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LogWeb LogWeb Publicação integrante do portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logística EDIÇÃO Nº34 DEZEMBRO 2004 J O R N A L Este jornal e outras informações também estão no portal www.logweb.com.br Comércio Exterior ........ pág.6 Rio de Janeiro ........... pág.13 Agenda ...................... pág.16 Artigo ......................... pág.18 Internet ...................... pág.19 Livro ........................... pág.19 Transporte Rodoviário PBR é a inteligência do fluxo físico na logística (Página 14) Roubo, estradas ruins, concorrência predatória: alguns dos problemas do setor (Página 8) Paletes PBR FOTO: MARCELO VIGNERON/EXPRESSO ARAÇATUBA Toniato e Ebamag recebem prêmio Basf As duas empresas, que pertencem ao mes- mo grupo e são focadas no segmento químico e prestação de serviços logísticos, receberam três dos quatro prêmios a que concorreram dentro do “I Prêmio Basf de Melhores Forne- cedores Logísticos”. (Página 4) Serviços da Nextel também agilizam a logística Três novos serviços oferecidos pela Nextel atendem à logística dos mais diversos tipos de empresas. (Página 12)

file˘ˇˆ˙˝˛ !" # ˇ˘$˘%&’˛ # ())" ! D Editor (MTB/SP 12068) Wanderley Gonelli Gonçalves [email protected] Redação Gustavo Szczupak

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Comércio Exterior ........ pág.6

Rio de Janeiro ........... pág.13

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Artigo ......................... pág.18

Internet ...................... pág.19

Livro ........................... pág.19

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As duas empresas, que pertencem ao mes-mo grupo e são focadas no segmento químicoe prestação de serviços logísticos, receberamtrês dos quatro prêmios a que concorreramdentro do “I Prêmio Basf de Melhores Forne-cedores Logísticos”. (Página 4)

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Três novos serviços oferecidos pela Nextelatendem à logística dos mais diversos tipos deempresas. (Página 12)

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Agencargas .......... MG

B2B Channel ......... SP

Bom Jesus ............ SC

Britânia .................. PR

C D Nelson Heusi . SC

Cammini Brasil ...... SP

Cantareira Express SP

CBD ...................... SP

Coimex .................. RJ

Collins & Aikman ... SP

Comercial MorrinhoSP

CPTM .................... SP

Delta Guia ............. RS

ERC ...................... SP

Fatec ..................... SP

GAA ..................... AM

Gerdau ................. MG

Interlink ................. RS

Interlogis ............... SP

Itaipu ..................... SC

JLMörtl .................. SP

M I Nacional .......... DF

M M Mudanças ..... SC

MAV ...................... CE

Melhoramentos ..... SP

Oscar Skin ............ SP

PCI Consult ........... RJ

PG Eng. Agric. ...... SP

Pirelli ..................... SP

Prefeitura de SantosSP

Química Amparo ... SP

RochaTOP ............ PR

Rossi Transportes . SP

S N A Transp. ....... MG

Sadia ..................... SP

Sonae ................... RS

Supermil ................ SC

Tecnovia ................ SP

Tellure ................... SP

Tetis Multicomunic . RS

Thyssen Krupp ...... RS

Total Alimentos ..... MG

UFF ....................... RJ

Unidocks ............... SP

Votorantim ............. SP

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������������Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoGustavo Szczupak

MarketingJosé Luíz [email protected]

Diretoria ExecutivaValeria [email protected]

Diretoria ComercialDeivid Roberto [email protected]

Representantes ComerciaisSP: Christine Funke

[email protected]: [email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. [email protected]

Direção de ArteFátima Rosa Pereira

Redação, Publicidade,Circulação eAdministração:Rua dos Pinheiros, 23405422-000São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7714.5380ID: 15*7583

www.logweb.com.br

Os artigos assinadosnão expressam,necessariamente, aopinião do jornal.

Publicação mensal, especializada em logística, da LogWebEditora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

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ois importantes componentes doprocesso logístico são destacadosneste último número de 2004 do jor-

nal LogWeb: paletes PBR e transporte rodovi-ário de cargas.

No primeiro caso, são apresentados os pro-blemas, as soluções e os benefícios do uso dopalete padrão PBR, bem como mostrado opapel da ABRAPAL - Associação Brasileirade Fabricantes de Palete PBR. Além disto, écontada a história da criação do PBR.

Na matéria especial sobre transporte ro-doviário de cargas, são apontados os váriosproblemas que afetam o setor e as possíveissoluções, como também mostrada a atuaçãodo SETCESP – Sindicato das Empresas deTransporte de Carga de São Paulo e Regiãovisando facilitar o dia-a-dia das empresas edos profissionais que atuam neste setor.

Bem, já que esta é aúltima edição do ano dojornal, queremos desejara todos os nossos leito-res um excelente Natale um ano de 2005 real-mente cheio de realiza-ções, tanto profissionaisquanto pessoais.

Wanderley G. Gonçalves - [email protected]

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hegamos ao final de mais um ano:2004 vai se despedindo, dandolugar a um ano novo.

Poderia falar sobre o crescimento da nos-sa economia, sobre as perspectivas para 2005,sobre os investimentos na nossa área, enfim,há muitos assuntos a serem abordados.

Mas, vou usar este espaço para desejaraos nossos parceiros* que, durante o ano,estiveram presentes em nossas páginas, tor-nando viável o nosso trabalho de comunica-ção, um ano novo de grandes realizações. Eque os novos projetos sejam implantados comsucesso, que as metas sejam atingidas e,principalmente, que os sonhos se realizem.

Eu e toda a equipe do Jornal LogWebdesejamos, também, um Feliz Natal a todosos nossos leitores e parceiros.

* ABML, Abrange, Agra, Águia,Arcadian, Artama, Bertolini, Brockveld,BTR, Cargomax, Casa dos Macacos,Central Peças, Ceteal, Chep, Coparts,Delta Records, Deutsche Messe AG,DHL, Dieletro, DMG World Media,Dutra Máquinas, EA3, Easytec, Emplaca,Engepower, Eroflex, Esmena, Exato,Expomodal, F9C, Falavigna, FeDex,Ferramentas Gerais, Fiel, FIESP/CIESP,Fort Paletes, Fortim, GKO, Hyster,IMAM, Inovatec, Intrupa, Isma, JLW,Kabi, LA Conectores, Linde, Marcamp,Matra, Matuca, Metalúrgica Central,MH-Toyota, MHA, MKS, Moura,Movelev, Movicarga, Moveflex,Movimater, MSI, MVS,N@nquim-GR1000, PAD, Paletrans,Perfil Comunicação, PhDMarketing,Plano, Retrak, Rigesa, Sansuy, Saur,Skam, Somov, Still, Store, Syscontrol,Techwork, Toniato-Ebamag, Tópico,Ulma, Uniconsult, Wegas e Yale.

Valéria LimaDiretoria Executiva [email protected]

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Transportes Toniato e aEbamag – Armazena-gem, Logística e Distri-

buição, empresas que pertencemao mesmo grupo e são focadas nosegmento químico e prestação deserviços logísticos, envolvendoarmazenagem e distribuição deprodutos químicos embalados edefensivos agrícolas, receberamtrês dos quatro prêmios a que con-correram dentro do “I PrêmioBasf de Melhores FornecedoresLogísticos”.

O evento de premiação foi re-alizado no dia 12 de novembro úl-timo, e as duas empresas partici-param de quatro categorias. AToniato, em “Transporte de Car-ga Seca” e “Transporte de CargaGranel”. A Ebamag, em “Arma-zéns Gerais” e “Centro de Distri-buição”.

As conquistas foram asseguintes:

Toniato: 1º Fornecedor Lo-gístico – Categoria Carga Seca.

Ebamag: 1º Fornecedor Lo-gístico – Armazéns Gerais e em-presa de destaque no ano 2004 emCentro de Distribuição.

