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Caixa de ferramentas Fomentar a equidade e inclusão na Aprendizagem em Contexto de Trabalho (WBL) ao dotar formadores e mentores com abordagens inovadoras face à diversidade cultural e étnica no Ensino e Formação Profissional (EFP). Projeto LINK-INC 2015‐1‐ES01‐KA202‐01596 Projeto financiado com o apoio da Comissão Europeia. A informação contida nesta publicação (comunicação) vincula exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável pela utilização que dela possa ser feita. www.link-inc.eu

 · lugar a um momento de discussão sobre as respostas obtidas (se encontraram algum tipo de preconceito, o quão bem se conhecem…) Links / materiais Folha de trabalho O problema

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Caixa de ferramentas

Fomentar a equidade e inclusão na Aprendizagem em Contexto de Trabalho (WBL)

ao dotar formadores e mentores com abordagens inovadoras face à diversidade

cultural e étnica no Ensino e Formação Profissional (EFP).

Projeto LINK-INC 2015‐1‐ES01‐KA202‐01596

Projeto financiado com o apoio da Comissão Europeia. A

informação contida nesta publicação (comunicação) vincula

exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável

pela utilização que dela possa ser feita.

www.link-inc.eu

Índice 1. Introdução ...................................................................................................................................... 2

2. Compilação das ferramentas ........................................................................................................... 3

3. Ferramentas para competências interculturais na WBL .................................................................... 4

A.1. Consciência Intercultural ........................................................................................................................ 4

Quem sou eu? .................................................................................................................................... 4

Questionário de Preconceito ............................................................................................................. 5

O problema de Haarun’s.................................................................................................................... 6

A.2. Comunicação Intercultural ..................................................................................................................... 7

Construir uma torre ........................................................................................................................... 7

A.2. Comunicação Intercultural ..................................................................................................................... 9

Como se diz? ...................................................................................................................................... 9

A.3. Resolução de conflitos interculturais ................................................................................................... 11

Enfrentar problemas ........................................................................................................................ 11

A vida é complicada ......................................................................................................................... 12

4. Estratégias para a gestão da Interculturalidade na WBL ................................................................. 13

B.1. Dimensões interculturais no trabalho .................................................................................................. 13

Teoria das Dimensões Culturais ...................................................................................................... 13

Explorar os Três Níveis de Cultura ................................................................................................... 14

Escala de Sensibilidade Cultural ...................................................................................................... 16

B.2. Métodos: Planear-Implementar-Avaliar WBL Intercultural ................................................................. 19

Proposta de colaboração ................................................................................................................. 19

Plano Individual de Atividades ........................................................................................................ 23

Avaliação Individual do formando ................................................................................................... 28

B.3. Dimensões Interculturais da comunicação organizacional .................................................................. 33

Gestão de tempo em contexto Intercultural ................................................................................... 33

WBL Transcultural............................................................................................................................ 37

Análise SWOT................................................................................................................................... 38

1. Introdução

LINK-INC Fomentar a equidade e inclusão na Aprendizagem em Contexto de Trabalho (WBL) ao dotar

formadores e mentores com abordagens inovadoras face à diversidade cultural e étnica no Ensino e

Formação Profissional (EFP)” é um projeto inovador fundado pelo Programa da União Europeia, Erasmus+,

destinado à integração de competências interculturais e gestão da diversidade cultural na Aprendizagem

em Contexto de Trabalho (WBL), com vista à prevenção da discriminação e apoio à participação de

migrantes e minorias étnicas na aprendizagem e inclusão social. Este projeto está a ser desenvolvido

através de seis organizações parceiras (prestadores de EFP, companhias educativas e parceiros sociais)

provenientes da Áustria, Bulgária, França, Itália, Portugal e Espanha.

Os destinatários deste projeto são professores, formadores, tutores, instrutores, mentores, conselheiros e

outros profissionais do ensino e formação profissional (EFP) e de empresas, envolvidos na aprendizagem

em contexto de trabalho, especialmente aqueles que trabalham (ou possivelmente venham a trabalhar)

com migrantes e minorias étnicas – os beneficiários finais do projeto – entre alunos de ensino e formação

profissional e aprendizes em empresas.

A Caixa de Ferramentas LINK-INC é o quarto produto do projeto, sendo um recurso útil de informação

prática para a implementação direta de métodos inovadores na integração cultural e étnica na WBL.

Compreende um conjunto de métodos e ferramentas práticas adaptadas às necessidades específicas dos

utilizadores e beneficiários do projeto a serem aplicadas em organizações, serviços e atividades

profissionais relacionadas.

Os conteúdos práticos, metodologias, atividades, dinâmicas e recursos contidos na Caixa de Ferramentas,

serão um instrumento central a ser aplicado e testado no decorrer dos ensaios piloto. As ferramentas do

Módulo 1 destinam-se aos formadores para serem aplicadas junto dos formandos e aquelas relacionadas

com o Módulo 2 destinam-se a ser aplicadas diretamente com os formadores, sendo especificamente

destinadas a formar profissionais e planeadas para serem úteis na gestão e organização dos seus

programas de WBL.

Estas Ferramentas são Recursos Educativos Abertos (OER), disponíveis no Centro Online do projeto e estão

organizadas seguindo a estrutura do currículo WBL:

- Módulo A: Competências interculturais para WBL

Unidade A.1: Consciência intercultural

Unidade A.2: Comunicação intercultural

Unidade A.3: Resolução de conflitos interculturais

- Módulo B: Gestão de interculturalidade em WBL

Unidade B.1: Dimensões de interculturalidade no contexto de trabalho

Unidade B.2: Procedimentos: Planear-Implementar-Avaliar WBL Intercultural

Unidade B.3: Dimensões interculturais da comunicação organizacional

Estas Ferramentas são compostas para formar e aumentar a qualificação dos técnicos do EFP em novas

metodologias e ferramentas práticas para aplicar e gerir a diversidade na WBL.

