1. INFORMAES DO DOCUMENTO: Fontes utilizadas Futura Hv Bt,
Corpo 20, Negrito, Itlico; Souvenir Lt Bt, Corpo 12, 13, 14,
Negrito, Itlico; Times New Roman, Corpo 9, 10, 12, Itlico; Arial,
Corpo 10, 14, Negrito, Sublinhado; Tamanho da Pgina: A4 (21 x 29,7
centmetros); Margem Superior: 2,3 cm; Margem Inferior: 1,4 cm;
Margem Interna: 1,9 cm; Margem Externa: 1,6 cm; Medianiz: 1,2 cm;
Margem do Cabealho: 1,25 cm. Capa: Beto. Cifragem dos Cantos:
Panis, Marquinhos e Beto. Tabela de Acordes e Cifras: Beto.
Colaboradores: Marcelo Souto Arajo, Pe. Valdir Antnio Formentini,
Pe. Jos Carlos Sala. Diagramao e Editorao Eletrnica: Beto.
2. APRESENTAO Quem canta, reza duas vezes... Quem canta, seus
males espanta... Eu s queria cantar e te fazer feliz... Meu canto
arma, eu sei... Quero cantar ao Senhor enquanto viver... Cantar
mais um ato de bravura... Quero levar o meu canto amigo a qualquer
amigo que precisar... por estes e tantos outros versos que rolam
pelo meio da Linda Juventude, pginas de um livro bom que resolvemos
abraar a idia de lanar para a Juventude, para os Grupos de Jovens
deste Rio Grande do Sul, Cu, Sol, Sul, Terra e Cor, um livro de
cantos, que possa ser usado nos diferentes momentos de nossa vida
em Grupo que caminha pelas estradas do mundo. PJ em Canto! Livro
simples, como simples a msica que soa bem a todos os ouvidos, em
todos os momentos: a Msica do Amor que nos move a seguir o
Mestre... Quem sabe seja este o primeiro passo de um caminheiro que
se pe estrada para conhecer, avanar, ousar e testemunhar a
Linguagem Universal que a msica faz compreender a todas as
culturas, lnguas, raas, juventudes... PJ: Nos quatro cantos, em
cantos, Encantando as Juventudes! Nos Cantos, Encantos; Esperando
que o tempo mude... Sejamos Pandorga, bailando livres no ar, ao
sabor do vento musicado, embalados pela brisa gostosa de viver a
vida e lutar por ela para que jamais seja agredida e ameaada! Com
carinho e compromisso, Amor, Paixo e F... Pastoral da Juventude do
Rio Grande do Sul!
3. CANTOS PARA CELEBRAO 001.MOMENTO NOVO (Ernesto B. Cardoso -
Trcio Janker e outros) Tom inicial: Em Em Am Em D G 1. Deus chama a
gente pra um momento novo / De caminhar junto com seu povo. F # Em
C B hora de transformar o que no d mais, sozinho, isolado, ningum
capaz. E C # m 7 F # m B 7 (Em) /: Por isso vem, entra na roda com
a gente tambm, voc muito importante :/ (vem) 2. No possvel crer que
tudo fcil, h muita fora que produz a morte. Gerando a dor,
tristeza, e desolao, necessrio unir o cordo. 3. A fora que hoje faz
brotar a vida, atua em ns pela sua graa. Deus quem nos convida para
trabalhar, o amor repartir e as foras juntar. 002. TENHO QUE GRITAR
(Gilmer Torres) Tom inicial: Dm Dm F C F Tenho que gritar, tenho
que arriscar / Ai de mim se no o fao. C Dm C Dm A 7 Dm Como escapar
de ti? Como calar? / Se tua voz me queima dentro? F C F Tenho que
andar, tenho que lutar / Ai de mim se no o fao C Dm C Dm A 7 Dm
Como escapar de ti? Como calar? / Se tua voz me queima dentro? F Dm
1. Antes que te formasses dentro do ventre de tua me; Gm Dm A 7 Dm
C Antes que tu nascesses te conhecia, te consagrei. Dm F Dm Para
ser meu profeta entre as naes eu te escolhi. Gm Dm A Dm C Onde te
envio irs, o que te mando proclamars. 2. No temas arriscar-te
porque contigo eu estarei. No temas anunciar-me, por tua boca eu
falarei. Hoje te dou meu povo para arrancar e demolir; para
edificar, destruirs e plantars. 3. Deixa os teus irmos, deixa teu
pai e tua me. Deixa, enfim, teu lar, porque a terra gritando est.
Nada tragas contigo, porque a teu lado eu estarei. hora de lutar,
porque meu povo sofrendo est.
4. 003. LATINO-AMERICANO, POR QUE NO? (Pe. Osmar Coppi) Tom
inicial: D D G D G A Latino-americano, por que no? /
Latino-americano, sim eu sou, Bm F # m G A D /: Sou jovem passo
aberto, seguindo o rumo certo, buscando o dia da libertao :/ A D G
A D 1. Eu tenho um brilho no olhar, eu quero ver a festa j. G D Bm
G A D O amor um continente imenso, tanta gente contente esperando o
sol raiar. G D G D Bm Em Confuso meu sorriso, meu peito est ferido,
mas no sou to bandido A 7 D Eu quero apenas transformar. 2. Na
minha pele eu tenho a cor, por dentro sinto muito amor. Sonhando a
liberdade eu sigo e vai comigo meu jeito de querer mudar. Eu trago
na garganta um grito entalado, no sei mandar recado eu mesmo quero
chegar l. 3. Eu creio nesta comunho, na fora jovem da nao. Na f, na
esperana, do povo nasce o novo, no sangue de quem soube amar. Nos
braos dessa gente, no mesmo continente, na terra Amerndia tempo
ainda de plantar. 004. DEUS PRECISA DE PROFETAS (Jorge Trevisol)
Tom inicial: E E B F # m B E 1. O povo est cansado de tanta opresso
/ O mal da injustia cegou seu corao E 7 A Am E C # m F # m B E E
Deus que no se esquece do povo sofredor, / Precisa de profetas que
levem seu amor B A C # m Eu quero te ouvir, eu vou te seguir,
Senhor eis me aqui. B A E A B E Eu quero te ouvir, eu vou te
seguir, Senhor eis me aqui. E B F # m B E E 7 2. Coragem, esperana,
vigor em sua mo / Olhares de denncia, firmeza na misso. Amor e A Am
E C # m F # m B E Confiana, num grito aterrador, / Profeta tem na
boca, palavras do Senhor. E B F # m B E E 7 3. Do mal, as
estruturas Deus manda demolir / Buscar suas razes, cortar e
destruir. Abrir caminhos A Am E C # m F # m B E Novos e nunca
desistir, fazer feliz o povo, plantar e construir. 005. TE AMAREI,
SENHOR (Recolhido por Fr. Vctor O. Krger) Tom inicial: G G C C #0 G
C A 7 D 1. Me chamaste para caminhar a vida contigo. / Decidi para
sempre seguir-te e no voltar atrs G C C #0 G Em G D/F # G C Me
puseste uma brasa no peito / e uma flecha na alma. / difcil agora
viver sem saudades de Ti. D B 7 Em C Am D 7 G /: Te amarei, Senhor,
/ Te amarei Senhor! / Eu s encontro a paz e alegria bem perto de Ti
:/ 2. Eu pensei muitas vezes calar e no dar nem respostas. / Eu
pensei na fuga esconder-me, ir longe de Ti. / Mas tua fora venceu
e, ao final, eu fiquei seduzido. / difcil agora viver sem saudades
de Ti. 3. Jesus no me deixes jamais caminhar solitrio / Bem
conheces a minha fraqueza e o meu corao. / Vem ensina-me a viver a
vida na tua presena. / No amor dos irmos, na alegria, na paz, na
unio.
5. 006. S GUA VIVA (Pe. Zezinho) Tom inicial: G G Am 1. Eu te
peo desta gua que tu tens / s gua viva, meu Senhor D G Tenho sede e
tenho fome de amor / e acredito nesta fonte de onde vens. Am 2.
Vens de Deus, ests em Deus, tambm s Deus / e Deus contigo faz um s
D G Eu, porm, que vim da terra e volto ao p / quero viver
eternamente ao lado teu. D G D G /: s gua viva / s vida nova. / E
todo dia me batizas outra vez. D G D G Me fazes renascer, me fazes
reviver. / E eu quero gua desta fonte de onde vens. :/ 007. MESMO
QUE EU NO QUEIRA (Pe. Zezinho) Tom inicial: G G Am /: Mesmo que eu
no queira, / converte-me, Senhor. D G Mesmo que eu no pea, /
converte-me, Senhor. G 7 C Mesmo se a conscincia me disser que eu
no pequei, C #0 G Em Am D 7 G Mesmo assim, tem piedade de mim,
pelas vezes que eu errei. :/ Am Se algum saiu ferido quando por
minha vida passou, D G Se algum perdeu a paz quando meu egosmo mais
forte falou, G 7 C Se eu no soube ser irmo, / se eu no soube ser
cristo, C #0 G Em Am D 7 G Perdoa-me, Senhor, converte o meu corao.
Em G Em G Em D 7 G Tem piedade de ns, / Tem piedade de ns, / Tem
piedade de ns. 008. TEM MISERICRDIA DE MIM (Jos Carlos Sala) Tom
inicial: C C Dm Em C Tem misericrdia de mim, / Tem misericrdia de
mim, / Senhor ajuda-me a crer F G C F G C Tem misericrdia de mim.
Dm Em C Senhor, ajuda-me a ver / Senhor, ajuda-me a amar / Senhor,
ajuda-me a crer F G C F G C Tem misericrdia de mim. Ajuda-me a ver
meu irmo, Ajuda-me a ver sua dor, Ajuda-me a ter seu perdo, Tem
misericrdia de mim.
6. 009. CNTICO DAS CRIATURAS (Z Vicente) Tom inicial: G G C G
Em G D Onipotente e bom Senhor, / a ti a honra, glria e louvor C G
C D G Todas as bnos de ti nos vm / e todo o povo te diz: amm. G Bm
Em 7 Bm D 1. Louvado sejas nas criaturas / primeiro o sol l nas
alturas C G Em 7 Am D G Clareia o dia, grande esplendor / radiante
imagem de ti Senhor. 2. Louvado sejas, pela irm Lua / no cu
criaste, obra tua / pelas estrelas, claras e belas / tu s a fonte
do brilho delas. 3. Louvado sejas pelo irmo vento / e pelas nuvens,
o ar e o tempo / e pela chuva que cai no cho / nos ds sustento /
Deus da criao. 4. Louvado sejas, meu bom Senhor / pela irm gua e
seu valor / preciosa e casta, humilde e boa / se corre, um canto, a
ti entoa. 5. Louvado sejas, meu Senhor / pelo irmo fogo e seu calor
/ clareia a noite, robusto e forte / belo e alegre, bendita sorte.
6. Sejas louvado pela irm Terra / Me que sustenta e nos governa /
produz os frutos, nos d o po / com flores e ervas, sorri o cho. 7.
Louvado sejas, meu Senhor / pelas pessoas que em teu amor /
perdoam, sofrem tribulao, / felicidade em ti encontraro. 8. Louvado
sejas, pela irm morte / que vem a todos, ao fraco e ao forte, /
feliz aquele que em ti amar / a morte eterna no o matar. 9. Bem
aventurado quem guarda a paz / pois o Altssimo o satisfaz / vamos
louvar e agradecer / com humildade ao Senhor bendizer. 010. GLRIA
DAS CRIATURAS (Reginaldo Veloso) Tom inicial: Em Em Am B 7 Em 1.
Glria a Deus nas alturas / o canto das criaturas! Am B 7 Em Rios e
matas se alegram / Campo e cidade celebram Am D G Rei dos cus e
Senhor / A ti o nosso louvor Em Am B 7 Em Deus, nosso pai, te
adoramos / Tua glria proclamamos. Am Em B 7 Em E 7 Am Em B 7 Em
Glria, Glria, Glria te damos, Senhor / Glria, Glria, a ti eterno
louvor! 2. Paz para o mundo sofrido / o grito do oprimido / Somos
os teus preferidos / o nosso Pai to querido / Ouve o clamor do teu
povo/ Vem e nos livra de novo / A terra mal repartida / Clama por
tua justia. 3. Glria a Jesus nosso guia / Filho da Virgem Maria /
Vens para o meio dos pobres / Pra carregar nossas dores / Pelo
Esprito ungido / Vens libertar os cativos / Por ns a vida
entregastes / E o Senhor ressuscitastes! 011. EU DOU GLRIA A DEUS
Tom inicial: D D A 7 (D) A 7 Mas eu olho para a vida /: e dou glria
a Deus:/ Glria pelo Pai / Glria pelo Filho D G A D Glria pela luta
/ Glria pelo Amor. Eu dou glria a Deus / Por tudo o que Deus me deu
(bis).
7. 012. A GLRIA DE DEUS (Z Vicente) Tom inicial: E E B A B E
Olha a glria de Deus brilhando, aleluia! Olha a glria de Deus
brilhando, aleluia! E A B E B 7 1. Nosso Deus o artista do universo
/ a fonte da luz, do ar, da cor, F # m B E A B E o som, a msica, a
dana / o mar, jangadeiro e pescador. E B E /: o seio materno sempre
frtil, / beleza, pureza e calor. :/ B E B A G # m F # m E A B E
Aleluia! (Aleluia!) Aleluia! (Aleluia!) Vamos criar, que pra glria
de Deus brilhar! 2. Nosso Deus caminho e caminhada / do seu povo
para a libertao. / Onde quer que esteja um oprimido / Jav que
promove a redeno. /: Ele quebra a fora do tirano, / e garante a
vitria da unio :/ Aleluia! (Aleluia!) Aleluia! (Aleluia!). Vamos
lutar, que pra glria de Deus brilhar! 3. Nosso Deus a voz que se
levanta / o canto, o gemido e o clamor / o brao erguido para a luta
/ o abrao em nome do amor. /: o p conquistando novo espao / a
terra, o fruto, a flor. :/ Aleluia! (Aleluia!) Aleluia! (Aleluia!).
