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Levir Culpi Uma trajetória de conquistas

Levir 2

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Levir CulpiUma trajetória de conquistas

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História, números e curiosidades dos mais de 40 anos de carreira.

Técnico

Juventude GuaraniAtlético-PR Atlético-MGMarcílio PortuguesaBlumenau Cruzeiro

Inter de Limeira São Paulo

Criciúma PalmeirasInternacional BotafogoCoritiba São CaetanoParaná Clube Cerezo Osaka

Jogador

CoritibaSeleção Jr.BotafogoSanta CruzAtlante (Méx.)Colorado Vila Nova FigueirenseJuventude

ÍNDICE

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Em 1968, o ex-presidente do Coritiba João Jaco Mehl (na época responsável pelas categorias de base) fundou o infanto-juvenil do Coritiba onde Levir Culpi e o inseparável amigo Dirceu Guimarães começaram com 14 anos. Dirceu vinha do Bairro Alto, encontrava Levir no Bacacheri e seguiam juntos de bicicleta até o campo do Operário do Ahú, onde treinavam as categoria de base do Coxa.

CATEGORIA DE BASE

Levir Culpi (em pé), Dirceu e Mamed no Juvenil do Coxa.

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Destaque das categorias de base do Coritiba, Levir foi convocado para o Mundial Sub-20 em Cannes. Foi o capitão da Seleção Brasileira e levantou o caneco depois de partidas históricas diante da Rússia e da Argentina adversário superado na final por 2 x 1.

Fotos: 1 - Volta Olímpica2 - Troca de flâmula com a URSS3 - Levir cabeceia na final4 - Delegação5 - Cumprimento na final contra a Argentina

SELEÇÃO SUB-20

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2 5

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No retorno ao Clube após o Mundial de Cannes, Levir Culpi foi homenageado pelo Coritiba. Entrou em campo com o uniforme da Seleção Brasileira rodeado pelo presidente Evangelino da Costa Neves e os demais jogadores do Coritiba.

Foto: Claudio Marques, Evangelino Neves (fundo) Hidalgo, Levir Culpi, Hermes e Tião Abatiá.

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Levir fez parte de uma das melhores equipes do Coritiba de todos os tempos e participou de duas das maiores conquistas do Clube: Fita Azul em 1972 e o Torneio do Povo, em 1973.

Foto 1: Elenco do Coritiba no Coliseu, em Roma. Fotos 2: Jogadores do Coritiba fazendo a travessia do Canal de Bósforo, na TurquiaFoto 3: Time Campeão do Torneio do Povo

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Indicados pelo treinador Claudio Coutinho, a dupla Levir e Dirceu foi para o Botafogo. O jovem zagueiro teve pouca oportunidade na equipe que tinha "simplesmente" Brito e Osmar Guarnieri na zaga. O time base da época era Wendel, Valtencir, Brito, Osmar, Marinho Chagas, Carlos Roberto, Nei Conceição, Zequinha, Jairzinho, Ferreti (Fisher) e Dirceuzinho.

Foto: Marinho Chagas, Ferreti, Fisher e Levir Culpi treinando na praia.

BOTAFOGO - RJ

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Levir Culpi participou  do time que foi campeão pernambucano e surpreendeu o Brasil com o 4ª lugar em 1975 eliminando o Flamengo, de Zico, em pleno Maracanã por 3 x 1 na 3ª fase do Brasileirão.1 - Levir recebe homenagem como melhor zagueiro do futebol pernambucano.2 - Levir Culpi com o goleiro Cantarelli.3 - Jair , Carlos Alberto, Lula Pereira, Levir Culpi, Pedrinho, Giva-nildo, Carlos Alberto, Fumanchu, Mazinho, Volnei), Ramon, Pio e Alfredo faziam parte do elenco.   

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Flecha, Carlos Alberto Rodrigues, Braulio e Levir

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Entre 1978 e 1981, Levir Culpi retornou a Curitiba para defender o Colorado pelo Campeonato Brasileiro. Seu empenho e dedicação foi reconhecido pelo Clube e pelos torcedores.

Foto 1: Time do Colorado de 1980Foto 2: Levir recebe troféu de melhor zagueiro da temporada do ex-presidente Darci PianaFoto 3: Levir sobe para cabecear no clássico com o Coritiba no Couto PereiraFoto 4: Levir recebe homenagem de reconhecimento da torcida colorada em sua despedida para o México

COLORADO

1 2

3

4

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A primeira experiência de Levir Culpi no exterior foi no Atlante ao lado de grandes nomes do futebol mexicano como Cabinho, o maior artilheiro de todos os tempos no país, Luizinho, Spencer e Ricardo La Volpe (que já foi goleiro e técnico da seleção da Argentina). Levir teve o gosto de marcar um gol vno estádio Azteca o mais imponente do México.

