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Boletim Informativo do Departamento Nacional de Produção Mineral - Ministério de Minas e Energia - ANO 5 Nº 49 - Agosto de 2009 Especialistas do DNPM têm curso de capacitação Trinta e dois especialistas em Recursos Minerais do DNPM terão a oportunidade de apri- morar seus conhecimentos, pois a autarquia em parceria com o Ministério de Minas e Ener- gia – MME oferece o I Curso de Capacitação de Gestão e Política Mineral pela Universidade Sul de Santa Catarina – Unisul, na modalidade de educação à distância, com inicio previsto para 1º de setembro. O curso contará com recursos provenientes do Projeto ESTAL do Banco Mun- dial e com a ajuda financeira do DNPM para custeio de deslocamentos (diária e passagem) dos alunos participantes. O objetivo da especialização é realizar trei- namento em nível de pós-graduação “Latu Sensu” para o corpo de nível superior do DNPM, em âmbito nacional, de forma a contribuir no processo de aprofundamento teórico e atuali- zação técnica em planejamento e gestão de recursos minerais, marco regulatório, controle setorial, rotinas de fiscalização, outorga de títu- los e outros campos de conhecimento indis- pensáveis à atividade de fiscalização e gestão de política mineral no país e possa produzir efeitos nas ações finalisticas da autarquia de forma a incluir: 1) aperfeiçoamento do processo de avali- ação dos projetos submetidos ao órgão, au- mentando a eficiência dos processos de outor- ga; 2) aprimoramento do processo de fiscali- zação do setor mineral, para torná-lo mais efi- caz, a fim de promover a diminuição da elisão fiscal, um melhor controle ambiental da mineração e a melhoria das condições de saúde do trabalhador, den- tre outros resultados importantes; 3) o fortalecimento de uma cultura de gestão fundamentalmente comprometi- da com o desenvolvimento do setor mi- neral brasileiro; 4) a consolidação de uma visão sistêmica do setor mineral brasileiro, passível de subsidiar a concepção, for- mulação, implementação e monitoramento de políticas públicas em bases sustentáveis. O curso terá duração de seis meses e abrange 12 disciplinas de 20, 30, 40 ou 50 horas aula, no total de 400 horas, e será distri- buído em quatro módulos: O 1º módulo é de- nominado de Desenvolvimento e Recursos Naturais Não-renováveis, o 2º é sobre Política Mineral, e o 3º, intitulado de Campos Específi- cos, no qual os alunos poderão optar por dis- ciplinas distribuídas em quatro áreas, entre elas: Gestão de Direitos Minerários; Fiscaliza- ção; Desenvolvimento e Economia mineral; e por fim Arrecadação. No quarto módulo, será desenvolvido o trabalho de conclusão de cur- so de especialização. A distribuição dos con- teúdos segue a sequência natural das técni- cas e dos conhecimentos envolvidos, possi- bilitando o nivelamento e o desenvolvimento das diferentes capacitações dos participan- tes. Ao todo, foram 41 inscritos Os critérios de seleção envolveram: a) Classificação Na- cional no concurso 2006 – 0 a 10 pontos; Currículo Vitae – 0 a 5 pontos; Justificativa apresentada no pedido de Inscrição – 0 a 5 pontos. Os encontros presenciais serão em Santa Catarina e em Brasília. De acordo com o diretor do DNPM, Miguel Nery, esta experiência foi inovadora e não será a única. “Estou certo de que estaremos dando mais um grande passo para o fortale- cimento desta autarquia, ao tempo em que desejo aos futuros alunos todo sucesso no referido treinamento”, comenta Nery. Ato de assinatura do acordo de cooperação entre SGM/MME, DNPM e a Unisul No período de 19 a 22 de agosto, a Associ- ação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer), com o apoio do Sindicato das Indústrias da Cerâmica para Construção (Sindicer) de São Miguel do Guamá e Região/PA, realizou no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém/PA, o 38º Encontro Nacional da In- dústria de Cerâmica Vermelha. O evento, mai- or da América do Sul, reuniu autoridades, em- presários e profissionais do Brasil e de todo o continente. O evento teve como destaques palestras voltadas ao público consumidor, fórum so- bre combustíveis alternativos e balcão com instituições governamentais para atendimen- to aos ceramistas, assim como o debate de temas como a retomada do crescimento da construção civil no país, a inovação e a ener- gia. A solenidade de abertura contou com a palestra da secretária Nacional de Habita- ção, Inês Magalhães, que falou sobre o “Pla- no Nacional de Habitação e as ações do Go- verno Federal”, em que destacou atividades governamentais como o Programa “Minha casa, Minha vida” que viabilizará a constru- ção de 1 milhão de unidades habitacionais. O DNPM se fez presente na solenidade de abertura, na pessoa do seu diretor-geral, a convite da organização do evento. Para ele, este tipo de encontro é de fundamental im- portância para o desenvolvimento da indús- tria mineral. O governo do Pará disse que sempre manteve a convicção de que a nossa econo- mia teria condições de resistir à crise finan- ceira internacional. A indústria da construção civil tem um papel importante na manutenção dos investimentos públicos e privados, e a ce- râmica vermelha está integrada neste contex- to. Esta expectativa vem se comprovando nos últimos meses. “Em junho, por exemplo, a construção civil gerou mais de 4,1 mil empre- gos no Estado", afirmou o secretário de De- senvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro. A manutenção do cronograma de mais de 800 obras públicas que serão realizadas pelo governo em 2009, o crescimento da produção de insumos e construção de parques ecológi- cos são outros fatores que contribuem para expansão do setor no Estado. Com a construção do Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá, previsto para começar a operar em 2010, os empresários, em sinergia com pesquisadores e o governo, poderão agre- gar mais ciência, tecnologia, qualidade e ino- vação aos produtos e processos gerados no Estado, a exemplo das pesquisas que serão desenvolvidas na área de Tecnologia da In- dústria Básica (TIB) e de Energia. Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica é realizado em Belém Mesa da solenidade de abertura

