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AMEOPO MAE32DESDE 2010 NA PISTA
DEZEMBRO 14
© nelson neto
#José cansou-se de filas Fila pro pão Fila no caixa do mercado Fila no caixa do banco E pra sentar no banco No restaurante Na banca de jornal Na barraca de pipoca E de tapioca Fila no posto de conveniênciaE no posto médico Pra saber, José, que tá morrendo E vai, José, adiar a morte Pega fila pro coração baterTem fila pra pegar remédio E pra pagar remédio Fila pra entrar no elevador E pra sair do elevadorFila no ponto de ônibus E pra descer do ônibus José entra em fila Que não sabe nem para o que éFila pra loteria Pro cinema Pro parque E pro teatro É fila que não acaba E se José já não aguentaPega o carro e sai Mas em toda rua tem fila Pro carro passar Fila, José, um cigarro Pra aguentar tanta fila
Thiago de Carvalho - [email protected]É fila, José
Podemos mudar o caminho,a trilha da vidae fazer o destinosegundo o poderdo livre arbítrio.Mas no meio do delíriodevemos buscaro alívio do amor,o amparo humanomais perto de nós. E no alento da poesiade palavra viva e abertaachamos outro destinonos versos que germinamflores no caminho do tempo.
Teresinka Pereira - [email protected]
MUDANÇAS
“Escreveré um sono
mais profundoque a morte...
Assimcomo ninguém puxaria
um cadáver de sua tumba,Eu não posso ser arrancado
de minha mesa durante a noite.”
Ka�a Mari
ana T
onio
lo
©
AMEOPO MAEwww.facebook.com/
}
}poesia|rua||zine-se|||xeroxartes práticas||||música||||sarau||||overdose de tudo
DELÍ-RIO DE JANEIRO, BRA$IL - LIVRE CONTRIBUIÇÃO
tcarrego no peito 1
alfabeto furioso,
um oráculo e 1bomba.....................
tenso e cheio dea vida late tesão......tesãotesotecertesão
TESÃOTÉDIO
tesão
Dentes da Noite mordem a Morte em mim. Despertam meus mortos. C a l o r q u e e x p l o d e n a vertical. Luz líquida me
preenche. Uma corrente de pequenos choques solavanca esse novo corpo que tomei, nesse tênue conectar de Espaço e Tempo. //nNervos à flor da Pele do Etéreo, ela me encara, em seu olhar vejo a Eternidade diante de meus olhos. A Eterna Busca deixada de lado, na brevidade da memória, enquanto água doce de outra fonte escura, devora meu corpo. Estou Vivo, Livre. // A Vida vence a morte no curto espaço duma mordida. Seguro-A, Ela dobra-se, encolhe-se sobre meu corpo. Explode: DENTRO e FORA de mim. Preenche o universo ao meu redor. // Ei-la, diante, onipresente, onidirecional. Sinfonia do Choque-Espasmo-Tempo-Tentação. Tensão superficial numa gota de Caos. Melíflua voz na miríade de possibilidades que preenche o vão da vacuidade; // A Vida veementemente viva. Em meu corpo, em minha Mente.
Louis Allienwww.oddpois.blogspot.com
Evandro Sales - Baixada Fluminense - RJpoeta na rua, artista de ideias, gente boa...
Nelson Neto - RJPoeta e Artísta Prático
sonho Q U A N D O E N T R E N Ó S S Ó H ÁO B E I J O C E R T O .T E U C O R P O I N C O M P L E T O ,O CHEIRO, A MÃO, SEU OLHO ABERTO.C E RT O A B R AÇ O S E M F I M E S E M S O S S E G O ,O C I G A R R O A C E S O .S E U A M O R , Ú N I C A F É .
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Capa da edição 0031
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o editor
Quem não vive tem medo da morte
Quem não vive tem medo da morte
Portamos a sorte de viver neste método estranho de viver dia após dia corroendo nossos dentes e dedos nestas gretas que uma mão em um ato de boa ação ou desespero não quis deixar se fechar, de repente a vida valeria a pena se fosse vivida uns 50 anos
antes desta existência. Somos dos nossos males o pior. Sabemos.Ser este poeta nos mata sempre um pouco mais, escrever é dor que se espalha, e somente quem já sentiu a vida pesando em seus olhos em alguma madrugada solitária na barriga do mundo, que só olha pra seu umbigo, pode começar a confabular sobre a filosofia que jogamos nestas páginas abertas como as pernas de uma virgem a ser deflorada nestas noites onde a humanidade mal agradecida logra seus louros e loiras nos botecos da lapa de moradores de rua, expurgados de seu seio maternal por sacrifício ou delírio extremo.Mais uma vez situamos-nos a margem desta história mal contada pelas pessoas erradas.E ao mesmo tempo, sentimos-nos felizes por esta dádiva da irresponsabilidade de ter que guiar nossos sonhos por nossa própria conta e risco.
edito(RIA)l
...ABRO GAVETAS EMPERRADAS,
CONFIRO SEU CONTEÚDO.MEMÓRIAS, CICATRIZES, BOLOR, FUTUROS DO PRETÉRITO, MEUS
GRANDES SUCESSOS SUPERESTIMADOS, CULPAS, ILUSÕES
HÁ TEMPOS SUBESTIMADAS.TUDO INVENTARIADO
COM TODO SEU SUBSTANCIAL PRONTO A RESTAURAR-SE.
SÓ VEJO COMO SOLUÇÃO
MASSIFICAR PSICOGRAFIAS
SUBJETIVAS, ESCREVER
BIOGRAFIAS NUNCA VIVIDAS,
EXPURGAR O BOLOR COM ÉTER,
E ESPERAR O SÉTIMO DIA!