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PÁGS. 2, 3 e 5 Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Junho- 2003 - Nº 22 - Ano 2 Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Devoção ao Sagrado Coração de Jesus mobiliza comunidade Arquivo Paróquia Sagrado Coração de Jesus O culto ao Sagrado Coração de Jesus nasceu aos pés da Cruz, tem 20 séculos, a idade da Igreja. O Coração é o símbolo do Amor de um Deus para com todos os ho- mens. O Apostolado da Oração revitalizou por toda a parte a práti- ca da religião, tanto individualmen- te, como nos lares, por meio da consagração das famílias ao Sagra- do Coração. Em Santos, a paróquia Sagrado Coração de Jesus se prepara para viver a festa do seu padroeiro, de 18 a 27 de junho, com uma grande programação, com destaque para a Hora Santa pela Santificação do Clero, no dia 27, às 11 horas. Festas religiosas e cultura popular PÁG. 6 Semana da unidade Semana do migrante De 1 a 6 de junho, as igrejas- membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) celebram a Semana de Oração Pela Unida- de dos Cristãos. O tema deste ano é “Este tesouro, nós o carregamos em vasos de argila”(2Cor 4,3-18). As Novas Diretrizes da Igreja no Brasil Entidades exercitam o Poder Cidadão Foi instalada oficialmente, no dia 17 de maio, a I Conferência Me- tropolitana da Cidadania, projeto que pretende envolver as nove ci- dades da Baixada Santista, na re- flexão e apresentação de propos- tas para o fortalecimento do Poder Cidadão. O principal objetivo da Confe- rência é “fazer com que a questão do exercício pleno da cidadania possa ser objeto de reflexões e de ações organizadas, por parte dos mais diversos segmentos sociais da Baixada Santista, tentando ampli- ar e congregar a força desses se- tores para implantar alternativas ar- ticuladas por redes comunitárias, com a finalidade de fortalecer o Po- der Cidadão”, explica Célio Nori, coordenador do Fórum da Cidada- nia de Santos. A Diocese de Santos é uma das parceiras institucionais da Confe- rência. A 41ª Assembléia Geral da CNBB, que aconteceu de 30 de abril a 9 de maio, em Indaiatuba- SP aprovou as Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para os anos de 2003 a 2006. Com essas Dire- trizes, a Igreja pretende oferecer um subsídio comum aos Regionais, às Dioceses e às Paróquias na ela- boração de seus planos pastorais. Com isso, pretende reafirmar o sentido de unidade e de fidelidade a sua missão evangelizadora, pro- movendo sempre mais a dignidade da pessoa diante dos novos desafi- os do mundo globalizado. Missão do Intérprete PÁG. 12 PÁG. 10 PÁG. 3 PÁG. 11 Em toda a Diocese, várias igre- jas se preparam para celebrar as tradicionais festas de Santo Anto- nio, São João Batista, São Pedro e São Paulo, com uma grande pro- gramação que une religiosidade e cultura popular. No meio desses eventos tam- bém acontecem as festas religio- sas da Ascensão do Senhor (1/6); Pentecostes (8) e Corpus Christi (19), com a tradicional procissão sob tapetes temáticos, confeccio- nados pelas comunidades. PÁG. 7 D. Geraldo Majella (esq.), o novo presidente, e Dom Jayme Chemello, que deixa a presidência da CNBB Célio Nori, à frente, apresenta os objetivos da Conferência da Cidadania e a metodologia que deverá ser usada durante os trabalhos, de abril a dezembro,pelas entidades participantes Chico Surian Divulgação PÁG. 5 A Paróquia N.S. das Graças, em Guarujá, celebra a Semana, a partir do dia 14, com missa às 19h30, relembrando as tradições culturais dos migrantes. Intérpretes da Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) que trabalham na Pastoral dos Surdos na Diocese participaram de encontro na paróquia N.S. Aparecida, em Santos. Dentre os temas tratados, a questão da comunicação para os portadores de deficiência au- ditiva, a missão e o relaciona- mentos entre os intérpretes e os assistidos. PÁG. 8 Alerta: golpista está usando nome da PJ para arrecadar dinheiro D. David Picão fala sobre o decreto Inter Mirifica Para comemorar os 40 anos do Decreto Inter Mirifi- ca, promulgado pelo Concílio Vaticano II, na sessão de 1963, o Bispo Emérito de San- tos, D. David Picão, falou para estudantes e profissionais de Comunicação e agentes de pastoral sobre a importância do uso dos meios de comuni- cação na missão evangelizado- ra da Igreja. Igreja e Comunicação Os seminaristas Walfran dos Santos e José Raimundo da Silva (4º Ano de Teologia) recebem no dia 29 de junho os ministérios de Acolitato e Leitorato, na Catedral de San- tos. A celebração faz parte do calendário do Ano Vocacional na Diocese. Seminaristas recebem ministérios PÁG. 9 Chico Surian Chico Surian Convênio com a Universi- dade Católica de Santos está levando atendimento psicoló- gico a várias paróquias. O pro- jeto Psicoterapia Breve aten- de crianças, jovens, adoles- centes e famílias com proble- mas de relacionamento, em tratamento que duram até três meses. Atendimento psicológico nas comunidades PÁG. 8 As comunidades já estão se preparando para celebrar no dia 4 de julho os 79 anos de criação da Diocese de Santos. Haverá missa festiva na Cate- dral, às 19 horas, quando será entregue o novo Guia Geral da Diocese 2003-2005 e a abertura das comemorações dos 80 anos, em 2004. Diocese se prepara para a festa de 79 anos PÁG. 7 Assessoria de Imprensa/CNBB

 · CNBB, que aconteceu de 30 de abril a 9 de maio, em Indaiatuba-SP aprovou as Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora ... Catequese, dom Albano Borto-

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Page 1:  · CNBB, que aconteceu de 30 de abril a 9 de maio, em Indaiatuba-SP aprovou as Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora ... Catequese, dom Albano Borto-

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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP

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Jesus nasceu aos pés da Cruz, tem20 séculos, a idade da Igreja. OCoração é o símbolo do Amor deum Deus para com todos os ho-mens. O Apostolado da Oraçãorevitalizou por toda a parte a práti-ca da religião, tanto individualmen-te, como nos lares, por meio daconsagração das famílias ao Sagra-do Coração.

Em Santos, a paróquia SagradoCoração de Jesus se prepara paraviver a festa do seu padroeiro, de18 a 27 de junho, com uma grandeprogramação, com destaque paraa Hora Santa pela Santificação doClero, no dia 27, às 11 horas.

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De 1 a 6 de junho, as igrejas-membro do Conselho Nacional deIgrejas Cristãs (CONIC) celebrama Semana de Oração Pela Unida-de dos Cristãos. O tema deste anoé “Este tesouro, nós o carregamosem vasos de argila”(2Cor 4,3-18).

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!��� ����"���������#� ����� ��Foi instalada oficialmente, no dia

17 de maio, a I Conferência Me-tropolitana da Cidadania, projetoque pretende envolver as nove ci-dades da Baixada Santista, na re-flexão e apresentação de propos-tas para o fortalecimento do PoderCidadão.

O principal objetivo da Confe-rência é “fazer com que a questãodo exercício pleno da cidadaniapossa ser objeto de reflexões e deações organizadas, por parte dosmais diversos segmentos sociais daBaixada Santista, tentando ampli-ar e congregar a força desses se-tores para implantar alternativas ar-ticuladas por redes comunitárias,com a finalidade de fortalecer o Po-der Cidadão”, explica Célio Nori,coordenador do Fórum da Cidada-nia de Santos.

A Diocese de Santos é uma dasparceiras institucionais da Confe-rência.

A 41ª Assembléia Geral daCNBB, que aconteceu de 30 deabril a 9 de maio, em Indaiatuba-SP aprovou as Novas DiretrizesGerais da Ação Evangelizadorada Igreja no Brasil para os anosde 2003 a 2006. Com essas Dire-trizes, a Igreja pretende oferecerum subsídio comum aos Regionais,às Dioceses e às Paróquias na ela-boração de seus planos pastorais.

Com isso, pretende reafirmar osentido de unidade e de fidelidadea sua missão evangelizadora, pro-movendo sempre mais a dignidadeda pessoa diante dos novos desafi-os do mundo globalizado.

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No meio desses eventos tam-bém acontecem as festas religio-sas da Ascensão do Senhor (1/6);Pentecostes (8) e Corpus Christi(19), com a tradicional procissãosob tapetes temáticos, confeccio-nados pelas comunidades.

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D. Geraldo Majella (esq.), o novo presidente, eDom Jayme Chemello, que deixa a presidência da CNBB

Célio Nori, à frente, apresenta os objetivos da Conferência daCidadania e a metodologia que deverá ser usada durante ostrabalhos, de abril a dezembro,pelas entidades participantes

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A Paróquia N.S. das Graças,em Guarujá, celebra a Semana, apartir do dia 14, com missa às19h30, relembrando as tradiçõesculturais dos migrantes.

Intérpretes da LinguagemBrasileira de Sinais (LIBRAS)que trabalham na Pastoral dosSurdos na Diocese participaramde encontro na paróquia N.S.Aparecida, em Santos.

Dentre os temas tratados, aquestão da comunicação paraos portadores de deficiência au-ditiva, a missão e o relaciona-mentos entre os intérpretes e osassistidos.

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D. David Picão fala sobreo decreto Inter Mirifica

Para comemorar os 40anos do Decreto Inter Mirifi-ca, promulgado pelo ConcílioVaticano II, na sessão de1963, o Bispo Emérito de San-tos, D. David Picão, falou paraestudantes e profissionais deComunicação e agentes depastoral sobre a importânciado uso dos meios de comuni-cação na missão evangelizado-ra da Igreja.

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Os seminaristas Walfrandos Santos e José Raimundoda Silva (4º Ano de Teologia)recebem no dia 29 de junhoos ministérios de Acolitato eLeitorato, na Catedral de San-tos. A celebração faz parte docalendário do Ano Vocacionalna Diocese.

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Convênio com a Universi-dade Católica de Santos estálevando atendimento psicoló-gico a várias paróquias. O pro-jeto Psicoterapia Breve aten-de crianças, jovens, adoles-centes e famílias com proble-mas de relacionamento, emtratamento que duram até trêsmeses.

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As comunidades já estão sepreparando para celebrar nodia 4 de julho os 79 anos decriação da Diocese de Santos.Haverá missa festiva na Cate-dral, às 19 horas, quando seráentregue o novo Guia Geralda Diocese 2003-2005 e aabertura das comemoraçõesdos 80 anos, em 2004.

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�������������������������������������������������� Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Eniroque BalleriniConselho EditorialPe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Claudenil Moraes daSilva, Pe. Eniroque Ballerini,Pe. Joseph Thomas, Pe.

Marcos Sabino,Odílio Rodrigues Filho.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico eEditoração: Francisco Surian

Serviços de Notícias: CNBB,CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares

Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: PresençaDiocesana é distribuídogratuitamente em todas asparóquias e comunidades daDiocese de Santos, nosseguintes municípios: Santos,São Vicente, Cubatão, Guaru-já, Praia Grande, Mongaguá,Itanhaém, Bertioga e Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário S. José(13) 3258-6868

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-200 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.br

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������������ ������������������������Fotos: Assessoria de Imprensa/CNBB

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No dia 18, o Papa renovou sua devoção a Maria

Bispos durante sessão de trabalho em Itaici

Entre os dias 30 de abril e 9 demaio, a Igreja do Brasil este-

ve reunida em Itaici para a 41ªAssembléia Geral (AG) do Epis-copado. “A Assembléia Geral éo órgão supremo da CNBB, é amaior expressão do afeto colegi-al, da comunhão e da correspon-sabilidade dos Pastores da Igre-ja no Brasil. Na assembléia, osbispos procuram, no diálogo ecolaboração, a realização dosobjetivos da CNBB, para o bemdo povo de Deus. É um espaçode encontro, de reunir esforços,tratar de assuntos pastorais deordem espiritual e de ordem tem-poral, bem como dos problemasemergentes da vida das pessoase da sociedade, sempre na pers-pectiva da evangelização”, expli-cou o então secretário D. Ray-mundo Damasceno, na abertura.

O tema central deste ano:“Avaliação do quadriênio ces-sante, definição das novas Dire-trizes Gerais da Ação Evangeli-zadora 2003-2006 e eleições daCNBB”. Durante a 41ª AG hou-ve eleição para os seguintes car-gos: presidência, vice-presidên-cia, secretário, presidentes dasComissões Episcopais Pastoraise Delegado da CNBB junto aoCELAM (veja quadro abaixo).

Na celebração do dia 9, onovo presidente eleito, Dom Ge-raldo Majella Agnelo, resumiu ostrabalhos da 41ª AG em duaspalavras: o pão e a luz. O pão

vivo do último discurso de Je-sus e a luz que iluminou a con-versão de Saulo. O pão, segun-do ele, “representa a preocupa-ção dos bispos pela fome e portodas as fomes, seja no semi-ári-do brasileiro, seja na Amazônia,seja nas favelas e periferias. É opão das necessidades materiais.Por outro lado, o pão espiritualda busca de um sentido para avida. Jesus Cristo é o pão vivodescido do céu. A luz, que ilu-minou o caminho do apóstoloPaulo para Damasco, iluminoutambém os bispos na elaboraçãoe aprovação das novas diretri-zes e do objetivo geral. As dire-trizes, por sua vez, deverão ilu-

minar os rumos e as linhas ge-rais da Igreja do Brasil nos pró-ximos quatro anos”.

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O responsável pelo Setor daFamília e Vida da CNBB, domAloysio José Leal Penna, junta-mente com irmã Fernanda Balane demais assessores, apresentouao plenário o esboço para a ela-boração do novo Diretório daPastoral Familiar. De acordo comuma observação final do texto,este diretório é um instrumentode trabalho para ser analisado,emendado e melhorado. DomAloysio pediu que os bisposavaliassem, sobretudo, três pon-

tos: a) a estrutura do Diretório;b) o conteúdo de cada capítulo;c) observações e sugestões ge-rais, a critério de cada um.

As contribuições devem serapresentadas ao Setor Família eVida da CNBB, até o dia 15 deagosto de 2003.

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O bispo de Tianguá (CE), res-ponsável pelo Setor de Cateque-se da CNBB, dom Francisco Ja-vier Hernandez Arnedo, e o pre-sidente da Comissão para elabo-ração do Diretório Nacional deCatequese, dom Albano Borto-letto Cavallin, apresentaram a 4ªversão da equipe de redação doDiretório. O pedido para a ela-boração desse Diretório foi fei-to na 40ª Assembléia Geral daCNBB, realizada em abril de 2002.Para esta tarefa, a assembléianomeou uma comissão formadapor bispos e assessores, teólo-gos e catequetas.

Segundo dom Cavallin, otexto é fruto de várias reuniões,muitas contribuições e a asses-soria permanente dos assesso-res do Setor de Catequese daCNBB, padre Vilson Martins eirmã Tereza Nascimento. DomCavallin disse que ainda esperaemendas, acréscimos e outrascontribuições, para que umnovo texto seja preparado paraa assembléia de 2004, quandodeve ser submetido e aprovado.

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Secretário-GeralDom Odilo PedroScherer, Bispo Auxiliarde São Paulo - SP

Vice-PresidenteDom Antônio Celso deQueiroz, Bispode Catanduva - SP

PresidenteD.Geraldo Majella Carde-al Agnelo, Arcebispo deS. Salvador da Bahia - BA

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Na data de seu aniver-sário, 18 de maio, o PapaJoão Paulo II canonizou 4novos Santos: o BispoJózef Sebastian Pelczar,fundador da Congregaçãodas Escravas do SagradoCoração de Jesus,Urszula Ledóchowska,Fundadora das IrmãsUrsulinas do Sagrado Co-ração de Jesus Agonizan-te; Maria De Mattias,Fundadora da Congrega-ção das Irmãs Adoradorasdo Sangue de Cristo eVirginia CenturioneBracelli, leiga, Fundado-ra das Irmãs de Nossa Se-nhora do Refúgio do Mon-te Calvário e das IrmãsFilhas de Nossa Senhorado Monte Calvário. A ce-

Em junho o Papa JoãoPaulo II faz duas viagensapostólicas: uma paraCroácia e outra para aBósnia-Herzegovina. AOficina das CelebraçõesLitúrgicas do Sumo Pontí-fice publicou calendáriodas celebrações presididaspelo Santo Padre para mêsde junho. De 5 a 9 de ju-nho o Papa vai à Croácia.No dia 19, o Papa presidea solenidade do SantíssimoCorpo e Sangue de Cristo,às 19h na Basílica de SãoJoão de Latrão, que incluia procissão a Santa Maria

lebração foi acompanhadapor mais de 50.000 pesso-as na Praça São Pedro.

