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CAMILO CASTELO BRANCO UMA DESGRAÇA NUNCA VEM SÓ OS ACONTECIMENTOS 1825 - Nasceu em Lisboa, na Rua da Rosa, a 16 de Março. O segundo filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco, solteiro, e de Jacinta Rosa do Espírito Santo Ferreira , sua criada, foi registado como filho de mãe incógnita, certamente devido às origens humildes da progenitora. Apenas com dois anos de idade, Camilo ficou órfão de mãe, sendo perfilhado pelo pai, juntamente com a sua irmã Carolina. Por esta altura, a sua família deslocou-se para Vila Real, onde o pai fora colocado como responsável pelos correios. 1827 Morre a mãe. 1835 Morre o pai. 1836 – Camilo e a irmã partem para Vila Real. Passam a viver com uma tia paterna. 1831 - Os três membros da família regressaram à capital, após a demissão de Manuel Joaquim por acusação de fraude. Com a morte deste, as duas crianças foram entregues aos cuidados de sua tia paterna, D. Rita Emília da Veiga Castelo Branco. 1841 - Com apenas dezasseis anos de idade, Camilo casou-se com Joaquina Pereira de França, em São Salvador, e instalou-se em Friúme. 1843 - Nasce Rosa Pereira de França Castelo Branco. Nesse ano, o jovem fixou-se pela primeira vez no Porto, numa casa da Rua Escura. Em Trás-os-Montes deixara a tia Rita, a mulher e uma filha de meses. - Matriculou-se no 1º ano de Anatomia da Escola Médico-Cirúrgica e depois em Química, na Academia Politécnica. Frequentou o primeiro ano do Curso de Medicina e no ano seguinte voltou a inscrever-se na Escola Médica, mas perdeu o ano por faltas, uma vez que era mais assíduo frequentador dos ambientes boémios do que das aulas. 1

A vida atribulada de Camilo Castelo Branco

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CAMILO CASTELO BRANCO

UMA DESGRAÇA NUNCA VEM SÓ

OS ACONTECIMENTOS

1825 - Nasceu em Lisboa, na Rua da Rosa, a 16 de Março. O segundo filho de Manuel Joaquim Botelho

Castelo Branco, solteiro, e de Jacinta Rosa do Espírito Santo Ferreira , sua criada, foi registado como

filho de mãe incógnita, certamente devido às origens humildes da progenitora.

Apenas com dois anos de idade, Camilo ficou órfão de mãe, sendo perfilhado pelo pai, juntamente com

a sua irmã Carolina. Por esta altura, a sua família deslocou-se para Vila Real, onde o pai fora colocado

como responsável pelos correios.

1827 – Morre a mãe.

1835 – Morre o pai.

1836 – Camilo e a irmã partem para Vila Real. Passam a viver com uma tia paterna.

1831 - Os três membros da família regressaram à capital, após a demissão de Manuel Joaquim por

acusação de fraude. Com a morte deste, as duas crianças foram entregues aos cuidados de sua tia

paterna, D. Rita Emília da Veiga Castelo Branco.

1841 - Com apenas dezasseis anos de idade, Camilo casou-se com Joaquina Pereira de França, em São

Salvador, e instalou-se em Friúme.

1843 - Nasce Rosa Pereira de França Castelo Branco. Nesse ano, o jovem fixou-se pela primeira vez no

Porto, numa casa da Rua Escura. Em Trás-os-Montes deixara a tia Rita, a mulher e uma filha de meses.

- Matriculou-se no 1º ano de Anatomia da Escola Médico-Cirúrgica e depois em Química, na

Academia Politécnica. Frequentou o primeiro ano do Curso de Medicina e no ano seguinte voltou a

inscrever-se na Escola Médica, mas perdeu o ano por faltas, uma vez que era mais assíduo frequentador

dos ambientes boémios do que das aulas.

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1844 - Começou então a participar nos abadessados ou outeiros de abadessados (certames poéticos que

ocorriam nos pátios conventuais e duravam três dias e três noites, nos quais os poetas glosavam motes

dados pelas Monjas, que em troca, ofereciam doces e vinho fino) e publicou as primeiras obras poéticas.

Depois de conseguir tomar posse do que restava da sua herança, voltou a Vila Real. Nesta terra perdeu-

se de amores pela prima Patrícia Emília do Carmo Barros. Com ela fugiu para o Porto.

