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Revolução Industrial
A revolução industrial introduz um
novo modo de produzir que inclui,
dentre outras características, o
trabalho coletivo, a perda do controle
do processo de produção pelos
trabalhadores e a compra e venda da
força de trabalho
Fayol, o fundador da Teoria
Clássica da Administração
Nasceu na Constantinopla. Aos 19
anos formou-se engenheiro de minas
e entrou para uma companhia
metalúrgica e carbonífera, onde
desenvolveu toda a sua carreira. Aos
25 anos foi gerente de minas e aos 47
assumia a gerência geral da
“Compagnie Commantry
Fourchambault et Decazeville”.
E o que diz o Fayol?
. Preconiza que existe uma melhor forma para
as empresas se estruturarem e operarem,
tendo para isso que recorrer a um poder
legitimado, através de normas, pela autoridade
de gestão.
As organizações são entidades racionais,
coletivas que consistentemente perseguem
objetivos racionais, pelo que as pessoas são
motivadas somente por fatores económicos. As
emoções devem ser eliminadas em todos os
níveis da organização.
Abordagens Tradicionais
Ênfase nas Tarefas
1903...Administração Científica (Taylor)
Ênfase na Estrutura
1911...Teoria Clássica (Fayol)
1947...Organização Burocrática (Max Weber)
Ênfase nas Pessoas
1932...Teoria das Relações Humanas (Mayo e Lewin)
Ênfase no Ambiente
Ênfase no Tecnologia
Teoria da Administração
Científica- Frederick W. Taylor (1856- 1915)
Aplicação de métodos da ciência positiva,
racional e metódica aos problemas
administrativos, a fim de alcançar a máxima
produtividade
Para o aumento da produtividade propôs
métodos e sistemas de racionalização do
trabalho e disciplina do conhecimento operário
colocando–o sob comando da gerência; a
seleção rigorosa dos mais aptos para realizar
as tarefas; a fragmentação e hierarquização do
trabalho.
Teoria da Administração
Científica- Frederick W. Taylor (1856 1915
Propõe incentivos salariais e prêmios
pressupondo que as pessoas são
motivadas exclusivamente por
interesses salariais e materiais de
onde surge o termo "homo
economicus".
Taylor (trabalhador) e Ford (dono),
Fayol(gerente)
Funções administrativas Fixar objetivos (planejar)
Analisar: conhecer os problemas.
Solucionar problemas
Organizar e alocar recursos (recursos
financeiros e tecnológicos e as
pessoas).
Comunicar, dirigir e motivar as pessoas
(liderar)
Negociar
Tomar as decisões.
Mensurar e avaliar (controlar).
Principios de Taylor e Fayol que
passam para outras teorias:
a divisão do trabalho baseada na
especialização funcional;
hierarquia e autoridade definidas;
sistema de regras e regulamentos que
descrevem direitos e deveres dos ocupantes
dos cargos;
sistema de procedimentos e rotinas;
impessoalidade nas relações interpessoais,
promoção e seleção baseadas na competência
técnica,
Era Industrial ClássicaFinal do séc.XIX-1950
- Início da Industrialização
- Pouca Mudança
- Previsibilidade
- Estabilidade e certeza
Antecedentes Históricos da
Administração
Histórico do papel
administrativo do enfermeiro
Florence Nigthingale, no século XIX,
introduziu a divisão técnica de
trabalho, :
as ladies nurse encarregavam-se da
administração da enfermagem
nurses ficavam responsáveis pelo
cuidado de enfermagem
Histórico do papel
administrativo do enfermeiro
As estruturas administrativas das
instituições de saúde, bem como a dos
serviços de enfermagem. a exemplo do
que propunha Fayol, guardavam a forma
piramidal definindo, pela centralização e
hierarquia próprias dessa forma de
estrutura. a textura do poder
organizacional.
Fayol,Taylor e Ford
Fayol foi o primeiro a definir as
funções básicas do Administrador:
planejar, organizar, controlar,
coordenar e comandar – POCCC
Direcionou seu trabalho para a
empresa , procurando cuidar da
empresa de cima para baixo, ao
contrário das idéias adotadas por
Taylor e Ford.
