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2018 Semana 08 02 ____0 6 abr Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. Bixo SP

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2018 Semana 0802 ____0 6 abr

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Bixo SP

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Enzimas

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Inibição enzimática

Competitiva

Não competitiva

o inibidor competitivo

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não competitivo

Reversível

Irreversível

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F

il.

Fil.

Professor: Gui Franco

Monitor: Leidiane Oliveira

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Aristóteles: conceitos básicos 06

abr

RESUMO

Aristóteles (384 - 322 a.C) foi um dos mais importantes pensadores da Antiguidade grega, tendo sido

discípulo de Platão por aproximadamente vinte anos para, posteriormente, desenvolver sua própria filosofia.

O filósofo nasceu em Estagira em 384 a.C, vindo a falecer em Atenas em 322 a.C, deixando um legado

impressionante para a cultura ocidental através de livros que abordam assuntos como a Ética, a Metafísica, a

preceptor do conquistador Alexandre, o Grande, que construiu um Império sem precedentes na Antiguidade.

ós ter sido por longo tempo um dos mais

importantes alunos da Academia de Platão, ele fundou sua própria escola, denominada Liceu. Assim, surge

a escola peripatética, já que Aristóteles possuía o hábito de ensinar caminhando ao ar livre, sob os portais do

Liceu. Peripatético significa justamente ambulante ou itinerante, enquanto os peripatéticos são aqueles que

passeiam. Do ponto de vista filosófico, a escola peripatética traz uma grande inovação se for comparada

com a Academia platônica: Há uma clara orientação empírica, que não era encontrada no platonismo, o que

se reflete na tentativa de compreender a realidade de maneira unitária e não dualista, como era típico do

pensamento platônico.

Com efeito, para Aristóteles não existe o famoso mundo platônico das ideias ou mundo inteligível.

Essa é uma das maiores críticas de Aristóteles ao platonismo. Segundo Platão, as ideias das coisas materiais

são perfeitas, eternas e imutáveis, existindo num mundo superior (mundo inteligível). Em suma: Para Platão

existem dois mundos, o mundo superior das ideias (perfeitas, eternas e imutáveis) e o mundo sensível das

coisas materiais (imperfeitas, finitas, mutáveis). O primeiro (mundo das ideias) seria, desse ponto de vista, a

origem de tudo o que existe no segundo (mundo sensível). Aristóteles rejeita esse dualismo platônico,

afirmando que as ideias das coisas estão nas próprias coisas e não em um mundo superior. Para Aristóteles,

portanto, só existe um mundo, e é sobre este único mundo existente que a filosofia deve investigar.

Algumas distinções são muito caras ao pensamento aristotélico no sentido de possibilitar uma

investigação sobre a natureza das coisas materiais. Entre elas, a distinção entre matéria e forma. Todo ser é

composto desses dois elementos, o pr

essência comum, é exatamente a isso que Aristóteles dá o nome de forma, enquanto a matéria é pura

passividade, princípio indeterminado do mundo físico.

Outra importante distinção é a que existe entre essência e acidente. Para entender essa distinção

devemos compreender que o conceito aristotélico de substância diz respeito àquilo que é em si mesmo.

Mas, a substância ( o que existe em si) pode receber atributos essenciais ou acidentais. Nesse sentido, a

essência é entendida como aquilo que dá identidade a uma substância, de modo que, se lhe faltasse, ela não

poderia ser ela mesma. Já o acidente é aquilo que a substância pode ou não ter, sem que sua identidade seja

alterada por isso. Temos ainda a distinção aristotélica entre ato e potência, onde esta última (potência) se

refere a capacidade de uma substância de se tornar alguma coisa, ou seja, diz respeito às suas possibilidades

de transformação ou mudança. Já aquilo que existe em ato se refere a maneira como uma certa coisa existe

no momento presente, isto é, atualmente, e não virtualmente.

Quatro causas são responsáveis pela existência e transformação das substâncias. A causa formal é a

forma ou essência da substância. A causa material é a matéria de que a substância é feita. A causa eficiente é

quem fez ou produziu a substância. A causa final é o propósito, o objetivo, a finalidade da substância. Por

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il.

EXERCÍCIOS DE AULA

1. Para Aristóteles,

Só julgamos que temos conhecimento de uma coisa quando conhecemos sua causa. E há quatro tipos

de causa: a essência, as condições determinantes, a causa eficiente desencadeadora do processo e a

causa final. (ARISTÓTELES. Analíticos Posteriores. Livro II. Bauru: Edipro. 2005. p. 327.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a metafísica aristotélica, é correto afirmar.

a) A existência de um plano superior constituído das ideias e atingido apenas pelo intelecto permite

a Aristóteles a compreensão objetiva dos fenômenos que ocorrem no mundo físico.

b) A realidade, para Aristóteles, sendo constituída por seres singulares, concretos e mutáveis, pode

ser conhecida indutivamente pela observação e pela experimentação.

c) Para a compreensão das transformações e da mutabilidade dos seres, Aristóteles recorre ao

princípio da criação divina.

d) Na metafísica aristotélica, a compreensão do devir de todas as coisas está vinculada à

determinação da causa material e da causa formal sobre a causa final.

e) Para Aristóteles, todas as coisas tendem naturalmente para um fim (telos), sendo esta concepção

teleológica da realidade a que explica a natureza de todos os seres.

2. "Todos os homens, por natureza, desejam conhecer. Sinal disso é o prazer que nos proporcionam os

nossos sentidos; pois, ainda que não levemos em conta a sua utilidade, são estimados por si mesmos;

e, acima de todos os outros, o sentido da visão". Mais adiante, Aristóteles afirma: "Por outro lado, não

identificamos nenhum dos sentidos com a Sabedoria, se bem que eles nos proporcionem o

conhecimento mais fidedigno do particular. Não nos dizem, contudo, o porquê de coisa alguma". Fonte: ARISTÓTELES, Metafísica. Tradução de Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969, p. 36 e 38.

Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre a metafísica de Aristóteles, considere as

afirmativas a seguir.

I. Para Aristóteles, o desejo de conhecer é inato ao homem.

II. O desejo de adquirir sabedoria em sentido pleno representa a busca do conhecimento em mais alto

grau.

III. O grau mais alto de conhecimento manifesta-se no prazer que sentimos em utilizar nossos sentidos.

IV. Para Aristóteles, a sabedoria é a ciência das causas particulares que produzem os eventos.

A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:

a) I e II

b) II e IV

c) I, II e III

d) I, III e IV

e) II, III e IV

3. aquilo a que chamamos substância de modo mais próprio, primeiro e principal é aquilo

que nem é dito de algum sujeito nem existe em algum sujeito, como, por exemplo, um certo homem

ou um certo cavalo. Chamam-se substâncias segundas as espécies a que as coisas primeiramente

chamadas substâncias pertencem e também os gêneros dessas espécies. Por exemplo, um certo

homem pertence à espécie homem, e animal é o gênero da espécie; por conseguinte, homem e animal

Aristóteles. Categorias. Trad. Ricardo Santos. Porto: Porto Editora, 1995, p. 39.

Tendo o texto acima como referência, é correto afirmar que, segundo Aristóteles,

a) a substância primeira, assim como o acidente, existe em algum sujeito e é dito dele.

b) as substâncias segundas assemelham-se às Formas de Platão por ambas existirem em si e por si

mesmas.

c) as substâncias segundas são universais que não existem por si mesmos, mas que podem ser

conhecidos.

d) a substância primeira diferencia-se da substância segunda por esta última englobar todos os

acidentes a ela pertencentes.

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4. quer dizer: o que é possível segundo a verossimilhança e a necessidade. Com efeito, não diferem o

historiador e o poeta por escreverem verso ou prosa [...] diferem, sim, em que diz um as coisas que

sucederam, e outro as que poderiam suceder. Por isso a poesia é algo de mais filosófico e mais sério

do que a história, pois refere a (ARISTÓTELES. Poética. Trad. de Eudoro de Souza. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 209.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a estética em Aristóteles, é correto afirmar:

a) A poesia é uma cópia imperfeita, realizada no mundo sensível, sob a inspiração das musas e distante

da verdade.

b) Os poetas, de acordo com a sua índole, representam pessoas de caráter elevado, como ocorre na

tragédia, ou homens inferiores, como na comédia.

c) A poesia deve ser fiel aos acontecimentos históricos e considerar os fatos em sua particularidade.

d) A poesia deve a sua origem à história e a compreensão daquela supõe o entendimento da própria

natureza do ser humano.

e) A imitação, que ocorre na tragédia, representa uma ação completa e de caráter elevado, de uma

forma narrativa e não dramática.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. Aristóteles rejeitou a dicotomia estabelecida por Platão entre mundo sensível e mundo inteligível. No

entanto, acabou fundindo os dois conceitos em um só. Esse conceito é

a) a forma, aquilo que faz com que algo seja o que é. É o princípio de inteligibilidade das coisas.

b) a matéria, enquanto princípio indeterminado de que o mundo físico é composto, e aquilo de que

algo é feito.

c) a substância, enquanto aquilo que é em si mesmo e enquanto é suporte dos atributos.

d) o Ato Puro ou Primeiro Motor Imóvel, causa incausada e causa primeira e necessária de todas as

coisas.

2. A substância, no sentido o mais fundamental, primeiro e principal do termo, é o que não se afirma de

ARISTÓTELES. Categorias, V.2 a, p. 11-14.

André é um homem branco, tem dois metros de altura, e hoje se encontra sentado na esquina, lendo

um romance que o emociona a cada página. Considerando os textos acima, é correto afirmar que

a) o conceito aristotélico de substância expressa uma crítica ao abstracionismo da ideia platônica e,

segundo Aristóteles, podemos afirmar que o essencial n

hoje ele se emocionou na sua leitura.

b) o conceito aristotélico de substância é um outro nome para ideia platônica e, segundo Aristóteles,

c) o conceito aristotélico de substância expressa uma crítica à teoria das ideias de Platão e, segundo

atributos da sua descrição como acidentais.

d) o conceito aristotélico de substância é uma ideia cuja existência encontramos em um mundo

ideia e os outros atributos da sua descrição como as imagens que o complementam.

3. -se dois

modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser da

potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o ser-em-potência é

não-ser-em- REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. São

Paulo: Loyola, 1994, p. 349.

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il.

A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de Aristóteles,

assinale a alternativa correta.

a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele

mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em-potência).

b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo sensível.

Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber uma forma

diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma).

c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o movimento

verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável e imóvel.

d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência se

encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto.

4. Leia o texto a seguir:

Dado que dos hábitos racionais com os quais captamos a verdade, alguns são sempre verdadeiros,

enquanto outros admitem o falso, como a opinião e o cálculo, enquanto o conhecimento científico e

a intuição são sempre verdadeiros, e dado que nenhum outro gênero de conhecimento é mais exato

que o conhecimento científico, exceto a intuição, e, por outro lado, os princípios são mais conhecidos

que as demonstrações, e dado que todo conhecimento científico constitui-se de maneira

argumentativa, não pode haver conhecimento científico dos princípios, e dado que não pode haver

nada mais verdadeiro que o conhecimento científico, exceto a intuição, a intuição deve ter por objeto

os princípios. (ARISTÓTELES. Segundos Analíticos, B 19, 100 b 5-17. In: REALE, G. História da Filosofia Antiga. São Paulo: Loyola, 1994.)

Considere as afirmativas a seguir a partir do conteúdo do texto acima.

I. Todo conhecimento discursivo depende de um conhecimento imediato.

II. A intuição é um hábito racional que é sempre verdadeiro.

III. Os princípios da ciência devem ser demonstrados cientificamente.

IV. O conhecimento científico e a opinião não admitem o falso.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas, mencionadas anteriormente.

a) I e II.

b) I e III.

c) II e IV.

d) I, III e IV.

e) II, III e IV.

5. Leia o texto a seguir.

quirir é a das causas primeiras (pois dizemos que conhecemos cada

coisa somente quando julgamos conhecer a sua primeira causa); ora, causa diz-se em quatro sentidos:

-se pois à noção

o bem (porque este é, com efeito, o fim de Adaptado de: ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. De Vincenzo Cocco. São Paulo: Abril S. A. Cultural, 1984. p.16. (Coleção

Os Pensadores.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, corretamente,

a ordem em que Aristóteles apresentou as causas primeiras.

a) Causa final, causa eficiente, causa material e causa formal.

b) Causa formal, causa material, causa final e causa eficiente.

c) Causa formal, causa material, causa eficiente e causa final.

d) Causa material, causa formal, causa eficiente e causa final.

e) Causa material, causa formal, causa final e causa eficiente

6. Leia os textos a seguir.

Aristóteles, no Livro IV da Metafísica, defende o sentido epistêmico do princípio de não contradição

justificação para qualquer enunciado declarativo em sua pretensão de verdade.

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il.

na mesma relação. [...] Não é possível, com efeito, conceber alguma vez que a mesma coisa seja e não

seja, como alguns acreditam que Heráclito disse [...]. É por esta razão que toda demonstração se

remete a esse princípio como a uma última verdade, pois ela é, por natureza, um ponto de partida, a

Aristóteles: a plenitude como

horizonte do ser. São Paulo: Moderna, 1994. p. 93.)

Com base nos textos e nos conhecimentos sobre Aristóteles, é correto afirmar:

a) Aqueles que sustentam, com Heráclito, conceber verdadeiramente que propriedades contrárias

podem subsistir e não subsistir no mesmo sujeito opõem-se ao princípio de não contradição.

b) Pelo princípio de não contradição, sustenta-se a tese heracliteana de que, numa enunciação

verdadeira, se possa simultaneamente afirmar e negar um mesmo predicado de um mesmo sujeito,

em um mesmo sentido.

c) Nas demonstrações sobre as realidades suprassensíveis, é possível conceber que propriedades

contrárias subsistam simultaneamente no mesmo sujeito, sem que isso incorra em contradição

lógica, ontológica e epistêmica.

d) Para que se possa fundamentar o estatuto axiomático do princípio de não contradição, exige-se

que sua evidência, enquanto princípio primário, seja submetida à demonstração.

e) Com o princípio de não contradição, torna-se possível conceber que, se existem duas coisas não

idênticas, qualquer predicado que se aplicar a uma delas também poderá ser aplicado

necessariamente à outra.

QUESTÃO CONTEXTO

Utilize a imagem acima para explicar a teoria do ato e potência do Aristóteles.

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il.

GABARITO

Exercícios de aula

1. e

Aristóteles concebe quatro causas primeiras que explicam a origem, o motivo e o ser das coisas

(essências): a causa material (a matéria que é feita uma coisa), a causa formal (a forma que uma essência

possui), a causa eficiente (a origem da essência) e a causa final (que dá a razão para alguma coisa existir).

É em relação a esta última causa que se pode dizer que Aristóteles compreende um fim para toda

realidade da natureza dos seres.

2. a

Para Aristóteles, a busca pelo conhecimento é algo que faz parte da própria natureza humana, iniciando-

se e manifestando-se primeiramente através dos sentidos, que captam as substâncias, realidades

particulares. A partir desta captação inicial dos sentidos, degrau primeiro do conhecimento, o homem

vai então, mediante o poder de abstração do seu intelecto, obtendo sabedoria, isto é, apreendendo os

princípios universais que regem a realidade.

3. c

A substância corresponde a algo que não pode ser dito do sujeito. É o substrato das qualidades de um

ser. Quanto à diferenciação entre substância primeira e substância segunda, a primeira é aquela referente

aos seres individuais, enquanto que a segunda é referente aos sujeitos universais que não existem em si,

mas que podem ser conhecidos pelo pensamento, exatamente como afirma a alternativa [C].

4. b

Questão difícil. Não existe alternativa que esteja totalmente de acordo com o texto do enunciado.

errada porque ap

contrariam o enunciado da questão. A poesia não está vinculada à história, contrapondo-se a ela

justamente pelo fato de não precisar narrar (necessariamente) acontecimentos passados. Pelo contrário,

compreende-

relacionada ao texto.

Exercícios de casa

1. c

Aristóteles criticou durante a metafísica do seu mestre Platão pois considerava o dualismo da Teoria das

Ideias algo inaceitável. De fato, como pode a essência de uma coisa estar separada da própria coisa? Foi

então que, superando o dualismo, Aristóteles propôs uma nova metafísica, na qual se compreende que

o mundo é constituído pelas substâncias, realidades particulares e autossuficientes, no interior das quais

se encontram as respectivas essências.

2. c

Segundo Aristóteles, em crítica à teoria das Ideias de Platão, toda coisa (realidade que subsiste por si

mesma) é uma substância. Por sua vez, no interior de cada substância, podem-se distinguir dois tipos de

características: a essência, característica primordial da substância, que a define (no caso do homem, por

exemplo, a racionalidade) e os acidentes, características secundárias, que compõem a substância, mas

que ela pode perder ou adquirir sem deixar de ser o que é. No caso da questão, a substância André é da

espécie humana pois sua essência é humana. Entretanto, André não deixaria de ser André caso sua pele

mudasse de cor ou caso começasse a andar pela rua: essas são características acidentais.

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il.

3. b

Para Aristóteles, toda mudança é sempre uma passagem da potência (possibilidade de ser, o que não

existe, mas que não é contraditório que exista, que pode existir) ao ato (aquilo que existe efetivamente).

Em outras palavras, para que algo mude e se torne real, primeiro necessitava ser possível.

4. a

Somente as afirmativas I e II são corretas. Um conhecimento discursivo (como o conhecimento científico)

depende do conhecimento dos princípios, que é, de certa forma, um conhecimento imediato da

ião é um

conhecimento que admite o falso, e por isso a afirmativa IV é incorreta. Já a afirmativa III contraria a frase

5. c

A causa formal ou forma é a essência da substância, a característica primordial que a define. A causa

material ou matéria é de que a substância é feita, o que a compõe. A causa eficiente é quem ou o que

fez, produziu a substância. A causa final é o propósito, objetivo da substância.

6. a

A melhor maneira de compreender o princípio do terceiro excluído é nos reportarmos à lógica. Como

todo pensamento, a proposição está submetida a três princípios lógicos (princípio da identidade, da não-

contradição e do terceiro excluído) fundamentais que são condições de toda a verdade. Dadas no

princípio do terceiro excluído, duas proposições com o mesmo sujeito e o mesmo predicado, uma

afirmativa e outra negativa, uma delas é necessariamente verdadeira e a outra necessariamente falsa. A é

x ou não-x, não havendo terceira possibilidade.

Questão contexto

Aristóteles define a mudança como uma passagem da potência ao ato. No linguajar aristotélico, potência é

uma possibilidade de ser que a substância tem, mas que ela não está realizando em dado momento. Por outro

lado, ato é aquilo que a substância realmente é em dado momento. Sendo assim o todo girino é um ato, mas

um sapo em potência.

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F

ís.

Fís.

Professor: Silvio Sartorelli

Monitor: João Carlos

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F

ís.

Aprofundamento nas leis

de Newton

05

abr

RESUMO

Restou-nos apenas para concluir os estudos das leis de Newton, a sua segunda lei. Chega mais!

2ª Lei de Newton (Princípio Fundamental da Dinâmica):

A resultante das forças externas �⃗�𝑅 produz num corpo de massa m uma aceleração �⃗� na mesma direção e

sentido da resultante e de intensidade proporcional.

�⃗�𝑅 = 𝑚�⃗�

𝑀𝑎𝑡𝑒𝑚𝑎𝑡𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒: 𝐹𝑅

𝑎= 𝑡𝑔𝜃 = 𝑚

Unidades:

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F

ís.

Grandezas S.I. (M.K.S.) C.G.S. M.K*.S. (Técnico)

Força (F) newton (N) dina (dyn) quilograma-força (kgf)

Massa(m) quilograma (kg) grama (g) utm

Aceleração (a) m/s² cm/s² m/s²

1 𝑘𝑔𝑓 ≈ 9,8 𝑁 1 𝑁 = 105 𝑑𝑦𝑛 1 𝑢𝑡𝑚 = 9,8 𝑘𝑔

EXERCÍCIOS DE AULA

1. Certos automóveis possuem um recurso destinado a manter a velocidade do veículo constante durante

a viagem. Suponha que, em uma parte de uma estrada sem curvas, o veículo passe por um longo trecho

em subida seguido de uma longa descida, sempre com velocidade constante. Desprezando o efeito

do atrito com o ar e supondo que o controle da velocidade é atribuído exclusivamente ao motor,

considere as afirmações:

I Durante o percurso, a resultante das forças aplicadas sobre o automóvel é constante e não nula.

II Durante o percurso, a resultante das forças aplicas sobre o automóvel é nula.

III A força tangencial aplicada pela pista às rodas tem mesmo sentido da velocidade na descida e

contrário na subida.

Estão corretas as afirmações:

a) II, apenas.

b) I e II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

2. Observe a tirinha

Uma garota de 50 kg está em um elevador sobre uma balança calibrada em newtons. O elevador move-

se verticalmente com aceleração para cima na subida e com aceleração para baixo na descida. O

módulo da aceleração é constante e igual a 2 m/s² em ambas situações. Considerando g = 10 m/s², a

diferença, em newtons, entre o peso aparente da garota, indicado na balança, quando o elevador sobe

e quando o elevador desce, é igual a

a) 50

b) 100

c) 150

d)200

e) 250

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F

ís.

3. Rasgando a terra, tal como a proa de um navio corta as águas, o arado em forma de cunha é uma

ferramenta agrícola utilizada para revolver a terra, preparando-a para o cultivo. Para utilizá-lo, é

necessária a tração de um animal. Enquanto ele é puxado pelo animal, uma pessoa segura seus dois

manetes, orientando o movimento do arado.

Na figura, pode-se notar o ângulo que as lâminas formam entre si, assim como o engate onde os arreios

são fixados. Quando o arado representado na figura é engatado a um animal e esse animal se desloca

para frente, os vetores que representam as direções e sentidos das forças com que as lâminas do arado

empurram a terra, quando ele está em uso, estão melhor representados em

Desconsidere a ação do atrito entre as lâminas e a terra.

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F

ís.

4.

Um corpo de massa m está apoiado sobre a superfície vertical de um carro de massa M, como mostra

a figura acima. O coeficiente de atrito estático entre a superfície do carro e a do corpo é µ. Sendo g o

módulo da aceleração da gravidade, a menor aceleração (a) que o carro deve ter para que o corpo de

massa m não escorregue é

5. Ao tentar arrastar um móvel de 120 kg sobre uma superfície plana e horizontal, Dona Elvira percebeu

que, mesmo exercendo sua máxima força sobre ele, não conseguiria movê-lo, devido à força de atrito

entre o móvel e a superfície do solo. Chamou, então, Dona Dolores, para ajudá-la. Empurrando juntas,

elas conseguiram arrastar o móvel em linha reta, com aceleração escalar constante de módulo 2,0

m/s².

Sabendo que as forças aplicadas pelas duas senhoras tinham a mesma direção e mesmo sentido do

movimento do móvel, que Dona Elvira aplicou uma força de módulo igual ao dobro da aplicada por

Dona Dolores e que durante o movimento atuou sobre o móvel uma força de atrito de intensidade

constante e igual a 240 N, é correto afirmar que o módulo da força aplicada por Dona Elvira, em

newtons, foi igual a

a) 320

b) 60

c) 256

d) 176

e)120

6. Uma invenção que significou um grande avanço tecnológico na Antiguidade, a polia composta ou a

associação de polias, é atribuída a Arquimedes (287 a.C. a 212 a.C.). O aparato consiste em associar

uma série de polias móveis a uma polia fixa. A figura exemplifica um arranjo possível para esse aparato.

