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@ FRONTEIR@ FIN@L ! · Design Gráfico: Lionel Mota Artigos, ... na história da evolução humana, somos o ... Estelar precisa de sua atuação agora,

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Star Trek® e todas as séries derivadas, assim como os personagens e material produzido, são marcas registradas da Paramount

Pictures, uma divisão da Viacom, com todos os seus direitos reservados. Este periódico está sendo disponibilizado livremente ao

público, e tem por finalidade apenas divulgar a série e compartilhar todo o conhecimento com as gerações futuras, sem fins lucrativos.

Reportagem de Capa ................................. 04

#Twitrekker ................................................ 09

Mercado Quark .......................................... 11

Momento Nog ............................................ 11

Conhecimento Trekker................................. 12

Coluna Antenados........................................ 21

Além dos Tricorders.................................... 28

Editor Geral:MDaniel Landman

Revisores:Borak Kirax

MDaniel Landman

Design Gráfico:Lionel Mota

Artigos, Matérias e Colunas:MDaniel Landman

Edoo Trekker

Guilherme da Costa Radin

Jeferson Alfonsin

Alice Beraldo Jevoux

Fotos e Imagens:MDaniel Landman

Edoo Trekker

Jeferson Alfonsin

Diversas Imagens foram retiradas de sites públicos da Internet e processadas para está publicação.

O ESP@ÇO...

@ FRONTEIR@ FIN@L !

Ao abrir este editorial, gostaria deparabenizar a NETFLIX Brasil peladisponibilização de TODAS as Séries StarTrek para visualização a qualquer tempopela Streaming brasileira. Era algo muitoesperado e desejado pelos fãs a tempos.Nossa reportagem de capa ressalta opotencial do fã do Universo Star Trek paramudar o mundo e evoluir a humanidade.Com exemplos simples e um texto claro edireto, se buscou o incentivo às açõespositivas dos fãs em todas as áreas deatuação e conhecimento.Na coluna Twittreker algumas postagensinteressantes no Universo Star Trek nasredes sociais.

A coluna “Antenados” apresenta umaentrevista com a jornalista, dramaturgae produtora Mirian Resende sobre oAcidente de Alcântara e sua visão dasituação do Programa EspacialBrasileiro.Na seção permanente “ConhecimentoTrekker”, um artigo completo sobre aex-borg Seven of Nine, tripulante daSérie Star Trek Voyager.Temos também a coluna “Além dosTricorders” com uma reflexão sobre asituação bélica da Frota Estelar.Vale a pena conferir!!

Almirante MDaniel Landman

TRIB

UNA QUARK

ANO 5 N°31 20170210

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Trekkers: “Nós Somos o Mundo” e o futuro...

Por Almirante MDaniel Landman

Qual o real motivo por traz de tantas pessoasamarem o Universo Star Trek? Qual o seuencantamento? O que faz um fã se orgulharde dizer que é Trekker?

São inúmeras as respostas para essas perguntas,e já foram bem expostas em algunsdocumentários sobre fãs e sobre o Universo StarTrek realizados nos últimos anos. Seja qualmotivo for que você, leitor desta revista, seinteressou pelo Universo Star Trek, pode-seafirmar que gira em torno da melhoria dahumanidade, seja essa melhoria tecnológica,mental, comportamental, relacional, etc... OUniverso Star Trek apresentou uma humanidadediferente aos nossos olhos, uma humanidade quetodos os Trekkers desejariam viver aqui é agora,não somente no Século 23.

Para poder comandar a Federação Unida dosPlanetas os seres humanos tiveram que mudar,entender que havia algo maior dentro de nós,eliminar doenças, preconceitos, prover dignidadee respeito, bem como oportunidades para todos.

Mesmo ao longo dos episódios das Séries, essahistória da evolução da humanidade é lenta egradual, ocorrendo definitivamente depois de umagrande guerra mundial que quase dizimou oplaneta Terra. Será que precisaremos chegar aisso para evoluir?

Em um discurso, o criador Gene Roddenberrydisse em alto e bom som:

“O importante para o típico fã de Star Treké saber que existe um amanhã. Eles

compartilham as filosofias de Star Treksobre a vida: O fato de que é errado

interferir no desenvolvimento de outros povos, e que ser diferente não é

necessariamente ruim ou feio. Star Trek é uma tentativa de dizer que a humanidade atingirá a maturidade e sabedoria no dia

em que ela começar não somente a tolerar, mas a ter um prazer especial nas

diferenças de ideias e nas diferentes formas de vida.”

Nas sabias palavras do criador de Star Trek,tem algo que está faltando... Que o típico fãde Star Trek é um dos atores dessastransformação da sociedade, não pelo fato dedivulgar a filosofia, mas arregaçar as mangase agir, praticar o que acredita, e atuardefinitivamente para a transformação dasociedade.

Vão dizer que estou louco, mas é a puraverdade. Você que está lendo este artigo, e seidentifica com Star Trek, deve atuarefetivamente para transformar o mundo dealguma forma, seja em que ambiente for, sejaem que atividade esteja envolvido... AÇÃO !!!

ensinarmos... Sermos vistos agindo para que arealidade seja diferente. Não adianta muitacoisa eu falar para ele não ser preconceituosoe agir de outra forma, ou me omitir quando sediscute o tema do preconceito.

O fã de Star Trek tem que assumir seu papelna história da evolução humana, somos opresente, lançamos os conceitos e objetivos,sabemos onde queremos que a humanidadealcance, temos agora que criar alicercessólidos para a transformação de todasociedade... em todas as áreas.

Estas ações não são tão difíceis de realizar,mas envolvem uma transformação interna decada indivíduo e um monitoramento constantepara que as velhas práticas não aflorem emmomentos difíceis, pois nossos instintos estãono DNA humano, contrapondo com oraciocínio no controle do que queremosalmejar.

Trabalhar em grupo ou em equipe, assimcomo as tripulações do Universo Star Trek,ajudam na prática dessa nova visão de

Claro que sabemos de um número enorme defãs do Universo Star Trek trabalhando durohoje para um mundo melhor, principalmentenas áreas de engenharia, tecnologia eastronáutica. Temos até astronautas que hojevoam ao espaço incentivados um dia peloCapitão Kirk e sua tripulação.