2. Compilação das ferramentas

MÓDULO A

Nome da ferramenta Tipo de ferramenta Objetivo da ferramenta

Unidade 1

Quem sou eu? Atividade Individual Apresentação

Inquérito sobre o preconceito Dinâmica de grupo Apresentação

O problema de Haarun’s Estudo de caso Team building

Unidade 2

Construir uma torre Dinâmicas de pequenos grupos

Team building

Como se diz? Dinâmica de grupo Dinâmicas motivacionais

Unidade 3

Enfrentando problemas Dinâmica de pequenos grupos

Apresentação

A vida é complicada Rolo de papel Dinâmicas motivacionais

MÓDULO B

Nome da ferramenta Tipo de ferramenta Objetivo da ferramenta

Unidade 1

Teoria das dimensões culturais Dinâmica de grupo Consciência intercultural

Explorando os três níveis de cultura

Atividade individual dinâmica de pequenos grupos

Consciência intercultural

Escala de Sensibilidade para a Interculturalidade

Ferramenta de avaliação Consciência intercultural

Unidade 2

Recomendações de colaboração Modelo de recomendações WBL

Gestão de WBL

Plano de atividades individual Folha de gestão Gestão de WBL

Avaliação individual dos formandos

Formulário de avaliação Gestão de WBL

Unidade 3

Gestão de tempo na interculturalidade

Brainstorming / Atividade de grupo

Gestão de tempo em WBL

WBL Transcultural Dinâmica de pequenos grupos

Consciência intercultural

Análise SWOT Atividade com pequenos grupos

Consciência intercultural

3. Ferramentas para competências interculturais na WBL

A.1. Consciência Intercultural

Quem sou eu?

Tipo Atividade individual

Propósito Apresentação (pessoal)

Área Consciência intercultural / Comunicação

Objetivos O objetivo desta atividade é:

- Desenvolver a comunicação

- Conhecer o grupo

Descrição

Cada formando deve preparar a sua própria apresentação de forma

criativa, abordando as seguintes esferas;

- Eu e eu próprio

- Eu e os outros

- O meu país e as minhas tradições.

O formador deve apresentar esta atividade aos formandos com

alguma antecedência para que possam pensar de forma criativa e

elaborar uma apresentação inovadora.

Links / materiais Computador, internet projetor, cartão, tecidos…

Questionário de Preconceito

Tipo Dinâmica de grupo

Propósito Apresentação

Área Consciência Cultural

Objetivos O objetivo desta atividade é:

- maximizar diferenças culturais para integrar formandos.

- consciencializar sobre primeiras impressões e preconceitos.

Descrição

Todos os participantes recebem uma folha de trabalho do formador e

anotam os seus nomes no topo da folha. Seguidamente, a folha passa

para o participante à sua direita, que anota a resposta à pergunta

que o formador coloca sobre a pessoa que escreveu o seu nome no

topo da folha. Este processo repete-se até que a folha regresse à

pessoa que anotou o seu nome no topo da mesma.

As questões:

1. Qual é o seu nome?

2. Qual é o seu país?

3. Onde é que vive?

4. Que tipo de hobbies tem?

5. Que tipo de desportos gosta?

6. Qual é o seu programa de televisão favorito?

7. Qual é a sua música favorita?

8. Como são as suas férias favoritas?

9. Como é que ele/ela vive? (casa, apartamento, casa no barco...?)

10. Quantos irmãos/filhos ele/ela tem?

11. Que jornal/revista lê?

12. Qual o transporte que utiliza para chegar ao instituto de

formação?

13. Qual é a sua comida favorita?

14. Que tipo de animal de estimação tem?

15. Onde estará esta pessoa daqui a 5 anos?

16. O que é que esta pessoa faz nos seus tempos livres?

17. Qual o seu país favorito para passar férias?

18. Que tipo de livros prefere?

19. Qual o seu cantor/artista favorito?

20. O que essa pessoa estaria a fazer se não estivesse a frequentar a

presente formação?

Posto isto, cada formando lê o que os colegas escreveram dando

lugar a um momento de discussão sobre as respostas obtidas (se

encontraram algum tipo de preconceito, o quão bem se conhecem…)

Links / materiais Folha de trabalho

O problema de Haarun’s

Tipo Estudo de caso

Propósito Trabalho de grupo/equipa – competências interculturais

Área Consciência intercultural

Objetivos O objetivo desta atividade é:

- Refletir sobre diferenças culturais

- Conhecer o grupo

Descrição

«Haarun liga ao seu tutor, John, e diz-lhe que não pode comparecer

na avaliação prática porque está com uma tremenda dor de cabeça. A

conversa passa-se da seguinte forma:

John: “Por que não tomas um medicamento? Vais sentir-te melhor”.

Haarun: “Estamos no Ramadão por isso não posso comer nada. Estou

a fazer jejum do nascer ao pôr-do-sol”.

John: “Mas estás a perder uma avaliação importante. Levamos

semanas a agendar e não podemos fazê-la noutro dia! Acho que

ninguém se iria importar se comesses por tomares um medicamento”

Haarun: “Lamento, mas isso não é possível”

John: “Ok, mas isso não faz sentido nenhum.”»

Com base no texto, o formador promove a discussão recorrendo às

seguintes questões:

1. Qual a sua opinião sobre esta situação?

2. Como lhe parece que o John lidou com a situação?

3. Acha que a postura de Haarun é compreensível?

4. Acha que Haarun deveria participar na avaliação?

5. Como acha que Haarun se sente após a conversa?

6. Como acha que a organização deve proceder se Haarun não

estiver presente na avaliação?

7. Já experienciou alguma situação semelhante na sua vida?

8. Quais as especificidades da sua cultura que é importante as

outras pessoas conhecerem?

Links / materiais Folha com estudo de caso

A.2. Comunicação Intercultural

Construir uma torre

Tipo Dinâmica com pequenos grupos

Propósito Trabalho de grupo/equipa

Área Comunicação/trabalho de equipa

Objetivos

O objetivo desta atividade é:

- Desenvolver a criatividade

- Desenvolver qualidade de liderança

- Lidar com o sucesso/fracasso

- Desenvolver a comunicação

- Desenvolver o trabalho de equipa

Descrição

Constituem-se dois a três grupos pequenos de 3 – 4 pessoas,

elegendo-se um líder em cada grupo. O grupo senta-se em volta de

uma mesa o formador venda os restantes membros do grupo, sendo

que apenas o líder pode ver.

