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    Ervas de Poder

    Ricardo DRaco

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    Sobre o Palestrante

    Ricardo DRaco - Pesquisador de campo ligados a antropologia e teologia.

    Orientador nos programas de Filosofia e Mentoria - FGV

    Especialista em estudos folclricos ibero-celta, Prticas eCrenas anteriores ao cristianismo na Europa (B.T.).

    Fundador da Comunidade rvore Sagrada no yahoogrupos(3.210 membros).

    Sacerdote do Crculo Mgico CLAN

    Membro do CBT (Conselho de Bruxaria Tradicional)

    Presidente da ONG rvore Sagrada Ecolgica, Folclore e Espiritualidade

    Atuante no Movimento Pago desde da dcada de 90.

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    Bruxaria

    1 Etimologia provvel dos dialetos falados na Pennsula Ibrica antes dosromanos, como foi o caso de bezerro, cama, morro e sarna. Esta hiptese reforada pelo fato de s aparecer nas lnguas ibricas (portugus bruxa,espanhol bruja, catalo bruixa); se viessem do latim, deveria tambm estarpresente no francs (sorcire) e no italiano (strega), que pertencem famlia

    das lnguas romnicas.

    2 Bruxa. [De uma base pr-romana [brouxa];

    - 1. Mulher que faz bruxarias; feiticeira, magista;- 2. Mulher feia e/ou rabugenta;- 3. Mariposa - Bruja Ascalapha odorata

    3 Filosofia Bruxaria uma das diversas crenas do paganismo, suaessncia so os cultos pr-cristos nascidos no Continente Europeu, ondesuas bases so o politesmo, a ancestralidade, o folclore regional (costumes,prticas e espiritualidade de um povo) e Magia Natural.Bruxaria uma religio no tocante ao significado reli gare (religao/

    reunir) e no como uma instituio religiosa.

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    Bruxaria Tradicional

    So as crenas pr-crists europias (espiritualidade pag) deconhecimento contnuo e preservado, voltado as foras da natureza,

    deuses (politesta), culto ancestral, com agregado folclrico/ costumeregional (razes).

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    PAGANISMO

    ReligioA ReligioB ReligioX ReligioYBRUXARIATRADICIONAL

    Politesmo - Apenas 1 panteo EuropeuMagia Natural

    Inicitica e Hierarquica

    Espiritualidade envolvida com Folclore/ CostumesAncestral

    Elementos filosficos regionais

    BRUXARIAFAMILIAR

    Culto Heterogeneo Multi Facetada (sem dualismos)

    Preservao do Conhecimento

    Culto sigiloso e na Natureza

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    Bruxaria Familiar- Famlias (Cls) de espiritualidade pag europia, conhecimento advindo

    da interao das pessoas mais envolvidascom espiritualidade. No aceitam forasteiros

    a no ser pelos laos de amizade ou marital.

    Bruxaria Tradicional- Formada por bruxos familiares eagregados, existe hierarquizaode membros, iniciaes e processo de aprendizado estruturado.

    Encontraremos grupos de bruxostradicionais mais conservadoresat os mais liberais, havendoportanto uma grande variao

    de procedimento entre eles.

    Bruxaria Familiar X Bruxaria Tradicional?

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    CONSELHO DE BRUXARIA TRADICIONAL: Institucional.

    A instituio objetiva a fraternidade entre gruposque buscam interao, cooperao e conservaodas crenas anteriores ao cristianismo na Europa.

    Suas bases so o paganismo, o politesmo, a

    ancestralidade, a conservao e resgate detradies europias.

    www.bruxariatradicional.com.br

    bruxaria-tradicional.blogspot.com

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    Institucional - CLANBruxaria Tradicional Ibero-Celta focado:

    1 - Norte de Portugal (Regio do Porto)2 - Noroeste Espanhol (Galiza, Cantbria e Asturias)

    Fundado por Ricardo DRaco em Maio de 1.999 em SP/ Brasil.

    Influncias Diretas (Bruxaria Tradicional Noroeste Ibrico)

    Influncias Indiretas (Druidismo, Xamanismo Brasileiro e Daimista)

    Foco do grupo Folclore Europeu/ Brasileiro Ativismo Ecolgico Espiritualidade Pr-Crist Europia

    www.clandosdragoes.hd1.com.br

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    Bruxaria Tradicional e

    Ervas de Poder (Entheogenos)

    Pesquisa de Campo em Sociedades Tradicionais

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    Bruxaria Tradicional e Ervas de Poder (Entheogenos)

    Elas so chamadas de enteognicos quando produzem expanso napercepo, essas mudanas fazem surgir um forte sentimento religioso.

    So mais de 150 plantas conhecidas por ervas de poder usados em cultos.

    Cactos Cogumelos

    Folhas3 Reinos

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    Entheogenos e Lei

    Condutas descritas nos arts. 33 e 35 da Lei 11.343/2006, Os crimes de:

    crimes de trfico de drogas e associao para trfico com penas quevariam de 05 a 15 anos de recluso.