Vamos amar, que pra glria de Deus brilhar. 4. Nosso Deus est
brilhando noite e dia / pelos campos e praas do pas / presena na
voz da meninada / que convoca um futuro mais feliz. /: a infinita
razo de plena vida / todo o povo cantando hoje bendiz! :/ Aleluia!
(Aleluia!) Aleluia! (Aleluia!). Vamos cantar, que pra glria de Deus
brilhar. 013. CHEGOU A HORA DA ALEGRIA (Z Vicente) Tom inicial: Em
Em B Em B Em Chegou a hora da alegria, /: vamos ouvir esta palavra
que nos guia :/ Am Em Am B 7 Em E 7 1. Tua palavra vem chegando bem
veloz / Por todo canto hoje se escuta tua voz. Am D 7 G Em Am B 7
Em Tua palavra vem chegando bem veloz / Por todo canto hoje se
escuta tua voz. B 7 Em /: Aleluia, Aleluia :/ 2. Nada se cria sem a
fora e o calor / Que sai da boca de Deus, nosso criador. /:
Aleluia, Aleluia :/ 3. A tua lei meu Senhor perfeio / Conforta a
alma e nos educa pra unio. /: Aleluia, Aleluia :/ 4. O mandamento
de meu Deus retido / luz nos olhos e prazer no corao. /: Aleluia,
Aleluia :/ 5. Esta a palavra da certeza e da justia / Que nos
liberta da opresso e da cobia. /: Aleluia, Aleluia :/ 6. mais que
ouro e mais que sol a tua lei / Dos teus caminhos, meu Deus, no
desviei. /: Aleluia, Aleluia :/ 7. Bendita seja esta palavra do
Senhor / Mel saboroso e alimento para o amor. /: Aleluia, Aleluia
:/ 8. O cu proclama a tua glria meu Deus, A terra inteira canta um
hino de louvor /: Aleluia, Aleluia :/
8. 014. NOVA LUZ (Z Vicente) Tom inicial: D D C D Am 7 C D A
palavra de Deus j chegou / Nova luz clareou para o povo G Em D C D
Quando a Bblia Sagrada se abriu / Todo pobre j viu mundo novo. D C
D Am 7 C D 1. Quem vivia como cego enxergou / Quem andava espalhado
se juntou G Em D C D Por todo canto j nasceu comunidade / E no
caminho da verdade muita gente j entrou: D C D Am 7 C D G 2. Quem
sofria na injustia protestou / Quem calava s por medo j gritou /:
Por todo canto os Em D C D pequenos vo se unindo / E a liberdade
vem surgindo / E todo velho renovou 015. OFERTRIO LATINO-AMERICANO
(Pe. Zezinho) Tom inicial: G G C Am D G Aceita, Senhor, nossos
dons. / Aceita, Senhor, nosso po. / Aceita, Senhor, nosso vinho, C
Am Aceita, Senhor, nossa gente / sofrida, oprimida, esquecida, D G
Aceita, Senhor, esta dor que machuca demais. G D G 1. Aceita,
Senhor, nossa fome de paz, / Aceita, Senhor, nossa fome de amor, D
G Aceita, Senhor, este humano calor, / dos povos latinos que querem
viver, D G Sem fome e sem medo, / num mundo de paz. / Na paz, na
justia, de homens iguais. Am D G /: Aceita, Senhor, nosso Deus, /
os dons que, por certo, so teus. :/ 2. Aceita, tambm, nosso povo,
Senhor / Crianas e jovens sedentos de amor. / E todos aqueles sem
voz e sem vez. / Com fome de paz, de amor e de po. / Que esperam os
ventos da renovao / luz do que disse Jesus, nosso irmo. 016.
OFERENDA JOVEM (Jos Carlos Sala) Tom inicial: C C F C F G 1. Tanta
vida para oferecer, tantos sonhos pra realizar. Am Em C Am F G C
Nossa esperana vem fortalecer, vem Senhor a vida renovar! Am Em F G
C /: Oferecemos, Senho-o-or, neste altar a nossa juventude!:/ C F C
F G Am Em C Am 2. Tantos no tm po para comer, muitos morrem antes
de nascer. / Tanta injustia, tanta diviso, F G C vem Senhor a vida
renovar! 3. C F C F G Am Em C Am Nossa teimosia de viver, corao
sedento para amar / Nossas incertezas, nosso padecer, vem, Senhor,
F G C! a vida renovar
9. 017. CIO DA TERRA (Chico Buarque e Milton Nascimento) Tom
inicial: Am Am G F G F C F C D Am Debulhar o trigo, recolher ca-da
ba-go de trigo, forjar do trigo o milagre do po, e se fartar de po.
G F G F C F C D Am Decepar a cana, recolher a ga-ra-pa da cana,
roubar da cana a doura do mel, se lambuzar de mel. G F G F C F C D
Am Afagar a terra, conhecer os de-se-jos da terra, Cio da Terra,
propcia estao, de fecundar o cho. 018. OFERTAR NOSSA VIDA (Rainundo
Borges e Mateus Antonello) Tom inicial: D D A G A D 1. Ofertar
nossa vida queremos, como gesto de amor, doao D 7 G D A D
Procuramos criar mundo novo, trazer para o povo a libertao. G A F #
m Bm E 7 A 7 D De braos erguidos a Deus ofertamos / Aquilo que
somos e tudo que amamos D 7 G A F # m Bm E 7 A 7 D Os dons que ns
temos compartilharemos / Aqueles que sofrem, sorrir os faremos. 2.
A injustia que fere e que mata, tanto homem, criana e mulher / Faz
o jovem viver sem sentido, frustrado, perdido, distante da f. 3.
Como o po e o vinho se tornam Corpo e sangue de Cristo Jesus /
Transformemos a realidade, pra ser de verdade esperana e luz. 019.
CANTO DE OFERTRIO (Jos A. Santana) Tom inicial: D D A D G D A 7 D
1. O nosso Deus com amor sem medida, chamou-nos vida, nos deu
muitos dons. D A D G D A 7 D Nossa resposta ao amor ser feita, se a
nossa colheita mostrar frutos bons. A D A 7 D /:Mas preciso que o
fruto se parta e se reparta na mesa do amor.:/ 2. Participar criar
comunho, fermento no po, saber repartir. Comprometer-se com a vida
do irmo, viver a misso de se dar e servir. 3. Os gros de trigo em
farinha se tornam. Depois se transformam em vida no po. Assim
tambm, quando participamos, unidos criamos maior comunho. 020.
PADRE NUESTRO Tom inicial: Am Am G Am C 1. Padre nuestro Tu que
ests / En los que aman la verdad F C F C C 7 Haz que el reino que
por ti se di / Llegue pronto e nuestro corazn. F C Am G Am Y el
amor, que tu hijo nos dej, / El amor, est ya con nosotros. (reza-se
o Pai-Nosso) 2. Y en el pan de la unidad, / Cristo danos t la paz /
Y olvdate de nuestro mal, / Si olvidamos el de los dems, / No
permitas que caigamos en tentacin / Oh Seor, y ten piedad del
mundo.
10. 021. PADRE NUESTRO DE LATINO AMRICA (Pe. Zezinho) Tom
inicial: C C G C /: O Po nosso de cada dia / cada dia est menos
nosso, G Foi ficando menor a fatia / do po nosso de cada dia :/ C G
C 1. Falta arroz, falta trigo e batata, / falta carne, verdura e
feijo, G C No se mata esta fome que mata / com o salrio que eles
nos do. G C Mas na mesa de certa gente, / a comida vem quente e a
bebida melhor, G C O po deles de cada dia bem mais saboroso e o
pedao maior... El pan nuestro de cada dia / cada dia est ms escazo
/ fu quedando menor el pedazo / del pan nuestro de cada dia. 2.
Falta emprego, salrio e respeito / e justia e aconchego e calor. /
No se faz um pas desse jeito, / pisando nos calos do trabalhador. /
Se na mesa do operrio / h mais po e comida, o pas vive mais, / se
no h, o pas perde a graa / e nas ruas e praas ningum vai ter paz.
3. Nossa prece tem dor e esperana, / esperana de trabalhador / que
te fala com toda confiana, / que entendes de luto e dor. / Eras me
e pediste ao teu filho / o milagre do vinho na festa do amor, /
pede a ele que ensine o caminho / do po para todos, sem sangue e
sem dor. 022. PAI NOSSO DOS MRTIRES (Cirineu Kuhn) Tom inicial: Am
Am G Am G Am Pai Nosso, dos pobres marginalizados. / Pai Nosso, dos
mrtires, dos torturados. Am G Am 1. Teu nome santificado naqueles
que morrem defendendo a vida. G Am Teu nome glorificado quando a
justia nossa medida. G F E Teu reino de liberdade, de fraternidade,
paz e comunho. Am G Am G Am Maldita toda violncia que devora a vida
pela represso. /: , , , ; , , , :/ 2. Queremos fazer tua vontade, s
o verdadeiro Deus libertador. No vamos seguir as doutrinas
corrompidas pelo poder opressor. Pedimo-te o po da vida, o po da
segurana, o po das multides. O po que traz humanidade, que constri
o homem em vez de canhes. /: , , , ; , , , :/ 3. Perdoa-nos quando
por medo, ficamos calados diante da morte. Perdoa e destri os
reinos em que a corrupo a lei mais forte. Protege-nos da crueldade,
dos latifundirios, dos prevalecidos. Pai Nosso, revolucionrio,
parceiro dos pobres, Deus dos oprimidos. /: , , , ; , , , :/ 023.
BEIRA DO LAGO (CF/92) Tom inicial: Dm Dm A 7 Dm 1. beira do lago
dos teus afazeres/ eu abro horizontes de luta e esperana D 7 Gm Dm
A 7 Dm A Dm A pescas maiores convoco os teus braos / que leves a
paz onde impera a vingana. D Em A D O tempo no pra, chegou minha
hora / eu vou para o Pai, mas eu fico por perto D 7 G D A D A Dm Eu
sou este po, este vinho, este amor / perfaz o caminho que encontras
aberto. 2. A histria dos homens tm tanta cobia / inveja, opresso e
desdm pelos fracos / chegou novo tempo de plena mudana / sou luz,
boa-nova, aos teus olhos opacos. 3. Revela outro lado que pleno de
brilho / assim que meu Pai quer a vida de todos / pois vai,
transfigura esta terra dos homens / implanta a justia, demite os
engodos.
11. 024. NESTE PO DA IGUALDADE (Ceclia Vaz) Tom inicial: D D F
# m G A Se calarem a voz dos profetas as pedras falaro. D F # m G A
Se fecharem uns poucos caminhos mil trilhas nascero. Bm F # m G F 0
Muito tempo no dura a verdade nestas margens estreitas demais D Bm
Em A D D 7 G A Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais /
Jesus este po de igualdade F # m Bm G A D A D D 7 Viemos pra
comungar / Com a luta sofrida do povo / Que quer ser voz, ter vez,
lugar G A F # m Bm Comungar tornar-se um perigo / Viemos pra
incomodar G A G A D Com a f e unio / Nossos passos um dia vo
chegar! 2. O esprito vento incessante, que nada h de prender / Ele
sopra at o absurdo que a gente no quer ver. 3. No banquete da festa
de uns poucos, s rico se sentou / Nosso Deus fica ao lado dos
pobres colhendo o que sobrou. 4. O poder tem origens na areia, o
tempo o faz cair / A unio rocha que o povo usou pra construir. 025.
PARTINDO O PO (Peres) Tom inicial: D D G F # m Bm D G A 1. Juntos
estamos pra o mundo trazer / fazendo a oferta do po D G F # m Bm D
G A Po que resume o trabalho sem fim / e o vinho de nossa cano D G
F # m Bm D G A Pomos no altar nossa inquietao: amar a justia e a
paz. G A F # m Bm G A D (D 7 ) /: Saber que virs / saber que estars
/ partindo entre os pobres o po :/ 2. A sede de todos os homens sem
luz / a dor e a triste opresso / o dio de tantos que morrem sem f /
cansados de tanta iluso. / nesta patena de nossa oblao / aceita a
vida, Senhor.
12. 026. COMUNHO E MISSO (M. L. Ricciardi e Pe. Jos Campos) Tom
inicial: F F Gm C 7 F 1. Vem meu povo ao banquete da vida, / vem
provar o sabor deste po Gm C 7 F Partilhado no abrao fraterno / na
ternura do Deus Comunho. Gm C 7 F Vem que a mesa j est preparada /
vem trajando a veste mais linda Dm Gm C 7 F H irmos esperando nas
ruas / Dizei a todos que aguardo sua vinda. Gm C 7 F Nesta ceia,
Senhor, partilhamos tua vida no vinho e no po. Gm C 7 Gm F No
fraterno convvio seremos testemunhas da Ressurreio. 2. Vem meu povo
ao banquete da vida / entoar solidria cano / que aos pequenos e
pobres da terra, / seja fora de libertao. / Vem em nome de todos os
povos / espoliados da prpria nao / das antigas e novas culturas / v
pegadas de Deus neste cho. 3. Vem meu povo ao banquete da vida /
vem buscar a coragem de amar / se a defesa do Reino tomares / com a
vida ters que pagar. / Vem, j vai despontar novo dia / de ciranda e
festa geral. / J se avista a terra sem males / milenar esperana
pascal. 027. PO EM TODAS AS MESAS (Z Vicente) Tom inicial: D D A 7
G D 1. A mesa to grande e vazia de amor e de paz, de paz. G E 7 A F
# m Aonde h o luxo de alguns, alegria no h jamais. Em A D Bm Em A 7
D D 7 A mesa da Eucaristia nos quer ensinar: que a ordem de Deus,
nosso Pai, o po partilhar. G D Bm Em A D D 7 Po em todas as mesas,
da Pscoa a nova certeza. G D Em D A D /: A festa haver, e o povo a
cantar. Aleluia :/ 2. As foras da morte, a injustia e a ganncia de
ter, de ter. Agindo naqueles que impedem ao pobre viver, viver. Sem
terra, trabalho e comida a vida no h - no h. Quem deixa e no age, a
festa no vai celebrar. 3. Irmos companheiros na luta vamos dar as
mos, as mos. Na grande corrente do amor, na feliz comunho, irmos.