“A sinergia entre as duas em-presas nos trouxe um resultadobastante positivo, pois participa-mos de quatro categorias e obti-vemos três premiações. É a coroa-ção e o reconhecimento do traba-lho realizado pela nossa equipe.Prestamos serviços para a Basf hámuitos anos e aprendemos muitocom este potencial cliente, sendoque as responsabilidades aumen-tam a cada renovação dos nossoscontratos”, informa Luiz CarlosS. Monteiro, gerente da filial SãoPaulo das duas empresas. ■

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ste ano, o mercado deempilhadeiras no Brasilcresceu 25%, chegando

a 5000 unidades. Esse volume in-clui todos os modelos a combus-tão interna e elétricos, importadose fabricados no país. O reaque-cimento da economia, o sucessonas exportações e no agronegóciocriaram condições para o mercadode empilhadeiras sair das 4000unidades/ano comercializadas nopaís nos últimos três anos. Agora,com a expansão da logística, am-pliação de portos e armazéns e in-vestimentos governamentais paracriar infra-estrutura mais eficientepara dar escoamento à produção doagronegócio, a tendência é de au-mento de venda de empilhadeiras.

Do total de empilhadeiras exis-tentes no país, 55% são a combus-tão interna e 45% elétricas. Mas, o

Brasil representa apenas 1% do mer-cado mundial de empilhadeiras.

O desenvolvimento da logísticae a melhora da renda do trabalha-dor brasileiro são fatores que pau-latinamente deverão incrementar autilização de empilhadeiras no país,embora o baixo custo da mão-de-obra ainda seja forte estímulo paramuitos armazéns e operadores decarga não utilizarem esses equipa-mentos. Exatamente o contrário doque ocorre nos Estados Unidos, noJapão e nos países mais ricos daEuropa, onde o elevado custo damão-de-obra estimula investimen-

tos para a compra e a renovação deunidades ou frotas de empilha-deiras e equipamentos de movi-mentação de carga.

Hoje, a tecnologia deixou deser o principal diferencial dos prin-cipais fabricantes de empilhadeirasmundiais. Praticamente todos osequipamentos, cada um para suaárea específica de uso, utilizamtecnologia semelhante.

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O maior diferencial passou aser então, a prestação de serviços,na forma de atendimento do pré aopós-venda, proporcionando solu-ções eficientes e rápidas para osclientes desses equipamentos.

Por exemplo, a presença de téc-nicos em instalações de clientesque não podem correr o risco deter equipamentos parados, a ori-entação para o uso correto do equi-pamento e para o cumprimento dasmanutenções de rotina são algunsdos diferenciais oferecidos pelarede de distribuidores da NMHGBrasil, fabricante das empilhadei-ras Hyster e Yale. Alguns delestêm até oficinas mecânicas mó-veis, com estoque básico de pe-ças, para atender mais rapidamen-te aos seus clientes.

Mas, o sucesso das vendas e damanutenção do cliente não se limitaa esses fatores. As equipes técni-cas e de vendas precisam visitarperiodicamente seus clientes, ou-vir e apresentar sugestões para criardiferenciais de atendimento que ga-rantam uma alta disponibilidadedo equipamento, aliada a um re-duzido custo hora. O bom pro-fissional de vendas de empilha-deiras hoje tem que fazer as ve-zes de consultor da empresa paraa qual trabalha e só concretizaruma venda quando todas as ne-cessidades atuais e futuras docliente possam ser atendidas. ■

Julimar Rodrigues - Analista deMarketing da NMHG Brasil Ltda.

Rodrigues:“O Brasilrepresentaapenas 1%do mercadomundial deempilhadeiras.”

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“Achei muito interessante areportagem sobre bateriaspublicada na edição de outubro/04 (Jornal LogWeb nº 32, página8). Apenas gostaria de sugerirque este assunto fosse maiscompleto, envolvendo também osfabricantes de empilhadeiras e decarregadores, como tambémgrandes usuários de baterias.Ocorre que o assunto bateria nãoé tão simples como os fabricantescolocaram na reportagem, mastrata-se de um produto ‘caixapreta’, onde o usuário compra erecebe uma caixa fechada. Nós,como usuários, sabemos que emum ambiente industrial ou CD atemperatura fica em torno de 36graus. Pergunto: como manter abateria próxima dos 30 graus?Sabemos também que a bateria,tanto em uso como na recarga,sofre aquecimento, podendochegar a 45 graus e isto é normalconforme manual do fabricante,porém após o uso para baixar de45 graus para 30 graus (confor-me indicado na reportagem) levamais de 6 horas. Pergunto: comoo usuário vai administrar umtrabalho de 24 horas? No meuentender, o assunto bateira égrande atrativo para todos osusuários de empilhadeiraselétricas, e eu acredito que umareportagem completa com maisdados técnicos, opiniões deusuários e isenta de qualquervinculo pode trazer um grandebenefício para todos.”

Celino L Tirloni , Diretor ComercialMarcamp Equipamentos Ltda.

“Valéria. Este é tão somente paraagradecer ao carinho e afeto quetens demonstrado para com oleitor do LogWeb. Leitor assíduoque sou, lembro-me que naedição de nº 6 solicitei os trêsprimeiros números do Jornal, poisnão tinha recebido, e com muitaatenção os recebi em minharesidência. Como se não bastassea preocupação em atender bemao leitor, sou agraciado em estarbem informado com as novidadesda logística. Não é por acaso otamanho do sucesso de vocês, nãoé por acaso que, em tão poucotempo, o LogWeb tem se tornadouns dos maiores (se não o maior)veículo de informação na área dalogística em nosso país.”

Valdenor Filho, Supervisor de Logísticaem Salvador - Bahia

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a CEAGESP - Compa-nhia de Entrepostos eArmazéns Gerais de São

Paulo, principal centro de distribui-ção de hortifrutis do país, apesarde grande parte das embalagensutilizadas ainda serem caixas demadeira, um projeto que vem sen-do desenvolvido pela CE – Cen-tral de Embalagem, sob a coorde-nação do Centro de Qualidade emHorticultura do entreposto, estáchamando a atenção.o local, a CE aluga embalagensplásticas em contrato mínimo de24 meses, armazena, higieniza e re-para as caixas vazias. “Como es-sas caixas são retornáveis e permi-tem uma completa higienização acada uso, é possível eliminar asfontes de propagação de pragas e,

ao mesmo tempo, amortizar oscustos com sua locação ao longode sua vida útil, já que elas podemser reutilizadas diversas vezes. Emcomparação com outros tipos deembalagem, essas caixas, confec-cionadas em polietileno, oferecemmaior durabilidade e resistênciamecânica, são totalmente reciclá-veis e ergonométricas, não apre-sentam arestas que podem machu-car o produto, além de não absor-verem água, dificultando a proli-feração de microorganismos.”

A afirmação é de Luis AnselmoRibeiro, coordenador do pavilhãode higienização da CE instalado naCEAGESP. Ele também informaque, hoje, a CE higieniza, em mé-dia, 50 mil caixas por mês somen-te na CEAGESP e que encontram,

com freqüência, resíduos nas cai-xas que chegam ao local para se-rem higienizadas. “Os mais co-muns são cobras, ratos e resíduosorgânicos.

Porém, ele garante que a má-quina utilizada no local parahigienização das embalagens temcapacidade de lavar duas mil cai-xas por hora com detergente espe-cial, sob alta pressão e temperatu-ra média de 60° C, o que acabadestruindo os microorganismos.”Depois de lavadas, as caixas sãodesinfetadas com produtos quími-cos e levadas para secagem, antesde serem reutilizadas pelos clien-tes”, explica.

A CE utiliza esse tipo dehigienização somente em caixasde de polietileno. Segundo Ribei-

ro, se as embalagens de madeiraforem higienizadas, elas levamaté três dias para secar. “Alémdisso, por ficarem úmidas, aca-bam sendo hospedeiras de fungose bactérias”, acrescenta.

No setor privado, o mesmotrabalho desenvolvido pela CE foiimplantado em redes como Pãode Açúcar, Carrefour e Wal Mart,que exigem de seus fornecedo-res a utilização de caixas depolietileno higienizáveis, “garan-tindo, assim, a manutenção daqualidade dos produtos por maistempo, além de permitirem aestocagem, reduzindo perdas de-correntes do excesso de manuseioe do transporte realizado em cai-xas irregulares”, informa o coor-denador. ■

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��������#����3�2����9�#�1#A Latin Despachos Aduanei-ros está localizada nafronteira de Foz do Iguaçu,PR, e presta serviços dedesembaraço de importa-ções, exportações, bagagensdesacompanhadas, repre-sentações de transportes,trânsitos, etc.

