Dinis Rodrigues - ADENE

Preview:

DESCRIPTION

À escala Europeia dá-se grande relevo ao crescimento económico, mas este precisa de se demonstrar compatível com o Desenvolvimento Sustentável. O modelo proposto que denominamos “Prosperidade Renovável” pode ser a fórmula poderosa de transformação do meio edificado, que permitirá que este se torne um verdadeiro suporte para a qualidade de vida das pessoas e para uma prosperidade alargada e inclusiva das sociedades. O enfoque deste Seminário está na demonstração das oportunidades de intervenção no meio edificado, que contribuem para a prosperidade económica, ambiental e social e, simultaneamente, para uma franca melhoria do desempenho energético ambiental dos edifícios. O Seminário é promovido pela Construção Sustentável® em parceria com a Ordem dos Engenheiros e a ISA - Intelligent Sensing Anywhere. Os Seminários são dirigido a todos os decisores que influenciam a qualidade de construção do meio edificado.

Citation preview

23 de Março de 2012

ECO.AP Programa de Eficiência Energética

na Administração Pública

O MEIO EDIFICADO AO SERVIÇO DE UMA ELEVADA QUALIDADE DE VIDA

Coimbra, 18 de Setembro de 2012

AGENDA

Programa ECO.AP

Barómetro de Eficiência Energética

Contratos de Gestão de Eficiência Energética

Programa ECO.AP - Resolução do Conselho de

Ministros n.º 2/2011

Objetivo principal:

• obtenção até 2020, nos serviços, organismos da administração pública e equipamentos

públicos, de um nível de eficiência energética na ordem dos 30%, em face dos actuais

valores

Objetivos acessórios:

• desenvolvimento de um cluster industrial associado à promoção da eficiência energética

• desenvolvimento do sector das empresas de serviços energéticos, potenciando a criação

de um mercado de serviços de energia

• combate ao desperdício e à ineficiência dos usos de energia em todas as suas vertentes,

promovendo a alteração de hábitos e comportamentos, essencial para garantir a

competitividade da economia e a qualidade do ambiente

AGENDA

Programa ECO.AP

Barómetro de Eficiência Energética

Contratos de Gestão de Eficiência Energética

O Barómetro ECO.AP pretende incentivar a eficiência

energética na Administração Pública, tornando-a

disseminador de boas práticas

• Incentivar a eficiência energética na Administração Pública e desta forma reduzir custos

• Obter um panorama global sobre o grau de eficiência energética e baixo carbono na AP,

relativos à utilização dos edifícios e frotas das entidades

• Criar um ranking de eficiência energética e baixo carbono entre entidades públicas,

comparando e divulgando publicamente o desempenho dos serviços de cada ministério,

através de uma bateria de indicadores

• Veicular o Estado como referência na gestão de consumos de energia e disseminador de

boas práticas de eficiência energética e baixo carbono

• Proporcionar aos ministérios a identificação das entidades que representam 20% do

seu consumo total e a identificação de metas para planos de acção de eficiência

energética e de baixo carbono

• Desenvolver um modelo de barómetro evolutivo, incl. em sofisticação, que assim permita

identificar oportunidades de melhoria mais direccionadas e focadas a cada ano.

Objectivos do Barómetro ECO.AP

Com base na informação recolhida no piloto criou-se o

primeiro Índice e ranking ECO.AP, uma base de trabalho

para melhorar e refinar

Índice ECO.AP - Top 10 do piloto Barómetro

Preliminar

No Portal do Barómetro ECO.AP todos poderão

acompanhar a evolução do desempenho energético e de

carbono das entidades e ministérios

Áreas de análise a disponibilizar no Portal do Barómetro ECO.AP

Fotografia Evolução Comparação

Tipo de energia

HOSPITAIS

ESTABELECIMENTOS

DE ENSINO SUPERIOR

kWh/ m2 útil

kWh/ m2 útil

Portal

Próximos passos do Barómetro ECO.AP

• Preenchimento online dos questionários pelas restantes entidades da AP no Portal do Barómetro ECO.AP concluiu-se no passado dia 15 de Setembro

• Avaliação dos resultados durante as próximas semanas para posterior publicação

• Especificação e desenvolvimento de automatismos de recolha de informação dos consumos e inventariação de edifícios, nomeadamente com as empresas de distribuição de energia

