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MONTE SERRAT: UMA TRANSIÇÃO ENTRE O MORRO E A CIDADE
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PRIMEIRA ETAPA: PROPOSTA DE TRABALHO
ACAD. NATÁLIA TORRES DITTMAR
PROF. ORIENTADOR LEANDRO ANDRADE
UFRGS - FACULDADE DE ARQUITETURA
2013 / 01
APRESENTAÇÃO : ACEITA UM CAFEZINHO?
A "CIDADE INFORMAL" SEMPRE ME DESPERTOU CURIOSIDADE... FAVELAS, COMUNIDADES,
VILAS... ESSES LUGARES DITOS COMO PERIGOSOS (E QUE MUITAS VEZEM RECEBEM
ESSE TÍTULO INJUSTAMENTE), ONDE MUITOS NÃO SE ATREVEM A IR, SEMPRE ME
FASCINARAM! O DESEJO DE ESTAR EM CONTATO COM REALIDADES QUE ESTÃO ALI, AO
NOSSO ALCANCE, MAS AO MESMO TEMPO PARECEM TÃO DISTANTES PORQUE NÃO
FAZEM PARTE DA NOSSA "REALIDADE" COTIDIANA, ME LEVOU POR CAMINHOS DE
DESCOBERTAS DE UM MUNDO DA ARQUITETURA TÃO INCRÍVEL QUE ME FEZ ENTENDER,
FINALMENTE, POR QUE ESCOLHI ESSA PROFISSÃO.
EM 2011, JUNTO COM UM GRUPO DE JOVENS VINDOS DE DIVERSOS PAÍSES, PARTICIPEI
DE UM PROGRAMA DE FORMAÇÃO VIVENCIAL EM LIDERANÇA E EMPREEDEDORISMO
SOCIAL CHAMADO GUERREIROS SEM ARMAS. NESTE PROGRAMA, FIZEMOS UM TRABALHO
JUNTO À UMA COMUNIDADE DA BAIXADA SANTISTA, A TIRO NAVAL. TIVEMOS A
OPORTUNIDADE DE ESTAR EM CONTADO DIRETO COM AS PESSOAS DA COMUNIDADE,
SUA CULTURA, SEU COTIDIANO E SUAS VIVÊNCIAS. ESSE TRABALHO NÃO TINHA RELAÇÃO
IMEDIATA COM OS PRINCÍPIOS DE ARQUITETURA COMO ESTAMOS ACOSTUMADOS A
VIVENCIAR NO MEIO ACADÊMICO E PROFISSIONAL. PORÉM, ME FEZ APRENDER MUITO
SOBRE PESSOAS E SUAS RELAÇÕES COM O MEIO ONDE VIVEM. ME FEZ EXPERIMENTAR
UM TIPO DE VIVÊNCIA E EXPERIÊNCIA QUE NÃO COSTUMAMOS TER NA NOSSA "CIDADE
FORMAL". ESSAS VIVÊNCIAS ESTÃO MUITO MAIS RELACIONADAS COM UM UNIVERSO
INVISÍVEL E INDIZÍVEL. PORÉM, E APESAR DE TUDO, ESTÃO INTIMAMENTE LIGADAS COM O
QUE UM ESPAÇO URBANO E ARQUITETÔNICO PODEM OFERECER E AS RELAÇÕES QUE AS
PESSOAS CRIAM COM ESSES ESPAÇOS. E ISSO SIM É ARQUITETURA E URBANISMO.
ESSA COMUNIDADE, A TIRO NAVAL, ESTÁ LOCALIZADA NO CORAÇÃO DE SANTOS, NUM
IMPORTANTE LOCAL HISTÓRICO E GEOGRÁFICO CHAMADO MONTE SERRAT. E APESAR DO
MONTE SERRAT SER UM MARCO ESPACIAL E PAISAGÍSTICO IMPORTANTE NA CIDADE,
COM UMA EXPLORAÇÃO DE CARÁTER TURÍSTICO ENORME, AS PESSOAS QUE VIVEM ALI
MESMO, NO PRÓPRIO MONTE SERRAT, NESTA COMUNIDADE INCRUSTADA NA SUBIDA DO
MORRO, NÃO FAZEM PARTE DESSA CADEIA TURÍSTICA DA QUAL A CIDADE SE BENEFICIA.
TAL EXPERIÊNCIA ME PROPORCIONOU UMA OPORTUNIDADE REAL DE ABORDAR UMA
TEMÁTICA ARQUITETÔNICA PARTINDO DO PRINCÍPIO DE UMA OBSERVAÇÃO
PARTICIPATIVA, ONDE OS CENÁRIOS, AS BELEZAS, AS PESSOAS, OS PROBLEMAS E AS
POSSIBILIDADES SE APRESENTARAM ATRAVÉS DE UMA CONVIVÊNCIA PESSOAL COM OS
PRINCIPAIS "ATORES" E AGENTES DESSE UNIVERSO DE POSSIBILIDADES: AS PESSOAS
QUE VIVEM ALI... OS MORADORES DA TIRO NAVAL, QUE CONSTROEM SUAS CASAS NO
MORRO HÁ ANOS, E QUE SOBEM E DESCEM AS ESCADAS TODOS OS DIAS TRAZENDO
DESDE PÃO E LEITE, ATÉ SACOS DE CIMENTO E TIJOLOS. PESSOAS QUE VIVEM NUM
LUGAR COM UMA DAS VISTAS MAIS PRIVILEGIADAS DE SANTOS. PESSOAS QUE, ASSIM
COMO QUALQUER UM DE NÓS, TÊM SONHOS E DESEJOS. E NESTES SONHOS, ESTÁ SIM A
VONTADE DE VER SUA CASA, SEU BAIRRO, SUA CIDADE E SEU PAÍS TRANSFORMADOS.
EU ACREDITO NA ARQUITETURA E NO URBANISMO COMO FERRAMENTAS DE
TRANSFORMAÇÃO E, PORQUE NÃO DIZER, FERRAMENTAS PARA "CONSTRUIR" SONHOS!
O QUE EU QUERO PROPOR AQUI É UM PROJETO DE SONHOS. E DIZENDO ISSO, NÃO
QUERO DIZER UM PROJETO INTANGÍVEL, INACESSÍVEL. MUITO PELO CONTRÁRIO! QUERO
QUE SEJA O MAIS REAL POSSÍVEL, BASEADO NUMA REALIDADE CONCRETA E CHEIA DE
ANSEIOS. MAS QUERO QUE ELE SEJA CONSTRUÍDO DE SONHOS... DOS MEUS SONHOS
PARA UMA CIDADE INCLUSIVA, ONDE OS QUE ESTÃO À MARGEM DEIXEM DE
REPRESENTAR ESSA POSIÇÃO E ESTEJAM INCLUÍDOS NA DINÂMICA DA CIDADE. QUERO
QUE SEJA BASEADO NOS SONHOS DAS PESSOAS QUE VIVEM ALI, E QUE SONHAM QUE
SEU TERRITÓRIO TAMBÉM TENHA ESPAÇOS DE ESTAR, DE CULTURA, DE INTERAÇÃO
SOCIAL E COM QUALIDADE PAISAGÍSTICA E URBANÍSTICA. ESPAÇOS COM ÁRVORES E
BRINQUEDOS PARA AS CRIANÇAS. ESPAÇOS DOS SONHOS QUE ESTEJAM ALI, AO
ALCANCE DELES, E QUE ELES NÃO PRECISEM DESCER AS ESCADARIAS PARA
ENCONTRÁ-LOS NA MALHA URBANA "LÁ EMBAIXO". E QUE, MAIS DO QUE ISSO, AS
PESSOAS QUE ESTÃO "LÁ EMBAIXO" SINTAM-SE CONVIDADAS A SUBIR O MORRO E
VIVENCIAR ESSES ESPAÇOS. AFINAL, A PERMEABILIDADE DA CIDADE É DE DIREITO DE
TODOS, E QUANTO MAIS AS PESSOAS SE SINTAM SEGURAS PARA VIVENCIAR ESSA
PERMEABILIDADE, MAIS CHEGAREMOS PERTO DOS IDEIAS URBANÍSTICOS QUE
APRENDEMOS E DESEJAMOS PROPORCIONAR COM NOSSA CARREIRA.
ESTE É O CENÁRIO INICIAL: UM TEMA, UM LUGAR E INFINITAS POSSIBILIDADES.
1- ASPECTOS RELATIVOS AO TEMA
CONTEXTO: DE CIMA TUDO PARECE TÃO BONITO...
SANTOS É UM MUNICÍPIO LOCALIZADO NO LITORAL DO ESTADO DE SÃO PAULO. ABRIGA
O MAIOR PORTO DA AMÉRICA LATINA, O QUAL É O PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELA
DINÂMICA ECONÔMICA DA CIDADE AO LADO DO TURISMO, DA PESCA E DO COMÉRCIO.
A CIDADE É A 17ª MAIS RICA DO PAÍS, COM PIB DE 27 BILHÕES DE REAIS. DURANTE UM
BOM TEMPO, SUA ECONOMIA CENTROU-SE NA COMERCIALIZAÇÃO DO CAFÉ (QUE
TAMBÉM ERA A PRINCIPAL FONTE DE RIQUEZA DO PAÍS), ABRIGANDO, NO CENTRO DA
CIDADE, A BOLSA OFICIAL DO CAFÉ, INAUGURADA EM 1922.
TAMBÉM É A MAIOR CIDADE DO LITORAL PAULISTA, E O PRINCIPAL CARTÃO POSTAL DO
MUNICÍPIO SÃO OS 7 KM DE PRAIA. O LIVRO DOS RECORDES SITUA OS JARDINS DA ORLA
DE SANTOS COMO FORMADORES DO MAIOR JARDIM FRONTAL DE PRAIA EM EXTENSÃO
DO MUNDO.
EM 2010, SANTOS CONTAVA COM 419.MIL HABITANTES, SEGUNDO O CENSO DO IBGE.
O PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE 2000 POSICIONOU A
CIDADE DE SANTOS EM SEXTO LUGAR NA LISTA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS POR
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO, E EM TERCEIRO LUGAR NA LISTA DOS
MUNICÍPIOS DE SÃO PAULO, DE ACORDO COM O MESMO ÍNDICE. SANTOS É UMA DAS
CIDADES MAIS ANTIGAS DO PAÍS E DE GRANDE VALOR HISTÓRICO POR ACOMPANHAR O
CRESCIMENTO E A EVOLUÇÃO DO BRASIL EM SEUS PRIMEIROS ANOS DE COLÔNIA ATÉ OS
DIAS ATUAIS, SURGINDO COMO UM MUNICÍPIO DE VALOR COSMOPOLITA, PORTUÁRIO,
ECOLÓGICO E CULTURAL.
MONTE SERRAT É UM BAIRRO DA CIDADE, LOCALIZADO NA ÁREA CENTRAL DE
SANTOS. É, TAMBÉM, O SEGUNDO MAIS ALTO MONTE E DURANTE APROXIMADAMENTE
TREZENTOS E CINQUENTA ANOS, FOI UM LIMITE NATURAL DA CIDADE. NO FINAL DO
SÉCULO XVI, COM A DECADÊNCIA DO AÇÚCAR, A VILA DE SANTOS FOI AFIRMANDO SUA
CONDIÇÃO DE PORTO, ELO DE LIGAÇÃO ENTRE PORTUGAL E O INTERIOR DA CAPITANIA.