:�������3�������1������������������������#�������$�����1;��Através do ministério doDesenvolvimento, Indústria eComércio Exterior, o governofederal lançou, recentemen-te, o programa EstadoExportador, específico parasete Estados da Federação emais o Distrito Federal, cujasexportações anuais nãoultrapassam US$ 100milhões.A meta é mobilizar ossetores público e privadopara ampliar em 20%, noperíodo de um ano, asvendas feitas no exterior porempresas do Acre, Amapá,Sergipe, Tocantins, Piauí,Rondônia, Roraima e mais oDistrito Federal.O secretário de ComércioExterior – Secex - doMinistério do Desenvolvi-mento, Indústria e ComércioExterior, Ivan Ramalho,informou que o programa écomposto por três açõescentrais: difusão de informa-ções sobre produtos,mercados e operações decomércio exterior, treinamen-to de empresários e divulga-ção das linhas de créditopara exportação ofertadaspelo Banco do Brasil, CaixaEconômica Federal e peloBanco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social- BNDES.A coordenação dos traba-lhos será dos estados, pormeio das secretarias deindústria e comércio. Porém,as federações industriais,associações comerciais, oSebrae local, os bancos e asagências dos Correios serãomobilizados.

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0����������������#2���������������������16�������A Sinimplast, especializada nafabricação de embalagensplásticas sopradas, assinou, nomês de outubro último, umcontrato de parceria com a RESBrasil, firmando seu creden-ciamento junto à empresa quecomercializa a tecnologia D2Wde degradação rápida deplásticos. Até o final deste ano,os primeiros frascos deverãoestar no mercado. A tecnologiaD2W é um aditivo que acelera adegradação do plástico.Indicado para resinas como PP,PE e BOPP, faz com que oproduto final se oxi-biodegrade(biodegradação a partir dooxigênio) entre 90 e 180 diassob determinadas condições -alto nível de umidade, lumi-nosidade, temperatura, raiossolares, espessura, cor(vermelho e verde são maisrápidas), etc. Em condiçõesnormais de uso, o produtocomeça a sofrer a oxi-biodegra-dação no prazo de 18 a 24meses.

<�����$�#�������#�������"��������A Marimex InstalaçõesPortuárias Alfandegadas acabade conseguir a concessão dealfandegamento de mais umaárea contígua à que já tinha,aumentando para 70 000 m2.E, segundo Eduardo Guimarãesde Assumpção, diretor comer-cial da Marimex, até o final doano esta área deve atingir102000 m2. Assumpção tambémrevela que, hoje, a Marimexmovimenta 5000 TEUS por mêse, com nova área, passa a terum potencial de até 11000TEUS. A Marimex também estáampliando os armazénscobertos, de 16000 m2 para26000 m2, “Outro dado impor-tante é que a partir de 1º dejaneiro, a área alfandegada daMarimex receberá um desvioferroviário para operações demultimodalidade e escoamentode carga do porto para qualquerlugar do Brasil, ou na exporta-ção, e vice-versa”, conclui odiretor comercial da Marimex.

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em dúvida, quando sefaz uma análise dosprincipais problemas

que afetam o segmento de trans-porte rodoviário de cargas no Bra-sil, o alto índice de roubo apareceem primeiro lugar.

Tal fato influencia diretamenteas cotas de seguros pagas pelastransportadoras e implica em inves-timentos em rastreamentos de fro-ta, escoltas armadas, apólices deseguro e gerenciamento de risco –e todos estes valores acabam au-mentando o valor do frete. Pelomenos é o que apontam OswaldoDias de Castro Jr., diretor geral doExpresso Araçatuba Transportes eLogística, Anderson Alves de Oli-veira, diretor administrativo daQuality Transportes, e Jean NoëlGérard, presidente da GefcoLogística do Brasil. “Na questãode valores, os prejuízos chegam aR$ 194.000.000,00 por ano, emmédia (ano base 2003). A regiãomais afetada é a Sudeste, que de-tém 75% destas ocorrências. Osprodutos mais visados são alimen-tos, cigarros, produtos têxteis, me-dicamentos, aparelhos celulares eseus acessórios, entre outros. Oprejuízo com roubo de cargas émuito mais que financeiro: trata-se da imagem do transportador, quefica abalado perante seus clientes.Grandes embarcadores não que-rem ver seus produtos e suas mar-cas comercializadas no mercadoparalelo, muitas vezes sem emba-lagem ou com esta violada, semgarantia, entre tantos outros preju-ízos de imagem”, explica AndréValgas, sócio-diretor da G4 Segu-ros, corretora especializada em

seguros e consultoria de geren-ciamento de risco para transporte.

Mas, para Rubens L. Pereira,diretor da Exato Transportes Ur-gentes, além do roubo de cargas,outros dois problemas do setor in-cluem a “generalizada e absolutafalta de reconhecimento da suareal importância e a concorrên-cia predatória”.

7�����!����������,���“Na minha opinião, o maior

problema enfrentado pelas empre-sas de transporte de cargas é quevendemos nossos serviços em ummercado de ‘livre concorrência’ ecompramos nossos insumos nummercado monopolizado ou, nomáximo, oligopolizado.”

A avaliação éde Carlos AlbertoMira, sócio-dire-tor da Mira Trans-portes e da TargetLogistics. Ele ex-plica. “Primeiro

vendemos nossos fretes num mer-cado onde não há a menor regula-mentação para atuação das empre-sas, onde ‘qualquer um’ pode en-trar e operar. Depois, compramosnossos insumos - pneus, cami-nhões, combustível, estradas, mão-de-obra - de fornecedores que atu-am em setores monopolizados,como petróleo da ‘BR Distribui-dora’ ou de fornecedores que atu-am em mercados oligopolizados -como o mercado de pneumáticos.E todos sabem os impactos negati-vos para a rentabilidade de umaempresa, quando ela atua em ummercado onde não há regulamen-tação, e para o bolso das empre-

sas, que são obrigadas a comprarseus insumos onde os oligopóliosformam os preços dos bensofertados no mercado.”

Gérard, da Gefco, destaca quea falta de regulamentação do setorfaz com que qualquer pessoa cons-titua uma empresa transportadorade cargas, mesmo não tendo os re-quisitos mínimos necessários parapoder ingressar na atividade. “Istoocasiona uma concorrência desle-al no mercado, pois estas empre-sas praticam preços muito baixos,em função do desconhecimento so-bre os custos reais das operações,somado à necessidade de fazerfaturamento rápido. Além disso,contribuem para o aumento no nú-mero de acidentes nas estradas,

pois não têm co-mo realizar os in-vestimentos ne-cessários na for-mação de motoris-tas”, diz Gérard.

Ainda no aspecto concorrên-cia, Oliveira, da Quality, acres-centa que a maioria das grandesindústrias brasileiras possui em-presas de transporte paralelamen-te para agenciar cargas, forçandoas empresas de transporte a redu-zirem o valor dos fretes a preçosimpraticáveis por empresas quepossuem toda uma estrutura admi-nistrativa de suporte, que acabaagregando valor ao próprio clien-te. “Estas indústrias utilizam o lei-lão, e quando elas não conseguemfretes no valor que acreditam serinteressante, pagam qualquervalor”, completa.

André Vieira C. da Fonte, di-retor da Transportadora Asa de Pra-ta, também cita a postura adotadapor uma grande fatia do mercado,que acostumou-se a fazer leilão deseus fretes, estabelecendo relaçõesde nenhuma fidelidade. “O merca-do procura maior eficiência e nãoestá disposto a pagar por isto. E

como ainda existe um universo de‘empresas informais’ que, comuma máquina de escrever e um ta-lão de conhecimentos, se denomi-nam transportadores, o cliente en-contra variações de fretes que po-dem alcançar 500%. Esta fatia domercado tem representatividade edefine seus parceiros de transporteexclusivamente pelo preço dos ser-viços. A alta carga tributária e ocusto envolvido em medidas degerenciamento são muito alto, tor-nando impossível a concorrênciacom estas empresas”, diz Fonte.

