10
.„^^^,^^»«^ir-g^^ O TEMPO Tempo bom com nebulosidade. Tem- peratura ¦ noite fria, estável de dia. Ventos de su- este a nordeste. Máxima: 23,7, Minima: 13,7. 10 PÁGINAS *-.40 Centavosf * ™*'?í?./j|JUNHO Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES{ ANO XVII RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR , •*»"SEGMJNB® ` PRAÇA TIRADENTES N.° ^ ^ N. -1.92» I LONDRES, 30 (R.) Urgente A Emissora de Paris anunciou que os aliados realizaram novos desembarq ues a leste do estuário do Qrne e ocu- param Cabourg.° ¦> | v. LONRES, 30 (R.) Urgente A emissora de Paris divulgou que os no- vos desembarques foram efetuados p or tropas inglesas e canadenses, acre- scentando que violenta luta está sen do travada no setor de Cabourg. O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER! O Tuerher' Rece- bia Koejoíf e Sua Esposa Quando da Estadia do Casal em Berlim Novos Detalhes Sobre o I Fracassado Plano de Espionagem Nazista No Brasil A Colabora- I ção Que Prestam á "Gestapo" os Diploma- tas Germânicos Que Es- tiveram No Brasil As | Pessoas Que Auxilia- riam os Espiões Nesta ,Ca O Desenrolar da Batalha da França Conhece-se, agora, mais de i talhes a respeito da missão dos | espiões, presos pela nossa po- licia logo após desembarcarem no E. do Rio. Damos abaixo mais outras interessantes de- clarações feitas ao delegado da Ordem Politica e Social (Conclue im do Preuarando Um Novo .^m^j^ fmmMimu ||M IIMIU 11 II IIIIIPIII ~'ll Golpe Churchill e Eisenhower DE UM POSTO DE COMAN- DO AVANÇADO ALIADO, r.9 (De Stanley Burch, corres- pondente especial da Reuters) _ O general Eisenhower ceie- brou esta semana uma impor- tante donferencia com o pri- meiro ministro britânico, senhor Churchill, e á qual estiveram também presentes todos os co- mandantes da segunda frente. Presume-se que o general Ei- senhower está traçando vastos planos que envolvem a particl- pação de muitos homens e ina- feriais, com uma antecipação de 90 dias. Planos para o após- guerra, inclusive a politica e a organização do controle mui- tar da Alemanha, teriam sido discutidos nessa reunião. O comandante supremo esbo- ça a grande estratégia de uma campanha, inicia amplos pro- gramas e depois aprova os pia- nos detalhados feitos por seu estado maior. Os problemas ta- ticos de detalhes nunca pre- ocupam o general Eisenhower. Ele tem o hábito de pensar com semanas e meses de antecipa- ção. y 'a - -1 r --1-i iimíhii ¦ | ',_JLSmSSS£^mm5íSS£SS£»m»£S ------ ¦¦¦ | fe^piS ^Pm\ ^^^^^'e/HavPC.EE—^ O FOGO DOS CANHÕES BRITA- ANIQUILOU TODOS OS REFORÇOS INIMIGOS ESFORÇOS DESESPERADOS PARA CONTER A INVESTIDA ALIADA PARA ALEM DO RIO ORNE LIQUIDANDO OS ÚLTIMOS REMA- NESCENTES NA PENÍNSULA DE CHERBURGO Por Iniciativa dc "O Globo" e do DIÁRIO CARIOCA Serão Rea- lizadas Nesta Capital Solenes Exéquias Na Catedral Metropoli- tana Será Oíician- te o Arcebispo D. Jai- me Câmara Em Todo o Brasil Serão Rezadas Missas Por Alma dos Soldados da Liberdade Nesta Edição : __ Forque Lutamos (Na 4" pagina). Casas Para a Classe Média Financiadas Pelos Institutos Bradley Dominada n península de Clierliurgo pelo» americanos dc elenses de Mòhtsoiuèry puderam assim desfechar a ofenpl.va principal em sua fase Irilclnl. Al trnvn-se uma furiosa hatallia de aliados vencem em to.la linha, tendo jft transpôs to mesmo Kiind» telo gramas posteriores ao ma pn França que os nglcses e cana- da batalha da unidades blindaclns rio Orne, se- <\n iiiB'.) VITORIAS RUSSAS NA CARELIA E NA RÚSSIA BRANCA O Brasil Está Em Guerra A situação exige o sacri- ficio de todos para o bem da coletividade (Na 3' Pag.) BOBRUISK E PETROZAVODSK OS EXÉRCITOS SOVIÉTICOS EST ÃO A 60 KLMS. DE MINSK 0 1BEREZINA PRESTES A SER CRUZADO Os "Partisans" Se- rão Vingados (COSÍÈNTARÍÒ INTERNA- CIONAJL, ,de Antônio Bento) Nn Pag.) ~ LONDRES, 29 (Dc Virgil Pin- kley, vicc-pi-psirlcnle e gerente geral da United Press na Eu- ropa) As forças britânicas so lançaram em busca dc. novos triunfos, depois de. rechaçados contra ataques alemães intensi- ficados, em violentas batalhas de. tanks a sudeste de Caen, e de ampliada a saliente esta- bélecida através do rio Odon. Os êxitos britânicos compreende- ram também a ocupação de elevações estratégicas sobre y.\ linha de defesa nazista do rio Orne. A batalha encarniçada dc massas de tanks que se IraVa- ra naquela região terminou de- finitivamente em favor dos in- gleses, depois que o fogo da artilharia terrestre despedaçou as colunas ed reforços inimi- gos enviadas toara deter o avanço aliado. No ataque entre os rios Orne e Odon os britânicos flanquoa- ram grande numero de aldeias e densos bosques, alem rie vários pontos fortificados, os quais estão sendo agora i-criu- 1 zidos. Os ingleses possuem : agora firmemente em seu po- ' der Tessel-Breteville, Grainvil- "J" pag.) I I '^y&xSív^i^vivivlv ::'::s .'¦:' '''¦:' :;v:-:-:w'i^?i;>:íí''';^ ':'•.'¦.<¦¦''''¦ ¦ •¦' ,'¦": D. Jaime de BarrosCâmara. A (Conclue ua POPULAÇÃO desta ca- pitai terá oportunidade dc. prestar expressiva. homenagem á memória dns soldados das Nações Uni- das mortos na memorável jor- nada de 6 de junho, por ocasião do assalto vitorioso á fortala- (Conclue na 4." pagina) COM A INVASÃO ALEMà LONDRES. a9 (Associated Press) O marechal Stalin, comandante em chefe das for- ças armadas russas, endereçou a seguinte ordem do dia ao ge- neral RokossowsUy, por moti- vo da queda de Borbruisk: "A forças da 1* frente da c Rússia Branca, quebraram toda a resistência inimiga, e, de- pois de cercar as tropas ale- mães de Bobruisk, tomaram de assalto essa cidade e importan- te centro ferroviário, hoje, 29 de junho. Para comemorar mais essa vitoria alcançada pelas nossas armas, todas as formações e unidades que se tenham particularmente dis- tinguido na batalha pela liber- tação de Bobruisk passarão a ter a denominação de "forma- ções de Bobruisk" e serão re- comendadas para a concessão de condecorações. As 11 horas da noite de hoje, a nossa ca- pitai, Moscou, saudará as he- roicas tropas que conquistaram Bobruisk, com uma salva de 20 tiros disparados por 22 ca- (Conclue na png.) DEWEY E BRICKER O Dr. Goebbels Assusta os Alemães 'Estamos Lutando Por Nossa Existência9 LONDRES, 29 (Reuters) A agencia noticiosa ale- divulgou hoje um artigo de Goebbels, publicado na revista "Das Reich" declarando : "Não faço uma frase sem significação quan- do digo que estamos literalmente iutan d o por nossa existência. Nossos inimigos pos- suem grande numero ae homens e material. Consequentemente, a. Alemanha tem de em- pregar os homens e materiais ao seu dis- por de uma maneira mais racional do que até agora. A guerra total é um mestre impiedoso. Seu cara- ter e intensidade de- nvam-se da terrível determinação de nus- =os inimigos Sua guerra é. não duvida, incondicional e náo conhece compromissos. Portanto, devemos seguir- l Sãò Estes os Homens da Chapa Republicana De fato, ainda em 1935 De- wey não passava de um bom advogado do Foro desta cidade inteiramente desconhecido do grande publico, quando o go- (Conclue nn 2" png.) A Ira de Um Povo Bom (Artigo de Maurício de Me- (Na Pag.) A Nossa Opinião Honremos os Nossos Mortos Escândalo no Automobilismo MEAÇA DE UM COLAPSO NO GOVERNO FINLANDÊS (Na 0a paginai DEMITIRAM-SE CINCO TIDO DOMINANTE 0 GABINETE RISTO RYTI PERDE O APOIO DA OPINIÃO ESTOCOLMO, 29 (Por Edwin Shanke, da A. P.) A Finlândia enfrenta agora a ameaça de um completo colan- so ao seu pretenso governo de- mocratico, desde que as tropas nazistas começaram a penetrar de roldão nesse trágico pais baltico, hoje inteiramente en- OTORtülfAi NO 22.° DIA DE INVASÃO tregue a um., absoluta colabora- ção militar com a Alemanha. Na reunião de hoje do Parla-' mento, cinco ministros perteü- cenles ao dominante Partido Social Democrata apresentaram o seu pedido de demissão for- mal do governo do presidente Risto Ryti e do premier Edwin Linkomies, governo que abriu ® as portas do sul da Finlândia ás tropas nazistas. Essas demissões terão o dom de retirar ao governo o apoio de uma grande parte a maior da opinião publica do pais. O correspondente da A. P. Ro- bert Sturdevant, que aqui cho- (Conclue lia 4.' Pagina) GOEBBELS lhes o exemp.o e lambem alijarmos os compromissos. Thomas Dewey NOVA YORK, 29 (Por Wil- liam Tyler, da Associated Press! Thomas E. Dewey. que ain- da ontem teve o se a nome es- colhido como candidato oficiai I do Partido Republicano ás pro- i xlmas eleições presidenciais. j subiu de uma relativa obscuri- ' dade ás alturas em que hoje se - encontra em menos de 10 anos. OS 12 PONTOS DA SITUAÇÃO SUPREMO Q. G. ALIADO, 29 (Sidney Mason, correspon- dente especial da Reuters) As operações na Normandia, es- pecialmente as que se vêm realizando no curso da trabalhosa ofensiva do general Bernard Montgomery, na área Tilly-Caen, podem ser resumidas nos seguintes pontos, que representam vir- tualmente as "manchettes" jornalísticas das ultimas vinte e quatro horas : , 1 As forças britânicas reforçaram e consolidaram, após encarniçada luta, as cabeças de ponte no rio Odon. O Forças inimigas, que tinham sido flanqueadas, na zona Mondrainville-Tourville, foram eliminadas. o Os alemães desfecharam poderosos contra-ataques ao "saliente" britânico, na base, mas foram repelidos com fortes perdas em homens e em material blindado. A Ao norte de Caen. as tropas aliadas efetuaram peque- ^ nos avanços locais, levando de vencida intensa resls- tencia inimiga. C Foi posta fora de ação a divisão nazista de "elite" que se opunha ao principal avanço britânico ao sudoeste de Caen. divisão que fora ultimamente reforçada, sobretudo após a. derrota de Evrecy. por contingentes da "SS". c —Tanks britânicos cortaram a estrada Evrecy - Caen. sendo capturada mais uma serie de alturas, a menos de um quilômetro nordeste de Esq»ay, onde os últimos despachos localizam as vanguardas de Montgomery. 7 Foram consideradas definitivamente capturadas as vi- Ias de Gi-dinville. Mandainville, Teser. Bretevill<- e de Manoir. este ultimo a dois quilômetros e meio de Fontenay g Os alemães, na área de Evrecy, meteram-se pelu.- bos- quês, que lhes fornecem excelente proteção 3 estão ali resistindo encarniçadamente. Q Fortes combates se deram ao norte de Caen. ontem á noite, entre Epron e Herouville. deslocando-se porem, hoje, para La Bijuve, a seis quilômetros mais ao norte do cen- Iro da cidade. ] Q - A luta em Cherburgo limita-se agora so extremo nor- te-ocidental. | | Cessou a resistência isolada alemã na costa noi deste da Península. 12 ~ Estiveram restritas pelo tempo as operações aéreas, mas ainda assim houve atividade de caças-bombardeiros aliados nas zonas de combate e continuaram os ataques ás "-opas inimigas e vias de comunicação, inclusive pontes linhas Wreas e trechos rodoviários, indo até Orlesns Le Fiérs \'ieivon- e contra embarcações ligeiras inimigas cm Caudebec nas imedia- cões da foz do Sena.

v. O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER!memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1944_04920.pdf¥VV 130 —

  • Upload
    others

  • View
    9

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: v. O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER!memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1944_04920.pdf¥VV 130 —

.„^^^,^^»«^ir-g^^

O TEMPO

Tempo bom comnebulosidade. Tem-peratura ¦ noitefria, estável dedia. Ventos de su-este a nordeste.

Máxima: 23,7,Minima: 13,7.

10 PÁGINAS *-. 40 Centavos f * ™*'?í?./j| JUNHO

Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES {

ANO XVII RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR ,

•*»"SEGMJNB®

PRAÇA TIRADENTES N.° ^ ^ N. -1.92»

I

LONDRES, 30 (R.) Urgente — A Emissora de Paris anunciou que osaliados realizaram novos desembarq ues a leste do estuário do Qrne e ocu-param Cabourg. ° ¦> | v.

LONRES, 30 (R.) Urgente — A emissora de Paris divulgou que os no-vos desembarques foram efetuados p or tropas inglesas e canadenses, acre-scentando que violenta luta está sen do travada no setor de Cabourg.

O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER!O Tuerher' Rece-bia Koejoíf e SuaEsposa Quando daEstadia do Casal

em Berlim

Novos Detalhes Sobre oI Fracassado Plano deEspionagem Nazista NoBrasil — A Colabora-

I ção Que Prestam á"Gestapo" os Diploma-tas Germânicos Que Es-tiveram No Brasil — As

| Pessoas Que Auxilia-riam os Espiões Nesta

Ca

O Desenrolar da Batalha da França

Conhece-se, agora, mais de italhes a respeito da missão dos |espiões, presos pela nossa po-licia logo após desembarcaremno E. do Rio. Damos abaixomais outras interessantes de-clarações feitas ao delegadoda Ordem Politica e Social

(Conclue imdo

Preuarando Um Novo.^m^j^ fmmMimu ||M IIMIU 11 II IIIIIPIII ~'ll

Golpe

Churchill eEisenhower

DE UM POSTO DE COMAN-DO AVANÇADO ALIADO, r.9— (De Stanley Burch, corres-pondente especial da Reuters)_ O general Eisenhower ceie-brou esta semana uma impor-tante donferencia com o pri-meiro ministro britânico, senhorChurchill, e á qual estiveramtambém presentes todos os co-mandantes da segunda frente.

Presume-se que o general Ei-senhower está traçando vastosplanos que envolvem a particl-pação de muitos homens e ina-feriais, com uma antecipaçãode 90 dias. Planos para o após-guerra, inclusive a politica e aorganização do controle mui-tar da Alemanha, teriam sidodiscutidos nessa reunião.

O comandante supremo esbo-ça a grande estratégia de umacampanha, inicia amplos pro-gramas e depois aprova os pia-nos detalhados feitos por seuestado maior. Os problemas ta-ticos de detalhes nunca pre-ocupam o general Eisenhower.Ele tem o hábito de pensar comsemanas e meses de antecipa-ção.

y'a - -1 r --1 -i iimíhii ¦ | ',_JL SmSSS£^mm5íSS£SS£»m»£S ------ ¦¦¦ |

fe^piS ^Pm\ ^^^^^ 'e/HavPC.EE—^

O FOGO DOS CANHÕES BRITA-ANIQUILOU TODOS OS

REFORÇOS INIMIGOS

ESFORÇOS DESESPERADOS PARA CONTER AINVESTIDA ALIADA PARA ALEM DO RIOORNE — LIQUIDANDO OS ÚLTIMOS REMA-NESCENTES NA PENÍNSULA DE CHERBURGO

Por Iniciativa dc "O

Globo" e do DIÁRIOCARIOCA Serão Rea-lizadas Nesta CapitalSolenes Exéquias NaCatedral Metropoli-

tana — Será Oíician-te o Arcebispo D. Jai-me Câmara — EmTodo o Brasil SerãoRezadas Missas PorAlma dos Soldados

da Liberdade

Nesta Edição : __

Forque Lutamos(Na 4" pagina).

Casas Para a ClasseMédia Financiadas

Pelos Institutos

BradleyDominada n península de Clierliurgo pelo» americanos dcelenses de Mòhtsoiuèry puderam assim desfechar a ofenpl.va principal

em sua fase Irilclnl. Al trnvn-se uma furiosa hatallia dealiados vencem em to.la linha, tendo jft transpôs to mesmo

Kiind» telo gramas posteriores ao ma pnFrançaque os

nglcses e cana-da batalha da

unidades blindaclnsrio Orne, se-

<\n 3» iiiB'.)

VITORIAS RUSSAS NA CARELIA E NA RÚSSIA BRANCA

O Brasil Está EmGuerra

A situação exige o sacri-ficio de todos para o bem

da coletividade(Na 3' Pag.)

BOBRUISK E PETROZAVODSKOS EXÉRCITOS SOVIÉTICOS EST ÃO A 60 KLMS. DE MINSK — 0

1BEREZINA PRESTES A SER CRUZADO

Os "Partisans" Se-rão Vingados

(COSÍÈNTARÍÒ INTERNA-CIONAJL, ,de Antônio Bento)

— Nn 4» Pag.)

~ LONDRES, 29 (Dc Virgil Pin-kley, vicc-pi-psirlcnle e gerentegeral da United Press na Eu-ropa) — As forças britânicas solançaram em busca dc. novostriunfos, depois de. rechaçadoscontra ataques alemães intensi-ficados, em violentas batalhasde. tanks a sudeste de Caen, ede ampliada a saliente esta-bélecida através do rio Odon. Osêxitos britânicos compreende-ram também a ocupação deelevações estratégicas sobre y.\linha de defesa nazista do rioOrne. A batalha encarniçada dcmassas de tanks que se IraVa-ra naquela região terminou de-finitivamente em favor dos in-gleses, depois que o fogo daartilharia terrestre despedaçouas colunas ed reforços inimi-gos enviadas toara deter oavanço aliado.

No ataque entre os rios Ornee Odon os britânicos flanquoa-ram grande numero de aldeiase densos bosques, alem rievários pontos fortificados, osquais estão sendo agora i-criu-

1 zidos. Os ingleses possuem: agora firmemente em seu po-' der Tessel-Breteville, Grainvil-

"J" pag.)

II

'^y&xSív^i^vivivlv ::':: s .'¦:' '''¦:':;v:-:-:w'i^?i;>:íí''';^ ': '•.'¦.<¦¦''''¦ ¦ •¦' ,'¦":

D. Jaime de Barros Câmara.

A

(Conclue ua

POPULAÇÃO desta ca-pitai terá oportunidadedc. prestar expressiva.homenagem á memória

dns soldados das Nações Uni-das mortos na memorável jor-nada de 6 de junho, por ocasiãodo assalto vitorioso á fortala-

(Conclue na 4." pagina)

COM A INVASÃO ALEMÃ

LONDRES. a9 (AssociatedPress) — O marechal Stalin,comandante em chefe das for-ças armadas russas, endereçoua seguinte ordem do dia ao ge-neral RokossowsUy, por moti-vo da queda de Borbruisk:

"A forças da 1* frente da cRússia Branca, quebraram todaa resistência inimiga, e, de-pois de cercar as tropas ale-mães de Bobruisk, tomaram deassalto essa cidade e importan-te centro ferroviário, hoje, 29de junho. Para comemorar

mais essa vitoria alcançadapelas nossas armas, todas asformações e unidades que setenham particularmente dis-tinguido na batalha pela liber-tação de Bobruisk passarão ater a denominação de "forma-ções de Bobruisk" e serão re-

comendadas para a concessãode condecorações. As 11 horasda noite de hoje, a nossa ca-pitai, Moscou, saudará as he-roicas tropas que conquistaramBobruisk, com uma salva de 20tiros disparados por 22 ca-

(Conclue na 2» png.)

DEWEY E BRICKER

O Dr. Goebbels Assusta os Alemães

'Estamos Lutando PorNossa Existência9LONDRES, 29 (Reuters) — A agencia noticiosa ale-

mã divulgou hoje um artigo de Goebbels, publicado narevista "Das Reich" declarando : "Não faço uma frase

sem significação quan-do digo que estamosliteralmente iutan d opor nossa existência.Nossos inimigos pos-suem grande numeroae homens e material.Consequentemente, a.Alemanha tem de em-pregar os homens emateriais ao seu dis-por de uma maneiramais racional do queaté agora. A guerratotal é um mestreimpiedoso. Seu cara-ter e intensidade de-

nvam-se da terríveldeterminação de nus-

=os inimigos Sua guerra é. não hà duvida, incondicionale náo conhece compromissos. Portanto, devemos seguir-

lSãò Estes os Homens da

Chapa RepublicanaDe fato, ainda em 1935 De-

wey não passava de um bomadvogado do Foro desta cidadeinteiramente desconhecido dogrande publico, quando o go-

(Conclue nn 2" png.)

A Ira de Um PovoBom

(Artigo de Maurício de Me-(Na 4» Pag.)

A Nossa OpiniãoHonremos os Nossos

Mortos

Escândalo noAutomobilismo

MEAÇA DE UM COLAPSONO GOVERNO FINLANDÊS

(Na 0a paginai

DEMITIRAM-SE CINCOTIDO DOMINANTE — 0 GABINETE RISTORYTI PERDE O APOIO DA OPINIÃO

ESTOCOLMO, 29 — (PorEdwin Shanke, da A. P.) — AFinlândia enfrenta agora aameaça de um completo colan-so ao seu pretenso governo de-mocratico, desde que as tropasnazistas começaram a penetrarde roldão nesse trágico pais

baltico, hoje inteiramente en-

OTORtülfAi

NO 22.° DIA DE INVASÃO

tregue a um., absoluta colabora-ção militar com a Alemanha.

Na reunião de hoje do Parla-'mento, cinco ministros perteü-cenles ao dominante PartidoSocial Democrata apresentaramo seu pedido de demissão for-mal do governo do presidenteRisto Ryti e do premier EdwinLinkomies, governo que abriu

® as portas do sul da Finlândiaás tropas nazistas.

Essas demissões terão o domde retirar ao governo o apoio deuma grande parte — a maior —da opinião publica do pais. Ocorrespondente da A. P. Ro-bert Sturdevant, que aqui cho-

(Conclue lia 4.' Pagina)

GOEBBELS

lhes o exemp.o e lambem alijarmos os compromissos.

Thomas Dewey

NOVA YORK, 29 — (Por Wil-liam Tyler, da Associated Press!— Thomas E. Dewey. que ain-da ontem teve o se a nome es-colhido como candidato oficiai

I do Partido Republicano ás pro-i xlmas eleições presidenciais.j subiu de uma relativa obscuri-' dade ás alturas em que hoje se

- encontra em menos de 10 anos.

OS 12 PONTOS DA SITUAÇÃOSUPREMO Q. G. ALIADO, 29 — (Sidney Mason, correspon-

dente especial da Reuters) — As operações na Normandia, es-pecialmente as que se vêm realizando no curso da trabalhosaofensiva do general Bernard Montgomery, na área Tilly-Caen,podem ser resumidas nos seguintes pontos, que representam vir-tualmente as "manchettes" jornalísticas das ultimas vinte equatro horas :

, 1 — As forças britânicas reforçaram e consolidaram, apósencarniçada luta, as cabeças de ponte no rio Odon.

O — Forças inimigas, que tinham sido flanqueadas, na zonaMondrainville-Tourville, foram eliminadas.

o — Os alemães desfecharam poderosos contra-ataques ao"saliente" britânico, na base, mas foram repelidos comfortes perdas em homens e em material blindado.

A — Ao norte de Caen. as tropas aliadas efetuaram peque-^ nos avanços locais, levando de vencida intensa resls-

tencia inimiga.C — Foi posta fora de ação a divisão nazista de "elite" que

se opunha ao principal avanço britânico ao sudoeste deCaen. divisão que fora ultimamente reforçada, sobretudo após a.derrota de Evrecy. por contingentes da "SS".

c —Tanks britânicos cortaram a estrada Evrecy - Caen.sendo capturada mais uma serie de alturas, a menos de

um quilômetro nordeste de Esq»ay, onde os últimos despachoslocalizam as vanguardas de Montgomery.

7 — Foram consideradas definitivamente capturadas as vi-

Ias de Gi-dinville. Mandainville, Teser. Bretevill<- e deManoir. este ultimo a dois quilômetros e meio de Fontenayg

— Os alemães, na área de Evrecy, meteram-se pelu.- bos-quês, que lhes fornecem excelente proteção 3 estão

ali resistindo encarniçadamente.Q

— Fortes combates se deram ao norte de Caen. ontem ánoite, entre Epron e Herouville. deslocando-se porem,hoje, para La Bijuve, a seis quilômetros mais ao norte do cen-Iro da cidade.

] Q - A luta em Cherburgo limita-se agora so extremo nor-

te-ocidental.| |

— Cessou a resistência isolada alemã na costa noi desteda Península.

12 ~ Estiveram restritas pelo tempo as operações aéreas,

mas ainda assim houve atividade de caças-bombardeirosaliados nas zonas de combate e continuaram os ataques ás "-opasinimigas e vias de comunicação, inclusive pontes linhas Wrease trechos rodoviários, indo até Orlesns Le Fiérs \'ieivon- econtra embarcações ligeiras inimigas cm Caudebec nas imedia-cões da foz do Sena.

Page 2: v. O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER!memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1944_04920.pdf¥VV 130 —

¥VV

130 — <J — 4-Uj DIÁRIO CARIOCA*

i

0 Espião é Amigo Pessoal de Hitler üa

(Conelusfio -In 1" i»ns.>Estado do Rio por WilhelmKoepff:

EM CONTACTO COM HI-TLER

MUDANÇA DE TÁTICAO agente nazista deixou en-

tretanto de entender-se comaquele antigo professor, dado aque, numa mudança dos planos

Como bom nazista, aquele anteriores, o estado maior daespião mantinha freqüente con- espionagem germânica decidiratacto com elementos destacados lealizar o projetado desembar-do partido dos "camisas par- qUe na própria capital brasilei-das". Assim é que, tendo fixa- ra, a bordo do veleiro que odo residência no Peru', foi por conduziu ao Brasil, conheceuduas vezes á. Alemanha, onde então o seu patricio Willy Dizo-aproveitou a oportunidade pa- i_{_ qUe exercia as funções dera visitar varias fabricas das. cozinheiro da embarcação. Essequais tinha representação no willy tinha uma cunhada, dePeru'. Permaneceu no Reicli nome Ely Strotman ou Slot-

Despedaçadas as Linhas Nazistas(CoiH-iiiKíio An t» phk.) serto da Libia, embora isso

le e Moundainville, principais possa acontecer rapidamente,pontos fortes de uma rede de caso os britânicos atravessemaldeias ardentemente dispu- 0 rio Orne e entrem em campo ,tadas, a sudoeste de Caen, de aberto. Os choques de tanquesonde o inimigo foi expulso. já havidos foram uma serie de

Os tanks britânicos, em mar- escaramuças que, juntas, assu-

DIÁRIO CARIOCA

AMANHA"Impossibilitados de Entregaros Matutinos Pela Manhãàs Populações Suburbanas

m— "

Uma Nova Portaria da E. F. C. B. Veio Concor-rer Para Este Fato — Apelo Aos Seus Dirigen-tes, Feito Por Modestos Vendedores de Jornais— "Os Operários Precisam dos Jornais, Pela

Manhã, Nós Queremos Servi-los"

*•_ ....".:.: '..'..

por espaço de seis meses, dei-xando ali sua mulher. Foi nes-sa época que poude travar re-lações com o próprio Hitler,em Munchen. Mais tarde, visi-tou, acompanhado de sua espo-sa o tirano nazista em sua re-sidencia de Prinz RidileiiplaU.

VIAGENS A' ALEMANHAO espião foi á Alemanha

uma segunda vez, para iiscau-zar a construção de lanchasmilitares, encomendadas P_elogoverno peruano de então.Nessa ocasião, desquitou-se damulher, por incompatibilidadede gênio e também porque sedava ao uso inveterado de be-bidas alcoólicas. Permaneceuna pátria sele meses, em suasegunda viagem. . Da primeiravez, embarcou no porto de Cal-lau, tendo ido diretamente aLiverpool, na Inglaterra, a bor-do do navio "Rhein", da em-presa de navegação HamburstAmerica Line. Era um naviomisto, que levava carregamen-to de açúcar para a Grã-Bre-tànha. Tendo partido de Cal-lau em março de 1935, chegouàquele porto inglês em abril ciomesmo ano. De Liverpool, di-rlgiu-se a Londres, por trem,ali ficando cerca de 14 dias, noHotel West Hend. De Londres,seguiu rumo a Harvich, ondetomou um navio dos que cru-zam o Canal da Mancha. De-sembarcou no porto de HoekVan Holand, em maio, tomando

man, empregada em casa deum medico, de um bacharel oude um engenheiro, em Niterói.Dizoleit trabalhara muitos anoscomo cozinheiro de navios per-tencentes a uma companhiasueca de navegação que faz alinha America do Sul. Seu paifoi colono no Estado de SantaCatarina, achando-se atual-mente na Alemanha. Os proge-nitores da mulher do cozinhei-ro eram também colonos na-quele Estado do sul brasileiro.A COLABORAÇÃO DO EX-CÔNSUL ALEMÃO NA BAHIA

Antes de partir para o Bra-sil, em sua missão de espiona-gem, Willhelm Keepff. avistou-se, em Berlim, com o ex-consulalemão na Bahia, que se chamavaWeichert ou Weigert e que tra-balhaiva no serviço da "AussemPolifcisches Amt", uma depen-dencia do Ministério das Rela-ções Exteriores do Reich.

Dele recebeu informaçõescompletas a respeito do Estadoda Bahia, das suas costas, do li-toral brasileiro e até mesmo dacidade do Rio de Janeiro.

Foi aquele ex-consul quem lhefez ver a utilidade de usar, nofuturo, representações de fabri-cas alemães nos naíses da Ame-rica do Sul, como por exemploai. G. Farvenindustri (CasaBayer) Anillnas Alemaanas,Philip Holzmann A. E„ etc.

TENTATIVA DE SUICÍDIOConforme foi noticiado, o es

cha pelo sul desde o extremoinferior do curso do Odon,' al-cançaram um ponto entre Caene Villers Bocage, ganhando cer-

miriam as características damaior batalha de toda a cam-panha.

Em conseqüência desses en-ca de tres e meio quilômetros contros os nazistas têm sofridode terreno desde a ultima po- perdas consideráveis, sendosição que ocupavam nesse se- também elevadas as baixas as-tor. Os ingleses ocuparam ele- slnaladas entre os britânicos,vações ao redor de Evrecy, em Homens e materiais. Os ale-quilômetros a sudoeste de Caen, mães empregam divisões pan-opinando-se que possivelmente áeir e tropas de elite com o pro-essa cidade já foi ocupada, posito de manter a todo o custo

Outras forças britânicas captu-raram uma ponte intacta so-bre o rio Odon, 'ao norte deEvrecy. No outro extremo, o ar-co das forças aliadas se es Irei-ta sobre Caen.

as suas linhas. Uma divisão deInfantaria alemã que defende azona noroeste de Caen, conse-guiu receber algum reforço.

