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Filomena Braga - CIN
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COV’SNOVAS TECNOLOGIAS
Tintas Decorativas
Filomena Braga Setembro 2009
WORKSHOP: INOVAÇÃO E ECO-DESIGN PARA UMA MAIS ELEVADA QUALIDADE DE VIDA NOS EDIFÍCIOS
COV’S NOVAS TECNOLOGIAS Tintas Decorativas
• Qualidade do ar• COV’s• Emissão COV’s• Poluição do ar• Ozono troposférico• Efeito estufa• Efeitos da emissão COV’s• Directiva 2004/42/CE (DL 181/2006)• Anexo II (Teor máximo COV para Tintas e Vernizes)• Revisão da directiva 2004/42/CE / COV’s - propostas
novos limites
COV’S NOVAS TECNOLOGIAS
Tintas Decorativas
• Futuras directivas• O mercado Europeu de tintas decorativas• Tintas decorativas• Novas tecnologias de produtos/parcerias• Efeito “ilha de calor” à escala urbana• Espectro da radiação solar• Transferência de calor• Tinta para controlo da radiação solar• Tintas no âmbito do RCCTE• Tintas no âmbito do RSECE - parecer da ADENE
Qualidade do Ar
• Na União Europeia há um enorme interesse na melhoria da qualidade do ar, dando particular atenção à redução da emissão de óxidos de enxofre e nitrogénio, amónia e compostos orgânicos voláteis (COV’s)
• A redução da emissão de COV’s tem particular importância para a indústria das Tintas
COV’s
Compostos Orgânicos Voláteis
• Compostos orgânicos com um ponto de ebulição inicial menor ou igual a 250 ºC a uma pressão de 101,3 KPa
• Evaporam facilmente a temperaturas inferiores ao seu ponto de ebulição
Emissão COV’s
• COV’s mais comuns na actividade industrial
Solventes (ex: tolueno, xileno, éteres glicólicos, destilados de petróleo, etc...)
Lubrificantes
Diluentes
Combustíveis líquidos (gasolina, gasóleo…)
Emissão COV’s
Tintas Decorativas
• Solventes emitidos durante a aplicação e secagem das tintas e vernizes
• Solventes utilizados na limpeza do material de aplicação
Poluição do Ar
“Living in the Environment”, Miller, 10th edition in Instituto do Ambiente, 2005
Ozono Troposférico
* Eniscuola.net
Efeito estufa
*( Alterações climatéricas - o efeito estufa – E)
Efeitos da emissão COV’s
• O uso de Tintas Decorativas contribui para a emissão de COV’s para a atmosfera
• Origina cerca de 550.000 toneladas de emissões de COV’s (incluindo o uso associado de solvente principalmente para limpeza) o que representa menos de 3% das emissões totais na União Europeia
Regulamentação das emissões de COV´sno Sector das Tintas
• Directiva 2004/42/CE“relativa à limitação das emissões de compostos orgânicos voláteis resultantes da utilização de solventes orgânicos em determinadas tintas e vernizes e de repintura automóvel”
• DL 181/2006 Transposta para legislação portuguesa em 6 SET.2006
Directiva 2004/42/CE(DL 181/2006)
• Informar correctamente os consumidores
• Melhorar a qualidade do ar -redução poluição
atmosférica
• Proteger a saúde dos cidadãos
Directiva 2004/42/CE(DL 181/2006)
•OBJECTIVO
Reduzir a poluição atmosférica resultante do contributo das emissões de COV’s para a formação de ozono troposférico
•Âmbito Produtos de revestimento para aplicação em edifícios, seus remates e guarnições e estruturas associadas, para fins decorativos, funcionais e protectores
•Proposta
Redução da emissão de COV na Europa em cerca de 45%
Directiva 2004/42/CE (DL 181/2006)
• 12 subcategorias de produtos
• Base Aquosa ou Base Solvente
• Valores limite de COV’ s (produto pronto a utilizar (g/l))
• Fase: 2010
ANEXO II (TEOR MAXIMO COV PARA TINTAS E VERNIZES)
40
430
BA
BS
Tintas para paredes exteriores de substrato mineralc
f
e
d
b
a
130
700
BA
BS
Lasures com poder de enchimento mínimo para interiores e exteriores
130
400
BA
BS
Vernizes e lasures para remates interiores/exteriores, incluindo lasures opacas
130
300
BA
BS
Tintas para remates e painéis interiores/exteriores de madeira ou metal
100
100
BA
BS
Tintas brilhantes para paredes e tectos interiores (brilho >25@60º)
30
30
BA
BS
Tintas mate para paredes e tectos interiores (brilho <25@60º)
Fase II, g/L*
(a partir de 01.01.2010)
TipoSubcategoria de produto
* Teor de COV (Massa de compostos orgânicos voláteis expressa em g/l na formulação do produto pronta a utilizar).