Unindo a peleja e a certeza vamos construir, aqui. Na terra o
projeto de Deus todo o povo a sorrir. 4. Que em todas as mesas de
pobre haja festa de po, de po. E as mesas dos ricos vazias, sem
concentrao de po. Busquemos aqui nesta mesa do po redentor do cu. A
fora e a esperana que faz todo povo ser Deus. 5. Bendito o
ressuscitado, Jesus Vencedor, , . No po partilhado a presena ele
nos deixou, deixou! Bendita a vida nascida de quem arriscou. , . Na
luta pra ver triunfar neste mundo o amor. 028. COMO A CHUVA QUE
LAVA (Pe. Zezinho) Tom inicial: D D A Em A 7 D como a chuva que
lava / como o fogo que arrasa A G F # m Em D Tua palavra assim / no
passa por mim / sem deixar um sinal.
13. A 1. Tenho medo de no responder / de fingir que no escutei
G D Bm Em A 7 D D 7 (2 vez: G) /: Tenho medo de ouvir teu chamado /
virar de outro lado e fingir que no sei :/ 2. Tenho medo de no
perceber / de no ver teu amor passar /: Tenho medo de estar
distrado / magoado e ferido e ento me fechar :/ 3. Tenho medo de
estar a gritar / e negar-te o meu corao /: Tenho medo do Cristo que
passa / oferece uma graa / e eu lhe diga que no :/ 029. TOMA A
MINHA VIDA NOVA Tom inicial: G G D/F # Em C G A 7 D 1. Senhor, toma
a minha vida nova, antes que a espera, desgaste anos em mim. G D/F
# Em C G D 7 G Estou disposto ao que queiras, no importa o que
seja, Tu chamas-me a servir. D/F # Em C G A 7 D /:Leva-me onde os
homens necessitem tuas palavras, necessitem meu gosto de viver. G
D/F # Em C G D G Onde falte a esperana, onde tudo seja triste,
simplesmente por no saber de Ti.:/ 2. Te dou meu corao sincero,
para gritar sem medo: formoso Teu amor. Senhor, tenho alma
missionria, conduza-me terra, que tenha sede de Ti. 3. E assim, em
marcha irei cantando, por povos pregando, tua grandeza Senhor.
Terei meus braos sem cansao, Tua histria em meus lbios e a fora na
orao. 030. MEU CORAO BATE MAIS FORTE (Pe. Zezinho) Tom inicial: E E
Meu corao bate mais forte, bate forte F # A E cada vez que eu vou
pro meio do povo de Deus. (bis) A E A E A E F # C # m Quando o povo
cala / quando o povo grita / quando o povo fala / eu quero ouvir o
que ele diz. A E A E A E F # C # m Quando o povo canta / quando o
povo dana / quando o povo ri / meu corao bate feliz. 031. O QUE
DIREI? (Pe. Zezinho) Tom inicial: E E B E A E A E O que direi
quando eu for ao meu povo? Que coisas direi, pra ser entendido? B E
Eis que eu te envio e dirs ao meu povo: A E A E A E C # m B E Meu
nome Jav, aquele que , e sempre ser. Sou aquele que vos libertar. E
A E B 1. Moiss no estava pronto para anunciar. / E disse que no
saberia o que dizer ao povo E A E A C # m B E Disseste que o
ajudarias e Moiss foi l. / Moiss ento te anunciou, / de um jeito
mais que novo. 2. Ningum de ns se sente pronto para anunciar. / A
gente ainda no aprendeu o que dizer ao povo / mas cremos que tu nos
inspiras quando a gente vai. / Queremos evangelizar, ento, de um
jeito novo.
14. 032. JUSTIA E PAZ (Hino Vocacional/96) Tom inicial: G G Am
D G C G 1. Na cidade e na roa / escutamos os clamores / de quem
sofre a injustia / e padece opresso G 7 C Cm G D G C G Cristo que a
todos convida / a tomarmos posio / e na solidariedade / nos
tornamos cidados. Am /: Justia e Paz se abraaro / e ns vamos ver /
que construir um mundo irmo / o querer D C G De Cristo que a todos
chamou / Justia e Paz: isso vocao. :/ 2. O exemplo do Senhor / nos
convida a assumir / na histria de seu povo / o compromisso com a
vida / Bem comum e igualdade / so respostas que ns damos / ao
projeto to sonhado / de uma nova sociedade. 3. De mos dadas
construindo / como em grande mutiro / esta nova humanidade /
conquista, misso / Novo jeito de ser povo / assumindo a vocao / o
projeto do Deus vivo: / Justia e Paz se abraaro. 033. ORAO DA PAZ
(Frei Fabretti) Tom inicial: D D Bm G E A 7 1. Cristo, quero ser
instrumento / de tua paz e do teu infinito amor. D Bm G E A Onde
houver dio e rancor, que eu leve a concrdia, / que eu leve o amor.
G A F # m Onde h ofensa que di / que eu leve o perdo G Em A A 7 D
Bm G E A Onde houver a discrdia / que eu leve a unio e tua paz. 2.
Mesmo que haja um s corao / que duvide do bem, do amor e do cu /
quero com firmeza anunciar / a palavra que traz a clareza da f. 3.
Onde houver erro, Senhor, / que eu leve e a verdade / fruto de tua
luz. Onde houver desespero, que eu leve esperana do teu nome,
Jesus. 4. Onde encontrar um irmo a chorar de tristeza sem ter voz
nem vez / quero, bem no seu corao, / semear alegria pra florir
gratido. 5. Mestre, que eu saiba amar, / compreender, consolar e
dar sem receber. / Quero sempre mais perdoar, trabalhar na
conquista da vitria da paz. 034. SONHAR (Frei Fabretti) Tom
inicial: G G C D C G 1. Ningum pode prender um sonho / E impedir
algum de sonhar C D C G Ningum pode cortar a esperana / De um povo
sofrido a lutar C D G Ningum pode abafar o grito / Do oprimido
clamando Jav C D G Deus que salva e liberta o seu povo / Que ergue
o cado e alimenta sua f. C Cm G Em Am D G /: - - - - , la-la-i la
lai lai :/ 2. Todo sonho alimenta a Histria / E a vitria do povo a
chegar / Vamos juntos que neste caminho / Ningum sobra ou fica pra
trs / Para ver este mundo florindo / Crianas sorrindo sem fome e
sem dor / preciso cuidar bem da vida / Que a vida sofrida se eleva
em clamor. /: , lalai la lai lai :/ 3. Ningum pode prender um sonho
/ Como a luz do sol que nasceu / Ele brilha, inventando caminhos /
e desvela o que a noite escondeu / Ningum pode abafar o grito / De
quem sofre de tanto suor / Pelo po, pela paz e a justia / E anda a
procura de um mundo melhor. /: , lalai la lai lai :/
15. 035. TEU NOME, MARIA (Z Vicente) Tom inicial: G G D 7 G E 7
Am D 7 G Como bonito teu nome, Maria / cantando a vida, quanta
alegria. D 7 G E 7 D 7 G Como bonito teu nome, Maria / cantando a
vida, quanta alegria. D 7 G D 7 C (D 7 ) G 1. No teu nome o nome de
cada mulher / que na vida busca sempre o que Deus quer. (bis) /:
Como bonito teu rosto, Maria, / Paz e ternura, luz irradia :/ 2.
Nos teus olhos todo jovem pode ver / a certeza do futuro renascer
(bis) /: Como so lindas tuas mos, Maria / porta-estandarte da
estrela guia :/ 3. Uma mo pra consolar quem est chorando / e a
outra encorajar quem est lutando (bis) /: Como so belos os teus ps,
Maria / descendo os montes, paz anuncias :/ 4. Companheira mais
fiel deste meu povo / nos caminhos do amanh, do mundo novo (bis) /:
Como bendito teu ventre, Maria / trazendo o fruto da profecia :/ 5.
Quem na vida ao amor se faz fiel / profeta do Divino Emanuel (bis).
Como bonito te ver, Maria. 036. SENHORA DA TERRA Tom inicial: G G
Em C D G D 7 Nossa Senhora, Senhora da Terra / guia dos pequenos,
guarda do meu cho. G Em C D G Nossa Senhora, venho aqui de novo, /
para o meu povo peo proteo. Em B 7 Em B 7 Em E 7 1. E mostra a
todos os filhos teus / que pelo mundo vo trabalhar, Am Em B 7 Em E
7 (2 Vez: D) /: Que a saudade que a gente sente / nos faz to
presentes mais do que vivendo l :/ 2. E ao seu amor chegaremos l, /
que a f a fora do corao /: Que um povo grande, mas s forte / se tem
no peito a fora da libertao :/ 3. E neste dia de alegria, /
queremos todos nos divertir, /: Vamos em frente, que a luta grande,
/ a nossa histria vamos ter que construir. :/ 037. MARIA
LIBERTADORA (Ben Tavares) Tom inicial: Am Am G F E 1. Olha por este
povo, por esta massa / Por esta gente to inocente / Suando sangue
para ter po Am G F E Am Olha por este povo que, caminhando / Melhor
caminho est procurando / Para sair da situao. G F E Am /: Maria
Libertadora, liberta teus filhos da opresso :/ 2. Olha pela criana
abandonada, Que quer amor mas desprezada, Para o sistema no tem
valor / Olha o adolescente que est crescendo: O tempo passa e nem
est sabendo que tem que haver participao. 3. Olha por estes jovens
alienados / que vivem sempre sendo enganados / Pra que construam
libertao / Olha pela mulher marginalizada / Que quer viver, mas
rejeitada / Que busca ainda compreenso.
16. CANTOS PARA ENCONTROS 038. O QUE VALE O AMOR (ME LEVA PRA
LUTA) (Z Vicente) Tom inicial: Em Em D C Se pra ir pra luta eu vou/
Se pra t presente eu t B 7 Em Pois na vida da gente/ O que vale o
amor. D C B 7 Em 1. que a gente junto vai/ reacender estrelas, vai/
replantar nosso sonho em cada corao B 7 Em B 7 Em D Em Enquanto no
chegar o dia/ enquanto persiste a agonia/ a gente ensaia o baio D G
B 7 Em D G B 7 Em Lau, lau, lau, lau. Lau, lau, lau, lau. 2. que
gente junto, vai/ reabrindo caminhos, vai/ alargando a avenida pra
festa geral/ enquanto no chega a vitria/ a gente refaz a histria/
pra o que h de ser, afinal!/ lau, lau, lau, lau. 3. que a gente
junto vai/ vai pra rua de novo, vai/ levantar a bandeira do sonho
maior/ enquanto eles mandam, no importa/ a gente vai abrindo a
porta/ quem vai rir depois, ri melhor. 4. Esse amor to bonito vai/
vai gerar nova vida, vai/ cicatrizar feridas, fecundar a paz/
enquanto governa a maldade/ a gente canta a liberdade/ o amor no se
rende jamais. 039. BAIO DAS COMUNIDADES (Z Vicente) Tom inicial: A
A E Somos gente nova, vivendo a unio / Somos povo semente da nova
nao / , . A Somos gente nova vivendo o amor / Somos comunidade povo
do Senhor / , . A D E A 1. Vou convidar os meus irmos
trabalhadores, operrios, lavradores, biscateiros e outros mais. D E
A E juntos vamos celebrar a confiana / Nossa luta na esperana de
Terra, Po e Paz. , . 2. Convido o negro, irmo de sangue e de sina,
seu gingado nos ensina a dana da Redeno / De braos dados no
terreiro da irmandade / Vamos sambar de verdade / Enquanto chega a
razo. , . 3. Vou convidar a crianada e a juventude, tocadores nos
ajudem, vamos cantar por a. / O nosso canto vai encher todo o pas,
o velho vai danar feliz, / Quem chorou vai ter que rir. , . 4.
Desempregados, pescadores, desprezados e os marginalizados / Venham
todos se ajuntar. / A nossa marcha pra uma nova sociedade / Quem
nos ama de verdade / Pode vir, tem um lugar. , . 5. Vou convidar
Oneide, Rosa, Ana Maria / A mulher que noite e dia / Luta e faz
nascer o amor. / E reunidos no altar da liberdade, vamos cantar de
verdade / Vamos pisar sobre a dor. , . 040. O SONHO DOS JOVENS
(Jorge Trevisol) Tom inicial: D D F # m 1. Do jeito que surge o dia
/ Eu vejo tambm renascer G D E 7 A Um mundo de harmonia / Que faz a
esperana viver. D F # m So tantos sinais que irradiam / A luz desta
nova manh G D E 7 A Sorriso prazer e alegria / Compem esta linda
cano.
