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Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

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Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), que tem o objetivo de apresentar os principais destaques do mês nos setores de energia elétrica, petróleo e gás, logística, concessões rodoviárias. Em outubro destacam-se a confirmação do IBAMA da data de audiência pública do Porto Sul em Ilhéus, a aprovação pelos deputados do empréstimo de R$ 1 bi para Copa e o estudo do governo de fazer a ligação da BA-093 com a Estrada do Coco, entre outros.

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Page 1: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial

Page 2: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da

Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente: José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo: Roberto de Miranda Musser

Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)

Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)

Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)

Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)

Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional

Data de Fechamento: 25 de outubro de 2011

Críticas e sugestões serão bem recebidas.

Endereço Internet: http://www.fieb.org.br

E-mail: [email protected]

Reprodução permitida, desde que citada a fonte.

Page 3: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

SUMÁRIO

Pág.

DESTAQUES DO MÊS 3

1. ENERGIA ELÉTRICA 5

2. PETRÓLEO E GÁS 8

3. LOGÍSTICA 13

4. ACOMPANHAMENTO DAS CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NA BAHIA 15

5. ANEXOS 20

Page 4: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 3

DESTAQUES DO MÊS

IBAMA confirma data de audiência pública do Porto Sul em Ilhéus

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicou no dia 12 de

setembro, no Diário Oficial da União, o edital que oficializa o “recebimento e aceite” do Estudo de Impacto

Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do projeto Porto Sul e confirma a audiência

pública relativa ao processo de licenciamento para o dia 29 de outubro próximo, a partir das 14h, no Centro

de Convenções de Ilhéus. "O Governo da Bahia conseguiu aprovar a disponibilização e publicação do

EIA/Rima, bem como viabilizou o edital de convocação de uma audiência pública. Isso contribuirá para dar

transparência e participação da sociedade no futuro empreendimento", destacou a secretária da Casa Civil,

Eva Maria Chiavon. O Estado promove, também, ações prévias à audiência, como oficinas para apresentação

do relatório de impacto ambiental nas comunidades situadas no entorno do empreendimento e

apresentação do EIA/Rima aos prefeitos dos municípios indicados no estudo como integrantes das áreas

afetadas pela obra. (13.09.2011 – Secom/BA)

Deputados aprovam autorização para empréstimo de R$ 1 bi para Copa

Os deputados da Assembleia Legislativa aprovaram projeto de autorização de crédito para que o Executivo

contraia empréstimo de US$ 600 milhões, aproximadamente R$ 1 bilhão, para obras de infraestrutura e

mobilidade urbana em Salvador com vistas à Copa do Mundo de 2014 através do Proconfins II (Programa de

Consolidação do equilíbrio Fiscal do Estado) com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento

(BID). O projeto aprovado não detalha onde serão aplicados os recursos, mas o secretário da Fazenda, Carlos

Martins, afirma que o dinheiro irá para Via Expressa Baía de Todos-os-Santos, estudos de viabilização do Porto

Sul, revitalização do Centro Histórico de Salvador e obras de mobilidade urbana na capital. (20.09.2011 – A

Tarde)

Aeroporto de Feira de Santana é liberado para pousos e decolagens

O aeroporto João Durval Carneiro, em Feira de Santana, foi liberado para pousos e decolagens a partir desta

sexta-feira (16.09), após inspeção efetuada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Apresentando um

tráfego de 12 voos diários, o aeroporto teve a pista de pouso, com 1.500m por 30m, e o pátio pavimentados

com asfalto pelo Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (Derba), órgão vinculado à

Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra). Um muro de proteção em volta dos seus 65,32 hectares

também foi feito. A pintura do terminal de passageiros está sendo executada pela residência do Derba em

Feira de Santana. Segundo a Secretaria de Comunicação do Governo do Estado (Secom), o governo estadual

investiu R$ 1.868.071,48 nas obras de recuperação do aeroporto. (16.09.2011 – Correio)

Page 5: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 4

Projeto de lei pede alienação de área em Jequié para obras da Ferrovia Oeste-Leste

Um projeto de lei para dar continuidade às obras da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol) foi

encaminhado pelo Governo do Estado nesta terça-feira (11.10) à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Na

mensagem de nº 34/2011 é solicitada ao Poder Legislativo a autorização para alienar uma área de terra com

