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8/3/11 1:44 PM ZiriGuidum.com | O álbum de viagens de Swami Jr Page 1 of 2 http://www2.uol.com.br/ziriguidum/1108/110803-01.htm ASSINE 0800 703 3000 BATE-PAPO E-MAIL SAC SHOPPING ÍNDICE PRINCIPAL HOME | LANÇAMENTOS | NOTAS | TV | FOTOBLOG | CONTATO PARCEIROS ACOMPANHE O álbum de viagens de Swami Jr Violonista e produtor apresenta composições feitas ao longo de sete anos por Beto Feitosa Recommend Boranda Musica Do Brasil, Beto Feitosa and 10 others recommend this. · Add Comment Violonista, produtor e compositor, Swami Jr lança seu terceiro trabalho, o CD Mundos e fundos. Produção financiada por prêmio da Funarte com distribuição do criterioso selo Borandá, o disco reúne temas compostos durante sete anos de turnê com a cantora cubana Omara Portuondo. A festa de ritmos brasileiros reúne grandes amigos. O violão 7 cordas de Swami Jr tem poesia, e isso é confirmado pela enorme lista de grandes artistas com quem já trabalhou: Zeca Baleiro, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Luiz Melodia e Fernanda Abreu apenas para citar alguns. Como compositor tem músicas gravadas pelas exigentes Virginia Rosa, Vânia Bastos e Zizi Possi. O novo disco é um álbum de viagens, com figuras colecionadas - nesse caso, criadas - ao longo de sete anos. Nesse período Swami Jr rodou vários países como diretor musical da grande diva cubana Omara Portuondo. O clima latino está na abertura representado pela percussão de Guilherme Kastrup e Douglas Alonso em Paladino, choro vigoroso em homenagem a Dino 7 Cordas, a quem Swami se refere como "mestre" no encarte do disco. O encarte traz notas sobre cada canção e aponta um GPS para o local de nascimento das composições, desde Jurupari feita em Maceió até Valsa de areia composta em Istambul. Em São Paulo, onde mora, se encontrou com o grande músico e compositor Chico Pinheiro em Abraço, tema que juntou os dois amigos em estúdio. As composições de Swami foram feitas em quartos de hotéis e longas viagens. Essa solidão reflete na delicada homenagem a sua filha, recém-nascida quando o músico começou a viajar com Omara, em Helena. A música foi composta em Havana assim como El puro, dedicada ao pai do músico, ambas apresentadas em violão solo. De Barcelona Swami trouxe o choro Virou fumaça. O álbum também inclui releituras que seguem o clima de saudades de casa. Como a irresistível Saudade da Bahia de Caymmi, e até uma surpreendente recriação da marchinha Cabeleira do Zezé, de João Roberto Kelly e Roberto Faissal, em arranjo feito no Japão. Jacob do Bandolim aparece em Vibrações, nas palavras de Swami "um dos temas mais preciosos da música brasileira". O papo com os amigos continua em Tenda, composição do também violonista Tuco Marcondes que participa da faixa tocando violão de aço assim como Mário Manga ao cello num luxuoso naipe de cordas. Colecionando fotografias da vida em estrada, o álbum de Swami Jr é musical. Se a solidão de hotéis e as longas viagens rendem a companhia do violão, o compositor aproveita esse tempo para criar com liberdade e prazer. Mundos e fundos reúne saudades, lembranças, amigos e novas paisagens que refletem na música de Swami Jr. Compartilhe: http://www2.uol.com.br/ziriguidum/1108/11080 + conteúdo relacionado ouça o CD na Rádio UOL comente aqui BUSCA: Swami Jr Assista entrevista:

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O álbum de viagens de Swami JrViolonista e produtor apresenta composições feitas ao longo de sete

anos

por Beto Feitosa

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Violonista, produtor e compositor, Swami Jr lança seu terceiro trabalho, o CD Mundose fundos. Produção financiada por prêmio da Funarte com distribuição do criteriososelo Borandá, o disco reúne temas compostos durante sete anos de turnê com acantora cubana Omara Portuondo. A festa de ritmos brasileiros reúne grandes amigos.