O que se observa, de uma forma geral, é afalta daquela atitude do dia a dia naspequenas coisas. Aquelas ações que as vezespassam desapercebidas e que podemrealmente transformar uma realidade seja deum ambiente familiar ou de trabalho. Nossosfilhos têm que ser melhores humanos que nós,é assim que a humanidade evolui. E somenteserão mais evoluídos que nós se além de

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sociedade que almejamos. Os Grupos de Fãs deStar Trek veem se destacando com ações nasociedade ao longo dos anos, seja norecolhimento e distribuição de alimentos acarentes ou em doações coletivas de sangue abancos públicos. Temos notícias também deações com moradores de rua e comunidadescarentes, bem como atuações políticas,defendendo interesses e agendas relacionadasàs filosofias de Star Trek e a melhoria dasociedade.

Para poder ser fundada no século 22 a FrotaEstelar precisa de sua atuação agora, nestepresente da linha temporal, moldando um futuronovo para humanidade próximo ao objetivotraçado por Star Trek. Nunca será de uma horapara outra que as coisas vão se transformar,também não acredito que seja necessária umaguerra mundial devastadora, apenas a ação dehomens e mulheres de bem.

Para sair um pouco da teoria e aplicar naprática, chegou ao meu conhecimento nestefinal de ano algumas ações de fãs brasileiros doUniverso Star Trek que gostaria de compartilharcom vocês. São apenas três exemplosilustrativos, realizados de forma individual oucoletiva, que podem ser replicados e ajudam amodificar, mesmo que momentaneamente, arealidade de algumas pessoas. Mas o exemploque estas ações deixaram em seus filhos,amigos e conhecidos podem se perpetuar.

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“Nós Somos o Mundo” e o futuro...Começamos pelo nosso Capitão Jefferson daUSS Venture, ele, seus filhos e seu grupo deamigos de Sapucaia do Sul, na grande PortoAlegre, reuniram neste Natal brinquedossuficientes para serem distribuídos em duascomunidades bastante carentes na cidade, alémdas crianças que foram encontrando pelas ruasnuma caravana comandada por um Papai Noelda Frota Estelar. Reparem na fivela do cinto dobom velhinho estelar!!!!

“Sei que o que fazemos é pouco... mas o pouco

já foi muito para quem não tinha nada. Meu

obrigado de coração a todos que estiveram

conosco neste dia quente de verão.”

Outro exemplo vem de São Paulo do GrupoSTAR TREKKERS, que constantemente aolongo do ano vem promovendo diversas açõessociais e que neste Natal atuou em um campodiferente: Este fã-clube escolheu doar produtosde primeira necessidade a um asilo, como umdiferencial nessa época natalina. Ressaltam queo espírito trekker foi que moveu o Grupo aajudar os velhinhos e transpor para a vida realeste espírito. Foi com a união de todos queconseguiram propiciar os artigos necessários aoasilo e também montar um GrupoAvançado para fazer a entrega.

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O dia da entrega sempre se torna algo muitoespecial. Os velhinhos abordaram o GrupoAvançado para conversar em busca de atenção,pois normalmente são emocionalmentecarentes. Ressalta-se a animação promovidapelo Edilson "Data", que, ao tocar seu violino,acabou arrumando um "parceiro" de música.

Por último o Almirante MDaniel do Grupo USSVenture recebeu um convite de integrar umgrupo de amigos que fariam uma festa para 150crianças com doação de mantimentos, roupas ebrinquedos em um orfanato na cidade dePetrópolis, região serrana do Rio de Janeiro.Não tinha nada preparado, apenas o interesse

em ajudar de alguma forma este grupo do bem,o qual a anos já vem realizado este evento.Designado a trabalhar na parte de animação,aproveitou para levar sua família e o filho de 10anos.

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Durante o evento pode perceber que todosestavam se divertindo com Chaves, Chapoline cia e não tinha diferença entre as criançasque estavam sendo ajudadas e os filhos dosvoluntários. Ou melhor... as diferençasexistiam, mas não eram importantes econtribuíam para que todos vivenciassem ummomento único de diversão, cada um de seujeito, da sua cor, da sua religião, etc..

Pode ser que meu filho não se lembrediretamente deste dia, mas ficou impregnandoem sua consciência que somos iguais ediferentes, e que isso somente nos aumentacomo sociedade e como humanidade.

A mensagem deste artigo foi mostrar aimportância do fã trekker para a evolução ahumanidade, seja em grandes feitos dacapacidade humana, seja nos pequenos atosque podem mudar tudo. Somos o mundo,estamos nele e podemos começar a mudá-lode alguma forma. Nossas crianças são essefuturo imediato e se pudermos melhorá-losmentalmente, os seus futuros filhos serãoseres humanos melhores ainda, perpetuandoa espécie humana de forma positiva.

Gene procurava sempre falar sobre essesassuntos quando tinha a oportunidade e o queestamos aqui é apenas ressaltando:

“Star Trek fala sobre uma das necessidades humanas básicas: que

existirá um amanhã - não que tudo vai acabar em um grande flash e com uma

bomba - Que a raça humana está melhorando... Que temos coisas pelas

quais nos orgulhamos como seres humanos.”

“Nós Somos o Mundo” e o futuro...

Artigo por: ALMIRANTE MDANIEL [email protected]

Fontes: www.ussventure.eng.br

Gene Rodenberry

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#TwitrekkerStar Trek nas Mídias Sociais

Imagine você fazer um cruzeiro no qual o temaé Star Trek, acompanhado de diversos atores eatrizes que fizeram parte da história dafranquia? Seria fascinante, não? Pois isso já éuma realidade. Entre os dias 9 e 15 de janeiroaconteceu o #StarTrekCruise, com aparticipação de William Shatner, Marina Sirtis,Terry Farrel, dentre outros não menos famososdo panteão startrequeano. Uma das atividadesmais interessantes durante o cruzeiro temático,foi o Risa's Festival of the Moon Party, ondeuma grande celebração no melhor estilo de Risafoi realizada, para a diversão de todos. Na fotovemos Terry Farrell e Dane Butcher, um dosapresentadores do cruzeiro, defronte a umgigantesco horga'hn, a estátua símbolo dafertilidade em Risa. Sem a menor sombra dedúvida, deve ser uma experiência inesquecívelparticipar de um cruzeiro assim, praticamente oepisódio “Shore Leave” de TOS na vida real.

por Edoo Trekker

Na outra imagem, postada pela conta oficial docruzeiro no twitter (@startrekcruise), vemosduas fãs vestidas de 7 of 9, aproveitando aomáximo a estadia.

Ou então, quem sabe, tomar um bom drinkenquanto analisa dados em seu tricorder? É oque vemos na imagem postada pelo jornalista@dannysullivan.

O cruzeiro contou também com painéistemáticos, na foto vemos um sobre o papel damulher em Star Trek.

