4
ÍO j. U. W. il I. & I.S âi Ç-r f -f- ê -mm II U é M I ? Msèsl U terça-feira io de fevereiro Director da redacção c proprietário J. II. de A. Marques ' anno xxi. - isto r—li.' 5517 » *«•»«« */''•'««"«•''¦•M^i"^^ ¦•j-MmriCMi-wwwiiMa ."•>*rnsv,oiic*wrj»»(<itf i**t»iiiMi»i«i»»««»iiii»^iiif»fflW^«jjlwm«rni;11 intftwiftfjrwuai i uu ni mu ASSIGNA*ti.DRAS CAPITAI-1'ÜItA Il.l CAPITAL Anno 12g—Sois mezes (1$ | Anno 15$—Seis mezes $$ Pagamento adiantado Publica-se diariamente e snbscreve-se no escriptorio 8"? Rua da. litagit»i*a(t?i/, - S"í .¦r.rjaTTW-s-tMit.-wj-ri.TreTjxii*»'».^ wnj rr M avRTnMuuB&arfrta* v- Dcscnvolviiii^nto iiiiluslriitl cui ü/ii Pouco mnis de um anuo é decorrido, quando das co- luninas desta folha avançamos que o Salto de llií seria a Maneliestcr-paulistn. Foi por oceasião ila primeira noticia da imprensa so- bre a fabrica do sr. Calvâo Junior, qiio aventuramos essa então apparenlnmonto anda/ proposição. Pois bem, essa nossa convicção vae-se confirmando esplendidamente pela compra, que a imprensa no ti- ciou, feita por uma importante sociedade conimercial de Mancho-ter, do terreno, o a-^ua motora adjacentes ao Salto ile Ilú, pela quantia de 3r>:0fl0#000. A elevação da quantia, fundada somente no valor da força motora, bem indica a niagnitiido e importância que lem do ser dadas á essa empreza. A transcotidoncia dossu faclo, que rasgaibrilhanto ho- risonte para esta localidade, nos suggéro as considera- eões que passamos á espender, no intuito do frisar a inlllucncia du desenvolvimento industrial sobre a solo- ção do outros problemas o de mostrar quo é chegada a oppoptunidadp de, iniciar-se com vigoroso impulso esse desenvolvimento em certas localidades. iNom sempre um golpe de vista harmônico o synthe- tico preside á discussão dos graves problemas quo blo- qiiciam uma situação. Assim, para conjürar as diíliculdades que assober- bam a nossa actualidade, a moda estampou na tela das discussões dns thomas—colonisação e instrucçáo pu- biica. Esses dous tliemas são díssorlados monótona, uni- sona e isoladamente. No entretanto os problemas que pesam sobro as aspi- rações do uma sociedade são múltiplos e solidários no .sentido das respectivas soluções. E' por essa rasão que náo ha verdadeiro estadista som u/n espirito generalisador c syn th ótico. Assim a colonisação ú uma dilllculdado quo a rasão e a experiência mostram que não devo ser attacada direc- ta e isoladamente. Nada devemos esperar dos meios officiaos directos no sentido do eonseguil-a. Devemos, sim, confiar na immigração espontânea) attrahida pelo salário propriamente industrial, que a sou turno atlrabiní o salário agrícola. São pois dous problemas solidários—o desenvolvi- monto industrial e a colonisação. As primeiras correntes do emigração para um paiz novo procuram em gorai empregos propriamente indiis- triaes, que em regra as conservam mais em contado com a pátria quo deixaram. Mais tarde, quando condensa-se a população, aper- feiçoa-sc a cultura, facilitam-se os meios de transporte, a corrento do immigração encaminhada procura a F0LHET1B OS 10HF*» roa ALEXANDRE Sita D n «éB-JEi fW^-avir "W DUMAS 4..** Parto « Jl .A SEIIL - O C ai o A noite üc «sisíimento Neste gabineto. ombalsamado, aonde vimos Petrus fazer com tanto'amor uni retrato destruído cnm tama- nha cólera, estendidn em uma poltrona, vestida com o trajo dos noivos, pallida 'como a estatua do desespero, Regina de. La Motlie-lloiidan, ou antes a condessã do Itappt, olhava attonita para uni cento do cartas espa- lhadas em redor delia., Quem entrasse neste gabinete, ou que simplesmente olhasso pela porta entre aberta, comprehenderia, vendo o rosto alterado desta mulher, quo a causa do seu terror mudo, era a leitura, que acabava de fazer das cartas, que deixara cahir com horror. 'Esteve um instante calada e immovel, emquanto duas Sagrimas lhe corriam lentamente dos olhos sobre o peito. Depois com um movimento rápido pegou em uma carta, quo ainda estava dobrada, abrio-a e levou-a a altura dos olhos; mas á terceira nu quarta linha, como se lhe faltassem as forças para continuar, deixou calor a carta sobro o tapeie aonde jaziam as outras. —Então encostando a cabeça á mão direita, po.z-se a meditar., .. Deram onze horas; contou-as; depois que so eUin- guiu o som da ultima badalada, levantou-se, apanhou todas as carta".*. \% ll|-,>li*s Mn ml,Ç°» metteu-as em uma secretária, que fechou i chave: depois indo direita ao cordão de uma campainha puxou-o com um movimento rápido e nervoso. Appareceu uma creada velha. —Nanon, disse a princeza; ju deu a hora marcada ; ide á pequena porta, que deita pata o boulcvard dos Inválidos, o conduz-me aoui o maneebo, quo lias do .encontrar diante da porta. lavoura que então, a par do lucro, olTorcco vida mais comnioda u suave quu uos tempos primitivos do um paiz novo. Quanto ao segundo íhoma—a instrueçao publica— bem recente é o movimento positivo de propaganda para dosonvolvel-a. Porém ainda para a solução desse problema coopera ellicazmento o desenvolvimento industrial. A industria, fazendo iigglomorar densos núcleos de população e prostnndo-se estes mais facilmente á dilVu- são da instrueçao do que uma população disseminada, transiu-/, ainda ahi essa inlllucncia cnoperqdora. Assim são múltiplos os elementos que conlituem o verdadeiro progresso. -> Esle tom uma coiitoxtura que por nimiatnònto varia- da não deixa de ser harmônica, convergindo as mais diversas pai les para a unidade integral. Talvez que por dosatlonçítn á essa loi, que explica n uni».ido na diversidade, leiiliain-se eclipsado tantas na- ções depois do terem brilhado algum lompo com des- liimbranto o fallaz esplendor. So nn velho inundo, o.nilii o progresso da liumnnida- do foi cimentado com o dos séculos iippareciam esses desequilíbrio; nas leis sociaos condticentes ao progros- so, mais á tomor-sç-1'o é no nnvò-miindo que recebe á tlux da velha Europa as viclorias do espirito hnihano. A' não haver critério nessa rápida assimilação podo esta prejudicar-so por [atai ilosiquilibrio. Se alé aqui pouco temos feito pela instrucçáo menos ainda pula indiislria contiiiiianios a fazer. Tem so procurado justificar essa libieza com a falta de braços e a elevação do salário entro nós, A' aceitarmos resignados lal causa, marcharíamos em um circulo vicioso. Assim, sem o desenvolvimento industrial, não atira- hiriáinos senão uma parlo insignificante da emigração européa, isto é, somente a parte rural emigrante. Os filhos da cidade, os que cresceram exercitados nos diversos ramos da industria iiianiifacturcira nán viriam para um paiz, em que esta não existindo, não teriam do encontrar salário. Ora, justamente é n emigração das cidades c das fa- líricas a que mais avnlta, Assim essa emigração continuaria-a demandar oulros paizes mais industriaes e mis continuaríamos á clamar imbecilmente por falta de braços. Procedamos, pois, ao invez do que o temos feito alé aqui. Associem-se os capitalistas, estudem quaes os ramos de industrio mais adequados ás condições de cada loca- lidado, collijam-se dados estatísticos necessários á con- fecçáo de orçamentos para os diversos coiiimoltimentos industriaes, o realisom-so taes orsprozas. Veríamos en- tão cncamihhar-so para aqui essa torrente da desejada emigração européa, justamente em rasão da maior elo- vacilo ilo salário aqui, Para o capitalista, eiilretanto, essa elevação do sa- lario seria compensada pela dideronça do freto o posa- dos direitos de alfândega nos produetos manufactiira- dos na Europa. A' pai da immigração recebida, os lilhos do paiz que deixariam dn sahir, achando emprego na própria locali- dado, formariam um acerescimo do população. Esto acerescimo do consumidores fomentaria a lavou- Nanou atravessou o corredor, desceu os poucos de- grãos, que conduzem ao jardim, atravessou-o, n tendo aberto a porta, que dava para o boulçeaad dos lnvali- dos, olhou para fora á procura daquelle, que devia cun- duv.ir á sua ama. Petrus ainda que a Ires passos d- Ila, não era vislo, porquo estava encoberto com o tronco de unia grande arvore. Coisa singular I 0 pavilhão, (pie habitava a princeza não estava esclarecido, o qoo lhe ficava fronteiro, tam- l)i-m náo eslava; parecia que um véu de lucto fdra lan- çado sobre lodo palácio. A única janeila iilliimiada por uma fraca claridade, por uma claridade semelhante á qoe uma ntatnpada mortuaria lança em uma carneira fúnebre, era a jauella da ollicina de llcgina. Que sp-teria passadoI Porque não tinha esta vasta casa um ar de festa 1 Porque se não ouviria a musica do um baile ? Qual era » causa deste silencio? Vendo apparecer á poita a velha aia, Pelrus, o qual, como lizóra llegina, acabava de contar as onze ho- ras, doslacou-BO da orvore a (jiio estava encostado, e perguntou: —Não óamim que procuraes, Nanon? —I!' a vós, sr. Petrus, venho da parte do. . . . ,—Da princeza llegina, bem sei, disse o maneebo impaciente. —Da parto da condessã Itappt, disse Nanon, Petrus estremeceu; um suor frio inundou-lho a testa. Encostou-se á arvore porá não cahir. A estas palavras: «Da parlo da condessã Ilappt » julgara receber uma contra-ordem. IJolizmente Nanun, aj un tou: —Segui-mo. E empurrando a porta do jardim, que fechou atraz de si, fez entrar Petrus. Passados alguns instantes abria a porta da oflicina, e o maneebo pôde ver na sombra a sua muito amada Regina, ou antes lhe pareceu o espectro daqüella que amava. —O sr. Petrus, disse a creada introduzindo o nosso heroe que ficou junto da porta . —Eslá bem, disse. Regina, deixae-nos c ficae na ante sala. Nanon obedeceu, Petrus e Regina ficaram sós. Ro- gina fez signal com a mão a Petrus para se approximar; inas o maneebo, sem se. mexer donde estava ; ra, demandando-lho maior somma de gêneros de con- sumo o fornocendo-llio pela industria instrumentos machinas ruraes mais apropriadas ás condições locaes- No entrelanto o desenvolvimento da lavoura por seu lado favorece a industria niaiiiifaelureini, dando maior extracção a seus produetos e fornecendo-lhe as inale- rias primas. Em ludo isso vemos ainda uma prova da solidário- dado o harmonia das mais variadas manifestaçõesido trabalho Mas se estes principios são verdadeiros em absoluto, a sua applicação pratica em certas circumslahcias espe- ciaes tropeça em ilidiculdades insuperáveis. Assim até a pouco tempo atraz seria mui dillicil qualquer outra applicação do trabalho entre nós, que não fosse para a lavoura e commercio, porquo o escasso capital existente era todo absorvido com juros altos por essas duas industrias exclusivamente. Isso poderia justificar ató cerlo ponto o pequeno elasterio do industria alé o presente. Ilnje, porém, as condições são biini diversas: o capi- tal tem mais difflciildado em achar emprego; o juro do dinheiro tem descido; os meios do transporte tom- ••(¦ .-.;•• if"içoado; o consunio das diversas producçúes do- industria lèm crescido com o aiiginento de popu- laçáo. A' vista pois dessas transformações favoráveis a qua- draé própria para o desenvolvimento da industria quan- do menos om certas localidades. Assim esta cidade so não entrar resoluta nessas em- prezas terá de conservar-se estacionaria e quiçá relro- gradar. Ella não tem lavoura que lho alonto o progresso. Não está situada om unia iIihs.is posições felizes e pre- destinadas que a lornom um cenlro onde se cnizáo múltiplas arlorias do.circulação, posições taes que in- depomlentos de recursos naturais locaes dão vida o animação. Ooralmonto se pensa entre nós qiusó a grande o rica lavoura é fonte de prosperidade. E' por demais exagerada essa opinião. Nos listados- Unidos da America o norte industrial sobrepujou' de muito an sul agrícola. No entretanto a agricultura ali tinha um caracter magustozo pela energia do raça e adiantada civilisação. A oinmigrnçãn européa procurou quasi quo a zona industrial. A nosso ver essa é a verdadeira causa da directriz da ommigração o uão a escravidão no sul como geralmente sc entende. Nas regiões puramente agrícolas dá-se o facto de serem acciuniiladas grandes fortunas em poucas mãos o a maioria da população jazera em mizoria relativa. Nas regiões industriaes a população condensa-se pela própria natureza da industria, e os economistas tom ohsorvado nessas populações a diminuição da.mizoria e até mesmo aÚracção para ellas da população rural, prova do que ahi ó mais alto o nivol do conforto da vida. Sem duvida que a industria agrícola é a matriz de todas ns outras ; mas nem por isso estas -são menos importantes e fontes de riquezas, Sobro esso ponto podemos invocar em apoio de nos- sa opinião as modernas thoorlas de economia politica. Os antigos economistas, entre elles Qiiesnay, sus- tentavam que a terra podia produzir riqueza, porquo cila produzia um excedente material na quantidade —Fizestes-me a honra do mo escrever, disso elle carregando na ullimr, palavra com a dureza própria dos amantes desesperados. —E' verdade, senhor, disse Regina cum voz doce, porque coinpreheiidia quanto elle devia sollrcr ; sim, lenho que vos fallar. —A mim, minha senhora? tendes (pie fallar-mo na noite do dia, em que estive pnra morrer do dòr, sabendo que se consummaria este casamento, que vos liga para sempre ao homem, quo mais odeio nu mundo? Regina sorriu-se irisjnmente, e esto sorriso podia tiatliizir-so assim: « líjulgaes quo o odeio monos do qiío.vós? Depois em voz alia, o antes que esle sorriso lhe dcscerrn.-se os lábios ! —1'uxao o tamborete d'Aboliia e sontae-vos junto d., mim. Iluminado pela voz doce o .10 mesmo tempo gravo de Regina, Petrus obedeceu, —Mais perto de mim, disse Regina, ainda mais olhao agora bem para mim.. . . assim. —Meu Deus! murmurou Petrus, como oslaos pii'- lidai Regina abanou a cabeça, . —Isto são as eóros, rosadas dn uma noiva, não é as- sim. meu amigo? Petrus estremeceu, como sc estas palavras: meu amigo, fossem um ferro agudo, que lhe penetrassem o peito, —SoaTrois, muito minha senhora? disse olle. O sorriso de llcgina assumiu uma expressão de dór indefinivei., Sim, sofiVo horrivelmente, respondeu ella. —Qno tendes, minha senhora ? Dizoi-mc o que ves faz solfrer; vim aqui resolvido a maldizer-vos, o eis-me prompto a lastimar-vos. A joven senhora olhou tristemente para Pelrus. —Amaes-me? perguntou ella. —Minha senhora,.,, ¦—Pergunto sc mo amaes, Petrus? repetiu llegina oom voz grave, quasi solemne. —No dia, em que pela vez primeira enlrastes nesta ollicina, haverá tros mezes, vos amava minha se- nhora; hoje, como ha três mezes, amo-vos, com a dillerença de que, conhecendo-vos melhor, mais vos amo ainda ,, —Então, replicou Regina, não moenganayajqiiando a mim mosma dizia que mo amáveis terna e profunda- mente, As mulheres não se enganam sobre isto, meu do produetos, com diuerença da industria manufactu roira que, diziáo elles, apenas opera mudanças de for- ma nos produetos. Adam Smitli porém mostrou quo se não ha excedente material do producçâo pela industria, lia todavia exee- dento de utilidade, produzida e dahi certa riqueza creada nesses produetos, a qual não possuião em seu estado primitivo. Esse excedente do valor ás vezes assume grandes proporções,/) quo ó allostado pelas grandes fortunas ganhas pelos industriaes. Finalmente, Adam Smilh collocóii no trabalho o não na torra, cninõ queriam os physiocratas, o fundamento de toda a riqueza, operando com a .-111 theoria uma re- yohiçfio na economia politica. Dahi cm diante todas as in.líisirias quo sn exercem sobre a matéria para Ir.insformal-a, entraram no nu- moro de prndnctivas. So pois iodas as industrias produze 111 riquez.i, resta ¦i c.i.1.- localidade escolher a quu se adaptar melhor á< suas condições particulares. lissa relatividade depondo de condições climalori-, cns, geológicas, lopographicas o sociaes. Da exacta aprecuçáo dessas condições o da aotivida- ,i{! ["'nlil:il ||('PIo a prosperidade material dos povos. Façamos uma applicação do qne havemos dito á esta cidade. Nán possuindo rica lavoura o tão pouco feliz sUiia- ção commercial, ella possuo eiitrolanln condições favo- caveis para a industria maniifactiireirn. Ella oslá próxima de grandes centros do producçâo agrícola "o consiimmo industrial, possue aperfeiçoada via de coiiimunicaçáo, capital dispnnivel o população com certo gráo do instrucçáo. Podo em laos condições aspirar á ciinpe.ii-u.-i pri- meira plana da prosperidade o progresso. Seria um erro perante n economia politica o doscror-so desse progros- sb se [orem aproveitadas essas condicçi.os favoráveis. Combatendo esso erro lemos em vista 'ajTnstar a des- crença (pie pode invalidar essas propicias condições. Km conclusão ha aqui o poder; (alta o querer ; falia a applicação da legenda enérgica do Yankee-Aivav ! A.iv:iy ! ltií^ Fevereiro de 18*70. Ilalpho. ASSEMBLÊA PROVitól 1.» SESSÃO ORDINÁRIA, AOS DE FEVEIIEIIIO DE 187Õ Presidência do .sc. dr. Lopes Chaves As 11 horas da manhã feita a chamada acham-se presentes 22 srs. doputados. Lida a neta ih anteco- dento o approvada. Osr. 1." secretario o expediente. Passando-se á 1 » parte da ordem do dia procede-se a eleição das commissões marcada no rcinieelo _ Commissão de fazenda os srs.-Celidunio, Cintra o Paulo l-.gydio.' , O sr. Colidoiiio pede disponha dn fazer parte da com- missão do fazenda. jV casa nega a dispensa pedida. Coriimissãndoconiniorcio o obras publica1- os srs ¦ —Correu, Elias Chaves o Rodrigues Alves Commissào de constituição e ju.stien, ns sr.s. Alves (los Santos, AMVido Ferreira e Eslovain de Rezende. Commissuo do inslriicçáo publica, os srs. Magalhães Castro, Pedro Vicente o pndro Bicudo. amigo I Mas amar terna e profundamente, não pà«a de amai- um pouco mais e um pouco melhor do oue ordi- nana mentesp ama : eu quero,ser [.ara vós uma coisa grave e sagrada, respeitada e querida I Ila duas horas a vós lenho no mundo em quem possa confiar, o se não mo amaes ao mesmo tempo como o irmão ama a irmã, como o pao a lllhá, não sei quem me amará no mundo ! —No dia, em que eu cessar de to amar, Regina cos- pondo» o maneebo com a mesma solomne tristeza, esse dia será o ultimo da minha vida: porque o meu amor e a_ minha vida estão animados com o niü.-mo hálito Fos e tu que mo salvasto do desespero, em que me ha- via mergulhado esta época de duvida, eni uüo vi- vemos! inclinado para o abysmo do. oarl.i, nujn vortí.-inosíi profundidade allrahe a uossaa juventude, jiilgava°a arte perdida para o meu paiz, o levava esta vida infolligenle dos mancebos da minha edado; tinha renunciado no trabalho, estava para atirar pela jauella fora com a pa- lhetii e com os pincéis, estava pura deixar esta forca que Deus me dera, esla energia que sentia em mim 'sò consumisse, se nmiiquilasse em uma aclividade perigosa ou em uma apatliica resignaçãoI. ..." ' Um dia encontrei-vos, senhora, o desde este dia vol lei á vida, tive na arto ; dasde este dia acrodiioi no fuluro, na ventura, na gloria, no amor; porquê a "vossa indulgcnto bondade mu relevava aos meus próprios olhos, e mo abria Iodos os encantados d;-, existência" não me pergunteis portanto, senhora, so vos devo lodo o meu amor, porque vos responderia : « N-m somente lodo o meu amor, mas lambem, toda a minha vida » —Deus me defenda, se jámsis duvidar de vós,' meu amigo ! respondeu. Regma, cujo rosto so cobriu da ver- melhideq de. umn orgulhosa alegria, estou tão certa do vosso BiÇ-JOtâ, como o podeis estar do meu. —Do vosso! eu, minha senhora! respondeu Pelrus. —Sim, Pelrus, respondeu trunqiiillamonte llegina: è pnreco-mo quo não vos dou novidade alguma dizendo què vos amo, e se vos interroguei, acredilae-me que foi mais para vos ouvir repetir um,juramento, quo sabia me haviois feito do fundo do coração, do que para ouvir alguma palavras do amor das quaés hoje muito carece. (Continiia)

