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MORAE S “Poetinha” 19 de outubro de 19 13 9 de julho de 1980

Vinicius de moraes

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VINÍCIUS DE MORAES

“Poetinha”

19 de outubro de 1913 9 de julho de 1980 

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Vida:

Conhecido como: “O poetinha” Nasceu no RJ, em 1913. Nome completo: Marcus Vinicius da Cruz de

Mello Moraes. Primeiro livro: “O caminho para a distância“ Muito famoso por seus sonetos. Gênero(s): MPB, Bossa Nova, Samba Período em atividade: 1928-1980 Afiliações: Carlos Lyra,Tom Jobim,Toquinho

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Vida

Formado em direito, Vinicius de Moraes ingressou na carreira diplomática em 1943, depois de trabalhar como crítico e censor de cinema.

À primeira fase de sua obra - iniciada com  “O caminho para a distância” 

A decisão de Vinicius certamente obedeceu, em parte, às influências familiares, pois o poeta nasceu em família de músicos e cantores. Depois de ocupar papel preponderante na bossa nova, dedicou-se, principalmente, a shows em boates, casas noturnas e universidades.

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Carreira:

Década de 20 - Vinicius compõe, com os irmãos Tapajós, Loura ou Morena e Canção da Noite, que têm grande sucesso.

Década de 30 - Publica seu primeiro livro intitulado O Caminho para a Distância (1933) e outros livros de poemas.

Década de 40 - Ocorre uma nova fase em suas obras literárias. Versos em linguagem mais sensual, simples e, por vezes, carregados de temas sociais.

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Carreira:

Década de 50 - Destaque para a publicação da sua primeira peça teatral Orfeu da Conceição. As músicas eram do próprio Vinicius e de Tom Jobim.

Década de 60 até a morte – Vinicius se focou na carreira musical, fazendo várias parcerias, principalmente com Toquinho e Tom Jobim. Se tornou um dos mais importantes compositores da música popular brasileira.

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Características:

As características estilísticas do autor sofreram variações e mudanças durante o tempo:

Inicialmente, Vinicius é um poeta místico-religioso, típico do Neossimbolismo, com as abstrações e levezas, mais ou menos como Cecília Meirelles.

Após descobrir que seu país era composto de injustiçados e famintos, derivou para a temática social.

Porém, o traço mais forte e aplicado nas suas obras poéticas é o culto ao amor, sempre em relação a mulher amada, ou mesmo apenas desejada.

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Soneto da Fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento.

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa lhe dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. 

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Curiosidades:

Foi batizado aos sete anos em uma cerimônia maçônica que lhe causou grande impressão.

Estudou língua e literatura inglesa na Universidade de Oxford durante a década de 1930. 

Foi afastado das suas funções diplomáticas durante o regime militar. Motivo: Vinicius era boêmio, fã de carteirinha do cigarro e do uísque.

Sua música mais famosa é, sem dúvida, Garota de Ipanema, composta em parceria com Tom Jobim. Garota de Ipanema é considerada a segunda música mais tocada no mundo, perdendo apenas para Yesterday, dos Beatles. Foi cantada até por Madonna e Amy Winehouse.

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Curiosidades:

Compôs músicas com diversos parceiros. Foram eles: João Gilberto, Baden Powell, Chico Buarque, Tom Jobim, Carlos Lyra, Francis Hime e Toquinho. O parceiro musical na época de sua morte foi Toquinho.

existem mais de 170 versões de Garota de Ipanema.

Casou-se nove vezes ao longo da vida. Suas esposas foram: Beatriz Azevedo de Melo, Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria e Gilda de Queirós Mattoso.

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Morte:

Durante a madrugada, Vinicius de Moraes veio a falecer após sentir-se mal. O poeta compunha a trilha do programa infantil Arca de Noé, da Rede Globo, e após alegar cansaço, dirigiu-se ao seu canto predileto para tomar um banho. Para a tristeza de seus familiares, fãs e admiradores, lá não resistiu, sendo vencido pela dificuldade em respirar, causada por um edema pulmonar agudo. Seu parceiro e amigo pessoal Toquinho, com quem planejava os últimos detalhes do álbum, juntamente a sua última esposa, Gilda Mattoso, tentou socorrê-lo, mas não houve tempo

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A Banheira de Vinicius:

Vinicius tinha mania de ler, escrever e fazer composições sentado numa banheira. Para não molhar os papéis, colocava uma tábua sobre as bordas da banheira e sobre ela trabalhava por horas a fio. O lugar preferido de sua casa era justamente o banheiro. Nele, Vinícius trabalhou, produziu e criou obras geniais.