O líder do grupo recebe uma instrução escrita:

“A sua tarefa é construir uma torre o mais alta possível. Tem 3

minutos”.

Distribui-se material de construção (blocos tipo Lego) pela mesa. O

formador inicia a contagem decrescente e vigia o tempo.

Após três minutos mede-se a altura da torre. O grupo seguinte

executa a mesma ação com as mesmas diretrizes.

Questões para discussão no final da atividade:

Os grupos resolveram bem a tarefa?

Alguém foi vencedor?

Quem foi o melhor líder?

Quem foi o melhor grupo de trabalho?

O líder fez algum trabalho ou isso ficou a cargo apenas dos restantes

membros do grupo?

Qual o melhor método?

Alguém pensou em retirar as vendas? (Explicação: não foi dada

nenhuma indicação ao grupo ou ao líder de que deveriam mantê-las)

Como é que se pratica trabalho de equipa na sua cultura?

A discussão sobre trabalho de equipa difere de cultura e país.

Links / materiais Pequenos blocos de construção (Lego), venda e régua.

A.2. Comunicação Intercultural

Como se diz?

Tipo Dinâmica de grupo

Propósito Dinâmicas motivacionais

Área Comunicação / Competências interculturais

Objetivos O objetivo desta atividade é:

- Desenvolver a comunicação

- Ter noção da existência de diferenças culturais

Descrição

Existem diferenças culturais básicas que afetam a comunicação. A

resposta a uma pergunta pode ser dada de formas diferentes

consoante o que é importante numa determinada cultura e isso

reflete-se no estilo de comunicação. Para esta atividade, o formador

escreve questões ou ações diferentes relacionadas com a

comunicação, em vários cartões que espalha posteriormente pela

sala. Cada formando deve caminhar ao longo da sala e escrever em

cada cartão um exemplo de resposta ou as palavras que usualmente

utiliza em cada ação.

Exemplos:

Como faz perguntas de forma educada?

Exemplos de resposta:

- Posso perguntar-lhe sobre…

- Gostaria de perguntar-lhe algo…

- Diga-me por favor…

- Estava a pensar sobre…

Numa conversa, como muda de assunto?

Exemplos de resposta:

- Já agora…

- Por falar nisso…

- Isso lembra-me…

- Ah, antes que me esqueça…

Outros exemplos a que o formador pode recorrer:

- Como se queixa sobre algo?

- Como discute quando não concorda com o ponto de vista de

alguém?

- Como demonstra simpatia?

- Como diz “não” de forma educada?

- Outros.

No final da atividade, o formador analisa as respostas com a turma e

promove a discussão em grupo. Encontraram algumas diferenças

culturais? Se for o caso, essas diferenças devem ser debatidas e

explicadas aos formandos para que estes tenham uma melhor

compreensão e aceitação dessas diferenças.

Esta dinâmica teve alguma influência na forma como os formandos

se expressam?

Links / materiais Cartões, marcadores

Como pede um favor?

Exemplos de resposta:

- Será que podia…

- Seria possível…

- Ficaria grato/a se…

Como diz não a algo?

Exemplos de resposta:

- Infelizmente…

- Desculpe, mas…

- Bem, a questão é que…

A.3. Resolução de conflitos interculturais

Enfrentar problemas

Tipo Dinâmica de pequenos grupos

Propósito Introdução – quebra gelo

Área Resolução de conflitos

Objetivos

O objetivo desta atividade é:

- Compreender que toda a gente tem problemas

- Conhecer o grupo

- Ajuda e suporte mútuos

Descrição

- Divide-se o grupo total em grupos de 2 ou 3 participantes. Estes

devem fazer uma lista ou mapa mental dos problemas que podem

surgir no dia-a-dia (em casa, na escola, na rua, individualmente, com

os outros…). Alguns destes problemas podem requerer uma

resolução enquanto outros requerem planeamento.

- O formador incita a discussão em grupo sobre como estes

problemas podem ser superados e que passo e fatores os formandos

devem considerar quando confrontados com um problema.

Links / materiais Quadro, marcadores, papel e canetas.

A vida é complicada

Tipo Role play

Propósito Dinâmica motivacional

Área Resolução de conflitos na WBL

Objetivos

O objetivo deste exercício é:

- Identificação de situações problemáticas que podem surgir na

aprendizagem em contexto de trabalho

- Reflexão sobre as atitudes de cada personagem e possíveis soluções

para os variados problemas

- Desenvolvimento de competências de comunicação.

Descrição

Em grupos de três, representar das seguintes situações que podem

ocorrer no local de trabalho – um elemento deve ser o estagiário,

outro o tutor e o outro um trabalhador da empresa.

Exemplos:

- O estagiário chega atrasado ao trabalho pela terceira vez na

mesma semana.

- O tutor está a ser desafiado sobre práticas de trabalho perigosas.

- Material da empresa foi roubado, toda a gente culpa o/a

estagiário/a, mas não foi ele/ela.

Os participantes devem ser criativos e criar as suas próprias histórias.

Incentivar a discussão, debatendo as principais conclusões role play.

Links / materiais Quadro, marcadores.

4. Estratégias para a gestão da Interculturalidade na WBL

B.1. Dimensões interculturais no trabalho

Teoria das Dimensões Culturais

Tipo Dinâmica de grupo

Propósito Desenvolver conhecimento sobre a Teoria das Dimensões Culturais

Área Integração / Competências de WBL

Objetivos

Este exercício pretende explorar a Teoria das Dimensões Culturais de

Geert Hofstede, para assim estabelecer comparações entre a cultura

dos países de origem dos formandos e refletir sobre as diferenças

culturais que o formador pode prever e preparar-se para.

Descrição

As normas culturais têm um grande impacto na forma como nos

relacionamos. Tendo por base a cultura em que crescemos,

comportamo-nos e agimos de determinada forma, bastante

semelhante à tendência comum da nossa sociedade.

Apesar disso, na interação com pessoas de outros países e culturas,

tendemos a pensar antes de reagir pois nunca sabemos qual será o

impacto das nossas ações.