17. D G A D G A /: Hei! Amigo! - - . / Cante comigo: - - . G D
A G Bm A A mesma melodia / canto, poesia: / o amor, que paira no
ar. / - - G A Preldio de paz. :/ 2. Do jeito que o sol desponta /
No meio de um forte arrebol / Os jovens tambm despertam / Projetam
um mundo melhor. / O largo sorriso criana / Daqueles que unem as
mos / Formando uma grande aliana / o sonho de mil geraes. 041. NEGO
NAG (Movimento Negro - So Luiz / MA) Tom inicial: Am Am G Am Eu vou
tocar minha viola - a - a, eu sou um negro cantador. G Am O negro
canta deita e rola - a - a, l na senzala do Senhor. G Am Dana a,
Nego Nag! Dana a, Nego Nag! G Am G Am Dana a, Nego Nag! Dana a,
Nego Nag - - - - - - ... 2. Tem que acabar com essa histria, de o
negro ser inferior. O negro gente e quer escola, quer danar samba e
ser doutor. 3. O negro mora em palafita, no culpa dele no, Senhor.
A culpa da abolio, que veio e no o libertou. 4. Vou botar fogo no
engenho aonde o negro apanhou. O negro gente como o outro: quer ter
carinho e quer amor. 042. CANTE A ESPERANA (Elias Muniz) Tom
inicial: G G 1. Levante a cabea e siga, encare de frente a vida D
Busque dentro de si mesmo a esperana de vencer; Am D Caminhe pra
frente insista, sonhar no faz mal no desista, Am D G G 7 Seja
humilde, acredite, voc vai vencer. C G Em Am D G G 7 Jovem a vida
linda, basta tentar descobrir, leve a esperana no peito por onde
voc seguir. C D B 7 Em A D G G 7 Cante, cante a esperana, faa a
esperana brilhar, Leve este canto, esta fora a quem precisar; C D B
7 Em Vamos cantar a esperana, fazer a esperana brilhar, A D G E que
seu brilho cresa sempre mais pra no mais se apagar.
18. 043. AL JUVENTUDE (Elias Muniz) Tom inicial: G G D/F # 1.
Al Juventude! Al Juventude! Encare com garra o peso da barra, C G C
D O tempo escuro mas tem soluo. G D/F # Pra ter no futuro um porto
seguro, precisa ter fora, precisa ter raa, C D G G 7 Precisa ter
amor no corao. C D G Em Am D G G 7 Pra frente, pra frente linda
Juventude! Voc a esperana do pas. C D G Em Am D G C D Pra frente,
pra frente linda Juventude! E faa um futuro muito mais feliz. 2. O
Brasil lindo, o Brasil nosso, no seja um fraco, no fuja do barco,
eu sei que difcil remar contra a mar. Porm acredito que ainda tem
jeito, a felicidade nosso direito, a gente no pode perder a f! 044.
S.O.S. Tom inicial: D D G D A 7 G D 1. El suea encontrar un punto
de luz / Un sitio feliz en donde crescer G D G D Sorie si tu le
haces rer / Y triunfa si tu confias em el. G D G D Elego del dolor
y la oscuridad / Llorando al nacer lo mismo que tu, G D G D G Bm A
Y luego crescio Y algun grito / Un S.O.S. por el. D F # m G D G D
S.O.S. no es una cancin / Es la voz del que no puede hablar / Es el
grito del que pide amor. E A D A D Es un nio por el que luchar. /
S.O.S. no es una cancin, / no es una cancin. 2. Se alegra si tu te
alegras con el / Y llora si tu le haces llorrar, / Se alegras su
voz si hablas con el / Y si lo amas tu, te abraza feliz. / Hoy
quiere lograr lo mismo que tu / Y suea llegar mas alto que el sol /
Y no olvidara / Que alguien grito, un S.O.S por el. 045. UN NUEVO
SOL (Focolares) Tom inicial: C C F G C F G C 1. Una ptria que no
tiene fronteras, sino manos que juntas formarn, F E Am Fm C G C Una
cadena ms fuerte que la guerra y que la muerte, lo sabemos: el
Camino es el Amor. F G C F G C /: Un nuevo sol se levanta, sobre la
nueva civilizacin que nace hoy; F E Am Fm C G C Una cadena ms
fuerte que el odio y que la muerte, lo sabemos: el Camino es el
Amor. :/ 2. Una ptria ms justa y ms fraterna, donde todos
construyamos la unidad, donde nadie es desprezado porque todos son
amados, lo sabemos: el Camino es el Amor. 3. La justicia es la
fuerza de la paz, el amor es quin hace perdonar, la verdad es la
fuerza que nos da liberacin, lo sabemos: el Camino es el Amor. 4.
El que tiene comparte su riqueza, y el que sabe no impone su
verdad, el que manda entiende que el poder es un servicio, lo
sabemos: el Camino es el Amor.
19. 046. DIME POR QUE Tom inicial: C C F C F C F 1. Dime, por
que la gente no sorie? / Por que las armas en las manos? G F C Por
que los hombres mal heridos? Dime... F C F C F Dime, por que los
nios maltratados? / Por que los Viejos olvidados? G F C Por que los
sueos prohibidos? Dime... F G F G Dimelo, Dios, quiero saber. /
Dime, por que te niegas a escuchar: F C G G 7 An queda alguien que
tal vez rezar. F G F G Dimelo, Dios, quiero saber donde se
encuentra toda la verdad: F C G C an queda alguien que tal vez lo
sabr. /: Pero yo no! :/ 2. Dime, por que los cielos ya no lloran? /
Por que los rios ya no cantam? / Por que nos has dejado solos? Dime
... / Dime, por que las manos inactivas? / Por que el mendigo de la
calle? / Por que las bombas radioactivas? Dime ... 047. A ESPERANA
TEM VOZ (Pe. Antnio Maria) Tom inicial: E E A B 7 1. Deixe cantar
em voc a criana / Olhe pro mundo da cor da esperana. E C # m 7 F #
m 7 B 7 E Deixe seu sonho de novo brilhar / Venha comigo cantar. A
B 7 E A E B 7 E Eu vou nas asas do vento veloz. / Cantar a esperana
tem voz. 2. Uma manh mais feliz assim v / Cante comigo cantemos ns.
/ Se h esperana em mim em voc / A esperana tem voz. 3. Enquanto
existir na criana o sorriso / Enquanto houver juventude a sonhar /
Se h quem se encontre, se aceite, se abraa / A esperana tem voz. 4.
Fosse s um a dizer a verdade / Se s existisse um algum a amar /
Ainda haveria em meio luta / Motivo para se cantar.
20. 048. CORAO LIVRE (Jorge Trevisol) Tom inicial: A A F # m A
A 7 D Eu vejo que a juventude tem muito amor / Carrega a esperana
viva no seu cantar A F # m Bm E A E Conhece caminhos novos / No tem
segredos / Anseia pela justia e deseja a paz. A F # m A A 7 D Mas
vejo tambm a dor da insegurana / Que di quando hora certa de
decidir E A F # m Bm E A Tem medo de deixar tudo e ento se cansa /
Diz no ao caminho certo e no feliz. C #7 F # m F # Bm /: Hei!
Juventude - rosto do mundo / Teu dinamismo logo encanta quem te v D
Dm A F # m Bm E A A liberdade aposta tudo / No perde nada na
certeza de vencer :/ A F # m A A 7 D Vai, vende tudo o que tens / D
a quem precisa mais Bm E A F # m Bm E A Vem e segue-me depois / Vem
comigo espalhar a paz. C #7 F # m F # Bm Jesus convida, conta
contigo / Mas preciso ter coragem de morrer D Dm A F # m Bm E A
Corao livre, comprometido / Partilha tudo sem ter medo de perder.
049. ESPERANA JOVEM (Z Vicente) Tom inicial: D D G D Bm Em A 7 D A
Juventude unida / clamando noite e dia / Com gritos de esperana e
de paz / De paz. A G D Bm A G A D /: Lai, lai, lai, lai-l (Hei!) /
Lai, lai, lai, la - i :/ D A D G D A D 1. Estamos pelas praas e
somos milhes / nos campos e favelas somos mul - ti - des G D Bm Em
A D Perdidos procuramos o caminho / ningum vai ser feliz se andar
sozinho. 2. A fome entre os dentes e a morte no cho / fizeram do
prazer a maldio / nas mos dos opressores ns sofremos / ser livres
ns queremos e seremos. 3. A flor da liberdade em nosso olhar /
paixo, ternura e sonho em nosso ar / de olho no futuro ns estamos /
a vida que amamos e buscamos. 4. esta a nossa hora e o tempo pra ns
/ que chegue em todo o canto a nossa voz / miremos bem no espelho
da memria / faremos, jovem, linda a nossa histria. 050. POVO NOVO
(Z Vicente) Tom inicial: A A E A 1. Quando o esprito de Deus soprou
/ O mundo inteiro se iluminou A 7 D B 7 E A esperana na terra
brotou / E um povo novo deu-se as mos e caminhou. E 7 A E D A Lutar
e crer, vencer a dor, louvar ao criador E A E D E A Justia e paz ho
de reinar, e viva o a-mor. 2. Quando Jesus a terra visitou / O
mundo inteiro se iluminou / O cego viu, o surdo escutou / E os
oprimidos das correntes libertou. 3. Nosso poder est na unio / O
mundo novo vem de Deus e dos irmos / Vamos lutando contra a diviso
/ E preparando a festa da libertao. 4. Cidade e campo se
transformaro / Jovens unidos na esperana gritaro / A fora nova
poder do amor / Nossa fraqueza fora em Deus libertador.
21. 051. BONITA DEMAIS (Z Vicente) Tom inicial: A A D E A
bonita demais, bonita demais a mo de quem conduz a bandeira da paz!
(bis) A Bm E A a paz verdadeira que vem da justia, irmo / a paz da
esperana que nasce de dentro do corao. D A E A a paz verdadeira que
vem da justia, irmo / a paz da esperana que nasce de dentro do
corao. 2. a paz da verdade, da pura irmandade do amor / Paz da
comunidade que busca igualdade, , , ! 3. Paz graa e presente, na
vida da gente de f / Paz do onipotente, Deus da nossa frente Jav!
(no bis se canta Ax) 052. AX (Vera Lcia Nascimento) Tom inicial: E
E F # m A B E Ir chegar um novo dia / Um novo cu, uma nova terra /
Um novo mar. F # m A B E E neste dia os oprimidos / Numa s voz a
liberdade iro cantar. E F # m A B E 1. Na nova terra o negro no vai
ter corrente / E o nosso ndio vai ser visto como gente F # m A B E
Na nova terra o negro, o ndio, o mulato / O branco e todos vo comer
no mesmo prato. 2. Na nova terra o fraco, o pobre e o injustiado /
Sero juzes deste mundo de pecado / Na nova terra o forte, o grande
e o prepotente / Iro chorar at ranger todos os dentes. 053.
LIBERDADE (Grupo Magis) Tom inicial: F F C A # F 1. Liberdade vem e
canta e sada este novo sol que vem; C A # F Canta com alegria o
escondido amor que no peito tem. C A # C F Mira o cu azul, espao
aberto pra te acolher. C A # F C A # C F Mira o cu azul, espao
aberto pra te acolher. 2. Liberdade vem e pisa este firme cho de
verde ramagem; canta louvando as flores que ao bailar do vento
fazem sua mensagem. Mira essas flores abrao aberto pra te acolher.
Mira essas flores abrao aberto pra te acolher 3. Liberdade vem e
pousa nesta dura Amrica, triste e vendida; canta com os seus gritos
nossos filhos mortos e a paz ferida. /: Mira este lugar, desejo
aberto pra te acolher :/ 4. Liberdade, liberdade, s o desejo que
nos faz viver; s o grande sentido de uma vida pronta para morrer;
mira o nosso cho banhado em sangue pra reviver /: Mira a nossa
Amrica banhada em morte para renascer :/
22. 054. ABRE A JANELA, MEU BEM (Z Vicente) Tom inicial: G G D
G Abre a janela, meu bem, vem ver o dia que vem. D C G Deixa o sol
entrar e o vento falar que eu te quero bem G Am D 7 G 1. Deixa a
brisa da manh te abraar, ver a rosa no canteiro a te sorrir. Em D
Am D G D G D G Vou pedir galo/campina pra cantar, vou mandar te dar
bom dia o bem-te-vi. 2. Essa vida s vivida com amor, acordado o
melhor jeito de sonhar. Que o carinho seja sempre o bom sabor e a
razo pra toda a hora comear. 3. Se a saudade ou o cansao te bater,
busque a fora no segredo da paixo. No me esquea que eu no vou te
esquecer. 055. ME LEVA PRA LUTA (Jos Carlos Sala) Tom inicial: C C
F C F 1. Com voc eu sou mais eu / juntos somos mais que dois Dm Em
Dm Em G C F C Pra este mundo ser melhor / preciso dar as mos / e
caminhar, e caminhar. F C F C F Em Dm F Em Dm G /: Me leva pra lu -
ta / me mostra o caminho / revela o segre - do pra vi - ver sem
medo. :/ 2. Nossa cara, nossa voz / nossa sede de amor / nosso
jeito viver / juntos vamos construir / e caminhar, e caminhar. 056.
COMPANHEIRA (Babi Fonteles) Tom inicial: G G D/F # C G 1. Ah!
companheira, me d as tuas mos / eu necessito do amor que tu me ds D
C G Tua presena me anima a lutar / o teu abrao refresca o calor C G
Dessa jornada em busca de um lugar C G D C G C D C D G D 7 Onde
seremos uma s nao - - - - - - - - - o. / Lai-lai-lai / Lai-lai-lai.
