2
À uns meses, quando estava a ver o blog da Celina , descobri as "bailarinas" que ela fez. Uns sapatinhos, de andar por casa, da revista Marie Claire Idees, feitos em tricô com uma fita em cetim para atar à perna, com um ar de sapatos de bailarina! Por essa altura decidi que, se algum dia aprendesse a fazer tricô, tentava fazer umas para mim. À pouco tempo voltei a lembrar-me delas e pedi-lhe a receita. Ela foi muito querida e dispôs-se logo a judar, inclusivé com as instruções, caso eu não as percebesse. É que eu e instruções francesas...pois. Felizmente a minha mãe andou às voltas com as instruções e, por tentativas, conseguiu descobrir como é que se faziam. Radiante e cheia de vontade de pôr mãos à obra, fui a uma loja do chinês aqui perto de casa e comprei dois novelos de cor cinza, super macios. Já tinha reparado que eles agora têm muita coisa de tricô: agulhas rectas e circulares, novelos... além de muita coisa para croché! Mas, até aqui, tinha receio de fazer camisolas com novelos de lá. Não sabia se repunham o stock com regulariedade e como se dariam as lãs com o uso do dia-a-dia. Confesso que as lãs se revelaram uma agradável surpresa. Apesar de não serem muito quentes, são muito agradáveis de

Sapatilha bailarina em tricô

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Sapatilha bailarina em tricô

À uns meses, quando estava a ver o blog da Celina, descobri as "bailarinas" que ela fez. Uns sapatinhos, de andar por casa, da revista Marie Claire Idees, feitos em tricô com uma fita em cetim para atar à perna, com um ar de sapatos de bailarina! Por essa altura decidi que, se algum dia aprendesse a fazer tricô, tentava fazer umas para mim.

À pouco tempo voltei a lembrar-me delas e pedi-lhe a receita. Ela foi muito querida e dispôs-se logo a judar, inclusivé com as instruções, caso eu não as percebesse. É que eu e instruções francesas...pois.

Felizmente a minha mãe andou às voltas com as instruções e, por tentativas, conseguiu descobrir como é que se faziam.

Radiante e cheia de vontade de pôr mãos à obra, fui a uma loja do chinês aqui perto de casa e comprei dois novelos de cor cinza, super macios. Já tinha reparado que eles agora têm muita coisa de tricô: agulhas rectas e circulares, novelos... além de muita coisa para croché!Mas, até aqui, tinha receio de fazer camisolas com novelos de lá. Não sabia se repunham o stock com regulariedade e como se dariam as lãs com o uso do dia-a-dia. Confesso que as lãs se revelaram uma agradável surpresa. Apesar de não serem muito quentes, são muito agradáveis de tricotar. E para as sabrinas, em particular, até convém que a lã não seja muito quente, porque como são muito abertas, o ideal é usa-las nas meias Estações, quando não está nem muito frio, nem muito calor.Utilizei um conjuto de 5 agulhas (muito típicas para fazer meias), mais curtas do que as normais e com duas pontas. Ao princípio parece uma grande confusão usá-las todas ao mesmo tempo, mas depois resulta tudo muito bem. Utilizei dois fios ao mesmo tempo, como pedia a receita. E no final, para deixar as sabrinas à medida do pé, fiz um pesponto, com linha elástica, ao longo de toda a abertura, como se pode ver na última foto.

Page 2: Sapatilha bailarina em tricô