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Entre as mudanças na legislação
trabalhista que constam no texto-base da re-
forma trabalhista aprovada pelo plenário da
Câmara ontem (26), a prevalência do acorda-
do sobre o legislado é considerada a "espi-
nha dorsal". Esse ponto permite que as ne-
gociações entre patrão e empregado, os a-
cordos coletivos tenham mais valor do que o
previsto na legislação. O texto mantém o pra-
zo de validade de dois anos para os acordos
coletivos e as convenções coletivas de traba-
lho, vedando expressamente a ultratividade
(aplicação após o término de sua vigência).
Foi alterada a concessão das férias dos
trabalhadores, com a possibilidade da divi-
são do descanso em até três períodos, sendo
que um dos períodos não pode ser inferior a
14 dias corridos e que os períodos restantes
não sejam inferiores a cinco dias corridos ca-
da um. A reforma também proíbe que o início
das férias ocorra no período de dois dias que
antecede feriado ou dia de repouso semanal
remunerado.
A contribuição sindical obrigatória é extin
Veja o que mudou na reforma trabalhista aprovada na Câmara
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 412 – 27/04/2017 - Fim da Página 01/10
Norminha
DESDE 18/AGOSTO/2009
Diretores do SINDALCO tomam posse na
Comissão Municipal de Emprego de Araçatuba
Antônio Brito lança livro “Coach:
O estrategista” no Espírito Santo
Em um dos 201 tópicos do livro, Brito escreve sobre “Os 20 poderes e competências que um
profissional precisa desenvolver para ter mais sucesso em sua vida”.
Principais Atribuições das
Comissões/Conselhos:
Promover a adequação das Políticas de
Emprego e Renda ao mercado de trabalho lo-
cal, orientar sua execução e exercer o contro-
le social sobre as mesmas;
Aprovar o Projeto Básico do Convênio
Plurianual do Sistema Nacional de Emprego
(CP-SINE) e do Convênio Plurianual da Qua-
lificação Social e Profissional (CP-QSP) vi-
sando à execução das ações do Sistema Pú-
blico de Emprego, Trabalho e Renda;
Aprovar ajustes no Plano de Trabalho du-
rante a execução do Convênio Plurianual;
Proceder ao acompanhamento da utiliza-
ção dos recursos destinados à execução das
ações do Programa Seguro-Desemprego e
dos Programas de Geração de Emprego e
Renda (PROGER), no que se refere ao cum-
primento dos critérios, de natureza técnica,
definidos pelo Conselho Deliberativo do
Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODE-
FAT).
Vinculada à Comissão Estadual de Empre
go, tem por finalidade consubstanciar a parti-
cipação da sociedade organizada na admi-
nistração de um sistema público de emprego
no Município de Araçatuba, cujos membros
nomeados deverão articular-se para esse fim.
Os membros da Comissão, titulares e su-
plentes, são investidos na função pelo prazo
de 3 (três) anos e não receberão, pela ativi-
dade exercida na Comissão, qualquer tipo de
pagamento, remuneração, vantagens ou be-
nefícios, sendo os seus trabalhos conside-
rados serviços públicos relevantes prestados
ao Município.
Após a efetiva posse ocorreu entre os in-
tegrantes a escolha da presidência e secreta-
ria da comissão, sendo eleito: Célio Donizetti
Kiil do Sindalco para a presidência e Pierri
Louis de Camargo Silva Teodoro para secre-
taria.
Erick Carneiro (Secretário Desenvolvimento e
Indústria); Edna Flor (Vice-Prefeita); Célio Kiill;
Dilador Borges (Prefeito)
Célio Kiill, durante sua fala já empossado
como presidente, solicitou “a presença de to-
dos os membros nas reuniões para que pos-
sam interagir em programas de geração e
renda dos munícipes, um dos principais ob-
jetivos da comissão”.
Foi realizada no último dia 24 de
abril de 2017, no auditório da Prefeitura Mu-
nicipal de Araçatuba (SP), a posse dos mem-
bros da Comissão Municipal de Emprego
(triênio 2017/2020).
As Comissões de Emprego são órgãos ou
instâncias colegiadas, de caráter permanente
e constituídas de forma tripartite e paritária,
compostas de no mínimo 6 (seis) e no máxi-
mo 18 (dezoito) membros, devendo contar
com representação da área urbana e rural, em
igual número, de trabalhadores, de emprega-
dores e do governo.
A Presidência da Comissão é exercida em
sistema de rodízio, entre as bancadas do go-
verno, dos trabalhadores e dos empregado-
res, tendo o mandato do Presidente a dura-
ção de 12 (doze) meses e vedada a recondu-
ção para período consecutivo.
A Secretaria Executiva da Comissão é e-
xercida pela Coordenação Estadual do SINE
e, no caso das Comissões Municipais, pelo
órgão da prefeitura responsável pela opera-
cionalização das atividades inerentes ao Sis-
tema Nacional de Emprego, na localidade,
cabendo a ela a realização das tarefas técni-
cas e administrativas.
de depósito em juízo para recorrer de deci-
sões em causas trabalhistas para as entidades
filantrópicas e sem fins lucrativos, para as
empresas em recuperação judicial e para os
que tiverem acesso à justiça gratuita.
Na atribuição de indenização em ações por
danos morais relacionados ao trabalho, Mari-
nho criou uma nova faixa de penalidade pecu-
niária para a ofensa considerada gravíssima
que será de 50 vezes o salário contratual do
ofendido. A ofensa de natureza grave será pe-
nalizada com indenização de até 20 vezes o
salário.
Quanto ao mandato do representante de
trabalhadores em comissão representativa
junto à empresa, Marinho retirou a possibili-
dade de recondução ao cargo, cuja duração é
de um ano.
Compartilhamos com Agência Brasil
ta. Atualmente o tributo é recolhido anual-
mente e corresponde a um dia de trabalho,
para os empregados, e a um percentual do
capital social da empresa, no caso dos em-
pregadores.
Trabalho intermitente
A proposta prevê a prestação de serviços
de forma descontínua, podendo o funciona-
rio trabalhar em dias e horários alternados. O
empregador paga somente pelas horas efeti-
vamente trabalhadas. O contrato de trabalho
nessa modalidade deve ser firmado por es-
crito e conter o valor da hora de serviço.
O texto retira as alterações de regras rela-
tivas ao trabalho temporário. A Lei da Tercei-
rização (13.429/17), sancionada em março,
já havia mudado as regras do tempo máximo
de contratação, de três meses para 180 dias,
consecutivos ou não. Além desse prazo ini-
cial, pode haver uma prorrogação por mais
90 dias, consecutivos ou não, quando per-
manecerem as mesmas condições.
A medida estabelece uma quarentena de
18 meses entre a demissão de um trabalha-
dor e sua recontratação, pela mesma empre-
sa, como terceirizado.
Para evitar futuros questionamentos, o
substitutivo define que a terceirização alcan-
ça todas as atividades da empresa, inclusive
a atividade-fim (aquela para a qual a empresa
foi criada). A Lei de Terceirização não deixava
clara essa possibilidade. A legislação prevê
que a contratação terceirizada ocorra sem
restrições, inclusive na administração públi-
ca.
O projeto também regulamenta o teletraba-
lho. O contrato deverá especificar quais ativi-
dades o empregado poderá fazer dentro da mo-
dalidade de teletrabalho. Patrão e funcionário
poderão acertar a mudança de trabalho presen-
cial na empresa para casa.
28 de abril Vídeo destaca a importância do dia 28 de
abril como o Dia Mundial em Memória às
Vítimas dos Acidentes de Trabalho.
CLIQUE AQUI e baixe o vídeo. Ou acesse
o site da Fundacentro.
Ativismo judicial
Entre as medidas aprovadas no projeto,
está a que impede o empregado que assinar
a rescisão contratual questioná-la posterior-
mente na Justiça trabalhista. Outro ponto é a
limitação de prazo para o andamento das a-
ções. "Decorridos oito anos de tramitação
processual sem que a ação tenha sido levada
a termo [julgada], o processo será extinto,
com julgamento de mérito, decorrente desse
decurso de prazo".
O projeto incluiu a previsão de demissão
em comum acordo. A alteração permite que
empregador e empregado, em decisão con-
sensual, possam encerrar o contrato de tra-
balho. Neste caso, o empregador será obri-
gado a pagar metade do aviso prévio, e, no
caso de indenização, o valor será calculado
sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tem-
po de Serviço (FGTS). O trabalhador poderá
movimentar 80% do FGTS depositado e não
terá direito ao seguro-desemprego.
Causas trabalhistas
Entre as mudanças feitas está a dispensa
Engenheiro Francisco de Almeida Gusmão
(de óculos) recebe livro das mãos de Brito
durante lançamento do livro em Vitória (ES)
O evento terá a parceria de Norminha e em
breve daremos mais detalhes sobre a progra-
mação. Aguardem! COMPRE O LIVRO.
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 27 de Abril de 2017 - Nº 412
COMPARTILHAMOS:
Segurança e Saúde Ocupacional
Meio Ambiente
Gestões Integradas
Bem estar aos trabalhadores
Foi lançado na noite de ontem,
quarta-feira, em Vitória (ES) o livro de Anto-
nio Brito Filho “Coach: O Estratesgista”.
O evento foi realizado na sede da Ebra-
coaching em Jardim Camburi.
Publicado pela Editora Nova Literarte, a
obra tem a premissa de levar aos Coaches e,
também a gestores e líderes, lições, pressu-
posições, dicas, reflexões, estratégias e fer-
ramentas para o crescimento pessoal e pro-
fissional.
Brito cita que “em um dos 201 tópicos do
livro escrevo sobre “Os 20 Poderes e Com-
petências que um profissional precisa de-
senvolver para ter mais sucesso em sua vi-
da”.
Essa é a essência do Coaching, levar a
pessoa a agir na direção que ela já quer ir,
preparando a sua jornada e criando o seu
destino.
Antonio Brito estará em Araçatuba (SP),
no dia 12 de agosto de 2017 para apresen-
tação de um Workshop sobre Gestão de
comportamentos em Segurança do Trabalho.
Empossados escolheram Célio Donizetti Kiil do Sindalco para a presidência e Pierri Louis de
Camargo Silva Teodoro para secretaria.
Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 412 - 27/04/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 412 - 27/04/2017 - Fim da Página 02/10
Eucatur de Ji-Paraná realiza com
sucesso sua XXI Sipat
Ana Gurgacz, diretora regional da Eucatur/Solimões, destacou a necessidade do evento
Evento foi realizado no período de
17 a 20 de abril de 2017, na Empresa União
Cascavel de Transportes e Turismo (Eucatur)
de Ji-Paraná, a XXI Semana Interna de Pre-
venção de Acidentes do Trabalho (Sipatur).
Ao longo dos quatro dias, os colaboradores
da empresa foram orientados através de pa-
lestras, a respeito de diversos assuntos rela-
cionados à segurança no trabalho.
Para Ana Gurgacz, diretora regional da
Eucatur/Solimões, o que o ser humano tem
de mais importante é a vida. “Por isso, é váli-
do cuidar da saúde fazendo exames rotinei-
ros, mas, sobretudo, é importante aprender
para poder evitar que acidentes aconteçam.
Nós, da Eucatur, temos tido essa preocupa-
ção de ter um ambiente seguro para nossos
colaboradores, daí a importância da Sipatur,
que já é realizada há tantos anos”, declarou
Ana.
“Essa semana interna de segurança é
muito importante, pois sempre trazemos pa-
lestrantes diversas que deixam uma carga de
conhecimento importante para que eles pos-
sam utilizar na prevenção de acidentes no dia
a dia do trabalho”, disse Jean Paulo, técnico
de segurança do trabalho da Eucatur.
Aprendizado
“Aprendemos sobre vários assuntos que
nos ajudam muito, como por exemplo a co-
A regional do SINTESP de Presi-
dente Prudente (SP), em parceria com a FAL
ETEC, vai realizar o Curso de Instrutor de Se-
gurança em Trabalho em Altura (NR35) nos
próximos dias 20, 21, 27 e 28 de maio de
2017, das 8 às 17 horas.
O evento será realizado na Rua José Bon-
giovani, 340, Vila Liberdade, na FAL ETEC.
O docente será Carlos Alberto Franco –
Coordenador de Treinamentos e Serviços da
empresa BSCRUZ – Manutenção especiali-
zada em segurança; Coordenador e Técnico
em resgate Nível III; Professor e Consultor
Técnico na área de Saúde e segurança do
Trabalho; Instrutor de treinamentos do SIN-
TESP (Sindicato dos Técnicos de segurança
do Trabalho no Estado de São Paulo).
INSCRIÇÕES: (18) 3918-9200
(18) 98115-9285 (WhatSapp)
mo nos cuidarmos para não sofrermos aci-
dentes até mesmo quando estamos nos des-
locando de nossas casas para vir trabalhar. É
uma semana bastante válida por tudo de bom
que agrega para nós”, falou Salete Cordeiro,
que trabalha no departamento de zeladoria da
empresa.
Temas abordados
As palestras nesta edição da Sipatur tra-
taram de assuntos como acidente de traba-
lho: direito e deveres do empregado e do em-
pregador, ministrada pelo técnico do INSS,
Edísio Barroso; “Riscos no trânsito, como
evitá-lo?” (com apresentação teatral sobre a
falta do uso de capacete no trânsito), que foi
ministrada pelo Detran; “Violência contra a
mulher”, que foi ministrada pela equipe do
Creas; “A Importância de Doar Sangue”, a
cargo do Hemocentro; “Consumo Sustentá-
vel de Água e Energia”, ministrada pelo en-
genheiro Nilton Bonelle da empresa Aquaso-
lo; “Infecções Sexualmente Transmissíveis”,
ministrada pelo Dr. Hugo Ricardo); “Câncer
de Útero e Mama, com a equipe do Hospital
doe Câncer de Barretos; “A Importância da
Ginástica Laboral, ministrada pela professora
Camila; e “Vacinação contra Hepatite B, Trí-
plice viral e DT – Antitetânica.
Compartilhamos com Diário do Amazonas
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TENHA TODAS AS INFORMAÇÕES
FAÇA SUA INSCRIÇÃO
5. Monitoramento e avaliação do PGRSS – to-
dos os estabelecimentos devem realizar, mas o
registro das informações no PGRSS é obrigatório
para serviços com sistema próprio de tratamento
de RSS, de acordo com a periodicidade definida
no licenciamento ambiental (os resultados devem
ser registrados e mantidos durante cinco anos).
Devem-se constar os seguintes indicadores míni-
mos, com frequência anual:
- Taxa de acidentes com resíduo perfuro-
cortante;
- Variação da geração de resíduos;
- Variação da proporção de resíduos dos Gru-
pos A, B, D e E;
- Variação do percentual de reciclagem (se a-
plicável).
6. Desenvolvimento e implantação de progra-
mas de capacitação – deve abranger todos os se-
tores envolvidos (geradores de RSS, higienização
e limpeza, CIPA, etc).
7. Periodicidade de sua revisão – apesar da
RDC ANVISA n° 306/04 não estipular, o prazo de
revisão pode ser imposto pelo órgão ambiental.
(Foto: www.needlebins.com/)
ESTRUTURAÇÃO
Não há uma estrutura obrigatória para o PGRS.
A seguir segue a estrutura em tópicos. Lembre-se
de que é apenas um exemplo, ficando a critério do
leitor segui-lo ou não.
1. ASSUNTO – Plano de Gerenciamento de
Re-síduos de Serviços de Saúde.
2. FINALIDADE – “Este plano tem por objetivo
definir a metodologia e os critérios utilizados para
o controle sistematizado dos resíduos de serviços
de saúde gerados, definindo as ações relativas à
sua identificação, coleta, acondicionamento, ar-
mazenamento temporário, segregação e destina-
ção final.”
3. APLICAÇÃO – descrever o âmbito de apli-
cação do Plano (unidades da empresa, empresas
contratadas, etc.).
4. SIGLAS – Descrever as siglas utilizadas no
documento.
5. RESPONSABILIDADES – descrever as res-
ponsabilidades por cargo.
6. PROCEDIMENTO – descrever os procedi-
mentos básicos. Para esta etapa é muito impor-
Resíduos Sólidos – Serviços de
Saúde e o PGRSS (Continuação da edição 411)
tante consultar o Capítulo VI da RDC ANVISA n°
306/04.
6.1. CLASSIFICAÇÃO – ao contrário do PGRS,
a RDC ANVISA n° 306/04 exige que a clas-
sificação dos RSS seja realizada de acordo com
seu Apêndice I.
6.2. DIAGNÓSTICO – normalmente apresenta-
do em uma tabela ou anexo.
6.3. MANUSEIO – procedimentos específicos
de manuseio (uso de EPI, coleta seletiva, etc.).
6.4. ARMAZENAMENTO – procedimentos es-
pecíficos de armazenamento (tipos de coletores,
localização, especificações da área de armaze-
namento temporário, etc.)
6.5. TRANSPORTE – procedimentos específi-
cos de transporte (transporte interno e externo,
documentação exigida para o transporte, condi-
ções dos equipamentos, etc.).
6.6. DESTINAÇÃO FINAL – medidas de desti-
nação e disposição final.
6.7. ROTINAS DE HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA –
por possuírem uma metodologia diferente de
gerenciamento, por conveniência, descreve-se
separadamente.
6.8. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO – des-
crever as formas de monitoramento (documen-
tações, dados estatísticos, etc). Pode-se incluir
medidas saneadoras de passivos.
7. CAPACITAÇÃO – Descrever os treinamen-
tos básicos para cada função, suas cargas horá-
rias e conteúdos, assim como vencimento. Temas
mínimos exigidos por lei:
- Noções gerais sobre o ciclo da vida dos ma-
teriais;
- Conhecimento da legislação ambiental, de
limpeza pública e de vigilância sanitária relativas
aos RSS;
- Definições, tipo e classificação dos resíduos
e potencial de risco do resíduo;
- Sistema de gerenciamento adotado interna-
mente no estabelecimento (incluindo as formas de
segregação, acondicionamento e transporte dos
resíduos);
- Formas de reduzir a geração de resíduos e
reutilização de materiais;
- Conhecimento das responsabilidades e de
tarefas;
- Reconhecimento dos símbolos de identifi-
cação das classes de resíduos;
- Conhecimento sobre a utilização dos veículos
de coleta;
- Orientações quanto ao uso de Equipamentos
de Proteção Individual e Coletiva;
- Orientações sobre biossegurança (biológica,
química e radiológica);
- Orientações quanto à higiene pessoal e dos
ambientes;
- Orientações especiais e treinamento em pro-
teção radiológica (quando houver rejeitos radioa-
tivos);
- Providências a serem tomadas em caso de
acidentes e de situações emergenciais;
- Visão básica do gerenciamento dos resíduos
sólidos no município;
- Noções básicas de controle de infecção e de
contaminação química.
OBS: não há exigência de carga horária míni-
ma. Nossa sugestão é realizar um treinamento de-
nominado “Gerenciamento de Resíduos de Saú-
de”, que contemple todos os temas, com carga
horária mínima de 4 horas (quanto maior a com-
plexidade do gerenciamento de RSS, maior a car-
ga horária).
8. ANEXO – documentos e planilhas referentes
ao Plano.
9. REFERÊNCIAS – referências bibliográficas,
incluindo legislação. Se você possuir um PAE que
cite medidas de emergência referentes aos resí-
duos, citar aqui; caso contrário, criar um item para
descrevê-las.
10. DISPOSIÇÕES GERAIS – informações adi-
cionais, incluindo periodicidade de revisão.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
- De acordo com o Art. 5° da Resolução
CONAMA 358/05, o PGRSS deverá ser elaborado
por profissional de nível superior, habilitado pelo
seu conselho de classe, com apresentação de ART
ou documento similar.
- Muitas das informações obrigatórias do
PGRSS podem ser encontradas no PPRA e no
PCMSO da empresa. Para evitar copiar todo o
conteúdo, os mesmos podem ser referenciados.
- A destinação final de um resíduo não isenta a
empresa em caso de impactos negativos, sendo a
responsabilidade, compartilhada. Por isso, é
importante realizar o monitoramento, contratando
empresas responsáveis e evidenciando o geren-
ciamento correto em documentos (inclusive docu-
mentos da contratada, cobrando suas licenças de
operação, alvarás, certificados de regularidade,
adequação dos veículos de transporte, etc).
- A Nr-32, item 32.5, trata especificamente da
segurança no manuseio e armazenamento de resí-
duos de saúde.
- São proibidas as seguintes formas de desti-
nação ou disposição final de resíduos sólidos ou
rejeitos: lançamento em praias, no mar ou em
quaisquer corpos hídricos; lançamento in natura a
céu aberto; e queima a céu aberto ou em reci-
pientes, instalações e equipamentos não licencia-
dos.
- As empresas que operam com resíduos peri-
gosos, em qualquer fase do seu gerenciamento,
são obrigadas a se cadastrar no Cadastro Nacional
de Operadores de Resíduos Perigosos, realizado
pelo site do IBAMA.
Medicamentos vencidos possuem descarte
específico. (Foto: Flickr user ep_jhu)
- O responsável pela elaboração do PGRSS de-
ve constituir a comissão gestora multidisciplinar
que elaborará o Plano de Prevenção de Riscos de
Acidentes com Materiais Perfurocortantes (segun-
do o anexo III da NR-32). Este Plano deve estar
referenciado no PGRSS.
- De acordo com o artigo 14° da Resolução
CONAMA 316/02, os estabelecimentos geradores
de resíduos de serviço de saúde que optarem pelo
tratamento térmico dos resíduos devem fazer
constar esta opção no PGRSS.
- Medicamentos vencidos, alterados, interdita-
dos, parcialmente utilizados ou impróprios para
consumo devem ser devolvidos ao fabricante ou
importador, por meio do distribuidor.
Adaptado de: http://ambientesst.com.br/
(Juliano Montaño)
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
Presidente Prudente terá Curso de
Instrutor de segurança trabalho em altura
Página 03/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 412 – 27/04/2017
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Ritmo intenso coloca setor de frigoríficos na 2ª
posição em acidentes de trabalho em SC
Texto Jacson Almeida e Larissa Linder – Diário
catarinense
“Jurgis observava os homens no matadouro,
maravilhado com a velocidade e o poder deles
como se fossem máquinas incríveis. (...)
O ritmo que eles estabeleceram aqui era aquele
que exigia cada faculdade de um homem - do
instante em que o primeiro boi caía até o soar do
apito do meio-dia, e novamente a partir das doze
e meia até sabe-se lá que horas no final da tarde
ou à noite, nunca havia um momento de repouso
para um homem, para sua mão, seu olho ou seu
cérebro. (… ) e se qualquer homem não pudesse
acompanhar o ritmo, havia centenas lá fora
implorando para tentar.”
Trecho adaptado do livro The Jungle,
Romance do jornalista Norte-americano
Upton Sinclair e publicado em 1906.
O acidente que fez Marcos perder
parte do dedo seguiu o ritmo da indústria da
carne. Em menos de cinco segundos, o indi-
cador passou pela lâmina que separa a cabe-
ça do corpo do frango. Quando a máquina
parou, já tinha atravessado nervo e osso.
Há quatro anos, o operário trocou a es-
cassez de emprego no interior da Bahia pela
produção frenética dos frigoríficos catarinen-
ses. Passou pela maioria dos setores: pen-
durou em média 18 aves por minuto, desos-
sou uma coxa de frango a cada 15 segundos
e separou centenas de partes miúdas em um
dia. Tudo isso em um turno de trabalho de
pelo menos nove horas e 48 minutos por um
salário de cerca de R$ 1 mil.
A diferença de tempo entre Jurgis, perso-
nagem criado pelo jornalista e escritor norte-
americano Upton Sinclair com base nos imi-
grantes que ganhavam a vida em matadouros
de Chicago, e Marcos é de um século. Nos
Estados Unidos de 1906 e no Brasil de hoje,
o ritmo imposto aos trabalhadores que aba-
tem e processam bois, porcos e galinhas é
intenso. Apesar das melhorias nos últimos
anos, a velocidade das esteiras, o excesso de
horas extras, os percursos de três horas para
chegar à empresa e até mesmo casos de tra-
balho infantil ainda fazem parte desse univer-
so e contribuem para inflar estatísticas de
adoecimento e acidentes de trabalho.
Comparado aos trabalhadores em geral,
um funcionário de frigorífico tem sete vezes
mais chances de desenvolver transtornos
dos nervos, o que inclui um vasto conjunto
de doenças, como a paralisia facial. O núme-
ro faz parte de uma tabela do INSS que cruza
dados de doenças e atividades econômicas.
Pela quantidade de movimentos por minuto,
há uma tendência a lesões em ossos, mús-
culos e ligamentos. A temperatura dos ambi-
entes, em torno de 10ºC, é um agravante.
Esses trabalhadores também são quatro
vezes mais propensos a sofrer de depressão.
As mulheres têm 4,4 chances a mais de so-
frer aborto. Nesses dois casos, entretanto, a-
pesar dos números, a Previdência não reco-
nhece a atividade laboral como causadora.
Entre os médicos, há opiniões a favor e con-
trárias a essa posição do instituto.
Em 2015, a indústria da carne foi a ter-
ceira maior causadora de acidentes de traba-
lho no país, com 16,6 mil ocorrências, con-
forme o último anuário do INSS. Em Santa
Catarina, o setor é vice-líder com 2.093 ca-
sos, perdendo somente para a fundição de
ferro e aço (2.217), de acordo com números
de 2014, os mais recentes disponíveis.
Segundo o procurador do Ministério Pú-
blico do Trabalho em Santa Catarina (MPT)
Sandro Sardá, coordenador nacional do Pro-
jeto de Adequação das Condições do Traba-
lho em Frigoríficos, o ritmo ainda é o princi-
pal problema. O médico do trabalho Roberto
Ruiz explica que um trabalhador dessa in-
dústria chega a fazer de 60 a 70 movimentos
por minuto, dependendo do setor, enquanto
o nível considerado adequado para os pa-
drões de segurança seria de 33.
Ruiz integrou a comissão nacional que
criou, no final de 2012, a norma regulamen-
tadora no 36 (NR 36), considerada um marco
no segmento.
A regra trouxe diversas obrigações às em-
presas, entre elas a de dar pausas aos funcio-
nários ao longo do expediente. Ainda assim,
os problemas persistem, como atesta a pre-
sidente da Associação Catarinense de Medi-
cina do Trabalho, Denise F. Brzozowski, que
atuou de 1994 a 2008 dentro de companhias
frigoríficas.
– A NR 36 foi um avanço, mas sempre há
dificuldade para cumprir a regulamentação. A
definição de uma norma não quer dizer que
haverá redução de adoecimento ou da expo-
sição aos riscos. Há necessidade de muita
vontade empresarial para aplicar a NR 36 em
seu contexto total – afirma Brzozowski.
O cenário do setor, com alto número de a-
doecimentos e acidentes, levou a uma série
de ações judiciais (muitas movidas pelo
MPT) e a indenizações milionárias. No ano
passado, as três empresas com mais proces-
sos na Justiça do Trabalho no Estado eram
frigoríficos: BRF (1.072 processos), Aurora
(1.058) e Seara-JBS (1.013). Ganham de ou-
tros grandes empregadores como estatais,
bancos e a indústria metalmecânica.
Mais recentemente, porém, as compa-
nhias e o MPT começaram a resolver as
questões por meio de acordos, todos envol-
vendo redução de ritmo. Dos cinco convê-
nios assinados entre empresas e procurado-
res no país, quatro são no Estado.
O último foi aprovado pela Justiça na últi-
ma semana. No documento, o MPT pede a
redução do ritmo na unidade da Macedo em
São José, comprada em 2014 pela JBS e
considerada por Sardá uma das piores fá-
bricas do país em condições de trabalho. De
2011 a 2015, 393 dos cerca de 1,2 mil fun-
cionários obtiveram auxílio-doença. Isso le-
va em conta apenas quem ficou afastado por
mais de 15 dias e entrou para as estatísticas
do INSS. Há ainda um número significativo
de pessoas que se reveza em atestados mé-
dicos de menos tempo.
Agora, essa unidade da JBS cumprirá um
cronograma para reduzir a velocidade das
Dos cinco acordos de ajuste firmados entre a justiça e as empresas, quatro estão em
Santa Catarina
máquinas. Os funcionários da pendura, que
chegavam a colocar em média 18,8 frangos
por minuto em ganchos, passaram a fixar 14.
Até setembro do ano que vem, esse número
precisa ficar em 11,3. Isso fará com que o tra-
balhador deixe de fazer 56 movimentos por
minuto e passe a 34. O descumprimento das
cláusulas implica em multa de R$ 50 mil por
mês, limitada a R$ 1 milhão por ano. A gi-
gante do setor também terá que pagar inde-
nização de R$ 9 milhões, em parte destinada
à criação de programas de reabilitação de
empregados e ex-funcionários.
Procurada, a JBS disse por meio de nota
que “reitera o seu compromisso com a segu-
rança de seus colaboradores e informa que
realiza, constantemente, investimentos e me-
lhorias nos processos administrativos, estru-
turais e de produção, visando assegurar
sempre as melhores condições de trabalho.
Adicionalmente, a companhia esclarece que
não comenta processos judiciais em anda-
mento”.
Para chegar aos acordos e à NR 36, per-
correu-se um longo caminho. Ao longo do
trajeto veio à tona um dos casos mais em-
blemáticos do Estado, o de Valdirene da Sil-
va, funcionária por 11 anos da Cargill, em
Forquilhinha, no Sul catarinense, posterior-
mente comprada pela JBS. Depois de convi-
ver com dores por causa de uma lesão por
esforço repetitivo (LER), ela viu a doença e-
voluir até precisar de uma amputação no bra-
ço direito em 2014. Como fez um acordo com
a empresa, não fala sobre o assunto.
– No instante que você está mutilando
esses trabalhadores, é o Estado que vai pa-
gar. O cara que adoece vai para a Previdên-
cia. Essa mulher amputou o braço com 38
anos, na plenitude de sua vida laboral – diz
o presidente do Sindicato dos Trabalhadores
nas Indústrias da Alimentação de Criciúma e
Região (Sintiacr), Célio Elias.
Leia mais sobre o assunto
FALE CONOSCO
VALOR COM DESCONTO PARA 03
(OU MAIS) INSCRIÇÕES
Os empregados contratados por in-
termediários no Brasil somam 9,8 milhões
de pessoas, o que representa 18,9% do total
de 51,7 milhões de empregados no País. Na
atividade agrícola são 187 mil pessoas, o
que corresponde a 5,1% do total. Já na área
não agrícola, são 9,6 milhões, ou 20% dos
empregados. A contratação intermediária é
utilizada para trabalho temporário.
Os dados estão no suplemento Aspectos
das Relações de Trabalho e Sindicalização,
que utilizou dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, divul-
gado no dia 26/04 pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). O levantamen-
to foi feito em parceria com o Ministério do
Trabalho e Previdência Social e com a Orga-
nização Internacional do Trabalho (OIT) e
considera empregados no setor privado e
trabalhadores domésticos.
A grande maioria se diz satisfeito com as
condições de trabalho, indicador que chega a
70,7% do total de empregados
No Brasil, os transtornos mentais e
comportamentais foram a terceira causa de
incapacidade para o trabalho, considerando
a concessão de auxílio-doença e aposenta-
doria por invalidez, no período de 2012 a
2016.
Estão relacionados a riscos emergentes –
os fatores psicossociais –, crescentes em
nossa época de mudanças velozes nos mo-
dos de viver e trabalhar. Com aproximada-
mente 17,5 mil casos novos, reconhecida-
mente relacionados ao trabalho, geram cerca
de 2,4 milhões de dias de trabalho perdidos
por ano.
Segundo a Organização Internacional do
Trabalho (OIT), “apesar de não consistir em
doença, o estresse é o primeiro sinal de um
problema; se o corpo experimenta uma ten-
são continua, o estresse pode causar alte-
rações agudas e crônicas, o que pode provo-
car danos de longo prazo a sistemas e ór-
gãos, particularmente se o corpo não conse-
gue descansar e se recuperar”.
Para a OIT, evidências demonstram que
os riscos psicossociais (como insegurança
no emprego, baixo controle sobre a atividade
As regiões Norte, com 22,7%, e Nordeste,
com 22,4%, apresentam os maiores índices
de contrato via intermediário. A Região Sul
tem o menor índice, de 16,6%. A contratação
indireta é maior entre os trabalhadores que
recebem de meio a um salário mínimo, grupo
em que 20% têm esse tipo de relação de
trabalho. A atividade com maior percentual de
terceirização é a construção, com 28,3%, se-
guida pelos serviços, com 20,6%. Enquanto
entre as pessoas brancas a contratação indi-
reta é de 18,1%, entre pretas e pardas chega
a 19,6%.
Nas atividades não agrícolas, 30,4% das
pessoas contratadas com intermediários são
via empresa locadora de mão de obra e 64,
7% por pessoa intermediária. No setor agrí-
cola, as empresas foram citadas por 41,1%
das pessoas, gato ou empreiteiro por 46,3%
e cooperativas, por 6,9%.
Satisfação
A grande maioria se diz satisfeito com as
condições de trabalho, indicador que chega a
70,7% do total de empregados. Do total, 6,
2% se disse muito satisfeito e 5,5% insatis-
feito, o que corresponde a 2,84 milhões de
pessoas. Nesse quesito da pesquisa, o perfil
do empregado satisfeito com o trabalho é o de
homem, branco, com 50 anos ou mais, curso
superior completo que recebe cinco ou mais
salários mínimos.
Considerando a faixa de rendimento, o ín-
dice de satisfação vai de 60,5% entre quem
ganha até um quarto de um salário mínimo a
90% para quem ganha mais de cinco. Do
total, 6,2% disseram trabalhar mais horas do
que o acertado previamente e 4,3% disseram
receber menos do que o combinado.
Compartilhamos com TERRA
altas demandas e desequilíbrio entre esforço
e recompensa), assim como o estresse rela-
cionado ao trabalho, estão associados a ris-
cos comportamentais afetos à saúde, incluin-
do consumo exagerado de bebida alcoólica,
fumo e abuso de drogas. Ainda segundo a
OIT, na Europa, o estresse ocupa a segunda
posição entre os problemas de saúde rela-
cionados ao trabalho, afetando cerca de 40
milhões de pessoas e que entre 50 e 60% de
todos os dias de trabalho perdidos no conti-
nente estariam ligados a esta condição.
CLIQUE AQUI e leia mais sobre o assunto.
N
Quase 20% dos empregados são
contratados por intermediários
Transtorno mental está entre as três
maiores causas de incapacitação
para o trabalho
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Santa Catarina
Anunciado o
Projeto de Lei de
Proteção à Saúde
do Trabalhador
que institui o Abril
verde
Representantes do Ministério Pú-
blico do Trabalho em Santa Catarina (MPT-
SC) e do Fórum Saúde e Segurança do Tra-
balhador no Estado de Santa Catarina (FSST-
SC) utilizaram a tribuna da Assembleia Le-
gislativa na manhã desta quinta-feira (20) pa-
ra divulgar a realização da campanha Abril
Verde, voltada à conscientização da socieda-
de para a prevenção os acidentes de trabalho
e doenças ocupacionais.
http://www.prt12.mpt.mp.br/
Discursaram o Procurador-Chefe do Mi-
nistério Público do Trabalho em Santa Cata-
rina, Marcelo Goss Neves, a procuradora do
Trabalho Márcia Cristina Kamei López Alia-
ga, Coordenadora Executiva do FSST-SC,
que citou vários dados disponíveis na página
do MPT, tais como:
.... no período de 2005 a 2014 Santa Cata-
rina liderou a média de taxas de mortalidade
por acidentes de trabalho do Sul do Brasil,
segundo levantamento (com gráficos deta-
lhados e outros dados relevantes), realizado
pelo Centro de Referência em Saúde do Tra-
balhador (CEREST Estadual).(dados do DA-
TASUS)
Após a procuradora do Trabalho Márcia
Cristina Kamei López Aliaga, também teve a
palavra no plenário o coordenador do CE-
REST de Chapecó.
Participaram, pela FUNDACENTRO, os
servidores lotados no CESC, Daniel Artur,
Leo, Diogo, Renato e Valéria.
A matéria na página do MPT, com os da-
dos de acidentes mencionados no pronun-
ciamento da procuradora estão detalhados na
página:
http://www.prt12.mpt.mp.br/procuradorias/57-prt-
flrianopolis/550-saude-registra-2-631-mortes-por-
acidentes-de-trabalho-em-santa-catarina
Especial:
O perfil comportamental no trabalho em altura
foi apresentada, comemore, exponha isso aos
trabalhadores, homenageio-os como uma
conquista da equipe e incentive-os a con-
quistas ainda maiores;
7) Observe sua equipe, vejam como se
portam ao trabalhar sob pressão, lembre-se
que cada colaborador tem seu perfil único, e
nem todos possuem flexibilidade e condi-
ções psicológicas para lidar com certas si-
tuações.
8) Saiba tirar o máximo de capital hu-
mano do seu colaborador, avalie o perfil de
liderança de cada um, e, os instrui para que
sejam ‘seus olhos’ na frente de serviço; a-
credite isso funciona.
9) Conheça os fatores que motivam e os
que desmotivam sua equipe ao trabalho se-
guro, lembrem que o fator psicológico embo-
ra não levado muito a sério, contribuem em
uma grande parte dos acidentes.
10) Realize DDS, aqueles 10 a 15 minuti-
nhos de um bom papo sobre segurança antes
de começar as tarefas.
Deixe o colaborador se sentir à vontade
para expor suas opiniões e sugestões.
11) Utilize ferramentas de gestão de SST
com os colaboradores como por exemplo, os
registros de prevenção, análise de risco e ob-
servação de riscos no trabalho, essas ferra-
mentas quando realizadas pelos próprios co-
laboradores poderá te ajudar a conhecer a
percepção de cada colaborador diante de sua
atividade e ira auxiliar no levantamento de
qual área precisam de reforço quanto a treina-
mentos de segurança.
12) Aprenda a aprender, tenha uma boa
comunicação, e saiba colaborar; saiba ser
criativo e resolver os problemas, desenvolva
a capacidade de transferir seus conheci-
mentos. E por último, não mais importante,
elogie, esqueça a frase ‘Ele faz mais que sua
obrigação’ pois não há nada mais motivador
do que ser reconhecido pelo que se faz.
“Não tenham a segurança como priorida-
de, e sim, como valor; pois prioridades mu-
dam, e valor quando se agrega levamos para
a vida inteira’’.
Roseli F. Vargas
Técnica de Segurança do trabalho
Instrutora NR-35
FALE CONOSCO
VALOR COM DESCONTO PARA
03 (OU MAIS) INSCRIÇÕES
Por: Roseli F. Vargas
Técnica de Segurança do trabalho
Instrutora NR-35 *
Segundo Chiavenato... O parceiro
mais íntimo da organização é o empregado,
ou seja, aquele que está dentro dela, e parte
integrante e fixa da organização, que da sua
vida, seu melhor, sua essência e fazem as
coisas acontecerem.
E sabemos muito bem para que as coisas
aconteçam, é preciso ter duas ou mais pes-
soas trabalhando juntas no mesmo objetivo,
ou seja, o trabalho em equipe, a uniformi-
dade de ações, pensamentos e objetivos,
além de contarmos com o apoio e participa-
ção da gestão e administração de uma em-
presa, cooperando tanto com o desenvolvi-
mento e capacitação da equipe, quanto ao a-
perfeiçoamento das técnicas e melhorias das
condições de trabalho, uma vez que sem essa
mobilização, todo esforço para redução de a-
cidentes pode ser não muito eficaz.
Hoje quando falamos sobre trabalho em
altura, apesar de estarmos falando de uma
atividade que exige uma série de cuidados
muito complexos e abrange variáveis áreas
de atuação, logo vem em nossa mente a ima-
gem da indústria da construção civil, porém,
essa atividade é bem mais ampla do que pos-
samos imaginar, pois envolve os mais sim-
ples exercícios básicos dentro de nossos
próprios lares como também as atividades
mais perigosas em nossos locais de trabalho
que cada vez mais expõe nossos trabalha-
dores a riscos que muitas vezes são desco-
nhecidos pelos seus executantes, talvez por
falta de observação, ou talvez por falta de co-
nhecimento que é mais comum, contudo, irei
abordar aqui segundo meu ponto de vista
técnico e prevencionista, o quanto investir e
trabalhar sobre o perfil comportamental, a
cultura do comportamento é útil e agradável,
podendo trazer grandes resultados tanto aos
empregadores quanto aos empregados e de
uma forma geral a economia de um país,
gostaria então de mencionar aqui alguns
exemplos do perfil comportamental do em-
pregador e do empregado perante ao trabalho
em altura e onde o técnico de segurança po-
derá contribuir na união dessas duas forças
como uma ponte de ligação para o bom fluxo
da segurança e da prevenção entre os dois
lados.
Infelizmente esse é um cenário onde cada
vez mais crescem os números de acidentes
devido à falta de segurança nessas práticas;
Em muitas das vezes esses acidentes ocor-
rem por negligência de alguns gestores que
insistem no famoso conceito brasileiro “dar
um jeitinho” e até mesmo imperícia do em-
pregado que por hora desconhece de seus
direitos trabalhistas como o “direito de recu-
sa” ou talvez por exatamente não dar muito
valor a vida.
Tendo em vista essas situações deixo os
seguintes questionamentos:
1) Se o empregador cumpre, por exem-
plo, o anexo II da NR 35 e instala todos os
SPCQ`s e fornece todos os SPIQ`s, capacita
os funcionários com um bom curso de NR
35, disponibiliza um bom profissional de se-
gurança experiente e dotado de proficiência
para liberar e acompanhar as atividades pas-
so a passo, mas ainda assim os funcionários
não fazem uso dos dispositivos que têm em
mãos, a culpa seria do empregador caso haja
um acidente?
2) E se o empregado for dotado de uma
boa cultura prevencionista e um excelente
comportamento em relação ao trabalho se-
guro, porém o empregador não cumpre as
normas e não dispõe dos equipamentos ne-
cessários para a segurança do mesmo, con-
tudo, o trabalhador sofre um acidente, e ai de
quem é a culpa?
Primeiramente devemos nos lembrar de
que não podemos ficar parados procurando
culpados para justificarmos nossos erros, e
também uma boa cultura prevencionista se-
guida de um bom exemplo de perfil compor-
tamental sem os equipamentos de segurança
e atendimento as exigências das normas a-
plicáveis não evita ou previne um acidente,
cada um deve ser responsável pela sua pró-
pria segurança; ter consciência do trabalho
que irá realizar é fundamental, é na verdade
uma boa prática de comportamento seguro,
recusando as atividades quando na falta de
equipamentos e dispositivos que garantam a
segurança do trabalhador, para isso existem
as análises de risco que deve ser feita em
coletivo, envolvendo toda equipe, encarrega-
dos, administração, trabalhadores e os pro-
fissionais de segurança do trabalho, e lem-
brando que ninguém é obrigado a executar
uma atividade onde sua vida estará em risco.
Mas e ai o que fazer?
No primeiro caso, vale lembrar que, não
basta apenas à empresa dispor de SPCQ E
SPIQ eficientes se, os colaboradores não fo-
rem treinados e orientados sobre as funções
de cada dispositivo, ou seja, como utiliza-los
corretamente dentro das especificações de
cada fabricante.
A grande parte das empresas são muito
deficientes na área de cursos de capacitação
e treinamentos, podemos citar como exem-
plo, a empresa que entrega um cinto de se-
gurança para seu colaborador e diz que o
mesmo terá que utilizar sempre que acessar
altura superior a 2m com risco de queda, po-
rém o empregado por sua vez não sabe ao
menos como utilizá-lo de forma correta, não
conhece os elementos de ligação, dispositi-
vos de ancoragens, entre outros, com isso
surge a pergunta: “Para que um bom auto-
móvel sem saber ligar a chave”?
Você já vivenciou uma situação pareci-
da???
Eu já e muitas vezes.
Vamos ao segundo caso, o funcionário
tem proficiência e capacitação no assunto,
tem boa conduta comportamental com rela-
ção a segurança, porem o empregador não se
preocupa com a mesma, ele quer produti-
vidade e lucro imediato, não quer ter gastos,
e acha desnecessário seguir as normas de
segurança ao “pé da letra” desvalorizando a
vida do trabalhador, preferem arcar altamente
com as consequências de um acidente que
investir pouco a pouco na segurança e na
prevenção. Primeiro, devemos nos lembrar
do direito de recusa que todos os colabora-
dores tem caso o mesmo se ver em situação
de risco grave e iminente, porem poucos co-
nhecem esse direito e muitos outros poucos
utilizam por medo de perderem seu emprego,
mas esquecem que assim podem perder seu
bem maior, a vida.
Precisamos sempre focar na vida, lem-
brando que emprego mesmo em tempos de
crise, se recupera, a vida não, cada uma de
nós a recebemos uma única vez, e corremos
o risco de não termos segunda chance na vi-
da, desta forma, não vale a pena arriscar.
Nesses casos muitas vezes entra uma fi-
gura muito importante dentro das organiza-
ções, o técnico de segurança que por sua vez
tem o poder de mudar esse cenário, mas en-
contra-se em dificuldade devido a ausência
de um forte sindicato, apoio dos órgãos
competentes, falta de fiscalização e diante da
situação surge talvez o medo de se expor e
acabar dispensado pela empresa.
Este por sua vez, deverá ter habilidade pa-
ra reverter essa situação, levando propostas
para o seu gestor de forma clara, simples, a-
cessível e com resultados, abrindo a mente
de sua equipe sobre a importância da adoção
de uma cultura de mudança comportamental
focada na prevenção de acidentes e na busca
do ambiente de trabalho seguro e saudável.
Me lembro que a poucos dias estive em
uma obra, onde o colaborador me relatou al-
go que me deixou muito triste; ao observar a
falta de segurança, perguntei se ali junto a
eles havia a presença de um técnico de segu-
rança, ele respondeu que sim, porém, o téc-
nico fazia papel de figurante dentro da em-
presa; ou seja, aparece em algumas horas,
ver o problema e não fala nada, parece que
tapa os olhos e finge que não está vendo,
apenas marca presença sem nenhuma ação
como deveria e poderia agir.
Tendo em vista essa situação, resolvi le-
vantar algumas questões para ajudar aos
nossos técnicos a saírem do papel de figu-
rante e passar a ser o protagonista dentro da
empresa; alinhando assim empregador +
empregado e gerando trabalho seguro e am-
biente saudável.
Vamos a algumas dicas de como fazer
uma boa gestão de segurança comportamen-
tal em sua empresa sem gerar custos.
1) Faça uma planilha com o levantamento
das necessidades da empresa quanto à segu-
rança, avalie o melhor meio de resolver, ali-
nhando tempo, custo, qualidade e apresente
ao seu gestor;
2) Elabore um plano de avaliação de com-
petência e desenvolvimento de cada traba-
lhador, diante dos resultados invista nos
pontos negativos para melhorar a capacidade
de raciocínio e ações voltadas para o com-
portamento seguro de cada trabalhador ava-
liado;
3) Realize reuniões periódicas com os co-
laboradores, ouça o que eles têm a dizer, na
maioria das vezes a solução de um grave e
grande problema está em ouvir a opinião das
pessoas, invista em mais treinamentos, ca-
pacitação, e avalie o desempenho dos mês-
mos a cada capacitação realizada;
4) Converse com o colaborador, faça um
levantamento de onde e quando cada um de-
les segundo seu perfil precisara de um trei-
namento especifico ou um apoio extra, talvez
até mesmo algum recurso ou mudança em
algumas situações e processos produtivos
da empresa;
5) Comunique as decisões, não adianta
ouvir os funcionários e não dar o feedback;
repassando as decisões você ganhará credi-
bilidade e reconhecimento junto a equipe,
mas não somente repasse, elabore uma pla-
nilha de ações, incluindo os responsáveis
pelas ações e exija prazo, acompanhe cada
ação e não deixe que os prazos vençam sem
nenhuma resposta;
6) Diante de uma ação resolvida, um pro-
blema que foi eliminado, uma melhoria que
Página 05/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 412 – 27/04/2017
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(Da dir. à esq.) Procurador-chefe Erich Schramm, com Paulo Arsego, presidente da Fundacen-
tro, e Robson Spinelli Gomes, Diretor Técnico da Fundacentro
João Pessoa a engenheira Maria Aparecida
Rodrigues Estrela, que juntamente com o
técnico em Segurança do Trabalho, José Ni-
valdo Barbosa de Sousa, idealizou a campa-
nha.
Maria Aparecida e José Nivaldo sugeri-
ram ao então vereador Bira, a elaboração de
Dispensa discriminatória do empregado doente
A consequência é o reconhecimento de
nulidade do ato de demissão. Por isso, quan-
do há indícios de despedida discriminatória
incumbe ao empregador provar que a dis-
pensa ocorreu por razão séria e justa.
Acrescente-se ainda que quando a alega-
ção de dispensa discriminatória tem origem
em doença, um parâmetro objetivo e seguro
a ser seguido é a Súmula 443, do c. TST, cu-
jos termos sinalizam, claramente, que não
basta que o empregado esteja doente, mas a
doença deve ser "grave" e mais que isso, es-
sa grave doença pressupõe repercussão so-
cial na vida do empregado, na forma de "es-
tigma ou preconceito".
Uma vez reconhecida a dispensa discri-
minatória em Juízo, o empregado haverá de
ser reintegrado ao trabalho com o pagamento
dos salários e vantagens do período de afas-
tamento, ou, indenização material equivalen-
te, além de indenização por danos morais. A
reintegração ao emprego, nessas hipóteses,
impõe-se como forma de devolver o trabalho,
que foi abusivamente suprimido do empre-
gado, e principalmente para ampará-lo diante
da notória dificuldade de recolocação no
mercado de trabalho.
Compartilhamos com Gustavo Nardelli Borges -
Advogado do Consumidor, de Família e Trabalhista
uma lei que instituísse uma campanha de
conscientização a prevenção de acidentes da
trabalho e doenças ocupacionais. Surgiu, as-
sim, a Lei Municipal N° 12.814/2014 que
tornou a cidade de João Pessoa pioneira na
temática.
O deputado estadual Anísio Maia (PT)
falou que o Brasil inteiro padece com o tema
dos acidentes de trabalho. “Ambiente sadio
de trabalho tem segurança, conforto e remu-
neração digna. O trabalho será redobrado
porque a legislação trabalhista poderá retro-
ceder devido a liberação da exploração dos
trabalhadores com as reformas que virão.
Contem conosco na Assembleia para conti-
nuar esta luta”.
Os oradores debateram e apontaram ca-
minhos para reduzir os índices de acidentes
de trabalho e doenças ocupacionais em João
O governo federal cancelou quase
85 mil auxílios-doença e aposentadorias por
invalidez depois de fazer um pente-fino em
benefícios concedidos há mais de dois anos
por determinação judicial sem que uma data
limite para encerrar o pagamento tivesse sido
estabelecida.
Das 87.517 pessoas que se submeteram
a perícia, 73.352 (84%) tiveram os benefí-
cios cassados. Outras 11.502 não compare-
ceram para reavaliação e, por isso, deixaram
de receber os auxílios.
"Oitenta e quatro por cento das pessoas
que estão no auxílio-doença há mais de dois
anos são saudáveis e por isso que foi can-
celado o benefício. Isso é um percentual al-
tíssimo", disse o secretário-executivo do Mi-
nistério do Desenvolvimento Social (MDS),
Alberto Beltrame.
Atualmente, 31% do 1,7 milhão de auxí-
lios-doença e 34% das 3,4 milhões de apo-
sentadorias por invalidez pagos pelo INSS
(Instituto Nacional de Seguro Social) são
concedidos por ordem de um juiz.
Com os cancelamentos, o MDS calcula
que poupará aos cofres públicos anualmente
cerca de R$ 1,6 bilhão. O governo estima
que, quando concluir o pente-fino, pode che-
gar à economia de R$ 8 bilhões por ano.
O levantamento identificou casos como o
de uma gestante que, por causa de uma gra-
videz de risco, recebeu auxílio-doença du-
rante 12 anos, o de uma técnica de enfer-
magem que deixou de comparecer à perícia
porque o atendimento coincidia com o horá-
rio de trabalho dela e o de um porteiro de
clube reconhecido pelo perito. Os três per-
deram o benefício.
Em João Pessoa (PB) Câmara Municipal debate a campanha Abril Verde e homenageia idealizadora da iniciativa
Pessoa. Foram abordados os problemas psi-
cológicos que afligem os trabalhadores e foi
sugerido que se evite a exaustão e o cansaço
mental, sempre priorizando a criatividade e
as boas situações nos locais de atividades.
A diretora geral do Cerest-PB Celeida
Barros sugeriu a criação do Comitê de Inves-
tigação das Mortes no Trabalho para trazer a
conhecimento os motivos que levaram a óbi-
to os trabalhadores.
A homenagem
O vereador Marcos Henriques falou da
satisfação em homenagear uma lutadora pe-
las causas dos trabalhadores. Já o parla-
mentar Humberto Pontes (PTdoB) estava fe-
liz em homenagear uma das idealizadoras do
Abril Verde, que traz no olhar o prazer de de-
fender a prevenção à acidente de trabalho e
doenças ocupacionais.
Pente-fino cancela 84% dos auxílios-
doença e aposentadorias por invalidez
"Isso caracteriza um descontrole impor-
tante com o dinheiro público", afirmou o mi-
nistro Osmar Terra à Folha. "Não havia regra
nenhuma, ficou tudo solto. O governo ante-
rior tratou isso como uma coisa natural. Não
entendemos que isso seja uma coisa natural.
Isso é dinheiro público. É injusto uma pessoa
sadia estar ganhando auxílio-doença enquan-
to a outra está precisando se matar traba-
lhando para ganhar muito menos", disse Ter-
ra.
No início do ano, o presidente Michel Te-
mer editou uma medida provisória que, entre
outros pontos, estabelece a necessidade de
fixar o prazo estimado para a duração do au-
xílio-doença no momento da concessão pelo
INSS ou pela Justiça. Se isso não ocorrer, o
benefício será encerrado após 120 dias.
A MP estabelece que o aposentado por in-
validez e os segurados que recebem auxílio-
doença podem ser convocados a qualquer
momento para uma nova avaliação. Estão
isentos da revisão os aposentados por inva-
lidez que tenham mais de 60 anos.
A medida ainda tramita no Congresso e
precisa ser aprovada até 1º de junho.
Compartilhamos com Ian Ganciar Varella
Advogado Previdenciário
“Não me cabe tanta alegria por receber es-
ta honraria. Nossa luta é todo dia. Para quem
veio de Sousa para estudar e vencer, queren-
do ser engenheira hoje estou aqui recebendo
esta homenagem. Só temos vitórias quando
batalhamos. Dedico esta honraria ao movi-
mento Abril Verde atuante em 20 estados de
nosso país e precisa crescer e ganhar o mun-
do. Obrigada a todos os colaboradores, ami-
gos e familiares”, discursou a homenageada.
O artigo 7º da Constituição da Re-
pública estabelece que a relação de emprego
deve ser protegida contra despedida arbitrá-
ria ou sem justa causa. Por decorrência, é
proibida a adoção de qualquer prática discri-
minatória e limitativa para efeito de acesso à
relação de trabalho, ou de sua manutenção,
por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado
civil, situação familiar, deficiência, reabilita-
ção profissional, idade, complicações de
saúde, etc.
Apesar do comando constitucional, a le-
gislação trabalhista permite ao empregador
romper injustificada e unilateralmente o con-
trato. No entanto, o ordenamento jurídico não
ampara o exercício abusivo desse direito. Is-
so significa que o direito potestativo de rom-
per o contrato não é absoluto (a nenhuma das
partes) e deve ser exercido dentro de parâ-
metros mínimos de legalidade. Ainda que lhe
seja lícito dispensar o empregado sem justa
causa, ao empregador não é permitido fazê-
lo por motivos antijurídicos.