5,56 hectares de propriedade do Estado da Bahia, no município de Jequié, em favor da Valec Engenharia,

Construções e Ferrovias S/A. A decisão tem o intuito de desbloquear as obras que foram momentaneamente

interrompidas porque o traçado avança em direção à área referida, que é de domínio público estadual. No

documento, o governador Jaques Wagner pede celeridade na aprovação, pois a construção da Fiol irá

potencializar o transporte de cargas, gerar empregos e dinamizar o crescimento da economia baiana. A obra

faz parte do projeto do Complexo Intermodal Porto Sul, que prevê a construção de um porto no município de

Ilhéus, facilitando, desta forma, o escoamento da produção da Bahia e outros estados do Nordeste e do

Centro-Oeste. (11.10.2011 – Secom/BA)

FCA fecha novo contrato na Bahia

A Ferrovia Centro-Atlantica (FCA) e a Bahia Specialty Cellulose (BSC) fecharam contrato para o transporte de

toretes de madeira destinados à produção de celulose. O acordo prevê o transporte de 40 mil toneladas de

madeira por mês. A madeira será carregada nas cidades de Ouriçangas, no centro-norte da Bahia, e

Esplanada, na região nordeste do Estado. As fontes são áreas de florestas plantadas controladas pela BSC. As

viagens de 125 quilômetros e 152 quilômetros, respectivamente, tem como destino o Complexo Industrial de

Camaçari, onde a BSC mantêm planta de beneficiamento. (13.09.2011 – A Tarde)

Governo estuda fazer a ligação da BA-093 com a Estrada do Coco

A Agerba informou nesta segunda (10.10) que o governo do Estado estuda realizar uma interligação entre o

sistema BA-093 (composto também pelas BA-512, BA-521, BA-524, BA-526 e BA-535), gerido pela

Concessionária Bahia Norte, e a BA-099 (Estrada do Coco), administrada pela Concessionária Litoral Norte

(CLN). Diretor executivo da Agerba, Eduardo Pessôa afirmou que o governo já estaria negociando a

construção do que chamou de “rota expressa” com a CLN. “Estamos desenvolvendo um estudo interno de

uma rota expressa que interligue a BA-099 com o sistema BA-093 (explorado pela Concessionária Bahia

Norte) para fazer um único sistema e achamos que é o pedágio da CLN que tem que dar essa solução”,

afirmou. Duplicação - Administrada desde o ano 2000 pela CLN, a BA-099 recebeu nesta segunda a

duplicação de um trecho de 3,94 quilômetros (km) entre Guarajuba e a Ponte do Rio Pojuca. A Secretaria

Estadual de Infraesturura (Seinfra) informou, por sua assessoria, que a obra custou cerca de R$ 18 milhões e

incluiu a pavimentação de 1,4 km de pistas marginais. A passarela para pedestres interligando Barra de

Pojuca a Itacimirim só deve ser entregue pela CLN no final deste mês. (10.10.2011 – A Tarde)

Page 6: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 5

1. ENERGIA ELÉTRICA

1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho

Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 53% de sua capacidade máxima em setembro de 2011,

este valor é 17% menor do que o registrado em agosto, mas é superior ao registrado em igual mês do ano

anterior, quando o volume alcançou 44,8%. O nível observado em setembro está em valor confortável para o

período seco na região Nordeste.

1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2011) – Nordeste

Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região

Nordeste, vê-se que o nível acumulado em setembro de 2011 alcançou 60,3% do volume máximo, 25%

acima do registrado em igual mês do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se 37,3%

acima da curva de risco calculada pelo ONS, o que indica um nível relativamente confortável dos

reservatórios.

20,0

30,0

40,0

50,0

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70,0

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Volume Útil de Sobradinho (2010-2011) (em % do volume máximo)

2010 2011

0,0

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100,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2010 - 2011) (em % do volume máximo)

2010 2011 Risco 2011

Page 7: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 6

1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2010 – 2011)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

O consumo nacional de energia elétrica em agosto de 2011 apresentou alta de 4,1% em relação ao registrado

em igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, totaliza crescimento de 3,6% em relação ao mesmo

período de 2010 e, em 12 meses, alcança 4,3%. A taxa de 12 meses vem caindo regularmente desde

novembro de 2010, influenciada principalmente pela queda do consumo na classe industrial.