#Twitrekker

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Anunciado ainda em 2016, o documentário"DS9: What We Left Behind", que contará ahistória de Deep Space Nine - a "ovelha negra"da franquia Star Trek, segundo Adam Nimoy, jáestá ganhando a internet, através do sitehttp://ds9whatweleftbehind.com/ e do perfil notwitter @DS9Doc.

Contando em sua produção com nomes depeso como o showrunner de DS9 Ira StevenBehr, o já referido Adam Nimoy, e a com aparticipação do elenco original, o documentárioserá produzido pela 455 Filmes, de DavidZappone. A produtora já possui em seu currículoquatro ótimos documentários sobre o universode Star Trek: “Get a Life”, “The Captains”,“Chaos on the Bridge”, e o aclamadíssimo“For the love of Spock”, dirigido por AdamNimoy. Com esta filmografia, podemos tercerteza de que um grande filme sobre DS9 vempor aí.

Criada por Michael Piller e Rick Berman, DeepSpace Nine foi a primeira série derivada de StarTrek a não contar com a participação de GeneRoddenberry, indo ao ar entre 3 de janeiro de1993 e 2 de junho de 1999, totalizando setetemporadas.

Com um aspecto mais sombrio ao que ostrekkers estavam acostumados a assistir emJornada nas Estrelas, a série apresentounarrativas mais serializadas, já que ostripulantes desta vez se encontravam em umlugar fixo, convivendo a cada semana com asdecisões que tomavam no episódio anterior. Ogrande arco narrativo da série está na GuerraDominion, uma terrível ameaça à existência daFederação e às outras potências do QuadranteAlfa.

Ao contrário de TNG, que em seu últimoepisódio não fechou definitivamente as portas,

abrindo a possibilidade para a produção dequatro longas no cinema, DS9 teve um finalincontestável, não migrando para a telona,Apesar disso, segundo Adam Nimoy, a sala deroteiristas da série será trazida de volta para odocumentário, onde os escritores de DS9poderão discutir uma hipotética 8ª temporada.Será, no mínimo, muito divertido assistir isso.

Na imagem, vemos a equipe de produçãovestindo camisetas da major “Kira Guevara”.

Embora nenhuma informação conste ainda nosite, vale a pena deixá-lo nos seus favoritos, ouentão submeter seu e-mail na página parareceber as atualizações. Da mesma forma,recomendo seguir o perfil no twitter, onde,provavelmente, as informações da produçãoserão disponibilizadas em tempo real.

Até a próxima coluna... #Twitrekker!

Para saber o que anda acontecendo no mundode Star Trek acompanhe o blog “Apenas umTrekker”

http://edootrekker.blogspot.com.br

Vida longa e próspera!

#Twitrekker

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O Momento Nog sempre traz os lançamentos que estãoocorrendo em todo mundo. Mas ficamos muitos mais felizesquando estes lançamentos são feitos aqui no Brasil, para os fãsbrasileiros do Universo ST.

A EAGLEMOSS acaba de lançar sua coleção de naves doUniverso Star Trek aqui no Brasil. No exterior são mais de 70naves do Universo Star Trek em miniaturas bem realista de 14cm.Estão disponíveis inicialmente dois Kits: USS Enterprise ClássicaRefit + Klingon Bird Of Prey e USS Enterprise–D + RomulanWarbird. Cada Kit está sendo vendido a R$ 170 na e-loja, ou sejacada nave sai a R$ 85 reais. No Exterior, o preço médio de cadanave era USD$ 22 no site oficial da Eaglemoss, portanto incluindoainda impostos e taxas, não está tão caro assim.

Maiores Iinformações do no link abaixo:

http://lojaeaglemossbrasil.com.br/eaglemoss/

Coleção de Naves da EAGLEMOSS chega ao Brasil

Comprando em Lojas de Colecionáveis na Internet Na edição anterior desta revista, falamos sobre os artigosStar Trek que pode ser adquiridos aqui no Brasil em grandeslojas de magazine com portais na Internet. Dandocontinuidade ao tema, com o objetivo de avaliar como estãosendo disponibilizando novos itens Star Trek ao mercadobrasileiro, a Revista TQ comprou alguns itens agora em lojasespecializadas sobre o tema, lojas de colecionáveis queabriram recentemente portais de venda na Internet comentregas para todo o Brasil, facilitando a compra pelo fã.

Diferente dos grandes portais, a variedade dos itens melhora sensivelmente, inclusive com algumaspromoções, mas também com alguns preços discrepantes e fora da realidade brasileira. Continuavalendo aquela dica de garimpar e pesquisar em várias lojas. Agora a maior diferença está nos valoresde despacho da mercadoria e o prazo de entrega, variando muito de loja para loja da Internet. Ainda seobserva o atraso e o despreparo do nosso correio em tratar com itens mais frágeis, apesar doacondicionamento e sinalização das lojas.

Para mostrar as lojas e estes itens colecionáveis que foram adquiridos, fizemos uma série de vídeosque estão disponíveis no Canal do YouTube do Grupo USS Venture. Acesse pelo link abaixo e seinscrevam no canal para ter acesso aos novos vídeos. https://www.youtube.com/user/ussventure2002

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INTRODUÇÃO:

Seven of Nine foi uma das aquisições maisimportantes a tripulação da USS Voyager NCC74656 no quadrante Delta. Esta humana que foiassimilada em 2356 ainda quando criança, foifundamental para o sucesso da viagem de voltada nave perdida no quadrante Delta. Este artigoespecial do site da USS Venture apresentará asdiversas fases desta tripulante a bordo da USSVoyager e todo o seu desenvolvimento..

ASPECTOS GERAIS E CRONOLOGIA:

Seven of Nine (designação Borg completa:Seven of Nine, Adjunto Terciário da Unimatrix01) uma fêmea humana, que foi transformadaem um zangão Borg. Ela nasceu como AnnikaHansen e foi assimilada pelos Borg em 2356,aos seis anos de idade, junto com seus pais.Entretanto foi libertada da Coletividade Borgpela tripulação da USS Voyager em 2374. Elase juntou a tripulação e retornou ao QuadranteAlfa com a nave espacial em 2378.

