Í N D I C E - DGO...de 2000, o Orçamento do Estado para o ano em curso consubstanciou tam-bém uma alteração do tratamento contabilístico dos juros vencidos dos certificados de

Í N D I C E

I - SÍNTESE DA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO DE

JANEIRO A AGOSTO DE 2000 .............................................................................. 1

I - 1. ANÁLISE GLOBAL ................................................................................... 2

I - 2. ANÁLISE DA RECEITA .............................................................................. 3

I - 3. ANÁLISE DA DESPESA ............................................................................. 4

II - DETALHE DAS RECEITAS E DESPESAS DE JANEIRO A AGOSTO DE

2000 .............................................................................................................................. 7

QUADRO 1 - ESTIMATIVA DE EXECUÇÃO DAS RECEITAS DO ESTADO............. 8

QUADRO 2 - ESTIMATIVA DE EXECUÇÃO DA DESPESA AUTORIZADA POR

AGRUPAMENTOS ECONÓMICOS ..................................................................... 9

QUADRO 3 - ESTIMATIVA DE EXECUÇÃO DA DESPESA AUTORIZADA SEGUNDO

A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL ..................................................................... 10

QUADRO 4 - AUTORIZAÇÕES DE DESPESA POR MINISTÉRIOS SEGUNDO A

CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA ....................................................................... 11

QUADRO 5 - ESTIMATIVA DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO ........ 12

III - MAPA DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO EM

EUROS................................................................................................................ 13

QUADRO 6 - ESTIMATIVA DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO EM

EUROS .....................................................................................................................14

ANEXO I – ESTIMATIVA DA CONTA DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DE

JANEIRO A JULHO DE 2000 ..................................................................................16

Síntese da Execução Orçamental - 1 -

Direcção-Geral do Orçamento 21 884 63 00 Fax: 21 884 63 07 Internet: http://www.dgo.pt

I - SÍNTESE DA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO

DE JANEIRO A AGOSTO DE 2000



I - 1. Análise Global

défice de execução global do

subsector Estado no período

em apreço ascende a 344,1

milhões de contos, o que resulta da

conjugação de um défice corrente de

28,8 milhões de contos com um défi-

ce de capital da ordem dos 315,3 mi-

lhões de contos.

Por sua vez, o saldo primário situa-se

em 213,8 milhões de contos, reflec-

tindo, por comparação com o saldo

global, o peso dos encargos correntes

da dívida pública na evolução da con-

ta do Estado.

O défice incluindo activos financei-

ros verifica um valor (348,7 milhões

de contos) próximo do saldo global,

em virtude de a diferença entre as

aplicações financeiras e os respecti-

vos reembolsos se situar em 4,6 mi-

lhões de contos.

A análise da evolução do saldo global

nas suas componentes corrente e de

capital é evidenciada no gráfico se-

guinte:

Saldo Global do Subsector Estado de Janeiro a Agosto

(em milhões de contos)

155

-206

-29

-315-344-362

-400

-300

-200

-100

0

100

200

Saldo Co rrente Sa ldo de Capita l Sa ldo Glo ba l

1999 2000

De referir que a análise, em termos

homólogos, da conta do subsector se

encontra influenciada por alterações

introduzidas pelo Orçamento Suple-

mentar para 1999. Assim, se se pro-

cedesse a uma distribuição uniforme

destas alterações (que só vieram a

traduzir-se na despesa do período

complementar de 1999), apurar-se-ia

um défice da ordem dos 254,5 mi-

lhões de contos em 1999.

O



Por sua vez, e relativamente ao ano

de 2000, o Orçamento do Estado para

o ano em curso consubstanciou tam-

bém uma alteração do tratamento

contabilístico dos juros vencidos dos

certificados de aforro, que passaram a

ser incluídos na rubrica de juros da

dívida pública, pelo que a parte mais

significativa do acréscimo dos encar-

gos correntes da dívida é justificada

por esta alteração de critérios de con-

tabilização. Assim, e atendendo a

que, no período em análise, os juros

pagos relativos aos certificados de

aforro ascenderam a 71,8 milhões de

contos, o défice seria, expurgado esse

efeito para efeitos de comparabilidade

com o ano antecedente, da ordem dos

272,3 milhões de contos.