• Consolidação dos indicadores de eficiência energética e baixo carbono

• Potenciar alargamento do Barómetro à Administração Regional e Local

Status do Barómetro ECO.AP

Report final Barómetro 2011

18 de Setembro de 2012

# Entidades 547 # Logins atribuídos desde 1 Junho 117

# GLECs com login efectuado no Portal 350 # GLECs com alteração de

contactos 48

# GLECs com questionário submetido 196 # GLECs 518

AGENDA

Programa ECO.AP

Barómetro de Eficiência Energética

Contratos de Gestão de Eficiência Energética

Objecto

• Enquadramento dado pelo DL 29/2011 de 28 de Fevereiro;

• Entendem-se como contratos de gestão de eficiência energética,

os acordos contratuais celebrados entre a Entidade Pública e o

fornecedor, uma Empresa de Serviços Energéticos (ESE), relativo a

uma medida de melhoria da eficiência energética em que os

investimentos são pagos com base nas economias de energia

resultantes.

Modelo de negócio

INVESTIMENTO RETORNO

10

0%

0%

10

0 -

X

X

ESE ESTADO ESE ESTADO

Procedimento Concursal

• Foram desenvolvidos documentos tipo (Caderno de Encargos e

Programa do Procedimento) a usar pelas Entidades Públicas para

facilitar o lançamento dos procedimentos concursais.

Qualificação das Empresas de Serviços Energéticos

Driver Racional

Níveis Cap. Técnica Cap. Financeira

Segmentação do mercado em dois níveis de qualificação

Nível 1 (mín. 2 pessoas)

• 2 PQ SCE • 1 Auditor energético

• VN ≥ 250.000 € • AF ≥ 15%

Nível 2 (mín. 4 pessoas)

• 2 PQ SCE • 1 Auditor energético • 1 técnico CMVP • 2 Engenheiros (1 SGCIE)

• VN ≥ 1.500.000 € • AF ≥ 20%

Estímulo às parcerias Pretende-se estimular as parcerias entre as diferentes ESE, ou mesmo com outro tipo de empresas, potenciando as valências envolvidas no processo.

Valorizar a experiência real Pretende-se validar a experiência real das empresas e técnicos na execução de trabalhos similares.

Potenciar a transferência de know-how

As ESE qualificadas para o nível 2, podem apresentar propostas para concursos de nível 1

Procedimento Concursal

Preparação do Caderno de Encargos e

Programa do Procedimento

Convite às ESE’s Auditoria Simples

Escolha de duas ESE’s

Auditoria Detalhada

Negociação

Adjudicação

Procedimento Concursal – 1ª Fase

Etapa Sub-etapa Duração Responsável

Cad. Encargos Cad. de Encargos n.a. Entidade

Auditoria

de 1ª Fase

Análise documentação 10 ESE

Apresentar Dúvidas 5 ESE

Resposta a Dúvidas 10 Estado

Análise Respostas 5 Entidade

Visita ao Edifício 5 Entidade / ESE

Elaboração da Proposta 15 ESE

Decisão 1ª Fase Com. às ESE 10 Entidade

Procedimento Concursal – 1ª Fase

Etapa Sub-etapa Duração Responsável

Auditoria

de 2ª Fase

Plan. e agendamento 5 ESE

Auditoria de campo 30 ESE

Elab. Proposta 30 ESE

Negociação 30 Entidade / ESE

Proposta Final 10 ESE

Adjudicação Comunicação às ESE 10 Entidade

Partilha de Benefícios

Os benefícios financeiros são distribuídos entre as partes, garantido a ESE as

poupanças contratualizadas:

A ESE assume o risco contratual associado à obtenção das economias de

energia.

% mínima garantida para a instituição Poupanças Contratualizadas

Poupanças não contratualizadas

% partilhada entre a ESE e a Instituição

Total de redução da fatura energética [kWh]

Conceito de Baseline

(Período de referência)

Para efeitos do procedimento concursal é necessário definir um

período de referência, caracterizando os seus consumos e parâmetros

de referência.

250,000

500,000

750,000

1,000,000

Energ

ia [kW

h]

Consumo do Período de Referência Consumo do Período de reporte

Medição e Verificação

Para efeitos de acompanhamento e avaliação do cumprimento das

poupanças contratualizadas está prevista a necessidade de ser

adoptado um Protocolo de Medição e Verificação: IPMVP

Obrigado!