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Como compõe o relevo brasileiro
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Relevo Brasileiro
GEOGRAFIAProfª Euna
Relevo Trata-se do conjunto das formas da crosta
terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Encontramos formas diversas de relevo: montanhas, planaltos, planícies, depressões, cordilheiras, morros, serras, inselbergs, vulcões, vales, escarpas, abismos, Cuestas, etc.
O relevo é o resultante da ação de dois agentes:os internos e externos.
O relevo se origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes:
Como se forma o relevo?
os agentes internos (formadores)
os agentes externos (transformadores)
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DE RELEVO:
PLANALTO
PLANÍCIE
DEPRESSÃO
MONTANHAS
Formas de relevo
Formas de relevo continentaisMontanhas: formadas pela ação de forças tectônicas
Jovens: formadas em épocas geológicas recentes.
Apresentam maiores altitudes.
Velhas: formadas em eras mais remotas. Tendo sido afetadas pela erosão, apresentam altitudes mais
moderadas.
Montanhas jovensno Parque Nacional
Los Glaciares, na região
patagônica (Argentina, 2000)
Montanhas jovensno Parque Nacional
Los Glaciares, na região
patagônica (Argentina, 2000)
Formas de relevo continentaisPlanalto: superfícies onde predomina intenso
processo de erosão.
Situam-se entre 200 metros e 2 mil metros de altitude.
Apresentam forma aplainada ou morros, serras ou
elevações íngremes de topo plano (chapadas).
Morro do Pai Inácio, na Chapada Diamantina (Bahia, 2008)Morro do Pai Inácio, na Chapada Diamantina (Bahia, 2008)
Formas de relevo continentaisPlanícies: poucas irregularidades e forma quase plana
Baixas altitudes (até 100 metros)
Sedimentação constante devido aos movimentos das águas do
mar, de rios, de lagos etc.
Planícies litorâneas Planícies fluviais Planícies lacustres
Depressões
Quando as depressões se encontram abaixo do nível do mar, recebem o nome de depressões absolutas.
• Partes mais baixas em relação às formas de relevo que as circundam.• Apresentam uma leve inclinação e são também caracterizadas por um processo de erosão, que é um aspecto determinante na sua formação.
O mar Morto, na Ásia, é um exemplo de depressão absoluta. Ele está metros abaixo do nível do mar.
Depressão Sertaneja /São
Francisco
As diferentes classificações do relevo brasileiro
Professor Jurandyr Ross Anos 90
Professor Aroldo de Azevedo Anos 40/50
Professor Aziz Ab’Saber / anos 60
Classificação feita por Aroldo de Azevedo: elaborada na déc. De 40, levou em consideração as cotas atimétricas (altitude) do relevo. Planalto: superfície levemente ondulada com mais de 200 m de altitude. Planície: superfície aplainada com menos de 200 m de altitude.
Classificação feita por Aziz AB Sáber: Classificação publicada em 1958, onde se definia: Planalto : superfície suavemente ondulada, onde se verifica o domínio do processo erosivo(desgaste). Planície: superfície onde o processo de sedimentação é mais atuante e independe do nível altimétrico.
Classificação de Ross A mais recente classificação do relevo brasileiro é a proposta pelo
professor Jurandyr Ross, divulgada em 1989. Jurandyr Ross, a exemplo de Ab'Saber, também utiliza os processos
geomorfológicos para elaborar a sua classificação, porem diferente das classificações anteriores, Ross, usa recursos mais modernos como a aerofotogrametria , (fotos aéreas, projeto Radam Brasil) e reformulou a classificação do relevo brasileiro, elevando para 28 o número de grandes unidades de relevo.
Além disso, ao invés de se prender às divisões anteriores entre planaltos e planícies, introduziu um novo conceito, o de depressão.
Destaca três formas principais de relevo: planaltos, planícies e depressões. Define cada macro-unidade da seguinte forma:
PLANALTO como sendo uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão;
PLANÍCIE, como uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos;
DEPRESSÃO, como superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão.
Mapa Relevo brasileiro
O relevo brasileiro
Características
Predominam os planaltos de baixa altitude ( até 1200m ) e as depressões.
O relevo brasileiro não possui grandes altitudes . Este fato pode ser explicado pela antiguidade de seus terrenos (em geral, pré-cambrianos ) que vem sofrendo o ataque dos agentes de erosão há milhões de anos.
Planalto, Planícies e Depressões são as principais formas de relevo . O Brasil não apresenta cadeias de montanhas ou dobramentos modernos .
As Cores variam de acordo com níveis de altitude indo dos mais baixos ( verde) aos mais elevados ( marrom)
Relevo Brasileiro
64% de rochas sedimentares (podem apresentar ocorrência de combustíveis fósseis);
36% de escudos cristalinos (rochas metamórficas e magmáticas), onde encontramos jazidas de minérios;
Escudos Cristalinos Nos escudos cristalinos encontramos reservas
minerais metálicas e não metálicas. Dois escudos principais: Guianas e Brasileiro.
Bacias Sedimentares Importantes reservas de hidrocarbonetos
(petróleo, gás natural e carvão mineral). Dois grandes grupos: Bacias de Grande Extensão: Amazônica, do
Meio Norte, do Paraná, Sanfranciscana ou do São Francisco e a do Pantanal Matogrossense.
Bacia de Pequena Extensão: do Recôncavo-Tucano, as costeiras e as de compartimento de planalto (Bacia Sedimentar de Curitiba).
Classificação de Aroldo de Azevedo
Primeira classificação.
Recursos limitados. 4 grandes planícies. 2 grandes planaltos. Subdivide o planalto
brasileiro em 3 sub-unidades.
Classificação de Aziz Ab’Saber
Discípulo de Aroldo de Azevedo.
Número de planícies permanece a mesma.
2 grandes planaltos. Subdivide o planalto
brasileiro em 6 sub-unidades.
Classificação de Jurandyr Ross
Realizada na déc. 80. Resultado do Projeto
RADAM-Brasil. Divide o país em 28
unidades de relevo. Predomina planaltos
baixos e depressões. Planícies com áreas
pequenas e limitadas.
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