PORTANTO, FOI CRESCENDO NA DIREÇÃO DO PORTO DE CUBATÃO E DO PLANALTO DE
PIRATININGA, E O MORRO FOI ENGLOBADO PELA MALHA URBANA QUE HOJE O CIRCUNDA.
AO DESCREVER ESSE PROCESSO, FREI GASPAR REFERIU-SE AO MORRO COMO LIMITE,
LAMENTANDO QUE A POVOAÇÃO TENHA CRESCIDO DESDE O MONTE SERRAT PARA O
OESTE, POIS OS MORROS IMPEDIAM QUE OS VENTOS REFRESCANTES DO MAR
CHEGASSEM À VILA.
POSSUI UMA ÁREA DE 320.215M2 E, CONFORME LEVANTAMENTO DO CENSO DE 2010,
POSSUI UMA POPULAÇÃO DE 1.375 HABITANTES. SUA DENSIDADE POPULACIONAL É DE
4.293,98 HAB/M2.
É UM IMPORTANTE MARCO GEOGRÁFICO, JÁ QUE DEVIDO A SUAS PROPORÇÕES, PODE
SER AVISTADO DE DIVERSOS PONTOS DA CIDADE. ALÉM DISSO, DEVIDO AOS SEUS 157
METROS DE ALTITUDE, POSSIBILITA UMA VISÃO DE 360 GRAUS DE SANTOS. NA BASE DO
MONTE SERRAT PASSA UM TÚNEL QUE PROPORCIONA UM CAMINHO DE ACESSO MAIS
DIRETO DO CENTRO DA CIDADE ÀS PRAIAS.
NO TOPO DO MORRO ESTÁ LOCALIZADO O SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DO MONTE
SERRAT (PADROEIRA DE SANTOS) E TAMBÉM O PRÉDIO DO ANTIGO CASSINO
ELEVADORES MONTE SERRAT, QUE FOI PROJETADO JUNTAMENTO COM OS BONDINHOS
DA CIDADE.
O ACESSO AO TOPO DO MORRO PODE SER FEITO POR UMA ESCADARIA COM 415
DEGRAUS, QUE POSSUI 14 NICHOS DE REPRESENTAÇÃO DA VIA SACRA. AS ESCADARIAS
SÃO UTILIZADAS, TODOS OS ANOS, NA FESTIVIDADE RELIGIOSA DA PADROEIRA DE
SANTOS. PODE-SE, TAMBÉM, CHEGAR AO TOPO UTILIZANDO O BONDINHO QUE USA O
SISTEMA FUNICULAR.
DEVIDO A TODAS ESSAS CARACTERÍSTICAS, O MONTE SERRAT OFERECE À CIDADE, SEUS
MORADORES E VISITANTES UMA INTERESSANTE EXPERIÊNCIA TURÍSTICA.
TIRO NAVAL É UMA COMUNIDADE LOCALIZADA NO MONTE SERRAT, MAS QUE,
DIRETAMENTE, NÃO FAZ PARTE DO CENÁRIO TURÍSTICO DO LUGAR. O ACESSO DIRETO À
TIRO NAVAL É FEITO POR UMA PEQUENA RUA SEM SAÍDA DE ACESSO LOCAL CHAMADA,
ASSIM COMO A COMUNIDADE, TIRO NAVAL. O ACESSO À COMUNIDADE PODE SER FEITO,
TAMBÉM, ATRAVÉS DA ESCADARIA PRINCIPAL DO MONTE SERRAT. FOI FUNDADA POR
IMIGRANTES PORTUGUESES, QUE POSSUÍAM CONHECIMENTOS TÉCNICOS PARA
CONSTRUIR EM REGIÕES ÍNGREMES.
DO SÉCULO XVI, O MONTE SERRAT FICOU PRATICAMENTE SEM USO RESIDENCIAL ATÉ O
FINAL DO XIX, QUANDO ALI SE INTRODUZEM OS IMIGRANTES.
DEVIDO A PROBLEMAS ENCONTRADOS NAS FAZENDAS, MUITOS IMIGRANTES FUGIAM E
VINHAM PARA CIDADES COMO O RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO E SANTOS, ONDE A
EXPANSÃO URBANA E A CONSTRUÇÃO DO PORTO EXIGIAM MÃO DE OBRA. DE ORIGEM
HUMILDE, AO SE INSTALAREM EM SANTOS, ABRIGAVAM-SE EM CORTIÇOS, NO CENTRO DA
CIDADE. PORÉM, COM O ESFORÇO DO SANEAMENTO E O COMBATE ÀS EPIDEMIAS, OS
TRABALHADORES FORAM OBRIGADOS A SE AFASTAR DO CENTRO E PROCURAR AS
ÁREAS PERIFÉRICAS. NESTE MOMENTO, MUITOS DELES PROCURAM SE FIXAR NOS
MORROS. O MONTE SERRAT FOI UM DOS ÚLTIMOS A SEREM OCUPADOS DEVIDO A SUA
DECLIVIDADE.
HOJE A COMUNIDADE É FORMADA EM SUA MAIORIA POR IMIGRANTES NORDESTINOS.
JUSTIFICATIVA: AOS POUCOS O EXTRAORDINÁRIO SE REVELA !
MINHA ANÁLISE ACONTECE DE DENTRO PRA FORA, COM UM OLHAR DE
OBSERVADORA-PARTICIPANTE. ESTE OLHAR ME TROUXE UMA PERSPECTIVA DO LUGAR
PROVAVELMENTE MUITO DIFERENTE DA QUE SERIA SE EU, COMO OBSERVADORA
EXTERNA, FIZESSE UMA ANÁLISE DA MESMA ÁREA.
POR ESSE MOTIVO, MEU TRABALHO TERÁ COMO FOCO A TEMÁTICA QUE ENVOLVE O
MONTE SERRAT E SEU ENTORNO E AS PESSOAS QUE VIVEM ALI E, A PARTIR DISSO,
ESTABELECER RELAÇÕES PROJETUAIS E PROPOSTAS URBANÍSTICO PAISAGÍSTICAS,
VISANDO A ABORDAGEM DE UM NOVO OLHAR PARA O MONTE SERRAT.
O PROJETO TRATA DA REABILITAÇÃO DE UMA IMAGEM E DE UM ESPAÇO URBANO,
ATRAVÉS DE UM OLHAR APRECIATIVO DAS DINÂMICAS JÁ CONSOLIDADAS NESTE LUGAR,
E NÃO SOMENTE DA ABORDAGEM DE PROBLEMÁTICAS, QUE TRATAM DO TEMA COMO UM
MAL A SER RESOLVIDO. ESTE LUGAR É CARREGADO DE HISTÓRIAS E SIMBOLISMOS, DE
ATIVIDADES E DINÂMICAS A PRIORI IMPERCEPTÍVEIS A OLHOS DESCUIDADOS.
TRATA-SE DE UM CONTEXTO RICO EM POSSIBILIDADES URBANÍSTICAS, PORÉM RICO
TAMBÉM EM CULTURA, DINÂMICAS SOCIAIS E ATIVIDADES INFINITAS, TEMAS
ESTABELECIDOS PELAS PESSOAS QUE VIVEM NO LUGAR.
BASEADO NO CENÁRIO APRESENTADO FICA MAIS DO QUE CLARA A NECESSIDADE DE
UMA PROPOSTA URBANÍSTICA PROJETUAL QUE MELHORE E AMPLIE A RELAÇÃO DO
MONTE SERRAT COM A CIDADE DE SANTOS. PARA QUE ISSO ACONTEÇA, É NECESSÁRIO
REALIZAR UM ESTUDO PARA DESCOBRIR E PROPOR ESTRATÉGIAS QUE PERMITAM QUE
ESSA PERMEABILIDADE ACONTEÇA.
O PLANO DIRETOR DA CIDADE DE SANTOS É O INSTRUMENTO LEGAL BÁSICO E
ESTRATÉGICO DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO QUE ESTABELECE AS
DIRETRIZES DE ATUAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS E PRIVADOS PARA A ELABORAÇÃO E
CONSOLIDAÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO INTEGRADA, VISANDO O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL. E ENTENDE-SE POR DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A
COMPATIBILIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL COM A PRESERVAÇÃO
AMBIENTAL, GARANTINDO A QUALIDADE DE VIDA E O USO RACIONAL DOS RECURSOS
AMBIENTAIS NATURAIS OU NÃO.
UM DOS OBJETIVOS GERAIS DO PLANO DIRETOR É "ASSEGURAR O DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO E SOCIAL DO MUNICÍPIO E A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
EQUILIBRADO, VISANDO A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E O BEM ESTAR DA
COLETIVIDADE". O PLANO DIRETOR ESTABELECE, AINDA, O TURISMO COMO ÁREA
PRIORITÁRIA DE AÇÃO.
COM BASE NESSAS AFIRMATIVAS, PODE-SE ENTENDER A NECESSIDADE DA CRIAÇÃO DE
UM PROJETO URBANÍSTICO PAISAGÍSTICO PARA ATENDER INTERESSES DA CIDADE COMO
UM TODO E DOS MORADORES DO MONTE SERRAT, TENDO EM VISTA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE VIDA E O BEM ESTAR DA COLETIVIDADE, CITADAS NO PLANO DIRETOR.
CRIANDO-SE UMA PROPOSTA QUE AMPLIE AS POSSIBILIDADES DE EXPLORAÇÃO DE
ATIVIDADES TURÍSTICAS, JÁ EXISTENTES NO LUGAR, PORÉM COM O FOCO NA
EXPLORAÇÃO DE UM TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA E SUSTENTÁVEL, QUE RESPEITE O
MEIO AMBIENTE E A PAISAGEM NATURAL DO MORRO, FAZ-SE POSSÍVEL A INCLUSÃO DA
COMUNIDADE TIRO NAVAL NUM CENÁRIO DA CIDADE DO QUAL, ATÉ ENTÃO, ELA SE
ENCONTRA EXCLUÍDA.
ALÉM DISSO, A DEMANDA POR UM ESPAÇO FÍSICO PARA ABRIGAR AS NECESSIDADES DA
COMUNIDADE, QUE DESEJA UM ESPAÇO ONDE POSSA SE REUNIR PARA DECIDIR
ASSUNTOS POLÍTICOS DE INTERESSE DELES, REALIZAR FESTAS, EXPOR SUA CULTURA E
INCREMENTAR SUA ECONOMIA DEIXA EVIDENTE A NECESSIDADE DE UMA PROPOSTA
ARQUITETÔNICA PARA TAL ESPAÇO.
ARTICULANDO OS CENÁRIOS, AS BELEZAS E ATIVIDADE EXISTENTES, A RESOLUÇÃO DE
PROBLEMÁTICAS E AS POSSIBILIDADES QUE SE APRESENTAM, PODE-SE CRIAR UM
PROJETO PAISAGÍSTICO E URBANÍSTICO QUE CONTEMPLE DIFERENTES ESFERAS E
ESCALAS, TODAS COM O INTUITO DE CRIAÇÃO DE UM SÓ PROJETO COESO PARA A
CIDADE DE SANTOS, PARA O MONTE SERRAT E PARA A COMUNIDADE TIRO NAVAL.