O violão 7 cordas de Swami Jr tem poesia, e isso é confirmado pela enorme lista degrandes artistas com quem já trabalhou: Zeca Baleiro, Maria Bethânia, Elba Ramalho,Luiz Melodia e Fernanda Abreu apenas para citar alguns. Como compositor temmúsicas gravadas pelas exigentes Virginia Rosa, Vânia Bastos e Zizi Possi.

O novo disco é um álbum de viagens, com figuras colecionadas - nesse caso, criadas -ao longo de sete anos. Nesse período Swami Jr rodou vários países como diretormusical da grande diva cubana Omara Portuondo. O clima latino está na aberturarepresentado pela percussão de Guilherme Kastrup e Douglas Alonso em Paladino,choro vigoroso em homenagem a Dino 7 Cordas, a quem Swami se refere como"mestre" no encarte do disco.

O encarte traz notas sobre cada canção e aponta um GPS para o local de nascimento das composições, desde Jurupari feita em Maceió atéValsa de areia composta em Istambul. Em São Paulo, onde mora, se encontrou com o grande músico e compositor Chico Pinheiro emAbraço, tema que juntou os dois amigos em estúdio.

As composições de Swami foram feitas em quartos de hotéis e longas viagens. Essa solidão reflete na delicada homenagem a sua filha,recém-nascida quando o músico começou a viajar com Omara, em Helena. A música foi composta em Havana assim como El puro,dedicada ao pai do músico, ambas apresentadas em violão solo. De Barcelona Swami trouxe o choro Virou fumaça.

O álbum também inclui releituras que seguem o clima de saudades de casa. Como a irresistível Saudade da Bahia de Caymmi, e até umasurpreendente recriação da marchinha Cabeleira do Zezé, de João Roberto Kelly e Roberto Faissal, em arranjo feito no Japão. Jacob doBandolim aparece em Vibrações, nas palavras de Swami "um dos temas mais preciosos da música brasileira". O papo com os amigoscontinua em Tenda, composição do também violonista Tuco Marcondes que participa da faixa tocando violão de aço assim como MárioManga ao cello num luxuoso naipe de cordas.

Colecionando fotografias da vida em estrada, o álbum de Swami Jr é musical. Se a solidão de hotéis e as longas viagens rendem acompanhia do violão, o compositor aproveita esse tempo para criar com liberdade e prazer. Mundos e fundos reúne saudades,lembranças, amigos e novas paisagens que refletem na música de Swami Jr.

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CIRCUS / DIVULGAÇÃO SOM LIVRE / DIVULGAÇÃO SOM LIVRE / DIVULGAÇÃO SOM LIVRE / DIVULGAÇÃOEMI/DIVULGAÇÃO SOM LIVRE / DIVULGAÇÃO

VIVIANE [email protected]

A agenda de shows acom-panhando outros artistasem turnês pelo mundo é mo-vimentada. Ainda bem que oviolonista de sete cordasSwami Jr. consegue compôrna estrada, nos quartos dehotéis – muitos. E porconsequência de viajar du-rante sete anos com OmaraPortuondo (eles chegaram afazer 120 shows em um ano)é que nascem seis das 11 fai-xas do recém-lançado “Mun-dos e Fundos” (Borandá).

“Achei que era legal fa-zer um disco viajando pelomundo, com coisas que fo-ram nascendo em função doque estava vendo pelo mun-do. Musicalmente, tem vá-rias coisas em comum, mas ogancho foi ter nascido emturnê. Cada uma saiu deuma forma, inf luenciada pe-lo lugar. ‘Valsa de Areia’, fizem Istambul. ‘El Puro’, fiz pa-ra meu pai em Havana. ‘Vi-rou Fumaça’ foi compostaem Barcelona. Sou brasilei-ro, mas é um disco universal,com inf luências que tive emtoda a carreira, e a experiên-cia em Cuba foi muito forte”.

Completam o repertórioum tema inédito do violonis-ta Tuco Marcondes (“Ten-da”), uma parceria com Chi-co Pinheiro (“Abraço”, com-posta em 2001, única quenão foi feita durante a turnêcom a cantora cubana) e re-leituras bem pessoais detrês músicas bastante co-nhecidas: “Saudade daBahia” (Dorival Caymmi),“Cabeleira do Zezé” (JoãoRoberto Kelly e Roberto Fais-sal) e “Vibrações” (Jacob doBandolim).