/���������#���Mais problemas no setor?

Sim. Por exemplo, Castro Jr., doExpresso Araçatuba, diz que asmás condições das estradas estãodiretamente ligadas a sua empre-sa, que atua nas regiões Centro-Oeste e Norte do país, onde exis-tem as piores estradas. “As máscondições geram altos custos demanutenção de frota.”

Também para Fonte, da Asa dePrata, na Região Nordeste, princi-pal área de atuação da sua empre-sa, para Oliveira, da Quality, refe-rindo-se às estradas também doNorte, e para Karina Araújo SetteCâmara, diretora do Grupo FasterBrasex, a carência de rodovias éextrema. “E isto tem forte impactono desempenho da operação, agra-vando problemas como incidênciade avarias, alto custo de manuten-ção dos veículos, facilidade deatuação das quadrilhas e ‘barreiras’na roteirização. Tudo isso, represen-tando perdas, que as empresas já nãotêm mais margem para absorver”,completa o diretor da Asa de Prata.

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Gérard, da Gefco, acrescentaque o acesso aos portos, como ode Sepetiba, que é uma excelentealternativa à saturação do portode Santos, também é sofrível.

�#�������������Já o diretor comercial do Ro-

doviário Bedin - Transportes Panex-, J. P. Steiner, diz que a este pro-blema das rodovias soma-se a ele-vada carga tributária que recai so-bre o setor, agravada recentemen-te com o aumento da COFINS.“Esses dois problemas somadostêm provocado perda da rentabili-dade do setor, que não pode repas-sar para o mercado. O aumento naconta da manutenção da frota tam-bém foi responsável pela elevaçãodas despesas e a pouca margem delucro. Os constantes aumentos de ta-rifas de pedágio são outro fator dedecomposição do lucro”, acrescenta.

Castro Jr., do Expresso Araça-tuba, lembra que, se, por um lado,a altíssima carga tributária tambémgera influência direta no valor dofrete - sempre para cima -, aburocracia fiscal também pode serapontada como mais um obstácu-lo para o desenvolvimento do setor.

Outros problemas são enume-rados por Gérard, da Gefco. Um

deles é a falta de fiscalização so-bre as empresas do setor. “A au-sência de fiscalização por parte dogoverno faz com que o índice desonegação de impostos seja altís-simo, prejudicando as que reco-lhem seus impostos conforme de-termina a legislação, que acabamtendo custos mais elevados que assonegadoras. A falta de fiscaliza-ção nas estradas, ou a condescen-dência por parte da fiscalizaçãocom empresas infratoras, permiteque veículos transitem pelas rodo-vias com excesso de cargas, dete-riorando os pavimentos, o que acar-reta um investimento alto do go-verno para corrigir os problemas,ao invés de investir em mais rodo-vias novas, além de aumentar oscustos operacionais dos veículosque transitam em estradas nestascondições.”

Para o presidente da Gefco,também pode ser destacada a ine-xistência de uma política atraentede financiamento de compra decaminhões, o que restringe a pou-cas empresas a possibilidade derenovação da frota.

Oliveira, da Quality Transpor-tes, vai mais além, e completa di-zendo que os juros dos projetospara financiamentos do governo,

visando à renovação de frota “nãopodem ser levados a sério por ne-nhum empresário que tenham al-gum conhecimento em cálculos fi-nanceiros”.

Por último, Gérard informa quevale destacar como outro proble-ma do setor de transporte de car-gas as diferentes alíquotas deICMS. “Os estados da federaçãotrabalham com diferentes alíquotasde ICMS, o que cria uma série dedistorções”, completa.

0�#1;��Sobre as soluções para estes

vários problemas, veja o que falamos entrevistados desta matéria es-pecial.

Para Mira, da Mira Transpor-tes e da Target Logistics, “precisa-mos urgentemente conquistar odisciplinamento de nossa ativida-de, para que consigamos fortale-cer as empresas nacionais. Poiscaso contrário, todo o setor irá no

sentido de desaparecimento dasempresas brasileiras (o que já vemocorrendo circunstancialmente nosetor há anos).

De fato, Gerárd, da Gefco,conclama que é preciso a regula-mentação imediata do segmento,disciplinando a atuação de autôno-mos e das empresas e a criação denovas transportadoras.

Fonte, da Transportadora Asade Prata, também acredita que osetor de transporte tem enfrentadouma série de dificuldades para so-breviver a espera de mudanças vi-tais que não passam de promessas,entre outras razões, pela desorga-nização de seus representantes naluta dos seus interesses. “A lutapara superar as dificuldades destesetor tem vários obstáculos. E, tal-vez, o mais importante destes sejaele próprio, que não consegue sefortalecer internamente para pres-sionar as mudanças que precisamser feitas. A capacidade de se or-ganizar para ganhar força é natu-ral e eficaz, e isto não vem aconte-cendo com o transporte. O setor detransporte vem sendo marginaliza-do e tratado sem a devida impor-tância. É fundamental que hajauma mudança neste cenário. Pre-cisamos ter entidades que represen-

tem a classe de forma mais ativa epressionem o governo a tratar des-tas medidas”, desabafa.

Pelo seu lado, Pereira, da Exa-to, acredita que a imagem do setordeveria ser trabalhada na mídia,como se fosse um produto, de ma-neira a que todos acabassem seconscientizando da sua importân-cia vital e estratégica. “Os órgãosque representam a categoria - NTC,CNT, SETCESP e os demais sin-dicatos estaduais, entre outros -poderiam arcar com os custosdessa campanha, já que possuemos recursos necessários. A con-corrência predatória só poderiaser resolvida com o diálogo e aunião dos transportadores, algoque vem sendo perseguido hádécadas. Mas, pouco ou nenhumsucesso foi obtido nesse campo ea decantada união já virou utopia.Quanto ao gravíssimo problemaque representam os roubos de car-gas, os policiais deveriam ser re-munerados adequada e humana-mente, os receptadores - indepen-dente do seu poderio e do tama-nho das suas empresas - deveriamser devidamente presos, o roubo decargas deveria passar a ser classifi-cado como crime hediondo, etc.”,avalia o diretor da Exato.

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LogWeb: Quais os benefícios doRNTRC - Registro Nacional deTransportadores Rodoviários deCargas? O que ele efetivamentefará pelo setor?

Helou: O RegistroNacional dos Trans-portadores Rodoviá-rios de Carga será aporta de entradapara o tão sonhadodisciplinamento do

TRC, pois o cadastramento permiti-rá revelar um diagnóstico do setor,mostrando a realidade do mesmo.Esse registro abre uma perspectivade avanço nas atividades dos trans-portadores, porque com ele será pos-sível saber exatamente quantas em-presas existem, o que elas fazem eaonde funcionam, como já aconteceem boa parte dos segmentos eco-nômicos no País, e a partir daí ob-termos o disciplinamento e a regula-mentação do setor. Aliás, é conveni-ente lembrar que as empresas detransportes, bem como os autôno-mos, têm até o dia 31 de dezembrodeste ano para fazer o registro.

LogWeb: Além das péssimas con-dições das rodovias, que outrosproblemas há no setor de transpor-tes de cargas?

Helou: Rodízio municipal em SãoPaulo, custos de pedágios, envelhe-cimento da frota, com 18 anos de ida-de média, excessiva precariedade dasrodovias brasileiras, roubo de cargas,a imoral carga tributária, e a ausênciade um disciplinamento, cuja face maiscruel é a predatória concorrência quecorrói as tarifas, diminuindo a capaci-dade de reinvestimento das transpor-tadoras, são alguns dos problemasque enfrentamos. Além disso, temosque conviver com as terríveis restri-ções impostas pelas Companhias deSeguro ao nosso negócio, gerando

ociosidades irremuneráveis em decor-rência do roubo de cargas, e com amordaz e privilegiada operação dosCorreios que, sob o manto do mono-pólio postal, pratica preços vis e têmfacilidades operacionais.

LogWeb: Os prometidos investi-mentos do governo no setor vãoefetivamente solucionar os proble-mas? O que mais precisa ser feito?