1846 - Passou 11 dias na Cadeia da Relação, por ter sido acusado de roubar 20 000 cruzados a João

Pinto da Cunha, pai de Patrícia e amante da sua tia.

- Depois de libertado, regressou a Vila Real e manteve a relação com a prima Patrícia Emília.

1847 - Na sequência da morte da sua esposa, Joaquina Pereira, voltou ao Porto.

1848 - Alojou-se no Hotel Francês ( Paris ), da Rua da Fábrica.

- Morre a filha Rosa e nasce a filha Bernardina Amélia ( casou com um capitalista idoso), fruto da

sua relação com Patrícia Emília, criança que foi colocada na Roda dos Expostos, depois entregue à freira

Isabel Cândida Vaz Mourão, do portuense convento de São Bento de Avé-Maria, amante de Camilo.

1851 - Passou algum tempo na capital, onde redigiu o seu primeiro romance, Anátema, publicado no

Porto.

- Tomou parte na polémica entre Herculano e alguns padres sobre o milagre de Ourique e

enamorou-se da escritora Ana Augusta Plácido, noiva de Manuel Pinheiro Alves.

1852 - Nesta fase da sua vida, imbuído de um surpreendente fervor religioso que se julga ter sido

inspirado na impressão causada pelo exemplo do Dr. Câmara Sinval, lente da Escola Médica, que, já

idoso, tomou ordens tornando-se pregador em S. Filipe de Nery, ponderou seguir uma carreira

religiosa. Para tal, matriculou-se nas Aulas de Teologia, Dogmática e Moral, do Seminário Diocesano, ao

tempo instalado no Paço Episcopal, e chegou mesmo a requerer ordens menores.

1857 - Instalou-se em Viana do Castelo, onde, trabalhou como redactor do periódico A Aurora do Lima.

Mas não estava só. Acompanhava-o Ana Plácido, esposa de Pinheiro Alves, que para aí o seguira, com a

desculpa de acompanhar uma irmã. Muito rapidamente, esta ligação amorosa viria a tornar-se pública e

notória. 2

1859 - Camilo e Ana Plácido partiram para Lisboa. Mas a vida não estava fácil para os dois amantes que,

na prática, eram dois fugitivos, deambulando pelo país e debatendo-se com dificuldades económicas.

- A 11 de Agosto deste ano, nasceu Manuel Plácido, filho de Camilo e Ana Plácido, mas que veio a

ser registado legalmente como filho de Pinheiro Alves.

1860 - Pinheiro Alves, o marido traído, moveu-lhes um processo de adultério que os atirou para a

Cadeia da Relação do Porto. Ana Plácido foi presa a 6 de Junho e Camilo, que andara fugido no Entre-

Douro-e-Minho, entregou-se às autoridades no primeiro dia de Outubro. No cárcere, onde, em abono

da verdade, dispunha de algumas comodidades e, sobretudo, não se encontrava exclusivamente

confinado a uma cela, Camilo recebeu a visita de D. Pedro V, por duas ocasiões, e escreveu, no prazo

record de 15 dias, o seu mais lido e popular romance, Amor de Perdição.

1861 - Ana e Camilo foram julgados e absolvidos por influência do Dr. José Maria Teixeira de Queiroz,

pai de Eça, conselheiro do Tribunal.

1862 - O casal foi viver para Lisboa.

1863 - Nasce o seu filho Jorge Camilo Plácido de Castelo-Branco.

- Morte de Pinheiro Alves e o seu "filho" legal, Manuel Plácido, herdou a casa de São Miguel de

Seide, em Famalicão.

1864 - A família muda-se para São Miguel de Seide, onde nasceria, em 15 de Setembro, o terceiro filho

do casal, Nuno Plácido de Castelo-Branco.”

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OS FILHOS

Manuel

Registado legalmente como filho de Pinheiro Alves

Parece ter sido um jovem que amava bailes, que morreria aos 19 anos de uma "febre", provavelmente

meningite.

Jorge

Era declaradamente louco, com episódios violentos em que agredia os pais, tendo estado mesmo

internado no Hospital de Alienados Conde Ferreira aos cuidados dos psiquiatras Ricardo Jorge, António

Maria de Sena e Júlio de Matos, tendo sido considerado um doente irrecuperável. Terminou os seus dias

num estado de apatia depressiva e de degradação (cuspia a quem passava e impedia que lhe limpassem

o quarto, despejando os dejectos no soalho).

