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A COMUNICAÇÃO SOCIAL A SERVIÇO DA CATEQUESE

Comunicação a serviço da Catequese

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A COMUNICAÇÃO SOCIAL A SERVIÇO DA CATEQUESE

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Sabiamente, os nossos antepassados utilizaram músicas, gestos, pinturas, vitrais, arquitetura, imprensa etc. para comunicar a Boa-nova de Jesus. O grande momento, porém, da mídia eletrônica foi o século que acabamos de viver. O desenvolvimento dos meios de comunicação continuará acontecendo, e nós somos chamados a acompanhá-lo e utilizá-lo para que o Reino aconteça.

DOM ORANI JOÃO TEMPESTA

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Do Diretório Nacional de Catequese (Documentos CNBB 84)

168. O mundo das comunicações está unificando a humanidade. A globalização, além de econômica, é também fruto da aproximação de acontecimentos e pessoas distantes, devido ao desenvolvimento da comunicação. Surge uma variedade, cada vez maior, de linguagens e símbolos, métodos dinâmicos para a comunicação de todo tipo de mensagem. Nestes últimos tempos, a comunicação social desenvolveu-se com poderosos recursos tecnológicos. A evangelização não pode prescindir, hoje, dos meios de comunicação e da cultura que deles está nascendo.

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A cultura da mídia, com efeito, mostra a existência de linguagens diferentes da linguagem lógico-científica. Impulsiona outras relações entre memória e imediatez, característica típica de nosso tempo, e é um lugar de debate ético que procede mais por dilemas do que por definições rígidas. A cultura midiática está produzindo fenômenos importantes na vida dos interlocutores da catequese. A mídia, para muitos, torna-se o principal instrumento de informação e de formação, guia e inspiração dos comportamentos individuais. Diante disso, há novas exigências para a catequese.

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169. A igreja reconhece que os meios de comunicação social podem ser fatores de comunhão e contribuem para a integração entre as pessoas (cf. AS 137-140). Entretanto, muitas vezes, são veículos de propaganda do materialismo e do consumismo reinantes, gerando falsas expectativas e o desejo competitivo.

O bom uso dos meios de comunicação social requer dos agentes de catequese um sério esforço de conhecimento, competência e de atualização qualificada.

É bom lembrar que “não é suficiente usá-los para difundir a mensagem cristã e o Magistério da igreja, mas é necessário integrar a mensagem nessa nova cultura, criada pelas modernas comunicações, com novas linguagens, novas técnicas, novas atitudes psicológicas” (cf. RMi 37; cf. DGC 161).

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170. A catequese tem a missão também de se preocupar com os operadores e os usuários da comunicação.

Comunicadores e receptores, abertos aos valores cristãos, serão capazes de colocar a comunicação a serviço do bem comum e de exercer uma função crítica em relação ao que é comunicado e ao que acontece na sociedade. É essencial habilitar os catequistas para a comunicação da mensagem do Evangelho, através da mídia, principalmente os mais jovens e nascidos nessa cultura midiática, cuja linguagem mais facilmente entendem. Recorde-se que “no uso e na recepção dos instrumentos de comunicação, torna-se urgente tanto uma ação educativa em vista do senso crítico, animada pela paixão à verdade, quanto uma ação de defesa da liberdade, do respeito pela dignidade pessoal, da elevação da autêntica cultura dos povos” (ChL 44).

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171. Com relação à comunicação e catequese, aqui se recordam três orientações:

a) capacitar, nos diversos níveis, os catequistas como comunicadores: sejam pessoas conhecedoras dos processos da comunicação humana e estejam habilitados a integrar recursos como músicas, vídeos, teatro e outras linguagens para expressar a fé;

b) aproximar a catequese dos meios massivos de comunicação, para o desenvolvimento de projetos de catequese a distância, com o adequado uso de recursos e metodologias apropriadas;

c) incluir, nos programas de catequese, a análise das mensagens produzidas pelos grandes meios, promovendo a leitura desses dados à luz da mensagem evangélica.

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“O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados!” (Mt 10,27).

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