Digital Business Transformation: a uberização do futuro Coleção Mundo 3.0

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Uma nova forma de pensar o futuro, a

partir da Revolução Digital.



“Organizações que querem migrar para o novo mundo

ficam procurando melhores métodos, mas

deveriam estar pesquisando melhores filósofos. Primeiro, é

preciso mudar o paradigma e, só então, agir.”



“É preciso ir para o alto da montanha e

ter coragem de começar a jogar

nossos paradigmas 2.0 ao vento!”.



“A chegada da Revolução Digital arrebenta com as

teorias das ciências sociais de plantão.

Ponto!”



“Quando o cenarista confunde o seu papel de prognosticar o futuro e

começa a dizer o que o cliente quer ouvir para aumentar o seu ganho, algo começa a se

complicar. A raposa começa a ser chamada para analisar se

as galinhas precisam de proteção.”



“Quando cenaristas deixam de atuar no campo da ciência

e da lógica passam ao marketing, seminários e palestras deixam de ser

espaço de reflexão e racionalidade e passam a

ambiente de prece para que o futuro não seja tão

impiedoso.”



“E começamos a ter cenaristas marqueteiros dizendo que a

Hillary vai ganhar, que a Inglaterra vai ficar na

comunidade europeia e que o acordo de paz na Colômbia vai

ser aprovado. Que a uberização é algo periférico e

que no Brasil essa onda de transparência cidadã vai

passar.”



“A nova linguagem dos Cliques permitem a

participação muito mais massiva, de fora para

dentro, na qual os consumidores podem

participar de forma muito mais ativa nas decisões.”



“As atuais organizações foram criadas em função

de mudanças tecnológicas e de

linguagens do passado.”



“As linguagens e todo o aparato que construímos

para poder usá-las definem o modelo das

organizações.”



“As organizações têm a ilusão que é a Internet

que vai entrar na organização. Isso é falso. É justamente o contrário.

A Internet tem o poder de criar novo modelo de

organização que é incompatível com o

atual.”



“Se me perguntarem qual é o próximo grande passo da Uberização do mundo,

eu diria. É a uberização da uberização.”



“A lógica do Uber, sob esse ponto de vista, é a

mesma das antigas organizações, o modelo

da plataforma é centralizado. E quem é o dono da plataforma fica

com a maior parte.”



“O Blockchain, na verdade,

seria a uberização da uberização.”



“Se ao Blockchain for aplicado numa frota de

táxis ou de Ubers, suponhamos, não haveria um Uber, mas milhares, mantendo o conceito de

avaliação, mas permitindo uma nova

forma de distribuição de lucros.”



“A Uberização tende a se descentralizar, com a chegada da

cultura do blockchain, um misto

entre Napster e Torrent.”



“O Uber uberizou a fiscalização dos

motoristas, mas não o lucro.”



“E o círculo vicioso (conselheiros - antigas

organizações) vai deixando brechas, que

vão sendo ocupadas pelos novos players do

mercado, que estão completamente alheios a

esse problema.”



“Os antigos conselheiros só sabem pensar e agir,

conforme as regras antigas, não conseguem

se aventurar em nova narrativa para não ficar

"mal na fita".”



“As organizações tradicionais diante da

atual Revolução Digital se abrem para ouvir apenas aquilo que reforça seus

valores e não aquilo, que, de fato, está ocorrendo

com a vida.”



“Todo o aparato de aconselhamento do ambiente produtivo

tende a dizer aquilo que este quer ouvir, mas a vida caminha em outra

direção.”



“Em Revoluções Cognitivas se abre-se

vácuo entre o que quer ser ouvido e o que

precisa ser ouvido. O que precisa ser mudado e o

que se quer mudar. Podemos chamar isso de Reatividade Emocional.”



7 motivos do porque as organizações

tradicionais não entendem a Revolução

Digital



1- Revoluções Cognitivas são

fenômenos Macro-Históricos e todo o

paradigma estratégico trabalha na micro-

história;



2 - Uma mudança dessa dimensão só

ocorreu há 70 mil anos, não é à toa o

estranhamento;



3 - Organizações foram estruturadas dentro da

gestão, que está em estágio terminal;



4 - Empresas de consultoria que

deveriam ajudar estão também em crise;



5 - As universidades que deveriam ajudar

estão também em crise;



6 - A mídia oral e escrita que deveria

ajudar está também em crise;



7 - As pessoas estão na fase da negação, que é

extremamente perigosa, pois a nova

geração não vive a mesma crise.



“Vivemos algo como a crise do pajé da aldeia

que perdeu a capacidade de

diagnosticar e tratar uma nova doença.”



“As organizações baseiam sua estratégia na previsão dos gurus.

Como os gurus também estão em

crise, ficaram sem o farol que as ajudava a

andar na neblina.”



“Muito se fala da crise das organizações tradicionais, mas

pouco da crise das empresas dos Gurus

2.o, que estão acentuando a crise e não minimizando.”



“As empresas responsáveis pela bola

de cristal do futuro estão também em

crise.”



Os sete erros dos Gurus 2.0:

1. imediatistas;




2. não conseguem rever macro-paradigmas;




3. usam mesmas ferramentas

incrementais do século passado para traçar

estratégias num século disruptivo;




4. orgulhosas;




5. acreditam que os antigos clientes ainda têm razão e não os enfrenta;




6. focam a análise em tecnologias e

não na Tecnocultura;




7. se agarram ao valor gerado no

passado como os próprios clientes.