“Elas dialogam com asoutras do disco na medidaem que são recriações. ‘Sau-dade da Bahia’ não se revelade cara, só aparece no final.‘Cabeleira do Zezé’ é umabrincadeira – recriar um te-ma que parece banal, coisa

que Bill Evans fazia muito,revelar o outro lado da can-ção, o lirismo escondido. ‘Vi-brações’ é um dos temasmais lindos da música popu-lar brasileira, Jacob do Ban-dolim era instrumentistatão genial que foi pouco va-lorizado como compositor”.

Antes de “Mundos e Fun-dos”, Swami Jr lançou “Ímã”(1999), duo de violão e saxo-fone com Mané Silveira, e“Outra Praia” (2008), lança-do apenas nos Estados Uni-dos e Europa, trazendo par-cerias com Chico César, Va-nessa da Mata, Zélia Dun-can, Zeca Baleiro, MarceloPreto e Chico Pinheiro.

O disco estreia nos pal-cos em setembro, no SescPompeia (SP). Swami Jr dizque há boas possibilidadesde se apresentar em BH atéo final do ano – apesar de terse apresentado aqui váriasvezes com outros artistas,seria a primeira apresenta-ção “autoral” em Minas. Em2012, ele deve mostrar“Mundos e Fundos” na Euro-pa e gravar o novo disco deOmara Portuondo.

“Conciliar é complica-do, acabo dedicando muitotempo acompanhando ou-tros artistas); a vantagem éque sou organizado, encai-xo a agenda, mas quero mededicar mais (ao trabalhoautoral). É um sonho, mastocar com artistas não é coi-sa que me angustia, é parteda profissão, é bacana”.

O volume 2 se dedica aopresente, com Kate Perry

(“Firework”), Kylie Minogue (“Allthe Lovers”), Lady Antebellum

(“When You Got a Good Thing”),Bruno Mars (“Talking to the

Moon”) e o combo David Guetta,Sébastian Ingrosso, Dirth South e

Julie McKnight.

“Malhação Internacional2011” traz músicas como a

contagiante “Tik Tok”, de Ke$ha,que estourou ano passado. Leo

Mancine relê “Everybody WantsTo Rule The World”. No mais,Kate Perry, a mineira Lu Alone,

Diesel, Little Joy, Double You ouTipo Uísque.

Álbum de estreia no Brasil deMichael Franti & Spearhead,“The Sound of Sunshine” traz oshits “Say Hey (I Love You)” e “HeyHey Hey”, que está no trailer dofilme “Larry Crowne – O Amor

Está de Volta”. O CD tem aparticipação de Dani Macaco naversão espanhola da faixa título.

No primeiro volume da trilhainternacional de “InsensatoCoração”, destaque para o

passado, via Elvis Presley(“Suspicious Mind”), OrnellaVanoni (“Senza Fine”), JoãoGilberto (“S’Wonderful”) eSarah Vaughan (“You’re

My Everything”)

Swami Jr. colhe sons pelo mundo

Zé Miguel Wisnik lança“Indivisível”, quarto disco da

carreira. Com produção de AlêSiqueira, o álbum duplo (umdedicado ao piano, outro, aoviolão) traz 25 músicas, entre

autorais, parcerias e versões denomes como Chico Buarque, Luiz

Tatit, Alice Ruiz e Guinga.

A minissérie “As Cariocas”,exibida em 2010, ganha versãoDVD e, a rebote, CD com nomes

da nova cena – Nina Becker,Roberta Sá e Trio Madeira Brasil(com participação de MoyseisMarques) e João Cavalcanti –

mesclados a veteranos como ElzaSoares ou Alcione.

Ana Cristina acaba de es-trear em CD com “Acaso”(Biscoito Fino). O disco trazoito faixas autorais e duas re-leituras – de “Dindi” (TomJobim/Aloysio de Oliveira) e“Dora” (Dorival Caymmi).

Roberto Menescal é con-vidado especial, tocandoviolão e guitarra em “Que-ria”. E não podia deixar deestar presente, consideran-do que Ana Cristina come-çou a cantar profissional-mente no Pop Bossa, trio vo-cal composto com MoniqueKessous e Flávia Gabizo,apadrinhado por Menescal.O dono do selo Albatroz lan-çou e continua lançando dis-cos no mercado internacio-nal, especialmente o Japão,com clássicos de nomes co-mo Stevie Wonder e Mi-chael Jackson em versão Bos-

sa Nova. Uma das vozes des-ses discos é exatamente a deAna Cristina.