2. Ah! companheiro, te dou as minhas mos / te dou meu peito, em mim
vem repousar Vem ser a chama que acende o corao / o meu desejo, a
vida que vir Felicidade enfim vai florescer E amaremos sobre o
nosso ch - - - - - - - - - o. / Lai-lai-lai / Lai-lai-lai. 3. Que
venham as lutas, a dor e a solido/ os passos lentos do povo a
caminhar O nosso amor fonte no jardim/ pra saciar a sede de que vem
Pra perfumar a estrada de quem vai Pra festejar o dia do amor
-o-o-o-o-o-o-o-o-or / Lai-lai-lai / Lai-lai-lai.
23. 057. MISTRIOS (Z Vicente) Tom inicial: E E B 7 A E Todas as
coisas so mistrios. Todas as coisas so mistrios. (2x) A E C # m 1.
O que me faz viver / o que me faz te amar F # m B 7 Nem sequer
quando penso em voc / no consigo explicar. A E C # m O vento que
sopra na rosa, / a luz que brilha em teu olhar. F # m B 7 E B 7 O
que ferve aqui dentro do peito / Ao te beijar. 2. Por que tanta dor
pelas ruas? / Por que tanta morte no ar? / Por que os homens
promovem a guerra / em nome da paz? / Por que o cientista no mostra
/ um jeito bem feito afinal / que seja vacina do amor / contra o
vrus do mal? 3. Aquele encanto surpreso / aquela emoo ao te ver. /
No me pea qualquer explicao / eu no posso dizer. / O que h de
segredo amanh? / O que vai ser do meu corao? / Te procuro, amor,
por favor / Neste instante o que vale a cano. 058. GUARANIS
(Gildsio Mendes) Tom inicial: G G C G C G Am D 1. Ah! quero ouvir a
serenata / ver crescer as nossas matas / e tocar meu violo. G C G C
G Am D Ah! meu amigo vem cantar / pois o dia vai raiar / e morar
nesta cano. G C G C Em C D Ah! que saudades do poeta / do artista,
do profeta / que o tempo eternizou. G C G C Em D 7 G D Ah! como eu
falei de flores / liberdade, beija-flores / que meu corao sonhou.
2. Ah! ver crianas pelas praas / paz e pipa po de graa / como
cheiro de hortel. / Ah! gua pura ali na fonte / e a gente a olhar
os montes / sem ter medo do amanh. / Ah! o meu lindo continente /
que fez do sangue a semente / para ver o sol nascer. / Ah! nossas
matas to bonitas / verdes mares, canto a vida / para ver o sol
nascer. 3. Ah! quanta luta na fronteira / tanta dor na cordilheira
/ que o condor no voou. / Ah! dana e terra guaranis / de uma raa to
feliz / que o homem dizimou. / Ah! vou nos passos de um menino / no
meu corao latino / a esperana tem lugar. / Ah! quando bate a
saudade / abre as asas liberdade / que no para de cantar. 059. MEU
CANTO, MINHA ARMA (Z Vicente) Tom inicial: A A E D E A 1. O tempo
pesado, eu sei, H fome de po e de paz, No este o pas que eu sonhei,
t demais. E D E A J chega de medo e mentira, Violncia e roubo nao,
O sim s para a verdade / O resto no. D A D A Eu vou por a com meu
canto / Abrindo estradas, quebrando encantos. A 7 D C 0 A D C 0 D
#0 Rompendo as barreiras do corao / Rasgando mentiras e iluso. A E
A /: Meu canto arma, eu sei / E h tempos estou na luta :/ 2. Quem
diz que a dor eterna / Que o cego no pode enxergar / Que a sorte
quem nos governa, / Vejam l. / Os raios do sol batem forte / A
gente j sabe, j v: / A fora do amor vence a morte, / Faz
viver!
24. 060. AMIGO FIEL (Antnio Cardoso) Tom inicial: A A D A D E A
D E 1. Quem conheceu um amigo jamais morrer / Pois os amigos so um
pedao do cu D A F # m como ter uma flor no quintal / Desabrochada
no cho floresceu. Bm E A A 7 Quem conheceu um amigo descobriu seu
Deus. D A F # m Bm 7 E 7 A A 7 Mas o bem maior ter no peito / Um
jeito sincero de se dar. D C 0 A F # m B 7 E A deixar o corao se
abrir direito do jeito que algum precisar. (2x) 2. Quem aceitou um
amigo para caminhar / Sente que no vai cair no espinho da flor. /
como ter descoberto o amor / Ter encontrado um conforto maior. /
Sentir o carinho de algum na hora da dor. 3. Quem acolheu um amigo
encontrou a paz / No h discrdias no mundo, ningum sabe mais. / No h
feridos nem guerras, / Todos so filhos do mesmo Pai. / Quem aceitou
um amigo, no morre jamais. 061. SLO LE PIDO A DIOS (Leon Gieco) Tom
inicial: Dm Dm C F A # Am Gm 1. Slo le pido a Dios/ que el dolor no
me sea indiferente F C Gm Am Dm Que la receca muerte no me
encuentre/ vacio y slo sin haber hecho lo suficiente. 2. Slo le
pido a Dios/ que lo injusto no me sea indiferente/ que no me
abofeten la otra megilla/ despus de que una garra me arao esta
suerte. 3. Slo le pido a Dios/ que la guerra no me sea indiferente/
es un monstro grande y pisa fuerte/ toda la pobre inocencia de la
gente. 4. Slo le pido a Dios/ que el engao no me sea indiferente/
si un traidor puede ms que unos cuantos/ que esos cuantos no lo
olviden facilmente. 5. Slo le pido a Dios/ que el futuro no me sea
indiferente/ desahuciado est el que tiene que marchar/ a viver una
cultura diferente. 062. DEIXA-ME SER JOVEM (J. L. Rizzieri) Tom
inicial: E E B 7 E /: Deixa-me ser jovem no me impea de lutar B 7
Pois a vida me convida a uma misso realizar. :/ E B 7 A B 7 E 1.
Deixa-me ser jovem, ser livre pra sonhar / no reprima no reprove o
meu jeito de amar B 7 A B E Fazer tambm a histria e no ser ignorado
/ preservar os meus valores e no ser massificado. 2. Muitos jovens
sem saber esbanjaram sua idade / alienados se entregaram aos drages
da sociedade. No me sinto revoltado, mas eu quero me explicar / de
tanto ser explorado, eu me pus a protestar. 3. No nasci para servir
como pea de engrenagem / nem ser coisa que se vende ou que se
compra por vantagem / quero ser considerado como ser filho de Deus
/ realizar os meus anseios cada vez sendo mais eu.
25. 063. JEITO JOVEM Tom inicial: C C F G 7 1. Mexer com os
grupos, / aproximar jovens das comunidades, C Conscientizando de
nossos valores, / dos nossos anseios, de liberdade, F G 7 E sendo
fermento de transformao, luz na escurido. C Sendo sal na vida,
servindo de chama / trazendo a esperana por muitos perdida. F C G C
Lai, lai! Ta na nossa frente. Um mundo melhor, e bem diferente. F C
G C /: Ser organizado, vai ser nosso jeito. Trazendo pra roa os
nossos direitos. :/ 2. No plano de Cristo / o jovem tem fora de
transformao. / Ser missionrio, ser um profeta / sers Jeremias
contra a opresso. / E se renem em grupos jovens nas comunidades. /
E organizados assim vo buscando / sonhando, contando com a
liberdade. 064. QUEM SOU EU? (Z Martins e Babi Fonteles) Tom
inicial: C G F C G C ---, Gente Jovem / a nossa fora faz mudar; G F
C G C ---, Gente Jovem / o nosso dia vai chegar. C G C F C 1. Quem
sou eu, quem somos ns, / de p firme, mo na mo F E 7 Am C D 7 G C G
C F C Sou o jovem brasileiro da cidade e do serto, / que na fbrica
trabalha e tambm plantando o cho F E 7 Am C D 7 G Eu sou todo
esperana de este mundo transformar F E 7 Am C G C /: Em lugar de
gente unida, gente unida a partilhar. :/ 2. Sei olhar o mundo e ver
nele muita cor / tambm sei falar da vida, sei tambm falar de amor /
acredito com firmeza que se tem de caminhar / ao encontro desse dia
que vem vindo pra mudar /: toda terra em terra boa, paraso de se
amar. :/ 3. Eu sei olhar a vida, descobri o meu lugar / aprendi a
plantar as flores que insistem em perfumar / a estrada de quem
luta, nossa gente a pelejar / contra toda injustia dos que querem
desmanchar /: a certeza que plantamos, nosso dia vai chegar. :/ 4.
Mas eu sei olhar o jovem e chamar pra unio / acordar todo o desejo,
convocar todas as mos / reunir nossos caminhos, despertar o corao /
na alegria de quem sabe que se pode ser irmo /: semeando nova
histria, novo tempo, outra nao. :/
26. 065. MULHER LATINO-AMERICANA (Jorge Trevisol e Ilda Broilo)
Tom inicial: E E B 7 E B 7 E 1. To meiga, cor bonita, feminina /
Mulher da nova Igreja que se faz B 7 E B 7 E Razes nesta histria
amerndia, / profeta da justia e da paz. B 7 E B 7 E Teu canto o
amor, teu segredo a f. / E teu Deus Libertador Jesus de Nazar. A E
B 7 E Caminhas nas fileiras deste povo peregrino / aos poucos
conquistando teu lugar. A E B 7 E Carregas no teu ventre a comunho
das etnias / gerando a igualdade e a paz. B 7 A E lindo ver a tua
luta / no campo, na cidade, na favela, onde ests! 2. To sbia, to
humana: s da gente! / Ternura e confiana: s de Deus! / Igual
Me-Maria, vais frente. / Feliz, porque o Senhor no te esqueceu. /
nos braos, o amanh. E nos olhos, muita luz! / L, bem dentro, sei
que tens a esperana que conduz. Nas rodas sociais e movimentos de
teu povo. / Eu ouo, a tua voz a est. / Fazendo acontecer na
sociedade um jeito novo. / De ver mulher e homem caminhar. / Sem
medo e sem domnio: sinal do novo Reino de Justia que se faz.
Caminhas nas fileiras deste povo peregrino / aos poucos
conquistando teu lugar. / Carregas no teu ventre a comunho das
etnias / gerando a igualdade e a paz. / lindo ver a tua luta / no
campo, na cidade, na favela, onde ests! 066. XOTE DA CERTEZA (Z
Martins) Tom inicial: D D A G A D Se algum dia perguntarem pra voc
/ no tenha medo, diga com muita certeza A G A D Quem espera e no se
cansa com a peleja / vai ver um dia tempo novo amanhecer. A G A D
Afirme alto, grite forte e sem demora / a luta dura mas jamais ser
em vo A G A D E s quem traz a cor do sangue em suas mos / ver um
dia a alegria da vitria. A 7 D A D Eu sei que vai acontecer / um
dia novo, tempo bom de se viver. A 7 D D 7 G A D Eu sei que vai,
vai ser agora / o dia que seremos donos da histria. Nesta manh a
alegria vai reinar / e todo mundo ser visto como irmo / fazendo
festa na chegada da vitria / vamos pra frente caminhando mo a
mo.
27. 067. FORA NOVA (Z Martins) Tom inicial: A A E F # m E D Bm
E Vejo a multido que vai crescendo / mil caminhos vai fazendo / na
cidade e no serto. A E F # m E D E D A Juntos no calor de seus
abraos / desenhando em cada passo / Novo Tempo, outra nao. D A G A
G A /: Juventude, Fora, Amor / Punho erguido em frente eu vou, / A
gente no vai se enganar. D A G A E A Eu sou fora nova que traz / a
Justia, a Vida, a Paz, / Certeza que o amor vencer. :/ A 7 D E A 1.
Erguer a cabea sonhando / fazer festa grande vibrando / na luta no
desanimar D E D A Na vida seguindo adiante / levando esperana
confiante / certeza de que vamos chegar. 2. Na dana da vida lutando
/ um sonho plantando / querendo a histria mudar / vivendo, cantando
alegria / fazendo nascer novo dia / certeza de que vamos ganhar.
068. VAMOS LUTA (Z Martins) Tom inicial: D D A D Bm Em A D /: Tudo
muda se a gente batalhar / se a gente no lutar, nada vai mudar. :/
A D 1. preciso estar unidos pra acabar com a opresso A D S assim
que a gente viver um mundo irmo; D 7 G A D G A D Mas se a gente no
batalha, de que vale a unio? 2. Neste mundo tudo passa, o
sofrimento passar / a grande esperana em que temos que acreditar /
mas se a gente no batalha, de que vale esperar? 3. Neste mundo o
desmando ocupou o seu lugar / e deixou a nossa gente sem ter como
se virar / e se a gente no batalha, tudo vai continuar. 4. Nosso
Deus nossa fora e tambm no gosta disso / esta a nossa f, Ele acabar
com isso / mas se a gente no batalha, de que vale Jesus Cristo?
069. JESUS CRISTO (Roberto Carlos) Tom inicial: Em Em G Bm Am Em
Jesus Cristo / Jesus Cristo / Jesus Cristo eu estou aqui. (2x) Em G
1. Olho pro cu e vejo uma nuvem branca que vai passando Bm Am Olho
pra terra e vejo uma multido que vai caminhando. Em G Como esta
nuvem branca, esta gente no sabe aonde vai, Bm Am Quem poder dizer
o caminho certo, / voc, meu Pai. 2. Toda esta multido tem no peito
amor e procura a paz, / e apesar de tudo a esperana no se desfaz. /
Olhando a flor que nasce no cho daquele que tem amor, / olho pro cu
e sinto crescer a f no meu Salvador. 3. Em cada esquina eu vejo o
olhar perdido de um irmo / em busca do mesmo bem nessa direo,
caminhando vem. / o meu desejo ver aumentando sempre esta procisso
/ Para que todos cantem na mesma voz esta orao.
