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12/12/13 REP www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 1/12 XXII-SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Grupo Estudo de Aspectos Técnicos e Gerencias de Manutenção (GMI) 13 a 16 de Outubro de 2013 RELATÓRIO ESPECIAL PRÉVIO Paulo Veloso De Almeida - ELETRONORTE Ricardo Rodrigues De Almeida - COPEL Ricardo Ulisses Ferraz - CHESF 1.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS De f orma geral os trabalhos apresentados atenderam os requisitos técnicos do GMI, com experiências distintas entre empresas e retrataram as tendências na gestão de equipamentos e de manutenção. Temas como Gestão de Ativ os - PAS 55, conf iabilidade de equipamentos e sistemas, conf iabildade humana, monitoramento de ativ os e busca de ef iciência na programação de manutenção, com redução de custos, f oram abordados com resultados consolidados e praticados de f orma mais sistêmica pelas empresas. Percebe-se ainda, que desaf ios necessitam ser superados, principalmente na busca do equilíbrio com a utilização de metodologias, tecnologias e redução de custos, v isando maior ef iciência de processos e resultados. 2.0 CLASSIFICAÇÃO DOS INFORMES TÉCNICOS Os critérios utilizados na classif icação dos Inf ormes Técnicos já são plenamente conhecidos e praticados pelos relatores durante o processo de av aliação. Trabalhos inéditos com apresentação prática de resultados merecem destaque, bem como a otimização de processos, as nov as tecnologias e as reav aliações em procedimentos. Desta maneira, as experiências retratadas pelos autores f oram plenamente analisadas, comparadas e av aliadas, de f orma isenta e prof issional. Ressalta-se, portanto, que a riqueza apresentada nos Inf ormes Técnicos está em sincronismo com a espertise, a experiência, a maturação e aplicação em cada empresa, sendo que os resultados obtidos são decorrentes deste processo. 2.1 244Gestão da Manutenção: 553 - ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE CABOS CONDUTORES ELÉTRICOS DO TIPO CAA USADOS E SUA ADEQUAÇÃO AO RETRACIONAMENTO 591 - GESTÃO DE EQUIPES DE MANUTENÇÃO ATRAVÉS DE INDICADORES INDIVIDUAIS: A EXPERIÊNCIA DA ENERGISA PARAÍBA 650 - GERENCIAMENTO DE RISCO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA DE SUBESTAÇÕES: UMA METODOLOGIA PARA ASSOCIAÇÃO DE MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE E MANUTENÇÃO PREDITIVA 655 - COMPARATIVO TÉCNICO ENTRE ESTRUTURAS DE MONTAGEM RÁPIDA. A ESCOLHA CORRETA DAS CONFIGURAÇÕES DAS VARIANTES DE EMERGÊNCIA COMO PRINCIPAL FERRAMENTA A FAVOR DO TEMPO DE RECOMPOSIÇÃO. EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO EM TEMPOS DE PARCELA VARIÁVEL. 657 - EXPERIÊNCIA DA CEMIG NA ESCOLHA E IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA ÚNICO PARA GESTÃO DA MANUTENÇÃO DOS ATIVOS DE GERAÇÃO ATRAVÉS DO SAP-R3, MODO PM. 679 - MODELO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO DA MANUTENÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO 686 - METODOLOGIAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS PARA A INTEGRAÇÃO ENTRE A PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO E O PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO. 711 - GESTÃO DA MANUTENÇÃO DE HIDRELÉTRICAS ATRAVÉS DA ELABORAÇÃO E REVISÃO DE PLANOS PLURIANUAIS TÉCNICOS E ECONÔMICOS 793 - AS MELHORES PRÁTICAS APLICADAS PARA AS CALDEIRAS, USANDO A METODOLOGIA DO EPRI, NA BUSCA DOS BENCHMARKS PARA AS USINAS TÉRMICAS. 829 - PROPOSIÇÃO E AVALIAÇÃO EM CAMPO DE UM NOVO CONCEITO PARA O DIAGNOSTICO DO ESTADO OPERACIONAL DE CABOS ISOLADOS 1005 - SISTEMA DE TESSUPORTE (STS) 2.2 245Métodos quantitativos aplicados à Manutenção: 535 - PAS 55 E ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE PARA A EXCELÊNCIA DA GESTÃO DE ATIVOS NA USINA DE ANGRA 2 702 - MODELOS PARA PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS EM USINAS HIDRELÉTRICAS COM GRANDE NÚMERO DE UNIDADES GERADORAS E REGIME HIDROLÓGICO BEM DEFINIDO 731 - PROPOSTA DE NOVA METODOLOGIA DE SUPERVISÃO DA OPERAÇÃO DE DISJUNTORES PARA MANUTENÇÃO 739 - LEVANTAMENTO DO RISCO REAL DE FALHAS EM PARA-RAIOS 752 - APLICAÇÃO DE MÉTODOS PROBABILÍSTICOS PARA A AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DE FUNÇÕES TRANSMISSÃO SUJEITAS À PARCELA VARIÁVEL 759 - A EXPERIÊNCIA DE FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A EM ESTUDOS DE CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE – PROJETO PILOTO COMPENSADOR SÍNCRONO DE TIJUCO PRETO 897 - A EXPERIÊNCIA DA ELETROBRAS ELETRONORTE NO DIAGNOSTICO DE EQUIPAMENTOS ATRAVÉS DO MÉTODO ESTÁTISTICO DE DESVIO PADRÃO E AVALIAÇÃO DE CRITICIDADE DE FUNÇÕES 976 - DIAGNÓSTICO DE INSTALAÇÕES DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – ABORDAGEM BASEADA EM RISCOS 983 - GESTÃO DA MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA UTILIZANDO O ALGORITMO METROPOLIS-HASTINGS 990 - UM SISTEMA DISTRIBUÍDO PARA A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO COMO SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES NA MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE UHES 2.3 246Impactos da legislação, normas regulamentadoras e outros regulamentos na atuação da Manutenção: 700 - MODELAGEM E OTIMIZAÇÃO DO PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA 773 - INDISPONIBILIDADES DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS – ATIVIDADES E PRAZOS

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XXII-SNPTEE

SEMINÁRIO NACIONAL

DE PRODUÇÃO E

TRANSMISSÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA

Grupo Estudo de Aspectos Técnicos e Gerencias de Manutenção (GMI)

13 a 16 de Outubro de 2013

RELATÓRIO ESPECIAL PRÉVIO

Paulo Veloso De Almeida - ELETRONORTE

Ricardo Rodrigues De Almeida - COPEL

Ricardo Ulisses Ferraz - CHESF

1.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS

De f orma geral os trabalhos apresentados atenderam os requisitos técnicos do GMI, com experiências distintas entre empresas e retrataram as tendências na gestão de

equipamentos e de manutenção. Temas como Gestão de Ativ os - PAS 55, conf iabilidade de equipamentos e sistemas, conf iabildade humana, monitoramento de ativ os e

busca de ef iciência na programação de manutenção, com redução de custos, f oram abordados com resultados consolidados e praticados de f orma mais sistêmica

pelas empresas. Percebe-se ainda, que desaf ios necessitam ser superados, principalmente na busca do equilíbrio com a utilização de metodologias, tecnologias e

redução de custos, v isando maior ef iciência de processos e resultados.

2.0 CLASSIFICAÇÃO DOS INFORMES TÉCNICOS

Os critérios utilizados na classif icação dos Inf ormes Técnicos já são plenamente conhecidos e praticados pelos relatores durante o processo de av aliação. Trabalhos

inéditos com apresentação prática de resultados merecem destaque, bem como a otimização de processos, as nov as tecnologias e as reav aliações em procedimentos.

Desta maneira, as experiências retratadas pelos autores f oram plenamente analisadas, comparadas e av aliadas, de f orma isenta e prof issional. Ressalta-se, portanto,

que a riqueza apresentada nos Inf ormes Técnicos está em sincronismo com a espertise, a experiência, a maturação e aplicação em cada empresa, sendo que os

resultados obtidos são decorrentes deste processo.

2.1 244Gestão da Manutenção:

553 - ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE CABOS CONDUTORES ELÉTRICOS DO TIPO CAA USADOS E SUA ADEQUAÇÃO AO

RETRACIONAMENTO

591 - GESTÃO DE EQUIPES DE MANUTENÇÃO ATRAVÉS DE INDICADORES INDIVIDUAIS: A EXPERIÊNCIA DA ENERGISA PARAÍBA

650 - GERENCIAMENTO DE RISCO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA DE SUBESTAÇÕES: UMA METODOLOGIA PARA ASSOCIAÇÃO DE

MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE E MANUTENÇÃO PREDITIVA

655 - COMPARATIVO TÉCNICO ENTRE ESTRUTURAS DE MONTAGEM RÁPIDA. A ESCOLHA CORRETA DAS CONFIGURAÇÕES DAS VARIANTES DE

EMERGÊNCIA COMO PRINCIPAL FERRAMENTA A FAVOR DO TEMPO DE RECOMPOSIÇÃO. EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO EM TEMPOS DE PARCELA

VARIÁVEL.

657 - EXPERIÊNCIA DA CEMIG NA ESCOLHA E IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA ÚNICO PARA GESTÃO DA MANUTENÇÃO DOS ATIVOS DE GERAÇÃO

ATRAVÉS DO SAP-R3, MODO PM.

679 - MODELO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO DA MANUTENÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO

686 - METODOLOGIAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS PARA A INTEGRAÇÃO ENTRE A PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO E O PLANEJAMENTO DA

MANUTENÇÃO.

711 - GESTÃO DA MANUTENÇÃO DE HIDRELÉTRICAS ATRAVÉS DA ELABORAÇÃO E REVISÃO DE PLANOS PLURIANUAIS TÉCNICOS E ECONÔMICOS

793 - AS MELHORES PRÁTICAS APLICADAS PARA AS CALDEIRAS, USANDO A METODOLOGIA DO EPRI, NA BUSCA DOS BENCHMARKS PARA AS

USINAS TÉRMICAS.

829 - PROPOSIÇÃO E AVALIAÇÃO EM CAMPO DE UM NOVO CONCEITO PARA O DIAGNOSTICO DO ESTADO OPERACIONAL DE CABOS ISOLADOS

1005 - SISTEMA DE TESSUPORTE (STS)

2.2 245Métodos quantitativos aplicados à Manutenção:

535 - PAS 55 E ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE PARA A EXCELÊNCIA DA GESTÃO DE ATIVOS NA USINA DE ANGRA 2

702 - MODELOS PARA PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS EM USINAS HIDRELÉTRICAS COM GRANDE NÚMERO

DE UNIDADES GERADORAS E REGIME HIDROLÓGICO BEM DEFINIDO

731 - PROPOSTA DE NOVA METODOLOGIA DE SUPERVISÃO DA OPERAÇÃO DE DISJUNTORES PARA MANUTENÇÃO

739 - LEVANTAMENTO DO RISCO REAL DE FALHAS EM PARA-RAIOS

752 - APLICAÇÃO DE MÉTODOS PROBABILÍSTICOS PARA A AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DE FUNÇÕES TRANSMISSÃO SUJEITAS À PARCELA

VARIÁVEL

759 - A EXPERIÊNCIA DE FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A EM ESTUDOS DE CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE –

PROJETO PILOTO COMPENSADOR SÍNCRONO DE TIJUCO PRETO

897 - A EXPERIÊNCIA DA ELETROBRAS ELETRONORTE NO DIAGNOSTICO DE EQUIPAMENTOS ATRAVÉS DO MÉTODO ESTÁTISTICO DE DESVIO

PADRÃO E AVALIAÇÃO DE CRITICIDADE DE FUNÇÕES

976 - DIAGNÓSTICO DE INSTALAÇÕES DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – ABORDAGEM BASEADA EM RISCOS

983 - GESTÃO DA MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA UTILIZANDO O ALGORITMO METROPOLIS-HASTINGS

990 - UM SISTEMA DISTRIBUÍDO PARA A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO COMO SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES NA MANUTENÇÃO E

OPERAÇÃO DE UHES

2.3 246Impactos da legislação, normas regulamentadoras e outros regulamentos na atuação da Manutenção:

700 - MODELAGEM E OTIMIZAÇÃO DO PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA

773 - INDISPONIBILIDADES DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS – ATIVIDADES E PRAZOS

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963 - AVALIAÇÃO PELO MÉTODO DA ALTA FREQUÊNCIA DOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO DAS USINAS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA: UM

IMPACTO DA NR-10

1039 - SUGESTÕES PARA UMA NOVA VERSÃO DA NR 10

2.4 247O fator humano na manutenção:

947 - AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE HUMANA NA MANUTENÇÃO DE USINAS HIDRELETRICAS

2.5 248Técnicas aplicadas de Manutenção Executiva:

568 - MANUTENÇÃO CORRETIVA EM MECANISMOS DE ACIONAMENTOS HIDRÁULICOS DE DISJUNTORES 550KV DE UMA SIG SF6, REALIZADA COM

EQUIPE PRÓPRIA

570 - O COMISSIONAMENTO E MANUTENÇÃO DO BACK-TO-BACK EM PORTO VELHO – FORNECIMENTO PARA O SISTEMA ACRE/RONDÔNIA DA

ENERGIA DAS USINAS DO RIO MADEIRA.

965 - UTILIZAÇÃO DE FIO SINTÉTICO EM TRABALHOS COM INSTALAÇÕES ENERGIZADAS

985 - ELABORAÇÃO DE PEX E APR UTILIZANDO NUVEM DE PONTOS DE LIDAR

1027 - VINTE E CINCO ANOS DE EXPERIÊNCIA EM TESTE ONLINE DE DESCARGA PARCIAL EM HIDROGERADORES

2.6 249Manutenção sustentável sob os aspectos econômicos, sociais e ambientais;

3.0 RELATÓRIO SOBRE OS INFORMES TÉCNICOS

3.1 - ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE CABOS CONDUTORES ELÉTRICOS DO TIPO CAA USADOS E SUA ADEQUAÇÃO AO RETRACIONAMENTO

LAVANDOSCKI, R.(1); - CTEEP(1);

Div ersas linhas aéreas de transmissão de energia elétrica da CTEEP f oram construídas numa época em que as normas prescrev iam distâncias do cabo condutor ao

solo menos exigentes que as necessidades atuais. Uma das alternativ as para a correção do problema de cabos baixos é o emprego do processo de retracionamento

para alteamento dos mesmos.

Perguntas e respostas:

A) Os ensaios permitem considerações sobre a carga máxima a ser aplicada em retracionamentos? As cargas usuais são conserv adoras?