Helou: Na verdade, não houve gran-des investimentos, mas os poucosprometidos na infra-estrutura forampretextos para justificar a ausênciados recursos da CIDE, que deveriamser alocados no setor rodoviário, masestão se exaurindo para outros se-tores.

LogWeb: Quais as ações doSETCESP para melhorar o trans-porte de cargas?

Helou: Temos dialogado com todasas autoridades municipais mostrandoas principais questões do transporterodoviário, diante das restrições aoabastecimento que as autoridadesnos impõe, por isso propomos o fimdo rodízio municipal para veículos decarga, a liberação dos VLC (VeículoLeve de Carga) nas zonas de máxi-ma restrição do trânsito, enfim pela im-plantação de medidas que facilitem ofluxo de veículos que abastecem apopulação, inclusive com a adoção deentregas noturnas e com a criação deuma diretoria de logística no âmbitoda Secretaria Municipal de Transpor-tes. A criação de novos serviços naentidade, que efetivamente possamse reverter em benefícios, inclusive fi-nanceiros, para as empresas, comoa recém-implantada estrutura noSETCESP para ajudar o associadoque teve um caso de roubo ou furtode veículos, equipamentos ou cargastambém é outra medida que vem sen-do adotada.

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O presidente da Gefco tambémcobra uma ação pró-ativa no com-bate ao roubo de cargas, principal-mente junto aos receptadores decargas roubadas. “Deveria haveruma maior atuação por parte dasautoridades, enquadrando o roubode cargas como crime organizado- a exemplo do que já acontece como narcotráfico e seqüestro - e tam-bém obter um maior envolvimentodos embarcadores na solução doproblema”, completa Castro Jr., doExpresso Araçatuba. Neste caso,outra solução é apontada pelo di-retor administrativo da Quality:desenvolver um sistema de rastrea-mento e monitoramento universal,com incentivos e fiscalização dogoverno Federal (como a Anatel),visando reduzir os custos com estesistema, já que o governo não con-segue coibir o roubo de carga.

Valgas, da G4 Seguros, lembraque, para minimizar os prejuízoscom roubo de carga, cada vez maisprocura-se a prevenção, através dogerenciamento de risco, feito porempresas especializadas que bus-cam, usando conceitos de acom-panhamentos logísticos, uma for-ma de impedir a ação de bandidos.“Os acompanhamentos são reali-zados através de projetos de

gerenciamento de risco, onde sãoutilizados, como ‘ferramentas, des-de o cadastro e a consulta do mo-torista e ajudante envolvido na ope-ração de transporte até o monito-ramento/rastreamento por equipa-mentos via satélite ou equipamen-tos com outra forma de atuação”,diz ele.

Ainda segundo o diretor da G4Seguros, com estas medidas pre-ventivas, as seguradoras garantemque o transporte da maioria dasmercadorias de risco seja coberto

em suas apólices, o que, muitasvezes, pode até reduzir o custo como seguro.

Ainda na lista de soluções pro-postas por Gerárd, da Gefco, estáa viabilização das parcerias públi-co-privadas para a realização dosinvestimentos necessários namelhoria da infra-estrutura rodovi-ária. “Poderia ser feito um melhordirecionamento dos recursos arre-cadados diretamente com as ativi-dades, como CIDE, e, também, aexploração da iniciativa privada”,completa o diretor geral do Expres-so Araçatuba, no que concordaOliveira, da Quality.

O presidente da Gefco sugere,ainda, a fiscalização intensiva nasempresas e nas rodovias; a criaçãode uma linha de crédito com jurossubsidiados, que possibilite a com-pra de veículos novos, além de umapolítica de renovação de frotas ede fiscalização mais severa do es-tado dos veículos — “é precisoadequar o Moderfrota à realidadedo mercado”, completa Oliveira, daQuality — ; e a unificação dasalíquotas de ICMS na federação.

Para Steiner,da Bedin, as solu-ções possíveis se-riam a aplicabi-lidade da lei queregula o paga-mento do pedá-gio, a redução da

COFINS e o melhoramento dasrodovias no Sul do pais com o ad-vento da duplicação da BR101.

No caso da carga tributária,Castro Jr., do Expresso Araçatuba,propõe a regulamentação do setor

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e, também, o enquadramento dosetor como estratégico, com ostatus de ‘serviço de capital’ – fa-zendo um paradigma com a indús-tria de bens de capital, que temmuitos incentivos. “A indústria(business to business) tem muitosbenefícios e incentivos fiscais, aocontrário dos serviços business tobusiness, como o transporte de car-gas”, diz ele. E acrescenta que aburocracia fiscal também é um pro-blema grave no setor de transpor-tes, precisando de uma reforma tri-butária urgente e o fim da guerrafiscal. Outra possível solução, se-gundo Castro Jr., é a diminuição dapressão sobre o transportador comoagente operacional de fiscalização.

Oliveira, da Quality, tambémindica outra solução para os pro-blemas do setor, no caso dos “lei-lões de fretes”: proibir o manifestode cargas por indústrias ou coliga-das agenciadoras de cargas.

Por último, Karina, do GrupoFaster Brasex, destaca que empre-sas do Grupo criaram diversas al-ternativas para contornar os riscosde um apagão logístico. “Temoscomo exemplo a Faster RoadExpress, transportadora que atuanas regiões Sudeste e Nordeste eque mudou algumas rotas com ori-gem em São Paulo para fugir daspiores estradas. O aumento de qui-lometragem foi de apenas 10 qui-lômetros, mas o custo de pedágiotriplicou, o que foi compensadopelo menor desgaste dos veículose pela maior proteção das cargas,que passaram a correr menores ris-cos de avarias, atrasos e acidentes.”

Outra solução para garantir aintegridade da carga durante o seutrajeto rodoviário foi adotada pelaBrasex Transportes, que atua nasregiões Norte e Centro-Oeste.“Trata-se da utilização de gaiolasmetálicas, nas quais são transpor-tados os produtos que necessitam

de maior proteçãodurante a viagem.A gaiola é fechadana origem e só éaberta no cliente”,diz Karina. ■

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rês novos serviços oferecidospela Nextel atendem à logísticados mais diversos tipos de

empresas.O primeiro é o “Equipe Online”, um

aplicativo baseado em ambiente web queautomatiza o monitoramento e rastrea-mento de equipes em campo, bem como aemissão de ordens de serviço para peque-nas e médias empresas.

Um dos destaques é o envio de ordensde serviços para equipes com tarefas emcampo, como no caso de coleta e distribui-ção de mercadorias, por exemplo. Além dasempresas de entregas expressas, o sistemase aplica, também, a empresas de manu-tenção e instalação.

O processo não é baseado em voz, masem comunicação de dados. Toda a ordemde serviço é registrada e lida a qualquer mo-mento no telefone móvel e, no lado dogestor, na tela do computador. Aliás, nestatela é possível acompanhar, online, todo oandamento da tarefa, até a sua conclusão.

Segundo a Nextel, com isto, é possívelum controle de operação mais eficiente euma melhoria de performance do cliente,já tendo sido registrado um aumento de20% na produtividade.

A outra novidade é o “localizador”, umaplicativo baseado em ambiente web quepermite a localização geográfica e omonitoramento em tempo real de equipesde campo.

Ele opera integrando com o “EquipeOnline” e permite ao gestor localizar o ati-vo fixo da empresa, ou seja, o aparelho te-lefônico. O gestor pode determinar a horade ligação e criar regras para facilitar o tra-balho com as equipes na coleta e entregade mercadorias, por exemplo.

O sistema mostra o endereço onde estáo aparelho e também mede as distânciasentre pontos predeterminados nas proximi-dades, podendo agilizar os serviços.

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Por último, há o Mapas&Rotas, consi-derado o primeiro aplicativo de navegaçãopor satélite totalmente integrado em umaparelho celular, com direções, mapasinterativos e comandos de voz.

A Nextel está presente no Brasil desde1997 e já investiu cerca de R$ 4 bilhões.Somente em 2004, foram investidos 200milhões. Por outro lado, a base de clientesda empresa teve um aumento de 100 milusuários somente em 2004.

Segundo o presidente da Nextel para aregião do Mercosul, José Felipe, a empre-sa conta, hoje, com 450 mil usuárioscorporativos em sua área de cobertura, quecompreende Grande São Paulo, Grande Riode Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Hori-zonte e as regiões de Campinas, São Josédos Campos e Baixada Santista, no Estadode São Paulo. ■

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������C���#�����������/�����A Rio Lock Transportes eLogística está voltada epreparada para a logísticadirecionada e distribuiçãono Estado do Rio deJaneiro, contando compessoal totalmenteespecializado e oriundo daárea de logística.

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A fim de possibilitareconomia de espaço nodepósito ou área deestocagem de caçambasestacionárias, que sãopróprias para a coletaseletiva ou não dos maisdiversos tipos de resíduossólidos da CST – Cia.Siderúrgica Tubarão, ondea empresa A. Madeirapresta serviços, foiprojetado o poliguindasteKabi multicaçambas debraços articulados. Possuicapacidade para 10toneladas e é acopladosobre chassis Volvo ousimilar, novo ou usado,sendo próprio paraempilhar seis caçambasestacionárias de 5m³,quatro de 7,5 m³ ou duasde 11 m³, bem comotransportá-las paradistribuição nos locaispróprios para a coleta.Ainda opera estradosestacionários Kabitudo,como racks, paletes, etc.,para perfilados,laminados, tubos, máqui-nas, fardos, blocos degranito, de mármore, etc.;silos estacionáriosKabitudo para pós, grãos,cimento a granel, etc.; etanques estacionáriosKabitudo para líquidos emgeral.

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palete Padrão Brasil –PBR nasceu da inicia-tiva de um grupo de

profissionais dentro da ABRAS -Associação Brasileira de Super-mercados em 1988, quando foicriado o GPD - Grupo de Paletede Distribuição. Este Grupo de-senvolveu, durante dois anos, 16diferentes projetos de paletes atéchegar no modelo denominadoPBR.

“O PBR surgiu com o objeti-vo de padronizar a cadeia de dis-tribuição logística, permitindo amecanização desde a saída da

produção, passando pelos cami-nhões e depósitos e chegando noponto de venda e, assim, otimizaro tempo e os custos da movi-mentação”, explica José GeraldoVantine, diretor da Vantine Consul-toria e um dos criadores do PBR.

Mas, passados vários anos desua criação, o PBR enfrenta pro-blemas dos mais diversos tipos,como atestam algumas dos repre-sentantes das empresas creden-ciadas pela ABRAPAL – Associa-ção Brasileira de Fabricantes dePalete PBR (ver box) para a suaprodução.

de social, pagamento de tributos,responsabilidade quanto à segu-rança dos paletes, etc.”, diz ele.

Neste contexto, Antonio Val-dir Zelenski, gerente comercial daMatra do Brasil, lembra que, nopalete “pirata”, somente o dimen-sional é igual ao PBR (1000x1200mm), o que faz com que ocomprador esteja pagando maiscaro por um palete “pirata”. “Porexemplo, um palete PBR custaem torno de R$ 30,00 e utiliza0,065 m3 de madeira. Já umpalete ‘pirata’ custa em torno deR$ 23,00 e utiliza, em média,0,048 m3 de madeira. Veja que in-teressante: o palete PBR custaR$ 461,54 por m3 e o palete ‘pi-rata’ custa R$ 479,17 por m3. Ouseja, paga-se 3,82% mais caro porum palete que não atende àsespecificações técnicas, tem vidaútil mais curta e oferece riscoscom segurança, além de prejuí-zos que podem ir desde aciden-tes com vidas humanas até o de-sabamento total de uma estruturaporta-paletes”, alerta Zelenski.

Por outro lado, Canozo, daFort Paletes, aponta outro proble-ma muito grave, “poderíamos atéquantificar como o maior”, que éo comércio ilegal de paletes PBRusados. De acordo com ele, essecomércio tem movimentado vo-lumes expressivos a nível de Bra-sil, o que vem interferindo na ven-da do paletes PBR novo. “O gran-de problema legal dos paletes usa-dos é saber sua origem não com-provada. É muito simples: opalete PBR é um ativo na empre-sa e, por isso, ninguém faz doa-ção, portanto como pode existir

no mercado um volume tão gran-de de paletes usados à venda?Vale a pena o usuário/compradorrefletir”, destaca o diretor da FortPaletes.

Já o gerente comercial daMatra informa que 70% do par-que de paletes PBR em circula-ção encontra-se sucateado, umavez que não há reposição de uni-dades novas no pool nacional.

Além deste problema de co-mércio ilegal de paletes PBR, JoãoAlberto Gewehr, diretor da Madei-reira e Ferragem São João, tambémaponta o decorrente dos paletesfora das especificações. “Ou seja,não há critério do tempo útil. Atéhoje ainda não ficou claro quandoum palete usado deve ser retiradode circulação. Ainda observamosgrandes redes de supermercadose indústrias condenando paletese, quando os mesmos são retira-dos de circulação, não são des-truídos, caindo em mãos de ‘pi-caretas’ que apenas efetuam al-guns reparos sem as devidasespecificações técnicas e retornamo palete ao mercado, infectando oestoque nacional”, diz ele.

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OPor exemplo, José Ricardo

Braulio, coordenador da JoséBraulio Paletes, acredita que,hoje, a maior dificuldade encon-trada é a matéria-prima, já que amadeira de pinus e eucalipto estácada vez mais difícil de ser nego-ciada e com forte pressão de pre-ços, devido à exportação em altae com preços muito atrativos.“Além do preço da matéria-pri-ma, um outro problema encontra-do é a inconstância do mercado,que possui picos imprevisíveis eindeterminados, às vezes criandogargalos na produção, dificultan-do nosso prazo de entrega”, diz ele.

Já para Marcelo Canozo, dire-tor da Fort Paletes, um dos maio-res problemas está relacionadocom a concorrência “pirata” que seencontra no mercado de paletesPBR no Brasil. De acordo com ele,atualmente, segundo dados daABRAPAL, existe em operação noBrasil aproximadamente 60 fabri-cantes “piratas”, ou seja, fabricampaletes PBR, porém não sãocredenciados pela ABRAS.

“Isto desmoraliza o setor, umavez que os preços praticados poresses chamados ‘piratas’ são to-talmente anticompetitivos, pelofato deles não possuírem nenhu-ma espécie de custo que o fabri-cante credenciado possui, como,por exemplo, manutenção da qua-lidade (todo fabricante creden-ciado é inspecionado anualmen-te pelo IPT- SP), responsabilida-

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▲▲▲▲▲ Padronização

▲▲▲▲▲ Preço balizado

▲▲▲▲▲ Segurança - Paletesdevidamente testados einspecionados pelo IPT - SP

▲▲▲▲▲ Facilidade e velocidade noarmazenamento e movimen-tação de mercadorias,utilizando paleteira eempilhadeira e servindo,também, como estrado

▲▲▲▲▲ Baixo custo de fabricação

▲▲▲▲▲ Redução de custos, pelofato de consolidar umasituação de intercambia-mento entre os seususuários

▲▲▲▲▲ Por ter uma medida padrão,facilita o acondicionamentoem racks e estruturas porta-paletes e se adapta aosdiferentes modais, proporcio-nando um excelenteaproveitamento da carga/transporte.

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Neste contexto, também cabea observação de Zelenski, da Matrado Brasil. Segundo ele, também háproblemas no retorno e na manu-tenção dos paletes. “Por ocasião dacoleta, são entregues em torno de40% de paletes ‘piratas’, one-waye quebrados, o que eleva o custooperacional das indústrias, que sãoobrigadas a reformar paletes e bai-xar de seus ativos os paletes ‘pira-tas’ e one-way”, destaca.

Já para Alexandre Rodrigues,da Ripack Embalagens, a quali-dade dos paletes fornecidos/pro-duzidos no mercado - na grandemaioria - é o principal problemado PBR, pois este palete, “ao con-trário do que muitos pensam, nãoé um simples palete, e possui nor-mas e exigências que, se não cum-pridas, pode comprometer seu de-sempenho e afetar a relação cus-to x beneficio”.