Os britânicos que cruzaram oOdon, segundo se informa, re-

logo condução ferroviaiia para piâo nazista tentou suicldar.5eBremem e Hamburgo, cldadw na nrlsâo A respeito da tenta.nn. qual se hospedou em casa ^ Que rcalizou nesso sentid0ide seus pais. Wilhelm Eoepfí declarou ter utilisado um pedaçovoltou ao Peru viajando pu-, bastante peqUeno de vidro de

v í

1

íl-9Vendedores ouvido» DIA.-jornais» «u andoRIO CARIOCA

A divulgação de fatos, na- onde mora, aguardando ansio-cionais e estrangeiros, feita so o trem e, com ele os jornais,pelos jornais, órgãos por isso esta impossibilitado de le-losmesmo considerados de utili- no percurso para a cidade. Deudade publica, concorre de mo- motivo a isto uma nova exl-do categórico, não só para gencia da Estrada de Ferroalevantamento do nivel cultu- Central do Brasil. Todos osral dos povos, assim como para vendedores, a partir de ontem,trazê-los, constante e copiosa- estão obrigados a pesar e pa-mente, bem informados a res- gar o frete dos volumes de fo-peito de tudo que se passa pelo lhas aue conduzem nos trensmundo suburbanos, operação essa que

Os acontecimentos que têm prejudica sumamente a entre-lugar nas regiões mais" distan- ga, ao operário, do seu jornaltes do globo, são levados ao co- matutino.nhecimento publico por inter- Em nossa redação, ontem ámedio desse seu servidor, com nojtei compareceram * algunso mesmo carinho e zelo quo vendedores de jornais, solici-lhe são contados os fatos relê- tando-nos apelar para os diri-rentes á sua terra desde as gentes da central do Brasil nomais importantes noticias de sentido de sef modificada essaordem politica, até os mais ço- ordem_ Dentre outras coisas,mezinhos acidentes da crônica deoiarou_nos 0 seu represen-policial. tante: "O nosso maior desejo

Servidor publico, o jornal nao é servir ao grande numero demede sacrificios afim de aten- operários que vêm muito cedoder a verdadeira sede de noti- para a cidade. Eles precisamcias que possuem os seus leito- estar sempre ao par, não só dosres, assim como para ministrar- acontecimentos na Europa, as-lhes novos ensinamentos de to- sjm como dos atos do nosso go-dos os ramos de cultura, atra- verno e dos fatos ocorridos navés de artigos redigidos por cidade, coisas que os matutl-mestres competentes. Como tro- nos noticiam fartamente. Nãoféu nessa batalha diária de fazemos absolutamente questãotrazer sempre a par de tudo de pagar 0 frete; almejamosaqueles que o lê, deseja apenas apenas qUe os dirigentes daa boa acolhida no seu meio. Centrai do Brasil facilitem o

nosso ingresso nas plataformascom os nossos fardos de jor-nais, abolindo as filas feitaspara pesagem, o que nos atra-sa bastante, impedindo portan-to de fornecer àqueles que re-sidem nos subúrbios os matu-tinos durante a manhã". Re-portando-se a tempos atrás,

Está também provado que aopinião publica o estima e pro-cura com afã, não sendo, por-tanto, admissível que se criementraves de qualquer maneira,hiatos por assim dizer, nessemutuo desejo de união.

Humberto de Campos, o sau-doso cronista, disse, certa vez,ser o jornal "a toalha com que disse-nos, também, que estra-a civilização nos enxuga o ros- nhavam ter partido essa reso-to ao amanhecer". Ai está uma iuçào aa central do Brasil,i m o r r e d o u r a verdade. O pois a Estrada de Ferro Leo-homem civilizado, seja o seu p0idina, embora não sendo pro-credo, profissão ou classe qual priedade da União, diante dosfor, tem necessidade de mirar apeios feitos por eles para queessa "toalha" todas as ma- nao f0RSem incluídos no recen-nhãs. O eclesiasta, o banquei- \_ aumento, acedeu cavalheires-ro, o operário, enfim, todos, camente> mostrando compreen-cumprem diariamente, com esse ãev _ giancte serviço que pres-ritual, afim de iniciarem as lam aos SUburbanos, entregan-suas atividades, cientes das coi-sas que se passam não só noseu pais como em todo o mun-do.OPERÁRIOS E VENDEDORES

DE JORNAISUin dos mais valiosos difuso-a

res dos jornais é o vendedor.Nas grandes capitais, como o

Rio de Janeiro, mormente ago-ra com a crise de transporteque atravessamos, são incal-culaveis os sacrificios feitos pe-los vendedores das folhas ma-tutmas, para que possam ser-vir ns grandes populações su-burbanas. Alta madrugada, es-ses prestlmosos auxiliares daimprensa, usando todos osmeios de transporte concebi--.pi.-,, desde o clássico carrinhodn mão, até aos taxis, dirigem-se para as "gares" rias nossasEstradas de Forro, lomam osprimeiros trens e vão servir,..inda "quente" aos longínquose populosos bairros suburbanosò jornal do dia.

Fatr*. interessante e que pre-cisa ser brm frisado nessas li-ihas é o seguinte*. O operário,viga mestra rip nossa orp«>*«a-rão politica. aquele que "maldesponta ne horizonte a ruorap fresca madrugada", está depé. na plataforma da e&taçáo

do-lhes bem cedo os matutinos.Certos de que tudo será fei-

to, para auxiliar esses esforça-rios colaboradores da imprensa,registamos aqui o apelo.

Oficiais da ReservaChamados ao Re-

crutamentoEstão sendo chamados a com-

parecer à Diretoria de Recru-tamento. seção R-l, em diaútil, entre 13 e 15 horas, os se-guintes oficiais da reserva:tenentes coronéis Raul Leitãoda Cunha e Rodoval Soares deFreitas: capitães Raul Goulart.Roberto da Silva Freire e Po-dolfo Antônio Ferreira Bastos;l°s tenentes Roberval Cor',« rode Farias c Seb-isiião Dojdríe deBarros: 2°s tenentes RaimnrulnCristo l.assance Cunha, ?,,-. u 1Farine DWmoedo, Roberto Ma-rio Verncck Pereira. Rubens deArauio. Ranufo da Veiga .far-<lim. Raul Travassos da Rosa.Renato Mil!ic! Roberlo de .Vireiile ,Cusi'*>lieli. Polilão ("onça!-ves Ribeiro r Rubens AusentoSoares de Souza.

melramente de avião, de Hamburgo a Nuremberg, Colônia eBruxelas, e de Bruxelas, ao.trem, até Anvers, embarcandoali no vapor "Hermonthis",para Callau, em agosto de 1935.

Na segunda vez que o agen-te nazista foi á Alemanha, to-mou em callau, nos últimosdias de novembro de 1937, umnavio direto para Hoek VanHoland, de onde se dirigiu &Berlim. Ao regressar, passoupor Hamburgo, Dusseldorf, Co-lonia e Bruxelas, em avião, se-guindo para Anvers de trem.Nesse porto, adquiriu passagemno navio "Kamak", em finsde julho de 1938, tendo chegadoa Callau em fins de agosto domesmo ano. O referido naviotransportava as lanchas mili-tares encomendadas pelo Perue ainda um automóvel, que Wi-lhelm adquirira em seu pais eo,qual era dotado de uma ino-vação: a refrigeração aérea domotor, dispensando o uso daágua.CHEGOU A FREQÜENTAR A

SOCIEDADEO agente nazista preso pela

policia fluminense mantinha noPeru relações com a alia so-eiedade, inclusive com pessoasde posição destacada no gover-uo local, gozando da amizadede RamireZ Nunes, chefe geraldas investigações da Policia Pe-mana. Ali também conheceu,alem de vários industriais ale-mães, dois aviadores da Luftha-sa. de nome Alisch e Eerzog.

Após o rompimento das re-lações do Peru com a Alemã-nha, aqueles dois aviadores vic-ram para o Brasil, afim de verse conseguiam regressar aoReich pelo avião da L.A.T.I.OUTROS AMIGOS DO ESPIÃO

Wilhelm mantinha ainda re-lacres de amizade com váriosmagnatas germânicos esta-bclecidos naquele pais sul-aine-ricano e na própria Alemanha.Assim conheceu um certo En-gelbrecht, representante de va-rias fabricas germânicas, e quese estabeleceu mais tarde, coinuma fabrica de ferragens paramoveis, em São Paulo, no Bra-sil, depois de ter percorridoquase toda a America Latina.Em Hanover, na Alemanha, fi-zera-se amigo dos proprietáriosda fabrica Gunther Wagher,onde conheceu o diretor damesma firma, Rosswog. Pou-co antes de partir com destinoa Paris, por ocasião da viagemque fez ao Brasil no veleiro daespionagem, esteve naquelaempresa tratando de questõesligadas a um lote de mercado-rias que Koepff possuia noPeru que não haviam sido ain-da liquidadas. Essa mercado-ria procedia de Santiago, Riode Janeiro e Buenos Aires. Namesma época foi apresentado aum certo Preutsch. Tanto a es-te como Rosswog, o espião de-clarou que viria ao Brasil emcaráter de homem de confiançado governo nazista, fato quenão escondeu aos dois, por jul-ga-los pessoas de confiança.AUXILIO FORNECIDO PELO

CONSULADO ALEMÃODE PERNAMBUCO

Após tentar inutilmente esta-belecer contacto com diversossúditos alemães no Brasil, pro-curou o conselheiro do consu-lado alemão em Pernambuco,cuja posição lhe permitia o co-nhecimento de vários pontos dacosta daquele Estado ondemaiores possibilidades fossemoferecidas a um desembarque.A autoridade alemã informouao espião sobre estradas de ro-riagens, hotéis, pensões e locaissituados nas praias de Recife,além de outros detalhes. Ci-tou-lhe ainda o nome de umagrande organização industrialde tecidos, onde trabalhavammuitos mecânicos alemães. Oconselheiro sugeriu a Koepffprocurar um instrutor alemãorepatriado, que trabalhara va-rios anos em Recife num cole-gio particular, conhecendo per-feitamente a cidade e seus ar-i priores Esse instrutor estavana ocasião prestando o*, seusserviços num regimento detanques de Hitler.

um ampola esquecida a um canto da janela do cubículo com aqual procurou cortar o pesco-ço & altura da região caroti-diana direita.

Nâo conseguiu entretantoofender senão a nele, tendo sl-du socorrido imediatamente porum medico.

O ferimento, pois. não tevegravidade, dissistindo Wilhelmde levar a cabo outras tentati-vas no gênero.

Após referir-se a uma amigade sua progenitora. estabeleci-da no Rio ou em Buenos Aires,confessou o asrente inimigo tersido o portador de uma cartapara o gerente da firma Gun-ther Wagner no Rio, carta essaque destruiu no cárcere de SãoJoão da Barra e a qual haviasido remetida da Alemanha porvia desconhecida

Violento choque entre forças chaçaram um ataque de forçasblindadas está sendo travado pe- blindadas alemãs, realizadola posse de Lebijud, a 5 quilo- principalmente com tanque», osmetros ao norte da cidade. quais acometiam em grupos de

No setor leste, forças brita- 20 a 30, estimando-se o total denicas e canadenses conservam tanques mobilizados contra ainiciativa, embora os alemães ponta de lança' aliad-a, em 150.descarreguem violentos contra Pouco ou nada mudou a sl-golpes em alguns lugares, prin- tuação na frente de Saint Ló-cipalmente ao norte e nordeste Dourville-Caumont, salvo pe-de Caen. quenos avanços aliados efetua-

Os britânicos sondaram ouar- dos aqui e ali. Reconheclmen-ta-feira esse setor oom uma tos aéreos demonstram que os

vanguarda de tanques, provocan- alemães estão transportandodo Imediatamente .violenta re- tropas em grande escala da zo-ação do inimigo. na oriental da França e da pro-

A oposição nazista é parti- pria Alemanha para tentarcularmente sensível nesse local anular a base estabelecida pe-por ser o ponto mais próximo los aliados na França. Os ata-de que os britânicos dispõem na quês aéreos aliados ocasiona-zona de Caen. ram grandes baixas ás colunas

A penetração dos ingleses n( alemães, tendo Sofrido tambémsudoeste de Caen ainda é muit-estreita, constituindo uma pcque.na cunha em forma de de-do.

Os alemães atacam constan-temente pelos flancos. com gru-pes de tanks de atá meia du-zia, e companhias de granadei-,ros. *

Seus contra ataques a nor o-este de Caen dificultam os es-forços para a ampliação da

igrandes danos estradas e cen-rirpfi ferroviários.

Durante as ultimas 18 horas,a aviação aliada destruiu uns157 aparelhos alemães em com-"natçs aéreos. Portavozes aliadosdeclararam que desde o começo

ida invasão, os aliados fizeramcom que as^ bases da aviação decaça alemã se retirassem dosantigos locais uns 160 quilome-tros. Os alemães enviam em

cunha, e, enquanto não se con- medja uns 200 caÇas pol. dia dasseguir Isso, não se pode esperar um progresso rápido.

.Na aldeia de Gavru. por exem-pio, os soldados ingleses toma-ram uma ponte sobre o rioOdon, em perfeito estado, poremnão foram capazes de passaralem.

Contudo, os Ingleses encrava-ram firmemente no extrmeo su-

bases do sul do Lore, dos arre-dores de Paris, da Bélgica eda Holanda, para interceptaros aliados, porém sua atuaçãona zona da Normandia foi rela-tivamente insignificante.

Na península de Cotentin "snazistas ainda têm em uso trêsgrupos de baterias de costa ao

to^™^dã^Z£>S Ifngp do litoral norte do caboao redor de Caen e consolidamsuas posições nas elevações quedominam o setor com massas detanks, artilharia e infantaria emgrande numero.

A nordeste de Esouay. os fon-tanicos olham para o nordeste

de La Hague, com um centrode resistência principal em tor-no de Querqueville, 5 çtuilome-tros a noroeste de Cherburgo.Os engenheiros norte-america-nos apresentaram um relatórioanimador sobre as condições do

| Diretoria :EXPEDIENTE:

Uomeio de Carvalho .lunto;-Dlretor-Presidente

Da ii lon JubimDir et or-Sacr etário

p. J. Tei-tclrn LeiteDiretor-Gerente

Telefoneis:Direção: 22 3023 — Chete <2e

Redação e Seeretarvi;42-5571 — Redação: Vi 1555— Administração e Cieren-

cia: 22-3036: — Publliidade:22-301S - Oficinas: 22 Ü->2»

dos vales entre o Orne e o Porto de Cherburgo, sugerindoOdon. que se dirigem para o su-doeste até os arredores de Caen.

Os britânicos não podemavançar com demasiada ousa-dia até que a zona de penetra-cão tenha sido ampliada. Ato'

que este entrará em funciona-mento antes do que se espera-va em algumas esferas.

Desde seus desembarques naFrança, os aliados destruíram121 tanques e inutilizaram um

São Estes os Homensda Chapa Republicana

(Opnclusfio iln Ia im*j.)vernador Herbert H. Nehmannomeou-o para as funções deprocurador do Estado, especial-mente encarregado da perse-guição dos "racketeers" (ex-torsionistas), que então infesta-vam a cidade. Foi então queDewey iniciou uma carreira pu-blica verdadeiramente meteorl-ca. Contando atualmente ape-nas 42 anos de idade, ThomasE. Dewey é um homem robus-to, de meia altura, trabalhadorinfatigavel que em geral deixapara traz os seus assistentes.Quando discursa ou mesmoquando apenas mantém umapalestra banal, usa sempre depalavras incisivas e diretas pro-nunciadas num tom de voz quetrae o antigo componente docorpo coral da Universidade deMichlgan. Em 1942, Dewey foieleito para as funções de gover-nador do Estado de Nova York,o primeiro governador republi-cano desse Estado desde ha 20anos. Agora, a sua encolha pa-ra candidato oficial do seu Par-tido ás próximas eleições presi-denciais foi conseguida quaseque por unanimidade de votos,tendo os seus cabos eleitoraisapresentado os seus IS mezes degoverno do Estado como umexemplo de "bom senso, racio-nalismo e continência".

O companheiro de Dewey nachapa oficial do Partido Re-publicano, também escolhido naConvenção do ontem, é o go-vernador de Ohio, John Bricker,que pela terceira vez chefia oExecutivo daquele Estado. Ogovernador Bricker è conhe-cido pela simplicidade de s.uafilosofia de governo: "O go-Verno — diz ele — deve viversempre apegado ao povo: equanto mais limpos forem ospolíticos, melhor será o gover-no". Bricker é um homem de-cidido, hoje na casa dos 50anos, um dos raros politicosmodernos americanos que ain-da nasceram numa cabana demadeira, não se registandonenhum acontecimento espeta-cular na sua ascenção de umapequena fazenda do condado deMariison á presidência do Ohio.Nascido a fi de setembro de1893, freqüentou a Escola Su-perior de Mounf Sterlin de on-de passou para Universidadede Ohio, conquistando o diplo-ma de bacharel em Ciências eArtes em 191 fi, quando entroupara a Faculdade de Direito daprópria Universidade, que fre-quentou até o final do curso.Bricker. antigo "catcher" doteam de base-ball da Univcr-sirlarlc. íiianlein até hoje umaaparência atlética, sendo co-nhecirla a sua inclinação pelacaça e pelo golf. Durante a pri-meira Grande Guerra alistou-

da não se travou uma grande total de 171, pondo assim forabatalha de tanques como aque- de ação 292 dessas unidades iniIas que se desenrolaram no de- migas.

AoSlN ATURAS:Para o Brasil:Ano Cr? 90,00Semestre Cr$ 50.01'.Para o Exterior:Ano CrS» 200,00Semestre „. .. ... CrS ISO.OO

VENDAS AVULSAS:Em todo o Brasil:Dias úteis . . . 0r$ 0,40Aos domingos . Cr$ 0,50Por avião-. . . 0r$ 0,60

São cooradores autorizadosos srs. J. T. de Carvalho *Antonio Ferreira da Rocha

Percorre o interior do pais aserviço desta folha o ar. ro-mualdo Per rota, nosso ius-

petor.REPRESENTANTES:

Minas Gerais-Belo Hor^zon-te: Osvaido N. Mascote

Paraná, Santa Catarina eRio Grande do Sul: dr. CaioMachado — Rua Larrenna

Lins, 220 — Curitiba.

Sucursal am Sâo Paulo: Ma-rio Cordeiro — Rua Savieide Toledo, 84, 1" andar, saiu

3 — Telefone: 4-689B.

Pernambuco — Recito:Kul Duarte

Bahia — Salvador: VirgílioD. Borba Júnior

Pab3-cidade: 22-301 -i

PRAÇA TIRADENTES. 77

Capturadas Bdbmisk e Petrozavodsk(Conclusão da Ia pag.)

nhões. Pela excelência dessaoperação militar expresso a mi-nha gratidão a todas as forçassob o vosso comando que to-inaram parte na libertação deBobruisk, Gl-oria eterna aosiheróis que tombaram nas ba-talhas pela liberdade e inde-pendência da nossa pátria.Morte ao invasor alemão, (a)Supremo comandante.' em che-fe, marechal da União Sovieti-ca. Stalin."

A CAPTURA DE PETROZAVODSK

LONDRES, 29 (AssociatedPress) — O marechal Stalin

Slubsk, a 96 auilometros ao sule ligeiramente a oeste de Minsk.

.e a 61 quilômetros a oeste deStarodorosi, onde as ultimas no-ticias situaivam as posições so-vleWcas nesse setor.

O comentarista radiofônicoalemão Ernest von Hammer de-clarou oue os russos foram con-tido»; em Slutsk. que se achaa somente 60 quilômetros dafronteira polono-russa de antesda guerra.

MOSCOU, 2!) (De Eddy G1I-more, da Associated Press) —Os exércitos soviéticos queconvergem sobre Minsk jã al

endereçou a seguinte ordem do cançaram um ponto situadodia ao general Merctskov, por somente a uns escassos 60 qui-motivo da captura de Pelroza- lometros da capital da Rússiavodsk: Branca. Assim, os derrotados

"As" tropas da frente da Ra- soldados da Wehnnaclit, acos-relia com as suas excelentes sados pelos russos por terra emanobras de cerco e com osdesembarques efetuados no li-toral do lago Onega, liberta-ram do .iugo dos invasoresfino-germanicos a capital daRepublica Karclo-Finlandesa, acidade de Petrozavodsk, aocuparam a estação ferroviáriade Kandakoga, limpando, assim,todo o curso da ferrovia Ki-rov-Murmansk da presença dainimigo.

Para comemorar mais essa vi-toria alcançada pelas nossas ar-mas, todas as formações e uni-dades que mais particularme.*-.-te se distinguiram na luta pfelalibertação de Petrozavodsk pas-saraão a adotar a denominação"formações tle Petrozavodsk"'e serão recomendadas para aconcessão de varias ordens. Ho-je, 29 de junho, ás 11 horas aanoite, a nossa capital, Moscou,saudará as heróicas forças dafrente da Karelia que lihertü-ram a capital da Republica Ka-relo-Finlandesa com 24 salvastle 324 canhões. Pela excelen-cia dessa operação expresso os>meus agradecimentos a todas asforças sob o vosso comandoque participaram da batalha pe- h,ta,e, sobretudola libertação de Petrozavodsk.Gloria eterna aos heróis quetombaram na luta pela liberda-de e independência da nossapátria. Morte ao invasor fino-alemão, (a) Supremo coman-dante em chefe da União So-vietica. Stalin".

LONDRES. 29 (Reuters) —Petrozavodsk, -apitai da remi-blica soviética fino-kareliana.está situada á maruem nciden- dades detal do lago Oneea. a 320 quilo- Motchilev emetros a noroeste de Lenin-erado.

Tratava-se da ultima cidade,situada na ferrovia oue vai aMurmansk. ocupada pelos fin-landcises, e a oase principal dogrupo de exército de Man-nerheim na frente da Carclia.

Sua captura significa que amaior norte do istmo de Annus

se no exerrilo norte-americano entre os lagOS_ Oneca c Ladoca, 1na qualidade de capelão mili-lar. depois de ler sido rejeitadodo --ervicr» ativo por motivo Heiiiiia insuficiência cardíaca Rn-tretanto n guerrn lermínnil an-tes que Bricker pudesse par-tir para a Europa.

fo! limpo de forcas finlandesas.Petrozavodsk. conta com umapopulação de 46 mil habitantesem tempo de '-aü.

LONDRES. 29 iU. P.t — Aradio de Berlim anunciou queas forças russas chegaram a

ar, estão abandonando as suasantigas . posições e batendo emretirada pela mesma estradapalmilhada ha mais de 100anos pelos granadeiros da"Grande Armée", quando Na-poleão empreendeu a sua de-sastrosa retirada de Moscou.

A ofensiva russa, formandouma enorme pinça, compreendeas tropas oue convergem sobi-ca área nordeste de Minsk. pode-rosamente auxiliadas pelas ou-Iras forças que avançam contraa zona sudeste da cidade. Ago-ra, com a libertação de Moghi-lev e pela primeira vez quasidepois de tres anos de luta, osrussos já têm em seu poderuma via de comunicações diretaentre Leningrado e Odessa.Aliás, a emissora desta capital,comentando tal fato, afirmouainda hoje mie "trata-se de umfator que não deve ser suhcsti-mado. tendo em vista as van-tagens que oferece aos nossosmovimentos de tropas". Tssoporque, como é obvio, a trans-ferencia de tropas numa dire-cão paralela ás linhas de fren-te constitui uma das condiçõesprincinais nara a supremacia da

para quetorno possivel desfechar umataque em qualquer outra dire-ção. A estrada de ferro Lenin-grado-Odessa desde Outubro doano passado que. se achava emperfeitas condições de funciona-mento, impossibilitada, porem,de ser posta em oneração pe-los russos justamente porqueuma das suas mais Importan-tes seções atravessam as ci-

Vitcbks, Orsha.Zhlobih. Deve-se

salientar que a retirada nazistadessa área foi realizada Comtamanha precipitação nne os,llnnv*p<; P/MT) i*i't,ior ( ji-o,..ln, 0tempo necessário para destruira linTvi trn-ea.

As tres principais pinças queconvergem sobre Minsk podemser apreesntadas da seguinteforma: a primeira, descendo pe-a antiga estrada Smolcnsk-Var-

snvia; :i segnnrl.-i sobre a ferro-via RvI-linv-MinsU, através docurso mrrlio dn Rere/ina: e aultima -ivaticnnrln através dn va-Ie rio rio Ptieh. nelas estradasde f"rro e rodagem Gomei-Minsk.

Farmácias de PlantãoHoje i

jo n*?. — Largo da Carioca10-12 — Vise. Rio Branco 31.

2« rjp. — Maris e Barros 1390Joaquim Palhares 721 —

Sampaio Ferraz 8-C — Had-dock Lobo 350 — Vise. Piras-sinunga 2.

3o DP. — Catete 142 — Se-nador Vergueior 23 — Lapa 57

Mauá 143 — Laranjeiras 34.4o DP. — Passagem 141 —

Av. Bartolomeu Mi tre 642 —Vol. Pátria 152 — S. Clemente21 — Mar .Cantuaria 8-A —Jardim Botânico 12 — PraçaSantos Dumont 142.

50 -op, _ vise. Pira já 309 e338 — Teixeira de Melo 42 --Av. Copacabana 1130 — Si-queira Campos 119 — Pernan-do Mendes 45.

50 -Qp, — s. Cristóvão 1021Bela 43 — S. Luiz Gonza-

ga 51 •— Figueira de Melo 335Gen. Gurjão 154.

70 DP. — Praça Saenz Pena23 — Av. THuca 313 — Pereirade Siqueira 69.

8» D. - Barão de MesquitaS86 e 590 — Av. 28 de Setem-bro 283 — S. Francisco Xavier665 — Visconde Sta. Izabel 4.

9o DP. — Arquias Cordeiro316 — Dias da Cruz 476 —Aquidaban 150 — Assis Car-neiro 65-A — Av. Suburbana5825 — Bernardino de Campos128 — José dos Reis 546 —Av. João Ribeiro 156 — ArquiasCordeiro 628-A — CachambI357-B — Engenho de Dentro364 _ Barão Bom Retiro 165.

10° DF. — Av. Suburbana9441-A e 10442 — Av. Automo-vel Clube 4025 — Praça Pérolas126 — Maria Passos 86 — Est.Vicente Carvalho 393 — Est.Mons. Felix 729, 504 — Estr.Mar. Rangel 847 — CarollnaMachado 1034 — Sirici 62-B —João Vicente 115 e 1173 —-Elias da Silva 417 — NervalGouvea 443 — Carollna Macha-do 490.

11° DP. — Av. Democráticos816 — Cardoso de Morais 140

Quatro de Novembro 3 —Engenho da Pedra 582 — Se-nador Antonio Carlos 553 —Lucas Rodrigues 10 — Av. An-tenor Navarro 170 — Montevi-déu 1330 — Est. Braz de Pina750.

12° DF. — Av. GeremarloDantas 657 — Cândido Benl-cio 1998.

13° DF. — Est. Engenho No-vo 21 — Cel. Tamarindo 397

Est. Sta. Cruz. 206.14° DF. — Barcelos Domin-

gos 29.15° DF. — Senador Camará

29 e Fslipe Cardoso 123.

Aspirantes Promovidose Convocados Para oServiço Ativo da F.A.B.

Por ato de 28 do Corrente, fo-ram declarados aspirantes avia-dores para a reserva de segundaclasse da Aeronáutica os alu-nos do Ç. P. O.-.R. Aer. Ari Fie-ming. Lucas Antônio Monteirode Barros Bastos. Louis .losse-lill Dodd, Naldo Prates Corria,Nestor José Jaeger, PauloMendes Cajado, Roberto daCunha Bueno e Sérgio dos San-los Carvalho, que concluíramcom aproveitamento o curso depilotagem em escolas de avia-ção dos Estados Unidos.

Por ato subseaiiente domes-mo dia, foram os mesmos con-voendos para o serviço ativo daForça Aerça Brasileira.

aBS*"""*"""

Page 3: v. O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER!memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1944_04920.pdf¥VV 130 —

mm K-fif.BMiys..-|ifgM''iiy. ¦y-.y.j:.:..;. *,¦¦'¦-,¦¦' --': ^.gfflgfraWTC^^ÜÍ5

O BRASIL ESTÁ EM GUERRA...

A SITUAÇÃO EXIGE O SACRIFÍCIODE TODOS PARA BEM DA COLETIVIDADE

DIÁRIO CARIOCA ( 30 — 6 — 44 )

CASAS PARA A CLASSE MEDIA.PARA RESOLVER O PROBLEMA DA HABITAÇÃO

Casas Para os Comerciarios Finan- CONSIDERAÇÕES EM TORNO DO

ciadas Pelo Instituto da Classe DISCURSO DO PACAEMBÜ

s

O Encarecimento da Vida — Inflaç ão e Escassez — 0 Comercio Legiti-1mo, os Especuladores e Ganhadores — Formulas de Tabelamento — É1 vm"v*M" __ —— i

Necessário Que Todos Cooperem Co m os Responsáveis Pelos Serviços de ^ Necessidade Urgente de Que Seja Posta Em É Necessário Cuidar do Problema da nabi ação

Abast*rim™tn I pratica £8sa Medida _ falam ao DIÁRIO CA- dos Comerciarios, Bancários Funcionários

A Guerra Cria o Clima Propicio à Ação dos EspeculadoresTemos examinado em suces

sivos editoriais dois proble-mas que dizem muito de per-to com o bem estar da popu-lação e que, talvez mais doque quaisquer outros, preocupamo espirito publico. Queremosnos referir ao abastecimentode gêneros alimentícios e deoutros artigos indispensáveisa vida e ao da habitação.

Criticas as mais severas têmsido dirigidas á Coordenaçãoda Mobilização Econômica,transformada em responsávelexclusiva por uma situação pa-ra a qual, na verdade, concor-rem os mais diversos fatores.

Para se poder aquilatar doacerto ou injustiça das cri-tiças que têm sido feitas áqije-le órgão é necessário umexame mais detido dos pro-blemas, cuja solução lhe foiconfiada.

O primeiro fator a considerarè, sem duvida, a

INFLAÇÃOO meio circulante do pais

tem crescido de maneira im-pressionante.

Já ultrapassamos á casa dos12 bilhões de cruzeiros e atin-giremos, na marcha em quevão as coisas, a 16 ou 17 bi-ihões, até o fim do ano emcurso.

Qual o destino dado a essepapel moeda? Ele tem sidoaplicado, como ainda recente-mente o demonstrou o minls-tro Souza Costa no discursopronunciado no Teatro Muni-cipal, na aquisição de cambiaisprovenientes da exportação deprodutos do pais e no finan-clamento das despesas extra-ordinárias decorrentes da guer-ra. Estamos transformando embarras de ouro e em divisas,isto è, disponibilidades emmoeda estrangeira, os saldos donosso comercio exterior.

Alguns críticos apressadosacham que não deveríamos in-centivar a exportação paranão agravar a situação mone-taria interna e para evitar a

ESCASSEZOutro fator a pesar de manei-

ra tremenda na determinaçãodos preços dc certos artigos é a .escassez. O governo proibiu, porexemplo, a exportação de carneo do carvão catarinense ¦ paraevitar maiores perturbações nomercado interno.

Não poderíamos, poreni nosrecusar a fornecer artigos In-dispensáveis á alimentação e aovestuário dos exércitos aliadose á industria bélica anglo-norte-americana^ Não poderíamosnos recusar a suprir de medi-camentos, tecidos e sapatos aospaises sul-americanos e aÁfrica do Sul.

Esses fornecimentos deter-minaram, por certo, em mui-los casos, a agravacão das dl-ficuldades com que lutam asautoridades nara assegurar osuprimento da população na-cional. Essas dificuldades re-prèsentam, porem, uma parceladc sofrimento que o nosso po-vo não se recusaria nunca nprestar em prol dn vitoria dasNações Unidas na luta de vidanu de morte que se travou en-Ire a Civilização e a brutalidadenino-nazi-fascista.

Escassez e inflação, tonasduas filhas da guerra, deter-minaram o alteamento brutaldos preços. „

Mas, não nó a inflação e a escássez criaram a situação con-tra a qual, em defesa do inte-resse coletivo e. do bem estarda população, lutam enérgica-mente as autoridades.

ESPECULADORES E GANHA-DORES

Em todos os tempos a guer-ra criou clima propicio à aCãodos especuladores e dos ganba-

, dores sem escrúpulos.A guerra faz recrudescer nos

RIOCA Representantes da Laboriosa Classe —Aguardando Melhores Ventos...

Públicos

mp^y.r. 'A^y;^'¦ví:¦;'¦v,^¦¦'^:.¦¦S:¦¦:^:¦:¦¦ . ¦-• '-?¦?'."¦ '-''1 TABELA-

Ministro Jofio Alberto,o Coordenador

indivíduos ávidos de ganho fa-cil á avidez do ganho mais fa-cil ainda, pois os sofrimentos, amiséria, a desgraça coletiva na-da representam para aqueles iu-dividuos.

Quem dirige a farandola daalta dos preços não é o comer-cio legitimo. Esse é arrastadopela ação dos mais audaciosose mais gananciosos.

A luta não se tem de esta-belecer entre os que exercemhonestamente as atividades co-merciais e as autoridades res-ponsaveis pelo abastecimentodo pais. Os comerciantes hones-tos são os aliados naturais dosrepresentantes do poder pu-blico.

Ha um tremendo engano porparte daqueles que acreditamque a alta dos preços enrique-ce ao comercio na sua totali-dade. O comerciante que tra-balha em bases legitimas é vi-lima, tanto quanto o consumi-dor, da ação dos especulado-res. __

FORMULAS DEMENTO

Logo que foi criada a Coor-denação da Mobilização Eco-nomica. o sr. João Albertodeterminou que os pi-eços detodas as utilidades, em todo opais, fossem referidos aos ni-veis vigentes em 1.° de dezem-zro de 1942.

