OS DOIS USOS DA RETÓRICA

REGÊNCIA IIIPROFESSORA ESTAGIÁRIA TÂNIA

MARTINS

Persuasão – levar alguém a aceitar uma posição ou opção.

Existe interesse pelos valores e interesses do auditório,

respeita os legítimos interesses da pessoa.

Manipulação – levar alguém a aceitar algo recorrendo a

meios que não os da razão, como por exemplo a chantagem,

total desconsideração do outro.

Existe uma não preocupação pelos interesses do auditório,

muitas vezes os mesmo nem percebe que esta a ser

manipulado.

Manipulação afetiva Ligado aos interesses do orador, que

medidas este deverá adotar para persuadir o

auditório.

Podem ser utlizadas diversas técnicas:

Sedução pelo estilo – utiliza-se recursos de

estilo.

Estetização da mensagem – recurso à arte

nas suas várias formas de convencer.

Recurso ao medo – cria-se uma situação de

medo através de abusos de autoridade por

parte do orador.

Repetição da mensagem – repetição de

imagens, expressões linguísticas de modo

que a mensagem se torne mais aceitável.

Hipnose e sincronização – recursos que o

orador assume para convencer o auditório

Manipulação cognitiva

Caracterizada pela mentira. Mente-se

acerca de fatos de acordo com o que

se deseja transmitir.

São de três tipos:

Reenquadramento abusivo –

deformação da realidade, induzir em

erro.

Enquadramento coercivo – cria-se uma

situação em que o interlocutor vê-se

obrigado a aceitar algo que de ouro

modo não iria aceitar.

Amálgama – mistura e associação da

mensagem a elementos que não estão

relacionados com a mesma.

Recurso ao tacto – manter uma relação

de toque, abraços com o auditório.

RETÓRICA NEGRA – USO ILEGÍTIMO DO DISCURSO, VISA

ENGANAR, MANIPULAR, INDUZIR EM ERRO O INTERLOCUTOR.

RETÓRICA BRANCA – DESCONSTRUÇÃO DOS

CONHECIMENTOS QUE SE ADQUIRIU DA PRIMEIRA RETÓRICA,

REVELANDO AS SUAS TÉCNICAS E ARTIFICIOS. ATRAVÉS

DESTA RETÓRICA É POSSIVEL COMBATER O MAU USO QUE A

PRIMEIRA RETÓRICA INCUTIU, BEM COMO A SUA

ILEGITIMIDADE.

Ethos – pessoa enquanto orador, está

relacionado com o carácter do orador .

Pathos – a quem é dirigido o discurso, conta a

sensibilidade do auditório, é necessário conhecer

bem o auditório para centrar os argumentos de

forma a persuadir melhor o público e

características que o determinam.

Logos – o discurso em si, conteúdo do discurso

Com os contributos da retórica e do seu uso pretende-se os seguintes

objetivos:

As nossas opiniões e as dos outros não são tomadas como verdadeiras.

Existe um conhecimento sobre diferentes perspectivas sobre o mesmo

assunto, opondo-se ao carácter definitivo com que muitos apresentam as

opiniões

Reconhecimento de que a troca de argumentos é a forma mais saudável de

chegar a consensos, pondo de lado o recurso à violência.

Os interlocutores reconhecem o valor das soluções propostas, sem perder a

sua individualidade.

As pessoas são convidadas a fazer questões, a exercer o seu direito a aceitar

e recusar opiniões dos outros.