ATLANTE - MEX

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Levir Cupi, Campos e Drailton foram con-tratados para disputar a fase finaldo Campeonato Goiano em 1981. O time ficou em terceiro lugar. A Anapolina foicampeã naquele ano mas perdeu o título no tapetão para o Goiás.

VILA NOVA - GO

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(1983/84) No Figueirense foi a primeira experiência no futebol catarinense. Foi vice-campeão estadual dois anos seguidos e conquistou um dos turnos do Estado. Atuou com atletas como Albeneir e Balduíno. O time base de 1983 era: Luiz Carlos; Bruno, Levir, Carlos Roberto e Hamilton; Mundinho, Balduino e Oliveira; Tadeu, Albeneir e João Paulo.

FIGUEIRENSE

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(1984/1985)O Juventude foi o último clube de Levir Culpi como jogador. O respeito da torcida e dos dirigentes por ele era tanto que em 1985 foi convidado para ser o técnico do time. Ele acumulou as funções de técnico e zagueiro em 30 dos 48 jogos da temporada.

JUVENTUDE - RSJ V E D

71 30 20 21

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O ano de 1986 Levir culpi encerra a carreira de jogador e se dedica apenas ao cargo de treinador do Juventude. E logo no seu primeiro trabalho, pega um time desacreditado, sem condições financeiras e conquista o título de campeão do Interior e uma vaga no Campeonato Brasileiro que seria disputado no segundo semestre.

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Conquistas: 1986 - Torneio Início2004 - Vice-campeão Brasileiro.

(1986/87) -  Levir Culpi teve duas passagens pelo Atlético Paranaense. A primeira, ainda no início da carreira, em 1986 quando conquistou o Torneio Início e fez uma boa campanha no Brasileirão com 9 vitórias, 11 empates e 6 derrotas: 55,7% de aproveitamento.

ATLÉTICO - PRJ V E D

75 42 18 15

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(2004) – Na segunda vez que trabalhou com o Atlético PR, Levir Culpi assumiu um time em crise na quarta rodada do Brasileiro e levou o time ao vice-campeonato. O aproveitamento como treinador foi semelhante ao do Santos, campeão com 64,5%.

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O time que surpreendeu todo o país terminou em segundo lugar a três pontos do Santos e revelou atletas como o artilheiro do campeonato, Washington, além de Jadson, Fernandinho, Dagoberto, Dennis Marques, Marcão, entre outros.

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Levir Culpi chegou ao Marcílio Dias em 1987 com objetivo de livrar o time do rebaixamento. Objetivo conquistado, se transferiu ao Blumenau que tentava chegar na Primeira Divisão na mesma temporada. Ano seguinte, Levir retorna ao Marcílio, dessa vez para conquistar o titulo da Taça Carlos Did Renaux, referente ao primeiro turno do Catarinense.

MARCÍLIO DIASJ V E D

45 14 16 15

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Levir Culpi foi contratado para subir o Blumenau à Primeira Divisão. Fez uma boa campanha, mas não chegou a terminar o campeonato no comando técnico. Mesmo assim, a ascensão estava bem encaminhada. Nesse período atuou também como técnico da Seleção Catarinense em dois jogos contra a Seleção do Paraná.

BLUMENAUJ V E D

10 3 5 2

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Na Inter de Limeira, Levir Culpi teve quatro passagens intercaladas 1988, 1989, 1990 e 1991. A que mais marcou foi o título da Série B em 1988 quando a Inter atropelou os favoritos e sagrou-se Campeã Brasileira da Série B.

INTER DE LIMEIRAJ V E D

82 36 19 27

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(1989/1990/1992)- O Criciúma é um dos clubes importantes da carreira de Culpi. Foram três períodos, 1989 quando foi campeão catarinense, 1990 e 1992 quando o time chegou à semifinal da Taça Libertadores da América.  O Criciúma perdeu a vaga na final para o São Paulo (0x1 e 1x1), time que havia vencido na 1ª fase por 3 x 0 e que acabou sendo campeão naquele ano.

Foto: Banco de reservas do estádio Heriberto Hulse

CRICIÚMAJ V E D

129 65 35 29

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(1990) - A passagem mais curta de Levir Culpi foi no Internacional de Porto Alegre onde dirigiu a equipe em apenas cinco partidas devido a uma tentativa de interferência na escalação por parte do diretor de futebol da época.

INTERNACIONALJ V E D5 1 2 2

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Levir teve duas passagens pela Arábia Saudita. Em 1990 foi técnico da Seleção Juvenil , mas o trabalho foi interrompido devido a Guerra do Golfo. Em 1992 comandou o Al Ettifaq, da Arábia Saudita.

AL ETTIFAQ

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(1990) - Em 1990, Levir voltava ao clube que o revelou com a missão de levá-lo à Primeira Divisão. O time chegou à semifinal da Série B com o Guarani. Venceu o primeiro em casa: 1 x 0. Faltava apenas um empate. Mas aconteceu o que Levir define como: “uma das maiores injustiças da carreira”.  O árbitro José Roberto Wright anulou um gol legítimo do Coritiba que perdeu por 1 x 0 e foi desclassificado nos pênaltis.

O ocorrido foi uma ducha de água fria em Levir Culpi que dias antes da semifi-nal da Copa do Brasil, diante do Grêmio se transferiu para a Inter de Limeira.

CORITIBAJ V E D

29 15 7 7

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(1993) - Levir Culpi foi o técnico que levou o  Paraná Clube ao primeiro título da seqüência que daria o penta-campeonato estadual ao time na década de 90.

PARANÁ CLUBEJ V E D

73 34 26 16

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(1994) - Chegou no clube paulista para impor sua filosofia mas bateu de frente com a diretoria que tentou intervir na programação e o trabalho teve pouco tempo de duração.

GUARANIJ V E D

12 3 3 6

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1994/95-2001-2006/07 - Com três passagens em momentos importantes da história do Atlético, Levir Culpi entrou para a galeria dos principais técnicos do Clube.No primeiro período foi campeão mineiro de 1995.

Retornou em 2001 levando o Galo às semifinais da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.

Já em 2006 assumiu o time com o desafio de devolver o clube à série a do Campeonato Brasileiro. Com uma campanha impecável o Galo se tornou campeão brasileiro da série B e campeão mineiro em 2007.

ATLÉTICO - MGJ V E D

175 93 38 44

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(1995) - Foi seu primeiro trabalho na capital paulista comandando a Portuguesa no Campeonato Brasileiro. Revelou atletas como Zé Maria, Zé Roberto e Leandro.

PORTUGUESAJ V E D

21 8 7 6

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Levir Culpi é o segundo técnico que mais vezes dirigiu o Cruzeiro com 257 jogos. Alguns dos títulos mais importantes de sua carreira foram conquistados no clube, como a Copa do Brasil de 1996 e a Recopa Sul-americana de 1998, entre outros títulos estaduais e regionais.

CRUZEIROJ V E D

257 140 68 49

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Levir Culpi teve a primeira oportunidade em um dos grandes de São Paulo em 2000. Foi campeão paulista, vice-campeão da Copa do Brasil e o reconhecimento do seu trabalho quase o levou ao comando da Seleção Brasileira, como chegou a ser cogitado e, inclusive, confirmado por alguns jornais.

SÃO PAULOJ V E D

78 42 18 18

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(2002)- Um dos trabalhos mais difíceis foi no Palmeiras. O técnico assumiu para livrar o time do rebaixamento, melhorou o aproveitamento da equipe mas não conseguiu evitar o rebaixamento. Se levar em conta a campanha de Levir o time seria 20º entre 26 times (aproveitamento de 38,8%) e não cairia.

PALMEIRASJ V E D

18 5 6 7

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(2003) - O primeiro trabalho no Rio de Janeiro era coisa de Bombeiro, apagar o incêndio que tomava conta de General Severiano após o rebaixamento e subir com o time para a Série A.Levir fez do estádio de Caio Martins um caldeirão e o time era imbatível jogando em casa.

BOTAFOGOJ V E D

67 32 16 19

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(2005) – Mesmo trabalhando com ótimos jogadores como Edilson , Lucio Flavio, Marcio Richard e Triguinho, faltou conexão com o clube pela falta de público nos jogos.

SÃO CAETANOJ V E D9 2 2 5

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(1997 – 2007/08/09/10/11) Levir Culpi é o técnico estrangeiro com o maior número de jogos no país. Esse recorde foi alcançado na temporada de 2011. Mas a relação com o futebol japonês, mais especificamente com o Cerezo Osaka, começou em 1997 quandotrabalhou o clube pela primeira vez.As maiores conquistas vieram na segunda passagem que comecou em 2007. Dois anos depois conseguiu o tão aguardado acesso à Primeira divisão e em 2010 foi o 3º colocado da J League.Em 2011 levou o Cerezo às quartas-de-final da Liga dos Campeões da Ásia, a principal competição de clubes do continente.

CEREZO OSAKAJ V E D

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