1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2010 – 2011)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

Em agosto, o consumo industrial cresceu 2,5% na comparação com agosto de 2010. No acumulado do

ano, está 2,3% acima do registrado em igual período do ano anterior e, em 12 meses, apresenta alta

de 4,1%. De acordo com EPE, o ritmo de crescimento do consumo industrial está em desaceleração,

sobretudo nos dois principais mercados do Brasil, São Paulo e Minas Gerais (responsáveis por 48% do

total da classe)

32.000

33.000

34.000

35.000

36.000

37.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2010-2011) (em GWh)

2010 2011

13.000

13.500

14.000

14.500

15.000

15.500

16.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2010 - 2011) (em GWh)

2010 2011

Page 8: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 7

1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2010 – 2011)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

O consumo de energia elétrica na região Nordeste em agosto apresentou alta de 4,4% em relação ao

verificado em agosto de 2010. Nos primeiros oito meses do ano, o consumo total na região apresenta

crescimento de 0,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O aumento do consumo

total da região neste ano está sendo puxado pelo consumo residencial, que registrou alta de 4,5% no

ano, contra aumento de 4,1% do consumo comercial e queda de 3,3% no consumo industrial.

1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2010 – 2011)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

O consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 1,9% em agosto de

2011 na comparação com igual mês do ano anterior. A Bahia apresentou variação negativa de 2%,

influenciado pelo decréscimo da ordem de 25% devido à desativação da Novelis e da retração no

segmento de ferro-ligas. Em relação ao acumulado do ano, a queda registrada alcança 3,3% na

comparação intertemporal.

5.000

5.200

5.400

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5.800

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2010-2011) (em GWh)

2010 2011

2.000

2.100

2.200

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2.400

2.500

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2010-2011) (em GWh)

2010 2011

Page 9: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 8

2. PETRÓLEO E GÁS

2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2011)

Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI.

Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado

da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse

movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um

forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com

dados atualizados até 14/10/2011, a média dos preços no ano alcançou US$ 107,1/barril.

2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP

Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2011 calculada com dados até o dia 14/10/2011

17,5 27,6

23,1 24,4 28,1

36,1

50,6

61,1 69,1

94,5

61,1

77,5

107,1

0

20

40

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120

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

US$

/bar

ril

Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (1999 - 2011)

41,5

72,7 79,9

103,7

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70

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110

130

jan

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fev/

09

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no

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0

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ago

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set/

11

ou

t/1

1

US$

/bar

ril

Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP

Page 10: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 9

2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2005-2011)

Fonte: EIA (Energy Information Administration); elaboração FIEB/SDI.

Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou

trajetória de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países

em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também

despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo

ano. Nos últimos meses apresentam uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando cotação

máxima de 2011 com US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do recente agravamento da crise, o

preço do petróleo WTI vem recuando gradativamente, alcançando, em 11/10/2011, a cotação de US$

85,30/barril.

2.4 Produção Nacional de Petróleo (2010-2011)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

A produção nacional de petróleo alcançou em agosto de 2011 o volume de 63,6 milhões de barris,

equivalentes a 2,05 milhões de barris/dia, valor 1,3% inferior ao de igual mês de 2010. A produção de

petróleo da Bahia representou apenas 2,1% da produção nacional no mês, contribuindo com

aproximadamente 43,5 mil barris/dia.

0

20

40

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v-11

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-11

US$

/bar

ril

Preço Spot do Petróleo WTI (2005 - 2011)

51.000

56.000

61.000

66.000

71.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Produção Nacional de Petróleo (2010-2011) (em mil barris de petróleo)

2010 2011

Page 11: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 10

2.5 Importação Nacional de Petróleo (2010 – 2011)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

Em agosto deste ano, a importação de petróleo apresentou alta de 31,5% em comparação com igual

mês de 2010. Nos primeiros oito meses acumula queda de 5,2% em relação a igual período de 2010. A

tendência, no longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da produção dos novos

campos, como os das bacias de Campos e Santos e nos campos do pré-sal. Em 2010, por exemplo, o

Brasil importou 123,6 milhões de barris de petróleo, contra 142 milhões de barris em 2009.

