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HAICAIS Chuva de verão Foi o nosso amor, menina, Deu só para um beijo. João Batista Serra-Ce Os teus lindos seios Não foram nunca o meu fim, Mas somente os meios. Silvério R. da Costa-Sc Linda é a natureza, Assim é porque Deus fez, Os nossos louvores. Vidal Idony Stockler-Pr Ipê no quintal, Uma pancada de vento... Varanda florida. Humberto Del Maestro-Es Mormaço ameno Na manhã de primavera, Sanhaços in concert. Antonio Cabral Filho-Rj TROVAS Como aluno de Betinho Nunca desisto de nada. Jamais troco de caminho Para abrandar a jornada. Antonio Cabral Filho-RJ Vive o mundo em que vivemos Gemendo, pedindo paz, Mas a resposta que temos Mais sofrimento nos trás. Angélica Villela Santos-Sp Olho o céu, perscruto o mar, Um título de nobreza garante reputação. Entretanto émaiorriqueza Ser nobre de coração. Ruth FN Lutterbach-Rj Pensei que fosse segredo O beijo roubado a ti Mas ouvi no arvoredo Um grito de...bem-te-vi! Pedro Giusti-Rj Favor algum nós fazemos Tendo o verde por defesa A nósmesmos defendemos Protegendo a natureza. Jessé Nascimento-Rj A cabrocha mineirinha Pela gostosura e graça É um beiju de farinha Inda saindo fumaça. Fernando Vasconcelos Em memória-Pr Para que não me aconteça Uma outra desilusão Não viro mais a cabeça E coloco o pé no chão. João Batista Serra-Ce Na vida só paga imposto Aquele que não tem nada E trabalha até o sol posto No balcão ou na enxada. Silvério R. da Costa-Sc A tarde,tranqüila, mansa, Convite à meditação: Suave brisa não se cansa De entoar sua canção. Vidal Idony Stockler-Pr Quero galgar os espaços Pelo atalho mais bonito Para afagarcommeus braços Quem inventou o infinito. Humberto Del Maestro-Es Se a vida é passageira Há pressa no que fazer Pois se queira ou nãose queira Tudo pode acontecer. Arlindo Nóbrega-Sp O sorriso mais divino Por certo foi de Jesus, Igual a todo menino Mas diferente na luz. Ivone Vebber-Rs O poema ( na boa ) Não tem eira nem beira. Tem Fernando ( pessoa ! ) E Manuel, el bandeira! Antonio Luiz Lopes -Sp DAS CRUELDADES Um morto foi Encontrado na rua. Não era conhecido. Não tinha RG. Poderia ser eu. Walmor DS Colmenero-Sp POEMA NENHUM Árido Como peixe ao sol, Ácido Como a zona morta Entre a parabólica E o pára-raios. Funerário Feito a cama Eternamente posta Para o amante Inexistente. TOM MG TRENZINHO Que quer o poeta rodando Seu comboio de palavras? - Ao diapasão da poesia afina a alma. Anderson Braga Horta-Df Distribuição Gratuita * Registrado na Biblioteca Nacional *Assinatura Anual: R$ 10,00 AG 0314 CC 89280 3 Itau Ano IV nº28 Out/Nov/Dez 2010 Editor: Antonio Cabral Filho / Rua São Marcelo 50 / 202 Cep: 22780-300 Curicica Rio / RJ E-mail: [email protected]

Letras Taquarenses Nª 28 * Antonio Cabral Filho - Rj

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Page 1: Letras Taquarenses Nª 28 * Antonio Cabral Filho - Rj

HAICAIS

Chuva de verão

Foi o nosso amor, menina,

Deu só para um beijo.

João Batista Serra-Ce

Os teus lindos seios

Não foram nunca o meu fim,

Mas somente os meios.

Silvério R. da Costa-Sc

Linda é a natureza,

Assim é porque Deus fez,

Os nossos louvores.

Vidal Idony Stockler-Pr

Ipê no quintal,

Uma pancada de vento...

Varanda florida.

Humberto Del Maestro-Es

Mormaço ameno

Na manhã de primavera,

Sanhaços in concert.

Antonio Cabral Filho-Rj

TROVAS

Como aluno de Betinho

Nunca desisto de nada.

Jamais troco de caminho

Para abrandar a jornada.

Antonio Cabral Filho-RJ

Vive o mundo em que vivemos

Gemendo, pedindo paz,

Mas a resposta que temos

Mais sofrimento nos trás.

Angélica Villela Santos-Sp

Olho o céu, perscruto o mar,

Um título de nobreza

garante reputação.

Entretanto émaiorriqueza

Ser nobre de coração.

Ruth FN Lutterbach-Rj

Pensei que fosse segredo

O beijo roubado a ti

Mas ouvi no arvoredo

Um grito de...bem-te-vi!

Pedro Giusti-Rj

Favor algum nós fazemos

Tendo o verde por defesa

A nósmesmos defendemos

Protegendo a natureza.

Jessé Nascimento-Rj

A cabrocha mineirinha

Pela gostosura e graça

É um beiju de farinha

Inda saindo fumaça.

Fernando Vasconcelos

Em memória-Pr

Para que não me aconteça

Uma outra desilusão

Não viro mais a cabeça

E coloco o pé no chão.

