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Cobrança Fontes: Análise de Crédito – José Odálio dos Santos Crédito para Pessoas Físicas e Jurídicas - Sérgio Kazuo Tsuru e Sérgio Alexandre Centa 200 Dicas de Cobrança – e Recuperação de Dívidas Para Reduzir sua Inadimplência – Rubens Filinto da Silva Wikipédia Imagens tiradas da internet

Cobrança a clientes

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Page 1: Cobrança a clientes

Cobrança

Fontes: Análise de Crédito – José Odálio dos SantosCrédito para Pessoas Físicas e Jurídicas - Sérgio Kazuo Tsuru e Sérgio Alexandre Centa200 Dicas de Cobrança – e Recuperação de Dívidas Para Reduzir sua Inadimplência – Rubens Filinto da Silva

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A atividade de concessão de crédito sempre estará exposta ao risco de inadimplência, ou seja, aos prejuízos decorrentes do não-pagamento de dívidas por parte dos clientes.

Para minimizar essa exposição de risco, é fundamental que os profissionais de crédito somente liberem os recursos após a realização de análises minuciosas da situação financeira dos clientes, baseadas em suas informações cadastrais e de idoneidade.

A partir da concessão do crédito, devem monitorar continuamente o comportamento de pagamento do cliente, fazendo averiguações (internas e no mercado) com o intuito de verificar se ocorreram registros de restrições (ex.: atrasos, cheques devolvidos, protestos etc.) que comprometem sua capacidade de pagamento. Isso porque eventos inesperados que representam alertas de risco -principalmente os de natureza sistemática - podem acontecer e, consequentemente, reverter a classificação de clientes idôneos à condição de inadimplentes.

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ESTRUTURA DE EMGP E ESTRUTURA DE EPP

Diretoria

Diretoria Marketing

Diretoria Logística

Diretoria Financeira

Gerência FinanceiraSupervisão Financeira

TesourariaContas a Receber

(crédito e cobrança)Contas a Pagar

Financeira

Proprietário

Depto. Marketing

Depto.Logística

Depto. Financeira

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Competências da Tesouraria e da Controladoria na EMGP

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ALERTAS DE RISCO

Exemplos de fatores evidenciadores da deterioração financeira dos clientes que devem ser monitorados pelos analistas, ao longo do relacionamento:

DETERIORAÇÃO DE ÍNDICES CONTÁBEIS E FINANCEIROS; APRESENTAÇÃO DE CONSTANTES DESCASAMENTOS DE CAIXA (SAÍDAS DE CAIXA MAIORES QUE

ENTRADAS DE CAIXA); CONSTATAÇÃO DE QUE O MERCADO DE CRÉDITO ESTEJA RECUSANDO FINANCIAMENTOS OU

CONCEDENDO-OS EM TERMOS E CONDIÇÕES RÍGIDOS; DESCUMPRIMENTO OU VIOLAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS; PEDIDOS CONSTANTES DE PRORROGAÇÃO NOS PRAZOS DE VENCIMENTO DE DÍVIDAS COM

FORNECEDORES, BANCOS E OUTRAS ENTIDADES; FREQUENTES SALDOS DEVEDORES EM CONTAS CORRENTES; CONSTANTES RENOVAÇÕES DE PRINCIPAL E ENCARGOS; SOLICITAÇÃO DE CRÉDITOS URGENTES OU NÃO PREVISTOS; ACEITAÇÃO DE TAXAS OU CONDIÇÕES CONTRATUAIS DIFERENTES DAS HABITUAIS; SIGNIFICATIVA VARIAÇÃO ENTRE PROJEÇÕES E DADOS REAIS DE RECEITAS, CUSTOS E DESPESAS; DIMINUIÇÃO SIGNIFICATIVA NAS VENDAS E NOS PEDIDOS; REDUÇÃO DOS PADRÕES DE CRÉDITO PARA AUMENTAR VENDAS; VENDA DE ATIVOS OPERACIONAIS; RELUTÂNCIA EM FACILITAR VISITAS DE ANALISTAS; REPENTINA REVERSÃO DE POSIÇÃO APLICADORA PARA POSIÇÃO DEVEDORA NOS BANCOS; DIFICULDADE DE OBTER INFORMAÇÕES FINANCEIRAS PARA RENOVAÇÃO CADASTRAL; REPENTINA SUCESSÃO ADMINISTRATIVA; REPENTINA SOLICITAÇÃO DE DESVINCULAÇÃO DE GARANTIAS ACESSÓRIAS DO CONTRATO DE

CRÉDITO.