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Cético, José Ricardo, da JoséBraulio Paletes, diz que não vêmuitas soluções a curto prazo.“O governo não tem planos para15/20 anos e nem uma políticapara 3/5 anos, dificultando a es-tratégia e planejamento de todosos setores de nossa economia. Faltaum objetivo ao Brasil, aonde quere-mos chegar? Em quanto tempo?Enquanto os políticos não definema direção a seguir, a gente vai fa-zendo o melhor possível”, diz ele.

Para Canozo, da Fort Paletes,a solução mais viável e mais inte-ligente é o trabalho de conscien-tização do usuário/comprador depaletes PBR. Segundo ele, aABRAPAL tem como plano deação para 2005 um trabalho muitoconsistente no tema de conscien-tizar os grandes consumidores depaletes PBR no Brasil. “Esse tra-balho vale tanto para o compra-dor de paletes ‘pirata’ quanto parao de palete PBR usado”, diz ele.

Gewehr, da São João, enume-ra quatro soluções: que o ComitêPermanente de Paletização - CPPorganize fóruns em todos os esta-dos, convidando as grandes indús-

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trias, comércio e redes de super-mercados que fazem uso destamarca, conscientizando-os da im-portância e segurança de um ver-dadeiro PBR; transmitir às redesde supermercados e indústrias,mensalmente, listas das empresascredenciadas e orientar a sualogística como receber as cargas eidentificar se a sigla é de fabrican-te credenciado. “Esta conscien-tização será a única forma decombater a pirataria”; estes fórunstambém devem proporcionar àsempresas que ainda não optarampelo PBR poder ter maior conhe-cimento do seu uso; e que o CPP, aABRAS e a ABRAPAL atuem emconjunto contra a pirataria.

“O PBR pode ser definido emduas fases distintas. Na primeira, ada implantação, houve todo um tra-

balho de aculturamento dos fabri-cantes e dos usuários no sentido dedemonstrar a importância do PBRna cadeia logística, seus impactose benefícios. Porém, houverammuitos problemas na comerciali-zação do palete.” Segundo Rodri-gues, da Ripack, vários fabrican-tes entraram neste mercado, atra-vés de empresas que quiseramaproveitar do momento oportuno,mas não se ativeram às regras defabricação, colocando paletes demá qualidade no mercado e, porconseqüência, criando uma concor-rência desleal, desfavorável àsempresas que cumpriam na ínte-gra o que a norma pede.

Ainda de acordo com Ro-drigues, a segunda fase, que estáem andamento, envolve a descen-tralização do CPP junto à ABRAS,e este órgão tem tomado sériasmedidas no sentido de regular emoralizar o mercado de PBR. “AABRAPAL também tem tido umpapel fundamental neste cenário,contribuindo para a evolução dopalete padrão. Sem dúvida nenhu-ma, a continuidade do trabalho doCPP e da ABRAPAL é fundamen-tal para solucionar as questões que

ainda atrapalham o desenvolvi-mento do PBR. O trabalho devecontinuar e ter uma divulgação dosseus avanços. É preciso um traba-lho conjunto, e é importante nesteaspecto a participação do cliente/usuário, pois como o principal eloda cadeia, ele tem o poder de fazeras exigências, a fim de garantir aqualidade do produto e avaliar a in-tegridade do fornecedor”, completao representante da Ripack.

As soluções apontadas porZelenski, da Matra, também pas-sam, inicialmente, pela conscien-tização do comprador de paletePBR que, ao adquirir um palete“pirata”, ele não está pagando mais

barato e está assumindo riscos paraa sua empresa, ou seja, nem sem-pre o menor preço realmente é omenor preço - basta desconfiar deuma diferença de preços maior que5% - milagres não existem. “OCPP da ABRAS está criando cam-panhas de combate ao palete ‘pi-rata’ através do seu departamentojurídico, uma vez que o uso de mar-ca indevida é crime”, diz ele.

Com relação ao comércio depaletes usados, o gerente comer-cial da Matra lembra que o CPP jáencerrou suas investigações e estáem fase final das conclusões, o que,com certeza, irá gerar processos fis-cais, buscas e apreensões e até pri-sões, pressupõe. “Acredito que ofiscalizador do palete PBR pode-ria ser o supermercado, através deuma solução muito simples: recu-sando-se a receber paletes em não-conformidade ou até descartandoesses paletes, não creditando aofornecedor e retirando-os de circu-lação”, completa Zelenski. ■

Palete PBR completo

Canozo: “cerca de 60 fabricantessão ‘piratas’”

Marcação que deter-mina um palete PBR,onde XXXX é a siglado fabricante

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LogWeb: Por que a ABRAPAL foi criada?

Canozo: Em virtude do crescente aumento deconsumo/utilização do paletes PBR no Brasil eum conseqüente aumento de fabricantes de for-ma desordenada, no ano de 2001 foi decididaa criação da Associação dos fabricantes. A cri-ação teve incentivo pleno do CPP - Comitê Per-manente de Paletização da ABRAS, do qual aABRAPAL é hoje entidade-membro, com direi-to a voto. Via-se no momento uma necessida-de muito grande de moralizar o segmento, poiso mercado se mostrava em expansão e, comisso, o surgimento de vários fabricantes, fican-do o segmento fora de controle de qualidade,etc. Daí a idéia, entre os fabricantes com maisexperiência, de criar a Associação.

LogWeb: Quais os objetivos da Associação?

Canozo: Os objetivos são: representar os sóci-os perante entidades de direito publico e priva-do, de qualquer natureza, a nível nacional e in-ternacional; desenvolver novas tecnologias deprocesso produtivo; incrementar a utilização dopaletes PBR junto aos consumidores; promo-ver estudos de mercado e manter os sócios in-formados sobre suas tendências; controlar aqualidade dos paletes produzidos pelos asso-

ciados; participar do inicio do processo decredenciamento das empresas interessadas; erepresentar fabricantes perante a ABRAS - de-tentora da marca PBR.

LogWeb: Quais as “punições” para quemproduz ou usa paletes PBR sem“autorização”?

Canozo: A “ punição” de caráter civil é para como uso indevido da marca PBR, pois só podemfabricar paletes PBR empresas devidamentecredenciadas junto à ABRAS, detentora da mar-ca PBR. O uso indevido de marca caracterizacrime. Nesse sentido, vale alertar que, sem aautorização do titular da marca (ABRAS), o fa-bricante está impedido de utilizar a marca “PBR”em seus paletes. Além disso, a utilizaçãoindevida de marca alheia caracteriza crime decontrafação, nos termos dos artigos 189,190 e191 da Lei 9.279 de 14 de maio de 1996, semprejuízo das perdas e danos cabíveis. Paraquem usa, não existe pena civil prevista, porémestá trabalhando com material sem as devidasespecificações dos paletes PBR, correndo sé-rio risco de segurança em sua operação. Quemcompra é o maior responsável, pois esta colo-cando um palete “tipo PBR” no mercado e colo-cando toda a cadeia de abastecimento em

perigo. Por isto, a orientação da ABRAPALé “comprar paletes PBR de fabricantecredenciado”. O site da ABRAPAL contéma lista, atualizada mensalmente, das em-presas credenciadas para a fabricação doPBR (www.abrapal.org). A mesma tam-bém pode ser requisitada pelo [email protected].

LogWeb: Quais as perspectivas emrelação ao PBR no Brasil?

Canozo: Temos uma perspectiva muitoanimadora quanto ao mercado de paletesPBR no Brasil, tendo em vista a crescentebusca da indústria e dos profissionais delogística para redução de custos na cadeialogística, e sabemos que o Brasil ainda temmuito a crescer nessa área. Entendemosque o palete PBR é um grande aliado dequem trabalha em busca da redução decustos, tendo em vista suas vantagens ex-postas acima. Outro fato importante é deque temos visto segmentos variados da in-dústria optar pelo paletes PBR, como au-tomobilístico, siderúrgico e farmacêutico.Isto é uma boa perspectiva de mercado,pois a idéia inicial da criação do PBR (em1990) era para a indústria alimentícia. ■

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Sistemas e Técnicas deArmazenamento e Movimentação

de MateriaisData: 22 de janeiro Local: Recife – PE

Realização: Focus Consult. e Trein.Informações:

www.focustrigueiro.com.br –[email protected]

Fone: (81) 3432.7308

Eventos em 2005As empresas promotoras de

eventos ligados ao setor, incluindocomércio exterior, podem nos

enviar a programação para 2005.A mesma será publicada tanto nojornal, quanto no portal LogWeb.