Revisão da Directiva 2004/42/CE (categorias d,e,f)COV’s - Propostas novos limites interiores BS
130
130
BA
BS
Lasures com poder de enchimento mínimo para
interiores
f
130
130
BA
BS
Vernizes e lasures para remates interiores, incluindo lasures opacas
e
f
e
d
d
130
700
BA
BS
Lasures com poder de enchimento mínimo para exteriores
130
400
BA
BS
Vernizes e lasures para remates exteriores, incluindo lasures opacas
130
300
BA
BS
Tintas para remates e painéis exteriores de madeira ou metal
130
130
BA
BS
Tintas para remates e painéis interiores de madeira ou metal
Nova Fase , g/L*TipoSubcategoria de produto
* Teor de COV (Massa de compostos orgânicos voláteis expressa em g/l na formulação do produto pronta a utilizar).
Futuras Directivas
•Directiva sobre Tectos de Emissão exigirá que os estados membros da UE reduzam as suas emissões de vários poluentes do ar, incluindo COV’s, para níveis mais baixos, a partir do ano 2010
•Directiva sobre o ozono exigirá que os estados membros tomem medidas adicionais para limitar a concentração de ozono no ar a um nível máximo de
120 microgramas por metro cúbico
O MERCADO EUROPEU DE TINTAS DECORATIVAS *
•Volume de negócios: ca. 7.000.000.000 Euros
•Número de fabricantes: ca. 3000
•Quota de mercado: 60%
•Nº utilizadores profissionais: ca. 2.500.000
•Nº utilizadores DIY: ca. 100.000.000
* (A redução de COV nas tintas Decorativas -elaborado CEPE) – Ano 2002
TINTAS DECORATIVAS
• Tecnologia Base Solvente
• Tecnologia Base Aquosa
• Tintas Decorativas utilizadas na União Europeia – ca. 70% são de base aquosa
• A emissão de solventes provém tanto das tintas de base aquosa como das tintas de base solvente
NOVAS TECNOLOGIAS
•Incremento na actividade ID - redução COV’ s (novos limites categorias d,e,f ) / Novas tecnologias
•Novos desenvolvimentos de produtos de base solvente com alto conteúdo em sólidos
•Novos desenvolvimentos de produtos de base aquosa
•Novas tecnologias de produtos - Parcerias com Universidades
Novas tecnologias de produtos Parcerias
Universidades• UA-CICECO• UC-CTUC• UM-DF• UP-FEUP
Projectos de Investigação
Projectos de Mestrado Integrado
Novas tecnologias de produtos
Efeito da ilha de calor à escala urbana
Tinta para controlo da radiação solar
Efeito Ilha de calor àescala urbana
• O desenvolvimento das áreas urbanas provocam a alteração da paisagem
• Edifícios, estradas e outras infra-estruturas reduzem as superfícies naturais e vegetação
• Ilha de calor superfícies e ambiente
• Num dia quente de verão duma cidade as superfícies expostas à energia solar (telhados, pavimentos, etc), aquecem mais do que a temperatura ambiente (até cerca de 20ºC)
Efeito Ilha de calor à escala urbana
• Numa cidade com 1 milhão de habitantes a temperatura média anual é de ca. 1 a 3 ºC mais quente do que nas áreas suburbanas; no entanto à noite o diferencial pode ser muito superior (até ca.12 ºC). Esta situação é devida à lenta libertação de calor acumulado nos edifícios e infra-estruturas urbanas.*
• Estas alterações tornam as áreas urbanas mais quentes do que as áreas rurais e suburbanas, tendo a aparência de uma “ilha” num mapa com linhas isotérmicas
* (U.S. Environmental Protection Agency )
Efeito Ilha de calor à escala urbana