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Nuno

Viria a ser um estróina irresponsável, sempre metido em sarilhos sórdidos. Desordeiro, alcoólico,

perdulário, viciado no jogo , e incapaz de trabalhar, em 1881, casou-se por interesse com uma herdeira

rica, Maria Isabel da Costa Macedo que raptara, instigado e ajudado pelo seu pai Camilo. Com Maria

Isabel da Costa Macedo teve uma filha, que acabaria por morrer poucos dias depois da infeliz mãe. Por

via da morte da filha, Nuno herdou o remanescente da fortuna da mulher, que entretanto fora gastando

na boémia continuada. No mesmo ano, ligou-se a Ana Rosa Correia descendente de lavradores de

Landim, com quem teria 7 filhos.

1877 - Camilo vê morrer na Póvoa de Varzim, aos 19 anos, o seu filho predilecto, Manuel.

1878 - Pioram os problemas de visão e foi ferido num acidente de comboio entre São Romão e

Ermesinde.

1882 - As relações com o filho Nuno degradaram-se e Camilo acabou por expulsá-lo de casa.

1883 - Leiloou a biblioteca pessoal, em Lisboa, devido a dificuldades financeiras.

1884 - Morre a nora Maria Isabel.

- Morre a neta Camila, filha de Nuno.

1888 - Formalizou a sua ligação com Ana Plácido, com quem casou, na Invicta, em 9 de Março na Igreja

de Santo Ildefonso. Habitou na Rua de Santa Catarina no actual nº 630 – 2º andar.

1890 - Suicídio do escritor Júlio César Machado, amigo de Camilo.

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1890 - No dia 1 de Junho depois de uma derradeira consulta num especialista de oftalmologia, matou a

última réstia de esperança de curar a cegueira, suicidou-se, como já antes havia ameaçado, com um

tiro disparado sobre o ouvido direito. Foi sepultado no jazigo do seu amigo Freitas Fortuna, no cemitério

da Lapa, no Porto, lugar que previamente escolhera para sua última morada.”

Nota - A 17 de Março de 1915, um violento incêndio devorou completa e inexplicavelmente a casa de S. Miguel de Seide.

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CAMILO CASTELO BRANCO NO PORTO

“Cansei-me de ouvir dizer que a segunda cidade de Portugal é um enxame de moedeiros falsos, de contrabandistas, de mercadores de negros, de exportadores, e de magistrados de alquilaria. Venalidade, crueza e latrocínio são os três eixos capitais sobre que roda, no entender da crítica mordente, o maquinismo social de cem mil almas. A minha análise aprofunda mais o espírito do Porto. Ali, o viver íntimo tem faces desconhecidas ao olho da polícia, e da economia social.” 7

MUITA ESCOLA - POUCO ESTUDO

ESCOLA MÉDICO - CIRÚRGICA

Matriculou-se no 1º ano de Anatomia da Escola Médico-Cirúrgica Hospital de Santo António

ACADEMIA POLITÉCNICA

“Estudava eu Química na Academia do Porto. De dois discípulos somente me recordo bem. Um era o melhor estudante; o outro, último da lista, seria o pior do curso, se eu lá não estivesse. [...] Fugíamos da aula de cócoras, quando o sol de Deus nos estava incitando à rebelião. Com que tristeza eu via o sol e invejava a minha vida lá das serras donde viera estudar o sesquióxido de ferro e o bicarbonato de soda naquelas salas frias do convento da Graça.

Praça Gomes Teixeira ( dos Leões )

“[...] Soou a hora do acto. Já de antemão os condiscípulos me davam os pêsames: dizia-se que eu, além de ser um parvo quimicamente falando, tinha quarenta e oito faltas, afora vinte e duas abonadas, sete negas e cinco fugidas. [...] Que acto eu fiz! Desenruguei a fronte do lente, enchi de júbilo os arguentes, espantei os condiscípulos e fui aprovado nemine discrepante”. (In Cavar em ruínas) 8

SEMINÁRIO DIOCESANO

Terreiro da Sé

Matriculou-se nas Aulas de Teologia, Dogmática e Moral, do Seminário Diocesano, ao tempo instalado no Paço Episcopal.

