Upload
sandro-suzart
View
3
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Habitat | Companhia Viladança [Bahia]
HABITAT - Lat 13º S Long 38º 31' 12'' O toma Salvador como tema e discute
suas paisagens, sua arquitetura, suas transformações e sua permanência. São
explorados elementos que identificam e que definem a cidade como um lugar
específico. Habitat é a mais nova montagem da coreógrafa Cristina Castro para
a Companhia Viladança, formada há 11 anos e ganhadora do Prêmio UNESCO
de Fomento às Artes, em 2003.
O espetáculo traz a riqueza de sons e imagens de Salvador, tomando a própria cidade como tema. O objetivo é discutir o que define Salvador como um lugar específico – suas paisagens, arquitetura, transformações, seu dia-a-dia e sua gente. A trilha sonora incorpora ruídos colhidos em ônibus, porto marítimo, praias e feiras para compor a textura da sonoridade. O cenário de Moacyr Gramacho utiliza referências da vida moderna, que se ligam simbolicamente aos elementos da capital baiana. Nove intérpretes “habitam” essa cidade ao mesmo tempo tão vista e invisível, tão musical e ruidosa. A coreografia prioriza a ação e investe na teatralidade. A montagem já venceu o Edital Nacional dos Correios e é o 11º espetáculo do Núcleo Viladança, que já tem dez anos de trajetória.
Ficha Técnica:
Concepção, direção geral e direção de movimento: Cristina Castro
Dramaturgia: Cristina Castro e Sérgio Cerviño Rivero
Direção de som e composições: João Milet Meirellers
Direção de Imagens em vídeo: Marcondes Dourado
Cenário: Moacyr Gramacho
Iluminação: Fábio Espírito Santo
Figurino: Direção, produção e elenco
Intérpretes-criadores: Bárbara Barbará, Ciro Sales, Jaqueline Elesbão, Jorge
Oliveira, Leandro de Oliveura, Márcio Vesolli, Mariana Gottschalk, Pedro Ivo
Santos e Sérgio Diaz
Criação Gráfica: Camilo Fróes
Registro Fotográfico: João Milet Meirelles
Registro Videográfico: Alexandre Marinho
Técnica de Vídeo para externa: Maíse Xavier
Cenotécnicos: Israel Luz, George Santana, Marcos Nunez e Gei Correia
Preparação de fotos para cenário: Cristiano Borges
Seguranças: Joilson Batista e Laércio Araújo
Direção de Produção: Will Brandão
Assistente de Produção: Júlia Rizério e Catarina Rangel
Assistente de Direção: Luiz Antônio Jr.
Assistente de Coreografia: Leandro de Oliveira
Assistente de Iluminação: Marcos Dedê e Janahina Santos
Assistente de Cenografia: Marcos Nunez
Assistente para Arte Gráfica: Talis Castro
Assessoria de Comunicação: Joceval Santana e Beto Mettig
Coordenação Administrativa: Andrea Gama
Assistentes Administrativos: Inácio Deus e Zenilda Alves
A Companhia
Criado em abril de 1998, pela coreógrafa Cristina Castro, o Viladança é o
primeiro grupo de dança residente do Teatro Vila Velha, uma casa de
espetáculos que, em 40 anos de atividade, sagrou-se como berço de muitos
artistas e movimentos culturais.
Com a reconstrução e reabertura do prédio, em 1998, o Viladança passa a
integrar o quadro de grupos residentes do Teatro, tendo como proposta a
comunhão entre diversas linguagens artísticas e a verificação da dinâmica
cultural em uma perspectiva contemporânea. Seus dançarinos se reciclam em
técnicas que vão do balé clássico à capoeira, passando por danças regionais,
canto, atletismo, teatro e percussão.
Além da diversidade técnica e estética, o trabalho do Viladança também
envolve ações de cunho político e social, como projetos de interação com
comunidades e campanhas que promovem a formação de platéia entre as
camadas da população que normalmente não têm acesso ao teatro. Assim,
paralelo às atividades na produção e pesquisa da dança contemporânea, a
Companhia atua junto a grupos da periferia, alunos de escolas públicas e
cidades do interior do estado.
Em 2003, o Viladança iniciou sua carreira internacional através das
apresentações no MOVE Berlim. No mesmo ano, através do intercâmbio
cultural entre o Göethe Institut, Teatro Vila Velha e o Teatro Bughof Lorrach, o
grupo produziu o espetáculo Caçadores de Cabeças – Headhunters, uma
parceria inédita entre as diretoras Cristina Castro e Helena Waldmann.
Em nove anos de história, com oito espetáculos no repertório, o Viladança já
conta com o reconhecimento da classe artística nacional e internacional. Em
seu ano de estréia, o Viladança recebeu da FUNARTE o Troféu Mambembe
como Companhia Revelação. A partir daí, venceu diversos editais de incentivo
à dança na Bahia, conquistou Prêmio UNESCO de Fomento das Artes (2003)
e em 2005, foi contemplado pelo Prêmio Funarte/PETROBRÁS de Fomento
a Dança.
Repertório do Grupo
• 200 e poucos megabytes de memória (maio/1998)
• Exposição sumária (setembro/1998)
• Sagração da vida toda (novembro/1998)
• CO2 – Cinco sentidos e um pouco de miragem (julho/2000)
• Hai-kai baião (dezembro/2000)
• José Ulisses da Silva (julho/2002)
• Caçadores de Cabeças - Headhunters (setembro/2003)
• Da Ponta da Língua à Ponta do Pé (outubro/2004)
• Aroeira – com quantos nós se faz uma árvore (junho/2006)
• Habitat (dezembro/2008) Premiações:
2005: Prêmio Funarte-Petrobras de Fomento à Dança
2003 : Prêmio UNESCO (Prize to Promote the Arts)
2003: EnCena Salvador, Premio Teatro e Dança /Fundação Gregório de
Mattos
2002: EnCena Brasil-Prêmio Circulação/ FUNART, MINC e SATED
2001: EnCena Brasil – Prêmio Circulação / FUNARTE, MINC
2000: Edital de incentivo à Dança /Fundação Cultural do Estado da Bahia
1999: Edital incentivo à Dança /Fundação Cultural do Estado da Bahia
1998: Trófeu Mambembe/ companhia revelação / FUNARTE
1998: Edital de incentivo a Dança /Fundação Cultural do Estado da Bahia
1998: Prêmio Estímulo a Espetáculos de Sucesso em 98/ FUNARTE, MINC e SATED