Recorrendo à Teoria das Dimensões Culturais (Manual Link-Inc, p. 15)

como ponto de partida, é possível avaliar a nossa abordagem,

decisões e ações com base numa ampla crença de como as pessoas

pensam, agem e reagem numa determinada sociedade.

Não devemos nunca nos esquecer de que cada indivíduo é único e

não existe uma sociedade consistente, mas este modelo pode ser

utilizado para recolher informação sobre um país específico e as

características dominantes da sua população, evitando que

experienciemos situações desconfortáveis na interação com

estrangeiros.

Como aplicar esta ferramenta?

O formando apresenta uma pequena introdução à Teoria das

Dimensões Culturais. Seguidamente divide a turma em pequenos

grupos (4, 5 pessoas) e propõe uma revisão dos resultados do seu

país, comparando-os com os dos países em que os formandos

cresceram.

Este sugere ainda aos formandos que pensem sobre interações que

possam ter com eles de acordo com os dados recolhidos. Questiona o

grupo se alguém esteve envolvido em alguma situação crítica e

reflete se agora faz mais sentido, dada a informação adicional obtida.

Os grupos investigam e aprendem mais sobre uma cultura específica

e comparam os dados com os resultados obtidos por Hofstede.

Definem ainda a exatidão desta teoria bem como a sua relevância

para o trabalho que desenvolveram.

O formador propõe recorrer ao website de Geert Hofstede onde os

formandos encontrarão uma lista com os resultados das dimensões

para cada país, podendo assim estabelecer comparações entre eles:

https://geert-hofstede.com/countries.html

Links / materiais Computador e ligação à Internet.

Explorar os Três Níveis de Cultura

Tipo

Esta atividade é executada a nível individual ou em grupos pequenos

de dois ou três elementos. Podem existir múltiplos grupos a trabalhar

simultaneamente se o exercício for realizado com um grupo de

maiores dimensões.

Propósito Integração e reflexão

Área Integração/Competências de WBL

Objetivos

Explorar a cultura da sua organização, descrevendo os

comportamentos, valores e crenças:

Os comportamentos são o nível mais observável da cultura.

Consiste em padrões de comportamento e manifestações

externas de cultura, como benefícios dados aos

colaboradores, códigos de vestuário, o nível de tecnologia

utilizado (e onde é utilizado) e a disposição física do espaço de

trabalho. Algumas características comportamentais mais

notáveis podem apresentar uma longevidade considerável,

como é o caso de rituais, cerimónias, mitos organizacionais e

maneirismos.

Os valores estão subjacentes e em grande medida,

determinam o comportamento, sem que sejam, no entanto,

diretamente observáveis. Pode verificar-se uma diferença

entre valores percebidos e operacionais (aqueles que a

organização defende e os que ela efetivamente pratica). Os

valores organizacionais são frequentemente expressos através

de atitudes normativas e comportamentos aceites que podem

ser chamados de “leis não escritas do caminho” e que cada

funcionário rapidamente apreende.

Crenças – para compreendermos a cultura de uma forma

efetiva temos de alcançar o seu nível mais profundo: o nível

das Crenças Fundamentais. As crenças subjacentes de uma

organização surgem dos valores, até se tomarem por certas e

passarem a ser inconscientes.

Refletir sobre que aspetos da sua cultura potenciam ou impedem o

seu trabalho.

Descrição

Os participantes devem responder às seguintes questões

Padrões típicos de comportamento

Se alguém novo chegasse ao nosso local de trabalho o que

lhes chamaria mais a atenção?

Como caracterizaríamos a forma como as pessoas interagem

na nossa organização?

Valores percebidos

O que diriam que valorizamos na nossa organização?

Agimos sempre de acordo com estes valores ou existem valores

diferentes que por vezes se refletem no que fazemos?

Crenças fundamentais

Que pontos de vista e atitudes tomamos por certos?

Que crenças subjacentes ao nosso trabalho simplesmente não são

questionadas?

Reflexão

Que aspetos da sua cultura acha que capacitam para inovar?

Que aspetos da sua cultura são inibidores ou obstáculos?

Partilha

Na secção de comentários desta atividade, encorajamos o

formador a partilhar algo que tenha aprendido ou algo que o

tenha surpreendido.

Links / materiais Folha de papel e canetas

Escala de Sensibilidade Cultural

Tipo Formulário de Autoavaliação

Propósito Integração e autoconsciência

Área Dimensão Intercultural do Trabalho

Objetivos O objetivo desta Escala é definir:

- O nível de sensibilidade intercultural dos participantes

- Capacidade para distinguir e experienciar diferenças culturais

relevantes

Descrição

Escala de Sensibilidade Intercultural

Em baixo pode encontrar uma série de afirmações relacionadas

com comunicação intercultural. Não existem respostas certas ou

erradas. Por favor responda às questões de forma imediata sem

refletir muito sobre elas, indicando em que medida concorda ou

discorda com a afirmação. Obrigado pela sua colaboração.

5 = concordo bastante; 4 = concordo; 3 = não tenho a certeza; 2 =

discordo; 1 = discordo bastante (Por favor coloque o número

correspondente à sua resposta no espaço em branco antes de

cada afirmação).

____ 1. Gosto de interagir com pessoas de culturas diferentes.

____ 2. Acho que pessoas de outras culturas têm uma mente

fechada.

____ 3. Sou bastante confiante ao interagir com pessoas de culturas

diferentes.

____ 4. É-me muito difícil falar em frente a pessoas de diferentes

culturas.

____ 5. Sei sempre o que dizer quando interajo com pessoas de

culturas diferentes.

____ 6. Consigo ser sociável quando interajo com pessoas de culturas

diferentes.

____ 7. Não gosto de estar com pessoas de culturas diferentes.

____ 8. Respeito os valores de pessoas de culturas diferentes.

____ 9. Aborreço-me facilmente quando interajo com pessoas de

culturas diferentes.

____10. Sinto-me confiante quando interajo com pessoas de culturas

diferentes.

____11. Tendo a esperar até formar uma impressão sobre homólogos

culturalmente distintos.

____12. Sinto-me frequentemente desencorajado/a quando estou

com pessoas de culturas diferentes.

____13. Tenho uma mente aberta no que respeita a pessoas de

culturas diferentes.

____14. Sou bastante observador/a quando interajo com pessoas de

culturas diferentes.

____15. Sinto-me frequentemente inútil quando interajo com

pessoas de culturas diferentes.

____16. Respeito a forma como as pessoas de culturas diferentes se

comportam.

____17. Tento obter o máximo de informação possível quando

interajo com pessoas de culturas diferentes.

____18. Não aceitaria opiniões de pessoas de culturas diferentes.

____19. Sou sensível às intenções subtis dos meus homólogos de

culturas diferentes quando interajo com eles.

____20. Acho que a minha cultura é melhor que as outras.

____21. Respondo frequentemente de forma positiva aos meus

homólogos de culturas diferentes.

____22. Evito situações em que tenha de lidar com pessoas de

culturas diferentes.

____23. Demonstro com frequência a minha compreensão para com

os meus homólogos através de deixas verbais e não-verbais.

____24. Tenho um sentimento de satisfação para como as diferenças

entre mim e o meu homólogo de outra cultura.

Instruções:

Itens Cotação Cotação normal 1, 3, 5, 6, 8, 10, 11, 13, 14, 16, 17, 19, 21, 23, 24

Se a resposta for 1 = 1 ponto

Se a resposta for 2 = 2 pontos

Se a resposta for 3 = 3 pontos

Se a resposta for 4 = 4 pontos

Se a resposta for 5 = 5 pontos

Cotação Invertida 2, 4, 7, 9, 12, 15, 18, 20, 22

Se a resposta for 1 = 5 pontos

Se a resposta for 2 = 4 pontos

Se a resposta for 3 = 3 pontos

Se a resposta for 4 = 2 pontos

Se a resposta for 5 = 1 ponto

Somar a pontuação dos 24 itens. Quanto mais próximo estiver de obter 120 pontos, mas culturalmente sensível é.

Estes itens podem ser divididos em três dimensões:

- Interação e Envolvimento (itens 1, 11, 13, 21, 22, 23, 24)

- Respeito pelas Diferenças Culturais (itens 2, 7, 8, 16, 18, 20)

- Confiança na Interação (itens 3, 4, 5, 6, 10)

O formador deve proporcionar um momento de discussão em grupo

para analisar as respostas e refletir sobre os resultados obtidos.

Links / materiais Modelo de questionário e canetas.

B.2. Métodos: Planear-Implementar-Avaliar WBL Intercultural

Proposta de colaboração

Tipo Código de conduta em WBL

Propósito Gestão de WBL (implementação)

Área Planear e implementar WBL

Objetivos Orientações e conselhos detalhados para o comportamento esperado

dos alunos no local de estágio

PROPOSTA DE COLABORAÇÃO

Estabelece-se entre a entidade de EFP e a empresa acolhedora as presentes propostas de

colaboração, relativas ao formando (nome) ______________________ e ao seu processo de

Aprendizagem no Local de Trabalho no Curso de estágio de aprendizagem __________________,

com base nas seguintes cláusulas:

1. OBJECTIVOS/CARACTERÍSTICAS DA APRENDIZAGEM EM CONTEXTO DE

TRABALHO

1.1 Consolidação de aprendizagem teórica e prática adquirida durante a formação;

1.2 Aproximar os formandos da realidade da sua atividade profissional futura e criar uma ligação

mais forte e produtiva entre a entidade de EFP e a empresa acolhedora;

1.3 Este estágio é obrigatório, tendo uma duração de ___ horas, decorrendo de __.__.____ a

__.__.___ com uma interrupção entre ____ e _______ ano;

2. PROPOSTAS PARA O FORMANDO

O formando deve:

2.1 Acompanhar e participar ativamente na implementação das tarefas designadas, desenvolvendo

um trabalho de interesse para instituição ou empresa que facilita a aprendizagem em contexto de

trabalho;

2.2 No desenvolvimento das suas atividades, respeitar os seus deveres de obediência, deligência,

confidencialidade, assiduidade e pontualidade;

2.3 Manter sempre um comportamento leal e educado;

2.4 Cuidar de material/equipamento que lhe seja confiado;

2.5 Elaborar o relatório final de aprendizagem em contexto de trabalho, abrangendo de forma

consistente os aspetos mais relevantes do estágio.

3. PROPOSTAS PARA A ENTIDADE DE EFP

A Entidade de EFP deve:

3.1 Estabelecer ligações entre o aluno e a entidade proposta para a facilitação da aprendizagem em

contexto de trabalho;

3.2 Assegurar o seguro, subsídios de transporte, de alimentação e de formação dos formandos no

decorrer da aprendizagem em contexto de trabalho;

3.3 Nomear o orientador dos formandos;

3.4 Estar disponível para, dentro das suas capacidades, facultar todo o apoio educativo que possa ser

requisitado pela entidade que acolhe o estagiário.

3.5 Anotar no processo individual dos formandos as observações feitas no follow-up da

aprendizagem em contexto de trabalho.

4. PROPOSTAS PARA A EMPRESA ACOLHEDORA

A Empresa deve:

4.1 Receber o formando e disponibilizar-lhe condições satisfatórias para a aprendizagem em

contexto de trabalho;

4.2 Não atribuir tarefas que não correspondam ao perfil profissional do curso que o estagiário

frequenta e que não estejam incluídas no respetivo programa de formação;

4.3 Manter o registo de presenças atualizado;

4.4 Participar em reuniões organizadas pela entidade de EFP;

4.5 Facilitar ao formando a informação técnica necessária à elaboração do relatório referido em 2.5.

5. – RECOMENDAÇÕES GERAIS

5.1 Código de vestuário

A entidade do estágio tem legitimidade para dizer aos seus funcionários e alunos como devem

vestir-se no local de trabalho. Podem fazê-lo por questões de saúde, segurança ou de padrões a

manter.