28. 070. CANO DA CHEGADA (Flvio Frala e Valdomiro de Oliveira)
Tom inicial: D D A D G 1. Estamos aqui, Senhor, viemos de todo
lugar. A D A D Trazendo um pouco do que somos, pra nossa f
partilhar. D 7 G A Bm /: Trazendo o nosso louvor, um canto de
alegria. G A D Trazendo a nossa vontade de ver raiar um novo dia.
:/ D A D G 2. Estamos aqui, Senhor, / cercando esta mesa comum, A D
A D Trazendo idias diferentes, mas em Cristo somos um D 7 G A Bm /:
E quando sairmos daqui, / ns vamos para voltar / G A D Na fora da
esperana / e na coragem de lutar. :/ 071. CARNAVALITO DE ANDAR
(Felipe Zenteno) Tom inicial: Em Em C Am B 7 Em D-me tua mo, vamos
seguir, / juntos iremos andar. (bis) G Am B 7 Em 1. Com toda f que
temos / num Deus capaz de libertar. (bis) G Am B 7 Em 2. Com
alegria, com a certeza, / De um sol que ainda vai brilhar. (bis) 3.
Lutando contra toda injustia / Que h de se acabar. (bis) 072. DO
MEIO DO POVO (Pe. Zezinho) Tom inicial: G G D 7 G 1. Me chamaste do
meio do povo, / a coisa que eu mais queria. D 7 G C E pra que eu
entendesse meu povo, / com tua sabedoria, / me deste uma profecia.
G Mandaste eu olhar o meu povo, / estudar o meu povo, / ouvir o que
o povo diz. Am D 7 G E agora me ordenas / que eu volte pro meio do
povo e ajude o meu povo a ser feliz. Am D 7 G /: A tempo e a
contratempo eu pregarei / na tua palavra de paz eu insistirei. C
Sou de paz, mas se for pelo povo eu brigarei G D 7 G Me chamaste
pra eu ir ao teu povo e ao povo eu irei. :/ 2. Tu me mandas de
volta ao meu povo, / o sonho realidade. / E pra que eu no confunda
o meu povo, eu peo serenidade, / eu peo maturidade. / Eu quero
aprender com meu povo, estudar o meu povo, pensar no que o povo
diz. / E volto sabendo que vives no meio do povo, e no povo eu
tambm serei feliz.
29. 073. SEGURA ESTA ALEGRIA Tom inicial: E E B 7 Oi, segura
esta alegria, / atenda por favor! E Porque ela vem de Deus, / de
nosso interior. (2x) B 7 E 1. Assim nosso encontro Deus quem me
chama, / quem canta com Cristo ao Pai s proclama B 7 A B 7 E E
neste convvio de um s corao / Oi, viva, viva a nossa concentrao. 2.
a juventude se organizando / com garra e alegria, tudo
transformando / gerando mudana para um Mundo Novo / Deus que
encoraja a luta do povo. 074. SOLIDARIEDADE (Grupo Chocolate) Tom
inicial: D D G D A 1. Existe uma palavra que o mundo quer gritar /
porm est escondida na garganta. G D Bm Em A D D 7 /: Uma palavra
fcil de pronunciar, mas com poder enorme para mudar :/ A D A D G A
D Solidariedade! Solidariedade! / Ajuda a teu irmo, cumpre a misso.
A D G A D A D Solidariedade! S teremos paz e felicidade com
solidariedade. (bis) 2. Um coro de crianas eu convido pra cantar, /
comigo esta palavra mgica. /: Quem sabe os poderosos possam
escutar, e o seu comportamento ento mudar :/ 3. Os homens que no
mundo sofrem pela opresso, / de cor, partido ou religio / Pra eles
ns cantamos como em orao / pelo poder da comunicao. /: a nossa
mensagem em forma de cano / o que queremos libertao :/. 075. EIS-ME
AQUI (Pedro B. Guimares e Fabretti) Tom inicial: E E A E B 7 E E 7
A B 7 Eis-me aqui, Senhor! / Eis-me aqui, Senhor! / Pra fazer tua
vontade, pra viver o teu amor, A F # m B 7 E /: Pra fazer tua
vontade, pra viver do teu amor, / Eis-me aqui, Senhor. :/ A B 7 E G
# m 1. O meu Senhor o Pastor que me conduz, / por caminho nunca
visto me enviou. C # m F # m B 7 E A B 7 Sou chamado a ser
fermento, sal e luz. / E por isso respondi: aqui estou. 2. Ele ps
em minha boca uma cano / me ungiu como profeta e trovador / da
histria e da vida do meu povo / e por isso respondi: aqui estou. 3.
Ponho a minha confiana no Senhor / da esperana sou chamado a ser
sinal. / Seu ouvido se inclinou ao meu clamor / e por isso
respondi: aqui estou.
30. 076. JUVENTUDE VALENTE (PJMP Nordeste) Tom inicial: E E B 7
F # m B 7 E Quero ver, quero ver quem vai nos impedir / de pregar o
Evangelho e o Reino construir. E 7 A Quero ver, quero ver quem vai
nos impedir. E C # m F # m B 7 E /: Juventude Valente, busca
consciente um mundo feliz. :/ E B 7 1. Vou reunir todo o povo
sofrido, / o povo humilhado, povo de Deus, F # m B 7 E Povo que no
tem escola, que vive de esmola num mundo cruel. E 7 A Vamos, que j
est na hora de a gente virar esta situao. E C # m F # m B 7 E
Marchando em comunidade, / nas ruas gritando por libertao. 2. Quem
foi que disse que a juventude anda perdida e no sabe o que quer? /
Agora, mais do que nunca, temos conscincia da nossa misso. /
Buscando o Reino de Deus sem comodismo e sem aflio. / A f no anda
sozinha: tem que haver participao. 3. O jovem pobre tem a triste
sina da vida sofrida e da rejeio, / Na escola no aprende nada, que
logo fechada, no tem soluo. / Mas logo o sistema o despreza, porque
no tem uma profisso. / Vamos que j est na hora de a gente virar
esta situao / Unidos em um s Cristo, podemos cumprir nossa misso.
077. OS MENINOS EM VOLTA DA FOGUEIRA (Martinho da Vila) Tom
inicial: C C G G 7 C /: Os meninos em volta da fogueira, / vo
aprender coisas de sonho e de verdade, C 7 F C G 7 C Vo perceber
como se ganha uma bandeira / e vo saber o que custou a liberdade.
:/ C G 1. Palavras so palavras no so trovas, / palavras deste tempo
sempre novo, F Dm G C /: L os meninos aprenderam coisas novas / e
at j dizem que as estrelas so do povo :/. 2. J que os homens
permanecem l no alto / com suas contas engraadas de somar, /: No se
aproximam das favelas nem dos campos, / e tm medo de tudo que
popular. :/ F Dm G C Mas os meninos deste continente novo, / ho de
saber fazer histria e ensinar. 078. ORAO POR MEUS AMIGOS (Pe.
Zezinho) Tom inicial: F F C 7 Abenoa, Senhor, meus amigos e minhas
amigas e d-lhes a paz. Gm C Gm C F Aqueles a quem ajudei, que eu
ajude ainda mais! F 7 A # Aqueles a quem magoei, que no magoe mais!
F Saibamos deixar um no outro uma saudade que faz bem! Gm C F
Abenoa, Senhor, meus amigos e minhas amigas. Amm!
31. F A # 1. Luzes que brilham juntas, / velas que juntas
queimam no altar da esperana Gm C Gm C F C Trilhos que juntos
percorrem os mesmos dormentes / e vo terminar no mesmo lugar. F A #
Aves que vo em bando, / verso que segue verso nas rimas da vida, Gm
C Gm C F C Barcos que singram os mares at separados, / mas sabem o
porto onde vo se encontrar. A # F A # C F So assim os amigos que a
vida me deu: / meus amigos e minhas amigas e eu. 2. Gente que sonha
junto, / gente que brinca e briga e se zanga e perdoa. / Um
sentimento forte, mais forte que a morte, / nos faz ser amigos no
riso e na dor. / Vidas que fluem juntas, / rios que no confluem,
mas vo paralelos, / aves que voam juntas e sabem que um dia, / por
fora da vida, no mais se vero. / Resta apenas o sonho que a gente
viveu: / meus amigos e minhas amigas e eu. 079. CANTA MENINADA (Z
Vicente) Tom inicial: D D A D G A D Canta, canta, meninada, / canta
alegre esta cano (esta cano); A D A D No embalo deste canto / vai
danar meu corao (meu corao)! A D Crianada faa a roda, / que a
esperana quer danar; A D Vo em frente, abrir caminhos, / nova
histria quer chegar. D G D A D /: L, l, l, l, l, l, l, l, l, / L,
l, l, l, l, l, l, l, l :/ A D Batam palmas pra alegria, / cantem
cantigas de amor; A D Uma sorriso pra amizade, / dancem, pisem
sobre a dor! D G D A D /: L, l, l, l, l, l, l, l, l, / L, l, l, l,
l, l, l, l, l :/ A D Vamos chamar a justia / pra entrar neste
cordo; A D Cada mesa, com certeza, / vai ter festa, vai ter po. Vo
plantar, de porta em porta, / sementes de liberdade; Pichem frases
bem teimosas / pelos muros da cidade. Com as cores do arco-ris, /
faam o mais lindo balo; Cada noite mais escura, / vai ser noite de
So Joo. Com os sonhos mais bonitos, / faam o mais belo presente; No
domingo ao meio dia, / mandem pra toda essa gente. D Em A D Canta,
canta, canta meninada, / nossa histria, tem que ser mudada! D Em A
D Dana, dana, dana meninada, / nossa histria tem que ser mudada. D
Em A D Roda, roda, roda meninada... / nossa histria tem que ser
mudada. D Em A D Pula, pula, pula meninada, / nossa histria tem que
ser mudada. D Em A D Grita, grita, grita meninada, / nossa histria
tem que ser mudada.
32. 080. FELIZ CIDADE (Z Vicente) Tom inicial: G G C D G D /:
Lai, Lai, La-la-i, La-la-i, La-la-ia-la-la-i, La-la-la-la-la-i :/ C
G /: Um novo olhar, que traz um sonho novo, D G G 7 e faz cantar
meu povo, l - l - l - l - ! :/ D G 1. No olhar de quem sabe
enxergar, em cada esquina, D G No menino e na menina o futuro do
pas, D G Futuro novo, pleno de felicidade, D D7 G Feliz cidade,
como a gente sempre quis! 2. No olhar de quem chega do morro e da
favela / de quem desce da janela do andar superior / pra brilhar
juntos na justia e na igualdade / construindo esta cidade, como o
nosso Deus sonhou! 3. Sonho de vida transformado em louvao /
festejando na unio de uma nova humanidade, / humanidade onde todos
so iguais / ningum menor, nem mais, / como nosso Deus criou! 4.
Bendito seja o novo olhar, o sonho novo! / Pra cidade, pra meu
povo, pra voc, pra todos ns. / Bendito seja o Deus, artista da
alegria, / nosso canto, noite e dia, aleluia, aleluia!
33. CANTOS POPULARES 081. NESTA MALA DE GARUPA (Mrio Barbar)
Tom inicial: G G Am D 7 G Em Nessa mala de garupa, fumo, rama e um
baralho, Am D G C G Uma faca na bainha, com a qual eu dou meus
talhos. Am D 7 G Em Vai num canto escondida, uma ponta de saudade,
Am D G C G Rapadura, erva-mate e um bilhete pra cidade Am D G 1. L
no fundo guardo um sonho, desses que jamais vingou, Em Am D G Uma
funda e uma isca, da pandorga, o que sobrou. C C #0 G Em C B 7 Em
Um punhado de caminhos, e outras tantas geografias C D G Em Am D 7
G Em /: Num pedao de esperana, mais um tanto de alegrias. :/ 2. Vai
um sol j meio gasto e uma rosa esquecida, um lugar onde refao meus
estragos e feridas. Dentro dela meus retalhos, meus amores, minhas
lidas /: Nessa mala de garupa, vai a vida, vai a vida :/ 082.
PEDRAS QUE CANTAM (Fagner) Tom inicial: D D F # m G D Quem rico
mora na praia / e quem trabalha no tem onde morar; F # m G D Quem
no chora dorme com fome / mas quem tem nome joga prata no ar. G D G
D O tempo duro no ambiente / O tempo escuro na memria G E 7 A O
tempo quente e o drago voraz. G D G D Vamos embora de repente /
Vamos embora sem demora G A D D 7 G Vamos pra frente que pra trs no
d mais. C G C G C G Pra ser feliz num lugar, / pra sorrir e cantar,
/ tanta coisa a gente inventa A G D Bm E 7 A 7 D Mas no dia que a
poesia se arrebenta, / que as pedras vo cantar.
34. 083. DISPUTA DO PODER (Simone) Tom inicial: G G Am ruim de
segurar assim no d, padecer D G Do jeito que est vamos pagando pra
sobreviver. G 7 C Se trocou no mudou nada, jogo de carta marcada, s
perder. C #0 G Em Am D G A panelinha armada, tem muita brasa e
ningum bota pra ferver. D G E 7 Am Isso aqui t brincadeira (bis), /
Ou ser que no est, t, t, t, D D 7 G Brasileiro, brasileira, / T na
hora de mudar. (2x) G E 7 Chega, de levar tanta porrada, quero ver
se a papelada, Am Desta vez pra valer, pra valer. D D 7 Chega, t
virando sacanagem, as promessas so bobagens G Que s fazem
aborrecer. C C #0 G E 7 Am D G Cansado, rasga a fantasia, desta
anarquia, na disputa do poder Am D G Am D 7 G /: Piu, piu, bu, bu;
/ Eu quero ver onde esta zorra vai parar :/ 084. CIDADO (Z Geraldo)
Tom inicial: C C G C 1. T vendo aquele edifcio moo? Ajudei a
levantar. C 7 F Fm Foi um tempo de aflio eram quatro conduo: duas
pra ir duas pra voltar. C Am Hoje depois dele pronto, olho pra cima
e fico tonto, mas me chega um cidado D D 7 G F E me diz
desconfiado: tu ta admirado ou t querendo roubar? C G C C 7 F Meu
domingo t perdido, vou pra casa entristecido, d vontade de beber C
G C E pra aumentar o meu tdio eu nem posso olhar pro prdio que eu
ajudei a fazer. 2. T vendo aquele colgio moo, eu tambm trabalhei l.