A providencia do Coordenadortinha um objetivo: conter ospreços em determinada base,Impedindo o seu alteamentobrusco, de forma a permitir aoGoverno o exame minucioso decada caso concreto.

A idéia concretizada naquelaportaria do Coordenador esta-va certa. Só uma medida ge-ral, abrangendo todos os pro-dutos, os fretes marítimos, fer-roviarlos e rodoviários, os alu-gueres de casa, os impostos etaxas, poderiam criar umabarreira á alta desenfreadados preços.

O principio daquela portariaprecisa ser novamente posto empratica.O BRASIL ESTA' EM GUERRA

E' preciso que todos os bra-sileiros se lembrem todos o*dias de que o Brasil está emguerra, colaborando ativamemecom as Nações Unidas para nvitoria da Civilização e da Jus-tiça.

Produtores, intermediários econsumidores e todos, em ul-tinia analise, se enquadram nes-sas tres classes, precisam pres-tigiar a ação das autoridadesás quais foi confiada tarefatão árdua quanto ingrata: a deassegurar o abastecimento dopais.

Diante dos sacrifícios daque-les que já morreram pelo Bra-sil, daqueles que noite apôsnoite vigiam dos ares e domar as nossas costas e daque-les que cm breve pisarão oscampos de luta defendendo acausa que tambem é nossa, Apreciso que os que ficam natranqüilidade desse abençoadopais se convençam de que mi-nimo é o sacrifício que lhes cexigido.

¦Büâ^l ü&ü-t^ Hwl&aliy$^^F"^fl^^HR&™IHSnX

PROBLEMA

de mais alta importância e, '"d"1'!"tavelmente, o que vem sendo agitado poi estejornal - o da habitação para a classe media,dezenas de milhares de comerciarios, bancários

funcionários. _ „,-¦'*¦'Há, realmente, nesta capital, uma tremenda cüse üe

habitações. A população cresceu, não so em decorrênciado excesso da natalidade sobre a mortalidade.- comotambem em virtude da fixação entre nós de milhares emilhares de estrangeiros e de filhos de outras zonas dopaís. De outro lado, milhares de casas foram demolidaspara dar lugar ás artérias que, dentro do plano visadopela administração municipal, concorrerão para o aior-moseamento do Rio de Janeiro.

Aumento de população e demolição de casas eis osdois fatores determinantes da crise em que ora se de-bate nossa população.

No discurso que pronunciou no estádio do Pacaem-bii, em 1." de maio ultimo, agradecendo á manifestaçãoque lhe foi feita pelo ooerariado paulista, o presidenteGetulio Vargas fixou com muita clareza os aspectos fun-damentais do problema e acentuou a necessidade deuma ação mais direta dos institutos de previdência so-ciai para sua solução.

As criticas feitas pelo chefe da Nação são absoluta-mente procedentes. Os institutos de assistência e previ-dencia social não cumpriram, nesse setor, a tarefa quelhes foi confiada.

O financiamento de construções de alto valor loca-tivo — apartamentos e escritórios — pode constituirum seguro e rendoso emprego de capital, mas. não aten-de ao interesse dos contribuintes dos institutos, na suagrande maioria, nem das classes menos favorecidas dafortuna Os dirigentes daqueles institutos podem ter agi-do como bons banqueiros, mas, não tiveram a visão am-pia da missão que lhes cabia exercer.

O discurso do Pacaembú é o ponto de partida dacampanha em prol da habitação da classe média.

Comerciarios prestando declarações ao nosso redator

São as Melhores Possíveis as Relações

Entre o Brasil e a Inglaterra

AS PRIMEIRAS DECLARAÇÕES DO NOVO EM-

BAIXADOR BRITÂNICODesde domingo ultimo, que

se encontra nesta capital o no-vo embaixador britânico SirDonald St. Clair Gainer..

Falando á imprensa sobre asrelações entre o seu e o nossopais, o ilustre diplomata disseserem as melhores possíveispois tanto a Inglaterra como oBrasil, vêm oferecendo grandesfacilidades para um iriterçam-bio essencial mais estreito esolido,

Espera o embaixador brita-nico, poder dedicar tambem omelhor carinho de intercain-bio cultural anglo-brasileiro,vendo nisso um imperativo dasboas relações que são já tradi-cionais entre os dois paises.

Disse ainda o ilustre diplo-mata que os ingleses têm namelhor conta o esforço consi-deravel que o Brasil vem rea-lizando em favor da causa alia-da.

Após ficar ao par dos nego-cios de seu pais e entrar emcontato direto com as nossasautoridades Sir Donald St.Clair Gainer pretende visitaros Estados.

Wt^Wr - v w ^IflllltÊfcv ;> TmIflfc * * : wi

St. Clairembaixador Gainer

'Não me Intimida a Idéia de Que o

Meu Corpo de Marujo Seja Submer-

gido Com o Meu Vaso de Guerra'^pm.TTOA 29 CA N.) — Um vespertino local

nubltea iTma feVtagém sobre Jessé Monte, cearense,Hp 7 anos de idade, que se apresentou como yolunta-ío

"o comando da Escola de Aprendizes'^arinhdros^

onde fez um curso intensivo de preparo paia a vida do

AnAs o periodo de estagio na base competente, Jessel P ««£ S integrar a guarniçâo de um dos nossos

estava apto paia integrar a^gu 0" Atlantico. Entrando

Jm rtmtlcfo com pessoas da familia do destemido mari-em contacto com p conhecimento deahelro^n

Pm oue jeaé dtóa á sua genitora o seguin-

tema"N^ tenho mede da morte, porque vive eternamen-£' auem morre defendendo a causa do Brasil, que e ate quem morre l"- u

es E mil vezes preíenvel a

Pessoas Que EstiveramOntem Com o Prefeito

O prefeito recebeu ontem e.mseu gabinete os srs. Edson Pa«i-sos. Neves da Rocha, coronelEdgard Amaral. Mozart Lago,coronel Amandino Kruel, Arid0 Oliveira Lima, Miguel Cal-mon, Aurélio de Carvalho. Jo-só Pires Rebelo e em despachoo dr. Mario Melo, SecretarioGeral de Finanças. __ ^

i—.¦¦ —¦ ¦¦ ' > mtmm C ¦ ' ''¦ "

Caixa R&gtílaáera deEmprestisnos da Pre-

feituraSERÃO PAGAS, HOJE, AS

SEGUINTES PROPOSTAS70548 — 70555 — 71163 —71207 — 71214 — 71264 —71270 — 71272 — 71323 —71394 — 71413 — 71503 —71517 — 71519 — 71534 —71560 — 71571 — 71588 —71613 — 71652 — 71656 —71658 — 71663 — 71686 —71698 — 71704 — 71709 —71711 _ 71714 — 71721 —71S26 — 7173S — 71740 —71755 — 71748 — 71752 —71755 — 71756 — 71757 —71761 — 71772 - 71782 —71785 — 71788 — 71790 —71791 — 71795 — 73016 —

73329 — 96266 — 92267.As proposta não recebidas

hoje dia 30 serão canceladas.

De há muito que o DIÁRIOCARIOCA tratando da crise dehabitação existente atualmentenesta metrópole, vem se batendopara que st.iam aplicados emconstruções de casas os fun-dos das Instituições de Previ-dencia.

A entrevista que ontem publi-camos a respeito, com o sr.

Cupertíno de Gusmão, presiden-te do Sindicato dos Emprega-dos do Comercio, conhecedordas necessidades prementes dagrande classe a que pertencee representa, como era de cs-perar causou grande sensaçãonos meios comerciarios.

Isto porque, alem de ter abor-dado diretamente o assunto deque a construção de casas paraos empregados do comercio dc-ve obedecer a um critério quepossibilite, justamente aos maisdesprovidos de recursos, terum teto condigno, encareceuainda a necessidade das mes-mas serem construídas nas áreaspróximas dos centros de traba-lho, não só do centro da cidade,mas de todos os centros degrande movimento.

IMPOSSIBILITADO DECASAR-SE

Respondendo a nossa enque-te, sobre o magno problema daHabitação e a possibilidade doInstituto dos Comerciarios in-verter grande parte das suas rc-servas em construções de casaspara os seus associados, o comer-ciário Saul Teixeira declarou:

"Venho acompanhando como máximo interesse a iniciativado DIÁRIO CARIOCA em fa-vor das classes trabalhistas,principalmente da üe aue façoparte. A idéia lançada para que

Instituto inverta parte de suasreservas em construções de casaspara as seus associados, merecede todos nós e do próprio Go-verno, a mais justa atenção. E'verdadeiramente incrível o sa-crificio que se faz hoje parase adquirir ou mesmo alugaruma casa. Imagine o caro re-portei* que, desejando casar-me,levei mais de tres meses levan-tando-me ás 4 horas da manhãpara ver se conseguia uma. ten-do Ilnalmentc depois de ingen-tes esforços, arranjado um pe-queno cubículo, onüe fui forca-do a construir o meu lar.

EXIGÊNCIAS ABSURDASOra, eu que sou associado do

Coronel Nelson deMelo

uma reserva verdadeiramenteapreciável, deveria construircasas para os seus associados,cobrando o seu custo nos alu-gueis, acrescido de um juro ra-zoa vel. O que atualmente elevem fazendo, atinge a raia dosabsurdos, pois ninguém compre-ende que uma instituição dePrevidência possa cobrar, deempréstimos aos seus associa-dos, juros que, muitas vezes,chegam a ser extorsivos. Seriaum grande beneficio para áclasse dos comerciarios, na rea-lidade uma das mais desampa-radas, se o DIÁRIO CARIOCA,prestando valiosa colaboraçãoao governo para debelar a criseque nos assoberba, devido aguerra, conseguir completa vi-toria nessa campanha que nãoé somente nossa, mas de todasas classes trabalhistas do Bi'a-sil.AUARDANDO MELHORES

; VENTOSA comerciaria Beatriz, abor-

dada pelo repórter, respondeu •— As cousas estão de tal ma-

neira, que o casamento, sonhodourado de todas as moças,converteu-se em verdadeiro pe-sadelo. O nosso Instituto, tudonos leva e nada nos dá. Tudoali é dificil...

E sorriu incrédula, indo en-tregar uma carteira de cigarrosa um freguês Impertinente.

Cel. Nelson de Melo

Um Continuo do Itama-rati Distinguido Com a;

i Ordem do MéritoNão é Permitida a Re-

! dução de SaláriosO sr. Gabriel Gonzalez Vi-

dela, embaixador do Chile, en-tregou, ontem, no Palácio doItamarati, as insígnias e o di-ploma de "Cavaleiro da Ordemdo Mérito" ao continuo Fran-cisco José Gonçalves, que ser-ve no gabinete do ministro Os-valdo Aranha. A cerimoniarealizou-se no gabinete do se-cretario geral do Itamarati,com a presença do embaixador

. . ,„ Leão Veloso. Entregando a dis-Ora, eu que sou associa cio do tmçâo conferida pelo governo

Isntituto dos Comerciarios, des-; do chlle> 0 embaixad0r videlaj lembrou que o continuo Fran-i cisco José Gonçalves havia ser-

vido, com zelo e atenção, o mi-; nistro Fernandez Y Fernandez,¦ em sua visita ao nosso pais,j tornando-se assim credor da| amizade do povo chileno, que' sabe prezar o esforço e as vir-

tudes dos trabalhadores modes-tos e honrados, cujo labor tan-to contribue para a estruturadas nações. Falou, depois, ocontinuo agraciado que agra-deceu. sensibilizadissimo. aque-Ia distinção que tanto o hon-rava.

Por ato fio chefe do governo,na pasta da Guerra, acaba ileser promovido ao posto do co-rone] o tenente-coronel Nelsonde Mola.

Figura brilhante, do Exerci-to brasileiro, oficial disttntis-sjmc, com grandes, tradiçõesnos movimentos revoluciona-rios tiufi tiveram por objetivomoralizar os principios repu-bl-Jcanos, 'O coronel Nelson, deJlelo se impôs, pelas suas qua-lidades e pelos seus fnerltos, á,estima e í. admiração da socie-dade brasileira.

Interventor federal no Ama-zonas, chefe de Policia emPtmambuco, o coronel Nelsonde Jteio deixou, na sua passagrem por esses cargos, tra-Cos indeléveis de sua dignida-de e da sua competência. Ctia-mado para a chefia de Poli-cia do Distrito Federal, o -lis-tinto oficial tem desenvolvidouma atuação digna o prufun-damente proveitosa.

A promoção do coronel Nol;son de Melo foi recebida comas maiores simpatias pelos seuscolegas de fa rpeaücalcoleigas de farda e nela opiniãopublica com as maiores sim-patiàs.

de sua fundação e que nuncarecebi beneficio de espécie ai-guma, lucraria imensamente seele, como já vem fazendo o Ins-tituto dos Marítimos, construis-se casas e . apartamentos paraaluga-los ou vende-106 aos seusassociados.

Existe, é verdade, o empres-timo que o Instituto faz puraseus associados. Entretanto asexigências e os juros, são de talmonta,

'que os interessados, na

sua maioria, são obrigr.dos adesistir do processo, ás vezesem inicio. Digo isso, porqueaconteceu com o meu irmão.SERIA UM DOS MAIORES

BENEFÍCIOS PRESTADOS A*CLASSE

Nessa altura da palestra, ocomerciante Osvaldo Gillet daSilva, que, por força das cir-cunstancias, vê-se obrigado a re-sidir com a sua familia. numlongínquo subúrbio, tomou a pa-lavra e declarou ao jornalista :

— Ao meu ver. acho que onosso Instituto, que conta com

0 Prefeito Visitou oSubúrbio Carioca

RECEBEU MANIFESTAÇÕESEM CAMPINHO E DONA

CLARA

Em atenção ao convite quelhe fizeram os moradores deCamp 'vho e Dona Clara, o pi'c-feito j^ enrique Dodsworth, emcompanhia do engenheiro Du-que Estrada, diretor do Depar-tamento de Construções Prole-tarias, visitou, na manhã de on-tem, os pontos daquelas locai i-dades que receberão melhora-mentos públicos a serem reali-zados pela Prefeitura.Nessa oca-sião o Prefeito foi alvo de ex-pressiva manifestação popular,tendo tocado uma banda mili-tar da Escola dc Aeronáutica.Estiveram, ainda, presentes aessa manifestação, os coronéisHenrique Pontenelle, coman-dante da Escola dc Aviação eGuilherme de Almeida Ribeiro,quais fizeram um convite aodo Parque de Aeronáutica, opquais fizeram um convite acPrefeito para visitar os estabe-iécimentos militares que dii>gem, tendo ó chefe do gòvérri)da cidade aqtiicscido imediatamente.

Concursos Na Pre-feitura

VAT SER IDENTIFICADA APROVA DE CORRENT1STAS

O Departamento de Organi-zação pelo seu Serviço de Orga-nização está cientificando cscandidatos á prova de babili-tação para Correntista extra-numerário que a identificação*publica da prova escrita de Es-crituráção será realizada hoje,ás 15 horas, na sala n.° 616, doEdificio da Avenida Graça Ara-nha. 416. 6.° andar.

r -*¦"¦ '¦¦¦ —

120.° Aniversário daCidade de São João da

Boa Vista

Julgando um recurso ordlna-rio, decidiu o Conselho Regio-nal da 1. "Região da Justiça doTrabalho "que a redução desalário não é permitida, qual-quer que seja a forma por queé executada".

DR. WALDEMAR B1ANCH1Ginecologia c Obstetrícia

Cons. : Araujo °orto Alegre70-l.n — Salas 112 e 117

Tel. 22-6889 — Segundas, quar-tas e sextas das 12 ás 15 horas.

Ontem, No CateteDESPACHOS E AUDIÊNCIAS

DO PRESIDENTE DA REPU-BLICA

O Presidente da Republicarecebeu, ontem, para despacho,no Palácio do Catete, o almi-rante Henrique Aristides Gui-lbcm, ministro da Marinha, ogeneral Eurico Gaspar Dutra,ministro da Guerra e o capitãoAmilcar Dutra dc Meneses, di-retor gera do Departamento dcImprensa c Propaganda. Emaudiência o Chefe do Governorecebeu uma delegação da Cru-zada Nacional dc Educação, ten-do á frente o sr. Gustavo Arm-bru st, e, o engenheiro FernandoGalvão Antunes, diretor da Fa-brica da Motores "Diesel".

O Almirante Henrique Aristi-des Guilhem após o despachoque teve, no Catete, com o Pre-sidente da Republica apresen-tou á S. Excia., o almirante Fa-bio de Vasconcelos, que acabade ser promovido a esse posto.

SAO JOÃO DA BOA-VISTA,29 (D. C.) — Entre as ale-grias e expansão de'júbilo detodos os corações san.loanenscs.São João da Boa-Vista nome-morou, á 24 do corrente, o 120°aniversário da sua fundação.

O rcv. padre Antônio David.vi-gario geral desta diocese, come-morando esse grato aconteeimen-to inaugurou as recentes reformasrealizadas na Igreja Matriz denossa cidade.

Para essa inauguração foi es-pecialmente conv'dado o ilus-tre Bispo Auxiliar D. Manuelda Silveira D'Elboux.

O Aniversário do Ins-tituto de Biologia do

ExercitoO Instituto de Biologia do

Exército, comemorará no om-ximo dia 2 de iráho. mais umaniversário da sua fundação.

De acordo com os preceitosregulamentares. serão inaugura-dos nesta data, ás 10 horas, osretratos do diretor üe Saúde,general dr. Souza Ferreira c doultimo diretor do estabeleci-mento em festa, coronel dr Can-dido Portela da Costa Soares.

Uniforme: cinza, desarmado.

A *

*;.

ara

Page 4: v. O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER!memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1944_04920.pdf¥VV 130 —

¦¦¦¦¦nHHBi

I ' ír-:

I-. 5*

. ¦'

vVr:_í

RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 30 DE JUNHO DE 1914

tos anos, asflxiantlo-lhe as liberdades e sufo-cantlo-lhe as mais justas aspirações; por maior

Honremos os .Nossos Mortos!^^^mm^^^í^i^— Lij- j_.wiiihi— ¦¦¦—¦imiiriinimmi mr—-"«¦»

¦ »!¦¦ m*MMnmUmmmmmm-*mmmmmmmmmmnmmmmmmmWmmmmmmmmmmtiM*m*^m<*m**~mmmmmmmmmmmm

SAO

inúmeras e significativas as ma- nobra de certos magnatas, por trás dos basti-infestações de apoio que o DIÁRIO flores, para se livrarem das responsabilidades

CARIOCA tem recebido pela ati- que o nosso governo impôs aos súditos do Eixo.tude que assumimos em face da si- Alemães e italianos nos agrediram. Ale-

tuação privilegiada que se pretende dar aos mães e italianos conspiraram sob os nossos céus,italianos residentes no Brasil, absolvendo-os flá desenvolveram otlienta espionagem contra a se-responsabilidade atribuída pelo nosso governo gurança nacional, premeditaram facilitar umaos, suflitos do Eixo, para compensação dos pre- assalto armado ao nosso território. Alemães e

juizos que sofremos com o torpedeamento dos italianos, numa palavra, NOS TRAÍRAM den-navios brasileiros. tro da nossa casa.

Não hostilizamos o italiano nosso amigo Por maiores simpatias que tenhamos peloque para aqui imigrou e veio cooperar, com povo italiano que o fascismo martirizou por tan-seu trabalho e espirito de iniciativa, pela pios-peritlade do nosso país. Não hostilizamos o ita-liano que se integrou na comunhão brasileira, que seja o nosso afeto pelo italiano que tem

que constituiu familia no Brasil e cujos filhos trabalhado pelo Brasil, não podemos, nem de-

estão servindo nas fileiras do nosso Exercito e- vemos contemporizar com os que, á sombra da

tias demais classes armadas. nossa bandeira, amparado pelo liberalismo das

O italiano que deve responder pelos pre- nossas leis, recebido pela generosidade do nos-

juizos que experimentamos é o que se transfor- so acolhimento, preparavam no Brasil uma ca-mou aqui em agente político do fascismo, o que beca de ponte para a realização tios negros de-renegou a nossa hospitalidade para nos trair; signios dos totalitários,o que, arrogantemente, vestia a camisa preta * * *¦

das legiões de Mussolini, arrotando audácia Basta, portanto dc exploração. Devemos

valentias. E' o italiano magnata, dono de em- agir, nesta emergência, com o cérebro, que ra-

presas fabulosas, enriquecido á custa do brasi- ciocina, e não o coração. O povo brasileiro tem

leiro e que empregou o seu dinheiro em valio- sido uma vitima do seu sentimentaUsmo. Ha

sos auxílios ao partido fascista de Roma; sempre um momento psicológico em que ele-

que financiou assaltos vergonhosos da maquina mentos interessados apelam para esse senti-

de guerra totalitária contra a liberdade dos mentalismo, tão tradicional e tão expressivo da

povos indefesos, servindo de exemplo tipico as nossa formação moral. E' essa cantilena que se

guerras de rapina contra a Albânia e a Abis- está agora entoando por aí, no sentido de ino-

sinia. Desgraçadamente; náo o eram poucos. centar esses italianos inimigos do Brasil, li-* * vrando-os da responsabilidade a que não po-

Esse movimento de simpatia aos italianos dem fugir,fascistas do Brasil precisa ser devidamente Antes de voltar a nossa generosidade paracompreendido pelo nosso povo. E' um movimen- os fascistas, voltemo-la para os nossos compa-

to que envolve gente de boa fé, mas envolve trio tas assassinados pelos piratas tle. Mussolini.

tambem interesses ocultos. Pode ser uma ma- Honremos os nossos mortos!

A IRA DE UM POVOMAURÍCIO DE MEDEIROS

N AO nos podemos queixar de falta de noticias daguerra Elas são numerosas e favoráveis ás ar-mas aliadas. A fera alemã vai sendo acuada pelosul pelo ocidente e pelo oriente. Os aconteci-

__ mentos militares em todas as frentes sao sensa-cionais e os palpiteiros já podem fazer as suas apostas so-bre qual das forças aliadas chegará primeiro ao coração daAlemanha: se as anglo-americanas, que atacam pelo Oeste,ou as russas que vêm velozmente pelo Leste.

Mas o que me parece mais impressionante de tudo quan-to jornais e rádios nos permitem saber é o que se passa emFrança. É a ação admirável da resistência francesa. E.;,principalmente, a ação punitiva dos patriotas de Françacontra os traidores da pátria, os que se acomodaram com oinimigo, os que se associaram A sua ideologia anti-democia-tica, num arremedo ridículo e inviável de fascismo na patriada Liberdade, com seus falsos guias e chefes, suas tropasespeciais de assalto, suas juventudes organizadas em passode ganso, seu antisemitismo ressurgido das cinzas do passa-do, e, dominando tudo isso, uma venalidade incrível numaobra de corrupção jamais vista em terras de l<rança.

O punição de Henriot, um dos mais execráveis membrosdo triunvirato colaboracionista, é muito significativo. Eledemonstra a que ponto atingiu a revolta do espirito fran-cês. Porque na História de França, a não ser nas épocasexcepcionais, como o terror, o assassinio político constitueraridade. Quando, nos dias tumultuosos de julho de 1914,um fanático matou o grande Jaurés, a indignação foi geral.Na vida normal da França, não se concebe o crime de mor-te e ele é sempre punido com a pena máxima. Quandomme. Caillaux assassinou o jornalista Calmétte, só escapouda punição porque a esse acontecimento se seguiram diasagitadissimos de emoção nacional, diante da proximidade daguerra. O francês não estima as soluções violentas e o pro-prio duelo foi caindo em desuso.

Para que ele agora se organize em bandos punitivos, eporque realmente seu desespero gerou um ódio invencível.

Invencível e justificado.Quando se toma conhecimento dos métodos usados pcios

colaboracionistas do tipo Henriot, Lavai, Darnan, Déat, Do-riot etc. compreende-se o ódio francês. Um livro muito in-teressante é o escrito pelo deputado Fernnnd Laurent, no-mem de Direita, católico, que se manteve em França até de-zembro de 42, isto é, até á invasão da África do Norte pelosAliados- e a ocupação total da França. Deputado, eleconservava suas relações com todos os políticos dos váriospartidos. Avistou-se, em pleno periodo de ocupação,com o próprio Petain. Assistiu a manobras políticas as maisignóbeis, até mesmo sinais de entendimentos de Pe-tàin e Lavai com o pretendente ao trono de França, o con-de de Paris. O autor nos conta um encontro de La-vai em um hotel de Auvergne com esse pretendente. Com queobjetivo ? Lavai não tem bandeira. Tanto lhe faz a Republi-ca como a restauração da Monarquia. Naquela hora de con-fusão, todos os pretendentes europeus andaram assanha-dos... Hoje devem estar desenganados. Mas quando o povofrancês assistiu a tudo isso e viu a qualidade de gente quese apossou do Poder, poude avaliar da sua espantosa capa-cidade de adaptação a qualquer ideologia — republica tota-litaria, nazismo alemão puro, ou até mesmo monarquia —contanto que seu dominio pessoal continuasse. Compreendeuque o país estava entregue a um bando e não propriamentea homens.

A reação terrível contra esse bando ultrapassa tudo quan-to se poderia esperar da doçura do povo francês. E já ago-rá não podemos ler a menor duvida quanto ao que aconte-cera á medida que as tropas aliadas forem penetrando peloterritório francês e liberando suas cidades. O sangue dostraidores jorrará sem perdão nem piedade !

aue saia da sua boca. Era a vozsinistra da Gestapo que calasobre a França. A gloriosa Re-publica não quis mais ouvir oéco dessa voz. Não o quis e osque mataram Henriot expri-mem, sem duvida, a alma fran-cesa revoltada e animada pp-loideal de castigar os que a trai-ram.

No final do seu discurso fu-nebre ainda disse Lavai umaverdade:

"A guerra foi trazida ao nos-so solo com o seu acompanha-mento de devastações e ruinas,mas nós, franceses, em vez delutarmos uns contra os outros,devemos conservar a vida daFrança".

Ameaça de Um Colapso No Governo FinlandezTakki e o da Alimentação,(COllClllSflo tlU 1" _>!!>?.)

gou hoje depois de uma perma-nencia de 3 dias em Helsinki,revelou que tinha a impressãopessoal de que, todavia, a de-missão daqueles ministros .-je-ria man lida em suspenso pelomenos até que a mesma nãopudesse mais ocasionar o co-lapso do moral das tropas quelutam nas linhas de frente.

Os ministros Rociais-democra-tas que pediram demissão dosseus cargos no atual gabinetefinlandês são o das Finanças,Vaino Tanner, que simbolisa aresistência do país á Rússia; odos Negócios Sociais, A. Aalto-nen; o das Comunicações, Vai-no Salvaaru; o do Comercio,

TÓPICOS ./

Espwnagem\ revelações multo ex-

comunicava com os seus com- tra o excesso de otimismo e apanheiros fora da prisão, por subestlmação do poderio de

. meio le tinta secreta". Hitler.Acreditamos que as autorida- Mas a verdade é que, se e

des federais já tenham sido in- aflmissivel ainda a iniciativa

Certamente, os francesesdevem lutar uns contra os ou-tros. Devem conservar a vidada França. E é isso o que eiesestão fazendo. Os de Vichy nãosao franceses.

nao As Declaraçõesdo Embaixadoringlês

Hpressivas nesse caso dos formadas no devido tempo pela alemã no Atlântico, podemos já

sfe # i*

0 Destinode Um Povo

espiões nazistas que de- policia fluminense dessa passa- confiar na vitoria próxima, sa-sembarcaram numa praia de- gem do depoimento de Koepff bendo embora que não seráserta do litoral fluminense. Em e puderam tomar as necessárias conquistada

primeiro lugar, fica-se sabendo providencias no sentido de coi-que a espionagem de Hitler não blr a ação criminosa dessedesistiu de operar em nossopaís; em segundo, que essa es-pionagem visa ainda a seguran-ça da navegação para nossosportos, e em terceiro, finalmen-te — e esta è a mais triste dasrevelações — que existe umabrasileira em Berlim a serviçode nossos inimigos.

Poderão dizer que a descober-ta dos falsos náufragos teve lu-gar ha vários meses. Mas aminuciosa flescrição feita porum deles fla maquina germanl-ca de espionagem, montada emHamburgo, mosira-nos que osnazistas não desistiram aindade seus propósitos sinistros,mau graflo os fracassos ante-riores. Diz Wilhelm Koepff que

abastado alemão cujo nome naotoi revelado. O que desejamos,entretanto, ressaltar é que es-tavam cobertos de razão os quedenunciavam a presença emBuenos Aires de diplomataseixistas como um perigo para asegurança de todo o conti-nente.

Por outro lado, acentuar quetoda a atividade dos espiões co-lhidos em S. João da Barra ob-jetivava a nossa navegação nãoconstituo derrotismo, mas umaadvertência para que não des-curemos da proteção devida aosnossos navios, realizafla, aliás,até agora, com bravura e efi-ciência, pelas forças aéreas enavais do Brasil e dos Estados

no serviço secreto do exercito Unidos. E' provável que os ata-alemão foram-lhe exibidos rc-latos completos de todas asatividades das nossas autorida-des contra a quinta-coiuna.Conta, porém — o que é mais

quês dos submarinos alemãesem águas do Atlântico se te-nham revestido ultimamente dosimples caráter dc diversão,afim de distrair poderosos con-

grave — que essas declarações tingentes aero-navais do teatrochegavam ao Inimigo por In- principal da luta. Mas não de-termedio da embaixada alemã vemos esquecer que o inimigoem Buenos Aires, "sendo para se tem provado capaz de eu-ali encaminhadas por um pre- forços sobrehumanos & propor-so alemão que' se encontrava no ção que vê aproximar-se do fimRio de Janeiro, pessoa de si- a aventura sangrenta do nazis-tuação econômica invejável mo. Os chefes aliadoB nos temde alta posição social, que se advertido constantemente con-

facilmente. Issobasta para que executemos anossa tarefa com alegria. Oque nos deve entristecer nosepisódios da espionagem nazis-ta, é que brasileiros indignosaparecem neles envolvidos. Fe-lizmente neste caso apareceapenas uma suposta brasileiraque se dedica a ensinar portu-guês a espiões destinados aoBrasil!

Os de Vichyj Não São Franceses

ais um francês colabo-racionista acaba dctombar em Vichy: Phi-lippe Henriot. ministro

da Propaganda de Petain, istoé. de Hitler. Os membros domovimento de resistência puse-ram fim a uma vida que cons-purcava a honra da Franca.

Para lamentar a morte deHenriot ergueu-se uma voz: ado traidor pierre Lavai. O fa-.migerado político que Flitlerencarapltou no governicho deVichy, para cumprir as suas or-dens.

Disse Lavai: "Até bem pou-co poderieis ouvir a voz de Phl-lippe Henriot. Não o ouvireismais. Foi assassinado. Nâo ti-veram coragem de fechar-lhe aboca: fecharam-lhe os olhos".

Como figura de retórica estámuito bonito esse periodo. Es-queceu-se, porem, Lavai de quea voz de Henriot era um ultra-je á F'1-ança e ao seu povo. Eraa voz de Hitler, de Goebbels. detodos os miseráveis do nazismo

O

A' dias. o almirante Jo-nas Ingram, falando aosnossos jornais, salien-tou o interesse que o

povo norte-americano vem de-monstrando pelo Brasil. O co-mandante da 4.a esquadra nor-te-americana, em operaçõesnesta parte do Atlântico, re-cordou a esse respeito que, emrecente viagem' que realizou, deWashington até a costa do Pa-cifico, ouviu sempre referen-cias lisonjeiras ao nosso pais.Todos queriam saber noticiasnossas, inclusive o presidenteRoosevelt, que lhe dirigiu va-rias perguntas sobre assuntosbrasileiros. Afirmativa idênticaacaba de ser feita pelo novoembaixador britânico, em suasprimeiras declarações á lm-prensa carioca. Segundo con-íessou Sir Donald St. ClairGainer, pouco antes de seu em-barque para esta capital, ouviude diversas pessoas as melho-res referencias ao nosso pais,que os ingleses chamam amaior nação beligerante destaparte do Continente. Depois defazer essa observação, o substl-tuto de Sir Noel Charles salien-tou que o seu povo tem na me-lhor conta o esforço de guerrado Brasil e o papel de relevoque o nosso pais desempenhasob a liderança do presidenteGetulio Vargas.