Assim, o défice global comparável,

que resulta dos ajustamentos à despe-

sa de ambos os anos para efeitos de

comparabilidade, ascende a 272,3

milhões de contos, que comparam

com 254,5 milhões de contos em

igual período de 1999.

I - 2. Análise da Receita

receita total excluindo activos

financeiros totaliza, no período

em análise, 3 656,1 milhões de con-

tos, o que reflecte uma variação posi-

tiva de 199,1 milhões de contos, por

comparação com o valor homólogo

do ano anterior, repartida entre 176,4

milhões de contos relativos a receitas

correntes e 22,7 milhões de contos de

receitas de capital.

Na análise da evolução da receita,

destaca-se o comportamento favorá-

vel das receitas fiscais (+181,5 mi-

lhões de contos), parcialmente anula-

do por decréscimos em receitas não

fiscais. Relativamente àquelas, de

destacar o contributo positivo do Im-

posto sobre o Valor Acrescentado

(+119,0 milhões de contos), Imposto

sobre o Rendimento das Pessoas Sin-

gulares (+79,1 milhões de contos),

Imposto sobre o Rendimento das Pes-

soas Colectivas (+29,1 milhões de

contos) e do Imposto sobre o Tabaco

(+10,7 milhões de contos).

O gráfico seguinte mostra a estrutura

da receita efectiva no período em aná-

lise, nas suas componentes corrente e

de capital:

A



Execução da Receita Efectiva de Janeiro a Agosto


3.442 3.4573.618

38

3.656

15

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

Rece ita Co rrente Rece ita de Capita l Rece ita Efec tiva

1999 2000

I - 3. Análise da Despesa

despesa total, excluindo acti-

vos e passivos financeiros, bem

como a transferência para o Fundo de

Regularização da Dívida Pública,

ascendeu, no período em análise, a

4 000,2 milhões de contos, o que cor-

responde a um aumento de 336,7 mi-

lhões de contos em relação ao ano

precedente. O acréscimo assinalado é

explicado pelas variações nas compo-

nentes de despesa que de seguida se

destacam.

Relevam-se as transferências do Es-

tado para outros subsectores do Sec-

tor Público Administrativo (+195,8

milhões de contos), pesando as trans-

ferências acrescidas para o Serviço

Nacional de Saúde (+87,9 milhões de

contos), para a Segurança Social

(+49,2 milhões de contos, dos quais

16,7 milhões de contos relativos ao

cumprimento do programa do Rendi-

mento Mínimo Garantido), para o

Ensino Superior e respectivos servi-

ços de acção social (+15,6 milhões de

contos), para efeitos de cobertura das

despesas de funcionamento normal,

para a Administração Local, no âmbi-

to do cumprimento da Lei das Finan-

ças Locais (+12,7 milhões de contos)

e para Agência Portuguesa de Apoio

ao Desenvolvimento (9,1 milhões de

contos em 2000 do Ministério dos

Negócios Estrangeiros e 3,2 milhões

de contos do Ministério das Finan-

ças), no âmbito da cooperação portu-

guesa em operações humanitárias no

exterior, com especial destaque para o

apoio ao desenvolvimento de Timor.

A



De referir, ainda, a transferência

acrescida para o Instituto para o Fi-

nanciamento do Apoio ao Desenvol-

vimento da Agricultura e das Pescas

(+8,4 milhões de contos), destinada a

implementar programas integrados

nos Investimentos do Plano a favor

daquele organismo autónomo, muito

especialmente os programas “Medi-

das Complementares da Política

Agrícola Comum” e “Sistema Inte-

grado de Protecção contra as Aleato-

riedades Climatéricas”.

Relativamente às despesas com o pes-

soal (+94,6 milhões de contos), en-

contram-se essencialmente influenci-

adas pelo aumento dos encargos com

as remunerações certas e permanentes

(+71,7 milhões de contos). Continua

em causa o efeito induzido pela ac-

tualização salarial para 2000 e pelos

processos de reestruturação de carrei-

ras ocorridos no ano precedente, sen-

do que a conjugação dos efeitos vo-

lume e preço, bem como dos que de-

correm da reestruturação de carreiras,

é particularmente significativa ao

nível das escolas de ensino básico e

secundário (+43,8 milhões de contos),

das forças e serviços de segurança

integradas no Ministério da Adminis-

tração Interna (+11,5 milhões de con-

tos), do pessoal militar afecto aos três

ramos das Forças Armadas (+7,8 mi-

lhões de contos) e dos serviços tribu-

tários e alfandegários (+3,1 milhões

de contos). Ao nível das despesas

com pessoal relacionadas com a segu-

rança social (+22,2 milhões de con-

tos), de destacar o aumento da contri-

buição financeira do Estado para a

CGA, no âmbito das pensões e refor-

mas a cargo deste organismo autóno-

mo, efeito que é parcialmente anulado

pelo diferente padrão de execução,

face a igual período do ano anterior,

das despesas relacionadas com os

encargos com saúde da Administra-

ção Pública (ADSE).

Os encargos correntes da dívida regis-

tam um acréscimo de 59,3 milhões de

contos. Atendendo a que os juros re-

lativos a certificados de aforro ascen-

deram a 71,8 milhões de contos em

Agosto do ano em curso e que estes

apenas passaram a ser contabilizados

nesta componente da despesa em

2000, a expurgar-se este efeito, veri-

ficar-se-ia um decréscimo efectivo da

ordem dos 12,5 milhões de contos.

De referir, ainda, a variação registada

ao nível dos subsídios (+6,4 milhões

de contos), a qual é essencialmente

justificada pelos encargos acrescidos

com a bonificação de juros à aquisi-

ção de habitação própria por parte do

Estado, através de instituições finan-

ceiras públicas e privadas.

Por último, a aquisição de bens e ser-

viços correntes (+3,5 milhões de con-

tos) continua influenciada pelo acrés-

cimo de execução ao nível dos bens

duradouros (+5,6 milhões de contos),

facto que se relaciona com a integra-

ção de saldos da Lei de Programação

Militar transitados de 1999, verbas

que vieram a reforçar a dotação utili-

zável para construções e material mi-

litares.



O gráfico a seguir compara a execu-

ção da despesa efectiva (excluindo

operações financeiras e a transferên-

cia para o FRDP) face aos valores

apurados em igual período do ano

anterior:

Execução da Despesa Efectiva de Janeiro a Agosto


3.286

377

3.6633.647

353

4.000

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

Des pes a Co rrente Des pes a de Capita l Des pes a Efec tiva

1999 2000

Em termos da evolução homóloga da

despesa segundo a classificação fun-

cional, verifica-se essencialmente um

ganho de importância das "Funções

Sociais" (mais 1,1 pontos percentu-

ais), em detrimento das "Funções

Económicas" (menos 1,2 pontos per-

centuais), mantendo-se as restantes

funções relativamente constantes no

período em análise.

Está em causa, por um lado, o facto

de as despesas classificadas sob as

"Funções Sociais" registarem uma

taxa de crescimento de 11,4 por cento

(superior à da despesa efectiva em 2,2

pontos percentuais), como também,

por outro lado, o facto de o diferente

padrão de execução das despesas de

Investimentos do Plano em 2000,

quando por comparação com o ano

anterior, se reflectir numa diminuição

das despesas classificadas nas "Fun-

ções Económicas".



II - DETALHE DAS RECEITAS E DESPESAS DE JANEIRO A AGOSTO DE 2000



QUADRO 1

-

ESTIMATIVA DE EXECUÇÃO DA RECEITA DO ESTADO

(Período: Janeiro a Agosto) (milhões de contos)

EXECUÇÃO ESTIMATIVA VARIAÇÃO

RECEITA DE PARA PERCENTUAL

1999 2000 2000/1999

RECEITA CORRENTE 3.353,4 3.528,9 5,2

Impostos Directos 1.302,1 1.410,3 8,3

IRS 753,9 833,0 10,5

IRC 532,4 561,5 5,5

Outros 15,8 15,8 0,0

Impostos Indirectos 1.884,0 1.957,3 3,9

ISP 346,6 282,8 -18,4

IVA 1.058,9 1.177,9 11,2

Imposto Automóvel 173,1 176,0 1,7

Tabaco 128,6 139,3 8,3

Bebidas alcoólicas 15,2 17,5 15,1

Cerveja 9,6 9,3 -3,1

Selo 140,3 136,1 -3,0

Outros 11,7 18,4 57,3

Taxas, Multas e Outras Penalidades 41,3 47,4 14,8

Descontos para a ADSE 9,8 9,9 1,0

Juros de mora 7,1 7,1 0,0

Multas do Código da Estrada 4,9 4,8 -2,0

Outras 19,5 25,6 31,3

Rendimentos da Propriedade 58,3 60,7 4,1

Juros 6,4 5,0 -21,9

Dividendos 51,6 55,4 7,4

Outros 0,3 0,3 0,0

Transferências 29,9 13,1 -56,2

Administrações públicas 12,4 12,4 0,0

Exterior 16,5 0,1 -99,4

Outras 1,0 0,6 -40,0

Venda de Bens e Serviços Correntes 32,8 34,0 3,7

Outras Receitas Correntes 5,0 6,1 22,0

Prémios e taxas por garantias de riscos 1,9 3,2 68,4

Outros 3,1 2,9 -6,5

RECEITA DE CAPITAL 302,0 132,6 -56,1

Venda de Bens de Investimento 3,0 2,4 -20,0

Transferências 6,9 6,7 -2,9

Administrações públicas 6,3 6,3 0,0

Exterior 0,2 0,1 -50,0

Outras 0,4 0,3 -25,0

Activos Financeiros 286,6 94,5 -67,0

Alienação de partes sociais das empresas 282,3 88,1 -68,8

Outros activos 4,3 6,4 48,8

Outras Receitas de Capital 5,5 29,0 427,3

Saldos de Gerência 5,5 29,0 427,3

Mais-valias 0,0 0,0 -

RECURSOS PRÓPRIOS COMUNITÁRIOS 29,6 28,6 -3,4

REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS 58,6 60,5 3,2

TOTAL DA RECEITA 3.743,6 3.750,6 0,2

RECEITA SEM ACTIVOS FINANCEIROS 3.457,0 3.656,1 5,8

Fontes: DGCI, DGAIEC, DGT e DGO.



QUADRO 2

-

ESTIMATIVA DE EXECUÇÃO DA DESPESA AUTORIZADA POR

AGRUPAMENTOS ECONÓMICOS


EXECUÇÃO ESTIMATIVA VARIAÇÃO

DESPESA DE PARA 2000/1999

1999 2000 VALOR %

DESPESA CORRENTE

Despesas com o Pessoal 1.198,0 1.292,6 94,6 7,9

Remunerações Certas e Permanentes 801,1 872,8 71,7 9,0

Abonos Variáveis ou Eventuais 34,3 35,0 0,7 2,1

Segurança Social 362,6 384,7 22,2 6,1

Aquisição de Bens e Serviços 108,6 112,2 3,5 3,2

Bens Duradouros 18,2 23,9 5,6 30,9

Bens não Duradouros 30,3 28,1 -2,2 -7,2

Aquisição de Serviços 60,1 60,2 0,1 0,1

Encargos Correntes da Dívida 498,6 557,9 59,3 11,9

Transferências Correntes 1.408,9 1.603,5 194,6 13,8

Administrações Públicas 1.164,0 1.359,8 195,8 16,8

Outras 244,9 243,7 -1,2 -0,5

Subsídios 45,6 52,0 6,4 14,0

Outras Despesas Correntes 26,5 28,7 2,2 8,2

TOTAL DA DESPESA CORRENTE 3.286,2 3.646,8 360,6 11,0

Do qual: Despesa Corrente Primária 2.787,6 3.088,9 301,3 10,8

DESPESA DE CAPITAL

Aquisição de Bens de Capital 49,6 35,5 -14,1 -28,4

Transferências de capital 598,4 402,4 -196,0 -32,8

Administrações Públicas 571,4 380,2 -191,2 -33,5

das quais: transferência para o FRDP 274,2 87,5 -186,7 -68,1

Outras 27,0 22,2 -4,8 -17,7

Activos Financeiros 8,2 11,0 2,8 34,2

Passivos Financeiros 1.463,2 1.472,7 9,6 0,7

Outras Despesas de Capital 3,4 3,0 -0,4 -12,6

TOTAL DA DESPESA DE CAPITAL 2.122,8 1.924,6 -198,1 -9,3

Do qual: Desp. Capital s/Passivos, s/Activos, s/FRDP 377,2 353,4 -23,8 -6,3

TOTAL DA DESPESA 5.409,0 5.571,4 162,4 3,0

Do qual: Despesa s/Passivos, s/Activos, s/FRDP 3.663,4 4.000,2 336,7 9,2

Fonte: DGO.

Não inclui as contas de ordem.



QUADRO 3

-

ESTIMATIVA DE EXECUÇÃO DA DESPESA AUTORIZADA SEGUNDO

A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL


EXECUÇÃO 1999 ESTIMATIVA 2000 VARIAÇÃO

DESPESA em estrutura em estrutura 2000/99

valor (em %) valor (em %) (em %)

Funções Gerais de Soberania 501,6 13,7 545,3 13,6 8,7

Serviços Gerais da Administração Pública 157,1 4,3 177,0 4,4 12,7

Defesa Nacional 159,4 4,4 175,5 4,4 10,1

Segurança e Ordem Públicas 185,1 5,1 192,7 4,8 4,1

Por memória: Activos Financeiros 8,2 11,0

Funções Sociais 1.975,7 53,9 2.200,6 55,0 11,4

Educação 717,3 19,6 770,8 19,3 7,5

Saúde 580,6 15,8 664,2 16,6 14,4

Segurança e Acção Sociais 566,2 15,5 649,3 16,2 14,7

Habitação e Serviços Colectivos 85,1 2,3 89,1 2,2 4,7

Serviços Culturais, Recreativos e Religiosos 26,4 0,7 27,1 0,7 2,8

Funções Económicas 250,1 6,8 225,7 5,6 -9,8

Agricultura e Pecuária, Silvic., Caça e Pesca 73,3 2,0 75,2 1,9 2,6

Indústria e Energia 28,8 0,8 15,2 0,4 -47,3

Transportes e Comunicações 126,2 3,4 112,9 2,8 -10,5

Comércio e Turismo 14,4 0,4 14,3 0,4 -1,0

Outras Funções Económicas 7,5 0,2 8,2 0,2 9,7

Por memória: Activos Financeiros 0,0 0,0

Outras Funções 936,0 25,6 1.028,6 25,7 9,9

Operações da Dívida Pública 498,6 13,6 558,0 13,9 11,9

Transferências entre Administrações Públicas 437,4 11,9 470,6 11,8 7,6

Diversas Não Especificadas 0,0 0,0 0,0 0,0 -

Por memória: Passivos Financeiros e FRDP 1.737,3 1.560,2

TOTAL DA DESPESA 5.409,0 5.571,4 3,0

Do qual: Despesa s/Passivos, s/Activos, s/FRDP 3.663,4 100,0 4.000,2 100,0 9,2

Fonte: DGO.

Não inclui as contas de ordem.



QUADRO 4

-

AUTORIZAÇÕES DE DESPESA POR MINISTÉRIOS SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA AGOSTO DE 2000

(milhares de contos)

Agricultura

Encargos Negócios Equipa- Defesa Adminis- Trabalho Planea- Desenvol- Ciência Reforma

DESPESA Gerais Estran- mento Nacional tração Finanças Economia e Solida- Justiça mento vimento Educação Saúde Ambiente Cultura e Estado TOTAL

da geiros Social Interna riedade Rural e Tecnologia Adm. Púb.

Nação Pescas

DESPESA CORRENTE

Despesas com o Pessoal 7.133 18.826 3.761 122.246 116.982 392.607 5.906 6.780 42.355 575 23.772 535.719 2.393 5.711 4.507 1.631 1.650 1.292.553

Remun. Certas e Permanentes 6.407 11.192 3.529 89.644 100.517 46.362 5.318 6.235 41.391 515 21.951 524.989 2.174 5.328 4.261 1.451 1.564 872.826

Abonos Variáveis ou Eventuais 529 6.688 167 7.239 6.543 4.049 406 382 646 38 1.377 6.112 144 312 162 158 41 34.994

Segurança social 197 947 65 25.364 9.922 342.196 182 162 317 22 445 4.618 75 71 84 22 45 384.733

Aquisição de Bens e Serviços 3.661 4.112 1.456 51.402 8.771 12.076 2.007 2.210 6.335 77 5.406 7.786 713 3.326 1.976 473 377 112.165