Sim. Os ensaios são realizados com v alores de carregamentos correspondentes a carga máxima a ser aplicada no retracionamento em determinada linha de transmissão

que está sendo submetida ao estudo. Na realidade as cargas usuais estão adequadas com os cálculos do projeto eletromecânico realizado na época da concepção da

LT, no entanto, com a necessidade da ref orma da LT dev ido, por exemplo, a necessidade de repontecialização ou alteamento, a alternativ a de retracionamento pode

ev itar a necessidade de substituição de estruturas baixas por mais altas ou mesmo a substituição dos condutores.

B) Há um comparativ o da taxa de f alhas em sistemas com retracionamento?

Não, pois não há registro de f alhas em LTs que f oram submetidas ao retracionamento. No entanto, ao submeter as amostras de cabos ao procedimento desenv olv ido,

ou seja, ensaios de tração, ensaios de v ibração passa-não-passa e caracterização microestrutural, é possív el obter resultados que indicam a situação real dos cabos e

se os mesmos estão aptos a serem submetidos às nov as condições de carregamentos impostas pelo retracionamento.

C) No caso de uma linha de transmissão com cabos geminados e uso de espaçador amortecedor, o resultado é o mesmo para o retracionamento?

Sim, uma v ez que todos os subcondutores serão submetidos aos mesmos carregamentos de tração e v ibração a que o retracionamento proporcionará. Com a aplicação

do procedimento desenv olv ido, serão realizados ensaios e análises dos antigos pontos de grampeamento em que os condutores estav am f ixados, com os v alores mais

elev ados de tração e submissão a v ibração desse ponto que encontrav a-se grampeado e que com o retracionamento estará posicionado f ora do grampo.

3.2 - GESTÃO DE EQUIPES DE MANUTENÇÃO ATRAVÉS DE INDICADORES INDIVIDUAIS: A EXPERIÊNCIA DA ENERGISA PARAÍBA

MORAIS, T.C.M.D.(1);MOURA, D.F.P.D.(1); - EPB(1);

Perguntas e respostas:

A) Os indicadores estabelecidos para a equipe de manutenção são de qualidade e produtiv idade. Estão plenamente alinhados com os indicadores corporativ os?

Alguns são indicadores desdobrados diretamente dos indicadores do Balance score card da empresa, como DEC, FEC, Coef iciente de Segurança do Trabalho. Outros

são indicadores de rotina dos processos de manutenção como cumprimento de programação e índice de resolução de anomalias no prazo.

B) Qual o procedimento adotado quando um empregado não atinge uma ou mais das metas de indicador?

É realizado um f eedback do coordenador para os principais pontos que f izeram com que o indicador não tenha sido cumprido, enf atizando qual seria a participação dos

colaboradores para rev erter tal situação. A ideia é obter maior engajamento e participação nas soluções.

C) Quais ações mais contribuiram para a redução de 60% no número de desligamentos intempestiv os?

Destaco duas práticas/ações: a própria gestão por resultados estabelecida pelos indicadores mencionados no artigo e implantação de uma sistemática disciplinada de

combate a reincidência de desligamento baseada em análise de causa raiz (RCA). Neste último caso, há um f orte controle de cobrança de ações para bloquear as

causas raízes dos desligamentos.

3.3 - GERENCIAMENTO DE RISCO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA DE SUBESTAÇÕES: UMA METODOLOGIA PARA ASSOCIAÇÃO DE MANUTENÇÃO CENTRADA EMCONFIABILIDADE E MANUTENÇÃO PREDITIVA

CARNEIRO, J.C.(1); - CPFL(1);

Perguntas e respostas:

A) A CPFL está rev isando, ou já rev isou o Plano de Manutenção Prev entiv o ou Preditiv o, a partir do estudo realizado utilizando o MCC? Caso af irmativ o quais os ganhos

registrados?

Entre as metodologias contemporâneas de manutenção, temos a manutenção centrada na conf iabilidade (MCC) destaca-se por def inir um conjunto integrado de

f erramentas que permitem identif icar e analisar todos os modos de f alha de uma instalação, sugerindo ativ idades prev entiv as ou corretiv as para minimizar os impactos

das f alhas. Além disso, a MCC caracteriza-se por priorizar o atendimento a estritos critérios de segurança e preserv ação do meio-ambiente, buscando simultaneamente

assegurar sua atrativ idade econômica. Métodos qualitativ os para escolha das ativ idades de manutenção são sistematizados na MCC, e normalizados por organismos

internacionais (IEC, SAE, ISO e ANSI). As principais def inições adotadas pela manutenção centrada em conf iabilidade, resultados de estudos e pesquisas recentes

realizadas pela CIGRE Brasil, f oram descritas de f orma sintetizada. Tradicionalmente, a análise de modos de f alhas e ef eitos tem sido recomendada como método ideal

para catalogar e analisar as consequências das f alhas em sistemas complexos. Além da identif icação, é necessário também def inir que tipo de ativ idade é

recomendáv el para prev enir, ou corrigir, as f alhas ou minimizar seus desdobramentos. Os dois objetiv os só são atingidos adotando-se uma metodologia estruturada, que

correlacione cada modo de f alha com a ativ idade prev entiv a de combate. Os conceitos desta ciência ref erem-se ao seu univ erso, com a def inição de instalações,

sistemas, componentes, f unções, tipos de f alha, modos de f alha, causa ef eito dos modos de f alhas, av aliação da criticidade das f alhas e culminando com a

composição de um plano de manutenção utilizando critérios operacionais, ambientais e econômicos das f alhas. Identif icar e estudar todos os modos de f alha de

equipamentos tão complexos exige um esf orço consideráv el dos agentes responsáv eis pela manutenção, projeto e f abricação, o que, nem sempre é possív el com alto

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grau de prof undidade em empresas que utilizam transf ormadores de potencia de pequeno e médio porte (< 230 kV e < 100 MVA) dev ido a limitações de v iabilidade

econômica. Estamos estudando a possibilidade e v iabilidade de estudar e desenv olv er esta técnica baseada nos av anços obtidos do Cigré. Entretanto, o presente

trabalho apresenta uma metodologia que procura f azer um relacionamento entre os dados principais obtidos do projeto de manutenção centrada na qualidade, os

aspectos de manutenção preditiv a e de dados reais de taxa de f alhas em transf ormadores, v isando buscar o conhecimento dos pontos críticos e de uma f orma

priorizada a indicação de onde poderiam ser dirigidos inv estimentos para melhorias da conf iabilidade do transf ormador com o uso de técnicas preditiv as. Este f ato dev e

estar claro durante a apresentação.

B) Em instalações acima de 230 kV, como tem sido o comportamento dos equipamentos mais antigos em relação às manobras em SEs (VFT)?

O Grupo CPFL Energia possui empresas com o univ erso de atuação em sistemas elétricos de sub transmissão (os quais não pertencem a Rede Básica), env olv endo

nív eis de tensão de 34,5 kV até 138 kV. Existe um pequeno trecho de linha de transmissão que atende um grande cliente em 345 kV que não é considerado

representativ o no sistema elétrico. Como é de conhecimento, transf ormadores de potência considerados antigos (< 1980) possuem naturalmente nív eis de

suportabilidade maiores (elétrica – mecânica – térmica) do que os transf ormadores mais recentes (tensão–potência–curtos circuitos com nív eis menores), dev ido aos

procedimentos e critérios de projeto, construção e matéria prima da época com nív eis de segurança superiores (curv as, ábacos, técnicas de cálculo, papel isolante

conv encional, acessórios, conserv ador, etc.). Os equipamentos mais nov os (digamos >1990) tem um grande desaf io em termos de otimização técnico econômico de

projeto e construção, propiciado em parte pelas f erramentas computacionais disponív eis (modelamentos: def inição de transitórios internos, comportamento térmico e

comportamento mecânico, produtiv idade termodinâmica, simulações eletromagnéticas, etc.); em parte por nov os materiais e técnicas de produção (papel termo

estabilizado, comutador sob carga a v ácuo, isolamento híbrido, inserção de f ibras óticas, div ersidade de sistemas de resf riamento, buchas com papel impregnado em

resina, v apour phase, salas climatizadas, etc.). Os registros indicam que a taxa de f alhas de equipamentos antigos é inf erior aquela de transf ormadores de f amílias

mais nov as. Deste modo, as principais dif iculdades para as unidades consideradas mais antigas são aspectos de reposição de peças sobressalentes (buchas,

radiadores, comutadores sem tensão, comutadores sob carga, etc.), f alta de suporte dos f abricantes originais (inexistentes ou f ora do mercado) para ev entuais reparos

ou esclarecimentos técnicos, tecnologias ultrapassadas (projeto, construção, acessórios, etc.). Em principio não temos registros de VFT - Very Fast Transients

relacionados as sobretensões de manobra nesta f aixa de tensão. Em sistemas elétricos de potência indicados acima (nív eis de tensão, instalações, suportabilidade dos

isolamentos, solicitações elétricas – térmicas - mecânicas, etc.), supostamente os maiores desaf ios não incluem de maneira signif icativ a as sobretensões de manobra,

mas sim sobretensões de origem atmosf érica. Apesar de raras, não são incomuns ocorrências de sobretensões, adv indas de descargas atmosf éricas diretas (ultra-

rápidas) atingindo uma subestação (ou proximidades). Como consequência podem ocorrer f alhas do transf ormador, as quais podem ser div ididas de uma maneira

simplif icada em f alhas súbitas (imediatamente após o ev ento) e f alhas de curto / médio prazo (após algum tempo da ocorrência do ev ento). As f alhas súbitas são de

dif ícil ou impossív el detecção pelas técnicas adotadas atualmente pela empresa e as f alhas de curto / médio prazo na maioria das v ezes são def inidas pela ev olução de

gases combustív eis e/ou atuação acertada do sistema de proteção. Algumas das f alhas súbitas podem resultar em explosão seguida de incêndio env olv endo todo o

equipamento (perda total) ou partes deste equipamento (perda parcial: buchas de alta tensão, conserv ador, acessórios, etc.) e ev entualmente, em raros casos,

env olv endo instalações adjacentes. Estes e outros aspectos tem sido lev antados e tratados no Grupo de Trabalho Cigré A.2 04 – Explosão e Incêndio de

Transf ormadores.

C) Com os dados obtidos pelo GT Conf iabilidade a Fig 2 pode ser apreentada para as empresas brasileiras? Qual a comparação entre as tendências v erif icadas no

CIRED e no Brasil?

O Departamento de Engenharia das Empresas do Grupo CPFL é responsáv el por prov er soluções de tecnologia com f oco na otimização de recursos, padronização e

normatização de equipamentos, materiais e serv iços, aprimoramento de processos técnicos (projeto, construção, manutenção, proteção, qualidade de energia),

segurança operacional considerando aspectos estratégicos, econômicos, técnicos, regulatórios, sociais e ambientais, de redes de distribuição, linhas de transmissão,

subestações e equipamentos associados. No contexto do presente estudo técnico, o univ erso de atuação das empresas ref ere se a sistemas elétricos de sub

transmissão e equipamentos associados com nív eis de tensão até 138kV e potências de transf ormação até 60 MVA. Ao longo das últimas décadas os prof issionais têm

participado de ev entos nacionais e internacionais af eitos ao Setor Elétrico e Equipamentos Associados, além de promov er reuniões técnicas e receber v isitas técnicas

de f ornecedores e técnicos em produtos e dispositiv os para manutenção prev entiv a e preditiv a em transf ormadores energizados e não energizados. No caso específ ico

das empresas distribuidoras do Grupo CPFL pode se inf erir que existe uma proximidade entre as tendências apresentadas para o caso de manutenções preditiv as

indicadas na Tabela Cired, sendo ainda complementadas por premissas (desaf ios) adicionais da CPFL de que os produtos dev em atender a portabilidade, uso em

múltiplos equipamentos, robustez elétrica e mecânica, elev ado poder de armazenamento de dados, produto completo com sof twares – note book – cabos de conexão –

cabos de energia, sem a necessidade de retirada de operação do equipamento sob ensaio (transf ormador de potencial, transf ormador de corrente, para raios,

transf ormador de potência em estudos), propiciando pelo menos um pré diagnóstico rápido com adequado suporte técnico, instruções e treinamento do f abricante do

produto. Alguns exemplos típicos são os seguintes: i) análise de gases dissolv idos no óleo isolante; ii) ensaios f ísico-químicos no óleo isolante; iii) cálculos de umidade

do isolamento sólido; iv ) inspeção termográf ica; v ) inspeção v isual (apontamentos de anomalias, dados e registros, ruídos anormais, irregularidades observ adas, etc.);

v i) descargas parciais (em estudos para av aliação de v iabilidade). Estas v erif icações preditiv as periódicas também são f ontes de inf ormação que podem apontar para

necessidade de manutenções prev entiv as tais como: a) em transf ormadores energizados (pequenos reparos externos em acessórios, regeneração e/ou

recondicionamento do óleo isolante, secagem do isolamento sólido, etc.) ou b) em transf ormadores desenergizados (ensaios elétricos complementares, reparos externos,

acionamento motorizado e comutador sob carga, pequenos v azamentos, etc.) e/ou manutenções corretiv as que v ia de regra necessita de desligamento das unidades

transf ormadoras (ev olução de gases combustív eis além do normal; v azamentos importantes; etc.). As interv enções por ev olução de gases combustív eis ou após uma

f alha são f eitas atrav és da de empresas contratadas (qualif icadas e classif icadas por f aixa de tensão e potência) para serv iços de reparos globais de transf ormadores

de potência em suas instalações (maioria f abricantes de transf ormadores). Realmente, dev ido à v ariedade de especif icidades das empresas (geração, transmissão,

distribuição) no Brasil e no exterior (área de atuação, nív eis de tensão, potências, importância estratégica, solicitações elétricas – térmicas – mecânicas, inseridas ou

não na rede básica, etc.), esta lista de técnicas de manutenção preditiv a dev e ser tratada com os dev idos cuidados antes de ser considerada como tendência nacional

ou internacional. Este f ato pode ser esclarecido durante a apresentação. Corroborando esta af irmativ a, temos o Grupo de Trabalho Cigré A.2-05 (A2 – Transf ormadores)

está f inalizando um documento dirigido a Guia de Manutenção de Transf ormadores de Potência, ainda neste ano de 2013, em que, dentre outras abordagens de

manutenção, dev erão ser indicadas e detalhadas v árias técnicas de manutenção prev entiv a e manutenção preditiv a, env olv endo o tipo de problema com a técnica de

diagnóstico (energizado ou não energizado). A aplicação ou não desta ou daquela técnica está diretamente v inculada às características intrínsecas de cada empresa e

suas necessidades (instalações, utilização, diretrizes, etc.).

3.4 - COMPARATIVO TÉCNICO ENTRE ESTRUTURAS DE MONTAGEM RÁPIDA. A ESCOLHA CORRETA DAS CONFIGURAÇÕES DAS VARIANTES DE EMERGÊNCIA COMO PRINCIPALFERRAMENTA A FAVOR DO TEMPO DE RECOMPOSIÇÃO. EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO EM TEMPOS DE PARCELA VARIÁVEL.

FARIA, F.R.(1);LAVANDOSCKI, R.(1); - CTEEP(1);

Este trabalho tem por objetiv o demonstrar experiências práticas da CTEEP no atendimento a queda de torres, nas tensões de 138 kV e 400 kV utilizando v ários tipos de

estruturas de emergência. Todas as técnicas e equipamentos utilizados tiv eram sucesso comprov ado, sendo utilizados em div ersas condições, porém pretende-se

compará-los entre si, destacando seus principais pontos f ortes e f racos.

Perguntas e respostas:

A) Pela tabela 1 - Pontuação de critérios técnicos de estruturas de emergência, a estrutura TET obtev e nota máxima (10). Isto siginif ica que ela é a melhor em qualquer

situação? Caso contrário exemplif ique.

As estruturas f oram av aliadas na prática, sendo que o 10 dado à TET signif ica que ela se saiu melhor em todas as situações a que f oram submetidas.

B) Qual é o custo aproximado das 3 estruturas (Delta; Alumínio e TET) para uma mesma aplicação (altura e carga)?

Teríamos que reduzir todas à altura da Delta para f azer o comparativ o, mas os f abricantes não f ornecem a inf ormação desta f orma. Poderíamos comparar TET e

Alumínio, sendo que a TET custou cerca de 70% do v alor da segunda.

C) Há uma estimativ a das perdas de receita ev itadas com a utilização destas estruturas?

Não sei precisar os v alores, mas o tempo gasto para a recuperação emergencial em todos os casos possibilitou a reconstrução def initiv a utilizando a mesma f ranquia da

queda. Certamente os montantes são signif icativ os.

3.5 - EXPERIÊNCIA DA CEMIG NA ESCOLHA E IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA ÚNICO PARA GESTÃO DA MANUTENÇÃO DOS ATIVOS DE GERAÇÃO ATRAVÉS DO SAP-R3, MODO PM.

MAGALHÃES, F.J.(1);TEIXEIRA, M.A.C.(2);BRITO, R.D.C.(3);BUSATTE, S.Y.B.(3); - CEMIG (1);CEMIG (2);CEMIG(3);

O trabalho mostra caminhos e resultados na busca da centralização das inf ormações em um sistema de alta conf iabilidade. No caso, a escolha pela utilização do SAP se

torna, de certa f orma polêmica. Nas v istas de usuários, o SAP apresenta maiores dif iculdades na operação, interf ace humana e custos env olv endo as licenças de

utilização. Na CEMIG a realidade não se distanciav a no exposto. O perf il da empresa, cujos ativ os de manutenção são geograf icamente distantes, conduziram a uma

estrutura de manutenção div idida em regionais, com o planejamento e engenharia centralizados, dif icultando o estabelecimento de aplicação e manutenção de padrões.

Perguntas e respostas:

A) Quais as prinicipais dif iculdades na integração dos sistemas no módulo PM - SAP/R3 e o tempo gasto na operacionalização?

DIFICULDADES RELACIONADAS A: 1. Montagem da árv ore de equipamentos e locais de instalação por Usinas no SAP: A prioridade do sistema de gestão conf ere

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apenas aos equipamentos ligados diretamente a produção de energia, neste caso as unidades geradoras. O processo de lev antamento e cadastro de equipamentos e

locais de instalação, também dev eria atender o Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, este regulamenta a codif icação baseado em uma série de

premissas estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica- ANEEL. Porém, f oram agregados à lista outros equipamentos que f azem parte, tanto os diretamente

ligados à produção quanto os indiretamente ligados, são eles: Auxiliares elétricos, auxiliares mecânicos, controle de reserv atório e mov imentação e transporte de cargas.

Este lev antamento f oi atribulado, dados as condições geográf icas de localização das instalações, espalhadas por todo o estado de Minas Gerais, e a f alta de pessoal

disponív el para a ativ idade. Outro problema f oi o treinamento do pessoal env olv ido. 2. Montagem dos centros de trabalho (equipes dos polos de manutenção):

Lev antamentos das equipes das regionais padronizando a f ormação e atribuições, com seus respectiv os componentes, a f im de atender os requisitos da manutenção.

Foi criada uma metodologia para cadastro destas equipes que atenderiam os planos de manutenção das Usinas. 3. Montagem dos Catálogos de av aria – (causas,

sintomas, ações e parte objetos dos equipamentos af etados): Este lev antamento, assim como locais de instalação e equipamentos, consumiu tempo e mão de obra

especializada. Todos os tipos de equipamentos pertencentes à árv ore de locais de instalação das usinas necessitaram de perf il de catálogo cujos dados para

apontamento da av aria dev eriam ser dedicados. 4. Montagem dos planos de manutenção no SAP: Os controles dos planos de manutenção, com registros e

apontamentos de pontos de medição, anteriormente f eitos em f ichários e planilhas digitais, tiv eram que migrar para o SAP atendendo aos requisitos do f abricante e as

ativ idades adv indas do conhecimento empírico das equipes de manutenção. Listar estes planos com detalhamento para f utura análise de históricos tev e env olv imento

de especialistas e executores da manutenção, consumindo tempo e mão de obra preciosa, e muitas v ezes tendo que decompor equipes de execução para atender a

demanda de criação dos planos de manutenção. 5. Montagem da estrutura do SAP com Perf is de Usuário de acordo com a f unção: Implantar um sistema que realizará

toda a gestão de ativ os requer estruturação das plantas industriais para atender os requisitos operacionais do SAP como: Planejador da manutenção, executor,

superv isor, gestor do sistema de inf ormação e engenharia dos dados mestres. Assim f oram criados e estabelecidos perf is de chav e de usuário do SAP, com seus

dev idos nív eis de acesso ao sistema. Todas as gerências das regionais f oram adequadas aos requisitos do sistema. 6. Estruturação dos sistemas de telecomunicação

para atender aos requisitos de conexão com sistema SAP: Foram empreendidos esf orços da empresa de telecomunicações – TI, para estruturar os meios de

comunicação nos polos industriais, atendendo às necessidades de acesso ao sistema SAP para equipes executoras e planejadores da manutenção. Para atender toda

esta estrutura, demandou grande monta em inv estimento, com aquisição de maquinas de transmissão de dados, computadores, roteadores e outros equipamentos de

inf ormática. Logo tev e outro gasto, treinamento para as equipes. Houv e outras dif iculdades que surgiram durante a implantação, mas f oram absorv idas conf orme o

andamento da implantação do sistema de gestão da manutenção no SAP.

B) Houv e rev isão/redução nos planos de manutenção sistemática?

Sim, houv e rev isões. Em princípio as rev isões nos indicav am que hav eria uma redução no número de planos. Com o passar do tempo e o estabelecimento da árv ore de

equipamentos, percebemos que ocorreu, em alguns casos, um aumento no número dos planos de manutenção. Tomando-se Jaguara, como amostra, houv e aumento.

Há que se considerar que a usina f oi modernizada de 2004 e 2007 (o aumento pode ref letir o maior detalhamento após a modernização) e que alguns planos não são

relativ os exclusiv amente à Manutenção (EX: Ef luentes, Ambiente, Segurança, Certif icação de Operadores, Calibração de EMMs, etc). Embora exista uma grane

quantidade de planos, existe a possibilidade no sistema em torna-los ativ os ou simplesmente mante-los em banco de dados, porém desativ ados.

C) Qual a v erba e recursos humanos inv estidos e qual o macrocronograma do projeto?

O v alor de v erba empregada sempre dependerá da dimensão do trabalho. A utilização do SAP como sistema único de gestão da manutenção, env olv e trabalhos que

extrapolam a área e manutenção. EX: Serv iços e TI, Ações internas de integração de cadastramento entre os módulos do SAP, atuação de especialistas na elaboração

de nov os planos de manutenção, etc. Desta f orma, a v erba empregada é v ariáv el, conf orme a dimensão e nív el de maturidade da empresa. Com relação a

inv estimentos, f oram adquiridos dois nov os módulos para SAP, os coletores portáteis (mobiles) e seu sof tware. No estágio atual estamos com v alores de grandeza da

órdem de 2,5 milhões. Quanto ao cronograma, cada área de trabalho tem seu cronograma distinto, entretanto, o processo de mudança f oi iniciado em JUL/2009, f oi

impactado pela LEI 12783 .assim, nov as prioridades para a implantação f oram estabelecidas.

3.6 - MODELO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO DA MANUTENÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO

CAVALCANTI, Á.D.A.(1);FILHO, A.T.D.A.(2); - CELPE(1);UFPE(2);

A busca da excelência é uma prática comum em muitas organizações do setor elétrico, a f im de combinar a maior rentabilidade com a melhor qualidade e conf iabilidade

no f ornecimento de energia. Das f erramentas de gestão disponív eis no mercado, o Modelo de Excelência da Gestão (MEG) f oi o subsídio principal deste trabalho. A

partir de sua adequação à gestão da manutenção, f oi possív el estabelecer um ref erencial de excelência para comparar as práticas de trabalho atuais, identif icando as

oportunidades de melhoria e, atrav és do sistema de pontuação, mensurar o nív el de maturidade da gestão da manutenção do sistema elétrico.

Perguntas e respostas:

A) Como superar a resistência de prof issionais de áreas técnicas em relação a aplicação de f erramentas de gestão de processo?

Uma característica do pessoal técnico de manutenção é f oco em resultados. A experiência com 130 prof issionais do processo de manutenção do sistema elétrico da

Celpe, participantes dos 9 workshops, 28 entrev istas, 27 horas de grav ação, v isitas as instalações elétricas (subestações, linhas e redes) realizados durante a pesquisa,

mostrou como existe tanta gente capacitada e comprometida com o f uncionamento do sistema elétrico. A objetiv idade e f erramentas que tragam resultados são

argumentos que lev am o grupo a motiv ação e engajamento em prol da melhoria das práticas de trabalho e consequentemente, da gestão da manutenção. Portanto, para

superar a resistência de prof issionais de áreas técnicas é preciso promov er apresentações objetiv as e bem f undamentadas capaz de sensibilizar esses prof issionais

sobre a importância de tal f erramenta.

B) Quais f oram as principais oportunidades de melhorias identif icadas no processo de av aliação e a estratégia adotada para consolidar a utilização da f erramenta de

gestão - MEG ?

As principais oportunidades de melhorias identif icadas no processo de av aliação e priorizadas no workshop de melhoria da gestão da manutenção f oram: 1. Aprimorar os

procedimentos de manutenção atrav és de: identif icação das interações do processo de manutenção; elaboração do f luxograma do processo de manutenção;

identif icação e tratamento das anomalias do processo de manutenção; estruturação do sistema de medição dos processos e produtos; padronização dos procedimentos

de manutenção; treinamento da f orça de trabalho nas ativ idades padronizadas; estruturação do controle de processos; estruturação do relatório de desempenho do

processo de manutenção; e sistematização de reuniões de análise crítica de desempenho. 2. Aprimorar a inf raestrutura de manutenção a demanda atual atrav és de:

av aliação da localização e quantidade de regionais necessárias (núcleos poliv alentes e turmas de serv iços de redes); av aliação da melhor alternativ a de coordenação da

manutenção de linhas e redes; realização de estudo de v iabilidade sobre a recuperação de materiais e equipamentos retirados do sistema elétrico. 3. Controlar os riscos

empresariais atrav és de: realização de parcerias com as pref eituras no sentido de diminuir a inv asão de f aixa de serv idão e de construções irregulares nas proximidades

das linhas e redes; promoção de campanhas de conscientização sobre os riscos de acidentes; aumento do inv estimento em redes protegidas e isoladas. 4. Motiv ar e

capacitar os prof issionais de manutenção atrav és de: treinamento de eletricista para operar subestações; capacitação dos prof issionais dos núcleos poliv alentes

(responsáv eis pela manutenção de subestações) em resolução de def eitos em equipamentos de proteção em subestações; promoção da prática de benchmarking dentro

do Grupo Neoenergia e empresas do setor elétrico; capacitação da f orça de trabalho da manutenção para prestar esclarecimento a sociedade; melhoria na capacitação e

f iscalização das equipes de poda; disseminação das melhores práticas das regionais. 5. Controlar os def eitos do sistema elétrico atrav és de: elaboração de mapa das

linhas e redes, com todas as características do circuito (árv ores, acesso, área de risco); inspeção sistemática dos equipamentos instalados no sistema elétrico, a

exemplo de reguladores, religadores, seccionalizadores etc; correção da coordenação da proteção de elos f usív eis nos alimentadores críticos e suas deriv ações,

utilizando o dispositiv o de by -pass de chav e; rev isão da política de manutenção dos ativ os elétricos (periodicidade, v ida útil, número de operações, condições climáticas

e geográf icas etc); estabelecimento de procedimentos de manutenção corretiv a, env olv endo todas as áreas do processo, a f im de reduzir o número de causas não

localizadas; realização do cadastro das redes adquiridas das cooperativ as de eletrif icação rural. 6. Estruturar a gestão das inf ormações atrav és de: melhoria da

perf ormance de rede de TI da empresa, principalmente links das regionais; criação no GSE(Georef erenciamento do Sistema Elétrico) campos específ icos para subsidiar

a manutenção de ativ os; desenv olv imento/ aperf eiçoamento do sistema de gestão da manutenção (sof tware). Para consolidar a utilização da f erramenta de gestão

MEG, utilizamos da seguinte estratégia: a empresa tem 60% dos processos certif icados pela ISO9001:2008. As áreas responsáv eis pelo planejamento da manutenção do

sistema elétrico (geração de energia no arquipélago de Fernando de Noronha, subestações, linhas e redes) tem 100% de seus processos certif icados e a coordenação da

aplicação da f erramenta de gestão f icará com o planejamento da manutenção do sistema elétrico. Então, elaboramos uma norma de av aliação da gestão da manutenção

do sistema elétrico mais três procedimentos operacionais explicando como atualizar o relatório de gestão, como realizar a av aliação da gestão e como realizar a melhoria.

Estes instrumentos normativ os estão no Sistema de Gerenciamento de Normativ os – SGN, f azendo parte dos padrões do sistema integrado de gestão da Celpe.