Há, entretanto, nas declara-ções do novo embaixador inglês,uma parte que merece um co-mentario especial. E' a que serefere á possível intensificaçãocultural entre o Brasil e a In-glaterra. "Vejo nisso — acen-tua o ilustre diplomata — umimperativo das nossas boas re-Iações, que já são tradicionais."Ao que ainda pôs em relevo,existe tambem na Inglaterrauma grande curiosidade pelacultura brasileira, sob todos osseus aspectos. Esse interesse e

do primeiro ministro. Hoje, os mutuo, razão pela qual tudoingleses caminham para o des- indica que as relações entre atino que lhes foi traçado: o do Grã-Bretanha e o Brasil maislibertar o mundo do jugo na- se tornarão estreitas no após-zista. guerra.

ONTA um telegrama deLondres que por oca-sião de uma visita desurpresa dos reis da

Inglaterra ao centro de repou-so das vitimas sem teto dasbombas voadoras, no sul da In-glaterra, uma mulher, cujo ma-rido está prisioneiro na Polo-nia, disse á Rainha: "Nós so-mos britânicos e podemosagüentar isso".

Esta frase, por si só, dispen-saria comentários. E' um espe-lho da alma britânica, nos seusgrandes momentos de aflição.Alma que não se abate e não sohumilha. E' a fibra de umaraça que se retemperou, emmero de sofrimentos, para re-sistir a tudo, sem um instantede vacilação.

Quando se verificou a capi-tulação da Bélgica, e os solda-dos ingleses foram forçaaos a.fazer a retirada de Dunquer-que, a Inglaterra parecia perdi-da. Só eles os ingleses sentiamque a guerra ainda não estavaganha pelos alemães. Porque aInglaterra iria continuar naluta, sozinha embora, mas dis-posta a não ceder ao inimigoferoz e poderosamente prepara-do. E Churchill pronunciou,então, o seu famoso discursoque era um preito de fé nasenergias do seu povo. Veio aqueda da França, a traição dePetain. E ainda assim a Grã-Bretanha manteve-se de pé."Sangue, suor e legrimas" eratudo o que Churchill prometiaaos ingleses. Mas, o Impériounido venceria a tempestade.

Cumpriram-se as profecias

UE LUTAMOSPara escolha do melhor trabalho sobre esto

tema, foi realizado recentemente um concursoentre soldados e inferiores norte-americanos,na África do Norte. Do trabalho vitoriouo foi ,feito um resumo que constitue o Credo do Sol-dado dos Estados Unidos. Triunfou a páginamagistral escrita por um simples sargento, fi-lho de um emigrante — Zurofsky. Ei-la :

¦' UTO porque esta é a minha luta."Luto porque os meus olhos não se aco-var dam de fitar outros olhos; porque

eles já contemplaram a felicidade e nãoI i j querem perdê-la."Luto porque os meus ouvidos podem ouvir to-

das as razões de uma questão; porque podem ouviras gemidos de um povo que sofre, assim como, o risoalegre dos que são livres e felizes; porque os meusouvidos são um canal de informação e não um meioie ouvir propagandas demagógicas; porque, se ape-nas ouvir e não refletir, abdicarei da mais nobre dasminhas faculdades.

"Luto porque minha boca não .se amedronta aeexprimir minhas opiniões; porque apesar de eu serum só, a minha voz auxilia-me a construir o meupróprio destino;, porque posso falar em qualquermeeting. através de colaboração em jornal ou razen--Jo consultas aos nossos representantes no Congresso;porque nao se deve considerar livre o homem quesó diz aquilo que o forçam que repita.

"Luto porque os meus Joelhos só se dobram pe-rante Deus.

"Luto porque os meus pês podem me levar paraonde desejo, porque não precisam de passaporte parair de Nova York a Nova Jersey e vice-versa; porquese quiser deixar o meu pais posso fazê-lo sem nenhu-ma coação e sem que seja despojado das minhaseconomias."Luto por causa disso tudo e porque eduquei aminha mentalidade na escola da liberdade, apren-dendo a refletir, a ponderar e a rejeitar porque sei mlnosos perante eles.dar valor á liberdade do pensamento e odeio a obe-diencia cega; tenho um cérebro que sabe pensar porsi mesmo, é curioso, sabe analisar as coisas, formu-lar e expressar suas opiniões; um cérebro que saDedigerir o alimento intelectual de uma imprensa li-vre; porque o cérebro que não raciocina torna o seupossuidor a mais servil das criaturas."Luto porque me considero tão forte e capazcomo qualquer outro; porque sei que tenho inaliena-veis direitos á vida. á liberdade e á felicidade; por-que devemos ter um governo do povo, pelo povo epara o povo; porque o nosso lema deve ser: liber-dade ou morte."Luto pelas minhas tradições — alegria e esti-mulo da minha juventude, pelos motivos que meupai disse que o trouxeram á America n° principiodeste século.•'Luto porque tenho alguma coisa por que lutar."Luto pela vida que espero viver, quando a guer-ra estiver terminada; pela segurança e oportunida-de, para poder ler e falar, pensar e agir. como bemsntender, porque se não lutar a própria vida será anorte..,

drJalo Aura.

Além disso, sabe-se que oPartido Progressista e o Parti-do dos Povos Suecos lotaramuma moção de desconfiança aogoverno, nas suas recentes as-sembléias. Aliás, um dos mem-bros progressistas do gabinetepossivelmente resignará tam-bem ao cargo.

Neste grave momento da suahistoria, a Finlândia é um paisdemocrático quase que apenasno nome desde que o presidenteRisto Ryti e o scu primeiro ml-nistro Edwin Linkomies aceita-ram as propostas feitas pelotitular do Exterior do Reich,Joachim von Ribbentrop, parauma colaboração militar inte-gral com a Alemanha sem anecessária consulta ao Parla-mento, no que foram secundadospeio atual ministro do Exterior,'HènriK Ramsay.

Varias informações aqui re-cebiaas de Helsink pressaglamuma estrondosa derrota para ugoverno, caso este se resolva asubmeter a sua decisão A apro-vação do Parlamento.

Os alemães transformaramHelsink num campo de paradalogo que o governo finlandêsanunciou oficialmente que vonRibbentrop havia enviado tro-pas nazistas para responder con-dignamente ao apelo finlandês,ecrescentando aue os governosda Finlândia e do Reich "ti-nham chegado a um perfeito en-tendimento". Apesar de todo opoderio militar exibido na ca-pitai finlandesa, o referido cor-respondente da A.P. sustentaque a opinião dominante emtodos os setores da vida publi-ca de Helsink é a de aue os ale-mães enviaram apenas uma for-ça militar multo fraca, que ab-solutamente não dispõe das novedivisões prometidas pelo titularaa Wilhelmstràsse.

Por outro lado. segundo as dc-claracões de várias testemunhasocularcs dos acontecimentos,aqui chegadas de Helsink, a

confusão reinante no momentoimpediu a formação de um novogabinete finlandês capaz de re-unir a soma de confiança ne-cessaria para um pedido de paaem separado á Rússia.

Um movimento nesse sentidofora iniciada ainda ha umasemana — acrecentam as mes-mas testemunhas — mas a for-macão de tal governo foi adia-da por algum tempo, enquantoque, simultaneamente, cresciarapidamente o numero de ale-mães em Helsink.

Segundo revelou uma dessas

Pelos Heróis AliadosMortos No Assalto ái Fortaleza de Hitler

(ConeluMlo dn 1« pag.)za nazista. Essa hóvteiíãgemconstará dc imponente oficio re-ligioso que se. realizará no pró-ximo dia 6 da julho, na Cate-ãral Metropolitana.

A piedosa comemoração temum cunho profundamente cris-tão, porque eles morreram dc-fenáenão a civilização que nas-ceu do ideal ão nazareno, queatravessou vinte séculos e queo paganismo de Hitler julgou-se com força para destruir, como poderio dos seus exércitos.

Quando se verificou a inva-são do continente europeu, to-dos nós vibramos de entusias-mo pelo feito excepcional dossoldados ingleses, norte-ameri-canos, franceses, poloneses, que,unidos c levados pelo mesmoideal de liberdade, se atiraramá aventura gigantesca.

Passado, porem, o momento dejusta alegria, devemos pen-sar nos que morreram, nos que.se sacrificaram pela vitória dacausa aliada, que é a causa dahumanidade. E' para isso que"O Globo" e o DIÁRIO CA-RIOCA farão celebrar exéquiassolenes no dia 6.OFICIARA' O ARCEBISPO DO

RIO DE JANEIROUma comissão de representan-

tes dos dois jornais, á qual sejuntou o sr. Alceu de AmorosoLima, escritor e lider católicoesteve ontem no Palácio SãoJoaquim, recebido em audiênciaespecial pelo arcebispo d. Jai-me Câmara, o ilustre antistite,Informado da iniciativa, loçjo lhedeu todo o seu apoio, aceitandoa tarefa de realizar o oficio re-ligioso, ficando deliberado que omesmo terá lugar no dia 6 dejulho, na Catedral Mctropoli-tana.

O arcebispo do Rio de Janef-ro lançou ainda a idéia de que,no mesmo dia e á mesma hora,fossem celebradas missas emtodo o Brasil.

Para a solenidade da Cate-dral Metropolitana serão con-viãaãos o presidente GetulioVargas, os ministros de Estadoe todas as demais autoridadescivis e militares.

testemunhas, um membro dosmais proeminentes do Parla-mento finlandês chegou a de-clarar abertamente:"Fomos apenas vitimas demais um golpe de Estado de ca-ráter político".

Os 'Partisans9 Serão&

Antônio Bento

A

"Luto porque creio no progresso; porque apesaraos nossos defeitos pessoais, há uma esperança nanossa maneira de viver e, se formos vencidos perde-remos tambem toda a esperança."Luto porque quero que os meus filhos vivamnum mundo livre; porque os antepassados nos lega-ram uma herança de liberdade e se nós não a con-servarmos para os nossos descendentes, seremos cri-

"Luto porque é uma obrigação, porque um povolivre deve lutar para permanecer livre; porque quandoa liberdade de uma pessoa ou de uma nação for rou-bada, os direitos de todas as outras pessoas e de to-Ias as outras nações estão ameaçados; porque anossa escolha — lutar ou não lutar — é feita pelosnossos representantes no Congresso, legitima e le-.almente eleitos por nós.

"Luto não tanto por Pearl Harbor, mas pelo quesignifica Pearl Harbor; porque depois dos atentadoscontra os etlopes, mandchus, chineses, austríacos,tchecos, dinamarqueses, espanhóis e noruegueses, ofascismo estava nos ameaçando, como nunca antes;porque apenas os covardes é que não têm coragempara defender-se."Luto porque é preferível morrer a dobrar Osjoelhos a outro homem."Luto porque só lutando hoje é que poderemoster paz amanhã."Luto porque dou graças a Deus por não ter nas-cido do outro lado."t«uto porque desejo permaneoer Urro."

morte de Henriot, antes de verificada a libertação daFrança, mostra o que sucederá a todos os traidores.Somos contrários ao assassinio político puro e sim-pies. Mas. no caso desse "quisling", abatido por umgrupo de patriotas, não se pode deixar de reconhecer

que havia necessidade da execução duma sentença urgente,para impedir que o mesmo continuasse a prestar ajuda aos na-zistas. Nem se diga que estamos fantasiando. Mal começou odesembarque aliado nas praias da Normandia, o governo de VI-chy apressou-se em determinar que o povo francês ficasse aolado dos conquistadores alemães e hostilizasse as tropas anglo-americanas. Felipe Henriot era.o portavoz desse governo "quis-ling", não se limitando a empregar os seus recursos oratóriosem favor de Hitler. Seu trabalho em prol do nazismo foi ln-tenso, pois ele queria penitenciar-se do tempo em que atacaraviolentamente o ditador nazista. Justifica-se por Isso a elimi-nação sumaria desse "quisling", no momento em que o povofrancês precisa auxiliar de qualquer modo os bravos exércitosde Bradley e Montgomery, cujos soldados estão oferecendo suasvidas em holocausto á liberdade da França e dos demais paisesescravizados pelas hordas germânicas.

Jean Paquis, outro colaboracionista que em breve tambemmorrerá, em comentário de que nos dá noticia a Reuters,, a nun-ciou ontem, pelo radio de Paris, que será desfechada uma guer-ra impiedosa contra os "partisans" franceses, em resposta aoassassinio daquele traidor. "A morte de Henriot (gritou esse"quisling" com voz tremula, como se já sentisse na gargantaa corda que em breve o enforcará) deve ser vingada por todasas maneiras." Esse brado de desespero está sendo repetido, emcoro, pelos "qulslings", a começar pelo grão mestre de todoseles, o infeliz Pierre Lavai. Esse monstro quase entoou uma ele-gia em memória de seu cúmplice.

O cinismo de Lavai é absolutamente incrível e capaz de de-safiar todas as guilhotinas, forcas e pelotões de fuzilamento daFrança. Mas, essa é outra historia. Queremos hoje apenas sali-entar que os patriotas franceses estão cumprindo o seu dever,embora saibam que vão desencadear uma onda de vingança.Suas famílias sofrerão horrores, pois serão torturadas e mortaspela Gestapo. Centenas de reféns serão fuzilados em variascidades. Mas, no fim, todos esses crimes serão vingados. Nâoficará vivo um só bandido nazista das tropas de ocupação.Nao escapará um unico traidor francês. Uns e outros, segundoa formula adotada na Conferência de Teerã, serão caçados atéos contais do mundo e devidamente enforcados. Os "partisans"agora mortos pelos "quislings" de Vichy. esses sim. serão exem-plarmente vingados. O povo francês, guiado pelo general DeGaulle, saberá fazer uma grande justiça, como nos velhos tem-pos do Comitê de Salvação Publica.

Page 5: v. O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER!memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1944_04920.pdf¥VV 130 —

,_- .¦j.v—rs-.ii.T.,.'.^... i*

¦¦¦ - i„,-,!;,t™«!l,(í-.^ , ;, i^;fc^.--v.'^*:r**^im-f^*n;^ m:. SSWSSWi-KSBiSSS-^^

BIAEIÜ CAE1ÜC\ (30 44i

A COMISSÃO EXECUTIVA DO LEITE SATISFAZ VELHASASPIRAÇÕES DA POPULAÇÃO DOS SUBÚRBIOS DALEOPOLDINAO Que Foi e o QueSignifica a Inau-guração do Postode Olaria - Oito MilLitros de Leite Dis-tribuidos Gracio-samente, Sob o Pa-troei nio da Sra.Darey Vargas~Ma-nif estação Popularào Dr. Rubens

Farrula.Aspectos colhidos durante

pe há muito que os populo-aos subúrbios de Olaria, Braí'.de Pina, Bonsucesso, Ramos eadjacências vinham sentindofalta do precioso alimento queé o leite. Nã*> existiam naque-les subúrbios fornecedores per-manentes e idôneos desse mag-nifico produto. Ansiosos, espe-ravam por uma solução dos po-deres competentes, até que namanha de ontem viveram umade suas mais memoráveis da-tas. Dando cumprimento amais uma parte do seu vastoprograma, satisfazendo assimaqueles moradores, a ComissãoExecutiva do Leite, órgão go-vernamental encarregado do«.Tontrole e da distribuição cioleite nesta capital, inaugurouem Olaria, a rua Uranos n.1488-c, o seu quarto posto devenda. O contentamento dosmoradores só poderá ser ava-.liado por aqueles que assisti-ram a abertura do novo poste.O ato inaugural do Posto n. 4,o qual está fadado a prestarinestimáveis serviços aos resi-dentes naquele subúrbio, foi as-aistldo por grande numero de•pessoas, dentre as quais se des-tacavam varias autoridades fe-derais e municipais, comercian-tes locais, alem de alguns mi-Ihares de pessoas que se aco-tovelavam á porta da nova se-cão da C.E.L. O sr. Domin-sos Vassalo caruso, grande be-nemerito daquela zona, cujoesforço muito contribuiu paramais aquele melhoramento, emnome da população local, usouda palavra, agradecendo aosmembros da Comissão Executi-va do Leite aquela benemérita«s humanitária obra, velha aspi-ração da população do subui-bio, que já estava desacostu-mada do precioso alimento c!e-vido ás grandes dificuldadesque tinha em adquiri-lo. Adi-sntou ainda que jamais es-queceriam aquele gesto da di-i-eçáo da C.E.L.. e tudo faraónara corresponder a esse seu es-forço. Respondendo as pala-«ras do representante da popu-lação suburbana leopoldirtense,usou da palavra o dr. Rubensde campos Farrula, diretor daC.E.L., que não só agradeceua, manifestação de apreço, quelhe foi demonstrada como decla--ou. ainda, que consistia aqueleposto parte do programa quehá, muito já elaborara, e quebrevemente novos postos sur-Rirão naquela zona, para umadistribuição mais racional emais cômoda para ser adquiri-do pela popula-ção. Foi, em sc-:uida, erguido um brinde (comcopos de leite) entre os pi'e'mies, tendo na ocasião siao

prestada significativa homena-"gem ao dr. Farrula, grande ba-talhador e que muito tem sesacrificado na resolução do di-ficil e complexo problema, oqual dentro de muito breve es-tara absolutamente normaliza-do.DISTRIBUÍDO sob o PA-TKOCINIO DA SRA. DARCYVARGAS CERCA DE 8.000 LI-

TROS DE LEITE

Sob o patrocínio da primeiradama do país, a C.E.L., apro-veltando o ensejo da inaugura-çáo do novo posto, fez distri-buir aos moradores cerca de8.000 litros de leite, o que deumotivo para que, a partir das6 horas da manhã grande mas-sa já se encontrava á porta donovo posto recebendo a modes-ta, porém Valiosa pelo seu si-gnificado, dádiva da sra. Dar-cy Vargas. A distribuição, quefoi procedida com ordem e sematropelos, foi feita em vasilha-mes de vidro de meio e um li-tro, sendo que o vasilhame emapreço servirá para, posterior-mente irem buscar o leite noposto.

missão com relação ao abaste-cimento completo da cidadeProntamente s. s. respondeu-nos: — "Como vocês têm ob-servado. o nosso -sforço tem si-do grande para evitarmos a cri-se do leite aue. como e sabido,tem suas causas naturais cm seuponto dc origem, o que, feliz-mente temos loerado êxito cmurande parte.

A Comissão, criando os pos-

, - J1 l M2u&ur.aC(»0 do Posto n°. 4, em Olaria, onde se pode observar o grande interesse âo público* e a manifestação-_re__rf/r «oeeste ao dr. Rubens Farrula, que se vê ladeado por autoridades, visitantes e func ionárias e num brinde ' ¦ - maiu":'tnca° P^»taãa po,tos, os cruais iá ultrapassaram Entreposto modelar que estamos

«wi. pessoas gradas.os cruais ia

a uma dezena, contando com osque aproveitados da antiga Nor-mandia, veio procurar dotar ocarioca de um leite de garantiaabsoluta, pois ninguém ignoraas adulterações que o mesmosofria nos diversos pontos devenda, em prejuízo á saúde dosconsumidores; Por enquanto nãoresolvemos completamente oproblema, porem, terminado o

construindo em Triagem, estaránormalizada a situação. O no-vo Entreposto trabalhará comcinqüenta postos iguais ao queacabamos de inaugurar, os quaisdistribuídos pela cidade atende-rão com eficiência toda a po-pulação".UMA VISITA AO POSTO EM

CONSTRUÇÃO DO MEIERA nossa reportagem, acompa-

nhando o dr. Rubens Farrula.visitou em seguida o andamen-to das obras do novo Posto doMeier, o qual deverá ser inau-gurado no próximo dia 14 deJulho.

Esse posto apresenta os mes-mos característicos dos oadroni-?,ados pela C. E. L.RECEPCIONADO O DR. RU-

BENS FARRULA •Não podemos deixar de regte-

.-..tar em nossas colunas a manei-ra festiva com que a popula-çSo que se encontrava á portado posto recebeu o diretor daw. E. L., dr. Rubens Farra-3a. Reconhecendo perfeitamenteo seu esforço, ás veze.s em sacrl-ttclo próprio, a população rece--beu-o com demorada salva depalmas, numa demonstraçãosignificativa de seu agradeci-mento.

Atos do Chefe dò .GovernoAPROVADO 0 PROGRAMA QUADRIE-NAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL

DE ESTRADAS DE FERRO

~SZ-____S 8EB33___

CARACTERÍSTICAS

NOVO POSTO

no

Decretos Nas Pastas da Justiça, Agricultura,Relações Exteriores e Viação

Esse novo posto, que. comojá tivemos oportunidade defrisar, foi construído obedecen-do a mais moderna técnica ehigiene, acha-se instalado emedifício recentemente construi-do em ampla sala, cedida gèn-tilmente pelo seu proprietáriosr. Vassalo Caruso. Dotado deexcelente camara frigoríficacom capacidade para 10.000 li-tros de leite engarrafado e lan-quês de vendagem a granel.Além de leite, o novo postovenderá os produtos da Nestlé,como seja EJledon e outros, docede leite, ovos, etc, os quaisapresentam preços muito maisacessíveis do que no comercioem geral, pois a C.E.L. limita-se apenas a uma pequena mar-gem além do transporte. Dessemodo, pode-se verificar o esfor-ço daquele órgão governamentalém bem servir a população ca-rioca.

' DOTAREMOS A CIDADE DECINQÜENTA POSTOS DESTE

GÊNERO — DISSE O DR. RU-BENS FARRULA

Finda a cerimonia inaugural,e livre o ilustre diretor da C.E. L., da grande massa àvi-da de externar o seu agrade-cimento, a reportagem procurououvi-lo sobre os planos da Co-

SUL AMERICACAPITALIZAÇÃO S.A.A msis importante Companhia de Copitalizocão

do America do Sul.

AMORTIZAÇÕES DE JUNHO

bre dodor Dantas,lização (lc titulos

Kcaliza-so hoje, ás 14 horas, no salão "o-

Liceu Literário Português, » Rua Sena118-1" andar, o sorteio dc amoi

relativo ao mes «le junlio.

_£ Z rííabnii^é t, 14 hora. fl. **¦

na sede da Companhia.

5ÈDE SOCIAlRUA OA AlFANDiGA,4.-ESO. etJTTAWBA

(Idifieie lulecop)inspetores e Agentes em tode o Br«i>

Aprovando o programa qua-drienal apresentado, pelo De-partamento Nacional de Es-Iradas de Ferro para execuçãocias ligações ferroviárias donorte com o sul do país, a pre-sidente da Republica assinou oseguinte decreto-lei:"Art. l.° — Fica aprovadoo Plano Quadrienal, 1944-47,apresentado pelo Departamen-to Nacional de Estradas deFerro, de construções destina-das a estabelecer as ligaçõesferroviárias com . o norte ciopais, na importância total deCrS 665.032.810,00.

Art. 2o — Os trabalhos pre-vistos para o corrente exerci-cio, de que trata o artigo an-terior, deverão ser custeadoscom os recursos já concedidose com o credito especial de Crs60.000.000,00 (sessenta milhõesae cruzeiros) que fica aberto aoMinistério da Viação e ObrasFublicas a conta dos recursosa que se refere o decreto-lein. 4789, de 5 de outubro de1942.

Art. 3o — Para execução dosserviços previstos no programaa que se refere o art. Io, nosexercícios de 1945, 1946 e 1947.serão abertos os necessárioscréditos, mediante proposta rioministro da Viação e ObrasPublicas.

Art. 4" — Competirá ao Mi-nisterio da Viação e ObrasFublicas. que superintende atodas as obras, propor anual-mente a distribuição dos cre-ditos concedidos.

Art. 5° — Este decreto-leientrara em vigor na data desua publicação, revogadas asdisposições em contrario".

ATOS NAS DIVERSASPASTAS

O presidente da Republicaassino-, os seguintes decretos:

NA PASTA DA JUSTIÇANomeando para exercer o

cargo da classe D da carreiradc guarda civil — Alcides Mo-ta, Amaro Gomes, Antunes Nu-nes de São Paulo, Atila FerrazFilho, 6* .ero Xavier de Lima,Cláudio .or Pereira da Costa.Dionisio Cândido de Souza.Durval Alves de Oliveira, Edu-ardo Gomes de Oliveira, Feli-cio da Conceição. FranciscoBrito Mangueira, Francisco deAqulno, Henrique da Silva Pa-zes, João Magalhães, José daCosta Andrade, Joaquim Eliasrie Campos. Joaquim de MoraisFeitosa Neto, João Ribeiro daSilva, João Batista MonteiroMarcial, Jorge Vinhciro. JairGinienç. Leopoldo Soares deCarvalh", Manuel Antônio Fer-rer Caro, Mario Alves, MarioPinto ds Almeida, Moisés Pin-

|to, Napoleão Matuk, Nicànor_%eoe_ieo Boras< fí-íaadí F*»

tíroso Amaral, Norival de Sou-za França, Odomar de Olivei-ra. Orlando Pinto Ferreira.Otávio Ferreira de Araújo Fi-lho. Otelino Carvalho Bastos,Onéas Lacerda da Silva, Pe-tronió Santiago, Procopio Go-mes de Assunção, Raldo Boni-lacio Costa, Raul Gomes Ma-chado, Stanley Chapman Ju-nior,. Ulisses Cavalcanti, TJbirálMoreira da Silva, Valerio Fe-lipe, Valdir Evangelista deMendonça e Wigberto Boffil.

Concedendo reforma rm Po-Ircia Militar do DF — ao ca-pilão José Marques da Silva,ao sargento Júlio Nestor Hartz.ao_ cabo Firmino Alves de Oli-veira c ao corneteiro LucilioJosé Frazão,

Concedendo naturalidade —a Alfredo Cunha Botelho, JosfiPires, Manuel Domingos, Ar»mando Figueiredo^ Gacíldá Pin-to. naturais de Portugal, a An-tonio Martins Castilho e Toma»Gutierrez de Teran Santoro, na-tural da Espanha, e AssadFacury e Camilo Ansarah. na-turais de Líbano, a Mario Man-fredini c Vicente Augqtti, natu-rais da Italia, a Alexendre. Hs»cher. natural da Rússia, a Fan-ny Cherman, naüirad da Ruma-nia, a Gerda Gomes Brandão,natural da Alemanha, e a .To-sé João Saad, natural da Síria.NA PASTA DA AERONÁUTICA

Nomeando —¦ Luiz CarvalhoAraújo, professor catedratico,padrão H, da 11» cadeira —Horticultura e Süvieullura, daEscola Nacional de Agronomia.<> estatístico auxiliar, classe H.interinamente Aurita Calmon.escriturado, classe E, AlbertoRezende Dcoourt. Aida Espinò-Ia, Cassio Mendonça Pinto, F.s-ter Vacam" Levi; Frida Ciornai..Joaquim Sebastião de MacedoRodrigues. Lilá Barbosa Har-greaves, Luiza Maria Alvim deArawjo, Maria leda Esteves Ra-mos e Justino Labanca. tecnolo-Sistas, classe .1 e interinamente,como substituto, Alfredo Gesardo Nascimento Filho, professorcatedratico. padrão M. da Esco-Ia Nacional de Agronomia.

Exonerando João Evahgêlis-ia Tavares Júnior, de dati.logra-fo. classe F.

Concedendo exoneração a An»tonià da Costa Assunção, deobservador meteorológico, elas-se R.

Tornando sem efeito os rlecre-tos que nomearam ArlindoFrança Monteiro. Charles Fre-deriek Robs e plvaldo Cirme deAraújo, nara exercerem o car-zo da classe H da carreira deagrônomo é o aue nomeou Se-bastião Teixeira para exercero cargo da classe. D da carreira.dr pratico rural

NA PASTA DAS RELAÇÕESEXTERIORES '

Nomeando — o dr. Nilson Tor-res cie Rezende, representante doBrasil junto ao Conselho Na-cional de Pesquisas, em YYashin-gton e, interinamente. Maria deLourdes Pais de Lemos e LuteAlberto Ferreira Baía. arciui-vologistas. classe H.

NA PASTA DA VIACAOAposentando no interesse do

serviço publico'Gastão de-Car-valho, oficial administrativo,classe L.

NO CONSELHO NACIONALDE ÁGUAS E ENERGIA

ELÉTRICANomeando o engenheiro, cias-

se N. Ádrqáldo Tóurinho Jun-queira Aires mtmro do Con-selho.

Oesiísnjindo o membro doConselho tjpAdroaldo TóurinhoJunqueira Aires, pa.ra exerceras funções cie vice-presidenterio referido Conselho.

OUTROS DECRETOSO presidente da Republica-

assinou, ainda, os seguintes de-cretos:

Abrindo, pelo Ministério daFazenda, d crédito especial deCrS 8.000.000.00 para pagamen-to de 5a. nrestação de ações daCompanhia Vale do Rio DoceS. A.

Abrindo, pelo Ministério doTrabalho, o crédito suplementardo CrS 3.000.00 à verba mate»rial das Delegacias Regionais.

Abrindo, pelo Ministério aaFazenda, b crédito especial deCrS 12.750.000.00 para pagamen-to de transporte nela rede deViação Férrea Federal do RioGrande do Sul para vários mi-nMérios.

Abrindo, pelo Ministério doExterior o crédito especial deCrS 5.500.000.00 para despesascom a construção da ponte in-temacional sobre o rio Uru-guaí,

Abrindo, pelo Ministério daAgricultura, o crédito suplemen-tar de CrS 500.000.00 á verbaserviços e encargo.» da Divisãode Fomento da Produção Ve-setal em Alagoas.

Abindo, pelo Ministério daViação. o crédito especial deCrs 4.969.182,20 para pagamentode transporte aéreo de corres-pondencía e encomendas pos-tais em 1943,

rnos Para OperáriosMantidos Com 'Bônus de Guerra'-A Solenidade de Ontem No Palácio do Catete

Aspecto tomado no Palácio do Catete, durante a cerimoniaali realizada

Para os seus negocio*procure

oBANCO FLUMINENSE DA

PRODUÇÃO S. A.Rua do Rosário, 107 - Rio

Cpm o major exilo, em lodopais, a Cruzada Nacional dc

Educação promoveu a Campa-nha do Tostão Pró-Bonus deGuerra.

Na tarde de ontem, no Paláciodo Catete, teve lugar, cm ex-pressiya cerimonia, a entregada primeira cota dessas con-tribuiçoes ao Presidente. Getq-lio Vargas, que desde a primeirahora. deu todo o apoio á patri-clica iniciativa.

Entre outras altas! autorTda-des presentes viam-se o gene-ral Odilio Denys, comandante da Policia Militar, o Briga-deiro do Ar Alberto Rosany,representante do Ministério daAeronáutica, Gustavo Armbrust.presidente da Cruzada, Coro-nel Cosia Nelo, superintendeu-le do Acervo da Empresa "ANoite'* c numeroso grupo deprofessoras.

Essa parte inicial dos donali-vos atingiu á importância deCr$ 113.781,70,

O sr. Gustavo Armsbrust. dcimproviso, saudou p presidenteda Republica, solicitando, en-tão, ás pessoas presentes, re-presentantes dos governos es-incluais, dos Ministérios. Poli-cia Militar-, Corpo de Eombei-ros e de outras entidades, quepassasserii ás mãos do pre-siden-te Getulio Vargas os Bônus.i Após momentos de palestra,

o chefe do governo, em rapi-das palavras, mostrando 6 sdgui-ficado do movimento realizadopela Cruzada, felicitou todos,aqueles que haviam cooperadopara o seu exilo, destinando,por fim, CrS 143.781,10, paraserem aplicados, pela própriainstituição promotora da Cam»panha, nos cursos noturnos pa-ra operários que vai instalarem São Paulo.

A's ultimas palavras1 do pre-sidente Getulio Vargas ouviu-íve lon?,a e calorosa salva d?palmas,

! A Crise de Casas Emi Sao João Del Rey

SAO JOÃO DEL REY. 29 (D,C.) — Agrava-sc. considerável-mente, o problema da falta decasas nesta cidade.

Atualmente não se encontrai uma casa de. aluguel e náo sã<>

poucas as famílias que estãovivendo em pensões e hotéispor falta de habitações.

Convém acentuar, que asconstruções, anuí. são relativamente baratas e oue não faltamcapitalistas para um empreendi--mento nesse setor

Não sabemos, no entanto, por-aue não se constroe nesta d-dade.

Belo Horizonte Amea-cada de Ficar Sem Páo

BELO HORIZONTE, 23 (D.C.) — A cidade está- ameaçadade ficar sem Pão, nela falta ab-soluta de farinha, de trigo.