Ela conta que começou afazer aulas de piano com cin-co anos – estuda até hoje. Asprimeiras apresentações fo-ram saraus nas escolas. Acomposição começa espon-taneamente aos 16 anos (es-tá com 29). Escreve poesia edepois passa a musicá-las.“A quarta faixa do disco,‘Até você não me querermais’, é dessa época. Foiuma das últimas a entrar nodisco, não queria gravar por-que era uma balada e fiqueicom medo de não ter conso-nância com as outras faixas,mas todo mundo que escuta-va dizia que já tinha passa-do por essa situação, queera música de novela. É aque tem mais apelo comer-

cial”, analisa a cantora.Àquela época, Ana Cristi-

na ainda não pensava emser artista profissional, tan-to que forma-se em Econo-mia – chega a iniciar o cursode Música na Uni-Rio, masnão conclui, e começa a fa-zer aula de canto com CrisDelanno. “Dois meses de-pois, estava no palco cantan-do música minha em um fes-tival e vi que podia sensibili-zar as pessoas; então, tomeia decisão certa”.

Na sequência vêm o trioPop Bossa e as gravações pa-ra a Albatroz. “Paralelamen-te, comecei a fazer shows,sempre incluindo músicasminhas, e percebi que aspessoas compreendiam oque eu queria dizer e que es-tava perdendo oportunida-des porque não tinha um

disco; daí, resolvi gravar”.A pré-produção começa

em 2007, a produção e os ar-ranjos são de Adriano Souza.“Optei por me mostrar canto-ra e compositora, não pianis-ta”, observa ela. Com o discopronto, do jeito que queria,oferece-o às gravadoras e écontratada pela Biscoito Fi-no. “Significa uma aberturade mercado de bossa nova,que se estagnou no Rio de Ja-neiro em função do cresci-mento do samba. Gosto mui-to de samba, mas o fio condu-tor do meu trabalho é a bos-sa, apesar de ter uma balada,uma valsa”.

O disco estreia nos pal-cos dia 18, na livraria Argu-mento do Leblon (RJ). De-pois, Ana Cristina planejaviajar para São Paulo, BeloHorizonte e Vitória. (VM)

Disco mais recente do violonista é resultado das experiências em turnês e apresenta salada de estilos

AnaCristinaestreiacomavaldeMenescalSwami Jr., analisando o novo trabalho:“Sou brasileiro, mas é um disco universal, com influências que tive em toda a carreira”

MARCELO CORREIA / DIVULGAÇÃO

CLAUDIA PERRONI / DIVULGAÇÃO

CDs/LANÇAMENTOS

Ana Cristina: “Acaso” traz oito faixas autorais e duas releituras

“Cada uma dascanções saiu

de uma forma,influenciadapelo lugar”

HOJE EM DIA - BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 8/8/2011

Cultura 3

8/3/11 1:34 PMCultura Brasil - Sete cordas à cubana

Page 2 of 4http://www.culturabrasil.com.br/programas/todos-os-sons/agenda-17/sete-cordas-a-cubana

Coluna do Weber

Lia Machado Alvim conversa com o violonista e compositor Swami Jr. na entrada da Rádio Cultura Brasil. À direita, capa do álbum "Mundos efundos". Todos os Sons / Cultura Brasil

Sete cordas à cubanaRepertório criado em oito anos de turnês com Omara Portuondo recheiam o álbum "Mundos e fundos", do violonista, baixista, compositor e produtormusical Swami Jr.

Durante as viagens e horas vagas e solitárias de hotéis, Swami Jr. ia compondo seus temas. Ora inspirado na saudade de casa, como quando criou“Helena” para sua filha de acabara de nascer logo no início das turnês, ora frente às paisagens de lugares como Istambul (“Valsa de areia”), Paris(“Paladino”) e Havana (“El puro”). Dos arranjos, vale citar a inusitada criação do músico para a marchinha de carnaval “Cabeleira do Zezé”, de JoãoRoberto Kelly e Roberto Faissal.

