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José Carlos de Oliveira Lima Vice-Presidente da FIESP Diretor Titular do DECONCIC Departamento da Indústria da Construção 8 o ConstruBusiness CONGRESSO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO “A Construção do Crescimento Sustentável” A CONSTRUÇÃO DO CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

8º Contrubusiness - Apresentação de Jose Carlos de Oliveira Lima, Vice Presidente da FIESP

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"8º Construbusiness 2009 Congresso Brasileiro da Construção" Dia: 30 de Novembro de 2009 Centro Cultural FIESP - São Paulo, SP Apresentação do Vice Presidente da FIESP e Diretor Titular do DECONCIC, José Carlos de Oliveira LIma - "Relevância do evento com contribuições marcantes para o desenvolvimento sócio-econômico do Brasil"

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Page 1: 8º Contrubusiness - Apresentação de Jose Carlos de Oliveira Lima, Vice Presidente da FIESP

José Carlos de Oliveira LimaVice-Presidente da FIESP

Diretor Titular do DECONCIC Departamento da Indústria da Construção

8o ConstruBusinessCONGRESSO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO“A Construção do Crescimento Sustentável”

A CONSTRUÇÃO DO CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

Page 2: 8º Contrubusiness - Apresentação de Jose Carlos de Oliveira Lima, Vice Presidente da FIESP

O PAPEL DA CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Há mais de uma década o setor da

Construção assume seu papel de

propor agendas pró-ativas de

políticas públicas

Com o objetivo de pautar o

Governo Federal sobre a importância

e a necessidade de se ter ações de

estímulo à construção habitacional

e à infraestrutura em prol do

desenvolvimento sustentado do Brasil

O PAPEL DA CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

O PAPEL DA CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

A Cadeia Produtiva da Indústria da Construção tem trabalhado por meio

dos CONSTRUBUSINESS

Questões fundamentais convertidas em ações de curto, médio e longo prazo

Proporcionando inúmeras oportunidades de negócios

Contribuindo para o desenvolvimento sustentável� do setor� da população� do país

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� Presidente Luis Inácio Lula da Silva

03 de Outubro de 2005

6º ConstruBusiness

(Consultoria Técnica: LCA Consultores)

� Paulo Skaf

� José Carlos de Oliveira Lima

� Isenção de IR na venda de imóveis

� Redução das alíquotas de IPI

RESULTADOS

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� Eleições 2006

� Integrantes: 140 entidades

� Federações, Sindicatos e Associações, de âmbito Nacional e Estadual

Coordenação:

FIESP / CONCICJosé Carlos de Oliveira Lima

CBIC Paulo Safady Simão

PROJETO UNC

01 de Dezembro de 2008

7º ConstruBusiness

� Paulo Skaf

� José Carlos de Oliveira Lima

� Ministro Guido Mantega

� Inês Magalhães

� Armando Meziat

� Luciano Coutinho

� Lair Krähenbühl

� Jorge Hereda

Pronunciamento do Presidente da Fiesp, Paulo Skaf

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� Implantação do PlanHab� Fundo garantidor: redução do risco do financiamento

� Desoneração fiscal e de custos cartoriais –registro de imóveis

� Regularização fundiária urbana, Medida Provisória cria marco legal para regularização

� Redução do RET, Regime Especial Tributário, de 7% para 1%, substituindo a incidência de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL

� Licenciamento ambiental, redução de prazo e procedimento

Março de 2009 - Propostas do 7º ConstruBusiness, contempladas:

Lançamento do programa Minha Casa Minha Vida

Serviços0,5% do PIB | 4,2% da Cadeia

Materiais de construção4,8% do PIB | 40,3% da Cadeia

Máquinas e equipamentos0,3% do PIB | 2,6% da Cadeia

Construção5,5% do PIB | 46,2% da Cadeia

Outros materiais0,8% do PIB | 6,7% da Cadeia

Fonte: Contas Nacionais/IBGE. Estudo LCA 2009.

A cadeia produtiva da construçãorepresenta 11,9% do PIB

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DÉFICIT HABITACIONAL = 6,273 MILHÕES DE MORADIAS

(Nova metodologia de cálculo: Ministério das Cidades em parceria com Fundação João Pinheiro

34,9%Nordeste

37,7%Sudeste

9,2%Sul

4,5%Centro-Oeste

13,7%Norte

Fonte: Ministério das Cidades(PNADE / IBGE - Amostra de 2007)

8o ConstruBusinessCONGRESSO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO“A Construção do Crescimento Sustentável”

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PIB Dessazonalizado (eixo esq.) Índice de Confiança (eixo dir.)