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FATORES INTERNOS QUE AFETAM A ANÁLISE DE CRÉDITO

FATORES INTERNOS

Controle de riscos inadequados

Concentração de concessão de

crédito em tomadores de alto

risco

Profissionais com baixa qualificação

Ausência de modelos

estatísticos adequados

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FATORES EXTERNOS QUE AFETAM A ANÁLISE DE CRÉDITO

FATORES INTERNOS

Volatilidade das taxas de juros

Política de crédito

Caráter dos tomadores

Taxa de desemprego

Taxa de inflação

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PERFIL DO CLIENTE

Todas as empresas fazem provisões financeiras para perdas com devedores duvidosos em transações de crédito. Quando tais provisões aumentam, sem contrapartida de maior geração de faturamento, conclui-se tratar-se de maior exposição ao risco de inadimplência, ou seja, o risco de não receber o crédito (parcial ou total) nas condições negociadas. Por isso, é importante que os credores tracem um perfil de seus clientes de modo a minimizar a inadimplência.

Por isso, é importante que os credores tracem um perfil de seus clientes de modo a classificá-los adequadamente. Para isso, destacam-se três categorias de inadimplentes: o mau pagador, o mau pagador ocasional e o devedor crônico.

O mau pagador é o tipo de cliente que simplesmente se recusa a pagar. Portanto, está sempre procurando esquivar-se do contato com o cobrador.

O mau pagador ocasional é um tipo de cliente que deixa de cumprir seus compromissos ocasionalmente, diante de circunstâncias adversas e temporárias. O principal fato que o diferencia do mau pagador é a intenção de pagar.

O devedor crônico é um tipo de cliente que sempre atrasa, mas acaba pagando. As razões que o levam a deixar de pagar geralmente decorrem da má administração de recursos.

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Se tais clientes são identificados, problemas de gestão de caixa são reduzidos com as provisões, tais como os decorrentes de descasamentos entre entradas e saídas diárias do caixa, que forçam muitas empresas a tomar empréstimos em instituições financeiras e/ ou vender ativos para pagar dívidas relacionadas à atividade operacional.

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MEDIDAS PREVENTIVAS

Caso haja constatação de que o cliente esteja enfrentando dificuldades financeiras comprometedoras da recuperação do crédito, os credores devem analisar a possibilidade de renegociação do saldo devedor.

Para negociar créditos problemáticos é essencial que os credores conheçam minuciosamente a situação financeira do cliente, para que as novas condições sejam compatíveis com sua capacidade de pagamento. Esse conhecer envolve muito mais do que dispor de dados sobre seu atual endividamento. É fundamental diagnosticar as causas de suas dificuldades financeiras e, por fim, obter todos os dados possíveis que permitam uma renegociação objetiva que leve à recuperação do crédito .

Dentre as ações preventivas para reduzir as perdas com a inadimplência, destacam-se:

A redução do preço ou da taxa de juros embutida no crédito; O alongamento do prazo de amortização; O abatimento do saldo devedor através da concessão de descontos.

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FUNÇÃO E PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA

A função da cobrança é a de recuperar créditos em atraso de uma forma que não cause prejuízos financeiros aos credores nem comprometa a idoneidade dos clientes no mercado de crédito.

Toda carteira de crédito bem administrada deve ter o suporte de uma política de cobrança que incorpore os procedimentos tradicionais utilizados para a recuperação (total ou parcial) do crédito:

Contato telefônico; Envio de cartas; Visitas pessoais; Uso de agências de cobrança e protesto.

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Contato Telefônico

O contato telefônico constitui uma das primeiras ações do gestor de cobrança para a regularização do pagamento da dívida. Antes de efetuar a lig2ção, é importante que o gestor de cobrança esteja com todas as informações relevantes do cliente, quer sejam:

dados cadastrais;pessoa(s) de contato;objetivo da conversa;histórico de crédito com informações de limites, empréstimos, frequência de utilização de limites, valores médios de utilização de crédito, outras modalidades de financiamentos contraídos, garantias vinculadas, perfil de pagamento etc.;mapa de acompanhamento atualizado com a posição do cliente.

Além disso, deve ter elaborada a relação de questões a serem abordadas e a proposta para a regularização do crédito. Se o cliente tiver um argumento plausível para o atraso, podem-se fazer acordos para estender o prazo de pagamento. Se todas as tentativas anteriores falharem, os profissionais jurídicos podem fazer uma ligação para o cliente, para alertar-lhe quanto às penalizações que serão aplicadas em caso da não-amortização da dívida.

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Cartas

Alguns dias após o vencimento do crédito, o credor normalmente envia uma carta cortês, lembrando o cliente de sua obrigação. Se o pagamento do crédito não for regularizado dentro de certo período, uma segunda carta, mais enfática, pode ser remetida.

Visitas pessoaisEssa técnica é muito comum para encontrar o cliente e buscar a regularização do crédito. Todavia, em muitos casos, esse procedimento não funciona, tendo em vista as dificuldades para localizar o cliente.

Uso de agências de cobrança

A empresa deve recorrer à ajuda externa quando o gestor de cobrança tiver esgotado todos os esforços na negociação para concretizar um acordo satisfatório entre as partes. Nesse caso, um serviço qualificado pode complementar o processo de negociação com o cliente devedor. O recurso judicial deve ser usado apenas em última instância.

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É importante que os credores façam uma avaliação da relação custo/benefício para verificar se o gasto associado à cobrança externa justifica os valores a serem recuperados. Ao ser contatada uma agência externa, é sempre necessário que os credores peçam referências, façam confirmações das mesmas e obtenham um indicador sobre o percentual de sucesso na recuperação de créditos.

Protesto judicial

Trata-se de processo litigioso representado por protestos e/ ou ação judicial. Esse é o passo mais severo no processo de cobrança, sendo uma alternativa que prejudica sensivelmente os negócios do cliente, via divulgação de sua falta de idoneidade no mercado de crédito .

Antes de recorrer aos procedimentos litigiosos, os gestores de cobrança devem procurar convencer os clientes quanto aos maiores benefícios da boa reputação no mercado de crédito. Para isso, devem apresentar-lhes argumentos inibidores à inadimplência, tais como: dificuldades de obtenção de novos financiamentos; acesso a novos financiamentos condicionados à vinculação de garantias patrimoniais; pagamento de preços e taxas de juros elevados etc.

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Os instrumentos de cobrança possuem níveis de custos e de resultados variados, e os meios a serem utilizados devem ser de acordo com a política da empresa. Abaixo, seguem os diversos níveis de resultados a serem obtidos na cobrança.

Quadro de custo e recebimento para cada instrumento de cobrança

Instrumento/nível Custo RecebimentoCorrespondência Baixo BaixoTelefone Médio MédioEmpresas de Cobrança Alto AltoCobrança Judicial Alto Alto

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TIPOS DE COBRANÇA FORMAL

Cobrança em carteira: corresponde à cobrança considerada passiva, pois a empresa aguarda em seus controles que o cliente compareça para saldar o compromisso no seu vencimento.Cobrança externa: a empresa mantém um cobrador ou uma equipe que irá efetuar a cobrança em domicílio.Cobrança bancária: é a modalidade mais utilizada pelas empresas, que se valem da estrutura da instituição financeira para a cobrança. As cobranças bancárias podem ser:cobrança não registrada: a empresa credora emite o boleto bancário de uma determinada instituição financeira e remete-o ao cliente, indicando a instituição que está encarregada do recebimento;cobrança simples registrada: a empresa encaminha seus títulos a receber para a instituição financeira, a fim de que esta efetue todoo processo de cobrança, ou seja, emissão de boletos, instruções e acompanhamento;cobrança descontada: trata-se de modalidade em que a empresa antecipa os créditos provenientes de um título, nesse caso "vendendo" à instituição financeira o respectivo título;cobrança caucionada: é uma modalidade similar à cobrança descontada, porém caracteriza-se por permitir a amortização de compromisso à medida que as duplicatas de garantia são quitadas.Cobrança judicial: normalmente é utilizada quando todas as alternativas de cobrança, inclusive de protesto, já foram esgotadas.

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DICAS DE COBRANÇA E RECUPERAÇÃO DE DÍVIDAS

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