Henry Ford, em 1913 Utiliza os mesmos princípios
desenvolvidos pelo taylorismo, porém
trata–se de "uma estratégia mais
abrangente de organização da
produção, que envolve extensa
mecanização, como uso de máquinas–
ferramentas especializadas, linha de
montagem e de esteira rolante e
crescente divisão do trabalho.
modelo taylorista/fordista difundiu–se no
mundo
A enfermagem em Fayol
controles rígidos por parte da
organização,revelavam-se, na prática do
gerenciamento do pessoal de
enfermagem, por uma função
supervisora enfaticamente fiscalizadora
e punitiva. Um fato revelador disto era
uma avaliação de desempenho que
objetiva a detecção de falhas no pessoal
para Subsidiar as chefias nas decisões
"demite" "mantém "promove".
Fayol nos serviços de
enfermagem :
A divisão do trabalho preconizada por
Fayol era referendada na prática, pelo
método funcionalista adotado:
os atendentes faziam a higiene
os auxiliares as controles e a medicação
as enfermeiras a supervisão e a
coordenação do trabalho.
A enfermagem em Fayol:
Na proposta de Fayol essa divisão
visava a produção, o resultado, o
lucro,o que determinava uma forma
de trabalho que permitisse a redução
do número de objetivos para os quais
estariam voltados a atenção e o
esforço.
Considerações sobre a
Teoria Clássica
Obsessão pelo comando - Tendo
como ótica a visão da empresa a
partir da gerência administrativa,
Fayol focou seus estudos na unidade
do comando, autoridade e na
responsabilidade. Em função disso, é
visto como obsecado pelo comando.
Considerações sobre a
Teoria Clássica-Fayol
A empresa como sistema fechado -
A partir do momento em que o
planejamento é definido como sendo
a pedra angular da gestão
empresarial, é difícil imaginar que a
organização seja vista como uma
parte isolada do ambiente.
Considerações sobre a
Teoria Clássica- FAYOL
Manipulação dos trabalhadores -
Bem como a Administração Científica,
fora tachada de tendenciosa,
desenvolvendo princípios que
buscavam explorar os trabalhadores.
Consequencias da Teoria Clássica
na Enfermagem
a teoria clássica além de criar uma
hierarquia muito rígida, não valoriza
as relações humanas, fundamentais
em enfermagem. Como
consequência, as atividades de
enfermagem tornavam-se rotineiras,
sendo avaliadas unicamente pela
quantidade e não pela qualidade do
trabalho prestado.
Princípios de Administração
Científica' escrito Taylor na
Enfermagem:
a capacitação técnico-específica do
pessoal de enfermagem, bem como as
competências a elas atribuídas
guardavam relação com a função e
cargo exercido e, conseqüentemente
com o poder e o prestígio na instituição.
A avaliação dessa prática tem mostrado
uma enfermagem preocupada com o
"como" fazer o que explica a forma
reiterativa de agir.
Funções Gerenciais X
Princípios Científicos A Teoria da Administração Científica
estudava a empresa privilegiando as
tarefas de produção.
Teoria Clássica da Administração a
estudava privilegiando a estrutura da
organização.
Ambas as teorias buscavam alcançar o
mesmo objetivo: maior produtividade do
trabalho e a busca da eficiência nas
organizações.
Abordagens TradicionaisÊnfase nas Tarefas
1903...Administração Científica (Taylor)
Ênfase na Estrutura
1911...Teoria Clássica (Fayol)
1947...Organização Burocrática (Max Weber)
Ênfase nas Pessoas
1932...Teoria das Relações Humanas (Mayo e Lewin)
Ênfase no Ambiente
Ênfase no Tecnologia
Teoria Burocrática de Max
Weber (1864 – 1920)
organização formal voltada
exclusivamente para a
racionalidade e para a eficiência.
aspectos do modelo burocrático
podem ser encontrados em Taylor
e Fayol
Enfermagem na teoria
burocrática
Herda a excessiva burocratização. O
pessoal de enfermagem assume
características de técnicos
especializados, com comportamento
e posições definidas
institucionalmente, valorizando
normas e regras.
Chefias-Interesse é para a instituição
Enfermagem na teoria
burocrática
As chefias de enfermagem assumem
um papel administrativo voltado para
os interesses da instituição; a vontade
do enfermeiro se sobrepõe a dos
demais trabalhadores, caracterizando
um processo de dominação,
impessoalidade, relações hierárquicas
e ênfase na comunicação formal.