Portanto, a empresa assume o compromisso de realizar anualmente a av aliação da gestão da manutenção do sistema elétrico, sob pena de lev ar uma não conf ormidade

pela auditoria de certif icação, caso não v enha a obedecer aos instrumentos normativ os.

C) O texto cita requisitos e indicadores para basear objetiv amente as av aliações. O v etor melhor av aliado é \"liderança, 51%\" (os gerentes e superv isores são bons) e o

pior \"inf ormação e conhecimento, 28%\" (eu preciso de treinamento). Qual a inf luência do clima organizacional, da identif icação do entrev istado e da percepção das

pessoas nos resultados?

O critério liderança abrange não apenas a f igura do líder mas as partes integrantes dos processos gerenciais que contribuem para transparência, nív el de conf iança,

engajamento da f orça de trabalho no êxito das estratégias de manutenção, bem como av aliação do desempenho operacional. Os principais requisitos estão contidos em

cada item do questionário, relacionando: como é a classif icação e tratamento dos riscos empresariais das ativ idades de manutenção (regulatório, ambiental, trabalhista

etc); como são tomadas as decisões, comunicadas e implementadas; como é comunicado e assegurado o entendimento dos v alores e princípios organizacionais; como

são estabelecidos os principais padrões de trabalho; como é estimulado o desenv olv imento da inov ação; como é av aliado e comunicado o desempenho da manutenção.

Quanto ao v etor “inf ormações e conhecimento”, este abrange principalmente três aspectos: o nív el de automação das inf ormações, compreendendo a f inalidade dos

sistemas de inf ormação (TI) utilizados; como são obtidas e atualizadas as inf ormações comparativ as entre as empresas do grupo e no setor elétrico; como são

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disseminados e compartilhados os conhecimentos. A inf luência do clima organizacional é de f undamental importância para a gestão da manutenção e por isso o v etor

“pessoas” coloca alguns requisitos para se buscar a excelência da gestão, tais como: organização do trabalho para estimular a resposta rápida e o aprendizado

organizacional; estímulo a cooperação e a comunicação ef icaz entre as pessoas e entre as div ersas áreas; como é gerenciado o desempenho das pessoas e das

equipes; como é promov ido o desenv olv imento pessoal e prof issional; como são tratados os riscos relacionados à saúde ocupacional, segurança e ergonomia; e como a

empresa retem talentos. Porém, no resultado da av aliação da gestão o f undamental é identif icar as pessoas detentora das inf ormações, que possam responder os

questionamentos e mostrar ev idências das práticas de trabalho e daí f ornecer subsídios para se medir o distanciamento do ref erencial de excelência da gestão. Após a

f inalização do resultado da av aliação da gestão da manutenção do sistema elétrico f oi realizado um workshop com a participação de 60 integrantes das div ersas áreas

de manutenção ( geração, subestações, linhas, redes, automação) para discutirem o resultado e priorizar as ações de melhoria. Não houv e juízo de v alor quanto aos

resultados de cada v etor ou resultado geral como sendo uma gestão boa ou ruim. Foi esclarecido que uma primeira av aliação geralmente o relatório de gestão f ica um

pouco aquém na retratação das práticas realizadas. Contudo, f icou esclarecido que a gestão da manutenção tem hoje uma ref erência, uma mensuração, identif icados os

v etores a serem priorizados, e quais as oportunidades de melhoria a serem av aliadas e priorizadas.

3.7 - METODOLOGIAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS PARA A INTEGRAÇÃO ENTRE A PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO E O PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO.

PEREIRA, F.D.A.(1);SILVA, A.D.L.E.(1); - OMEGA(1);

A equipe de operação do sistema, além de manobras e controle das f unções de transmissão, também é responsáv el pelo acompanhamento e controle das interv enções

de. Como parte das interv enções sistêmicas estão associadas a um alto custo com Parcela Variáv el por Indisponibilidade, se f az necessária a máxima integração entre

a operação e a manutenção para que os riscos sejam minimizados e mitigados. Este trabalho apresentará como a metodologia de gerenciamento de projetos estabelece

uma interf ace entre o planejamento da manutenção e a programação da operação, com um estudo de caso de uma Subestação da concessionária ATE IV, de

propriedade da Abengoa.

Perguntas e respostas:

A) Qual f oi a motiv ação da utilização da metodologia de Gerenciamento de Projetos em processo de planejamento e execução de serv iços?

B) Qual o nív el de treinamento em GP dos empregados env olv idos nas taref as?

C) Pela descrição a MC é de rotina. O autor pode comentar a taref a \"Treinamento complementar da equipe nas ativ idades que serão realizadas env olv ento a operação e

manutenção.\"? Pessoas da operação participaram df iretamente na execução da manutenção?

3.8 - GESTÃO DA MANUTENÇÃO DE HIDRELÉTRICAS ATRAVÉS DA ELABORAÇÃO E REVISÃO DE PLANOS PLURIANUAIS TÉCNICOS E ECONÔMICOS

FEITOSA, P.H.S.(1);HAIN, F.L.(1); - TRACTEBEL ENERGIA S.A.(1);

O trabalho desenv olv ido está relacionado à apresentação da elaboração e rev isão de Planejamentos Plurianuais estratégicos de Usinas Hidrelétricas considerando os

aspectos técnicos e econômicos relativ os às suas ativ idades, entre elas: inv estimentos e ref ormas, rev isões prev entiv as e serv iços de apoio. No desenv olv imento

destes Planos é lev ada em conta a análise de índices e f atores relacionados principalmente ao desempenho e custos inerentes à central hidrelétrica e seus

equipamentos e sistemas. O principal objetiv o deste trabalho é o de expor ao setor uma metodologia de planejamento plurianual como uma alternativ a de gestão técnica

e econômica em longo prazo de centrais hidrelétricas.

Perguntas e respostas:

A) Qual é a estratégia adotada para redução de custo de manutenção planejada v ersus desempenho das máquinas?

A estratégia em desenv olv imento atualmente é a utilização de técnicas de manutenção preditiv a com implantação de sistemas de auxílio ao diagnóstico que adv ogam a

necessidade de manutenção somente quando ev idenciado pelas condições do equipamento, e não, atrav és do planejamento periódico, como é o caso da manutenção

prev entiv a em v oga atualmente.

B) Como f ica a política de inv estimento e de custeio com a nov a legislação de renov ação de concessões?

Ainda não f oram estudadas mudanças nas políticas de inv estimento e custeio nos setores de O&M, principalmente, porque a medida prov isória ainda não gerou

impactos na empresa.

C) Quais as causas do desv io de 50% em 2008? A diminuição em 2008 não dev eria resultar em aumento nos anos seguintes?

A redução de 50% entre o realizado e estimado se dev e a não execução de ativ idades planejadas de serv iço de apoio no respectiv o ano, não af etando os planejamentos

e realizações dos anos posteriores.

3.9 - AS MELHORES PRÁTICAS APLICADAS PARA AS CALDEIRAS, USANDO A METODOLOGIA DO EPRI, NA BUSCA DOS BENCHMARKS PARA AS USINAS TÉRMICAS.

FELIPPE, L.(1);LIMA, E.C.(2);GUESSER, S.(1); - TRACTEBEL ENERGIA S.A.(1);TRACTEBEL ENERGIA(2);

As f alhas em tubos de Caldeiras são mundialmente reconhecidas como a maioria das ocorrências de paradas f orçadas nas usinas térmicas. Os especialistas em

engenharia e manutenção de caldeiras da Tractebel têm acumulado dezenas de análises de f alhas em tubos de Caldeiras e isso permitiu agregar conhecimento para a

Tractebel Energia. As melhores práticas da metodologia do EPRI (Electric Power Research Institute) nas ações de longo prazo para a conf iabilidade das caldeiras. Os

nív eis de ação requerem o conhecimento apurado dos mecanismos de dano, a inv estigação da causa-raiz das f alhas e as melhorias propostas para longo período

resultam em benchmarks.

Perguntas e respostas:

A) Quais as principais adaptações necessárias nas recomendações e implementações emitidas pela EPRI, f rente as especif icidades de operação das usinas térmicas?

O EPRI preconiza div ersas ações f ocadas em ações mitigadoras de risco em relação a f alhas em tubos das Caldeiras. Para cada um dos mecanismos de f alha dev e-se

elencar quais os f atores de risco para o surgimento de f alhas potenciais e a priorização das ações oriundas das análises de engenharia de O&M das Usinas Térmicas.

Em f unção do cenário de operação das térmicas no Brasil, principalmente em decorrência do PLD (Preço de Liquidação das Dif erenças) as quais as plantas térmicas

estão expostas, as ações de inspeção das Caldeiras orientadas pelo EPRI são div ididas em 3 oportunidades, quais sejam, para os cenários de alev ado PLD, médio e

baixo PLD em consenso com as equipes de operação das Usinas Térmicas.

B) Qual o comportamento das caldeiras de J. Lacerda em relação à média mundial?

A média mundial para estatisticas de f alhas em tubos de Caldeiras em relação as f alhas totais anuasi das Usinas Térmicas se encontram acima dos 50 %. Isso signif ica

que se uma planta térmica perdeu 10 % de disponibilidade total num detrerminado ano, as Caldeiras passam dos 5%. Na Tractebel Energia, as Caldeiras tem motiv ado

f alhas com paradas f orçadas das unidades geradoras e o v alor médio tem sido de 30%, f icando abaixo da média mundial.

C) A aplicação das práticas sugeridas pelo EPRI já trouxe retorno mensuráv el para J. Lacerda?

Para o EPRI, acima de 3 % de perda de disponibilidade de geração nas térmicas dev ido a f alhas em tubos constitui motiv o de aplicação de ação imediata ou de médio

prazo. Este indicador de desempenho (IF = Indisponibilidade Forçada dev ido a f alhas em tubos) para as Caldeiras da Tractebel, ma média dos últimos 05 está abaixo

deste v alor. No ano de 2009, a Unidade 7 da UTLC (1 x 363 MW) atingiu o v alor de IF de 0,45 %, se posicionando na f aixa dos v alores de benchmarking internacionais

que segundo o EPRI f ica entre 0% e 0,5 %. As melhores praticas adv indas dos programas do EPRI proporcionam conhecimento adequado para reduzir a IF nas Usinas

Térmicas.

3.10 - PROPOSIÇÃO E AVALIAÇÃO EM CAMPO DE UM NOVO CONCEITO PARA O DIAGNOSTICO DO ESTADO OPERACIONAL DE CABOS ISOLADOS

VELASCO, L.N.(1);LIMA, F.N.(2);FINAZZI, A.D.P.(2);OLIVIERA, J.C.D.(1);FREITAS, L.C.G.D.(1);MARTINS, H.C.(3);ARAUJO, W.J.D.(3); - UFU(1);UFMT(2);CEMIG

D(3);

Perguntas e respostas:

A) Pode-se recomendar a utilização do método como padrão de manutenção

Os resultados dos trabalhos de medição realizados para distintas amostras de cabos culminaram com a obtenção de indicadores de estado que permitiram concluir sobre

as condições operacionais que se encontrav am as mesmas. Neste particular constatou-se que as grandezas passív eis de obtenção e indicativ as do estado operacional

dos cabos testados f oram encontradas e analisadas, tendo-se observ ado uma boa consistência nas indicações f eitas a partir do Coef iciente de Não Linearidade em

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v ista da situação real das amostras de cabos analisadas (nov os e usados). A luz dos f atos, o método v em se apresentando com a conf iabilidade esperada, podendo

sim, ser indicado como mais um método para o sistema de manutenção e monitoramento do estado de degradação dos cabos isolados. Por f im v ale ressaltar que as

etapas trilhadas se mostraram promissoras e o método proposto e implementado neste inf orme técnico se mostra compatív el com as metas estabelecidas e com um

procedimento prático e seguro para av aliação das condições dos isolamentos dos cabos instalados nas empresas concessionárias.

B) Qual o nív el de treinamento ou conhecimento requeridos para análise dos resultados?

O método não exige treinamentos ou conhecimentos específ icos do prof issional responsáv el pela análise. A partir da f ormação de um banco de dados capaz de indicar

os nív eis de operação do cabo, sendo ele: normal, alerta ou crítico, o próprio programa será capaz de analisar os dados e inf ormar ao operador o estado do cabo.

C) Caso a ordem de grandeza das correntes de f uga seja baixo (mA) é possív el que a posição do cabo dentro do anel do amperímetro alicate inf luencie a medida (v er

f igura 5). Foi av aliada esta possibilidade?

Durante o desenv olv imento da pesquisa, as magnitudes das correntes f oram lev adas em consideração no momento da concepção do protótipo. Sendo assim, o

aparelho f oi desenv olv ido para a medição de sinais de corrente de baixa amplitude, f azendo com que independentemente do local de medição, a mesma não seja

comprometida por f atores externos.

3.11 - SISTEMA DE TESSUPORTE (STS)

BIANCHI, F.C.(1);BOZZETTO, J.L.(1); - BCM(1);

Um dos elementos que af etam a qualidade de energia elétrica são os tempos de manutenção dos equipamentos e sistemas. O auxílio às manutenções é obtido pela

disponibilização de inf ormações selecionadas acerca destes sistemas, pela disponibilização das documentações e pela possibilidade de env iar alguns comandos de teste

a distância. Este trabalho apresenta um sistema de telessuporte (STS) que tem como principal objetiv o f acilitar a manutenção de sistemas complexos de controle em

subestações, usinas de geração e outras instalações automatizadas. O Sistema opera à baixo custo em v ários tipos de instalações sejam subestações.

Perguntas e respostas:

A) O sistema distribuído possui um centro de operação, onde é f eita a análise de desempenho ou f alhas?

Não, a análise de desempenho e de f alhas é f eita de f orma distribuida, pelos especialistas nos div ersos aspectos da automação. Centralizado é apenas o dataserv er, no

qual são armazenados o histórico de v alores das v ariáv eis relev antes de controle, as análises, recomendações e demais documentos.

B) Qual o tipo de rede e protocolos utilizados neste sistema distribuído?

Entre as unidades de aquisição e o dataserv er estamos usando ModbusTCP e ModbusRTU sobre GPRS/GPS. As unidades de análise acessam ao serv idor v ia internet

(TCP-IP).

C) Quais dados precisam ser conf igurados e quais medidas obtidas para o bom desempenho do algoritmo de localização de f alta em rede de distribuição?

Em linhas gerais dev e ser conf igurada a topologia (distribuição geográf ica, distâncias, etc.) e as características elétricas das linhas. Durante a operação são medidas:

tensão e corrente na subestação, e as tensões nos dif erentes pontos de aquisição instalados remotamente.