Varias padarias já paralisa-vam suas atividade- nor nãopossuírem uma só grama de fa-rinha, e, ao aue parece, dentrode dois dia-s. toda_ as padariasserão forçadas a cessar o tra-balho. 6 a cidade ficará, assim,privada do indispensável ali-

Vão Ser Expulsos, Final-mente da Argentina

0s Representantes Diplomáticos do Eixo"Como fase final do processode ruptura de relações diploma-iicas com a Alemanha, o go-verno ultimou as negociaçõespara concluir o acordo de per-muta dos funcionários diplo-máticos e consulares de ambosos paises. A Legação da Suíçaem Buenos Aires, encarregadados interesses alemães naquelacapital, fez saber nas ultimashoras ria tarde de ontem, áChancelaria, que a representa-ção diplomática em Berna, emnome de seu governo, comuni-cou verbalmente nue está ds

acordo com a perrõuta dos ele-mentos oficiais e senii-oficiáíse conforme que a revisão dasbagagens se efetue na Argenti-na. Em conseqüência, o gover-no argentino providenciou hosentido de serem ultimados ostramites iniciados em 27 dejaneiro, afim de que todos osex - funcionários diplomáticos,consulares e demais pessoasincluídas no acordo de oermu-ta. embaínuem nos vapores"Cabo de Buena Esperariza" e•Rio de Jachal", aue zarparãoae Buenos Aires, a 6 e 15 dejulho, respectivamente"

m

1

t

fi.

-1

¦...';

7

\ '

t'A

i -.

\ 1'.':¦'.:•

f:

Page 6: v. O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER!memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1944_04920.pdf¥VV 130 —

\,'¦'

, I

; •.

I ¦:

1 :

DIÁRIO CARIOCA

(30 — 6 — 4_.

MODELO DO DMPor VERA Wl-i-XOr.

**^3£/? í * par

1/ 0OÜI/lPor SADíT ANGE

«Cura inteligência c ha-bilidade, u dona de casnpdd«. suprimir diversos re-quintes tle luxo, sem que senote. Principalmente sefoi nmnvel e simples. Umsorriso, em palavra boa,fan esquecer muitas fo-lhas».

AT.-IOÇO;Raviolls do queijo.

- ;. >f,Rim em palitos.

_ » »Salada, de couve-flor.

* * *Arroz com camarões,

•Y. _. _.Crepes de biscoitos.

X. ;!c *CREPES DE BISCOITOS —

Misture 250 grs. de farinha detrigo peneirada, 60 grs.' deaçuoar, 1 pitada de sal, c ovosinteiros Adicione 4 chicarasde leite,' 1.50 grs, de biscoitospalitos esfarinliados enibebidoaem 3 cálice de vliiho do Porto.Esquente muito bem uma frl-gldelra, ponha dentro um pou-co de banha com manteliga; e vabotando os bocados da. massavirando de ambos os lados Ar-rume tüns sobro os outros epolvilhe com aguçar.

I\W VERSAR. OS

OOMBINAÇAÒ PARA A CA-* \ _ E.sta «iotnblmiçjlo «lerayori pálido tem pontos rosa.5 o portn-selo é sfRiiro por mu-portes lioÍMln«ló.., tipo Veneieo,eni azul polido.

tea wmêHOJE ESTREIA UE "A VE-LHA -1 GAITA-»', NO JOÃO

CAIiiTANO

Hoje teremos a -urlqta-faii-tasia de Freire Junior, e Alen-castro "A Velha dn Gaita", queiodo murtdò está esperando comansiedade.

A nova peça. espetáculo oegrande beleza e comlaldádc, acimpõe pelo cotijú to de iwótl-vos de agrado nue encerra: adelicadeza d sua musica, a do-cura de suas canções, seus bai-lados, súa montagem luxuosa

i. sobretudo a tin 'ra de suagraça e os pai 'is destinados aBeatriz c Oscarlto, os artistasi inis q-J''fidos da cidade.

Ü par constante da Alegriadomina o espetáculo todo nassituações còmUas. todas inexce-diveis, que vive. Beatriss comori "Miúda" e como mar'--' nosíarâ rir gostosamente assimcomo Oscarito num cozinheirodesajeitado o num valente tou-reiro,

._ MEM1H.V .'l-ATltAL,As peças nacionais ,sã'ü as

que mais agradam no RI.+1.

VOCÊ SABIA.—' nuc Afonso Stuart nasceu

em Oran, na Argélia?

COISAS Ct-íl_ í-fC_"ílb_»A_lOs "abacaxis" que o Cazarvj

Arranjou para o .Rival.

O F_1__1E IITi mi.TJDVitoria "O Grande Ho-

tn eni'. — Pascoàl Américo.

O (.AltlA-i IM> UTAREGINA — "Convite _. VI,

da" .oihòdiá, ás 20 e 22 tio-ras, com Dulcina e Odilon.

SERHAbUK — "A1 SombraOns i ¦ ;,"ii- ''¦'. 'i-i-n, .ha. ás COt- 22 lioras. com Kva.

GLORIA — "Os maridos ata-tam de madrugada", comedia,ás "0 e 23 horas, com JaimeCosta. , , „

RIVAL — "Gato por Lebre',comedia, ás 20 ». 22 horas, comAida Garrido.

JOÃO CA T X' — "A Velhada Gaita", revista, ás 20 e 22horas com Beatriz e Oscarito.

CARLOS GOMES — 'M-'.»-

dias do Mundo", revista, _? '0

e, 22 hora. com Thelma '"I.rlô.RECREIO -- "Barca da Can-

lareira", revista: .ás 20 . '¦- bo-ras com Drrev Gonçalves.

n < (ini,vi \ mo d \ rirri-- rífin vou no teatro esta *e-

mana. dlaslo o Astcrlo «le Cani-pus. 13 explicou: j

, Quem foi i|lie jo. viu "os

maridos (ítncnrem de mntlr.u-ifpiln", "„ xombrn «los luran-jnís"

. _.,. .. —•

Perfumam os mais belo.penteados!

OnTGAM - ItEVENARCISO AZUL -

li HARPAA* venda em tudo u tsnísil

JANTAI-»copa de fubá.

* te..-.Beignets á italiana.

tf. tf. *.Bolinhos de batata.

ílí * WCostaletas de vitela.

Favas á Pou lette.*'* *

Doce de banana em calda.tf. * ¥•

FAVAS A' POULETTB: -—Leve 1.12 quilo de favas a fer-ver em água e sal, durante uns20 minutos. Escorra bem: Po-nli i numa oaçarola eom molhopoulette, e dei;e em fog-o bran-do a.té ficarem bem tenras.

MOLHO POULETTE: — Tos-te 1|2 colher de manteiga com1 de farinha, depois dissolvacom 2 chicaras d> caldo. Junte1 ramo de cheiro, 1 colher dechamptgnpns secos amoiecidosem água morna (pode dispen-sar os cogumelos) e deixe fer-ver uni pouco. Afaste do fogo,retire O cheiro, incorpore 2 ge-mas bem desmanchadas, 1 co-

lher de chá de salsa picadinhao leve de novo ao fogo paraterminar. Na hora de servir ocaldo de 1.|2 limão . 112 colherde manteiga.

Fazem anos hoje:Senhores: dr. Pedro da

Cunha Pedrosa; dr. Brieio Fl-lho: dr. Nosrueira Pentdo: de-sèmbà.ga.dor Henrique Josftflouto e dr. Raul Guedes deMelo. _, . _

Senhora: Iracema FreireChaves.

Fizeram anos ontem:O sr. Osvaldo Raimundo da

Costa.Fazem anos hoje. cm Soo Pau-Íoi ' .

Senhores: capitão AugustoCésar do Nascimento Eilbo; An-tonio José Gomes; AntônioCarlos dos Santos; Elias Ju-venal de Melo; Tácito Silveira:rir Caetano Petraglia; PedroFausto P. Azevedo e cap.Naul de Azevedo, da Forca Po-tlctal do Estado.

Menino: Wagner, tilho -o

sr Clèmeritlnò Sàl__no.Senhoras; Ablgail Almeida

Arruda e Albertlna de MoraisBarros. .

Senhorinhas; Li Ia Passaqualae Vera .Rute Barreiros.

Menina: Eli, filha do sr.Arllndo Alves.

l.|_evni_ unos, ontem, em ».Plínio: _, ,,.

Senhores: coronel Pedro Diasde Campos, da Força Policial

, do Estado; Pedro MonteiroPereira de Queiroz: Júlio deCamargo Ò'Ortà; AristodemoPlnoti Sobrinho; Carmine - l°-rita; Orlando Cabrieli; dr.Acrlsio Pires Doinlngues, •

tenente-coronel, João Cabanas;maior, Antônio Gonçalves Rei-naido e cap. Benedito Pedroaos Santos, todos da ForçaPolicial do Estado.'

Senhoras: — Lúcia Pinheirode Paula, Lavinia Fonsecade Camargo; Teresa Param;Isabel Fourneant Monteiro *Conceição Püglle! Carvalho.

Senhorinhas: Joàninha Estu-pardo; Maria Tardia de Toledo;Angelina Tote e Luiza Caia-Dreze.

Meninas: Dirce, Cllha. .0er. Romão Zal y Zai e da sra.Lúcia Zal y Zal e Maria Ima-culada. filha dò sr. AntônioGama Filho e da sra. Caroll-na Tamali Gama.

Godói, filha do sr. Lula An-tonio de Godói, e da senhoraMaria nina de Godói, ou fa-lecida.

Páranlnfarã-a o ato o dr.Pedro Letva e sra.

rinliicc Uar«li«-Percivn —Rèállza-sg amanhã, ás IS ho-ras, na igreja de N. S-. da *Sa-lete, o enlace matrimonial dosr. Antônio Pereira, filhorio sr. Antônio Augusto Perei-ru. e da sra. d. Maria SilvaPereira, com a senhorinha Ita-Ua Dardiéí filha do sr. Anto-uio Dardis Neto.NASCIMENTOS

nolv-rto — filho do coronelRaul de Albuquerque, prefel-to militar e da sra. RaquelBezerra de Albuquerque.FESTAS

Clube de Regatas Gunnnlmru__ Fará realizar, amanhã, sa-bado, das 22 até _s 2 horas damadrugada, esplendida festajoanina.BODAS DE PRATA ;

— Será rezada, as 10,30 no-ras, missa de 7° dia por ai-rna da sra. OV,a Barreirosde Souza.

Comemora, amanhã, as bedasde prata, o- ':asal .1 safra-Adolpho Màfálhãfe .. Varias- no-nieriagéns serão tributadas aoilustre casal.L.(Jt.Pbh_,/VC/AS

No Clube de Enaenharta —

Sr. Silvio Frols do Abreu —Realiza-se, hoje, ás 17,30 ho-ras. a conferência do sr. Sil-vio Frols de Abreu, sobre otema: "Carvão de São Paulo,".— Snírada franca.

Na A. B. I. — Sr. K. Ma-

rolhfies Junior —¦ KeaUza?s«,hoje, ás 17.30 horas, a, eonfe-roncla do sr. R. Magalhães.Junior, sobre "P. M.", umanovidade dá imprensa vespértl-tia dos Estados Unidos.iiòoOClÀÇOEiS

CVLWfíAIS

NOIVADOS

WEGINAA RAINHA DAS ÁGUAS

ÜE COLÔNIA !

A' venda em lodo o Brasil

Grande Distilaria de Al-cool de Mandioca

1TAB01.A1'. 29 (A. N.) — Sa-bu-se aqui ijue vul ser cons-truidai neste município, uniagrande destilaria de acool domandioca. A Prefeitura localdeu os primeiros passos no sen-tidn de desapropriar a an?a deterreno necessária á iniciativa.Cumpre salientar, aliás, querios oito proprietários da mes-nia. seis já se prontificaram adoar as suas terras no governomunicipal, com ò objetivo alu-dido.

Consultas "Cr$ 5,09"Olhos - Ouvidos - Na-

rk e Garganta —Dr. Fortunato

Espcciafsta com pratica nos

hospitais da Europa — Rua da

Carioca, ti . " andar, das 13 as

1S horas, diariamente.

Contrataram «iisamonto:8r. José Bueno Dias. com a

senhorinha Maria Alice Car--valho, filha ilo sr. . Augusto

•Carvalho e sra. Mer.cedes Car-valho.

Sr. Oli vio Paria, com asenhorinha Rosalina M.a:_a-Ihâes, filha do ! sr. Dair Ma-galhn.es e sra. bldia Ma.ca-Ihâes.

Sr. Rui Cardoso Silva, com;i senhorinha Aurora de Me-(tetros Castro, fjlhá do sr.iVtõhsp de Medeiros Castro.

Eiilncc lointitln Vilela Ver-«nrii-Anlonio Coelho — Rea,-llza-s'e, amanhã, o casamento<la senhorinha, lolanda VilelaVergara, filha do sr. P«-dro Vergara e da sra. Silvia Vi-leia Vergara, eom o sr. An-tonio Coelho, filho do sr. Ma-nuel Coelho o da senhora tsaü-ra Coell i.

O ato civil terá. lugar na re-Hldehclá dos pais da noiva. Ko-rão padrinhos da noiva: sr.Geraldo • Mascarenhas da- Sil-va o sra., sr. Benedito Sa-les Guerra e sra.

Serão padrinhos do noivo:sr. Manuel Coelho e «ra.

O ato religioso terá lugar riaIgreja N. S. da Gloria do Ou-teiro, âs 17 horas.

Oficiará d. Benedito Alvesfio Souza, _isi_o de Oriza. Se-"rão

padrinhos da noiva; sr.Luiz Fernandes Vergara e sra..sr. Claudl de Souza e sra.Serão padrinhos 'To noivo: sr.Amfntor de Reão Vergara "senhorinha, Maria, AuzendaCoelho.

Fnliice '/.ella liorjlu.-Clcer_Crlstlano «le Souza — Realiza-se," hoje, ás 17,30 horas, na. Ba-silica de São Bento, o enlacematrimonial do professor dr.Cícero Cristano de Sousa, fl-llio do sr. Cristiaiio dè Sousae da sra. Isaura Andrade Cria-tiano de Sousa, com* senlro-rinha, Zelia Forjaz, wilha dodr. Djalma Forjaz e da sra.d. Lúcia Vergueiro Forjaz.

l.ulno. Ooilol-Romero — Rea-llza-se, amanha,, ás 16 hora:-,,na igreja de N. S. da Boa,Morte, o enlace matrimonialdo sr. Antônio Romero, filhodo sr. Manuel Romero e dasra, Manuela. Gonçalves Nu-ria, com a senhorinha lida de

p. B. \. Clube «lo Brasil —Continuando «ua serie de con-fera.-lãs sobre assuntos d_ecultura superior vai o P. BI. N-Clube realizai-, no dia 4 dejulho, uma sessão publica naAcademia Brasileira de Re-trás, na qual ocupara a tri-bunà, o professor Cl.mentlnoFraga, membro daquela, Aca-dc-inia, professor da Faculda-de de Medicina e um dos d,'-ret-.és do P B.' N*. Clube.

O tema da conferência sem"O genio literário e a fatalida-de mórbida"..

Instituto >•_<>_ Advogados —Realizar-se-á, hoje, ás 20,1bhoras, a sossáo ordinária doInstituto dá Ordem dos Advo-u-iulos Brasil-iros, ria qual serárecebido o novo membro ho-norarlo, dr. Antônio CíonieaRobledp, representante do MR-xieo, na Comissão Jurídica ln-ter-amerioana, e que será sau-dado pelo orador oficial, dr.Rujz Machado Guimarães; Fa-tara no expediente sobre o ati-to-projoto da lei dé acldenteado trabalho o dr. Rui Beaspneo ç.oristai_. da ordem do dia adiscussão c votação do pare-cer sobre o ante-projéto da.lei dé falências, achamlo-s.inscritos os cl.-s. Eduardo Thcl-ler e Alexandre Barbosa Fpn-

Staínlnrtl Ph.nlc Drlll Club— ,\ reunião do próximo sa-bado, na sjde do SPDC. to-vá por motivo principal o"Brotliérs mèetlrílg-", sob a d|-réyão dp sr. I-lumberto Ma-chado.

Wssa ronniáo simulará nmcongresso de homens para estu-rlai- os problemas femininos eobedecerá ao;i_.cguintè nrogra-n,a: 1) — "Como a. mulher vêoutra mulher e o mesmoentre homens", pelo dr. Fer-nando Diaz: 2) —' "A mulhersegundo o principio do mun-do e a biblia", pelo dr, Age-nor Amambái; 3) — "Como evi-tar complicações com as mu-lher.es", pelo sr. F. Betten-com-t: 4) — "Aproveite minhaexperiência" pelo sr. Ma-nue] Cunha Reis; 5) — "Como

elas sãò enganadas", por um

HOMENAGENStUissfio Ciiitrno — Associan-

do.í.-c ás homenagens que vêmsendo prestadas aos técnicosda Missão Militar Chilena,que ora nos visita, chefiadauelo general Jacinto OclidaRios, o Circulo de TécnicosMilitares Rios oferece uma re-

' eepcâo nos salões do Clube

Militar, hoje, ás 18 horas. Pa-ra essa homenagem, foramconvidadas as altas autorida-des civjs e militares e todos ossócios do Circulo e suas fa-milas. E" a seguinte, a atualdiretoria dessa . agremiação: —

presidente — Tenente coronel,Armando Dubols Ferreira; vice-presidente - tenente-coronelAltalr de Queiroz: secretario —capitão Leandro José da Cos-ta Junior, e tesoureiro —major Mario Guimarães Car-neir.o. , ,;<k

No sábado, a Missão Chile*ria oferecerá, no Hotel Gio-ria, uma recepção de despedi-ria á nossa sociedade.

"Moeila o Crc«Hto" — Na s6-de (los Institutos de Fngenha-ria Militar e dos Docentes Mi-litares, realizou-se, ontem, átarde, sob os auspícios do Di-retorto Acadêmico da Faculda-de de Ciências Econômicas doRio de Janeiro, uma magnaconferência sobre o tema; —"Moeda e Credito", talandofluentemente o professorBandeira de Lima.DIPLOMÁTICAS

Nn cmhai_n«ln dr Portugal —O embaixador de Portugal e asra. Nobre de Melo ofereceram,ante-ontem, rio Palácio da Em-baixada, um banquete em hon-ra do embaixador dos Esta-dos Unidos, sr. Jef.-e.H_n Oaf-fery, em sinal de regozijopela elevação á categoria, deEmbaixadas as representaçõesdiplomáticas dos Estados Uni-dos em Lisboa e de Portugalem Washington.

Nesse banquete tomaramparte, além do homenageado,tí da sra. Caffery, o minis-tro da Suécia e a. senhoraRagriar KiniRn, o ministroda Turquia e senhora TahlrKaman, ò coronel Nelson deMelo e senhora, o barão de Rei-nlghans e senhora, o dr. Ce-sar Proença e senhora, o dr.Gonthlér e senhora, o mar-quês do Tayal. o conde dasGalveias, d. José de Verda esenhora,- o sr. René Caust,tidtdo fi. Legação da, Suiça, esenhora, o sr. Eugênio Sil-va e o sr. Teixeira Soares,adido á Embaixada de Por-tu gal.

.VOSCINEMAS

BROOI-S

CINELANDIA •

Pnlacio — "O Mator Sovinado Mundo" (ITos) Jack Ben-ny e Prlscllla Lane 3 —\ — 6 — 8 e 10 horas. Vi-toria. "O Cirande Homem"(Universal) Don-ald CC-imor

e Susanna Foster. 2 — 4 — »S e 10 horas. Metro Pa_.eIo"Du Barry era um Pedaço

(Metro) Red Skelton e LucileBali 1|2 dia — 2 — 4 - 6 — S e10 horas. O-nltoüo — SessõesPassatempo. Desenhos, Come-dias e Jornais. A oarMr _e112 dia. perlo — "Turbilhão

(Fox) com P.etty Crahle e Ge-orge Moj Vomcr- e o 5o e 8°episódios de "A Policia Mon-tada Contra a Sabotagem". Apartir das 2 horas. Odeon —"Abutre Humano" (Uu'. ersal)Turban Bey ¦• Evelyn Ankérse "A Mulher Sempre Vence"(Univ.) com Allan Jones, Kit-ty Carlissle e Leo carril-lo. 2 — -.80 — 1 — S-30horas. Palhv - "Horas de Tor-menta" (Warner Bros.) Bet-te Davis e Paul Lulcas.2 ___• 4

"s.~- 6 '¦¦¦;—

S •:¦» 10 ho-ras. JW\ "Os Mistérios daVida" (Universali com Barba-ra Stanwyelí. 2 — 4 — 6— 8 e LO horas. Pta_n — "Btítn-ca de Neve e os Sete Auõts"(R. K. O.) Desenho em 'l.éc.

nlcolor de Walt Disney -4—6 — S e 10 horas. Olo-áeTrlniion — Desenhos, Ci>c(>d-dias e Jornais. A partir de 1dia. Clnene O. K. — i.esenlos.Comédias e Jornais a partir de2 horas.

EXPOSIÇÕESGrilerln- BérriÁrdoM —¦ Per-

manente. — No Museu N. -<Belas Artes.

— l.inllio «le Albttqncrque —permanerite. — Rua Ribeirocie Almeida n. C2.

»:e»:ir Cnlvo Araujo — No 9">amlar da A . B. I.

Ofcllá no Nascimento —

CENTROrtppnlillcn ¦— "Forjaelor de

Homens" e "O Falcão e ós Es-uioantes. Ponnlnr — "Garota

Caprichosa", "A Lei das Sei-vas" e "Leigiáo Fronteiri-ça". colonial — "Terror noDeserto" e "Falso Delegado".pnrlKlcn*. — "Sahara" n "Os

Trfis Patetas". Primor — "Des-truidor" e "Arrisca-te Mu-lher". Motropol. — "O Fanlas.ma da Opera". Sfio Jò__ — "ODiabo Disse Não". If.Iorthnò"Em Cada Coração iim Pe-cado". Mem de S_ — "OsCarrascos" também M o r-rem". I.rl« — "A Torre deLondres" e "Doutor em Amor".lil.nl "1'ritlio fim Dô-Ré-Mi".T.npa — "O Amor que n»o Mor-reu" e "O Alimento, arma deConquista". D. Pedro — "UmaCançiVo Para Você" e "Os Co-mandos Atacam de -Madruga-aa".

. . . J Í.i/Í_V

Por AblCB¦

Q ht"'i-\S§ ¦ Jr:fr*

raçíM r,^is / *(J? i ,\

m *í^fâSw^"

2 EPfI^'!t:- -i t _L"I V*'*'''^-*Íj

___---_Í-__W___í_f____;J.1J_Si53 TiOiTrabalho* cm rordonné rom

abertura «Ie (tonto» •-•m guiir-nfçijès para mesn. Hslra tra-bntlioK nfio rc«|ueroni grandelinblllilodo por serem .simétricos

o itçcstám-Mc ndmlrnTclnientcpnrn os fins «lewejiMlo!».

3

^^^ÍlBAIRROS

.'«* MOVEÍ&;.. ^fejPf.»#;*GO^-TINA'S s- *EC 1 í.tJS-Íi

tlfetro Copncabnno — "Quan-do a Mulher Quer" (Metro) La-raine Day e Robert Cnnr,-ings.2 — ( - S — SelO horas.Tl.iuo; "Dois Contra o Mun-do" (Metro) Laura Turner eJohn Shalton. 2 — 4 — . — 8

. 10 horas. Sfl" Lnlr, — "T-Toraade Tormenla (Warner Bros).Bette Davis e Paul Lukas. 2__ 4 — 6 -' 8 6 10 horas. Tllnn_ Cnrioon "Horas de Tormeti-ta» (AA7arner Bros") Bette Da-vis e Paul Lukas. 2 — 4 — _ —S e li horas. ,\merlcn — "Ho-ras de Tornicntlt" (WarnerBros.i Bette Davis e Paul Lu-kas. 2 — 4 — 6— . e 10 ho-ras — Hoxl —. "A Garota e doBarulho" (Republica) Judy Ca-nova is .T e E. Brown» 2—4—B—S e 10 hs. Autoria, Ollndn b nUr."Forjador de Homens'' e "OFalcão e os Estudantes". Po-litenmn. "A Trmã do Mordomo".Velo "Minha Amiga Fllcks*.Vtln T«aiicl — "Em cada Cora-cto'um Pecado". (íiinnalmm"Revolta". Bandeira — "Casei-

li .: com um Anjo". Amcrlenno"Noivas de Tio Sam". F,«U_on

¦ - Malandro de Sorte". Mnrn-rnníi — "Salve-se Quem Puder''Ipnnemn "GuniT-Ho". Pira já— "Salve-se Quem Pud».-r".Avenida - "Noite sem Lua".Centenhrlo — "Pistoleiros semPlstol-s" è "Sem Destino".Círnlou' — "Domonio do Con-go*. .lovtnl "Minha AmigaFlicka". Tl.1«cn — "A Torre deLondres" e "Doutor em Amor".Hhddo.lt T,ol>o — "Tarzan Ter-ror no Deserto" a "A Tentado-ra". Nntn! "Tesouro de Tar-zan" e "Bonita como Nunca".Rio Ttrnnco — "Bonita^ comoNuviça" e "Moleque Ti fio' . Cn-iimiM — "Sariarento Tork" «"Ela e da Pontinha", nunrnnl

«"Miss Ahnle 'Roouey" e "Im-

perio da Desordem". Apoio —"Noivas do Tio Sam". Sfto Cri»-mvfto — "Sete Noivas". Fio-nilneo.se'— "Nupcias de Escan-dalos" e "Cinco Covas no EkI-to". Floresta — "O Castelo doH mem sem Alma" e "Aven-turas de Chico Viramundo".

SUBÚRBIOStCentrnl)

Mej-cr — "Seda. Sangue ' »,

Sol" "O Barcjueiro do Voga"Mascote — "O Fantasma dosMares". Parn Todo» — "PrOaao Perigo" e "Mosqueteiros ria.índia". Alfn — "Cuptdo ê Mo-loque Teimoso" e "Brincandocom o Perigo". Coliseu — "RH-lio a Muque" e "Aventura n.Meta Noite". TU-i.in Flor —¦ "AIrmã do Mordomo", madurei-rn — "Noites Perigosas". Mo-derno — "Legislo Branca". Mo-«leio — "Revolta", «tulntln.i —"Palxfio Oriental". Piedade —"Maln-.idro de Sorte", tvn.lft —"Estrada Proibida" e "O Bam-ba do Sertão".

SUBÚRBIOS(Leopoldina)

. Paraíso — "M' iha Secreta-ria Bi—-sile' " e "Império Sub-marlni". Ramos — "O Homemr' rlla" e "O Codig-o Secreto".Ko.snrto — 1'CiÚnie nHo ê Peca-do" e "Cornpl- hntos". gant»TI«>ler« —. "Tu fis à Unlea" fComplementos. Oriente — "Aba--a_i Azul" t- "Império Subma -ri no". Peulin — "Tarzan oVingador^' e "'Terror dos Es-piões". Sn: í Ce.eilia — "Nup-cias de Escândalos" e "Os Pc-idsos rie x'-"l<a". Caxias —"Nem srt os Pombos Arrulham"e "Irmãos em Armas".

NITERO'1T''ilen — "Alcrendo Npi.ro1' fi

"i',r-os da Adolescência". Tm-portal — "O F.itasma da Ope-ra". o«7.non — "Noite sem Lua*rtio Bronco — Serenata Azul"e "Melodia? d Broadway",

PETROPOLISCapitólio — "Expresso Bas.-

dad-Estambul". lj. Pedro —»Quando E-a Consente". Petro-polis — "Xa Noite do Passado".

' '" ——-¦¦ ¦ ~~ \ ¦ ¦ .... ' ..-.¦! . TEfi? ÍÜ&

SABONETEVale Quanto F" A

GRANDE — BOM eA' venda cm todo

BARATO;o Brasil

ROSE -PARIS

lio».. .'!« Probo .UfdatJ-K devlngens teU_cs, tavore» do uu-tro eeiro e de ncgoelba lucratl-vos .

HORÓSCOPO UE AMANHA

Aiinfle_ iiiic ainnitlifi unlver-snrlmii, uuullsados pelo epni-portnuiento eni rclmjOò no nirioexterlo-. sfto liitrovcttWOK <>"fccluidos <iu(! vlvum reeollililo-em _i. t . 'ndos do meto es-leriiir pnra o «iu looiaoi ntl-iii«l" de defesa, ile des-ontl.iin-i;n o extrovertido ou abertos,expansivos soctnyeis. vivendo

, i>- -n o ex ler, no primeiro| caso, isto ê. o» introvertidos silo

comuna nos nascidos na ilalaem «niestii»; nas r«^f l«"ies do nor-te c rfteste. \o seítnndo cn»so, os de rara ter extrovertido.

n&o en.'. .trndos no oentro e nomil. KlngrcH mestre «Ia curaçtc-rilogin moderna; sem s._ ater aastrologia, lipr'1 K"inde valor hoiijUísp de cartas, jorniils e ilin-rloy Intlníos. linrn definir o ca-rater dos Indivíduos. Entre-tnnto, u..i- oi-lnnça nllo pude,'ornreer esses documentos tm-ra estudo •- pela aatrolosla cpossivel. leviiiitnndo-s« a cartaplanetártu descrever como sitauni réeennscldo «laqni n dez.ilnte, trinta, cincoenta o _e-fenito anos. O seu cnrlltcr, suai»possibilidades, te.

OS IlOltlí.Ví. le no o destino«•licio de cootro-i ersiiis. cstarfloem vltuncOò do grande Influeii-ria ¦ llti'-a o sin-inl c orn o"ninis absoluto obs«Mirantlsnio.

l»o«lerilo eoose .,-iitr posição dedrstnqiie nn polltlea e nb co-tnerelo, prinei.palmen(e, se seassociaram enm os mineldos cn-1rr os «lias ;:. «le doseiiVb.ru c ISdo fevcrcli-o.

AIS MX. 'L 111.011I0S, que fii/rm.-• i» iiniiolrl, silo nlejíi-es e lo-<l«n/,i'.*. O 1 v-ii|-criiiii.Mit-i í Jo-vliil, aprecliuii ioda sorte de di-versões, cerlinoi'- is pubtiens eostentações iipnralosiis Hnlil-Itdadc muaieal <• dramatli'1

Como r crltori:- conscRUlrlíorenome, como professoras «t-r" > tamlusiu nc í sucedidas. A*•¦ores mitls favoráveis puro es-sas <_ '-tur: i sdo; rosn, roxo everde, em todos os tons.

Cnsar-se-fio nem cjm os nas-ridos nos dlnsi 1 — T — 10 —-

o iíí» de .innelro, «íutubro ou «le-/.ombro,

A.* CHIA A CAS, «do muitosensível»; necessitam mais de«•onselhos » tratamento bondo.no «juc de ensti);os severos. Ospois e professores poderão, tro-taiido-an c«>nvi'iilentt!niente, tor-

nú-IilB dóceis e obedientes.UII0 ACO.MI.C10UA' AMA-

NHA, 1" DE JLI.MO. AOI.IOITOUÍ

— ÍSoiíoeiti se as iiosalblllilndesfeli/.es

"ou nilo, de aiuiinllfl.

com liora.s «¦ números pro-mlssores puro os leitores nos-cldd» <-ni <.ii;'!si«i;er «Hn. mfiB «ano dos períodos ahnlxo.

PA HA OS NASCIUOfli

lOntrc -2 de deisembro e 3ojaneiro;

— Pescontlan.a Infundada,dia proj- -io pa.ra. fazer cônsul-

tas, assinar papeis e tratar deassuntos literário... 10, 11 e 12;19, 20 e 21. (hs. e ns.)

l-.uliv -1 «le Janeiro e IS def,» viTflrn r

possibilidades felizes e a.s-r.untos científicos e favoráveisde pessoas influentes. 11, 15 _10; -il, õ", e 61. (hs, e ns.l.

Kntrr ll> ''" f-verelro c '-•)

mnrço: Aspectos a.trolosicos con-

trarios: decepções e magoas. 11,12 e 15; õii, 57 e 50. (tis. e ns.»

Hntre 'SI de março e 20 deabril:

Insucesso, incompreensãoe pequenos prejuízos, ii, 6 e 7;II. 15 e 15. (hs. e ti3,.)

lOntre 21 de abri] e 21 demaio:

Facilidades nos: negócios edisposição para fazer excursões.2, 3 e 41 lt, 12 e 1:;. (lis. . ns.)

lOolre 22 de moto e 21 «tejun li O:

Obstáculos, pela. manhã.A tarde e noite serfio maisagradáveis. 14, IU e IS; 41, 01e si. (hs. e ns.)

I\,ntre '-- (le ninlio e 22 deInllioi

Pda cabulosò, para as sui-presas novas e para as relações

de amizade'. 17, 19 e 21; 12. 1Íe 91. (hs. e ns.)