HISTÓRICO
SANTOS - O LITORAL PAULISTA E A ILHA DE SÃO VICENTE FORAM DESCOBERTOS NO
INÍCIO DO ANO DE 1502, COM A ILHA SENDO HABITADA POUCOS ANOS DEPOIS POR
EUROPEUS. DESTA OCUPAÇÃO SURGIRAM DOIS PEQUENOS NÚCLEOS URBANOS; O
PRIMEIRO, O POVOADO DE SÃO VICENTE (HOJE CIDADE VIZINHA DE SANTOS); O
SEGUNDO, CHAMADO NOVA POVOAÇÃO, FUNDADO POR VOLTA DE 1540 POR BRÁS CUBAS,
QUANDO TRANSFERIU O PORTO QUE ATENDIA A REGIÃO, SITUADO NA PONTA DA PRAIA,
PARA O OUTRO LADO DA ILHA JUNTO A UM PEQUENO MORRO QUE FOI CHAMADO, DEPOIS,
DE OUTEIRO DE SANTA CATARINA.
O POVOADO DE SANTOS EXISTIU DE, APROXIMADAMENTE, 1540 ATÉ 1546, QUANDO SUBIU
À CATEGORIA DE VILA, CONDIÇÃO NA QUAL PERMANECEU ATÉ 1839, QUANDO FOI
EMANCIPADA.
A VILA DO PORTO DE SANTOS, DEPOIS SIMPLESMENTE VILA DE SANTOS, SENDO O
PRINCIPAL PORTO DO LITORAL PAULISTA, TEVE DESENVOLVIMENTO ACIMA DAS OUTRAS
VILAS LITORÂNEAS. EM SUA HISTÓRIA ESTÃO REGISTRADAS A ECONOMIA AÇUCAREIRA, A
DISPERSÃO BANDEIRANTE E A ÉPOCA DO CAFÉ.
EM 1867, JÁ NA CATEGORIA DE CIDADE, FOI ESTABELECIDA A LIGAÇÃO FERROVIÁRIA COM
O PLANALTO, ATRAVÉS DA " THE SÃO PAULO RAILWAY CO." (ATUAL SANTOS-JUNDIAÍ),
MELHORANDO AS CONDIÇÕES DE TRANSPORTE ENTRE SANTOS E SÃO PAULO QUE, POR
SUA VEZ, ENTRAVA EM FASE DE GRANDE DESENVOLVIMENTO. COM ISSO, O PORTO
TAMBÉM TEVE GRANDE DESENVOLVIMENTO, E EM 1888 UM DECRETO DEU CONCESSÃO A
UMA EMPRESA PARA EXPLORAÇÃO COMERCIAL DO PORTO DE SANTOS. O NOVO PORTO
FOI INAUGURADO EM 1892. NO FINAL DO SÉCULO XIX, A CIDADE APRESENTAVA UMA SÉRIE
DE PROBLEMAS URBANOS E SANITÁRIOS CUJA SOLUÇÃO SÓ FOI VIÁVEL COM A
OCUPAÇÃO DA ÁREA QUE SE ESTENDIA DO ANTIGO NÚCLEO URBANO ATÉ AS PRAIAS.
NESTA ÉPOCA, O AUMENTO DEMOGRÁFICO ERA ESPANTOSO: EM 1872, TINHA 9 MIL
HABITANTES, E EM 1913 JÁ ATINGIA 89 MIL. E MAIS, A CIDADE SE APRESENTAVA, NA
ÉPOCA, COM PÂNTANOS E POÇAS DE VÁRIOS TAMANHOS, PARAÍSOS DO MOSQUITO
TRANSMISSOR DA FEBRE AMARELA. A DRENAGEM DESTA ÁREA FOI FEITA POR UMA REDE
DE GALERIAS E CANAIS QUE SE ESTENDIAM DE MAR A MAR, ESCOANDO AS ÁGUAS
ESTAGNADAS, CONSTRUÍDA ENTRE 1906 E 1913 CONFORME PROJETO DO ENGENHEIRO
SATURNINO DE BRITO.
A EXPANSëO URBANA DE SANTOS, AL£M DOS MORROS EM DIRE¢ëO ê PRAIA, FOI FEITA
EM PROJETO INSPIRADO NA NECESSIDADE PREMENTE DE SANEAMENTO E NA IDEIA
VITORIOSA DO PROGRESSO.(WILMA TH. F. DE ANDRADE, A EVOLU¢ëO DO CENTRO DE
SANTOS ATRAV£S DE MAPAS, 1992).
COM A CONSTRUÇÃO DO PORTO, 1890-1910, E A IMPLANTAÇÃO DESTE PROJETO, A
CIDADE ESTAVA PREPARADA PARA SE EXPANDIR, O QUE OCORREU PARA ALÉM DOS
SEUS LIMITES CENTENÁRIOS, PARA ALÉM DO MONTE SERRAT.
MONTE SERRAT - FAZ PARTE DA HISTÓRIA DE SANTOS DESDE A ÉPOCA DO LAGAMAR DO
"ENGUAGUAÇU", OCUPADO JÁ PELOS PRIMEIROS PORTUGUESES. NA DIVISÃO DAS
TERRAS DO LAGAMAR DO "ENGUAGUAÇU" COUBE A BRÁS CUBAS O MONTE SERRAT. EM
1544, BRÁS CUBAS COMPRA AS TERRAS DEFRONTE AO MORRO, E O MONTE SERRAT
(ENTÃO CHAMADO OUTEIRO DE SÃO JERÔNIMO) PASSA A SE CHAMAR MORRO DE BRÁS
CUBAS.
EM RAZÃO DE SUA POSIÇÃO ESTRATÉGICA E VISÃO PRIVILEGIADA, PASSOU A SERVIR,
NESSE PERÍODO, COMO POSTO DE OBSERVAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES QUE ADENTRAVAM
A BARRA, E COMO MARCO DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DO POVOADO, COMEÇOU A
CHAMAR-SE MORRO DA VIGIA.
NO INÍCIO DO SÉCULO XX, SEGUINDO NOVOS PADRÕES DE URBANISMO, PENSOU-SE EM
DEMOLIR O MONTE SERRATE. TAL IDÉIA, PORÉM, NÃO RECEBEU APOIO PARA SER
CONCRETIZADA. A SOLUÇÃO PARA O "ESTORVO" AO TRÂNSITO VEIO NA DÉCADA DE 50:
ABRIU-SE UMA PASSAGEM POR DENTRO DO MORRO, DE ENCOSTA A ENCOSTA, O TÚNEL
RUBENS FERREIRA MARTINS, POSSIBILITANDO A COMUNICAÇÃO CENTRO-PRAIAS SEM A
NECESSIDADE DE SE CONTORNAR O MONTE SERRAT. BUSCAVA-SE SIMPLIFICAR O
CAMINHO AOS TURISTAS QUE CHEGAVAM PELA VIA ANCHIETA.
A FONTE DO ITORORÓ - PARA O ABASTECIMENTO DA VILA ERA USADA PRINCIPALMENTE
AS ÁGUAS DAS FONTES QUE NASCIAM NAS ENCOSTAS DOS MORROS E FORMAVAM
PEQUENOS RIACHOS OU RIBEIROS. O RIACHO DE DUAS PEDRAS, O RIBEIRO DO ITORORÓ
OU DO CARMO E O RIBEIRO DE SÃO JERÔNIMO NASCIAM NO MONTE SERRAT.
DO RIBEIRO DO ITORORÓ, MAIS PRECISAMENTE DA SUA FONTE SITUADA NA BASE DO
MONTE SERRAT, DESDE 1540, ABASTECIA MORADORES, COLONOS E NAVIOS. SUA ÁGUA
LÍMPIDA, SEMPRE PROCURADA PELOS VIAJANTES E MORADORES, TORNOU-SE TRADIÇÃO
NA CIDADE.
O CAMINHO DO ITORORÓ DEU ORIGEM A ATUAL RUA DO ITORORÓ.
NO INÍCIO DO SÉCULO XX , A FONTE FOI CANALIZADA E PASSOU A JORRAR COM MAIS
DENSIDADE, SERVINDO AO PÚBLICO ATÉ APROXIMADAMENTE 1930, QUANDO, DEVIDO A
ABUSOS, FICOU CONTAMINADA, E FOI PROIBIDA AO USO DA POPULAÇÃO. A ANTIGA
BIQUINHA AINDA EXISTE, PORÉM NÃO ESTÁ MAIS À VISTA DO PÚBLICO. ENCONTRA-SE NA
GARAGEM DA COORDENADORIA DE ELÉTRICA DA PREFEITURA MUNICIPAL, ONDE ANTES
FUNCIONOU A EMPRESA "COMPANHIA DE ÁGUAS DO ITORORÓ" QUE, POR ALGUM TEMPO,
"INDUSTRIALIZOU" SUAS ÁGUAS. ESTAS, POR VIREM DE UMA ÁREA AGORA HABITADA, E
POR NÃO RECEBEREM TRATAMENTO, FORMAM O MANANCIAL DE UM TANQUE COM
CARPAS, FLUINDO DEPOIS PARA A REDE DE DRENAGEM.
A FONTE ORIGINAL JÁ NÃO EXISTE. UMA SEGUNDA BICA FOI CONSTRUÍDA PRÓXIMA À
ANTIGA, LIGADA À REDE MUNICIPAL E COM REGISTRO. AINDA ASSIM, TAMBÉM JÁ FOI
CONSIDERADA POLUÍDA E FECHADA AO PÚBLICO. EM MARÇO DE 2000, ESTA ÚLTIMA FOI
RECUPERADA PELA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL, RECEBENDO PLACA ALUSIVA À ORIGEM
DA LENDA. SITUA-SE EM PEQUENA PRAÇA QUE DÁ INÍCIO À SUBIDA PRINCIPAL DO MONTE
SERRAT.
A FONTE DO ITORORÓ INSPIROU CANTIGA DE RODA QUE SE TORNOU PARTE DO
FOLCLORE NACIONAL.
A GRUTA - UMA TRADICIONAL HISTÓRIA DE SANTOS CONTA QUE, NO PERÍODO DE
INVASÕES CORSÁRIAS À VILA E CONSTANTE INSEGURANÇA, OS MORADORES ABRIRAM
UM TÚNEL NUM DOS MORROS PARA QUE SERVISSE DE ESCONDERIJO OU REFÚGIO.
O QUILOMBO - NO AUGE DA CAMPANHA ABOLICIONISTA, SEGUNDA METADE DO SÉCULO
XIX, HAVIA EM SANTOS TRÊS QUILOMBOS, DESTACANDO-SE O DO PAI FELIPE QUE SE
SITUAVA NO SOPÉ DO MONTE SERRATE EM SUA ENCOSTA SUL.
O POSTO SEMAFÓRICO - A FUNÇÃO DE VIGIA E PONTO ESTRATÉGICO DO MONTE SERRAT
SE REAFIRMOU NO FINAL DO SÉCULO XIX, COM O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO
CAFÉ QUANDO, COM A ALTA ATIVIDADE PORTUÁRIA, ABRIGOU O POSTO SEMAFÓRICO.
SUA FUNÇÃO BÁSICA ERA AVISAR O PORTO DOS NAVIOS QUE CHEGAVAM À BARRA.