João Batista Serra-Ce

Na vida só paga imposto

Aquele que não tem nada

E trabalha até o sol posto

No balcão ou na enxada.

Silvério R. da Costa-Sc

A tarde,tranqüila, mansa,

Convite à meditação:

Suave brisa não se cansa

De entoar sua canção.

Vidal Idony Stockler-Pr

Quero galgar os espaços

Pelo atalho mais bonito

Para afagarcommeus braços

Quem inventou o infinito.

Humberto Del Maestro-Es

Se a vida é passageira

Há pressa no que fazer

Pois se queira ou nãose queira

Tudo pode acontecer.

Arlindo Nóbrega-Sp

O sorriso mais divino

Por certo foi de Jesus,

Igual a todo menino

Mas diferente na luz.

Ivone Vebber-Rs

O poema ( na boa )

Não tem eira nem beira.

Tem Fernando ( pessoa ! )

E Manuel, el bandeira!

Antonio Luiz Lopes -Sp

DAS CRUELDADES

Um morto foi

Encontrado na rua.

Não era conhecido.

Não tinha RG.

Poderia ser eu.

Walmor DS Colmenero-Sp

POEMA NENHUM

Árido

Como peixe ao sol,

Ácido

Como a zona morta

Entre a parabólica

E o pára-raios.

Funerário

Feito a cama

Eternamente posta

Para o amante

Inexistente.

TOM – MG

TRENZINHO

Que quer o poeta rodando

Seu comboio de palavras?

- Ao diapasão da poesia

afina a alma.

Anderson Braga Horta-Df

Distribuição Gratuita * Registrado na Biblioteca Nacional *Assinatura Anual: R$ 10,00 AG 0314 CC 89280 3 Itau

Ano IV nº28 Out/Nov/Dez 2010 Editor: Antonio Cabral Filho / Rua São Marcelo – 50 / 202 Cep: 22780-300 – Curicica – Rio / RJ

E-mail: [email protected]

Distribuição Gratuita * Registrado na Biblioteca Nacional *Assinatura Anual: R$ 10,00 AG 0314 CC 89280 3 Itau

Ano IV nº26 Agosto/ 2010 Editor: Antonio Cabral Filho / Rua São Marcelo – 50 / 202 Cep: 22780-300 – Curicica – Rio / RJ

E-mail: [email protected]

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O F IO

Sentidos vogais desvios

Na palavra a palavra inclina

O fluir de um rio

De dentro de um fio.

Qualquer modo principia

Para dentro e fora um abrir

Que não se

-para, só prosseguir

porque detê-lo à finir

toda possibilidade

Aricy Curvello-Es

CALMARIA

Antes

De ti

Eu era

Aquela

Sombra

( no inverno )

de árvore

morta.

Hoje

Alma livre

Como portas

Abertas...

E o amor

Nosso

Pinta a casa

Coração.

Aline Leal-Ba

POEMAS

Quando

Aquela mãe chorou

Ela soube

Que não haveria

Deus

Que pudesse

Atendê-la

Na face da terra

...

Djanira Pio-Sp

PIADA

Nuvem sacana!

Escomde o sol

Embaixo da saia

E fecha o tempo.

Antonio Cabral Filho-Rj

Ah, heróis que somos todos

Peitando as enchurradas

Esse somar de divindades

Em cultura de entrelinhas

E onde fica Deus nessa soma

De interesses...

Irineu Volpato-Sp

ELUL 5767

Nestes dias de ventania

Espalhar-se no tempo,

Ser partícula errante.

Da terra brotar adiante

Como um dia após o outro

Encerram todos os ciclos.

Nuvem vista confusão

De tons&imaginação.

O espelho do que flui

Fluindo da ampulheta

Cercado de liberdade,,

Gratidão e mistério.

Somos uma família!

Somos uma plantação.

Eduardo Waack-Sp

SIMPLESMENTE

A visão do destino

E o geaar da alma

Provocaram-me,

Simplesmente

Uma feliz

Grandeza humana.

ZANOTO – MG

OLHOS AZUIS?

OLHOS VERDES?NÃO SEI,

ACANHO EM FITÁ-LOS.

Selmo Vasconcellos-Ro

NOTICIA DA ESPANHA

Acabo de receber a

Edição anual da revista

CADERNS DE POESIA

09/10, uma obra do LLIBRES

NOSTRE CLUB DE

DIFUSION CULTURAL, de

Barcelona, Espanha, dirigida

pelo Padre Mossen Pere Grau

I Andreu, da Paróquia N.S. de

la Salud.

É uma publicação dirigida ao

mundo hispânico,

especialmente catolico, com

forte presença da poesia

cubana´, mas inclui poetas de

Israel e do Brasil, e,

Neste número, NÓS, colabora-

Dores e editor do LT 18,19,20.

Vale ressaltar que tal façanha

Digna de Dom Quixote só foi

Possível graças ao bravo

mosqueteiro EDUARDO

WAACK, que em 2007, atra-

Vés de seu jornal O BOÊMIO,

Abriu-nos aquelas portas e a

Revista publicou o meu poema

CANTO A ILU-AIÊ. Desde

então, o contato não cessou e

Agora a colheita foi

multiplicada, publicando

todos NÓS.

Nossos agradecimentos ao

amigo EDUARDO WAACK!!

ANTONIO CABRAL FILHO