2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2010 – 2011)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

Em agosto de 2011, o Brasil exportou 23,2 milhões de barris, registrando alta de 10,3% em

relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No médio prazo, a tendência é de aumento

das exportações, por conta do incremento na produção nacional de óleo pesado. Em 2010, o

Brasil exportou 230,5 milhões de barris, contra 191,9 milhões de barris em 2009. O petróleo

exportado foi do tipo pesado (extraído de campos marítimos), sendo no momento pouco

aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo leve (de grau API

maior que 31,1). Em 2014, esse percentual exportado deverá diminuir com o processamento de

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

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16.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Importação Nacional de Petróleo (2010-2011) (em mil barris de petróleo)

2010 2011

0

10.000

20.000

30.000

40.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Exportação Nacional de Petróleo (2010-2011) (em mil barris de petróleo)

2010 2011

Page 12: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 11

óleo pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá

capacidade para processar 165 mil barris/dia.

2.7 Dependência Externa de Petróleo (2010 – 2011)

Em agosto de 2011, o Brasil realizou uma importação líquida (exportações menos importações)

de 5 milhões de barris de petróleo (158 mil barris/dia), equivalente a 8% da produção nacional.

No ano, a dependência alcança 33 milhões de barris, o que equivale a uma média de 137 mil

barris/dia e a 7% da produção nacional de petróleo.

2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2010-2011)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

1.400

1.600

1.800

2.000

2.200

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Produção Nacional de Gás Natural (2010-2011) (em milhões m3)

2010 2011

Page 13: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 12

A oferta de gás natural no Brasil alcançou a média de 67,4 milhões m3/dia em 2011, contabilizando

aumento de 8,4% em relação ao registrado em igual período de 2010. Vê-se que a produção nacional

líquida cresceu 23,6% na média do ano, o que possibilitou a redução de 7,2% das importações.

2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2010-2011)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

O volume de gás produzido na Bahia em agosto de 2011 alcançou 213 milhões de m3 (ou 6,9 milhões

de m3/dia), com queda de 30,4% em comparação com igual mês de 2010. Embora apresente queda

nos primeiros oito meses deste ano (-23,1%), a produção de gás natural na Bahia aumentou muito

com a entrada em operação do campo de Manati no início de 2007, que adicionou de 4 a 6 milhões

m3/dia ao sistema. Em dezembro de 2009, por exemplo, Manati produziu uma média de 6,3 milhões

m3/dia, maior valor alcançado pelo campo, de acordo com a série da ANP. A produção baiana

respondeu por 10,3% da produção nacional de gás natural em agosto de 2011.

Produção Nacional¹ 62.512 61.211 66.522 65.077

- Reinjeção 12.246 13.206 10.363 11.656

- Queimas e Perdas 6.158 6.763 4.539 4.452

- Consumo Próprio 9.588 9.804 10.402 10.119

= Produção Nac. Líquida 34.519 31.438 41.218 38.850

+ Importação 48.559 30.760 30.955 28.553

= Oferta 83.078 62.198 72.173 67.403

¹ Não inclui Gás Natural Liquefeito

Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI

Média em

Ago/2010

Média do

período

jan-ago/2010

Média em

Ago/2011

Média do

período

jan-ago/2011

Balanço do Gás Natural no Brasil (mil m³/dia)

150

180

210

240

270

300

330

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Produção Baiana de Gás Natural (2010-2011) (em milhões m3)

2010 2011

Page 14: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 13

3. LOGÍSTICA

3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador

Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.

Em agosto deste ano, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador ficou

praticamente no mesmo patamar da registrada em 2010. No acumulado do ano, registra alta de

13,4% em relação a igual período de 2010, alcançando o montante de 5,7 milhões de passageiros. Em

12 meses até agosto, o movimento no aeroporto de Salvador alcança 8,4 milhões de passageiros.

3.2 Movimentação de cargas no Porto de Salvador

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em agosto, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou leve queda de 3% em relação

ao registrado no ano anterior. No acumulado do ano, no entanto, apresenta alta de 7% em relação a

igual período de 2010.