O CASSINO - O CASSINO ELEVADORES MONTE SERRAT FOI PROJETADO JUNTAMENTE
COM OS BONDINHOS EM 1910 E INAUGURADO EM 1927. DESTINAVA-SE ESPECIALMENTE A
RECEBER OS TURISTAS QUE, NA PASSAGEM PELO PORTO, DESCIAM A TERRA PARA
TENTAR A SORTE NO JOGO. O CASSINO TEVE GRANDE MOVIMENTAÇÃO ATÉ 1947,
QUANDO O JOGO FOI PROIBIDO PELO GOVERNO DUTRA, VINDO A SER INTERDITADO. A
PARTIR DAÍ, SEU EDIFÍCIO, MANTIDO EM BOAS CONDIÇÕES ATÉ OS DIAS ATUAIS, NÃO
TEVE OUTRO USO DE IGUAL IMPORTÂNCIA.
O CAMINHO DA CRUZ - NO FINAL DA DÉCADA DE 30, FOI CONSTRUÍDA NO MONTE SERRAT
UMA REPRESENTAÇÃO DA TRILHA DE JESUS PARA O CALVÁRIO, ATRAVÉS DE CATORZE
PASSAGENS. CADA UMA DELAS ESTÁ ESCULPIDA EM PLACA DE BRONZE, EMOLDURADA
POR UM NICHO DE CONCRETO.
A CAPELA - DA CAPELA ORIGINAL SABE-SE QUE A DATA DE CONSTRUÇÃO DEU-SE POR
VOLTA DE 1599 A 1609, DATAS BALIZAS DAS VÁRIAS PASSAGENS DO GOVERNADOR PELA
VILA DE SANTOS. APÓS A CONCLUSÃO, D. FRANCISCO NÃO PÔDE DOAR AOS
BENEDITINOS COMO DE COSTUME, POIS ELES AINDA NÃO HAVIAM SE INSTALADO NA VILA,
O QUE SE DARIA SÓ EM 1650. A CAPELA DE Nª Sª DO MONTE SERRAT FICA, ENTÃO,
DURANTE QUASE CINQUENTA ANOS SEM CUIDADOS E SEM REGISTROS.
HOJE A CAPELA ESTÁ RESTAURADA E RECEBE TODO ANO MILHARES DE FIÉIS, DEVOTOS
À PADROEIRA DE SANTOS, QUE VÊM PARTICIPAR DAS FESTIVIDADES RELIGIOSAS.
RECEBE, TAMBÉM, OS TURISTAS QUE SOBEM ATÉ O TOPO DO MONTE SERRAT.
A CAPELA DO MONTE SERRAT É TOMBADA COMO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SANTOS
PELA CONDEPASA (CONSELHO DE DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SANTOS).
ACESSOS
CHEGAR AO TOPO DO MONTE SERRAT OU À TIRO NAVAL NÃO É FÁCIL. É PRECISO TER
DISPOSIÇÃO FÍSICA PARA SUBIR OS MUITOS DEGRAUS, QUE CONDUZEM POR UMA
SUBIDA ÍNGREME. OS ACESSOS PODEM SER FEITOS PELA ESCADARIA DO MONTE
SERRAT, PELA RUA GAL. BITTENCOURT OU PELA ESCADARIA DA TIRO NAVAL, PELA RUA
TIRO NAVAL. OS ACESSOS NÃO PERMITEM NENHUM TIPO DE MEIO DE TRANSPORTE, NEM
MESMO BICICLETAS.
PODE-SE, TAMBÉM, ACESSAR O TOPO ATRAVÉS DO BONDINHO FUNICULAR, QUE É USADO
GERALMENTE POR TURISTAS, JÁ QUE A PASSAGEM É CARA.
COTIDIANO
NO MONTE SERRAT, O COTIDIANO DAS PESSOAS É PACÍFICO. AS PESSOAS SE
CONHECEM, SE CUMPRIMENTAM. UMAS FAZEM FAVORES ÀS OUTRAS, CUIDAM DOS
FILHOS UMAS DAS OUTRAS, TOMAM CAFÉ NA PORTA DE CASA JUNTOS...
A DIVERSÃO DAS CRIANÇAS É BRINCAR JUNTAS, NA RUAS. A PIPA É DAS BRINCADEIRAS
FAVORITAS, NÃO SÓ DAS CRIANÇAS, MAS TAMBÉM DOS JOVENS. NÃO É RARO
PRESENCIAR NOS CÉUS DO MONTE SERRAT UMA BATALHA DE PIPAS, NA QUAL O
VENCEDOR CONSEGUE CORTAR A LINHA DA PIPA DE OUTROS.
ALÉM DISSO, AS CRIANÇAS E JOVENS DA COMUNIDADE PODEM FREQUENTAR A
ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA, ONDE APRENDEM COM O MESTRE BAHIA E COM O VALTER A
JOGAR E, MAIS DO QUE ISSO, APRENDEM VALORES ENSINADOS POR UM MESTRE
EXPERIENTE DA CAPOEIRA E DA VIDA.
O COTIDIANO DA COMUNIDADE É COMPOSTO PELA SUBIDA E DESCIDA DIÁRIAS DAS
ESCADARIAS, SEJA PARA IR À ESCOLA, OU PARA IR À PADARIA COMPRAR O PÃO PARA O
CAFÉ DA MANHÃ.
MONTE SERRAT E TIRO NAVAL: DINÂMICA ESPACIAL E FUNCIONAL, VALORES E SIGNIFICADOS
HABITAÇÃO
AS COMUNIDADES LOCALIZADAS NO MONTE SERRAT ESTÃO CONTEMPLADAS EM ZONAS
ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL. EM GERAL, AS CASAS ESTÃO EM BOM ESTADO DE
CONSERVAÇÃO PARA OS PADRÕES DE UMA ÁREA INFORMAL DE OCUPAÇÃO. SÃO, EM
SUA MAIORIA, DE ALVENARIA.
TRANSPORTEÉ IMPOSSÍVEL CHEGAR ATÉ A COMUNIDADE COM QUALQUER TIPO DE MEIO DE
TRANSPORTE QUE NÃO SEJAM AS PRÓPRIAS PERNAS. AS BICICLETAS FICAM LOGO NO
COMEÇO DA ESCADARIA, NO BAR DO SEU MÁRIO, QUE, ALÉM DE SEU BAR, ENCONTROU
NUM "ESTACIONAMENTO DE BICICLETAS" UMA OUTRA FORMA DE GANHAR SUA RENDA. É
MUITO ÚTIL! OS MORADORES NÃO PRECISAM SUBIR TODO O MORRO CARREGANDO SUAS
BICICLETAS NAS COSTAS.
O ÚNICO TRANSPORTE DE ACESSO AO TOPO DO MORRO É O FUNICULAR, QUE NÃO É
UTILIZADO PELOS MORADORES, POR SER MUITO CARO.
COMUNICAÇÃO
A COMUNICAÇÃO ENTRE OS MORADORES DO MORRO DÁ-SE PELO BOCA A BOCA E
ATRAVÉS DE CARTAZES E PEQUENAS NOTAS ESPALHADAS PELOS POUCOS
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS QUE EXISTEM NA COMUNIDADE.
ECONOMIA
A ECONOMIA DO MONTE SERRAT É, PRINCIPALMENTE, DE CARÁTER TURÍSTICO, DO QUAL
FAZEM PARTE O TURISMO RELIGIOSO, COM A FESTA DA PADROEIRA DE SANTOS, QUE
TODO ANO ATRAI MILHARES DE PESSOAS A SUBIREM A ESCADARIA DO MONTE SERRAT; O
TURISMO REGULAR, COM A UTILIZAÇÃO DA ESTRUTURA DO FUNICULAR QUE LEVA OS
TURISTAS AO TOPO DO MORRO PARA APRECIAREM A VISTA, CONHECEREM O SANTUÁRIO
E O ANTIGO PRÉDIO DO CASSINO; E UM TURISMO MAIS PONTUAL, DECORRENTE DE UM
FAMOSO CAMPEONATO RADICAL DE DESCIDAS DE BICICLETAS CHAMADO DOWNHILL, QUE
ACONTECE UMA VEZ POR ANO NAS ESCADARIAS DO MONTE SERRAT. PORÉM, ESSES
EVENTOS TURÍSTICOS GERALMENTE NÃO TRAZEM, OU TRAZEM MUITO POUCOS
BENEFÍCIOS DIRETOS PARA OS MORADORES DO MORRO.
FORA ISSO, A ECONOMIA LOCAL DOS MORADORES DO MONTE SERRAT GIRA EM TORNO
DE PEQUENOS COMÉRCIOS E BARES, QUE SÃO DE PROPRIEDADE DE MORADORES DA
COMUNIDADE E SÃO OS ÚNICOS TIPOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS QUE
EXISTEM NO MORRO. ALÉM DISSO, EXISTE UMA REDE DE COMÉRCIO LOCAL E INFORMAL,
ONDE OS MORADORES VENDEM PRODUTOS GERALMENTE FABRICADOS POR ELES
PRÓPRIOS, COMO SALGADOS, CHUP-CHUP (CONHECIDOS POR AQUI COMO SACOLÉS),
BOLOS, ETC.
HÁ TAMBÉM, CLARO, A ECONOMIA LOCAL GERADA PELOS SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO, JÁ
QUE OS CONSTRUTORES DAS CASAS NORMALMENTE SÃO PEDREIROS E CARPINTEIROS
QUE MORAM NA PRÓPRIA COMUNIDADE.
E PARA O TRANSPORTE MORRO ACIMA DE MATERIAIS DIVERSOS, COMO MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO, MÓVEIS, ETC. EXISTEM OS HOMENS-FORMIGA, QUE SÃO PAGOS PARA
CARREGAR ESSAS CARGAS ATÉ AS MORADIAS DAS PESSOAS.
FORA ISSO, TODAS AS NECESSIDADES DE CONSUMO DOS MORADORES DO MORRO TÊM
DE SER SUPRIDAS PELA REDE DE COMÉRCIO LOCALIZADA FORA DO MORRO, JÁ QUE NÃO
EXISTEM AÍ ESTABELECIMENTOS COMO PADARIAS, FARMÁCIAS, SUPERMERCADOS,
LOJAS DE ROUPAS, ETC.
CULTURA E ARTE
DOS ASPECTOS CULTURAIS DE CARÁTER RELIGIOSO QUE SE APRESENTAM NO MONTE
SERRAT, PODEM SER CITADAS A FESTA DA PADROEIRA DA CIDADE DE SANTOS, QUANDO
O MONTE SERRAT RECEBE OS FIÉIS NO SEU SANTUÁRIO E FAZEM UMA LONGA
PROCISSÃO PELA ESCADARIA DO MONTE SERRAT, ONDE ESTÃO LOCALIZADOS NICHOS
QUE CONTAM A VIA SACRA.
ALÉM DISSO, A MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO DA COMUNIDADE TIRO NAVAL É COMPOSTA
POR IMIGRANTES NORDESTINOS, QUE TROUXERAM CONSIGO MUITAS DE SUAS
CULTURAS LOCAIS, INCLUINDO A FESTA DE REISADO.
OUTRO ELEMENTO CULTURAL FORTEMENTE PRESENTE NA COMUNIDADE É A PRÁTICA DA
CAPOEIRA, ENSINADA A CRIANÇAS E JOVENS DA COMUNIDADE QUE FAZEM
APRESENTAÇÕES EXTERNAS. A ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA DO MONTE SERRAT E O
MESTRE BAHIA SÃO BASTANTE RECONHECIDOS NO MEIO DA CAPOEIRA, E A ASSOCIAÇÃO
RECEBE MUITOS VISITANTES QUE SOBEM A ESCADARIA PARA TER AULAS OU VISITAR O
GRUPO.