Nesta edição do programa, o incansável 7 cordas conta boa parte de sua carreira ao lado da diva cubana Omara Portuondo, dos prêmios que recebeucom ela como músico e como produtor de seus discos, e também sobre sua formação com de Dino 7 Cordas, Edson José Alves e seus parceiros ManéSilveira, Chico Pinheiro e Marco Pereira.

Em “Mundos e fundos”, Swami Jr. está acompanhado dos amigos: Alexandre Ribeiro (clarinete); Milton Mori (cavaquinho); Guilherme Kastrup,Douglas Alonso e Amoy Ribas (percussão); Chico Pinheiro, Tuco Marcondes e Marco Pereira (violões); Paulo Freire (viola); e Mário Manga (cello).

Sete cordas à cubana - Todos os Sons (Parte 1)

_______________

Todos os SonsSete cordas à cubana

Apresentado originalmente na RCB em 30 de julho de 2011Apresentação e roteiro: Lia Machado Alvim

EXIBIÇÃO 30.07.2011, 20:00

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Postado por Edson Santos às 16:01

Marcadores: Cobertura

AO GOSTO DO ARTISTA

OviolonistadesetecordasSwamiJr.gravou

MundoseFundos(Borandá)comodesejava,

colocandoaoseuladograndescompositores

dahistóriapopulareosatuaisgrandes

instrumentistas.

Todasascircunstânciasdegravaçãodessebelo

discoestãoanotadas.Oviolonistadesete

cordasSwamiJr.,porseteanosdiretormusical

dosshowsdacantoracubanaOmara

Portuondo,recebeudaFunarteumprêmio

queopermitiugravarMundoseFundoscomo

eledesejava.Aseulado,então,elecolocouosgrandescompositoresdahistóriapopulareosatuais

grandesinstrumentistas,comoPauloFreire,ChicoPinheiroouMarioManga.Eéeleoautordamaioria

dasfaixas,sobreasquaisinformadataserazõesdecriação.Seudiscochovesobriedadesemotivas,como

seneleouvíssemosahistóriadoinstrumentonarradadistraidamente.Osertanejo,oflamenco,oblues

sãoevocados.

SwamiJr.põeemumnívelmuitoaltoosclássicosnacionais,enchendodelirismoCabeleiradoZezé.Uma

curiosidadeéquevocêpossivelmentesóreconheceráSaudadesdaBahiaquandoafaixaultrapassaros

trêsminutos.

Fonte:CartaCapital/RosanePavam(EditoradeCultura)

1 comentários:

Anônimo disse...

Hello guys,

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Venha para escutar, aprender,ensinar e discutir sobre jazz,bossa nova, raridades da MPB eda música internacional.

Os encontros acontecem aossábados, das 17hs às 20hs, no:

Balthazar Grill e BarAv. ACM nº1298, ShoppingCidade, loja 101 A/B,Salvador - Bahia - Brasil.

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Notas Musicais

DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2011

Postado por Mauro Ferreira às 10:53

Marcadores: Swami Jr.

Swami Jr. lança o CD 'Mundos e Fundos', fruto de andanças planetárias

Mundos e Fundos, o CD que o violonista Swami Jr. está lançando pela gravadora Borandá, éfruto das andanças do músico pelo mundo como diretor musical dos shows da cantora cubanaOmara Portuondo, com quem passou a trabalhar a partir de 2003. Tanto que uma das faixas,Helena, foi composta por Swami em quarto de hotel de Havana em homenagem à suahomônima filha, nascida uns meses antes. Foi também em Havana que o violonista compôs ElPuro em reverência a seu pai, também batizado Swami, já que os cubanos costumam utilizar otermo puro para falar carinhosa e poeticamente de seus pais. Produzido pelo próprio SwamiJr., o CD Mundos e Fundos foi gravado em estúdio de São Paulo (SP) de 10 a 15 de fevereirodeste ano de 2011. O disco alinha no repertório temas inéditos e autorais como Paladino -composto em março de 2009, em Paris, em memória do violonista Dino Sete Cordas (1918 -2006) - e Abraço, assinado em parceria com o violonista Chico Pinheiro, convidado da faixa.Fora da seara autoral, Swami recria a marchinha Cabeleira do Zezé (João Roberto Kelly eRoberto Faisal), cai no samba com Saudade da Bahia (Dorival Caymmi) e revive o belo choroVibrações (Jacob do Bandolim). O tema mais recente do CD é Jurupari (Swami Jr.), compostoem Maceió (AL) em janeiro, com inspiração em romance (homônimo) do violeiro Paulo Freire.