/ L eu quase me arrebento, pus a massa fiz cimento, ajudei a
rebocar, / Minha filha inocente vem pra mim toda contente: Pai vou
me matricular / Mas me diz um cidado: Criana de p no cho aqui no
pode estudar / Esta dor doeu mais forte por que que eu deixei o
norte, eu me pus a me dizer: / L a seca castigava mas o pouco que
eu plantava tinha direito a comer. 3. T vendo aquela igreja moo,
onde o padre diz amm? / Pus o sino e o badalo, enchi minha mo de
calo l eu trabalhei tambm / L sim valeu a pena, tem quermesse tem
novena e o padre me deixa entrar / Foi l que cristo me disse rapaz
deixe de tolice, no se deixe amedrontar /: Fui eu quem criou a
terra, enchi o rio fiz a serra, no deixei nada faltar / hoje o
homem criou asas e na maioria das casas eu tambm no posso entrar
:/
35. 085. CU, SOL, SUL (Leonardo) Tom inicial: Amaj 7 Amaj 7
Dmaj 7 Amaj 7 1. Eu quero andar nas coxilhas sentindo as flechilhas
das ervas do cho. C #7 F # m B 7 E Ter os ps roseteados de campo,
ficar mais trigueiro com o sol de vero. Amaj 7 D C #7 F # m Fazer
verso cantando as belezas desta natureza sem par. D Amaj 7 E Amaj 7
/: E mostrar para quem quiser ver um lugar pra viver sem chorar. :/
D Amaj 7 o meu Rio Grande do Sul, / cu, sol, sul, terra e cor D A E
A /: Onde tudo o que se planta cresce / e o que mais floresce o
amor. :/ 2. Eu quero me banhar nas fontes e olhar horizontes com
Deus. E sentir que as cantigas nativas continuam vivas para os
filhos meus. Ver os campos florindo e crianas sorrindo felizes a
cantar. /: E mostrar para quem quiser ver um lugar pra viver sem
chorar. :/ 086. ESPINHEIRA (Duduca e Dalvan) Tom inicial: A A E 1.
ta espinheira danada que o pobre atravessa pra sobreviver. D A Vive
com a carga nas costa e as dores que sente no pode dizer. A 7 D
Sonha com as belas promessas da gente importante que tem ao redor.
B 7 E Quando entrar o fulano, sair o sicrano ser bem melhor. D A E
A Mas entra ano e sai ano, e o tal de fulano ainda pior. D A E A
Esse meu cotidiano, mas eu no me dano, pois Deus maior. D A E A /:
O mundo no acaba aqui. O mundo ainda est de p. D A E A A 7 Enquanto
Deus me der a vida, levarei comigo esperana e f. :/ 2. ta que gente
danada, que esquece de vez a palavra crist. Ah! Eu queria s ver, se
Deus se zangasse e voltasse amanh. Seria um Deus-nos-acuda, um
monte de judas querendo o perdo. Ou tanta gente grada implorando
ajuda com a Bblia na mo. Mas a esperana mida, e a coisa no muda, no
tem soluo. E tudo o que a gente estuda, se agarra e se gruda,
rebenta no cho.
36. 087. PANDORGAS Tom inicial: C C G C E Am Am/G Retorno
infncia das manhs deste meu tempo, / e sou guri de brinquedo e
sentimento, F C 0 C Am G C Minha pandorga um pssaro maluco / que
gambeteia no azul do firmamento G C E nas varetas quase sempre de
taquara (quase sempre de taquara), E Am Am/G A cobertura de um
papel bem escolhido F C 0 C Am Dm G C 0 C Colava tudo com o grude
de farinha, / e para o rabo longos trapos coloridos F C 0 C Am G G
7 C Colava tudo com o grude de farinha, / e para o rabo longos
trapos coloridos F D 7 G Minha pandorga tinha ronco e telegrama, /
era estrela, era navio ou barrinete, F C G C Pra levant-la ia
penteando contra o vento / como potrilho corcoveando sem ginete. F
D 7 G Coisa bonita de se ver minha pandorga, / com roncadeira, rabo
duplo, envenenada, F E Am D 7 G 7 Enchia o cu de colorido e de
esperana, / e era a festa e o orgulho da piazada. G C E Am Am/G Sei
que na vida volta e meia sou pandorga, / voando alto nos meus
sonhos, andarilho F C 0 C Am Dm G 7 C 0 C Mas puxo a linha que me
faz voltar terra, / e sigo adiante sem cabresto no meu trilho F C 0
C Am Dm G 7 C Mas puxo a linha que me faz voltar terra, / e sigo
adiante sem cabresto no meu trilho 088. EU QUERO APENAS (Roberto
Carlos) Tom inicial: G G D G D G 1. Eu quero apenas olhar os campos
/ Eu quero apenas cantar meu canto D 7 G Em Am 7 D 7 G Eu s no
quero cantar sozinho / Eu quero um coro de passarinhos. C C #0 G Em
Am 7 D 7 G Quero levar o meu canto amigo a qualquer amigo que
precisar C D G Em Am D G G 7 /: Eu quero ter um milho de amigos e
bem mais forte poder cantar :/ 2. Eu quero apenas um vento forte /
Levar meu barco ao rumo norte / E no caminho, o que eu pescar /
Quero dividir quando l chegar. 3. Eu quero crer na paz do futuro /
Eu quero ter um quintal sem muro / Quero meu filho pisando firme /
Cantando alto, sorrindo livre. 4. Eu quero amor decidindo a vida /
Sentir a fora da mo amiga / Meu irmo, com sorriso aberto / Se ele
chorar quero estar por perto. 089. HORIZONTES (Flvio B. Rocha) Tom
inicial: G G D/F # Em G 1. H muito tempo que ando / nas ruas de um
porto, no muito alegre C G/B Am D 7 G E que, no entanto / Me traz o
encanto / E o pr do sol se traduz em versos. 2. De seguir livre
muitos caminhos / Arando terras, provando vinhos / De ter idias de
liberdade / De ver o amor em todas idades. 3. Nasci chorando,
Moinhos de Vento / Subir no bonde, descer correndo / A boa funda de
goiabeira / Jogar bolita, pular fogueira. G D/F # Em G C G/B Am D G
64, 66, 68, mau tempo, talvez / Anos 70 no deu pra ti / E nos 90 eu
no vou me perder por a.
37. 090. ESMOLA (Skank) Tom inicial: G G Uma esmola pelo amor
de Deus / Uma esmola, meu, por caridade C G Uma esmola pro
ceguinho, pro menino, em toda esquina tem gente s pedindo Uma
esmola pro desempregado / Uma esmolinha pro preto, pobre doente C G
Uma esmola pro que resta do Brasil / Pro mendigo, pro indigente.
Ele que pede, eu que dou / Ele s pede o ano mil novecentos e
noventa e tal C Eu t cansado, meu Deus, de dar esmola G Em qualquer
lugar que eu passe isso agora Eu t cansado, meu Deus, de dar esmola
Essa quota miservel de avareza C Se o pas no for pra cada um G Pode
estar certo no vai ser pra nenhum No vai no / No vai no / No vai no
C G No hospital, no restaurante, no sinal, no Morumbi, no Mrio
Filho, no Mineiro C G /: Menino me v, comea logo a pedir: / Me d,
me d, me d um dinheiro a :/ 091. DOCE AMARGO DO AMOR (Leonardo) Tom
inicial: G G Am D 7 G Me d um chimarro de erva boa / Que o doce
deste amargo me faz bem. G 7 C C #0 G D 7 G D G O amargo representa
uma saudade / E o doce o corao que ela no tem. G Am D G 1. Cevei o
mate no romper da aurora / Chamei a china pra matear comigo G 7 C C
#0 G D 7 G D G Nem desconfiava que ela fosse embora / Esta saudade
hoje o meu castigo. 2. Nos fins de tarde nada me consola / Tomo um
amargo disfarando a dor / Largo o porongo e pego na viola / Canto
saudades do meu grande amor.
38. 092. MEU ERRO (Paralamas do Sucesso) Tom inicial: G G Bm Eu
quis dizer, voc no quis escutar C Cm Agora no pea, no me faa
promessas G Bm Eu no quero dizer, nem quero acreditar C Cm Que vai
ser diferente / Que tudo mudou Bm Am Voc diz no saber o que houve
de errado C Cm G D E o meu erro foi crer / Que estar ao seu lado
bastaria C G D Ah, meu Deus, era tudo o que eu queria C Cm G D C Cm
E eu dizia o seu nome / No me abandone... (jamais). Mesmo querendo
eu no vou me enganar / Eu conheo os seus passos / Eu vejo os seus
erros / No h nada de novo, ainda somos iguais / Ento no me chame /
No olhe pra trs. Voc diz no saber... 093. PACATO CIDADO (Skank) Tom
inicial: A A O pacato cidado, te chamei a ateno, no foi toa no. D E
A Cest fini la utopia, mas a guerra todo dia, dia-a-dia no. E
tracei vida inteira planos to incrveis tramo luz do sol, luz do
sol, D E A Apoiado em poesia e em tecnologia agora luz do sol. D E
A /: Pacato cidado (o pacato) da civilizao :/ E A 1. Pra que tanta
tev, tanto tempo pra perder, E D E A Qualquer coisa que se queira,
saber querer. E A Tudo bem dissipao de vez em quando bom, E D E A
Misturar o brasileiro, com o alemo D E A /: Pacato cidado (o
pacato) da civilizao :/ 2. Pra que tanta sujeira nas ruas e nos
rios, qualquer coisa que se suje tem que limpar. Se voc no gosta
dele, diga logo a verdade: sem perder a cabea, sem perder a
amizade. /: Pacato cidado (o pacato) da civilizao :/ 3. Consertar o
rdio e o casamento, corre a felicidade no asfalto cinzento. Abolir
a escravido do caboclo brasileiro, numa mo educao, na outra
dinheiro
39. 094. O QUE , O QUE (Gonzaguinha) Tom inicial: Gm Gm Cm D #
Gm Eu fico com a pureza da resposta das crianas Cm D # D 7 a vida,
bonita e bonita.... G Am D 7 /: Viver, e no ter a vergonha de ser
feliz / Cantar e cantar e cantar G D A beleza de ser um eterno
aprendiz / Ai, meu Deus G G 7 C Eu sei (eu sei) / Que a vida devia
ser bem melhor e ser Cm G Em Am D 7 G D 7 Mas isso no impede que eu
repita: bonita, bonita e bonita. :/ Gm G 7 Cm E a vida? / E a vida
o que , diga l meu irmo D Cm D D 7 Ela a batida de um corao / Ela
uma doce iluso / , Gm G 7 Cm Mas e a vida, ela maravilha ou
sofrimento? D Cm D 7 Gm Ela alegria ou lamento, / O que , o que meu
irmo? F A # H quem fale que a vida da gente um nada no mundo Cm D
Gm uma gota, um tempo, que nem d um segundo Cm Gm H quem fale que
um divino, um mistrio profundo D # D o sopro do Criador, numa
atitude repleta de amor. Cm D 7 Gm Voc diz que luta e prazer / Ele
diz que a vida viver D # Cm D Ela diz que melhor morrer / Pois
amada no e o verbo sofrer. Cm Gm Eu s sei que eu confio na moa e na
moa eu ponho a fora da f. D # Cm D D 7 Somos ns que fazemos a vida,
/ Como der, ou puder, ou quiser Cm D 7 Gm F A # Sempre desejada, /
Por mais que esteja errada. Cm D Gm D # Cm D 7 Ningum quer a morte,
/ S sade e sorte. Cm D 7 Gm F A # E a pergunta roda, e a cabea
agita. Cm D # Gm Eu fico com a pureza da resposta das crianas: D #
D 7 a vida, bonita e bonita.