Fontes: IBGE e FGV. Elaboração: LCA

PIB vs Índice de Confiança na Indústria (PIB em %: variação interanual de um trimestre com de igual período do ano anterior)

Crise internacional dá sinais de retomada já no 2º trimestre de 2009

Crescente participação da cadeia da construção civil na ocupação total

Número de ocupados na cadeia da construção civil (mil postos)

2006 2008

7.2797.615

7.807

Fonte: Contas Nacionais/IBGE 2006. Elaboração e Projeção: LCA, com base nos dados da

RAIS e do Cageddo Ministério do Trabalho, e da PNAD e PME, ambas do IBGE

7.600

2007 Set 2009

Crescimento de 2,5% entre 2007 e 2008, representando 8,3% do total de ocupados

Até setembro de 2009, o número de ocupados na cadeia atingiu 7,6 mil postos

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Estabilidade Monetáriacondições macroeconômicas são excepcionais

Taxa real de juros (% a.a.)� Contas externas

� Ambiente político institucional

� Inflação sob controle

QUEDA SUSTENTÁVEL

DO JURO REAL

12,711,6

7,26,3

2008200720062005

5 510 8 9

17

8

18

26

11

30

41

2005 2006 2007 2008FGTS (A) SBPF (B) Total de Recursos (C= A+B)

Nota: O setor de infraestrutura inclui os subsetores: Água, esgoto e lixo; Construção; Eletricidade e gás; Transporte aéreo, Transporte terrestre; e Transporte aquaviárioFontes: BNDES e FGV. Elaboração: LCA.

Habitação: expressiva alavancagem do financiamento imobiliário

EVOLUÇÃO DO FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIOFGTS + SBPE/ Poupança (em R$ bilhões)

290%

Entre janeiro e outubro de 2009:

R$ 33 bilhões

Aproximadamente 5% acima do valor do mesmo período do ano anterior

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Infraestrutura: parceria crescente do BNDES apoia e incentiva novos investimentos

2005 2006 2007 2008

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

80000

90000

100000

consulta aprovação desembolso

Nota: O setor de infraestrutura inclui os subsetores: Água, esgoto e lixo; Construção; Eletricidade e gás; Transporte aéreo, Transporte terrestre; e Transporte aquaviário

Fontes: BNDES e FGV. Elaboração: LCA.

O desembolso para infraestrutura corresponde a 42% do total de desembolsos feitos pelo BNDES

Até agosto de 2009, as liberações totalizaram R$ 29,2 bilhões, representando crescimento de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior

Carteira BNDES de financiamentos ligados à infraestrutura(R$ milhões – valores correntes ago/2009- atualização INCC)

PAC: distância entre dotação e pagamento evidencia espaço para aceleração no ritmo dos investimentos

Execução Orçamentária do PAC em 2009 – OGU (R$ Bilhões)

dotação empenho pagamento

16,413,2

6,6

2,921,9

Dotação total de 2009

Dotação equivalente a 9 meses

Empenho

Pagamento com recursos do exercício 2009

Pagamento com recursos do RAP de 2009

RAP: Restos a pagar / Fonte: PAC (apud SOF – data de referência: set/2009). Elaboração: LCA.

Obras do PAC representaram 43% do investimento feito pela União no primeiro semestre de 2009

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Mês 27

Aprovação Ministério do meio Ambiente

Mês 28 Mês 29 Mês 30 Mês 38 Mês 39 Mês 66

Avaliação Licença Prévia LicençaAmbiental

Aspectos Legais Atividades Contratuais

Projeto Ambiental (PBA) Obras (inclusive montagem e teste de equipamentos

5

6 9

7 8 10 11

Cronograma de implementação de empreendimentos rodoviários

Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 22 Mês 23 Mês 26

Identificação do Empreendimento Anteprojeto

Órgão Autorização dos Estudos

Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica (projeto)

Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA)

1 2 3

4

� Tempo médio para execução de um empreendimento� rodoviário é de aproximadamente 5,5 anos� Processo e liberação: 3 anos e Obra: 2,5 anos

Exemplo Prefeitura de São PauloAprovação de empreendimentos de interesse social . Plano Integrado de Desmembramento e Edificações com Convênio

Interes-sado

SEHAB 21 CASE

2 3 4

SEMPLA PATR PROJ DEPAVE DECONT CAEHIS APROV HABI

PARSOLO

2 3

5 6 7 8 9 12

1

4 11 10

13 14

15 16 17

18 19

20

23 24

25 26

21

22

27 28

30 31

32 33 34

35

ENCAMINHA AGRAPROHAB

ARQUIVA O PROCESSO

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A maior e mais diversificada indústria da América Latina