Veja sua cronologia com os principaisacontecimentos:

2350: Nasce de sua mãe Erin Hansen e paiMagnus Hansen. (VOY: "Dark Frontier")

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SEVEN OF NIVE – USS VOYAGERPor Guilherme da Costa Radin

2353: Embarca em uma viagem científica paraestudar os Borg, juntamente com seus pais, abordo da nave científica USS Raven. (VOY:"Dark Frontier")2356: É assimilada pela Coletividade Borg,juntamente com seus pais.2373: Serve como o zangão intermediário entrea coletividade Borg e a tripulação da USSVoyager. (VOY: "Scorpion, Part II")2374: Foi separada da coletividade pela CapitãKathryn Janeway, através da ajuda de Chakotaye começa nova vida a bordo da Voyager. (VOY:"The Gift")2375: Retorna momentaneamente para aColetividade Borg e dá de cara com a RainhaBorg e com seu pai assimilado. (VOY: "DarkFrontier")

2376: Torna-se a tutora de quatro ex-criançasBorg: Rebi, Azan, Mezoti e Icheb. (VOY:"Collective")2377: Ajuda os membros livres da áreadenominada Unimatrix Zero, acendendo assimum movimento de resistência interna Borg.(VOY: "Unimatrix Zero, Part II")2378: Chega ao Quadrante Alfa com o retornoda USS Voyager. (VOY: "Endgame")

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DA INFÂNCIA ATÉ A ASSIMILAÇÃO:

Annika nasceu na colônia da FederaçãoTendara e sua cor favorita era a vermelha.(VOY: "The Gift") ainda criança, Annika sehospedava com frequência na casa de sua tia,Irene Hansen. Seu doce favorito era a torta demorango, uma vez sua tia Irene ofereceu umatorta para persuadir Annika a sair de um quarto,que ela tinha se trancado dentro. Ela era muitoobstinada e não hesitou em dizer que osmorangos utilizados no cozimento da torta nãoestavam perfeitamente maduros. (VOY: "Author,Author") Ela queria se tornar uma bailarina emsua infância.

Magnus e Erin Hansen, os pais de Annika,foram os exobiologistas responsáveis pelasprimeiras investigações sobre a existência dosBorg. Depois de muita persuasão, a Federaçãoconcedeu aos Hansens o uso da nave USSRaven NAR-32450, uma pequena navecientífica de longo alcance, para ajudá-los emsua investigação.

Em 2353, eles partiram com sua filha Annika epassaram uma boa parte do tempo a bordo daUSS Raven em busca de vestígios dos Borg.Annika comemorou o aniversário de três anos, abordo da nave.

Eventualmente, o Hansens encontraram comum cubo Borg e o seguiram através de umconduíte transwarp até o Quadrante Delta, aregião de origem dos Borg. Eles recolheramuma grande quantidade de dados científicossobre a biologia dos zangões Borg e danatureza da Coletividade, movendo-se semserem detectados pelo espaço Borg devido auma blindagem multi-adaptável, inventada porMagnus Hansen.

Eles ainda foram a bordo das naves Borg,utilizando bio-amortecedores parapermanecerem sem serem detectados. Noentanto, a pesquisa chegou a um fim abruptoem 2356, quando uma tempestade de íonsatingiu a USS Raven. A nave sofreu danosconsideráveis, incluindo, principalmente, danosà blindagem multi-adaptável, que saiu de linhapor 13,2 segundos. Este fato os deixouexpostos por um tempo suficiente para os Borgdetectá-los e considerá-los como um alvo paraa assimilação. Tentaram fugir mascarando ostraços de dobra da nave, mas os Borg aindaconseguiram encontrá-los. Eles e sua filhaforam prontamente capturados e assimilados.(VOY: "The Raven", "Dark Frontier").

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SEVEN OF NINE (continuação)COMO UM ZANGÃO BORG:

O Zangão Seven of Nine, adjunto terciário daUnimatrix 01. Esta foi a designação Borg deAnnika nos próximos dezoito anos de sua vidacomo um zangão de Borg. Como um zangão,ajudou na assimilação dos milhões, deindivíduos de espécies inteiras. Assimiloupessoalmente muitos indivíduos de váriasvariedades de espécies, incluindo sereshumanos, Klingons, Ferengis, Bajorianos,Bolianos, Krenim e Cardassianos. (VOY: "InfinitRegress")

Em 2368, Seven of Nine, junto com outros trêszangões de sua unimatrix, fizeram um pousoforçado em um planeta no quadrante delta. Osoutros zangões, que foram assimilados depoisde adultos, começaram a recuperar suasidentidades devido a separação da ColetividadeBorg, mas Seven of Nine ficou amedrontada pornão saber nada de sua vida, a não ser como umzangão. Interligou forçosamente os outroszangões a uma Coletividade provisória a fimsuprimir suas identidades anteriores, e todosforam recuperados logo em seguida. (VOY:"Survival Instinct") Seven of Nine permaneceucomo um zangão de Borg até 2374, quando foiliberada.

DESCONECTADA DA COLETIVIDADE:

Durante uma breve guerra, no final de 2373,entre os Borg e alienígenas de uma outradimensão, designados pelos Borg com Espécie8472, a USS Voyager se viu presa entre asduas forças beligerantes.

Visando proteger sua tripulação, e de tomarconhecimento da ameaça extrema à galáxiaque apresentam a espécie 8472, a CapitãKathryn Janeway forjou uma aliança com osBorg, oferecendo-lhes a análises tácticas etecnologia contra seu inimigo comum, em trocade passagem segura através do espaço Borg enão-assimilação. Ao zangão Seven of Nine foiatribuída a tarefa de servir de interlocução entreos Borg e a tripulação da USS Voyager. Quandoseu cubo se sacrificou para salvar a Voyager deum ataque de uma bio-nave da Espécie 8472,ela e um pequeno número de zangões setransferiram para a Voyager para continuar otrabalho.

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Depois de juntos fazerem a Espécie 8472recuar para a dimensão do espaço fluídico, oColetivo Borg quebrou a aliança e Seven ofNine tentou tomar a USS Voyager para serassimilada. Mas esta traição era esperada e umplano emergencial foi implementado comsucesso, que cortou permanentemente aligação de Seven of Nine com a coletividade. ACapitã Janeway decidiu manter Seven of Nine abordo da Voyager. (VOY: "Scorpion" e "Scorpion- Parte II")

Seven of Nine questionou a Capitã Janewaysobre sua separação da Coletividade e de suatransição de volta à humanidade. Num primeiromomento pareceu aceitar sua separação daColetividade, mas tentou contatá-la na primeiraoportunidade disponível. O doutor holográficoda Voyager conseguiu remover a maioria dosimplantes Borg e restaurar a maioria de suaaparência humana, mas teve que deixar algumatecnologia Borg que estava relacionada à váriasfunções vitais, e removê-las seria fatal.Também, era necessário manter a função deregeneração, como qualquer zangão Borg,usando uma alcova Borg instalada a bordo. Foifornecido um uniforme especial e comunicador,tornando-a parte da tripulação. Entretanto, elanão quis começar a usar seu nome real, poisSeven of Nine era o nome que sempreconheceu, entretanto aceitou uma versãoreduzida, "Seven" conforme sugestão da capitãJaneway. (VOY: "Day of Honor")

Como um ex-zangão Borg, Seven possuiacaracterísticas físicas superiores sobre amaioria dos humanos a bordo. Sua acuidadevisual era muito superior, devido ao seuimplante ocular, e tinha força física superiorpara uma mulher humana saudável da suaidade. Ela também era muito mais resistente alesões e foi resistente a muitas formas deradiação, incluindo chroniton e subnucleonica,que podia rapidamente matar um ser humanocomum. Além disso, ela se tornou uma lutadorade artes marciais extremamente competente,tornando-se uma mestre da arte marcialNorcadiana Tsunkatse. (VOY: "Tsunkatse").