(Kurgant P-1991)
Novas Abordagens
Ênfase na Estrutura
Teoria Estruturalista (Etzioni e Hall)
Teoria Neoclássica (Drucker e Koontz)
Ênfase nas Pessoas
Teoria Comportamental (Simon e McGregor)
Ênfase no Ambiente e Tecnologia
Teoria de Sistemas (Kast e Rice)
Teoria da Contingência (Lawrence e Lorsch)
Percursores da Teoria
Estruturalista Movimento das Relações Humanas surge da crítica à
Teoria da Administração Científica e a Teoria Clássica-
Combate o formalismo na administração e desloca o
foco da administração para os grupos informais e suas
interrelações.
A Escola das Relações Humanas depositou na
motivação a expectativa de levar o indivíduo a trabalhar
para atingir os objetivos
Defende a participação do trabalhador nas decisões que
envolvessem a tarefa, porém essa participação sofre
restrições e deve estar de acordo com o padrão de
liderança adotado.(Motta,1999).
O que é estruturalismo?
O conceito de estrutura significa a
análise interna de uma totalidade nos
seus elementos constitutivos, sua
disposição, suas inter-relações,
permitindo uma comparação, pois
pode ser aplicado a coisas diferentes
entre si.
Teoria Estruturalista
A Teoria Estruturalista parte da análise e
limitações do modelo burocrático e
declínio da teoria das relações
humanas, de quem na verdade
aproxima–se conceitualmente. Inaugura
um sistema aberto das organizações.
Reconhecer a existência do conflito nas
organizações, assumindo que este é
inerente aos grupos e às relações de
produção(Chiavenato 1987).
A Teoria Estruturalista aplica-
se à Enfermagem na medida
em que:
Dentro das instituições hospitalares
existe uma hierarquia organizacional
Cada enfermeiro tem funções bem
definidas na estrutura organizacional
em que se insere;
O sucesso da instituição depende da
coesão funcional dos seus membros
o estruturalismo passou a estudar a
interação entre as organizações.
Teoria
Comportamental Mc GREGOR
Essa teoria, que teve sua origem nas ciências
do comportamento, embora mantivesse ênfase
na variável “pessoas”.
evidenciou grande preocupação com dinâmica
organizacional.
Segundo essa teoria. o comportamento
organizacional resultava do comportamento
dos indivíduos. e este. por sua vez, era
influenciado, em grande parte. pela motivação
humana.
Teoria de Sistemas-biólogo alemão
Ludwig Von Bertalanfly(entre 1950 e
1968 ) Para este autor "um sistema pode ser
definido como um complexo de
elementos em interação".6:84
Interação significa que os elementos
estão em relação. E que o
comportamento destes elementos
modificam–se quando há mudança na
relação.
Era da InformaçãoApós 1990
- Tecnologia da Informação
- Serviços
- Aceleração das mudanças
- Imprevisibilidade
- Instabilidade e incerteza
Antecedentes Históricos da
Administração
Precursores da Teoria da
Contingência
Investigadores que ajudaram na clarificação edeterminação desta Teoria:
T. Burns e G.M. Stalker -organizações mecanistas eorgânicas.
Verificar a relação existente entre as práticasadministrativas e o ambiente externo.
F. E. Emery e E.L. Trist - discutir sobre os contextosambientais e suas consequências para as organizações.
A. Chandler Jr. – sobre estratégia e estruturaorganizacional envolvendo o processo histórico dasgrandes empresas “Du Pont”, “General Motors”, “Sears” e“Standard Oil”.
Teoria Contigencial
Abordagem Contingencial marca o
surgimento de um modelo denominado
orgânico nas organizações.
Este modelo, dotado de grande
flexibilidade, descentralização e
desburocratização, privilegia a análise
tecnológica, entre as diversas
contingências, no sentido de limites à
reorganização do trabalho.
Precursores da Teoria da
Contingência
Uma das mais importantes pesquisas foi elaborada
por P.R.Laurence e J.W. Lorsch; sobre a
defrontação entre organizações e ambiente.