É relatado que Arquimedes teria demonstrado para o rei Hierão um outro arranjo desse aparato,

movendo sozinho, sobre a areia da praia, um navio repleto de passageiros e cargas, algo que seria

impossível sem a participação de muitos homens. Suponha que a massa do navio era de 3000 kg, que

o coeficiente de atrito estático entre o navio e a areia era de 0,8 e que Arquimedes tenha puxado o

navio com uma força �⃗�, paralela à direção do movimento e de módulo igual a 400 N.

Considere os fios e as polias ideais, a aceleração da gravidade igual a 10 m/s² e que a superfície da

praia é perfeitamente horizontal.

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F

ís.

O número mínimo de polias móveis usadas, nessa situação, por Arquimedes foi

a) 3

b) 6

c) 7

d) 8

e) 10

7. Um abajur está apoiado sobre a superfície plana e horizontal de uma mesa em repouso em relação ao

solo. Ele é acionado por meio de um cordão que pende verticalmente, paralelo à haste do abajur,

conforme a figura 1.

Para mudar a mesa de posição, duas pessoas a transportam inclinada, em movimento retilíneo e

uniforme na direção horizontal, de modo que o cordão mantém-se vertical, agora inclinado de um

ângulo Θ =30º, constante em relação à haste do abajur, de acordo com a figura 2. Nessa situação, o

abajur continua apoiado sobre a mesa, mas na iminência de escorregar em relação a ela, ou seja,

qualquer pequena inclinação a mais da mesa provocaria o deslizamento do abajur.

Calcule:

a) o valor da relação N1 / N2, sendo N1 o módulo da força normal que a mesa exerce sobre o abajur

na situação da figura 1 e N2 o módulo da mesma força na situação da figura 2.

b) o valor do coeficiente de atrito estático entre a base do abajur e a superfície da mesa.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. Na figura está representado um lustre pendurado no teto de uma sala.

Nessa situação, considere as seguintes forças:

I O peso do lustre, exercido pela Terra, aplicado no centro de gravidade do lustre.

II A tração que sustenta o lustre, aplicada no ponto em que o lustre se prende ao fio.

III A tração exercida pelo fio no teto da sala, aplicada no ponto em que o fio se prende ao teto.

IV A força que o teto exerce no fio, aplicada no ponto em que o fio se prende ao teto.

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F

ís.

Dessas forças, quais configuram um par ação-reação, de acordo com a Terceira Lei de Newton?

a) I e II

b) II e III

c) III e IV

d) I e III

e) II e IV

2. seu treinamento, fazendo uso de cordas resistentes, de dois cavalos do mesmo porte e de uma árvore.

As modalidades de treinamento são apresentadas nas figuras ao lado, onde são indicadas as tensões

nas cordas que o atleta segura.

Suponha que os cavalos exerçam força idênticas em todas as situações, que todas as cordas estejam

na horizontal, e considere desprezíveis a massa das cordas e o atrito entre o atleta e o chão.

Assinale, dentre as alternativas abaixo, aquela que descreve as relações entre as tensões nas cordas

quando os conjuntos estão em equilíbrio.

3. Uma pessoa pendurou um fio de prumo no interior de um vagão de trem e percebeu, quando o trem

partiu do repouso, que o fio se inclinou em relação à vertical. Com o auxílio de um transferidor, a

pessoa determinou que o ângulo máximo de inclinação, na partida do trem, foi 14º.

Nessas condições,

a) represente, na figura da página de resposta, as forças que agem na massa presa ao fio.

b) indique, na figura da página de resposta, o sentido de movimento do trem.

c) determine a aceleração máxima do trem.

4. Um garoto de 40 kg está sentado, em repouso, dentro de uma caixa de papelão de massa desprezível,

no alto de uma rampa de 10 m de comprimento, conforme a figura.

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F

ís.

Para que ele desça a rampa, um amigo o empurra, imprimindo-lhe uma velocidade de 1 m/s no ponto

A, com direção paralela à rampa, a partir de onde ele escorrega, parando ao atingir o ponto D. Sabendo

que o coeficiente de atrito cinético entre a caixa e a superfície, em todo o percurso AD, é igual a 0,25,

que senΘ = 0,6, cosΘ = 0,8, g = 10 m/s² e que a resistência do ar ao movimento pode ser desprezada,

qual é o módulo da força de atrito, em N, entre a caixa e a rampa no ponto B.

a) 20

b) 40

c) 60

d) 80

e) 100

5. No Levantamento de Peso Olímpico, a prova do arranque consiste no atleta levantar uma barra com

pesos do solo até acima da cabeça em um único movimento. O recordista mundial é o atleta iraniano

Behdad Salimi que, nos Jogos Olímpicos do Rio, levantou 216 kg. Considere, para este levantamento,

duas situações.

Na situação inicial (A), o atleta está levantando o peso quando o halter já não está mais em contato

com o chão. Ele faz uma força vertical para cima, de modo que a barra acelera, verticalmente para

cima, com aceleração de 1 m/s². Na situação (B), a barra já está em repouso, acima da cabeça do

halterofilista.

Com base nestas informações, faça o que se pede:

a) A figura abaixo mostra quatro opções para o diagrama de forças da barra. Em cada opção mostrados

dois diagramas, um para a situação (A) e outro para a situação (B). Em todos eles, F é a força que o

halterofilista faz na barra naquela situação e P é o peso da barra. Responda qual das opções representa

corretamente a relação entre o módulo das forças, justificando sua resposta no campo abaixo.

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F

ís.

b) Calcule a força que o levantador faz na barra em cada caso.

QUESTÃO CONTEXTO

Um tubo em forma de U de secção transversal uniforme, parcialmente cheio até uma altura h com um

determinado líquido, é posto num veículo que viaja com aceleração horizontal, o que resulta numa diferença

de altura z do líquido entre os braços do tubo interdistantes de um comprimento L. Sendo desprezível o

diâmetro do tubo em relação à L, a aceleração do veículo é dada por

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F

ís.

GABARITO

Exercícios de aula

1. a

I) O movimento do automóvel é retilíneo e uniforme, portanto, por Inércia, a força resultante é nula. II)

peso aumente o módulo da velocidade, portanto atua no sentido oposto do movimento.

2. d

Elevador subindo:

𝑁1 − 𝑃 = 𝑚𝑎 → 𝑁1 − 500 = 50.2 → 𝑁1 = 600 𝑁

Elevador descendo:

𝑃 − 𝑁2 = 𝑚𝑎 → 500 − 𝑁2 = 50.2 → 𝑁2 = 400 𝑁

𝑁1 − 𝑁2 = 600 − 400 = 200 𝑁

3. b

A força normal é sempre perpendicular à superfície de apoio.

4. c

Para o corpo apoiado na superfície vertical do carro, o diagrama de corpo livre abaixo mostra as forças

envolvidas na situação:

Na horizontal, a força resultante é a força normal:

N = ma (1)

Na vertical, temos que:

Fat = P Fat = mg (2)

Mas para que o corpo permaneça equilibrado na vertical, é necessário que o atrito estático não seja

ultrapassado.

Fat ≤ µN (3)

Combinando as equações (1) e (2) em (3):

𝑚𝑔 ≤ 𝜇𝑚𝑎

𝑎 ≥𝑔

𝜇

5. a

Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica no móvel:

𝑅 = 𝑚 ∙ 𝑎

𝐹𝐸 + 𝐹𝐷 − 𝐴 = 𝑚 ∙ 𝑎

Em que 𝐹𝐸 é a força aplicada pela Dona Elvira, 𝐹𝐷 é a força aplicada pela Dona Dolores, 𝐴 é o atrito, 𝑚 é

a massa do móvel e 𝑎 é a aceleração. Lembrando que do enunciado temos que 𝐹𝐸 = 2𝐹𝐷, logo:

2𝐹𝐷 + 𝐹𝐷 − 𝐴 = 𝑚 ∙ 𝑎

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F

ís.

Substituindo os valores do enunciado, temos:

3𝐹𝐷 − 240 = 120(2)

3𝐹𝐷 = 240 + 240

3𝐹𝐷 = 480

𝐹𝐷 = 160 𝑁

Portanto:

𝐹𝐸 = 2𝐹𝐷

𝐹𝐸 = 2(160)

𝐹𝐸 = 320 𝑁

6. b

A vantagem mecânica de um sistema é dada pela razão entre a força resistente e a força potente.

Na situação descrita, a força resistente é a intensidade da força de atrito máxima (Amáx.).

𝐴𝑚á𝑥. = 𝜇𝑒 . 𝑁 = 𝜇𝑒 . 𝑚. 𝑔 = 0,8.3000.10 = 24000 𝑁

A força potente é a aplicada por Arquimedes, de 400 N.

A vantagem mecânica foi, então, de:

𝑉𝑀 =24000

400= 60

A relação entre o números de polias móveis e a vantagem mecânica pode ser vista pela tabela abaixo:

Assim 2n > 60. Logo, n = 6.

7. A) Na figura 1, o abajur está em repouso, na horizontal. Então, a normal e o peso têm a mesma intensidade.

N1 = P

A figura mostra as forças que agem no abajur na situação da figura 2. Como o abajur ainda está em

repouso, a resultante dessas forças é nula. Pela regra da poligonal, elas devem fechar um triângulo.

No triângulo destacado:

𝑐𝑜𝑠𝜃 =𝑁2

𝑃→ 𝑁2 = 𝑃𝑐𝑜𝑠30° =

√3

2𝑃

𝑁1

𝑁2

=𝑃

√3𝑃2

⁄=

2

√3=

2√3

3

B) Como o abajur está na iminência de escorregar, a força de atrito tem intensidade máxima.

Ainda no triângulo destacado:

𝑡𝑔𝜃 =𝐹𝑎𝑡

𝑁2

→𝜇𝑒𝑁2

𝑁2

= 𝑡𝑔𝜃 → 𝜇𝑒 = 𝑡𝑔𝜃 = 𝑡𝑔30° =√3

3

Exercícios de casa

1. c

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F

ís.

I A reação ao peso do lustre é uma força que o lustre aplica no centro da Terra.

II A reação à tração que o fio aplica no lustre é a força que o lustre aplica no fio.

III e IV forma um par ação-reação entre o fio e o teto da sala.

2. c

Pela lei da inércia, o corpo tende a manter seu estado de movimento a menos que uma força externa

atue sobre ele. Calvin, tenderia a manter seu movimento em trajetória retilínea (saindo pela tangente).

3. d

Como o homem está em repouso nas três situações, em todas elas a resultante das forças é nula, ou seja,

as trações estão equilibradas.

Seja F a intensidade da força aplicada por cada cavalo:

4.

A) As forças que agem na massa são a força peso e a tração.

B) Teremos:

Como o movimento é retilíneo, a componente vertical da resultante é nula: Ty = P

A resultante é então na direção horizontal: R = Tx

Como o vagão parte do repouso, ele acelera no sentido da resultante, ou seja, para a direita.

C) Do princípio fundamental da dinâmica:

R = ma Tx = mamáx.

Como, na vertical, a componente da resultante é nula: Ty = P = mg

𝑡𝑔14° =𝑇𝑋

𝑇𝑌

=𝑚𝑎𝑚á𝑥.

𝑚𝑔→ 0,25 =

𝑎𝑚á𝑥.

10→ 𝑎𝑚á𝑥. = 2,5

𝑚

𝑠2

5. e

Tratando o conjunto de blocos como se fosse um só, teremos a força �⃗� a favor do movimento e os pesos

de B e C contrários.

Aplicando a segunda lei de Newton ao conjunto, teremos:

𝐹 − (𝑃𝐵 + 𝑃𝐶) = (∑ 𝑚)𝑎 → 𝐹 − 140 = 18.2 → 𝐹 = 176 𝑁

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F

ís.

6. A figura mostra o diagrama de forças e foi considerando sen45º = cos45º= 0,7.

Como PB > PAx, o corpo B está descendo e o corpo A está subindo. Por isso a força de atrito �⃗� tem o

sentido da figura. Se o movimento é uniforme, aplicando o princípio da inércia, têm-se:

7. A) Para que o atleta consiga erguer a barra da situação (A), a força aplicada por ele sobre a barra deve

ser maior que o peso da mesma. Já para o estado de equilíbrio sobre a cabeça do atleta (situação B)

temos igualdade entre a força aplicada e o peso da barra, sendo que o peso da barra é constante. Logo,

a opção correta é a 1.

B) Para a opção 1 e situação A:

A configuração da força resultante é dada por:

F P = ma

F = P + ma F = 2160 + 216.1 F = 2376 N

Outra opção seria analisando pelo gráfico, através da relação existente entre as quadrículas, imaginando

que os vetores estão proporcionalmente representados, temos: 7 quadrículas para a força e 5 quadrículas

para o peso, então:

𝐹 =7

5𝑃 → 𝐹 =

7

5. 216.10 = 3024 𝑁

Esse valor não é consistente com o calculado anteriormente. Sendo assim, como aprendizado, é

interessante usar esse valor para confirmar a aceleração dada, temos:

𝐹 − 𝑃 = 𝑚𝑎 → 𝑎 =𝐹 − 𝑃

𝑚→ 𝑎 =

3024 − 2160

216= 4

𝑚

𝑠2

Assim, constatamos que a utilização dos valores das quadrículas leva o aluno a cometer o erro, pois a

aceleração do movimento de arranque é de apenas 1 m/s². Portanto, essa tentativa de solução está

condenada. Somente seria possível fazer a utilização desta possibilidade de cálculo se a proporção fosse

11 para 10 em vez de 7 para 5 como representado.

Para a situação B: Força e Peso são iguais a 5 quadrículas que corresponde a:

𝐹 = 𝑃 = 216.10 = 2160 𝑁

Questão Contexto

e

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F

ís.

A figura destaca uma partícula na superfície do líquido sujeita as forças peso e normal. A resultante dessas

forças é �⃗⃗�.

𝑡𝑔𝜃 =𝑅

𝑃→

𝑧

𝐿=

𝑚𝑎

𝑚𝑔→ 𝑎 =

𝑧𝑔

𝐿

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G

eo

.

Geo.

Professor: Ricardo Marcílio

Monitor: Rhanna Leoncio

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G

eo

.

O papel da China no espaço mundial 02

abr

RESUMO

Aspectos Populacionais

Apesar de possuir a maior população absoluta do mundo, com mais de 1,3 bilhões de habitantes, a

população da China está espacialmente distribuída de uma maneira desigual. O país apresenta uma

densidade demográfica média de 135 hab./km², a maior entre os países de grande extensão territorial, mas

registram também locais de baixa ocupação humana nas regiões anecúmenas, regiões montanhosas do

Tibete e nos desertos de Sin-Kiang e da Mongólia Interior, havendo, portanto, extensas áreas quase

totalmente despovoadas. Algumas regiões de bacias demográficas que ultrapassam 2000 hab./km².

A região das planícies orientais e das colinas meridionais, que ocupam um quinto do território, abriga cerca

de 80% da população chinesa. A partir de 1949, as migrações promovidas pelo governo socialista para

ocupação de regiões subpovoadas avançaram para Mongólia e Sin-Kiang, onde se fixaram em projetos de

mineração, agricultura irrigada e, mais recentemente, industrialização.

As campanhas de limitação da natalidade têm surtido efeito, apesar de encontrar resistência entre as

populações. A taxa de natalidade caiu quase pela metade durante a década de 1970. Na década de 1990, a

urbanização foi o principal fator que impulsionou a retomada da queda do número de filhos.

Hoje o crescimento vegetativo é inferior a 1% ao ano. Essa taxa, quando analisada em números absolutos,

resulta no crescimento de quase 10 milhões de pessoas ao contingente populacional. O nascimento anual de

tantas crianças cria uma grande pressão no orçamento nacional, obrigando o Estado a realizar elevados

investimentos com assistência pré-natal, educação, saúde, alimentação, etc.

Em 2012 a população urbana superou a quantidade de moradores das zonas rurais. A china possui 51,27% da

população total vivendo em cidades. Atualmente, os órgãos chineses de planejamento buscam conter o

processo de concentração urbana, por meio da criação de pequenas e médias cidades e da tentativa de

controle de crescimentos dos grandes centros urbanos. Há restrições de deslocamentos entre cidades e

incentiva a transferência de populações urbanas para zonas rurais, principalmente em frentes pioneiras, para

as regiões subpovoadas de Sin-Kiang, Tibete e Manchúria.

Aspectos econômicos

A economia chinesa é uma das mais diversificadas do mundo e apresenta grandes contrastes de

desenvolvimento regional e setorial.

Com a revolução socialista em 1949 ocorreu a coletivização das terras e o controle estatal da

economia. O governo introduziu maior controle sobre a produção a partir de 1968, criando grandes

comunidades agrícolas obrigadas a produzir cotas de produtos escolhidos pelo Estado. Eram chamadas de

comunas populares e chegavam a ter entre 10 mil e 20 mil famílias cada uma. Além das atividades agrícolas,

mantinham, na zona rural, as funções industrial, administrativa, política, educacional, social e militar.

No final da década de 1970 o país adotou a política das quatro modernizações, que passou a permitir

a propriedade privada e as cooperativas no campo, além de criar Zonas Econômicas Especi

litorânea, destinadas à industrialização e abertas a investimentos estrangeiros. No inicio de 2002, foi abolido

o sistema de cotas na produção obrigatórias, integrando de forma mais profunda o campo as reformas quês

estão direcionando o país para uma economia de mercado.

A modernização da agricultura é recente, e em muitas partes do país se emprega técnicas tradicionais

de produção. Na China árida existem grandes projetos de irrigação e recuperação de solos incultos. Com

cerca de 60 milhões de hectares irrigados, o país é hoje o primeiro do mundo nessa modalidade de produção.

O território chinês possui uma quantidade significativa de recursos energéticos e minerais, nos quais

se apoia o desenvolvimento da indústria pesada. O país apresenta relevância na produção mundial de ferro,

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G

eo

.

estanho, fosfatos, carvão e linhito. Tem ainda grande produção e consideráveis reservas de manganês, ouro,

mercúrio e petróleo. O aproveitamento desses recursos se intensificou na última década do século, graças à

crescente industrialização. No nordeste do país e ao longo do rio Amarelo existe um elevado potencial

hidroelétrico, apenas parcialmente explorado, embora já tenha a terceira maior produção de eletricidade do

mundo.

EXERCÍCIOS DE AULA

1. O principal articulador do atual modelo econômico chinês argumenta que o mercado é só um

instrumento econômico, que se emprega de forma indistinta tanto no capitalismo como no socialismo.

Porém os próprios chineses já estão sentindo, na sua sociedade, o seu real significado: o mercado não

é algo neutro, ou um instrumental técnico que possibilita à sociedade utilizá-lo para a construção e

edificação do socialismo. Ele é, ao contrário do que diz o articulador, um instrumento do capitalismo

e é inerente à sua estrutura como modo de produção. A sua utilização está levando a uma polarização

da sociedade chinesa.

(OLIVEIRA, A. A Revolução Chinesa. Caros Amigos, 31 jan. 2011 (adaptado)).

No texto, as reformas econômicas ocorridas na China são colocadas como antagônicas à construção

de um país socialista. Nesse contexto, a característica fundamental do socialismo, à qual o modelo

econômico chinês atual se contrapõe é a

a) Desestatização da economia.

b) Instauração de um partido único.

c) Manutenção da livre concorrência.

d) Formação de sindicatos trabalhistas.

e) Extinção gradual das classes sociais.

2. A República Popular da China se apresenta principalmente como um país:

a) Agrícola, produzindo através das Comunas Populares e mantendo-se fechada ao comércio

internacional;

b) De economia estatal e cooperativa, com algumas zonas de livre mercado abertas aos capitais

internacionais;

c)

d) Socialista industrializado e dotado de uma agricultura extensiva mecanizada;

e) De economia pastoril nas planícies dos grandes rios e de cultura intensiva nas encostas do Himalaia.

3. Observe os gráficos.

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G

eo

.

Com base nos gráficos e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.

a) O comércio bilateral entre China e África cresceu timidamente no período e envolveu,

principalmente, bens de capital africanos e bens de consumo chineses.

b) As exportações chinesas para a África restringem-se a bens de consumo e produtos primários

destinados a atender ao pequeno e estagnado mercado consumidor africano.

c) A implantação de grandes obras de engenharia, com destaque para rodovias transcontinentais,

ferrovias e hidrovias, associa-se ao investimento chinês no setor da construção civil na África.

d) O agronegócio foi o principal investimento da China na África em função do exponencial

crescimento da população chinesa e de sua grande demanda por alimentos.

e) O investimento chinês no setor minerador, na África, associa-se ao crescimento industrial da China

e sua consequente demanda por petróleo e outros minérios.

4. Uma das artérias fluviais mais importantes da China é o Yang-Tsé, conhecido como Rio Azul. Qual

destas características é correta:

a) Apesar de utilíssimo para a rizicultura, ou seja, para o plantio do arroz, o rio Azul não se presta à

navegação.

b) O Yang-Tsé tem o apelido de Rio Azul por causa da calma de suas águas, causando sempre um tom

cristalino de azul transparente.

c) O inverno chinês, apesar de rigoroso, é bastante breve. Isso faz com que o arroz plantado na bacia

do Yang-Tsé se beneficie de uma longa estação vegetativa, que permite duas colheitas anuais.

d) Mesmo com grande volume de água, o Rio Azul jamais ameaça as várias aldeias instaladas em suas

margens com o perigo de inundação.

e) O delta do Yang-Tsé ainda é a região menos habitada da China, não abrigando mais do que 7

milhões de habitantes.

5.

a) Explique as características econômicas da China atual.

b) Quais os interesses do Brasil em se aproximar da China?

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G

eo

.

6. A viagem do presidente à China, no primeiro semestre de 2004, aumentou a atenção sobre esse país,

que é a mais evidente das potências em ascensão, com um crescimento da ordem de 9% ao ano. Há,

inclusive, uma expectativa de que a economia chinesa possa atingir o dobro do tamanho da alemã na

próxima década. Mesmo assim, o país tem de administrar uma série de problemas causados pelo

rápido crescimento, dentre os quais citam-se:

a) a concorrência acirrada com a Coréia do Sul, também emergente, e a eliminação do protecionismo

estatal às indústrias de ponta.

b) a redução dos investimentos estrangeiros no setor produtivo e a forte flutuação do câmbio, o que

tem afetado as exportações.

c) as questões geopolíticas com a Coréia do Norte, equipada com armas nucleares, e a diminuição

dos subsídios estatais às indústrias de base.

d) a crescente mobilização dos trabalhadores, no sentido de reivindicar melhores salários, e as

pressões da OMC sobre as políticas de dumping.

e) o inchaço das cidades, provocado pelo êxodo rural, e a crescente escassez de recursos

fundamentais como petróleo e eletricidade.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. Observe a charge.

Com base na charge e em seus conhecimentos, avalie as afirmações:

I. O rápido e intenso crescimento econômico chinês se deu às custas da exploração de recursos

florestais da União Europeia.

II. A despeito da distinta condição econômica da União Europeia e da China na atualidade, essas

economias permanecem interligadas.

III. A dependência econômica da China em relação à União Europeia assenta-se no consumo do

etanol europeu.

IV. Enquanto parte da União Europeia vive uma crise econômica, a economia chinesa cresce.

Está correto apenas o que se afirma em

a) I e II

b) I, II e III

c) III e IV

d) I, III e IV

e) II e IV.

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G

eo

.

