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G G U U E E R R R R E E I I R R O ALAGOANO O ALAGOANO Guerreiro de Crianças do Bairro da Paciência. Guerreiro de Crianças do Bairro da Paciência. Piaçabuçu/AL Piaçabuçu/AL Apoio:

A arte no Guerreiro Alagoano

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Page 1: A arte no Guerreiro Alagoano

GGUUEERRRREEIIRRO O ALAGOANOALAGOANO

Guerreiro de Crianças do Bairro da Paciência. Piaçabuçu/ALGuerreiro de Crianças do Bairro da Paciência. Piaçabuçu/AL

Apoio:

Page 2: A arte no Guerreiro Alagoano

GGUUEERRRREEIIRRO O

ALAGOAALAGOANONOMestre Ferrete

Mestre do Guerreiro de Crianças do Bairro

Paciência Piaçabuçu/AL

Apoio: Olha o Chico

Page 3: A arte no Guerreiro Alagoano

GGUUEERRRREEIIRRO O ALAGOANOALAGOANO

Mestra LourdesPatrimônio Vivo de alagoas.

Bonequeira, brincante de Guerreiro na Infância

Piaçabuçu/ALApoio: Olha o Chico

Page 4: A arte no Guerreiro Alagoano

GGUUEERRRREEIIRRO O ALAGOANOALAGOANOFolguedo que nasce em Alagoas,

(sec. XX, década de 20). Faz parte do do ciclo natalino, tem caráter dramático, profano e religioso. Resulta da junção de elementos do reisado, pastoril, cheganças, bumba meu boi, caboclinhos.

Saiba mais•http://www.overmundo.com.br/overblog/o-guerreiro-alagoano;•http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/06/sem-incentivo-folclore-alagoano-esta-condenado-cair-em-esquecimento.html Apoio: Olha o Chico

Page 5: A arte no Guerreiro Alagoano

GGUUEERRRREEIIRRO O ALAGOANOALAGOANO

Existe Arte no Guerreiro Alagoano?

Apoio: Olha o Chico

Page 6: A arte no Guerreiro Alagoano

Grupo Grupo Caçuá Caçuá

EsEspepetátácucuIIoo

Bonecos Bonecos GuerreiroGuerreiro

ssApoio: Olha o Chico

Page 7: A arte no Guerreiro Alagoano

ARTES VISUAISARTES VISUAIS: : INDUMENTÁRIA e CHAPÉUSMiçangas, espelhos, brilho, fitas multicoloridas. Igrejas,

coroas, estrelas, sereias.Apoio: Olha o Chico

Page 8: A arte no Guerreiro Alagoano

DANÇADANÇA no Gno GUUEERRRREEIIRRO O ALAGOANOALAGOANODANÇA:

Expressividade de um corpo em movimento.

EXPRESSIVIDADE: Brilho, cor, diferencial da forma.

CORPO: Interação bio-psico-sociocultural e espiritual.

MOVIMENTO: Deslocamento de um corpo no espaço interno ou externo.

Apoio: Olha o Chico

Page 9: A arte no Guerreiro Alagoano

Ritmos no Guerreiro:

Marcha, Valsa, Coco e Baianá.

DANÇA e MÚSICA no DANÇA e MÚSICA no GGUUEERRRREEIIRROO

Apoio: Olha o Chico

Page 10: A arte no Guerreiro Alagoano

Instrumentos de Acompanhamento:

Tambor, sanfona e pandeiro.

MÚSICA no MÚSICA no GGUUEERRRREEIIRROO

Apoio: Olha o Chico

Page 11: A arte no Guerreiro Alagoano

“A parte musical, segundo o músico e pesquisador do guerreiro Tido Moraes, é um

auto todo cantado, intercalando intervenções instrumentais, como vinhetas de passagem entre um episódio e o próximo. Acontecem

pausas chamadas de embaixadas, nas quais o mestre e as outras figuras do guerreiro

representam seus personagens em versos falados.“

Page 12: A arte no Guerreiro Alagoano

As cantigas ou “peças” inicialmente tiveram o mesmo estilo e a mesma música das cantigas dos antigos reisados

MÚSICA e POESIA no MÚSICA e POESIA no GGUUEERRRREEIIRROO

Apoio: Olha o Chico

Page 13: A arte no Guerreiro Alagoano

Formando-se de quadras; abcb. “A rainha do Guerreiro, a

A rainha da nação, bFazendo entusiasmo c

Devagá pisa no chão.” b

Page 14: A arte no Guerreiro Alagoano

Literatura: Rima em combinação abcb

Música/Ritmo: Baião

Dança: Baião - Lateral para rainhas; Baião Frontal - Para demais figuras.

Apoio: Olha o Chico

Page 15: A arte no Guerreiro Alagoano

Depois, apresentaram-se em estrofes de quatro versos de rimas

entrelaçadas (ou de oitavas polimétricas: abbccddc) que

iniciadas nos Reisados passaram a ser as formas predominantes nas

“peças” de Guerreiro:

Page 16: A arte no Guerreiro Alagoano

O Lourenço aficou pra rimá bÔ meu pessuá b

quem de mim não tem pena,cMinha açucena c

no jardim murchou dGuerreiro chegou, dvenha vê morena! c

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Page 17: A arte no Guerreiro Alagoano

Literatura: Rima em combinação abbccddc

Música/Ritmo: ValsaDança: valsa e trupé lateral

Apoio: Olha o Chico

Page 18: A arte no Guerreiro Alagoano

Como nos antigos Reisados, os Guerreiros cantam ainda: as marchas

de rua;Marcha Guerreiro que tá na hora

De rua afora na pancada do tamborGuerreiro eu sou leão de guerra

O Treme-terra de Alagoas chegou(Mestre Benon)

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Page 19: A arte no Guerreiro Alagoano

Literatura: Rima em combinação abcbMúsica/Ritmo: Marcha

Dança: Trupé: Lateral para rainhas;Trupé Frontal - Para demais figuras.