3.12 - PAS 55 E ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE PARA A EXCELÊNCIA DA GESTÃO DE ATIVOS NA USINA DE ANGRA 2

MARCO, V.S.D.(1);OLIVEIRA, C.H.D.(1); - ELETRONUCLEAR(1);

A PAS 55 não é considerada uma Norma Britânica, é uma especif icação emitida pela British Standards Institution (BSI) em resposta à demanda da indústria por um

padrão de gestão de ativ os. A Gestão de Ativ os inclui ativ idades e práticas executadas de maneira sistemática e coordenada, atrav és das quais uma organização

otimiza e gerencia seus ativ os e sistemas ativ os, seu desempenho, seus riscos e despesas ao longo do ciclo de v ida, objetiv ando a estratégia organizacional. O objetiv o

deste inf orme é apresentar a sistemática da gestão de ativ os da Usina de Angra 2 que atende as diretrizes da PAS 55.

Perguntas e respostas:

A) Qual é o sof tware utilizado na Gestão de Manutenção e de Ativ os e o processo adotado para controle e av aliação dos dados inseridos?

É adotado o Sistema MAXIMO na gestão da manutenção, sof tware SAP para controle e reposição de estoque de sobressalentes, sof tware Weibull (Reliasof t) para

cálculos de dados de v ida de equipamentos e componentes e sof tware Blocksim (Reliasof t) para cálculos de conf iabilidade de sistemas. Atualmente aplicamos a

Manutenção Centrada em Conf iabilidade à partir de planilhas excell, mas a aquisição do sof tware RCM (Reliasof t) já está em andamento. O processo de av aliação e

controle de dados segue os conceitos descritos no documento INPO AP-913 - Equipment Reliability Process Description que atende a todos os requisitos da PAS 55 e

aplicamos também os conceitos da norma NRC10CFR 50.65 – “Requirements f or Monitoring the Ef f ectiv eness of Maintenance at Nuclear Power Plants”. Os resultados

obtidos são comparados com os parâmetros cadastrados no banco de dados do EPRI PMBD 2.1 - Prev entiv e Maintenance Base Date, ref erente a div ersas usinas

nucleares americanas.

B) O processo completo f oi aplicado a outros sistemas av aliados como críticos? Comentar resultados obtidos e planejamento de outras aplicações.

O processo f oi aplicado para todos os sistemas e/ou equipamentos: a) relacionados com a segurança e requeridos para: - assegurar a integridade da barreira de pressão;

- desligar e manter o reator na condição desligado f rio; - prev enir ou mitigar as conseqüências de acidentes que possa resultar na liberação de produtos radioativ os; b)

não relacionados com a segurança: - mas que possam exercer f unção signif icativ a nos Procedimentos Orientados para os Ev entos; - mas que mitiguem acidentes ou

transiente; - cujas f alhas poderiam impedir a realização de uma f unção relacionada com a segurança; - cuja f alha poderia causar um desligamento do reator ou uma

atuação espúria dos sistemas relacionados com a segurança. Estes sistemas correspondem a 30% do total de sistemas da Usina de Angra 2. Pretendemos classif icar

os sistemas restantes para separá-los em duas categorias: a) os não críticos: - cuja f alha pode representar um “f ardo” para a operação ou manutenção; - cuja f alha pode

resultar em transientes, perda de geração ou redução da def esa de prof undidade; - apresenta histórico de alto custo operacional ou alto custo para reparo e/ou

substituição; - o componente é obsoleto ou tem poucos f ornecedores ou apresenta alto custo para reparo ou substituição; - demandam um longo tempo para aquisição

de sobressalentes; b) os que podem f uncionar até parar (run-to-f ailure) e que por isso não merecem estar contemplados num programa de manutenção, mas que

necessitam ter sobressalentes em estoque.

C) A Gestão da Manutenção é imprescindív el para o processo de Gestão de Ativ os. Quais f oram as principais mudanças requeridas na Gestão da Manutenção e quais

os av anços obtidos na Engenharia de Conf iabilidade?

O processo de gestão de ativ os exige exatidão dos dados inf ormados nos históricos de manutenção, o f eedback dos executantes da manutenção é imprescindív el para

as acertiv as das análises de dados. Realizamos treinamentos e retreinamentos anuais para os executantes das manutenções com o intuito de demonstrar como é f eita

a coleta e a análise dos dados e os resultados obtidos para conscientizá-los da sua importância no processo da gestão de ativ os. Criamos campos de preenchimentos

obrigatórios nas licenças de trabalho que só podem ser encerradas no Sistema MAXIMO se tais campos estiv erem preenchidos. Padronizamos códigos para árv ores de

f alhas e para as av aliações das condições em que f oram encontrados os equipamentos (as f ound) e como f oram deixados (as lef t). As análises de dados são

ef etuadas por um grupo composto por representantes especialistas das áreas de manutenção, operação, engenharia, análise probabilística de segurança (APS) e

executantes das manutenções. Os resultados das análises são posteriormente v alidados pelo Comitê de Av aliação, composto por outros especialistas, com v asta

experiência na planta, representantes das mesmas áreas citadas acima. A monitoração contínua da ef icácia da manutenção implementada pelo processo de gestão de

ativ os e a engenharia de conf iabilidade permitiram a determinação do tempo ótimo de manutenção prev entiv a com base no risco e no menor custo e a determinação das

taref as que realmente precisam ser executadas para restaurar a conf iabilidade e a disponibilidade dos sistemas e/ou equipamentos.

3.13 - MODELOS PARA PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS EM USINAS HIDRELÉTRICAS COM GRANDE NÚMERO DE UNIDADES GERADORAS EREGIME HIDROLÓGICO BEM DEFINIDO

RIGAMONTI, R.(1);FILHO, N.M.(2);LACERDA, F.D.S.(3); - ELETROBRAS(1);ELETROBRAS(2);ELETROBRAS(3);

Este trabalho propõe três modelos matemáticos para o problema de planejamento de longo prazo das manutenções prev entiv as de usinas hidrelétricas com regime

hidrológico marcante, reserv atório a f io d’água e um grande número de unidades geradoras. Buscando auxiliar a área de manutenção na elaboração do cronograma de

manutenção, def inição do critério de parada, dimensionamento de equipes, compra de material necessário e contratação de serv iços, além de v erif icar a v iabilidade de

se realizar todas as manutenções prev entiv as no período hidrológico seco.

Perguntas e respostas:

A) É possív el inserir no modelo v ariáv eis para o custo de manutenção e v alor de v enda da energia?

A inserção do custo de manutenção na f ormulação do problema é possív el, e acredito que isto traria mais robustez a modelagem e um signif icado para a f unção

objetiv o, que na atual modelagem não tem um signif icado quantitativ o. O trabalho seria f azer um lev antamento dos custos env olv idos, a sua relação com as v ariáv eis

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do problema e sua consideração na f unção objetiv o. Considero isso uma boa ev olução desta modelagem. Com relação ao v alor de v enda da energia, na atual

modelagem não nos preocupamos com a geração de energia, apenas com a disponibilidade das unidades geradoras. Partimos da premissa de que no período seco não

deixaremos de gerar por indisponibilidade de máquina por manutenção programada. Sendo assim, a princípio não v ejo a possibilidade em se utilizar o v alor de v enda da

energia na modelagem proposta.

B) O modelo está sendo usado no planejamento de manutenção?

No momento não. Está agendada para nov embro/2013 uma reunião com a área de manutenção de Furnas para a apresentação do trabalho e possív eis ajustes na

f ormulação, para assim tentarmos utilizá-lo nos estudos de planejamento da manutenção da UHE Santo Antônio, e com isso, ir melhorando o modelo na medida em que

f orem surgindo problemas e ideias durante sua utilização. Mas já utilizamos este modelo para analisar e justif icar o uso de uma Taxa de Indisponibilidade Programada

nula em estudos de v iabilidade de usinas hidrelétricas na região norte.

C) Foi simulada a inclusão dos meses de junho e dezembro no periodo das manutenções? Pela v azão são meses onde pode-se parar máquinas e talv ez traga uma boa

redução na dimensão da equipe. Foram av aliadas as ativ idades das equipes nos demais meses do ano?

Na modelagem f oram considerados apenas os meses de julho a nov embro por motiv os conserv adores. Concordo que a inclusão desses dois meses trarão melhores

resultados. Vou tentar realizar uma simulação com esta premissa e v erif icar o resultado. Não f oram av aliadas as ativ idades das equipes nos demais meses do ano.

Apenas conv ersamos alguns aspectos como f érias, que dev em ser escalonadas no período úmido, onde poderão ocorrer manutenções emergenciais, para que no

período seco se tenha disponív el toda a equipe de manutenção.

3.14 - PROPOSTA DE NOVA METODOLOGIA DE SUPERVISÃO DA OPERAÇÃO DE DISJUNTORES PARA MANUTENÇÃO

AMARAL, F.V.(1);SILVA, J.C.D.(2);SOUSA, W.M.D.(3);GONTIJO, G.M.(4); - CEMIG (1);CEMIG(2);CEMIG (3);CEMIG (4);

O critério atualmente utilizado pela Cemig GT para manutenção das câmaras de extinção de disjuntores é baseado em um método estatístico, estabelecido

empiricamente com base na experiência da equipe de manutenção. Com a disponibilização das magnitudes das correntes de f alta, medidas v ia Registradores Digitais de

Perturbações nas subestações, e a necessidade de padronização nas inf ormações f ornecidas pelos f abricantes de disjuntores nos seus manuais, este artigo propõe uma

nov a metodologia de manutenção. Um modelo matemático compatív el com as dif erentes metodologias propostas por f abricantes div ersos f oi desenv olv ido e v alidado,

para quatro modelos de disjuntores de dif erentes características.

Perguntas e respostas:

A) Pelas simulações ef etuadas para os div ersos tipos de disjuntores v erif ica-se que o método é mais conserv ador que o do f abricante. Com a nov a metodologia é

possív el postergar as interv enções, aumentando a perf ormance dos disjuntores e redução de custo?

Nas simulações ef etuadas para v alidação do método, os resultados f oram ligeiramente mais conserv adores do que o estabelecido pelo f abricante, mas essa dif erença é

dev ida ao erro introduzido na leitura dos quatro pontos para o cálculo das constantes a e c. A implementação do método, mesmo com o erro introduzido, lev a à

prorrogação das interv enções para manutenção e consequente otimização da v ida útil, pois o erro é muito pequeno e o acompanhamento da v ida útil do disjuntor

acontece praticamente em tempo real. Além disso, é possív el implementar o método utilizando-se mais do que quatro pontos a partir das inf ormações f ornecidas pelo

f abricante no catálogo. Com isso, o erro introduzido pela leitura dos pontos no método dos mínimos quadrados é reduzido e pode-se trabalhar ainda mais próximo do

limite de v ida útil do equipamento.

B) Pretende-se f azer o acompanhamento comparativ o entre um mesmo modelo de disjuntor em que se aplica a recomendação do f abricante e outro que aplica a

metodologia proposta?

Pretende-se, com a implementação do método, acompanhar a v ida útil de todo o parque de disjuntores da Cemig GT, automaticamente, a cada operação do

equipamento. Na f ase de implantação do método, alguns disjuntores dev em ser escolhidos como candidatos para teste e a comparação entre as metodologias dev e ser

contínua. Após a v alidação experimental, o método dev erá ser implementado gradualmente até abranger todos os disjuntores. Após essa f ase de implementação,

pretende-se realizar estudos comparativ os por amostragem.

C) Nesta proposta os registros dos RDPs serão av aliados para obter a f ase e o v alor da corrente nos desligamentos por curto-circuito ou tambem nas aberturas

manuais por manobra? Os casos de religamento automático seguido de nov o desligamento teriam algum tratamento dif erenciado?

Todos os ev entos que lev em à interrupção de correntes na câmara de extinção dos disjuntores dev em ser lev ados em consideração na redução da v ida útil. Nesse

sentido, as operações de manobra e desligamento após religamento automático dev em ser consideradas da mesma f orma que a interrupção de correntes de curto-

circuito.

3.15 - LEVANTAMENTO DO RISCO REAL DE FALHAS EM PARA-RAIOS

Lisboa, P.d.A.(1);Arruda, C.K.d.C.(2);Fonte, R.C.d.(3);JR, H.D.P.A.(4);DOMINGUES, L.A.D.M.C.(5);MEYBERG, R.A.(6); -

CEPEL(1);CEPEL(2);CEPEL(3);CEPEL(4);CEPEL(5);CEPEL(6);

Este Inf orme Técnico apresenta um conjunto de metodologias e f erramentas computacionais para cálculo do risco de f alha de equipamentos, cuja aplicação pode auxiliar

os prof issionais de manutenção e operação das empresas a def inir os planos de manutenção prev entiv a e a priorizar os inv estimentos na renov ação dos equipamentos.

Apresentam-se metodologias de cálculo e prev isão do risco de f alha de equipamentos adequadas à análise de pequenas amostras. Estas metodologias são utilizadas em

áreas com características similares de baixa ocorrência de f alhas, como aeronáutica e nuclear e f oram adaptadas ao estudo de equipamentos elétricos. Mostra-se como,

a partir de inf ormações escassas como número de equipamentos de determinado tipo em operação e tempo de operação até a ocorrência de uma f alha se obtêm

modelos de risco de f alha no tempo, que permitem elaborar prev isões de f alha f utura e, em decorrência, elaborar estratégias otimizadas de manutenção e troca de

equipamentos. Aqui surge uma outra dif iculdade inerente ao desenv olv imento deste tipo particular de modelos: a dif iculdade de obtenção de dados para v alidação. Neste

trabalho f oram montados ensaios de env elhecimento acelerado, de modo a obter uma base de dados suf iciente para realizar a v alidação dos modelos propostos. A

v alidação desses modelos é apresentada numa seqüência de testes, de complexidade crescente. Inicialmente f oram realizados testes em bancada de laboratório, de

env elhecimento acelerado, onde se aplicou o modelo de prev isão de f alha na f ase inicial e, ao f inal dos testes, se comparou as prev isões com o resultado f inal, com

desempenho totalmente satisf atório. Em seguida se realizou a modelagem de f alha de um conjunto expressiv o de pára-raios de alta tensão. O desenv olv imento aqui

apresentado insere-se na construção de uma metodologia para tratar um problema do gerenciamento de ativ os das empresas. O caminho proposto v isa o

desenv olv imento de uma f erramenta computacional de simulação de subestações de modo a quantif icar o número de ocorrências e tempo de interrupção decorrente da

f alha de cada equipamento na SE.

Perguntas e respostas:

A) Considerando-se que Pára – Raios está enquadrado para a maioria dos Modos de Falhas como EQUIPAMENTOS NÃO REPARÁVEIS, esta metodologia se aplica para

equipamentos REPARÁVEIS?