1

3 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Mundos e Fundos, o CD que o violonista Swami Jr. está lançando pela gravadora Borandá, éfruto das andanças do músico pelo mundo como diretor musical dos shows da cantoracubana Omara Portuondo, com quem passou a trabalhar a partir de 2003. Tanto que umadas faixas, Helena, foi composta por Swami em quarto de hotel de Havana em homenagemà sua homônima filha, nascida uns meses antes. Foi também em Havana que o violonistacompôs El Puro em reverência a seu pai, também batizado Swami, já que os cubanoscostumam utilizar o termo puro para falar carinhosa e poeticamente de seus pais.

Mauro Ferreira

Jornalista e críticocarioca especializadoem música - fã decantoras e colecionador

de discos - que acredita no ofício deescrever racionalmente sobre a maisemocional das formas de arte.

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Produzido pelo próprio Swami Jr., o CD Mundos e Fundos foi gravado em estúdio de SãoPaulo (SP) de 10 a 15 de fevereiro deste ano de 2011. O disco alinha no repertório temasinéditos e autorais como Paladino - composto em março de 2009, em Paris, em memória doviolonista Dino Sete Cordas (1918 - 2006) - e Abraço, assinado em parceria com o violonistaChico Pinheiro, convidado da faixa. Fora da seara autoral, Swami recria a marchinhaCabeleira do Zezé (João Roberto Kelly e Roberto Faisal), cai no samba com Saudade daBahia (Dorival Caymmi) e revive o belo choro Vibrações (Jacob do Bandolim). O tema maisrecente do CD é Jurupari (Swami Jr.), composto em Maceió (AL) em janeiro, cominspiração em romance (homônimo) do violeiro Paulo Freire.

31 de julho de 2011 10:53

CN disse...

Swami é de linhagem nobre, refinado e aposta na delicadeza. Menos é mais. Não precisa demuito pra mostrar o quanto é virtuoso, sem malabarismos de dedos. Este cd é tocante. Soulhe fã! Carlos Navas

31 de julho de 2011 11:36

Luca disse...

Esse é craque mesmo

31 de julho de 2011 13:59

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Por João Marcos Coelho

Em casa, ele toca Leo Brouwer,Villa-Lobos, Fernando Sor eJohann Sebastian Bach. Estudouviolão clássico na célebre Pró-Arteda rua Alagoas, no Higienópolis,dirigida por ninguém menos doque Hanns-Joachim Koellreutter, ointrodutor no Brasil da músicaserial da escola de Viena deSchoenberg-Berg-Webern. Desde2003, é diretor musical damagnífica cantora cubana OmaraPortuondo, com quem correumundo.

Definitivamente, o violonistaSwami Jr. é um músico diferente.Transita, a bordo de seu violão desete cordas, pelo erudito e pelopopular, pela bossa nova de TomJobim e pelas marchinhas decarnaval como “A Cabeleira doZezé”. E reserva para o violão solosuas criações mais refinadas.

“Mundos e Fundos”, seu maisrecente CD, lançado há poucomenos de dois meses, é nãoapenas um triunfo pessoal destemúsico notável. É um retrato decorpo inteiro de um artista quedomina como mestre incontestável o instrumento e também alcança nível elevadíssimode qualidade de invenção em suas composições.

Você duvida? Clique no pé deste artigo em “Saudade da Bahia”. Sim, é aquela cançãoconhecidíssima do maravilhoso baiano Dorival Caymmi. Swami escala, como seusparceiros, mestre Marco Pereira, no segundo violão, e Amoy Ribas, no pandeiro. Amúsica começa e você fica esperando o tema superconhecido. Só que ele não vem.Swami e depois Pereira constroem improvisos notáveis, duelam, conversammusicalmente – e só lá pelos 4 minutos é que finalmente o tema surge de corpo inteiro...mas aí a música acaba. Swami simplesmente inverteu o rumo lógico normal de umainterpretação, que primeiro mostra o tema e depois improvisa sobre sua sequênciaharmônica. Ele dá a largada improvisando e leva nossos ouvidos por melodiasdesconhecidas, até chegarmos, já subjugados por seu encantador “Sete Cordas”, aoporto seguro da canção arquiconhecida.