Concluíram que existem problemas básicos dentro da
organização:
Diferenciação
Diferenciação versus integração
Integração
Precursores da Teoria da
Contingência
Duas teorias que muito contribuíram para a
obtenção da teoria da Contingência foram:
Behaviorismo (Behaviorism em inglês, de
behaviour (RU) ou behavior (EUA):
comportamento, conduta
Teoria Neo-Behaviorista – refere que o que faz
evoluir o sistema organizacional, não são os
paradigmas de gestão, mas sim a eficácia das suas
respostas ao meio envolvente;(Trabalho em equipe)
Teoria Sistémica – que mencionou que a
organização é um sistema que depende do seu
sistema envolvente, do meio em que está inserida e
dos subsistemas que a compõem.
Principais Características
Sistema Aberto;
Sistema que depende do meio/ambiente;
Sistema que depende da tecnologia;
Binómio entre organização/ ambiente.
Ênfase na teoria da Contingência
Cada teoria administrativa aborda com ênfase
alguns aspectos da administração (tarefas
operacionais, organizacionais, as pessoas …)
Para a abordagem contingencial são as
características ambientais e tecnológicas que
condicionam as características organizacionais.
Ênfase na teoria da Contingência
A Ênfase no Ambiente
Tudo o que envolve externamente uma
organização, é o contexto dentro do qual esta
organização está inserida.
O geral envolve os contextos tecnológico, o legal, o
político, económico, demográfico, ecológico e
cultural.
O próximo é o que envolve os clientes e
usuários, competidores e entidades reguladoras.
Ênfase na teoria da Contingência
A Ênfase no Ambiente (cont.)
Como a empresa é um sistema aberto num
processo de trocas permanentes com o seu
ambiente isto faz com que tudo o que aconteça
externamente no ambiente tenha uma
influência interna na organização.
Ênfase na teoria da Contingência
A Ênfase na Tecnologia
Com o desenvolvimento tecnológico e o seu
enorme impacto nas organizações, a teoria
administrativa adoptou um imperativo
tecnológico.
Esta variável é muito importante, pelo facto de
todas as organizações dependerem de algum
tipo de tecnologia (por exemplo a matéria
prima, os peritos ou os técnicos)
Ênfase na teoria da Contingência
A Teoria da Contingência explica que não há
nada de absoluto nos princípios gerais da
administração.
Os aspectos universais e normativos devem ser
substituídos pelo critério de ajuste entre cada
organização o seu ambiente e tecnologia.
Aspectos Positivos e Negativos
Aspectos Positivos
Integrativa por absorver conceitos de
diferentes teorias administrativas.
Esta enfatiza que não há nada absoluto nas
organizações. Tudo é relativo, tudo depende.
Aspectos Positivos e Negativos
Aspectos Negativos
Esta Teoria é recente, como tal ainda não é
passível de serem avaliados os seus aspectos
negativos. Contudo, já é possível serem
delineadas algumas limitações.
Aspectos Positivos e Negativos
Aspectos Negativos (cont.)
1º. Relação entre a organização e o seu meio
situacional ser considerada de uma forma
parcial ou seja:
Meio situacional → influência sob → estrutura e
funcionamento da organização
Poucas referências relativamente: → influência da
organização sob → meio externo
Aspectos Positivos e Negativos
Aspectos Negativos (cont.)
2º. As características organizacionais
somente podem ser atendidas mediante
a análise das características
ambientais com as quais se defrontam.
Reflexão Pessoal
Cada uma das teorias administrativasapresenta uma focalização diferente para aadministração das organizações. Tambémapresenta soluções para diferentescircunstâncias.
As organizações que sigam esta teoria deadministração têm a vantagem de se poderempreparar para eventualidades
Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto – Administração nos Novos
Tempos - 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora
Campus, 1999.
HANPTON, David R. – Administração Contemporânea –
2ª Edição. Trad. Lauro Santos Blandy e António César
Amaru Maximiano. São Paulo: McGraw-Hill, 1983.
FREDERICO, Manuela e LEITÃO, Maria dos Anjos –
Princípios de Administração para Enfermeiros – 1ª
Edição. Coimbra: Edições Sinais Vitais, 1999
Bibliografia
CHAMBEL, Maria J. – Psicossociologia das
Organizações – 1ª Edição. Lisboa: Texto Editora, 1995
KURCGANT, Paulina – Administração em Enfermagem –
São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1991
http://sites.mcp.com.br/dariel/tda_adm/t31.htm
http://pt.wikipedia.org
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