2. No ano de 2006, a China, com 6,2 bilhões de t/ano, tornou-se o principal emissor mundial de gases-

estufa, superando os Estados Unidos (5,8 bilhões de t/ano), segundo dados divulgados pela ONU em

2008. Assinale a alternativa que contém um dos fatores do aumento chinês de emissões de gases-

estufa.

a) Desmatamento acelerado em todo o país para o cultivo de arroz irrigado.

b) Geração de energia, principalmente por queima de carvão mineral, o mais poluente dos

combustíveis fósseis.

c) Matriz energética baseada apenas no petróleo, por ser um dos principais produtores mundiais.

d) Maior frota mundial de veículos agrícolas, o que a coloca como uma das agriculturas mais

mecanizadas da Ásia.

e) Grande aumento da área de pastagens em todo o país, para atender ao mercado asiático de carne.

3.

Na Zona Econômica Especial (ZEE) de Pudong, que ocupa 500 km2 na costa chinesa, está sendo

construído o maior centro financeiro, industrial e comercial do Extremo Oriente. Antes do fim do ano,

cerca de cem entidades financeiras da Europa e dos Estados Unidos se somarão às 200 que já operam

na ZEE, considerada uma das maiores captadoras de investimentos na Ásia. Apresente uma vantagem

oferecida pelo Estado chinês para atrair capitais transnacionais para Pudong.

4. Com base nos conhecimentos sobre a China e a Índia, os dois países mais populosos do mundo,

considere as afirmativas a seguir.

I. Os dois países enfrentam conflitos territoriais, com potencial para desestabilizar as relações

internacionais na região, e, no caso indiano, o problema tem fundamento religioso.

II. Quanto ao controle do crescimento populacional, China e Índia desenvolvem programas de

controle da natalidade semelhantes, limitando dois filhos por casal.

III. Na última década, China e Índia apresentaram taxas de crescimento de seus respectivos Produtos

Internos Brutos (PIB) acima da média mundial.

IV. Dentre os dois países, apenas a Índia tem tido sucesso em atrair investimentos diretos de capital,

pois a China enfrenta problemas nesse setor, devido às características particulares de seu regime

político.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.

b) I e III.

c) II e IV.

d) I, III e IV.

e) II, III e IV.

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5. Considerando-se a China até o ano de 2012, avalie os cinco itens seguintes.

I. Existência de grande mercado consumidor e potencial aumento do consumo per capita.

II. Predomínio da população urbana, elevando a oferta de trabalhadores e diminuindo os custos da

mão-de-obra.

III. Expansão industrial em zonas econômicas especiais, com a presença de investimentos estrangeiros.

IV. Controle total do Estado sobre a agricultura e crescente expansão da mecanização no campo.

V. Localização privilegiada junto às economias de crescimento acelerado do sudeste asiático.

Assinale a alternativa que contém as três características que melhor representam a situação da

economia chinesa, na atualidade.

a) I, II e III.

b) I, III e V.

c) III, IV e V.

d) II, III e V.

e) I, II e IV.

6. Nunca na história da humanidade houve tão grande concentração de poder nuns poucos lugares nem

tamanha separação e diferença no interior da comunidade humana. Formou-se um mundo quase

totalmente integrado um sistema mundo evidentemente controlado a partir de alguns centros

de poderes econômicos e políticos.

(Olivier Dollfus, 1994. Adaptado.)

Neste sistema mundo contemporâneo pode-se identificar que

a) as maiores potências nucleares do século XXI são: Estados Unidos, França, Canadá, Japão,

Alemanha, Índia e Paquistão.

b) o Ocidente não tem medo da proliferação de armas nucleares principalmente em regimes hostis

aos Estados Unidos.

c) o Irã, a Síria e o Mianmar formam um grupo de países que abriram mão de seus projetos voltados à

proliferação da tecnologia de armas nucleares.

d) a Coreia do Norte tem grande dependência da China, por ser esta a maior exportadora de alimentos

e energia aos norte-coreanos.

e) a paz entre os palestinos e Israel depende apenas de acordos com os EUA.

7. O mapa a seguir apresenta as principais regiões industriais e as rotas comerciais da Bacia do Pacífico.

a) Avalie a importância dessas rotas comerciais na estruturação geoeconômica do mundo atual.

b) Diferencie o perfil produtivo das zonas industriais situadas no litoral chinês (Zonas Econômicas

Especiais - ZEE) em relação às localizadas na região de São Francisco a Los Angeles, nos Estados

Unidos.

c) O que o Brasil tem feito para neutralizar seu relativo isolamento em relação às rotas comerciais

da Bacia do Pacífico?

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8. Leia o fragmento de texto.

China ameaça aumentar força, e tibetanos falam em cem mortos

O governo da China deu um ultimato e ameaçou punir com rigor os revoltosos do Tibete que não se

renderem até a próxima segunda-feira (17/3/2008). Já os tibetanos afirmaram neste sábado (15/3/2008)

que os mortos nos confrontos contra os chineses chegam a cem. A informação, publicada pela rede

americana CNN, vem confrontar o número divulgado pela agência chinesa Xinhua, que era de dez

mortos. www.g1.globo.com

O confronto entre o Tibete e a China tem como causa

a) a disputa pela região da Caxemira, rica em minério e petróleo.

b) a reivindicação de independência do Tibete em relação à ocupação chinesa.

c) a divergência religiosa entre os budistas chineses e os hindus tibetanos.

d) a diferença política entre a China comunista e o Tibete capitalista.

9. Com base nos mapas apresentados a seguir,

a) Analise a informação representada em cada mapa, considerando a situação da China e da Coréia

do Sul

b) Justifique as diferenças encontradas na comparação entre as informações representadas em cada

mapa.

QUESTÃO CONTEXTO

China avança em comércio global com nova Rota da Seda, projeto de US$ 1 trilhão

Um acordo entre 68 países que reúnem uma população de 4,4 bilhões de pessoas e 40% da economia

global. A nova Rota da Seda chinesa, inaugurada pelo governo do atual presidente Xi Jinping no mês

passado, reforça a ânsia do país em ampliar sua posição como potência global e vem, aos poucos, captando

a atenção de líderes ao redor do globo. (...) Há 2.000 anos, o governo imperial chinês de Zhang Qian

estabeleceu a chamada Rota da Seda como forma de ligar economicamente a China com a Ásia central e o

mundo árabe. O nome faz referência ao tecido que era o maior produto de exportação chinês à época. O

intercâmbio econômico influenciou no desenvolvimento dos países que faziam parte do cinturão, mas se

perdeu entre guerras. Na nova versão da rota, no entanto, a seda deve ficar só no nome. O objetivo de Xi

Jinping é levar e trazer produtos de todos os tipos, como matérias-primas e eletrônicos, ampliando o alcance

e competitividade do produto chinês. Além de derrubar fronteiras diplomáticas, implantando parcela dos

trilhões de dólares da reserva internacional chinesa no projeto, Xi Jinping tenta cultivar uma vizinhança

economicamente estável para, no futuro, estabelecer um bloco Euroasiático, dominado pela China, que

possa competir com o bloco Transatlântico, dominado pelos EUA.

Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/china-avanca-em-comercio-global-com-nova-rota-da-seda-projeto-de-us-

1-trilhao.ghtml. Acesso em: 12 de fev 2018.

Apresente uma vantagem econômica e uma vantagem geopolítica resultantes da implementação do

projeto chinês mencionado na reportagem.

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GABARITO

Exercícios de aula

1. e

Embora proponha uma ditadura do proletariado, a revolução socialista transformaria a sociedade de

forma a extinguir gradualmente as classes sociais. No entanto, a manutenção de práticas capitalistas

no país mantém uma sociedade marcada pela existência dessas mesmas classes.

2. b

A China é um dos exemplos mais citados de país que emprega o chamado Socialismo de mercado

definido como, um sistema político-econômico que mescla características socialistas na área política

e social com princípios da economia de mercado exemplificados

3. e

Os gráficos apontam a crescente intensificação das relações econômicas entre a China e o continente

africano, com destaque para os minérios (29,2%), que são os principais produtos importados pela

China.

4. c

O Yang-Tsé é um dos principais rios da China, principalmente devido à sua importância para agricultura

(cultivo de arroz, algodão, trigo, milho...).

5. a) Atualmente a China ocupa uma posição de grande destaque na economia mundial graças ao seu

intenso crescimento verificado nas últimas décadas. Porém, esse ritmo de crescimento pode ser

ameaçado pelas limitações da infraestrutura, com destaque para a questão energética, e pela escassez

de matérias-primas. Sua economia é marcada pela forte presença de indústrias estrangeiras nas Zonas

Econômicas Especiais (ZEEs), pela mão-de-obra barata e pelo grande potencial do mercado

consumidor.

b) Os interesses do Brasil, ao se aproximar da China, estão relacionados ao fato de ela pode representar

um grande mercado consumidor para as suas exportações de matérias-primas, como a soja e o ferro.

6. e

Como consequência de um país em acelerado processo de crescimento econômico, a China enfrenta

alguns dilemas que podem abalar esse crescimento, tais como as cidades inchadas devido a grande

população e a falta de recursos energéticos.

Exercícios de casa

1. e

As únicas afirmativas incorretas são a I e a III, pois, respectivamente, a China importa matéria-prima do

continente africano e de países subdesenvolvidos; e a Europa e a China dependem uma da outra, já

que se beneficiam mutuamente das relações comerciais estreitas. A UE é o principal parceiro comercial

da China, enquanto os investimentos chineses são um dos fatores de contenção da crise do euro.

2. b

Durante anos, o carvão foi vital para a China sendo a sua principal fonte de energia, contudo, nos

últimos anos, o país tem procurado diminuir esse uso devido aos altos índices de poluição e pressão

internacional.

3. Entre as vantagens oferecidas pelo governo chinês aos empreendimentos estrangeiros encontram-se:

rendimentos livres de impostos, terrenos públicos e construções de qualidade a baixo custo, liberdade

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para remessa de lucros para o exterior e facilidades para associações entre o capital estatal e os

investimentos privados globais; moeda desvalorizada que permite a exportação de produtos baratos

para o mercado global; mão-de-obra local qualificada, com salários relativamente mais baixos;

infraestrutura de transportes e telecomunicações moderna e promovida pelo Estado.

4. b

As únicas afirmativas incorretas são a II e a IV, pois, respectivamente, a China não adota a política do

filho único como mecanismo de controle populacional desde 2015 e a Índia não adotou uma política

populacional tão radical, ela adotou um programa de planejamento familiar criado em 1952, e que ficou

conhecido como norma da pequena família, buscando a estabilidade da população; e apesar da China,

em parte, ser socialista, ela adotou uma postura chamada socialismo de mercado, o que permite

investimentos diretos no país.

5. b

As únicas afirmativas incorretas são a II e a IV, pois, respectivamente, apenas em 2012 a China concluiu

o seu processo de urbanização; e a atividade agrícola na China não passou por um intenso processo

de modernização.

6. d

A China é o principal aliado diplomático e maior parceiro comercial da Coreia do Norte. Cerca de 80%

das importações norte-coreanas de petróleo e outros produtos são oriundas do país vizinho.

7. a) Nas rotas comerciais apontadas no mapa realiza-se mais da metade das transações comercias do

mundo atual, que envolvem duas das grandes potências (Estados Unidos e Japão) e alguns dos mais

importantes países emergentes. Dentro da estrutura geoeconômica do mundo atual, em que países

emergentes como a China, Índia e Tigres Asiáticos têm uma participação crescente no comércio

internacional, a importância dessas rotas tende a aumentar rapidamente.

b) As zonas industriais situadas no litoral da China (ZEEs) surgiram e se desenvolveram nas três últimas

décadas como parte do programa de inserção do país no cenário internacional. Com a abertura a

investimentos internacionais, essas regiões assistiram a um acelerado crescimento de empresas estatais

e transnacionais que, usando a abundante mão de obra local, transformaram o país em uma plataforma

de exportação. Nos últimos anos, como fruto do acúmulo de capitais e dos investimentos em

tecnologia, a China está ingressando em uma nova etapa do processo produtivo, procurando espaço

no mercado mundial de produtos de maior valor agregado. As zonas industriais de São Francisco e Los

Angeles são muito mais antigas. Após a Segunda Guerra Mundial tiveram a sua produção acelerada e

foram transformadas em áreas de indústrias estratégicas, com elevado uso de tecnologia de ponta,

como a aeronáutica, informática, naval e bélica. Ao contrário do que ocorre na China, essas regiões

cresceram assentadas no mercado interno, embora na última década as exportações regionais estejam

crescendo de forma significativa.

c) Dentre as medidas que visam neutralizar o relativo isolamento do Brasil das rotas comerciais da Bacia

do Pacífico, destacam-se a adoção política externa voltada para o estreitamento das relações

comerciais com países dessa região, especialmente com a China, e investimentos na criação de novas

rotas terrestres que facilitem o escoamento de suas produções para o Pacífico, por meio da construção

de vias de circulação em parceria com seus vizinhos sul-americanos, como o Peru e o Chile. Essas

medidas do governo brasileiro devem-se em parte ao fato de o Canal do Panamá estar saturado pelo

excesso de circulação de navios e à dificuldade de navegação pelo Canal de Beagle.

8. b

A china controla o Tibete não concedendo independência alegando diversos motivos, procuram evitar

o colapso que desmembrou a ex-União Soviética, a riqueza em recursos naturais, como ouro, zinco,

manganês e madeira encontrados no país e o fato que o Tibete faz fronteira com a Índia. A proximidade

ajuda a China a ficar de olho no vizinho.

9. a) Observando-se a legenda do mapa de distribuição da população, verifica-se que a China tem uma

população acima de 500 milhões de habitantes. Trata-se do país de maior população no mundo

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(1.315.844.000 hab. Em 2005). Por outro lado, a Coréia do Sul apresenta uma população menor que 50

milhões de habitantes (47.817.000 hab. em 2005). Já no mapa de densidade demográfica, observa-se

que a China apresenta densidade entre 101 e 200 habitantes por km2 (137 hab./km2). Na Coréia do Sul,

a densidade demográfica (482hab./km2) verificada é de mais de 400 habitantes por km2.

b) No caso do mapa de distribuição da população, considera-se a população absoluta, ou seja, o

número total de habitantes do país. Já na densidade demográfica, considera-se a divisão do valor de

população absoluta pela área do país, o que significa que, embora a China apresente uma expressiva

população absoluta, sua dimensão territorial (9.596.961 km2) também é significativa, fazendo com que

a densidade demográfica não seja comparativamente tão alta. A Coréia do Sul, embora não apresente

uma população absoluta tão elevada, tem um território relativamente pequeno (99.016 km2), o que faz

com que a densidade demográfica registrada seja elevada.

Questão Contexto

Dentre as vantagens econômicas encontram-se o (a):

os custos de importação de matérias-primas e componentes para a indústria chinesa

beneficiadas pelo projeto

Dentre as vantagens geopolíticas encontram-se o(a):

rtalecimento da posição chinesa como potência global

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GEPSlide de abertura

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G

EP

Alimentação e exercícios na rotina

de um vestibulando

05

abr

Falar de alimentação e exercícios é, fundamentalmente, uma questão de hábitos. Exercer essas tare-

fas de forma saudável não significa realizá-las por um curto período de tempo, e sim incorporá-las à sua

rotina. Assim, seu corpo deixa de pensar sobre ser saudável e executa isso de forma mais natural. Entenda,

no vídeo abaixo, como o poder do hábito pode te ajudar a ser mais saudável.

O hábito de uma alimentação saudável não é apenas uma questão restrita ao subjetivo. É necessário

entender como o brasileiro está acostumado a se alimentar, quais são as diferenças entre cada tipo de ali-

mento e o impacto deles na saúde. No vídeo abaixo, você pode entender a diferença entre alimentos in

natura, processados e ultraprocessados, além de conhecer como eles estão distribuídos na dieta do brasileiro

e seus impactos na saúde.

Saia do conforto

A partir disso, você pode começar a mudar. Sair da zona de conforto é, muitas vezes, algo difícil,

porém, o ganho é sempre recompensador. Não tenha medo de enfrentar o novo. No início, ele é assustador,

porém, depois de algum tempo, você se acostuma e fica sempre mais fácil. Confira estes dez passos simples

que você pode seguir para começar a ter uma alimentação mais saudável, clicando na imagem abaixo.

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G

EP

Esse vídeo foi criado a partir do Guia Alimentar para a População Brasileira, que você pode baixar

aqui. Se preferir uma rotina melhor definida, busque a ajuda de um profissional nutricionista ou algum outro

médico que possa te orientar sobre sua alimentação.

Pratique exercícios físicos

Diversos estudos relacionam os efeitos da prática regular de exercícios físicos com um dia a dia mais

produtivo. A atividade física lhe permite alcançar uma maior qualidade de vida, evitando o sedentarismo,

que é associado a diversas doenças. O exercício físico, embora possa parecer contraditório, pode te ajudar

a diminuir o cansaço. Nos dois vídeos abaixo, o médico oncologista Drauzio Varella fala sobre a importância

dos exercícios na rotina do vestibulando e como eles podem ajudar a acabar com aquela sensação de pre-

guiça.

O segredo da atividade física

Esporte e vestibular

Exercício

O monitoramento é uma das estratégias mais importantes para cultivar um novo hábito positivo ou

abandonar aquele negativo. Registre, durante uma semana, como você tem se alimentado.

• Crie um bloco de notas e registre sua alimentação, durante o período de uma semana.

• Seja detalhista, colocando o horário do almoço, lanche, café da manhã, além de colocar a sua co-

mida.

• Observe o quanto você ingere de comida processada e ultraprocessada no seu dia a dia.

Compartilhe lá no grupo do GEP como tem sido esse monitoramento e as descobertas que você tem

feito sobre sua alimentação. Além disso, se você pratica alguma atividade física, publica lá no grupo, descre-

vendo como é sua rotina.

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H

is.

His.

Professor: João Daniel

Monitor: Octavio Correa

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H

is.

Aprofundamento em

História Colonial Brasileira

02

abr

RESUMO

No resumo iremos passar pelos mais variados aspectos do período colonial, falaremos sobre política,

economia e a sociedade colonial em suas diferentes fases. Veremos a evolução da ocupação, da economia

e como a formação do Brasil colonial transformou a nossa realidade contemporânea.

Sociedade Colonial

Os primeiros habitantes europeus vieram com os primeiros navios de Cabral, os degredados,

mendigos e órfãos eram largados nas praias a fim de começar um contato com os indígenas, no período pré-

colonial os portugueses não desenvolveram uma sociedade aqui somente algumas relações com os índios.

Com a divisão do Brasil em capitanias hereditárias a situação começa a mudar, a ocupação da colônia

começa a ser incentivada com a distribuição de faixas de terra, o cultivo do açúcar começa a ser incentivado

e com ele veio a sociedade patriarcal do engenho de açúcar, o senhor de engenho além de comandar sua

família comandava com a mesma influência seus escravos e a populações livres ao seu redor, já que todos

dependiam da economia do engenho.

A sociedade colonial não mudaria muito, no entanto com a descoberta do ouro vemos uma maior

concentração urbana da população principalmente em Minas Gerais e no Sudeste depois da descoberta do

ouro. Nessa região em particular vemos uma diminuição no número de escravos e um aumento considerável

na população livre, que era a maioria nas minas que atraíram inúmeros imigrantes da colônia e da metrópole.

Economia Colonial

A descrição econômica do Brasil colonial pode ser explicada através da analogia de um arquipélago

econômico onde as diversas regiões produzem primeiramente um certo tipo de produto devido a sua

localização e oscilações do mercado, as atividades aqui desenvolvidas estavam ligadas a terra como a

pecuária, mineração e agricultura. As diferentes regiões brasileiras foram ocupadas por diferentes modos

econômicos, as razões das escolhas desses modos foram majoritariamente pelo clima - adaptação da

atividade ao meio - e pela necessidade do mercado e do Império Português.

Temos como um produto de ponta na economia colonial o açúcar, desde muito tempo o litoral

brasileiro por seu clima havia sido escolhido para o plantio do açúcar, de 1550 até a invasão holandesa no

Nordeste o açúcar se expande por todo o litoral brasileiro do Sul na Vila de São Vicente até o Nordeste nas

cidades de Olinda e Recife. Com a invasão holandesa pondo fim a exclusividade portuguesa e com o açúcar

de beterraba no norte da Europa a produção açucareira brasileira entra em crise devido aos preços

internacionais, sua recuperação vem depois ao fim do século XVII com a racionalização do fabrico de açúcar

como o uso do bagaço para o aquecimento da fornalha e uma maior capitalização do negócio, a recuperação

foi tão plena que nos primeiros anos do século XVIII a produção açucareira bateu a produção aurífera.

Para a recuperação dos cofres portugueses depois da Restauração (1640) D. Pedro II de Portugal

incentiva a produção de Tabaco no Nordeste e no Sul, especialmente na região do Rio de Janeiro, o incentivo

a cultura do fumo foi uma forma de recuperação comercial da colônia depois do duro golpe da queda dos

preços do açúcar, a cultura era além de revendida para a Europa e para o mercado interno este servia como

moeda de troca por escravos na Costa da Mina e em Angola, isso gerava um lucro grande que provocava

uma procura por tabaco na mesma medida fazendo com que diversos colonos optassem pela cultura

deixando de lado o plantio de subsistência ou de outras culturas para exportação, o que defasaria Portugal e

Angola em questão de abastecimento, assim o rei editou diversas leis que tentariam barrar a falta de cultura

de alimentos evitando crises de fomes.

Se o açúcar ocupou a faixa litorânea a principal ocupação do interior é creditada a pecuária, com o

aumento populacional na colônia devido ao açúcar e ao tabaco se fazia necessário mais alimentos para o

sustento dos colonos e escravos, assim durante praticamente toda a ocupação portuguesa no Brasil foram

criados gado no sertão Nordestino e no Sul do Brasil. O Sul principalmente pelos campos da Colônia do

Sacramento e no Nordeste a principal região eram as margens do Rio São Francisco o que facilitava o

transporte do gado e a comunicação das fazendas com as vilas.

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Vemos no Norte a principal atividade a exploração extrativista das Drogas do Sertão, que se resumia

em especiarias típicas da Amazônia e a pesca e caça de animais como o peixe-boi por exemplo. A região

ainda tinha um interesse especial que mesmo que fora da ordem econômica favoreceu esta, os governos

portugueses tiveram uma preocupação especial com a região da bacia amazônica, já que esta era a entrada

para o interior brasileiro e para as minas de prata espanholas no Peru, assim a atividade das drogas do sertão

foi incentivada, junto com o cultivo do açúcar, para povoar a região e proteger os rios durante a metade do

século XVII e início do XVIII, no entanto os colonos eram muito mais atraídos por regiões mais proeminentes

como Pernambuco ou Rio de Janeiro.

O ouro, achado pelos bandeirantes em Minas Gerais marcou a história não pelos seus recordes de

produção, mas pela integração dos mercados coloniais. O ouro foi capaz de integrar a produção de alimentos

de todas as regiões, de tabaco do Nordeste e do Rio de Janeiro (principalmente para a troca com escravos)

com as regiões pecuárias do Nordeste e do Sul, tanto que junto com o gado o ouro em Minas foi o principal

movimento de interiorização da economia brasileira, ele também ajuda na mudança do centro comercial

administrativo para o Rio de Janeiro criando um novo centro de vida urbana e uma classe média como no

Nordeste.

Um produto ainda viria a se destacar ao fim do período colonial, o café foi muito popular no Sudeste

foi o principal produto de exportação brasileira até a Era Vargas, o café veio junto com o crescimento da

demanda do produto na Europa que acompanhava o crescimento industrial necessitando de energia para os

operários das cidades. O café gerara uma classe que enriqueceria com esse comércio, ganhando espaço

político e apoiando a independência brasileira.

Política Colonial

Os primeiros anos de administração passaram praticamente em branco, como não havia um grande

interesse na colônia devido ao seu baixo rendimento econômico já que as pequenas feitorias no Brasil não

rendiam muito para os cofres da colônia. As capitanias hereditárias foi o primeiro sistema de administração

colocado pela coroa nessas terras, foram dividias 14 faixas de terra para 12 donatários que eram responsáveis

pelo povoamento e exploração do território, em troca deteriam as posses hereditárias da terra.

Os homens de confiança que ganharam as faixas de terra do império muitas vezes não chegaram nem

a vir as suas terras na colônia, muitos não enviaram nem emissários para tomar posse de suas faixas de terras,

muitos que vieram fracassaram na missão de povoar e lucrar com as terras, as que prosperaram foram as de

Pernambuco e São Vicente que produziam açúcar.

Com o fracasso desse sistema administrativo foi adotado uma nova forma de governo em 1548. O

Governo Geral foi instalado em Salvador, e assim centralizava o poder nas mãos do Governador Geral que

era responsável pela administração política, outros dois cargos auxiliavam o governador, o Capitão Mor

cuidava da defesa do território e o Tesoureiro Mor cuidava das finanças da colônia.

A próxima forma de governo seria implantada em conjunto com a vinda da família real para o Brasil

em 1808, assim a antiga colônia era elevada a categoria de Reino Unido de Portugal e Algarve, agora o

território gozava de maior autonomia podendo comercializar com as nações amigas e com infraestrutura

comparável ás cidades europeias. Durante a estadia de D. João V o Rio de Janeiro seria a capital do vasto

Império Português já que a metrópole era dominada pelas tropas de Napoleão. Essa mudança foi fundamental

para a estruturação do que viria a ser o Império do Brasil já que o pai de D. Pedro, príncipe regente, havia

criado inúmeras instituições e prédios necessários, como uma escola de medicina, academia militar dentre

outros.

EXERCÍCIOS DE AULA

1. Desdobramento da expansão comercial europeia, a ocupação de terras na América Portuguesa

consolidou o sistema colonial, fazendo do povoamento um meio de

a) absorver o excedente demográfico europeu, impulsionado pelo crescimento das atividades

econômicas mercantis.

b) assegurar a rentabilidade das atividades extrativistas em patamar superior ao comércio de

especiarias no Oriente.

c) garantir aos colonos a propriedade privada da terra, bem como o acesso ao lucro decorrente do

comércio com os países europeus.

d) efetivar a posse do extenso território pelos portugueses, permitindo a exploração agrícola com

base na grande propriedade.

e) permitir ao colono desenvolver a produção de artigos manufaturados, impulsionando a formação

de um mercado interno.

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2. A presença da Companhia das Índias Ocidentais no nordeste da América portuguesa, especialmente

durante a administração de Maurício de Nassau (1637-1644), caracterizou-se pelo

a) oferecimento de privilégios aos pernambucanos que se convertessem ao judaísmo, como a

isenção tributária e a possibilidade de obter empréstimos bancários.

b) incentivo à utilização do trabalho livre, considerado pelos holandeses mais produtivo, em

detrimento do trabalho compulsório dos africanos.

c) favorecimento à participação dos proprietários luso-brasileiros nas instâncias de poder no Brasil

holandês, como na Câmara dos Escabinos.

d) confisco das propriedades dos cristãos-novos pernambucanos que lutaram contra a presença

holandesa, assim como de todos os bens da Igreja Católica.

e) processo de reorganização das atividades econômicas em Pernambuco, sobretudo com a troca da

produção de algodão pela de manufatura.

3. Desde o início da colonização, os portugueses chamaram de tapuias os grupos indígenas que julgavam

bárbaros, por seus hábitos culturais distintos dos que habitavam o litoral e por seu poder de resistência

aos portugueses.

a) Contextualize historicamente os significados de Guerra Justa para os portugueses a partir do fim

da Idade Média.

b) Indique duas práticas dos indígenas que os portugueses consideravam bárbaras.

4. A cada canto um grande conselheiro,

Que nos quer governar cabana e vinha;

Não sabem governar sua cozinha,

E podem governar o mundo inteiro.

Que os Brasileiros são bestas,

e estarão a trabalhar

toda a vida por manter

maganos* de Portugal. (Gregório de Matos. Poemas escolhidos, 1975.)

*Magano: trapaceiro.

Estas estrofes, extraídas de dois poemas do escritor baiano Gregório de Matos (1633-1696), apelidado

-se

a) à decadência da administração da Metrópole portuguesa no Brasil e ao empobrecimento

econômico da colônia.

b) à situação política da sociedade colonial brasileira e às relações econômicas da colônia com a

Metrópole.

c) à incapacidade dos funcionários metropolitanos de valorizarem economicamente a colônia e à

grande religiosidade dos brasileiros.

d) à honestidade da nobreza portuguesa instalada no Brasil e à oposição política dos colonos

brasileiros a Portugal.

e) à corrupção da burocracia metropolitana no Brasil e à desonestidade dos colonos brasileiros.

5. No tocante à economia açucareira do Brasil, ao longo do século XIX, podemos afirmar que:

a) Praticamente desapareceu, pois o café se tornou o produto quase exclusivo das exportações.

b) Regrediu consideravelmente devido à concorrência norte-americana e à introdução do açúcar de

beterraba na Europa.

c) Conheceu um relativo renascimento, graças ao fim da exploração em grande escala de metais

preciosos que drenava todos os recursos.

d) Ficou estagnada, acompanhando o baixo nível das atividades econômicas em declínio, após o fim

da exploração de metais preciosos em grande escala.

e) Regrediu consideravelmente devido à concorrência antilhana e à introdução de açúcar de

beterraba na Europa.

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H

is.

6. A forte e atual presença de usos e costumes dos iorubás na Bahia deve-se

a) à sua chegada no último ciclo do tráfico dos escravos na região, no fim do século XVI e início do

XVII.

b) à vitória dos portugueses sobre os holandeses no Golfo da Guiné, de onde vieram para o Brasil

numerosos escravos embarcados no forte São Jorge da Mina.

c) ao controle pelos portugueses da costa do Congo, onde obtinham um grande número de

escravos, trocados por barras de ferro.

d) à presença numerosa desse povo em Angola, onde era realizado o comércio entre a África e a

Bahia, envolvendo escravos e o tabaco.

e) à resistência cultural desses descendentes de escravos oriundos de classe social elevada e de

sacerdotes firmemente ligados aos preceitos religiosos africanos.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. "O que o canavial sim aprende do mar:

o avançar em linha rasteira da onda;

o espraiar-se minucioso, de liquido.

alagando cova a cova onde se alonga.

O que o canavial não aprende do mar:

o desmedido do derramar-se da cana;

o comedimento do latifúndio do mar,

que menos lastradamente se derrama. " ro, José

Olympio Editora, t999

João Cabral, recifense, relacionou, no fragmento do poema acima, mar e canavial. A associação

considera semelhanças e diferenças entre eles e pode ser compreendida se considerarmos que:

a) "o avançar em linha rasteira" do canavial é uma menção á expansão da produção açucareira m região

Nordeste e especialmente no Estado de Pernambuco iniciada no período colonial e encerrada; no

Império.

b) o mar e as praias de Pernambuco sempre foram, a (lado da cana, as únicas fontes de riqueza da

região Nordeste, desde o período colonial até os dias de hoje.

c) "o desmedido do derramar-se da cana" é uma referência critica á organização da produção

açucareira em latifúndios, unidades produtoras de grande porte.

d) as lavouras de cana sempre estiveram localizadas no interior de Pernambuco, distantes do litoral, e

a relação com o mar é para mostrar a totalidade geográfica do Estado.

e) "alagando cova a cova onde se alonga" é uma sugestão de que o plantio da cana, assim como o

mar, provocou, ao longo de sua história, muitas mortes.

2. A pecuária trouxe benefícios para a economia colonial brasileira e ajudou na ocupação de regiões do

interior.

A pecuária:

a) desenvolveu-se inicialmente, sem dificuldades para sua implantação, no sertão nordestino,.

b) centralizou toda a sua produção na região sudeste, favorecida pelas chuvas comuns na região.

c) era desconectada da produção açucareira, não usando mão-de-obra escrava em suas atividades.

d) ajudou no regime alimentar da colônia, utilizando também, em seus trabalhos, a mão-de-obra

nativa.

e) deu grandes lucros no século XVIII, com exportações para a Europa, no período da Revolução

Francesa.

3. A criação, em território brasileiro, de gado e de muares (mulas e burros), na época da colonização

portuguesa, caracterizou-se por

a) ser independente das demais atividades econômicas voltadas para a exportação.

b) ser responsável pelo surgimento de uma nova classe de proprietários que se opunham à

escravidão.

c) ter estimulado a exportação de carne para a metrópole e a importação de escravos africanos.

d) ter-se desenvolvido, em função do mercado interno, em diferentes áreas no interior da colônia.

e) ter realizado os projetos da Coroa portuguesa para intensificar o povoamento do interior da

colônia.

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is.

4. XVII, cujo objetivo precípuo era o de encontrar solução para os problemas internos do Reino,

incentivando a ocupação de áre (Josefa Gomes de A. e Silva. Raízes históricas de Campina Grande. In: Imagens multifacetadas da História de Campina

Grande, 2000, p.14)

Esta política expansionista da Coroa estimulou

a) o desenvolvimento da economia canavieira no agreste paraibano.

b) a explosão de minifúndios no sertão paraibano.

c) a criação de gado e a agricultura de subsistência com base na apropriação de terras e na

subordinação do braço nativo pela escravidão.

d) a criação de gado no agreste paraibano e a pujança comercial sertaneja.

e) a extinção das Cartas de Sesmarias no interior da Paraíba e o grande aumento do tráfico negreiro

para o sertão paraibano.

5. A economia das possessões coloniais portuguesas na América foi marcada por mercadorias que, uma

vez exportadas para outras regiões do mundo, podiam alcançar alto valor e garantir, aos envolvidos

em seu comércio, grandes lucros.

Além do açúcar, explorado desde meados do século XVI, e do ouro, extraído regularmente desde fins

do XVII, merecem destaque, como elementos de exportação presentes nessa economia:

a) tabaco, algodão e derivados da pecuária.

b) ferro, sal e tecidos.

c) escravos indígenas, arroz e diamantes.

d) animais exóticos, cacau e embarcações.

e) drogas do sertão, frutos do mar e cordoaria.

6. A primeira arte a surgir no Brasil pós-descobrimento foi a arquitetura, sendo os fortes militares e as

Igrejas os tipos mais comuns de edificações. Se os primeiros visavam salvaguardar as populações

litorâneas e combater a pirataria estrangeira, as construções religiosas, edificadas durante muito tempo

pedra por pedra enviada de Portugal, e apenas montadas no Brasil por arquitetos locais, cumpriam

dois importantes papéis. Nos séculos XVI e XVII, além da preocupação das autoridades portuguesas

em ensinar o modelo civilizatório europeu aos indígenas, a construção de igrejas, seguindo o modelo

metropolitano, servia

a) à preocupação de acompanhar de perto a veracidade e a sinceridade do processo de conversão

dos cristãos novos, residentes no Brasil, muitos deles ainda seguidores secretos do judaísmo.

b) à manutenção da memória dos europeus emigrados para que, no espaço físico dessas igrejas, não

se esquecessem de sua própria cultura, já que muitos haviam se acostumado com os hábitos locais.

c) à manifestação irrefutável da superioridade civilizatória europeia perante as rudimentares

construções indígenas, que não poderiam competir com o monumentalismo português.

d) à necessidade de registrar o número de índios cristianizados e, portanto, leais à Coroa Portuguesa,

além de realizar casamentos, batismos e todos os cerimoniais cristãos para os portugueses

residentes no Brasil.

e) para combater, no campo religioso, os ataques de corsários e hugenotes franceses que, além de

se interessarem em ocupar o território nacional, desejavam converter os indígenas ao

protestantismo.

7. Hoje em dia, nas grandes cidades, enterrar os mortos é uma prática quase íntima, que diz respeito

apenas à família. A menos, é claro, que se trate de uma personalidade conhecida. Entretanto, isso nem

sempre foi assim. Para um historiador, os sepultamentos são uma fonte de informações importantes

para que se compreenda, por exemplo, a vida política das sociedades.

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is.

No que se refere às práticas sociais ligadas aos sepultamentos,

a) na Grécia Antiga, as cerimônias fúnebres eram desvalorizadas, porque o mais importante era a

democracia experimentada pelos vivos.

b) na Idade Média, a Igreja tinha pouca influência sobre os rituais fúnebres, preocupando-se mais

com a salvação da alma.

c) no Brasil colônia, o sepultamento dos mortos nas igrejas era regido pela observância da hierarquia

social.

d) na época da Reforma, o catolicismo condenou os excessos de gastos que a burguesia fazia para

sepultar seus mortos.

e) no período posterior à Revolução Francesa, devido as grandes perturbações sociais, abandona-se

a prática do luto.

8. tuíram momentos terríveis em que a fissura se fazia

funda e expunha os desníveis entre dois mundos inconciliáveis: o da Inquisição e o da religiosidade

(Lauro Mello e Souza, O Diabo na Terra de Santa Cruz, p 374)

Cite as características da religiosidade popular do período e diga o que significou a Inquisição no Brasil-

Colônia.

9. As quadrilhas juninas têm importância fundamental na composição dos elementos culturais que

caracterizam as festas de São João e São Pedro, principalmente no Nordeste brasileiro.

Neste sentido, identifique a alternativa que melhor situa historicamente a origem da citada

manifestação coreográfica.

a) No período que antecedeu à Revolução Francesa, os presidiários da Bastilha realizavam festas

dançantes para se divertir.

b) As quadrilhas juninas foram introduzidas no Brasil pelos degredados portugueses no período

colonial.

c) A dança em questão é genuína do próprio Brasil, sendo que os termos franceses por ela utilizados

constituem mera coincidência.

d) As danças praticadas pelos aristocratas europeus nos salões eram reproduzidas pelas camadas

populares que fizeram uma ponte cultural com o Brasil.

e) Nos mosteiros medievais as ordens religiosas mais alegres dançavam em homenagem a São João

e São Pedro.

QUESTÃO CONTEXTO

Como vimos a realidade colonial mudou diversas vezes, e acompanhamos que essas mudanças tinham

sempre um fator econômico determinante nelas.

a) Explique porque o fator econômico era um dos canalizadores das mudanças na colônia.

b) Cite uma mudança causada por um dos ciclos econômicos.

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GABARITO

Exercícios de aula

1. d

A ocupação da terra foi uma grande preocupação desde os primeiros trinta anos da colônia, já que a

ocupação garantia a exploração.

2. c

Parte do relativo sucesso da dominação holandesa foi a aproximação com os senhores de engenho da

região, já que estes controlavam boa parte da população e eram os meios para os lucros.

3. a) Guerra Justa era um conceito medieval e cristão utilizado pelos portugueses em suas ações

expansionistas contra os que consideravam inimigos da fé cristã, como muçulmanos e indígenas em

diferentes contextos.

b) Entre as práticas indígenas consideradas bárbaras pelos portugueses poderiam ser citadas:

antropofagia, poligamia, idolatria, feitiçaria (bruxaria), politeísmo, nudez, violência endêmica etc.

Por meio das guerras justas, os portugueses encontravam os meios para escravizar as populações

indígenas sem as proibições impostas pela coroa.

4. b

tico dos portugueses e de seu

pacto colonial.

5. e

Os açúcares citados na alternativa diminuíram drasticamente os lucros, já que eram mais baratos, um por

uma técnica mais apurada e o outro por poder ser produzido na Europa.

6. e

Os iorubas mantiveram sua cultura e religião mesmo nas senzalas como forma de preservação e

resistência da cultura de sua terra.

Exercícios de casa

1. c

A coroa adotou como primeira forma de dominação o grande latifúndio com mão de obra escrava e

monocultura.

2. d

A pecuária alimentou, literalmente, o processo colonizador português sendo que foi amplamente

utilizado no ciclo aurífero.

3. d

O gado era extremamente importante, tanto nos alimentos (bovinos e suínos) quanto no transporte no

caso dos muares.

4. c

A ocupação do interior dependeu muito da pecuária que estendeu as fronteiras de ocupação

assegurando aos portugueses a posse do território.

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5. a

O tabaco era uma moeda de troca importante por escravos na costa africana, o algodão servia a crescente

indústria têxtil e o gado além de alimentar a colônia alimentava a metrópole.

6. b

Os portugueses eram historicamente mais abertos a miscigenação e a aculturação, as igrejas feitas como

na Europa lembrava constantemente da cultura de origem dos colonos.

7. c

A hierarquia era constantemente trazida a tona no dia a dia dos colonos, seja na hora do enterro ou na

hora do castigo no escravo nos pelourinhos.

8. A religiosidade popular no Brasil-Colônia caracterizou-se por um profundo desconhecimento do

catolicismo oficial: seus dogmas, sacramentos e a própria missa. A religiosidade popular era híbrida. Era

a fusão de mitos e tradições europeias seculares um universo cultural cheio de monstros, seres

sobrenaturais, a espiritualidade dos orixás e a magia indígena! Tudo oculto sob um cristianismo de

fachada.

Na verdade, foi imposta a religião católica do colonizador como um meio de controle social aos

dominados. Como outras religiões não eram permitidas, os nativos e a africanos criaram essa fusão de

divindades e cultos.

A Inquisição tribunal religioso que condenava a heresia contra a Igreja esteve também no Brasil para

controlar qualquer espécie de prática não oficial. Eram condenados, nos dois primeiros séculos, judeus

e cristãos novos que desrespeitavam o crucifixo, levando-os à casa de jogos. Desacatos a santos, a

poligamia e a nudez também eram condenados e mostrava a irritação da religião oficial contra toda

manifestação que pudesse partir das crenças populares.

Havia como quê uma fissura entre a Inquisição e a religiosidade popular, que criava um descrédito em

relação aos eclesiásticos.

O esforço da contrarreforma em padronizar a fé católica encontrou inúmeras barreiras no Brasil onde a

maioria dos cultos católicos e não católicos não era padronizada e tinha interferências e sincretismos

nativos e africanos.

9. b

A cultura brasileira é feita de sincretismos e adaptações como a festa junina e o carnaval.

Questão Contexto

a) A razão para o fator econômico ser muito importante se deve ao fato das colônias em geral terem

sempre a missão da geração de lucro, por tanto a colonização em seus inúmeros aspectos obedece

primeiro ao fator econômico.

b) Uma importante mudança ocorrida por um fator econômico foi o deslocamento do centro político

da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro, a nova capital foi escolhida durante o ciclo aurífero por

estar mais perto das minas o que facilitava a fiscalização.

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L

it.

Lit.

Professor: Diogo Mendes

Monitor: Pamela Puglieri

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L

it.

Barroco: Aprofundamento dos

sermões de Padre Antonio Vieira

06

abr

RESUMO

A literatura barroca está inserida numa época de Reforma Protestante e Contrarreforma (que é lembrada

especialmente pela Inquisição) ou seja, é um período de choque de ideias por si só. Além disso, o

antropocentrismo renascentista encontra oposição no teocentrismo imposto pela contrarreforma. Dentro

desse contexto de oposição e embate de ideias é que surge o chamado Barroco, que tem como uma de suas

principais características o uso das figuras de linguagem de antítese e parodoxo.

A dualidade é um dos traços principais para se definir o Barroco. Quanto ao estilo, divide-se essa

produção literária em dois ramos:

• cultismo: texto mais descritivo, que busca provocar sentimentos no leitor; a linguagem apresenta

muitos aspectos visuais

• conceptismo: texto mais dissertativo e persuasivo, com argumentação elaborada e que usa muitas

vezes do paradoxo.

É importante lembrar que essa divisão se dá por questões de método e que nenhum texto é

puramente cultista ou conceptista; o que acontece é que um texto é predominantemente escrito em ou

estilo ou outro.

Na literatura brasileira, os maiores nomes barrocos são Pe. Antônio Vieira e Gregório de Matos.

EXERCÍCIOS DE AULA

1. A respeito do Padre Antônio Vieira, pode-se afirmar:

a) Embora vivesse no Brasil, por sua formação lusitana não se ocupou de problemas locais.

b) Procurava adequar os textos bíblicos às realidades de que tratava.

c) Dada sua espiritualidade, demonstrava desinteresse por assuntos mundanos.

d) Em função de seu zelo para com Deus, utilizava-o para justificar todos os acontecimentos políticos

e sociais.

e) Mostrou-se tímido diante dos interesses dos poderosos.

2. Sobre as características da obra de Padre Antônio Vieira:

I. Principal expressão do Barroco em Portugal, sua obra pertence tanto à literatura portuguesa quanto

à brasileira.

II. Maior poeta barroco brasileiro e um dos fundadores da poesia lírica e satírica em nosso país, Padre

Antônio Vieira, em pleno século XVII, foi um dos precursores da poesia moderna brasileira do século

XX.

III. A maior parte de sua obra foi escrita no Brasil e está relacionada com as inúmeras atividades que o

autor desempenhou como religioso, como conselheiro de D. João IV ou como mediador e

representante de Portugal em relações econômicas e políticas com outros países.

IV. Sua poesia lírica pode ser dividida em três vertentes: poesia religiosa, poesia amorosa e poesia

filosófica. Na poesia religiosa, tem como temas o amor a Deus, a culpa, o pecado e o perdão. A

poesia amorosa é marcada pelo dualismo amoroso carne/espírito, e a poesia filosófica refere-se ao

desconcerto do mundo e às frustrações humanas diante da realidade.

V. Aliando sua formação jesuítica à estética barroca em voga no século XVII, pronunciou sermões que

se tornaram ao mesmo tempo a expressão máxima do Barroco em prosa sacra e uma das principais

expressões ideológicas e literárias da Contrarreforma.

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L

it.

Estão corretas as proposições:

a) I e II.

b) IV e V.

c) II e IV.

d) I, III e V.

e) Todas estão corretas.

3. Considere as afirmações abaixo:

I - Barroco literário, no Brasil, correspondeu a um período em que o incremento da atividade

mineradora proporcionou o desenvolvimento urbano e o surgimento de uma incipiente classe

média formada por funcionários, comerciantes e profissionais liberais.

II - Uma das feições da poesia barroca era o chamado conceptismo exploração de conceitos e idéias

abstratas através de evoluções engenhosas do pensamento.

III - A ornamentação da linguagem, que caracterizou o Barroco brasileiro, pode ser identificada pelo

uso repetido de jogos de palavras, pela construção frasal e pelo emprego da antítese.

Quais estão corretas?

a) Apenas I

b) Apenas II

c) Apenas III

d) Apenas II e III

e) I, II e III

4. -lhes sal da terra,

porque quer que façam na terra, o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção, mas quando a

terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela, que têm ofício de sal, qual será, ou

qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa

salgar. Ou é porque o sal não salga, e os Pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a

terra se não deixa salgar, e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina, que lhes dão, a não querem

receber; ou é porque o sal não salga, e os Pregadores dizem uma cousa, e fazem outra, ou porque a

terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem:

ou é porque o sal não salga, e os Pregadores se pregam a si, e não a Cristo; ou porque a terra se não

deixa salgar, e os ouvintes em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade?

O autor aponta como causa da corrupção na terra:

a) a doutrina pregada é fraca ou os homens não lhe são receptivos.

b) os pregadores pregam uma falsa doutrina ou a doutrina é ineficiente.

c) os homens não são receptivos à doutrina, porque ela é verdadeira.

d) a ação dos pregadores não testemunha o que eles pregam.

e) os homens tentam imitar os pregadores, seguindo-lhes a doutrina

5. "Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada,

sois imperador? Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco

poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres... O ladrão que furta para comer, não vai nem

leva ao inferno: os que não só vão, mas que levam, de que eu trato, são os outros - ladrões de maior

calibre e de mais alta esfera... Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos;

os outros furtam debaixo de seu risco, estes, sem temor nem perigo; os outros se furtam, são

enforcados, estes furtam e enforcam." (Sermão do bom ladrão, Vieira)

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L

it.

Em relação ao estilo empregado por Vieira neste trecho pode-se afirmar:

a) autor recorre ao Cultismo da linguagem com o intuito de convencer o ouvinte e por isto cria um

jogo de imagens.

b) Vieira recorre ao preciosismo da linguagem, isto é, através de fatos corriqueiros, cotidianos,

procura converter o ouvinte.

c) Padre vieira emprega, principalmente, o Conceptismo, ou seja, o predomínio das idéias, da lógica,

do raciocínio.

d) pregador procura ensinar preceitos religiosos ao ouvinte, o que era prática comum entre os

escritores gongóricos.

6. "Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os

que saem a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair são os

que se contentam com pregar na pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm

a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir

a semeadura, e hão-lhes de contar os passos. Ah! dia do juízo! Ah! pregadores! Os de cá, achar-vos-ei

com mais paço; os de lá, com mais passos..."

Essa passagem é representativa de uma das tendências estéticas típicas da prosa seiscentista, a saber:

a) Sebastianismo, isto é, a celebração do mito da volta de D.Sebastião, rei de Portugal, morto na

batalha de Alcácer-Quibir.

b) a busca do exotismo e da aventura ultramarina, presentes nas crônicas e narrativas de viagem.

c) a exaltação do heróico e do épico, por meio das metáforas grandiloqüentes da epopéia.

d) lirismo trovadoresco, caracterizado por figuras de estilo passionais e místicas.

e) Conceptismo, caracterizado pela utilização constante dos recursos da dialética.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) a afirmações abaixo sobre os dois grandes nomes do barroco

brasileiro.

( ) A obra poética de Gregório de Matos oscila entre os valores transcendentais e os valores

mundanos, exemplificando as tensões do seu tempo.

( ) Os sermões do Padre Vieira caracterizam-se por uma construção de imagens desdobradas em

numerosos exemplos que visam a enfatizar o conteúdo da pregação.

( ) Gregório de Matos e o Padre Vieira, em seus poemas e sermões, mostram exacerbados

sentimentos patrióticos expressos em linguagem barroca.

( ) A produção satírica de Gregório de Matos e o tom dos sermões do Padre Vieira representam duas

faces da alma barroca no Brasil.

( ) O poeta e o pregador alertam os contemporâneos para o desvio operado pela retórica retumbante

e vazia.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é :

a) V - F - F - F - F

b) V - V - V - V - F

c) V - V - F - V - F

d) F - F - V - V - V

e) F - F - F - V - V

2. Texto 1: Navegava Alexandre em uma poderosa armada pelo Mar Eritreu a conquistar a Índia, e como fosse

trazido à sua presença um pirata que por ali andava roubando os pescadores, repreendeu o muito

Alexandre de andar em tão mau ofício; porém, ele, que não era medroso nem lerdo, respondeu assim.

Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma

armada, sois imperador?

Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza; o roubar com pouco poder faz os

piratas, o roubar com muito, os Alexandres. Mas Sêneca, que sabia bem distinguir as qualidades e

interpretar as significações, a uns e outros definiu com o mesmo nome: Eodem loco pone latronem et

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L

it.

piratam, quo regem animum latronis et piratae habentem. Se o Rei de Macedônia, ou qualquer outro,

fizer o que faz o ladrão e o pirata, o ladrão, o pirata e o rei, todos têm o mesmo lugar, e merecem o

mesmo nome. [Fragmento do Sermão do bom ladrão, de Pe. António Vieira]

Uma das mais importantes características da obra do Padre António Vieira refere-se à presença

constante em seus sermões das dimensões social e política, somadas à religiosa. Comente esta

afirmativa em função do texto acima

3. O pregar há-de ser como quem semeia, e não como quem ladrilha ou azuleja. Ordenado, mas como

as estrelas. (...) Todas as estrelas estão por sua ordem; mas é ordem que faz influência, não é ordem

que faça lavor. Não fez Deus o céu em xadrez de estrelas, como os pregadores fazem o sermão em

xadrez de palavras. Se de uma parte há-de estar branco, da outra há-de estar negro; se de uma parte

está dia, da outra há-de estar noite; se de uma parte dizem luz, da outra hão-de dizer sombra; se de

uma parte dizem desceu, da outra hão-de dizer subiu. Basta que não havemos de ver num sermão duas

palavras em paz? Todas hão-de estar sempre em fronteira com o seu contrário? Aprendamos do céu o

estilo da disposição, e também o das palavras. (Vieira, "Sermão da Sexagésima".)

No texto, Vieira critica um certo estilo de fazer sermão, que era comum na arte de pregar dos padres

dominicanos da época. O uso da palavra xadrez tem o objetivo de

a) defender a ordenação das idéias em um sermão.

b) fazer alusão metafórica a um certo tipo de tecido.

c) comparar o sermão de certos pregadores a uma verdadeira prisão.

d) mostrar que o xadrez se assemelha ao semear.

e) criticar a preocupação com a simetria do sermão.

4. Assinale a afirmação correta sobre Pe. Antônio Vieira.

a) Representante do estilo barroco em Portugal e no Brasil, serviu-se da prosa sermonística para

questionar aspectos sociais e políticos de seu tempo.

b) Devido a sua ideologia revolucionária, é considerado pela crítica especializada a mais alta

expressão do Barroco cultista em Portugal.

c) Membro da Cia. De Jesus, atuou no Brasil no século XVI, ao lado do Pe. José de Anchieta, como

um dos primeiros catequisadores que apoiaram a escravidão dos silvícolas.

d) O estilo prolixo que adotava em seus sermões, típico do gongorismo português, era estratégia

para insinuar críticas contra o absolutismo monárquico do século XVII.

e) Assim como Gregório de Matos, notabilizou-se pelos versos satíricos e irreverentes, nas críticas

explícitas feitas aos representantes da aristocracia.

5. O trigo que semeou o pregador evangélico, diz Cristo que é a palavra de Deus. Os espinhos, as pedras,

o caminho e a terra boa, em que o trigo caiu, são os diversos corações dos homens. Os espinhos são

os corações embaraçados com cuidados, com riquezas, com delícias; e nestes afogasse a palavra de

Deus. As pedras são os corações duros e obstinados; e nestes seca-se a palavra de Deus, e se nasce,

não cria raízes. Os caminhos são os corações inquietos e perturbados com a passagem e tropel das

coisas do mundo, umas que vão, outras que vêm, outras que atravessam, e todas passam; e nestes é

pisada a palavra de Deus, porque ou a desatendem, ou a desprezam. Finalmente, a terra boa são os

corações bons, ou os homens de bom coração; e nestes prende e frutifica a palavra divina, com tanta

fecundidade e abundância, que se colhe cento por um [...]. (Padre Vieira, Sermão da Sexagésima)

Pode-se dizer que os sermões de Vieira revestem-se de um jogo intelectual no qual se vê o prazer

estético do autor para pregar a palavra de Deus, por meio de uma linguagem altamente elaborada.

a) Um dos recursos bastante utilizado por Vieira é o de disseminação e recolha, por meio do qual o

autor "lança" os elementos e depois os retoma, um a um, explicando-os. Transcreva o período em

que Vieira faz esse lançamento dos elementos e indique os termos aos quais eles vão sendo

comparados. b) Explique que comparação conduz o fio argumentativo do Padre Vieira nesse trecho.

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L

it.

6. Assinale o que for correto

a) A meticulosa construção dos sermões de Vieira, com um raciocínio cuidadosamente desenvolvido

por meio de figuras de linguagem como metáforas, analogias ou hipérboles, capaz de seduzir por

meio de sua elaboração intelectual e de seu conteúdo, representa uma das principais correntes do

Barroco: o conceptismo. b) O Padre Vieira, por meio de seus sermões, representou um dos aspectos mais emblemáticos do

Barroco na literatura: a tentativa, a partir da doutrina católica, de colocar o homem no centro de

todas as coisas, defendendo o antropocentrismo em consonância com o pensamento do século

XIV.

onde o sermão foi pregado pela primeira vez), constitui um dos raros momentos de euforia na

produção de Vieira, uma vez que destaca o caráter promissor da Igreja na colônia, tendo em vista

sua disseminação no território brasileiro

Vieira, percebe-se, pelo tom ameno e conciliatório que se traduz no tom harmonioso do sermão

(no qual qualquer impulso belicoso surge atenuado por uma defesa do diálogo entre as nações),

uma antecipação das tendências do Arcadismo.

7. Por isto são maus ouvintes os de entendimentos agudos. Mas os de vontades endurecidas ainda são

piores, porque um entendimento agudo pode-se ferir pelos mesmos fios e vencer-se uma

agudeza com outra maior; mas contra vontades endurecidas nenhuma coisa aproveita a agudeza, antes

dana mais, porque quando as setas são mais agudas, tanto mais facilmente se despontam na pedra.

Oh! Deus nos livre de vontades endurecidas, que ainda são piores que as pedras. (Sermão da Sexagésima, de Pe. Antônio Vieira.)

Pelo trecho reproduzido, pode-se concluir que o Sermão da Sexagésima trata da: a) problemática da pregação religiosa, considerando as figuras dos pregadores e dos fiéis. b) necessidade do engajamento dos fiéis nas batalhas contra os holandeses. c) exortação que o pregador fazia em favor de seu projeto de criar a Campanha das Índias Ocidentais. d) perseguição sofrida pelo pregador em função do apoio que emprestava a índios e negros. e) condenação aos governantes locais que desobedeciam aos princípios do mercantilismo

seiscentista.

8. Ora, suposto que já somos pó, e não pode deixar de ser, pois Deus o disse, perguntar-me-eis, e com

muita razão, em que nos distinguimos logo os vivos dos mortos? Os mortos são pó, nós também somos

pó: em que nos distinguimos uns dos outros? Distinguimo-nos os vivos dos mortos, assim como se

distingue o pó do pó. Os vivos são pó levantado, os mortos são pó caído, os vivos são pó que anda, os

mortos são pó que jaz: Hic jacet. Estão essas praças no verão cobertas de pó: dá um pé-de-vento,

levantase o pó no ar e que faz? O que fazem os vivos, e muito vivos. NÃO AQUIETA O PÓ, NEM PODE

ESTAR QUEDO: ANDA, CORRE, VOA; ENTRA POR ESTA RUA, SAI POR AQUELA; JÁ VAI ADIANTE, JÁ

TORNA ATRÁS; TUDO ENCHE, TUDO COBRE, TUDO ENVOLVE, TUDO PERTURBA, TUDO TOMA, TUDO

CEGA, TUDO PENETRA, EM TUDO E POR TUDO SE METE, SEM AQUIETAR NEM SOSSEGAR UM

MOMENTO, ENQUANTO O VENTO DURA. Acalmou o vento: cai o pó, e onde o vento parou, ali fica;

ou dentro de casa, ou na rua, ou em cima de um telhado, ou no mar, ou no rio, ou no monte, ou na

Antônio Vieira. Trecho do Cap. V do Sermão da Quarta-Feira de Cinza. Apud: Sermões de Padre Antônio Vieira. São

Paulo: Núcleo, 1994, p.123-124.

Em Padre Vieira fundem-se a formação jesuítica e a estética barroca, que se materializam em sermões

considerados a expressão máxima do Barroco em prosa religiosa em língua portuguesa, e uma das mais

importantes expressões ideológicas e literárias da Contrarreforma.

a) Comente os recursos de linguagem que conferem ao texto características do Barroco.

b) Antes de iniciar sua pregação, Vieira fundamenta-se num argumento que, do ponto de vista

religioso, mostra-se incontestável. Transcreva esse argumento.

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it.

9. Assinale a alternativa INCORRETA.

a) Na obra de José de Anchieta, encontram-se poesias seguindo a tradição medieval e textos para

teatro com clara intenção catequista.

b) A literatura informativa do Quinhentismo brasileiro empenha-se em fazer um levantamento da

terra, daí ser predominantemente descritiva.

c) A literatura seiscentista reflete um dualismo: o ser humano dividido entre a matéria e o espírito, o

pecado e o perdão.

d) O Barroco apresenta estados de alma expressos através de antíteses, paradoxos, interrogações.

e) O Conceptismo caracteriza-se pela linguagem rebuscada, culta, extravagante, enquanto o

Cultismo é marcado pelo jogo de ideias, seguindo um raciocínio lógico, racionalista..

QUESTÃO CONTEXTO

Observe com atenção os textos abaixo:

Texto I Que falta nesta cidade?... Verdade.

Que mais por sua desonra?... Honra. Falta mais que se lhe ponha?... Vergonha.

O demo a viver se exponha, Por mais que a fama a exalta, Numa cidade onde falta Verdade, honra, vergonha.

Quem a pôs neste rocrócio?... Negócio. Quem causa tal perdição?... Ambição. E no meio

(Gregório de Matos) Texto II

O Texto I foi escrito no século XVII, pelo autor Gregório de Matos ao mostrar a sua insatisfação em uma lírica

satírica sobre o governo da Bahia, já o texto II que reúne linguagem verbal e não verbal temos duas

fotografias tiradas em 2013, durante as manifestações de Junho, momento em que inúmeros cidadãos se

reuniram nas ruas para protestar contra a corrupção do governo e a falta de investimentos públicos.

Comparando os dois textos, aponte as semelhanças e diferenças entre eles.

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it.

GABARITO

Exercícios de aula

1. b

Vieira usava os textos bíblicos em seus sermões de forma a arpoximá-los da realidade política da época

e do comportamento cotidiano dos fiéis.

2. d

Vieira não apresentou produção poética/ lírica; seus escritos eram compostos principalmente de

sermões.

3. d

O período citado na I afirmação foi o do florescimento do arcadismo no Brasil.

4. d

O sermão busca, através de uma exposição lógica e apoiada na retórica, demonstrar as contradições no

comportamento dos fiéis.

5. b

Através da aproximação de seus sermões com o cotidiano, Vieira cria uma retórica muito forte e busca,

através dela, tocar seus ouvintes.

6. e

Vieira era conceptista e sua exploração dialética se mostra através da retórica e do encadeamento lógico.

Exercícios decasa

1. c

A retórica nos sermões de Vieira é muito rica e nos escritos de Vieira e Gregório de Matos não há

nacionalismo (pelo contrário, há uma visão crítica da nação, até certo ponto).

2. A preocupação do Pe. Antônio Vieira com temas de dimensão social e política é explícita no fragmento

acima. Ao comparar a figura de um conquistador (imperador) com a de um pirata saqueador, o autor faz

uma crítica a esse conquistador, pois o define por seus erros (que são exatamente, segundo ele, os

mesmos que os do saqueador).

3. a

O xadrez remete à ideia de organização e lógica.

4. a

Os sermões de Vieira apresentam crítica ao comportamento cotidiano das pessoas e às negligências da

coroa portuguesa na época.

5. a) "Os espinhos, as pedras, o caminho e a terra boa (em que o trigo caiu) representam os diferentes

corações dos homens." Nesse período, são "lançados" os elementos. Na "recolha ", eles são retomados

um a um para que sejam comparados aos diversos "corações" ou tipos de homens que, conforme sua

natureza, receberam de forma diferente a palavra de Deus, representada pela metáfora do trigo. Os

espinhos são os homens que se preocupam com seus próprios interesses materiais e são egoístas; as

pedras representam os homens insensíveis, duros de coração; os caminhos são os homens insatisfeitos e

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it.

intranquilos com o fluxo do tempo e das coisas da vida; a terra boa são os homens que aceitam a palavra

de Deus.

b) Na alegoria do Padre Antônio Vieira, a metáfora que sustenta todo o desenvolvimento do trecho e as

demais comparações é a extraída do texto bíblico e usada como epígrafe do sermão: "Semen est verbum

Dei" - "a palavra de Deus é semente".

6. a

Os sermões de Vieira são conceptismo e se estruturam sob uma retórica que privilegia a lógica e a

organização.

7. a

O sermão da Sexagésima critica as negligências dos fieis e do clero.

a)O Barroco é o movimento marcado pela oposição de ideias; assim, no poema encontram-se antíteses

uimo-nos os vícios dos mortos, assim como s distingue

8. e

O correto é o oposto: o cultismo é extravagante e o conceptismo lógico.

Questão Contexto

Semelhanças: crítica social ao governo vigente, exposição dos problemas existentes. Diferenças: tempo histórico, uso da literatura para crítica e exposição X participação popular, atuação ativa

dos cidadãos nas ruas buscando reivindicação dos direitos enquanto que, no texto de Gregório, a crítica é

expressa apenas na poesia.

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P

or.

Por.

Professor: Fernanda Vicente

Monitor: Rodrigo Pamplona

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or.

Classes de Palavras: Pronomes

(Possessivos, Demonstrativos,

Indefinidos e Relativos)

20

mar

RESUMO

Pronome Pessoais

Os pronomes pessoais servem para caracterizar as pessoas de uma fala, por exemplo, a 1ª pessoa (quem

fala), a 2ª pessoa (com quem se fala) e a 3ª pessoa (de quem se fala). Além disso, funcionam como elemento

de coesão para a retomada de um nome anterio

Os pronomes que servem de sujeito na oração chamam-se retos. Os que desempenham o papel de

complemento verbal denominam-se oblíquos.

Os pronomes oblíquos possuem formas tônicas e átonas: as primeiras vêm precedidas de preposição; as

segundas são partículas inacentuadas, que se colocam antes ou depois do verbo, como fossem sílaba extra.

Exemplos:

Vi-o. (forma átona)

Veio até mim. (forma tônica)

Pronomes Pessoais

Retos

Pronomes Pessoais

Oblíquos

Átonos

Pronomes Pessoais

Oblíquos

Tônicos

Singular 1ª

pessoa

pessoa

pessoa

eu

tu

ele, ela

me

te

o, a, olhe

mim, consigo

ti, contigo

ele, ela

Plural 1ª

pessoa

pessoa

pessoa

nós

vós

eles, elas

nos

vos

os, as, lhes

nós, conosco

vós, convosco

eles, elas

Os pronomes sujeitos (pessoais reto) são normalmente omitidos na Língua Portuguesa porque as desinências

verbais bastam para a indicar a pessoa a que se refere, bem como o número gramatical (singular ou plural)

dessa pessoa. Exemplo: (Eu) ando; (Nós) rimos.

A 1ª pessoa do plural (nós) é conhecida como o plural da modéstia, pois é utilizado para evitar um tom

impositivo ou muito pessoal de opiniões. Os escritores costumam utilizar-se do nós em lugar da forma verbal

eu, por esse motivo. Essa estrutura é encontrada em redações de vestibulares, dissertações de mestrado, etc.

pois o autor procura dar a impressão que as ideias que expõe são compartilhadas por seus leitores.

Se os pronomes oblíquos ou objetivos exercem a função de objeto, logo eles são divididos em:

a) objetivos diretos: me, te, nos, você, o, a, os, as vos, se. Também pertencem a este grupo as

Possessivos

Enquanto os pronomes pessoais denotam as pessoas gramaticais, os possessivos, o que lhes cabe ou

pertence. Eles apresentam formas correspondentes à pessoa que se referem. Observe o quadro:

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or.

Um possuidor Vários possuidores

Um objeto Vários objetos Um objeto Vários objetos

1ª pessoa masculino

feminino

meu

minha

meus

minhas

nosso

nossa

nossos

nossas

2ª pessoa masculino

feminino

teu

tua

teus

tuas

vosso

vossa

vossos

vossas

3ª pessoa masculino

feminino

seu

sua

seus

suas

seu

sua

seus

suas

O emprego da 3ª pessoa do singular ou do plural pode gerar ambiguidade em uma frase por conta da dúvida

a respeito do possuidor. Para evitar qualquer ambiguidade, a Língua Portuguesa nos oferece precisar o

possuidor com a utilização das formas: dele(s), dela(s), de você(s), do(s) senhor(es), da(s) senhora(s), entre

outras expressões.

Para reforçar a ideia de posse visando a clareza e a ênfase, costuma-se utilizar as palavras: próprio, mesmo.

Por exemplo: Era ela mesma; eram os seus mesmos braços.

Demonstrativos

1. Definição: São pronomes utilizados para indicar posição de algo (no espaço, no tempo ou no discurso) em

relação às pessoas do discurso.

1º pessoa 2° pessoa 3º pessoa

Esta(s), este(s), isto Esse(s), essa(s), isso Aquele(s), Aquela(s), Aquilo

2. Funções

2.a) No tempo

Este ano está perfeito. (presente)

Esse ano foi/será perfeito. (passado ou futuro próximo)

Aquele ano foi perfeito. (passado remoto)

2.b) No espaço

Este é meu carro. (próximo de quem fala)

Esse é meu carro. (próximo do interlocutor)

Aquele carro é meu. (distante do emissor e do interlocutor)

2.c) No texto

Referência a termos precedentes

que ainda será mencionado.

Exemplo: A violência é o principal problema do Rio de Janeiro. Isso deve ser combatido.

Este é principal problema do Rio de Janeiro: a violência.

Exemplo: João e Roberto trabalham na empresa. Aquele (João) é gerente, este (Roberto), secretário.

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Indefinidos:

1. Definição: São os pronomes utilizados para representar a 3ª pessoa do discurso de maneira indeterminada

ou imprecisa.

Masculino Feminino

Alguns(s), certo(s), muito(s), nenhum(uns), outro(s),

qualquer(quaisquer), tanto(s), todo(s), vários,

pouco(s), bastante(s)

Alguma(s), certa(s), muita(s), nenhuma(s), outra(s),

qualquer(quaisquer), tanta(s), toda(s), vária(s),

pouca(s), bastante(s)

Invariáveis

Alguém, algo, nada, ninguém, outrem, cada, tudo

Existem pronomes indefinidos que são utilizados na formulação de perguntas. Eles são chamados de

interrogativos

Interrogativos

Quem, que, quanto, qual

2. Classificação

2.a) Pronome indefinido substantivo: assumem o lugar do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase.

São eles: algo, alguém, nada, ninguém, outrem, quem, tudo.

Exemplo: Algo foi dito na reunião.

2.b) Pronome indefinido adjetivo: qualificam um ser expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade

aproximada.

São eles: cada, certo(s), certa(s).

Exemplo: Certas pessoas têm enxaqueca crônica.

3. Emprego

3.a) Ninguém: admite dupla negação, quando estiver atuando como sujeito.

Exemplo: Não foi ninguém.

3.b) Algum: Possui valor positivo, se vier anteposto ao substantivo; posposto, negativo.

Exemplo: Alguma pessoa virá à festa. / Pessoa alguma virá à festa.

3.c) Qualquer: não devemos utilizá-

Exemplo: Ele não tem qualquer chance de conseguir o emprego. (errado)

Obs.: Pronome indefinido X Adjetivos

Algumas palavras podem ser pronomes indefinidos ou adjetivos.

Exemplo: Certa pessoa passou por aqui. (pronome indefinido)

A pessoa certa passou por aqui. (adjetivo)

Exemplo 2: Toda semana eu estudava. (pronome indefinido)

Toda a semana eu estudava. (adjetivo)

Pronome indefinido X advérbio

Tenho bastantes cabelos. (pronome indefinido)

Gosto bastante dela. (advérbio de intensidade)

Relativos

1. Definição:

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or.

São os pronomes que representam nomes já mencionados e com os quais se relacionam. Além disso, são

utilizados para unir orações e introduzem as subordinadas adjetivas.

Exemplo: O perfume que adoro. (refere-

Variáveis Invariáveis

O qual, os quais, a qual, as quais, quanto(a), quantos(as), cujo(a), cujos(as) Onde, que, quem

Obs.: Os pronomes relativos devem sempre vir precedidos pela preposição exigida pelo verbo da oração.

Exemplo: Esse é o menino de quem gosto. /Essa é a festa sobre a qual falei.

2. Emprego

Ex.: O Brasil é o país onde moro.

2.b) Quem: Só pode ter como antecedente pessoa (ou coisa personificada). É sempre precedido por

preposição.

Ex.: Ela é a pessoa por quem fui apaixonado.

2.c) Que/ o(a) qual / os(as) quais: podem fazer referência tanto a pessoas, quanto a coisas. Porém, é preciso

ter atenção ao uso da preposição. S

os(as) quais.

Ex.: O cidade em que moro é maravilhosa.

Os assuntos sobre os quais falei cairão na prova.

suas variações.

Ex.: Passei pela mulher cuja beleza é infinita.

Derrubaram as casas cujas as paredes estavam caindo. (ERRADO)

Ex.: Fiz tanto quanto ele.

EXERCÍCIOS DE AULA

1.

VERÍSSIMO, L. F. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio. Porto Alegre: L&PM, 1997. (Foto:

Reprodução/Enem)

O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de pronome pessoal reto,

em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma-padrão da língua, esse uso é inadequado, pois

a) contraria o uso previsto para o registro oral da língua.

b) contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto.

c) gera inadequação na concordância com o verbo.

d) gera ambiguidade na leitura do texto.

e) apresenta dupla marcação de sujeito.

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or.

2. O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos textos

abaixo.

Pronominais

Dê-me um cigarro

Diz a gramática

Do professor e do aluno

E do mulato sabido

Mas o bom negro e o bom branco

Da Nação Brasileira

Dizem todos os dias

Deixa disso camarada

Me dá um cigarro. (ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1988.)

escrita quand (CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980.)

Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa regra, pode-se afirmar que ambos:

a) condenam essa regra gramatical

b) acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.

c) criticam a presença de regras na gramática.

d) afirmam que não há regras para uso de pronomes.

e) relativizam essa regra gramatical.

3. Na frase "Isso pouco importa, eu já lhe falei bastantes vezes", as palavras sublinhadas são,

respectivamente:

a) advérbio de intensidade e pronome indefinido.

b) pronome indefinido e advérbio de intensidade.

c) pronome indefinido e pronome indefinido.

d) advérbio de intensidade e advérbio de intensidade.

e) advérbio de intensidade, ambas, mas a segunda está grafada erroneamente no plural.

4. colaboradora na vida de Dona Plácida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe

alguma graça, pisou-lhe o pé, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se,

amaram-se. Dessa conjunção luxúrias vadias brotou Dona Plácida. É de crer que Dona Plácida não

falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: - Aqui estou. Para

que me chamastes? E o sacristão e a sacristã naturalmente lhe responderiam: - Chamamos-te para

queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou não comer, andar de um lado para

outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora,

logo desesperada, amanhã resignada, mas sempre com as mãos no tacho e os olhos na costura, até

acabar um dia na Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas.

-

seguintes frases, também extra

-

-

-

-me, disse eu, poderei arranjar-lhe alguma

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5. AQUI SOZINHO

Aqui sozinho, nesta calma, toda a história da humanidade e da vida rolam diante de mim. Respiro

o ar inaugural do mundo, o perfume das rosas do Éden ainda recendentes de originalidade. A primeira

mulher colhe o primeiro botão. Vejo as pirâmides subindo; o rosto da esfinge pela primeira vez

iluminado pela lua cheia que sobe no oriente; ouço os gritos dos conquistadores avançando. Observo

o matemático inca no orgasmo de criar a mais simples e fantástica invenção humana o zero. Entro na

banheira em Siracusa e percebo, emocionado, meu corpo sofrendo um impulso de baixo para cima

igual ao peso do líquido por ele deslocado. Reabro feridas de traições, horrores do poder, rios de

sangue correm pela história, justos são condenados, injustos devidamente glorificados. Sinto as

frustrações neuróticas de tantos seres ansiosos, e a tentativa de superá-las com o exercício de supostas

santidades. Com a emoção a que nenhum sexo se compara, começo, pouco a pouco, a decifrar, numa

pedra com uma tríplice inscrição, o que pensaram seres como eu em dias assustadoramente remotos.

Acompanho um homem num desses raros instantes de competência que embelezam e justificam a

humanidade pintando e repintando o teto de uma capela; ouço o som divino que outro tira de um

instrumento que ele próprio é incapaz de ouvir. Componho em minha imaginação o retrato de

maravilhosas sedutoras, espiãs, cortesãs e barregãs, que possivelmente nem foram tão belas, nem

seduziram tanto. Sento e sinto e vejo, numa criação única, pessoal e intensa, porque ninguém

materializou nada num teatro, numa televisão, num filme. Estou só com a minha imaginação. E um

livro. (Fernandes, M. JB 01.02.92)

tentativa de superá-las com o exercício de supostas santidades. Com a emoção a QUE nenhum sexo

EXERCÍCIOS DE CASA

1.

O que motivou o apito do juiz foi:

a) a necessidade de empregar a ênclise para seguir a norma padrão.

b) o uso de um objeto direto no lugar de um objeto indireto.

d) a obrigatoriedade da mesóclise nessa construção linguística.

e) a transgressão às regras de concordância nominal relacionadas ao pronome.

2. Não era e não podia o pequeno reino lusitano ser uma potência colonizadora à feição da antiga Grécia.

O surto marítimo que enche sua história do século XV não resultara do extravasamento de nenhum

excesso de população, mas fora apenas provocado por uma burguesia comercial sedenta de lucros, e

que não encontrava no reduzido território pátrio satisfação à sua desmedida ambição. A ascensão do

fundador da Casa de Avis ao trono português trouxe esta burguesia para um primeiro plano. Fora ela

quem, para se livrar da ameaça castelhana e do poder da nobreza, representado pela Rainha Leonor

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P

or.

Teles, cingira o Mestre de Avis com a coroa lusitana. Era ela, portanto, quem devia merecer do novo

rei o melhor das suas atenções. Esgotadas as possibilidades do reino com as pródigas dádivas reais,

restou apenas o recurso da expansão externa para contentar os insaciáveis companheiros de D. João

I. Caio Prado Júnior, Evolução política do Brasil. Adaptado.

-se a

3. Em "O casal de índios levou-os à sua aldeia, que estava deserta, onde ofereceu frutas aos convidados",

temos:

a) dois pronomes possessivos e dois pronomes pessoais

b) um pronome pessoal, um pronome possessivo e dois pronomes relativos

c) dois pronomes pessoais e dois pronomes relativos

d) um pronome pessoal, um pronome possessivo, um pronome relativo e um pronome interrogativo

e) dois pronomes possessivos e dois pronomes relativos.

4.

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P

or.

A crônica é um gênero textual que frequentemente usa uma linguagem mais informal e próxima da

oralidade, pouco preocupada com a rigidez da chamada norma culta.

Um exemplo claro dessa linguagem informal, presente no texto, está em:

a) O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo, (l. 1)

b) Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente, (l. 8)

c) De repente, vejo um menino encostado num muro. (l. 10-11)

d) ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas. (l. 28)

5. TRECHO A

Pronomes relativos

são palavras que representam nomes já referidos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-

se

relativos.

[....]

Onde,

como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a

em que: A casa

onde

moro (= em que) foi de meu avô. (CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 20. ed. São Paulo: Nacional, 1979, p. 116 -117)

Assinale a alternativa em que o uso do pronome em destaque possa ser exemplo da definição de

PRONOME RELATIVO proposta por Cegalla no trecho A.

a) Quero saber onde você guardou as lâminas.

b) Meu lema é: só amo quem me ama.

c) Todos sabem que ele não é feliz com a esposa há muitos anos.

d) Minha mãe me disse que aonde eu vou ninguém mais pode ir.

e) A mulher cuja lembrança me dói nem sabe que existo.

6. Leia com atenção o fragmento abaixo do conto "A terceira margem do rio".

Nossa mãe, vergonhosa, se portou com muita cordura; por isso, todos pensaram de nosso pai a razão

em que não queriam falar: doideira. Só uns achavam o entanto de poder também ser pagamento de

promessa; ou que, nosso pai, quem sabe, por escrúpulo de estar com alguma feia doença, que seja, a

lepra, se desertava para outra sina de existir, perto e longe de sua família dele.

Guimarães Rosa in: Primeiras estórias

O uso dos pronomes possessivos na parte grifada do texto está de acordo com a norma culta padrão.

Todavia você pode manter o mesmo sentido usando uma outra construção. Escolha nas alternativas

abaixo aquela que melhor substituiria o trecho destacado sem criar ambiguidade.

a) perto e longe da tua família dele.

b) perto e longe da sua família.

c) perto e longe da tua família.

d) perto e longe da família dele.

e) perto e longe da família daqui.

7. Assinale o período em que foi empregado um pronome relativo inadequadamente:

a) O livro a que eu me refiro é Estrela da manhã, do Manuel Bandeira.

b) Ela é uma pessoa de cuja idoneidade ninguém duvida.

c) A tese em cujos dados nos baseamos é esta.

d) O tribunal do júri perante o qual o réu foi condenado foi implacável.

e) O homem de cujo lhe falei ontem é este.

8. Cedo ou tarde, uma dúvida cruel pinta na sua cabeça: "Que profissão escolher?". Ou ainda: "Em que

faculdade entrar? [...]

É por isso que a Editora Abril está lançando o Guia do estudante. Porque o que ele mais tem é

exatamente o que você mais precisa saber: tudo sobre todas as profissões universitárias e técnicas, o

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P

or.

mercado de trabalho, os cursos e o nível de todas as faculdades brasileiras, onde e como conseguir

bolsas de estudo e muitas dicas de profissionais bem-sucedidos. Uma verdadeira luz pra você acertar

na escolha da profissão que mais faz sua cabeça.

O melhor de tudo é que a decisão será sua e de mais ninguém. Com os pés no chão. Sentindo firmeza.

Pode contar com o Guia do estudante pra encarar essa parada. Ele vai dar a maior força pra você. (VEJA, São Paulo, n. 976, 1987 apud. AMARAL, Emília et al. Português: novas palavras literatura, gramática, redação. São Paulo: FTD,

2000. p. 326.)

Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) em relação ao texto.

(01) O pronome pessoal ele (ref. 2) faz referência ao estudante que busca uma faculdade para cursar.

(02) Nota-se, no início do texto, um tom menos formal, com uma linguagem próxima do cotidiano. Ao

longo do segundo parágrafo, percebe-se que, ao descrever o produto, o autor do texto utiliza

uma linguagem mais próxima da escrita, voltando, no final, a dirigir a palavra aos jovens, num tom

mais coloquial.

(04) Segundo o texto, o Guia do estudante oferece trabalho e meios de conseguir bolsas de estudo

nas faculdades do Brasil e também do exterior.

(08) De acordo com o texto, os pais devem se afastar no momento em que o jovem escolhe a profissão

que quer seguir, pois o Guia do estudante será uma verdadeira luz na vida do jovem.

(16) "Que profissão escolher?" e "Em que faculdade entrar?" são exemplos de discurso direto

introduzido no texto para mostrar alguns questionamentos feitos pelos jovens no momento em

que estão decidindo seu futuro profissional.

(32) O trecho O melhor de tudo é que a decisão será sua e de mais ninguém. Com os pés no chão.

Sentindo firmeza. pode ser assim reescrito, sem que seu sentido seja alterado: O melhor de tudo

é que a decisão será sua e de mais ninguém com os pés no chão: sentindo firmeza.

(64) O pronome possessivo sua se refere à segunda pessoa do discurso você.

SOMA: ( )

QUESTÃO CONTEXTO

Observe a tirinha abaixo:

Explique o efeito de humor da tirinha, levando em conta seus conhecimentos sobre pronomes.

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P

or.

GABARITO

Exercícios de aula

1. b

pronome só assume a posição de objeto se, e somente se, estiver preposicionado.

2. e

Os dois autores estão comprometidos com o contexto do uso das normas gramaticais, portanto, eles as

relativizam, por entenderem que, em determinadas situações, o rigor linguístico pode ser deixado de

lado.

3. a

utilizada como advérbio, entretanto, advérbios são invariáveis. Nesse caso, a flexão desse vocábulo nos

leva a crer e que se trata não de um advérbio, mas de um pronome (equivalente a muitas).

4. e

-

disfarçava suas ondulações do talhe.

5. d

Exercícios de casa

1. b

ro

dá conta de exercer essa função, mas exerce de objeto direto. Dessa forma, a colocação pronominal

lícita seria: Nada lhe escapa.

2. c

3. b

Pronome pessoal do caso oblíquo: os (levou-os). Pronome possessivo: sua. Pronomes relativos: que e

onde.

4. b

Considera-se linguagem informal aquela que se desvia da chamada norma-padrão ou norma culta, mas

estabelece comunicação eficiente em contextos informais como os de uma conversa pessoal. Segundo

a norma culta do português, não se deve começar uma frase por um pronome pessoal átono, como em

-

dessa hist

especial pelo gênero da crônica jornalística.

Observe-se que uma construção metafórica não implica necessariamente linguagem informal, a exemplo

do uso do verbo "tomar" em "O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo". Observe-se,

ainda, que a palavra "num", em "vejo um menino encostado num muro", corresponde ao processo de

combinação da preposição "em" e do artigo "um", previsto nas gramáticas e encontrado em registro

formal desde o século XVIII. (Comentário Uerj)

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P

or.

5. e

quando exerce função de pronome relativo deve ser empregada apenas para conferir ideia de

lugar fixo. Caso isso não ocorra, deve-se utilizar outros pronomes relativos, tais quais cujo (os/a/as), em

que, no qual etc.

6. d

O trecho em análise apresenta uma pleonasmo, isto é, uma repetição desnecessária para indicar posse.

A alternativa em que a reescritura

indesejadas e nem apresenta abertura apara outras interpretações.

7. e

8. 2 + 16 + 64 = 82

Questão Contexto

O efeito de humor é produzido pelo fato de o personagem de boné não saber que não se começa período

com pronome oblíquo átono e, após tantas correções feitas pelo homem de óculos, o personagem se irrita

- dizer o que gostaria, mas, por acaso, acertando a colocação

pronominal.

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M

at.

Mat.

Professor: Gabriel Miranda

Monitor: Fernanda Aranzate

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M

at.

Exercícios: Quadriláteros (FUVEST,

UNICAMP E UNESP)

04

abr

EXERCÍCIOS DE AULA

1. A figura representa um triangulo retângulo de vértices A, B e C, onde o segmento de reta DE e paralelo

ao lado AB do triangulo.

Se AB = 15 cm, AC = 20 cm e AD = 8 cm, a área do trapézio ABED, em cm2, é:

a) 84.

b) 96.

c) 120.

d) 150.

e) 192.

2.

Percorre-se o paralelogramo ABCD em sentido anti-horário. A partir de cada vértice atingido ao longo

do percurso, prolonga-se o lado recém-percorrido, construindo-se um segmento de mesmo

comprimento que esse lado. As extremidades dos prolongamentos são denotadas por A , B , C e D ,

de modo que os novos segmentos sejam, então, AA', BB ' e DD' . Dado que AB = 4 e que a distância

de D a reta determinada por A e B e 3, calcule a área do

a) paralelogramo ABCD;

b) triangulo BB’C’;

c) quadrilátero A’B’C’D

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M

at.

3. Na figura, o triangulo ABC e retângulo com catetos BC = 3 e AB = 4. Alem disso, o ponto D pertence

ao cateto AB , o ponto E pertence ao cateto BC e o ponto F pertence a hipotenusa AC , de tal forma

que DECF seja um paralelogramo. Se 3

2DE , então a área do paralelogramo DECF vale

a) 63

25

b) 12

5

c) 58

25

d) 56

25

e) 11

5

4. Considere o quadrado de lado a > 0 exibido na figura abaixo. Seja A(x) a funcao que associa a cada

0 ≤ x ≤ a a área da regiao indicada pela cor cinza.

O grafico da funcao y = A(x) no plano cartesiano e dado por:

a)

b)

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M

at.

c)

d)

5. Um terreno tem a forma de um trapezio retangulo ABCD, conforme mostra a figura, e as seguintes

dimensoes: AB = 25 m, BC = 24 m, CD = 15 m.

a) Se cada metro quadrado desse terreno vale R$ 50,00, qual e o valor total do terreno?

b) Divida o trapezio ABCD em quatro partes de mesma area, por meio de tres segmentos PARALELOS

AO LADO BC. Faca uma figura para ilustrar sua resposta, indicando nela as dimensões das divisoes

no lado AB.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. Na figura, o angulo C é reto, D e ponto medio de AB, DE e perpendicular a AB, AB = 20 cm e AC = 12

cm.

A area do quadrilatero ADEC, em centímetros

quadrados, é:

a) 96.

b) 75.

c) 58,5.

d) 48.

e) 37,5.

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M

at.

2. Na figura a seguir , a reta r e paralela ao segmento AC , sendo E o ponto de intersecção de r com a

reta determinada por D e C. Se as areas dos triangulos ACE e ADC sao 4 e 10, respectivamente, e a area

do quadrilátero ABED e 21, entao a area do triangulo BCE é:

a) 6

b) 7

c) 8

d) 9

e) 10

3. O mapa de uma regiao utiliza a escala de 1:200 000. A porcao desse mapa, contendo uma Area de

Preservacao Permanente (APP), esta representada na figura, na qual AF e DF sao segmentos de reta, o

ponto G está no segmento AF, o ponto E esta no segmento DF, ABEG e um retângulo e BCDE e um

trapezio. Se AF = 15, AG = 12, AB = 6, CD = 3 e DF = 5 5 indicam valores em centímetros no mapa real,

entao a area da APP é:

a) 100 km²

b) 108 km²

c) 210 km²

d) 240 km²

e) 444 km²

4. Renata pretende decorar parte de uma parede quadrada ABCD com dois tipos de papel de parede, um

com linhas diagonais e outro com riscos horizontais. O projeto preve que a parede seja dividida em um

quadrado central, de lado x, e quatro retângulos laterais, conforme mostra a figura.

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M

at.

Se o total da area decorada com cada um dos dois tipos de papel e a mesma, entao x, em metros, e

igual a

a) 1 + 2 3

b) 2 + 2 3

c) 2 + 3

d) 1 + 3

e) 4 + 3

5. O hexagono marcado na malha quadriculada sobre a fotografia representa o contorno do campus da

Unesp de Rio Claro, que e aproximadamente plano.

A area aproximada desse campus, em km2, é um número pertencente ao intervalo

a) [0,8; 1,3[

b) [1,8; 2,3[

c) [2,3; 2,8[

d) [1,3; 1,8[

e) 0,3; 0,8[

6. O lado BC do triangulo ABC mede 20 cm. Traca-se o segmento MN, paralelo a BC conforme a figura,

de modo que a area do trapezio MNBC seja igual a 3

4 da área do triangulo ABC. Calcule o

comprimento de MN.

7. No trapezio ABCD, M e o ponto médio do lado AD; N esta sobre o lado BC e 2BN = NC. Sabe-se que

as areas dos quadriláteros ABNM e CDMN sao iguais e que DC = 10. Calcule AB.

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M

at.

8. Na figura, BC e paralela a DE.

AB = 4

BD = 5

Determine a razão entre as áreas do triângulo ABC e do trapézio BCDE.

Puzzle

Papai te dá dinheiro todos os dias para colocar no seu novo cofrinho. Ele te dá dinheiro de forma que o

dinheiro no cofrinho dobra a cada dia que passa.

Se você já tem 1 centavo no cofrinho e Papai te dá um centavo no primeiro dia, 2 centavos no segundo dia,

4 centavos no terceiro dia e assim por diante, então o seu cofrinho enche no 15° dia.

Em qual dia o cofrinho estará cheio pela metade?

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M

at.

GABARITO

Exercícios de aula

1. b

Os triângulos CDE e CAB são semelhantes, assim temos:

20 8

15 20

12

15 20

9

DE CD

AB CA

DE

DE

DE

A área do trapézio ABED será:

.

2

15 9 .8

2

96

AB DE ADA

A

A

2. Observe a figura:

a) A = 12

A área do paralelogramo ABCD será:

A1 = AB × DE = 4 × 3 = 12

b) A = 12

2

4.612

2A

c) S(A’B’C’D’) = 60

Sendo A'DD'≅ BB'C', CC'D'≅ A'AB' e A3

1 2 32. 2.

8.312 24 2

2

36 24 60

t

t

t

A A A A

A

A

3. d

Observando a figura a seguir, onde m(BCA) = α e DF = EC = x

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M

at.

Pelo Teorema de Pitágoras:

(AC)² = 3² + 4²

AC = 5

Como DECF é um paralelogramo, DE = FC = 3/2

Assim, F = 5 3/2 = 7/2 e

3cos

7 5

2

21

10

x

x

Logo, a área do paralelogramo DECF será: 1 21 3 4 63

2. . . . . .2 10 2 5 25

EC CF sen

4. d

A partir do enunciado temos:

Como os triângulos ABC e ADC são congruentes, então suas áreas são iguais.

Da figura, tem-se que o triângulo ABC tem base e altura com medidas iguais a x e a, respectivamente.

Então:

Como , a função A(x) tem como gráfico um segmento de reta, representado na opção D.

5. a) A partir do enunciado temos: a base maior seria AB = 25m, a base menor CD = 15m, e altura que seria

CB = 24m.

Agora só passar pra formula.

[(B + b) . h]/2

A = [25 + 15) *. 24]/2

A = 40 . 24/2

A = 960/2

A = 480m²

480m².50 = R$24.000 reais

b)

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M

at.

Exercícios de casa

1. c

A partir do enunciado temos a seguinte figura:

(BC)2 + (AC)2 = (AB)2

(BC)2 = 400 144

BC = 16 cm

Os triângulos ABC e EBD são semelhantes, assim:

10

12 16

15

2

DE BD

AC BC

DE

DE

A área do quadrilátero ADEC será:

. . 16.12 15 110. . 58,5

2 2 2 2 2ABC BDE

BC AC BD EDA A

2. b

21 10 4 7

ABEA

Os triângulos ABE e BCE têm a mesma área, pois possuem a mesma base BE e a mesma altura h, assim:

7

ABEA

3. e

A partir do enunciado temos a seguinte figura:

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M

at.

Sabemos que:

AF = 15 cm

AG = 12 cm

AB = EG = 6 cm,

utilizando o Teorema de Pitágoras, vem:

EF ²= GF² + EG²

EF² = 3²+ 6²

Logo, dado que -

2 5

6 3 5

4

DH

DH cm

Desse modo, a área pedida, em cm2, é dada por:

15 12 12 3

.6 .4 81 30 112

2

1ABEF BCDF

Consequentemente, se x é a área real da APP, então:

210

10 10 10

111.10 1

200000x

x km cm

x km

4. b

Na figura tem-se: AM = BI = CH = HG = EF = DE = 2.

Os lados dos retângulos AMEF e CHJI medem 2 e 2 + x.

Como o total da área decorada com cada um dos dois tipos de papel é a mesma, teremos:

2 2

2

4 16 32 4 48 4 4 32 2 3

2

2. 2. 2 .2. 4

0

2 2

2x x x x

x x

x

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M

at.

Como x > 0, 2 2 3x

5. a

A partir do enunciado temos a seguinte figura:

Adotando como unidade um quadrado de lado 160 m = 0,16 km, a soma das áreas numeradas de 1 a 7 vale

1

5.7 2 .3 6 5 .15.1 2.1 4.5 22.8 49,752 2 2 2 2 2

Como tais áreas foram calculadas por excesso, a área do campus é menor que:

49,75 ⋅ 0,162 = 1,2736 km2.

Além disso, existem 27 quadrados inteiros numerados na figura abaixo e pelo menos 14 regiões (marcadas

com x na figura abaixo) cuja área é maior que a área de meio quadrado, ou seja, a área do campus é maior

que:

1

2km

6. MN=10

Observando a figura abaixo, temos:

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M

at.

2 24 2

4 24

6

8 8

6

8 8

6

y x y x

y

y

x y

x

x

7. AB=20

Como AM = MD e a distância de N até AD é a altura relativa às bases AM e MD dos triângulos ANM e DNM,

estes têm mesma área.

Os quadriláteros ABNM e CDMN têm mesma área, logo:

área ABNM = área CDMN

área ANM + área ABN = área DNM + área CDN

área ABN = área CDN

. . ( ) . . ( )

2 2

. . ( ) 10.2 . ( )

20 . ( )

( )

AB BN sen ABN DC NC sen DCN

AB BN sen ABN BN sen DCN

BN sen DCN

sen ABN

Os ângulos ABN e DCN são suplementares e, portanto, têm senos iguais. Deste modo, AB = 20.

8.

5

15

6

Área do triângulo

Área do trapézio

Suas áreas serão proporcionais ao quadrado de seus lados AB e AD

AB = 4

AD = AB + BD = 9

Se considerarmos que AB e AD sejam as bases, calculemos as áreas:

Considerando h = 2cb (alturas semelhantes), sendo c uma constante qualquer.

A = b . h / 2

A = b . 2bc / 2

A = c . b²

ABC = c . 4² = 16c

ADE = c . 9² = 81c

A área de BCDE é dada pela diferença entre elas (análise direta da figura), portanto, 81c - 16c = 65c

Assim: 15 15

65 6

5

Área do triângulo

Área d

c

co trapézio

Puzzle

14º dia

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M

at.

Como o dinheiro no cofrinho dobra a cada dia que passa, o cofrinho estará cheio pela metade na véspera do

dia em que ele estaria cheio por completo. Portanto, o cofrinho estará cheio pela metade no 14° dia.

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Q

uí.

Quí.

Professor: Abner Camargo

Monitor: Gabriel Pereira

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Q

uí.

Geometria molecular, polaridade e

forças intermoleculares

27

mar

RESUMO

Geometria molecular

pares

eletrônicos ligantes ou não, do átomo central. Eles tendem a manter a maior distância possível entre si,

porém, as forças de repulsão eletrônica não são suficientes para que a ligação entre os átomos seja

rompida, logo, podemos observar essa distância no ângulo formado entre eles.

Obs.: Geometrias do tipo angular e piramidal ocorrem quando sobra par de elétron no átomo central.

O elemento em menor quantidade tende a ser o elemento central na estrutura do composto.

a) Linear

OBS: Toda substância com 2 elementos tem geometria linear, pois não existe átomo central.

b) Angular

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Q

uí.

c) Trigonal plana

d) Piramidal

e) Tetraédrica

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Q

uí.

Polaridade

• Elementos de diferente eletronegatividade: ligações polares.

• Elementos de mesma eletronegatividade: ligações apolares.

• Na polaridade de moléculas, ao sobrar par de elétron no átomo central, molécula polar. Caso não

sobre teremos duas possibilidades:

• Ligantes iguais, molécula apolar.

• Ligantes diferentes, molécula polar.

• Vetor momento de dipolo aponta sempre para o átomo mais eletronegativo.

Exemplo:

CO2

Os vetores possuem a mesma diferença de eletronegatividade por serem entre os mesmos alementos, e

possuem a mesma direção e sentidos opostos, fazendo com que se anulem e o momento dipolo( ) seja

igual a zero.

H2O

O oxigênio da água possui dois pares de elétrons que não se ligam a nada, logo esses pares empurram as

ligações O-H para baixo, formando assim um ângulo entre eles, os vetores não se anulam como na

molécula de CO2. O momento dipolo( ) nesse caso é diferente de zero.

Ligações intermoleculares

Interações intermoleculares explicam como as moléculas se relacionam e também os estados físicos da

matéria.

• Dipolo Induzido: ocorre entre moléculas apolares.

Ex: H2, O2, CO2

• Dipolo-Dipolo ou Dipolo permanente: ocorre entre moléculas polares

Ex: HCl, HBr, HI, H2S

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Q

uí.

• Ligações de Hidrogênio: ocorre entre moléculas polares onde o hidrogênio esta ligado a Flúor,

Oxigênio ou Nitrogênio.

Ex: HF, NH3, H2O

O aumento da força é proporcional aos pontos de fusão e ebulição dos compostos.

PSIU!!

Ligação Íon-dipolo

A interação íon-dipolo envolve um íon e uma molécula polar, de forma que as cargas que possuam caráter

atrativo se aproximam. Portanto, quanto maior a carga do íon relativamente ao dipolo, maior a intensidade

da ligação (melhor será a atração).

EXERCÍCIOS DE AULA

1.

Analise a tabela periódica e as seguintes afirmações a respeito do elemento químico enxofre (S) :

I. Tem massa atômica maior do que a do selênio (Se).

II. Pode formar com o hidrogênio um composto molecular de fórmula 2H S.

III. A energia necessária para remover um elétron da camada mais externa do enxofre é maior do que

para o sódio (Na).

IV. Pode formar com o sódio (Na) um composto iônico de fórmula 3Na S.

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Q

uí.

São corretas apenas as afirmações

a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.

2. Partículas microscópicas existentes na atmosfera funcionam como núcleos de condensação de vapor

de água que, sob condições adequadas de temperatura e pressão, propiciam a formação das nuvens

e consequentemente das chuvas. No ar atmosférico, tais partículas são formadas pela reação de ácidos

(HX) com a base 3NH , de forma natural ou antropogênica, dando origem a sais de amônio 4(NH X), de

acordo com a equação química genérica:

(g) 3(g) 4 (s)HX NH NH X

FELIX. E. P.; CARDOSO, A. A. Fatores ambientais que afetam a precipitação úmida.

Química Nova na Escola, n. 21, maio 2005 (adaptado).

A fixação de moléculas de vapor de água pelos núcleos de condensação ocorre por

a) ligações iônicas. b) interações dipolo-dipolo. c) interações dipolo-dipolo induzido. d) interações íon-dipolo. e) ligações covalentes.

3. O carvão ativado é um material que possui elevado teor de carbono, sendo muito utilizado para a

remoção de compostos orgânicos voláteis do meio, como o benzeno. Para a remoção desses

compostos, utiliza-se a adsorção. Esse fenômeno ocorre por meio de interações do tipo

intermoleculares entre a superfície do carvão (adsorvente) e o benzeno (adsorvato, substância

adsorvida).

No caso apresentado, entre o adsorvente e a substância adsorvida ocorre a formação de:

a) Ligações dissulfeto. b) Ligações covalentes. c) Ligações de hidrogênio. d) Interações dipolo induzido-dipolo induzido. e) Interações dipolo permanente-dipolo permanente.

4. Além de ser uma prática ilegal, a adulteração de combustíveis é prejudicial ao meio ambiente, ao

governo e, especialmente, ao consumidor final. Em geral, essa adulteração é feita utilizando

compostos com propriedades físicas semelhantes às do combustível, mas de menor valor agregado.

Considerando um combustível com 20% de adulterante, a mistura em que a adulteração seria

identificada visualmente é

a) etanol e água. b) etanol e acetona. c) gasolina e água. d) gasolina e benzeno. e) gasolina e querosene.

5. A geometria das moléculas pode ser determinada fazendo-se o uso do modelo de repulsão dos pares

eletrônicos. Dentre as alternativas abaixo, assinale a que corresponde à combinação CORRETA entre

estrutura e geometria.

a) 2H O – Geometria Linear

b) 4NH – Geometria Tetraédrica

c) 2CO – Geometria Angular

d) 3BF – Geometria Piramidal

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Q

uí.

6. Assinale a alternativa que contém as respectivas geometrias e polaridades das espécies química abaixo.

2SO ; 3SO ; 2H O e 2H Be

a) 2SO : angular e polar; 3SO : piramidal e polar; 2H O : angular e polar e 2H Be : linear e apolar.

b) 2SO : angular e polar; 3SO : trigonal plana e apolar; 2H O : angular e polar e 2H Be : angular e polar.

c) 2SO : angular e polar; 3SO : trigonal plana e apolar; 2H O : angular e polar e 2H Be : linear e apolar.

d) 2SO : linear e apolar; 3SO : piramidal e polar; 2H O : linear e apolar e 2H Be : angular e polar.

EXERCÍCIOS DE CASA

1. Considere os hidretos formados pelos elementos do segundo período da classificação periódica e as

respectivas geometrias moleculares indicadas: BeH2 (linear), BH3 (trigonal), CH4 (tetraédrica), NH3

(piramidal), H2O (angular) e HF (linear). Quais destas substâncias são mais solúveis em benzeno (C6H6)?

a) Amônia, água e ácido fluorídrico. b) Hidreto de berílio, hidreto de boro e amônia. c) Hidreto de berílio, hidreto de boro e metano. d) Hidreto de boro, metano e fluoreto de hidrogênio. e) Metano, amônia e água.

2. Na figura, são apresentados os desenhos de algumas geometrias moleculares.

SO3, H2S e BeC 2 apresentam, respectivamente, as geometrias moleculares:

a) III, I e II. b) III, I e IV. c) III, II e I. d) IV, I e II. e) IV, II e I.

3. As ligações covalentes podem ser classificadas em dois tipos: ligações covalentes polares e ligações

covalentes apolares. Observando a polaridade das ligações e a geometria da molécula, somos capazes

de verificar se uma molécula será polar ou apolar. Com base nisso, assinale a opção que apresenta

moléculas exclusivamente apolares.

a) HC , 2NO e 2O

b) 2C , 3NH e 2CO

c) 2C , 4CC e 2CO

d) 4CC , 3BF e 2 4H SO

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Q

uí.

4. Considere que, em um experimento, foram colocados, em três copos, em proporções idênticas, os

seguintes líquidos:

Copo 1: água e etanol

Copo 2: gasolina e querosene

Copo 3: água e gasolina

Com base nos conceitos de polaridade e solubilidade, assinale a alternativa incorreta. a) Apenas nos copos 1 e 2,os líquidos misturados formam um sistema homogêneo, pois são solúveis

entre si.

b) No copo 1, forma-se um sistema homogêneo, com substâncias de igual polaridade, e, nos copos

2 e 3, são obtidos sistemas heterogêneos.

c) Água e etanol são substâncias polares e, portanto, no copo 1 é formado um sistema homogêneo.

d) Quando o solvente é polar e o soluto apolar, ou vice-versa, não existe tendência para que haja

solubilização.

e) Solutos polares tendem a se dissolver bem em solventes polares e solutos apolares tendem a se

dissolver bem em solutos apolares.

5. Compostos contendo enxofre estão presentes, em certo grau, em atmosferas naturais não poluídas,

cuja origem pode ser: decomposição de matéria orgânica por bactérias, incêndio de florestas, gases

vulcânicos etc. No entanto, em ambientes urbanos e industriais, como resultado da atividade humana,

as concentrações desses compostos são altas. Dentre os compostos de enxofre, o dióxido de enxofre

2(SO ) é considerado o mais prejudicial à saúde, especialmente para pessoas com dificuldade

respiratória. Adaptado de BROWN, T.L. et al, Química: a Ciência Central. 9ª ed, Ed. Pearson, São Paulo, 2007.

Em relação ao composto 2SO e sua estrutura molecular, pode-se afirmar que se trata de um composto

que apresenta

Dado: número atômico S 16; O 8.

a) ligações covalentes polares e estrutura com geometria espacial angular. b) ligações covalentes apolares e estrutura com geometria espacial linear. c) ligações iônicas polares e estrutura com geometria espacial trigonal plana. d) ligações covalentes apolares e estrutura com geometria espacial piramidal. e) ligações iônicas polares e estrutura com geometria espacial linear.

6. Na coluna da esquerda, estão relacionadas as moléculas, e, na coluna da direita, a geometria

molecular. Relacione cada molécula com a adequada geometria molecular.

1. NOC ( ) linear

2. 3NC ( ) tetraédrica

3. 2CS ( ) trigonal plana

4. 4CC ( ) angular

5. 3BF ( ) piramidal

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) 3 2 5 1 4. b) 3 4 5 1 2. c) 1 4 5 3 2. d) 3 4 2 1 5. e) 1 2 3 4 5.

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Q

uí.

7. O selênio quando combinado com enxofre forma o sulfeto de selênio, substância que apresenta

propriedades antifúngicas e está presente na composição de xampus anticaspa. Qual o tipo de ligação

química existente entre os átomos de enxofre e selênio?

a) Covalente. b) Dipolo-dipolo. c) Força de London. d) Iônica. e) Metálica.

8. As camadas de gelo polar de Marte aumentam e diminuem de acordo com as estações. Elas são feitas

de dióxido de carbono sólido e se formam pela conversão direta do gás em sólido.

Qual é o tipo de interação intermolecular existente entre as moléculas de dióxido de carbono? a) Ligação de hidrogênio. b) Dipolo dipolo. c) Dipolo induzido. d) Dipolo permanente.

9. Forças intermoleculares são responsáveis pela existência de diferentes fases da matéria, em que fase é

uma porção da matéria que é uniforme, tanto em sua composição química quanto em seu estado físico.

Com base nestas informações, relacione os termos às afirmações que melhor os descrevem.

1. Ligações de hidrogênio

2. Interações íon-dipolo

3. Forças London

4. Interações dipolo-dipolo

( ) Podem ocorrer quando sólidos tais com KC ou Nal, por exemplo, interagem com moléculas

como a água.

( ) Podem ocorrer quando elementos com eletronegatividade elevada estão ligados covalentemente

com o átomo de hidrogênio.

( ) São forças que estão presentes quando temos, por exemplo, uma amostra de acetona (propanona)

dissolvida em etanoato de etila.

( ) Ocorrem entre compostos não polares, sendo esta uma interação bastante fraca.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.

a) 2 4 3 1 b) 4 3 2 1 c) 2 1 4 3 d) 4 2 3 1 e) 3 1 4 2

QUESTÃO CONTEXTO

Em todos os postos brasileiros em que você chega com o carro há basicamente três tipos de gasolina: comum,

aditivada e premium. Mas, além do preço por litro, qual a diferença entre elas? Tem o mesmo efeito no motor do

carro? Se você ainda não prestou a atenção nisso, fiquei atento às dicas. O uso do combustível faz toda a diferença

para o motor do seu veículo.

Importante: independentemente se é comum, aditivada ou premium, toda gasolina automotiva vendida no Brasil

tem 25% de etanol anidro. Está na lei esse mesmo percentual para todas, não importa a marca. Não caia nessa

conversa que determinada marca tem mais ou menos etanol. Esclarecido esse ponto, veja as diferenças entre os

principais combustíveis existentes hoje.

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Q

uí.

Comum

A gasolina comum é o combustível bruto que sai das refinarias acrescido dos 25% de etanol anidro. Ele não contém

nenhum tipo de aditivo e é basicamente igual em todas as marcas. Por não ter aditivos, é o combustível menos

recomendado para os automóveis porque não contém em sua fórmula substâncias que protegem o motor.

Combustíveis comuns, sem aditivo, deixam resíduos de combustão depositados sobre as válvulas de admissão do

motor, comprometendo a mistura entre o ar e o combustível ao longo do tempo. Em médio prazo, a sujeira

compromete o funcionamento do veículo, o que pode resultar em aumento de consumo de combustível.

Aditivada

A aditivada também tem os 25% de etanol anidro. Porém, ela é composta por aditivos químicos que ajudam na

limpeza do motor. Cada marca tem sua fórmula específica de aditivada. Em geral, todas têm detergentes e

dispersantes. O detergente desprende a sujeira e o dispersante faz com que ela seja quebrada para ser eliminada

pelo sistema de combustão. Nos aditivos ainda estão anticorrosivos e antioxidantes.

A gasolina Shell V-Power Nitro+, a aditivada dos Postos Shell, por exemplo, traz um benefício a mais. Ela tem uma

substância chamada FMT (Friction Modification Technology), desenvolvida no mesmo laboratório que testa os

combustíveis para a equipe Ferrari de Fórmula 1. O FMT cria uma película de proteção nas partes internas do motor

que reduz a fricção (atrito). Com menos atrito, a energia que seria desperdiçada pelo motor é melhor aproveitada

em forma de potência nas acelerações.

Premium

Como manda a lei, a premium também tem os 25% de etanol anidro. Ela é composta por aditivos usados na gasolina

aditivada que ajudam na conservação e limpeza do motor. A principal diferença é em relação à octanagem.

Enquanto a comum e a aditivada têm 87 octanas (ou IAD índice anti detonante), a premium tem 91 octanas.

A octanagem é a medida de resistência da gasolina à queima espontânea que ocorre dentro da câmara de

combustão. Assim, com maior octanagem é possível que os motores operem com maiores taxas de compressão,

o que se traduz em melhor eficiência. Mas é importante saber que a octanagem terá efeito significativo somente

nos carros de alta compressão. Ou seja, nos mais potentes, geralmente os esportivos de luxo. Nos demais veículos,

http://g1.globo.com/carros/especial-publicitario/shell/mitos-e-verdades-do-combustivel/noticia/2014/09/comum-

aditivada-ou-premium-veja-diferenca-entre-elas.html

Que tipo de ligação intermolecular está presente na mistura da gasolina e álcool mencionado no texto e qual

substancia possui o maior ponto de ebulição?

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Q

uí.

GABARITO

Exercícios de aula

1. c

[I] Incorreta. O enxofre (S) tem massa atômica menor do que a do selênio (Se) , pois está localizado no

mesmo grupo, porém num período acima na classificação periódica.

[II] Correta. O enxofre (S) é um ametal que pode formar com o hidrogênio um composto molecular de

fórmula 2H S, pois apresenta seis elétrons de valência (grupo 16) e pode compartilhar dois destes.

[III] Correta. Tanto o enxofre (S) como o sódio (Na) estão localizados no terceiro período da classificação

periódica. Quanto mais a direita num mesmo período, maior a carga nuclear e, consequentemente,

a energia de ionização.

[IV] Incorreta. Pode formar com o sódio (Na) um composto iônico de fórmula 2Na S.

2

22

Na (grupo 1) Na

S (grupo 16) S

Na Na S Na S

2. d

A reação fornecida no enunciado descreve a representação geral de um processo de neutralização.

(g) 3(g) 4 (s) 4(aq) (aq)HX NH NH X NH X

A fixação da água aos íons formados se dá por interações do tipo íon dipolo.

Esquematicamente:

3. d

O carvão (s)(C ) e o benzeno 6 6(C H ) são substâncias classificadas como apolares (R 0).

Conclusão: as forças atrativas envolvidas na atração entre o adsorvente e o adsorvato são do tipo dipolo

induzido-dipolo induzido.

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Q

uí.

4. c

Gasolina (apolar) e água (polar) não se misturam devido à diferença de polaridade.

A mistura formada teria duas fases e a adulteração seria identificada visualmente.

5. b

Teremos:

4NH – Geometria Tetraédrica.

2H O – Geometria Angular.

2CO – Geometria Linear.

3BF – Geometria Triangular ou Trigonal Plana.

6. c

Teremos:

Exercícios de casa

1. c

Sabemos que substâncias que apresentam polaridade semelhante e interações intermoleculares intensas

e semelhantes formam misturas homogêneas. Como o benzeno é apolar, ele se mistura

convenientemente com outras substâncias apolares:

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Q

uí.

Como o NH3, H2O e HF são polares apresentam baixíssima solubilidade em benzeno.

2. e

Resolução:

Neste caso devemos seguir o método da repulsão dos pares eletrônicos da camada de valência, ou seja:

1o) Esquematizar a estrutura de Lewis e acomodar todos os pares de elétrons de valência no átomo central.

2o) Determinar o número total de pares de elétrons na camada de valência (número estérico) do átomo

central e orientar estes pares de elétrons de modo que a repulsão entre os eles seja mínima.

3o) Determinar a quantidade de pares isolados, se eles estiverem presentes na estrutura, e localiza-los de

modo que as repulsões entre eles e os outros pares de elétrons sejam mínimas. Teremos, então:

3. c

2C , 4CC e 2CO são moléculas exclusivamente apolares, pois apresentam vetores momento dipolo

elétricos resultantes nulos.

4. b

Nos copos 1 e 2 formam-se sistemas homogêneos, com substâncias de igual polaridade, e no copo 3

forma-se um sistema heterogêneo, devido à diferença de polaridades.

Copo 1: água (polar) e etanol (polar): mistura homogênea.

Copo 2: gasolina (apolar) e querosene (apolar): mistura homogênea.

Copo 3: água (polar) e gasolina (apolar): mistura heterogênea.

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Q

uí.

5. a

Em relação ao composto 2SO e sua estrutura molecular, pode-se afirmar que se trata de um composto

que apresenta ligações covalentes polares e estrutura com geometria espacial angular.

6. b

Analisando a geometria a partir da teoria da repulsão dos pares de elétrons, vem:

1. NOC angular

2. 3NC piramidal

3. 2CS linear

4. 4CC tetraédrica

5. 3BF trigonal plana

7. a

Como ambos são ametais, haverá compartilhamento de elétrons, formando uma ligação do tipo

covalente.

8. c

A molécula de dióxido de carbono, O C O, apresenta interação do tipo dipolo-induzido, que são

forças de interação fracas que ocorrem entre moléculas apolares.

9. c

[1] Ligações de hidrogênio: ocorre entre átomos de elevada eletronegatividade (flúor, oxigênio e

nitrogênio) e o hidrogênio unidos por ligações covalentes.

[2] Interações íon-dipolo: ocorre quando um composto iônico como o KC ou Nal, é atraído pelos polos

de uma molécula polar como a água por exemplo, provocando a dissociação iônica desses compostos.

[3] Forças London: são forças de fraca intensidade que ocorre principalmente entre compostos apolares.

[4] Interações dipolo-dipolo: são ligações que ocorre entre moléculas polares, como a propanona e o

etanoato de etila.

Assim teremos a sequência correta: 2 1 4 3.

Questão Contexto

Ligação de dipolo induzido. O álcool possui maior ponto de ebulição por realizar ligações de hidrogênio.

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Q

uí.

Quí.

Professor: Abner

Camargo

Monitor: Gabriel Pereira

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Q

uí.

Número de oxidação e reação redox 03

abr

RESUMO

O número de oxidação (Nox) demonstra como os elétrons estão distribuídos entre os átomos que

participam de um composto iônico ou de uma molécula.

Nos compostos iônicos, o Nox corresponde à própria carga do íon. Já nas moléculas O Nox é zero.

Regras para a determinação do Nox

• O nox de cada átomo em uma substância simples é sempre zero

• O nox de um íon monoatômico é sempre igual à sua própria carga

K+ F- Nox: +1 -1

• Compostos com Nox fixo:

Nox

Metais alcalinos +1

Metais alcalinoterrosos +2

Zinco (Zn) +2

Prata (Ag) +1

Alumínio ( Al) +3

• Nox do hidrogênio é geralmente +1 exceto quando estiver ligado a um metal, onde seu Nox é -1

• O nox do elemento oxigênio é, na maioria dos casos, -2. Com exceção nos peróxidos onde seu Nox

é -1 e no composto de fluoreto de oxigênio (OF2), seu Nox é +2.