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OS 10 SEGREDOS DE VINÍCIUS DE MORAES COM AS MULHERES

ROBERTO AMADO, 11 OUT 2014

Vinícius de Moraes estaria completando 101 anos, nada mais apropriado do que pensar nele e no seu sucesso. Principalmente com as mulheres. Ele não precisou de carrões, de ir à balada ou de ostentar dinheiro para ter todos os bondosos benefícios de suas nove mulheres que dividiram o teto com ele e tantas outras que se tem notícia.

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1# Romantismo sem frescura

Vinícius foi um grande poeta capaz de eternizar seus versos, ainda que em muitas vezes tenha optado por ser popular. Talvez seja esse o seu primeiro segredo de sucesso com as mulheres: ser romântico e sensual fazendo-se compreender.

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2# Ar de poeta tuberculoso

Ele não tinha o layout que se confere, normalmente, aos grandes conquistadores. Era baixo, gordinho, tinha o cabelo oleoso e parecia estar sempre engazopado — e muitas vezes estava mesmo, porque gostava de beber, do uísque à cachaça. E talvez esse fosse seu segundo segredo: tinha aquele ar romântico e embevecido, como eram os poetas tuberculosos antigamente, que instiga as terminações nervosas femininas de baixo para cima.

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3# Determinação impulsiva

Vinícius casou nove vezes. Talvez não no papel, mas morou junto com todas elas. Ele não namorava. Gostava de uma mulher e era o que bastava para, às vezes na mesma noite, colocá-la morando em sua casa. Paixão e determinação — esse é o terceiro segredo do poetinha.  As mulheres querem que o homem se apaixone por elas e sejam determinados, seguros, decididos.

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4# Fama de especialista

Uma frase célebre sua é “que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental”. Esse que poderia ser considerado um pensamento machista é, na verdade, o seu quarto segredo com elas. Todas as mulheres que ele assediava tinham certeza absoluta que eram bonitas — mesmo que não fossem. Por isso, todas queriam estar perto dele, serem aprovadas por ele. Já viu né?

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 5# Sem frescuras

O quinto segredo é que Vinícius não perdia oportunidades. Ele não se fazia de difícil e não rejeitava nenhuma — não tinha essa de ficar reparando no cabelo muito curto, na celulite no canto esquerdo da coxa ou no nariz levemente torto. O poetinha tinha compromisso com a produtividade.

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6# Amor declarado

O sexto segredo é ele declarar, constantemente, seu amor às mulheres. Ainda que fosse no plural, qual mulher não se sentia atraída por quem declara amor ao gênero? Não só atraída. Mas segura de que será bem tratada, amada, confiada. Entendeu?

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7# Dom das palavras

O sétimo segredo é a poesia, claro. Algumas doces palavras, articuladas com ritmo e rima, podem fazer milagres com elas. Você nunca será um poeta com a qualidade do Vinícius, mas pode ter sucesso com essa receita desde que não rime “João” com “sabão”.

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8# Coragem de cantar

Vinícius era um cantor bem ruim. Mesmo. Nos seus shows, aparecia sentado, com um copo de uísque na mesa e, muitas vezes, tropeçando nas palavras, não se podia entender a letra da música. Mas mesmo assim, cantava. Cantores, bons ou ruins, sempre as encantam. Os bons, pela qualidade. Os ruins, pela coragem. Não é por acaso que “cantada” é um termo que designa o ato de cortejar uma mulher. Pense nisso e afine o gogó. Esse era o oitavo segredo dele.

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9# Lugar certo, hora exata

O nono segredo era a sua capacidade sensorial de sempre estar onde elas, as melhores, estavam. Na época dele, o melhor lugar era Ipanema. Ele ficava lá, vendo-as sair da praia, com seus ousados biquínis dos anos 1960. E de vez em quando compunha uma música que fazia sucesso internacional. Assim, até eu.

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10# Tática da aranha

Finalmente, o mais importante. Vinícius era aranha, não gavião. A aranha arma a teia e espera a vítima chegar e se enredar. Daí, calmamente, vai degustar o seu jantar. O gavião fica voando e quando vê a “vítima” ataca num vôo rasante. Luta, se esfola e às vezes sai de estômago vazio. Quem gasta mais energia? Quem come mais? Vinícius não corria atrás de nenhuma: elas vinham a ele.

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Foi o local onde Vinícius de Moraes e Tom Jobim se conheceram. A MPB saúda a casa do centro do Rio que acabou ganhando o apelido de “uíscritório”. E já são mais de 60 anos de operação em que a bebida segue como sendo a mais consumida pelos clientes. Mais tradicional impossível.

Casa Villarino

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• Hercoles – 11• Rosane – 20• Cléia - 21

Alunos: