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Oclusão parcial ou total de uma veia profunda Por que se preocupar? Situação silenciosa, não sendo reconhecida pode determinar morte súbita por embolismo

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Oclusão parcial ou total de uma veia profunda

Por que se preocupar? Situação silenciosa, não sendo

reconhecida pode determinar morte súbita por embolismo pulmonar.

Tem alta incidência em membros inferiores e em muitos casos pode desenvolver quadro de TEP ou sequelas de hipertensão venosa crônica.

TVP

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Brasil: 0,6 casos em 1000hab/ano1

Mundo: 0,5 casos em 1000hab/ano1

Hospitais: 84 casos em 1000hab/ano, sendo a causa mais comum de morbidade e mortalidade em pacientes cirúrgicos1

Presente em 20-30% óbitos intra-hospitalares e é associada à EP em 10-20% dos casos1

TVP - Incidência

1-Penha e cols; Mobilização precoce na fase aguda da trombose venosa profunda de membros inferiores; 2009

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Imobilização prolongada Cirurgia recente Obesidade História prévia de trombose venosa profunda Idade avançada Tumores malignos Uso de contraceptivos orais ou reposição

hormonal Gravidez Traumas Insuficiência cardíaca

Fatores de Risco

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Tríade de Virchow – coágulo intravascular1. Estase sanguinea – diminui depuração de trombos2. Lesão endotelial – ativa cascata de coagulação3. Hipercoagulabilidade - ↑fatores de coagulação

↓inibidores da ativação dos mecanismos de coagulação

A hipercoagulabilidade é vista como o principal fator na gênese da TVP

Etiopatogenia

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História clínica detalhada

Sintomas gerais:1. Febre2. Mal estar3. Taquipneia 4. Taquicardia

Sintomas locais:1. Dor em panturrilha, coxa ou região inguinal2. Dor a palpação muscular3. Empastamento da panturrilha4. Edema subcutâneo e muscular5. Distensão venosa superficial6. Aumento da temperatura do membro afetado.

Diagnóstico Clínico

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Sinal de Homans Sinal da Bandeira Flegmasia Alba Dolens Flegmasia Cerulea Dolens Edemas:1. Edema unilateral de pé e perna: sugere

trombose poplítea ou femoral2. Edema unilateral desde raiz da coxa:

sugere trombose iliaca-femoral

Diagnóstico Clínico

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Ruptura muscular – Síndrome da pedrada

Hematoma muscular espontâneo

Ruptura de cisto de Baker

Celulite infecciosa e erisipela

Miosites

Compressões extrínsecas

Diagnóstico Diferencial

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Teste de iodo – 125 Mapeamento Dúplex Flebografia – Gold Standart Pletismografia Cintilografia venosa Tomografia computadorizada Ressonância nuclear magnética Exames laboratoriais

Exames Complementares

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Teste de iodo – 125• Teste mais sensível, porém não se faz pelo

risco de contaminação biológica. Mapeamento Dúplex• Teste mais utilizado por não ser invasivo e

pela versatilidade. Tem alta sensibilidade quando feita por examinadores experientes.

Exames

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Flebografia – Gold Standart• Teste padrão ouro por ter alta sensibilidade

e especificidade. Há riscos de reações alérgicas devido o uso de iodo como contraste.

Pletismografia• Determina variações de volume do membro.

Medição feita com manguito e sensores de volumes.

Exames

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Cintilografia venosa• Estudo das veias da coxa e pelve.

Tomografia computadorizada• Útil para TVP de veias abdominais e

pélvicas. Usado quando há suspeita de compressão venosa por tumores ou quando há anomalias venosas.

Exames laboratiais:• Dímero-D

Exames

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Deve haver uma análise do local, vendo extensão do trombo, magnitude dos sintomas, fatores de risco e doenças associadas.

Fase aguda: 1. Repouso na posição de Trendelenburg2. Heparina3. Quando houver melhora é indicado

deambulação precoce e uso de meias elásticas

Tratamento

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Anticoagulação• Base do tratamento, sendo a heparina a

mais utilizada. É administrada endovenosa ou subcutânea.

• Temos, também, os anticoagulantes orais(cumarínicos).

• Objetivo - impedir o progresso da trombose bloqueando a formação de novos coágulos.

Tratamento

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Remoção precoce do coágulo• Feita uma trombectomia cirúrgica e

fibrinólise farmacológica.

Tratamento

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O médico deve ter conhecimento epidemiológico

Definir e classificar pelo risco:1. Baixo risco: ↓40 anos com cirurgia de pequeno porte

– não há uso de medicamentos.2. Moderado risco: ↑40 anos, cirurgia maior e sem

fatores de risco – uso de heparina não fracionada como alternativa faz-se uso de meias elásticas.

3. Alto risco: ↑60 anos, cirurgias maiores com fatores de risco – associação de terapia farmacológica com uso de meias elásticas e compressão pneumática intermitente.

Profilaxia

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Antigamente:• Já foi testado a interrupção cirúrgica da veia

cava inferior – porém teve altas taxas de morbidade e mortalidade.

Atualmente:• É usado dispositivos endovasculares –

guarda-chuvas ou filtros de cava.

Profilaxia na cirugia