“Guru é mais ou menos aquele cara que

consegue enxergar mais longe.”



“Como as organizações baseiam a sua previsão

nos gurus, acabam ficando sem o farol

que as ajudava a andar na neblina.”



“O pessoal sente mas mudanças do mundo

Digital, mas não entende.”



“O grande problema que existe hoje no mercado é que se

perdeu o controle do futuro.”

.



“É preciso dizer claramente: os

clientes hoje não têm razão, pois querem

se agarrar a um navio que bateu num iceberg e está afundando.”.



“É evidente que hoje (vendo-se gradativamente a uberização

dos negócios e o empoderamento do

consumidor) que é preciso algum tipo de

“Transformation” de que a antiga forma de se fazer

“Business” está perdendo valor e que tem que se abraçar de

alguma forma o “Digital.”.



“É evidente que hoje (vendo-se gradativamente a uberização

dos negócios e o empoderamento do

consumidor) que é preciso algum tipo de

“Transformation” de que a antiga forma de se fazer

“Business” está perdendo valor e que tem que se abraçar de

alguma forma o “Digital.”.



“As pessoas acreditam, no fundo, que o principal

remédio para o século XXI é uma massiva

terapia civilizacional em que todos vão jurar que não vão repetir os erros

do século passado.”.



“A maior novidade da Revolução Digital é justamente essa: a criação do Controle

3.0, nova forma mais descentralizada da

sociedade fiscalizar as organizações.”

.



“Só teremos mudança nas organizações se

passarmos do Controle 2.0, feito por gestores para o Controle 3.0, que passa a ser feito

pelos Curadores.”

.



“Organizações mais focadas no cliente - e não dando facada nos clientes - é resultado do Controle 3.0, que

impede que os antigos vícios continuem a ser

praticados.”.



“Há uma mudança disruptiva no antigo

controle feito por gestores e o

surgimento de um novo modelo, que

permite aumentar a fiscalização social sem

perda de produtividade.”

.



“Na Gestão, modelo de administração que

estamos saindo, havia um centro, uma pessoa,

que processava as demandas, via pedidos

escritos, orais ou até por gestos e decidia o melhor caminho.”.



“A grande novidade é a chegada de uma

nova Ordem e Controle a 3.0, na qual não temos

mais um gestor de carne e osso, que toma decisões.”

.



“Há uma nova linguagem dos ícones e cliques, com a qual as

pessoas expressam vontades, desejos e

padrões, que não conseguem mais ser

interpretadas e processadas por um

gestor de carne e osso.”.



“Os novos administradores 3.0 não

trabalham mais diretamente nos

processos, mas são programadores de robôs

administrativos, que conseguem entender e

processar cliques e ícones e decidir, a partir de Plataformas Digitais

Participativas.”.



“Mesmo em lugares que já estão praticando a Administração 3.0, a maneira de pensar do passado volta, como

espécie de intoxicação que vai tendo que ser reduzida aos poucos.”

.



“Todas as mudanças pelas quais as organizações e seus

administradores passaram nas últimas décadas, foram

basicamente ajustes sociais, políticos e econômicos. E

propostas novas no modelo da gestão. Os atuais gestores

de negócios estão acostumados a lidar com

mudanças, mas não as atuais.”.



“As mudanças que estamos passando no

século XXI são raras na história, tal como a

chegada da oralidade, da escrita e da escrita

impressa e todas elas impactaram

profundamente a sociedade, as organizações

e os negócios.”.



“A chegada de nova linguagem permite

que possamos praticar novo modelo de administração, que

permite geração de melhor relação de custo/benefício.”.



“Isso significa que novas organizações que praticam

a quarta linguagem e o novo modelo de

administração conseguem gerar mais valor do que as organizações tradicionais que estão nas linguagens

antigos e no antigo modelo de administração.”

.



“Muitos misturam as mudanças atuais com

propostas metodológicas, tais como reengenharia,

qualidade total. Não. Tais mudanças vieram de

dentro de empresas de consultoria para dentro

das organizações tradicionais. Foram

opcionais.”.



“As mudanças atuais não estão vindo das empresas

de consultoria, mas do mercado, através do surgimento de novas

organizações, que estão comendo o mercado das

antigas organizações, pois estão praticando a nova

linguagem e o novo modelo de administração.”.



“Vivemos hoje a passagem da

Economia Repetitiva para a Criativa. E há muita ilusão por aí que basta fazer um

curso de criatividade na esquina que tudo

ser resolve!”.



“Se estamos percebendo que temos hoje uma emergente Economia Criativa, podemos

dizer que antes tínhamos uma prosaica, prática, realista,

desimaginativa, extenuada, esgotada, exaurida, estéril,

infrutífera, desprovida, seca, gasta, exausta, infecunda, improdutiva Economia?”.



“Podemos dizer que Revoluções Cognitivas na história promovem a passagem de ciclos

de baixa taxa de inovação para alta taxa de inovação.”

.



“A Economia Repetitiva é uma

resposta sistêmica ao

aumento demográfico progressivo.”.



“Temos, por assim, dizer o incentivo à Economia

Repetitiva, pois precisamos massificar,

padronizar, repetir processos, pois cada vez

mais as organizações precisam atender cada

vez mais gente.”.



“A Economia Criativa faz parte de surtos cíclicos inovadores, que visam adaptar a sociedade, cultura, modelo de

administração e organizações para novo

patamar de complexidade demográfica.”.



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Carlos Nepomuceno (Nepô)

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