• Os halogênios apresentam Nox = -1 quando formam compostos binários nos quais são mais

eletronegativos.

• Compostos com Nox variável:

Variação do Nox nas reações de oxirredução(Redox)

Cu Cu+2 + 2 e-

Perceba que o Nox do Cu variou de 0 para +2.

2 Ag+ + 2 e- 2 Ag

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Q

uí.

Perceba que o Nox do elemento Ag foi de +1 para 0.

A semirreação em que ocorre perda de elétrons é denominada reação de oxidação. A semirreação

em que ocorre ganho de elétrons é denominada reação de redução.

No exemplo acima, o cobre (Cu) sofre oxidação e é por isso denominado agente redutor.

Os íons prata (Ag+) sofre redução e é por isso denominado agente oxidante.

Resumo

agente redutor

EXERCÍCIOS DE AULA

1. Utensílios de uso cotidiano e ferramentas que contêm ferro em sua liga metálica tendem a sofrer

processo corrosivo e enferrujar. A corrosão é um processo eletroquímico e, no caso do ferro, ocorre

a precipitação do óxido de ferro (III) hidratado, substância marrom pouco solúvel, conhecida como

ferrugem. Esse processo corrosivo é, de maneira geral, representado pela equação química:

(s) 2(g) 2 ( ) 2 3 2 (s)

Ferrugem

4 Fe 3 O 2 H O 2 Fe O H O

Uma forma de impedir o processo corrosivo nesses utensílios é

a) renovar sua superfície, polindo-a semanalmente. b) evitar o contato do utensílio com o calor, isolando-o termicamente. c) impermeabilizar a superfície, isolando-a de seu contato com o ar úmido. d) esterilizar frequentemente os utensílios, impedindo a proliferação de bactérias. e) guardar os utensílios em embalagens, isolando-os do contato com outros objetos.

2. O primeiro passo no metabolismo do etanol no organismo humano é a sua oxidação a acetaldeído pela

enzima denominada álcool desidrogenase. A enzima aldeído desidrogenase, por sua vez, converte o

acetaldeído em acetato.

Os números de oxidação médios do elemento carbono no etanol, no acetaldeído e no íon acetato são,

respectivamente,

a) 2, 1 e 0.

b) 2, 1 e 0.

c) 1, 1 e 0.

d) 2, 1 e 1.

e) 2, 2 e 1.

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Q

uí.

3. Uma medida adotada pelo governo do estado para amenizar a crise hídrica que afeta a cidade de São

artigo publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo, três especialistas alertam sobre os riscos trazidos por

esse procedimento que pode trazer à tona poluentes depositados no fundo das represas, onde se

concentram contaminantes que não são tratados por sistemas convencionais. Entre os poluentes

citados que contaminam os mananciais há compostos inorgânicos, orgânicos altamente reativos com

dos reservatórios, maior é a concentração de poluentes, recomendando maiores cuida http://sao-paulo.estadao.com.br. Adaptado.

De modo geral, em sistemas aquáticos a decomposição de matéria orgânica de origem biológica, na

presença de oxigênio, se dá por meio de um processo chamado degradação aeróbica. As equações

representam reações genéricas envolvidas na degradação aeróbica, em que

"MO" matéria orgânica contendo nitrogênio e enxofre.

2 2 2 2n

22 2 2 3 4

CH O nO nCO nH O

MO C,H,N,S nO CO H O NO SO

Analisando as equações apresentadas, é correto afirmar que no processo de degradação aeróbica

ocorrem reações de

a) decomposição, em que o oxigênio não sofre alteração em seu número de oxidação. b) oxirredução, em que o oxigênio atua como agente redutor. c) decomposição, em que o oxigênio perde elétrons. d) oxirredução, em que o oxigênio sofre oxidação. e) oxirredução, em que o oxigênio atua como agente oxidante.

4. Na manhã de 11 de setembro de 2013, a Receita Federal apreendeu mais de 350 toneladas de vidro

contaminado por chumbo no Porto de Navegantes (Santa Catarina). O importador informou que os

contêineres estavam carregados com cacos, fragmentos e resíduos de vidro, o que é permitido pela

legislação. Nos contêineres, o exportador declarou a carga corretamente - tubos de raios catódicos.

O laudo técnico confirmou que a porcentagem em massa de chumbo era de 11,5%. A importação de

material (sucata) que contém chumbo é proibida no Brasil.

O chumbo presente na carga apreendida estava na forma de óxido de chumbo II. Esse chumbo é

recuperado como metal a partir do aquecimento do vidro a aproximadamente 800°C na presença de

carbono (carvão), processo semelhante ao da obtenção do ferro metálico em alto forno. Considerando

as informações fornecidas, escreva a equação química do processo de obtenção do chumbo metálico

e identifique o agente oxidante e o redutor no processo.

5. Um efluente industrial contaminado por Cr6+ recebe um tratamento químico que consiste na sua

acidificação e na adição de ferro metálico. O ferro metálico e o ácido reagem entre si, dando origem

ao íon Fe2+. Este, por sua vez, reage com o Cr6+, levando à formação dos íons Fe3+ e Cr3+. Depois desse

passo do tratamento, o pH do efluente é aumentado por adição de uma base, o que leva à formação

dos correspondentes hidróxidos pouco solúveis dos íons metálicos presentes. Os hidróxidos sólidos

formados podem, assim, ser removidos da água.

a) Em relação ao tratamento químico completo do efluente industrial acima descrito, dê um exemplo

de reação em que não houve transferência de elétrons e um exemplo de reação em que houve

transferência de elétrons.

b) O resíduo sólido obtido ao final do processo de tratamento químico pode ser separado da água

por decantação ou por filtração. Desenhe dois esquemas para representar essas técnicas, incluindo

possíveis legendas.

6. Uma estudante de Química elaborou um experimento para investigar a reação entre cobre metálico

(Cu) e ácido nítrico (HNO3(aq)). Para isso, adicionou o ácido nítrico a um tubo de ensaio (I) e, em

seguida, adicionou raspas de cobre metálico a esse mesmo tubo. Observou que houve liberação de

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Q

uí.

calor e de um gás marrom, e que a solução se tornou azul. A seguir, adicionou raspas de cobre a dois

outros tubos (II e III), contendo, respectivamente, soluções aquosas de ácido clorídrico (HC (aq)) e

nitrato de sódio (NaNO3(aq)). Não observou qualquer mudança nos tubos II e III, ao realizar esses testes.

Sabe-se que soluções aquosas de íons Cu2+ são azuis e que o gás NO2 é marrom.

Escreva, nos espaços delimitados abaixo, as equações que representam a semirreação de oxidação e

a semirreação de redução que ocorrem no tubo I.

Semirreação de oxidação

Semirreação de redução

EXERCÍCIOS DE CASA

1. Na produção de combustível nuclear, o trióxido de urânio é transformado no hexafluoreto de urânio,

como representado pelas equações químicas:

I. UO3(s) + H2(g) UO2(s) + H2O(g)

II. UO2(s) + 4HF(g) UF4(s) + 2 H2O(g)

III. UF4(s) + F2(g) UF6(g)

Sobre tais transformações, pode-se afirmar, corretamente, que ocorre oxirredução apenas em

a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III.

2. A bateria de níquel-cádmio (pilha seca), usada rotineiramente em dispositivos eletrônicos, apresenta a

seguinte reação de oxirredução

2 2 2 2Cd s NiO s 2 H O Cd OH s Ni OH s

O agente oxidante e o agente redutor dessa reação, respectivamente, são:

a) 2 2H O , Cd OH s

b) 2 2NiO s , Cd OH s

c) 2NiO s , Cd s

d) 2

Cd s , Cd OH s

e) 2 2NiO s , Ni OH s

3. A hidrazina (N2H4) e o tetróxido de dinitrogênio (N2O4) formam uma mistura autoignitora que tem sido

utilizada em propulsores de foguetes. Os produtos da reação são nitrogênio e água. Forneça a equação

química balanceada para essa reação e a estrutura de Lewis para a molécula do reagente redutor.

Dados: Números atômicos: H = 1 N = 7 O = 8

4. O titânio pode ser encontrado no mineral ilmenita, 3FeTiO . O metal ferro e o óxido de titânio (IV)

sólido podem ser obtidos desse mineral, a partir de sua reação com monóxido de carbono. Tal reação

forma, além dos produtos indicados, um composto gasoso.

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Q

uí.

Um outro método de processamento do mineral consiste em fazer a ilmenita reagir com cloro e carvão,

simultaneamente, produzindo cloreto de titânio (IV), cloreto de ferro (III) e monóxido de carbono.

Considere que, na ilmenita, o estado de oxidação do ferro é 2. Preencha a tabela, indicando, para a

reação descrita neste item, todos os elementos que sofrem oxidação ou redução e também a

correspondente variação do número de oxidação.

Elementos Variação do número

sofre oxidação

sofre redução

5. Em leite adulterado, é comum encontrar peróxido de hidrogênio (H2O2), substância adicionada pelo

fraudador com a finalidade de diminuir o desenvolvimento de micro-organismos provenientes de

manipulação e estocagem inadequadas do produto. Um teste simples para a detecção dessa

substância consiste em gotejar solução aquosa de iodeto de potássio em uma amostra acidificada do

leite a ser analisado. Caso contenha H2O2, a amostra adquirirá coloração amarelada devido à formação

de iodo, uma molécula diatômica.

Escreva a equação química que representa a reação entre o peróxido de hidrogênio e o iodeto em

meio ácido, com produção de iodo e água, apresentando os números de oxidação para o iodo no

reagente (íon iodeto) e no produto (iodo molecular).

6.

materiais que podem ser reaproveitados. Em vista das propriedades químicas dos dois materiais

mencionados nas expressões, pode-se afirmar corretamente que

a) nos dois casos as expressões são apropriadas, já que ambos os materiais se oxidam com o tempo,

b) nos dois casos as expressões são inapropriadas, já que ambos os materiais se reduzem com o

c) a primeira expressão é apropriada, pois o ferro se reduz com o tempo, enquanto a segunda

expressão não é apropriada, pois o ouro é um material inerte.

d) a primeira expressão é apropriada, pois o ferro se oxida com o tempo, enquanto a segunda

expressão não é apropriada, pois o ouro é um material inerte.

7.

Nas últimas décadas, o dióxido de enxofre 2(SO ) tem sido o principal contaminante atmosférico que

afeta a distribuição de liquens em áreas urbanas e industriais. Os liquens absorvem o dióxido de enxofre

e, havendo repetidas exposições a esse poluente, eles acumulam altos níveis de sulfatos 2

4(SO ) e

bissulfatos 4(HSO ), o que incapacita os constituintes dos liquens de realizarem funções vitais, como

fotossíntese, respiração e, em alguns casos, fixação de nitrogênio.

(Rubén Lijteroff et al. Revista Internacional de contaminación ambiental, maio de 2009. Adaptado.)

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Q

uí.

Nessa transformação do dióxido de enxofre em sulfatos e bissulfatos, o número de oxidação do

elemento enxofre varia de __________ para __________, portanto, sofre __________.

As lacunas desse texto são, correta e respectivamente, preenchidas por:

a) 4; 6 e redução.

b) 4; 6 e oxidação.

c) 2; 4 e redução.

d) 2; 4 e oxidação.

e) 2; 4 e oxidação.

8. Insumo essencial na indústria de tintas, o dióxido de titânio sólido puro (TiO2) pode ser obtido a partir

de minérios com teor aproximado de 70% em TiO2 que, após moagem, é submetido à seguinte

sequência de etapas:

I. aquecimento com carvão sólido

12 2 reaçãoTiO (s) C(s) Ti(s) CO (g) H 550kJ molΔ

II. reação do titânio metálico com cloro molecular gasoso

12 4 reaçãoTi(s) 2C (s) TiC ( ) H 804 kJ molΔ

III. reação do cloreto de titânio líquido com oxigênio molecular gasoso

14 2 2 2 reaçãoTiC ( ) O (g) TiO (s) 2C (g) H 140 kJ molΔ

No processo global de purificação de TiO2, com relação aos compostos de titânio envolvidos no

processo, é correto afirmar que ocorre

a) oxidação do titânio apenas nas etapas I e II. b) redução do titânio apenas na etapa I. c) redução do titânio apenas nas etapas II e III. d) redução do titânio em todas as etapas. e) oxidação do titânio em todas as etapas.

9. de álcool etílico ingerido pelos motoristas, de acordo com a Le

-se na alteração da cor alaranjada para verde dos sais de

cromo, decorrente da seguinte reação,

3 2 2 2 7 2 4 3 2 4 2 4 233 CH CH OH 2 K Cr O 8 H SO 3 CH COOH 2 Cr SO 2 K SO 11H O

sobre a qual pode-se afirmar que:

a) o íon dicromato se oxida e muda de cor. b) o álcool se reduz e forma o ácido. c) o número de oxidação dos sais de cromo varia de 5 unidades. d) o número de oxidação do cromo no reagente é +6 e no produto +3. e) o número de oxidação do cromo varia de +7 para +3.

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Q

uí.

QUESTÃO CONTEXTO

localização litorânea. O material que constitui o porto e os navios que transitam pelo mar necessitam de um

cuidado maior em suas estruturas. Um dos grandes problemas que tem de ser enfrentados é a ferrugem, que

consiste em uma reação de oxirredução; para que ela se forme, os átomos de ferro que estão no estado

sólido oxidam (perdem elétrons), formando óxido de ferro III, e o oxigênio que se encontra no ar atmosférico

http://portodecabedelo.blogspot.com.br/2012/09/oxidacao-dos-casco-dos-navios.html

Qual a variação do nox do ferro no processo descrito no texto.

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Q

uí.

GABARITO

Exercícios de aula

1. c

Uma forma de impedir o processo corrosivo nesses utensílios é impermeabilizar a superfície, isolando-a

de seu contato com o ar úmido, pois assim, evita-se a reação do ferro sólido com o gás oxigênio e com

a água presente na atmosfera, ou seja, evita-se a oxidação.

(s) 2(g) 2 ( ) 2 3 2 (s)

Ferrugem

2

2 3

2 3

oxidação0 3

redução 22

4 Fe 3 O 2 H O 2 Fe O H O

Fe : Nox (Fe) 0.

O : Nox(O) 0.

Fe O : Nox(Fe) 3.

Fe O : Nox(O) 2.

4Fe 4Fe 12e

3O 12e 6O

2. b

2 6

1 1 1 1 1 1x x 2

2 4

1 1 1 1y y 2

2 3 2

1 1 1z z 2 2

C H O (e tanol)

C C H H H H H H O

2x 6 2 0

x 2

C H O (acetaldeído)

C C H H H H O

2y 4 2 0

y 1

C H O (acetato)

C C H H H O O

2z 3 4 1

z 0

3. e

No processo de degradação aeróbica ocorrem reações de oxirredução, em que o oxigênio atua como

agente oxidante.

agenteoxidante

2 2 2 2nCH O nO nCO nH O

0

agenteoxidante

22 2 2 3 4

2 (redução)

MO C,H,N,S nO CO H O NO SO

0

2 (redução)

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Q

uí.

4. Monóxido de carbono é formado a partir da queima do carvão, então se pode representar a equação

química do processo de obtenção do chumbo metálico da seguinte maneira:

2

agenteagenteoxidanteredutor

CO(g) PbO(s) CO (g) Pb(s)

2

Δ

4 (oxidação do carbono)

2

0 (redução do chumbo)

5.

a) Exemplo de reação em que não houve transferência de elétrons (não houve alteração do Nox):

Reações de formação do 3Fe(OH) ou do 3Cr(OH) :

3

3

33

Fe (aq) 3OH (aq) Fe(OH) (s)

Cr (aq) 3OH (aq) Cr(OH) (s)

Exemplo de reação em que houve transferência de elétrons (alteração do Nox):

2

6 2 3 3

Fe(s) 2H (aq) H (g) Fe (aq)

Cr (aq) 3Fe (aq) 3Fe (aq) Cr (aq)

b) Teremos:

Observação: Na decantação a água pode ser retirada por sifonação.

6.

Semirreação de oxidação Cu(s) Cu (aq) 2e

Semirreação de redução 3 2 22H (aq) NO (aq) e H O( ) NO (g)

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Q

uí.

Exercícios de casa

1. e

Observe:

Podemos observar que ocorre oxidação em I e III.

2. c

Teremos:

2 2s s 2 s 2 s

redutor oxidante

Cd NiO 2 H O Cd OH Ni OH

0 oxidação 2

4 redução 2

3.

A equação química será dada por:

2N2H4 + N2O4 3N2 + 4H2O

No N2H4 o número de oxidação do nitrogênio é 2.

No N2 o número de oxidação do nitrogênio é + 2.

Isto significa que o nitrogênio sofre oxidação, logo o N2H4 é o agente redutor.

A estrutura de Lewis para o N2H4 pode ser representada por:

4.

3 2 4 3 3| | | | | | |2 0 0 1 3 1 6

2 FeTiO 7 C 6 C 2 Ti C 2 Fe C C 6 CO

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Q

uí.

Elementos Variação do número

de oxidação

sofre oxidação

Fe 2 para 3 1

C 0 para 2 2

sofre redução C 0 para 1 1

5.

Equação química que representa a reação entre o peróxido de hidrogênio e o iodeto em meio ácido,

com produção de iodo e água e os números de oxidação para o iodo no reagente (íon iodeto) e no

produto (iodo molecular):

agenteagenteredutoroxidante

2 2 2 2H O I H I H O

1

Noxdo

iodeto

2 (redução)

1

Noxdo

iodomolecular

0 (oxidação)

1 2

12

2O 2e 2O

2I I 2e

2 2 2 2H O 2 I 2H I 2H O (equação).

6. d

A primeira expressão é apropriada, pois o ferro se oxida com o tempo na presença do ar formando óxidos

de ferro, enquanto a segunda expressão não é apropriada, pois o ouro é um metal muito pouco reativo.

Ou seja, o potencial de redução do ouro é maior do que o do ferro.

7. b

Nessa transformação do dióxido de enxofre em sulfatos e bissulfatos, o número de oxidação do elemento

enxofre varia de 4 para 6, portanto, sofre oxidação.

22 4 4

2

14 2 2 x 2 2 2 2 x 2 2 2 2

0 x 8 2 x 7 1x 6 x 6

4 6

SO SO HSO

S O O ( S O O O O) (H S O O O O)

S S 2e (oxidação)

8. b

Ocorre redução do titânio apenas na etapa I:

2 2

Etapa I :

TiO (s) C(s) Ti(s) CO (g)

4

0 (redução do titânio)

0 4 (oxidação do carbono)

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Q

uí.

2 4

Etapa 2 :

Ti(s) 2C (s) TiC ( )

0

4 (oxidação do titânio)

4 2 2 2

Etapa III :

TiC ( ) O (g) TiO (s) 2C (g)

4

4

9. d

Na reação fornecida no enunciado, teremos:

3 2 2 2 7 2 4 3 2 4 2 4 233 CH CH OH 2 K Cr O 8 H SO 3 CH COOH 2 Cr SO 2 K SO 11H O

1

3 (oxidação)

6

3 (redução)

Questão Contexto

Fe 0

Fe2O3 - +3

Variação de 3.

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R

ed

.

Red.

Professor: Carolina Achutti

Monitor: Maria Paula Queiroga

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R

ed

.

A estrutura ortodoxa 04

abr

RESUMO

Estrutura ortodoxa do texto dissertativo

Podemos dizer que um bom texto dissertativo é dividido em três partes: introdução, desenvolvimento

e conclusão. Essa divisão é convencionalmente chamada de estrutura ortodoxa. A utilização dessa estrutura

é o primeiro passo para uma boa escrita, uma vez que ela possibilita que as ideias sejam organizadas em

progressão, de modo a trazer um melhor entendimento ao leitor (corretor). Assim, trouxemos à você, aluno,

características deste formato textual, para uma maior imersão nas técnicas de escrita na hora da prova.

A introdução é parte inicial do texto, o lugar que irá cativar a atenção do leitor para se aprofundar

nas ideias restantes. Dessa forma, é onde estabelece o primeiro contato com o tema e o que irá ser abordado

nos parágrafos de desenvolvimento (ou também chamado de tese). É necessário um olhar objetivo e claro

para a apresentação da interpretação temática do autor para com seus interlocutores, uma boa dica é a

utilização de conhecimentos gerais (alusão histórica, citação, filmes, músicas, noções da atualidade) para a

conexão das ideias do escritor.

O desenvolvimento é o seguinte passo de sua redação. Ele se estende na justificação das suas ideias

mencionadas no parágrafo introdutório em forma de argumentos. Assim, a linguagem persuasiva e

convincente se tornam essenciais para uma maior legitimidade dos argumentos mencionados. Nestes

parágrafos, os argumentos devem sempre estar acompanhados de uma exemplificação ou confirmação,

aprofundando a veracidade do que está sendo dito, mecanismos que podem ser encontrados dentro do

próprio repertório do candidato, como também nos textos de apoio disponibilizados pelo próprio vestibular.

Por fim, a conclusão decorre de uma síntese daquilo que foi dito anteriormente. Um reforço das

ideias do autor, através de palavras chaves que concluam e estão de acordo com os argumentos

apresentados. É necessário ressaltar que diferentes vestibulares exigem diferentes tipos de conclusão, sejam

elas dispostas de propostas de intervenção (uma solução para a problemática do tema) ou não. Assim, é

imprescindível uma clara leitura do candidato nas informações disponibilizadas pelo vestibular.

Vejamos isso tudo aplicado, a partir de um exemplo extraído da proposta de redação da Fuvest em

2011

em que se esperava do candidato uma reflexão acerca da permanência ou não de valores altruístas em uma

sociedade individualista e imediatista. Abaixo temos uma redação, disponível no site da Fuvest, considerada

pela banca corretora uma das melhores:

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R

ed

.

Nesse texto podemos perceber bem a estrutura ortodoxa do texto dissertativo, uma vez que ele

mantém essa divisão de forma muito bem delimitada, fato que demonstra a progressão das ideias do autor e

contribuiu para o sucesso da dissertação.

A introdução corresponde ao primeiro parágrafo, em que o vestibulando contextualiza, logo de

início, o tema a ser tratado: a efemeridade das ações humanas em comparação ao altruísmo. Podemos

observar aí sua concisão: o autor não entre em detalhes e não começa a argumentar, ele somente

disponibiliza um panorama geral do que será tratado, através de uma alusão histórica.

Nos 2º, 3º e 4º parágrafo, o vestibulando situa o desenvolvimento: Neste ponto, ele coloca a

argumentação propriamente dita, apresentando no 2º parágrafo uma referência filosófica acerca do tema -

ele cita Lipovetsky -, e, assim demonstrando a riqueza de seu próprio repertório, apresentando, também, a

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R

ed

.

comprovação de suas ideias. No 3º parágrafo, o autor continua seu questionamento sobre o legado da

humanidade sobre a questão individualista, entrando diretamente no tema proposto e fazendo uma ligação

com o argumento apresentado no 2º parágrafo.

Por fim, no quarto e último parágrafo, é considerada toda argumentação abordada e, em forma de

síntese, é concluído o texto, a partir de uma retomada da alusão histórica da própria introdução, a política

pão e circo.

****

A partir disso tudo, vemos como a organização da dissertação segundo a estrutura ortodoxa é o primeiro

passo para que o texto apresente de forma lógica e organizada os argumentos pretendidos pelo seu autor.

Sem ela, as ideias podem ficar difusas e ser mal interpretadas pelo corretor, fazendo com que o vestibulando

perca muito no que se refere à clareza na exposição de seu ponto de vista.