...|-..e 2it <!e Julho e 2a deanosioi

Tiblezá nas. ações, ; faltade ar e discussões familiares.18, 20 e 22. 02, 31 e SI. (hs. ens.) ,

ISntre 2-t de acosto e 22 «leKPtenibro:

Dificuldades nos empreen-ditnéntog e insatisfação, n, 1.4e 2;i; 50, PS e 70. lis. e ns.)

Kntre 23 de setembro ern, de outubro:

Inspiração fecundada pela,manha, á tarde será de mausairguri-s. 0, 7 e S; 60. 70, e SO.(hs. e ns.)

lOntre 23 de oulobro e^!2 deno vembro l

Sucesso, presentes de pes-soas amigas e novas òohqu.ls-tas amorosas., 9. 16 e 24: 36,•12, fi 61. 'hs. e ns.)

lOntre 23 de novembro e21 do «le/.embro:

_ Negócios paralisados em-peclllios, contrarledades e es-poranças perdidas. 7, l 7e 19!34, 35 e 37:. (hs. e ns.>

nlarlíimonte são publicadosos horóscopos eom um «Ha «leantecedência; pnrn nm estudomula detalhado, sf, diante dedado; individuais.

Diário RecreativoCLUBE DOS DEMOCRÁTICOS

Os salões do "Castelo" estãoí-endo preparados para umgrande baile amanhã. AlfredoAlves da Silva, Leodcgar Ròdri-gues de Souza c outros "ases"do brilhante clube prometemoferecer uma noite de inteiraalegria aos seus consocios e ad-miradores, já tendo escolhidoo "jázz"

que proporcionará asdansas.

CENTRO ESPORTIVOAMADORES

de;

A "Ala dos Veteranos", fi-liada ao prospero grêmio da ruaSilva Vale. na estação etc Cu-yalcanti, está organizando be-lissima festa cm homenagemno comercio local e ás famíliasfio populoso subúrbio. Das IIás 21 horas do dia 0 do mispróximo, estará assim engaja-nada e movimentada a amplasede do "Centro Esportivo deAmadores",

IA LOURINHA

AMANHÃ

E AS TRAVESSURASDE FETELEC0

(

l__ri_. ' , Cf:'lL,> v°*n .r ¦

jr cotou sem a cha- ~—- : . •O,-*>c; tenho de cape- _A<&-'?\rar sentado íi por- / ::yXktn ntê iiue eheguent. _/:*sív ^-

Porca oiMitsruem cn) casar cotou »e.m a cho

I : ' ,_... _.. ... . f , ^^Jj t - rjWSP ( — Telefonei in- _-^-^ «5^^ y*—" "

v. - ^'r^ .-d rir* vezes para «li-: / \<~- l-l _=_ / _~r _«-_• \ l—I <&&• \ "r 'i"0 " ehnve

li) -_ E o telefone. ) ^X- • / «^ <*¥

\ - '— _P / -A. eslavo rm baixo I l__ I

l^lentro a cha- pr, | \ám l*

J RI «i

I '^ ""^ "flV\% —-^ mm ^r^al #4 —Ym

^,. s»—»»i \ , 11 / -c ;/ _*____. \_J' "¦" ¦'""*• '"_í__/v*X x\ a^TTT *"•'*"•• ^'"ÁTx^^íi-rr

1 iç_--. -a*.Í.H. s»^à___S_- ^ ^.'^S ^'S.- 1'__-_\----'l_ J 1^ ,—^^_^___5g|_t_--<—_s^, ¦ I ,., -____¦ v--.,.- _-!.' í i ¦•"'¦ - "',-'\__r>i-_;J--__. J L__g__ -___^»_. .,, _, V"<?^>r___5:'-'.-a_">'i''> '>.>'¦.

Page 7: v. O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER!memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1944_04920.pdf¥VV 130 —

Hfpa^ptttfmnMt**^^ a*^*ffat$t*»vW*Kflt "JW~ 9,-,--.----¦«, y;;-;-^- ,

-__•*-•» ^«-•'¦ir-fíf^fi-p-TT ,,':'^A'-a^_i-lBl|ÍJÉÍ_B_t___B___B

. .1, ¦ í .:

^ram^ja-ass-E»1. «a_«_t__a____^ ^a__Bs___Ma_yj^W-'yMMJ.uJa^f «MMMT j!r ¦^!Mi_B_HiiM-m-Wii»»iTniw--a-P' 7«r , «¦¦¦ rj,*»

i t 1 í»'~* "¦ * S^£**_ Hfl_Blf _____fl_L^_H^__ s^B Pft VA ^^^^ ______R____1f ^fl__ ^__B___r V ^^S '-^^ft_ ' 3

11 \ CDMUMD GWENN ' • AHNE REVERE WS/F _>Q* \ V 11

"Branca de Neve e os Sete Anões", a MaiorSensação do Ano, Continua Causando En-

clientes Diárias No PlazaI Está constituindo um verdadeiro acontecimento a re-edição tle "Branca de Neve" no Plaza+ com exclusividade;trata-se, como. todos já sabem, de um espetáculo verdade!-ramente deslumbrante, uma obra-prima do cinema, um dostrabalhos magistrais de Walt Disney. Tem sido ultimamenteexibida em Nova York, em inúmeros cinemas com estron-doso sucesso e permanecendo por semanas e semanas, atin-

gindo uma renda colossal, superior, á dos cinemas que Ian-

cavam filmes! Tratando-se de »m filme já exibid.0, isto

cõnstitue um "record" ! Todos reconheceram estai deantedo maior filme de Disney até hoje, e das maiores entre asmaiores obras-primas do cinema de tolos os tempos ! Aper-feiçada e filmada em novo tecnicoior, esta maravilhosa pro-dução da RKO está fazendo as delidas do publico carioca,

jovens e velhos que são unanimes em declarar quão assom-brosa é esta produção. "Branca de Neve e os Sete Anões",em franco sucesso no cinema Plaza, com exclusividade.

DIÁRIO CARIOCA í (30 — 6 — 44)

i IWy.40-à45-5_SQ-9-lOHS. fOfOÍ.) jmmÁJ^-é to HsJÍ^ £32° fl *.*., J~ rt_. liHlilBlCl é^LWk Jws_I_m. p

3S e cme-ionn-i-aasnemo 6?i'J iooo.i.pj cme-io-moi •insiiem* s7 SS * J uo°'-'' Wt_^g*_ar*g_g^s_rn__r-^_rCTihmwt-TB- ifT7ryTy_wrnw-Tn_--%ir__-__p__fl__B__j_____M__B__ ¦WfcJ^JiVwi^ilwM..i^a^i«imw^.7^^'/. jy.^__«..r-\_=-i__M»_t«|»,^^.^ <g_r-.-i

(Conclusfio da l"" pag.)

íiltogravuras. — No MuseuN. de Belas Artes. .

Osvaldo Goeldi — Na sé-de do Instituto de Arquitetosdo Brasil, d, praça Florlano n.7, 1" andar.

Exposição Castágneto —No Museu Nacional de BulasArtes.

Ãnilml Motos — No salãonobre do Palaco Hotel.

Edgar Wulter — Pintura —Encerra-se, hoje, no Museu N.de Belas Artes.• — Artistas Paranaenses —Inaugrurar-se-á, em julho, proxl-mo, na sobre-loja do edifícioda Associação dos Empregadosno Comercio uma grande expo-sição dos principais artistasparanaenses.Gcórglnn de Albuquerque

— Pintura — Inaugura-se ama-nhã, dia Io de julho, nosalão nobre do Palace Hotel.V1AIANTES

Segue, hoje, para Juiz de

;y--*s-33S*-«r>-

í E M _____

"Serviço de Obrigaçõesde Guerra"-

A Caixa de Amortizaçãoavisa que hoje e no dia4 de julho próximo se-rão substituídos, pelas respec-tivas Obrigações de Guerra, osrecibos dos contribuintes doImposto de Renda — pagamen-to relativo ás Obrigações deGuerra — qué int&gralizarainsuas quotas no dia 21 de janei-ro de 1944.

A substituição será feita nos"guichcls" do Banco Francês eItaliano, em liquidação, na ruada Cai 'olaria n° 6, térreo, de11 e meia ás 16 horas.

___ i -»!¦ '

Aprovados os Novos Es-tatuios da Panair dó

» BrasilA Panair do Brasil solicl-

tou aprovação da ata da aa-sembléia geral extraordináriaalterando os seus estatutos.O despacho do chefe do ga-bínente foi o seguinte: "De

acordo com o parecer da D.C. são aprovadas, como opinaa D. C. 1, as modificações ope-radas nos estatutos da Panairdo Brasil, pela decisão da res-pectiva asembléia geral ex-traordinaria, devendo a D. C.arquivar a ata correspondentee fornecer a certidão para pu-blicação no DIÁRIO OFICIAL.

dado agora que estamos empe-nhados na árdua tarefa de dc-fender os nossos mares, rece-bc-las em nossos navios. Quan-do estivermos lutando, ficare-mos tranqüilos, pois temos acerteza de que alguém zela pe-los interesses de nossas fanii-lias. Solicito ás distintas lc-gionarias, que aqui nos honramcom a sua presença, que levemâ esposa do presidente da Re-publica os mais sinceros agra-decimentos dos nossos mari-nheiros".

-» ¦»» *

1 "Uma Mulher SemImportância"

í SALVADOR, 29 — (PressParga) — Com uma peça deOscar Wilde, "Uma mulhersem importância", estrearáamanhã nesta capital o Teatrode Amadores de Pernambuco,que reúne elementos da socie-dade recifense. Os espetáculosse realizarão sob os auspíciosdas Prefeituras desta capital edo Recife.

Distribuído Entre os Maru-jos, Agasalhos e PrendasEXPRESSIVA HOMENAGEM DE DONA DARCYVARGAS AOS MARINHEIROS BRASILEIROSDesde a declaração de guer-

ra do Brasil aos paises totalita-rios que os nossos marinheirosestão lutando com bravura pelasoberania de nossa Pátria e osresultados dos *cus esforçosestão aí bem vivos no completodesaparecimento do perigo na-zista, que trouxe aos lares bra-sileiros a mais perfeita tran-quilidade. Muitas são as home-nagens que recebem e para issoo ministro da Marinha, almi-rante Aristides Guilhem, vemprestando o seu integral apoioá copoeração civil, indo, muitasvezes, pessoalmente, a essas ma-'

! nifestações tão caras aoscorações dos nossos homens

| do mar.Ontem, foi a Legião Brasilei-

| ra de Asistencia, representadapelas legionarias Magda Cas-tanheiras, Jaci Faibairn, DcdclAranha, Argentina Braga, Di-nab Santos, Celeste Brasil, Ara-ci Maciel e .Tanici tle CarvalhoAzevedo, que esteve cm cinconavios de nossa armada distrl-buindo entre os marinheirosagasalhos e prendas, em nomede dona Darci Vargas e donaRosa Mendonça Lima.

Compareceram o representan-te doministro da Marinha, co-mandante Barreiros dc Car-valho, e outras autoridades na-vais. Os marinheiros oferece-ram âs legionarias lindos ra-malhetes dc flores e flamulasde seus navios. O comandantede uma das unidades, agradecen-do, em nome dos marinheiros,disse: "A Legião Brasileira deAssistência já está nos cora-ções de todos os homens daMarinha e do Exercito pela sualncomparavcl ação de solidário-

MILITARABSOLVIÇÕES r>E FRACAS

Pelo Conselho Permanente deJustiça da 1". Auditoria Regio-nal, foram absolvidos, por una-nimidade. dc votos de seus jui-zes. os militares Luiz GonzagaDias e Manoel Simões, denun-ciados pelos crimes de occula-to e falsidade administrativa,respectivamente.

Funcionaram o promotor Leo-

c

' i*"**—••

"í?i_ '""* "Bf*c ' I "

_t V

' II> -&¥-r&*y»3r r.. ...„

WfAt..Ifa

Es-ÍHm E-_, *¦ * m J

y_2!:..-:: m*\

/iam Nobre e o advogado de"oficio" Everardo Vieira Ferraz.Os acusados pertencem ao Ba-talhão Vüagrãn Cabrita.CONVOCAÇÃO DF CONSE-

a LHO EXTRAORDINÁRIOEm sua ultima sessão, o Su-

premo Tribunal Militar atenden-do o acumulo dc serviço na Au-ditoria da 7\ Re„ião Militar, cconsiderando o determinado no' artigo 16" do Codico dc Justiça

• Militar, autorizou a convocação-• dc um Conselho Extraordi-

nario. aue deverá funcionar emRecife.

Desse modo serão convocadosos auditor c promotor substl-tuto daauola Auditoria de Guer-ra.REASSUMIU O AUDITOR RA-

NULFOReassumiu ontem as suas fun-

ç6es de auditor da 3\ Audi-toria Regional o bacharel Ra-nulfo B. Cunha, não sendo, cn-tretanto. dispensado o seu sutis-tituto, bacharel Lima Torres,visto estar funcionando numprocesso em aauele magistradose iulgou impedido.

ALVARA'S DE SOLTURAForam expedidos pela 2". Au-

ditoria Regional Alvarás de sol-tura em favor dos sentencia-dos Claudemiro Dantas de Oli-veira e Alberto Rodrigues deLima. ambos cum-rindo penapelo crime dc deserção.LIVRAMENTO CONDICIONAL

O Supremo Tribunal Militar.remteu. ontem, com urgência.ao auditor da 1». A. de São Pau-Io, copia do acórdão do Supre-mo Tribunal Federal, aue con-cedeu "Habeas-Corpus" paraaue seja processado o livra-

mento condicional de Abdlas doNascimento, condenado oeloJuízo daoucla Auditoria e cum-rr--~>r pena na Penifconciaria¦laquele Ejtedc.

Noticias de FriburgoFRIBURGO, 27 — (Do nosso

correspondente) — No ultimodomingo, realizou-se a partidade ' futebol para disputa docampeonato do Municipio, to-mando parte as equipes do Es-perança F. Clube e FluminenseA. Chíbe, a qual se realizou nocampo deste ultimo clube. Aassistência era numerosa e en-tusiastica, de vez que se trata-va de um jogo de grande im-portancia para a colocação dosclubes perante a tabela docampeonato. Venceu espetacu-larmente a equipe do Esperan-ça F. Clube pela vultosa con-tagem de 9 x 1. A assistênciaaplaudiu entusiasticamente osvencedores.

PADROEIRO DA CIDADETerminaram as festas de S.

João Batista, o padroeiro dacidade. A concorrência de de-votos foi enorme e os festejostanto religiosos como profanosforam coroados de completoêxito. A procissão, organizadade uma forma encantadora, foiacompanhada pela quase to-talidade da população. A vete-rana Euterpe Friburguenseabrilhantou os festejos, reali-zando verdadeiros concertoscom execução de números cias-sicos.

Fora, em viagem artist/ca, aconhecida cantora, Luana Fran-ce, que naquela cidade minei-ra se apresentará ao publicolocal, interpretando seu apre-ciado repertório.

Regressou da Argentina,em viagem de inspe<-ã,o ás suasagencias, r> sr. ilugenloLeuenroth, diretor da Empresade Propaganda Standard,Ltda.

Vn.SHnfCt-li-or- «In PanalnRegressou de São Paulo, o

capitão de fragata, EdgardeJorige Izquier do Brown, adidonaval junto á Embaixada Ar-gentína, nesta capital.

Regressou, ontem, aBelo Horizonte, o sr. Bene-dito Valadares.

Passageiro-- du ".V. A. B."iChegaram a esta capital, em

aviões da N. A. B., as se-guintes pessoas: — Maria Bra-ga Perez, Lúcia Maria Perez,Leila Maria Perez, Maria Mar-roços, Maria Julla Paula Silva,Maria Luiza Paiva, EduardoPinto Pessoa Sobrinho, Joaquimtloncalves Moreira, p AndréSimões, Irmã Georgina Von-tura, Antônio Duarte* Ran-gel, José Orlano Menescal Ne-to, Maria Madalena RodrI-gues, Roberto Benzecry eWilma Benzecry, procedentesde Fortaleza; Arlinda Vander-lei Macedo, Dozoril SilveiraValois, Leopoldo Pedrosa deMelo e Maria Judite C. P.Melo, de Recife.

Embarcaram em aviões daN. A. B.: Juvenal Mendes deGodói, para Terezina; LiberoLuxarclo, Adalcinda Camarão,Libero Antônio Luxavdo, Ali-na Machad'0, José Carlos Me-nescal de Vasconcelos, AnaMargarida de C. Henriquos,Evar'sto Silva Cardoso, Elzade Vasconcelos Cardoso, Adel-mar Archer Pinto e MarioStreuch, de Belém.

Passageiros «Ia Pau AmericanAlrn-ftys!

Chagados da Argentina e dosEstados Unidos, prosseguiramviagem, ontem, para Miami,e Buenos Aires, respectiva-mente, a artista francesa Ma-delaine Ozaray qu - segue pa-ra o Canadá e o sr. AlejandroShaw.

ENTERROSForam Hc-raltmlos ontemi

]Vo Cemitério de Sfio Franels-co Xavier:

A's 10 horas, a sra. RosaLanzoloti Madalena.

— A's 11 horas, o sr. Fran-cisco de Oliveira. ,

Tio Cemitério dc Sfio Jofloniilista:

A's 10 horas, o sr. FelipeTrigo.

Pio Cemitério da Ordem doCarmo v

A's 11 horas, o dr. Anto-nio José Monteiro, falecido emVera Cruz, no Estado doRio.

Foram sepultados ontem, emSfio Paulo:

Senhores: — Natalino Fur-Ian; Alberto Teixeira; coronelLuciano Nogueira, José Fran-cisco Marcondes de Godói oprofessor Vários Veloso;

Menino: João Paula Nogucl-ra, filho do sr. Egberto No-gueira e da sra, Joanina No-guelra.

Senhoras: — Brasillna Oli-veira Orcioll; Josefina Renzoe Emilia Gomes Barbosa Pe-Pi.

Caiu Na ResidênciaEm sua residência, á rua Xa-

vier Silveira n. 115, foi vitimade violenta queda, a viuva Sou-za Aguiar, branca, de 18 anos,que sofreu entorce da perna es-querda.

A vitima depois de socorridano Posto central de Assisten-cia, retirou-se.

Injuriou o Exercito

Nacional

JACK BBNNY E ROCHES-TER FIZERAM ANIVER-

SARIO

Recentemente, Jaek Bennye Rochester mergulharamem um enorme bolo de cho-eolate, depois de apagar eetavelas, comemorando um lm-portante aniversário.

A festa, que se realizounos estúdios da 20th Centu-ry-Fox, quando ali se fir-mava "O Maior Sovina doMundo", a gozadlssima co-média .que o Palácio es-tréia, foi em honra do sex-to aniversário da hilariantecolaboraç.ã'o entre o comedi-ante numero 1 da Americae sou rouco mordomo.

Presentes á cerimonia, denarater essencialmente inti-mo, estavam Priscilla Lane.que empresta sua beleza egraça, á encantadora come-dia, o diretor Sidney Lan-íield e o produtor WllliamPerlherg'. Quando Edmun-do Gwenn, Anne Revere oHelene Reynolds e 'outrosmembros do elenco de "OMaior Sovina do Mundo"exigiram um discurso, Ben-ny disse o seguinte:

"Nossa associação tem si-do perfeitamente feliz por-que repousa em uma basode "toma lá e dá cá". Ro-chestor tem sido um princi-pe para mim, e eu tenho fei-to o possivel para corres-ponder da melhor maneirapossível, não é, Rochos-fer?""Claro, patrão", concor-dou Rochester "O Senhortem sido uni pai para mime por isso não me importoquo, em vez de pagar meusordenados, o senhor te-nha ms prometido uma me-sada"."DOIS CONTRA O MUNDO"

E "aUANUO A MU-¦LIIEU UUER...»

São diferentes os cartazesdos "Metros" Tijuca e Co-pacabana, atualmente.

No "Metro-Tijuca", porexemplo, "Dois Contra oMundo", um trabalho primo-roso de Lana Turner aolado de John Shelton.

No "Metro-Copacabanaestá Laraine Day em "Quan-do a mulher quer...', comRobert Cummlngs e JoanMulr.

«TRAGÉDIA A» MEIA-NOITE. NO ODEON

Um rosário de sensaçõesdesconhecidas, novas, ines-peradas! Muita ação, tiros,amor, intrigas, romances,iissasslnios, prisões, e tudo

o mais na película policialda Republic "Tragédia áMeia-Noite", com JlohnHowrtard, Margaret Lindsayo Roscoe Karnsm, segunda-íeira próxima, no Odeon.

No mesmo programa, te-remos Wllliam Bendtx e

Grace Bradley em "Os McGuerins de Brooklyn".

UM FILME INTENSAMEN-' E DRAMÁTICO, APO'S AALEGRIA CONT AGI-ANTE UE "DU BAR-RY ERA, UM PE-

DACO"

Almi Curtis, um dos vi- ..'•goròsos Interpretes do"O Cnpniign _c

Hitler". ,

Constrastes que provam aversatilidade do cinema;agora, comemorando 'o vllge-slmo aniversário da Metro-Gokhvyn-Mayer, o "Metro-Passeio" apresenta "Du Bar-ry era um pedaço", o fil-me de alegria contagiai»-te, a "feérle" saborosa quotanto está divertindo a clda-fle e que por isso mesmo éum dos sucessos-" records"da historia d'o "Metro-Paa-eelo".

Daqui a pouco, daqui adias, quinta-feira próxima,enfim, outro será o gênerodo espetáculo: "O Capangade Hitler", é um drama In-tensamenfce forte e reaHs-ta.

O drama de LIdioe, a he-roica e martlrizada cida-dezinha da Boêmia, ali soespanta com todo o vigor dauma realização que nâo te-me dizer a verdade. JohnOarradine, Alan Curtis ePatrícia Morrison são suasfiiguras capitais — e que es-plendidos interpretes!

UM FILME DEDICA. /'DO A» MULHER...

Assim acontece com "Mu-lheres de ninguém", t> ro-mance altamente espiritualda RKO, que tem GIngersRogers no principal papei;

trata-se de um belo espeta-culo, ultra-sentimental, des-tlnado a arrancar lagrl-mas de multas mulheres,pois é a historia simples ehumana dc uma pequena que' a guerra separa do seu es-poso...

Como se vê, ê um filmeoportuno e adequado aos dlasde hoje, em que multas omuitas estão na mesma si-tuação em que se encontraa "Jo Jones" do filme, nos-caso Ginger.

A parte do marido coubsa Robert Ryan, um dos cie-mentos novos, porém um es-plendido artista; ao lado doGingermele tem às mais lin-«ias cenas de amei- que o cl-iiema já nos mostrou. RutriHussey, Kim Huntei*. Ma-<iy Christians? e Pai.ricii Col-Unge personificam as outra»"mulheres de ninguém", asmulheres sem carinho- quevivem da esperança...

Edvard Dmytryk, queserá sempre lembrado ve-

Ia sua direç&o em "Os fl-lhos de Hitler" e "Atrás dosol nascente", foi u realiza-dor deste Inesquecível ro-manco que será o cartaz doPlaza, a selguir."BRANCA DE NEArE E OSSETE ANÕES", O FILMEIMÁXIMO DE WALT DIS-NEY, ESTA» MARCANDOUM GRANDE TRIUNFO NA

TELA DO PLAZAr Inegavelmente, a RKO¦ marcou um tento com a re-apresentação do maravilhoso"Brnnca de Neve e os SeteAnões", do gen'al WaltDisney; de todas as suasobras primas, esta é a quomais gratas recordações dei-xou no publico brasileiro,pois além de ter sido o pri-meiro desenho de grandemetragem do seu creãdor, êo seu mais encantador tra-balho, o mais delicado, omais harmonioso... Ainda seencontra em exibição emmuitos cinemas d0 NovaYork, e continua a fazerenorme sucesso, tendo per-manecido semanas o sema,-nas, chegando a renda da-queles a ultrapassar a doscinemas que lançavam fil-mesl

"Branca de Neve" ê umfilme unanimemente acla-mado pela critica universalcomo um dos maiores traba-lhos iâ vindos de Hollywood!O próprio Disney reconheceque este é 'o melhor de to-dos os seus desenhos; aper-folçoado e filmado em novotecnicoior. "Branca de Ne-ve" está fadado a um su-cesso estrondoso, pois trata-se de um espetáculo tododeslumbramento, que nostransporta aos domínios dosonho e da fantasia... As-slstam "Branca de Neve eos Sete Anões", em exibi-çâo exclusiva no cinemaPlama.

¦

n¦¦•¦::¦

.' <¦"«

¦'¦ '1

I

INCIDIU NA LEI DE GUERRAO COMERCIARIO

O procurador Gilberto de An-drade denunciou, ontem, no Tri-bunal de Segurança Nacional ocomerciario Brandisio Cardoso,por ter proferido palavras in-suituosas contra o 11° Regi-mento de Cavalaria Indcpcn-dente, sediado em Ponta Porã,Estado de Mato Grosso. O de-lito foi classificado nas penasdo art. 28 da ei dc Guerra. Oministro Barros Barreto desig-r.ou o ministro Pedro Borges,para o Julgamento.

MISSASSerílo celebrnclas, liojc, no

nltar-mor Ao Nossa Senhora doCnrmoi

A's 10,30 horas, missa de T°dia, por alma do sr. M'guelJoaquim Ribeiro de Carva-lho.

, Em Inten ,ão da alma dasra. Carolina Gouveia deCastilho, será oficiada ás 8,30horas missa de 7o dia.

No nltar-mfir da Candeia-ria:

Pelo descanso eterno daalma do sr. Bernardo deAlmeida Amazonas, será rea-llzíida missa de 7o dia, ás 9horas.

A's 10 horas e 30 minutos,será rezada missa de 7o diapor alma da sra. Luiza Cro-chi Guarnarl.

Nn matriz de S3o Cristo-vilo:

— Pelo descanso da ainia dosr. Antônio Duarte, será ofi-cjada missa de 7o dia as 10horas.

Na iííreja de N. S. Mfla «losHomens:

Garantia de VidaPediu garantia de vida. ao

comissário de serviço na dele-gacia do 3o distrito policial, adomestica Maria Moreira deSouza, parda, de 17 anos. sol-teira, moradora na avenida si-tuad.i no n° 284 da rua Humai-ta, por se achar ameaçada demorte pela sua vizinha ZuleicaMartins, rjuc já a agrediu nodia 14 do corrente.

AMOACY DE N1EMEYER mandará busca-los em qualquer partedo Brasil.

AV. MARECHAL FLORIANO, 154, SOBRADO — FRENTE AUDRAGÃO — KÜA SIQUEIRA CAMPOS, 69 - COPACABANA.

FONES : 43-2503 E 27-0763. ATENDE-SE A DOMICILIO

Os Pingentes Bateram

I No CaminhãoQuando viajavam ontem no

estribo de um bonde, linhaInhaúma, que trafegava pelaAvenida Suburbana, foramatirados ao solo, por um cami-nhão que se encontrava para-do, Emiliano Bernardino deOliveira, solteiro, soldado daAeronáutica, residente á ruaMarques da Cruz, 15, AntônioPedro Barcelo, de 19 anos, pre-to, morador á rua das Oficinas,Otacilio, filho de Otacüio Fer-reira Batista, domiciliado á ruadas Oficinas, n.° 24 casa 2 eJoão Cacuria, de 28 anos, sol-teiro, morador á rua Matias daCunha, 60.

As vitimas que sofreram con-fusões e escoriações, depois demedicadas no Posto de Assis-tencia do Meier, retiraram-se.

0 Ônibus Chocou-seCom o Auto-Transporte

l do ExércitoO ônibus n° 64, da Viação Ex-

eclsior, dirigido pelo motoristaAntônio Paulo, quando trafe-gava ontem, á tarde, pela ave-nida Lauro Muler, com des-tino ao centro da cidade, cho-cou-se violentamente com oauto-transporte do Exercito, n°5.9C6, diriffido pelo motoristaJosé Vitorino de Souza, mora-dor á rua Ingaseira.

Em virtude do choque, alemdas graves avarias sofridas pc-los veículos, saiu ferido o pas-sageiro do ônibus, Vitor ileAlcântara, dc 45 anos, casado eresidente á rua Dr. Garnier n*794.

Ambos os motoristas forampresos em flagrante e conduzi-dos â delegacia do 13° distritopolicial.

O comissário dc serviço nadelegacia do 13° distrito po-licial, esteve no local e solici-tou o comparecimento dos pc-ritos da Gabinete de PesquisasCientificas.

Presa Mais Uma LadraAo comissário de serviço na

delegacia do 3o distrito, foiapresentada ontem, presaem flagrante, a domestica Li-dia Guimarães, vulgo Helena,preta, de 24 anos, que roubarada residência do seu patrão,advogado Romulo Cardim,morador á rua Otávio Corroan° 89, um revolver, jóias e rou-pa no valor do total de ... .„ ..Cr$ 2.500,00.

Não vos esqueçais ae que os ce-gos necessitam sempre do vos-so auxilio. Enca_iinhai-os P»ra a ALIANÇA DOS CEGOS.á rua 24 de Maio n. .7 — Riode Janeiro — Telefone 48-5202

DOENÇAS ANO BETAIS EDOS INTESTINOS

A*. R. Branco, 106, 4.° and.s/406 j

TEL. 42-4738

As Motocicletas PodemTrafegar Aos Domingos

Atendendo o Conselho Nacio-nal do Petróleo a que a proi-bicão do uso de motocicletasaos domingos e feriados nãotenha acarretado sensível influ-encia nos nossos estoques decombustíveis, propôs a suspen-são dessa medida ao chefe doGoverno, que a aprovou.

Assim, deixa de existir, por-tanto, qualquer restrição aotrafego das motocicletas.

Ontem mesmo o cel. JoãoCarlos Barreto, presidente doConselho do Petróleo, expediuas comunicações aos interven-tores federais nos Estados e aochefe de Policia do Distrito Fe-deral. .

Andava Semi-Nú PeloSubúrbio

Por soldados da PrimeiraFormação Sanitária, cujo quar-tel ostá situado em Bcnfica, foipreso ontem, na avenida Su-burbana, um homem de corbranca, que, semi-nú, espalhouo pânico pelo Meyer, Del Cas-tiiho, Caxambi a Bonsucesso.

Esse estranho indivíduo, quese achava envolvido em umatoalha, e apresentava sintomasde alienação, após ter sido dc-tido, foi finalmente identifica-do. Tratava-se do soldado LuizGonzaga, que se evadira doHospital Central do Exercito,onde se encontrava internadoha bastante tempo.

Foi cie removido novamentepara o Hospital,

ias NervosasDR. NEVES MANTARÜA SEN. DANTAS, 40

De 15 ás 18 horas¦¦i»-«jS*g^w_y^^pj^--ias^

reHan

HOMENS•jri^_:^'^2_-____i

Page 8: v. O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER!memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1944_04920.pdf¥VV 130 —

,-*r«^rív***-';*r^-- "T***

CARIOCA

3 ii !

1(5

lí.'!

•1

i

(30 — 6—--4) DIÁRIO ___,,,,___.,._.,

®WBBB Mciâm-se hoje, às 10 horas, BR|

S\-~^Wttm\ as grandes ofertas da "A ! HBvyi__u. -««* -_ãfc_wMW------i im^ImMIBMMBBHH Cristaleira", da "A-Pro- \WÈ

^^PJP^SB I §«*esso" de Copacabana, flH-.

^J/^^Pw*W^pj^ÍÍS da "Alfaiataria Guanabara" WM

^4_T^«_ii _JW/t_ x^^^__^__Wr*Trri > \ • j^-^s___>__í\^SvS\ /7/ã/s' ^^^r>,Z^^ VÊÊr^ ^_ l ___ - Ur __& "^ __ _B_____l_T__T-ii

^tS^W^^A »1 ¦ if 4__ÍJis__-HH_ffl¦" _s& \ ___ M^y^Bk _«â w X___tll_iilllSÍ^S__-_^iltllmlM*"V vl^\ M \ <*5Í*w —íí-^»--^^^ ,Bt____fi_ n_ _iq pk-_

™»«"»»"»»»»*>»/»—¦*» «i_..~ ~.™-.__—

- ^£\___r \ ¦" «00*?%$^ ^1 r-_----|iiBB>-r-_!-

flj_v_t_*____-<, r*A V-T8g|^t^' W0*

FK©©UÇé9 C0ME1

;PRAÇA DENTES,2 e4

ELOGIOFoi desligado da Diretoria do

Pessoal, por ter sido passadopara a reserva o capitão demar e guerra Hernani Fernan-des de Souza, depois áe longotempo nas funções de vice-di-vetor daquela Repartição. Poreste motivo, o capitão de mare guerra Washington Perry deAlmeida agradeceu-lhe a co-operação que prestou durante otempo de sua gestão, tendo da-do ótimo desempenho ás deli-cadas funções que acaba dedeixar e onde ficou, mais umavez, patente a sua dedicaçãoao serviço, o interesse e zelo.empre demonstrados em bemservir á Marinha ao par demuita lealdade".