Enviar para: [email protected] Redação LogWeb - Rua dos Pinheiros, 234

CEP 05422-000 – São Paulo – SP

Janeiro 2005

No portal www.logweb.com.br,em “Agenda”, o leitor encontrainformações sobre os diversos

eventos do setor a seremrealizados durante o ano de 2005.

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7��������0�������7����4��������������%������������������7��������Desde o dia 15 de setembroúltimo até o fim de 2004, aCaravana Siga Bem Cami-nhoneiro passa a contar como apoio da Controlsat paratodo o sistema de logística emonitoramento da frota. Atéagora, a Caravana já percor-reu 1.500 quilômetros e temprevisto percorrer, ao todo,20 mil quilômetros por todo oBrasil. O serviço oferecidopela Controlsat disponibilizainformações sobre alocalização da caravana,contribuindo para a seguran-ça da frota e a redução deriscos. A Caravana, iniciativada Petrobras em parceriacom a Volvo e a Pamcary,representa a comemoraçãodos dez anos do Siga Bem. Oobjetivo do projeto écontribuir para uma maior econstante conscientizaçãonas estradas com a realiza-ção de palestras e cursossobre saúde, segurança elegislação de trânsito ecentrar esforços para integraros motoristas no combate àprostituição infantil. Oscaminhoneiros inscritosconcorrem ao título Cami-nhoneiro do ano 2004 e a umcaminhão Volvo 0 km.

��#�������#������������6���������4��A Routing Systems, distribui-dora exclusiva do Roadshow– software de roteirizaçãoestá anunciando a chegadaao mercado brasileiro danova versão 2,3.1 dosoftware. A versão, desenvol-vida em estrutura cliente-servidor, permite o funciona-mento multiusuário. Para aopção corporativa, o bancoescolhido foi o MS-SQL. Doponto de vista funcional, asnovidades incluem a localiza-ção automática de pontos deentrega e o novo conceito demalha viária. Ambas asfuncionalidades se valem dainformação proveniente dosmapas inteligentes, comomãos de direção, velocidadese base de endereçamento.

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ecorridos quase quinzeanos, a indústria nacio-nal de equipamentos de

movimentação e armazenagem podecomemorar o fato de estar apta aproduzir equipamentos no estado-da-arte e nos mesmos padrões daque-les encontrados no mercado global.

Em que pese esta capacidadeinstalada, a atuação dos fabrican-tes nacionais é também balizadapor condicionantes que diferenci-am de modo substantivo o merca-do brasileiro. Pode ser citada, en-tre estas, a questão das distâncias.Tomando como exemplo a Alema-nha, encontraremos um mercadoanual de mais de 50000 máquinasconcentrado em uma área de 349mil km², enquanto que no Brasil

temos um mercado anual de 4000máquinas distribuído por uma áreade 8,5 milhões de km². Em termospráticos, o que isto traz como dife-rença? A concentração de equipa-mentos permite aos fabricantesgarantirem uma proximidade deseus serviços de assistência técni-ca com alto grau de sofisticação, oque é economicamente inviável noBrasil. Na Alemanha, há fabrican-tes de empilhadeiras que oferecemuma cobertura de um técnico paracada 8 km²! Em contrapartida, noBrasil, não é raro encontrar-se ins-talações industriais a mais de 500km dos centros de assistência téc-nica. Com certeza, este é um dosfatores que determina a exigênciado mercado nacional por equipa-

mentos menos sofisticados, osquais podem, mais facilmente, tersua manutenção nos primeiros ní-veis feita com recursos próprios.Ao fabricante nacional é colocadoo desafio, que tem sido equa-cionado com sucesso, de oferecersoluções técnicas mais “amigá-veis”, mantendo os padrões de de-sempenho que caracterizam osmodernos equipamentos de movi-mentação e armazenagem.

Se na área tecnológica o par-que nacional se modernizou, omesmo não pode ser dito em rela-ção a aspectos de legislação fiscal,que contribuem para o aumento decusto e da ineficiência da pós-venda. O padrão global é de queos carros de assistência técnica

tenham permanentemente um “en-xoval” de peças de reposição. Oscarros, dotados de equipamentosde comunicação, são acionados deacordo com sua proximidade aosproblemas reportados. À medidaem que os clientes são visitados eatendidos, as peças são repostas noestoque do carro ao final do dia, eos serviços e peças empregadosfaturados de modo corresponden-te. No Brasil, isto é uma impossi-bilidade fiscal. As peças já devemsair do estabelecimento faturadaspara seu cliente final. Isto implicaem uma duplicidade de visita (aprimeira para identificar o proble-ma e as peças necessárias e a se-gunda para executar a manutenção)o que, quando somado ao aspecto

distância, tal como mencionadoacima, acaba se tornando um pe-sadelo para o usuário. Esta ques-tão acaba colocando em relevo,além da extensão e qualificação darede de assistência técnica, a capa-cidade dos fabricantes em propor-cionar a seus clientes suporte detreinamento e ferramentas de diag-nóstico.

Ainda dentro dos aspectos depós-venda, na Europa os fabrican-tes de primeira linha estão ofere-cendo a seus clientes contratos full-service, que garantem ao clienteuma maior disponibilidade doequipamento a um preço pré-defi-nido. Embora tal vantagem pudes-se tecnicamente ser oferecida aqui,do ponto de vista fiscal isto é igual-mente uma impossibilidade, dadasas diferenças de tributação e as exi-gências legais de obrigações aces-sórias. Dentro das políticas demodernização industrial e reduçãodo “Custo Brasil” em que o Go-verno está empenhado, seria im-portante buscar uma solução paraestas questões.

Celso Bohrer Teixeira,consultor independente que prestaserviços para a Still do Brasil.E-mail: [email protected]

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TUDO O QUE VOCÊ QUISER,TUDO O QUE VOCÊ QUISER,TUDO O QUE VOCÊ QUISER,TUDO O QUE VOCÊ QUISER,TUDO O QUE VOCÊ QUISER,AGORA VOCÊ PODE VENDERAGORA VOCÊ PODE VENDERAGORA VOCÊ PODE VENDERAGORA VOCÊ PODE VENDERAGORA VOCÊ PODE VENDERAQUI.AQUI.AQUI.AQUI.AQUI.

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O Portal do Exportador écomposto por dois ambientes. Oprimeiro contém informaçõessobre procedimentos, institui-ções e links relacionados aoprocesso de exportação. Osegundo abrange o programa“Aprendendo a Exportar”, queexplica, de forma didática, opasso a passo atingir osmercados internacionais. Há,também, o “Fala o Exportador”,um canal direto com o Ministériodo Desenvolvimento ou outrosórgãos responsáveis peloprocesso exportador.www.portaldoexportador.gov.br

�����Logística noComércio ExteriorAutor: Luiz AugustoTagliollo SilvaEditora: AduaneirasNº Páginas: 150

Informações: 11 3120.3030

Este livro aborda a logística sobuma ótica sistêmica, contemplan-do o gerenciamento da Cadeia deAbastecimento Internacional,ampliando a visão logística nosnegócios internacionais, limitadasomente aos tipos de modais,equipamentos utilizados, etc.Enfoca itens como logísticainternacional, transporte internaci-onal e unitização, ferramentaslogísticas para aplicação nacadeia de abastecimento interna-cional, logística num ambientevirtual e a importância da logísticanas operações internacionais.Segundo o autor, o incremento docomércio internacional trouxe anecessidade de meios detransportes e respectiva infra-estrutura mais ágil. Esta realidadevem modificando o quadro namovimentação de fluxos materiaise gerando uma forte moderniza-ção no setor de transporte, paraque este elo da cadeia não setorne uma barreira e, sim, umponto nevrálgico e estratégicodentro do cenário internacional.

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<���������������������������������A Matrac Comércio eServiços deixou derepresentar a Nife BateriasIndustriais e passou arepresentar a NewpowerSistemas de Energia ,fabricante da marcaFulguris, para venda eassistência técnicaautorizada de bateriastracionárias.Mais informações pelo fone(11) 6905.4108.

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