ALÉM DESTES ASPECTOS CULTURAIS, ESXISTEM MUITOS OUTROS DE CARÁTER
ARTIÍSTICOS PRESENTES NA COMUNIDADE, COMO O SEU ZEZINHO, QUE FAZ INCRÍVEIS
BARCOS DE REVISTAS, O VALTER, QUE ENSINA CAPOEIRA PARA AS CRIANÇAS E É
ARTISTA DE GRAFITTI. HÁ, TAMBÉM, CANTORES, MÚSICOS
PROBLEMÁTICAS
DENTRE AS PROBLEMÁTICAS APRESENTADAS PELO CONTEXTO DO MONTE SERRAT ESTÁ
A FALTA DE SANEAMENTO, APRESENTANDO DEJETOS E ESGOTOS A CÉU ABERTO
PRESENTES EM MUITOS LUGARES DA COMUNIDADE. COM AS CHUVAS, A SITUAÇÃO SE
AGRAVA NA ESCADARIA DA TIRO NAVAL, QUE, POR NÃO POSSUIR CALETÕES DE COLETA
E DIRECIONAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA, TORNA-SE UM CAMINHO DE DESCIDA DAS
ÁGUAS ATÉ A BASE DO MORRO. NÃO É PRECISO CHOVER MUITO PARA SE VER AS
ESCADARIAS TRANSFORMADAS NUMA GRANDE "CACHOEIRA" DE ÁGUAS POLUÍDAS.
ALÉM DISSO, A TIRO NAVAL É UM PONTO DE VENDA DE DROGAS, CONTROLADO POR
JOVENS DA COMUNIDADE. ESSE AGRAVANTE CONTRIBUI PARA A CRIAÇÃO DE UM
CENÁRIO DEPRIMENTE NO ENTORNO, JÁ QUE OS USUÁRIOS ESTÃO CONSTANTEMENTE
SUBINDO E DESCENDO A ESCADARIA E UTILIZANDO OS ESPAÇOS PERTO DELA PARA
UTILIZAÇÃO DOS QUÍMICOS.
EXISTE, TAMBÉM, BASTANTE POLUIÇÃO E ACÚMULO DE LIXO.
APESAR DISSO, O AMBIENTE NA COMUNIDADE É SEGURA, JÁ QUE EXISTE UMA "POLÍTICA"
INTERNA QUE IMPEDE AÇÕES VIOLENTAS CONTRA MORADORES DO PRÓPRIO LUGAR E
VISITANTES.
OBJETIVOS DA PROPOSTA
PARA A CIDADE
• ESTABELECER UMA MELHOR RELAÇÃO ENTRE A MALHA URBANA E O MONTE SERRAT,
ATRAVÉS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE INFRAESTRUTURA E LAZER
URBANO, REQUALIFICANDO A ZONA DE ENTORNO E IMEDIAÇÕES DO MORRO;
• PROPORCIONAR À CIDADE DE SANTOS NOVAS PERSPECTIVAS DE EXPLORAÇÃO
TURÍSTICA, ENVOLVENDO NÃO SÓ PONTOS TURÍSTICOS TRADICIONAIS, MAS TAMBÉM
LUGARES COM POTENCIAL ATÉ ENTÃO NÃO EXPLORADOS;
PARA O MONTE SERRAT
• EXPLORAR DE MANEIRA GLOBAL, INCLUSIVA E SUSTENTÁVEL O TURISMO
COMUNITÁRIO NO MONTE SERRAT, OFERENDO UMA POSSIBILIDADE SEGURA E
DIFERENTE DE CONHECER PONTOS DA CIDADE ATÉ ENTÃO ESQUECIDOS OU
IGNORADOS;
• UTILIZAR ESPAÇOS EXISTENTES NO MONTE SERRAT, AQUELES QUE EU CHAMO DE
"PONTOS DE LUZ", PARA CRIAR UM ITINERÁRIO DE LUGARES COM TRATAMENTO
PAISAGÍSTICO, URBANO E ARQUITETÔNICO QUE OFEREÇAM AOS MORADORES DO
MORRO E À TODA A POPULAÇÃO DA CIDADE NOVAS POSSIBILIDADES DE LAZER E
ENCONTRO, TIRANDO PROVEITO DO POTENCIAL PAISAGÍSTICO PRIVILEGIADO DO
MONTE SERRAT;
• ESTABELECER MELHOR RELAÇÃO DE ACESSOS DA CIDADE COM O MORRO, DANDO A
DEVIDA ATENÇÃO AO ENTORNO IMEDIATO DESTE, REQUALIFICANDO E ADEQUANDO
POSSÍVEIS ESPAÇOS PARA MELHOR ACESSO DA CIDADE AO MONTE SERRAT;
• PROMOVER O CUIDADO COM A PAISAGEM NATURAL
PARA A TIRO NAVAL
• FORTALECER A QUESTÃO DO TURISMO COMUNITÁRIO NO MONTE SERRAT E NA
COMUNIDADE TIRO NAVAL, CONTRIBUINDO PARA A ECONOMIA E GERAÇÃO DE RENDA
DA COMUNIDADE;
• OFERECER À COMUNIDADE O PROJETO DE UM CENTRO CULTURAL PARA ABRIGAR AS
DEMANDAS DE ESPAÇO E INFRAESTRUTURA EXISTENTES, COMO A PADARIA
COMUNITÁRIA, O ESPAÇO PARA A CENTRO DE CAPOEIRA, UM ESPAÇO PARA O
DESENVOLVIMENTO DO TURISMO COMUNITÁRIO, UM ESPAÇO PARA REALIZAÇÃO DE
FESTAS E EVENTOS DA COMUNIDADE E, CLARO, UM ESPAÇO PARA OFICINAS E
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS;
• QUALIFICAR A RUA DE ACESSO DIRETO DA COMUNIDADE TIRO NAVAL, QUE LEVA O
MESMO NOME DA COMUNIDADE, CRIANDO PARA OS MORADORES UMA ÁREA SEGURA
E AGRADÁVEL DE ENTRADA PARA SUA COMUNIDADE;
DESENVOLVIMENTO DOS PROGRAMAS POSSÍVEIS
PARA A CIDADE
- IMPLEMENTAÇÃO DE PRAÇAS E EQUIPAMENTOS DE ESPORTE E LAZER EM ÁREAS DO
ENTORNO DO MONTE SERRAT;
- ESTUDO E POSSÍVEL READEQUAÇÃO DE VIAS DE ENTORNO E DE ACESSO AO MONTE
SERRAT;
PARA O MONTE SERRAT
- REVITALIZAÇÃO DA ESCADARIA DO MONTE SERRAT: PROPOSTA DE REVITALIZAÇÃO
PAISAGÍSTICA, COM IMPLEMENTAÇÃO DE MOBILIÁRIOS URBANOS E ILUMINAÇÃO, ALÉM DE
NOVA PROPOSTA ESTÉTICA PARA OS DEGRAUS E TRATAMENTO DE PISOS.
- REVITALIZAÇÃO DO PRÉDIO DO ANTIGO CASSINO: PROPOSTA DE NOVOS USOS PARA O
EDIFÍCIO E SEU ENTORNO.
- REVITALIZAÇÃO DA ÁREA DE ENTORNO DO SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DO MONTESERRAT: PROPOSTA DE NOVOS MOBILIÁRIOS URBANOS, ESPÉCIES VEGETAIS,
ILUMINAÇÃO E TRATAMENTO DE PISO PARA O ENTORNO DA CAPELA.
- PONTOS DE LUZ - REVITALIZAÇÃO E CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE ESTAR E LAZER:INTERVENÇÕES PAISAGÍSTICO URBANÍSTICAS EM DIVERSOS LUGARES DO MONTE
SERRAT:
- PONTO A - RUA TIRO NAVAL: ACESSO A COMUNIDADE
- PONTO B - ESCADARIA DA TIRO NAVAL
- PONTO C - ESPAÇO DE ESTAR NA ESCADARIA DA TIRO NAVAL
- PONTO D - TERRENO DO CENTRO CULTURAL TIRO NAVAL
- PONTO E - ESPAÇO NA FRENTE DA ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA
- PONTO F - ESPAÇO COM FONTE NA TIRO NAVAL
- PONTO G - FONTE ITORORÓ; ACESSO ESCADARIA DO MONTE SERRAT
- PONTO H - ESCADARIA DO MONTE SERRAT
- PONTO I - ESPAÇO NA ESCADARIA DO MONTE SERRAT (CAPOEIRA)
- PONTO J - ESPAÇO NA ESCADARIA DO MONTE SERRAT
- PONTO K - ESPAÇO EM FRENTE A BAR NA ESCADARIA DO MONTE SERRAT
- PONTO L - TERRENO ATRÁS SANTUÁRIO
PARA A TIRO NAVAL
• CENTRO CULTURAL MONTE SERRAT;
• REQUALIFICAÇÃO DA ESCADARIA DE ACESSO À COMUNIDADE;
• ESPAÇOS DE LAZER;
• OFICINAS PARA CRIANÇAS E JOVENS NO CENTRO CULTURAL;
• FEIRAS TEMPORÁRIAS PARA OFERTA DOS PRODUTOS PRODUZIDOS NA
COMUNIDADE;
DEFINIÇÃO DOS NÍVEIS E PADRÕES DE DESENVOLVIMENTOPRETENDIDOS
FICA DEFINIDO QUE O FOCO DO PROJETO É O MONTE SERRAT E SUAS RELAÇÕES COM O
ENTORNO, CARACTERIZANDO ASSIM UMA PROPOSTA DE PROJETO URBANÍSTICO
PAISAGÍSTICO, QUE CONTEMPLARÁ PELO MENOS TRÊS ÁREAS DE ABRANGÊNCIA, COM
NÍVEL DE PROJETO COMPATÍVEL COM A NECESSIDADE DE CADA UMA.
PARA A CIDADE
DESENVOLVIMENTO DE MAPAS, ESQUEMAS E DIAGRAMAS DE FORMA A GARANTIR O
ENTENDIMENTO DA INTERVENÇÃO NA REGIÃO QUE CIRCUNDA O MORRO. ELABORAÇÃO
DE DIRETRIZES PARA O ENTORNO DO MONTE SERRAT DE FORMA A GARANTIR A
MELHORIA DA RELAÇÃO DESTE COM A MALHA URBANA EXISTENTE.
PARA O MONTE SERRAT
ELABORAÇÃO DE MAPAS, ESQUEMAS, DIAGRAMAS, PLANTAS DE LOCALIZAÇÃO, PLANTAS
BAIXAS, IMAGENS (PERSPECTIVAS), E MAQUETE DO PROJETO DE USO DO QUE CHAMEI DE
“PONTOS DE LUZ”, EM ESCALA COMPATÍVEL, ENFATIZANDO OS POSSÍVEIS USOS
COTIDIANOS E AS RELAÇÕES DOS ESPAÇOS ABERTOS COM OS CONSTRUÍDOS, ALÉM DAS
SOLUÇÕES POÉTICO-FORMAIS, LEVANDO EM CONTA ASPECTOS COMO LUMINOSIDADE,
VISUAIS, ETC.