O código de vestuário pode ser regulamentado, mas a maior parte das vezes é uma regra não

escrita. Seja como for, deve ser acordado antes do início do estágio entre a entidade do estágio e

a entidade de EFP. Cabe a cada aluno contactar com os funcionários da entidade de EFP

facilitadora do estágio no sentido de aferir se aqueles têm conhecimento do código de vestuário

esperado.

No sentido de manter um ambiente de trabalho harmonioso, os alunos não devem vestir ou exibir

nada que seja passível de causar ofensa de teor racista, doutrinal ou que seja de natureza

clubística (e.g. cachecóis, casacos, bonés, símbolos, sacos, capas de telemóvel, jóias, etc…).

Pode ser necessário utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) – roupas protetoras,

capacetes, óculos ou outras vestes ou equipamentos criados para proteger contra acidentes. O

aluno será informado disto antes de iniciar o seu estágio e receberá formação sobre o uso e

armazenagem seguros de PPE.

5.2 Assiduidade

Os alunos devem frequentar os estágios de curta duração nos dias designados no acordo de

estágio e encarar cada estágio como se de uma posição permanente se tratasse.

Cada aluno deve esforçar-se para ter uma assiduidade de 100% pois caso isso não aconteça pode

resultar no não aproveitamento no módulo de estágio ou ser convidado a sair pelo facilitador do

estágio.

No caso de falta por doença, os alunos devem proceder da mesma forma que qualquer outro

funcionário, notificando o facilitador de estágio e a entidade de EFP com o máximo de

antecedência possível.

5.3 Pontualidade

Os alunos devem estar nas suas bancadas de trabalho prontos a trabalhar à hora de início.

É importante ser pontual e não atrasar a produtividade diária. Os alunos devem conversar e

resolver problemas pessoais antes e depois do seu horário de estágio para evitar desperdiçar

tempo de trabalho.

5.4 Férias

Alunos estagiários terão direito ao período de férias praticado na entidade de EFP ou às férias

praticadas no seu local de estágio. Este será um aspeto a acordar e que deve ser comunicado aos

três parceiros de estágio antes de este iniciar.

5.5 Saúde, segurança e seguro

No que respeita à Saúde e Segurança, os alunos estagiários devem ser tratados pela entidade de

estágio como seria qualquer outro funcionário, obedecendo aos mesmos termos e condições e ao

cumprimento obrigatório dos requisitos de Saúde e Segurança no trabalho.

Durante o estágio, os alunos são responsáveis pelos seus atos e devem ouvir e aderir a todos os

conselhos dados na área da saúde e segurança, seja no decorrer ou à priori do momento de

estágio.

5.6 Diversidade cultural e igualdade

A entidade de EFP reconhece e valoriza a diversidade com que cada indivíduo contribui, pelo

que exige que todos sejam tratados com respeito e dignidade. A entidade de EFP está empenhada

em evitar situações de discriminação em todas as práticas, incluindo estágios de curta duração.

Cabe ao aluno relatar à entidade de EFP, qualquer ato de discriminação, partidarismo, racismo

ou homofobia que experienciem ou testemunhem

Os alunos não devem comportar-se de forma que possa ser considerada ofensiva para os colegas,

funcionários da entidade de EFP ou funcionários do local de estágio.

Não deve existir:

a. Discriminação face a idade, raça, sexo, deficiência ou incapacidade, orientação sexual ou

background comunitário.

b. Os alunos não devem participar em: brincadeiras, comentários racistas, linguagem ofensiva

(asneiras, etc.) e canções partidárias.

c. Ameaças, grafitis, utilização de camisolas/chapéus/cachecóis de futebol.

d. Aceder a qualquer website que exiba imagens de teor sectário, político, violento e sexual.

Local, data

Formando: _____________________________________________________

Encarregado de Educação (se o formando for menor) _____________________________

Entidade de EFP: _____________________________________________________________

Empresa de estágio: ______________________________________________________

Plano Individual de Atividades

Tipo Folha de observação

Propósito Gestão de WBL (monitorização e avaliação)

Área Planificação WBL / Acompanhamento WBL

Aprendizagem em Contexto de Trabalho

Plano de Atividades Individuais

Identificação do FORMANDO

Nome

Curso de Formação (designação do resultado profissional)

Modalidades de Formação

Programas de estágio de aprendizagem

x

Programa de EFP para jovens

Programas de especialização tecnológica

Cursos de Educação e Formação adultos

Formação modular

Dinamizador de EFP (nome)

Contactos Tel. E-mail

EMPRESA DE ACOLHIMENTO

Designação

Nome do tutor

Contactos Tel. E-mail

Período __- __ - ____ a __-__-____ E __-__-____ a __-__-____

Duração (horas)

____h Calendário De _____a_____

Objetivos a alcançar (com WBL completamente desenvolvida)

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

26

26

Competências a adquirir/consolidar

Atividades para o desenvolvimento

(imprimir quantas necessário)

27

Observações

Dia

Mês

Ano

Empresa de estágio

Entidade de EFP

Formando

(Nome do Diretor) (Nome do Diretor)

1ª Revisão

Dia

Mês

Ano

Empresa de estágio

Entidade de EFP

Formando

(Nome do Diretor) (Nome do Diretor)

2ª Revisão

Dia

Mês

Ano

Empresa de estágio

Entidade de EFP

Formando

(Nome do Diretor) (Nome do Diretor)

28

Avaliação Individual do formando

Tipo Formulário de autoavaliação

Propósito Gestão de WBL (autoavaliação)

Área Planificação WBL / Avaliar WBL

AUTOAVALIAÇÃO DO FORMANDO

Identificação do FORMANDO

Nome

Cursos de Formação (descrição das saídas profissionais)

Modalidades de Formação

Programas de estágios de aprendizagem

x

Programas de EFP para jovens

Programas de Especialização Tecnológica

Cursos de Educação e Formação de Adultos

Formação Modular

Entidade de EFP (nome)

Contactos Tel. E-mail

29

EMPRESA DE ESTÁGIO

Designação

Nome do orientador

Contactos Tel. E-mail

Período __- __ - ____ a __-__-____ e __-__-____ a __-__-____

Duração (horas)

____h Horário Das _____às_____

1CEF – Cursos de Educação e Formação para Jovens; CET – Cursos de Especialização Tecnológica; EFA – Cursos de Educação e Formação

para Adultos

Pretende-se com este Formulário que reflita e avalie sobre a forma e condições de realização da WBL,

identificando aspetos positivos e negativos e deixando as suas sugestões.

