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Actividade 2 Actividade 2 Actividade 2 Actividade 2: 1ª Fase : 1ª Fase : 1ª Fase : 1ª Fase Formanda: Isabel Martins Isabel Martins Isabel Martins Isabel Martins O Modelo de Auto- Avaliação. Problemáticas e conceitos implicados Tarefa 2: Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria. melhoria. melhoria. melhoria. Conceitos Conceitos Conceitos Conceitos implicados implicados implicados implicados. . . . A abordagem deste Modelo como instrumento pedagógico de melhoria entende-se pelo facto de, efectivamente, a sua implementação apontar para um processo e não objectivamente para algo ocasional que vise quantificar ou classificar o desempenho dos serviços da BE. Os conceitos implicados que o documento identifica são, essencialmente, os seguintes: VALOR – associado ao impacto dos resultados produzidos pelo uso consequente dos meios e serviços disponibilizados pela BE e sua contribuição para os objectivos da escola; QUALIDADE E EFICÁCIA – permite analisar e reflectir sobre os serviços prestados, com vista à sua melhoria. O processo visa encontrar pontos fortes e fraquezas que deverão ser reorientar a actuação da BE; Neste processo prevê-se como essencial o estabelecimento de rotinas de funcionamento que serão determinantes para a recolha de evidências, mas sobretudo devem ser adoptadas como práticas facilitadoras da actividade quotidiana da BE. Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares. Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares. Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares. Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares. No actual contexto educativo é incontestável o papel da Biblioteca Escolar como estrutura fundamental para a aquisição de conhecimento e sucesso das aprendizagens. Tendo em conta que, para cumprir essa missão, a BE precisa traçar objectivos e delinear estratégias articuladas com as restantes estruturas da escola, parece-me essencial que se faça valer de “um quadro de referência e de um instrumento que lhes permite a melhoria contínua da qualidade, a busca de uma perspectiva de inovação”. (texto da sessão)

Tarefa 2 Parte1 Act2

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Page 1: Tarefa 2 Parte1 Act2

Actividade 2Actividade 2Actividade 2Actividade 2: 1ª Fase: 1ª Fase: 1ª Fase: 1ª Fase Formanda: Isabel MartinsIsabel MartinsIsabel MartinsIsabel Martins

O Modelo de Auto- Avaliação. Problemáticas e conceitos implicados Tarefa 2: Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria.melhoria.melhoria.melhoria. Conceitos Conceitos Conceitos Conceitos implicadosimplicadosimplicadosimplicados. . . .

A abordagem deste Modelo como instrumento pedagógico de melhoria entende-se

pelo facto de, efectivamente, a sua implementação apontar para um processo e não

objectivamente para algo ocasional que vise quantificar ou classificar o desempenho

dos serviços da BE. Os conceitos implicados que o documento identifica são,

essencialmente, os seguintes:

• VALOR – associado ao impacto dos resultados produzidos pelo uso consequente dos meios e serviços disponibilizados pela BE e sua contribuição para os objectivos da escola;

• QUALIDADE E EFICÁCIA – permite analisar e reflectir sobre os serviços

prestados, com vista à sua melhoria. O processo visa encontrar pontos fortes e

fraquezas que deverão ser reorientar a actuação da BE;

Neste processo prevê-se como essencial o estabelecimento de rotinas de

funcionamento que serão determinantes para a recolha de evidências, mas sobretudo

devem ser adoptadas como práticas facilitadoras da actividade quotidiana da BE.

Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares.Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares.Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares.Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares.

No actual contexto educativo é incontestável o papel da Biblioteca Escolar como

estrutura fundamental para a aquisição de conhecimento e sucesso das

aprendizagens.

Tendo em conta que, para cumprir essa missão, a BE precisa traçar objectivos e

delinear estratégias articuladas com as restantes estruturas da escola, parece-me

essencial que se faça valer de “um quadro de referência e de um instrumento que lhes

permite a melhoria contínua da qualidade, a busca de uma perspectiva de inovação”.

(texto da sessão)

Page 2: Tarefa 2 Parte1 Act2

A importância da aplicação do MABE reside, também, no facto de promover a aliança

entre a prática e a reflexão, perspectivando, de uma forma consciente, a mudança

com vista à melhoria. Acresce, ainda, o facto de ser um processo que implica a

mobilização de toda a escola, o que, à partida, levará à responsabilização de todos os

envolvidos e contribuirá para a afirmação e reconhecimento da BE.