200

300

400

500

600

700

800

900

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Movimentação de Passageiros (2010-2011) (em mil)

2010 2011

0

50

100

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200

250

300

350

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2010-2011) (em mil toneladas)

2010 2011

Page 15: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 14

3.3 Movimentação de contêiners no Porto de Salvador

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

A movimentação de contêiners no porto de Salvador registrou forte alta de 32,6% em agosto na

comparação com igual período de 2010. No acumulado do ano, apresenta alta de 10,9% em relação

ao mesmo período de 2010.

3.2 Movimentação de cargas no Porto de Aratu

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em agosto, a movimentação de cargas no porto de Aratu registrou alta de 5,2% na comparação com

agosto de 2010. Nos primeiros oito meses do ano, acumula queda de 8% em comparação com igual

período de 2010.

0

4

8

12

16

20

24

28

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2010-2011) (em mil)

2010 2011

0

100

200

300

400

500

600

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago Se

t

Ou

t

No

v

Dez

Movimentação de Cargas no Porto de Aratu (2010-2011) (em mil toneladas)

2010 2011

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 15

4. ACOMPANHAMENTO DAS CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NA BAHIA

4.1 BR 116/BR 324 - 680 km – investimento previsto da ordem de R$ 2,2 bilhões, num

prazo de concessão de 25 anos. A cobrança do pedágio nas 5 praças de pedágio da BR-116

foi iniciada em 07/12/2010 e em 28/12/2010 na praça de pedágio de Amélia Rodrigues (BR

324). A última praça de pedágio, Simões Filho (BR 324), teve as operações autorizadas pela

Resolução Nº 3.697/11, da ANTT, de 20 de julho de 2011. De acordo com o consórcio

ViaBahia, os investimentos realizados até maio de 2011 somam o montante de

aproximadamente R$ 250 milhões, cumprindo assim a etapa contratual dos Trabalhos

Iniciais, cujas obras focaram a restauração do pavimento, proteção e segurança, obras-de-

arte especiais, drenagem/obras-de-arte correntes, terraplenos e estruturas de contenção,

canteiro central e faixa de domínio, sistemas elétricos e de iluminação.

O Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) ingressou com uma ação civil pública

contra a Concessionária Viabahia e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),

pois, em sua avaliação, embora a ANTT tenha aprovado os trabalhos iniciais e autorizado a

cobrança do pedágio, irregularidades evidenciadas em perícia técnica demonstraram o

não cumprimento do contrato pela concessionária. Irregularidades tais como:

imperfeições no pavimento, buracos no acostamento e na rodovia, canais de drenagem

obstruídos com lixo, passarelas sem coberturas e meio fio deteriorado. Segundo o MPF/BA

esses problemas deveriam ter sido sanados com a realização de trabalhos iniciais, antes da

cobrança do pedágio. A ação foi ajuizada na Justiça Federal em Feira de Santana no dia 7

de julho.

Finalizada a fase de Trabalhos Iniciais, inicia-se a etapa de Recuperação, cujas obras e

serviços têm por objetivo o restabelecimento das características originais existentes nos

diversos elementos do sistema rodoviário. Os trabalhos desta fase deverão estender-se

até o 5º ano do prazo da concessão (2014). Embora a ANTT e o Consórcio ViaBahia

considerem que a capacidade de tráfego do trecho Salvador-Feira da BR 324 esteja

adequada ao fluxo de veículos, verificam-se grandes congestionamentos em feriados

prolongados. No feriado de São João, por exemplo, o tempo médio gasto de viagem na ida

e na volta superou 4 horas, quando normalmente é feito em 1 hora e meia. Pelo contrato

de concessão, o trecho entre Salvador e Feira da BR 324 (108 km) só terá faixas adicionais

quando alcançar uma média diária de 70 mil veículos, sendo que atualmente a média seria

de cerca 40 mil veículos/dia. No entanto, a ANTT ressalta que é possível haver alteração

no contrato com inclusão de novas obras/ampliações, desde que se restabeleça o

equilíbrio econômico-financeiro do contrato, o que implicaria aumento do pedágio

cobrado (Fontes: Consórcio ViaBahia, ANTT e Correio).

Page 17: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 16

1.

Obras Obrigatórias previstas em Contrato:

Obras previstas no PER (Programa de Exploração Rodoviária) - Contrato de Concessão Edital nº 001/2008.