FALECIMENTOO diretor do Pessoal comu-

nicou á Armada os seguintesfalecimentos de: José Araújodos Santos, Cândido Felipe deMelo, Leocadio Lage, José Au-gústò dos Santos, Alfredo deFreitas Ribeiro, José Deoclç-ciano de Mendonça, Mano JoãoMonteiro e Fabiano Feliz daSilva, todos ocorridos no cor-rente mês.

S AL ARIO -FAMÍLIAPelo diretor geral do Pessoal,

foi concedido o salario-familiarios servidores civis das diver-sas repartições e estabeleci-

mentos da Marinha, em numerode mais 500 funcionários e ope-rarios. Da lista dos contem-planos, destaca-se o auxiliar deescritório do Arsenal de Mari-nha, que figura com a impor-.anciã de Cr, 450,00, que cons-litue notável ajuda para seusnove filhos menores.

SUPRESSÃO DE FOLHADE INFORMAÇÕES

Tendo em vista não maissubsistirem os motivos deter-minantes que criaram a "Folhade Informações", resolveu odiretor do Pessoal da Armadasuprimir esse documento. En-tretanto, solicita aos chefes deserviço e estabelecimentos daArmada que dêem imediato co-nhecimento a esta Diretoria daqualquer ato ou fato que digarespeito ao pessoal civil desteMinistério.

CANDIDATOS AO CURSOESPECIAL DE EDUCAÇÃO

FÍSICAO diretor do Pessoal da Ar-

mada solicita das autoridadesonde servirem os marinheirosque se candidataram ao CursoEspecial de Educação Fisica, asnecessárias providencias, nosentido de que os mesmos se-iam submetidos á inspeção desaúde para o fira em questão,devendo o resultado da aludidainspeção de saúde ser comuni-cado a esta Diretoria.

Morreu No Pronto So-corre

No dia 25 do corrente, foi in-ternado no Hospital de ProntoSocorro, apresentando profundoferimento produzido por faca, ooperário Antônio Cândido daSilva, branco, de 23 anos, resi-ciente á rua Barreira do Vascon. 390, que fora vitima de umaagressão. .

Antônio, náo resistindo a gra-vidade do ferimento, veio a fa.lecer ás primeiras horas aanoite de ontem.

O cadáver foi removido pa>ao necrotério do Instituto Mé-dico Legal.

Dr. Américo CaparicaClinica Medico Cirúrgica

Consult. R. Visconde fio RioBranco. 31 - Tei. 42-2056Diariamente das 16 ¦). lí) hsRes. Rua Paulo dc . ronlm

103 2.o — Tei. 22-.-0<lV_____g_a____g____^gsggg^

Diretoria dos Serviçosdo Trafego

Chamada para o dia 30 do cor-rciilc, ás 8,15 horas (turma"A")~- Antônio da Silva Filho, Al-varo Antunes dc Almeida, Jor-ge Barbosa, Augusto Amaral,Áureo Augusto Xavier dc Brito,Álvaro da Silva, Miguel Gon-.alves Pacheco, Manoel Ramos,Clemente Teixeira, Álvaro Ma-galhães Bastos, Zacarias Bauer,Newton Pereira da Silva. PRO-VA PRATICA — Joaquim Alvesda Cunha — TURMA SUPLE-MENTAR — Ubrain de Olivei-ra Penna, Joaquim Duarte dcPaiva. SUBSTITUIÇÃO DE CAU-TEIRA G. N. H. — JoaquimMagalhães Dias, Othon LynchBezera de Mello Júnior, Fran-cisco tle Paulo Batista de Fi-gueirèdo.RESULTADOS Dd. EXAMESEFETUADOS NO DIA 29 DO

CORRENTEAlberto Eduardo Magalhães,

Anlhero Pereira Thoniaz, JoséAvelino dos Santos Neto, Ho-berto Bebiano Costa, JorgeFrancisco Pereira, l.uclidcsAmérico Pereira, tiisbello Mar-ques dos Santos, Laert Ribeiro,Luiz Gonzaga Wanderley Lins,Benjamim Ferreira do Nasci-mento, Lucilio Moraes, Jaymoric Vargas Wauziller, JoaquimPopülo, José Heitor Ferraz,Wal.er Lopes de Figueiredo.

MULTASESTACIONAR EM LOCAL

NAO PERMITIDO: — P. 828012224.

DESOBEDIÊNCIA.NAL: — P. 9 — -2 -2126 — 2165 — 3349 -7037 — 7382 — 13092

16264 — 17221 —21667 — 24354 — 26076

DE REGISTOS PÚBLICOS

jggggggeMSBÊB&BÊÊÊÊÊÊÊBÊ*.

TRABALHISTANAPOLEÂO FOMXAT

ex-Presidente da JuntaRUA DO CARMO, 65-4.0

and. s/6Telef. 43-8183

| Feridas a FacaApresentando ferimentos in-

cisos produzidos por faca, io-ram socorridas, no Posto Cen-trai de Assistência, retirando-seem seguida para a delegacia do11." distrito policial, as domes-ticas ítala Ferreira, branca, de34 anos, viuva, residente á ruaSenador pompeu, 204, e Terezade Jesus, branca, de 16 anos, mo-radora no prédio acima men-cionado.

Os Operários da Cen-trai do Brasil Revela-ram Indisciplina e Re-sistencia a Ordens Su-

periores

Livros colegiais e Acadêmicos

Atropelado e MortoEm frente ao prédio n. 236.

da rua Pereira Nunes, foi atro-pelado ontem, por um auto,Adelino Couto Lopes, portu-guês, solteiro, residente á ruaPereira Nunes, 229.

A vitima, que sofreu variasfraturas, foi conduzida em uniaambulância para o Posto Cen-trai de Assistência, onde veio afalecer, antes de receber qual-quer socorro.

O cadáver foi removido parao necrotério do Instituto Medi-co Legal.

AO SI-947 —6123 —

— 1442917513 —— 26640

27048 — 29753 -- 30377 —30755 — 3053 —31200 — 31859 -32699 — 33963 — 35284 — V.1097 — 4221 — 9249. — 10796 —ônibus 647.

INTERROMPER O T-RANSI-TO: — P. 21246 — 25207 — C.12322— Bonde 2509.

CONTRA MAO: — C. 8512.CONTRA MÃO DE DIRE-

çAO: — P. 4523 — 31650 —C. 5861 — 10138 — 15355.

EXCESSO DE FUMAÇA: —ônibus 213 — 808.

FALTA DE TRANSFEREN-CIA DE UOCAL: — P. 20709 —34465 — C. 12422.

I.A.F.E.T.C.E.C. — P. S. P.101782.

USO EXCESSIVO DE BUZI-NA: — P. 36606.RECUSAR: — ônibus 148.

NÃO FAZER O SINAL RE-GULAMENTAR: — P. 10488 —23614 — 27298 — C. 269 —115161 I

DIVERSAS INFRAÇÕES: — |P. 2154 — 4005 — 4966 — 5459 I6160 — 9779 — 11966 — 1488115909 — 2487 — 23035 —

24402 — 33637 — 33791 — C.437 — 1612 — 4477 — 4498 —6207 — 8037 — 11834 — 1199212613 — 12835.

MOTOCICLETAVende-se uma Zundapp QUADRO DE LUXO, 2011 cc. 7 cavalos, ótimo estado. Preço 6.000,00

Telefonar 26-0342 — João

FORAM, POR ISSO, DE-NUNCIADOS NO T. DE SE-

GURANÇA

Ontem, no Tribunal de Se-fturança, o promotor ValdemarVirlal denunciou ao ministroBarros Barreto os operáriosda Central do Brasil, AristidesDias, Alcides Dias e José Rai-mundo. Concluiu a denunciaque houve por parte dos acusa-tios recusa deliberaria em nãoatender uma ordem superior,no sentido dc executarem de-terminado serviço de urgentenecessidade para o transito da-quela Estrada. E* verdade quealegaram, esclarece aquela peçaarusatoria, motivos que podemser considerados ponderáveis,senão procedentes, mas, poroutro lado. revelaram indisci-plina e resistência a ordens su-periores ,eximindo-se de com-parecer ao _eryifiO g___dfi#__ .

OJSUPREMO TRIBUNAL DECIDIU:

As Firmas do Eixo Encam-padas Pelo Governo NãoEstão Sujeitas a Falência

De citação ao sr. Alfredo de Mo-ruis, D. Ester Furquirn Lei-te. ao proprietário da Fa-_enda Santa Maria, herdei-ros ou sucessores e ter-ceiros interessados, peloprazo de 30 dias.

O dr. Miguel Maria de Ser-pa Lopes, juiz de Direito daVara de Registros Públicos doDistrito Federal, etc.

Faz saber, ao sr. Alfredo deMorais, D. Ester Furquirn Lei-ie, ao proprietário da FazendaSanta Maria, herdeiros ou su-cessores e terceiros interessa-dos, que por parte de IsaoelAgnes London Mac Lean, séencontra cm andamento umprocesso de Retificação de mi.-tragèm, cuja petição inicial, edo teor seguinte: Exmo. sr. ar.juiz da Vara de Registros Pu-blicos. Isabel Agnes LondonMac Lean, solteira, maior, pro-prietaria, domiciliada em Lon-dres, na Inglaterra, neste alarepresentada por seu bastanteprocurador Charles Henry Ben-net Ayre, de nacionalidade bra-sileira, casado, do comercio, re-sidente nesta cidade á rua Cir-cular n. 145, tudo nos termosda procuração anexa (Doe. u.11 vem expor, e, afinal, reque-rer o seguinte a v. excia.: asuplicante herdou, por mortede sua irmã Elizãbeth MarjoryMac Lean, conforme carta cieadjudicação anexa (Doe. n. 2)que lhe foi passada pelo exmo.sr. dr. Juiz da 3." Vara de Or-fãos e Sucessões — 1." Oficio —um sitio denominado São José,dividido — em duas glebas dis-tintas de terras, desmembradas,da antiga Fazenda Cor.undi-nha, na Freguesia de CampoGrande, nesta capital; sua ir-má, por sua vez, adquiriu o re-ferido sitio, por compra, a l-s-ter Furquirn Leite, conformeescrituras lavradas em notas doTabelião do 5.° Oficio, em 18de dezembro de 1931 e 24 demarço de 1933; — (does. ns. 3e 41 __ Esther Furquirn Leiteadquiriu, por sua vez, o refe-rido sitio, por compra feita aJosé Teixeira de Abreu e suamulher, e Anaiz Pereira daCosta, e a Marcolino Pereira daCosta, conforme escrituras de30 de janeiro de 1918 e 28 dejunho de 1917; (Does. ns. 6 e 7)— José Teixeira de Abreu e suamulher houveram a sua partecomo cessionários dos herdei-ros filhes e netos de José Ma-ria da Costa e Maria Joana ciaCosta; (Doe. n. 8). MarcolinoPereira da Costa e Anaiz Pe-reira da Costa, houveram_a suaparte na 1.* Vara de Órfãos —1.° Oficio — conforme inven-tario de seu pai Marcolino daCosta Pereira da Costa, houve-ram a sua parte na partilha ho-mologada por sentença de 24 ciaagosto de 1912; (Doe. n. 9)esses titulos, acima referidos,estão devidamente registradosno 4.° Oficio do Registro Geralde Imóveis, desde a instalaçãodo referido registro, em 17 deagosto de 1917, sob o n.' de or-dem 8.446, á pag. 61 do livro3-KK; (Doe. ri. 10). Aconte-ce, porem, que sendo precáriose deficientes os serviços de re-glstros públicos, antigamente, aárea exata do referido sitioSão José não tinha sido ate pou-co tempo encontrada, por issoque: a) no inventario de Mar-colino da Costa Borges, naoconsta a área da referida Fa-

Comunica-nos a Secretaria daProcuradoria Geral da Repu-blica:"O Supremo Tribunal Federal,na sessão plena de 28 do corren-te. iulgou relevante auestão noconflito de jurisdição n. 1.493,de São Paulo, havendo cassadoa decisão do Tribunal de Ane-la ção daquele Estado que decre-tara a falência, da firma japo-i_^_____^-iâ___í__J_fsâa»--'

Ficou, assun. estabelecido oprincipio de aue as firmas co-merciais constituídas por sudi-tos do eixo. que se encontremem liquidação determinada neloGoverno Federal, não estão su-jeitas á falência, por ser umaimpossibilidade iuridica a co-existência da liquidação ditadapelo Interesse do Estado e aquelaque resolve a conveniência dos-j^__l_-_$*4.

zenda corcundinha, da qual íçil¦ desmembrado o Sitio são José,b) no inventario de José Ma-ria tia Costa e Maria Joanada Cosia, consta, apenas, dimi-nuta parte dessa área, ou seja,uma faixa de terra com 44 me-tros por cem (100) de iundos,c) nas escrituras de compraem que foi outorgado ManoFurquirn, consta: para uma gle-ba, 669.980 metros quadrados,mais ou menos, e, para a outra,580 000 metros quadrados, nototal, pois, dc 1.249.980 (ummilhão, duzentos e quarenta «nove mil e novecentos e oiiencametros quadrados) mais ou me-nos; d) que essa metragem eárea é mantida na escritura decompra em que é outorgadaEsther Furquirn Leite; e) que,entretanto, nas escrituras emque foi outorgante Esther Fur-quim Leite e outorgada Eliza-beth Marjory Mac Lean, a áreaé variável: pois, se na primeira,se dão as glebas vendidas coma superfície de 800.000 metrosquadrados, já na segunda, doretificação, se considera que asglebas têin a área conjunta de593.0011 metros quadrados, issoem conseqüência de uma escri-tura de divisão e demarcaçãoamigável, lavrada cm 6 de mar-ço dc 1625, em notas do Ta-belião do 12.° Oficio, entre amesma Esther Furquirn Leite _o dr. Eurico Jaci Monteiro esua mulher Dulcina AntunesJaci Monteiro, Marcolino Joa-quim da Costa e Aristides Pe-reira da Costa e sua mu-lher N o e m i a Pereira uaCosta (Doe, numero 1.1. iNessas condições, afim dc ler oseu titulo de propriedade emperfeita 'ordem e com a arcaexaia, a suplicante contratouos serviços do engenheiro P.AAraripe, C. P. n. 1.293-D,afim de que o mesmo, em lacedas' escrituras acima enumera.-das, levantasse, em planta cir-cunstanciada, a área exata dositio São José, o que foi feito,apurando-se, então, que o oi-tado sitio ou Fazenda Sao Josi.tem a área total de 680.846,22metros quadrados, e está real-mente dividido em duas glebasde terras, sendo que uma, numaúnica área, e, outra, subdividi-da em quatro áreas, pelo cru-zamento das estradas do Tin-gui e Santa Maria, como se vôdos does. ns, 12 tplanta geral),13 (discriminação das áreas) 14,15, 16, 17 e 18 (detalhes daplanta geral pela discrunina-ção de cada uma das cincoáreas das duas glebas). Assim,vem a suplicante, perante v.excia com fundamento noart. 54 n. 1, do Decreto-lei n.2.035, de 27 de fevereiro de1940, ouvido o representante doMinistério Publico, e, se assimentender v. excia. um peritonomeado por esse Juizo, sedigne de mandar retificar otitulo de propriedade da Su-plicante para o efeito dele cons-tarem as medidas e áreas exa-tas do sitio São José, ouvindo-se, por editais, os confrontai.-tes acima citados, seus herdei-ros e sucessores ou terceiros in-teressados. Requerendo, ainda,após cumpridas as formalida-des legais, expedido o necessa-rio alvará de retificação ao Re-gislro Geral de Imóveis, e dan-do a presente, para efeito depagamento da taxa judiciaria,o valor de CrS 10.000.00. E.Deferimento. Rio de Janeiro,25 de novembro de 1943. (a)Mauro Barcelos. Advogado,insc. n. 3.501, Avenida Almi-

Açúcar no MercadoMundial do Post-

GuerraNoticia o "Journal of Com-

mercê" de Nova York que, se-gundo dados estatísticos recen-tes, a produção mundial deaçúcar levava vários anos parasuprir a procura potencial dosmercados, mesmo que a guerrana Europa termine dentro embreve.

Antes do conflito, a produçãomundial de açúcar atingia aaproximadamente 30 milhõesde toneladas anuais. Esta cifracorresponde aproximadamenteao consumo desse produto noperiodo 1938-1939,'sendo que aEuropa nessa época produziucerca de um terço do total.Acredita-se que a industriaaçucareira da Europa foi redu-zida a 50% do que era antesda guerra, tanto com relaçãoás fabricas, conlo á produção.Além disto, Java e as Filipi-nas, que, juntamente, consti-tuiàm uma fonte produtora de2.500.000 toneladas anuais, fi-carão eliminadas durante mui-tos anos ainda, pois se acredi-ta que todas as suas fabricasforam desmontadas e remetidaspara o Japão.

Avaliando-se em 5 milhõesde toneladas a perda da pro-dução européia (que montavaao total de 10 milhões); em2.500.000 toneladas a perda deJava e das Filipinas;; e em ou-tros dois e meio milhões o de-òresçimò das reservas, chega-se á conclusão de que, quandose abrirem novamente os mer-cados europeus, os estoques deacucar serão menores que os de1939 em, pelo menos, 10 mi-lhões de toneladas.

Uma vez terminada a guer-ra, a falta de poder aquisitivona Europa reduzirá ao minimoo consumo, e é de se esperarque, embora as Nações Unidasforneçam o açúcar indispensa-vel para os casos de socorro, aquantidade total desse açúcarserá relativamente pequena.

Espera-se, portanto, uma fal-ta de açúcar, devendo este pro-duto continuar sob controlepor parte dos governos norte-americano e inglês.

Tudo indica que a situaçãoatual seja uma repetição daque se constatou em seguida águerra de 1914-18. Hoje, comonaquele periodo, a produçãoeuropéia cessou, e só depois devários anos retomará seu de-senvolvimento normal.

A restauração da produçãoeuropéia de beterraba, na opi-mão de técnicos nesse assunto,levará também algum tempo.O eiemento tempo e o rendi-mento das. colheitas constitui-ráo também fatores decisivos.A beterraba é plantada na Eu-ropa nos meses de abril emaio. Assim, se a guerra ter-minasse, por exemplo em no-vembro, somente dezoito me-ses depois se poderia esperaruma produção razoável. Poroutro lado, se a guerra na _Su-ropa terminasse em abril, de1945, haveria dois anos de es-pera, uma vez que nessa dataseria tarde dentais para se or-ganizar a produção, com ospreparativos necessários, comosementes, adubos e combusti-1veis, mesmo não se levando emcouta a substituição da maqui-nária existente. Ainda que aguerra terminasse a tempo dese organizar as plantações pa-ra abril, poderia sobrevir a du-vida de se, por exemplo, as ba-.atas náo seriam mais úteisque as beterrabas, e nesse caso,não deveriam merecer prefe-rencia.

1944, que será adquirida pelosEstados Unidos, foi avaliada em8 275.000 toneladas, distribui-das da seguinte maneira: Cuba,4 400.000 toneladas; Porto Ri-co 700.000; São Domingos, ...50Ò.000; Hawaii, 55.000;; canaproduzida nos Estados Unidos,550.000; diversas, 100.000. In-cluindo-se os estoques existen-tes e a produção prevista para1944 terão os Estados Unidosum total de 11.301.000 tonela-das.

A cifra prevista para o con-sumo doméstico norte-america-no será de 8.500.000 toneladas,sendo 6.529.000 para o consu-mo da população civil. Alemdisto, ainda do total de ......11 301.000 toneladas, 500.000aproximadamente são destina-das á Rússia pelo Sistema deEmpréstimo e Arrendamento, eoutras 700.000 irão para o Rei-no Unido e o Canadá.

Feriado Bancário o DiaI 1.° de Julho

O Banco do Brasil, afixouo seguinte aviso:

"No dia 1.° de julho, so have-rá expediente neste Banco,das 10 ás 11,30 horas, para oserviço de cobranças".

A NOSSA PRAÇAO mercado de cambio nao

funcionou ontem.CAFÉ

O mercado de café não fun-cionou ontem.

ALGODÃOEM NOVA YORK

Abertura: — Cotações: —Julho 21.96; outubro 21.27;dezembro 21.09; janeiro nc;março 20.93 e maio 20.72.

Desde o fechamento anterioialta de 2 a 6 pontos.

1VIERCADO DE GÊNEROSO mercado de gêneros ali-

merit-Cios funcionou ontem cono seguinte movimento:

Entradas Saidas575 670

1 400.. 1.795 852

502 350.. 1.166

325 637.. 4.280

Feijão ..Farinha .

• Arroz ..CharqueBatatas .Milho ..ManteigaBanha .. 83 120

MOVIMENTO AÉREOESPERADOS

Porto Alegre — Panair 30São Paulo — Panair .. 30São Paulo — Vasp .... 30São Paulo — Vasp .... 30São Paulo — Vasp .... 30Buenos Aires — Panair 30Buenos Aires — Crueziro

do Sul 30Curitiba -.C. do Sul 30Uberaba — Panair .... 30Miami — Panair 30Rio Branco — O do Sul 30Assuncion — Panair .. 30Recife — C. do Sul .. 30 •Curitiba — Vasp 30

A SATRPorto Alegre — Panair 30São Paulo — Panair .. 30São Paulo — Vasp .... 30São waulo — Vasp .... 30São Paulo — Vasp .... 30Miami — Panair ...... 30Buenos Aires — Cruzeiro

do Sul :,0Uberaba — C. do Sul .. 30Buenos Aires — Panair .. 3(1Fortaleza — C. do Sul .. 30

Exames radioloçricos cmresidência

Drs. Victor Cortese Renato Cortes

Os responsáveis pela Comls-são dc Projetos da UNRRAcalcularam, que. para manter

regime minimo de duas milcalorias por dia, a Europa pre-cisará de 8 a 9 milhões de to-neladas de alimentos por anodurante os dois anos subse-quentes á derrota da Alemã-nha. Deste tolal, a quantidadede açúcar será de apenas 400.000 toneladas, • exclusiva-mente para as áreas devasta-das. A Inglaterra e outros pai-ses em situação de comprarconstituirão um mercado bas-tante vasto para absorver aprodução integral dos estabele-rimentos açucareiros existentes.

A situação dos Estados Uni-dos em face do mercado mun-dial de açúcar será melhor doque a da Euivpa, prlncipalmen-te porque Cuba fica apenas anoventa milhas das costas daFlorida. O fato de os EstadosUnidos se terem comprometidoa exportar açúcar para a Eu-ropa, entretanto, dificulta emparte a situação domestica eacredita-se que as condiçõesexistent°s no ano de 1944 se-jam mantidas durante mais al-guns anos.

Em Io de janeiro do correnteano, a quantidade de açúcardisponível nos Estados Unidosera de 3.026.000 toneladas, es-tando 675.000 toneladas emCuba. 233.000 em Porto Rico,330.000 em São Domingos, 10.000 em Hawaii e 32.000 to-

neladas no Haiti. A produção1 desses paises para o ano de

Diariamente das 9 ás 12e 14 ás 18 horas

R. Araújo Porto Ale-gre, 70-9.° andar

Tei.-22-5330

Só Brasileiros NatosO si'. Manuel Soares Neves,

brasileiro naturalizado, solicitousua inscrição num curso de pi-lolagem. O despacho dado_ aesse requerimento foi o seguin-1e: "indeferido. As escolas depilotagem dos Acro Clubes sópodem ser cursadas por bra-sileirós natos".

Dr. Newton MottaMedico

GINECOLOGIA — OPFRAÇÕES — PARTOS

Consultório: — AV. RIOBRANCO. 108 s-502

TEL. 42-2171(Ed. Martinein

2as., 4as. 6as. — 9 ás 13

%BBBB___W___B-_-----WB-F

Perdeu-se a cautelada Caixa Econômica,n.° 585538. Agencia 7de Setembro.

Posto de Subsistênciado S. A. P. S. Em

CamposCAMPOS, 28 (A. N.) — Foi

inaugurado ontem o posto deO "S 'd 'V 'S °P upuoisisqusato revestiu-se de solenidade eteve a cooperação da LegiãoBrasileira de Assistência, fi-liai do Hstado.

rante Barroso n. 97 — 8.°. Epara que chegue ao conheci-mento de todos mandei passaro presente edital, e mais deigual teor para ser publicadona imprensa e afixado no lu-gar de costume. Aos seis diasde junho de mil novecentos equarenta e quatro. Eu, Carlin-da Araújo Dias escrevente ju-ramentada. datilografei. E eu,José Joaquim Seabra Filho, es-crivão subscrevo. — O*. Joa-

1 aE-ta Seaíffa _.__-.-

Composiçãode Obras Gráficas

Aceitam-se encomendas nas oficinas daS!A DIÁRIO CARIOCA

Praça Tiradentes, 77 — Tei. 22-1785

Page 9: v. O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER!memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1944_04920.pdf¥VV 130 —

.-_-...<>.¦*¦.._•./:''T-4.:;;"v'"^:_'.;^

JML___Í(__

ESCÂNDALO NO AUTOMOBILISMO

DIARIO CARIOCA (30 44)

T U

«

Pedrinho Voltará aoAmadorismo

Pedrinho, antigo arqüeiròprofissional do Canto do Rio,pediu reversão para a classe deamador.

Apurou a nossa reportagemque esse jogador irá defender oFlamengo no setor amadoris-ta.

*

r0

HOJE "¦

j ^

Domingos, Vo-tará eDei Defefeio, Tatoez

Venísct...Afinal de contas Domingos

resolveu regressar aos grama-dos cariocas...

E, enquanto os rubros-ne-gros que ficaram apenas tris-tes nela saida do seu za-gueiro. sem atacar, porem, opresidente Dario de MeloPinto, estão, agora, radian-tes. com a perspectiva do re-gresso de Domingos, aquelesque difamaram e agrediramcom injurias, d presidente dobl-campeão devem estar en-vergonhados do papel que fi-zeram. Porque auem estavacerto, quem estava coberto derazões era Dario de Melo PIn-to- - _, _."Domingos nao ficara emSão Paulo. Ele voltará aoRio e vestirá novamente acamisa do nosso clube. Ven-dendo o seu passe, agora, re-solvo um alto negocio finan-ceiro Para o Flamengo", meafirmou o presidente rubro-negro, num daqueles dias emque se via constantemente,no cabecalho dos jornaismais escandalosos "as man-chettes" afirmando: "o sr.Dario de Melo Pinto, é umtraidor dos desportos ca-riocas..."

Domingos está de volta, aoRio, conforme o meu amigoDario de Melo Pinto pre-viu. E Domingos, pelo tele-fone, falou cm Flavio. no Fia-mengo, "em graças a Deusestarei de volta" etc. etc...

E agora ? O aue dirão osinimigos gratuitos do presi-dente rubro-negro ?...

Fala-se, nas rodas alvl-ne-gras, e com certo entusias-mo na aquisição de Del Beb-bio para substituir Martin,no periodo de impedimentodo grande técnico que já estáem fase de franca convales-cencia. em Caxambú.

Não podemos atribuir e»motivo de tantas alegrias.

Não encontramos razão pa-ra o contentamento aue serevela naquelas rodas.

Del Dehbio. não é nenhumpríncipe miraculoso. E' umtécnico, que pode acertar ouerrar.

No entanto, talvez, na atualemergência consiga algoem prol da reabilitação doonze alvi-negro. oue está vi-rando autentico saco de pan-cada...

Nada mais. Por isso reco-mendamos:

Calma. Ponderação. Nadade exagero...

A "Escuderie" Qae Chico Landi Defende Impõe,Aos Corredores Patrícios, o Triunfo do VotanteBandeirante e Outros de Origem Italiana —

Ainda o Esbulho de Geraldo AvelarHa questão de três dias o

DIARIO OARIOCA teve opor-Umidade de anunciar r sabo-tagem de que foi vitima, porparte do engenheiro italiano, sr.Salvador Chiapazzo. da "escude-rie" vencedora da prova, Ni-terói-Campos, o nosso queridopatrício o desportista GeraldoAvelar.

Avelar, conforme anunciamosviu-se privado, vinte e quatrohoras antes da corrida em apre-ço, do seu carro, considerado umdos mais possantes, e, de igualclasse ao de Francisco Landi.

ENGANANDO O PUBLICO E OAUTOMÓVEL CLUBE !

Acontece porem, que o auesucedeu tem o seu antecenden-te em duas causas sérias. Pri-meiro, na maneira da escuderiedesejar sustentar Chico Landicomo seu principal vencedor,sem talvez, que o próprio vo-lantc tenha conhecimento dosemelhante e absurda pretensão.

Segundo porque é dese.io da-quela escuderie afastar o ma-ximo possivel, os nomes brasilei-ros dos postos dc vitoria.

Na .corrida passada, em SaoPaulo, Geraldo Avelar teve emsuas mãos. para dirigir, um car-ro de igual categoria ao deFrancisco Landi. . .

Ter-lhe-iam feito a imposiçãode praxe porem para lhe colo-carem o carro á disposição.

Não vencer a Chico Landi eohegar em segundo lugar.

Acontece, porem, que Geral-do Avelar, corredor honesto porexcelência não disse sim ou não.Calou deante da velada suges-tão. dando a entender que es-tava conformado com a sua sor-te...

Na pista, porem, o carro deude correr. E Avelar verificouque podia vencer, porque o cir-cuito e a sua perícia estavamsendo favoráveis á sua sorte.

Avelar passou, próximo á me-

ridades esportivas desse beloesporte, que nreclsa ser ime-chatamente coibido afim de náose conseguir a propagação dessainfame corrupção.

Esperamos o inquérito do Au-tomovel Clube nesse sentido,para matar o mal pela nascen-te.

Noticias da F. M. F.o Vasco pediu o passe do

amador Jorge Vilela Araújo, doClube Náutico Capiberibe.—Reunir-se-á hoje o Tribunal

de Penas. O inicio da sessãoestá marcado para as 20 ho-ras.

Bazlarrica pediu licençapara abreviar a sua assinaturanas súmulas dos jogos.

Foi aprovado o campo doCanto.do Rio.

Durval, profissional doBangu', pediu reversão para aclasse de amador, afim de po-der defender o Rosita Sofia.

A Reunião de Domingo1» parco — 1.600 metros —

A's )".40 horas — _.. «»CrS 15.000,00.

1—1 Asalfo .2—2 Elmo ..

(3' Peão ..8 I

(4 Aeetona(5 Embuil

4. I(" Camões

Ks., 58. 52. 48

. 48

. 58

. 54

FEVARIAS

2» parco — 1.000-metrosA'_ ia. 10 horas — ._. „. ...CrS 20.000,00.

Definitivamente Assentada

a Realização Dos Jogos RioGrande do Sul x Paraná eEstado do Rio x Minas na

V Rodada do CampeonatoBrasileiro

Ks.

5155

5555

5555

55

(1 Dabul I(2 Ca.ubi .. .:•(3 Fincapé ... -.I' (4 Kelvln

(5 El Moroco ..1'

(G Três Pontas(7 Furacão ... .

41(8 Florian

3o parco — 1.600 metros —A's 13.40 horas — ... -Cr_ 15.000,00.

Ks.1—1 Órfão .. -_¦ .. 552—2 Farrlsta' 53

(3 Ina .. ... .. .. •• 53I(4 Typhoon ,. .. ... ~. 6»(5 Fulgor ... „. ... ..... 55

!(6 Bozó ... ... ... ... .. 55

4» parco — 1.800 metros —A's_ 1-1.10 horas — Cr$ 15.000,00

Ks.I—i Gladiador 562—2 Quo Vadis .. SZ

(3 Exigente .. ... 523 I

i4 Casablanca .. 56(5 Caimão ... ... _.. ..... 56

i I<" Miami ... ... 52

Ainda perdura o impassecriado pelo afastamento deSanta Catarina e possivel de-sistencia do R. G. do Norte.Os riograndenses do norte ateontem á noite, ao encarrar oexpediente da ConfederaçãoBrasileira de Basket, não con-firmaram a sua inscrição, dai adecisão da entidade máxima dobola ao cesto nacional aguar-dar até hoje o pronunciamen-to dos potiguares.