A Missa, celebrada aoar livre, durou duas horase meia. Ao concluir a ce-rimônia, antes da reza doRegina Caeli, o Papa agra-deceu as orações e mos-tras de gratidão dos fiéisde todo o mundo.“Dirijamo-nos agora aMaria - disse o Papa -, emunião espiritual com ossantos recém canoniza-dos, que sempre se enco-mendaram a ela com filialconfiança. Agradecidopelo dom da vida, volto aentregar hoje à Virgemminha existência e o mi-nistério que a Providênciame chamou a realizar”.

Maior. Dia 22 de junho,domingo, o Papa faz suaviagem apostólica àBósnia-Herzegovina. Dia28, às 18h, na basílicavaticana, o Santo Padrepreside as primeiras vés-peras da Solenidade deSão Pedro e São Paulo, eentrega a exortação pós-sinodal “Ecclesia in Euro-pa”. Dia 29, domingo, So-lenidade de São Pedro eSão Paulo, João Paulo IIpreside, às 18h na Praçade São Pedro, a SantaMissa e imporá o Pálioaos novos Arcebispos.

As irmãs catequistasdo Sagrado Coração e aComunidade da ParóquiaNossa Senhora da Assun-ção do Morro de São Ben-to convidam a todos a par-ticiparem da novena emAção de Graças pelaBem-Aventurada JúliaSalzano, que se realiza apartir do dia 6 de junho atéo dia 14, às 19 horas.

O encerramento da no-vena será dia 15 de junho,às 18 horas, com a cele-bração da missa de Açãode graças na Paróquia nos-sa Senhora da Assunçãodo Morro de São Bento

Endereço:Largo doSão Bento, s/nº.BairroMorro do São Bento. Te-lefone para contato (013)3235-1277.

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Participe e valorize o seu espaço.Av. Cons.Rodrigues Alves, 254

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Fotos Chico Surian

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A Igreja, reunida pela TrindadeSanta, se reconhece como

Corpo de Cristo e Povo de Deus. Etem uma única missão: evangelizar,isto é proclamar a boa nova de Je-sus Cristo. A Igreja, em sua ação,se orienta pela fidelidade à Tradi-ção recebida dos Apóstolos e aomesmo tempo pela fidelidade aomomento histórico no qual deve de-senvolver sua missão. Deve estaratenta aos “sinais dos tempos”,como disse o próprio Jesus.

No Brasil, desde o Vaticano II, aIgreja sempre buscou coordenar suaação, através de um Objetivo Gerale do Plano de Pastoral de conjuntode 1966 até 1970, e em seguida atra-vés de Diretrizes Gerais, renovadasde 4 em 4 anos, deixando o planeja-mento para os Regionais e Dioce-ses. A partir dos principais Docu-mentos do Concílio, a Igreja no Bra-sil se entendeu e orientou sua açãopor seis linhas ou dimensões: co-munitária e participativa (1), sempreem missão (2), iluminada pela da Pa-lavra de Deus e pela Catequese (3),celebrando o Mistério Pascal – Li-turgia (4), em Diálogo inter-religioso(5) e agindo no mundo com sua açãosócio-transformadora (6).

Nesta 41ª Assembléia Geral, aCNBB apresentou as atuais Diretri-zes, com ênfase na Evangelização,colocando grande esperança emsua recepção criativa por parte dasDioceses, especialmente dos Pres-bíteros, Conselhos Diocesanos, Lei-gos e Leigas engajados, Pastorais eMovimentos, Paróquias, comunida-des e grupos. A CNBB convida aavançar para ‘águas mais profundas’

sob a proteção de Maria, “auroraluminosa do Novo Milênio”.

As atuais Diretrizes, fiéis à mis-são permanente da Igreja, abremcom a MISSÃO DA IGREJA: E-VANGELIZAR. E apontam três mi-nistérios: Palavra. Liturgia e Cari-dade. O ministério da Palavra deDeus vem em primeiro lugar, sejana liturgia, na catequese e na leitu-ra pessoal e orante da Bíblia. Se-gue-lhe o ministério da Liturgia, acelebração do Mistério Pascal doSenhor Jesus. O ministério da Cari-dade completa a missão, pois a es-sência da vida cristã é o “amor”.

A seguir, as Diretrizes fazemuma leitura dos NOVOS DESAFI-OS NO INÍCIO DO NOVO MILÊ-NIO. Trata-se do hoje que a Igrejadeve evangelizar: o mundo da glo-balização com a nova visão daspessoas, da política, da economia,da família e da religião.

Na terceira parte, as Diretrizes

apontam para o que fazer. São trêsgrandes tarefas. A primeira é pro-mover a dignidade da pessoa. Bus-ca enfrentar o desafio de construir aidentidade pessoal e a liberdade au-têntica numa sociedade consumis-ta, a partir da fé cristã que propõe adignidade absoluta da pessoa a par-tir da filiação divina: “Filhos deDeus, nós o somos!” (1Jo 3,2).

A segunda tarefa é renovar acomunidade, enfrentando a frag-mentação da vida e a busca de rela-ções mais humanas: da dignidadede filhos à realização da fraternida-de – “Vós todos sois irmãos!” (Mt23,8). A fraternidade cristã é abertae quer acolher todos os seres huma-nos sem discriminação.

A terceira tarefa é construir umacomunidade solidária, superando oescândalo da exclusão e violênciana sociedade consumista. A propos-ta cristã é a realização da solidarie-dade, de acordo com os Atos dosApóstolos: “Não havia necessita-dos entre eles” (At 4,34). A amplitu-de dos desafios a enfrentar nos im-põe distinguir ao menos três linhasde ação, que se completam mutua-mente: iniciativa e práticas solidári-as (como o Mutirão nacional para asuperação da miséria e da fome); areivindicação de políticas públicaspara a superação dos desafios maisurgentes da sociedade de hoje e aparticipação política, buscando umademocracia participativa.

São tarefas muito significativase criativas que a Igreja do Brasilnos propõe para os próximos 4anos. Aceitemos o desafio no Se-nhor Jesus.

Acho que a Igreja descobriua importância do uso dos meiosde comunicação, mas ainda hámuitos leigos, padres que nãovalorizam, não dão importânciapara o trabalho da comunicação,achando que é apenas uma pas-toral a mais. Não sei se é porfalta de conhecimento, emborajá existam muitos programas derádio e tv, jornais da Igreja. Achoque, pela força de influência queos meios têm sobre as pessoas,a Pastoral da Comunicação de-veria ser olhada com mais inte-resse, com mais atenção.�� ����������������������������������������������� � ����!������"#���$�%

Os meios de comunicaçãotêm uma influência muito gran-de na vida das pessoas e estãosendo usados de forma muitonegativa, extrapolando limites,valorizando apenas o entreteni-mento. Por outro lado, acho aposição da Igreja meio ambígua,sem saber muito como se posi-cionar e parece que não conse-gue chegar de modo mais influ-ente nos grandes meios.&��'!�#����������()�"���������'� #����"�*�$+�������

Quando a Igreja enfrenta aquestão da comunicação comoparte de sua missão, ela assumeum papel muito importante en-quanto mediadora entre a socie-dade e os grandes meios, cadavez mais formadores da opiniãopública e voltados para os inte-resses da globalização econômi-ca. Entretanto, ao defender va-lores como a verdade, a carida-de, a justiça, a liberdade para ouniverso das comunicações -valores universais - é claro queela vai se colocar contra os inte-resses dos grandes grupos quecontrolam os meios de comuni-cação. Mas não pode abrir mãodesses princípios e, usando mei-os próprios, poderá repercutir umdiscurso em que prevaleça a éti-ca e o respeito pela Verdade.,�-��� �� ������ �%����������!�-����������#����������'��.� ,/0'��� ����"�*�$+�������

Num mundo marcado pelo elevado nú-mero de acontecimentos e pela velocidadecom que os mesmos se sucedem, quase to-dos vão rapidamente sendo superados pelachegada de novos fatos caindo aqueles qua-se sempre no esquecimento.

O Concílio Vaticano II não teria escapa-do à regra, não fosse o modo de agir da Igre-ja, a qual foi buscá-Io com certa freqüência,para estudo, aprofundamento da doutrina epara que ele ilumine a ação pastoral de todaa Igreja O Papa João Paulo II, antes de to-dos, tem sido mestre neste sentido.

Escreveu-se muito durante e depois doConcílio para transmitir os acontecimentose para divulgar sua documentação.

A propósito, é de justiça que, nestaspequenas crônicas, eu faça menção a umapublicação em cinco volumes, num total de2377 páginas, contendo a crônica geral doperíodo preparatório e de todo o Concílio,sessão por sessão, preparada pelo atual Bis-po emérito de Novo Hamburgo (RS), DomFrei Boaventura Kloppenburg, OFM. Foi ele,quando ainda padre, nomeado pelo Papapara assessor do Concílio, como teólogo.Essa obra, cujo título é “CONCílIO VATI-CANO II”, não só nos traz o relato dos acon-tecimentos, em forma de crônica. mas tam-bém faz sua apreciação de observador e a deoutros participantes do mesmo Concílio. Éuma edição “Vozes”.

Chamaria a preparação desse Concílio de‘GIGANTESCA”, pelo número de Comis-sões, de estudos e pela expectativa quecriou. -A vida de piedade, de oração e deelevação sobrenatural do Papa, levou-o àconstante exortação a todos: Cardeais, Bis-pos, Presbíteros, Religiosos e Religiosas efiéis para que rezassem e procurassem cami-nhar na perfeição da vida cristã, afim de atrairas bênção divinas sobre o anunciado Con-cílio. Como gesto último, João XXIII empre-endeu, às vésperas do Concílio, uma pere-grinação a Assis e Loreto para implorar aintercessão do Padroeiro da Itália e a inter-cessão da Mãe de Deus e nossa, pronunci-ando ali tocante discurso-prece.

Assim estava tudo pronto para o iníciodo Concílio.

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����#�������+,$��+�$��$#�������-+�����$A Coordenação da Pastoral da Juventu-

de da Diocese de Santos vem a público aler-tar as comunidades paroquiais, comercian-tes e empresários, que uma pessoa - um ra-paz - vem se apresentando como represen-tante desta Pastoral, recolhendo apoio finan-ceiro para uma campanha denominada “Cam-panha de Cidadania contra a Fome e Misériae Pela Vida”.

A Coordenação informa que a Pastoralda Juventude não está realizando tal campa-nha e que nenhuma pessoa está autorizadapela Pastoral ou pela Mitra Diocesana deSantos, ou pelo Seminário - nomes citadospor essa pessoa - a recolher donativos oudinheiro para esta Campanha. Trata-se deum ato de má-fé, de alguém que está usandoindevidamente do nome da nossa Pastoral,com o objetivo de dar golpes em pessoas deboa vontade.

Qualquer pessoa que for contatada paraesse fim, favor entrar em contato com a Co-ordenação da PJ, pelo Telefone 3383-9608(com Angélica), ou com a Cúria Diocesana,pelo telefone 3224-3000, para que possamostomar as devidas providências legais.

Santos, 20 de maio de 2003"��3'����,�����*'�1������������������� ������,� ���'������1������

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O mês de junho reúne uma vari-edade de temas e santos para

a nossa reflexão. Destaca-se a Co-municação, que, de alguma forma,une uns e outros. Em poucos anos,passou-se do rádio à internet, e omundo, de planeta, transformou-seem uma ilha que cabe nas 15 pole-gadas do monitor do computador.

O fato demonstra a capacida-de humana. O limite está no saberque a criatividade foi impulsiona-da mais pela guerra e ambição doque pela vida. A esperança estána capacidade profética do cristãode reelaborar todas essas desco-bertas em função da vida. Primeirode junho é o Dia Mundial das Co-municações. Este ano, o tema ga-nha novo brilho por coincidir como dia da Ascensão do Senhor: co-municação derradeira da ressurrei-

ção, momento em que os apósto-los aprendem que a ausência físi-ca de Jesus passa a ser presençapermanente em espírito.

Junho reúne outros grandesmomentos de fé: Santo Antônio (13),São João Batista (24), São Pedro eSão Paulo (29). Todos comunicado-res. São João, no batismo de Jesus,foi o primeiro a anunciar a missãodaquele que ele, Batista, “não eradigno de atar o nós das sandálias”.São Pedro, “pedra sobre a qual Je-sus edificou sua Igreja” e São Pauloo grande anunciador da Boa-Nova.Santo Antônio, o pregador apaixo-nado que não perdia uma oportuni-dade de falar do Evangelho, até mes-mo para os peixes...

Outros dias em junho merecemdestaque: Dia Internacional dasCrianças Vítimas da Agressão (4),

Dia Mundial do Meio Ambiente (5),Dia Internacional do Combate àsDrogas (26). O fim da agressão àcriança e o combate às drogas sãodesafios que precisam da coragemde outros Batistas, do entusiasmode Pedros e Paulos, e a pregaçãode muitos Antônios. Esta mesmaenergia precisa unir-se no cuidadocom o Meio Ambiente destruído.

Se tudo isso já não bastasse,neste ano, junho tem ainda Cor-pus Christi (19), momento em queo mistério de nossa fé se transfor-ma em pão para ser repartido. Se omistério é maior que a compreen-são, talvez bastasse entender aimportância da partilha, pois sópelo pão repartido reencontrare-mos um rumo para a humanidade epoderemos comunicar que há es-perança no futuro!

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Queridos Irmãos e Irmãs,nos dias obscuros da

Guerra Fria, a Carta Encíclica Pa-cem in terris, do Beato Papa JoãoXXIII, tornou-se um farol de espe-rança para os homens e as mulhe-res de boa vontade. Declarandoque a paz autêntica “não se podeestabelecer nem consolidar senãono pleno respeito da ordem insti-tuída por Deus” (Pacem in terris,1), o Santo Padre indicou a verda-de, a justiça, a caridade e a liberda-de como os pilares de uma socie-dade pacífica (cf. ibid., n. 37).

Hoje, ao celebrarmos o 40º ani-versário da Encíclica Pacem interris, a divisão dos povos em blo-cos opostos é sobretudo uma re-cordação dolorosa do passado,mas ainda faltam paz, justiça e es-tabilidade social em numerosas par-tes do mundo... Entretanto, o po-der que os mass media têm de de-linear os relacionamentos huma-nos e de influenciar a vida políticae social, tanto no bem como no mal,aumentou enormemente. Daqui, aoportunidade do tema escolhidopara o 37º Dia Mundial das Co-municações: “Os meios de comu-nicação social ao serviço da pazautêntica, à luz da Pacem interris” (1/6).

O requisito moral fundamentalde toda a comunicação é o respeitopela verdade e o seu serviço. A li-berdade de procurar e de dizer averdade é essencial para a comuni-cação humana, não apenas no quese refere aos fatos e às informaçõesmas também, e de maneira especial,no que diz respeito à natureza e aodestino da pessoa humana, à soci-edade, ao bem comum e ao nossorelacionamento com Deus.

Os mass media têm uma res-ponsabilidade iniludível neste sen-

tido, uma vez que constituem oforo moderno em que as idéias sãocompartilhadas e as pessoas po-dem crescer em compreensão mú-tua e em solidariedade.