Pouco tempo depois de ser libertada dacoletividade, a USS Voyager se aproximou deuma lua no espaço B'omar, e localizou osdestroços da nave USS Raven, que tinha sidoparcialmente assimilada pelos Borg quando apegaram. Um farol localizador Borg aindaestava ativo a bordo da antiga nave dosHansens. Seven começou a ter visões de umcorvo e flashbacks da época que ela foiassimilada. O farol reativou várias dasnanosondas de Seven, forçando a procurar deforma irresistível a fonte do Farol. Ela escapouem uma nave auxiliar da USS Voyager e vooupara a Lua, descobriu a nave avaliada erecuperou a memória de toda sua assimilação eparte de sua infância. (VOY: "Raven")

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REALIZAÇÕES CIENTÍFICAS:

Durante seus primeiros meses na USSVoyager, Seven tentou ajudar a equipe deengenharia de modificar o motor de dobra paragerar um conduto transwarp para encurtar alonga viajem de volta ao quadrante Alfa. Osesforços fracassaram, e isso quase custou aVoyager seu núcleo de dobra no processo.(VOY: "Day of Honor")

Junto com o Alferes Harry Kim, Seven concebeue construiu um Laboratório astro-métrico nanave, que utilizou tecnologia Borg para traçarrotas que encurtaram vários anos da viagem daVoyager. Este laboratório tornou-se um trunfoimportante para Voyager e foi domínio da Sevenpelo o resto da viagem. (VOY: "Revulsion","Year of Hell")

Utilizando o laboratório astro-métrico, Sevendescobriu a rede de comunicações dosHirogens, o que permitiu a USS Voyagerreceber temporariamente mensagens doQuadrante Alfa. (VOY: "Hunters") Quando fluxosde dados mensais, e posteriormente, ascomunicações em tempo real tornaram-sepossíveis, Seven ajudou a implementarmelhorias no disco defletor da Voyager. (VOY:"Life Line", "Author, Author")

Uma equipe liderada por Seven adaptou umprojeto Borg para conter e destruir as moléculasOmega encontradas no Quadrante Delta em2374. As moléculas se estabilizaramtemporariamente, dentro de uma câmara decontenção. Seven foi a única a ver issoacontecer, como para um Borg a moléculaOmega é considerada a "perfeição" em suaforma pura (mas nunca tinha sido capaz deestabilizá-la), a antiga zangão sentiu algo quepoderia ser descrito como uma experiênciareligiosa, no momento que viu a moléculaÔmega se estabilizar. (VOY: "The OmegaDirective")

Seven ajudou na implementação da Unidade deDeslizamento Quantum (quantum slipstream)instalada em 2375 a bordo da USS Voyager. Emuma linha do tempo alternativa, a utilizaçãodesta unidade destruiu a nave, matando ela etodos a bordo. No entanto, logo após a unidadeser ativado, um sinal de uma linha de tempo foirecebido por Seven através de seu implantecortical. Este sinal continha correções de faseque, quando utilizada, corrigia a defeito eeliminava a linha do tempo a tempo de salvar anave e a tripulação. (VOY: "Timeless")

SEVEN OF NINE (continuação)

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CONFLITOS DIVERSOS:

Diversos conflitos morais e éticos cercaram atrajetória de Seven a bordo da USS Voyager,muitos devidos a sua criança com os Borg e suatransição para a humanidade. A seguir temosalguns deles considerados mais emblemáticos.

A USS Voyager resgatou um membro daespécie 8472 fugindo de um grupo de caçaHirogen em meados de 2375. A Capitã Janewayqueria devolver a criatura ao seu espaço naturalfluídico, porque este ser havia informadotelepaticamente a Tuvok da sua situação e quesó queria ir para casa. Os Hirogens, no entanto,queriam caçar e matar. Eles ameaçaramdestruir a Voyager se sua caça não foi devolvidaa eles. Seven sentiu que a presa deveria serentregue, a fim de proteger a Voyager.Entretanto a capitã Janeway discordouveementemente, dizendo que era erradosacrificar uma outra forma de vida para sesalvar. Seven se recusou a ajudar a abrir umasingularidade quântica no espaço fluídico parapermitir que o membro da espécie 8472voltasse ao seu reino, e Janeway a confinou noseu compartimento de carga.

Em um desobediência clara, Seven transportoutanto o Hirogen quanto o membro da Espécie

8472 para uma nave Hirogen, que depoisrecuou e foi embora. Janeway não ficou felizcom o comportamento de Seven, e revogou amaioria de seus privilégios até que elademonstrasse confiança de novo. Sevenacreditava que ela estava sendo punida porafirmar a sua individualidade e suas crençaspessoais, o que a tripulação de Voyager tinhaincentivado desde que ela foi retirada dacoletividade. (VOY: "Prey")

Uma raça de caçadores de recompensasconhecido como os Hazaris começou a atacarVoyager em 2375. Um grupo de alienígenaschamado "Think Tank" ofereceu ajuda paraderrotar os Hazari, mas queria Seven of Ninecomo pagamento. Kurros, um membro do ThinkTank, tentou apelar à busca de Seven pelaperfeição, para que ela se junte sua causa delivre vontade, mas ela recusou a oferta.Investigações posteriores revelaram que Kurroshavia contratado os Hazaris para atacar aVoyager com o objetivo de tomar Seven of Nine.