Passarelas BR-324 e BR-116: 41 passarelas

Melhorias BR 324 e BR 116:

- Implantação de Vias Laterais: 10,0 km.

- Implantação Acesso: 34 unidades.

- Interseção Tipo Trevo: 32 unidades.

- Duplicação: 83,7 km (BR-116 – Feira de Santana – Rio Paraguaçu).

- Interseção com Linha Ferroviária no Município de Itatim.

- Recuperação da Ponte Cândido Sales.

- Iluminação: 10 km na BR-324 e 65 km na BR-116.

Duplicações Condicionadas:

BR-324

- VDM = 70.000: implantação de 3ª. Faixa no segmento correspondente.

- VDM = 105.000: implantação de 4ª. Faixa no segmento correspondente.

BR-116

- VDM = 6.500: duplicação do segmento correspondente.

7 praças de pedágio

2 BR-324 - (tarifa básica = R$ 1,60)

5 BR-116 - (tarifa básica = R$ 2,80)

Page 18: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 17

4.2 Sistema BA 093 - 125 km – investimento previsto da ordem de R$ 1,7 bilhão, num

prazo de concessão de 25 anos. Será realizada a cobrança em 5 praças de pedágio, sendo

duas na BA-093, em Mata de São João e Simões Filho, uma na BA-524 (Canal de Tráfego),

em Candeias, outra na BA-535 (Parafuso), em Camaçari, e a última em Salvador, na BA-

526, (CIA-Aeroporto). A Concessionária Bahia Norte (consórcio Invepar-Odebrecht)

declarou investimentos da ordem de R$ 191 milhões realizados até setembro de 2011,

entre a etapa contratual dos Trabalhos Iniciais, já concluída, e o início da etapa de

Recuperação, cujos trabalhos deverão se estender até o 5º ano do prazo da concessão

(2015).

Page 19: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 18

Page 20: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 19

4.3 Sistema Estrada do Coco / Linha Verde BA-099 - 217 Km de concessão segmentados

da seguinte forma:

a) da rodovia BA-099, desde a ponte sobre o Rio Joanes até o acesso à Praia do

Forte, com extensão de 46,30 km (a ser duplicado);

b) da rodovia BA-099, desde o acesso à Praia do Forte até a Divisa BA/SE, com

extensão de 136,20 km (somente conservação);

c) acessos à Praia de Arembepe (1,39 km), à Praia do Forte (2,72 km), a Porto

Sauípe (4,56 km), a Subaúma (8,00 km), a Palame (8,00 km), e a Sítio do

Conde (10,0 km), com extensão total de 34,67 km (somente conservação).

1. Contrato de Concessão assinado em 21/02/2000 entre o Derba e a CLN –

Concessionária Litoral Norte, válido pelo prazo de 25 anos.

2. Termo de Transferência do Contrato de Concessão com cláusula de subrogação Nº

01/04 – Derba assinado em 13/01/2004, transferindo o contrato em sua totalidade

para a AGERBA.

3. Termo Aditivo de Re-Ratificação ao Contrato de Concessão, assinado em 27/04/2005

entre AGERBA e CLN, com reajuste no contrato original:

4. Novo prazo de concessão: 35 anos (até março de 2035).

5. Status das obras previstas:

- Concluído trecho da ponte sobre o Rio Joanes até a entrada de Guarajuba.

- 4ª etapa: Trecho de Guarajuba até a ponte sobre o rio Pojuca. Obras de

duplicação em andamento correspondente a execução de 2,14 Km do trecho

inacabado.

- 5ª e 6ª etapa: Construção da ponte sobre o rio Pojuca e do trecho da citada

ponte até a entrada da Praia do Forte.

- Pendente definição do cronograma de obras.

Page 21: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 20

5. ANEXOS

5.1 Previsão para Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração

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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | OUTUBRO 2011 21

5.2 Adição de Capacidade de Geração Elétrica em 2011

Fonte: ANEEL Elaboração: FIEB/SDI

UTE39%

Biomassa16%

PCH11%

UHE28%

EOL6%

Adição de Capacidade em 2011, por tipo de Usina (%) (de 1º de janeiro até 15 de setembro de 2011)

Page 23: Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia