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ATA da 4ª Reunião Ordinária do Conselho Gestor da APA de Itupararanga Biênio 201/2015 Data: 21/01/2014 Local: Sala de Reuniões da SEMA de Sorocaba. Av. Dr. Campos Salles, nº 850, Vila Assis - Sorocaba/SP. Horário: 14h00 No dia 21 de janeiro de dois mil e quatorze foi realizada a quarta reunião ordinária do Conselho Gestor da Área de Preservação Ambiental de Itupararanga, biênio 2013/2015, na sala de reuniões da SEMA de Sorocaba, localizado na cidade de Sorocaba/SP. A reunião foi iniciada as 14h15 com o primeiro item da pauta, sendo este a apresentação dos resultados do projeto “Participação e Mobilização de Atores Sociais para Apoio à Conservação Ambiental na Área de Proteção Ambiental (APA) de Itupararanga”. A gestora da APA, Sandra Beu, iniciou a reunião fazendo uma prestação de contas para o CG referente ao projeto que será finalizado em março de 2014. Uma convidada da reunião, também chamada Sandra, apresentou um pouco sobre o livro que foi lançado sobre o Rio Sorocaba, que é um dos principais efluentes da represa. A gestora sugeriu então, que falassem mais sobre o livro ao final da reunião. Voltando para o projeto, que o tomador é o CERISO, que teve uma proposta inicial de 640 participantes, mas os números foram ultrapassados, com aproximadamente 800 participantes. São Roque foi o único município que em que o projeto não foi executado, mesmo com várias reuniões feitas juntamente com a prefeitura e o secretário de educação. A secretaria de meio ambiente tentou articular a execução do projeto, mas não conseguiram. A participante Eleusa apontou o quanto isso é ruim, pois São Roque ficará sem os multiplicadores para a sociedade local, que é um dos objetivos do projeto. O município de Alumínio, que não tem uma participação tão ativa no CGfoi surpreendente na execução do projeto. Juntamente com a secretaria de educação obteve-se a participação de aproximadamente 115 professores, que é um número bem representativo. A Sandra Beu informou que para finalizar o projeto acontecerá uma publicação de dois tipos de material, um livro em quadrinhos para as crianças, e outro de caráter mais técnico para os professores (que comentaram durante o projeto, sentir uma carência desse tipo de material). O projeto ficou parado nove meses, com recursos bloqueados, por isso está sendo finalizado em três anos, e não em dois. O participante André, comentou que todos os projetos que estavam sendo avaliados pela CEA foram paralisado no estado todo, e que muita gente reclamou da demora. A participante Célia comentou que muitas vezes a qualidade dos projetos enviados para análise pode resultar nessa demora, mas que a CEA realmente teve problemas internos. Dando continuidade a pauta, a Sandra Beu seguiu para o próximo item “discussões iniciais sobre a elaboração do projeto de revisão do plano de manejo da APA”. A ideia é enviar um projeto para o FEHIDRO para revisão do plano de manejo, já que com as mudanças do novo código florestal brasileiro a região da represa não teria mais área de APP, o que está causando muita polêmica, principalmente da especulação imobiliária. A Eleusa propõe que a revisão do PM ocorra concomitantemente com a

Ata 4ª reunião

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ATA da 4ª Reunião Ordinária do Conselho Gestor da APA de

Itupararanga Biênio 201/2015

Data: 21/01/2014 Local: Sala de Reuniões da SEMA de Sorocaba. Av. Dr. Campos Salles, nº 850, Vila Assis - Sorocaba/SP. Horário: 14h00 No dia 21 de janeiro de dois mil e quatorze foi realizada a quarta reunião ordinária do Conselho Gestor da Área de Preservação Ambiental de Itupararanga, biênio 2013/2015, na sala de reuniões da SEMA de Sorocaba, localizado na cidade de Sorocaba/SP. A reunião foi iniciada as 14h15 com o primeiro item da pauta, sendo este a apresentação dos resultados do projeto “Participação e Mobilização de Atores Sociais para Apoio à Conservação Ambiental na Área de Proteção Ambiental (APA) de Itupararanga”. A gestora da APA, Sandra Beu, iniciou a reunião fazendo uma prestação de contas para o CG referente ao projeto que será finalizado em março de 2014. Uma convidada da reunião, também chamada Sandra, apresentou um pouco sobre o livro que foi lançado sobre o Rio Sorocaba, que é um dos principais efluentes da represa. A gestora sugeriu então, que falassem mais sobre o livro ao final da reunião. Voltando para o projeto, que o tomador é o CERISO, que teve uma proposta inicial de 640 participantes, mas os números foram ultrapassados, com aproximadamente 800 participantes. São Roque foi o único município que em que o projeto não foi executado, mesmo com várias reuniões feitas juntamente com a prefeitura e o secretário de educação. A secretaria de meio ambiente tentou articular a execução do projeto, mas não conseguiram. A participante Eleusa apontou o quanto isso é ruim, pois São Roque ficará sem os multiplicadores para a sociedade local, que é um dos objetivos do projeto. O município de Alumínio, que não tem uma participação tão ativa no CGfoi surpreendente na execução do projeto. Juntamente com a secretaria de educação obteve-se a participação de aproximadamente 115 professores, que é um número bem representativo. A Sandra Beu informou que para finalizar o projeto acontecerá uma publicação de dois tipos de material, um livro em quadrinhos para as crianças, e outro de caráter mais técnico para os professores (que comentaram durante o projeto, sentir uma carência desse tipo de material). O projeto ficou parado nove meses, com recursos bloqueados, por isso está sendo finalizado em três anos, e não em dois. O participante André, comentou que todos os projetos que estavam sendo avaliados pela CEA foram paralisado no estado todo, e que muita gente reclamou da demora. A participante Célia comentou que muitas vezes a qualidade dos projetos enviados para análise pode resultar nessa demora, mas que a CEA realmente teve problemas internos. Dando continuidade a pauta, a Sandra Beu seguiu para o próximo item “discussões iniciais sobre a elaboração do projeto de revisão do plano de manejo da APA”. A ideia é enviar um projeto para o FEHIDRO para revisão do plano de manejo, já que com as mudanças do novo código florestal brasileiro a região da represa não teria mais área de APP, o que está causando muita polêmica, principalmente da especulação imobiliária. A Eleusa propõe que a revisão do PM ocorra concomitantemente com a

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revisão do plano de bacia do SMT. A Sandra esclarece que essa revisão não tem como objetivo fazer um novo PM, e sim detalhá-lo. A participante Ildéia comentou que acha necessária a revisão do PM, mas que junta à revisão o CG deve promover uma ação para segurar as demandas imobiliárias, já que a qualidade da água da represa caiu de regular para ruim, como publicado no informativo da ONG SOS Itupararanga. O participante André concorda, e diz que, além disso, o PM deve ser mais difundido, pois as prefeituras mandam técnicos pras reuniões do CG que não tem poder de tomada de tomada de decisão nas prefeituras e nas discussões do Plano Diretor, além dos trabalhadores da prefeitura trocarem a cada mandato. Sugere que outras pessoas das prefeituras sejam envolvidas, como câmara de vereadores, para passar o conhecimento do PM nas tomadas de decisões dos municípios. O participante Etelvino diz que não adianta o CG entrar em acordos e depois no Plano Diretor dos municípios as regras não serem seguidas. O representante Polga sugere trazer uma pessoa para fazer uma palestra sobre legislação das APAs. A Eleusa aponta que uma das justificativas para a realização da revisão do PM, é que está para sair a região metropolitana. A gestora Sandra Beu sugere fazer uma minuta do projeto e encaminhar para todos os representantes colaborarem que o que acharem necessário. Vários representantes sugerem tentar referendar tudo que está no PM da APA, para que ele entre no Plano Diretor dos municípios. O participante Salvador, sugere que na revisão, o plano de manejo fique mais restritivo. A reunião segue para o terceiro item da pauta, com a apresentação do cronograma de reuniões do CG e dos GTs. Finalizando a reunião com os informes o participante Etelvino aponta para o problema de descarte irregular de terra em São Roque. Além disso, tiveram os cortes de Eucalipto também em São Roque, que mesmo acionando a prefeitura e polícia nada foi feito. Os cortes duraram quatro dias, e levaram toda a madeira. Mesmo em todos esses dias a polícia não conseguiu identificar quem fez isso, e nem chegou ao local. O participante deixa claro que está ocorrendo um descaso com a fiscalização na região.

Sandra Eliza Beu Presidente do Conselho Gestor da APA de Itupararanga

Fundação Florestal