Noutras palavras, a dispensa sem justa
causa é um direito do empregador, o que não
significa autorizar, contudo, que possa da- quela valer-se para a prática de atos discri-
minatórios, vexatórios ou inibitórios, ainda
que eventualmente não tenha a intenção de
fazê-lo, pois a honra, a intimidade e a ima-
gem dos empregados são direitos persona-
líssimos indisponíveis e infensos à subjeti-
vidade do empregador.
Dito isso, pode-se considerar discrimina-
tória a despedida de empregado enfermo,
pois sabidamente se situa entre aqueles gru-
pos vulneráveis que podem ser facilmente
"descartados" do sistema produtivo, bastan-
do que o empregador invoque o direito po-
testativo de despedir. O empregador que, ci-
ente da doença, da restrição de capacidade e
da necessidade de afastamento do empre-
gado o dispensa imotivadamente viola o de-
ver de solidariedade que decorre do art. 3º, I,
da Constituição da República, aplicável às
relações privadas e, em especial, aos contra-
tos de trabalho e comete ato ilícito por exer-
cer direito que excede os limites da boa-fé
objetiva.
Fonte: PRT2
O Ministério Público do Trabalho
em São Paulo inaugurou no último dia 18 de
abril de 2017 a exposição “Trabalhadores”
em referência ao Abril Verde e ao dia 28 de
abril, Dia Mundial em Memória das Vítimas
de Acidentes do Trabalho. A exposição reúne
25 imagens que mostram as condições em
segmentos com grande incidência de irregu-
laridades relativas à saúde e à segurança do
trabalhador.
São fotografias sobre a colheita de cana-
de-açúcar, o setor frigorífico, a construção
civil, o uso de amianto, a realidade dos va-
queiros nordestinos e o trabalho na indústria
do gesso. As obras, de autoria de Geyson
Magno, André Esquivel e Walter Firmo, fo-
ram extraídas dos livros “Trabalho” e “O Ver-
so dos Trabalhadores”, publicados pelo MPT
em 2015.
Trabalhos ficam expostos no MPT-SP até
amanhã, 28 de abril de 2017 como parte do
Abril Verde, mês dedicado a promover saúde
e segurança no trabalho.
Exposição fotográfica “Trabalhadores” do MPT-SP
vai até amanhã, 28 de abril
Engenheira Maria Aparecida Rodrigues Estrela recebeu a Medalha Cidade de João Pessoa
Curso Básico de Higiene Ocupacional
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São José do Rio Preto (SP) nos dias 27 e 28 de Maio de 2017
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Saúde do Trabalho, desde 21/01/1995 - Usina Açucareira Guaíra. – Membro Técnico da ABHO
– Dire-tor/Presidente GSO - Grupo de Saúde Ocupacional – Agroindústria Sucroenergético no
Brasil. - Membro Titular do Conselho Diretor da OBESST – Organização Brasileira de Entidades
de Saúde Segurança do Trabalho e do Meio Ambiente. – Comendador Emérito Definitivo pela
Braslider - Destaque entre os melhores do Brasil (Selo Ouro) - 22/09/2016 e 03/02/2017 (Pela
2ª vez consecutiva), Eleito por Reconhecimento Profissional - Destaque na Segurança do Tra-
balho pelo Jornal Tribuna de Barretos-SP - 16/12/2016), Eleito anos 2009, 2011 e 2013 entre
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A Câmara Municipal de João Pes-
soa (PB) realizou ontem 26/04, uma sessão
especial para debater a campanha Abril Verde
de conscientização para prevenção de aci-
dentes e doenças de trabalho. Na ocasião, o
propositor do evento, vereador Marcos Hen-
riques (PT), entregou a Medalha Cidade de
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Secretária se reúne com trabalhadores e empresários para tratar de implementação e mudanças
na norma que trata da segurança em máquinas e equipamentos
Para discutir e acompanhar a im-
plementação das exigências estabelecidas na
Norma Regulamentadora nº 12 e mudanças
na norma que trata da Segurança e Saúde no
Trabalho em Máquinas e Equipamentos, a
secretária de Inspeção do Trabalho, Maria
Teresa Jensen, participou na semana passa-
da, no Paraná, de reunião da Comissão Naci-
onal Tripartite Temática da NR-12.
Nas reuniões da Comissão Tripartite es-
tão sendo discutidas as atualizações ocorri-
das na norma, além de propostas de aperfei-
çoamento para sua efetividade, com a parti-
cipação de representações de trabalhadores
e empregadores.
Nesse sentido, na terça-feira (18/04) foi
realizada visita técnica do grupo às instala-
Comissão tripartite discute NR-12 com
empresários e trabalhadores no Paraná
ções do Grupo Votorantin, maior fabricante
de cimento da América Latina em Rio Branco
do Sul, região metropolitana de Curitiba.
A NR-12 define as referências técnicas,
princípios fundamentais e medidas de prote-
ção para garantir a saúde e a integridade fí-
sica dos trabalhadores que lidam com má-
quinas e equipamentos. A norma determina
métodos de controle a serem adotados e de-
finição de protocolos e fluxos de trabalho em
todas as fases de operação e manutenção de
máquinas. Ministério do Trabalho/Ass. de Imprensa
Alunos do Senac de
Ribeirão Preto
promovem ação
sobre segurança do
trabalho
Para alertar e conscientizar a população
sobre práticas saudáveis no ambiente profis-
sional, alunos do curso Técnico em Seguran-
ça do Trabalho, do Senac Ribeirão Preto
(SP), estão realizando um Pit Stop nos semá-
foros próximos à unidade, ontem 26 e hoje,
dia 27 de abril.
Por meio de faixas e panfletos, os estu-
dantes apresentam estatísticas de acidente de
trabalho e mensagens e dicas de segurança
laboral. “Além de aproximar os alunos do sa-
ber profissional, a ação comemora o Dia
Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho,
celebrado em 28 de abril”, diz Milena Serr-
ano, docente do Senac Ribeirão Preto.
A ação mobiliza mais de 250 alunos, que
estão acompanhados pelos docentes da uni-
dade. O Pit Stop acontece nos cruzamento
das ruas Goiás e Tamandaré e também na in-
tersecção das ruas Capitão Salomão e João
Ramalho, ambas no bairro Campos Elíseos.
N
A Comissão de Constituição e Jus-
tiça e de Cidadania (CCJ) aprovou no último
dia 20 de abril de 2017 proposta que modifi-
ca a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT
- Decreto-lei 5.452/43) para incluir o princí-
pio da boa-fé como norteador das relações
individuais e coletivas de trabalho.
Como foi aprovado em caráter conclusi-
vo, o Projeto de Lei 8295/14, da deputada
Flávia Morais (PDT-GO), segue para análise
do Senado.
Segundo a deputada, apesar de a boa-fé
ser um princípio geral do direito e fonte su-
bsidiária do direito do trabalho, é necessário
incluí-lo expressamente no texto da legisla-
ção trabalhista a fim de facilitar a harmoni-
Seria melhor dizer os modos ope-
ratórios, pois como foi explicado acima nun-
ca se adota apenas um modo operatório. Eles
variam de acordo com as modificações da
matéria-prima, do estado dos equipamentos
e das próprias condições psicofisiológicas
dos trabalhadores.
O modo operatório designa as atividades
ou operações que devem ser executadas para
se atingir o resultado final desejado, o obje-
tivo da tarefa.
Ele pode ser prescrito (ditado pela empre-
sa) ou real (o modo particular adotado pelo
trabalhador para fazer face à variabilidade a-
cima mencionada).
Uma análise ergonômica coloca em evi-
dência os vários modos operatórios possí-
veis (prescritos e reais). Uma organização do
trabalho mais flexível é aquela que permite
que os trabalhadores desenvolvam os modos
operatórios mais adequados seja ao seu es-
tado interno ou às peculiaridades da matéria-
prima ou das ferramentas. Só assim é pos-
sível que os trabalhadores integrem a varia-
bilidade e atinjam os objetivos da tarefa.
Aumentar os graus de liberdade significa
permitir que haja vários modos operatórios
possíveis e que possam ser adotados em si-
tuações diferentes (inclusive aquelas resul-
tantes de variações do estado corporal). Por
exemplo, ter a possibilidade de executar a ta-
refa em pé quando já se cansou de ficar sen-
tado. Para isso é preciso também que o mo-
biliário seja concebido levando em conta os
vários modos operatórios.
Câmara aprova princípio da boa-fé como
norteador das relações de trabalho
zação e pacificação das relações trabalhistas.
A proposta inclui na CLT que é “dever das
partes proceder com probidade e boa-fé, vi-
sando ao progresso social do empregado e à
consecução dos fins da empresa, em um am-
biente de cooperação e harmonia”.
O relator na CCJ, deputado Marcos Rogé-
rio (DEM-RO), afirmou que não há afronta aos
direitos mínimos concedidos aos trabalhado-
res pela Constituição Federal. “Deve-se, as-
sim, concluir pela constitucionalidade da
proposição”, disse Rogério, que apresentou
parecer pela aprovação.
Íntegra da proposta:
Compartilhamos com 'Agência Câmara Notícias'
Manual de Aplicação da NR 17
sobre o modo operatório
Atualmente, há uma grande demanda pela
padronização dos procedimentos e a premis-
sa básica é que só assim se atingirá a quali-
dade prevista: os certificados ISO. Não dis-
cordamos que deve haver certo grau de pa-
dronização para se atingir a qualidade. Dis-
cordamos apenas que esses padrões sejam
estabelecidos sem levar em conta toda a va-
riabilidade que se enfrenta no dia a dia. Seria
um “engessamento” da produção em que difi-
cilmente se conseguiria atingir as metas, seja
de quantidade seja de qualidade. A produção
é garantida graças às habilidades dos traba-
lhadores de contornar os diversos incidentes
que insistem em aparecer a toda hora. Na prá-
tica, temos visto os trabalhadores guardarem
zelosamente na gaveta os procedimentos
prescritos e continuarem a improvisar para
desempenhar bem a tarefa. Eles comentam
que gostariam de obedecer ao procedimento
prescrito, mas que, “na prática, as coisas não
acontecem como previsto”. Um exemplo do
que pode acontecer caso todos resolvam obe-
decer cegamente a todas as regras é a “ope-
ração-padrão”. É a maneira de se emperrar o
funcionamento sem entrar em greve. Basta
seguir todas as normas que tudo se torna mo-
roso demais. É bem conhecida a operação-
padrão dos controladores de vôo. Quando
eles obedecem a todas as normas de segu-
rança, há um congestionamento gigantesco.
Ou seja, na prática, os vôos são controlados
sem se levarem em conta “todas” as normas.
A habilidade do controlador é, então, saber
quais regras podem ser infringidas sem, con-
tudo, provocar um acidente grave.
O problema é que, quando ocorre o aci-
dente, é fácil descobrir os “atos inseguros” do
controlador, pois ele os pratica rotineiramen-
te para conseguir dar vazão ao fluxo aéreo.
Concluindo, nem sempre se pode tudo
prever. Mesmo as normas de qualidade po-
dem não ser claras, assim como os meios de
atingi-las, fato que leva o trabalhador a um
estado constante de incerteza. Este estado po-
de ser agravado quando as exigências de
qualidade se superpõem àquelas de quanti-
dade.
Colaborou Enrique Diez Parapar; Fisioterapeuta
do Trabalho – Professor de Educação Física
Trabalhador aciona empresa
errada na justiça e é
condenado a indenizá-la
Ao preencher os dados para iniciar um processo na Justiça do Tra-
balho, o advogado de um motorista cometeu um erro na hora de cadastrar
as informações no Processo Judicial Eletrônico (PJe) e acionou uma em-
presa de construção civil, que não possuía nenhum vínculo com o trabalha-
dor.
As consequências desse descuido foi a citação da empresa errada, que
precisou constituir advogado entre outros gastos para se defender de uma
ação na qual não tinha nenhuma culpa.
Essa empresa, então, utilizou uma reconvenção, nome dado a uma ação
judicial que possibilita ao réu processar quem o acionou na justiça.
O juiz da 1ª Vara do Trabalho de Sinop, William Guilherme Ribeiro, aten-
deu ao pedido e condenou o trabalhador e seu advogado a pagarem 3,5 mil
reais de indenização por perdas e danos. Segundo a empresa, a indenização
é necessária para pagar os honorários do advogado contratado quando foi
apresentada como ré.
O magistrado explicou que o ordenamento jurídico elegeu requisitos es-
senciais para responsabilizar o ofensor, sem os quais não há que se falar
em responsabilidade. São a existência do dano, o nexo causal e a conduta
culposa.
De acordo com o juiz, os requisitos foram preenchidos. O dano foi ob-
servado nos gastos com o advogado contratado para a defesa. A conduta
culposa consistiu no cadastramento de pessoa no processo que não par-
ticipava daquela relação jurídica e, por fim, o nexo causal, manifesto na me-
dida em que o réu foi incluído naquela relação processual erroneamente pelo
trabalhador e seu advogado. “Por essas razões acolho a pretensão do réu
condenado o autor ao pagamento de indenização a fim de ressarcir o réu do
valor despendido com a contratação de advogado”, decidiu.
Já a ação principal, iniciada com o nome da empresa errada, foi extinta
sem o julgamento mérito, após o juiz constatar na petição inicial que a em-
presa com a qual o trabalhador mantinha contrato não era a mesma cadas-
trada no polo passivo no PJe. “Os elementos registrados por ocasião da au-
tuação do processo junto ao sistema PJe divergem integral e irremedia-
velmente dos elementos consignados na peça pórtica do feito, circunstância
que ensejou a inclusão e efetiva atuação no processo de pessoa jurídica não
participante da relação de direito material deduzida ao longo da causa de
pedir”, concluiu. Compartilhamos com Carlos Alexandre
Entre em contato:
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TERAPIANDO
Olá caro leitor! Seguindo a suges-
tão de alguns que acompanham a coluna, ho-
je abordo sobre a terapia psicológica, uma
das minhas práticas profissionais.
A psicoterapia consiste na aplicação de
técnicas para o processo de autoconheci-
mento, do tratamento da saúde mental, emo-
cional e algumas doenças psiquiátricas. A
psicoterapia ajuda o paciente na compreen-
são de si, do que o deixa feliz, ansioso, bem
como o auxilia com os seus pontos fortes e
fracos. Como você lida com o “seu eu”?
Na terapia psicológica as pessoas podem
identificar seus sentimentos e modos de pen-
sar para que consigam lidar melhor com eles
em situações difíceis. Simplesmente, a psi-
coterapia visa aliviar o sofrimento psicoló-
gico através da fala do paciente com seu psi-
coterapeuta. O processo pode perdurar de
meses e a anos, dependendo da demanda, do
objetivo e A psicoterapia pode ser praticada
somente com um paciente, em pares, e até
mesmo em grupos. Geralmente, as sessões
ocorrem uma vez por semana, de acordo com
a necessidade da pessoa, e dura cerca de 50
a 60 minutos. Um psicoterapeuta pode ser
um terapeuta de casal, e da família, ou so-
mente atender um indivíduo, pode atender
crianças, jovens ou adultos, conforme sua
especialização. Os psicólogos geralmente
tentam reduzir angústia do indivíduo como
resultado de problemas de relacionamento
humano, e não como resultado de um distúr-
bio particular. Um psicólogo especializado
em psicoterapia, geralmente considera o
contexto mais amplo das relações dentro de
uma família ou no trabalho.
A psicoterapia pode ser utilizada para o
tratamento de diversas demandas. Há de-
mandas que são satisfeitas com o psicólogo
e outras que necessitam de uma combinação
com o atendimento psiquiátrico e a prescri-
Abastecer o veículo até a boca do
tanque, após o travamento da bomba, além
do dano ambiental, causa sérios riscos à
saúde do frentista e do motorista por causa
dos vapores exalados pelo benzeno. Para a-
lertar a população sobre os riscos da expo-
sição à substância, a Delegacia Sindical na
Bahia – DS/BA e o Sindicato dos Trabalha-
dores em Postos de Combustível na Bahia –
Sinposba promovem a campanha “Não passe
dos limites. Complete o tanque só até o au-
tomático”, cujo lançamento ocorreu na terça-
feira, 25 de abril.
A abertura da campanha foi marcada por
uma ação educativa com panfletagem no
posto Sumaré, na Avenida Tancredo Neves,
em Salvador. Auditores-Fiscais do Trabalho
orientaram frentistas, funcionários de postos
e consumidores sobre as regras do Minis-
tério do Trabalho para o setor e a importância
da prevenção de acidentes no ambiente de
trabalho.
A presidente da DS/BA, Larissa Moreira,
explicou que a ação integra as atividades da
Campanha Nacional de Prevenção de Aci-
dentes do Trabalho – Canpat do Ministério
ção medicamentosa. Os mais comuns são:
depressão; ansiedade; distúrbio pós-traumá-
tico; baixa autoestima; transtorno de ansie-
dade, incluindo fobias; crises emocionais;
problemas conjugais; conflitos familiares;
transtorno obsessivo-compulsivo; transtor-
nos de personalidade; alcoolismo; vício em
drogas; problemas decorrentes do abuso de
crianças; problemas comportamentais;
transtorno bipolar; esquizofrenia entre ou-
tros.
A maioria dos pacientes vai dizer que os
benefícios da psicoterapia incluem:
Ser capaz de compreender melhor a si
mesmo, seus objetivos pessoais e os seus
valores;
Desenvolver habilidades cujo objetivo é
melhorar os relacionamentos interpessoais;
Auxílio para superar alguns problemas,
como um transtorno alimentar, depressão ou
ansiedade;
Portanto, a terapia pode dar ao indivíduo
uma nova perspectiva sobre um problema di-
fícil e direcioná-lo para uma solução cons-
ciente. Experimente, faça psicoterapia e liber-
te-se!
Carla Santos de Lima
Psicóloga Especialista Junguiana, TST,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Docente em cursos de formação técnica,
Consultora organizacional,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
(11) 957870878
Atendimentos online:
Contato para eventos:
Acesse e me conheça mais:
http://www.carlapalestras.com.br
do Trabalho - MTb, inserida no Abril Verde,
que tem como objetivo sensibilizar a socie-
dade para a importância do desenvolvimento
de uma cultura de prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais. “É preciso chamar a-
tenção sobre a importância da prevenção e
das regras de segurança no trabalho para que
os acidentes e doenças do trabalho não a-
conteçam”, disse.
A campanha nos postos de combustíveis
tem como foco propagar esclarecimentos so-
bre a importância do cumprimento da Porta-
ria nº 1109/2016, do MTb, que regulamenta
o Anexo II da Norma Regulamentadora - NR
9, aprovada pela Comissão Nacional Perma-
nente do Benzeno – CNPBz. O dispositivo
visa, especificamente, à segurança nos pos-
tos de combustíveis e à redução do risco de
contaminação pelo benzeno presente na ga-
solina. SINAIT
Especialista em medicina do trabalho alerta
para a importância de conhecer e cumprir as
normas regulamentadoras
No dia 28 de abril comemora-se o
Dia Mundial da Saúde e da Segurança do
Trabalho. A data foi criada pela OIT – Orga-
nização Internacional do Trabalho, em 2003,
em memória de 78 mineiros que faleceram
após a explosão de uma mina no estado nor-
te-americano da Virginia. No Brasil, o dia é
celebrado desde 2005.
A data é uma oportunidade de reflexão so-
bre os acidentes de trabalho e para reforçar a
importância do cumprimento das normas re-
gulamentadoras de medicina e segurança do
trabalho.
A legislação brasileira é uma das mais
completas e rigorosas no que se refere à saú-
de ocupacional e prevenção de acidente de
trabalho. O Ministério do Trabalho estrutura
36 normas regulamentadoras (NRs) obriga-
tórias para empresas públicas e privadas, de
todos os portes e segmentos, que tenham
funcionários registrados de acordo com a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). As
NRs tratam de todas as atividades laborais,
inclusive as mais específicas.
Brasil registra 2 mil acidentes
de trabalho por dia
Mesmo assim, de acordo com o último
levantamento da OIT, o Brasil é o quarto país
em números de acidentes de trabalho, fican-
do atrás apenas da China, Índia e Indonésia.
Desde 2010, a Previdência Social registra
700 mil acidentes por ano, cerca de 2 mil por
dia e despesas em torno de R$ 11 bilhões.
Sem contar os casos não notificados, os tra-
balhos informais, autônomos, servidores pú-
blicos e empregados domésticos.
De acordo com a Dra. Marianne Sobral,
diretora e médica do trabalho da Aclimed,
“não faltam normas, o que há é um desco-
nhecimento ou até mesmo um descumpri-
mento delas”.
“A ausência de fiscalização para verificar
se elas estão sendo cumpridas conforme a lei
estabelece, aumenta o risco de ocorrer aci-
dentes de trabalho que acarretam em muitos
encargos para as organizações, a Previdên-
cia e os próprios empregados”, complemen-
ta a Dra. Marianne.
Sobre a Aclimed
Fundada em 1999, a Aclimed conta com
uma equipe de profissionais altamente quali-
ficados e experientes, garantindo sua atua-
ção em Medicina Ocupacional e Segurança
do Trabalho de forma ágil e segura.
Realiza exames ocupacionais, comple-
mentares e perícias; emite laudos; ministra
capacitações e promove ações preventivas.
Atende todas as normas regulamentadoras e
eSocial.
Os serviços são personalizados de acordo
com o porte e segmento dos clientes. Realiza
atendimento em todo o Brasil, por meio de
sua rede credenciada.
Jornal Dia a Dia
Cinco estados
apresentam saldo
positivo de
empregos em
março
Os quatro estados juntos abriram 12.035
novos postos de trabalho
Os estados do Rio Grande do Sul,
Goiás e Mato Grosso do Sul, Paraná e To-
cantins apresentaram saldo positivo de em-
prego em março, conforme dados do Cadas-
tro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), do Ministério do Trabalho, divulga-
dos no dia 20 de abril de 2017.
O Rio Grande do Sul foi o estado com o
maior número de empregos formais criados
em março, com 5.236 novos postos de tra-
balho. Em fevereiro, o estado ocupava a ter-
ceira posição no ranking.
Veja a matéria aqui.
Goiás ficou em segundo lugar na geração
de empregos entre todos os estados, com 4.
304 vagas, sendo 1.328 vagas na Indústria de
Transformação e 2.449 na Agropecuária. Os
dois setores tiveram bom desempenho em to-
dos os estados da região.
O Paraná ocupa o quarto lugar, com a ge-
ração de 1.126 novos postos de trabalho, se-
guido de Tocantins, que gerou 124 vagas de
emprego.
No Mato Grosso do Sul, o saldo também
foi positivo, com 1.245 vagas, resultado pu-
xado pelos setores da Indústria de Transfor-
mação, com 770 vagas e da Construção Civil,
com 465 vagas.
“O governo segue trabalhando firmemente
com o propósito de colocar o país nos trilhos
para que cresça e dê oportunidades de em-
prego e renda para os seus trabalhadores e
trabalhadoras. Tenho a convicção de que o
objetivo será alcançado com o esforço de to-
dos: governo, empresários e trabalhadores”,
afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo No-
gueira.
Veja a matéria aqui.
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
Na Bahia Delegacia Sindical e sindicato de
trabalhadores em postos promovem
campanha de alerta sobre riscos do
benzeno
No Espírito Santo SESI promove Prêmio
para indústrias que investem em
segurança e saúde no trabalho
Premiação
Os trabalhos selecionados receberão o
reconhecimento pelo mérito, em cerimônia
de premiação, de acordo com a análise e jul-
gamento técnico instituído pelo Prêmio SESI
de Boas Práticas e os vencedores poderão
ser convidados a apresentá-los em eventos
especializados. As indústrias participantes
terão divulgação nas mídias da indústria ca-
pixaba (informativos da Indústria, sites da
Indústria, entre outras).
As indústrias vencedoras receberão pre-
miação de reconhecimento, a ser realizada
em junho deste ano, em data e local a serem
definidos e divulgados. A premiação será
destinada ao 1º, 2º e 3º lugares de cada cate-
goria: 1º lugar – Troféu Prêmio SESI de Boas
Práticas; 2º e 3º lugares – Troféu ou Placa de
Menção Honrosa. Os demais participantes
do Prêmio receberão Certificado de Partici-
pação.
Fique de olho:
Prêmio SESI de Boas Práticas – Semana
Prevenir ES
Inscrições:
http://prevenires.com.br/premio-sesi-de-
boas-praticas/
Prazo para inscrever trabalhos:
27/03/2017 a 26/05/2017
O SESI, em parceria com o comitê
técnico Organizador da “Semana Prevenir”,
lança o Prêmio SESI de Boas Práticas. As
empresas interessadas podem inscrever seus
projetos gratuitamente até o dia 26 de maio.
O edital e a ficha de inscrição estão disponí-
veis no site no link:
http://prevenires.com.br/premio-sesi-de-
boas-praticas/.
A premiação é destinada à todas as in-
dústrias capixabas e visa estimular a cultura
da segurança e saúde do trabalho, no am-
biente das organizações, por meio do reco-
nhecimento e apresentação de práticas, pro-
cessos e produtos, novos ou aprimorados,
desenvolvidos pelas empresas.
O objetivo é estimular a incorporação da
responsabilidade em Segurança e Saúde no
Trabalho na gestão dos negócios da empre-
sa, além de representar uma importante fer-
ramenta na disseminação das boas práticas
identificadas, contribuindo para a construção
de melhor ambiente laboral para os traba-
lhadores e, consequentemente, maior com-
petitividade para as empresas.
A Semana Prevenir é uma iniciativa do
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de
Material Elétrico do Estado do Espírito Santo
(Sindifer) e está na sua 3ª edição.
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Em 2014, transporte rodoviário lidera em acidentes com mortes e causa 15,6 mil
afastamentos por ano
Dados do Anuário Estatístico da
Previdência Social, média (2010-2014), de-
monstram que o setor de transporte foi líder
em acidentes com mortes entre 2010 e 2014
(376 ao ano), o segundo em incapacidades
permanentes (1.050 ao ano) e o quarto em
afastamentos com mais de 15 dias (15.600).
Por conta disso, a Secretaria de Inspeção do
Trabalho do Ministério do Trabalho priorizou
A 1ª Turma do Tribunal Regional do Tra-
balho da 21ª Região (TRT-RN) manteve a de-
cisão da 8ª Vara do Trabalho de Natal que
condenou clínica médica ao pagamento de
valores correspondentes a diferenças sala-
riais a uma secretária que exercia funções de
auxiliar médico.
A reclamada também deverá pagar adicio-
nal de insalubridade em grau médio à secre-
tária, em virtude de comprovação de que ela
realizava exames de eletroencefalograma,
eletrocardiograma e de acuidade visual, além
de coletar sangue, motivo pelo qual a em-
pregada pleiteou o pagamento das diferenças
salariais.
Em seu recurso ao TRT-RN, a empresa a-
legou que a trabalhadora exerceu, por um
período, a função de técnico de enfermagem,
que não corresponderia a de auxiliar médico.
O desembargador Ricardo Espíndola Bor-
ges, relator do recurso na 1ª Turma, no en-
tanto, considerou as provas documentais e
testemunhais apresentadas no processo.
Para ele, ficou comprovada a atuação da
empregada auxiliando o médico na realiza-
ção de exames e coletando amostra de san-
as atividades do setor na Campanha Nacional
de Prevenção de Acidentes do Trabalho
(Canpat) deste ano.
A Canpat é uma ação desenvolvida pelo
Ministério do Trabalho em parceria com di-
versos órgãos com a finalidade de alertar e
sensibilizar a sociedade sobre a importância
de uma cultura de prevenção de acidentes no
trabalho. O ministro do Trabalho, Ronaldo
Nogueira, disse que a campanha é importan-
te porque ajuda na conscientização contra os
acidentes. “É uma batalha permanente do mi-
nistério melhorar a segurança dos trabalha-
dores. E essa é uma iniciativa que deve ser
incorporada pelo poder público, pelos em-
pregadores e pelos trabalhadores”, disse.
Segundo a secretária de Inspeção do Tra-
balho, Maria Teresa Pacheco Jensen, os aci-
dentes no setor de transporte representam
grave problema no Brasil. No entanto, ela
destaca que a relação desses acidentes com
o trabalho vinha sendo pouco reconhecida.
“Considerando o tema geral da Canpat –
conhecer para prevenir – o setor dos trans-
portes terrestres foi escolhido principalmente
para dar maior visibilidade a essa relação
gue, o que foge às atribuições de secretária
ou mesmo de técnico de enfermagem.
A respeito do adicional de insalubridade
cobrado pela secretária, o desembargador
manteve a decisão da 8ª Vara de Natal que
reconheceu a atividade da trabalhadora como
insalubre em grau médio durante o período
do contrato.
De acordo com o artigo 189 da Consoli-
dação das Leis do Trabalho (CLT), são consi-
deradas atividades insalubres aquelas que
exponham os empregados a agentes nocivos
à saúde, acima de limites de toleráveis.
Assim sendo, a 1ª Turma do TRT-RN de-
cidiu, por unanimidade, negar o recurso da
clínica e confirmar a sentença com relação ao
pagamento de diferenças salariais e do adici-
onal de insalubridade em grau médio, com
seus respectivos reflexos sobre aviso prévio,
13º salários, férias mais 1/3 e FGTS mais
40%.
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho da 21ª
Região Rio Grande do Norte
Colaborou: Enrique Diez Parapar
com o trabalho, para que a população parti-
cipe ativamente na prevenção desses aciden-
tes e doenças”, avaliou.
O setor, no conjunto de dados analisados,
se sobressai nos acidentes gravíssimos e fa-
tais. “É preciso destacar, ainda, que muitos
acidentes do trabalho no transporte terrestre
vitimam também ocupantes de outros veí-
culos, gerando mortes e mutilações que não
são registrados como do trabalho”, ressalta a
secretária.
Transporte de cargas
O setor rodoviário de cargas é o maior
destaque dentro dos transportes, sendo que,
em média, 15% dos óbitos em acidentes do
trabalho típicos (excluídos os acidentes de
trajeto) ocorrem com motoristas de cami-
nhão – considerando aqueles que trabalham
em empresas de transporte propriamente di-
tas e os que trabalham no transporte de mer-
cadorias para empresas de outras atividades
econômicas.
No transporte rodoviário de passageiros,
sobressai o transporte coletivo urbano. Nes-
se setor, os principais motivos de afasta-
mento do trabalho estão relacionados a dores
lombares, tromboses nos membros inferio-
res, agravos à coluna e dores nas articula-
ções. As causas desses agravos podem se
relacionar a vários aspectos da organização
do trabalho e dos postos de trabalho obser-
vados, com problemas relacionados a ergo-
nomia, vibrações, jornadas e escalas de tra-
balho inadequadas, problemas frequente-
mente identificados na fiscalização.
Fiscalização – Para reduzir essas estatís-
ticas, foi deflagrada pelo ministério em 12 de
abril, no início da campanha, uma operação
nacional nas rodovias do país para que seja
fiscalizado pelos auditores irregularidades
no setor, com foco nas longas jornadas, que
contribuem para a fadiga e expõem os moto-
ristas a acidentes graves.
Somente nos últimos cinco anos morre-
ram aproximadamente 2.780 trabalhadores
do transporte terrestre e 5.400 sofreram aci-
dentes com sequelas permanentes.
Ministério do Trabalho A. de Imprensa Edvaldo Santos
Andrea Caroline Martins *
Trabalhadores da Indústria Meta-
lúrgica exercem suas atividades expostos a
riscos nocivos à saúde e integridade física,
os quais são inerentes ao seu ramo de ativi-
dade. Essa é uma das características que per-
mite dizer que trabalhadores da indústria me-
talúrgica podem ter direito à Aposentadoria
Especial. Este benefício previdenciário é con-
cedido às pessoas que trabalham expostas a
agente nocivo à saúde e integridade física
durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o risco
do agente agressivo a que ficou exposto. O
intuito da aposentadoria especial é permitir
que estes trabalhadores possam deixar de e-
xercer a atividade nociva após um período
menor de trabalho, para que sejam preserva-
das sua saúde e integridade física.
O enquadramento de atividade exposta a
riscos nocivos para os funcionários da in-
dústria metalúrgica, até 5 de março de 1997,
se dava por função ou ramo de atividade,
pois era presumível a exposição no desen-
volvimento das atividades dentro desse tipo
de indústria ou mecânica à cavacos, fumo
metálico, calor, ruído, névoas, óleo, graxa,
fluido de corte, benzeno. Até então não havia
aplicação de conhecimentos técnicos que
promovessem a segurança do trabalhador,
nem mesmo consciência de gestos simples
como não deixar agentes químicos no meio
do setor de produção, nem mesmo a utili-
zação de equipamentos de proteção. O reco-
nhecimento do direito ao enquadramento era
efetuado por presunção, com enquadramen-
to, dessa forma até 1997, sem a verificação
da quantidade e determinação de limites de
tolerância.
Após a data citada, o funcionário deveria
estar munido de formulário e laudo técnico,
apresentando os agentes químicos e a sua
quantificação, com enquadramentos. Para o
agente agressivo ruído, sempre houve quan-
tificação e limites de tolerância vigentes ao
longo do tempo, como 80 decibéis (período
até 5/3/97), 90 decibéis (período de 6/3/97 a
18/11/2003) e de 85 decibéis (19/11/2003
em diante), sendo sempre necessário apre-
sentação de formulário e Laudo para este
agente agressivo ou PPP-Perfil Profissiográ-
fico Previdenciário.
A Indústria Metalúrgica e a
Aposentadoria Especial
A aposentadoria especial somente é con-
cedida nos casos e que está comprovada a
exposição a agentes agressivos. Um exemplo
de sucesso é de um trabalhador que exerceu
suas funções em uma grande montadora de
veículos no Brasil como prático, montador de
produção, testador de motor. Ele teve sua a-
posentadoria deferida em processo adminis-
trativo no Conselho de Recursos da Previ-
dência Social, sem precisar ir à justiça. Com
isso, manteve a sua renda de 100% da sua
média limitada ao teto.
Para tanto, os funcionários necessitam
comprovar a exposição a estes agentes, atra-
vés do formulário PPP, que deve ser soli-
citado às empresas onde trabalhou, após re-
querer seu benefício previdenciário. Em caso
de negativa da autarquia, poderão ingressar
com Recurso no Conselho de Recursos da
Previdência Social ou com ação judicial.
*Andrea Caroline Martins é advogada
previdenciária na ACM Advocacia
Previdenciária.
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Secretária que exercia função de auxiliar
médico tem direito a insalubridade
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por exemplo, porém também são graves. “No
comércio, a dorsalgia é comum nas pessoas
que trabalham como estoquistas, porque
elas levantam caixas, fazem movimentos de
agachar e levantar e acabam não prestando
atenção na postura. Esse mesmo descuido
ocorre com quem trabalha em escritório por
muito tempo sentado na mesma posição”,
explica.
Assim como ocorre com doenças como
estresse e depressão, é difícil diagnosticar se
as dores nas costas são causadas pela ati-
vidade profissional ou por algum outro pro-
blema externo. Mas Viviane entende que, in-
dependentemente da causa original, a postu-
ra no trabalho influencia no adoecimento.
“As pessoas passam muito tempo do seu dia
no trabalho. Se não tiverem o devido cuidado
na maneira de se sentarem e realizarem suas
atividades, ou se não respeitarem as pausas
necessárias ao longo da jornada de trabalho,
vão adoecer, independentemente de como e
onde tenha surgido a dor”, alerta.
Ministério do Trabalho
Graziela Andreatta
SINTEST-MG
participa da
Conferência do
médico e
ergonomista francês
René Amalberti
Organizado pelo Centro de Estudos
e Práticas em Saúde e Segurança do Tra-
balhador (CEPRASST) da UFMG, na manhã
de ontem, 25 de abril, no auditório do Senai,
o presidente do SINTEST-MG, Cláudio Fer-
reira dos Santos, fez-se presente na Confe-
rência “Avaliações de riscos e soluções de
compromisso necessárias à gestão de segu-
rança”, com René Amalberti, quando, na oca-
sião, René descortinou sobre seu livro "Ges-
tão da Segurança: teorias e práticas sobre as
decisões e soluções de compromisso neces-
sárias", recentemente traduzido para o portu-
guês.
N
Compartilhamos com Tânia Angelina dos Santos
(diretora de Formação Profissional)
Colaboração de Adonai Ribeiro - SINTESP
Os cursos técnicos profissionali-
zantes aceleram a entrada no mercado de tra-
balho e surgiram para atender a carência de
mão de obra técnica. Dessa forma, supririam
a demanda de mercado cada vez mais cres-
cente para profissionais qualificados e espe-
cializados, frutos da boa formação e com
competência para aplicar a aprendizagem
proporcionada pelo curso técnico.
Com base nesse fato, um dos principais
motivos em buscar esse tipo de formação, é
a necessidade do aluno em entrar rápida-
mente para o mercado de trabalho, levando
em conta que a formação a nível médio téc-
nico, tem o objetivo de especializar e capa-
citar profissionalmente os alunos em áreas
específicas, com conhecimentos práticos e
teóricos nos diversos segmentos de trabalho.
Por esse motivo, os cursos técnicos surgi-
ram focados em aprendizagens práticas, com
o objetivo de formar trabalhadores especia-
lizados, haja vista que para o mercado de tra-
balho não é só o diploma que conta, a com-
Memorial Descritivo
para NR-12
Marcos Lima vai ministrar curso completo
sobre a NR-12 em Araçatuba (SP)
Um memorial descritivo é um do-
cumento que detalha todas as fases pelas
quais um projeto deverá passar, servindo co-
mo base para a execução do mesmo. Contém
as orientações e especificações técnicas para
elaboração de proposta de prestação de ser-
viços de engenharia especializada, e, em se
tratando de segurança de máquinas e equipa-
mentos ele geralmente é utilizado para orçar
no mercado serviços de levantamentos, aná-
lises e projetos, para subsidiar a elaboração
de um plano de implantação da NR12 com
priorização de máquinas em situação mais
crítica.
O grande problema é que muitos memo-
riais descritivos estão sendo mal elaborados
com solicitações de serviços referentes à NR-
12. Entendo que os responsáveis em elaborar
o mesmo não precisam entender detalhes
técnicos, mas deveriam no mínimo buscar o
entendimento básico do que estão cotando.
“Aberrações” de todos os tipos são solicita-
das, coisas que nem sequer são solicitadas
pela NR-12 estão presentes no descritivo de
muitos memoriais. Por vezes me desloquei
até ao cliente para dirimir dúvidas e escla-
recer acerca do que realmente deveria ser so-
licitado. A essa altura é importante esclarecer
algumas nomenclaturas que são utilizadas
quando estamos falando de documentação
técnica aplicada à Norma.
1) Inventário de Máquinas e Equipa-
mentos – Solicitado pela NR-12.153
2) Apreciação ou análise de riscos –
Solicitado pela NR-12.5.a, 12.37, 12.39.a,
12.40, 12.91.1, 12.130
3) Procedimentos de trabalho e segurança
– Solicitados pela NR-12.130
4) Manual de instruções – Solicitado pela
NR-12.125
5) Documentação comprobatória de trei-
namentos de capacitação – Solicitado pela
NR-12.139
6) ART – Anotação de responsabilidade
técnica – Solicitado pela NR-12.55.1 e em
outras situações específicas como no ANEXO
VIII ITEM 16.1.
7) Plano ação com cronograma – Ins-
trução Normativa n 129 de 11 de janeiro de
2017
Outros documentos não solicitados
por Norma:
1) Laudo técnico de validação – Este do-
cumento gera muita confusão em se tratando
de NR-12. Muitos clientes solicitam um
“Laudo” entendendo que isso basta. Este
Laudo não está no corpo da Norma, porém
na pratica ele é utilizado para comprovação
de que uma determinada máquina está segu-
ra e em conformidade com a NR-12. Um Lau-
do técnico de validação de máquinas e equi-
pamentos é emitido em duas situações:
a. Fabricantes e/ou importadores de má-
quinas e equipamentos.
b. Após a adequação de uma máquina que
já estava em uso
Para finalizar é extremamente importante
alinhar todas essas informações com os pos-
síveis fornecedores. N
res com dores nas costas e sim o serviço pú-
blico, onde há um grande número de pessoas
realizando funções repetitivas. Em segundo
lugar estão as atividades relacionadas ao co-
mércio varejista, em especial supermerca-
dos, seguidos dos ramos hospitalar, de
construção de edifícios e transporte rodoviá-
rio de cargas.
A coordenadora-geral de Fiscalização e
Projetos do Ministério do Trabalho, Viviane
Forte, diz que que nessas atividades consi-
deradas mais leves, as dores nas costas são
menos evidentes do que na construção civil,
petência, conhecimento e habilidades adqui-
ridas na formação técnica, podem ser o dife-
rencial na hora de concorrer à vaga de em-
prego se levado em conta a qualificação da
prática que a formação técnica a nível médio
deveria proporcionar, e assim atender as ne-
cessidades das empresas que necessitam de
domínio e capacidade imediata para a fun-
ção.
O que o SINTESP tem observado junto
aos técnicos em segurança do trabalho re-
cém-formados é o inverso disso, pois os cur-
sos de formação não suprem a necessidade
de ensino prático que a profissão exige e é
inerente a atuação do TST, os quais, em
grande número, concluem o curso com defi-
ciências nas disciplinas que exigem ensino
prático e aferição da aprendizagem, uma vez
que lhes foi proporcionado formação somen-
te teórica - a exemplo: avaliações quantita-
tivas de agentes ambientais, técnicas de su-
porte básico à vida, aplicação de técnicas de
segurança em trabalhos que envolvam riscos
com normas especificas, e elaboração efetiva
de programas de prevenção.
Sempre acompanhando e avaliando a ne-
Dor nas costas é a principal causa de afastamento do trabalho
cessidade de melhor qualidade na formação
do profissional TST, pois existem em São
Paulo 400 escolas autorizadas a ministrarem
o curso técnico em segurança do trabalho, o
SINTESP aponta alguns motivos dessa defi-
ciência, a exemplo da controversa experiên-
cia dos docentes. Grande parte desses pro-
fissionais - que formam outros profissionais
- não tem vivência prática, e nunca atuaram
em campo após sua formação. Tornaram-se
professores e, consequentemente, sem ter
experiência e habilidade prática ensinam so-
mente a teoria. Podemos destacar, a exemplo
dessa questão, a formação tecnológica - ní-
vel superior - de algumas profissões, que
nem sequer encontram atuação no mercado
de trabalho, e, sem experiência alguma na
profissão, esses formandos não encontram
alternativa senão a de trabalharem como
docentes nos cursos técnicos.
O mais impactante é o descalabro das
justificativas oferecidas por parte de algumas
escolas, que alegam não possuírem recursos
financeiros suficientes para viabilizar a con-
tratação de docentes com proficiência com-
provada. O resultado dessa falta de experiên-
cia prática dos formadores são uma das prin-
cipais deficiências verificadas na formação.
Não podemos esquecer também – que é
igualmente grave – o descaso para com a
qualidade e o pensamento frenético de algu-
mas instituições escolares para com o lucro
a qualquer custo, instalando seus cursos,
sem um laboratório adequado ou mesmo
sem qualquer equipamento necessário, dis-
QUAL O OBJETIVO MAIOR DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL?
As escolas técnicas estão formando profissionais técnicos em
segurança do trabalho competentes?
ponibilizam materiais de apoio desatualiza-
dos, de baixa qualidade, não cumprem os
planos de aula ou não aplicam os conteúdos
inseridos em suas ementas.
Neste sentido, acabam por descumprir to-
talmente o Catálogo Nacional de Cursos Téc-
nicos do MEC, que recomenda para aulas
práticas, a seguinte estrutura: Laboratório de
combate a incêndio - Laboratório de higiene
e segurança do trabalho - Laboratório de su-
porte básico à vida; estrutura mínima para ca-
pacitar o profissional Técnico em Segurança
do Trabalho, com o devido suporte, além de
uma didática pedagógica competente.
Esse absurdo, assim como outros, é em-
basado na desculpa de sempre: “investimento
muito alto”, e, desta forma, além de propor-
cionarem uma formação de qualidade ques-
tionada, se incluem na ilegalidade, pois dei-
xam de cumprir uma determinação legal, es-
quecendo-se que o requisito básico não é so-
mente lucrar com a venda de cursos, mas o-
brigatoriamente, cumprir o que determina o
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e con-
tribuir com a sociedade oferecendo capacita-
ção capaz de inserir no mercado de trabalho
profissionais que venham a atuar com a de-
vida competência, necessária frente às futuras
adequações dos diversos tipos de ambientes
de trabalho, aos riscos dos mais variados, à
luta pela diminuição dos acidentes e doenças
do trabalho, à busca pelo trabalho decente, e
tantos outros desafios que a demanda da pro-
fissão exige, todos do interesse da própria
sociedade brasileira.
Problema causou afastamento por mais de 15 dias de 116 mil trabalhadores no ano passado
Dor nas costas é a doença que mais
afasta trabalhadores no Brasil por mais de 15
dias. No ranking de auxílios-doença conce-
didos pelo INSS, ela aparece em primeiro lu-
gar. Em 2016, 116.371 pessoas tiveram que
se ausentar do emprego por no mínimo duas
semanas por essa razão. Isso representa 4,
71% de todos os afastamentos. O segundo
motivo que mais afastou trabalhadores no
ano passado foram fraturas de perna e tor-
nozelo, seguidas das de punho e mão.
Os dados apontam que não são as ativi-
dades pesadas que mais afastam trabalhado-
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No último dia 19 de abril de 2017, a Fun-
dacentro do Espírito Santo realizou palestra
abordando a Norma Regulamentadora NR nº
35 – Segurança nas Atividades em Altura.
A abertura do evento foi feita pelo chefe
Técnico substituto da regional, Alexandre
Custódio Pinto.
O tema foi explanado pelo instrutor técni-
co, Ivan Bongiovani Júnior, da Preveseg do
Espírito Santo, para 67 participantes compôs
tos por estudantes e profissionais de segu-
rança do trabalho e trabalhadores que exer-
cem suas atividades em alturas.
De acordo com a Fundacentro/Espírito
Santo, o intuito da palestra foi de compre-
ender o anexo II da NR-35, nesse sentido fo-
ram destacados os sistemas de proteção
contra quedas, sistemas de ancoragens, pro-
teção coletiva (SPCQ), proteção e individual
(SPIQ) e equipamentos contra quedas.
ando vínculo empregatício é mais comum do
que se imagina. É preciso ter confiança e aci-
ma de tudo ter documentado todos os paga-
mentos, demonstrando que todos os paga-
mentos estão sendo feitos conforme direito,
solicitando que a mesma assine um compro-
vante após o final do dia garantindo que re-
cebeu em dia seus direitos pelo trabalho exe-
cutado.
Agora se sua dúvida são os valores pagos
entre diarista e empregado doméstico, para
aqueles que estão tentando economizar vale
lembrar que, em 2015, o custo mensal do em
pregado doméstico na região de São Paulo
teve aumento de 12% em relação ao ano
anterior.
O Salário mínimo passou de R$ 810,
00 para R$ 905,00 sem inclusão dos bene-
fícios, enquanto o salário para uma diarista
está na média de R$ 150,00 ao dia, de-
pendendo do região do Brasil da qual se trata
o serviço em questão. Por isso, é importante
realizar o cálculo dos custos totais relacio-
nando as atividades, tanto para realizar os
cálculos de qual serviço é mais benéfico para
o contratante, quanto aquele que é mais be-
néfico para o trabalhador.
Fundacentro do Espírito Santo promoveu palestra
sobre segurança em trabalho em altura
Compartilhamos com Adriano Alves de Araujo -
Sócio do escritório
Alves Araujo Advogados Associados
Para realizar de forma eficaz uma
explicação sobre os direitos das diaristas, é
importante explicar a diferença entre diarista
e empregada doméstica, afinal, muitos con-
fundem uma profissional com a outra, e ne-
nhum dos direitos assegurados às emprega-
das domésticas são assegurados para a dia-
rista.
A diarista é uma pessoa que presta ser-
viço eventualmente, ou seja, sem vínculo
empregatício, pois trabalha por conta própria
fazendo seus próprios horários e pode traba-
lhar de uma a duas vezes na semana para a
mesma pessoa sem estabelecer relação de
trabalho. Ao contrário da empregada domés-
tica que trabalha de maneira contínua como
prestadora de serviços para uma mesma pes-
soa, tendo sua carteira registrada e, portanto,
seus direitos assegurados por lei.
A diarista pode trabalhar por até oito ho-
ras diárias, tendo total liberdade de prestar
serviços em demais residências, tendo como
descanso os finais de semana (sábado e do-
mingo).
No entanto, a diarista não possui direito a
férias, vale transporte, FGTS e décimo ter-
ceiro.
Evento fez parte da programação em apoio ao Movimento Abril Verde
Direitos das diaristas ao INSS
Esse ponto é importante ser levantando
pois é algo relevante nos direitos das dia-
ristas.
Por não possuir carteira assinada, é obri-
gada a se inscrever junto ao INSS como con-
tribuinte individual, ou seja, contribuir com o
dinheiro do próprio salário para ter direito a
sua aposentadoria conforme consta no artigo
9º, parágrafo 12, do Decreto nº. 9.048/99 (Re
gulamento da Previdência Social), que dis-
põe: “o exercício da atividade remunerada
está sujeita a filiação obrigatória ao Regime
Geral de Previdência Social (RGPS)”.
Exemplos de tipos de trabalho que não
criam vínculo empregatício
Prestadores de serviços que atuam na re-
sidência entre um ou dois dias na semana,
seja lavadeira, passadeira, faxineira, limpa-
dor de piscina, jardineiro, entre outros com
trabalhos em comum atuados dentro do mes-
mo local.
Mas vale ressaltar um cuidado importante
ao qual devemos observar que se uma dia-
rista mesmo trabalhando até duas vezes por
semana, mas trabalhando há anos para o
mesmo empregador poderá obter os mesmo
direitos de uma empregada doméstica, pois
sobressai, assim, a presença do contrato de
emprego doméstico quando presentes a ne-
cessidade periódica da prestação de serviço,
ainda que intermitente.
Por isso, fique atento, pois, o ingresso na
Justiça do Trabalho por uma diarista pleite-
A palestra fez parte da programação em
apoio ao Movimento “Abril Verde” que neste
ano ganhou apoio do Ministério do Trabalho,
o qual relançou a CANPAT – Campanha Na-
cional de Prevenção de Acidentes do Traba-
lho.
Técnicos, Engenheiros, Bombeiros Mili-
tares e Civis, entre outros participaram da pa-
lestra que foi produtiva e recheada de boas
informações técnicas.
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TENHA MAIS INFORMAÇÕES
FAÇA SUA INSCRIÇÃO
Parceria entre
Fundacentro e
Secretaria do
Trabalho de
Guarulhos será
firmada neste dia
27 de abril Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Uma parceria entre a Fundacentro e a
Secretaria do Trabalho da Prefeitura Municipal
de Guarulhos será firmada no dia 27 de abril,
por meio de assinatura de Acordo de Coope-
ração Técnica entre ambas as instituições.
O Acordo terá como principal objetivo im-
plementar uma política pública inovadora em
SST por meio de ações educativas e de preven-
ção de acidentes de trabalho junto à população
de Guarulhos.
Nas ações específicas, a Fundacentro ficará
responsável pela capacitação, por meio de ofi-
cinas e palestras, aos profissionais da área de
educação indicados pela Prefeitura Municipal
de Guarulhos.
A entidade também terá como ação, o forne-
cimento de material de apoio necessário às ca-
pacitações, elaborar conteúdos programáticos
para inserção nos projetos pedagógicos das
escolas participantes, também indicadas pela
Prefeitura Municipal de Guarulhos.
Além disso, a instituição irá colaborar com
a implantação de capacitação em Políticas Pú-
blicas em SST e Meio Ambiente de Trabalho,
colaborar na somatória de esforços entre a Pre-
feitura e os sindicatos de classe laboral e eco-
nômica na implementação de objetivos para a
prevenção de doenças e acidentes do trabalho.
A Fundacentro também será responsável em
colaborar na criação da Semana Municipal de
Prevenção dos Acidentes e Doenças do Traba-
lho (SEMPAT).
Ações da Prefeitura
Do acordo assinado, a Prefeitura deverá in-
cluir, transversalmente, os conteúdos de segu-
rança, saúde e meio ambiente do trabalho no
planejamento dos projetos pedagógicos das
escolas, Entidades de Classe e órgãos públicos
participantes indicados pela Prefeitura Munici-
pal de Guarulhos.
Outras ações por parte da Prefeitura estão
voltadas a selecionar e assegurar a participação
de supervisores de ensino nas ações educa-
tivas organizadas pela Fundacentro, repassar
os conteúdos aos agentes multiplicadores da
rede Municipal de Guarulhos, a fim de implan-
tar um sistema de Políticas Públicas integrado
com a rede Municipal.
Além disso, caberá à Prefeitura repassar os
conteúdos aos agentes multiplicadores, a fim
de implementar Políticas Públicas de Preven-
ção de Acidentes e Doenças Ocupacionais, na
relação de Trabalho, no Município.
O Acordo não implicará em repasse de re-
cursos financeiros a quaisquer das partes en-
volvidas.
Condução das ações
As ações serão desenvolvidas e implantadas
por meio de projetos ou planos de trabalho que
contemplem a identificação do projeto; metas a
serem atingidas; etapas ou fases de execução;
responsáveis pela consecução do projeto ou
plano de trabalho e pelas etapas ou fases de e-
xecução e formas de divulgação dos resultados
obtidos no âmbito do Acordo.
O início
Em janeiro de 2017, a Secretária do Traba-
lho do Município de Guarulhos, Telma Cardia
junto com seus assessores receberam o presi-
dente da Fundacentro, Paulo Arsego, o asses-
sor Técnico, Maradona e o diretor Técnico, Ro-
bson Spinelli para juntos discutirem as formas
de implementar um projeto piloto em SST no
Município.
Solenidade
A solenidade de assinatura será no dia 27 de
abril, às 9h, no Paço Municipal de Guarulhos
com sede na avenida Bom Clima nº 91, Bom
Clima, Guarulhos/SP.
A entrada é franca e não é necessário fazer
inscrição.
Auditores abordam
caminhoneiros
para falar sobre a
prevenção de
acidentes
Os principais problemas encontrados pelos
fiscais estão ligados à jornada de trabalho
(Foto: Nirley Sena)
A Tribuna.com.br noticiou operação
de prevenção de acidentes dos Auditores-Fis-
cais do Trabalho, com foco nos motoristas
profissionais, em que 30 caminhoneiros fo-
ram abordados, nesta segunda-feira, 24 de
abril, na área do Porto de Santos (SP). A ação
fiscal foi realizada em parceria com a Guarda
Portuária.
A ação fez parte do Abril Verde, campanha
realizada para sensibilizar a sociedade para a
importância do desenvolvimento de uma cul-
tura de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho. Durante a abordagem, os Auditores-
Fiscais do Trabalho verificaram as condições
de trabalho e orientaram os profissionais so-
bre os problemas verificados.
De acordo com a coordenadora da ação
fiscal, dentro da área portuária, a Auditora-
Fiscal do Trabalho Débora Beneduzi, “o Brasil
tem um alto índice de acidentes de trabalho.
Encontramos as faltas laborais que costumam
sempre se repetir entre estes profissionais”.
Segundo ela, os principais problemas ve-
rificados estão ligados à jornada de trabalho
dos caminhoneiros. “Alguns caminhoneiros
trabalham horas a mais do que é permitido
pela legislação”.
Seminário discutiu situação na
Baixada Santista
A Fundacentro da Baixada Santista e a Ge-
rência Regional do Trabalho de Santos, em
conjunto com outras entidades, promoveram,
ontem quarta-feira, o III Seminário Unificado
de Saúde e Segurança dos Trabalhadores e
Trabalhadoras da Baixada Santista.
Quais os direitos das diaristas?