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Cartilha de Planejamento Estratégico, elaborada pelos alunos da Faculdade Arnaldo (no então 6º período do Bacharelado em Administração), apresentada às ONG's cadastradas no Prodal - Programa de Distribuição de Alimentos do CEASA MG.
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APRESENTAÇÃO
Para o sucesso das atividades de organizações do terceiro setor, como ONG’s
(organizações não governamentais) e associações, o equilíbrio entre lógica e
paixão é necessário. Apesar das histórias dessas instituições serem marcadas
por experiências pessoais e emoção, pela vontade de transformar determinada
realidade, é preciso que haja também uma conduta de gestão, com
acompanhamento de metas claras e alcançáveis. Através de ações simples,
como registrar arrecadações e ter um controle das despesas, as instituições
podem obter melhores resultados.
A Faculdade Arnaldo, por sua vez, também é uma organização social, e tem
por tradição ações de fé, solidariedade e formação humana, baseadas nos
valores seculares da Congregação do Verbo Divino, sua mantenedora,
Cartilha de Planejamento Estratégico – 2ª ed. Faculdade Arnaldo
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existente desde 1875 e presente em todo o mundo. Sua história é consolidada
por uma gestão humana e um planejamento eficaz, com foco na edificação
através da educação.
Este material é fruto de uma parceria entre a Faculdade Arnaldo e o Prodal
Banco de Alimentos, do CEASAMINAS – iniciada em 2009 e que agora é
renovada. Assim como a primeira cartilha, esta tem o objetivo de apresentar
práticas e ferramentas da Administração aos responsáveis por organizações
sociais, para facilitar o acompanhamento e a execução das atividades
realizadas por essas instituições, servindo como referência em seu dia-a-dia.
Esta segunda edição da cartilha está distribuída em quatro partes, sendo elas
os recursos das instituições, a elaboração de projetos, a gestão financeira e a
análise de custos. Ao final, encontram-se referências para saber mais sobre a
prática de gestão em organizações sociais.
Cartilha de Planejamento Estratégico – 2ª ed. Faculdade Arnaldo
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SUMÁRIO
RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES ....................................................................................................... 5
ELABORAÇÃO DE PROJETOS ........................................................................................................ 10
O que é um projeto social? ..................................................................................................... 10
Por que elaborar um projeto? ................................................................................................. 11
Recomendações ...................................................................................................................... 11
Como começar? ...................................................................................................................... 13
Passo-a-passo .......................................................................................................................... 14
Definido o projeto, como colocar no papel? ........................................................................... 20
GESTÃO FINANCEIRA ................................................................................................................... 23
Fluxo de caixa .......................................................................................................................... 24
Cartilha de Planejamento Estratégico – 2ª ed. Faculdade Arnaldo
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Contas a pagar e a receber ...................................................................................................... 24
Recursos não-financeiros ........................................................................................................ 25
Captação de recursos e prestação de contas .......................................................................... 25
ANÁLISE DE CUSTOS .................................................................................................................... 27
Orçamentos ............................................................................................................................. 28
PARA SABER MAIS ....................................................................................................................... 29
ELABORAÇÃO .............................................................................................................................. 30
PARCERIA ..................................................................................................................................... 30
ANOTAÇÕES ................................................................................................................................ 31
Cartilha de Planejamento Estratégico – 2ª ed. Faculdade Arnaldo
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RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES
Recursos são elementos necessários para realizar uma determinada tarefa. No
caso das organizações sociais, e das organizações em geral, podemos
considerar, basicamente, quatro grupos:
Recursos materiais: todo elemento físico, como local de trabalho,
equipamentos, ferramentas e matérias-primas.
Recursos financeiros: necessários para o pagamento de atividades e
operações da instituição, como doações e empréstimos.
Recursos humanos: são as pessoas que realizam o trabalho, sejam
remuneradas ou voluntárias.
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Recursos ambientais (mercadológicos): são os métodos usados pela
organização para se relacionar com o ambiente em que ela está
inserida, o mercado, como a divulgação de ações e a comunicação de
campanhas.