O Beato Papa João XXIII faloucom eloqüência, na Pacem interris, sobre o bem humano uni-versal – ou seja, “o bem comumuniversal” (Ibid., n. 132) – em quecada indivíduo e todos os povostêm o direito de participar.

O alcance mundial dos massmedia acarreta consigo particula-res responsabilidades a este res-peito. Enquanto é verdade que osmass media pertencem com fre-qüência a grupos de interesse,particulares e públicos, a próprianatureza do seu impacto sobre avida exige que eles não sirvampara pôr uns grupos contra osoutros – por exemplo, em nomeda luta de classe, do nacionalis-mo exasperado, da supremacia ra-cial, da purificação étnica, e as-sim por diante. Pôr uns contra osoutros em nome da religião é umafalta particularmente grave con-tra a justiça, da mesma forma que

é o tratamento discriminatório dascrenças religiosas, dado que es-tas pertencem à índole mais pro-funda da dignidade e da liberda-de da pessoa humana.

A liberdade é uma condiçãoprévia para a paz verdadeira, as-sim como um dos seus frutos maispreciosos. Os mass media servemà liberdade, quando servem a ver-dade: e impedem a liberdade, namedida em que se separam da ver-dade, difundindo falsidades oucriando um clima de reação emoti-va malsã diante dos acontecimen-tos. Somente se tiverem acesso li-vre às informações verdadeiras esuficientes, é que as pessoas po-derão procurar o bem comum econsiderar as autoridades públicasresponsáveis.

Embora tudo isto seja um gran-de desafio, não significa de modoalgum que é demasiado pedir aoshomens e às mulheres dos massmedia que o enfrentem. Com efei-to, por vocação e por profissão,eles são chamados a tornar-se a-gentes da verdade, justiça, liber-dade e amor, contribuindo com oseu importante trabalho para umaordem social “fundada na verda-de, construída segundo a justiça,alimentada e consumada na cari-dade, realizada sob os auspíciosda liberdade” (Pacem in terris, 166).

Por conseguinte, a minha ora-ção no Dia Mundial das Comunica-ções deste ano é para que os ho-mens e as mulheres dos mass mediaestejam cada vez mais plenamente àaltura do desafio da sua vocação: oserviço ao bem comum universal. Oseu cumprimento pessoal e a paz e afelicidade do mundo dependem emgrande medida disto.

Deus os abençoe com a luz e acoragem. (Fonte: www.vatican.va)

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Geral: ��������������� ���������������������������������������������� ���������������� ��������������������� ��������������� ���� ���������� ������Datas:1 a 8 - Oração pela unidade08 - Pentecostes19 - Corpus Christi27 - Pedro e Paulo (Dia do Papa)

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Chico Surian

Pe. Luis Pedro: “Conhecer ahistória nos ajuda a entender

a importância dos documentosque orientam nossa vida e

nossa ação na Igreja”

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Nossa Leitora Rosali-na, que não diz qual suacidade ou Paróquia, apre-senta uma dúvida interes-sante: “Por que a IgrejaCatólica mantém comosímbolo o Cristo crucifica-do e não o Ressuscitado?”Segundo ela, isso geraconfusões e intrigas entreoutras denominações quenos questionam constante-mente.

Rosalina, em primeirolugar, por mais que nós ten-temos explicar nossa FéCatólica a outros irmãosde denominações tantas,nunca conseguiremos.Eles não querem ouvir eestão apenas dispostos adiscutir e apresentar seusargumentos, retirados daBíblia pelo método da pin-ça, ou seja, segundo o queeles pensam. Desde que omundo é mundo, desdeque o Cristo morreu e res-suscitou, estas dificuldadesexistem. No Grupo dosDiscípulos teve um, Tomé,que não acreditou e quister provas concretas daressurreição. (Jo.20,25).

O próprio Jesus nos diz:“Quando eu for erguido daterra, atrairei todos a mim(Jo.12,32)”. É bem clara aexpressão de Jesus - er-guido da terra -, portanto,crucificado.

O Apóstolo Paulo, fa-zendo a defesa de sua fé,também diz: “...mas nóspregamos Cristo crucifi-cado, escândalo para osjudeus e loucura para ospagãos (1 Cor.1,23).”“Julguei não dever sabercoisa alguma entre vós,senão Jesus Cristo, e Je-sus Cristo crucificado (1Cor.2,2)”. Isto, em resu-mo, quer dizer: para quemnão acredita, não adian-tam explicações.

O Cristo crucificado,presente em todas as Igre-jas do mundo, nas encru-

zilhadas dos caminhos, notúmulo dos que morreramcom fé, nos exorta a con-tinuar a caminhada, mes-mo nas dificuldades davida. A cruz de Cristo e oCristo na cruz nos apon-tam para o Domingo dePáscoa. “Não há JesusRessuscitado se não hou-ver antes Jesus Crucifica-do”. Não se pode ignorare desconhecer o escânda-lo da cruz. Não se pode fi-car somente na figura deJesus Ressuscitado, que éa razão de nossa fé, semesquecer o Cristo Crucifi-cado, motivo da nossa re-denção.

O mesmo apóstoloPaulo, que se apaixonoupor Cristo Crucificado,também nos diz, falando daRessurreição: “Se Cristonão tivesse ressuscitado,seríamos as pessoas maisdignas de dó neste mundo(1Cor. 15, 17-19).

Portanto, Rosalina,mesmo que nós queiramoscolocar em nossas Igrejas,como “símbolo” JesusRessuscitado, nós teríamosque colocar também Cris-to Crucificado. É Ele, cru-cificado, que nos lembra omotivo de sua morte: nos-sos pecados. É Ele, res-suscitado, que nos alentae nos diz: “Estarei convos-co todos os dias, até o fimdo mundo (Mt,28,20).

Concluindo: assim nósentendemos quando Jesusnos convida a segui-lo: “Sealguém quer ser meu dis-cípulo, tome sua cruz decada dia e siga-me (Mt.16,24)”. E é seguindo-o,com a cruz, que chegare-mos à manhã da Ressur-reição. Ainda é tempo:“Feliz Páscoa!”.

Se a Palavra nos dizque chegando o dia dePentecostes, veio do céuum ruído como se sopras-se um vento impetuoso eque este vento encheu todaa casa onde estavam reu-nidos os Apóstolos (Atos2, 1-2), é para dizer que jáexistia uma festa chama-da Pentecostes.

Foi durante esta festajudaica, na qual se ofere-ciam a Deus as primíciasdo trigo, que o Espírito San-to veio com poder sobretodos os que estavam emoração, unidos em um sócoração e um só alma.

A Festa que até entãoestava simplesmente ligadaao ciclo da natureza, passaagora a estar ligada à his-tória da Salvação. O Espí-rito Santo desceu sobre osapóstolos, justamente no diade Pentecostes para indi-car que o Senhor lhes que-ria dar uma Lei nova.

Mais do que isto: o Se-nhor queria dizer que Elemesmo é a Lei Nova, a Leido Amor e do Perdão, daJustiça e da Paz. A LeiNova que sela a nova eeterna aliança e consagrao povo régio e sacerdotal,que é a Igreja.

Isto quer dizer queDeus escreveu sua lei emnossos corações median-

te o Espírito Santo que nosfoi dado no Batismo. É oEspírito que nos unifica enos capacita a obedecê-Loe seguir e observar seuspreceitos (Ez 36,27). É aprova de que somos seusfilhos, através do Espíritoque em nós clama “Abba”,‘papaizinho’(Gl 4,6).

É o sopro do Ressusci-tado, o Espírito doador davida (1cor 15,45). É oamor que transforma oscorações, que arrebata al-mas para o Cristo e quenos conduz à proclamaçãopoderosa da Palavra,acompanhada de sinais(At 2,41-43).

Unamo-nos a Maria e“aguardemos em Jerusa-lém”. Pentecostes nos es-pera, “pois a promessa étambém para nós, e a to-dos que ouviram de longeo apelo do Senhor (At2,39).

A continuação da con-quista da Terra Prometida e avida das tribos até o início damonarquia são os temas rela-tados no livro dos Juízes. Taisfatos estão situados aproxi-madamente entre os anos de1200 e 1020 a. C.

É na verdade um tempo de“democracia” conforme en-contramos em Jz 21,25 e tam-bém repleto de dificuldades edesafios. O povo de Deusestá organizado em tribos ecada tribo tem um chefe. Estecargo é vitalício (juízes meno-res). Quando as dificuldadessão muito grandes surgemchefes carismáticos (juízesmaiores) que unem e lideramas tribos na luta contra os ini-migos.

O que chama a atenção nolivro dos Juízes é a chave deleitura da história que envol-ve também toda a história deIsrael, bem como a nossa his-tória. Vamos encontra-la emJz 2,6-23 e em diversas partesdo livro. Podemos resumi-laem quatro palavras: pecado,castigo, conversão, salvação.

Vejamos: Pecado – acon-tece quando a nova geraçãodo povo deixa de lado o DeusLibertador e adora os ídolosperdendo sua identidade depovo de Deus e assemelhan-

do-se às outras nações. Cas-tigo: daí o povo perde sua li-berdade e torna-se escravodo inimigo. Conversão: quan-do o sofrimento torna-se gran-de demais, o povo toma cons-ciência arrependendo-se e fazuma súplica para que Deus oliberte. Salvação: Deus fazsurgir um líder carismáticoque congrega o povo e o lide-ra na luta pela libertação. En-tretanto a nova geração denovo se esquece, adora osídolos... e aí começa tudo denovo.

Que tal lermos o livro dosJuízes, a história de Israel e anossa própria vida usandoesse modo de enxergar as coi-sas? Podemos começar pelocastigo e nos perguntar: porque estamos sofrendo hoje?Em seguida identifiquemosquais são os ídolos que somostentados a servir, em vez deservir ao Deus que liberta...

Talvez descubramos que,unindo-nos em torno da pro-posta de vida deste Deus quenos ama, venceremos as inú-meras dificuldades que se co-locam em nossa caminhada.

Depois da morte de Jesus sóhá um fato central: a ressurrei-ção. Este acontecimento é tãoprofundo, que necessita ser as-similado por etapas em diversos«sinais»: o fato mesmo da res-surreição, com o símbolo do se-pulcro vazio; o fato do domíniosobre a morte, com o símbolo dadescida aos infernos; o fato datransformação da pessoa de Je-sus, com o símbolo misteriosode se tornar presente em qual-quer lugar; o fato da vida quecontinua presente, com o sím-bolo de quem come e compartecom seus antigos amigos; o fatoda transformação ou conversãoque provoca nas pessoas, como símbolo da vinda do EspíritoSanto; o fato da Divindade queJesus comparte com o Pai, como símbolo da ascensão aoscéus... A ressurreição transcen-de a capacidade humana. Este éo contexto da Ascensão. Explicá-la em si mesma, sem relação coma ressurreição, seria fazê-la per-der seu significado sacramental:a presença do Ressuscitado, ca-paz de comunicar graça e trans-formação através dos símbolosnos quais Ele se manifesta.

A ressurreição lida na óticada Ascensão traz uma grande li-ção: ensina aos discípulos quea presença física do Mestre de-via desaparecer, para dar lugar auma presença espiritual e interi-or. Tão logo os discípulos en-tenderam isto - porque o experi-mentaram - sua fraqueza setransformou em fortaleza, suatristeza em alegria e seu temorem testemunho.

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A liturgia ocupa uma po-sição primordial na vida

da Igreja, pois “Deus vemsempre em primeiro lugar enosso dever primordial éorar”, como nos lembra oPapa Paulo VI. Para falarsobre a gagrada liturgia navida da Igreja hoje, é precisonos reportar a um aconteci-mento muito importante, quefoi o Concílio Vaticano II, edo documento Sacrosanc-tum Concilium, aprovado nasegunda sessão, em 1963.Mas, antes de tudo, é precisoentender um pouco o que mo-tivou toda essa renovação navida da Igreja.�� ������

No dia 25 de janeiro de1959, concluindo a Semana deOrações pela União dos Cris-tãos, o Papa João XXIIIanunciou, para surpresa ge-ral, a sua decisão de convo-car um novo concílio. O Papa- eleito há dois meses e al-guns dias - amadurecera so-zinho a decisão, limitando-sea comunicá-la, apenas algunsdias antes, ao seu colabora-dor mais próximo e pró-secre-tário de Estado, o CardealTardini.

Diferentemente da acolhi-da por parte dos cardeais daCúria Romana, o eco doanúncio, tanto no mundo ca-tólico quanto junto às outrasIgrejas cristãs e na própriaopinião pública, foi enorme.

As expectativas foramvárias. Alguns viram nele apromessa de uma renovaçãoesperada há tanto tempo, ou-tros valorizaram a possibilida-de de se dar passos largos econcretos no problema da

unidade dos cristãos,e outros viram a pos-sibilidade de uma re-lação da Igreja coma sociedade em ter-mos de fraternidadee não mais de con-fronto.

De sua parte, oPapa - lembrando asua dupla responsa-bilidade de bispo deRoma e de pastor daIgreja universal -anunciou, comovido,mas, ao mesmo tem-po com humilde re-solução de propósito,o nome e a propostade um sínodo dioce-sano para a Urbe(Roma) e de um con-cílio geral para a Igreja uni-versal.��� ��

A repercussão pelo anún-cio foi muita ampla. Os fer-mentos de renovação daIgreja Católica e das outrascomunidades cristãs se en-contraram com as esperan-ças de tantas pessoas que, emtodas as partes do mundo, res-piravam o ar sufocante dachamada Guerra Fria: uns eoutros viram no anúncio doPapa um sinal de uma mu-dança na situação mundial,que era um estímulo a seolhar com mais confiançapara o futuro, deixando-separa trás as divisões da guer-ra e as contraposições ideo-lógicas.

A percepção do momen-to histórico favorável impul-sionaram o Papa João XXIII,e a 17 de maio do mesmo anoele constituiu a comissão que

presidiria o trabalho prepara-tório do Concílio. O Papa de-dicava especial atenção àdefinição da fisionomia da as-sembléia por ele convocada.����� ��

A fase preparatória seestendeu de 1960 a 1962 ecompreendia uma ComissãoCentral e cerca de dez Co-missões para os diversos te-mas e aí puderam trabalhartanto os membros da CúriaRomana quantos bispos domundo todo, além de teólogosde outras escolas. Durante afase preparatória foram sedelineando alguns aspectos:

a) não se trataria de umConcílio de união entre as tra-dições cristãs divididas, comose chegou a falar, embora o

Papa João XXIII repetissevárias vezes que o eventoconciliar deveria marcaruma virada na disposiçãocatólica de se envolver noprocesso ecumênico. Em1960 fora criado o Secreta-riado para a união dos cris-tãos que seria o eixo institu-cional dessa linha;

b) um segundo traço ca-racterístico referia-se à inten-ção pastoral do Concílio;

c) os bispos deveriam seros verdadeiros protagonistase a eles caberia a decisãosobre as matérias estudadasem um profundo espírito decolegialidade e em comunhãocom o sucessor de Pedro, oPapa. Valorizava-se, assim oepiscopado católico dos bis-pos como os legítimos suces-sores dos apóstolos.

No dia 11 de outubro de1962, na basílica vaticana, foicelebrada a sessão solene quedava início ao maior aconte-cimento religioso para a Igre-ja Católica e também para omundo que foi o Concílio E-cumênico Vaticano II. Ummarco importante na vida ena História da Igreja.

E foi na segunda sessão,encerrada em 4 de dezembrode 1963, que foi aprovado oprimeiro documento do Con-cílio, a Constituição Sacro-sanctum Concilium (Sobre aSagrada Liturgia), que vere-mos em toda sua riqueza nasegunda parte deste nosso ar-tigo, na próxima edição.