º Especialistas do DNPM têm curso de cap acitação · Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém/PA, o 38º Encontro Nacional da In-dústria de Cerâmica V ermelha

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Page 1: º Especialistas do DNPM têm curso de cap acitação · Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém/PA, o 38º Encontro Nacional da In-dústria de Cerâmica V ermelha

Boletim Informativo do Departamento Nacional de Produção Mineral - Ministério de Minas e Energia - ANO 5 Nº 49 - Agosto de 2009

Especialist as do DNPM têm curso de cap acit açãoTrinta e dois especialistas em Recursos

Minerais do DNPM terão a oportunidade de apri-morar seus conhecimentos, pois a autarquiaem parceria com o Ministério de Minas e Ener-gia – MME oferece o I Curso de Capacitação deGestão e Política Mineral pela Universidade Sulde Santa Catarina – Unisul, na modalidade deeducação à distância, com inicio previsto para1º de setembro. O curso contará com recursosprovenientes do Projeto ESTAL do Banco Mun-dial e com a ajuda financeira do DNPM paracusteio de deslocamentos (diária e passagem)dos alunos participantes.

O objetivo da especialização é realizar trei-namento em nível de pós-graduação “LatuSensu” para o corpo de nível superior do DNPM,em âmbito nacional, de forma a contribuir noprocesso de aprofundamento teórico e atuali-zação técnica em planejamento e gestão derecursos minerais, marco regulatório, controlesetorial, rotinas de fiscalização, outorga de títu-los e outros campos de conhecimento indis-pensáveis à atividade de fiscalização e gestãode política mineral no país e possa produzirefeitos nas ações finalisticas da autarquia deforma a incluir:

1) aperfeiçoamento do processo de avali-ação dos projetos submetidos ao órgão, au-mentando a eficiência dos processos de outor-ga;

2) aprimoramento do processo de fiscali-zação do setor mineral, para torná-lo mais efi-

caz, a fim de promover a diminuição daelisão fiscal, um melhor controleambiental da mineração e a melhoria dascondições de saúde do trabalhador, den-tre outros resultados importantes;

3) o fortalecimento de uma cultura degestão fundamentalmente comprometi-da com o desenvolvimento do setor mi-neral brasileiro;

4) a consolidação de uma visãosistêmica do setor mineral brasileiro,passível de subsidiar a concepção, for-mulação, implementação emonitoramento de políticas públicas embases sustentáveis.

O curso terá duração de seis mesese abrange 12 disciplinas de 20, 30, 40 ou 50horas aula, no total de 400 horas, e será distri-buído em quatro módulos: O 1º módulo é de-nominado de Desenvolvimento e RecursosNaturais Não-renováveis, o 2º é sobre PolíticaMineral, e o 3º, intitulado de Campos Específi-cos, no qual os alunos poderão optar por dis-ciplinas distribuídas em quatro áreas, entreelas: Gestão de Direitos Minerários; Fiscaliza-ção; Desenvolvimento e Economia mineral; epor fim Arrecadação. No quarto módulo, serádesenvolvido o trabalho de conclusão de cur-so de especialização. A distribuição dos con-teúdos segue a sequência natural das técni-cas e dos conhecimentos envolvidos, possi-bilitando o nivelamento e o desenvolvimento

das diferentes capacitações dos participan-tes.

Ao todo, foram 41 inscritos Os critériosde seleção envolveram: a) Classificação Na-cional no concurso 2006 – 0 a 10 pontos;Currículo Vitae – 0 a 5 pontos; Justificativaapresentada no pedido de Inscrição – 0 a 5pontos. Os encontros presenciais serão emSanta Catarina e em Brasília.

De acordo com o diretor do DNPM, MiguelNery, esta experiência foi inovadora e nãoserá a única. “Estou certo de que estaremosdando mais um grande passo para o fortale-cimento desta autarquia, ao tempo em quedesejo aos futuros alunos todo sucesso noreferido treinamento”, comenta Nery.

Ato de assinatura do acordo de cooperaçãoentre SGM/MME, DNPM e a Unisul

No período de 19 a 22 de agosto, a Associ-ação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer),com o apoio do Sindicato das Indústrias daCerâmica para Construção (Sindicer) de SãoMiguel do Guamá e Região/PA, realizou noHangar Centro de Convenções da Amazônia,em Belém/PA, o 38º Encontro Nacional da In-dústria de Cerâmica Vermelha. O evento, mai-or da América do Sul, reuniu autoridades, em-presários e profissionais do Brasil e de todo ocontinente.

O evento teve como destaques palestrasvoltadas ao público consumidor, fórum so-bre combustíveis alternativos e balcão cominstituições governamentais para atendimen-to aos ceramistas, assim como o debate detemas como a retomada do crescimento daconstrução civil no país, a inovação e a ener-gia.

A solenidade de abertura contou com apalestra da secretária Nacional de Habita-ção, Inês Magalhães, que falou sobre o “Pla-no Nacional de Habitação e as ações do Go-verno Federal”, em que destacou atividadesgovernamentais como o Programa “Minhacasa, Minha vida” que viabilizará a constru-ção de 1 milhão de unidades habitacionais.

O DNPM se fez presente na solenidadede abertura, na pessoa do seu diretor-geral,a convite da organização do evento. Para ele,este tipo de encontro é de fundamental im-portância para o desenvolvimento da indús-tria mineral.

O governo do Pará disse que sempremanteve a convicção de que a nossa econo-mia teria condições de resistir à crise finan-

ceira internacional. A indústria da construçãocivil tem um papel importante na manutençãodos investimentos públicos e privados, e a ce-râmica vermelha está integrada neste contex-to. Esta expectativa vem se comprovando nosúltimos meses. “Em junho, por exemplo, aconstrução civil gerou mais de 4,1 mil empre-gos no Estado", afirmou o secretário de De-senvolvimento, Ciência e Tecnologia, MaurílioMonteiro.

A manutenção do cronograma de mais de800 obras públicas que serão realizadas pelogoverno em 2009, o crescimento da produçãode insumos e construção de parques ecológi-cos são outros fatores que contribuem paraexpansão do setor no Estado.

Com a construção do Parque de Ciência eTecnologia do Guamá, previsto para começara operar em 2010, os empresários, em sinergiacom pesquisadores e o governo, poderão agre-gar mais ciência, tecnologia, qualidade e ino-vação aos produtos e processos gerados noEstado, a exemplo das pesquisas que serãodesenvolvidas na área de Tecnologia da In-dústria Básica (TIB) e de Energia.

Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica é realizado em Belém

Mesa da solenidade de abertura

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Seminário em Nat al discute p ortaria de água mineral

O diretor-geral do DNPM, MiguelNery, e o chefe do Estado Maior da Ar-mada (Marinha), almirante de esquadraAurélio Ribeiro da Silva Filho, assina-ram no dia 06 de agosto, um acordo decooperação técnica que visa estabele-cer formas de desenvolvimento de ati-vidades para ampliar e intensificar ointercâmbio de informações entre asduas instituições.