O importante é acompanhar os recursos que a
organização social possui, registrando tudo o
que é adquirido ou arrecadado. Desse modo,
pode se comparar um período com outro e
avaliar o desenvolvimento da instituição.
Cartilha de Planejamento Estratégico – 2ª ed. Faculdade Arnaldo
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Deve-se registrar esses recursos, não apenas para apresenta-los durante
eventuais fiscalizações, mas se ter o controle do dinheiro que entra e do que
sai, do quê e quando foi arrecadado e de quanto custa cada atividade, por
exemplo.
Assim, pode-se comparar um
período com outro, definir qual é a
situação ideal, e então trabalhar
para alcançá-la. Esse controle pode
ser feito não só em planilhas, como
as do aplicativo Excel, como em um
simples caderno. O importante é
registrar!
Cartilha de Planejamento Estratégico – 2ª ed. Faculdade Arnaldo
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Abaixo, tabelas exemplificando o registro dos recursos, sendo que as
informações podem ser alteradas conforme as necessidades da Organização:
RECURSOS MATERIAIS
Data de entrada
Aquisição própria
Doação Item Doador Destino Data de
saída
25/02/2011 X 35 cestas básicas
José Carlos Souza
Instituição XYZ 02/03/2011
RECURSOS FINANCEIROS
Data de entrada Origem Valor Utilização Data de saída
13/03/2011 Arrecadação R$ 1.700,00 Aquisição de 01 notebook 27/03/2011
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RECURSOS HUMANOS
Data de admissão Contratado Voluntário Nome Função
01/01/2010 X Cláudio Barreto Silva Tesoureiro
24/04/2010 X Adriane Oliveira Ribeiro Enfermeira
RECURSOS AMBIENTAIS (MERCADOLÓGICOS)
Parceiros Contatos Telefones E-mail
ONG ABC Juliana Barbosa (31)xxxx-xxxx [email protected]
Prefeitura BH Pedro Lima (31) xxxx-xxxx [email protected]
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ELABORAÇÃO DE PROJETOS
O que é um projeto social?
É uma construção feita por um grupo de pessoas que deseja transformar boas
ideias em boas práticas, tirando do papel iniciativas para melhorar um
determinado cenário.
Para conseguir alcançar seus objetivos, é comum que os projetos integrem
diferentes setores e indivíduos, como governo, empresas privadas ou mesmo
outras instituições. Quanto mais integração houver, maior poderá ser o alcance
das ações do projeto.
Um bom projeto contém todo o caminho a ser seguido pela instituição, desde
os primeiros passos até os objetivos que se pretende alcançar.
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Por que elaborar um projeto?
Um projeto bem elaborado permite maior clareza das ações a que se propõe a
instituição, o que além de facilitar sua compreensão pelos possíveis
investidores e aumenta a credibilidade. Além disso, o projeto orienta as
atividades da Organização, garantindo que ela se mantenha “no rumo certo”
para alcançar seus objetivos.
Recomendações
Existem dois grandes riscos ao lidar com projetos sociais. O primeiro é
chamado de onipotência, quando a organização quer “abraçar o mundo”,
saindo muitas vezes de seu foco inicial porque surgiram outros problemas, que
também merecem atenção. Pode-se acabar não conseguindo resolver nada,
nem a situação original, nem a que surgiu depois. O segundo problema é
justamente o oposto: a impotência. Ao perceber que é complexo resolver
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determinados cenários e transformar realidades, a instituição pode desistir de
buscar soluções criativas.
Esses dois riscos têm pelo menos três destas causas:
O diagnóstico da situação não foi bem feito, tendo sido subestimado o
problema;
A análise da viabilidade, ou seja, se é mesmo possível realizar essa
atividade, com os recursos disponíveis, também pode não ter sido bem
avaliada;
As funções das pessoas envolvidas não foram bem definidas, colocando
toda a responsabilidade em uma só pessoa, ou distribuindo tantas
atividades que não havia quem as coordenasse.
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Como começar?
Primeiro, as ideias:
Fazer um bom diagnóstico, definindo qual é o problema a ser enfrentado, além
de estabelecer o caminho que se pretende seguir para solucionar a situação.