A tripulação desenvolveu um plano com osHazaris que envolveu Seven aderirvoluntariamente ao Think Tank. Uma vez comeles, ela seria desativar sistemas a bordo desua nave. Seven sobrecarrega a rede telepáticaThink Tank, perturbando todas as funções danave. Seven foi devolvida a USS Voyager e oThink Tank foi invadido por um esquadrão deataque Hazari. (VOY: "Think Tank")

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Em 2376, a Voyager atracou em uma EstaçãoMarkoniana. Enquanto estava lá, Seven of Nineencontrou o grupo de ex-zangões que tinhamuma conexão entre si a oito anos. Eles játinham sido liberados da coletividade, masestavam permanentemente ligados devido amodificações realizadas por Seven anos antes.Eles atacaram Seven, com o objetivo dedescobrir como desativar estas modificações,mas foram impedidos pela segurança da USSVoyager.

Seven, voluntariamente, tentou ajudar osantigos zangões a recuperar suasindividualidades, porém eles necessitariam queseus implantes neurais fossem removidos, fatoque lhes daria apenas um mês vida. Sevendecidiu que uma vida breve como um indivíduoera muito mais valiosa do que uma vida eternacomo um zangão Borg, e ordenou o doutor queremovesses os implantes. Os antigos zangõespermaneceram magoados com Seven pelo queela fez no passado, mas entenderam suasrazões e estavam gratos pela sua liberdaderecém-descoberta, porém de curta duração.(VOY: "Survival Instinct")

Durante este mesmo ano, Seven e Tuvok foramferidos e capturados por Penk, um Norcadianoque organizava uma competição de lutas paraespectadores chamada Tsunkatse, e Seven foiobrigada a lutar no ringue. Após o resgate,Tuvok agradeceu a Seven por ter tomado o seulugar em um jogo e perguntou se ela havia serecuperado. Seven disse que sua vitória nocombate veio de sua perda de controle, e quetemia que os três anos ela passou na Voyagertentando recuperar sua humanidade, tivessemsido perdidos no ringue. No entanto, Tuvoksalientou que os seus sentimentos de culpa,vergonha e remorso, reafirmaram suahumanidade, mostrando que nada foi perdido.(VOY: "Tsunkatse")

Embora durante a viagem ela tenha começadoa desenvolver sua humanidade, Seven nãoestava ansiosa, como os demais, para retornarao Quadrante Alfa, e tornava-se apreensiva eincrédula quando as oportunidades seapresentavam. (VOY: "Hope and Fear") Suarelutância realmente ajudou a tripulação daVoyager em 2375, quando a nave estava quasesendo ingerida por um organismo bioplasmáticoconhecida como "Planta de Jarro Telepática".

SEVEN OF NINE (continuação)

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Seven e Naomi Wildman eram os dois únicosmembros da tripulação que não tinham vínculosafetivos com a Terra e o Quadrante Alfa, nãosendo afetadas pela ilusão de uma FendaEspacial de volta ao Quadrante Alfa. Apesar dastentativas da tripulação para colocá-la emêxtase, Seven foi capaz de unir forças aomédico e um alienígena chamado Qatai alibertar a Voyager. (VOY: "Bliss")

Em 2376, Seven teve que se tornar uma figuramaterna temporária para um grupo de criançasque a Voyager descobriu a bordo de uma naveBorg abandonada. Ela cuidava dos seus "filhos"chamados: Icheb, Mezoti, Rebi e Azan, até ostrês últimos foram devolvidos ao seu própriopovo em 2377. Seven estava frustrada comsuas tentativas iniciais de ser a tutora destascrianças, pois planejou horários rígidos para assuas atividades, com punições quando nãoconseguiu cumprir o cronograma. Com o tempoas crianças se rebelaram contra as restriçõesimpostas e o Com. Chakotay teve queinterceder com a Seven para ela perceber que,as regras eram importantes, mas as criançastambém precisam de espontaneidade. (VOY:"Ashes to Ashes")

Primeiramente, Seven considerava um esforçoinútil o uso dos holodecks da nave, paraexteriorizar o desejo humano de fantasiar eviver aventuras. Com o tempo a bordo, elavisitou muitos dos programas de Tom Paris,incluindo a novela "The Adventures of CaptainProton". Seven e o doutor assistiram a umaexibição de "Attack of the Lobster People" emuma recriação do Teatro Palace em 2377. (VOY:"Repression") Também 2377, Seven criou umasimulação holográfica da USS Voyager, a fim demelhorar suas habilidades sociais. Noprograma, seus implantes Borg tinham sidostotalmente removidos permanentemente, e elarecebeu um uniforme da Frota Estelar da áreade ciências e um quarto. Ela também explorouum relacionamento romântico com Chakotaydurante a execução do programa, um prelúdiodo que iria acontecer. Ela começou a usar esteprograma excessivamente, interferindo comsuas funções. (VOY: "Human Error")

Na questão de relacionamentos, após a sualibertação da coletividade Borg, Seven mantevemuito de sua personalidade anterior como umZangão. Seven foi muito dura com os membrosda tripulação e muitas vezes desobedeceu asordens da capitã Janeway, quando ela achavaque estavam incorretas. No entanto, como opassar do tempo, Seven foi gradualmenteformando uma estreita ligação com os demaismembros, especialmente com o Doutor, Tuvok,Naomi, Chakotay e a própria Janeway.

O Doutor foi o primeiro a incentivar Seven aexplorar os relacionamentos românticos em2375, treinando-a para um possível namoro enoções básicas de higiene. Neste período oDoutor nutriu por algum tempo um amor nãocorrespondido por Seven. Mas seu amorsomente veio se concretizar por Chakotay nofinal da sétima temporada após umprocedimento cirúrgico realizado pelo próprioDoutor

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O ano de 2003 fez um marco na história mundialcom um dos piores acidentes envolvendo foguetesem bases de lançamentos espaciais. O episódioficou conhecido como Acidente de Alcântara eacabou levando consigo 21 vidas de cientistasbrasileiros. O município de Alcântara é localizado noestado do Maranhão e foi escolhido como base delançamento espacial, pois fica perto da linha doequador o que acaba auxiliando assim a partida delançadores economizando 30% de combustíveldevido à rotação da Terra, sendo um pontoconsiderado privilegiado.

O foguete VLS-1 V03 tinha o seu lançamentoprevisto para o dia 25 de agosto, contudo no dia 23foi acionada subitamente a partida de um dos quatromotores do protótipo causando assim uma explosãoque acabou ligando os outros motores. O fogueteainda estava preso à estrutura de suporte, quedeveria ser retirada só no momento da partida oficial,assim o VLS-1 V03 subiu e acabou carregando todaa torre de lançamento, matando quem ali estava.

