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CUIDADO

Em Latim Cuidado significa CURA.

Cura se escrevia em latim coera e se usava em um contexto de relações humanas de amor e de amizade.

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CUIDADO

Cogitare-cogitatus - O sentido de cogitare-cogitatus é o mesmo de cura: cogitar e pensar no outro, colocar a atenção nele, mostrar interesse por ele e revelar uma atitude de desvelo, até de preocupação pelo outro. Leonardo Boff

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CUIDADO

“O cuidado somente surge quando a existência de alguém tem importância para mim. Passo

então a dedicar-me a ele; disponho-me a participar de seu destino, de suas buscas, de

seus sofrimentos e de suas conquistas, enfim, de sua vida”. Leonardo Boff

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Paradigma Universal da Saúde

Normalidade-patologia

Vitalidade-energia

Paradigma Estrutura Simbólica Modelar –

interiorizada e prática pelos

sujeitos

Madel T. Luz

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Paradigma da normalidade-patologia

Ancorada no saber biomédico (conjunto de disciplinas que servem de base epistemológica

à medicina).

“ ter saúde” “ conservar saúde” “não correr risco”

Madel T. Luz

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Paradigma da normalidade-patologia

“O corpo é desconectado de todo o conjunto de

relações que constituem os significados da vida

( Mendes Gonçalves, 1994), desconsiderando-se que a prática medida entra em contato com homens e não apenas

com seus órgãos e funções Ganguilhem

(1978)” Dina Czeresnia

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Vitalidade-energia

Ligada a tradições e saberes médicos e não-médicos , ocidentais e não-ocidentais

“expansão da vitalidade” “bem viver a vida”

Através de hábitos sadios, de exercício, de regimes alimentares, de sentimentos positivos

(evitar o estresse, a competição, a inveja, mágoas e ressentimentos)

Madel T. Luz

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Integralidade

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Práticas de Saúde

Prevenção (chegar antes de)

Intervenções orientadas a evitar

o surgimento de doenças

específicas, reduzindo sua incidência e prevalência .

Promoção

(dar impulso a)

Intervenções que não se dirigem a

uma determinada doença ou

desordem mais servem para

aumentar a saúde o bem estar gerais.

Dina Czeresnia

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“Se , de um lado, o vital é mais complexo do que

os conceitos que tentam explica-lo; de outro, é

através de conceitos que são viabilizadas as

intervenções operativas. Não há como produzir

formas alternativas de atenção à saúde que não

busquem operacionalizar conceitos de saúde e

doença”

Dina Czeresnia

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Estudos sobre práticas não hegemônicas

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Estudos sobre práticas não hegemônicas

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Atividades Coletivas

Consulta Coletiva

Grupos

Projetos Coletivos

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O QUE É UM GRUPO?

• Segundo Osório (2003), “grupo ou sistema humano é todo aquele conjunto de pessoas capazes de se reconhecerem em sua singularidade e que estão exercendo uma ação interativa com objetivos compartilhados”.

• Pichón Rivière (1986) conceitua grupo como um conjunto de pessoas movidas por necessidades semelhantes que se reúnem em torno de uma TAREFA ESPECÍFICA.

OBJETIVO COMUM. • Cada um possui sua identidade, diferente dos outros,

mesmo com objetivo comum grupal (papéis desempenhados pelos participantes).

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Vantagens

As vantagens da realização de grupos consistem em facilitar a construção coletiva de

conhecimento e a reflexão acerca da realidade vivenciada pelos seus membros, possibilitar a

quebra da relação vertical (profissional-paciente) e facilitar a expressão das

necessidades, expectativas, angústias

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1. NINGUÉM ESTÁ SÓ NO MUNDO 2. DESMONTAR A VISÃO MÁGICA 3. NINGUÉM SABE TUDO, NINGUÉM IGNORA

TUDO 4. ELITISMO 5. BASISMO 6. ASSUMIR A INGENUIDADE DO EDUCANDO 7. A CORAGEM DE CORRER O RISCO 8. A MARCA DO AUTORITARISMO 9. COMECE A REAPRENDER DE NOVO 10. VIVER PACIENTEMENTE IMPACIENTE

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É preciso escutar as demandas que chegam até a equipe. magnitude do problema, a viabilidade técnica, financeira e política e a capacidade de estimular a participação. Identificação do problema e viabilidade grupal (possibilidade de realização e obtenção de resultados) Definir o tamanho do grupo; Elaborar um contrato que motive ambos os lados; Definir temas;

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ORGANIZAÇÃO

Material de divulgação e medidas atrativas, espaço físico, equipe de trabalho (capacitação), critérios de inclusão e exclusão, funcionamento e cronograma (horário, dias e frequência) .

Para a escolha do método de condução : a coordenação (se fixa ou rotativa), e o modo de condução (com oficina, palestra-discussão ou debates).

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TIPOS DE GRUPO QUANTO AO SEU OBJETIVO

• Grupos de suporte - temático;

• Grupos de socialização;

• Grupos de autocuidado;

• Grupos de geração de renda;

• Grupos psicoterápicos;

• Grupos de convivência;

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DINÂMICA DE GRUPO

• Investigativas

• Pedagógicas

• Abrangência de diversos temas

• Estímulos para os usuários expressarem sua vivência

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DINÂMICA DE GRUPO

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DINÂMICA DE GRUPO

http://www.educadorcriativo.com

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AVALIANDO O GRUPO

• Sondagem dos membros do grupo;

• Entrevistas individuais ou o preenchimento de instrumentos como um questionário de satisfação, ao final do grupo ou da permanência do participante;

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REFERÊNCIAS

BERSTEIN, M. Contribuições de Pichón-Rivière à psicoterapia de grupo. In: OSÓRIO, L.C. e col. Grupoterapia hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. DINA Czeresnia. O conceito de Saúde e a diferença entre prevenção e promoção. 2003. FREIRE, P. Como Trabalhar com o Povo. Disponível em: https://docslide.com.br/documents/como-trabalhar-com-o-povo.html OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Grupos: teorias e práticas. Acessando a era da grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000, cap. 3. OSÓRIO, LC. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma era. Porto Alegre (RS): Artmed; 2003. ZIMERMAN, David E.; OSÓRIO, Luiz Carlos et al. Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997, cap. 3. BRASIL, Ministério da Saúde. Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Caderno 39. Brasilhia. 2015. MADEL T. L; As novas formas da saúde: práticas, representações e valores culturais na sociedade contemporânea. Editora Hucitec , 2003.