A presente metodologia é aplicada somente para um modo de f alha por análise, em equipamentos considerados não reparáv eis dev ido à natureza do modo de f alha, ou

por opção da gerência de manutenção, por considerar não v antajoso o seu reparo. Para equipamentos reparáv eis dev e ser aplicada uma metodologia com base em

Processos de Poisson.

B) O método se aplica a qualquer equipamento em f alha não reparáv el?

Sim, este método se aplica a qualquer conjunto de equipamentos não reparáv eis, desde que considerado um único modo de f alha por análise.

C) Encontrado o \"risco real de f alha dos para-raios\"... E agora, qual v alor / parâmetro que indica quando substituir um determinado grupo de equipamentos para ev itar

f alha no sistema elétrico?

A metodologia permite obter para um conjunto, a curv a de probabilidade de f alha ao longo do tempo. Atrav és da curv a CDF, pode-se calcular a probabilidade de hav er

f alha em uma certa quantidade de equipamentos, ou, por exemplo, as próximas cinco unidades. Trabalha-se neste caso com percentis. Outro parâmetro relev ante é a

taxa de f alhas instantânea dos equipamentos sobrev iv entes, também ao longo do tempo e o parâmetro de f orma β (beta). Este nos permite dizer em qual f ase da v ida

útil (curv a da banheira) o equipamento se encontra. Caso este seja maior que um, o equipamento se encontrará na f ase de f alhas por env elhecimento, e a taxa de

f alhas irá aumentar com o tempo. Pode-se também f azer uma prev isão da taxa de f alha, o que auxilia na prev isão de estoques. Em suma, a metodologia f ornece

inf ormações relev antes para a gerência de manutenção.

3.16 - APLICAÇÃO DE MÉTODOS PROBABILÍSTICOS PARA A AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DE FUNÇÕES TRANSMISSÃO SUJEITAS À PARCELA VARIÁVEL

MEYBERG, R.A.(1); - UFRJ

Com a Resolução Normativ a ANEEL nº 270 f oram consolidados os critérios de aplicação da Parcela Variáv el, associando a remuneração das concessionárias de

transmissão à disponibilidade de suas instalações. Neste nov o cenário regulatório, um nov o âmbito para a aplicação de métodos probabilísticos é propiciado: a análise

conjunta da conf iabilidade destas instalações e seu possív el impacto sobre sua remuneração.Este Inf orme Técnico apresenta uma metodologia, f undamentada em

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f erramentas probabilísticas, para a av aliação da conf iabilidade de Funções Transmissão, capaz de quantif icar o desempenho da instalação e componentes em termos

das penalizações da Parcela Variáv el, considerando sua v asta gama de critérios de aplicação.

Perguntas e respostas:

A) Pretende-se acompanhar os ganhos em desempenho em f unção da aplicação desta f erramenta como apoio à gestão de ativ os?

A av aliação dos possív eis ganhos em desempenho requer ainda o interesse por parte de alguma empresa na aplicação da metodologia em um projeto piloto.

B) Como utilizar os resultados do caso estudado, na elaboração do Plano de Manutenção Prev entiv a? Foi considerada a rev isão da RN 270, na qual não existe mais

f ranquia para as f unções Transmissão?

Os resultados v êm a auxiliar nas decisões de priorização de inv estimento e planejamento da manutenção, indicando os equipamentos e ev entos, mesmo que em

localizações distintas, que representem maiores prev isões de penalização e acompanhando a ev olução do desempenho dos mesmos. Apesar de terem sido utilizadas as

f ranquias estabelecidas pela rev isão da RN 270, a metodologia e o caso de estudo apresentados f oram realizados anteriormente à rev isão e esta não f oi considerada.

Os v alores das f ranquias f oram obtidos da Nota Técnica nº 085/2012, de junho de 2012, a qual propunha os nov os v alores para os parâmetros em questão.

C) O uso de dados de conf iabilidade obtidos em literatura internacional é adequado para tomar decisão em uma FT específ ica que tem seus equipamentos (tempo de

v ida, taxa de f alha etc) e processos (métodos de manutenção prev entiv a e preditiv a, tempos de manutenção etc) inerentes a uma determinada instalação e empresa?

Apesar de utilizar dados típicos de conf iabilidade e examinar unicamente um exemplo de cada tipo de Função Transmissão, os resultados do caso estudado no Inf orme

Técnico por exemplo, apresentam semelhança na proporção do montante de penalizações pela PVI no ciclo 2008/2009, para cada tipo de Função Transmissão,

demonstrando coerência da análise realizada. Ainda assim, a utilização de dados de literatura não é o mais indicado, f undamentada apenas na ausência de dados reais

da instalação, como o caso de nov as instalações. Na existência de histórico de f alhas, é recomendada a utilização do programa ConWeib para a obtenção de dados de

conf iabilidade de equipamentos.

3.17 - A EXPERIÊNCIA DE FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A EM ESTUDOS DE CONFIABILIDADE, DISPONIBILIDADE E MANUTENIBILIDADE – PROJETO PILOTO COMPENSADORSÍNCRONO DE TIJUCO PRETO

RAMIS, A.C.(1);PUGLIA, F.D.A.(2);Camacho, C.F.(3); - ELETROBRAS FURNAS(1);ELETROBRAS FURNAS(2);ELETROBRAS FURNAS(3);

Neste artigo será mostrado um projeto piloto desenv olv ido por FURNAS CENTRAIS ELÉTRICA S.A. e orientado por uma consultoria contratada pela empresa, a

RELIASOFT BRASIL. Neste projeto f oi av aliado durante cinco semanas a conf iabilidade de um o compensador síncrono da subestação de Tijuco Preto. Foram

simuladas as condições prev istas de operação do equipamento para div ersos horizontes de f orma a permitir análises de conf iabilidade, mantenabilidade e,

principalmente, de disponibilidade dos blocos. Esta análise possibilitou identif icar quais os maiores causadores de f alhas e manutenções no equipamento. A partir dos

resultados das simulações f oram sugeridas ações para melhorar a disponibilidade do compensador síncrono.

Perguntas e respostas:

A) Além das melhorias implantadas nos subsistemas do compensador síncrono f oi rev isado o plano de manutenção com inclusão de nov as taref as?

Como uma das ações implementadas f oi a substitução de todo o sistema de excitação, proteção e controle, f oi necessário rev isar o plano de manutenção, utilizando-se

os conceitos do MCC, para contemplar as alterações em componentes executadas.

B) Foi av aliado o ponto ótimo de compromisso do custo de manutenção v ersus disponibilidade?

Sim. Este ponto ótimo f oi lev ado em consideração na elaboração do estudo de MCC. Atualmente, com a parcela v ariáv el, o quesito "custo de manutenção" pesa muito,

de f orma que a introdução de taref as preditiv as é altamente desejáv el, no sentido de ev itar desligamentos desnecessários. Foram adquiridos sistemas de

monitoramento de temperaturas e de v ibrações para instalação em 07 compensadores síncronos de FURNAS.

C) O subsistema \"ar comprimido\" aparece como o 3º com maior tempo de indisponibilidade. Não f oi def inida nenhuma ação de melhoria?

Após análise das causas destas indisponibilidades, f oi f eita rev italização dos compressores de ar e trocadas as v álv ulas pneumáticas do sistema de controle, que

apresentav am v azamentos constantes.

3.18 - A EXPERIÊNCIA DA ELETROBRAS ELETRONORTE NO DIAGNOSTICO DE EQUIPAMENTOS ATRAVÉS DO MÉTODO ESTÁTISTICO DE DESVIO PADRÃO E AVALIAÇÃO DECRITICIDADE DE FUNÇÕES

Neto, F.F.S.(1);SOUZA, L.F.T.D.(2);ANDRADE, E.C.D.(3);ZAGHETTO, S.L.(4);CUNHA, L.B.(5);SILVA, R.(6); -

ELETRONORTE(1);ELETRONORTE(2);ELETRONORTE(3);ELETRONORTE(4);ELETRONORTE(5);ELETRONORTE(6);

Após a regulamentação da resolução nº270 da Aneel a Eletrobras Eletronorte reorientou o plano de manutenção com base na criticidade da f unção e manutenção. Mesmo

com a adoção desta metodologia, equipamentos continuav am a f alhar e indisponibilizar f unções importantes. Durante algumas av aliações de f alha observ ou-se que

alguns dos equipamentos que f alhav am estav am com v alores de ensaio e de inspeção tidos como normais e que não justif icav am a sua f alha. Para ter nov os

parâmetros e critérios f oi utilizado o método de desv io padrão.Este trabalho busca apresentar como o estudo f oi f eito, as técnicas utilizadas durante a v alidação e os

resultados obtidos.

Perguntas e respostas:

A) Quais os equipamentos que tem apresentado maior número de f alhas?

Quando iniciamos o estudo os equipamentos que apresentav am maior números de f alhas na regional do Pará eram os TPCs. Com a inclusão da PV a f alha de um TPC

poderia derrubar uma f unção importante acarretando altos pagamentos de PV o que justif icaria um estudo mais elaborado. Este estudo ajudou a identif icar quais

equipamentos estav am em situação critica e ajudou a ev itar nov as f alhas.

B) Há um controle da quantidade de equipamentos que estão com a programação manutenção prev entiv a em dia?

Sim. Atrav és do sistema SAP os planos de manutenção são mantidos e controlados. Temos o indicador IRPMp (indice de realização do plano de manutenção prev entiv a)

que indica o percentual de planos que estão em dia v ersus o que estão atrasados. Além disso, atrav és da planilha de controle de equipamentos além de identif icarmos

os def eitos também identif icamos quais planos estão atrasados Caso um plano não esteja em dia ele terá sua pontuação de criticidade alterada e será dado uma maior

importância durante a programação anual.

C) A experiência f oi aplicada em outras áreas da empresa?

Ainda não, mas já estamos estendendo o estudo a outros equipamentos. A Extensão a outras áreas da empresa se dará atrav és de div ulgação em ev entos internos e

ações em conjunto com o departamento de engenharia de manutenção da sede.

3.19 - DIAGNÓSTICO DE INSTALAÇÕES DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – ABORDAGEM BASEADA EM RISCOS

NUNES, S.A.(1);Duarte, L.H.S.(2);TEIXEIRA, R.M.(3); - CEMIG(1);CEMIG GT(2);CEMIG (3);

o processo de decisão de estratégia da manutenção.

Perguntas e respostas:

A) O resultado obtido no estudo f oi utilizado para o processo de rev isão do Plano de Manutenção Prev entiv o? E qual f oi o env olv imento da equipe de manutenção?

Não. Os Planos de Manutenção eram controlados de f orma descentralizada, assim o diagnóstico não f oi ef etiv o para causar alteração dos planos, pois não se podia

garantir que as alterações f ossem aplicadas. Contudo, com a centralização dos planos de Manutenção e o controle destes pela engenharia será possív el realizar o

acompanhamento das execuções de manutenção e realizar ações de alteração de periodicidades dos planos com base nos riscos identif icados no ativ o. Env olv imento

da equipe: O diagnóstico baseado em riscos bem como a implantação de outros métodos e técnicas de manutenção tem f orçado a mudança de paradigma nas equipes.

Essa mudança resulta em resistências e desconf ianças, muitos destes causados por f alta de comunicação. Uma v ez eliminados os ruídos a equipe passa a

compreender que o diagnóstico é uma f erramenta f undamental para relatar suas necessidades para a def esa de inv estimentos e despesas. O env olv imento das equipes

de manutenção é f undamental para a identif icação dos riscos, sendo a v isita ao pátio juntamente com o responsáv el pelo lev antamento de riscos f undamental para o

sucesso da coleta de dados.

B) A taxa de f alhas v erif icada, no histórico por equipamentos, f oi utilizada como f ator de risco?

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O histórico de f alhas f oi utilizado em muito poucos lev antamentos de riscos. A def iciência do banco de dados e baixa qualidade ou inexistência das inf ormações de

causa, dano, ef eito e ações tomadas não permitiram a utilização da taxa de f alhas ou de outro indicador baseado em dados históricos. Portanto na determinação do P

(Probabilidade) f oi utilizado o conhecimento das equipes de execução em conjunto com os especialistas de engenharia em cada tipo de equipamento. Pretende-se ev oluir

na determinação do "P" para reduzir ou eliminar a necessidade da def inição deste parâmetro pelo especialista. Destaca-se que a taxa de f alhas, aparentemente, não é o

melhor parâmetro para a def inição de "P", uma v ez que muitos def eitos são detectados antes da ocorrência da f alha. Uma v ariáv el interessante para a determinação do

"P" é a taxa de def eitos e estimação f utura deste indicador.

C) Inf orme ações def inidas com objetiv o de minimizar os riscos para os 3 primeiros tipos de equipamentos da f ig 7.

Uma v ez identif icados os tipos de equipamentos com maior exposição a riscos partiu-se a análises detalhada dos componentes af etados, danos e respostas, permitindo

o agrupamento e def inição das ações a serem tomadas. Ações Linhas de Transmissão (LTRA) - Para linhas de transmissão o estudo mostrou que boa parte dos riscos

eram ref erentes a acesso a estruturas, estes f oram descartados da tomada de ação por serem riscos indiretos para a Linha de Transmissão e por representarem um

ERV (Valor esperado par ao risco) pouco signif icativ o. Do restante dos riscos, f oram tratados aqueles com ERV indiv idual maior que 10.5 (ALTO) e que representav am

risco direto a estrutura, como por exemplo, erosão, torres em locais alagados, substituição de cabo para-raios. Secionadores (CHAD) - As ações sobre estes

equipamentos consistiram na identif icação dos equipamentos em f im de v ida útil e def esa da substituição daqueles cujo custo de manutenção tornou-se proibitiv o em

relação à substituição. Adicionalmente f oi indicada a realização de manutenção com desmontagem e recuperação dos demais equipamentos. Disjuntores - Foram

identif icados que os maiores riscos estav am relacionados principalmente a disjuntores PK. Como já hav ia sido iniciada uma ação de estudo sobre este tipo de

disjuntores o diagnóstico baseado em riscos serv iu para ref orçar o estudo e indicar quais pontos operativ os dev eriam ser priorizados na substituição destes ativ os.