Bens Duradouros 47 145 18 21.644 187 1.223 21 45 60 3 84 290 16 33 67 3 5 23.892

Bens não Duradouros 458 153 142 14.813 3.807 786 210 200 3.372 15 1.381 2.009 91 291 273 41 41 28.086

Aquisição de Serviços 3.156 3.813 1.296 14.945 4.777 10.067 1.776 1.965 2.902 59 3.940 5.488 607 3.002 1.635 429 330 60.187

Encargos Correntes da Dívida 0 0 0 0 0 557.893 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 557.893

Transferências Correntes 172.984 16.319 4.364 2.916 8.673 225.211 13.436 328.358 1.780 8.707 24.069 179.400 596.682 2.500 8.012 9.633 455 1.603.500

Administrações Públicas 169.560 13.234 4.312 1.696 7.865 37.199 13.376 327.721 1.606 8.707 23.321 136.821 596.675 2.376 5.319 9.525 454 1.359.769

Outras 3.424 3.085 52 1.220 808 188.012 59 637 174 0 748 42.578 7 124 2.693 108 1 243.731

Subsídios 845 0 0 0 0 51.067 0 0 0 0 25 0 0 0 30 0 0 51.967

Outras Despesas Correntes 35 7.841 0 937 331 293 49 0 62 0 56 18.831 1 10 12 212 34 28.705

Total Despesa Corrente 184.658 47.099 9.581 177.501 134.757 1.239.147 21.397 337.348 50.532 9.360 53.328 741.736 599.789 11.548 14.537 11.948 2.516 3.646.782

DESPESA DE CAPITAL

Aquisição de Bens de Capital 1.077 1.262 984 830 4.014 1.258 228 505 2.728 9 2.163 10.602 5.143 3.670 415 29 584 35.503

Transferências de Capital 142.975 242 113.645 42 438 87.550 7.042 1.695 353 9.803 9.932 15.765 4.115 1.669 3.002 3.818 302 402.387

Administrações Públicas 141.195 242 95.441 42 83 87.550 7.021 1.500 53 9.803 9.869 15.697 4.115 1.367 2.697 3.197 302 380.175

Outras 1.780 0 18.204 0 354 0 21 195 300 0 63 68 0 302 305 621 0 22.213

Activos financeiros 0 0 0 0 0 11.043 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 11.044

Passivos financeiros 0 0 0 0 0 1.472.735 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.472.735

Outras Despesas de Capital 0 14 0 0 0 1.160 0 0 0 0 0 1.782 0 0 0 0 0 2.955

Total Despesa de Capital 144.053 1.517 114.629 873 4.452 1.573.746 7.270 2.200 3.081 9.812 12.095 28.150 9.258 5.340 3.418 3.847 886 1.924.624

Total da Despesa 328.711 48.616 124.210 178.374 139.209 2.812.893 28.667 339.548 53.613 19.171 65.424 769.886 609.046 16.887 17.954 15.795 3.402 5.571.407

Total s/Pass., s/Act., s/FRDP 328.711 48.616 124.210 178.374 139.209 1.241.664 28.667 339.548 53.613 19.171 65.423 769.886 609.046 16.887 17.954 15.795 3.402 4.000.178

Fonte: DGO



QUADRO 5

-

ESTIMATIVA DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO

1999 2000 VARIAÇÃO

(%)