Uma das melhores taxas de retorno

Sólido e sofisticado sistema financeiro

4ª maior rede rodoviária do mundo

45 grandes portos (fonte: ANTAQ)

2.498 aeroportos (fonte: ANAC)

190 milhões de habitantes

A economia brasileira é o melhor investimento, pois possui:

DESAFIOS E OPORTUNIDADES

BRASIL, UM PAÍS DO PRESENTE E DO FUTURO

100+

95-99

80-84

75-79

70-74

65-69

60-64

55-59

50-54

45-49

40-44

35-39

30-34

25-59

20-24

15-19

10-14

5-9

0-4

85-89

20 15 10 5 5 10 15 20

milhões milhõesidade

2007 2030

Dinâmica Familiar (tendências demográficas)

Fonte: Estudo –Brasil Sustentável –Potencialidade do Mercado Habitacional -Ernst & Young

PORTANTO, HAVERÁ MAIS ADULTOS APTOSA FORMAR FAMÍLIAS E A DEMANDAR MORADIAS

� Participaçãocada vez maior da mulher brasileira no mercado de trabalho

� Aumento do nível de escolaridade

No Brasil de 2030:

� 91,1% da população viverá nas cidades

� Quase 60% da população terá 30 anos ou mais

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� Programa Minha Casa Minha Vida

� Programas habitacionais estaduais e municipais

� Políticas públicas de investimento em HIS

� Perenização de recursos nas 3 esferas de Governo (PEC da Moradia Digna)

DESAFIOS E OPORTUNIDADES

O Mercado imobiliário em dois cenáriosCENÁRIO DEREFERÊNCIA

CENÁRIO COMAVANÇOS

INDICADORES 1990-2007

Investimento habitacional (%) PIB 3,4% 7,3% 8,0%Investimento habitacional R$ bilhões* 68,1 315,9 346,1

Investimento habitacional per capita R$* 408,6 1.479,3 1592,8

Crescimento econômico ao ano 2,8% 4,0% 4,6%

Crescimento populacional ao ano 1,5% 0,9% 0,9%

Déficit habitacional relativo** 13,1% 7,0% 4,4%

2007 a 2030

Avanços institucionais e crescimento mais vigoroso

MAPA DOS NEGÓCIOS HABITACIONAIS

Fonte: FGV (*) Valor a preços de 2007 (**) Valores

referentes ao ano de 2017

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TREM DE ALTA VELOCIDADE - TAV

Demanda para o desenvolvimento regional nas cidades do trajeto

Investimento de R$ 34,6 milhões

DESAFIOS E OPORTUNIDADES

Logo

copa

2014

� Melhorias na infraestrutura dos portos e

aeroportos Segurança pública e privada

� Outras oportunidades indiretas, como o

incremento do turismo internacional e interno

� Mobilidade Urbana – transporte de massa

� Construções e reformas dos estádios

� Construções e adaptações da rede hoteleira

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SEGURANÇA JURÍDICA - PEC dos Precatórios

Proposta FIESP

� criação de fundo de investimentospara habitação e infraestrutura

Transformar dívidas públicasem investimentos

Lei para operacionalização

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Painel 1: Desafios de Curto Prazo

Converter disponibilidade de recursos em investimentos imediatos

Mudanças urgentes para não se perder o timing das oportunidades.

� Dificuldades no licenciamento ambiental

� Projetos deficientes

� Licitações inadequadas

� Emprego de tabela de preços referenciais genéricos

� Falta de estrutura gerencial nos órgãos contratantes

� Ação dos agentes de fiscalização externa

� Regime especial de contratação

� Simplificação de procedimentos

� Segurança jurídica

Infraestrutura ���� gargalos:

Condições para que desafios de curto prazo conduzama economia brasileira ao crescimento sustentável

� Manter recursos para que o ciclo virtuoso não seja

interrompido - PEC MORADIA DIGNA

� Informatização na permissão de licenças

� Integração de serviços e formulários

� Eliminação de tarifas e custos cartoriais

� Redução do imposto de transferência

� Instituição de taxas de registro fixa e uniforme

� Unificação eletrônica de cartório de notas e registro de

imóveis

Recursos e Planejamento :

Painel 2: Desafios da Continuidade

:

Eficiência Pública e Privada ���� gargalos:

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CARTA ABERTA

A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E O BRASIL

Uma agenda para o crescimento sustentável

www.fiesp.com.br/deconcic

[email protected]

Apoiar a cadeia da

construção é construir o

crescimento sustentável

“Investir na construção é desenvolver o Brasil”

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