40. 095. SOMOS QUEM PODEMOS SER (Engenheiros do Hawai) Tom
inicial: Gmaj 7 Gmaj 7 Cmaj 7 1. Um dia me disseram que as nuvens
no eram de algodo Gmaj 7 Cmaj 7 Um dia me disseram que os ventos s
vezes erram a direo Gmaj 7 Cmaj 7 E tudo ficou to claro / Um
intervalo na escurido Gmaj 7 Cmaj 7 Uma estrela de brilho raro / Um
disparo para o corao. Bm 7 Cmaj 7 A vida imita o vdeo, garotos
inventam um novo ingls Bm 7 Cmaj 7 Vivendo num pas sedento momentos
de embriaguez. Am Bm Am Bm Somos quem podemos ser / Sonhos que
podemos ter. 2. Um dia me disseram quem eram os donos da situao /
Sem querer eles me deram as chaves que abrem esta priso / E tudo
ficou to claro e o que era raro ficou comum / Como um dia depois do
outro / Como um dia, um dia comum. A vida imita o vdeo... 3. Um dia
me disseram que as nuvens no eram de algodo / Sem querer eles me
deram as chaves que abrem esta priso / Quem ocupa o trono tem
culpa, / Quem oculta o crime tambm / Quem duvida da vida tem culpa
/ Quem evita a dvida tambm tem... 096. MARIA, MARIA (Milton
Nascimento) Tom inicial: D D Dmaj 7 D 7 1. Maria, Maria, um dom Dm
7 Em 7 Gm 7 D F # Uma certa magia, uma fora que nos alerta Bm 7 A 6
G E C Uma mulher que merece viver e amar G A #6 D Como outra
qualquer no planeta. 2. Maria, Maria, e som, a cor o suor/ a dose
mais forte lenta/ de uma gente que ri quando deve chorar/ e no
vive, apenas agenta. 3. Mas preciso ter fora/ preciso ter raa,
preciso ter gana sempre/ quem traz no corpo a marca/ Maria, Maria,
mistura a dor e alegria. 4. Mas preciso ter manha/ preciso ter
graa, preciso sonho sempre/ quem traz na pele esta marca/ possui
uma estranha mania de ter f na vida. 097. ROMARIA (Renato Teixeira)
Tom inicial: D D G D G 1. de sonho e de p / que o destino de um s D
F # Bm F # Feito eu perdido em pensamentos / sobre meu cavalo Bm E
Bm E Bm F # Bm de lao de n, de gibeira ou jil / dessa vida,
cumprida a sol. G A D F # Bm /: Sou caipira pirapora Nossa Senhora
de Aparecida G A D Ilumina a mina escura e funda o trem da minha
vida :/ 2. O meu pai foi peo, minha me solido / meus irmos
perderam-se na vida a custa de aventura / descasei, joguei,
insisti, desisti / se h sorte, no sei, nunca vi. 3. Me disseram
porm, que eu viesse aqui / pra pedir em romaria e prece, paz nos
desalentos / como eu no sei rezar, s queria mostrar / meu olhar,
meu olhar, meu olhar.
41. 098. EU SOU DO SUL (Elton Saldanha) Tom inicial: G G Em /:
Eu sou do Sul, s olhar pra ver que eu sou do Sul. C Am D A minha
terra tem um cu azul, s olhar e ver! :/ B 7 C Am D 1. Nascido entre
a poesia e o arado / a gente lida com o gado / e cuida da plantao.
B 7 C Am D G D A minha gente que veio da guerra, / cuida desta
terra como quem cuida do corao. 2. Voc que no conhece o meu estado
/ est convidado a ser feliz neste lugar. / A serra te d o vinho, /
o litoral te d carinho, / e o Guaba te d um pr do sol l na capital.
3. Na fronteira los hermanos / prenda, cavalo e canha. / Viver l na
campanha bom demais. / Que um santo missioneiro te acompanhe e
companheiro, / se puder, vem lavar a alma no Rio Uruguai. 099. SER
(Legio Urbana) Tom inicial: C C G Am F C Tire suas mos de mim / eu
no perteno a voc. G Am F C No me dominando assim, / que voc vai me
entender. G Am F C Eu posso estar sozinho, / mas eu sei muito bem
aonde estou. G Am F C Voc pode at duvidar: / Acho que isso no amor.
G Am F C Nos perderemos entre monstros / da nossa prpria criao. G
Am F C Sero noites inteiras / talvez por medo da escurido. G Am F C
Ficaremos acordados / imaginando alguma soluo, G Am F C Pra que
este nosso egosmo, / no destrua nosso corao. G Dm G Dm Ser s
imaginao? / Ser que nada vai acontecer? G Dm G Dm Am F G Ser que
tudo isso em vo? / Ser que vamos conseguir vencer? / o - o - o - o
- o - o. C G Brigar pra qu / se sem querer. Am F C G Quem que vai
nos proteger? / Ser que vamos ter que responder Am F Am Pelos erros
a mais, / eu e voc?
42. 100. AMIGOS PARA SEMPRE (Andrew L. Webber e Dom Black) Tom
inicial: D D F # m Bm F # m Em G 1. Eu no tenho nada pra dizer /
voc parece no momento at saber Em Gm D A O quanto eu estou
sofrendo. D F # m Bm F # m Em G Vem, veja atravs dos olhos meus / a
emoo que sinto em estar aqui, Em Gm D D 7 Sentir seu corao me
amando. G Em /: Amigos para sempre o que ns iremos ser F # m Bm Na
primavera ou em qualquer das estaes Em A Nas horas tristes, nos
momentos de prazer, G D (D 7 ) Amigos para sempre. :/ 2. Voc pode
estar longe, muito longe, sim / mas por te amar sinto voc perto de
mim / e o meu corao contente. / No nos perderemos, no te esquecerei
/ voc minha vida, tudo o que sonhei / e quis para mim um dia. 101.
TOCANDO EM FRENTE (Almir Sater) Tom inicial: A A E D A 1. Ando
devagar porque j tive pressa e levo este sorriso, porque j chorei
demais E D Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe A E D Eu
s levo a certeza de que muito pouco eu sei / Ou nada sei. Bm D Bm A
D Conhecer as manhas e as manhs, / O sabor das massas e das mas. Bm
D Bm D preciso amor pra poder pulsar, / preciso paz pra poder
sorrir, A preciso chuva para florir. E D A 2. Penso que cumprir a
vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente.
E D Como um velho boiadeiro levando a boiada / Eu vou levando os
dias, A E D Pela longa estrada eu vou, / Estrada eu sou. Conhecer
as manhas e as manhs, / O sabor das massas e das mas. / preciso
amor pra poder pulsar, / preciso paz pra poder sorrir, / preciso
chuva para florir. E D A 3. Todo mundo ama um dia, todo mundo chora
/ Um dia a gente chega e no outro vai embora. E D Cada um de ns
compe a sua histria A E E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
/ E ser feliz. Conhecer as manhas e as manhs... E D A 4. Ando
devagar porque j tive pressa e levo este sorriso porque j chorei
demais E D Cada um de ns compe a sua histria A E E cada ser em si
carrega o dom de ser capaz / E ser feliz.
43. 102. MONTE CASTELO (Legio Urbana) Tom inicial: C C F G C F
G C F Ainda que eu falasse a lngua dos homens, / e falasse a lngua
dos anjos G C F G C F C/E Dm G Sem amor, eu nada seria C F G C F G
C s o amor, s o amor / Que conhece o que verdade F G C F G C F C/E
Dm G O amor bom, no quer o mal, / no sente inveja ou se envaidece C
F G C F G C O amor fogo que arde sem se ver / ferida que di e no se
sente F G C F G C F C/E Dm G um contentamento descontente / dor que
desatina sem doer. C F G C F G C F Ainda que eu falasse a lngua dos
homens, E falasse a lngua dos anjos, G C F G C F C/E Dm G Sem amor,
eu nada seria C F G C F G C um no querer mais que bem querer /
solitrio andar por entre a gente F G C F G C um no contentar-se de
contente / cuidar que se ganha em se perder Dm G Dm G um estar-se
preso por vontade / servir a quem vence, o vencedor Dm G Dm G um
ter com quem nos mata lealdade / to contrrio a si o mesmo amor F
C/E Dm G F C/E Dm G Estou acor-dado e todos dormem / todos dormem,
todos dormem. F C/E Dm G F C/E Dm G Agora vejo em parte / mas ento
veremos face a face C F G C F G C s o amor, s o amor / que conhece
o que verdade. F G C F G C G Ainda que eu falasse a lngua dos
homens / e falasse a lngua dos anjos, F C/E Dm C Sem amor, eu nada
seria.
44. 103. CORAO DE ESTUDANTE (Milton Nascimento) Tom inicial: C
C Am Dm Quero falar de uma coisa, adivinha onde ela anda? F Gsus 4
G 7 Am C Deve estar dentro do peito, ou caminha pelo ar. Am C Am
Pode estar aqui do lado, bem mais perto que pensamos, Dm F Gsus 4 G
7 A folha da juventude, o nome certo desse amor. C Am Dm J podaram
seus momentos, / desviaram seu destino, F Gsus 4 G 7 Am C Seu
sorriso de menino / tantas vezes se escondeu. Am C Am Mas renova-se
a esperana, / nova aurora a cada dia Dm F Gsus 4 G 7 C E h que se
cuidar do broto / pra que a vida nos d flo - o - or e fruto. Am Dm
Corao de estudante / h de se cuidar da vida, F Gsus 4 G 7 Am C H de
se cuidar do mundo, / tomar conta da amizade. Am C Am Alegria e
muito sonho, / espalhados no caminho, Dm Em F Gsus 4 G 7 C Frteis
plantas, sentimento, / Folha... Corao... Juventude e F! 104. TENTE
OUTRA VEZ (Raul Seixas) Tom inicial: D D F C G 1. Veja, no diga que
a cano est perdida D F Em Dm C A 7 Tenha f em Deus, tenha f na vida
/ tente outra vez. D F C G Beba, pois a gua viva ainda est na
fonte, D F Em Dm C C 7 Voc tem dois ps para cruzar a ponte / na -
da aca - bou. F Em Oh! Tente, / Levante sua mo sedenta e recomece a
andar, F C G No pense que a cabea agenta se voc parar, / No, no,
no, no F G H uma voz que canta, h uma voz que dana, A # C Em A 7 H
uma voz que gira, bailando no ar. 2. Queira, basta ser sincero e
desejar profundo / Voc ser capaz de sacudir o mundo / Tente outra
vez / Tente, e no diga que a vitria est perdida / Se de batalhas
que se vive a vida, vai! / Tente outra vez.
45. 105. HERDEIROS DA PAMPA POBRE (Gacho da Fronteira) Tom
inicial: G G D G 2. Mas que pampa esta que eu recebo agora, / com a
misso de cultivar razes? D G Se desta pampa que me fala a histria,
/ no me deixaram nem sequer matizes? D G Passam s mos da minha
gerao / heranas feitas de fortunas rotas D G Campos desertos que no
geram po / onde a ganncia anda de rdeas soltas. D G D G Se for
preciso, eu volto a ser caudilho / por esta pampa que ficou pra
trs, E 7 Am D G Porque eu no quero deixar pro meu filho / a pampa
pobre que herdei de meu pai. 2. Herdei um campo onde o patro rei, /
tendo poderes sobre o po e as guas. / Onde esquecido vive o peo sem
leis, / de ps descalos, cabresteando mgoas. / E o que hoje herdo de
minha lei chirua, / um desafio que a minha idade afronta / pois me
deixaram com a guaiaca nua / para pagar uma poro de contas. 106.
MISTRIOS (Dante Ramon Ledesma) Tom inicial: E E A Esse olhar sempre
fitando o infinito / envolto em mistrio B 7 E Ainda traz emoes de
um brilho bonito. A Quantos j tentaram desvendar esse olhar B 7 A E
Quantos j trilharam os atalhos tortuosos desse corao B 7 C Am Em Eu
no posso acreditar / que a vida saiu pela porta e eu no notei G D
Que o cavalo passou encilhado e no montei. C Am Quando a banda
passar vou jogar o meu corpo na rua C Am Se o meu povo cantar
colarei minha boca sua. C G Vou sentir o cheiro do povo / vou sair
para a vida de novo Am D 7 G Fazer tudo que at hoje no pude fazer.
C G Vou vestir a minha seresta, / dividir o bolo da festa, Am D 7 G
Vou tentar salvar esse pouco que ainda me resta. C G Am D 7 G C G
Da minha juventude / Da minha juventude / Da minha juventude / Da
minha juventude... (Falado) E sairei pelas ruas, / viajarei pela
luz dos povos que tanto lutam; Oferecerei meu grito, minha fora
Para erguer a bandeira dos que amam a vida e jamais a
abandonam.
46. 107. PLANETA GUA (Guilherme Arantes) Tom inicial: C Gsus 4
G C G 7 C 1. gua que nasce da fonte serena do mundo e que abre o
profundo groto. Gsus 4 G C G 7 C gua que faz inocente riacho e
desgua na corrente do ribeiro. Am Em G F guas escuras dos rios que
levam a fertilidade ao serto Am Em G F guas que banham aldeias e
matam a sede da populao. C G Em F guas que caem das pedras, / No vu
das cascatas, ronco do trovo. Em Am Gsus 4 G C E depois dormem
tranqilas / no leito dos lagos, no leito dos lagos. Am G Em F C Am
G Em F C Am G Em F C Terra, Planeta gua. Terra, Planeta gua. Terra,
Planeta gua. 2. gua dos igaraps onde Iara, Me-Dgua, misteriosa
cano. / gua que o sol evapora, / pro cu vai embora virar nuvens de
algodo. / Gotas de gua da chuva / alegre arco-ris sobre a plantao.
/ Gotas de gua da chuva / To tristes, so lgrimas na inundao. / guas
que movem moinhos / so as mesmas guas que encharcam o cho. / E
sempre voltam, humildes, / Pro fundo da terra, pro fundo da terra.
108. ANUNCIAO (Alceu Valena) Tom inicial: E E F # m 1. Na bruma
leve das paixes que vm de dentro, A E Tu vens chegando pra brincar
no meu quintal. F # m No teu cavalo, o peito nu, cabelo ao vento, A
E E o sol quarando nossas roupas no varal. C # m D A E Tu vens, tu
vens, / Eu j escuto teus sinais (2x). 2. A voz do anjo sussurrou no
meu ouvido, / eu no duvido, eu j escuto os teus sinais. / Que tu
virias numa manh de domingo, / eu te anuncio nos sinos das
catedrais. 109. VOC (Paralamas do Sucesso) Tom inicial: A A C # m 7
F # m Bm 7 D Voc algo assim / tudo pra mim, / como eu sonhava,
Baby. A C # m 7 F # m Bm 7 D A Voc mais do que sei, / mais que
pensei / mais que eu esperava, Baby. Bm 7 C # m 7 Bm 7 Amaj 7 Sou
feliz agora / No, no v embora, no Bm 7 C # m 7 Bm 7 E Amaj 7 Vou
morre