1. RECEITA CORRENTE 3.441,6 3.618,0 5,1

1.1. Impostos directos 1.302,1 1.410,3 8,3

1.2. Impostos indirectos 1.884,0 1.957,3 3,9

1.3. Outras receitas 255,5 250,4 -2,0

2. DESPESA CORRENTE 3.286,2 3.646,8 11,0

2.1. Pessoal e aquisição de bens e serviços 1.306,6 1.404,7 7,5

2.2. Subsídios 45,6 52,0 14,0

2.3. Encargos correntes da dívida 498,6 557,9 11,9

2.4. Transferências correntes 1.408,9 1.603,5 13,8

Administrações Públicas 1.164,0 1.359,8 16,8

Outras 244,9 243,7 -0,5

2.5. Outras despesas 26,5 28,7 8,2

3. SALDO CORRENTE 155,4 -28,8 -118,5

4. RECEITA DE CAPITAL 15,4 38,1 147,4

5. DESPESA DE CAPITAL 377,2 353,4 -6,3

5.1. Investimentos 49,6 35,5 -28,4

5.2. Transferências de capital 324,2 314,9 -2,9

Administrações Públicas 297,2 292,7 -1,5

Outras 27,0 22,2 -17,7

5.3. Outras despesas 3,4 3,0 -12,6

6. SALDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL -206,4 -344,1 66,7

7. SALDO PRIMÁRIO 292,2 213,8 -26,8

8. ACTIVOS FINANC.LÍQUIDOS DE REEMBOLSOS 3,9 4,6 18,1

9. SALDO INCLUINDO ACTIVOS FINANCEIROS -210,4 -348,7 65,8


Direcção-Geral do Orçamento 21 884 63 00 Fax: 21 884 63 07 Internet: www/dgo.pt

III - MAPA DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO EM EUROS



QUADRO 6

-

ESTIMATIVA EXECUÇÃO ORÇAMENTO DO ESTADO EM EUROS

1999 2000 VARIAÇÃO

(%)

1. RECEITA CORRENTE 17.166,6 18.046,5 5,1

1.1. Impostos directos 6.494,8 7.034,5 8,3

1.2. Impostos indirectos 9.397,4 9.763,0 3,9

1.3. Outras receitas 1.274,4 1.249,0 -2,0

2. DESPESA CORRENTE 16.391,6 18.190,1 11,0

2.1. Pessoal e aquisição de bens e serviços 6.517,3 7.006,7 7,5

2.2. Subsídios 227,4 259,2 14,0

2.3. Encargos correntes da dívida 2.487,0 2.782,8 11,9

2.4. Transferências correntes 7.027,6 7.998,2 13,8

Administrações Públicas 5.806,0 6.782,5 16,8

Outras 1.221,6 1.215,7 -0,5

2.5. Outras despesas 132,4 143,2 8,2

3. SALDO CORRENTE 775,0 -143,6 -118,5

4. RECEITA DE CAPITAL 76,8 190,0 147,4

5. DESPESA DE CAPITAL 1.881,5 1.762,7 -6,3

5.1. Investimentos 247,5 177,1 -28,4

5.2. Transferências de capital 1.617,1 1.570,9 -2,9

Administrações Públicas 1.482,4 1.460,1 -1,5

Outras 134,7 110,8 -17,7

5.3. Outras despesas 16,9 14,7 -12,6

6. SALDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL -1.029,7 -1.716,3 66,7

7. SALDO PRIMÁRIO 1.457,3 1.066,5 -26,8

8. ACTIVOS FINANC.LÍQUIDOS DE REEMBOLSOS 19,6 23,2 18,1

9. SALDO INCLUINDO ACTIVOS FINANCEIROS -1.049,3 -1.739,4 65,8



Em anexo, apresenta-se a execução mensal da Administração Central, apurada,

no âmbito do Special Data Dissemination Standard, para o mês anterior. A exe-

cução mensal da Administração Central é divulgada em primeira mão no site da

Direcção-Geral do Orçamento (http://www.dgo.pt).

A Direcção-Geral do Orçamento divulga, ainda, no site acima referido, um calen-

dário de divulgação com três meses de antecedência, referente às contas do Sec-

tor Público Administrativo, à execução mensal da Administração Central e à situ-

ação trimestral da dívida da Administração Central.



ANEXO I

-

ESTIMATIVA DA CONTA DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DE

JANEIRO A JULHO DE 2000

Conta da Administração Observações Fonte

Central Unidade:

Período Valor Valor

Dados mensais acumulados de do

referência mês

anterior

Receita milhões de euros Julho 2000 21.501,7 17.347,3 DGO

Despesa milhões de euros Julho 2000 21.723,1 18.012,3 DGO

da qual:

Encargos correntes da dívida milhões de euros Julho 2000 2.459,8 2.197,8 DGO

Saldo milhões de euros Julho 2000 -221,4 -665,0 DGO

DGO: Direcção-Geral do Orçamento

Documents

Í N D I C E - DGO...de 2000, o Orçamento do Estado para o ano em curso consubstanciou tam-bém uma alteração do tratamento contabilístico dos juros vencidos dos certificados de