    O uso da Ayahuasca foi regulamentado pelo Conselho Nacional de

    Polticas sobre Drogas (Conad), do Gabinete de Segurana Institucional daPresidncia da Repblica. A resoluo autorizando o consumo da bebidaem rituais religiosos e vedando sua utilizao com fins comerciais,tursticos e teraputicos foi publicada no Dirio Oficial da Unio, 26 de

    janeiro de 2010 (Seo 1, pginas 57 a 60).

    DENARC -http://www.denarc.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=38

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    Algumas comunidades religiosas no Mxico, EUA e Canadfazem uso dos cactos Peiote, Williamsii Lophophora, podem sersecados para formar os chamados botes de mescal , durantecerimnias noturnas que foram descritas por vrios antroplogos.

    O principal princpio ativo do peiote termo com origem na palavra

    Nahuatl peyotl ("mensageiro divino"), um alcalide chamadomescalina. O peiote, como a maioria das outras ervas de poder, referido pelos praticantes do culto como promotor da moralidadee comportamento tico entre os ndios que o usam ritualmente.

    Cactos

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    Estima-se que o cacto de San Pedro (Trichocereus pachanoi &

    peruvianus) venha sendo usado pelos nativos americanos h muitossculos em especial pelos ndios do Peru, da Venezuelana etambm pelos Yanomames do Brasil (cujas terras fazem fronteiracom a Venezuela). Tambm conhecido como "O cactos dos 4

    Ventos", seu formato tem 4 colunas e utilizado em prticas rituaissimilares a tradio dos ndios mexicanos que consumiam o Peyote.

    A finalidade da ingesto era a mesma: o contato com os deuses eas vises mgicas proporcionadas pela a ingesto da Mescalina.

    Cactos

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    AyahuascaDe origem Inca e povos da Amazonia (Ex.: Kampas e osKaxinaws ) seu uso liberado no Brasil (desde 2 de junho de

    1992), tambm conhecido no Brasil como ch do Santo Daime.

    A beberagem preparada com o cip Jagube ou Mariri(Banisteriopsis caapi) e folha da Rainha ou Chacrona (Psycotriaviridis).

    A Ayhuasca ainda contm a DMT ou N-dimetill-triptamina que asubstncia ativa extrada das folhas Chacrona.

    O DMT um neurotransmissor encontrado no crebro humano.

    Folhas

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    Jurema

    A Jurema (Mimosa hostilis), tambm conhecida como "Juremapreta" uma planta nativa das regies semi-ridas do Brasil.

    A Jurema cultuada por pelo menos dois grandes gruposindgenas, o dos tupis e o dos cariris tambm chamados de tapuias.Os tupis se dividiam em tabajaras e potiguares, utilizam a Juremaem seus rituais sagrados.

    feita uma poo com Jurema, cujo principio ativo o DMT.

    Folhas

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    Esse cogumelo, originrio do Hemisfrio Norte, bastante

    conhecido na Europa, Asia e na Amrica do Norte. utilizado h milhares de anos com objetivos religiosos comocuras, profecias, invocao de espritos, comunicao comantepassados e percepo da imortalidade divina.

    O cogumelo aparece em muitos contos populares e textos dealquimia. Tambm era utilizado para recreao e por guerreirospara obterem coragem para as batalhas. A substncia ativa

    mais importante do Amanita o muscimol.

    Cogumelos

    amanita muscaria

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    O Mxico o pas que apresenta a maior diversidade de usos rituaisenvolvendo diversas espcies, sendo a principal espcie utilizada oTeonancatl ou carne de Deus (Psilocybe mexicana); Existemachados arqueolgicos no norte da Colmbia datando de 300-100anos a.C.

    Estatuetas de cogumelos so tambm encontradas alm do Mxico naGuatemala evidenciam seu uso pela civilizao maia.

    So as substncias ativas do cogumelo a Psilocibina e a Psilocina .

    Cogumelos

    Psilocybe cubensis

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    Cogumelos

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    CURIOSIDADES

    Fonte: DENARC - Revista Galileu Especial n3 - Agosto/2003

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    Referncias

    www.bruxariatradicional.com.br

    ELIADE, Mircea. O Conhecimento Sagrado de Todas as Eras.

    GREEN, J. Timothy. Near-Death Experiences, Shamanism, and the Scientific Method.

    JOLY, Aylthon Brando. Botnica: Introduo Taxonomia Vegetal.

    SANGIRARDI JR. O ndio e as Plantas Alucingenas

    MCKENNA TERENCE. O alimento dos deuses. RJ. Record, 1995

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    Referncias

    www.bruxariatradicional.hd1.com.br

    ELIADE, Mircea. O Conhecimento Sagrado de Todas as Eras.

    GREEN, J. Timothy. Near-Death Experiences, Shamanism, and the Scientific Method.

    JOLY, Aylthon Brando. Botnica: Introduo Taxonomia Vegetal.

    SANGIRARDI JR. O ndio e as Plantas Alucingenas

    MCKENNA TERENCE. O alimento dos deuses. RJ. Record, 1995

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    Contato

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    bruxaria-tradicional.blogspot.com