Miriam Rezende Gonçalves perdeu seu primoCarlos Alberto Pedrini na explosão, ele trabalhavacom engenheiro mecânico no projeto. E a partirdesse infeliz acidente a jornalista, dramaturga eprodutora, acabou criando interesse pela história deAlcântara e pelo Projeto Espacial brasileiro. Miriamparticipa de workshops, palestras e discussões sobreo assunto por todo o Brasil. Ela até criou um roteirodramatúrgico para a tragédia, e esse foi selecionadopara o “Laboratório de Roteiro de Longa-Metragem”do diretor cubano Eliseo Altunaga, e por váriosoutros órgãos da dramaturgia, contudo o script aindanão se tornou concreto. Nós fomos conversar comela, sobre projetos futuros e o que espera doPrograma Espacial Brasileiro.

TRIBUNA QUARK- De onde partiu seu interesse pelo Programa Espacial Brasileiro?

Miriam Rezende - Desde o acidente ocorrido em 2003. Perdi um primo que era um dos engenheiros mecânicos do projeto VLS3 (veículo lançador de satélites) e a mãe dele, Luiza Pedrini, era uma tia muito próxima a mim.

Desde então comecei a recortar tudo que saia naimprensa sobre o assunto. Anos depois fui fazer umapós graduação em Argumento e Roteiro paraCinema e Televisão na Faap, e a pesquisa caiucomo uma luva para um projeto multi-plataforma.Depois o projeto foi selecionado para um workshopde dramaturgia do cubano Eliseo Altunaga e emseguida para um seminário do núcleo decomunicação da faculdade Mackenzie. Hoje o projetoestá engavetado, mas o argumento foi registrado naBiblioteca Nacional. Quem sabe um dia eu conto aminha versão dessa história, o tema é inédito e atrama ficou muito boa, vai vale a pena, acredito que opúblico vai gostar!

T. Q.- Como foi a reação sua e da sua família?

M.R.- Confesso que minha família teve medo derepresália, afinal o caso foi arquivado por segurançanacional. E acredito que o projeto ficcional não tevecontinuidade também por receio de investidores,porque precisamos das locações e apoio do DCTA

A curiosidade pela tragédia

Miriam Rezende

Por : Alice Jevoux

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Hoje quero deixar claro que queremosapenas falar sobre nossa história, o trabalho dapolícia e militar não nos diz respeito, nãoestamos aqui para julgar ninguém, masqueremos incentivar a astronáutica e quebraresse tabu que gira em torno do ProgramaEspacial.

T. Q.- Como você acredita que o Acidente deAlcântara tenha mudado a visão dosbrasileiros e dos nossos governantes emrelação ao Programa Espacial?

M.R.- Acho que não mudou. Aliás conheçodiversas pessoas que nem sabem que o Brasiltem uma base espacial e que ainda tem umprograma espacial e qual a importância dele.Vejo muita gente falar: "pra que gastar dinheirocom foguetes, temos tantos problemas aqui naterra." A imprensa precisa abordar mais o temapara desmitificar tudo isso, é o que pretendo nomomento, falar para gerar a discussão epromover o debate em torno do assunto.

T. Q. - Qual a magnitude do acidente deAlcântara para o Programa EspacialBrasileiro? Como ele interferiu no nossodesenvolvimento?

Foi um enorme impacto, tanto em projeto,logística quanto em capital intelectual e mão deobra.

T. Q. - Como estamos nos recuperando?

M.R.- Podemos lembrar que com a contrataçãoda produção de oito motores S50, para o fogueteVS-50 e da primeira versão do VLM-1, ambos emdesenvolvimento pelo IAE/DCTA, em parceriacom a indústria. Foi o primeiro contrato deprodução de propulsores com uma indústrianacional, no caso a Avibras. Tambémprosseguimos com nossos foguetes desondagem muito bem requisitados porpesquisadores de vários governos pelo mundoafora.

T. Q. - Há alguma área/divisão do ProgramaEspacial que te chame mais atenção?

M.R.- A importância de colocar um satélitebrasileiro no espaço. Por isso precisamostrabalhar para conscientizar as pessoas que atecnologia espacial está até no exame detomografia.

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T. Q.- Você já participou diretamente dealgum trabalho para o programa espacial?

M.R.- Não, nunca. Sou uma curiosa eapaixonada pelo tema. E sempre consultoespecialistas, como o renomado astrofísico JoãoPaulo Delicato, e também para o JuniorMiranda, que é Membro da British InterplanetarySociety desde 1995. Autor dos livros "Viajandopelo Espaço” (1994) e “EspaçonavesTripuladas” - co-autor - (2001); Youtuber doCanal Homem do Espaço, dedicado a explicar ahistória e a tecnologia de veículos espaciais,entre outros técnicos mais gabaritados para falarsobre o assunto.

T. Q. - Como estamos hoje em relação aoutros países e como está nosso níveltecnológico?

M.R.- O Brasil trabalha com ciência básica deforma muito efetiva, mas tem dificuldade emtransformar essa pesquisa acadêmica emprojetos verdadeiros. Falta ao Brasil essacapacidade de transformar a pesquisa debancada em projetos com fins claros.

T. Q. - Qual foi o último lançamentosignificativo para o Brasil?

M.R.- A parceria com a China, o CBERS,continua sendo o principal programa brasileiro.Agora temos o satélite geo-estacionário que vaiser lançado em breve e possui grandeimportância. Já os lançadores, fora a família doVSB-30 que executa vôos sub-orbitais, nãotemos muitas lembranças recentes de sucesso.

T. Q.- De onde parte o capital de investimentodos projetos? O Governo mostra interessepela tecnologia espacial? Os investimentosão o suficiente?

M.R.- Capital é 100% proveniente do governo,seja através do MD ou do MCTI&C. Osinvestimentos não são suficientes, e as vezes osprojetos são conduzidos de forma leviana pela

AEB (agência espacial brasileira) prova disso é aAlcântara Cyclone Space, uma base civil queestava sendo construída em Alcântara peloGoverno Brasileiro em parceria com o governo daUcrânia.

T. Q. - Como um satélite pode ajudar nodesenvolvimento de um país?

M.R.- Satélites são essenciais para acomunicação, acompanhamento do meio-ambiente, por exemplo. Estes dois exemplos porsi já explicam a necessidade de nosso país terum programa de satélites - em vista de nossoterritório ser continental.

T. Q.- Acompanhamento do meio ambiente?

M.R.- Observação de desmatamento, deocupação do solo e detecção de jazidas mineraissão exemplos de atividades essenciais paranosso gerenciamento da Amazônia. Satélitesservem para comunicação, previsão do tempo,realização de experimentos científicos, etc.