Ç-r f -f- ÍO U. j. W. il I. & I.S âi ê -mm II U é M I? Msèsl Umemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1875_05517.pdf · de Mancho-ter, do terreno, o a-^ua motora adjacentes ao Salto

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ç-r f -f- ÍO U. j. W. il I. & I.S âi ê -mm II U é M I? Msèsl Umemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1875_05517.pdf · de Mancho-ter, do terreno, o a-^ua motora adjacentes ao Salto

ÍO j.U. W. il I. & I.S âiÇ-r f -f-

ê -mm II U é M I? Msèsl Uterça-feira io de fevereiro Director da redacção c proprietário J. II. de A. Marques

' anno xxi. - istor—li.' 5517

» *«•»«« */''•'««"«•''¦•M^i"^^ ¦•j-MmriCMi-wwwiiMa."•>*rnsv,oiic*wrj»»(<itf i**t»iiiMi»i«i»»««»iiii»^iiif»fflW^«jjlwm«rni;11intftwiftfjrwuai i uu ni mu

ASSIGNA*ti.DRAS

CAPITAI- 1'ÜItA Il.l CAPITALAnno 12g—Sois mezes (1$ | Anno 15$—Seis mezes $$

Pagamento adiantado

Publica-se diariamente e snbscreve-se no escriptorio8"? Rua da. litagit»i*a(t?i/, - S"í

.¦r.rjaTTW-s-tMit.-wj-ri.TreTjxii*»'».^ wnj rr MavRTnMuuB&arfrta*

v-Dcscnvolviiii^nto iiiiluslriitl cui ü/ii

Pouco mnis de um anuo é decorrido, quando das co-luninas desta folha avançamos que o Salto de llií seriaa Maneliestcr-paulistn.

Foi por oceasião ila primeira noticia da imprensa so-bre a fabrica do sr. Calvâo Junior, qiio aventuramosessa então apparenlnmonto anda/ proposição.

Pois bem, essa nossa convicção vae-se confirmandoesplendidamente pela compra, que a imprensa já no ti-ciou, feita por uma importante sociedade conimercialde Mancho-ter, do terreno, o a-^ua motora adjacentesao Salto ile Ilú, pela quantia de 3r>:0fl0#000.

A elevação da quantia, fundada somente no valor daforça motora, bem indica a niagnitiido e importância

que lem do ser dadas á essa empreza.A transcotidoncia dossu faclo, que rasgaibrilhanto ho-

risonte para esta localidade, nos suggéro as considera-eões que passamos á espender, no intuito do frisar ainlllucncia du desenvolvimento industrial sobre a solo-

ção do outros problemas o de mostrar quo é chegada a

oppoptunidadp de, iniciar-se com vigoroso impulso essedesenvolvimento em certas localidades.

iNom sempre um golpe de vista harmônico o synthe-

tico preside á discussão dos graves problemas quo blo-

qiiciam uma situação.Assim, para conjürar as diíliculdades que assober-

bam a nossa actualidade, a moda estampou na tela das

discussões dns thomas—colonisação e instrucçáo pu-biica.

Esses dous tliemas são díssorlados monótona, uni-

sona e isoladamente.No entretanto os problemas que pesam sobro as aspi-

rações do uma sociedade são múltiplos e solidários no

.sentido das respectivas soluções.E' por essa rasão que náo ha verdadeiro estadista

som u/n espirito generalisador c syn th ótico.

Assim a colonisação ú uma dilllculdado quo a rasão e

a experiência mostram que não devo ser attacada direc-

ta e isoladamente.Nada devemos esperar dos meios officiaos directos no

sentido do eonseguil-a.Devemos, sim, confiar na immigração espontânea)

attrahida pelo salário propriamente industrial, que a

sou turno atlrabiní o salário agrícola.

São pois dous problemas solidários—o desenvolvi-

monto industrial e a colonisação.As primeiras correntes do emigração para um paiz

novo procuram em gorai empregos propriamente indiis-

triaes, que em regra as conservam mais em contado

com a pátria quo deixaram.Mais tarde, quando condensa-se a população, aper-

feiçoa-sc a cultura, facilitam-se os meios de transporte,

a corrento do immigração já encaminhada procura a

F0LHET1BOS 10HF*»

roaALEXANDRE

Sita 1» Dn

«éB-JEifW^-avir

"WDUMAS

4..** Parto« Jl .A SEIIL - O C ai o

A noite üc «sisíimentoNeste gabineto. ombalsamado, aonde vimos Petrus

fazer com tanto'amor uni retrato destruído cnm tama-nha cólera, estendidn em uma poltrona, vestida com otrajo dos noivos, pallida

'como a estatua do desespero,

Regina de. La Motlie-lloiidan, ou antes a condessã doItappt, olhava attonita para uni cento do cartas espa-lhadas em redor delia. ,

Quem entrasse neste gabinete, ou que simplesmenteolhasso pela porta entre aberta, comprehenderia, vendoo rosto alterado desta mulher, quo a causa do seu terrormudo, era a leitura, que acabava de fazer das cartas,que deixara cahir com horror.'Esteve

um instante calada e immovel, emquanto duasSagrimas lhe corriam lentamente dos olhos sobre o

peito.Depois com um movimento rápido pegou em uma

carta, quo ainda estava dobrada, abrio-a e levou-a aaltura dos olhos; mas á terceira nu quarta linha, comose lhe faltassem as forças para continuar, deixou calora carta sobro o tapeie aonde jaziam as outras.

—Então encostando a cabeça á mão direita, po.z-se ameditar. , ..

Deram onze horas; contou-as; depois que so eUin-guiu o som da ultima badalada, levantou-se, apanhoutodas as carta".*. \% ll|-,>li*s Mn ml,Ç°» metteu-as em umasecretária, que fechou i chave: depois indo direita aocordão de uma campainha puxou-o com um movimentorápido e nervoso.

Appareceu uma creada velha.—Nanon, disse a princeza; ju deu a hora marcada ;

ide á pequena porta, que deita pata o boulcvard dosInválidos, o conduz-me aoui o maneebo, quo lias do.encontrar diante da porta.

lavoura que então, a par do lucro, olTorcco vida maiscomnioda u suave quu uos tempos primitivos do umpaiz novo.

Quanto ao segundo íhoma—a instrueçao publica—bem recente é o movimento positivo de propagandapara dosonvolvel-a.

Porém ainda para a solução desse problema cooperaellicazmento o desenvolvimento industrial.

A industria, fazendo iigglomorar densos núcleos depopulação e prostnndo-se estes mais facilmente á dilVu-são da instrueçao do que uma população disseminada,transiu-/, ainda ahi essa inlllucncia cnoperqdora.

Assim são múltiplos os elementos que conlituem overdadeiro progresso. ->

Esle tom uma coiitoxtura que por nimiatnònto varia-da não deixa de ser harmônica, convergindo as maisdiversas pai les para a unidade integral.

Talvez que por dosatlonçítn á essa loi, que explica nuni».ido na diversidade, leiiliain-se eclipsado tantas na-ções depois do terem brilhado algum lompo com des-liimbranto o fallaz esplendor.

So nn velho inundo, o.nilii o progresso da liumnnida-do foi cimentado com o pó dos séculos iippareciam essesdesequilíbrio; nas leis sociaos condticentes ao progros-so, mais á tomor-sç-1'o é no nnvò-miindo que recebeá tlux da velha Europa as viclorias do espirito hnihano.

A' não haver critério nessa rápida assimilação podoesta prejudicar-so por [atai ilosiquilibrio.

Se alé aqui pouco temos feito pela instrucçáo menosainda pula indiislria contiiiiianios a fazer.

Tem so procurado justificar essa libieza com a faltade braços e a elevação do salário entro nós,

A' aceitarmos resignados lal causa, marcharíamosem um circulo vicioso.

Assim, sem o desenvolvimento industrial, não atira-hiriáinos senão uma parlo insignificante da emigraçãoeuropéa, isto é, somente a parte rural emigrante.

Os filhos da cidade, os que cresceram exercitadosnos diversos ramos da industria iiianiifacturcira nánviriam para um paiz, em que esta não existindo, nãoteriam do encontrar salário.

Ora, justamente é n emigração das cidades c das fa-líricas a que mais avnlta,

Assim essa emigração continuaria-a demandar oulrospaizes mais industriaes e mis continuaríamos á clamarimbecilmente por falta de braços.

Procedamos, pois, ao invez do que o temos feito aléaqui.

Associem-se os capitalistas, estudem quaes os ramosde industrio mais adequados ás condições de cada loca-lidado, collijam-se dados estatísticos necessários á con-fecçáo de orçamentos para os diversos coiiimoltimentosindustriaes, o realisom-so taes orsprozas. Veríamos en-tão cncamihhar-so para aqui essa torrente da desejadaemigração européa, justamente em rasão da maior elo-vacilo ilo salário aqui,

Para o capitalista, eiilretanto, essa elevação do sa-lario seria compensada pela dideronça do freto o posa-dos direitos de alfândega nos produetos manufactiira-dos na Europa.

A' pai da immigração recebida, os lilhos do paiz quedeixariam dn sahir, achando emprego na própria locali-dado, formariam um acerescimo do população.

Esto acerescimo do consumidores fomentaria a lavou-

Nanou atravessou o corredor, desceu os poucos de-grãos, que conduzem ao jardim, atravessou-o, n tendoaberto a porta, que dava para o boulçeaad dos lnvali-dos, olhou para fora á procura daquelle, que devia cun-duv.ir á sua ama.

Petrus ainda que só a Ires passos d- Ila, não era vislo,porquo estava encoberto com o tronco de unia grandearvore.

Coisa singular I 0 pavilhão, (pie habitava a princezanão estava esclarecido, o qoo lhe ficava fronteiro, tam-l)i-m náo eslava; parecia que um véu de lucto fdra lan-çado sobre lodo palácio.

A única janeila iilliimiada por uma fraca claridade,por uma claridade semelhante á qoe uma ntatnpadamortuaria lança em uma carneira fúnebre, era a jauellada ollicina de llcgina.

Que sp-teria passadoI Porque não tinha esta vastacasa um ar de festa 1

Porque se não ouviria a musica do um baile ? Qualera » causa deste silencio?

Vendo apparecer á poita a velha aia, Pelrus, o qual,como lizóra llegina, acabava de contar as onze ho-ras, doslacou-BO da orvore a (jiio estava encostado, eperguntou:—Não óamim que procuraes, Nanon?

—I!' a vós, sr. Petrus, venho da parte do. . . .,—Da princeza llegina, bem sei, disse o maneebo

impaciente.—Da parto da condessã Itappt, disse Nanon,Petrus estremeceu; um suor frio inundou-lho a testa.

Encostou-se á arvore porá não cahir.A estas palavras: «Da parlo da condessã Ilappt »

julgara receber uma contra-ordem. IJolizmente Nanun,aj un tou:

—Segui-mo.E empurrando a porta do jardim, que fechou atraz de

si, fez entrar Petrus.Passados alguns instantes abria a porta da oflicina, e

o maneebo pôde ver na sombra a sua muito amadaRegina, ou antes lhe pareceu o espectro daqüella queamava.

—O sr. Petrus, disse a creada introduzindo o nossoheroe que ficou junto da porta .

—Eslá bem, disse. Regina, deixae-nos c ficae na antesala.

Nanon obedeceu, Petrus e Regina ficaram sós. Ro-gina fez signal com a mão a Petrus para se approximar;inas o maneebo, sem se. mexer donde estava ;

ra, demandando-lho maior somma de gêneros de con-sumo o fornocendo-llio pela industria instrumentos •machinas ruraes mais apropriadas ás condições locaes-

No entrelanto o desenvolvimento da lavoura por seulado favorece a industria niaiiiifaelureini, dando maiorextracção a seus produetos e fornecendo-lhe as inale-rias primas.

Em ludo isso vemos ainda uma prova da solidário-dado o harmonia das mais variadas manifestaçõesidotrabalho

Mas se estes principios são verdadeiros em absoluto,a sua applicação pratica em certas circumslahcias espe-ciaes tropeça em ilidiculdades insuperáveis.

Assim até a pouco tempo atraz seria mui dillicilqualquer outra applicação do trabalho entre nós, quenão fosse para a lavoura e commercio, porquo o escassocapital existente era todo absorvido com juros altos poressas duas industrias exclusivamente.

Isso poderia justificar ató cerlo ponto o pequenoelasterio do industria alé o presente.

Ilnje, porém, as condições são biini diversas: o capi-tal tem mais difflciildado em achar emprego; o jurodo dinheiro tem descido; os meios do transporte tom-••(¦ .-.;•• if"içoado; o consunio das diversas producçúesdo- industria lèm crescido com o aiiginento de popu-laçáo.

A' vista pois dessas transformações favoráveis a qua-draé própria para o desenvolvimento da industria quan-do menos om certas localidades.

Assim esta cidade so não entrar resoluta nessas em-prezas terá de conservar-se estacionaria e quiçá relro-gradar.

Ella não tem lavoura que lho alonto o progresso.Não está situada om unia iIihs.is posições felizes e pre-destinadas que a lornom um cenlro onde se cnizáomúltiplas arlorias do.circulação, posições taes que in-depomlentos de recursos naturais locaes dão vida oanimação.

Ooralmonto se pensa entre nós qiusó a grande o ricalavoura é fonte de prosperidade.

E' por demais exagerada essa opinião. Nos listados-Unidos da America o norte industrial sobrepujou' demuito an sul agrícola.

No entretanto a agricultura ali tinha um caractermagustozo pela energia do raça e adiantada civilisação.A oinmigrnçãn européa lá procurou quasi quo só azona industrial. A nosso ver essa é a verdadeira causada directriz da ommigração o uão a escravidão no sulcomo geralmente sc entende.

Nas regiões puramente agrícolas dá-se o facto deserem acciuniiladas grandes fortunas em poucas mãos oa maioria da população jazera em mizoria relativa. Nasregiões industriaes a população condensa-se pela próprianatureza da industria, e os economistas tom ohsorvadonessas populações a diminuição da.mizoria e até mesmoaÚracção para ellas da população rural, prova do queahi ó mais alto o nivol do conforto da vida.

Sem duvida que a industria agrícola lá é a matrizde todas ns outras ; mas nem por isso estas -são menosimportantes e fontes de riquezas,

Sobro esso ponto podemos invocar em apoio de nos-sa opinião as modernas thoorlas de economia politica.

Os antigos economistas, entre elles Qiiesnay, sus-tentavam que só a terra podia produzir riqueza, porquosó cila produzia um excedente material na quantidade

—Fizestes-me a honra do mo escrever, disso ellecarregando na ullimr, palavra com a dureza própria dosamantes desesperados.

—E' verdade, senhor, disse Regina cum voz doce,porque coinpreheiidia quanto elle devia sollrcr ; sim,lenho que vos fallar.

—A mim, minha senhora? tendes (pie fallar-mo nanoite do dia, em que estive pnra morrer do dòr, sabendoque se consummaria este casamento, que vos liga parasempre ao homem, quo mais odeio nu mundo?

Regina sorriu-se irisjnmente, e esto sorriso podiatiatliizir-so assim: « líjulgaes quo o odeio monos doqiío.vós? Depois em voz alia, o antes que esle sorrisolhe dcscerrn.-se os lábios !

—1'uxao o tamborete d'Aboliia e sontae-vos junto d.,mim.

Iluminado pela voz doce o .10 mesmo tempo gravo deRegina, Petrus obedeceu,

—Mais perto de mim, disse Regina, ainda maisolhao agora bem para mim.. . . assim.

—Meu Deus! murmurou Petrus, como oslaos pii'-lidai

Regina abanou a cabeça, .—Isto são as eóros, rosadas dn uma noiva, não é as-

sim. meu amigo?Petrus estremeceu, como sc estas palavras: meu

amigo, fossem um ferro agudo, que lhe penetrassem opeito,—SoaTrois, muito minha senhora? disse olle.

O sorriso de llcgina assumiu uma expressão de dórindefinivei.,

— Sim, sofiVo horrivelmente, respondeu ella.—Qno tendes, minha senhora ? Dizoi-mc o que ves

faz solfrer; vim aqui resolvido a maldizer-vos, o eis-meprompto a lastimar-vos.

A joven senhora olhou tristemente para Pelrus.—Amaes-me? perguntou ella.—Minha senhora,.,,¦—Pergunto sc mo amaes, Petrus? repetiu llegina

oom voz grave, quasi solemne.—No dia, em que pela vez primeira enlrastes nesta

ollicina, haverá tros mezes, já vos amava minha se-nhora; hoje, como ha três mezes, amo-vos, com adillerença de que, conhecendo-vos melhor, mais vosamo ainda ,

—Então, replicou Regina, não moenganayajqiiandoa mim mosma dizia que mo amáveis terna e profunda-mente, As mulheres não se enganam sobre isto, meu

do produetos, com diuerença da industria manufactu •roira que, diziáo elles, apenas opera mudanças de for-ma nos produetos.

Adam Smitli porém mostrou quo se não ha excedentematerial do producçâo pela industria, lia todavia exee-dento de utilidade, produzida e dahi certa riqueza creadanesses produetos, a qual não possuião em seu estadoprimitivo.

Esse excedente do valor ás vezes assume grandesproporções,/) quo ó allostado pelas grandes fortunasganhas pelos industriaes.

Finalmente, Adam Smilh collocóii no trabalho o nãona torra, cninõ queriam os physiocratas, o fundamentode toda a riqueza, operando com a .-111 theoria uma re-yohiçfio na economia politica.

Dahi cm diante todas as in.líisirias quo sn exercemsobre a matéria para Ir.insformal-a, entraram no nu-moro de prndnctivas.

So pois iodas as industrias produze 111 riquez.i, resta¦i c.i.1.- localidade escolher a quu se adaptar melhor á<suas condições particulares.

lissa relatividade depondo de condições climalori-,cns, geológicas, lopographicas o sociaes.

Da exacta aprecuçáo dessas condições o da aotivida-,i{! ["'nlil:il ||('P Io a prosperidade material dos povos.

Façamos uma applicação do qne havemos dito á estacidade.

Nán possuindo rica lavoura o tão pouco feliz sUiia-ção commercial, ella possuo eiitrolanln condições favo-caveis para a industria maniifactiireirn.

Ella oslá próxima de grandes centros do producçâoagrícola "o consiimmo industrial, possue aperfeiçoadavia de coiiimunicaçáo, capital dispnnivel o populaçãocom certo gráo do instrucçáo.

Podo em laos condições aspirar á ciinpe.ii-u.-i pri-meira plana da prosperidade o progresso. Seria um erroperante n economia politica o doscror-so desse progros-sb se [orem aproveitadas essas condicçi.os favoráveis.Combatendo esso erro lemos em vista 'ajTnstar

a des-crença (pie pode invalidar essas propicias condições.Km conclusão ha aqui o poder; (alta o querer ; falia aapplicação da legenda enérgica do Yankee-Aivav !A.iv:iy !

ltií^ Fevereiro de 18*70.Ilalpho.

ASSEMBLÊA PROVitól1.» SESSÃO ORDINÁRIA, AOS lõ DE

FEVEIIEIIIO DE 187Õ

Presidência do .sc. dr. Lopes ChavesAs 11 horas da manhã feita a chamada acham-se

presentes 22 srs. doputados. Lida a neta ih anteco-dento o approvada.Osr. 1." secretario lè o expediente.Passando-se á 1 » parte da ordem do dia procede-sea eleição das commissões marcada no rcinieelo

_ Commissão de fazenda os srs.-Celidunio, Cintra oPaulo l-.gydio. ', O sr. Colidoiiio pede disponha dn fazer parte da com-missão do fazenda.

jV casa nega a dispensa pedida.Coriimissãndoconiniorcio o obras publica1- os srs ¦—Correu, Elias Chaves o Rodrigues Alves

Commissào de constituição e ju.stien, ns sr.s. Alves(los Santos, AMVido Ferreira e Eslovain de Rezende.Commissuo do inslriicçáo publica, os srs. MagalhãesCastro, Pedro Vicente o pndro Bicudo.

amigo I Mas amar terna e profundamente, não pà«a deamai- um pouco mais e um pouco melhor do oue ordi-nana mentesp ama : eu quero,ser [.ara vós uma coisagrave e sagrada, respeitada e querida I

Ila duas horas só a vós lenho no mundo em quempossa confiar, o se não mo amaes ao mesmo tempocomo o irmão ama a irmã, como o pao a lllhá, não seiquem me amará no mundo !

—No dia, em que eu cessar de to amar, Regina cos-pondo» o maneebo com a mesma solomne tristeza, essedia será o ultimo da minha vida: porque o meu amor ea_ minha vida estão animados com o niü.-mo hálitoFos e tu que mo salvasto do desespero, em que me ha-via mergulhado esta época de duvida, eni uüo vi-vemos!

Já inclinado para o abysmo do. oarl.i, nujn vortí.-inosíiprofundidade allrahe a uossaa juventude, jiilgava°a arteperdida para o meu paiz, o levava esta vida infolligenledos mancebos da minha edado; tinha renunciado notrabalho, estava para atirar pela jauella fora com a pa-lhetii e com os pincéis, estava pura deixar esta forcaque Deus me dera, esla energia que sentia em mim

'sòconsumisse, se nmiiquilasse em uma aclividade perigosaou em uma apatliica resignaçãoI. ... "

'

Um dia encontrei-vos, senhora, o desde este dia vollei á vida, tive fé na arto ; dasde este dia acrodiioi nofuluro, na ventura, na gloria, no amor; porquê a "vossa

indulgcnto bondade mu relevava aos meus própriosolhos, e mo abria Iodos os encantados d;-, existência"não me pergunteis portanto, senhora, so vos devo lodoo meu amor, porque vos responderia : « N-m somentelodo o meu amor, mas lambem, toda a minha vida »—Deus me defenda, se jámsis duvidar de vós,' meuamigo ! respondeu. Regma, cujo rosto so cobriu da ver-melhideq de. umn orgulhosa alegria, estou tão certa dovosso BiÇ-JOtâ, como o podeis estar do meu.

—Do vosso! eu, minha senhora! respondeu Pelrus.—Sim, Pelrus, respondeu trunqiiillamonte llegina: èpnreco-mo quo não vos dou novidade alguma dizendoquè vos amo, e se vos interroguei, acredilae-me que foimais para vos ouvir repetir um,juramento, quo sabiame haviois feito do fundo do coração, do que para ouviralguma palavras do amor das quaés hoje muito carece.

(Continiia)

Page 2: Ç-r f -f- ÍO U. j. W. il I. & I.S âi ê -mm II U é M I? Msèsl Umemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1875_05517.pdf · de Mancho-ter, do terreno, o a-^ua motora adjacentes ao Salto

COHREIO PAULISTANO

i^MwaiMtawwwMw»»**»»»^^ *mmOsWãtWãmimm>Êsm

Indo proceder-so á eleição da commissão eccle-siastica, o sr. Ullioa Cintra requer que na farina dosostylos sejam a.s oulras cominissõos nomeadas polo sr.presidente da assembléa.

Sendo approvado esto requerimento o sr. presidenteconego

ia para fundamentar um

palavra

noraeaa para oommissà > «eclesiástica os srs.:1'uiijamim, vigário Uicudo o conego Demntrio.

Coinuiissào do câmaras os srs.: -Almeida o Silva.Marcondes e Piedade.

Commissão do emitas dn qamaras, ns srs. :— PáuliDollino, Luiz di' Souza e Freitas Leilão;

Commissão de estatística os srs :—Paula Machado.vigário Valladaô o Estevniii de Rezende

Commissão de redacção os srs. : -Coriè.i, Cintra iCunha lliieno.

O sr. Rezende pede urgencprojecto de lei.

Obtida a urgência loma a palavra n sr Rezende >'faz considerações sobro a necessidado de d.ir-so umauxilio á companhia Ituana para a conclusão dos ia-mães Diz que é adverso á garantia de juros o que aprópria companhia do que trata está ainda no propósitode dispensar a garantiu de juros com lanto que a pro-vincia a auxilie durante a constureçáo dis seus ra-mães.

O orador passa a demonstrara natureza deste auxilioquo ello denomina -subvenção kiluníelrica. Lembraquo a companhia ituana obteve a garantia do 7 % parao capital de dois mil e, quinhentos conlos, mas sómenletem despendido na linha principal ml u novo centoscontos, empregando o restante- na constriicçài dns ra-mãos; que as quantias quo ora recebe do lhesouro,por conta da garantia, náo sáo distrahidas pelos aceio-[listas, mas empregadas na construcção dos s"iis ra-unes: o que não obstante náõ serem os capitãesapplicado* aos rnmaos garanl-.dos pela província, com-tudo peitam subre elles os mesmos ônus o obrigaçõesimpostos ás companhias qoo gozam da garantiu : qoodevé-sa, ainda atlmidcr á economia qoo trazem ns ra-mães dispensando as despezas de conservação das es-Iradas ácluaes, em extensão maior de dez léguas; o li-nalmonto que quanlo mais depressa forem concluídosos ramaes, tanlo mais breve ficará o thosotiro provin-cal exonerado da garantia actualmente pana á Compa-nliia lluana,.ostandu convencido que aboito o irafcmo toda a linha será elle tal que dispensará todoqiiaquer ouus dos entres provinciaes.

E' lido julgado objocl ode deliberação o a imprimirpara a ordem dos trabalhos o seguinte projeclo :

ii A assnhibléa legislativa provincial decreta :ii Arl. 1.- Fica concedida á Companhia lluana para

os s';Hs ramaes a subvenção de 8 conlos de réis porkilomelro. . ,

ii Art. 'i.° Desta subvenção, ;> coutos serão restitui-dos ao thesouro provincial, bem como os respeclivosjuros, desdo que a renda da estrada exceder a 7 porcento. -,'• j i ..-'•• ¦

a Art 3. ° Fica o governo autorisado desdo ja a uni-tir apólices ou fazer as operações de credito precisapara tornai' olíeclivo esto auxilio.

ii Art. i.° No contracto com a companhia não po-derão ser impostos novos ônus como compensação pelosfavores ora concedidos, mas lieará a estrada construídae assim subvencionada sujeita liypothecariaiiiuiite a in-íletlinisacao ao thesouro provincial.

«Art;'5.° Revogadas as disposições em contrario.Sala das sessões, iú de Fevereiro de 18~õ.—liste-

ram de Rezende. »O sr. Rezende pode dispensa da impressão em sopa-

rado do projocto. A casa animo a este pedido.O mesmo senhor ainda justifica o seguinte pro-

jecto :« A assembléa legislativa provincial decreta :« Art; 1.° Terá lugar a desapropriação por utilidade

municipal ou provincial nos seguintes casos :d íj 1. - Abertura para construcções de linhas férreas

passando por terrenos não sujeitos a taes ouus, ou de-leriorando quaesquer oulras propriedades.

ii §2.° Construcção de estações, armazéns ou pra-cas precisas."

« § *.i. ° Melhoramento nos rios navegáveis, curtes

de maltas nas suas margens, etc.k §4.° Requerida a desapropriação pola direciona

ou gerencia das emprezás de linhas férreas, ou do na-vegação procederá o presidente da provincia na formada lei ll. 07 de 18 de Março de 18-K), sendo a indomili-sacão por conta das respectivas eiliprezas.

«Arl 2.° Ficam revogadas as disposições om con-tr/irtfl

« Sala das sessões, 13 do Fevereiro do 1875—Esle-ram dc Rezende ...

li' julgado objecto do deliberação o vae a imprimirpara a ordem dos trabalhos.

Entra em discussão o projeclo il, 12 do anno passado,creando em Ubatuba um engenho ceiilral com a garan-tia de 7 por c-mto, pelo governo alé o capital do 300contos. E' approvado.

Entra om discussão o projocto ll. 13 do anno passa-do, sobro âggrogados de fazendas.

Depois do algumas observações do sr. Estevam deRezende é regoitadu o projeclo.

Não havendo numero legal para se votar o projeclon. 4 cuja discussão ficara encerrada o anno passado, osr. presidenle levanta a sessão depois do dar a seguinteordem do dia :

Votação dos projectos ns. -1, 92, o 81 adiada na ses-sáo ultima. , .. „, ,

1.° discussão do projecto n.09 do anno passadotransferindo fazenda de um para outro município;

1.» dita do projecto n. 80 autórisaiido o governo da

provincia despender a quantir de 10 coutos com o aug-mento do hospicio do alienados. ¦.-.' ¦

1.» da do dilo n. 131' derógando a lei n. 3b de 0 deAbril de 1812, na parte em quo. autorisa o governo aclovar o capital garantido, etc.

] *"• dita do dito ri. 70 revogando o art. 20 g 2. =

da Ini n 34 de 10 do Março do 181(5, o a loj do 18 doAbril de 1872.

2. •** dita do projocto 78 do anno passado.•i ° dita do dito n. 18 dilo.E as posturas do Batamos, S. Luiz. Pirassununga,

Casa Cranca, villa da Piedade. Franca, Santo Anlonioda Càch\Veifa, Santa Uarbara, Campo Largo.S. Vicenle,Tatuhy, Tietó o Jundiahy,

progresso, conservou modestamente occullo o seu mag-no desenvolvimento, até quo eslo grande propulsor dacivilisação niodoriia-o lelegruplio—podessu niiiiunciorao mundo inteiro, a pujança que. a llorescenle cidadeconcentrava em seu seio !

E as estatísticas o eslào dizendo:—Santos é mo grande empório commercial!Abi estão, além de oulras linhas de navegaçãoá va-

pm-, as seguimos, que coinmuiiicaiii tnmisnliiiniito omercado de Sanlos com os demais mercados do Impo-rio o do estrangeiro:

Carreira regíiltir para Santos e. vice-versaCompanhia de Navegação Paulista. ... d

.Intermediária nacional 2Paquetes transatlânticos i)

que executam mensalmente essas viagens regalares!Vejamos agora, depnis de conhecidas' as excellenles

condições eominurciaos du pòrlo dc Santos, as condi-çõBí dn üxoqtiibilidade dadc S. Paulo (ii) S. Francisco

No parecer do Instituiu Polylochnico, quo adiantepublicaremos, conhecer-se-ha da sua Irujectoria, bomcomo da ilo projecto llio Verde.

A linha férrea do Sapucahy partirá da cidade de S.Paulo o seguirá em demanda do Juquery, Atibaia evalle de Jaguary, em S Paulo; dahi em dianle seguiráella em Minas, o valle do Cuinanducnin, coiiiluento dorio Jaguary ; atravessará as contru-vcrtéutcs do Can-guáva em demanda dos valles do Italiim o Sapucahy-mirim, até o Sapucahy, em Poiisn-Alogro, por cujovalle poderá seguir até o—PoilTO da Haiuia—(barra doSapucahy com o Rio Verde) Cachoeira do Salto,Piumy o valle do Alto S. Francisco alé llom Despacho,nas immediações de Indaiá.

A provcrbial facilidade de construcção pelo valle doSapucahy, desde Pouso-Alegre, é sabida; maxinie aquem não g-mrar os mais treviaes conhecimentos de(ieologia: o Sapucahy mede de 70 a Çll) e, 100 metrosdo largura; o Alio S. Francisco é ainda mais largo: e,de-de o planalto do Piumy, na margem direita doUin-firande, os lerrenos sào sempre—pouco ondu-ladi s.

Passemos, (mis, á parle quo demora do Pouso-Ale-gre á< raias ile S. Paulo.

Comn vé-sn do mappa, o rio Italiim fica na mesmaiirecção dn rioCamandueaia, cujas águas são separadas

rrVWMMi* «*»• "v^"! «t#o*D_x_-jr*^r»»TA*t*«r_w_TO»^

SECÇÃO INDUSTRIALLigação da província «Ia S. Paulo ao

rio S. Francisco, caminho í!-? ferro

preferível a linha do Sapucahy, pel®engenheiro J. Ramos de fljuciro/,,sócio eífeetivo do Instituto Polyte-ehnico Blra/.ilciro

LINHA DO SAPUCAHYCAPITULO VII

As commumcações telegraphicas regularam o commercio do mundo 1

Como todas as cidades quo se erguem ao influxo sa

jutar do progresso, Santos, o mais bello exemplo do Idade|

pela coiilra-cerleiile. Cangiuhii. Ora, em virtude dnsleis geraes da sciencia geológica, lia uma depressão ougarganta, nn morro do Canguáva, onde as águas doKahiii-i o Camandiicaia, que estão »tt niesnia direcção—seguem correntes oppnslas.

Ha, portanto, passagem nàqnclia garganta, o passa-gem já por nós reconhecida.

Havendo aquella passagem no Canguáva, conforme oreconhecimcnlo por uns executado e conforme oatlostaa sciencia geológica, restam-nos os valles do Italiim oCamauducaia.

Di Sapiicahy-iiiirim ás vertenlos do Ilahim, e dasvertentes do Camauducaia ao Jaguary, não obstante sero terreno fortemente accidentado (nós dizemos sem-pro a verdade) enlre Cambuhy e Sanla Rita da Extre-ma, ba boa e faeil passagem para uma ostra' a do ferro,io» mídlo melhores condições econômicas quo polo Rio-Verde: Não atravessamos a serra da MantiqueiraI cnem a nossa l-nliu é: «Um córlc continuo dc Ires me-iros tle alturaI »

Como ó sabido, nos terrenos accidentados atravessa-dos por um rio, os accidenles aproseiitani-se sempre desoslaio li direcção da corrente:

E* por semelhante razão que, para não atravessar-secontrafortos de morros, procuram-se os val)os dos rios,por economia, nas construcções de estradas de ferro.

Vè-se, pois, que, o que aifirmamos, é confirmado di-reclamente pelos preceitos—os mais geraes da scion-cia—dos quaes nào nos alíastàicmos.

Quanto á parto quo fica na província de. S. Paulo,cuja concessão esiá feita pelo governo daquelia pro-vincia, e cuja execução está somente a espera da do-cantada solução (há dous annos) do governo imperialsobre o projecto Sapucahy: quanlo áqueüa porção daestrada de—S. Paulo aoS. Fiíancisco—transcrevemmos aqui om trecho da carta de seu illustre explorador,o digno otígcnhoiro Pinlo Gonçalves, quo obsequlosa-monte nos foi concedida á semelhante Um.

Escrevendo o dr. Pinto Gonçalves o um alto persona-gem de S. Paulo, diz:

« Respondendo a caria que v. cx. dirigiu-me, pe-dinilo-mo informações sobre o estado da exploração daestrada de forro de Bragança, tenho prazer om podersatisfazer a v. ox expondo em poucas linhas o que te-mos conseguido o o que devemos julgar do traçadodaquelia linha, pelos estudos até bojo foilos.

« Como v. ex. sabe, a zona que se estendo desta ca-pitai á cidado de Atibaia, é cortada pelas serras daCantareira e Juquery, o que dura logar a suppor-se,que. dijílcilinenle se. conseguiria um traçado bom e eco-nomico. Hoje, porém, eslou convívio, que terei a sa-tisfaçào de conseguivnm traçado vantajoso, dispensan-do até declives e vampas [orles, como se presumia.

« As dificuldades da serra da Cantareira eslão 'ven-

cidas. sem emprego do declividailes maior do 2 °/„. »Noto-se que o governo imperial manda empregar na

bitola do l'",uO um raio minimo de 100™,00 o um de-vlive. máximo do 3 %'.\\

« Partindo dosta capital, eonliniia o dr. Pinto Gon-calvos, acompanhei o valle do Ribeirão Cabuçii (um dosmais importantes conlliienles do Tielé nesta capital) atésua« cabeceiras, no lugar denominado Ponta da Serra—canlrajarte secundário daquelia serra, que divido aságuas do Cabuçií das do córrego do Saboií, uri) dosconlluentcs do Juquery.

ii Pretendo seguir o Saboó e franquear a serra deJii.juury no lugar denominado—Olhos d'Agua—; abilalvez haja neces-idade de um pequeno turinel de HO"1,00á 8(i"',0ü de comprimento, no máximo, e vencido ostoponto ficarão vencidas as difiiculdades da 2a secção, oua parto ciimprehpndida enlre Juquery c serra do mos-mo nome.

« Abandonei completamente a estrada da Cachoeira,que lifló-nís.prbporflioiioiio traçado lão vantajoso,comoo traçado do Cabuçii, qne ofjcrece pequenos cortes e al-terros.

« A linha passa a 1 1/2 léguas da freguezia do Ju-query e a igual distancia da freguezia da Conceição doslluarulhos, perto da estrada da villa do NazarelhAcham-se. qs trabalhos a 5 léguas desta capital, o ou-trás tantas faltam para chegarmos á cidade de Atibaia »

Do Atibaia alcança-se o valle dn Jaguary. Eslão assim, portanto, provadas as condições de exiquibilidadedo Iracado preferirei

Nãoso dnixe, pois, o governo imperial levar por in-formações illusorias, em questões do tanla( gravidadecomo esta,

Lembre-se o sr. ministro da agricultura que sos. ex.,não obstan'0 o que tomos dito r. provado com docu-menlos, tiver de decretar o desastroso zig-zag llio-Ycyàc;—lembro-se s. ex. quo tal decreto tom de sorassignado pelas augustas mãos de S M. o Imperador,-a quem repugnará sempre e sempre concorrer para aruina de seu povo!

S. Ms o Imperador só deseja decretar a nossa foliei-

O sr. ministro da agricultura nào quererá, nós o cre-mos, assumira responsabilidade inglória, de ser o eau-sadur da ruina de um povo!

LINHA DO SAPUCAHYCAPITULO VIII

Dn quo temos escriplo o provado, concluo-se que :—A linha férrea ilo Sapucahy— HK s. Paulo ao s.

1'Íiancisco—é 25 léguas menor quo a projectada linha dollio Verde.

—As relações coninierciaos do Sul de Minas com aCÚrte o Santos seráo mantidas mais economicamentepelo caminho de ferro do Sapucahy, que pelo do RioVerde.

—O capital de construcção,quando muito, seráegual ao necessário para construir-se a estrada do RioVerde,

—A linha férrea do Sapucahy não tirará de circula-ção um capital, quu oscila enlre. 311 o-17 mil contos,como acontece á do llio Verde.

—A eslrada do Sapucahy nào uccasiona uma perdado lempo de l> horas por dia, como succudúrá á do llioVerde.

—A linha do Sapucahy, ligando S. Paulo ao S Fran-cisco, estabelece uma ellicaz competência de mercadosna província do Minas, entre as duas mais importantespraças do llrazil :—Santos e Rio de Janeiro—, o quojamais se conseguiria pelo Rio Verde.

—A linha do Sapucahy servo fontes do a^uas mino-raes de natureza diversa ; ao passo que a do Ido Verdesorvo fontes da mesma natureza.

—Aprovuitanilo-se o navegação do Sapucahy, ob-tom-se actualuieutu uma grande extensão viuvei (iliiriiilo fera-a (entre S. Paulo o Alio S Francisco, até que o.-nossos recursos o as exigências do trafego permitiamuiiíforinisui a linha ferrou

—Estudada a linha ferrou d i Sapucaby debaixo dopuniu dn visla que temos assigualado ; tornar sup-pòrlaveis tis picços ile traii.sporlo,ailm de quoapiellasregiões se possam desenvolver , nàn tem razão de >'-ra Iniba dn llio Verde ; inaxime einquailtii os i-Mudo-definitivos pelo Sapucahy não provarem o contrario.

—Finalmente, depois da decisão dn lnsliliilo Poly'-lechico, adeunlo oubhcaila, a prelonção do traçado Sa-pucaby, seria a lapide, funevaria oilde occílltar-se-hia unome, a memória do estadista quo a docrelasío '.

Aos estadistas brazileiros quo se poupe o sacriliciúde Iáo desastroso renome.

Du cOntránu : Du a «sciencia » ou o « empenho ».Ou as ii conveniências gomes» oo as « particu-

larus ! »« V/lüí is lhe qiieslion !»Assim :

. Ou S. Paulo liado ter um caminho do ferro ao S.Franci-co, ou «sào illusorias as verdades scieiiti-licas I d

—Ou o povo do Sul de Minas não será despojado delüi):0o0,í> á l.ü5O.Q00,*j « aiiiiualmente », ou « não hagarantias á propriedade !»

Náo o ciemos.Resta, portanto, aguardar tào somente a justiça do

sr. ministro da agricultura, commercio e obras publi-cas ;í porque: cremos nào viver em um paiz de—chins I...

Digamos ainda alguma cousa sobro o andamentodesla questão.

Depois do longos estudos de «recouhi cimento sobro oterreno », liberdade, producção o população da zona, ocaminho do ferro de—s. paulo ao s. miancisco—« era ocaminho de forro destinado a corrigir os damnos quo »,á população de uma grande parto do império, ia causaro caminho de ferro Rio Verde I

Requerida ao presidenle de Minas, cm Março de1873, em virtude do loi exislonte, a porção que demo-ravn em terreno do Minas, por isso que a outra porção,no terreno de S. Paiilo,'eslava enlão concedida, obteveo pclicionaiiu o despacho seguinte mais ou menos, oquo foi publicado no Diário dc Minas daquelle anno:

« A estrada de ferro e navegação de que trata a poli-ção, ligando pontos do duas províncias - é « uma ostra-da de interesso geral ». A navegação de rios, « emvirtude do loi », é das atlribuições do governo im-pcrial,

« Requeira, puis, ao governo imperial. »Requerida a concessão por inlerinedio daquelia pro-

sidoncia, foi informada devidamente, e,pouco tempo de-pois, os jornaes noticiavam,que tinha a referida petiçãoido á presidência do S, Paulo para ser informada. ORelatório do presidonto de S. Paulo dá conta do tal ui-formação, quo hoje acha-se na secretaria da agricul-tura,

'a espera de um despacho do respectivo mi-

nistro 1Ora, so lal estrada foi julgada pelo presidente de

Minas, « na ordem das estradas de interesses geraes »—porque ligava pontos do duas províncias—o, por lan-to, ollo incompetente para decidir; a eslrada do RioVerde quo liga os mesmos pontos o mais outros, « Iam-bom náo podo sor concedida por aquella» presi-dencia . •

Sun, pelo governo imperial.Todos estes esclarecimentos sáo necessários, afim de

quu a justiça do governo imperial so possa manifestaramplamente.

So a estrada do Rio Verde lem uma garantia do jurosdo « quatro por conto » (!) ; a do Sapucaby tem garan-tia, o « garantia de seto por cento ! »

Evitemos as duvidas, os subterfúgios.Escoime-se de peripécias o tropeços o campo do ac-

çào da justiça c do dever.E aguardemos, assim, a ultima palavra do governo

imperial.O mappa o os addilamenlos juntos fornecerão meios

ao leitor do estudar esta queslâo, o formar sobro ellauizo seguro.

Aos quo estudarem-a, mostrando interesso pelascousas pátrias, pedimos o obséquio de altondoromquo;—Se a linha do Sapucahy « nào fór menor » que a doRio Yerde, conforme u ha do altoslar os estudos defini-tivos, nós quu somos o poticionario e o iniciador de so-melbanle empreza—desistimos, desde osso dia, de umatal prelonção !

Só pedimos o que é justo.Esperamos unicamente—justiça \

O nngenhoirp.—J. Ramos de Qukiiioz.Çõrte—Janeiro do 187d.

disláo de Souza Mello Nello para o lugar do director domuseu nacional.

—Por outro de igual dala foi nomeado o dr. JnãoMar-lins da Silva Coutinliu, para o lugar do director dasecção de ininoralogia, geologia o sciencias physicas domuseu nacional.

—Concedeu-se licença a Valentim José Pereira, paraabrir botica na cidade de Mogy das Cruzes, nesla pro--vincia.

—Por decreto n, ,0cS'(7í do 30 de Janeiro ullimo, foiaberto ao ininistor o dn império um credito supplemen-tar do 300:000% paia despezas com o reconsoamontoda população do império até o fim do exorcicio dc 1874a 1875.

l'«#V '-ÍTVCWÍTta' r,«M v*, i uu ji i-fl_

EXTERIOREUROPA

Os últimos telegramnias publicados nos jornaes dacurto são os seguintes:

Londres, í 8 dc Fevereiro:O governo inglez declarou que dc modo nenhum se

oppiinlia á emigração para o Drazil.f?Versaihes, 11 de Fevesviro:

A assembléa nacional, proseguindoa discussão sobrea f irmaçáo de uma segunda cimara ou senado, decidiuque o suífragió universal em uso para u nomeação dosdepulados, tambem serviria para a eleição dos seria-dores.

Por conseguinte, si nadores o deputados serão eleitospelos mesmos eleitores

Madriri, I111 dc Fevereiro :O governo hespanbol acaba dn decretar unia nova

leva de tropas, que ase-mlerá a 70,000 liorneiis"; osquaes serão iininodialaiiieiito exercitados o incorpora-dos ao exercilo norte.

•* i» -v./raj,i'i-iir* ATMWfAMVUM 1 rVi-.x^-.ui.-ii >!¦ ,*«r*>' ,;»(,. ,

KQT1CIÂRI0 GERALAsscniidè'! Provincial—No dia U do cor-

rente deu-se a abertura dos trabalhos deste anno comas soleinnidades do estylo lendo s ex. o sr. presidenteda provincia uni bem elaborado relatório-Hnlilem rcalizou"-so a 1.» sosão ordinária sendo

n'eitas|as coiiímissõcs como se pode ver do rchoje publicamos no respectivo local.

resumo quo

*B'hcatro- Sabbado e domingo representou a com-panhia dramática do sr. Ribeiro (luimarães o conhecido drama do grande espectaculo-O Anjo

',/« meia

noile.Nào obstante ter sido esta difíicil peca representada

outr ora aqui em S. Paulo [ior artistas do primeira or-dem como Joaquim Augusto e Furtado Coelho pode-seaOirmar que a actual companhia conseguiu represou-tal-a ile maneira bem satisfactoria.

Os mtistas incumbidos dos principaes papeis revelaiam boa vontade e amor ao estudo, especialmente o s'rberrõirn Souza que no desempenho do difficilimo ua'pel de Ary Korner mereceu por mais de uma vez iro-raos applausos. ' °'

Som a menor duvida póile o sr. Ferreira, em poucotempo o se quizer aproveitar o sou talento com estudoregular, tornar-se um actor do primeira forca,' poisconhece' se-lho a facilidade quo lem para oomprehèn-dera lição dos mostres.

Dos outros artislas nào faremos menção, csuccialpara não nos alongarmos nesla noticia más todos eílosandaram regularmente em sons respectivos naneis estando porém em primeiro lugar o sr. Ribeiro Culma-raes quo o realmente um artista corisciericioso c demuito mérito.

O Anjo du meia, noile chamou alguma concurrenciaao llieatro, mas. não tanta quanta a companhia deviaesperar, fundada nos oxforços que tem feito naraagradar. '

Entretanto, deve-se dizer que nào tem faltado justosapplausos a nova companhia, cujo pessoal acha-se con-veniontomontc organisado.Consta-nos quo o emprezario está fazendo ensaiar

para subir proximainenle á scena o ultimo drama deAlexandre Dumas lilho denominado-O sr. Atronsouma das peças dramáticas que mais suecesso têm feitona Europa.Será,uma bella novidade para o publico desta capital

pois o novo drama, que nos dizem ser sublime aindamio foi representado em theatro algum do Brasil AIraducçào acaba do ser feita especialmente para a em-presa do sr. Guimarães,

Installação da Escola iXormal-Uar-sc-ba ella boje ás 4 y, horas da tarde, no edifício dabaculdade de Direito.

A banda do musica do corpo do permanentes tocarápor occasião dessa solemnidade.

Os eduoandos artilhes estarão presentes ao referidoacto,

Correspondência isenta dc porte—E'isenta do porte toda a correspondência não só dirigidaá commissão superior da Exposição Nacional, como adas commissões provinciaes entro si, com ás autori-dades, expositores e destes com aquella.

Coniinimlcado—Sob esta rubrica damos hojopublicidade, a um bem elaborado artigo denominado—Desenvolvimento industrial du ' Itú—devido á pennade um illustrado agricultor.

Ií' um escripto do sumino interesse para o qual cha-mamos a attenção dos leitores.

Com o maior prazer daremos sempre publicidade,como já o temos feito, a artigos eguaes a esto quo sàodo incontestável utilidade.

CORTEPelo vapor Lalande, tivemos hontem jornaes da

corte de i'J do corrente.—Foi publicado o decreto n. H8(it do 30 do Janeiro,

concedendo ao dr. Jorge S. liarnsloy o outros, permissãopor dous annos para explorarem jazidas de ouro noniunicipio do Ilapetininga, nesta provincia.

—Por decreto do O do corrente, foi reformado, deconformidade com o § 1 ? do art. IIo da lei n. 648 deIS de Agosto de 185v!, o tenente aggregado á arma decavallaria José Victoriano do Oliveira Moura, vistosoffrer moléstia incurável, que o torna incapaz do eo.n-tinuar no serviço.

Por decreto de 6 do corrente (oi nomeado o, dr. La-

Mina de crystal cm Silveiras-Lfl-sona A nrora de 7 do corrente :

« Perto desta cidade, cm terras de Antônio Lopes,ha uma importante mina do cryslal de rocha. Lindaspencas de lapidadas e oitavndas pedras têem-se tiradodessa mina, sem o menor trabalho. Ella, no cmtanto,ontranha-se na base dc um grande morro, que estáplantado de café, e que se fosse explorada devidamente,quem sabe so ahi se encontraria o diamante ououro T

So o crystal do rocha tivesse valor a mina teria jásido aproveitada ; mas, jaz no esquecimento, ospe-rando quo alguém no futuro venha auferir o interessedo alguma descoberta do valor.

Amiparo-Recebemoç, a Tribuna de 11 o 14 docorrente.

Em artigo editorial oecupa-so com a necessidado pai-pitanle do melhoramento dos caminhos do Amparo paraas villas do Soccorro, e Serra Nogra, municipios agri-colas. qu,e tem como natural intermediário de suas re-.lações aquella cidade^ um, dos pontos terminaes da, viaférrea Mogyana,

Page 3: Ç-r f -f- ÍO U. j. W. il I. & I.S âi ê -mm II U é M I? Msèsl Umemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1875_05517.pdf · de Mancho-ter, do terreno, o a-^ua motora adjacentes ao Salto

CORREIO PAULISTANO

¦nHnoiM ***t^mm*^jitimtièMMKxm*um^'*MMfm*tn

Traz as seguintes noticias:« IniiEGULAiiiDADE no coiincio - Já por mais de umavoz se tom dado o facto do vir ter a esta cidado a cor-rospondencia de ouiros pontos da provineia um trocada quo é destinada pnra cá, que segue caminhos di-versos.Comprehendo-so o immenso prejuízo que decorredisto para todos os interesses o que só a maior negli-

gencia na expedição das malas explica esta desordem.Ainda pelo ultimo estatela reproduziu-se o abuso.Pedimos providencias, ;ConiiEio— Ji- de necessidade niigmentar-so ii ordena-

do do ostafeta da linha de Campinas A' vista do iiug-mento de correspondência, para cuja conducçao já setorna necessário um cargueiro, ftJjOuu por viagem re-donda, como actualmoiite percebe o ostafeía; náo com-pensa e nem anima este a .continuar nesse serviço.

Pedimos n attenção do digno administrador dós cor-reios para esta justa reclamação, que, segundo nos in-formam, também já foi feita pelo digno agente do cor-reio desta cidade. i>

O sr. Olympio Cato»—Acha-se nesla capilalesto conhecido escriplor o 'qual é domiciliado em a ei-dade de Lorena.

Coniprimenlamol-o ngradecendo-lhc de todo o cora-ção a visita que se dignou fazer-nos.

Maria da Conceição, 2 annos o li mezes, filha da sra.ltoza do Camargo. Bronchites. jBenililiçU), 7 annos, crioulo, lilho de Anna Severina. iPneumonia.

Dia 11O innoceule Autonio, ,'J mezes, lilho do sr. Joáo do jCarvalho da Silva. Syphils. |

, °, rt',l! nascido Aiiionio, lilho doVicencin, escrava Ido d. America Maria'de Jesus. 'Fortiinala Niennia, lü mezes, filha do sr. BoovonluraJ.osu lliheu-o dos Santos. Vermes.Benedicto, 3 annos, filho dosr. José Alves da Silva.Varíola,Francisca de tal. Variula.

>*.. /. •.rk..n, »•»¦*.... v^vf.-TiTiw

ilíavegaçào du Parahyha — Em Pindamo-nhniigobii realizou-se n 2 du correnle, segundo noticiao Pindamonliangabense ile 7, a eercmoniii da bençamda baica denominada Paulista, propriedade dos srs.Bois & Lameiiões, destinada a eIVecluar a exportação eimportação necessária para a manlença de vida nu mu-nicipio daquella cidade e nos circumvisinbos, fazendoseu trnjecto polo rio Parahyha.

A propósito desta ceremotiia, houve, nnquella cidadevivas demonstrações de. alegria, entre as quaes sobresa-hin um esplêndido festim dAiio em casa do sr. dr. Ilul-cão ondo, reunido grande numero de convidados emtorno de bem servida meza lovaiitarom-so diversos ucalorosos brindes allusivos ao fado que importa maisum progresso para esta prospera provineia.

Diz o mencionado jornal que em Ioda a população dePindamonhangaba niaiiifeslára-su o mais expressivocontentamento

E no seu noticiário truz o seguinte :Bauca Paulista—Seguiu, no dia 3 do correnle, via-

gem de exploração a barca Paulista, descendo as águasdo rio Parahyha, com destino ao ponto terminal d.i seucurso, onde" se vae prover do material preciso para na-vogar á vela, levando a seu bordo um dos emprezarios,o sr lieis.

Mede essa embarcação 21,5(1 de comprimento o 3,52de largura. Está calculada a sua lotação em 1,200 ar-robas

Lyra Paulistana—A respeito^ desta nossa so-ciedade do musica diz a Imprensa de Santos do dia 13o seguinte:

«—Em additamenlo ao quo publicámos no nosso nu-mero anterior acerca dos festejos do carnaval, cumprereparar uma lacuua involuntária: Faltando acerca dasmusicas escapou-nos dizer que a deste titulo, veio do S.Paulo a (i, e para lá regressou a 10, deixando saudusun publico Santista, que apreciador do mérito reconhece ae perícia desses artistas.

Passageiros do Hio -Entraram no porto duSantos no dia 12 do corrente, uo vapor Snníú Maria,os soguintes:

Brazileiros:Guilherme Platt, João Ne.lto da Silva, sua senhora

d. Alítia Gomes da Silva, José Gomes Xavier, padreAntônio Gomes Xavier, commondador Leopoldo Césarde Mascarenhas Arouca, dr. Francisco Augusto Perei-ra Lima, Antônio Botelho, José Uodrigues Pereira,Francisco Alves Dias de Oliveira, sua senhora d. Caro-lina Francisca de Oliveira, e seus lllhos Francisco,José, Pliilonieno o Benedicto, Augusto Pereira de Vas-concelhos, Theodoro da Silva Ribeiro, Miguel Cordeirode Macedo, Francisco Gomes Xavier, Manoel Pedrodos lieis, José Ferreira Machado, Joào Augusto PereiraLima.

Inglezes:Mauvab Davis, sua senhora .lanes Davis, e seus 11-

Ihos Jeorgo o Charles, Daniel Causor.Hespanhoes:

Jacyntho Henos, Miguel Martinezy Villa, LeonardoMartins y Alonso, Plácido llivorn, Manoel LourençoCarpintero.

Italianos:Frei Archnnjn e Carolina Penso.E dous escravos.

Observações tliermonietricas — Eis asque o sr. Eerdiriand Bocscliensto/m fez na chácara doexm. sr. Visconde de Maná, ao ar livre, mas cm lugarabrigado :

w w íj 'Jlle,>T

| -n (N r- c- ¦£ rr

2 2 -9IIUJ3 d m o o r: ir>°a cw — Cli-.(MCQ

H * 5U h )',llBÍ os c- oo :o -* t-

I j3 -SjHia;-) . cc c~ cs co-m-!¦fl ^3 r-* r-l ^ >-»' Tf ,?1\£ nn. i i~ .ri '-*r so ifi Oi iOjqiy loa ro o r r<2 To 5575g, A Sfiili.rj -f> tra w--.-o i-'

%» -m i &í?.8S8s,Jt —=3o u •fliiu.r) o co c-co -m

S — '" Z2 ~"Z ,,,,,. CO LO T li? O -t<

oo | jy Ujj I ...j^j~jp^j7-í ___ — ifí\Q

i. K "SilUilJ -*iM -si-, il»x. ct:"M?i?iiMs I

'JqiW I "í-Ki-cóá!

.. "• I r »- l-'i, a •Sniio,') i- ,ft «o (-1- ooV. S ^4r^r-*j*r*--m | i JipiJ I o «o to totó CO -

r»wTiT™5jT ±M==~L***** fahr.

Termo mé'So é»(flniperatura miiimum. 62 8, , i; maximum. 7o

Termo médio da lomperaiiirs íjiaria . . 70Termo médio das dilTorenças diárias, , 12 5

Cétitig.172121

7

.Sahimcnto fúnebre-Hojo as 10 horas damanhã dár-sc-ha o sahimenw fúnebre da linadaA. Carolina Julia Galvão Baplista, conformo o annuncioajuc vae no lugar próprio dn folha,

.Obitiiario—Sepultou-se no cemitério municipal,ao .dia 1:3 úo .corrente os seguintes ^veres;

EExtraeto do expediente «Sa nresideneiaDia li de Fevereiro

1» SECÇÃOA' câmara municipal do Campinas—Co i municnndo,

para os devidos elleitos, que lendo ouvido á thesourariade fazenda, subre o ollicio de 11 do mez lindo, em quopede a expedição du ordem á respectiva collectoria parapagamento das despezas feitas com o tratamento doTiiriolosus, de Novembro de 1873 a Abril do I874J in-formara ella uni ollicio n. 17, de :•'() dn referido mez(le Janeiro, quo essa despeza cahiu em exercício lindo,pelo que faz-se necessária a remessa das respectivasconlas, alíiii de, sendo examinadas o approvadas, po-dir-se o necessário credilo ao lliesouro nacional paraseu pagamento.— Ao presideiile da câmara municipal dn Montc-niór—Declarando em resposta ao ollicio do lado mez lln-do, sobre a falia de comparécimento de vários mem-bros daquella câmara, ali ni de poder a mesma futiccio-nar, que, na fôrma do art. 2S da lei de Io de üulubróde lf<28, e dos avisos n. fi de 11 de Janeiro de 18"/0ell. 124 do 18 de Abril de 1872, devem ser compolliduipur meio do multa, Imito os elluctivos como ós sup-plantes, que, deixando de comparecer, náo apresentamns motivos de escusa estabelecidos nos arts. i!) o 20 damesma lei, pois que náo é livre ao eleito para o miinnspublico, como é o de membro da câmara municipal,deixar de exerccl-n por mera vontade sun

—A'câmara municipal da Piedade—Declarando, emresposta ao ollicio de Kl do mez lindo, que, ua fôrmado arl. Kl das instrucçòes approvadas pelo decreto ii,5,0*,) ile 18 do Setembro du 1872, n porcentagem dosaferidores dnvo ser marcada pelas câmaras, dependeu-do, porém, de npprovação da assembléa legislativa pro-viiicinl, a quem devem dirigir-se.

—A' cuiiiara municipal de Jaboticabal—Mandandoinformar porquo posturas se tem regido aquclla câmaraaté o presente.

3» SliCCÀODia!)

Ao capitão do porto do Santos—Mandando informarsobre o objecto constituiu dn aviso do ministério da

marinha, do 25 do Jáiieiro ullimo, relativamente a Joa-qiiim Lourenço do Prado, a quem foi concedida a no-menção dc praticó-iiirtr da barra do Icapara.

I —A ílonprato José do Oliveira, 2o supplente do sub-delegado de llapetiningo—Declarando, em resposta aseu ollicio de 2 de Janeiro ultimo, no qual pede demis-são daquelle cargo, que o motivo allegado não tem ra-

j záo de ser.| -Ao lliesouro provincial--Mandando entregar annlmoxarifo do instituto de odiicandus as quantias taxa-' das aos mesmos oducandos, no art. l!l do regulamentointerno.

—A' llmsoúrarja—llomoltondo por cópia o aviso ex-pedido pelo ministério da justiça em dala de 11 do meziludo, relativamente a emolumentos dus juizes siibsti-lulos da capital.

r —A' mesma—Communicando tor approvado o ac-crescimó de íiffOtin n lijjOno no aluguel mensal da casaquo na cidade de Lorena serve do quartel ao destaca-monto!

OFFICIOS DESPACHADOSDia ü do Fevereiro

I Du Francisco Ferreira do Proença, de U do Janeiropróximo passado, pedindo para que lhe sejam pagos osseus vencimentos vencidos de Io do Agosto a 24 JeDezembro próximo passado, pela collectoria de I Ia pp-tininga ou da Faxina—Keqiioiia n thesouraria geral.

í De Luiz Antouio Braga, de 18 do Janeiro próximopassado, pedindo três mezes de licença—Concedo,

i De Francisco liamos Nogueira, de 10 de Janeiro p.' passado, declarando que náo pude aceitar o cargo de

i i" suppleule do subdelegado do Espirito'Santo da Boa-Vista, por morar muito distante daquella freguezia—Diga o sr. dr. chefe de policia.

Do dr. chefe de policia, de 22 de Janeiro próximopassado, sob n. 84, enviando cópia do ollicio quo re-cebòu do delegado de policia do Belém do Descalvado

| —Ao sr dr. juiz de direito para dizer a respeito.! Do dr. chefe de policia, de 23 de Janeiro próximo

missádo, sob n. 88, pedindo para ser recolhida ao lios-'•picio a louca furiosa de nome' Atina Poreira, quo seacha na cadèa de Pindamonhangaba- Diga o adminis-

• Irador do hospício.! Do d)', chefe de policia, da mesma data, sub n. DO,

p dindo para ser recolhido «o Hospício o demente, pre-| to, do nome Benedicto, da cidade de Jacàrehy—Diga oadministrador do hospício.

I Do juiz municipal de Pindamonhangaba, de 27 deJaneiro próximo passado, pedindo para receber seus

| vencimentos pela collectoria daquella cidade—Roqueiraá lhesouraria geral.

I Do dr. cheio do policia, de ?!) de Janeiro próximo, passado, sob n. 110, enviando o ollicio do conselheiroj delegado de policia, sobro a exisleueia do um alienado

na cadèa -Diga o administrador do hospício,' Do dr. chefe de policia, de 2>i de Janeiro próximol.passado, sob n 11-1, enviando o ollicio que lhe dirigiuj o juiz municipal ede orpháos de Paranapaneina, noi qual pede para serem recolhidos ao hospício os loucosI Mnximiauo de Siqueira e Gertrudes de lal—Diga o ad-minislíador do hospício

I1E0UHIIIW1INTO3 llKSlMCHAnpSDia ü di! Fevereiro

De Florencio Antônio Uodrigues do Valle—Ao lhe-souro provincial para pagar, ua fôrma do seu ofiicio n.5fl3, de Io do corrente.

Do dr. Emilio Vautior -Pague-se.De Joaquim Patrício da Silva Fogaça—O thesouro

provincial pague na fôrma de sua informação de 1° docorrente mez, sob ti. 605.

De Thiimaz Henrique de Almeida—Pague-se.De d. Maria da Conceição Ribeiro—lderii.lie Cesario Lange Adrien—Idem.l)e José Antônio, Alves dos Santos (preso)—Ao sr.

dr juiz de direilo para satisfazer.lie Bernardo José dos Passos—Diga q collector sobre

escusa e pobreza.

PARTE POLICIALParti dos fados oceorridos :

Dia 13:' Foram recolhidos á cadèa :Porordom do dr chefe de policia, n francez Anselmo

Vemos por ébrio; do suhdelogodo.do districto do sul,o africano livre José, llenedicia Maria do Espirito-Santo e Anna Joaquina, todos por ebrios.

Foi posto em liberdade: 'Por ordem do subdelegado da Consolação, Francisco

Ferreira.Dia 14:

Foram recolhidos á cadèn :Por ordem do subdelegado do districto do sul, Ma-

noel Angola, Antônio, escravo de José Antônio Cou-!lho, Josepha Olinda e Ignez de Castro, todos por]ebrios.

Foram postos em liberdad

'endencia á tysica, so curam prornpla e radicalmente,mediante o uzo deste remédio suavisndor.

Fortifico e vigorisa os órgãos da respiração, e os lor-ua invulneráveis ás mudanças ropcnlinns dn tempera-tii.rn nthmosphorica ; o como na sua elaborada coriipò-siçflo não entra nem exisle outra cousa mais do quehalsãpios saudáveis, pdde-so por isso mesmo npplicarcom toda a segurança alé mesmo ás mais tenras edelicadas ereaturas.

Acha-se á venda om todas os pharmacias e lojas dedrogas'.

Büscravo fugidorug o ni' .nu o t.esar rie (.orquoira Lodo o escravo (.a

brlól, com os signaes seguintes: mulato cloro, cabelloriMT.dn. llríhitn i/lrirln t\n IT i.iwm^ m«i!.- rin nio.uiL" fnj

Foram postos on, liberdade: órr do ,a to h l " '

ii ii ti • \ . un i itio, uo nio, íhJm ii li iiiií os mnis ou munosi foiPor ordem do conse heiro delegado, Caetano Angola; \ comprado ao sr dr Alfredo El is en. S Paulo, ia-c do subdelegado do districto do sul, Anna Joaquina. | fica-se gcnerosamò.ito * unem enlre,ar e i senI er

Dü Antônio José Soares Concedo,i po Faustino Delduquo da Costa—Concedo a proroga-

cão pedida, sem vencimentos.

Merendo de S. 3'aulo

J;Í^SÍ b.3-|' 2. o= Z§;»' 2.113 = IBra ° _. o ~ • o2. c

~ C: 15 to Ci C. IOO Dl 1 io O Vi *-

W ** CJI O CüiOi oco

n i5

03

T/i W tn ?/j to V. Wi í/J 10 r") >•': in TXt*n rn ~^a CnL-r CJ. — o O;;. ~. c."¦j; c-. -• o 0.0 o ooo oooo oo

o to o io '*. -J< — o</i ti} ift zr~ V3 ví Vj u j »Vi í/i t/5 t/j */i cn zn vs ca—.o o (o o -i r sootu ti* D-- c IO? v o oa -z o o ~ = o -- o o

OI

C\

de .lul o César de Cerquoira Leite o escravo Ga-i «V" ne* eit..xn.xr, ...I I..i.. ,.1

!o,onipiiid.

ílcn-se generosamente a quem entregar a smi senhorem sua .fazenda pinto da estação de Vallinhos, ou emCampinas uo di'. Jorge de Miranda, na esíaçáò da Ca-choeira ao Olegariu i estir, e em Santos a Viâ-na & C*Dito escravo fo' mnnladn em um civallo cór de Pinhão,arrendo com selim iiígloz, e bastante roupa. 4—1

DF, OBÍTÊÃi Io itlníTsr. ieniMiiê-eor..iiel siibd.li^ii-do de pol cin do districto rio norte ria freguezia da Sé,faço puhl co que as audiências deste juizo tora . lugaraos sabbado? e sendo esse d a impedido será no dia an-teeedeiile, em o escr plorio largo de Palácio n. 8.

S. Paulo 15 de Fevereiro de lS^fi.O escrivão

Francisco Corrêa de Moraes. 3 -1j O E-tJtIVAO do jii7.il .!.• pi,: de Santa Iph gunia"eda subdelegacia de policia do nnrte, é encontrado todos.os nias das 10 horas riu rba ás 2da Ur ie, no escripto-' rio ,1o lnri.il lln P.il.iei,! n >.) ldo largo do Palácio, n. S 3-1

-

ftt- WÓjlWWlMKMI *'*¦- *•!"'¦.«« .<*...•, .. ....!",.>.. .«.íJM»t.M»l-.lMl«t. *il,

"1 n Ü

Srs. L.sunnnii &. Eíesn»

Nova-YorkAclifindo-se actualmontc nesta capilal o represunlun-

te da sua impuitantu casa, aproveito esta opportuni-dade para maiiifeslar-lhes meu agradecimento pela ro-cuponição da minha saúde, devida absolutaiiioiitó aosadmiráveis oileitos da —Salsaparrilha de Bristol-,Achava-me solírendo de um forte rliounialismo bron-chiai, cnm dures p.ir toda a região dn peito, acompa-nliada de losse alllictiva com especloraçno abundante.

Consultei babeis médicos: subníctti-mo a rigorosotratamento por longo tempo, e quando já desesperavado resultado, foi-me aconselhado de usar tt-balsaparri-lha de Bristol-, e em láo boa hora que posso garantir-lhes qno me acho completa e radicalmente curado comsomente o uso deste prodigioso medicamento durantedous mezes mais ou menus.

Desejando mais que este facto seja conhecido pormaior numero de pessoas, especialmente daquelles qupsolírem de semelhantes enfermidades que lem a origemno estado viciado do sangue ou mãos humores, é comprazer quo me aproveito da opportuuidaile para ar avmes. um testemunho de nleu rec uiliecimonto.

Sou de vmes. atlonto venerador o creadoJoaquim José PiinÉitiA.

Porto Alegre, 2" rie Julho de lt.72.Bcconlieço a assignatura supra. Em ledomunho de

verdade.—0 tabelliao, UküVò Josií de Faiíia.

Figuras dc ceraB,ua líirôíta ri. ^16

Entrada 5(10 rs para senhorasrara homens l#000 r>.

E para crianças alé 8 a mos acoinpaiihadas ,1,. seus na-rentes—Grátis.E'a ultima semana de exposição, pois fecha-se noda 22 do corrente, Qu"in deixará a occasiáo de -r vero nascimento do Nosso Seiilnir Jesus Christo ein pontonatural tal qual uos pinta a historia, obra prima d.a arteVE.NDE-SE, aluga-se ou iiruiudu-so uma boa chácaras,toada no lugar - Areai, distante desta c dade meia le-

gua mais nu menus, com boa casa de sobrado, dilas ter-raas nns lados, com muitos còinmodos para grande fa-milia, muito boa água corrente, miiil is arvoredos comfrucia, capim para animaes etc. etc. etc. Quem apre-tendordinja.se n Joaquim José Teixeira Siiiidim mora-dor á rua da Imporntr /., ant ga rio Hosario n. 17. 3—1

Pliariilacia CentralPrecisa-se de um official ou praticante. 3—1

Libras MtcríiuasConipram-se, a rua do Hosario n. 18. 10—1

lula ííiteifiii

íít» dr. tl.nrgc S. Btarnslcy

0 UliM CONHECIDO MEDICO DU QUAT1S, ÍMIUVIMIIA nullio IIE JANEIUO

Barra-Mansa, 1° de Julho dn 1871.Tive occasiáo, na minha clinica, na cidade.de latuhy

(S. Paulo), dc empregar n «llemòdio de sezões deAyeru c cm lodosos casos com resultados muito sa-tisfactorios.

No anno de 1870—71 tivemos seis mezes de muitasecca, e as febres intermiltentes eram muito proveio-contes. Em alguns casos rebeldes ao tratamento com oarsênico c siilphato dc quina, obtivo curas promploscomo «remédio do Ayer».' Observei também que,eniqtianlo as febres tratadas com o quinino e arsênicomuitas vezes vol avairi com os seus períodos, isto náoacontecia com o emprego do remédio dc Ayer parasezões.

Du. I)aiinsi.ey.

¦42**

1'eitural de Anncnlinita

Por meio da poderosa acçáo deste remédio irre-sistivel, as enfermidades da garganta e dos pulmõesse dissipam e se desvanecem como por uin rnngicoencanto. Aquelles que padecem de asthma, e se. virãoquasi quo privados de guardar uma posição horizontalduranle anuos inteiros, principiam ;i respirar com fa-cilidado e dormem tianquillamonle o depois do ha,ve.-:rem tomado algumas doses deste dclipioso o admirávelxarope.

A tosso angustiosa o violentát as fortes constipações,o sangue dos pulmões, a rouquidiW o perda du voz, otodas as niulestias dó peito e da tracbea, que tem uma.

\ende-so um ptqueno negoco de s ecos o molhadoscom muito pouco capital o moradia boa ; para mfor-'inações na rua dó Còihriiércio n, 24. 3-1* Joso Antônio Ernnnda Baptista, d. MalhildoiPK.inilin dn Carvalho ürioslè, d. Anna Julia do Car-jjj valho Moura, e d. Luzia Umilia Galvão, esposo elias da linada d. Carolina Julia Galvão Baptistaconvidam ás pessoas de sua amizade para acompanha-rem de carro o sallimonto fúnebre da mesma, da ruaAlegre n. li)ató a igreja do Uraz, o qual se olloctuaiáhoje (10) as 10 horas da manha; por cujo favor desde

já se confessam agradecidos.muíaiiflfivsajrirjrt»rvw ..*-&— "ík,-*.* ¦-.¦n-.^isrv *¦.¦ r.llir.-..^,_,,_» José llibeiro Guim irá s convida a lolos os seuslyVilleg.-is u assistirem n missa ilo 7.» dia, por almaj.i do liuado Alf.-etlo Arthiirda Silva, que se ha de

ce|..brar no dia 17 ói 7 hor.-is dn manhã na écrei ida Sé de S. Paulo4-1

4,_i( Manoel Bernardo da (Bocha,' João Pedro d'^(diveira, Geitrudes Maria da Luz lloeha, dr. Anto0(j nio José tia Bocha, Manool da Bocha Júnior, Ma-""ria Lnodovina da Bocha, Francisco Bercnrdo da

Bocha o Virgínia Augusta d.i Rocha, pae, máo, marido(i innáo' da llnadn Julia Augusta tia Uochá, pedem nosseus ainigos e parei tes o caridoso obzcqiiio de assisti_rem uma missa que por sua alma miindnm celebrar n„dio 17 do corrento ás 8 h .ras da manhã na egrojá d,.Santo Antônio, 1° aiininersari» do seii passamentodesrlejá se confessam eterhamoiito agradecidos 2—1 ¦

Atlcncão(Juein l ver e queira vender uma preta de nr ia idade

n ile bons coslume', que saiba cosinhar, lavar e en-gointnar, pôde dirigir se a loja de marceneiro, rua doOuvido: n. 18. ne.-ta cidadu,

S. Paulo 12 de Fevereiro de 1875. 3-3NO DIA 8 do corrente mez um passageiro na estra i«

ile ferio de Santos ,iS, Paulo deixou n'uin ciimpaiti-mento de I a classe um pacote com amostras de fazun-das. Roga-se a quem o tiver achado lo entregal-o nes-In capital oo sr A. L Garraux ou om Santos aos sri>.A. L. e C. 3 3^38^SS3?3.!3?3^8S3aSSSS§SS.S3í3'<.)

liÉitaÉcrM0 rir. Aiitòuio CíiGtiino do Campos,,

mtícloü-se dn rim dn Gloria paru o

Largo dn Santa lphigenin n. 2(J.Continua.;a tor sou consultório á

rua do Coininercio n. '2d.

Clianiados por oscriplo. G—lfJSS3SSSSSSS»?ÍSSSSt£tS8SSSSr;

«0<tsé filicdes.rinto d« Vns«i>n««ll«sBel:randu-me desta capital para Campinos, deixo em

poder do, s'f, Sampaio Moreirc.fi cem algumas caixinhascom os i'e..-.odins, quo tilÜinaiiientéantiunoieina circularque pedi o parecír; o custo dn cada uma é do 5Q$f)l>nrs., e náo se vptule vidros em sepa'.adò, julgo náo iicara dever rinnntia alguma nesta capilal, assim cnnio emqualquer outra parle, porém se alguém se julgar meucredor, recorram com a couta, que serão pagos. Sú osmesmos acima esláo autorisadus a vender qualquer re-médio de minha composição, qualquer oulro que appa-reça ii falso,

S. Paulo 12 de Fevereiro.]osé Guedes, 3—2

Page 4: Ç-r f -f- ÍO U. j. W. il I. & I.S âi ê -mm II U é M I? Msèsl Umemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1875_05517.pdf · de Mancho-ter, do terreno, o a-^ua motora adjacentes ao Salto

CORREIO PAULISTANO

m.J\ W. JT>'>ÍVf*ffl?íWr.tSiA>p!5üS Mm r.MMVMVrWM

De orilem do tini. fr. dr. juiz do cor.imoroio llilari.) Ilrovp.s venderá em leilão, quinta-feira 18 docorrente ás to c ireii horas da manha, em a rua di Imperatriz n. 20 todos os artigos .le armarinho, drogas, fazendas, poríumuins etc. te, pnrtnncentos A massa fallida de Francisco de Paula Calleya. íl— l

w w„ porta-nle léila*)Devidamente aulorifadn pelo illm.-?r, dr. Jusú Maria Vaz Pinto Coelho, Hilário Breves f,.rá leilão

sabbado 20 do corrente ás in « meia \v ras da manha em a rua da Princeza (antigameiito Jogo da Bola) n 20,sobrado,

D„ spguinlo ;¦—Mubilln do jacarandá, constando de : consolos com Inmpn.dõ mármore, mesa do controcaspia

idem, sophá com enensto, cadeiras do braços, cites simples;, bonit- s espelhos grandes tapetes avelludadqs, n-

jarra* do .'rv-tal para libres, enfeites de ioesa, um piano de meiu armário, de excollentes vozq', moeho para,.._no, esrrivan ilha, cadeiras, moclin [.ara eseript.n ¦, estantes, cadeiras austriacas, cama franceza para casado,bonita toilele com tampo do mármore e espelho, rico giiarda-rnupn de nogueira com portas d" espelho, commo-da da.mogno com tampo de. mármore, guarda-vnstidos Mie»ns envornizadas, marquezas ditas lavaturios comtampo il.. rnarmoro e espelho, ricas serpouti ns d., crystal, uma nxceilont.i nv-mliina de costura de iluis pespontos,do autor Siicor um ri.-o faquoiro dp' prata, cabido-, viveiros com canários belgas, um pinho meio armário paraestudar, cadeiras divèr-asiMiverivzadas, ditas, ila balanço, uma bonita mesa elas t ca pa.a janliir, CHdeiraas paracriança, carrinho coberto para criança, ricas guarnições esmaltadas pa a lavatorma, serviço de porcellana patajantar, ditodlto truncadn.dito lit i para chá n '•alé, garrafas, compoteiris, írueteitm o mais crysiaes, escarradeirasde porcellana; ricos quadros a óleo, e.o'tii-eiro, unia caleça e. d versos nnim.aes, trem de cosinha etc. etc. e mui-tos outros i>!)i"ctiH. l'udo < -rá vendido em o esln.lo em que. se aeaar, sem d reito a reclamação, .>—1

Devi,lamente autorisado llibuip. llrevof veud rá terça-f.-r.i 10 do correnie ás 10 o meia horas da.mdnhã em"a rua do S. Bento 39 A .., .

Cadeiras sophás. marque a>, mesas costureiras, í.pparn lores, cadeiras ausliiaeas, cabules, ncus vasos çe

cryslal para íl.írcs Immias r«-.l min com llo-es, osp-li -s grand '«, fi .i-s-m .a quadro*, ditos a óleo, serviço d"

purcellanapara laoiar.düo p.ra chá i<. café, compoteiras, garrafas para vuih i, esearradeira'. du [.orcellana, ncis li-coreiros de caixa giiirn rr-i |,.s iodos dp. crystai; lavatorio com Ia opo p| ¦ ni iniioro, mesa elasfca para jantar, umrico faquciru d" prata,. bra do Porto, diver os lap ites, um b m to rdtrinh > para cria iç". o muitos outros artigos,(pie tuilo será tendido em o estado. *- 1

con

çfcitiiO (

Está diindó provas de ser o melhor remédio que se.íhncs para dillerei tes moléstia- .io sangueSendo tom.nia cou, regularidad informo a» direc- j

. 3PS, ella deve cuiar com .-: maior certeza ss seguintesenfermidades:« oscrofulas » de toda a classe, « moles-.tias syphilicas, ciupções, borbulhas, enipingciis, ulceras

chagas antigas,» o',as moléstias da pelle do toda a es-pecie.

Rheumatismo, chrotrco e syphililico. !Muitas dus enfermidades áque ostao-sujeitas as mu-

lher.".Em summa, todo e qualquer mal que provém de impu-jreza ou veio dn sangue. i

Na folhinha de Ayer lè-se todas as precisas explica-cões " noticias acerca do emprego da |

Salsaparrilha de Ayer ipreparada pelo ilr. .1. C. Ayer & C. dos Kstádo--UnidosJ

A' venda geralmente em' todas ns boticas e lojas de idrogas do Império. I

Braga e listelh. Bua Direita 33, Quatro cantos—S.Paulo.

<ro* Immmmmmrm

*H As Pílulas de Constipaeão«a» %£¦m no w

*& DB. BET110LUI «*¦m %^ Preparadas debaixo da sua direcção o ga- <fe,«á» rantidas pela soa assignalura. «gÜ DEPOSITO m¦í» na loja do Potnbn, de Louranço Cnecco, rua «w-.» da Imperatriz o. t B. H«a* Vidros de 1SB00 para cima. lixpodem-se ^í,¦a* também para o interior da provincia pelo wíÜ correio. g

]1©¥® c»ffnacGustavo llcrnard unicò agente em o Brazil, do novo

cognuc Guarany, convida aos apreciadores o negue an-tes de molhados para virem ex| erimental-o, em sua casarua da Imperatriz n. 21.

Vende-se somente em caixas. 30—7

Grande sortimento de sei-linse arreios inglezes

RUA DIREITA, 3Doilatoda Silva Castro, acaba de jjroccber pelo vapor

inglez «Norton» chegado de Liverpool á Santos no dia18 de Janeiro próximo passado, um completo sorlimen-to de arreios itigloz.es e mu t--s eulrns artigos para via-gens, que vende por preços rasoaveis. 0—4

üua Olroita n. 3Muita attonçuo

José Casimiro Moulh previne ao publico e bem assimaos seus freguezes, tanto desta cidade como de toda aprovincia, que continua com o seu negocio de jóias carua da Imperatriz n. 411; nesta loja encontra-se um Iiu-do e escolhido sorlimento de objectos de ouro dos gos-tos ma's modernos, como ricos pares de brincos comsetas de. ouro o turque/as, anneis com pérolas e tur-quezas, bem assim pulseiras; alfinetes, medalhões, meioadereços, ditos de onix, c dilos a phantas a, correntespara relógios, ditas para senhoras, com turquezas e ru-hins, collares para crianças, pinc.e-noz com vidros r-n-fumaçados e mu.tos outros objectos de phantasia, ven-de-se'por commodo preço, só dinheiro.

O anníinciánte espera receber da Europa um bonitosorlimento do brilhantes de primeira água, o garante aboa qualidade dos obje,)tos de ouro o prata vendidos emjua casa. i 10—7

Peixellecebe-se á rua da Esperança n. 5(1, peixe fresco de

Santos nas lerças, quintas n salivados.Nesta mesma casa te.n sempre um variado sorlimen-

to de. molhados, ns quaes vende-se por preços rsode-rados. 3—3

No armazém -Vér para crer—ha café superior a cs-colha, a 520 rs. o kilo. bem assim de primeira quaü-dado para (MO rs. o kilo. 4—<i

r-m JJtd *\tPO pm«4

¦J

¦s- te

f.-Ím •

"T, "Z.

v y

?*, p™<

üs.=H Ü

£ w s

wm

«a''*'" m. "W

Ck«* S .-. W mi*W a mimt

ci.e. 'n o•r cj « *g «s fl «3 g dmj m* <va"U

m. ""

««¦*5 iai. O .2W f, f* •«

H ÍM V-\ W P«5

•H »^ '« r««i ^}

-rjj U' *'^ «>

H «j w •,«. 51

O Cf) *»S § W

pKd ¦'•¦!¦- : 3?^ =* b O

tas o ^ji"™ «a •«" C3

¦rt ' y"ml <»V H Xt*.

cs gJ"' «ra. mJC"1 cJD.;g O

« SJ ÓJDO.» i< íi

n4 ^«d ^i*«, ,«\^W -v. W W

Leilão

t&ra%i\s\r

sn»'. IIIII tle S. Bento—Vofazendas* o Modas

.Baraleza sem rival!!Gran 'o sorlimento iIr sedas de coros modernas pari vo< ti.los, dilo do lü ún uma (ó còr,

dita listradas, o metro finil rs., o covado «500, g?7,n de. spiI.i li.str.ulo metro líTOOO rs., cassabranca bordada, dita n Imperatriz metro 9110, lüilniam lioa metro t.p^'11, irol-mol metro 500,peicalioes fazenda motlerím, metro 010, percnle lin. metv-o SOO, chiti larga superior metro 360,covado 2-50. ('(V-lcsde cassas bordadas muito finas ü ft© rs., criitóoes pari sniás metro 700 rs.,tisião branco superior metro |©5Ò0, covado l,jj rs., colxas brancas ede cores a 5.^ rs.,

cortinados p^ra cuma a 1,'I.J") rs., morim supor inr .1" 3(5 menos a peça, d lo irancado, dilo Iren-ci-z, peca a 4.^500, /1C8OO, Bo, 6©, e7o, algodão suptiriiir de á.^500 a 3ft rs. n peça,lito enfestado a 7(l() is. o melro, dito alvejado muito largo metro 800 rs., collarinhos e punhospara senhora, crespos modernos para vestidos, renda d soda decòreíi, diia de, c'nny, setim mu-cán melro 2© e 3SS, covado l©5fl()e 255, bonito soilimenlo de c misas du linho, para homens,senhoras e meninos, grande variedade de meias pira hoineir, sei.lmras e crianç.s, dilas de meiasde algodão e lã, collarinhos de linho para homens, (luzia ,>:,'."i e •!© rs . cs legítimos chinellnsde Lisboa a 2$ rs. o par, e muitos outros artigos quo tudo se vende muito em conla. 10—[i

fiSfiÍííffii*Jv5 ^frip.^"^.^

ISpCIÍ.Sil

Co ni panh |s>. irtauli wtaPrdloiifiiimeiiU) an Rio Claro

l.B ChamadaPe ordem da direclotia da Còmpanliia Paulista ':ll°

publico qno fui por ella resolvida a "." chamada .'urit-pilais para a estrada em construcçào de (lampin.'1" anIli'.-1 Iam. a razão de 10 °/0 oii ".ítijoni réis por ncçiio,a começar d', dia 2õ de (•'everoiro próximo futuro c aterminar iiiipruiofiavelmetilo no dia 6 de l4nrçn seguinte.

Convido põt.t-H.lii aos srs. accionistas dn referido pio-longam nto a virem ivalsar sua', respectivas onlradas,dentro dn praso; acima mencionai],i, neste n:cr;ptnrio,em tn tus os dias úteis de 11 horas da manhã ás % datarde.

líscripforio da (lompanhia Paulista em S Paulo 28de Janeiro do USTõ.

F. M. di'.-\l!ii'id,-iservinao de sècrelario. 10—10

do Ayer*lí' efle um remédio seguro c muito rápido para ns va-

rins inales da « garganta e peito.> Possui) uma ellica-cia bem extraordinária pari curar, as tosses de. toda anatureza, constipações e deiluxos, quando aifectam agarganta ou os pulmões.

Ilroncbites, e sulfocaçíios ou ataques brnquiaes.Dará grande allivio aos astbmaticos, o em muitos ca-

sos consegue uma cura radical,As pessoas que sòffrcm da rouquidão n mal da gar-

gatíta podem ser curadas com poucas diises.Sendo perfeitamente innocente, é de grande utilidade

para soecorrer as tosses e anginas das crianças.pVfiiloral «le Cereja

remédio que aia's esperanças ollerece ans tisirns, ouaos que padecem du Itiberculns pulmonares e outrasgraves moléstias dos pulmões, lí' iríal e seguro o hc-noticio que so alcança com o seu emprego.

Preparado pelo dr J. (!. Ayer & C. dos lístndos-Unl-dos.

A' venda em Ioda a parle. P. 21—Braga e lísleli.i.Hua Direta n. HH, Ouatro cantos.—S. Paulo.

OS ADYOGAOSllodrigo Octavio i Oliveira Menezes

Carlos Augusto de CarvalhoAlém dos nvsteres de sua profissãn.

encarregam-se de obter do hiihco dollrazil empréstimos para a lavoura.

MO DIÍJAMÍ1HOlinada Alfândega, 21 (placa.) 10-9

Precisa-sedo uma preta robusta para todo o serviço. Paga-sebem, na casa de pasto italiana rua de Santa Iphigenian. 14. 3-3

Mattoso Ferraz, completamente autorisado pelo sr.José Lucas de Medeiros, que se retira para a líuropa,fará leilã'i quarta-feira, 11 do corrente ás 11 horas damanhã, em sua casa á rua dns lia-ibús n. í), de todosos seus moveis e mais pertences ifunia casa de famil a.Pagamento no acto da ••ntrega. <l—f!

AttençãoManoel Duarte de Oliveira, estabelecido com loja de

marceneiro á rua dn Ouvidor n. 18. participa a seusfreguezes que tiverem obras de concerto em sua loja,terem a bondade de mand.il-as buscar dentro do prasodp 30 dias a contar desla data. porque depnis do mes-mo, serão vpndidau para pagamento, dos mesmos con-certos, sem que possa haver reclamação alguma,

S. Paulo 12 de Fevereiro de 1815, '

;}_3;

"À1)0|LP|10 GAIJ, doutor em medicina e cirurgia pela

Universidade de Copenbaguo. dá consultas das 10 horasatéH hora da tarde, rua do Hosario n. 50.

Especialidade : moléstias de olhos. Q—5

PMÍC1SA-S1Í tratar sobre nogocip de família com Psr. A.ntonio Ferreira Leme, vulgo—Antônio Bandeiraque, no estado de solteiro, vendeo a sua fazenda nomunicipio de Lorena, e mudou-se com destino para osul desta provincia do S. Paulo em 1,843 pouco mais oumenos, (lupm delle e dos seus dér notica certa pelojornal, ou por carta registrada para esta cidade a d. An-na Francisça Gonçalves, será beto gratificado.

Bananal 1 ° de Janeiro de 18Ti.Um parente do 2.* gráo.

!,V-mXnfWrmi.*--?SVrtt-'\\,mfíSmVm*ír^l frl?*^ VfX-TpB* J&r)

O e.xm. e revm. sr. dr. vigário geral e governador dnbispado inandii publicar a seguinte pastoral de s. exc.rvina. o sr. bispo Diocesano, datada de 2 de Fevereirodn mino passado, coiiornenle a dispensa para se podercomer carne no lempo ipiaiCsmal a excepçáo de certosdias especilleados na citada pastoral, a qual, conformoa ordem de mesmo exm. sr. governador do bispado,cniiliiiiipi a vigorar no correnie anno.

Caniara lípiscopai de S. Paulo, 10 de Fevereiro da18").

.1. .1. (íe Araújo Muniz.

li. fl.ino Deoriato llodrigues «le Carva-ISio, por iiicrcé <!e ¦'«cusc da MantaSè ,\pi)stoliea, müspo «le S. 1'aulo,

«I<» í-snisi-lho (le f>». SI. it Iinperatltir,etc., ete.

Aos nossos amados diocesanos, saúde, paz -c bençãoem Jcsus-Cliristo, nosso Divino Salvador.

Desejando oceorret, quanto em mis couber, ás neces-sidades espiritiiacs de nossos amados diocesanos, o tendomuilo em consideração os motivos quo atuaram noanimo de nossos venorandos antecessores, para ilispen-sarem da abstinência da carne dillerentes dias em quoella é determinada por leis communs da Igreja. Nós,como Pastor, bem que indigno dosta diocese, usandodas faculdades que nos são concedidas pela Santa SéApostólica :

Dispensamos da abstinência da carne, por esle anno,todos os dias, oxeeptuadus súinenlo os seguintes, nosquaes ainda so poderá usar de lacticinios, guardadas asdevidas limitações, o laes são :

Todas as sextas-feiras, menos a que coincide estoanuo com o Natal, o mais tres dias, que sim ;—Quarta-feira do Cinza, quinta o sabbado da semana santa.

Todos sabem quo o jejum e a abstinência são dous-preceitos distinetos, o conseguinteménto quo todos oslieis, depois de vinte o um annos completos, estão obri-gados á loi do jejum nos dias determinados pela Igrejaainda mesmo dispensados da abstinência, o.xccptuandosomente os casos de legitima escusa.

Na impossibilidade do oxpcndernios por agora outrasconsiderações, determinamos que, emquanto não lizcr-mos uma outra publicação sobro o assumpto de quo oranns oecupamos, se observo-a pratica estabelecida, oainda em vigor na diocese ; o recom mondamos muitoinstantemente aos revds. paruchos, nossos «.operadoresno ministério pastoral, que íacam a explicação doutrinaiaos sons parochianos sobre a importância dos sagradospreceitos do jejum o abstinência o bem assim, acercaqn obrigação sub-gravi, em que todos estamos, de osobservar fielmente, salvos os casos do escusa acimareferidos.

Lslo nosso mandamento será lido á estação da missaconvontual no domingo, ou dia festivo seguinte, á suarecepção, o registrado como é de estylo no livro com-potente. Dado e. passado nesta cidade do S. José dosCampos, em visita, no dia da festa da Purificação dnSantíssima Virgem, a 2 de Fevereiro de 1874. "

?I« LINO, llisro Diocesano.2-2

i.#s#ci@ni®«isA casa do Bernardino Monleiro de Abreu no l.wodti Chafariz loja do llarato vendeu mais uma vèz a seusfreguezes um meio bilbntc em dois quartos com o pre-m o acima, da loteria 5-18 Kl.» em beneficio do hospíciode I). !'odro 2." 'S; Paulo 18 de Fevereiro de 18~õ. 3_a

TO!

I A 1 (il à ê ia B k ™

Goinpaiihíca SorocabanaFiram suspensas as transferencias desta companhiadesde o dia 20 do corrente mez até o em que se annun-ciar o pagpimanto do 7 » dividendo,Sorocaba, 20 do Janeiro de 1875.

José Teixeira Cavalleiros,servindo do secretario. 3_o

c

Acha-se em ensaio para subir á scena no próximo domingo com todo o c ,,«_,,..,_„ aue .o mysterio sacro, ornado de coros, visualidades, fogos cambiantes '' que rc<I'i0r scu autor ü

¦JfflH IM «fl|| |I«1|0, U iVJflO machinismo desta mágica, acha-se a cargo do sr. Xavier Lisboa, machinista da companhia.

Typ. do «Correio Paulistano.»