Nesta etapa, toda ideia pode ser lançada, podendo ser utilizada a seguir, ou
não.
Depois, hora de escrever:
Organizar tudo o que foi discutido, selecionando o que é essencial, de forma
clara e objetiva.
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Passo-a-passo: A seguir, uma sequência para elaborar um projeto social.
1º Passo: Definir o grupo que elabora o projeto.
Quem vai participar da elaboração do projeto? “Quem somos nós?”
2º Passo: Montar duas listas paralelas.
A primeira lista deve conter, com clareza, os problemas (reais, concretos) que o
grupo pretende superar, a outra deve apontar as soluções.
3º Passo: Escolher o problema principal.
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Neste ponto, deve se perguntar qual dos problemas listados é o principal, e
terá a atenção do grupo, definindo um critério. Seja o que traz mais impacto
negativo para a comunidade a ser atendida, ou o problema que se tem
capacidade de resolver.
4º Passo: Montar uma árvore do problema escolhido, com suas causas
e consequências.
Qual a raiz (causas) do problema? Quais os danos (consequências) que ele
provoca? Definir esses elementos ajuda a manter o foco, evitando gastos
desnecessários e desperdício de tempo.
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5º Passo: Definir objetivos geral e específicos.
Objetivos específicos: são as ações a serem realizadas, os “degraus”
para se chegar ao objetivo geral, que é a finalidade do projeto.
Resultados ou metas: definir os resultados ideais e as metas
pretendidas.
Indicadores para o monitoramento dos resultados: definir que
informações serão necessárias para medir os resultados obtidos.
Fatores de risco: verificar quais os obstáculos (políticos ou culturais),
que fogem ao controle do grupo e podem dificultar a realização do
projeto. E além: decidir como se pode tentar minimizar esses fatores.
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Plano de ação: o que, exatamente, será feito, e em que sequência, para
se obter os resultados desejados.
6º Passo: Análise da viabilidade.
Antes de colocar o projeto em prática, é preciso ter certeza de que ele é viável,
ou seja, se é possível realizar, ou não. Para isso, devem ser considerados
diferentes tipos de viabilidade:
Viabilidade econômica: se o valor disponível ou a ser arrecadado cobre
todos os custos do projeto, ou seja, se “cabe no bolso”.
Viabilidade social: se as pessoas físicas ou as empresas terão interesse
pelo projeto.
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Viabilidade política: quais as pessoas, empresas ou governo que apoiam
o projeto.
Viabilidade técnica: se os conhecimentos e tecnologia necessários para
realizar o projeto estão disponíveis.
Viabilidade ambiental: analisa o possível impacto no meio ambiente.
Viabilidade de gênero, étnica e cultural: se há alguma barreira de gênero
(masculino ou feminino), de etnia ou de cultura à realização do projeto.
7º Passo: Cronograma de trabalho.
Define datas de início e término do projeto, e meses de preparação,
execução, monitoramento e avaliação.
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8º Passo: Orçamento detalhado de despesas.
Inclui relação de gastos com equipe de trabalho, infraestrutura e material.
Deve considerar também despesas imprevistas.
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Definido o projeto, como colocar no papel?
O projeto social é dividido em cinco partes:
Abertura: título do projeto (que deve conter a ideia central), o nome e
a sigla da instituição, a data e o endereço. Em seguida, um resumo
que contenha objetivos geral e específicos, resultados previstos,
atividades, indicadores, beneficiários e custos.
Justificativa: explica porque o projeto é necessário. Informa que
problemas se pretende resolver. Demonstrará como as políticas
públicas, o governo, tratam esse problema. Listará quem será
beneficiado com o projeto e que grupos locais têm interesse em sua
implementação.
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Metodologia (lógica de intervenção): Detalha o método, a forma,
como as ações do projeto serão realizadas. Contém objetivos geral e
específicos, resultados esperados, indicadores e plano de ação.
Inclui também o que será feito diante de problemas causados por
elementos que podem colocar o projeto em risco.
Orçamento: detalha todos os custos com o projeto, no período total
de sua existência.
