O Balé Da Vida

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O balé da vidaO balé da vida

Texto de Renato Cardoso

A dança é uma arte, a vida é uma dança.Veja: temos que andar no ritmo certo,

acompanhamos a diretriz do Maestro e ocupamos apenas um pequeno espaço do

palco. Ensaiamos, entramos em cena, fazemos nossa parte e saímos de cena

para que seja o momento de outro.Mas isso, não sem antes conviver com os

demais bailarinos do espetáculo.

Fazemos parte de um corpo de balé. Dependemos de cada um dos bailarinos para que nos saiamos bem. E o nosso desempenho também influencia no resultado final do

espetáculo.

Nossos passos se dão pelo ritmo da música a nós reservada.

Quando nos apressamos, nos perdemos e prejudicamos o andamento do grupo.

No palco da vida, somos uma única pessoa e com extensão sutil a quem nos acompanha.

Para a platéia, essa relação deve ocorrer de forma imperceptível.

Para chegarmos à apoteose e merecermos os aplausos, precisamos cumprir rigorosamente com nosso papel. E ,de sobra, fazer com que demais atores saiam-se bem

no palco da vida.

Em alguns momentos devemos arriscar passos mais ousados. Em outros, muito

leves , a ponto de atingir a mais profunda sensibilidade da platéia.

Engana-se quem imagina estar dançando bem apenas com passos arriscados e de

movimentos bruscos.

Importante ouvir o silêncio e dele tirar algumas manifestações na arte de viver.

No palco, assim como na vida, não importa a cor da pele dos que compartilham conosco

um único espaço.Assim como não importa a religião,

preferências, idade, condição financeira.

Aliás, o que importa apenas é o bailarino que compartilha conosco o divino espaço da

vida.

O que conta é a capacidade de conviver com o grupo de forma sinérgica,

compassada e com pleno envolvimento .

Apresentação por Renato Cardoso

www.vivendobauru.com.br

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