Page 5:  · CNBB, que aconteceu de 30 de abril a 9 de maio, em Indaiatuba-SP aprovou as Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora ... Catequese, dom Albano Borto-

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a situação dos idosos na socie-dade foi o saldo positivo da Cam-panha da Fraternidade 2003, queteve como tema “A Fraternidadee os idosos”, e o lema “Vida, Dig-nidade e Esperança”. A avalia-ção foi feita no dia 9 de maio, naigreja Sagrado Coração de Je-sus, em Santos, e contou com apresença de coordenadoresparoquiais da CF.

Dentre as experiências rela-tadas, a paróquia São JudasCasqueiro, em Cubatão, desta-cou a maior proximidade com osidosos da própria comunidadee de grupos que já existem naCidade. “O ponto de partida foiuma tarde de lazer e serviçospara os idosos, em parceria coma Prefeitura, onde pudemos per-ceber que os idosos não estãopassivos, mas também ainda hámuito a ser feito em termos degarantia de seus direitos. A par-tir daí, definimos com a comuni-dade um calendário mensal deatividades diferenciadas com osidosos, até dezembro”, explicaDenir Araújo.

Na paróquia N. Senhora daLapa, também de Cubatão, a a-gente destacou o trabalho quejá é feito pelos voluntário da Pas-toral da Saúde, que visitam o LarFraterno - entidade que atende

No dia 14 de junho, sába-do, a Paróquia Nossa Senho-ra das Graças, em Vicente deCarvalho, Guarujá, inicia ostrabalhos da Semana do Mi-grante com missa às 19h30 e,na seqüência, com uma con-fraternização no salão paro-quial, com comidas típicas emúsicas da região de origemdos migrantes. Durante a se-mana, encontros de estudosobre a situação do migranteno País estão sendo organi-zados pela comunidade.

As demais paróquias dadiocese receberam material deapoio - texto-base em forma-to de boletim, com o título“Migração e Pessoas Ido-sas” - sugerindo e incenti-vando a organização da Se-mana do Migrante, como for-ma de sensibilizar as comuni-dades para essa questão.

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Sensível à causa do Mi-grante, em 1969, o Papa Pau-lo VI determinou a criação doDia do Migrante. Cada país,através da sua Igreja, criou asua própria data. No Brasil acelebração é feita dia 25 dejunho, mas caso não coinci-da com um domingo, celebra-

se no domingo imediatamen-te anterior. Pegando uma ca-rona na CF deste ano, sob otema “Fraternidade e PessoasIdosas” e com o lema “Vida,Dignidade e Esperança”, a18ª Semana do Migrante (de15 a 22 de junho) pretendelembrar as carências dos quese deslocam dos seus luga-res de origem, especialmenteaqueles de idade mais avan-çada que muitas vezes têm deacompanhar os jovens nabusca por melhores condi-ções de vida. E também osque ficam privados dos pa-rentes que viajaram.

A Pastoral dos Migran-tes, liderada no Brasil peloBispo de Rui Barbosa, na Ba-hia, Dom André de Wite, pre-tende também abordar o tema“Migrações e Pessoas Ido-sas, sob o lema “Nossos Paisnos Contaram”, com o intui-to de enfatizar uma reflexãodo fenômeno da senilidadesob a ótica e a experiênciadas pessoas que saíram dolugar de origem, qualquerque tenha sido o motivo.

(Colaboração: MiguelRubido, Paróquia N.S. dasGraças/VC).

idosos carentes - todo 1º domin-go do mês. “É sempre uma ex-periência gratificante, mas, àsvezes, também é um puxão deorelha, porque, muitos deles fo-ram abandonados pela família,e o que eles mais querem é sesentir valorizados. Então, a gen-te fica se questionando sobre oque estamos fazendo com nos-sos idosos, em casa, na comu-nidade. Acho que a família de-veria ensinar as crianças a res-peitarem os idosos e a enten-derem a velhice, como parte davida”, comentou a agente Hele-na Otávia da Silva.

“Para nós, uma das grandesvitórias foi envolver as criançase os jovens na Campanha, poiseles foram fundamentais paramobilizar a comunidade”, come-mora Iraide Soares, da paróquiaBeato Anchieta, em São Vicente.

O Coordenador Diocesanode Pastoral, Pe. Antonio Alber-to Finotti, lembrou aos agentesque a CF é apenas um momentoinicial de sensibilização, mas o“objetivo principal é que as co-munidades, a sociedade se con-vertam, de fato, para as situaçõessociais que ainda estão longe doprojeto do Reino”.

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D. Jacyr: “As Diretrizes vêm para nos nos ajudar no nosso Plano de Pastoral”

Em reunião do ConselhoDiocesano de Pastoral,

realizada no dia 10 de maio, oBispo Diocesano de Santos,D. Jacyr Francisco Braido, fa-lou sobre a 41ª AssembléiaGeral da CNBB, realizada emItaici-SP (30/4 a 9/5) e apre-sentou as Novas Diretrizesda Ação Evangelizadora daIgreja no Brasil.

“A Assembléia foi umgrande momento de comu-nhão e partilha entre os bis-pos do Brasil. E o resultadodesse trabalho vai nos animar,nos encorajar na nossa mis-são evangelizadora e nosaproximar mais das nossascomunidades”, avaliou.

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Diretrizes, D. Jacyr explicouque o documento é funda-mental para que a “Igreja noBrasil aja de maneira coor-denada, seguindo linhas co-muns, mas dando espaçopara que se adapte a cadarealidade, pois não faz senti-do pensar os mesmos proje-tos pastorais para realidadesdiferentes como Santos e oAmazonas, por exemplo”.

Segundo o Documento(n.12), as Novas Diretrizes,a serem aplicadas nos plane-jamentos pastorais até 2006,“procuram conjugar sempredois aspectos: o da fidelidadeà missão permanente da Igre-ja (Capítulo I), e o da apreci-ação da realidade e discerni-mento dos novos desafios(capítulo II). Com base nes-tes fundamentos, propomospistas de ação para os próxi-mos anos (Capítulo III).”

D. Jacyr pediu aos agen-tes de pastoral que se empe-

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nhem ao máximo em conhe-cer, estudar, e ajudar a tornaras diretrizes conhecidas nascomunidades.

Fazendo referência aosnºs 206 e 207, lembrou que“estas Diretrizes, mais do quenovas estruturas, sugeremum novo espírito, um novoardor, um novo impulso aoprocesso evangelizador de

nossa Igreja.Profundamente atentas

aos novos desafios advindosquer da sociedade civil, querdo interior da própria Igreja,estas Diretrizes chamam aatenção para os três eixosfundamentais de toda a vidahumana: a pessoa, a comu-nidade e a sociedade. Es-tes três eixos querem servir

de referencial para as análi-ses do momento sócio-ecle-sial atual e a produção dosfuturos planos de pastoral denossas Igrejas Particulares,visando à evangelizaçãoaberta às suas quatro exigên-cias: serviço, diálogo,anúncio e comunhão.”

Nesse sentido, lembrou oBispo Diocesano, “as NovasDiretrizes vieram em boahora, pois também estamosempenhados, enquanto Con-selho de Pastoral, na elabo-ração do Plano Pastoral paraa Diocese, e não podemosagir como ilha, isolada do res-to da Igreja, e sem esquecera realidade que nos cerca”.

O Documento da CNBBserá apresentado à comuni-dade da Baixada Santista nodia 4 de julho, durante a cele-bração de 79 anos de criaçãoda Diocese, na Catedral deSantos, às 19 horas.

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No dia 15 de junho, a par-tir das 13 horas, acontece oRetiro Espiritual dos agentesda Pastoral da Saúde. O en-contro será na Casa Pia - Av.Epitácio Pessoa, 131, Santos,e termina às 18h.

No dia 25 acontece o En-contro Diocesano da Pasto-ral da Saúde, a partir das 14h,na Igreja Santa Cruz. Um dostemas será a preparação paraa Semana do Doente.

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Diversas paróquias daDiocese já estão se organi-zando para a celebração deCorpus Christi, no dia 19 dejunho, quando acontece a tra-dicional exposição dos tape-tes temáticos.

Em Guarujá, a exposiçãodos tapetes conta com o apoioda Secretaria de Turismo eCultura e a confecção é aber-ta a escolas, associações ougrupos de moradores.

������������#�$��#�O Conselho Diocesano de

Pastoral (CDPa) reúne-se nopróximo dia 14 de junho, às 9horas, na Faculdade de Co-municação de Santos - Uni-Santos, R. Euclides da Cu-nha, 264, Sala 402.

Dentre os temas a seremtratados, estão a implemen-tação das novas diretrizes daação evangelizadora da Igre-ja do Brasil, aprovadas naassembléia da CNBB.

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Prosseguem nos dias 7 e28 de junho, os encontros doCurso de planejamento Pas-toral para os membros doCDPa e agentes de Pastoral.

O curso está sendo minis-trado por professoras da Uni-versidade Católica de Santos,com o objetivo de capacitaros representantes do Conse-lho Diocesano de Pastoralpara a elaboração do PlanoDiocesano de Pastoral.

Avaliação serviu para troca de experiências dos agentes

D. Helena: Campanhatambém foi um puxão de

orelha para as comunidades

Fotos Chico Surian

Page 6:  · CNBB, que aconteceu de 30 de abril a 9 de maio, em Indaiatuba-SP aprovou as Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora ... Catequese, dom Albano Borto-

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Arte Chico Surian

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De 18 a 27 de junho, a pa-róquia do Sagrado Cora-

ção de Jesus, em Santos, es-tará celebrando a festa de seupadroeiro e uma das mais tra-dicionais devoções da espiri-tualidade católica (Confiraprogramação ao lado).

O culto ao Coração deJesus nasceu aos pés daCruz, tem 20 séculos, a idadeda Igreja. Santa MargaridaMaria de Alacoque, no sécu-lo 17, deu novo impulso e vi-gor a essa devoção e é prin-cipalmente difundido pelosmissionários do Apostoladoda Oração. O Símbolo doCoração de Jesus é o símbo-lo do Amor de um Deus paracom todos os homens. Aconstrução do reino da justi-ça e da fraternidade, reinosonhado pelo pai, que passapelo Coração Redentor.

OrigemO Apostolado da Oração

nasceu em Vals, na França,num colégio jesuíta e foi or-ganizado pelo Pe. Gautrelet,em 3 de dezembro de 1844.O Bispo Le Puy aprovou aorganização e o Papa Pio IXconcedeu-lhe, em 1849, asprimeiras indulgências. Em1861, Pe. Ramière publicouo livro O apostolado daOração, santa liga de co-rações cristãos unidos aoCoração de Jesus. No mes-mo ano, começou a circularuma revista mensal, chama-da Mensageiro do Coraçãode Jesus.

No Brasil, o primeiro Cen-tro do Apostolado da Oraçãofoi fundado no dia 20 de ju-nho de 1867, no Recife-PE,na Igreja Santa Cruz. Na ci-dade de Itu-SP, coube ao Pe.Bartolomeu Taddei, SJ, fun-dar o primeiro centro do A-postolado da Oração, no dia1º de outubro de 1871.

Pelo fato de ter organi-zado em seguida novos cen-tros, em nível diocesano enacional, Pe. Taddei é con-siderado o fundador e o maiseminente propagador do A-postolado da Oração no Bra-sil. Nomeado secretário na-cional, Pe. Taddei estendeuo movimento a todos os es-tados da nação, o que levou,na época, o cardeal D. Se-bastião Leme a declarar: “Orenascimento espiritual doBrasil é obra do Apostoladoda Oração”.

Intensificando a vida eu-carística e o culto ao Sagra-do Coração de Jesus, o Apos-tolado da Oração revitalizoupor toda a parte a prática dareligião, tanto individualmen-te, como nos lares, por meio

da consagração das famílias,como nos municípios, cidadesestados e todo o Brasil. Aconsagração de nosso País foirealizada oficialmente porocasião do 36º CongressoEucarístico Internacional, ce-lebrado em 1956, no Rio deJaneiro.

Na Diocese de Santos,registra-se o início da devo-ção ao Sagrado Coração deJesus na Igreja de Santo An-tônio do Valongo, e depois, nosempre lembrado Santuáriodo Sagrado Coração de Je-sus, pelo Padre BartolomeuTaddei, SJ, que benzeu a pe-dra fundamental da Igreja, em1896, inaugurada em 25/12/1902, devoção atestada pelahistórica imagem de rara be-leza na atual igreja.

O Santuário da Rua da

Constituição/Henrique Por-chat, no bairro Vila Nova, foidemolido em fins de 1967,pelo abalo de suas estruturas,em razão da explosão do ga-sômetro situado nas imedia-ções, à Rua Marechal PegoJunior, ocorrida no dia 9 dejaneiro de 1967.

Com o recebimento daIndenização, após várias in-dicações, inclusive fora domunicípio a Sociedade Bra-sileira de Educação, da Com-panhia de Jesus, adquiriu oterreno onde hoje está situa-do a atual igreja. Em meio aesse tempo, foi criada a Pa-róquia do Sagrado Coraçãode Jesus, precisamente no dia9 de junho de 1972. A ceri-mônia foi presidida por DomDavid Picão, então Bispo Di-ocesano.

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Lu Corrêa

D. Emília, ao lado do filhoReinaldo Tadeu: segredo

da vida longa é o trabalhorealizado com amor

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A Comissão Diocesanade Religiosos (CODIR) pro-moveu mais uma etapa doCurso Bíblico - Antigo eNovo Testamento-, nos dias17 e 18 de maio, no ColégioSão José, em Santos.

Cerca de 40 religiosose leigos de várias cidades

da Baixada Santista par-ticiparam do curso, minis-trado pela Ir. Enilda dePaula e pelo Irmão Paulode Lucca, SVD.

Para o segundo se-mestre, a CODIR já estápreparando mais uma eta-pa do curso.

Chico Surian

Ir. Enilda: “Temos de ligar Bíblia e vida”

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Arquivo Senhor Bom Jesus

Comunidade foi apoiar os membros da Pastoral

���� �� ��������������A Pastoral da Sobrieda-

de da Paróquia SenhorBom Jesus, no Guarujá,teve seu trabalho reconhe-cido pela Câmara Munici-pal, através da homenagemfeita ao coordenador Be-nedito Gomes Sandim.

No dia 29 de abril, Be-nedito recebeu a MedalhaLegislativa do Mérito, atra-vés de requerimento apre-sentado pela vereadora

Antonieta de Brito.A Pastoral da Sobrie-

dade realiza encontrostoda Quinta-feira, na Co-munidade São João Batis-ta, no Bairro de MorrinhosII. Só no ano passado, osagentes atenderam maisde 1800 pessoas. Outrasinformações sobre o tra-balho dessa Pastoral, pelotelefone 3383-6932, comSr. Carmo.

“Acho que nun-ca estive tão bemem toda minha vida.Tenho saúde, possotrabalhar, apesardos cuidados que te-nho de tomar, pois avista, às vezes, nãoajuda muito”.

Essa lição de vi-talidade, coragem ealegria nos é trans-mitida por dona Emí-lia Schneider Ferrei-ra, que no dia 8 de maio,em Santos, festejou 100anos, ao lado do filho,Reinaldo Tadeu, e dos pa-rentes que vieram, inclusi-ve, de outros estados paracelebrar esse evento.

Nascida na Argentina,D. Emília veio para o Bra-sil com 11 anos, juntamen-te com os pais e 6 irmãos.Logo depois, a mãe veio afalecer, e o pai internou ascinco meninas no orfana-to das Irmãzinhas da Ima-culada Conceição, emBragança Paulista, interi-or de São Paulo, onde co-nheceu e conviveu com aMadre Paulina, hoje San-ta Paulina.

“Madre Paulina era asuperiora da Casa, masconvivia conosco, com amaior simplicidade e nosajudava no cultivo do bicho-da-seda, juntamente com asinternas e outras irmãs.Quando soube que MadrePaulina ia ser santificada,eu até brinquei: ‘se ela pode

ser santa, eu também pos-so’. Hoje sempre rezopara ela, pois sei como elaera boa e humilde”, diz,com orgulho.

D. Emília até pensouem ser religiosa - viveucom as irmãs por quase30 anos -, mas acabou de-sistindo e veio para San-tos, onde trabalhou na an-tiga Santa Casa de Mise-ricórdia. Depois casoucom José Ferreira, traba-lhador portuário, e só teveum filho, Reinaldo. Pormuito tempo D. Emíliaparticipou da Igreja JesusCrucificado, no Jabaqua-ra, onde sempre morou.

Sobre o segredo dalongevidade, D. Emília dizque “só pode ser o traba-lho. Sempre trabalhei.Trabalhei em casa, traba-lhei na Igreja. Fazia o quegostava. Me sinto feliz”.

Guerra e Elvira se conhe-ceram na paróquia da Apa-recida e sempre desenvolve-ram diversas atividades pas-torais naquela paróquia.

Participaram da celebra-ção os padres Carlos de Mi-randa Alves, pároco da Apa-recida; Caetano Rizzi, daN.S. da Assunção e S. J.Batista; Ferney Gandra, doSeminário São José; e o diá-cono Antonio Tavares, presi-dente da Comissão Diocesa-na de Diáconos. José Guerra, Elvira e os filhos: vida a serviço da Igreja

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Senhora Aparecida, em San-tos, celebrou com muita ale-gria a missa de ação de gra-ças pelos 25 anos de uniãomatrimonial do casal JoséMarques do Amaral Guerrae Elvira Lúcia do Amaral, nodia 13 de maio.

José Guerra é diácono,atualmente trabalhando naparóquia São João Batista,em Santos, e pai de três fi-lhos: Lúcia Helena, MárioSérgio e Regina Célia.

Chico Surian

A Igreja Nossa Senhora doAmparo, em São Vicente, con-vida as comunidades para par-ticiparem da celebração dos 50anos de Ordenação Sacerdo-tal de Monsenhor José Geral-do Caiubi Crescenti, a ser rea-lizada no dia 5 de julho, às 10horas, na Catedral de Santos.

Mons. Crescenti foi orde-nado sacerdote na Igreja dosSantos Doze Apóstolos, em

Tema: Imitação de CristoDia: 21 de junho (sábado)Horário: Das 14h às 16hInscrições antecipadas na

secretaria ou pelo telefone:3234-5566, C/Márcia

Tríduo ao Sagrado Co-ração de Jesus

Dias: 24 a 26 de junho, às18h - Festa Sagrado Coraçãode Jesus, Dia 27, às 18h

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Roma. No dia 4, Mons. Crescen-ti participa de um retiro com an-tigos colegas do curso de Filo-sofia, no Santuário de N.S. doMonte Serrat, às 10 horas.

A celebração contará com apresença dos Bispos de Santose como convidados os arcebis-pos de Londrina, Curitiba e oBispo de Anápolis, comunida-des nas quais Mons. Crescentijá trabalhou.

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Mário Sérgio e Carolina

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������������� ���������������O mês de junho traz logo à me-

mória as tradicionais festasjuninas e suas figuras populares,como São João, São Pedro e a maistradicional de todas, a de SantoAntonio, o Santo Casamenteiro.A tradição popular já encontroudiversas formas - algumas bem ex-travagantes - de apelar ao Santo,pedindo uma “forcinha” para en-contrar o tão sonhado príncipe -e por que não a princesa - encan-tado. Além disso, no próximo dia12 é comemorado o Dia dos Na-morados.

Mas, enquanto Santo Anto-nio procura dar conta de tantospedidos, a Pastoral Vocacional daDiocese de Santos, vai fazendosua parte, promovendo encontroentre namorados, na busca deajudar os jovens apaixonados aentenderem melhor essa experi-ência. O próximo encontro seráno dia 22 de junho, na igreja deN.S. Aparecida, em Santos.

Enquanto isso, o Jornal Pre-sença Diocesana conversou comtrês casais de namorados, comidades e atividades pastorais eprofissionais diferentes, para en-tender um pouco mais como osjovens estão entendendo e vi-vendo o tempo de namoro, que,para muitos, é uma experiência‘fora de moda’. São eles: LetíciaMenezes Lopes, 24 anos, e DenisStefanoviciaus, 28; Thiago dosSantos, 23 e Ana Carolina Perei-ra, 21; e Mário Sérgio dos SantosGuerra, 18, e Carolina Santos, 16.

Se depender de Denis eLetícia, Santo Antonio vai preci-sar fazer uma ‘reciclagem’ nosseus métodos de promover en-contros entre as ‘almas gêmeas”,já que os dois se conhecerem pelaInternet, há dois anos. “No co-meço, nos falávamos só pela redee dava uma incerteza danada. De-pois, tivemos contatos por tele-fone, até que decidimos nos co-

nhecer pessoalmente e hoje po-demos dizer que temos um na-moro firme, consolidado, poisestamos fazendo planos”, con-ta Letícia.

Segundo Denis, um passoarriscado para o namoro foi adecisão de fazer sociedade comLetícia num empreendimentocomercial: “A família nos ques-tionou bastante. E se o namoronão desse certo, como ficariamos negócios? Mas, parece que,

por enquan-to, estamossuperando asd i f i c u l d a -des”, avalia.

Para Thia-go e Ana Ca-rolina, o na-moro come-çou “meioque por aca-so, numa fes-ta, não foinada previsto,embora jáf ô s s e m o samigos hábastante tem-po. No dia se-guinte, deci-

dimos conversar com mais calmae entendemos que havia algumacoisa em comum. O fato de traba-lhar na mesma Pastoral, PJ, achoque ajuda, pois dá para conciliarbem os horários, principalmentenos finais de semana, quando oseventos acontecem”, conta Ana.

“Eu conheci o Mário no gru-po da Perseverança. Ele era omonitor. Só que eu não gostavadele, no início, pois achava queele era muito do tipo ‘nariz empi-

nado’, o ‘sabe-tudo’ e não davabola para ele, apesar de ele ficardizendo na frente dos meus co-legas que queria namorar comi-go”, conta Carolina.

Mas Mário foi bem insisten-te. Passei a acompanhar Caroli-na até em casa, até que finalmen-te, há um ano e nove meses, eladisse ‘sim’ ao meu pedido de na-moro”, conta Mário.

Mas no mundo cor-de-rosadas descobertas das afinidades,dos valores, da dedicação aooutro, da amizade, do compa-nheirismo, também os limites, asincoerências, as divergênciasvão aparecendo. E, ao lado des-ses novos desafios, o ciúme pa-rece ser o sentimento que maisincomoda, que mais atrapalha arelação dos namorados.

“Acho que é o medo de per-der a pessoa que amamos e qual-quer relacionamento afetivo queo namorado ou a namorada te-nha com alguém vai sempre pa-recer uma ameaça. Mas é, aomesmo tempo, a experiência deaprender a confiar no outro. Sepassamos no teste, já é um gran-de passo para o futuro”, avaliaAna Carolina.

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Joaquim Alberto

No dia 13 de maio, a paró-quia Santo Antonio, em PraiaGrande, comemorou o dia deN.S. de Fátima, nas depen-dências da Casa de Portugal,evento que já faz parte docalendário da Paróquia.

A colônia portuguesa, emPraia Grande, mantém gran-de devoção a Nossa Senho-ra, pois foi em Fátima, peque-na cidade de Portugal, que aVirgem Maria apareceu aostrês pastorinhos.

A festa iniciou com mis-sa presidida por Padre Apa-recido Neres, auxiliado peloDiácono Arthur Jordão, e ter-minou com a procissão daimagem de Nª. Sr.ª de Fátima

Comunidade portuguesa mantém tradição

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até a capela existente no lo-cal, acompanhada por cente-nas de devotos.

Padre Aparecido Neresdeclarou que “assim como eleque estava feliz com a pre-sença de todos, mais aindafeliz estaria Maria por saberque tantos filhos mantêm ace-sa a esperança de alcançar asgraças necessárias em suasvidas e dos familiares, sejamnas suas necessidades espi-rituais ou temporais”.

E encerrou lembrandouma das mensagens da vir-gem de Fátima na ocasiãodas aparições : “ Meus filhosrezem o rosário para diminuiros pecados do mundo”.

���� ���������������������������Diversas comunidades da

Diocese estarão celebrando,neste mês de junho, a festa deseus padroeiros, consideradosos mais populares do Brasil:Santo Antonio, São João Ba-tista, São Pedro e São Paulo.Ao lado das tradicionais Fes-tas Juninas, com comidas, be-bidas, danças típicas e muitofolclore, as paróquias prepa-ram as festas religiosas, comtríduos, novenas e a famosatrezena de Santo Antonio.

Veja a seguir a programa-ção das Festas na Diocese:�� �� ������ � ���� � ��� �� � � �� �� ������ � ���� � ��� �� � � �� �� ������ � ���� � ��� �� � � �� �� ������ � ���� � ��� �� � � �� �� ������ � ���� � ��� �� � �

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Divulgação PJ

Jovens querem se preparar mais para a missão

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Divulgação

Reunião com mães ajuda a esclarecer dúvidas

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A Pastoral da Criança daÁrea 6, em São Vicente, vemfazendo um acompanhamen-to sistemático de adolescen-tes grávidas (menores de 19anos) da comunidade Méxi-co 70. O projeto tem parceriacom as secretarias de Saúdee Educação do município, ecom a Faculdade de Nutriçãoda UniSantos.

Além das reuniões men-sais com as mães - não ape-nas adolescentes -, as agen-tes da Pastoral estão dandoatenção especial às adoles-

Aconteceu nos dia 23, 24e 25 de maio, em Mongaguá,Litoral Sul, o Curso para Ani-madores de Jovens e Adoles-centes (CAJA ).

O curso que trabalha ascinco dimensões da formaçãointegrada da Pastoral da Ju-ventude contou com a parti-cipação de 27 jovens das re-giões Centro I e II, Orla, SãoVicente, Cubatão e Guarujá.

Para quem quiser saber

mais sobre os cursos que aPJ oferece aos jovens é sómandar um e-mail paraa s s e s s o r i a p j . s a n t o s [email protected] ou en-tão entrar no site www.asses-soriapjsantos.kit.net.

Lembrete: Nos dias 13,14 e 15 de junho acontecerána Colônia de FériasSanta Terezinha (PG) o cursoMaturidade Afetiva I. Infor-mações no site ou por e-mail.

Divulgação - Prefeitura Municipal de Santos

centes, encaminhando aomédico, para o pré-natal,“pois ainda existe um poucoa idéia de que ‘gravidez nãoé doença’, por isso elas nãoprecisam de médico. Mas onosso papel é sensibilizá-lastambém para a importância dasaúde dela e do bebê”, expli-ca Eliana Bispo de Souza, co-ordenadora da Pastoral.

Para atender 402 famílias,com 602 crianças, e cerca de90 grávidas, em oito comuni-dades, a Pastoral conta comapenas 42 agentes.

Denis e Letícia Thiago e Ana Carolina

Fotos Chico Surian

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UniSantos

Organizado anualmentepelo Liceu Santista, o II

Fórum de Ciências Humanasaconteceu nos dias 23 e 24 demaio e discutiu o tema “San-tos - cidade aberta para o mun-do?”, baseado na vida políticae econômica da cidade quesedia o maior porto da Améri-ca Latina. A abertura do even-to contou com a presença dadeputada federal Telma deSouza na mesa-redonda “Por-to de Santos - ontem, hoje eamanhã” juntamente com aaluna da Facec-UniSantos,Luciana Cardoso Guerise.

Os trabalhos apresentadosforam produzidos por alunosdos Ensinos Fundamental eMédio, com a orientação dacoordenadora da Área de Ci-ências Humanas da escola,Márcia Heloisa Barbosa Sam-paio e pela professora IdalinaSoares Gomes Santiago. Mui-tos participaram de estudosdo meio, visitando especifica-mente o Museu do Porto eCentro Histórico de Santos,na busca por subsídios paraa elaboração dos projetos.

Entre as atividades apresen-tadas, que ocuparam pratica-mente todas as dependênciasda escola, explanações sobreo porto e a importância do cen-tro histórico santista; debatesobre anarquismo e anarquis-tas em Santos, além de expo-sições fotográficas da Funda-ção Arquivo e Memória de San-tos e oficina de leitura e inter-pretação de mapas.

O II Fórum de CiênciasHumanas do Liceu Santistacontou também com a parti-cipação de convidados quetêm sua vida profissional liga-da ao porto. Como o adminis-trador de empresas Jorge daSilva, que complementou uma

Educação8 - Presença Diocesana Junho/2003

Um ano de Pastoral da Universidade em SantosRoberta Barbosa

Atualidade

Liceu realiza II Fórum de Ciências HumanasEraldo Silva

Lu Corrêa

Para o Dr. Hélio Alves,falar em atendimento

psicológico ainda assustaas pessoas

Projeto estimula o diálogo para superar conflitos

Promovendo a vidaAtendimento psicológico

Deputada Telma de Souza (esq.) participou do evento

Intérpretes avaliam Pastoral

Ligada à coordenação dePastoral da Diocese de

Santos, a Pastoral da Univer-sidade Católica de Santos –UniSantos – está completan-do um ano de atividades. Cri-ada com o objetivo de desen-volver atividades litúrgico-so-ciais, inseridas no Projeto deEvangelização da Igreja Ca-tólica, é um serviço que estáà disposição de professores,alunos e funcionários.

Ao assumir a Pró-Reito-ria de Pastoral da Universi-dade, o bispo emérito D. Da-vid Picão tinha a certeza deestar abraçando uma árduamissão, pelas barreiras exis-tentes para chegar aos jovensacadêmicos. Montou umaequipe, integrada pela IrmãDelma Ameide Lorenzini, aprofessora de Enfermagem,Márcia Melzer, e o estudan-te do 2o ano de Jornalismo,padre Cláudio Scherer, dan-do início à ação da Pastoral,que cumpre as “Diretrizes eNormas para as Universida-des Católicas”, segundo aConstituição Apostólica ExCorde Ecclesiae.

Tais diretrizes estabele-cem que “a ação pastoral aju-dará a comunidade universi-tária a exprimir sua identida-de católica e a encarnar a féem suas atividades cotidia-nas, com importantes mo-mentos de reflexão e oração,e oferecerá aos membroscatólicos a oportunidade deassimilar na própria vida adoutrina e a prática católi-cas”. (Cf.c.813; ECE 38-39).

Para melhor aproximaçãocom a comunidade acadêmi-ca, foram instalados locaispara atendimento ao públiconos campi Boqueirão, DomIdílio e Pompéia; realizados

momentos oracionais e cele-brações especiais, por ocasiãodo Natal e da Páscoa. A equi-pe também esteve presentejunto aos vestibulandos, commensagem de acolhida, e ain-da vêm sendo realizadas visi-tas às classes, visando apre-sentar a Pastoral da Universi-dade. Atualmente, às terças-feiras, às 18h15, D. David e opadre Cláudio se revezam nacelebração de missas, nas ca-pelas dos campi Pompéia e D.Idílio José Soares. A Pastoraltambém está instalada no pré-dio da Reitoria, à rua Euclidesda Cunha, 241, telefone 3205-5555, ramal 692.

“Isso marcou, de fato, umnovo tempo na UniversidadeCatólica”, afirma D. David,que tem esperança de ver aPastoral crescer e ser umponto de referência na comu-nidade acadêmica. Ele dese-ja a Universidade realmente“Católica substantiva”, comosempre a sonhou, desde a lutapelo seu reconhecimento,quando ainda era o presiden-te da Sociedade Visconde deSão Leopoldo e como o pri-meiro chanceler.

Para alcançar seu objetivo,D. David espera poder contarcom diretores, professores,funcionários e até alunos quesão jovens atuantes em suasrespectivas paróquias e pare-cem estar retraídos no ambi-ente da escola. Ele enfatizaque o número de acadêmicoscatólicos é bastante grande eestes são leigos efetivamentepresentes em suas paróquias,por isso é difícil entender a fal-ta de participação na Pastoralda Universidade.

Atribuindo essa ausência a“uma espécie de respeito hu-mano”, D. David lamenta ofato de, em geral, muitos jovensnão terem coragem de profes-sar sua fé: “Não se capacita-ram para dar seu testemunho”.Acreditando que a Pastoralainda poderá ser um ponto deconvergência da comunidadeacadêmica da UniSantos, elecita o Concílio Vaticano II, es-pecialmente o documento Gau-dium et Spes (a Igreja no mun-do contemporâneo) e Puebla(aponta o cristão como “umaponta de lança da Igreja nomundo e uma ponta de lançado mundo na Igreja”).

D. David Picão (esq.), Márcia Melzer, Irmã Delma epadre Cláudio formam a equipe da Pastoral

A criança ou o adoles-cente vai mal na escola, nãoconsegue se concentrar naslições, ou está agressiva comos colegas. Em casa, nãoconsegue se entender comos pais, parece que faz tudo“errado” e o diálogo já não émais possível. As conseqü-ências: tanto por parte da es-cola, como dos pais, muitasvezes, essas questões sãoentendidos como problemasde ‘mau comportamento’,merecedoras ou de puniçõese castigo ou de tratamentopsicológico.

“Aí entra ainda bastante opreconceito sobre o que é oatendimento psicológico”, lem-bra Hélio Alves, doutor emPsicologia Clínica e professorda Universidade Católica deSantos, que há 10 anos coor-dena o projeto PsicoterapiaBreve, atendendo gratuita-mente crianças, adolescentes,jovens e pais, em escolas daRede Pública, entidades assis-tenciais e Igrejas. O progra-ma conta com a participaçãode alunos do 4o ano de Psi-cologia, estagiando na áreade Psicologia Institucional,Comunitária e do Trabalho daUniSantos.

Na Diocese de Santos, oprojeto funciona nas Igrejas

São Judas Tadeu/San-tos; N.S. Aparecida/Santos e Santa Rosa deLima, no Guarujá.

Como funciona?“O principal objeti-

vo do atendimento emPsicoterapia Breve éfazer um diagnósticolocalizado do problemaque o paciente está en-frentando. Por exem-plo: às vezes, adesatenção de uma cri-ança não é uma ques-tão de rebeldia, maspode ser um problemade visão ou auditivo, ouseja, um problema físi-co, que a impede de seconcentrar. Então, nós a en-caminhamos para um oftalmoe não para um tratamento psi-cológico”, explica dr. Hélio.

Quando é o caso de acom-panhamento psicológico, sãofeitas no máximo 12 sessões,em três meses, sempre como acompanhamento dos pais.

“Em geral, a criança ou oadolescente é trazido pelospais, ou encaminhada pelaescola. Mas não dá para fa-zer o tratamento sem a famí-lia, pois, em alguns casos, ofoco principal da questão estános pais e não na criança.

Então, a família tem de tomarconsciência do que está acon-tecendo para que cada umassuma sua parte de respon-sabilidade no processo”.

Dr. Hélio lembra aindaque “algumas vezes, os paisnão querem que o filho conti-nue o tratamento, pois, comoo problema maior está neles,sabem que vão perder “amuleta” - isto é o problemado filho -, para não enfrenta-

rem a si mesmos”.Dr. Hélio não descarta,

porém, a existência de crian-ças e adolescentes com pro-blemas psicológicos. “Se forpreciso, além da psicoterapiabreve que nós fazemos, en-caminhamos para outros re-cursos da comunidade. E anossa experiência, nesses 10anos, tem nos mostrado queesse é um trabalho da maiorimportância, pois trata-se dealiviar o sofrimento de umapessoa que está sofrendo. Eo fato de você mostrar inte-resse pela vida da outra pes-soa, já a faz se sentir melhor”,avalia.

Endereços- Igrejas São Judas Tadeu

Rua Napoleão Laureano, 89Tel.: 3251-4146 – Marapé -Santos

- Nossa Senhora Apare-cida: Av. Afonso Pena, 614 -Tel.: 3227-4100 - Aparecida- Santos

- Igreja Santa Rosa deLima/ no Guarujá - Av. Ma-noel da Cruz Michael, 297 -Tel.: 3358-1479.

Outras informações sobreo Projeto Psicologia Breve,pelo telefone: 3205-5555 -R.1390, na UniSantos, com oprofessor Hélio Alves.

Conhecer e avaliar os de-safios e perspectivas da mis-são do Intérprete na Pastoraldos Surdos foram os temasabordados no Encontro de In-térpretes, realizado no dia 18 demaio, na paróquia de N.S. Apa-recida, em Santos.

O encontro contou com apresença de intérpretes de San-tos, São Vicente e Cubatão, comas palestras ministradas pelafonoaudióloga Claudia ReginaA. de Pinho e pela intérprerteRubenita Nascimento.

Claudia Regina falou sobreo processo da comunicação eos problemas que envolvem aspessoas com Deficiência Au-ditiva (D.A.) e a necessidadede a família estar atenta paraidentificar, logo cedo, os sinaisdessa deficiência, “que pode

Chico Surian

Intérpretes devem desenvolver relações de confiança

ter uma causa genética ou terorigem em doenças como ru-béola materna ou meningite,por exemplo”, explica.

Sobre o papel do agente,Rubenita lembrou que o “in-térprete precisa desenvolveruma profunda relação de con-fiança com quem vai trabalhar,pois o deficiente auditivo setorna mais sensível à expres-sões faciais, gestuais, que nemsempre verbalizamos, pois, defato, comunicamos o que sen-timos”, alerta.

Para Marcos Simões, paide uma menina de 9 anos comD.A, o “encontro foi bastanteesclarecedor. Os pais tambémtêm de se preparar para lidarcom essa situação”, avalia.

Outras informações pelotelefone 3227-4100.

das apresentações detalhandoo funcionamento e a importân-cia do cais santista tanto paraa economia local quanto paraa nacional. O debate sobreanarquismo em Santos, comos alunos do curso de Históriada UniSantos, Thiago Vieirados Santos e Arthur DanielMoura Mendes, também foibastante procurado pelos es-tudantes liceístas.

ProjetosO início das atividades por-

tuárias em Santos, quando asembarcações ainda atracavamnos chamados trapiches (es-pécie de pontes de madeira),assim como as rotas comer-ciais, movimentação de car-gas, os trabalhadores em suasdiversas categorias e o arren-damento de terminais paraempresas privadas foram tó-picos explanados pelas parti-cipantes da palestra de aber-tura do II Fórum de CiênciasHumanas.

O Porto de Santos é o temada Tese de Conclusão de Cur-

so de Luciana CardosoGuerise, que expôs fotos eilustrações de como funciona-va o atual maior porto da Amé-rica Latina.

Complementando com in-formações sobre a situaçãoatual do porto, a deputada fe-deral Telma de Souza divul-gou seu projeto de moderni-zação para o cais santista.Entre os pontos principais,terminais de carga e descar-ga, estrutura para o desenvol-vimento do turismo, implan-tação de restaurantes e termi-nais para linha de montagemde diversos produtos.

“É fundamental nossa par-ticipação para promover umaverdadeira integração entre oporto e as cidades que o abri-gam, no sentido de se gerarempregos e renda, seja pelaimplantação de indústrias paraprocessamento local de mer-cadorias que aqui chegam eque daqui saem, seja pela im-plementação de projetos turís-ticos focalizados”.

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Talvez em poucas pala-vras eu possa fazer uma sín-tese do que está sendo paramim esta experiência pasto-ral na Paróquia Nossa Se-nhora das Graças, em PraiaGrande: família, amizade,desafio, chamado.

Quando cheguei aqui naPraia Grande, tudo pareciaestranho pelo lugar que nãoconhecia e pela nova etapa,como diácono, ministro or-denado. O tempo foi pas-sando, pouco por sinal, eagora sinto que faço parteda família da qual fazemparte os que encontro no dia-a-dia da paróquia.

É diferente morar na pa-róquia, pois o que estudamosna Teologia, acontece aovivo e a cores nas celebra-ções, na conversa com osparoquianos, nos momentostristes e alegres. Sinto que aformação no tempo de Se-minário para mim está sen-do fundamental para enten-der o que está acontecendona realidade. A atividadepastoral aqui é intensa e re-vela que preciso aprendermuito, ter paciência, revermuitos conceitos e saberaprender com os erros. Nãoé fácil, mas é apaixonanteporque as pessoas nos pro-curam como aqueles quetêm a última resposta emtodos os assuntos.

Está sendo um desafio noque se refere a uma reali-dade de pós-modernidadeque vivemos. Isso se refleteprincipalmente no atendi-

Lu Corrêa

Wilhelm: “A atividadepastoral aqui é intensa e

preciso aprendercom os erros”

mento aos noivos, principal-mente quando esses trazemquestionamentos sobre avida, a Igreja, educação dosfilhos, a sociedade. NesteAno Vocacional está sendoum verdadeiro chamado aser pastor de uma épocaonde tudo acontece muitorápido em termos de infor-mação, tecnologia, modis-mos, onde se torna neces-sário formar, conscientizar,libertar as pessoas de fal-sos conceitos, falta de es-perança na vida para quepossam abraçar o que real-mente não passa, os ensi-namentos de Jesus, Cami-nho, Verdade e Vida.

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Chico Surian

Agentes da PV colaboram com a barraca de lanches

No próximo dia 15 de ju-nho, a Pastoral Vocacional daParóquia Nossa SenhoraAparecida, em Santos, estápromovendo um dia de lazerpara as crianças e adolescen-tes da Catequese e coroinhas.

O encontro será realizadono Seminário Diocesano SãoJosé e contará com a partici-pação dos seminaristas.

Também no dia 15, às 16

horas, acontece a Hora San-ta Vocacional, na Igreja, sen-do celebrada, em seguida, amissa vocacional. A HoraSanta é celebrada todo ter-ceiro domingo do mês.

Na foto, os agentes da PV,dão sua colaboração no aten-dimento da barraca, que já fazparte da programação anualda paróquia, no rodízio entreas pastorais.

1. Em 29 de junho, os se-minaristas José Raimundo daSilva e Valfran dos Santosrecebem os ministérios doAcolitato e Leitorato.

A celebração, presididapor Dom Jacyr Braido, serána Catedral de Santos, às 9horas.

Todas as comunidades es-tão convidadas a marcar suapresença de oração e apoioaos jovens seminaristas.

2. Terceiro Encontro doSeminário em Família: de31 de maio a 1º de junho.Lembramos que estamos vi-vendo o Ano Vocacional edesejamos muita coragem naapresentação para o sacer-dócio. É responsabilidade detodo batizado rezar pelo au-mento das vocações sacerdo-tais. Nosso compromisso éprocurar um jovem em cadaparóquia. Ainda é tempo departicipar e avançar no dis-cernimento.

Jovens, Jesus precisa devocês.

3. Iniciou a campanhados carnês pró-seminárionas paróquias e comunida-des da Diocese. Ajude a umavocação a avançar em suaresposta, sendo generoso.Pode deixar sua contribuiçãonas secretarias paroquiais outambém na conta bancária.

No Seminário DiocesanoSão José, os jovens can-

didatos ao sacerdócio reali-zam várias tarefas na casa(estudos, oração etc) e nasparóquias (chamado de Pas-toral). Os seminaristas reali-zam trabalhos de assessoriaàs pastorais e grupos nas pa-róquias, como grupo de jo-vens, grupo de crisma, cate-quese, auxilio em capelas dasparóquias etc, onde têm oacompanhamento do forma-dor de pastoral (pe. Carlos deMiranda Alves), que forma eauxilia os seminaristas nosseus respectivos trabalhosparoquiais.

Este ano os seminaristasde nossa Diocese já iniciaramsuas atividades pastorais emalgumas paróquias (veja qua-dro ao lado).

Os seminaristas da Dioce-se de Registro e da Diocesede Caraguatatuba, que reali-zam os estudos de Teologiaem São Paulo, juntos com osteólogos da Diocese de San-tos, exercem seus trabalhospastorais nas suas própriasDioceses.

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Descobrir e assumir a nos-sa própria vocação é uma ta-refa que no começo não éfácil. Isso acontece com to-dos e comigo não foi diferen-te, pois me perguntava: qualé a minha vocação? No queJesus me chama?

Minha família, de forma-ção católica, mora em ltanha-ém e desde pequeno me le-vava à missa, e aos 5 anosde idade eu dizia que seriapadre. Mas, fui crescendo eessa idéia de ser padre foisumindo... Eu, ser padre?

Aos 12 anos comecei afreqüentar a comunidadeNossa Senhora Aparecida emltanhaém, até aí participandosomente das missas de sába-do. Com 16 anos fui convi-dado a participar do grupo dejovens e do grupo de oraçãoda comunidade. Foi a partir

desses grupos que a minhavocação foi surgindo. Quan-do via algum padre celebran-do ou falando sobre vocação,meu coração começava aacelerar, algo dentro de mimdizia: “Coragem! Levanta-te,Ele te chama”...Mas fui relutandoao chamado deDeus, tive medode me lançar emáguas mais pro-fundas.

Mas não tevejeito, não dá para fugir deDeus; o chamado dele é maisforte. Comecei a procurar au-xílio, estava sem rumo... poronde começar? Conheci umseminarista e ele foi tirandoas minhas dúvidas e pediu queeu fosse até o seminário deSantos conversar com os pa-dres. Comecei a participar do

Seminário em Família e aospoucos fui encontrando res-postas para a minha vocação.

E você jovem, já pensouem sua vocação? Eu sei quenão é fácil, encontramos mui-tas barreiras no caminho, mas

eu digo paravocê: “não re-lute ao chama-do de Deus.Diga o seu sima Deus, poisele precisa devocê.”

Jovem, a vocação acon-tece num clima de diálogo es-tabelecido entre Deus e você,e Deus chama a partir de de-terminadas realidades, ouseja, a partir das necessida-des do povo. E lembre-se, acomunidade é o lugar onde ojovem aprende a viver a ex-periência cristã, pois não é

fácil compreender rapida-mente o significado de Jesus,é preciso tempo e uma cami-nhada longa.

“A promoção das voca-ções é um dever de todos oscristãos. A comunidade cris-tã é o lugar privilegiado donascimento de verdadeirasvocações. A participação nasatividades pastorais é minis-tério de serviço na evangeli-zação. O jovem cresce na suavocação na medida que elese aproxima de Deus e davida”.

Jovem, acolher as propos-tas do mundo é muito fácil,mas acolher o convite de Cris-to para segui-Io é mais dificil.O que você escolhe?

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Célio Nori fala sobre os objetivos e a estrutura organizacional da Conferência

Chico Surian

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��������������� ����2. O Local do Batismo é a

Igreja Matriz Paroquial:2.1. Quando a distância

das comunidades trouxerproblemas de locomoção daspessoas, o Batismo pode seradministrado nas Capelas damesma comunidade;

2.2. Não se admite a ad-ministração do Batismo noshospitais a não ser que o ba-tizando esteja em perigo demorte. Neste caso, faz-seapenas o rito essencial, dei-xando para mais tarde, se apessoa sobreviver, os ritoscomplementares na IgrejaMatriz;

2.3. Dadas as atuais situ-ações urbanas, as paróquiasaceitarão batizar os que seapresentarem, assumindo, nocaso, a devida preparação, anão ser que, os responsáveistragam atestado de prepara-ção feita em outra paróquia.

3. Quanto aos padrinhose madrinhas:

3.1. Cabe aos párocospesquisar se já são batiza-dos, casados no religioso, seprofessam a fé católica e setem a idade suficiente para

esse mister, a saber, o míni-mo de 16 anos completos;

3.2. Também, se não per-tencem a organizações e sei-tas condenadas pela Igreja.

4. Cada Matriz deve terum lugar definido para a PiaBatismal, sendo preferível,no contexto da arquitetura daIgreja, a existência de um ba-tistério.

5.Quanto aos registrosnecessários do Batismo:

5.1. Sejam feitos em livrospróprios, autenticados pelaCúria Diocesana, redigidosem ordem cronológica e porpessoa habitada, que cuida-rá da exatidão dos nomes daspessoas e das datas;

5.2. Uma cópia do livrode registro do Batismo aseu tempo deverá ser en-tregue ao arquivo da CúriaDiocesana.

Foi instalada oficialmente,no dia 17 de maio, a I

Conferência Metropolitanada Cidadania, projeto que pre-tende envolver as nove cida-des da Baixada Santista, du-rante este ano de 2003, na re-flexão, estudo, troca de ex-periências e apresentação depropostas para o fortaleci-mento do Poder Cidadão. Aimplantação da Conferênciaaconteceu durante reuniãoPlenária do Fórum da Cida-dania de Santos, no SESC-Santos.�������

A Conferência Metropo-litana da Cidadania é uma ini-ciativa conjunta do Fórum daCidadania de Santos, FórumSocial Regional e Fórum deDireitos Humanos, da Câma-ra Municipal de Santos, or-ganizações da sociedade ci-vil que já congregam em di-ferentes formatos e instânci-as de atuação, centenas deassociações, ONG’s, entida-des de classe, igrejas, órgãospúblicos e universidades.

O principal objetivo daConferência é “fazer comque a questão do exercíciopleno de cidadania possa serobjeto de reflexões e de a-ções organizadas, por partedos mais diversos segmentossociais da Baixada Santista,tentando ampliar e congregara força desses setores paraimplantar alternativas articu-ladas por redes comunitári-as, com a finalidade de for-talecer o Poder Cidadão. Sóassim poderemos falar de de-mocracia exercida livre e di-retamente pelos cidadãos”,explica Célio Nori, coordena-dor do Fórum da Cidadaniade Santos.������

A partir dessa perspecti-va, toda a organização e rea-lização da Conferência devepriorizar os seguintes enfo-ques:

1 - Fiscalização e contro-le social da população sobreos poderes constituídos.

2 - Fiscalização e contro-le social da população sobreos meios de comunicação demassa

3 - Gerar maior consci-ência sobre os direitos e de-veres do cidadão em suavida cotidiana.

4 - Viabilização de atitu-des e procedimentos que fa-voreçam o exercício da de-mocracia direta.

5 - Implementação doOrçamento Participativo.

6 - Viabilização de proje-tos de geração de renda quefavoreçam os segmentos so-ciais carentes e que tambémpossam subsidiar outras a-ções cidadãs.

7 - Viabilização de um sis-tema alternativo de comuni-cação e intercâmbio que fa-cilite a veiculação de idéias edê agilidade às iniciativas dasentidades participantes daConferência.

Entretanto, Célio Nori es-clarece: “Ao promover a Con-ferência da Cidadania nãoqueremos substituir Poderes,Conselhos ou outras Confe-rências temáticas e setoriais.Nossa contribuição se locali-za, exatamente, na diminuiçãodos enormes espaços existen-tes entre essas instituições eo cidadão que, no geral, nãoparticipa delas de forma cons-tante e, quando o faz, restrin-ge-se a apresentar demandase propostas sem acompanhar,fiscalizar, ou participar de suaimplantação”.���������� �����������

Além da Comissão deCoordenação Geral, constitu-ída por membros, indicadospelos três fóruns, a conferên-cia será organizada pelasComissões: de Apoio Institu-cional e Logística; de Orga-

nização e Secretaria Geral;de Assessoria Técnica; deDivulgação; e pelas Comis-sões Temáticas e Setoriais,constituídas livremente porcidadãos e entidades perten-centes aos três fóruns e de-mais pessoas interessadas.Essas comissões temáticas esetoriais serão responsáveispela promoção das respecti-vas Pré-Conferências.

A Conferência conta, atéo momento, com o parceriainstitucional das seguintesentidades: SESC-Santos, Uni-Santos, Diocese de Santos,OAB/Santos, Promotoria daCidadania, Prefeitura Muni-cipal de Santos/SEAC, Câ-mara Municipal de Santos/CEV de Defesa de DireitosHumanos e Cidadania,AGEM/CONDESB, Prefei-turas e Câmaras Municipaisda Região, UniSanta, Direto-rias de Ensino de Santos eSão Vicente, APEOESP,CES/UMES, CUT/Sindicatodos Metalúrgicos e Sindicatodos Bancários, AssociaçãoComunidade de Mãos Dadas(ACMD). ��������

Durante todo o ano, estãoprevistas as seguintes ativi-dades:

- Seminário de Reflexõese Estudos: Abril a Junho

- Pré Conferências Temá-ticas e Setoriais: Agosto aNovembro

- Pré-Conferências Muni-cipais: Outubro a Novembro

- Conferência Metropoli-tana da Cidadania: 5 a 7 deDezembro (quando tambémacontece a 2ª Conferência deDireitos Humanos de Santos)!��" ���#����

As Pré-Conferências se-rão organizadas pelas Comis-sões Temáticas Setoriais, bemcomo por Prefeituras e Câ-maras Municipais das Cida-des da Região, no período deagosto a novembro/03. Den-tre outras, destacam-se: Po-líticas Públicas, Cultura, La-zer / Esporte, Meios de Co-municação, ComunidadesReligiosas, Sindical, Conse-lhos Municipais, OrçamentoParticipativo, Poder Judiciá-rio, Poder Legislativo, PoderExecutivo.

“Muito mais que um even-to que aprovará propostaspara os Fóruns, a Conferên-cia da Cidadania será um pro-cesso que se inicia este ano,sem data para terminar. Neladeverá prevalecer uma refle-xão aberta à inclusão de cri-anças, jovens, adultos e ido-sos de todas as cidades daRegião, sem perder de vistaa importância da diversidadecultural, do convívio fraternocom as diferenças de ordemétnica, etária, de gênero, reli-giosa, político-partidária e deopinião”, lembra Célio.

Pela Diocese participamrepresentantes da Codilei,Codisp, Codicom, Cáritas,Pastoral do Menor e Pasto-ral da Criança.

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A Paróquia Nossa Senho-ra das Graças, em São Vi-vente, começou no dia 1º demaio uma peregrinação daImagem de N.S. das Graças,que deve percorrer 365 ca-sas até maio do ano que vem.A atividade vem sendo coor-denada pelas equipes de Ca-sais de 2ª União, juntamentecom a Pastoral Familiar e

demais pastorais.Errata: Diferente do que

foi divulgado na edição deMaio do Jornal Presença Di-ocesana (p. 10), o Terço pe-las Famílias que vem sendorezado às primeiras 5ªs-feirasdo mês, sempre às 20 horas,a iniciativa partiu das Equipesde Pastorais da Paróquia enão dos Casais de 2ª União.

%����� ����� �%�������������O vereador Dr. Marinal-

do Mongon/PTB, membro daparóquia São Benedito, apre-sentou Projeto de Lei à Câ-mara de Santos, propondoque a procissão de NossaSenhora de Fátima, realizadatodos os anos no dia 13 demaio em Santos, na Paróquiada Aparecida, e o dia do ani-

versário do Monumento deNossa Senhora de Fátima noPorto (13 de dezembro) pas-sem a fazer parte do calen-dário oficial de Santos.

Segundo o vereador, coma inclusão, o poder públicopoderia oferecer melhor infra-estrutura para os fiéis queacompanham a procissão.

�����&������ �����'����$��(A Comissão Diocesana de Pastoral Litúrgica (Codipal)

estará enviando neste mês de junho aos regionais as fi-chas de inscrições para as Oficinas da Semana de Liturgia.Este ano, a Semana acontece de 30/6 a 6/7 e estão progra-madas oficinas de Ambientação, Música, Coreografia,Cartazes e Folhetos.

Os encontros acontecem das 20h às 22h, no Liceu San-tista. No sábado, as oficinas serão realizadas das 8h às12h. No dia 4, os cursistas participam da celebração dos 79anos de criação da Diocese, na Catedral, às 19h.

Nos dias 5 e 6, haverá o curso de Música, com Ir. MiriaKolling. Somente para esta oficina, as inscrições - até 130vagas - deverão ser feitas com Alexandre, no Centro Dio-cesano de Pastoral - Av. Conselheiro Rodrigues Alves,254. Telefone: 3224-3170, a partir das 14h.

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“Era um dia de festa. Amãe de Pedrinho, como decostume, assou um cordei-ro, mas o partiu em quatropedaços.

O menino, curioso, per-guntou: - Mamãe, por quevocê corta o cordeiro assim?

- Não sei. Minha mãe, mi-nha avó e minha bisavó fazi-am assim. Se você quer sa-ber, pergunte para sua avó.Disse a mãe de Pedrinho.

O menino perguntou paraa avó, que respondeu: - Meuforno era pequeno e não ca-bia o cordeiro inteiro.”

Esta pequena história foicontada por Frei José EdisonBiazio, da Igreja de Santo An-tônio do Embaré, durante oencontro das coordenadorasda catequese, que aconteceuem 26 de abril no Colégio Li-ceu Santista. “Em nossas vi-das, quantas vezes reprodu-zimos o que os outros fazemsem perguntar o porquê?”,questionou Frei Edson.

O objetivo era buscar umaanálise do “fazer” do cate-quista, partindo do Docu-mento da Catequese Renova-da e ressaltando o compro-misso de escutar e compre-ender a Palavra de Deus, co-nhecer e amar a Deus medi-

ante Cristo no Espírito San-to, viver e agir como filhosde Deus como Jesus, cele-brar a Aliança, rezar e louvara Deus como igreja e tambémcelebrar a catequese juntocom a liturgia.

Para Frei Edson, o funda-mental é celebrar a partir davida. “Celebrar é vida, amor,verdade, partilhar a vida, fes-tejar algo especial, saberquais os momentos signifi-cativos para a catequese etrazer de volta a exigênciaque vai culminar na Eucaris-tia”, lembra.

O palestrante destacoutambém que devemos cele-brar a caminhada de desco-berta da vida e de seus valo-res. Segundo Frei Edson, ocatequista vai decodificar aPalavra de Deus e os mistéri-os em uma linguagem atual evivencial para as crianças.

“Continuaremos os tra-balhos falando sobre o queé celebrar e como celebrar”,conclui.

A paróquia Nossa Se-nhora Auxiliadora, no Par-que das Bandeiras, em SãoVicente, vem desenvolven-do um trabalho de evangeli-zação com os jovens dasUnidades de Internamento(FEBEM) de Samaritá.

“O trabalhou começou apedido do diretor das unida-des, Dr. Luiz Antonio Pires.Nossa primeira providênciafoi uma reunião com a equi-pe pedagógica da Unidadepara sabermos exatamentequal seria nosso trabalho,pois nunca havíamos feitoessa experiência pastoral”,explica Suely Barbosa deMatos, coordenadora dePastoral da Paróquia.

O passo seguinte foi su-

perar o medo do novo de-safio e a criação de umaequipe de agentes, hoje com-posta principalmente por ca-tequistas e músicos. “Issoporque, após o primeiro en-contro, descobrimos o quan-to a música é importantepara eles, e como eles sesensibilizam com a Palavrado Evangelho, com a ora-ção, através das canções.Os mais arredios já come-çam a se aproximar”, come-mora a coordenadora.

Os encontros aconte-cem nos 2ºs e 4ºs domingose a equipe está aberta paranovos voluntários. Outrasinformações sobre esse tra-balho, pelo telefone 3566-2119, na Paróquia.

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A Sociedade São Vicente dePaulo de Santos promove todaquarta-feira, a Feira de Artesa-nato, em prol da entidade. A Fei-ra acontece das 14h30 às 16h30,na Av. Conselheiro Rodriguesalves, 311 - Macuco - Santos,sede da entidade. Informaçõespelo telefone (13)3235-1505 comAlessandra.

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De 1 a 6 de junho, o Con-selho Nacional de IgrejasCristãs (CONIC) celebra aSemana de Oração pela Uni-dade dos Cristãos.

Na Diocese de Santoshaverá dois encontros con-juntos com igrejas que fazemparte do Conselho.

ProgramaçãoDia 3, às 20h, encontro

celebrativo na Capela SantaEdwiges - Av. WashingtonLuís, 361, em Santos. Tel.:3234-8910.

Dia 6, às 20h, CelebraçãoEcumênica na Igreja Episco-pal Anglicana, Pça. Washing-ton, 92, em frente aoOrquidário de Santos. Tel.:3237-4327.

�������������� �Não é apenas um conjun-

to de celebrações. A Sema-na de Oração é um momen-to privilegiado em que asigrejas cristãs se unem paraorar pela unidade dos cris-tãos; educar as comunidadescristãs no caminho da recon-ciliação; planejar a ação ecu-mênica da comunidade; agirpara a transformação dasrelações humanas conformeo Evangelho.

Você e seu grupo podemfazer muito nesta Semana:estudar, orar, formar equipe deanimação ecumênica, conhe-cer outros cristãos, crescer na

espiritualidade da unidade.Na sua região, mesmo que

não haja outras igrejas, nempor isso a Semana deve pas-sar em branco: a sua comu-nidade deve se preparar paraa grande festa da reconcilia-ção. A unidade é um dom doEspírito Santo, mas temos quenos preparar para recebê-lo.

������������A Comissão Organizado-

ra da Campanha da Fraterni-dade de 2005, que será Ecu-mênica, já está iniciando alonga caminhada de prepara-ção e realização da CF, visan-do servir a uma união maiordos cristãos do Brasil no tes-

temunho comum da fraterni-dade, em nome de Jesus Cris-to e do seu Evangelho. A CF2005 acontecerá no contextoda “Década para Superar aViolência”.

O próximo tema, que estásendo escolhido pela Comis-são, deve responder a duascaracterísticas fundamentais:a construção real da fraterni-dade e ser atual em 2005.

Voce pode enviar sugestõesde tema e do lema, acessandoo site www.conic.org.br, dei-xando sua sugestão no mural.O tema e o lema da CF 2000,também ecumênica, foram:“Dignidade Humana e Paz” e“Novo milênio sem exclusões”.

Reprodução

Semana da Unidade deve ser festa de reconciliação

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Já havia passado um ano emeio desde a experiência missi-onária de 99 (confira matéria naedição de maio no Presença) e láestava eu de novo, desta vez“sozinho”, cruzando a madruga-da rumo a Rancharia para contri-buir, com os irmãos de Pastoralda Juventude, levando um pou-co da vivência do povo do Lito-ral. No caminho ia recordandotudo o que havia acontecidonesse tempo e imaginando o queia encontrar. Como não haviaônibus direto, parei um dia an-tes em Assis, para rever todosque haviam me acolhido e ir “es-quentando os motores”.

Estar longe de casa naquelaépoca era complicado, meu paiestava internado (ele veio a fale-cer 45 dias depois), mas estavalúcido, e ele e minha família sabi-am da importância da viagem. APastoral também passava por ummomento delicado, já que havía-mos acabado de aprovar ummodelo diferente de organizaçãodiocesana, e ninguém sabia mui-to bem como seria: “pisávamosem ovos”. Apesar de tudo, a

missão nos chamava, e como diza música: “O Deus que me criou,me quis, me consagrou, paraanunciar o seu amor”.

Finalmente, no dia 11 de ja-neiro, chegamos ao local ondeseria o retiro missionário. Depoisde matar saudades de alguns,conhecer outros, começamos ostrabalhos, divididos em três gru-pos que participariam de váriasoficinas. Nos três dias exercita-mos a Leitura Orante da Bíblia,oficinas de música, liturgia, pa-lestras sobre as diferentes reali-dades da Cidade. É claro quetambém nos divertimos muito ejá tivemos algum contato com acomunidade local. A troca de ex-periências entre os missionári-os também foi grande: haviagente de Goiás, Pará, São Pauloe até da Argentina.

Após a missa de envio, fo-mos encaminhados para os se-tores onde seríamos missionári-os. A comunidade nos recebeucom festa, o que nos motivoumais ainda a começar a nova ca-minhada. Além de visitar as ca-sas, brincamos com as criançasnuma escola, juntamos os jovensno meio da rua para fazer sere-nata, enfim, usamos de todos os

jeitos para levar a palavra as pes-soas. Não nos preocupamos emensinar conceitos teológicos, éclaro, mas seguimos um poucodo rosto que o evangelista Lu-cas dá a Cristo, o missionário dasalvação, que ensina através desuas atitudes e das situações docotidiano.

A experiência de Rancharianos ajuda muito, pois na época aproposta da MJ 2004 já estavamais consolidada. Lembro que foinaquela terra que prometi fazer opossível para que a Missão Jo-vem fosse realizada aqui na Dio-cese. Daí para frente Deus conti-nuou nos auxiliando, abrindocaminhos. O projeto foi conquis-tando outras pessoas e para “fe-char” essa etapa a juventude di-ocesana escolhe ‘nucleação’como prioridade diocesana, naassembléia de 2002.

O sonho que começou emAssis começa a ser realizadoagora, todos somos responsá-veis pelo projeto, em especial osjovens, o “jeito novo de ser igre-ja”. A equipe da Missão Jovemconta com a grande comunidadeda Diocese. Aqui foi apenas umpequeno espaço para um poucode partilha. Quem tiver dúvidas,

sugestões ou quiser bater umpapo com a gente, agora podeenviar uma mensagem para:[email protected]

E não esqueçam: aguarda-mos vocês na missa do dia 4 dejulho, às 19 horas, na Catedralde Santos, quando estaremosdando a largada oficial para a MJ2004.

*Fernando Diegues - Coor-denador Geral da MJ 2004

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������������ ������������A Pastoral da Juventude de

Santos ( Centro I, Centro II eOrla), em conjunto com outrasentidades e organizações juve-nis, participa da criação da Co-missão Municipal da Juventude.

Competirá à Comissão, detreoutras, promover o estudo, o de-bate e a pesquisa no que se refe-re a realidade dos jovens santis-tas, opinar sobre decisões.

A próxima reunião será dia 5,às 14h30 na Casa dos Conselhosda Prefeitura Municipal. CésarNeves será o representante daPJ na Comissão. Outras informa-ções pelo e-mail [email protected] telefone (13) 3222-1757.

A comunidade Famíliade Deus está se preparan-do para novas iniciativas naevangelização das crian-ças, o que inclui transporpara livros os personagensda turma do Jardim doCéu e a futura produção devídeos de suas histórias.

Para alcançar esses ob-jetivos a Comunidade en-trou numa campanha espe-cial de arrecadação de fun-dos através das vendas dolivro: “Cura e Salvação” aopreço de R$ 5,00 cadaexemplar .

O livro de autoria de Er-nesto Peres de Mendonça,levanta através de teste-munhos a diferença entreser curado e ser salvo porJesus, além de enfocar osacramento do Batismo.As pessoas e comunidadesinteressadas em ajudarnessa campanha, podementrar em contato pelo te-lefone 3284-9839 comMaria Luiza, em Santos.

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Animação: Banda InovassonData: 14 de Junho de 2003Promoção: ECC - Encontro deCasais com Cristo das Paróquias:São Judas Tadeu e N. Senhorada Lapa/CubatãoConvite: R$ 15,00 / casalLocal: Esporte Clube Jd. Cas-queiro - Av. Brasil, 296/ CubatãoInformações: 3363-3294 e 3361-5811

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“Apaixone-se por esta cau-sa: Criança e Adolescente” é onome da festa que será realizadano dia 11 de junho, noInternetBar, a partir das 22 ho-ras, em prol da Pastoral da Cri-ança. A festa é uma promoçãoda “Rede de Universitários”,uma parceria entre a AssociaçãoComunidade de Mãos Dadas(ACMD) e os professores Alber-to Claro, Adalto Correa Junior eElias Salim Haddad Filho (Uni-santos, Unimonte e Unimes).

O objetivo do evento é con-tribuir com o trabalho da Pasto-ral da Criança, tanto na gestãoda organização como no comba-te à desnutrição e à mortalidadeinfantil. Por isso, para participaré preciso adquirir convites quevalem pacotes de Multimistura,produto utilizado pela Pastoralno combate à desnutrição. “Alémdisso, a idéia é criar um espaçopara a troca de idéias e experiên-cias na área social”, explica oprofessor Alberto Claro.

A festa contará com músicaao vivo da Banda Garrafa, DJMax e com performance de Gru-po Teatral. O InternetBar fica naAvenida Floriano Peixoto, 302 –Santos. Tel.: 3225.2939.

Mais informações: Prof.AlbertoClaro: [email protected]; Prof.Adalto Correa Junior:[email protected]; Prof.Elias Salim Haddad Filho:[email protected]ção Comunidade deMãos Dadas: (13) 3271.8464 /[email protected]

���������� !�����"�# $�A paróquia São Jorge Mártir,

no Bairro do Estuário em Santos,está promovendo a Campanha dometro quadrado para o piso dosalão. Quem quiser participarpode pedir mais Informações naSecretaria Paroquial, de Segundaa Sábado, das 13h às 18h, e aosDomingos, a partir das 15h. Tododia 23, ás 18h, é celebrada a Mis-sa em louvor a São Jorge.

Outras informações no sitehttp://www.saojorgemartir-.kit.net ou pelo telefone (13)3236-3528, na secretaria.

Page 12:  · CNBB, que aconteceu de 30 de abril a 9 de maio, em Indaiatuba-SP aprovou as Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora ... Catequese, dom Albano Borto-

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Pe. Ximenes Coutinho:“Lutei por ser fiel a minha

vocação de servir”

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De Pariquera Açu, fui manda-do para Eldorado Paulista. Che-guei em Eldorado a 9 de março esaí a 9 de dezembro, morando naCapela de Sete Barras. Passadoalgum tempo, Dom David meconvida a entregar Sete Barras aoMons. Joaquim Leite. Minha des-pedida e a chegada do novo pá-roco aconteceram numa festa só.Fui para Mongaguá.

No dia 22 de novembro de1969, Dom David me chama aSantos, para fundar a ComissãoDiocesana de Liturgia e MúsicaSacra. Era o dia de Santa Cecília,padroeira dos músicos. Éramos:Juan Manuel Serrano Júnior, com17 anos, a Irmã Miria T. Kolling,ainda mocinha, e o veteranoaqui, com seus 44. E deu tudomuito certo por 22 anos. Em abrilde 70, fui para a Aparecida-San-tos, substituindo o cônego An-tônio Font, em tratamento naEspanha.

Moradores de Cubatão con-seguiram minha ida para lá, como objetivo de concluir a prepa-ração da Paróquia da Nova Cu-batão, que era assim que se de-veria chamar a Vila Nova. Já bemtrabalhada pelo Pe. Geraldo So-lano e pelas Irmãs Franciscanas,a Paróquia de São Francisco erajá pujante, antes de ser criada.Com a ajuda das Irmãs e do Gru-po de Jovens, elaboramos umlevantamento sócio-econômico-religioso do bairro.

Pusemos no papel todos a-queles problemas, principalmen-te o dos esgotos a céu aberto eenviamos cópias do levantamen-to para o Sr. Prefeito, e para aCâmara de Vereadores. O Prefei-to se entusiasmou e me comuni-cou que desejaria comemorar o1º aniversário de sua administra-ção na igreja da Vila. Presentestoda a administração municipal,a Câmara de Vereadores, indus-triais e representantes de gran-des empresas de lá e de fora, ce-lebramos a festa no galpão doGrupo Escolar. Preparei o discur-so mais político de toda minhavida, acentuando, de modo can-dente, a falta de esgotos e suasconseqüências funestas para asaúde. O Prefeito prometeu ecumpriu: algum tempo depois asmáquinas roncavam na Av. Cru-zeiro do Sul e na Rua 4, preparan-do as primeiras grandes galeriasde esgoto do bairro.

No final do ano de 72, DomDavid me convida a passar aparóquia da Vila Nova para oMons. Nelson de Paula. Fui tra-balhar no Monte Serrat e na igre-ja do Rosário. Pouco tempo de-pois, assumi também a Capela-nia do Colégio São José e traba-lhava na Cúria Diocesana.

Hino da Padroeira: No dia 11de novembro de 1975 pedi aoMons. Primo Vieira que fizesseuma revisão da métrica do poe-ma de sua autoria, o Hino deNossa Senhora do Monte Ser-rat. A melodia do Pe. Talarico erabonita, mas inexequível, porquesó se amoldava à primeira estro-fe. O poeta fez os devidos repa-ros, mas por segurança, resolvicompor nova melodia. Pareceque deu certo, porque decorri-dos quase 28 anos, a melodia

continua como nasceu.Em janeiro de 1980 fui man-

dado para o Coração de Jesus.Passei 20 meses. Lá pelo décimomês, o Mons. Primo me procura,propondo-me trocar de paró-quia. Voltei ao Colégio São José,até 31 de maio de 1987, quando,a pedido, entreguei a Capelaniaao Mons. Nelson de Paula. De31 de maio de 1987 a 28 de junhode 1988, não ocupei nem paró-quia, nem capela. No dia 29 dejunho, tomei posse da Paróquiade São Jorge Mártir.

Meti-me a organizar a Pasto-ral da Criança e deu tudo errado.Um ano depois voltei à carga.Diziam-me que dona Nair eramacumbeira. Foi exatamente lána casa dela, um casebre humil-de, numa rua com esgoto a céuaberto e ostentando o pomposonome de Avenida Santista, foi láque, com sua ajuda, organizamosa bendita Pastoral.

No dia 23 de outubro de1994, fui empossado na Paró-quia do Senhor dos Passos e,como já completei 15 anos (pela5ª vez), também já entreguei tudoao Sr. Bispo. Não é aviso prévio,é demissão mesmo.

Trabalhei na Cúria Diocesa-na durante 23 anos. Montei lá aprimeira “mecanografia” comuma Xerox alugada por 6 meses.Lutei pela implantação da infor-mática na documentação da Mi-tra. Dois funcionários heróis, oRuperto Marcos, infelizmente, jáfalecido, e o Belmiro Vasconce-los trabalhavam na duplicaçãode documentos e registro noslivros oficiais, usando ainda ge-latina e papel carbono.

O Ruperto iniciou um cursode informática, comprou umcomputador e montou tudo pelamanhã. À noite, assaltaram aCúria e furtaram tudo. De 1979 a1989 dirigi a Livraria Pastoral. Nofinal de 1991 deixei a Comissãode Música Sacra e a de Cateque-se. Posso dizer que durante es-ses quase 50 anos, lutei por serfiel à minha vocação de servir.

Guardo a memória de 4 gran-des sacerdotes: meu pároco, noPiauí, Dom Mousinho; em Ribei-rão Preto, o Cônego Macário emCássia dos Coqueiros; e o Pe.Victoriano Badia, em PariqueraAçu. A eles me curvo, reverentee agradecido, por todo o bem queme fizeram com seus exemplos,seus escritos e com as históriasque ouvi do povo que nunca osesquece.

Amém.

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“Sem dúvida, o grandemérito do Decreto Inter Mi-rifica foi ter dado o primeiroimpulso, ter aberto um cami-nho mais efetivo para o usodos meios de comunicaçãosocial na missão evangeliza-dora da Igreja, possibilitandofazer novos discípulos em to-dos os cantos da Terra. An-tes disso, havia muita resis-tência a esses meios”.

A avaliação foi apresen-tada por Dom David Picão,Bispo Emérito de Santos, du-rante a palestra “A Comuni-cação a serviço da verdade,da justiça, da caridade e daliberdade”, poferida para es-tudantes, professores, profis-sionais da comunicação e a-gentes de pastoral, no dia 28de maio, na Faculdade de Co-municação da UniversidadeCatólica de Santos. O encon-tro contou com a presença dodiretor da Faculdade de Co-municação, prof. doutor Ra-fael Souza Silva; e do Asses-sor Diocesano de Comunica-ção, Pe. Eniroque Ballerini.

O evento, promovido pelaComissão Diocesana de Co-municação (Codicom) fazparte do calendário das co-memorações dos 40 anos depromulgação do Decreto In-ter Mirifica (Sobre os Mei-os de Comunicação), em 4 dedezembro de 1963, durante oConcílio Vaticano II. Comobispo conciliar, D. David Pi-cão acompanhou todo o pro-cesso de estudo e aprovaçãodo Decreto, o segundo docu-mento (de 16) a ser aprova-do pelo Concílio.

��������“O primeiro texto do De-

creto foi elaborado por umacomissão do Secretariado Es-pecial para Cinema, Impren-sa, Rádio e TV. Apresentadono primeira sesssão do Con-cílio, em 1962, foi recebidocom muito entusiasmo, poisera uma novidade. Mas o tex-to foi considerado muito vas-to. Voltou para a comissão deestudos e numa posterior vo-tação, em 4 de dezembo de1963, foi aprovado, com omaior número de recusas que

um documento conciliar játeve”, explica D. David.

Em números isso quer di-zer: as 40 páginas da primei-ra proposta foram reduzidaspara 9 e os 114 parágrafosresultaram em 24, divididosem dois capítulos. O primei-ro sobre as orientações dou-trinárias; e o segundo, sobrea ação pastoral para o usodos meios de comunicação.

“Diante da importânciadesempenhada pelos meiosde comunicação na época -jornais, cinema, tv, rádio -, aaprovação do Decreto nãocausou muito entusiasmo en-tre os bispos conciliares e foirecebido com muitas críticaspelos jornalistas, que o consi-deraram ‘fraco, vago, indig-no de ser um decreto concili-ar’. Entretanto, no própriodocumento foi pedido que sepreparasse uma instruçãopastoral para explicitar melhoro decreto ”, lembra o Bispo.

��� �Depois do primeiro passo

dado pela Igreja com o InterMirifica, em 23 de maio de1971, a Comissão Pontifíciapara os Meios de Comunica-ção Social, lança o documen-to Communio et Progressio,promulgado pelo Papa Paulo

VI, “exatamente para aplicaras diretrizes do Inter Mirifi-ca. Nesse época, a aceitaçãoe uso dos meios de comuni-cação já começa a ser maisassimilada pela Igreja”, expli-ca D. David.

Atenta às mudanças queocorrem continuamente nocampo das Comunicações, D.David apresentou também omais recente documento daIgreja sobre o tema: AetatisNovae (Aproximando-se deuma nova época), lançadaem 22 de fevereiro de 92,para comemorar os 21 anosda Communio et Progressio.

“Pensando sobre o porquêde grandes espaços cronoló-gicos entre um documento eoutro no campo das Comuni-cações, sempre tão inconstan-te, temos de levar em consi-deração que a Igreja tem odesejo de encontrar uma lin-guagem mais universal possí-vel sobre o assunto. Para issoconta com o apoio de peritos,de estudiosos, de profissionaisque trabalham na área. Entre-tanto, ainda há um longo ca-minho a ser percorrido, sobre-tudo em relação à crítica quedeve ser feita quanto à super-ficialidade com que a comu-nicação vem sendo assumidae tratada”, alerta.

� �������� ����������Nesse contexto, D. David

mencionou a mensagem doPapa João Paulo II para o DiaMundial das Comunicações(1/6) deste ano: Os meios decomunicação social ao ser-viço da paz autêntica, à luzda “Pacem in terris”.

“Nesta mensagem desti-nada a todos os comunicado-res, o Papa nos lembra osquatro pilares da autênticacomunicação: a verdade, ajustiça, a caridade e a liber-dade. Esta mensagem, maisatual do que nunca - vejam oexemplo da manipulação dosmeios de comunicação pelosEstados Unidos na invasãoao Iraque -, nos coloca dian-te do desafio de, enquantoIgreja, assumir com toda con-vicção o uso dos meios decomunicação para o serviçoda Paz. É preciso recuperaro pedido do papa Paulo VI,para que reeduquemos a hu-manidade para a Paz. Se oInter Mirifica abriu cami-nhos, cabe a nós agora, aosnossos leigos, aos nossos se-minaristas, às novas gera-ções, um novo empenho, commais entusiasmo e capacita-ção, para o uso dos meios decomunicação na missão e-vangelizadora da Igreja”.

D. David criticou o uso superficial da comunicação e a manipulação dos meios