Ele gravou bastante com outros instrumentistas (o antológico “Imã” com o saxofonistaMané Silveira, por exemplo) e com cantoras (Omara Portuondo no lugar de honra), masmostra de fato todo o seu arsenal criativo neste “Mundos e Fundos”, uma gravaçãoautoral que nos revela um compositor essencial.

As onze faixas intercalam performances em grupo com formidáveis solos de Swami Jr.no violão de sete cordas imortalizado por virtuoses como Dino 7 Cordas, a quem omúsico dedica a primeira faixa, “Paladino”. Ela abre com um berimbau que nos remetede imediato aos afrossambas de Vinicius de Moraes e Baden Powell dos anos 60,lembram-se? Mas é só isso mesmo, uma associação de ideias. Escrita em março de2009, em Paris, “Paladino” combina o violão exato de Swami com a clarineta deAlexandre Ribeiro e o cavaquinho competente de Milton Mori. Na percussão, GuilhermeKastrup fica com o pandeiro, berimbau, ganzá e efeitos; Douglas também empunha opandeiro, o surdo e o repinique.

“El Puro”, a faixa seguinte, foi composta por Swami Jr. em Havana, em 2006. El Puro, eleexplica no texto do folheto interno do CD, quer dizer em Cuba ‘uma forma especialmentepoética e carinhosa para dizer pai’. Um tributo a seu pai, também chamado Swami, quelhe revelou o universo da música “e tantas coisas lindas na vida”. A escrita é tão refinadaquanto a de um compositor erudito. As sequências harmônicas e os temas se sucedem,placidamente, sem pressa, como se o tempo parasse por alguns momentos, só pra curtiresta bela homenagem.

Entre os demais solos de Swami Jr., encanta particularmente “Helena”, a música queescreveu em Havana, em 2003, alguns meses depois do nascimento de sua filha. “Valsade Areia” recorda, nos contornos dos temas e dos improvisos, o universo do violãobrasileiro. É quase um gemido nostálgico de quem está longe de sua terra (Swami aescreveu “numa noite solitária e quente num quarto de hotel em Istambul”).

O contraste é enorme com a surpreendente leitura-solo que ele faz da marchinha“Cabeleira do Zezé”, arranjo que tomou forma numa viagem ao Japão, em 2008. Elecomeça quase erudito, varia o modo de tocar o tema, mantém o clima clássico até asegunda parte (“será que ele é?, será que ele é?”), onde se torna irresistível o pulsorítmico. E vai assim, brincando com uma primeira parte séria e a segunda hilária (‘corta o

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Um “Sete Cordas” em estado de graça

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cabelo dele, corta o cabelo dele’). Estou citando as letras para orientar vocês, porque aperformance é instrumental. Notável, ainda, é o tributo a Jacob do Bandolim(“Vibrações”).

Entre as parcerias, as mais instigantes são as com Chico Pinheiro, outro instrumentistade cordas notável e alma gêmea de Swami Jr., em “Abraço”, um tema composto peladupla dez anos atrás; e “Jurupari”, que ele compôs em Maceió agora mesmo, em janeirode 2011, como ele mesmo diz, “sob o impacto da leitura do romance ‘Jurupari’ do meuquerido amigo e grande violeiro Paulo Freire, que o gravou comigo”.

Finalmente, a pitada de choro rasgado fica por conta de “Virou Fumaça”, que Sawmi Jr.compôs em Barcelona, em 2009. O trio encanta pela sonoridade minimalista, que noentanto soa tão cheia, tão plena, como se estivéssemos diante de um grupo de chorõesbem maior. Mas, atenção: tocam apenas Swami Jr. e seu inseparável “Sete Cordas”,Milton Mori no bandolim e Douglas Alonso no pandeiro. Antológico.

Ouça, em streaming, na rádio Vida Boa, na rede social Grooveshark:

Faixa 2 – “El Puro”, de Swami Jr., violão solo

Faixa 3 – “Saudade da Bahia”, de Dorival Caymmi

Faixa 7 – “Virou Fumaça”, de Swami Jr.

Faixa 8 – “Cabeleira do Zezé”, de João Roberto Kelly e Roberto Faissal

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