PARA A TIRO NAVAL
APRESENTAÇÃO DE PLANTAS DE LOCALIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO, CORTES, ELEVAÇÕES,
IMAGENS E MAQUETE DE PROJETO ARQUITETÔNICO DO CENTRO CULTURAL, EM NÍVEL DE
ANTE-PROJETO, APRESENTANDO SUA MATERIALIDADE, SOLUÇÕES FORMAIS E TÉCNICAS,
ALÉM DE SUAS RELAÇÕES COM O ENTORNO IMEDIATO.
A PROPOSTA NÃO ABRANGE PROJETO DE REURBANIZAÇÃO DAS HABITAÇÕES DA
COMUNIDADE, POIS, COMO JÁ FOI DITO ANTERIORMENTE, EM GERAL, AS HABITAÇÕES DA
TIRO NAVAL ESTÃO EM BOM ESTADO E OFERECEM BOAS CONDIÇÕES DE MORADIA AOS
SEUS HABITANTES.
2- ASPECTOS RELATIVOS AO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
METODOLOGIA E INSTRUMENTOS DE TRABALHO
O TRABALHO SERÁ FEITO LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO NÍVEIS DE PROJETO
URBANÍSTICO.
PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO URBANÍSTICO-PAISAGÍSTICO, É IMPORTANTE
PERCEBER QUE OS INSTRUMENTOS UTILIZADOS ABRANGEM, PRIMEIRAMENTE, A ANÁLISE
DOS DADOS APRESENTADOS NESTA PESQUISA:
a) ANÁLISE DO CONTEXTO HISTÓRICO, SOCIAL, ECONÔMICO E GEOGRÁFICO;
b) ANÁLISE DO SISTEMA DE CIRCULAÇÃO EXISTENTE NA ÁREA DE RECORTE COM
DESENVOLVIMENTO DE UMA PROPOSTA DE MOBILIDADE QUE INTEGRE A
COMUNIDADE COM A MALHA EXISTENTE;
c) ANÁLISE DE PERMEABILIDADE DO MONTE SERRAT, IDENTIFICANDO PROBLEMÁTICAS
E POSSIBILIDADES PROJETUAIS;
d) ANÁLISE DAS POTENCIALIDADES DO LOCAL, O QUE INCLUI A IDENTIFICAÇÃO DO QUE
CHAMEI DE “PONTOS DE LUZ”, E A ELABORAÇÃO DE PROPOSTAS PARA ESTAS ÁREAS;
e) LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO DO LOCAL, REALIZADO CONFORME PERCEPÇÃO E
TRAJETO SENSORIAL, TANTO INTERNAMENTE (OLHANDO PARA O MONTE SERRAT)
QUANTO EXTERNAMENTE (OLHANDO PARA A CIDADE);
f) PROPOSTA DE DIRETRIZES E ANTE-PROJETO PARA EDIFICAÇÃO QUE ABRIGUE AS
ATIVIDADES DOS MORADORES, JÁ CITADAS ANTERIORMENTE (CENTRO CULTURAL);
g) PROPOSTAS DE USO PARA O CASSINO E CAPELA, EM NÍVEL DE DIRETRIZES.
O TRABALHO SE DARÁ EM EM ETAPAS EVOLUTIVAS TAIS COMO:
− ESTUDO PRELIMINAR, COMPREENDENDO AS ANÁLISES CITADAS, E A PROPOSIÇÃO DE
DIRETRIZES;
− PAINEL INTERMEDIÁRIO, COM A APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS ELABORADAS
CONSIDERANDO OS OBJETIVOS PROPOSTOS; ESTA ETAPA DEVE SER SUBMETIDA À
APRECIAÇÃO DE BANCA FORMADA POR TRÊS PROFESSORES ALÉM DO ORIENTADOR;
− PAINEL FINAL, EM QUE SÃO DESENVOLVIDAS OS PROJETOS PROPOSTOS, COM NÍVEL
DE DETALHAMENTO ADEQUADO AO SEU ENTENDIMENTO COMPLETO, LEVANDO EM
CONSIDERAÇÃO AS CORREÇÕES E OBSERVAÇÕES PROPOSTAS NO PAINEL
INTERMEDIÁRIO.
AGENTES PÚBLICOS E PRIVADOS ENVOLVIDOS- PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS;
- SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO;
- CONDEPASA;
- PARCERIAS PRIVADAS PARA PROJETOS ESPECÍFICOS;
CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ALVO- MORADORES DA CIDADE DE SANTOS: DEMANDA POR ESPAÇOS PÚBLICOS QUE
PERMITAM MAIOR CONECTIVIDADE E PERMEABILIDADE COM O MONTE SERRAT;
- TURISTAS BRASILEIROS E ESTRANGEIROS: DEMANDA POR MELHOR INFRAESTRUTURA
TURÍSTICA E PAISAGÍSTICA PARA AMPLIAR OS NÍVEIS DE TURISMO NO MONTE SERRAT;
- MORADORES DA COMUNIDADE TIRO NAVAL E ENTORNO: DEMANDA POR ESPAÇOS DE
LAZER E ESTAR, ASSIM COMO DE UM ESPAÇO FÍSICO PARA ABRIGAR AS ATIVIDADES
CULTURAIS, ECONÔMICAS E SOCIAIS DESENVOLVIDAS NA COMUNIDADE.
ASPECTOS TEMPORAISCURTO PRAZO - 1 A 2 ANOS
- CENTRO CULTURAL TIRO NAVAL
• ELABORAÇÃO DO PROJETO;
• APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO PROJETO PELA COMUNIDADE;
• APROVAÇÃO DO PROJETO PELA PREFEITURA E DEMAIS ÓRGÃOS, GARANTINDO A
SUA EXECUÇÃO;
• EXECUÇÃO DO PROJETO;
• PARCERIAS PARA IMPLANTAÇÃO DE ATIVIDADES E OFICINAS OFERECIDAS NO
CENTRO CULTURAL.
MÉDIO PRAZO - 2 A 5 ANOS
- PONTOS DE LUZ_PROJETOS PONTUAIS NO MONTE SERRAT - 2 A 5 ANOS
• ELABORAÇÃO DOS PROJETOS PAISAGÍSTICO-URBANÍSTICOS PARA OS DIVERSOS
LUGARES COM POTENCIAL NA ÁREA;
• APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO PROJETO PELA COMUNIDADE;
• APROVAÇÃO DO PROJETO PELA PREFEITURA E DEMAIS ÓRGÃOS;
• EXECUÇÃO DO PROJETO;
• ESCADARIA DO MONTE SERRAT
• ESCADARIA DA TIRO NAVAL
• REVITALIZAÇÃO DA RUA TIRO NAVAL
• REVITALIZAÇÃO E PROPOSTAS DE USO PARA O PRÉDIO DO ANTIGO CASSINO
MÉDIO A LONGO PRAZO - 5 A 10 ANOS
- PROJETOS DE INFRAESTRUTURA URBANA DE SUPORTE AO MONTE SERRAT E À CIDADE
DE SANTOS;
- PROJETOS DE REESTRUTURAÇÃO VIÁRIA;
3- ASPECTOS RELATIVOS ÀS DEFINIÇÕES GERAIS
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PÇA. TTE. MAURO
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LEGENDA
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PROJETOS - PONTOS DE LUZ
PONTOS TURÍSTICOS
PROJETOS
A - Rua Tiro Naval: acesso a comunidade
B - Escadaria da Tiro Naval
C - Espaço de estar na escadaria da Tiro Naval
D - Terreno do Centro Cultural Tiro Naval
E - Espaço na frente da Associação de Capoeira
F - Espaço com fonte na Tiro Naval
G - Fonte Itororó; acesso escadaria do Monte
Serrat
H - Escadaria do Monte Serrat
I - Espaço na escadaria do Monte Serrat
(capoeira)
J - Espaço na escadaria do Monte Serrat
K - Espaço em frente a bar na escadaria do Monte
Serrat
L - Terreno atrás Santuário
1 - Revitalização do entorno com projetos
estruturadores
2 - Revitalização da área de entorno do Santuário
3 - Revitalização de usos do prédio do antigo
Cassino
1
2
3
BONDINHO
CASSINO
SANTUÁRIO
* Ver imagens na próxima página
4- ASPECTOS RELATIVOS À DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
MAPA DE PROJETOS
MONTE SERRAT
SANTUÁRIO MONTE SERRATCASSINO BONDINHO TRILHOS BONDINHO
C
F G
I LKJ
A
HE
B D
5- LEVANTAMENTO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
SANTOSPOPULAÇÃO: 419.400 HAB. (CENSO 2010 /IBGE)
ÁREA TOTAL: 271 KM²
ÁREA INSULAR: 39,4 KM2
ÁREA CONTINENTAL: 231,6 KM2
DISTÂNCIA: 72 KM DE SÃO PAULO.
ÁREA PRESERVADA: 150 KM² (55.71%).
BIOMA: MATA ATLÂNTICA
LIMITES
NORTE: SANTO ANDRÉ E MOGI DAS CRUZES.
SUL: OCEANO ATLÂNTICO E GUARUJÁ.
LESTE: BERTIOGA.
OESTE: CUBATÃO, SÃO VICENTE.
ATIVIDADE ECONÔMICA: NO ASPECTO ECONÔMICO É A MAIOR CIDADE DO LITORAL DE
SÃO PAULO, SENDO O PORTO SUA PRINCIPAL ATIVIDADE ECONÔMICA.
ACESSO RODOVIÁRIO
A PARTIR DA CAPITAL: SISTEMA ANCHIETA (SP 150), IMIGRANTES (SP 160).
A PARTIR DO LITORAL SUL: RODOVIA PADRE MANOEL DA NÓBREGA (SP 055), SP 291/55,
PONTE DO MAR PEQUENO OU PONTE PÊNSIL.
A PARTIR DO LITORAL NORTE: RODOVIA DR. MANOEL HIPPOLITO DO REGO (RIO-SANTOS)
ATÉ BERTIOGA POR BALSA ATÉ GUARUJÁ, SEGUE PARA SP 61, POR BALSA
GUARUJÁ-SANTOS, OU BERTIOGA PARA VIA PRESTES MAIA ATÉ RODOVIA CÔNEGO
DOMÊNICO RANGONI, DEFLETINDO A ESQUERDA SENTIDO GUARUJÁ, DAÍ VIA BALSA ATÉ
SANTOS.