3.20 - GESTÃO DA MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA UTILIZANDO O ALGORITMO METROPOLIS-HASTINGS

TEIVE, R.C.G.(1);CAMARGO, C.C.D.B.(2);SICA, E.T.(3);COELHO, J.(4);LANGE, T.(5);SANTANA, M.V.(3); - UFSC(1);UFSC(2);IFSC(3);UFSC(4);UNIVALI(5);

A caracterização operativ a de grandes equipamentos de usinas geradoras, v isando a def inição do plano de manutenção ótimo, é f undamental para o agente gerador,

contribuindo também com a redução da probabilidade de déf icit de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional. Neste trabalho, é proposto a aplicação do algoritmo

Metropolis-Hastings para combinar as f unções de distribuição de probabilidade (FDP), baseada em dados históricos, chamada de FDP a priori do Tempo Médio entre

Falhas (MTBF), com possív eis ev idências de desligamentos f orçados; com v istas a estimar o MTBF dos principais equipamentos de geração, a partir da FDP a

posteriori.

Perguntas e respostas:

A) Houv e um estudo de caso prático de aplicação do método?

Como o projeto está ainda em desenv olv imento, somente há poucos meses atrás conseguimos resultados da aplicação do algoritmo, utilizando-se dados realísticos.

B) Qual o ef eito da redução da quantidade de dados no resultado da aplicação do algoritmo?

A grande v antagem da aplicação da metodologia é que a medida que nov os dados do campo são obtidos, dev ido a nov os desligamentos f orçados, estes são

considerados como nov as ev idências pelo algoritmo e o mesmo ajsuta a nov a f unção de distribuição a posteriori dos v alores da taxa de f alhas e do tempo MTBF.

Quanto mais dados nov os são obtidos menos importante ,para a estimação das nov as taxas de f alhas, se torna a f unção distribuição de probabilidade a priori se torna.

C) Outro estado dos geradores é “parado por conv eniência operacional”. Um gerador que entre e saía deste estado com f reqüência tem seus componentes af etados e

maior tendência a f alha. O estudo contempla esta situação?

É uma questão importante, mas este estado não está contemplado no modelo, simplesmente porque, dentro dos dados de operação das usinas pesquisadas, não

existiam registros deste estado operacional, o que impossibilitou a sua modelagem.

3.21 - UM SISTEMA DISTRIBUÍDO PARA A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO COMO SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES NA MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DE UHES

LERM, A.A.P.(1);BRAATZ, L.A.(1);SEVERO, S.L.S.(1);CIARELLI, W.D.F.(2); - IFSUL(1);AES BRASIL(2);

Perguntas e respostas:

A) Como em todo sistema automatizado a tomada de decisão nem sempre retrata a melhor alternativ a. Pode o autor exemplif icar casos de retif icação após análise da

equipe de engenharia de manutenção?

Apesar de ter sido concluído, o sistema desenv olv ido ainda não f oi implementado em campo. Esta implementação ainda depende de alguns acertos com a empresa

f inanciadora do projeto. Assim, esta pergunta não pode ser respondida pelos autores no momento.

B) Há experiência na implantação dos algoritmos em superv isórios de instalações existentes (Elipse SCADA, ABB, Siemens, etc.)? E de algorítmos de auto-

restabelecimento?

As inf ormações necessárias à f ormação da base de conhecimento e à prev isão de alarmes são extraídas do sistema superv isório existente na UHE Limoeiro (WEG). O

sistema desenv olv ido não substitui os superv isórios já existentes. A sua operação ocorre de f orma paralela a estes.

C) Exemplif ique casos onde o Sistema f ez prev isão que possibilitou ação prév ia da operação ou manutenção ev itando interrupção de f uncionamento da unidade

geradora.

Pela mesma razão da resposta à Pergunta 1, esta pergunta não pode ser respondida pelos autores no momento.

3.22 - MODELAGEM E OTIMIZAÇÃO DO PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA

DUCHARME, C.(1);SILVA, A.P.A.D.(2); - CEPEL(1);UFRJ(2);

Este trabalho propõe um modelo para o programa de manutenção das transmissoras de energia elétrica com o objetiv o de representar, analisar e, principalmente, otimizar

o cronograma dos desligamentos de transf ormadores de potência, minimizando custos e riscos decorrentes. Foram utilizados dados do sistema elétrico nacional. O

argumento de saída desta f erramenta é o ordenamento ótimo v iáv el para um programa de manutenção de 52 semanas. O resultado deste trabalho representa uma

solução com base empírica inov adora, robusta e adequada para dar suporte à tomada de decisão dos especialistas, indicando alternativ as de boa gestão para as

concessionárias.

Perguntas e respostas:

A) Foi analisado o ponto ótimo entre multa v ersus quantidade de mão de obra ou tempo de indisponibilidade?

A análise com respeito à mão de obra é possív el atrav és de cenários (e outras também). Como mão de obra é um dos dados de entrada para o modelo matemático,

uma determinada solução lev a em conta esta inf omarção, ou seja, este cenário específ ico. A partir daí, seria possív el alterar sucessiv amente a inf ormação mão de

obra e comparar as respectiv as soluções (as multas e as indisponibilidades associadas). Finalmente, seria possív el obter o ponto ótimo desejado. Análises deste tipo

são interessantes para justif icar, por exemplo, um aumento de pessoal para atender uma maior demanda de manutenção.

B) É possív el integrar a f erramenta aos sistemas de gestão de manutenção?

Os dados de entrada são inseridos manualmente, mas poderiam ser importados de outros sistemas. Para outros dados que não f oram contemplados, seria necessário

alterar o modelo matemático.

C) Em 2013 o problema f oi simplif icado pois a ANEEL eliminou as f ranquias. Debates na ABRATE apontam para dif erenças de interpretação nas restrições para

desligamemto entre Agentes e o Operador Nacional do Sistema como um f ator complicador deste processo de programação da manutenção. Nos estudos este f ator

(cancelamentos e indef erimentos de interv enção) f oi considerado?

Realmente o problema f oi simplif icado, do ponto de v ista matemático. Mas o problema f icou bem mais complicado para as concessionárias, uma v ez que as margens

de manobra para desligamentos sem ônus (as f ranquias) f oram retiradas. É f ato que os casos citados (cancelamentos e indef erimentos de interv enção) geram muitas

tensões entre Agentes e ONS. Nesses casos, uma grande v antagem do modelo matemático é a automação do processo, onde rapidamente seria possív el gerar uma

nov a solução, a partir daquele ponto onde a execução não pode seguir a programação desejada (de mínimos custos). Ou seja, para o nov o cenário, seria gerado uma

solução atualizada de mínimo custo.

3.23 - INDISPONIBILIDADES DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS – ATIVIDADES E PRAZOS

MARIN, M.A.(1);FONTANELLA, C.A.D.A.(1); - COPEL GET(1);

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12/12/13 REP

www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 10/12

A regulamentação sobre a indisponibilidade de Transf ormadores da Rede Básica tev e, prov av elmente, como ref erência principal as instalações que possuem banco de

transf ormadores, onde, no caso de uma f alha, a colocação em operação da f ase reserv a pode ser f eita dentro dos tempos considerados nestas regras. O objetiv o

deste trabalho é demonstrar que as ativ idades e os prazos estabelecidos para colocação de um transf ormador trif ásico em operação, após uma f alha de maior porte,

implica indubitav elmente no não atendimento da regulamentação em v igor no setor elétrico, expondo os Agentes a multas regulatórias, além de consideráv el perda de

receita pela indisponibilidade da f unção transf ormação.

Perguntas e respostas:

A) Qual o MTBF histórico, comparativ o entre transf ormadores mono e trif ásicos?

Nas estatísticas de f alhas em Transf ormadores de Potência que tiv e acesso, uma internacional e duas nacionais, não há menção a característica de serem

monof ásicos ou trif ásicos, portanto não f oi possív el f azer uma comparação das taxas de f alha dos dois tipos de transf ormadores.

B) Além das melhorias implantadas nos subsistemas do compensador síncrono f oi rev isado o plano de manutenção com inclusão de nov as taref as?

Esta pergunta não se ref ere a este trabalho.

C) O autor tem alguma sugestão de como os Agentes ou ABRATE trataram desta questão junto a ANEEL?

A ABRATE, conf orme consta no Inf ome Técnico, atrav és da Nota técnica 002/2006, já pediu um tratamento especial para os Transf ormadores Trif ásicos, mas não

logrou êxito. Além das argumentações indiv iduais dos Agentes, dev erá ser elaborada nov a solicitação de rev isão dos critérios da Resolução 270/2007, de f orma a

considerar as dif erentes condições dos Transf ormadores Trif ásicos.

3.24 - AVALIAÇÃO PELO MÉTODO DA ALTA FREQUÊNCIA DOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO DAS USINAS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA: UM IMPACTO DA NR-10

SANTOS, R.B.D.(1);KASSEM, F.A.(1); - COPEL GET(1);

Neste trabalho é abordada a temáticada da manutenção do sistema de aterramento das usinas em concordância com o exigido na NR 10. Para atender as exigências

que a norma regulamentador preconiza em seu prontuário com respeito ao aterramento, em alguns casos se f az necessário ef etuar uma análise completa do mesmo.

Para que esta v erif icação possa ocorrer de f ato, é necessário uma metodologia de av aliação que permita a realização dos ensaios com a planta em operação normal.

Deste modo apresentaremos quais os pontos f ortes que o método da alta f requência possui nesta situação.

Perguntas e respostas:

A) O uso do terrômetro com outros equipamentos energizados, geradores de sinais de alta f requencia, pode causar interf erências na medição da malha ou no

f uncionamento daqueles equipamentos?

Nas medições que f oram ef etuadas até agora não f oi f oi possív el perceber inf luência de f ontes eletrônicas externas nas leituras ef etuadas com o nosso equipamento.

B) O equipamento pode ser utilizado em qualquer tipo de instalação?

Até o presente momento nossos testes f oram executados apenas em usinas hidrelétricas e unidades eólicas, apresentando resultados considerados satisf atórios no

tocante a v erif icação de equipotencialidade.

C) A empresa f ez alguma outra medição da resistência de aterramento em UHE? Alguma ação corretiv a f oi executada nas malhas de aterramento?

Em uma PCH f oi ef etuada uma medição comparativ a com um terrômetro conv encional. Até o presente momento as ações corretiv as oriundas das análises de alta

f requência estão f ocadas no sentido de garantir a equipotencialização das partes aterradas, apontando os pontos que aparentav am não estar conectado com a malha de

aterramento, nestes casos f oram indicados as equipes de manutenção para corrigirem estes problemas .

3.25 - SUGESTÕES PARA UMA NOVA VERSÃO DA NR 10

CAVALCANTI, V.C.(1);GOMES, T.D.S.(1); - Eletrobras Eletronorte(1);

Perguntas e respostas:

A) Está sendo f eito acompanhamento do custo de treinamentos v ersus redução na quantidade de acidentes?

Sim em grande parte das empresas, em especial as estatais f ederais, estaduais e também municipais, como também as empresas de grande porte priv adas. Alem

disso a FUNCOGE, f undação originaria do antigo GRIDIS, órgão da Eletrobras que congrega cerca de 95% das empresas do Setor Elétrico f az um acompanhamento

rigoroso dos Acidentes Elétricos há mais de 20 anos.

B) A necessidade de inf ormar a SRTE sobre interv enções acima de 13.8 kV não implicará burocratização das ativ idades, podendo causar atraso na recomposição de

sistemas e com prejuízo ao SIN?

Traçando um paralelo com com as inf ormação de obras civ is de prédio residenciais, cmerciais e industriais NR18 dede julho de 1995, melhorou dimininuindou o numero

de acidentes e grav idade dos mesmos no Setor de Construção, com maior numero de acidentes no Brasil. No caso da NR 10, temos do que acima de 13,8 KV teremos

só obras de porte médio e grande, portanto não trarão prejuizo ao SIN,.E principalmente a Vida de um Ser Humano não tem PREÇO. No Inicio desde mês em Foz do

Iguaçu no 8o. SENSE - Seminario de Segurança no Setor Eletrico Brasileiro, tiv emos a prov a disso.

C) Os autores entendem que é positiv o a repetição a cada dois anos de um mesmo curso de reciclagem onde participam eletricistas, técnicos e engenheiros? Que tal

alternar com of icinas de trabalho em equipe ou aspectos mais f ocados em segurança de trabalhos em segmentos como LT, transf ormadores, paineis de controle e

automação, circuitos de f orça de modo a aprof undar as questões rev isadas?

Sim, é importante pelas constantes alterações de Legislação e Tecnologia. . Pode-se estudar outras f ormas de capacitação como Of icinas de Trabalho, Seminários, etc.,

Como também a adoção de temas específ icos como Transf ormadores, Linhas de Transmissão, etc. como f azemos atualmente em SIPAT - Semanas Internas de

Prev enção de Acidentes de Trabalhos. O f undamental é que a Educação Continuada seja enf atizada em toda a cadeia Operativ a do Sistema Elétrico Nacional, inclusiv e

com o uso da Educação a Distancia - EAD.

3.26 - AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE HUMANA NA MANUTENÇÃO DE USINAS HIDRELETRICAS

SANTOS, J.P.D.(1); - COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO SA(1);

Nas ações de operação e de manutenção de usinas hidrelétricas a conf iabilidade humana é um importante indicador para av aliar a qualidade destas ativ idades. Falhas

humanas podem prov ocar de um simples retrabalho até v ultosos prejuízos e, também, podem ser diretamente relacionadas com acidentes de trabalho. Neste Inf orme

Técnico será realizada uma análise estatística das f alhas classif icadas como sendo de origem humana que ocorreram durante a realização das taref as de operação e

manutenção nas usinas da Copel Geração, Transmissão e Telecomunicações S.A. – Copel GeT.

Perguntas e respostas:

A) Não seria possív el utilizar os dados estatísticos de f alhas humanas em processos industriais como parâmetro de comparação aos modos de f alha humana na

operação de usinas?

Eu penso que não, pois os processos industriais tem características dif erentes da produção de energia. Um bom exemplo disso é o controle de qualidade, a produção de

energia ele é "on line", ou seja se houv er algum problema há uma descontinuidade no f ornecimento e as consequencias disso podem ser grandes, já na industria o

produto com def eito pode ser descartado sem que isso o processo com um todo. Também, há a questão de que para os processos industriais é possív el usar a

modelagem estatística o que não se mostrou possív el para o caso da conf iabilidade humana na produção de energia dev ido a pequena quantidade de f alhas.

B) O f ato de não hav er um procedimento sistemático e automatizado de registro dos erros de operação, como o existente para manutenção, não pode mascarar o

comparativ o entre as f alhas humanas de operação e de manutenção?

Na Copel tanto os erros da operação e da manutenção são identif icados pelo mesmo processo, que é o registro da perda de f unção e a emissão de um relatório que

discutido em reuniões periódicas, nas quais se busca identif icar a causa da f alha (perda da f unção). Uma v ez que nesta reunião se conclua que f oi um erro a causa da

perda de f unção, não há mais margem para contestações no sentido de mitigar a participação humana no ev ento.