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Page 20: A arte no Guerreiro Alagoano

As peças de Entrada de sala, sede ou de Saudação:

Deus te salve casa santaOnde deus fez a moradaOnde mora o calix bento

E a hóstia consagrada.(Mestre Alexandre)

Page 21: A arte no Guerreiro Alagoano

Literatura: Rima em combinação abcb

Música/Ritmo: Marcha

Dança: passo de descanso (1,2,1,2) para todos

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Page 22: A arte no Guerreiro Alagoano

A louvação ao divino:Cheguei na igreja avistei

Ao padre perguntei se era pecado rezar

Ajoelhar bem direitinhoGuerreiro fazendo pelo siná.

(Griô Ferrete)Literatura: Rima em combinação abcb

Música/Ritmo: MarchaDança: todos ajoelhados

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Page 23: A arte no Guerreiro Alagoano

Na temática das peças figuram ainda os assuntos amorosos:

Ô menina, eu vou lhe dizê

Nosso bem querê nunca se acabavaEu amava garota madera

Até as palmeiras se arretombava.

Literatura: Rima em combinação abcbMúsica/Ritmo: valsa

Dança: valsa e trupé lateral

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Page 24: A arte no Guerreiro Alagoano

As “peças” de elogio, auto-elogio, elogio aos colegas ou mestres de guerreiro:

Eu sou mestre BenonEsse meu som se ouve no mundo inteiro

Sou verdadeiro, minha rima é boaEm alagoas nasci pra cantar Guerreiro

Literatura: Rima em combinação abbccddc

Música/Ritmo: BaiãoDança: Baião (1,2,1,2) lateral para Rainhas Baião ( 1,2,1,2) frontal para figurasTrupé para todos (dois pulos, 1 pé como base,

outro com impulso)Apoio: Olha o Chico

Page 25: A arte no Guerreiro Alagoano

As “peças” de época, isto é, dos sucessos do ano em curso:

Achei bonitão o balão dirigive

Achei incrive quando vi ele passá,Eu fui olhá: ele vinha tão ligeiro

Vinha maneiro na macieza do ar.

Literatura: Rima em combinação abcbMúsica/Ritmo: Marcha

Dança: trupé lateral Apoio: Olha o Chico

Page 26: A arte no Guerreiro Alagoano

As “peças” de tom abainado e o tom de xangô, influenciados respectivamente pelo brinquedo das baianas e pelos terreiros de Xangô, “

Abaianadas “ ou de “tom Pernambuco” são:

Dei um passeio em seu reinadoMas no lugar que a lua mora

Mas o sol tava de foraQuase que eu morro queimado

Mais eu já ia preparado

Com meu Guerreiro de açoO mestre é pedra de fogo

A figura é fogo serrado

Literatura: Rima em combinação abcbMúsica/Ritmo: Marcha

Dança: valsa e Trupé lateral

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Page 27: A arte no Guerreiro Alagoano

DUELO DE ESPADAS

Oi briga o Brasil com a AlemanhaVamos combater a Espanha

Oi briga o Brasil com o EstrangeiroVamos combater meu Guerreiro

Esgrima (coreografia solta, podendo os combatentes deitar, saltar, com

uma ou duas espadas) Apoio: Olha o Chico

Page 28: A arte no Guerreiro Alagoano

OS AUTOS - Composição dramática com origem na Europa Medieval, escrita em redondilhas, com personagens alegóricas que fazem sátiras sobre pecados, virtudes, santos e demônios. A moral é um elemento decisivo nesse sub-gênero.

TEATROTEATRO no Gno GUUEERRRREEIIRRO O ALAGOANOALAGOANO

Apoio: Olha o Chico

Page 29: A arte no Guerreiro Alagoano

Representantes:

Gil Vicente (O Auto da Alma e O Auto da Barca do Inferno), Camões e Dom Francisco Manuel de Melo.

TEATROTEATRO no Gno GUUEERRRREEIIRRO O ALAGOANOALAGOANO

Apoio: Olha o Chico

Page 30: A arte no Guerreiro Alagoano

PERSONAGENS NO GUERRERIO: Mestre, Mateus, Rainhas, Índio Peri,

Lira, Papa-figo, Alma, Zabelê, Sapo, Doido, Mata-mosquito, Sereia, Estrela de Ouro, Estrela do Norte, Banda da Lua, etc.

TEATROTEATRO no Gno GUUEERRRREEIIRRO O ALAGOANOALAGOANO

Apoio: Olha o Chico

Page 31: A arte no Guerreiro Alagoano

ENTREMEIOS DO GUERREIROMestre, Mateus, Rainhas, Índio Peri,

Lira, Papa-figo, Alma, Zabelê, Sapo, Doido, Mata-mosquito, Sereia, Estrela de Ouro, Estrela do Norte, Banda da Lua, etc.

TEATROTEATRO no Gno GUUEERRRREEIIRRO O ALAGOANOALAGOANO

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