350km
330km60km
SÃO PAULO
São Paulo
Rio de Janeiro
Curitiba
Santos
N
área continentalpouco urbanizada
231,6km²
área insulardensamente urbanizada
39,4km²
Guarujá
SãoVicente
Cubatão
Bertioga
Santo André Mogi das Cruzes
área de atuaçãoN
Guarujá
São Vicente
porto
praia
centro
Monte Serrat
Travessia Catraia
Principais acessos
N
morrohabitante: 1375
área: 320215,74m²
N
Porto
Centro
Morro São Bento
Monte Serrat
Rod. Anchieta
túnel
praia
N
Cassino
Santuário
Funi
cula
r
escadariaMonte Serrat
escadaria Tiro Naval
túne
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av. Getúlio
Vargasr. São Francisco
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Wald
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Leão
r. Bittencourt
Mata Atlântica
Mata Atlântica
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área continentalpouco urbanizada
231,6km²
área insulardensamente urbanizada
39,4km²
Guarujá
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Cubatão
Bertioga
Santo André Mogi das Cruzes
área de atuaçãoN
Guarujá
São Vicente
porto
praia
centro
Monte Serrat
Travessia Catraia
Principais acessos
N
morrohabitante: 1375
área: 320215,74m²
N
Porto
Centro
Morro São Bento
Monte Serrat
Rod. Anchieta
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N
Cassino
Santuário
Funi
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escadariaMonte Serrat
escadaria Tiro Naval
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Mata Atlântica
Mata Atlântica
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ESTACIONAMENTO
ESTACIONAMENTO
ESTACIONAMENTO
ESTACIONAMENTO
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CX
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5
30
45
120
150
90
75
135
105
60
15
ESCADARIA MONTE SERRAT
MONTE SERRAT
LIMITE MONTE SERRAT
ESCADARIA TIRO NAVAL
TOPOGRAFIA
esc. 1/5000
MAPA DE TOPOGRAFIA
JABAQUARA
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25
1
5
0
1
0
0
75
125
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5
100
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DE
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DA INFÂNCIAE
JUVENTUDE
PRAÇA NAGASAKI
COIMBRA
PRAÇA
COIMBRA
PRAÇA
PRAÇA
FERNANDO
PESSOA
4° DISTRITO
POLICIAL
DE SANTOS
SÃO BENTO
MONT SERRAT
VILA MATHIAS
CENTRO
PAQUETÁ
VILA NOVA
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MORRO
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PÇA.MANOEL
DE ALMEIDA
PRAÇA CEL.
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PAÇO
MUNICIPAL
DE SANTOS
DELEGACIA
DE
POLÍCIAESPECIALIZADA
DA INFÂNCIAE
JUVENTUDE
PRAÇA NAGASAKI
COIMBRA
PRAÇA
COIMBRA
PRAÇA
LARGO
FERNANDO
PESSOA
4° DISTRITO
POLICIAL
DE SANTOS
LAGO
MORRO
FONTANA
BAIRROS
esc. 1/1000
5
25
1
5
0
1
0
0
75
125
50
1
0
0
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5
100
2
5
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25
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1
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20
29
20
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Nº
1
2
3
4
5
5A
5B
6
6A
6B
7
8
ZEIS - 1
ZEIS - 1
ZEIS - 1
ZEIS - 2
ZEIS - 1
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 1
ZEIS - 2
TIPO NOME
DIQUE DA VILA GILDA
VILA TELMA
RÁDIO CLUBE
VILA PELÉ
JARDIM SÃO MANOEL
JARDIM SÃO MANOEL II
COCA - COLA
MORRO DO ILHÉU ALTO
MORRO DO ILHÉU BAIXO
PRAINHA DO ILHÉU
VILA ALEMOA
AREIA BRANCA
Nº
9
10
10A
10B
11
11A
12
13
14
14A
15
15A
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 1
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 1
ZEIS - 2
TIPO NOME
BANANAL DA CANELEIRA
CANELEIRA II
VILA ESPERANÇA I
VILA AYRTON SENNA
CANELEIRA III
CANELEIRA IV
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
COOPERCOS
PANTANAL DE CIMA
NOVA CINTRA II
VILA PROGRESSO
SABOÓ I
ZEIS 1
ZEIS 2
ZEIS 3
ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL I
ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL II
ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL III
CPC
CORREDORES DE PROTEÇÃO CULTURAL
CDRU
CORREDORES DE DESENVOLVIMENTO
E RENOVAÇÃO URBANA
LEGENDA ZONAS
ZO
ZI
ZCI
ZCII
ZNI
ZNII
ZNIII
ZMI
ZMII
ZMIII
ZP
ZONA DA ORLA
ZONA INTERMEDIÁRIA
ZONA CENTRAL I
ZONA CENTRAL II
ZONA NOROESTE I
ZONA NOROESTE II
ZONA NOROESTE III
ZONA DOS MORROS I
ZONA DOS MORROS II
ZONA DOS MORROS III
ZONA PORTUÁRIA
ZPP ZONA PROTEÇÃO
PERMANENTE
LEGENDA ZEIS
Nº
15B
15C
16
16A
17
17A
18
19
20
21
22
23
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 1
ZEIS - 2
ZEIS - 1
ZEIS - 2
ZEIS - 1
ZEIS - 1
ZEIS - 1
ZEIS - 1
ZEIS - 1
ZEIS - 1
TIPO NOME
VILA VITÓRIA I
VILA VITÓRIA II
TORQUATO DIAS I
TORQUATO DIAS II
NOVA CINTRA I
SANTISTA
SÃO BENTO
LOMBA DA PENHA
MONTE SERRAT
MORRO DO MARAPÉ
MARAPÉ
MORRO DO JOSÉ MENINO
Nº
24
24A
25
26
27
28
29
30
31
32
ZEIS - 1
ZEIS - 1
ZEIS - 1
ZEIS - 1
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 2
ZEIS - 2
TIPO NOME
VILA SANTA CASA I
VILA SANTA CASA II
CLÓVIS GALVÃO DE MOURA LACERDA
NOSSA SENHORA APARECIDA
VILA PANTANAL
SABOÓ II
VILA MATIAS
BORGES
CASTELO
CAMPO BOM RETIRO
IDENTIFICAÇÃO NUMERAÇÃO ZEIS
MAPA PDDUA
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PREDOM. RESIDENCIAL
EDUCACIONAL
RELIGIOSO
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TR - Via de Trânsito Rápido
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A2 - Via Arterial Classe 2
C - Via Coletora
L - Via Local
CP - Circulação de Pedestres
Sentido das vias
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esc. 1/7500
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LEVANTAMENTO FOTOFRÁFICO
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ASSOCIAÇÃO DE CAPOEIRA
CARREGADORES
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TERRENO CENTRO CULTURAL
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EQUIPAMENTOS MUROS
ENTORNO
ESCADARIA MONTE SERRAT
ESCADARIA TIRO NAVAL
FUNICULAR
FONTE ITORORÓ
TURISMO COMUNITÁRIO
SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DO MONTE SERRAT
ENTORNO SANTUÁRIO
VISUAIS
6- CONDICIONANTES LEGAIS
CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SANTOSPARA O PROJETO DE EDIFICAÇÃO DO CENTRO CULTURAL TIRO NAVAL SERÁ USADO A LEI
DE CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SANTOS.
DAS EDIFICAÇÕES DE USO GERAL:
CONFORME O CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES, O EDIFÍCIO EM QUESTÃO SE ENQUADRA
MELHOR NO TIPOS DE COMPARTIMENTO DE INTENS I E II:
ARTIGO 31 - PARA EFEITO DESTA LEI COMPLEMENTAR OS COMPARTIMENTOS SÃO
CLASSIFICADOS EM:
I - DE UTILIZAÇÃO PROLONGADA;
II - DE UTILIZAÇÃO TRANSITÓRIA;
III - DE UTILIZAÇÃO ESPECIAL.
§ 1º - SÃO COMPARTIMENTOS DE UTILIZAÇÃO PROLONGADA OS DESTINADOS À
PERMANÊNCIA CONFORTÁVEL POR TEMPO LONGO E INDETERMINADO, TAIS COMO
DORMITÓRIOS, SALAS EM GERAL E LOCAIS DE TRABALHO.
§ 2º - SÃO COMPARTIMENTOS DE UTILIZAÇÃO TRANSITÓRIA OS DESTINADOS AO USO
OCASIONAL OU TEMPORÁRIO, TAIS COMO VESTÍBULOS, CORREDORES, CAIXAS DE
ESCADA, SALAS DE ESPERA, GABINETES SANITÁRIOS, ÁREAS DE SERVIÇO E COZINHAS,
EXCETO ESTAS ÚLTIMAS QUANDO CONSTRUÍDAS EM IMÓVEIS DE USO COMERCIAL DE
GÊNEROS ALIMENTÍCIOS, QUE SE ENQUADRARÃO COMO COMPARTIMENTOS DE
UTILIZAÇÃO PROLONGADA .
ARTIGO 33 - OS COMPARTIMENTOS DE UTILIZAÇÃO TRANSITÓRIA, SALVO DISPOSIÇÃO DE
CARÁTER MAIS RESTRITIVO CONSTANTE EM NORMAS TÉCNICAS OU LEGISLAÇÃO
SANITÁRIA, DEVEM TER :
I - VENTILAÇÃO NATURAL;
II - PÉ DIREITO MÍNIMO DE 2,50M (DOIS METROS E CINQÜENTA CENTÍMETROS);
III - FORMA TAL QUE PERMITA A INSCRIÇÃO DE UM CÍRCULO DE 90 CM (NOVENTA
CENTÍMETROS) DE DIÂMETRO OU 1,40M (UM METRO E QUARENTA CENTÍMETROS),
QUANDO DESTINADO À UTILIZAÇÃO DE DEFICIENTE FÍSICO.
ARTIGO 32 - OS COMPARTIMENTOS DE UTILIZAÇÃO PROLONGADA , SALVO DISPOSIÇÃO
DE CARÁTER MAIS RESTRITIVO CONSTANTE EM NORMAS TÉCNICAS OU LEGISLAÇÃO
SANITÁRIA, DEVEM:
I - SER ILUMINADOS E VENTILADOS, DIRETAMENTE, POR ABERTURA VOLTADA PARA
ESPAÇO EXTERIOR;
II - TER UM PÉ DIREITO MÍNIMO DE 2,70 M (DOIS METROS E SETENTA CENTÍMETROS);
III - TER FORMA TAL QUE PERMITA A INSCRIÇÃO DE UM CÍRCULO DE 2,00M (DOIS METROS)
DE DIÂMETRO;
IV - TER ÁREA ÚTIL MÍNIMA DE 6,00M2 (SEIS METROS QUADRADOS).
DAS EDIFICAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS:
NO CASO DA COZINHA DA PADARIA COMUNITÁRIA:
ARTIGO 43 - NAS EDIFICAÇÕES EM QUE EXISTAM FORNO, MÁQUINA, CALDEIRA, ESTUFA,
FOGÃO, FORJA OU OUTROS APARELHOS ONDE SE PRODUZA OU CONCENTRE CALOR, EM
NÍVEL INDUSTRIAL, DEVERÁ SER APRESENTADO PROJETO DE ISOLAMENTO TÉRMICO,
EXIGINDO-SE AINDA:
I - DISTÂNCIA DE 1,00M (UM METRO) DO TETO, SENDO ESSA DISTÂNCIA AUMENTADA PARA
1,50M (UM METRO E CINQÜENTA CENTÍMETROS), PELO MENOS, QUANDO HOUVER
PAVIMENTO SUPERPOSTO;
II - DISTÂNCIA MÍNIMA DE 1,00M (UM METRO) DAS PAREDES DA PRÓPRIA EDIFICAÇÃO,
SENDO ESSA DISTÂNCIA AUMENTADA PARA 1,50M (UM METRO E CINQÜENTA
CENTÍMETROS) QUANDO CONFINANTES COM OUTRAS UNIDADES AUTÔNOMAS.
ARTIGO 44 - AS EDIFICAÇÕES DESTINADAS À INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E
DE MEDICAMENTOS, OU LOCAIS ONDE HOUVER PREPARO, MANIPULAÇÃO OU DEPÓSITO
DE ALIMENTOS OU MEDICAMENTOS COM FINALIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO, DEVEM:
I - OBEDECER ÀS NORMAS ESPECIFICADAS EM LEGISLAÇÃO SANITÁRIA, PARA CADA
CASO;
II - TER, NOS RECINTOS DE FABRICAÇÃO, AS PAREDES ATÉ A ALTURA MÍNIMA DE 2,00M
(DOIS METROS) E O PISO REVESTIDOS COM MATERIAL LISO, RESISTENTE, LAVÁVEL E
IMPERMEÁVEL;
III - TER ASSEGURADA A INCOMUNICABILIDADE DIRETA COM OS COMPARTIMENTOS
SANITÁRIOS;
IV - TER AS ABERTURAS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOTADAS DE PROTEÇÃO COM
TELA MILIMÉTRICA.
DAS EDIFICAÇÕES NOS MORROS:
ARTIGO 55 - TODA OBRA OU SERVIÇO QUE IMPLIQUE MOVIMENTAÇÃO DE SOLO OU
ROCHA DEPENDE DE LICENCIAMENTO DO ÓRGÃO COMPETENTE DA PREFEITURA.
PARÁGRAFO ÚNICO - AS EXIGÊNCIAS PARA OBTER A LICENÇA SÃO ESTABELECIDAS EM
FUNÇÃO DO TIPO DE MOVIMENTAÇÃO E DO LOCAL , A PARTIR DE NORMAS
ESTABELECIDAS POR DECRETO.
ARTIGO 56 - A PREFEITURA PODE EXIGIR, A PARTIR DE VISTORIA ADMINISTRATIVA, AS
OBRAS OU MEDIDAS TECNICAMENTE NECESSÁRIAS PARA PRECAVER EROSÃO,
DESMORONAMENTO OU CARREAMENTO DE TERRA E OU DETRITOS.
PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃOURBANA DO MUNICÍPIO DE SANTOSPARĆGRAFO ĐNICO - ENTENDE-SE POR DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ACOMPATIBILIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL COM APRESERVAÇÃO AMBIENTAL, GARANTINDO A QUALIDADE DE VIDA E O USO RACIONALDOS RECURSOS AMBIENTAIS NATURAIS OU NÃO.
CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOSART. 4Ü - OS OBJETIVOS GERAIS DO PLANO DIRETOR SÃO:I - ASSEGURAR O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DO MUNICÍPIO E APRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO, VISANDO AMELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E O BEM ESTAR DA COLETIVIDADE;
TÍTULO II - DA DIVISÃO TERRITORIAL EM ÁREAS INTEGRADASCAPÍTULO ÚNICOART. 6Ü - FICAM INSTITUÍDAS AS SEGUINTES ÁREAS INTEGRADAS, POSSIBILITANDO OPLANEJAMENTO ADEQUADO PARA IMPLANTAÇÃO DAS DIRETRIZES DEFINIDAS NOCAPÍTULO II, DO TÍTULO ANTERIOR:III - ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL.
ART. 9Ü - A ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL COMPREENDE AS ÁREAS COMCARACTERÍSTICAS ORIGINAIS DOS ECOSSISTEMAS E AS ÁREAS CONSIDERADASESTRATÉGICAS PARA A GARANTIA DE PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS E RESERVASNATURAIS.
ART. 12 - FICAM ESTABELECIDAS AS SEGUINTES ÁREAS PRIORITÁRIAS DE AÇÃO:I - TURISMO;
CAPÍTULO II - DAS DIRETRIZESART. 13 - AS DIRETRIZES REFERENTES ÀS ATIVIDADES ECONÔMICAS SÃO:I - PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES ECONÔMICASCARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO, BUSCANDO A PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVAPRIVADA NOS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS;II - CRIAR INCENTIVOS QUE ESTIMULEM O INVESTIMENTO E A INFRA-ESTRUTURA PARAA IMPLANTAÇÃO DE ATIVIDADES TURÍSTICAS LOCAIS E REGIONAIS;
ART. 14 - AS DIRETRIZES RELATIVAS AO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO SÃO:I - DELIMITAÇÃO DO TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO, DEFININDO AS ÁREAS URBANAS, DEEXPANSÃO URBANA E DE PROTEÇÃO AMBIENTAL, COM PARÂMETROS DIFERENCIADOSDE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO;II - DISCIPLINAMENTO DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS ÁREAS DE PROTEÇÃOAMBIENTAL, INCENTIVANDO A IMPLANTAÇÃO DE ATIVIDADES COMPATÍVEIS E AEXECUÇÃO DE PLANOS DE MANEJO, DE FORMA A GARANTIR SUA SUSTENTAÇÃO;III - DISCIPLINAMENTO DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS ÁREAS URBANA E DEEXPANSÃO URBANA, DE ACORDO COM OS SEGUINTES CRITÉRIOS:C) PROPOR E ADMITIR NOVAS FORMAS DE URBANIZAÇÃO ADEQUADAS ÀSNECESSIDADES DECORRENTES DE NOVAS TECNOLOGIAS E MODOS DE VIDA, INCLUSIVE
PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS CONSIDERADAS IRREGULARES;D) OTIMIZAR O APROVEITAMENTO DOS INVESTIMENTOS URBANOS E GERAR NOVOSRECURSOS, BUSCANDO REDUZIR PROGRESSIVAMENTE O DÉFICIT SOCIALREPRESENTADO PELA CARÊNCIA DE INFRA-ESTRUTURA URBANA, DE SERVIÇOS E DEMORADIA PARA A POPULAÇÃO;E) INSTITUIR, NA ÁREA URBANA, MECANISMOS E REGRAS URBANÍSTICAS DESTINADASA ESTIMULAR O ADENSAMENTO DE ÁREAS COM INFRA - ESTRUTURA OCIOSA;G) IMPLANTAR MECANISMOS DE INCENTIVO À RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOPATRIMÔNIO CULTURAL, NATURAL E CONSTRUÍDO;
IV - DAR PRIORIDADE ÀS ÁREAS DE INTERVENÇÃO, ATRAVÉS DAS DENOMINADASOPERAÇÕES URBANAS, QUE SE CONSTITUEM NUM CONJUNTO INTEGRADO DEINSTRUMENTOS URBANÍSTICOS EM ÁREAS ESPECÍFICAS, COM A PARTICIPAÇÃO DAINICIATIVA PRIVADA, SOB A COORDENAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO.
ART. 15 - AS DIRETRIZES AMBIENTAIS SÃO:I - GARANTIR A PRESERVAÇÃO, A PROTEÇÃO E A RECUPERAÇÃO DO AMBIENTENATURAL E CONSTRUÍDO, MEDIANTE CONTROLE DA POLUIÇÃO VISUAL, SONORA, DAÁGUA, DO AR E DO SOLO;V - ACOMPANHAR AS POLÍTICAS METROPOLITANAS DE PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS EDAS RESERVAS NATURAIS DA REGIÃO, ESPECIALMENTE AS RELATIVAS AO:A) GERENCIAMENTO COSTEIRO;B) GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS;C) GERENCIAMENTO DA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS;
VIII - DISCIPLINAR A UTILIZAÇÃO DE ÁREAS CRÍTICAS, TAIS COMO MANANCIAIS,FUNDOS DE VALES, E ÁREAS DE ALTAS DECLIVIDADES, DE RISCO GEOLÓGICO OUSUJEITAS A ENCHENTES, GARANTINDO MECANISMOS QUE ASSEGUREM O CONTROLE EA ELIMINAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE RISCO AMBIENTAL;XV - INCENTIVAR A RECUPERAÇÃO E/OU URBANIZAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS,NATURAIS OU NÃO;XVII - PROTEGER O PATRIMÔNIO DE RECONHECIDO VALOR CULTURAL, ARTÍSTICO,HISTÓRICO, ESTÉTICO, FAUNÍSTICO, FLORÍSTICO E TURÍSTICO, PREVENDO SUAUTILIZAÇÃO EM CONDIÇÕES QUE ASSEGUREM A SUA CONSERVAÇÃO;XVIII - PROMOVER A AMPLIAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PARQUES E DEÁREAS VERDES;
ART. 16 - AS DIRETRIZES DE CIRCULAÇÃO E DE TRANSPORTES SÃO:II - DAR PRIORIDADE ÀS OBRAS DE COMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIOESTRUTURAL, BEM COMO A CORREÇÃO DA GEOMETRIA, VISANDO A ELIMINAÇÃO DOSPONTOS OU TRECHOS COM ESTRANGULAMENTO OU INSEGURANÇA, MELHORANDO AFLUIDEZ E A SEGURANÇA DO TRÂNSITO;
CAPÍTULO III - DOS PLANOS DE AÇÃO INTEGRADAART. 18 - SÃO PRIORIDADES PARA O MUNICÍPIO A IMPLANTAÇÃO DOS SEGUINTESPLANOS DE AÇÃO INTEGRADA:I - PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO;III - PLANO DE OTIMIZAÇÃO DE TRÂNSITO E TRANSPORTE;IV - PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL;
7- FONTE DE INFORMAÇÃO
TRABALHO FINAL DE CURSO - FACULDADE UNISANTOS
ALUNA PAULA RODRIGUES DE ANDRADE
PROF. ORIENTADOR LUIS FERNANDO DE ALMEIDA
SITE IBGE
http://www.ibge.gov.br/home/
SITE PREFEITURA DE SANTOS
http://www.santos.sp.gov.br/
SITE TURISMO SANTOS
http://www.turismosantos.com.br/ptb/categoria/categorias-do-guia/locais/ir/atracoes-em-santos/centro-historico
SITE CONDEPASAhttp://www.santos.sp.gov.br/frames.php?pag=/cultura/condepasa/condepasa.php
LEGISLAÇÃO:
• PLANO DIRETOR DE SANTOS
- LEI COMPLEMENTAR Nº731, DE 11 DE JULHO DE 2011, CONSULTADO EM
HTTP://WWW.SANTOS.SP.GOV.BR/PLANEJAMENTO/PLANODIR/LEG/PLANDIR/LC731.PDF EM 08/04/2013.
• CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE SANTOS
- LEI COMPLEMENTAR Nº. 84 DE 14 DE JULHO DE 1993
• ORDENAMENTO DE USO E OCUPAÇÃO DOS SOLOS DO MUNICÍPIO DE SANTOS
- LEI COMPLEMENTAR Nº 312, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1998
PORTFOLIO E HISTÓRICO ESCOLAR
PROJETO ARQUITETÔNICO IEDIFÍCIO RESIDENCIAL NA ORLA - CASA DO ESTUDANTE
PROFESSORA ANDREA MACHADO
PROJETO ARQUITETÔNICO IIEDIFÍCIO MISTO: CORPORATIVO E RESIDENCIAL
PROFESSORA CARLOS DIAS COMAS
PROJETO ARQUITETÔNICO IIIEDIFÍCIO RESIDENCIAL
PROFESSOR BENAMY TURKIENICZ
PROJETO ARQUITETÔNICO VTERMINAL HIDROVIÁRIO
PROFESSOR LUIS CARLOS MACCHI
PROJETO ARQUITETÔNICO VIARQUITETURAS NA BORDA DO GUAÍBA
PROFESSOR FERNANDO FUÃO
URBANISMO IREVITALIZAÇÃO ÁREA CENTRAL PORTO ALEGRE
PROFESSORA MARIA CRISTINA LAY
URBANISMO IILOTEAMENTO COUNTRY CLUB
PROFESSORES DÉCIO RIGATTI E YARA CASTELLO
URBANISMO IVSHOPPING TOTAL - UM JARDIM
PROFESSORA CLÁUDIA CABRAL