• Maior consumo de energia (cerca de 5 a 10 % nos picos de calor) - maior utilização ar condicionado
Efeitos associados
• Pior qualidade do ar - emissão gases resultantes da actividade industrial e dos meios de transporte (aumento efeito estufa)
• Problemas de saúde dos cidadãos - problemas respiratórios, exaustão (calor) e mortalidade
Efeito Ilha de calor à escala urbana
Exemplos para minimizar efeito ilha de calor
• Tinta para controlo da radiação solar
• Aumentar nº árvores e vegetação
Espectro da Radiação SolarEspectro da Radiação Solar
Transferência de calorTransferência de calor
Transferência de calorTransferência de calor
Materiais utilizados nos telhados
• Baixa reflectividade solar (ca.5 a 15% )
• Elevada absortividade solar (ca. 85 a 95% )
• Não existe praticamente radiação reflectida para a atmosfera
• Elevada emissividade térmica para o interior do edifício
Tinta para controlo da radiação solar
• Projecto Investigação
• Tinta para controlo da radiação solar
• Diminuição carga térmica solar
• Matérias primas específicas
• Provocam o aumento da reflectividade da radiação solar
• Diminuem a transferência de calor através da película de tinta (menor absortividade solar)
Tinta para controlo da radiaçãosolar
• Aumentam a emissividade térmica para o exterior • Redução da carga térmica para o interior dos edifícios
• Maior conforto térmico no interior dos edifícios
• Menor consumo energia para arrefecimento (ar condicionado)
• Redução da temperatura ambiente no exterior
• Diminuição do efeito de ilha de calor à escala urbana
Tintas no âmbito do Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) - DL n.º 80/2006, de 4 de Abril
• RCCTE Requisitos ao projecto de novos edifícios e de grandes
remodelações por forma a salvaguardar a satisfação das condições de conforto térmico nesses edifícios sem necessidades excessivas de energia quer no Inverno quer no Verão
• Tinta para controlo radiação solar – Telhados
• Tinta para controlo radiação solar – Fachadas
Menor necessidade energética de arrefecimento no interior dos edifícios
Tintas no âmbito do Regulamento dasCaracterísticas de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) - DL n.º 80/2006, de 4 de Abril
• Futuro
Tinta para controlo radiação térmica – Interior
Menor necessidade energéticas de aquecimento no interior do edifícios
Tinta para controlo da radiação solar/térmica
Tintas no âmbito do Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatizaçãoem Edifícios (RSECE) - DL n.º 79/2006, de 4 de Abril
O Decreto-Lei n.º 79/2006, de 4 de Abril, aprova o RSECE e transpõe parcialmente as medidas impostas pela Directiva 2002/91/CE, relativa ao desempenho energético dos edifícios.
Entre outras, impõe regras que conduzam à manutenção de uma boa qualidade do ar interior (QAI), estabelecendo requisitos e parâmetros.
Tintas no âmbito do RSECE - parecer da ADENE (Agência para a Energia)
Tintas e vernizes para aplicação em edifícios, abrangidas pelo DL181/2006, de 6 de Setembro (Directiva COV produtos), desde que cumpram os requisitos desta legislação, são considerados materiais ecologicamente limpos, no âmbito do RSECE, de acordo com a ADENE e tendo como fonte a APA – Agência Portuguesa do Ambiente.
APT (Associação Portuguesa de Tintas)Abril de 2009