MORADA INCERTA

Rua Escura

«Eu morava na rua Escura, no bairro mais pobre e lamacento do Porto, um beco fétido de coirama surrada…» (In Rapsódia Camiliana, de António Joaquim) 9

Rua da Fábrica

“A D. Ana dos Estudantes era [...] a mais conhecida, mais antiga e mais económica hospedeira dos académicos, no Porto. Nova ainda, viera estabelecer-se com quartel de estudantes ao cimo da Rua da Fábrica, em frente à Praça de Santa Teresa, numa casa de dois andares. Ali se hospedou também, quando estudante, Camilo Castelo Branco.

- Nunca cá veio um maldito mais endiabrado do que aquele! - comentava escandalizada. E contava as partidas que ele lhe fizera.

Sentado à escrivaninha do quarto com janela aberta para a Rua da Fábrica, Camilo passa os dias a escrever.

Chega a noite e junta-se à cavaqueira na sala de jantar da hospedaria. As caricatas ocorrências da noite anterior no Teatro São João envolvendo opulentos comerciantes, no baile da Assembleia Portuense ou na Sociedade Filarmónica, os espontâneos versos de amor a “Ela, a mulher anjo”, fazem as delícias de quem ali se encontra.”

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Rua do Almada

Ou na Rua Chã ou em Cimo de Vila

Rua Chã Cimo de Vila

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Rua de Santa Catarina ( lado norte )

Rua da Sovela/Rua Mártires da Liberdade

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Rua de Santo António

Rua do Pinheiro

Pensão na Quinta do Pinheiro (antiga Escola Académica e depois Teatro Experimental do Porto onde houve um incêndio)

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Rua do Sol ( à esquerda )

Rua de D. Pedro ( já demolida )

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OS CAFÉS

Zona dos boutequins

Praça Nova

Praça da Liberdade

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Café Ghichard

Praça Nova Praça da Liberdade “Camilo encontrava-se, numa noite, com uns amigos, no café Guichard, do Porto, quando viu entrar certo sujeito. Ergueu-se da cadeira, foi ao encontro dele, abraçou-o efusivamente e exclamou em voz alta: – Ó Lacerda, ao tempo que te não via! – V. Ex.ª, Sr. Camilo, deve estar enganado – murmurou o homem, que, como quase toda a gente do Porto, dessa época, conhecia o romancista, não apenas de nome, mas de vista. – Enganado? – Com certeza, Sr. Camilo. Porque eu não sou Lacerda: sou Rodrigues. Logo, Camilo, espantoso de naturalidade: – Não é Lacerda? Que pena! E eu que precisava tanto de uma rima para mandar a certo sítio um cavalheiro que ali está!” Maio 15, 2012 por casadecamilo "Em 1849...o Café Guichard - que eu chamaria uma colmeia onde se emelavam doces favos de espírito, se aquele botequim não fosse antes um vespeiro que desferia, às revoadas, ferretoando os bócios dos gordos filistinos da "Assembleia" e as macias espáduas lácteas das suas consortes no coração e nos ádipos." In Serões de São Miguel de Seide Camilo Castelo Branco

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Café Águia d´Ouro

Praça da Batalha

Café Suisso

Praça Nova Praça da Liberdade

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Hotel Francês ( Paris )

Em 1848 Camilo alojou-se no Hotel Francês, da Rua da Fábrica

PASSEANDO

Palácio de Cristal

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A banhos em Leça e na Foz

OS TEATROS

REAL TEATRO DE S. JOÃO

Praça da Batalha

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TEATRO BAQUET

Entrada principal - Rua de Santo António Rua 31 de Janeiro – Edifício da CGD

Entrada pela rua de Sá da Bandeira Hotel Teatro

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REAL TEATRO-CIRCO DO PRÍNCIPE REAL

Rua Sá da Bandeira

Casas particulares do século XIX convertidas em teatros “Naquela época, o Teatro e a Imprensa, a par com as tertúlias dos cafés, apareceram como os mais importantes mentores e difusores da cultura portuense. No que ao Teatro diz respeito há que esclarecer que uma parte significativa das salas então existentes funcionavam em casas particulares.” http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=456689&page=-1

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AMORES DE PERDIÇÃO (apenas o que se sabe )

“Apenas dezasseis anos de idade, Camilo casou-se com Joaquina Pereira de França. A 25 de Agosto de 1843 nasceu Rosa Pereira de França Castelo Branco, filha de Camilo com Joaquina. Depois de conseguir tomar posse do que restava da sua herança, voltou a Vila Real. Nesta terra perdeu-se de amores pela prima Patrícia Emília do Carmo Barros. Com ela fugiu para o Porto. “

Patrícia Emília

NO CONVENTO DE S.BENTO DA AVÉ-MARIA

“Começou a participar nos abadessados ou outeiros de abadessados (certames poéticos que ocorriam nos pátios conventuais e duravam três dias e três noites, nos quais os poetas glosavam motes dados pelas Monjas, que em troca, ofereciam doces e vinho fino). Em 1848 morreu-lhe a filha Rosa e nasceu-lhe a filha Bernardina Amélia, fruto da sua relação com Patrícia Emília, criança que foi colocada na Roda dos Expostos, depois temporariamente criada em Samardã e, por fim, entregue à freira Isabel Cândida Vaz Mourão, do portuense convento de São Bento de Ave-maria, amante de Camilo.”

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A PERDIÇÃO

O TRIBUNAL

Praça D. Filipa de Lencastre

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A CADEIA

Em 1846, já estivera aqui preso por ter raptado Patrícia Emília.( Cordoaria )

UM AMIGO INESPERADO ( OU TALVEZ NÃO )

Chefe da quadrilha mais famosa do Marão, Zé do Telhado é conhecido por "roubar aos ricos para dar aos pobres" e, por isso, muitos o consideram o Robin dos Bosques português.

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A CELA

“No cárcere, onde, em abono da verdade, dispunha de algumas comodidades e, sobretudo, não se encontrava exclusivamente confinado a uma cela, Camilo recebeu a visita de D. Pedro V, por duas ocasiões, e escreveu, no prazo record de 15 dias, o seu mais lido e popular romance, Amor de Perdição.”

O ROMANCE DOS ROMANCES

Convento de Monchique

— Onde é Monchique? — perguntou Simão a Mariana. — É acolá, senhor Simão — respondeu, indicando-lhe o mosteiro, que se debruça sobre a margem do Douro, em Miragaia. In”Amor de Perdição” 25

COM ANA PLÁCIDO DE CASA EM CASA

( OS VIZINHOS NÃO PERDOAM )

Rua de Cedofeita

Rua da Picaria

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Foz do Douro

Rua do Almada

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Rua do Triunfo/Rua de D. Manuel II

“Mudou da rua do Almada para um prédio da rua do Triunfo, em frente do portão que dá ingresso a veículos no Jardim do Palácio de Cristal.”

Rua de S. Lázaro /Av. Rodrigues de Freitas

Em 1872, recebeu D. Pedro II, imperador do Brasil, na sua casa da Rua de São Lázaro.

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Rua do Bonjardim

Rua de Santa Catarina, nº 630 - 2º

“Aqui formalizou a sua ligação com Ana Plácido, com quem casou a 9 de Março de 1888, na Igreja de Santo Ildefonso.”

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A MORADA CERTA

(POR EMPRÉSTIMO) 1890

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Fontes: http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=1000859 http://portoacademico.blogspot.pt/2010_03_01_archive.html http://casadecamilo.wordpress.com/ http://pontopin.blogspot.pt/2012/02/baixa-e-francesa.html http://www.triplov.com/isabel_cruz/academia_politec/olhar_sobre.html http://pt.slideshare.net/CafesNNM/cafs-do-porto-antes-e-depois?next_slideshow=1 http://comunidade.sol.pt/blogs/pereiradasilva/archive/2010/03/28/Os-Caf_E900_s-da-Baixa-do-Porto.aspx http://monumentosdesaparecidos.blogspot.pt/ http://portoarc.blogspot.pt/2013_11_01_archive.html http://www.apha.pt/boletim/boletim2/pdf/CafesDoPorto.pdf http://www.oportoencanta.com/2013/05/por-um-circuito-cultural-e-com.html http://www.publico.pt/local-porto/jornal/viagem-ao-porto-dos-escritores-187767 http://www.ulisses.us/lucia-148-camilo-mulheres-abismos.htm http://scans.library.utoronto.ca/pdf/7/37/otorturadodeseid00pime/otorturadodeseid00pime.pdf

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