C) Autores como Reason (1990) e Almeida (2003) utilizam a palav ra erro ao abordar o humano enquanto a palav ra f alha é utilizada para descrev er problemas com

causas nas coisas (máquinas, materiais, sistemas). Esta opção é majoritária nas publicações acadêmicas sobre as ações humanas no trabalho. Qual a av aliação do

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12/12/13 REP

www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 11/12

autor sobre esta dif erença entre f alha e erro?

O erro é inerente ao ser humano. Um erro pode prov ocar uma f alha, que no caso em questão é a interrupção na produção de energia elétrica. Ocorre que muitas v ezes

acabamos por usar a palav ra "f alha" para designar um "erro". Academicamente, essa dif erenciação acaba por ser relev ante, porém no dia a dia, entendo que os termos

se equiv alem.

3.27 - MANUTENÇÃO CORRETIVA EM MECANISMOS DE ACIONAMENTOS HIDRÁULICOS DE DISJUNTORES 550KV DE UMA SIG SF6, REALIZADA COM EQUIPE PRÓPRIA

CASTIONI, J.C.O.(1);FONTANELLA, C.A.D.A.(2);FAVERI, E.D.(3);MUSSI, A.R.X.H.(4); - COPEL(1);COPEL(2);COPEL(3);COPEL(4);

O presente trabalho se propôs a descrev er o def eito de v azamento interno de óleo apresentado no sistema hidráulico dos 7 disjuntores com acionamento monopolar 550

kV instalados em uma Subestação Isolada a Gás (SIG) SF6 550 kV, bem como as consequências deste v azamento, as dif iculdades encontradas para localização do

def eito, a aquisição e substituição das peças def eituosas, a causa f undamental do v azamento interno de óleo e as melhorias implementadas para ev itar demora na

detecção do problema. Também demonstrou a ef iciência da equipe de engenharia e equipe de manutenção na realização das ativ idades, a competência técnica e

economia obtida, utilizando mão de obra própria, com segurança, para solução

Perguntas e respostas:

A) Qual f oi a periodicidade estabelecida inicialmente no Plano de Manutenção Prev entiv a de disjuntores, env olv endo a substituição das v edações? Quais as principais

causas das f alhas precoces na v isão do f abricante?

Foram estabelecidas periodicidades de 5 anos para primeira manutenção parcial, 10 anos para segunda manutenção parcial e 15 anos para manutenção geral.

Inicialmente não estav a prev ista a substituição das v edações nesta manutenção geral, dev ido o manual de instruções não indicar a necessidade, sendo realizado o

acompanhamento do número de operações das bombas hidráulicas e desempenho do sistema hidráulico. O f abricante inf ormou que a prov áv el causa da f alha era a

deterioração das v edações internas, pois em ambientes com altas temperaturas e alta umidade as v edações tenderiam a deteriorar mais rapidamente.

B) Houv e alteração de procedimento de manutenção em relação aos manuais do f abricante?

Foi def inida a v ida útil da v edação em 12 anos, sendo considerado o tempo decorrido desde a f abricação até a constatação do primeiro def eito. De posse desta

inf ormação, f oram incluídas as substituições das v edações na segunda manutenção parcial com periodicidade de 10 anos e acompanhamento do sistema hidráulico,

atrav és de contadores digitais, onde no caso de def eito (20 operações da bomba no período menor que 24h) irá gerar um alarme para interv enção pela equipe de

manutenção.

C) Há outros equipamentos em situação similar, quanto à dif iculdade de nacionalização de peças, suporte de manutenção ou treinamento?

Situações similares são comuns em disjuntores importados. Normalmente problemas com desgastes e degradação ocorrem em disjuntores que já estão f ora de linha,

dif icultando o f ornecimentos de peças para reposição, aumentando o prazo de entrega e encarecendo as peças. A Copel já desenv olv eu com f ornecedores nacionais

div ersos tipos de peças para substituição de componentes em mecanismos hidráulicos, mecanismos pneumáticos, compressores e câmaras de interrupção. O suporte

de manutenção ou treinamento normalmente são atendidos pelos próprios f abricantes nacionais, não sendo problemas para as empresas.

3.28 - O COMISSIONAMENTO E MANUTENÇÃO DO BACK-TO-BACK EM PORTO VELHO – FORNECIMENTO PARA O SISTEMA ACRE/RONDÔNIA DA ENERGIA DAS USINAS DO RIOMADEIRA.

LALANDER, O.M.(1);GOBARA, A.K.M.(2);SIQUEIRA, G.(3); - ABB(1);ELETROSUL(2);Eletrosul(3);

a

Perguntas e respostas:

A) Nas energizações ocorreram atuação de quatro relés de proteção dif erencial de equipamentos distintos. Quais medidas são recomendadas para ev itar esses

incidentes?

B) Quais as principais dif iculdades encontradas no comissinamento dos equipamentos e subsistemas HVDC, em comparação com o sistema conv encional em CA?

C) Em projetos deste porte, é necessário um gerente de projetos com certif icação do PMI ?

3.29 - UTILIZAÇÃO DE FIO SINTÉTICO EM TRABALHOS COM INSTALAÇÕES ENERGIZADAS

GOMES, A.M.D.M.B.(1);XAVIER, G.J.D.V.(1);COSTA, E.G.D.(2);FERREIRA, T.V.(2); - CHESF(1);UFCG(2);

Nos trabalhos de manutenção em instalações energizadas é necessário respeitar uma série de parâmetros, sendo o mais crítico, a distância de segurança. Nesses

trabalhos a linha de mão (corda de serv iço) desloca os componentes do alto das estruturas ao solo. Feita de cordas, com f ios trançados não são consideradas isolantes.

Assim, torna-se necessário manter a linha de mão a uma distância horizontal relativ amente grande do ponto energizado, gerando dispêndio de tempo e esf orços f ísicos.

Este trabalho apresenta os ensaios em laboratório e testes de campo, f eitos em uma linha de mão isolante, constituída de f io sintético de monof ilamento de poliamida.

Perguntas e respostas:

A) No trabalho apresentado há resultados de ensaios no f io de poliamida. Por que não f oram ensaiados o f io sintético de polipropileno e aremida?

Outros materiais serão estudando em outro momento. Por hora o material mais acessív el e com menor custo é a poliamida, que pode ser comprada em lojas de

pescaria.

B) Há uma v ida útil estimada para uso deste material?

Os ensaios de env elhecimento estão sendo analisados. Esse na v erdade será um dos grandes desaf ios, pois precisamos def inir o tempo de v ida útil.

C) Houv e av anço nas av aliações preliminares? Qual o limite de suporte de peso? O manuseio é dif icultado pelo f ato do f io ser f ino?

Sim, inclusiv e com teste em campo com instalação de 500 kV. Os testes realizados em f io de 3 mm apontou 100 kg quando of io era dobrado (nó) e 200 sem. De f ato a

espessura do monof ilamento, bem como sua f alta de atrito, quando comparada as cordas, dif iculta o manuseio, no entanto esse problema f oi resolv ido com uso de

talha eletrica que f az todo o trabalho mecânico, cabendoao operador apenas guiar a linha de mão.

3.30 - ELABORAÇÃO DE PEX E APR UTILIZANDO NUVEM DE PONTOS DE LIDAR

GOMES, A.M.D.M.B.(1);MACIEL, D.A.D.S.(1); - CHESF(1);

A Chesf possui um parque de transmissão de quase 19 mil quilômetros de linhas de transmissão e 100 subestações. Todo esse sistema é diariamente acessado no

sentido de se realizar manutenções de pref erência preditiv a. Essas interv enções nas subestações são precedidas de um Planejamento Executiv o (PEX) e Análise

Preliminar de Risco (APR). Deslocamentos de 100, 200 e até 500 km são realizados para atender as demandas solicitadas. Este trabalho apresentada uma metodologia

de utilizar nuv ens de pontos, extraída de Lidar (3D), de uma instalação elétrica para que seja conf eccionado o PEX e APR ,sem ir f isicamente a instalação.

Perguntas e respostas:

A) O mesmo aparelho \"LIDAR TERRESTRE\" pode ser usado embarcado em aeronav es para coleta de dados de Linhas de Transmissão?

Não, o equipamento terrestre apesar de possuir uma melhor resolução não é projetado para escaneamento aereo, que possui menor resolução, porém maior v elocidade

de aquisição, bem como estabilização adequada

B) A operação do mesmo para o mapeamento é acompanhada pela equipe de manutenção ou de engenharia da CHESF

Por hora a Chesf não possui esse equipamento, hav endo necessidade contrata-se o escaneamento com prof issional que f az o trabalho.

C) Quantif ique as dif iculdades que lev aram a empresa a não aplicar a técnica em suas instalações.

A empresa está estudando a relação custo benef ício para compra do equipamento ou contratação do serv iço de escaneamento.

3.31 - VINTE E CINCO ANOS DE EXPERIÊNCIA EM TESTE ONLINE DE DESCARGA PARCIAL EM HIDROGERADORES

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12/12/13 REP

www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php 12/12

TEIXEIRA, M.D.A.S.(1);SASIC, M.(1); - Autônoma(1);

Uma das causas mais comuns de f alha em hidrogerador é a ruptura da isolação elétrica do enrolamento do estator. A isolação de alta tensão, a qual é normalmente

f abricada com f ita de papel de mica impregnada com epoxy , irá se deteriorando gradulamente dev ido a esf orço térmico, mecânico e elétrico, muitas v ezes acelerado

por umidade e sujeira. Ev entualmente, o env elhecimento reduzirá a rigidez dielétrica do isolamento para o ponto onde a tensão transitória a partir do sistema de energia

irá causar uma f alha elétrica. O processo de f alha normalmente lev a muitos anos, e às v ezes muitas décadas.

Perguntas e respostas:

A) Pela experiência apresentada v erif ica-se o av anço no registro e análise de dados de Descargas Parciais para av aliação do estado do enrolamento do estator. Ao

mesmo tempo, v erif ica-se que a expertise em gerador é f ator determinante na análise e tomada de decisão. Fav or comentar.

Existem mais de 200 estudos de casos publicados na IEEE, e outros periódicos, a respeito de f alhas ev itadas ou problemas grav es encontrados em máquinas, que

puderam ser v isualmente conf irmados, por usuários f inais que utilizam nossa tecnologia de teste online de PD. Um exemplo é o artigo apresentado na IEEE (C.V.

Maughan, “Partial discharge-a v aluable stator winding ev aluation tool”, Proceedings of the IEEE International Sy mposium on Electrical Insulation, June 2006, pp 388-391).

O autor, sr. Maughan é um ex-engenheiro de projeto GE e consultor independente que não f oi pago para f azer este estudo. Além disso, a Hy dro Quebec publicou sua

própria análise do sistema de PDA e conf irmou atrav és do banco de dados criado pela Iris que os nív eis de PD em sua máquina eram considerados altos (M. Belec et al,

“Statistical Analy sis of Partial Discharge Data, Proceedings of the IEEE International Sy mposium on Electrical Insulation, June 2006, pp 122-125). Na década de 1980, o

Sr. John Ly les de Ontário Hy dro publicou um artigo IEEE mostrando que o teste online PDA hav ia reduzido a taxa retrabalhos nos estatores dev ido a problemas de

enrolamento do estator de 05 por ano para 01 por ano (de 160 hidrogeradores). Interpretação básica dos dados de PD é simples dev ido às tabelas publicadas de nív eis

de “alarme” . No entanto, as pessoas habilitadas a realizar a interpretação dos dados, normalmente participam de um curso de f ormação de três dias, o qual já f oi

ministrado v árias v ezes no Brasil. O teste online de PD é melhor usado como um alerta precoce de problemas grav es no isolamento das bobinas ou barras dos

estatores. A conf irmação de que existe um problema dev e ser f eito por meio de testes of f line (como a câmera de imagem UV ou os testes corona) e, claro, inspeção

v isual. Este último exige uma v asta experiência gerador. É apenas após o ensaio online e a inpeção v isual que a ação da manutenção dev e ser decidida. Esta é a

essência da manutenção preditiv a.

B) Qual a taxa de prev enção de f alhas em instalações que utilizam PD?

Cerca de 40% de hidrelétricas são obrigadas a f azer interrupções na geração de energia dev ido a problemas no enrolamento do estatores. Esse é um dado é prov eniente

de 20 anos de pesquisa. É f ato que 75% dos problemas de no isolamento das barras e bobinas dos estatores é dev ido ao env elhecimento (ao contrário de alguém deixar

uma f erramenta dentro da máquina). Então estimaríamos que cerca de 30% do total f alhas são ev itadas em máquinas que possuem monitoramento de descargas

parciais. É claro que para tal af irmação, supomos que a equipe da planta hidrogeradora segue uma f ilosof ia de manutenção corretiv a. Caso eles estejam parando a

máquina a cada ano e f azendo uma inspeção v isual do enrolamento e testes of f line (manutenção baseada no tempo), então talv ez muito poucas f alhas poderiam ser

ev itadas com o uso do teste online de PD. Mas é claro que a manutenção baseada no tempo é muito caro, razão pela qual a maioria das hidrogeradoras utilizam o PDA.

C) Os f ranceses usam qual alternativ a em relação ao ensaio de PD on line? Eles são os \"certos\"?

É de nosso conhecimento que a empresa f rancesa EDF pref ere usar os testes of f line de PD, e nossa empresa tem um contrato anual para f azer estes teste of f line

(PDTech é uma empresa do grupo Qualitrol Iris Power que anualmente realiza estes testes na EDF). Importante dizer que a EDF realizou experiências com testes online

usando a tecnologia Iris e de outros concorrentes recentemente, mas nós não temos conhecimento dos resultados. Em contraste com praticamente todos as outras

concessionárias na Europa Ocidental, um número signif icativ o de hidrogeradores estão usando a tecnologia Iris - mais especif icamente na Itália, Espanha, Portugal,

Irlanda e Reino Unido temos instalados o sistema Iris de teste online de PD na maioria dos grandes hidrogeradores. E também a maioria das unidades hidrelétricas

signif icativ as no México, os EUA e Canadá usam o sistema PDA.

4.0 TÓPICOS PARA DEBATE

- Gestão de Ativ os - Estado atual e desaf ios;

- Monitoramento de equipamentos e sistemas - Experiências e resultados práticos

- Conf iabilidade de equipamentos - Redução de custos X Perf ormance técnica;

- Conf iabilidade humana;

- Uitlização de tecnologias com redução de custos e de Hxh.