T. Q.- O Brasil firma parcerias com empresasprivadas para o desenvolvimento de satélites?

M.R.- Sempre que possível as autoridadesespaciais brasileiras fecham parcerias com ainiciativa privada, ainda que este processo sejalento e atrapalhado pelas nossas características,onde o excesso de Estado na economia impõeuma série de entraves ao desenvolvimento detecnologias e o acesso dos bens de produção aomercado consumidor. Avibras, Visona, CENIC ea JTDH Engenharia são empresas ligadas aosetor no Brasil.

T. Q.- O impedimento do uso de patentesamericanas relacionadas ao Regime deControle da Tecnologia de Mísseis (RCTM-1987), imposta no Brasil, afetou de que formao nosso desenvolvimento?

M.R.- Todo cerceamento ao acesso detecnologias essenciais causa impacto.

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Isso não quer dizer que os países detentores datecnologia estejam errados, afinal as patentessão deles, e o proprietário tem o direito deescolher quem tem acesso aos seus produtosou ideias.

T. Q.- Para muitas pessoas o únicoastronauta brasileiro é Marcos Pontes, isso éverdade? Não temos outros astronautasrepresentantes?

M.R.- Infelizmente, só temos um astronautamesmo. Brasil deveria dar continuidade noprograma de formação. Mas temos doisespaçonautas, um é o Marcos Roberto Palhares,ele vai fazer um vôo suborbital e o outro é PedroNehme que ganhou até o prêmio da KLM paravoar.

T. Q.- Quais são as perspectivas futuras?

M.R.- A entrada em funcionamento do VLM-1,foguete para lançamento de microssatelites, ummercado atrativo em nível internacional.

T. Q.- O que o homem sabe realmente sobreo espaço? Você acredita que possa havervida inteligente lá fora?

M.R.- Acho que seria muita pretensão acreditarque somos os únicos nessa imensidão que é oUniverso. Eu tenho uma teoria de que "extra-terrestres" todos nós somos porque estamos soba superfície da Terra. (Risos)

T. Q.- De uma visão global, até onde vocêacredita que possa chegar o homem? Morarem marte? Fazer viagens pelas galáxiascomo Star Trek?

M.R.- O futuro não chegou. Li há tempos atrásque em 2016 íamos ter carros que voam tipo osJetssons, e esse futuro prometido ainda nãochegou. Acho que evoluímos muito, mas aindaestamos na expectativa de ir mais além. (risos)

Entenda melhoro acidente

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Crédito do Infográfico: G1.com.br. Mais informações: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/08/tragedia-em-alcantara-faz-dez-anos-e-brasil-ainda-sonha-em-lancar-foguete.html

Imagem de um dos motores do VLS-1 V03

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VLS-1 V03 ainda atracado na estrutura de suporte.

Estrutura de Suporte depois da explosão

Velório das vítimas

Uma das poucas fotos de uma parte da equipe que trabalhava no dia do acidente

O presidente em exercício na época, consolando o filho de uma das vítimas.

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VSB302-IFI. Imagens da Agência Espacial Brasileira Disponível em: http://www.aeb.gov.br/imprensa/galeria-de-imagens/

Satélite Cbers-3, parceria Brasil x China

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Uma questão bélica!Por Jeferson Alfonsin

Eles mostram um trem (a vapor é claro) e segue o seguinte diálogo:

Capitã Erika Hernandez menciona quemelhoraram a polarização do casco em 12% (oprotótipo dos escudos defletores) e que poderãoaguentar os combates por mais tempo nestanave NX-02 - Columbia. O Capitão Archer,revisa os equipamentos que estão sendoinstalados na nova nave citando lançadoresventrais e dorsais de torpedos, canhões depulso de fase que foram melhorias que elemesmo sugeriu.

Estes comentários o perturbam, onde o fazlembrar que em uma ocasião ele discutiu com oCapitão Jefferies, um dos projetistas da classeNX. Na ocasião, Archer foi categórico nacolocação que não queria estar no comando deuma nave de guerra tentando fazer o primeirocontato com novas espécies.

Incomodado ele fala que Jefferies tinha razão.Fala que precisavam daqueles armamentos emuito mais.

Eis uma questão bastante polêmica é estaquestão militar em que a Frota Estelar está, defato, enraizada.

Por vezes acabamos esquecendo que a FrotaEstelar, na realidade, é o braço de trabalho daFederação Unida dos Planetas.

A Frota é uma agência de defesa, pesquisa,diplomacia e exploração da Federação Unidados Planetas, criada em 2161, quase 20 anosantes da Federação.

Ou seja, ela já começou militar trazendo paradentro desta organização toda a disciplina eações de batalha, defesa e guerrilha que aTerra já possuía usando como base a estruturaorganizacional da Marinha dos EUA.

Sendo assim, sem dúvida, a primeira nave comcapacidade de dobra 5, a ENTERPRISE,classe NX, também deveria ter poder bélico pormais que sua missão fosse o de exploração.

Em uma troca de conversas entre o CapitãoArcher e a Capitã Erika Hernandez (ENT:temporada 4, episódio 3: “Home”) vemos o“peso” na declaração de Archer.

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Olhando pelo ponto de vista de que realmentese pode esperar por qualquer coisa quando seexplora o espaço, só levar uma bandeira brancae esperar que, seja quem encontrarmos, estejatranquilo para nos receber de braços abertos. Onormal, ao menos até onde se sabe dahumanidade, é atirar primeiro e perguntardepois.

Vimos em quase todos os episódios de StarTrek que a questão bélica esteve presente tantono uso homem, estações e naves. Basta ver opoderio bélico que a NCC-1701-E, uma navefantástica e muito bem armada.

A questão do armamento passa então a servisto mais como DEFESA do que outra, erealmente vemos isso acontecer episódio porepisódio quando na maioria das vezes, asnaves estão se defendendo do que atacando.

Muitas pessoas deixaram de assistir a Star Trekpor ser “muito violento”... mas esqueceram deenxergar que a força, para a grande maioria doscasos, foi necessária inclusive nas grandesguerras que se travaram nas séries. Ela semostrou importante para defender os planetasque fazem parte da Federação já que uma das“vantagens” em fazer parte é a defesa de seuespaço.

Ainda assim, às vezes, a Federação leva uma“surra” como na batalha Wolf 356 onde 39naves foram destruídas por um cubo borg, com11 mil mortos ou assimilados. Agora imaginemse a frota não tivesse poder de batalha... ahumanidade estaria totalmente assimilada etodos seriam Borgs.

O que é preciso é um cuidado absoluto sobre oseu próprio poder e do quanto um martelo podedestruir ou construir. Tudo depende da mão dequem o segura.