Segundo o acordo, é previsto açõesde fiscalização das atividades de pes-quisa e lavra de minerais no marterritorial, na zona econômica exclusi-va e na plataforma continental brasilei-ros, respeitados os atos internacionaisratificados pelo Brasil e a legislação na-cional em vigor.

O ato de assinatura ocorreu no ga-binete do do almirante e contou tam-bém com a presença do diretor de Fis-cal ização do DNPM, Walter LinsArcoverde, da geóloga Vanessa MariaMamedi Cavalcanti, do diretor de Ou-torga e Cadastro Mineiro do DNPM,Roberto da Silva, do subchefe de Or-ganização do Estado Maior da Marinha,

José Luiz Ribeiro Filho,e do vice-almirante,Rodrigo OtavioFernandes de Honkis,além de outros militares.

Para Nery, o DNPM,com o apoio da Marinha,certamente, terá melho-res condições para efe-tuar as atividades de fis-calizações nas águas demar territorial brasileiro,tanto nas atividades depesquisa mineral e, tam-bém, quem sabe, futura-mente nas atividades delavra. “Dessa forma, ganha o DNPM, aMarinha, o governo federal, as empre-sas de mineração e a sociedade comoum todo”, destacou.

Na avaliação da geóloga VanessaMamede Cavalcante, representante doDNPM no grupo que elaborou a minutado acordo, o termo assinado é impor-tante para dar condições de atendimen-to à demanda crescente por áreas depesquisa mineral no mar, sendo que

DNPM e Marinha assinam acordo de cooperação técnica

hoje tem aproximadamente 319 reque-rimentos de pesquisa, dos quais 245são títulos, e uma concessão de lavra.“Diante desses números, vemos oquanto é possível constatar o quantofoi ampliada a necessidade de fiscali-zação do DNPM em águas territoriaisnos últimos anos, e perceber como esteacordo vai possibilitar a cooperaçãoentre o DNPM e a Marinha nessas áre-as”, explicou a geóloga.

Ato de assinatura do acordo de cooperação técnica

Mesa de abertura do seminário

No dia 17 de julho, ocorreu, noauditório da Federação das Indús-trias, em Natal, no Rio Grande doNorte, o seminário “Água Mineral –Oportunidades, Tendências e Desa-fios para o Futuro.

O tema central do seminário foisobre a substituição dos galões deágua mineral que deverão mudarpor causa da portaria 387, que en-tra em vigor no dia 23 de setembro,e regulamenta, além desta, outrasdefinições para os vasilhames.

O chefe do 14º Distrito do DNPMno Rio Grande do Norte, CarlosMagno, que também participou doevento, lembrou que o garrafãodeve ser substituído gradativamentea partir da data de fabricação e queo valor a ser pago por essa trocanão será responsabilidade do con-sumidor, mas sim da própria empre-sa. Advertiu ainda, que depois detrês anos de uso, o galão não estámais apropriado para o consumo dasociedade, pois esse passa por vá-rios processos de escovações e quepodem ser atingidos por produtosquímicos, afetando a saúde dos con-sumidores.

Carlos Magno sugeriu, ainda,que se criasse um Termo de Ajusta-mento de Conduta (TAC), para so-

lucionar todos os problemas na horada substituição. Ele afirmou que osgarrafões teriam novos formatos eque o setor envolvido deveria pen-sar sobre o assunto. O material uti-lizado nos galões é a resina virgem,que apresenta prazo de validade detrês anos, necessitando da trocadepois desse período.

Maria Célia Barbosa, represen-tante da Vigilância Sanitária do Rio

Grande do Norte, lembrou que a fis-calização será feita no Estado peloDNPM, Vigilância Sanitária e peloSindicato das Indústrias de Cerve-jas, Refrigerantes, Águas Mineraise Bebidas em Geral (Sincramirn),podendo acarretar em multas paraquem não seguir as normas. O pre-sidente do Sincramirn, RobertoSerquiz, também esteve presente noseminário.

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Notas

Mineradoras disparamreação

O setor de mineração, fortementeafetado pela crise econômica mundi-al, começa a mostrar sinais dereaquecimento nos mercados nacio-nal e internacional. A retração na de-manda por minério, que atingiu emcheio o setor, vai sendo deixada paratrás, e o cenário traçado é de retoma-da da comercialização e estabilidadenos preços da commodity. Em junhoe julho deste ano, as exportações bra-sileiras de minério de ferro ultrapas-saram os 20 milhões de toneladas,quase a mesma média de vendas re-gistrada antes da crise.

Exportação de minériotem retomada

O volume de minério de ferro ex-portado por Minas Gerais em julho au-mentou 14% na comparação com omês anterior, saltando de 11,911 mi-lhões de toneladas para 13,589 mi-lhões de toneladas. De acordo comdados divulgados pelo Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior (Mdic), em termos de va-lores a elevação chegou a 6,7%, coma receita das vendas externas doinsumo passando de US$ 523,532milhões para US$ 558,969 milhões.

Ouro recua 1% comavanço do dolar

O contrato futuro do ouro negocia-do em Nova York fechou em baixa de1,31%, a US$ 946,90 por onça-troy,cedendo à apreciação do dólar ante oeuro, fator que pesou de forma gene-ralizada sobre o valor dascommodities. Para analistas, o pa-drão de movimentação observado nomercado do metal precioso indica queo preço pode recuar para US$ 920,00por onça-troy.

Mineradora Australianatem forte queda no lucro

BHP Billiton lucrou US$ 10,72 bi-lhões no ano fiscal terminado em ju-nho. Fechamento de mina de níquelprejudicou resultados.

A gigante da mineração BHPBilliton anunciou no dia 12 de agostouma queda de 30,2% do lucro líquidoanual, para US$ 10,72 bilhões, depoisde sete anos de lucros recordes. Olucro da empresa no ano fiscal 2009-2010 caiu em US$ 4,67 bilhões, fren-te aos US$ 15,39 bilhões em 2008.

Curso de Avaliação de Rochas Or-nament ais é realizado pelo DNPM

O coordenador do curso e procurador federal do DNPM,Doracy Fernandes, dicursa durante a abertura do encontro

Da esquerda para a direita: Herman Krüger (diretor-geral do Cetemag);Ernic Malacame (presidente do Cetemag); Giovani William (instrutor do

curso); Walter Arcoverde (diretor de Fiscalização do DNPM); DoracyFernandes (procurador federal do DNPM)

O DNPM pro-moveu, no dias16, 17 e 18 de ju-nho, no CentroTecnológico deMármore e Grani-to (Cetemag), emCachoeiro deItapemirim, noEspírito Santo, ocurso de Avaliaçãode Blocos de Ro-chas Ornamen-tais. O treinamen-to teve como ob-jetivo qualificar osprofissionais daautarquia que atu-am com laudo deavaliação de mi-nerais, com vistasaos leilões desses bens apreendidos.

Ao todo, 20 servidores de várias uni-dades regionais do DNPM participaramdo curso, que na prática puderam avali-ar conhecimentos de blocos e suas par-ticularidades de classificação e medi-ção, aprendizado em pedreiras,beneficiamento, pátios de estocagem,além de termos técnicos, entendimen-tos de processos industriais e logística.

No curso, também foi ministrada pa-lestra sobre a Lei nº 8.666/93, que men-ciona a respeito do Leilão Público e, ain-da, a Lei nº 8.876/94, que trata das re-ceitas a serem obtidas dos resultadosdos leilões de bens minerais apreendi-dos provenientes de lavra não autoriza-da.

A partir de agora, os servidores do

DNPM poderão, desde que designado,emitir laudo de avaliação para os futu-ros leilões. Hoje, o DNPM conta comgrande número de blocos apreendidos,nos estados do Maranhão, Rio de Ja-neiro, Ceará e Espírito Santo.

O diretor de Fiscalização do DNPM,geólogo Walter Lins Arcoverde, desta-cou que esse tipo de evento trará nãosó a especialização dos servidores coma matéria avaliação de minérios, mastambém aprimora e atualiza os conhe-cimentos técnicos que serão colocadosem prática nas fiscalizações de rotinado órgão.

O curso foi realizado em parceria en-tre a Procuradoria Jurídica do DNPM ea Diretoria de Fiscalização do órgão eteve a coordenação do procurador fede-

ral do DNPM,D o r a c yFernandes deA l m e i d aJúnior. Para oprocurador, ocurso foi reali-zado com su-cesso. Doracyprometeu, ain-da, a execu-ção de um se-gundo cursocomplementarou extensivonas mesmasc o n d i ç õ e sp r o p o s t a spelo primeiro.