Leia atentamente cada uma das afirmações e assinale a sua resposta com um X, de acordo com a

seguinte escala: 1 – Nunca; 2 – Raramente; 3 – Às vezes; 4 – Frequentemente; 5 – Sempre.

DOMÍNIOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1 2 3 4 5

CONHECIMENTOS/

COMPETÊNCIAS

Conhecimentos e aptidões profissionais

Apliquei o meu conhecimento teórico e prático na

implementação de tarefas previstas no plano individual de

atividades.

Qualidade e organização do trabalho

Organizei o trabalho que me foi pedido e identifiquei

prioridades, recorrendo aos métodos apropriados, tendo em

consideração os requisitos da qualidade.

Ritmo de trabalho/destreza

Desempenhei as tarefas atempadamente e demonstrei

técnicas e conhecimento sobre os equipamentos, aplicadas ao

trabalho específico.

Autonomia, iniciativa e criatividade

Desempenhei tarefas de forma autónoma e tomei a iniciativa

de apresentar propostas para resolução de problemas que

30

DOMÍNIOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1 2 3 4 5

foram surgindo.

Regras de Saúde e Segurança

Respeitei as condições de implementação das diferentes

atividades, aplicando regras de higiene e segurança e

evitando acidentes que colocassem em perigo a minha

segurança e/ou de outros.

RELACIONAL

Trabalho de equipa e relacionamento interpessoal

Mantive bons relacionamentos de trabalho e tive facilidade na

integração e desempenho do trabalho colaborativo em

equipa.

COMPORTAMENTO

Sentido de responsabilidade

Envolvi-me na implementação das tarefas propostas,

cumprindo as orientações e os tempos acordados e

demonstrando um comportamento responsável.

Participação e adaptação profissional

Demonstrei interesse numa colaboração ativa nas tarefas

planeadas e adaptei-me facilmente a novas tarefas propostas

e ao ambiente de trabalho.

Apresentação pessoal

Demonstrei um comportamento apropriado no local de

trabalho e uma apresentação cuidada.

Pontualidade e assiduidade

Cumpri as regras de pontualidade e assiduidade estabelecidas.

31

Deixe um comentário que espelhe o seu desempenho durante o processo de aprendizagem em contexto

de trabalho na empresa, identificando forças e fraquezas e sugerindo o que, na sua opinião, pode

contribuir para a melhoria da organização e implementação deste estágio.

Forças

Fraquezas

Sugestões

32

O seu Plano de Atividades Individual foi cumprido na íntegra?

Sim Não

Se respondeu Não, por favor justifique.

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

________

Data: _________________________ - __________ - __________

Assinatura do estagiário:

33

B.3. Dimensões Interculturais da comunicação organizacional

Gestão de tempo em contexto Intercultural

Tipo Brainstorming / atividade de grupo

Propósito Gestão de tempo em WBL

Área Comunicação / Gestão de tempo / Consciência Intercultural

Objetivos

O objetivo deste recurso é:

- Consciencializar sobre gestão de tempo de acordo com diferentes

culturas.

- Adaptar a comunicação nas organizações.

Descrição

O conceito de gestão de tempo numa cultura afeta a forma como

esta valoriza e controla o tempo. Consequentemente, conceitos

diferenciados de tempo e gestão do mesmo entre culturas são

problemas significativos no seio de organizações abertas a receber

estagiários estrangeiros.

Sendo que cada cultura tem a sua perspetiva de tempo, cumprir

prazos e gerir o trabalho quando se está a lidar com estagiários de

nacionalidades diferentes de todo o mundo, pode ser um dos aspetos

mais desafiantes na gestão de relações interculturais. Atitudes

culturalmente diferentes face à gestão do tempo podem ser

prejudiciais ao percurso do estagiário em WBL.

Antes de começar a procurar soluções, tente compreender por que o

estagiário não é descuidado com o tempo. Coloque as seguintes

questões:

- Compreende por que é importante estar cá a horas?

- Considera que a pontualidade não importante? Se sim, é pode

34

chegar constantemente atrasado. Talvez não veja a falta de

pontualidade como um problema para si, pelo que acredita que não

será um problema para mais ninguém. Tem de o fazer compreender

o impacto que a sua falta de pontualidade tem em si.

- Está a enfrentar uma desorganização situacional? Isto acontece

quando a pessoa vivencia uma situação ou evento pontual ou

traumático. Por exemplo, sentimento de descriminação, dificuldade

de integração, problemas familiares…

- O estagiário “alimenta-se” da sua forma de organização e não

consegue cumprir prazos? Algumas pessoas criam caos e

“emergências fictícias” de forma subconsciente para se manterem

interessados no que estão a fazer. Consideram que se trabalham

melhor com prazos apertados e podem chegar a obter daí “picos de

adrenalina”.

- O estagiário tem uma condição médica que pode causar

desorganização leve a grave? Depressão, bipolaridade, perturbação

de défice de atenção… se suspeitar que alguém tem uma condição

médica que não está a ser tratada, converse com a pessoa para que

esta procure ajuda.

Quando tiver identificado o motive pelo qual ache que o aluno não

consegue gerir eficazmente o seu tempo, tente ajudar com algumas

das estratégias abaixo.

Atividade:

O formador deve promover uma sessão de brainstorming sobre

gestão de tempo em contextos interculturais.

Divida a turma em pequenos e peça-lhe que imaginem que são

anfitriões de um colega estrangeiro e ele demonstra alguns

problemas na gestão do tempo.

O grupo deve então identificar algumas questões a colocar durante a

conversa com o colega e tentar reconhecer as principais razões para

35

a incapacidade de gestão de tempo e, ao mesmo, superá-los.

Após a discussão em pequenos grupos, partilhar as conclusões para o

grupo geral, refletindo sobre o tema.