---- Organização estrutural e funcionalOrganização estrutural e funcionalOrganização estrutural e funcionalOrganização estrutural e funcional.... Adequação e constrangimentosAdequação e constrangimentosAdequação e constrangimentosAdequação e constrangimentos

O modelo de auto-avaliação encontra-se estruturado nos quatro domínios (e

respectivos subdomínios) que regulam a actividade da BE. Para cada um são

elencados os indicadores, que permitem observar desempenhos. É de notar as

propostas que o documento apresenta como exemplos de factores críticos de

sucesso, de sugestões de melhoria e, ainda, de meios de recolha de evidências. Por

fim, são apresentados os perfis de desempenho que definem a qualidade dos serviços

da BE em cada domínio/subdomínio.

Numa primeira leitura esta extensa abordagem parece pertinente e adequada.

Apenas me parece que no domínio B – Leitura e literacia – a importância dada a

documentos não-livro (filmes, documentários, música, …) seja insuficiente,

observando-se essa lacuna também nos inquéritos sugeridos.

Além disso, ainda que o modelo preveja uma adequação à realidade da própria

escola, parece que essa adequação poderá comprometer o resultado final se não

forem observados todos os indicadores.

Integração/ Aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar. Integração/ Aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar. Integração/ Aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar. Integração/ Aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar.

Como a literatura recomendada evidencia, a avaliação da BE “pressupõe a motivação

individual dos seus membros e a liderança forte do professor coordenador, que tem de

mobilizar a escola para a necessidade e implementação do processo avaliativo.”

Sendo a biblioteca uma estrutura da escola, a sua avaliação e, sobretudo, o seu bom

desempenho, deve interessar a toda a comunidade escolar, em especial aos órgãos

de direcção e gestão pedagógica. Desta forma, é fundamental que o professor

bibliotecário faça uma correcta divulgação do processo, primeiramente junto da

Direcção da Escola e do Conselho Pedagógico, no sentido de obter o seu

envolvimento para a mobilização dos outros.

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Julgo que estes órgãos podem / devem ser aliados na escolha do domínio a avaliar, já

que por inerência do cargo deverão ter uma visão de escola mais abrangente e

consequente.

Competências do professor bibliotecário e estratégias implicadas na sua aplicaçãoCompetências do professor bibliotecário e estratégias implicadas na sua aplicaçãoCompetências do professor bibliotecário e estratégias implicadas na sua aplicaçãoCompetências do professor bibliotecário e estratégias implicadas na sua aplicação

Na aplicação do modelo de avaliação é importante que o professor bibliotecário

evidencie competências que facilitem a implementação.

Tilke (1999) in “The role of the school librarian in providing conditions for discovery and personal growth in the school library. How will the school library fulfill this purpose in the next century?” defende que o professor bibliotecário deverá:

a. Ser um comunicador efectivo no seio da instituição;

b. Ser proactivo;

c. Saber exercer influência junto de professores e do órgão directivo;

d. Ser útil, relevante e considerado pelos outros membros da comunidade

educativa;

e. Ser observador e investigativo;

f. Ser capaz de ver o todo - “the big picture”;

g. Saber estabelecer prioridades;

h. Realizar uma abordagem construtiva aos problemas e à realidade;

i. Ser gestor de serviços de aprendizagem no seio da escola;

j. Saber gerir recursos no sentido lato do termo;

k. Ser promotor dos serviços e dos recursos;

l. Ser tutor, professor e um avaliador de recursos, com o objectivo de apoiar e

contribuir para as aprendizagens;

m. Saber gerir e avaliar de acordo com a missão e objectivos da escola.

n. Saber trabalhar com departamentos e colegas.

Assim sendo, para uma intervenção tão abrangente e multifuncional, o

professor bibliotecário deve ser também muito perseverante.

A aplicação deste modelo de avaliação, ainda que se pretenda exequível,

parece-me ser bastante absorvente em termos de tempo e dedicação por parte

do PB.

Questiono-me como consegue o PB entregar-se à sua implementação de

forma eficiente e simultaneamente assegurar todas as outras tarefas inerentes

ao cargo, em especial quando o mesmo é desempenhado em tempo parcial e

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em acumulação com outros cargos na escola, além das horas lectivas que

também assegura…?

13-11-2009

A formanda: Isabel Martins