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Redação e Editoração:Assessoria de Comunicação do DNPM

Relações Públicas: Adauto BezerraFraga

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Jornalist a: Isabel [email protected] .br

Estagiária: Marcele Degasparimarcele.degasp [email protected] .br

As matérias aqui veiculadas são de respon-sabilidade da Diretoria do DNPM e podem serreproduzidas desde que citada a fonte. Todosos direitos resevados ao DNPM.

Departamento Nacional de Produção Mineral:Miguel Antonio Cedraz Nery

Diretor-Geral

Diretor-Geral Adjunto do DNPM:João César de Freitas Pinheiro

Diretorias do Dep artamento Nacional de Produção Mineral -DNPMChefe de Gabinete (DIRE): Paulo GuilhermeTanus GalvãoProcuradoria Jurídica (PROJUR) Ana Salett Marques Gulli

Diretor de Administração (DIADM): Haroldo Alberto de Matos PereiraDiretor de Planejamento e Arrecadação(DIPAR): Marco Antônio V. Moreira

Diretor de Outorga e Cadastro Mineiro (DICAM): Roberto da SilvaDiretor de Fiscalização (DIFIS): Walter Lins Arcoverde

Diretor de Desenvolvimento e Economia Mineral (DIDEM): Antônio F. da S. RodriguesAssessor de Tecnologia da Informação (ASSINF): Rinaldo Lisboa Accioly

Auditoria Interna (AUDIN): Carlos Roberto Pimentel Menezes

RN tem maior reserva decalcário do País

Nos últimas duas décadas, pelomenos oito grandes grupos que tra-balham com extração de calcário ebeneficiamento de calcário demons-traram interesse de instalar unidadesindustriais no Rio Grande do Norte,especificamente nas regiões de MatoGrande, Vale do Açu, Mossoró,Chapada do Apodi e parte do Vale doJaguaribe, no Ceará.

Ministérios discutemestratégia para

autossuficiência em fertili-zantes

Os ministérios da Agricultura e deMinas e Energia estão discutindo aestratégia que vai levar o País a setornar autossuficiente em fertilizantes.No dia 06 de agosto, os ministros dasduas pastas, Reinhold Stephanes eEdison Lobão, analisaram, emBrasília, estudo técnico sobre o po-tencial das jazidas no Brasil.

China busca ativos deenergia e mineração

Perturbada pelo fracasso em in-vestir na Rio Tinto e na Unocal, a Chi-na vai aumentar seus gastos em aqui-sições nas áreas de petróleo e mine-ração em pelo menos 50% este ano,para se beneficiar da queda das avali-ações provocada pela recente baixadas commodities.

No dia 05 de agosto, o dire-tor-geral do DNPM, Miguel Nery,recebeu a visita do ministro daAgricultura, Pecuária e Abaste-cimento, Reinhold Stephanes, nasede da instituição. O objetivo doencontro foi discutir as principaisações que o DNPM desenvolvepara suprir o Brasil de potássiona área da agricultura, bem comoa abertura de novas minas, quevirão minimizar a dependênciaexterna deste insumo agrícola.

Miguel Nery considerou a vi-sita um fato de grande relevân-cia, já que aproxima o DNPM doMinistério da Agricultura nesse processoem que o governo tenta contribuir para aelevação da oferta de fertilizantes para aagricultura brasileira.

De acordo com o diretor-geral adjuntodo DNPM, João Cesar de Freitas, esse en-contro foi de grande importância, pois apresença do ministro na autarquia serviu

Ministro da Agricultura visit a oDNPM para discutir fertilizantes

para consolidar a imagem datransversalidade institucional que ela exer-ce, servindo ao governo e, principalmente,à sociedade brasileira. Isso mostra cadavez mais parceira do ministério da Agricul-tura no que se refere ao suprimento de mi-nerais fertilizantes.

No encontro, um dos principais temasabordados foi a geologia e atecnologia de lavra para aprovei-tamento de sais de potássioocorrentes no mar territorial, nascostas de Sergipe, Bahia e Es-pírito Santo. Ainda este ano,Stephanes vai visitar algumas mi-nas a convite do DNPM.

Participaram também da reu-nião o secretário de Geologia,Mineração e Transformação Mi-neral do Ministério de Minas eEnergia (MME), Cláudio Scliar,entre outros dirigentes e asses-sores de governo.Participantes da reunião

Reunião entre os dirigentes do DNPMe o ministro Reinhold Stephanes