Em baixo, o formador pode encontrar uma alinha orientadora de

suporte ao brainstorming:

- Falta de conhecimento

Se o formando não souber o que é gestão de tempo ou porque se

deve preocupar em ser mais organizado, poderá ser um assunto

relativamente fácil de resolver.

- Manifeste as suas preocupações, começando por lhe dizer que está

apreensivo com a sua incapacidade de gestão de gestão de tempo.

Quer vê-lo ser bem-sucedido, mas acredita que a sua desorganização

vai ser um entrave.

- Foque-se nas vantagens de ser pontual. O formando pode não ter

interesse em investir tempo e esforço na mudança, portanto

assegure-se que reforça as vantagens. Diga-lhe aquilo que espera

dele, como funcionam as regras no seu país e instituição e que no

futuro possivelmente terá menos stress, mais tempo e maior

produtividade.

- Falta de Motivação

Se suspeita que o formando está simplesmente desmotivado para

gerir o seu tempo, tem de o fazer perceber o quanto a atitude dele o

afeta a si e aos outros.

- Torne claro que a sua falta de gestão de tempo é uma fonte de

stress, mencionando exemplos concretos de situações no passado em

que a sua ausência de disciplina teve um impacto negativo em si.

Saber como as ações dele o afetam a si pode motivá-lo à mudança.

- Explique os benefícios da gestão de tempos de uma forma que ele

36

se possa relacionar. Por exemplo, se o formando chega sempre

atrasado de manhã, faça-o saber que isso reflete negativamente nele

a nível profissional. Se alguma vez quiser ser contratado numa

empresa, tem de ser pontual.

- Descubra por que ele entrega o seu trabalho tarde. Por exemplo, o

formando pode dizer-lhe que está a ter algumas dificuldades em

compreender o que esperam dele/dela ou que não se sente confiante

sobre o trabalho realizado e, portanto, vai adiando. Algum apoio

extra pode ser tudo o que o formando necessita para que adquira

conhecimento ou confiança para se sentir confortável na realização

da tarefa a tempo.

Se a formação e orientação não produzir melhorias, pode ter de

tomar medidas disciplinares junto da instituição.

Formar ou orientar formandos desorganizados e não pontuais pode

ser stressante, particularmente quando os maus hábitos daqueles o

afetam a si, outros formandos ou o cronograma da instituição.

Compreende o porquê dos formandos não se preocuparem com a

gestão de tempo para decidir como abordar a situação.

37

WBL Transcultural

Tipo Atividades em pequenos grupos

Propósito Consciência Intercultural

Área Comunicação, Planeamento de WBL

Objetivos O objetivo deste exercício é:

- Consciencialização sobre diferenças culturais e mal-entendidos que

podem ser causados.

Descrição

Quando uma entidade de EFP ou uma empresa de estágio vão

receber formandos estrangeiros devem preparar-se.

Os formadores juntam-se em grupos de 4-5 pessoas e são

confrontados com o seguinte problema: “Vão trabalhar com alguns

formandos de background cultural diferente. Reflita e anote todas as

dificuldades que pensa que poderá encontrar. Tente desenvolver um

plano que minimize o risco de mal-entendidos interculturais e que

facilite o processo de adaptação”.

Considerando o seguinte:

1) Tempo de trabalho, feriados públicos e religiosos

2) Código de vestuário

3) Dirigir-se aos outros

4) Competências linguísticas

5) Culinária e refeições

6) Atitude face ao tempo/pontualidade

7) Competências TIC

8) Relacionamento instituição-formando

9) Equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho, entretenimento,

bónus e esquemas de incentivo.

38

Reflita sobre áreas que podem ser causadoras de problemas e tente

preveni-las tomando as medidas apropriadas.

Nota: Esta atividade pode ser levada a cabo no seu contexto

profissional, através de um focus group com a equipa que irá

trabalhar diretamente com os formandos em WBL.

Links / materiais Papel, caneta, computador com ligação à internet.

Análise SWOT

Tipo Atividade em pequenos grupos

Propósito Consciência Intercultural

Área Comunicação, Planificação em WBL

Objetivos

O objetivo deste exercício é:

- Conhecer Forças (“strengths”), Fraquezas (“weaknesses”),

Oportunidades (“opportunities”) e Ameaças (“threats) da

comunicação organizacional num percurso de WBL.

Descrição

A análise SWOT aplicada ao contexto WBL é uma técnica útil na

compreensão das Forças e Fraquezas da comunicação nas

organizações, em ambiente multicultural e na identificação de

Oportunidade de crescimento e das Ameaças que se podem

encontrar.

As forças e fraquezas verificam-se frequentemente a nível interno,

39

enquanto oportunidade e ameaças, por norma, se relacionam com

fatores externos à organização.

Preencha e discuta utilizando uma Matriz de SWOT, recorrendo às

seguintes questões: “Enquanto formador/tutor/mentor, o que tenho

de fazer para melhorar a comunicação organizacional num ambiente

multicultural? Porquê? Como vou fazê-lo? Que estratégias posso

utilizar? O que devo evitar?”

Principais estratégias de análise SWOT: Use as forças internas para

aproveitar as oportunidades / Use as forças para minimizar as

ameaças / Melhore as fraquezas usufruindo das oportunidades /

Trabalhe no sentido de eliminar as fraquezas para prevenir as

ameaças…

A Análise SWOT é um esquema simples, mas útil para analisar as

forças e fraquezas da sua organização, bem como as oportunidades e

ameaças que enfrenta. Auxilia-o a concentrar-se nas suas forças,

S

Forças (strengths)

W

Fraquezas (weaknesses)

O

Oportunidades (opportunities)

T

Ameaças (threats)

40

minimizando ameaças e aproveitar ao máximo as possíveis vantagens

das oportunidades disponíveis.

Esta análise SWOT pode ser efetuada para uma empresa, produto,

local ou pessoa, pelo que pode aplicar esta ferramenta de acordo

com as suas necessidades.

Links / materiais Papel, caneta e computador com acesso à Internet.

41

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Projecto financiado com o apoio da Comissão Europeia. A informação contida nesta publicação (comunicação) vincula exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável pela utilização que dela possa ser feita.

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