Anexos: se houver, imagens, pesquisas, reportagens, relatórios ou
outros, que complementem as informações que estão no projeto.
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Elaborar um projeto é, basicamente,
formalizar exatamente o que se
pretende fazer e de que modo. Para
isso, o mais importante é informar aonde
se quer chegar (objetivo geral), através
de que ações (objetivos específicos), a
que público e a que preço (orçamento).
Quanto mais detalhado for o projeto,
melhor será compreendido e mais
facilmente se obterá parceiros e
financiadores, aumentando a captação.
de recursos.
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GESTÃO FINANCEIRA
A gestão financeira é uma ferramenta essencial para as organizações sociais,
especialmente para se tomar decisões. Para um bom controle financeiro, é
preciso controlar todas as ocorrências, lançando qualquer movimentação no
chamado livro-caixa. Compras, vendas, doações, contas bancárias, parcerias,
tudo deve ser documentado, não só para segurança da organização, mas
também para prestação de contas.
Dentre as atividades da Administração Financeira, estão os controles
financeiros, fluxo de caixa, contas a pagar e a receber e registro de recursos
não-financeiros.
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Fluxo de caixa
O fluxo de caixa é uma ferramenta que pode ser usada através do aplicativo
Excel e visa facilitar e controlar os registros das operações que envolvem a
instituição. Com essa ferramenta, pode-se verificar o quanto de receitas e
despesas a organização tem em determinado momento, e tomar decisões.
Contas a pagar e a receber
Contas a pagar e a receber são as contas que envolvem os procedimentos
rotineiros da organização social. Essas contas devem ser acompanhadas das
devidas Notas Fiscais das operações ou documentos que comprovem a
veracidade dos fatos.
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Recursos não-financeiros
Os recursos não-financeiros são as doações que a instituição recebe como
produtos, equipamentos ou materiais, e que contribuem para seu
funcionamento. Esses recursos também devem ser registrados.
Captação de recursos e prestação de contas
A captação de recursos deve ser constante e diversificada, para financiar as
atividades da instituição, com a criação de parcerias estratégicas. Só se doa a
quem confia, e a prestação de contas, que deve detalhar o uso das
arrecadações, é uma ferramenta para a manutenção da confiança não só das
pessoas físicas, como das empresas e governos que contribuem com as
atividades das organizações sociais.
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É importante planejar, organizar e
fiscalizar todas as atividades que
envolvam os recursos financeiros.
Só dessa forma é que garantimos que os
investimentos na instituição sejam bem
empregados.
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ANÁLISE DE CUSTOS
A análise de custos é utilizada para
auxilio ao controle e à tomada de
decisões das organizações. No que
diz respeito ao controle, seu objetivo
maior é fornecer dados para
estabelecer padrões, orçamentos e
outras formas de previsão dos
custos. Em relação à decisão, seu
papel é fornecer informações sobre
custos de curto e longo prazo sobre
ações específicas, como compras,
ou contratações.
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Orçamentos
O orçamento expressa o plano, os programas, os projetos e as atividades da
organização em termos numéricos, demonstrando receitas e despesas em um
período de tempo. Ele permite desenvolver previsões, estabelecer padrões e
avaliar resultados para comparações entre o previsto e o realizado. O
acompanhamento mensal das entradas e saídas de recursos financeiros
possibilita analisar o comportamento das receitas e despesas, fazendo com
que se tomem decisões sobre o adiamento ou não de projetos, cortes de
gastos e outras.
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PARA SABER MAIS
TACHIZAWA,Takeshy.
Organizações não
governamentais e terceiro
setor: criação de ONG’s e
estratégias de atuação. São
Paulo, Atlas, 2002.
TENÓRIO, Fernando G., org.
Gestão de ONG’s: Principais
Funções Gerenciais. 9ª ed.
Rio de Janeiro, FGV, 2005.
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ELABORAÇÃO
Alunos do Curso de Administração da Faculdade Arnaldo
Prof. Márcio Mussy Toledo
www.faculdadearnaldo.edu.br
PARCERIA
PRODAL Banco de Alimentos
www.prodalbancodealimentos.org.br
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ANOTAÇÕES