Afim de não Ser prejudicadoo programa do campeonato, osdirigentes da C.B.B. decidirammanter para a noite de ama-nhã o inicio do CampeonatoBrasileiro, fazendo realizar os.tt.Vl-.Lc_J. pOOiaUU. (JiUAiuiu w ***- X3ULbilt_UU, i«_ji.iiu\j _.«_.n_.»_-_i_4.*. ¦>-.-

ta vencedora, pelo volante pau- | seguintes dois jogos: 1." — Ás¦___¦._-._ A *__-__-_ _-._on n_-v»*nm mio __ nS nr» on !-__-<-_.«<-. Oi/-. n_'OT_/__a finlista. Acontece, porem, oue aosduzentos metros da chegada,quando ia bastante â frente deseu grande competidor um pneuestourou e Avelar teve oue pararo carro para mudar a roda.

Enquanto isso Chico Landipassa e consegue vencer a pro-va.

Agora na prova Niterói-Cam-pos o sr. Chiapazzo vingou-sedo susto que Avelar lhe pre-gou...

O AUTOMÓVEL CLUBE DÒBRASIL FRECISA

AGIR

Em face dessa denuncia queaqui fazemos, seria interessan-te que a direção do AutomóvelClube do Brasil tomasse as oro-vlclencias necessárias afim deesclarecer o assunto.- pois que omesmo envolve o moral das cor-ridas entre nós e pode decretar,o sistema do sr. Chiapazzo, afalência das corridas automobi-listlcas, que a falta de gasoll-na já ia conseguindo arruinar...

Trata-se de um luibrio aonosso publico e ás nossas auto-

Lutam, Amanhã, em S. Ja-nuario, Vasco e Fluminenseos jogos mauguraiTdò campeonato

CARIOCA DE FOOTBALLO estádio de São Januário

servirá de palco, amanhã, ánoite, para um sensacional es-petáculo desportivo. Vasco eFluminense, inaugurando ocertame máximo da F. M. F.darão ensejo a que os despor-tistas apreciem «a uma con-tenda atraente, interessante,sem duvida, dada a apresen-

Ausentes Lima e CésarPreparando-se para enfrentar

o Flamengo, na tarde de do-mingo próximo, treinou, ontem,o America.

Os titulares venceram pelacontagem de 6x1, goals deChina (2), Geraldinho (2), Ma-neco e Ésque:'clinha, os riosvencedores «. de Camarão, osdos vencidos.

Deixaram de treinar Lima,que foi poupado e César, cujaausência foi autorizada pela di-retoria do grêmio rubro, emvirtude deste jogador ter rece-bido um telegrama de PortoAlegre, cientificando o faleci-mento de sua mãe.

As equipes treinaram assimorganizadas: ;__.„.

TITULARES — Vicente (OsniII)' Osni I (Benedito) e Grita,Itim Danilo e Amaro; China,Gcraldino. Rebolo, Maneco cEsquerdinha.

RESERVAS — Osni II (Dai-mar); Manolo e Sampaio; Os-car, Darci e Jacques; Cama-rão, Hilton, Helmar, Wilton eJorginho. | ^_ .

Poderá Ser DecididoHoje o Campeonato

Brasileiro de VolleyballSerá efetuado boje á noite

no Ginásio do Fluminense a 2.partida decisiva do Campeo -nato Brasileiro de Woleyball.Defrontar-se-ão Minas Gerais eS Paulo, e, na -bipolcse do ven-cedbr do jogo de ontem cop-limiar a sua superioridade nanelcia dc logo mais, lera asse-durado o titulo de campeão.

tação dos quadros de reconho-cido valor técnico.

Quer os campeões do Tor-neio Municipal como os tricô-Iqres estão credenciados paragarantir o êxito da luta, no-notando-se que os dois esqua-drôes prepararam-se no decor-rer desta semana, afim de

«cumprirem, sábado, eficienteperformance.

Domingo á tarde, outro ma-tch de interesse será levado aefeito. Ainda no estádio deSão Januário, efetuar-se-á ocotejo América x Flamengo,jogo que poderá oferecer umtranscurso equilibrado, dada aforça igual dos lidadores.

No estádio Caio Martins, emNiterói, o Canto do Rio rece-berá a visita do São Cristóvão.Trata-se de um cotejo sobre-modo equilibrado, no qual ai-vos e . uuminenses todos os es-forços desenvolverão no senti-do de vsneer.

Completando a rodada joga-rão Botafogo x Bonsucesso emGeneral Severiano e Bangú xMau .reira, na Gávea.

20,30 horas — Rio Grande doSul x Paraná; 2.° — ás 21,30horas — Estado do Rio x Mi-nas Gerais.

Hoje á noite, por ocasião doCongresso a ser realizado noAuditório da A. B. B. I. seráapresentado os demais jogos

"aa

tabela.SATISFEITOS OS MINEIROS

EM SUAS PRETENSÕESAo noticiar a tabela do Oam-

peonato Brasileiro de Basket-bali, adiantamos o descontenta-mento de Minas Gerais em sercolocado na chave dos cario-cas. Fazendo ver á C.B.B. oseu desagrado, os. mineiros piei-tearam a reforma da tabela,desejosos de serem colocadosfrente aos paulistas na semi-final, antes de terem que en-frentar os guanabaririos.

A desistência de Santa Cata-rina e o possivel afastamentodo Rio Grande do Norte impor-tou na "teração do programade jogos e, ao que tudo indica,os mineiros serão satisfeitos emseus desejos, pois, caso vençamo Estado do Rio na primeirarodada, os montanhezes se en-contrario frente á frente coma turma de São Paulo.

REÜNE-SE HOJE O CON-GRESSO BRASILEIRO DE

, BASKETBALL

A Ordem do DiaA 1." sjssão do Congresso, que

será presidida pelo dr. João Ll-ra Filho, presidente do Conse-lho Nacional de Desportos, te-rá lugar hoje, ás 21 horas emponto, sem tolerância, no Au-ditorio da Associação Brasilei-ra de Imprensa, á rua AraújoPorto Alegre h, 71, (esplanadado Castelo), com a seguinte or-dem do dia;

a) i.presenlações de creden-ciais dos delegados; b) leitu-ra da ata anterior; c) conheci-

Spina e Nilton QueremDeixar os Seus Clubes

O centro médio Spina, doMadureira, e o zagueiro Nilton,do Flamengo, cujos compromis-sos já terminaram, ainda naorenovaram os seus contralosem virtude de terem exigidomais do que a Lei de Transle-reneias obriga aos clubes pa-gar.

Diante dessa atitude dos seusdefensores e para salvaguardaros seus interesses, os dois cul-bes cientificaram a F.M.F.que fizeram aos mesmos as pro-postas de praxe, isto é, dandoCr-S 20.000,00 de luvas CrS 300,00 mensais.

mento da tabela dos jogos; d)nomeação das comissões de es-tudo; e) assuntos de interessegeral; f) encerramento.

Ás 20 horas, no mesmo local,haverá um Sessão Especial, deinteresse para o basketball bra-sileiro, que, sob a presidênciado sr. Otacilio de Souza Braga,abordará assuntos de carátertécnico e para a qual é obriga-toria a presença dos senhorestécnicos, juizes e oficiais dessaFederação, o que pedimos levarem consideração.CONVIDADO PARA FAZERUMA TEMPORADA EM CURi-TIBA O "FIVE" DO VASCO E

RIACHUELOO presidente da Federação

Desportiva Paranaense, ora emnossa capital, integrando a de-legação de basketball sulina, en-trará em entendimentos com oVasco da Gama ou o Riachuelo,afim de que estes grêmios fa-çam uma temporada em Curi-tiba.

Conforme apuramo<:. ns nara-naenses aguardam com otimis-mo a oportunidade de verem emação em suas quadras as equi-pes do Vasco ou do Riachuelo,tudo dependendo das negocia-Coes a serem estabelecidas en-tre o dirigente máximo do bas-ketball paranaense e os doisgrêmios cariocas acima.AS "ESTRELAS"" QUE FOR-

MARÃO O SELECIONADOCARIOCA DE BASKETBALL

6° pareô — 1.400 metros —¦A's 1.4..10 horas — .. .. ... ..Cr$ 12.000,00.

Ks.(1 Genghis Kahn ,. 5S

1(2 Tentuigal(3 Tibiri ..

21(4 Fair (5 Timbu' ..

31(6 Morongo(7 Carturha

4 |8 Djedl . . .(9 Violetelra

5468

4850

545U5448

6o parco — 1.500 metros —ás 15.15 horas ,.Cr? 15.0J0.0O.

(1 Enanlo ..II(2 Negramlna(3 Caudilho .

21(4 Gala (5 Preciosa ..

Ks.. 56

. 54. 56

. 54.. 54

(6 Sagies ...(7 Espalha Brasas . ...

1 t(" Gasogenlo .,

7o pareô — 1.S00 metrosA.'s 15.50 horas — .. .Crj 12.000,00 — Betting.

(1 PantluíoKs.

58

Chegaram Raul Ro-árigues e Moraies

TAMBÉM O TRICOLOR PEDIU OS PASSES DENANDINHO E P1ROMBÁ

O Fluminense, no intuito de melhorar o sen quadro, vemde contratar os jogadores uruguaios Raul Rodriguez, médio es-querdo e Moraies, zagueiro, ambos do Penarol. de Montevidéu.O primeiro era o melhor jogador do seu país na posição e Osegundo esteve recentemente no Brasil, tendo defendido oscratch uruguaio que lutou em São Paulo contra a nossa se-leção. .,

Rodriguez e Moraies chegaram ontem, já com os seus pa-peis em ordem. „.

PEDIDOS OS PASSES DE NANDINHO E PIROMBAAinda ontem o Fluminense se dirigiu á C. B. D pedindo os

passes-; de Nandinho do Corintians e de ..'.romba, da Portugue-sa de Esportes, rendo _. entidade máxima remetido o pedido âFederação Paulista.

Treino, Amanhã, ás 15,30 horas,ho Tijuca

Integrará o selecionado ca-rioca que iijtervirá no Campeo-nato Brasileiro de BasketballFeminino as seguintes "estre-Ias" do nosso bola ao cesto:Ivete Mariz, Elice P. Barbosa,Iná Bustamante, Iraní Pereirada Costa, Otilia J. Machado,Lúcia Vinhais, lima Valdetaro,Acir Falcão, Lourdes Lopes, Ro-macilda Maria, Diciola Barbo-sa e Olga Lassar.

A direção técnica do quadrofeminino marcou um ensaio pa-ra amanhã, ás 15,30 horas, noestádio do Tijuca.EXERCITA-SE HO.TE, ÁS 18

HORAS, A SELEÇÃO CA-RIOCA

Hoje, ás 18 horas, no ginásiodo Fluminense, será levado aefeito mais um ensaio do seis-cionado carioca que intervlráno Campeonato Brasileiro deBasketball a ser inauguradoamanha.

Participarão do treino a seicontrolado tecnicamente por Ar-no Frank, os seguintes basket-baller.s: Adilio, Raimundo, Tini-bira, Alfredo, Nilton, Cezar,Celso Meier, Vinícius, Rui, Chi-co, Ademar, Guilherme, Tovar,Mareio e Cleto,ADOLFO SCHERMANN ELEI

TO SECRETARIO DA COMIS-SÃO CONTINENTAL DA

F. I. B. B. A.Na reunião realizada em .7

do corrente, a Comissão Conti-nental elegeu por aclamaçãopara o cargo de secretario dosupremo órgão do basketballsul-americano o senhor AdolfoSchermann.

Estiveram presentes á reu-nlão os srs. Rodrigo Gonzalez(Argentina), Enrique Barrai](Paraguai), Manoel Cabalero(Uruguai), Raul Miro Puesada(Pern), Adolfo Schermann (Ar-géntina) e Fausto da Silva 1-er-nandes Basto (Brasil), tendopresidido os trabalhos o presi-dente da Comissão sr. A. aosReis Carneiro.NOTAS SOBRE O CAMPEO-

NATO BRASILEIROA seleção paranaense está as-

sim formada: Martins, Acacio.Udo, Alir, Lobo, Lazzoroto, Re-nato, Laercio e Izidoro.

Chegará quinta-feira á estacapital hospedando-se no HotelSuiço, na Gloria, onde tambémse alojarão os gaúchos que de-vem chegar sexta-feira.

O sr, ministro da Mari-nha autorizou a Banda dos Fu-zileiros Navais a participar riodesfile inaugural de sábado pro-ximo.

Chegou ontem a delega-ção de Minas Gerais. Os minei-ros ficarão hospedados no Ho-tel Londres, em Copacabana.

(2 Tenor ... 52(3 Mate .. .-..• .. 48

21(4 Charo 48(5 Girassol .. .. .. 4ü

31«"R Bobby Bnrns ,. 50(7 Princess 50

4 |8 Curacâu 51(" Carbon ... .. 48

8o parco — iranrle Prêmio"Diana" — 2.400 í-tros —A's 16.25 horasCr. 70.000,00 — Betting. ,

Ks.(1 Duchl. .. .3I(" Dakota .... 53(2 Argentina ... .,. ... .. 58

13 Alraune .. .... 53(4 Nà Adela 58(5 Càtaílòr 53

|G Matemática .. ...-. 58(7 Misr Bctty 58(8 Thenia 53|!) Vontade 52(" Cuyita .. 58

9° pareb — 1.600 metros —A's 17.00 horas Cr. 15.000,00 — Betting.

Ks.(1 Figaro-su' .. „, ... ,. 55

1 I(2 Presuntuoso ... ... ... 50(3 Baron 5a

21(4 Tam Tam 49(5 Zagal 52

3!(fi Ugelo .. ,;. ... 5S1 (7 A pi lio 52

4 !8 Cuera 4 9(9 Alvanel .... 49

—-- » —_B_»i * - .....—

Missa e Bençam ás Enfermeiras Especiais

Realiza-se hoje, ás 8,30 ho-ras, na Igreja da Catedral Me-tropolitana, a missa votiva pe-Ias Enfermeiras Bspeciais doBrasil, que dentro em pouco se-guirão para o estrangeiro. Acerimonia será celebrada peloarcebispo d. Jaime Câmara, queciará a benção ás nossas patri-cias. A tribuna sagrada seráocupada por Monsenhor Hen-rlque Magalhães.

G. P. DIANA* Montarias prováveisSão as seguintes as montarias

orovaveis do Grande PrêmioDiana". , ,

QuilosDUCHKA, Olavo Rosa . . 53

I DACOTA, A. Barbosa ... 53ARGENTINA, G. Costa . . 58

I ALRAUNE, O. Fernandes .' 52INA ADELA, P. Simões . . 58ICATA FLOR, O. Ullôa . . 53I MATEMÁTICA, D. Ferreira 58MISS BETTY, R. Freitas . 58

ITENIA, A. Araújo .... 53I VONTADE, J. Mesquita . 52'CUI1TA, J. Canales .... 58QUEM BRINCA COM FOGO...

jóquei Osmani Coutinhoquando ontem, dia de S. Pedro,se divertia soltando fpgos so-freu queimadura em uma dasmãos.

I Por esse motivo, o hábil pro-'fissional estará impedido deintervir na sabatina de ama-nhã c na reunião de domingo.

UM ACIDENTE NAGÁVEA

Quando, na manhã de on-tem, se aprontava para traba-lhar um parelheiro, no dorsodo qual se achava, o aprendizMario Carvalho foi atingidopor um coice do cavalo Uba-tan, na altura do pé.

Desmontado nos braços dealguns colegas, esse futurosojóquei foi transportado na am-bulancia db hipodromo para oHospital Miguel Couto, onde

i foi constatado um ferimentoI incisivo no tornozelo esquerdo,com ausência dc fratura.

I Depois de medicado, esseI profissional recolheu-se á suaresidência. _ .__™GERALDO COSTA NO DOR-

SO DE CORRUXAOs responsáveis pelo cavalo

Corruxa acabam de convidar ojóquei Geraldo Costa para di-rigir o filho de Helium noGrande Prêmio "Dezesseis deJulho". _

' .

O correto e estimado freiopatrício aceitou a incumben-cia.

O REAPARECIMENTO DEJ. MESQUITA

O jóquei Justiniano Mesqul-ta ha quinze dias que nãoaparece em publico. E' que obridão patrício resolvera des-cansar oas lides turfistas, en-trando em gozo, por conta pro-pria, de ferias.

Mas já nas próximas reu-niões, o estimado profissional

|fará a sua "rentrée", devendolhe ser confiada a direção dosanimais: Vontade, Luminária,Pepet e Pongaí.

O PILOTO DE DACOTAOs responsáveis pela égua

Dacota acabam de convidar oaprendiz Anezio Barbosa paradirigir a filha de Sapho no G.P. "Diana".

O habilitado profissional pa-tricio aceitou o convite.

PARA A REPRODUÇÃOAcabam de ser embarcadas

para o municipio paulista deLorena as éguas Elenita e Mo-nita.

As duas pupilas do ilustretuifman dr. A. J. Peixoto deCastro ingressarão no HarasMondesir, onde serão aprovei-tadas na reprodução.

OS TRABALHOSDE ONTEM

Exercitaram-se na Gávea, namanha de ontem, os seguintesanimais:

Fine Champagne (Olavo),360em 21 4|5.

Florista, (C. Pereira), 360 em23.

Eglanto (Barbosa), 700 em42 2'5.

Altiádor (Araújo), 600 em 38.Fulgor (Armando), 700 em'

46, suave.Larpropriò (Reichel), 700 em

47.Hungria (D. Conceição), 400eni 24, na reta oposta.

Adonis (Ullõa), 700 em 45.Cabuaçu (Serra), 600 em 38.Negra (Reichel), 600 em 37

2)5.! Inhacorá (Salustiano), 360!em 22 215.! Fumo (Portilho), 700 em 4*: 3)5.

Mermoz (Leighton), 700 em'44 4|5.| „ Marajá (Geraldo), 700 em' 47, suave.

Alvinopolis (Jorge), 600 em38.

Bauá (Câmara), 700 em 46.Robusto (Maia), 700 em 45

315.Aratanha (Domingos), 600 em

38.Presumido (Soares), 360 em

22 315.Gaci (Henriques), 360 em 24.

Matapiruma- (Domingos), 360elMo?ma

(E. Silva) e Butuí(Simões), 360 em 22. Eacil pa-

^Damàru»! (Armando), Pancho(Acunha), 700 em 45. Panchoderrotou o Damaru .Gurjau' (Maia), Placard-.Joau

Santos), 360 em 22 3|5. Ganhou-°

Day°(Valdir), Max (Benites),800 em 50 2|5. Venceu Day.

Pepet (Mesquita) e Polux (A.Gomes), 700 em 44. Polux per-deUFab

(Barbosa),' Mardencia(Maia), 600 em 38 2|5. Melhorpara Mardencia. ___,

A Próxima Sabatina1» pareô — 1-000 metros --

Pista de grama — As 13. -tuhoras — Cr$ 20.000,00.

1—1 Flaneur .,(2 Inhacorá .

2 I(3 Ita.g-ua.ra .(4 Fala .. ..

S I(5 Juruaia ..(6 Negra ..

4 I(7 Mardencia

Ks._5503

5353

, 5353

, 53

2»__'sCrS

ll11"

(2(314(5(6|7(8(9

|10("

3»A'sCr$

(112

(3(41»

C6(7]S(9(10

|11(12

pareô — 1-200 metros —•1-4.10 horas — ..15.000,00.

PresumidoGolcondaiürmltão

Ks.SG

. 54. 5G

Buenopolis .. .-. .... ^5GenebraKamojuri ..Aratanha Evoé .. ... .. •- •Pirapora .,Butui •• ••Boninota ... •>. ... ••Crisolia ••

pareô — 1.500 metros14.40 hora — ... ... ••

545S545654565454

12.000,00.

Mermo- ..Cedro ..Gurjau' .Checker .Gacy .. .Uinana ..Exu' ..Bauá. • •Apis .. .Adonis . .AstrakanBuriti ..

Ks.515048545058

,. 545150585050

5050

56

4» pareô — 1.400 metros —A's 15.15 horas — ... .-Cr$ 15.000,00.

(1 Mutum .. .1 I

(2 Damaru' ...C_ Fumo .. .

(4 Alvinopolis(5 Arrojado .'..

81(6 Eglanto ..(7 Pongai ..

4 |8 Heróico ._.(6 ItaporP ...

Ks.56

5556

56. 56

565656

. 56

Pista de grama — A's 15.50 ho-ras — Cr? 20.000,00 — Betting.CrS 10.000,00 — Bettlmg.

Ks.^(1 Matapiruma — 55|2 Rocanora ... 55

(3 Otária 55(4 Florista 55|5 Moema 55(6 Fine Champagne ... 55(7 Morena Clara 55! 8 Farrusea .. ... .. .. 55(9 Lumihuria _,. .. 55(10 Hungria ,. .. 55711 Zaragata . . 55

(12 Fab ¦• 55

6»A'sCrj

(112(3(4|5

(«(7

8(9

paroo — 1.500 metros —16.25 horas — .- .. 10.000,00 — Betting.

CondoreiraElim .. .Ebulo . .Cabuassu

Ks.. 54

. 4'9

. 55¦19

líobusto 56Esperado 53Ur mara o .. ... ... .. 56I.arproprio 4nBrevet .. 49

(10 Ceará(11 Bulandy .. . .

41(12 Carajá, .. ..(" Ponta Gr.ssa

4948

5353

A'sCr$

(1|2

(3(415(6(7(8!(.(10(11(12I("("

pareô — 1. 00 metros —17.00 horas — 10.000,00 _ Betting.

AlfiadorPanchoMarcialSpin ..Fom I toGardelDav . .Atls ..

Ks.5756565043i-75256

C.i Im .. .. .. .. 58Pepet 51Polux .. 5SBaeará 58

Marajá .. 5,"Ser...nilo 4S

!_^s______l^_l__WJ_X!_L__^*

IDESEN4-.OS

COMÉDIASSWORTSATUALIDADES

Chamado ao C.P. 0. R.

Está sendo chamado aoC. P. O. R. do Rio, com a ma-xima urgência, o ex-aluno I3is-mark Arca Leão. para tratar deassunto de seu exclusivo lute-resse.

A "FICADA" DO "BETTING" DUPLOPARA AMANHÃ Ê SUPERIOR A CIN-COENTA E SETE MIL CRUZEIROSQUE ALIMENTAM UMA PERSPECTI-VA DE

que representam para os turfmen uma peque-na fortuna, precedendo o "sweepstake" de

dois milhões

Façam "bettings" somente na sede ou no

a?eâHipodromo

da G

4 4

''.'

4:..:

Page 10: v. O ESPIÃO É AMIGO PESSOAL DE HITLER!memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1944_04920.pdf¥VV 130 —

r-

_¦¦

NÚMERO AVULSQ

40 Centavos9

EDIÇÃO DE HOJEHO Páginas

ANO XVII RIO DE JANEIRO — SEXTA-FEIRA, 30 DE JUNHO DE 1944

,1 J/¦

.^y,^— — mi m ¦¦—i-.i-.i.-i SSS3BS BCSEBH 3E _BBS____ '"M '" "" '' "m "T^_T..7"_?

QUASE CINCO MIL TONELADAS ATIRAM CINCO MILHÕES DE QUILOS DE BOMBAS SOBREA EUROPA — COMUNICAÇÕES, FABRICAS DE AVIÕES E CENTROS DE ABASTECIMENTO

NA FRANÇA — SOBRE BUCARESTE E OS POÇOS PETROLÍFEROS DE PLOESTILONDRES, 29 (Por Walt ei' ça aérea reduziu a produção das mentos alemães, foi muito re- tos danos foram causados ás

Cronkite, da "United Press") refinarias de petróleo em Pio- duzida e muitas fabricas foram fabricas de petróleo, em ata-— Cerca de «1.500 esti, que rendiam então 60 por postas fora de serviço. quês que se estenderam quaseaviões aliados des- Cento do total de combustível "Mais de metade do total da do Baltico ao mar Negro, querefinado fornecido á Alemanha, produção de petróleo sintético as reservas armazenadas '

peloale um hivel baixisimo e mutili- foi liquidada pelos ataques da inimigo representam a suazarairi muitas de suas insta- 8o força aérea, com base no principal garantia contra a pa-lações por vários meses. Reino Unido" — diz a decla- ralisáção da sua maquina mi-

Os alemães parecem estar re- ração deste comando. — "Tan- litar".ções, fabricas de servando suas forças de caças^—aviões e centros ainda em torno da cabeça de ' ~

carregaram hoje,aproxiinadamen-

te, 5.000 tonela-das rle bombas so-bre as comunica-

ponte da Normandia. Sobre aFrança, os caças-bombardeirostravaram combates desde aNormandia á Torre Eiffel, emParis, contra sete "Messersch-mltt-109", sendo derrubadoscinco. O combate se iniciou a7.000 metros de altura, termi-

das

de abastecimentosSPAATZ alemães na Frán-

ça e Alemanha.Informes incompletos de pi-

lotos aliados indicam que nãoencontraram sobre a Europamais de 200 caças germânicos,pi fontes do comando supremodizem que desde o Dia da Inva- nando ao nivel dos tetossão as bases de caças alemães casas de Paris,foram obrigadas a retirar-se Aparelhos "Marauder" uni-160 kms. para o interior da ram-se ao duelo de artilharia,Europa. Os alemães destacam entre quatro baterias alemãs,uns 200 caças diariamente de Os caças-bombardeiros utiliza-bases de Torno, na desemboca- ram bombas e foguetes contradura de I.oire, nas imediações objetivos nas estradas, viasde Paris ou da Bélgica e Ho- férreas, rios e mar na zona delanda. batalha, perdendo-se duas ma-

Oulras noticias incompletas quinas e sendo abatidas duas.afirmam nue desde a meia-noi- Os bombardeiros pesados bri-te de quarta-feira foram der- tanicos que ontem ã noite ata-viibados 59 cacas alemãs, contra caram os entroncamentos fer-¦a perda de 28 bombardeiros roviarios de Metz e Blainville.cacas aliados. na França oriental, voaram

O tenente-general Carl Sonata, boje á luz do dia, com escoltaao recapitnlnr a campanha de ^e caças, atacando nlataformasseis meses contra os centros do cie "granadas-voadoras", napoderio aéreo alemão, disse aue cos(-a francesa,haviam destacado contra a Ale-manha uns 2.000 bombardeirospesados cacas. pnra atacarfabricas rle aviões de LeipZig

NOVAMENTE SOBREBUCAREST

ZUBICH, 29 (R.) — Buca-Oschersleben e Fnllersleben, na res.t foi atacada na manhã dezona de Brunswick.

Os atacantes também bombar-dearám a fabrica dc combus-ti vel sintético dc Bohler, per-In de LeipziS. e os "Mosmiitos"britânicos, na quarta-feira á,noite, atacaram outra iinnor-tante fabrica de combustível.

Esses afaoiies, como os le-yádós a efeito por forças ae-r°as com Tiases na Grã-Breta-nha e Itália, reduziram "rádi-calmrnte" o fornecimento dopetróleo com o nual Hitler deveagora fazer frente á guerra detres frentes, segundo o comuni-cado do quartel-general aliadona Itália.

hoje, — informa a DNB.Z% REFINARIAS ATACADASROMA, 29 (A. P.) — O co-

mando da força aérea do Me-diterraneo' anuncia que pelomenos 20 das 22 refinarias depetróleo alemãs atacadas poraviões de bombardeio aliadoscom base na Itália já se en-contravam fora de combate emmeado;; dc junho e que as re-servas petrolíferas nazistas es-tão sendo consumidas mais ra-pidamente do que antes.

Um total de cerca de 4.800aviões atirou cerca de 11.000 to-neladas de bombas sobre asinstalações petrolíferas, inclu-sive os parques ferroviários que

A REAÇÃO. DOS PATRIOTAS FRANCESES

Linhas Férreas Interrom-pidas e Trens Descarrila-

emdos oARGEL, 29 (S.P.I.) —

ação das Forças Francesas

Mais da metade da produção total de petróleo na Ale- serviam ás refinarias,manha acha-se ao alcance das Em conseauencia dessas in-bases aliadas da Itália. No cursões. a produção em Ploesti

A nes foi sabotado de modo in-do termitente. Cento e noventa e

Interior quatro alemães foram mortos eexaltadas pe- 59 viram-se aprisionados. AsIo geii. Eisen- perdas francesas foram apenashower atra- de dois mortos. Os alemãesvés a men- exercem rigorosas represáliassagem que contra a população civil. Aslhes endere- tropas estão operando na pia-çou o gene- nicie om torno de Chatillon.

II»:ral Koenig, Prossegue a sabotagem das vias""'"s intensifica-se férreas. A linha'de Coloz Am-dia a dia, bérieüx é em sentido único, poiscausando da- os alemães utilizam os trilhosnos cada da segunda linha para substi-vez mais se- tuir os da primeira. Um tremrios ao ocu- descarrilou no túnel de Belle-

gardè, A via férrea de Pon-toise e Chantilly foi cortada emmuitos pontos. Os alemãesprosseguem seus ataques contraos guerrilheiros do Norte e do

pãnte alemãoe obstruindo

Eisenhower o sistema de-fensivo bo-

che. Novos detalhes chegadosatravés as ligações das FFI já Aisne.permitem que se anunciem os Na zona sul: — a duração daseguintes feitos do Exercito imobilização das linhas, foi, aoMetropolitano sem uniforme: menos, de duas horas, para as

Na região do Leste, comba- cl<-'.e foram consertadas comtentes da frente interna incen- prioridade. Algumas ainda nãodiaram, ha dias, um trem con- o foram. O "maquis" de Montduzindo carburantes. Vetou., atacou em Vaison com

No Hérault procederam á S^S^S,^^sabotagem dos túneis entre Be-

_ á"S^Í-i^Pl__À4 .*PÍ___-?llI_l_lfl__**

' \atiE______ "

darietix e Fragérès e Bedarieuxe Ganian: da linha de Bedariefi Salnt-Pons e a Colombieres.Na linha de Bedarieux-Nar-bonne, as plataformas de altatensão foraml abatidas ivumaextensão de trezentos metros.

Na Saône et Loire e na re-gião dos Alpes, a estrada de

curso de oito ataques, a 15." for- que fornece 35% dos abasteci- ferro Dijon-Montceau-Les Mi-

A LUTA NA BIRMÂNIA E NA CHINA \

YChineses

INICIANDO A CAMPANHA PRESIDENCIAL

EE. UU.

LIMPA DE JAPONESES A ESTRADA KOHIMA IMPHALCHUNGKING, 29 (A. P.) — derão atacar o flanco das es- estrada Kohima-Imphal, no

O Alto Comando chinês anun- tendidas linhas japonesas na nordeste da índia, e estão li-cia a recaptura de Yiyang, província de Hunan. quidando os últimos elementosponto estratégico a cerca de KANDY, Ceilão, 29 (A. P.) — inimigos ao norte de Karong.60 milhas a noroeste de Chan- Os aliados eliminaram todas Entrementes, na Birmâniagsha, de onde os chineses po- as forças japonesas a oeste da setentrional, as forças chinesas

avançaram uma milha para oI sul de Loilaw, que o comunica-I do de ontem anunciava ter cai-

do em poder de uma. das duascolunas que avançam de Mo-gaung, já capturada.

CONTINUA O ATAQUE AHENGYANG

CHUNGKING, 29 (AssociatedPress) — O Alto Comandochinês anuncia que Hengyangainda se encontrava, esta noite,em mãos dos chineses embo-ra as forças niponicas que ata-cam a cidade tenham sido re-forçadas .

O comunicado declara que astropas chinesas, deixadas pa-rá trás das linhas inimigas aleste e a oeste da linha férreaCantão-Hanl-ow, deram inicio auma ofensiva em larga escala.

Imp

sua primeira entrevista á im-prensa, o sr. Thomas Dewey,candidato pelo Partido Repu-blicano á sucessão presidencialdos Estados Unidos, inquiridosobre se a organização inter-

oríantes DeclaraçõesCandidato Republicano

CHICAGO, 29 (Por Lyle O. naria o governo do Estado deWilson, da U. P.) — Thomas Nova York por efeito de suaDewey deu inicio á campanha eleição como candidato á pre-presidencial do Partido Repu- sidencia, Dewey respondeu sim-blicano solicitando conseliios a plesmente: "Não!"",todo aquele dirigente do Par- Thomas Dewey manifestoutido que deseje se unir ao movi- que passará alguns dias no Q.G.mento destinado a eliminar o local e já amanhã entrevistar-governo de Roosevelt no pro- se-á com o Comitê Nacional,ximo mês de janeiro. Por von- A POLÍTICA EXTERIORtade roprla, o candidato re- CHICAGO, 29 (U. P.) — Empublicano á presidência conce-deu ao .candidato á vice-presi-riencia,

'sr. Bricker, plena par-

ticipação em decisões que di-gam respeito á campanha po-litica.

Dew.y declarou que tem em nacional proposta pela plata-projeto uma certa reorganiza- forma republicana teria "po-cão do Comitê Nacional Repu- deres soberanos para fazer ablicano, o que significaria na guerra", respondeu — Não oretirada do seu presidente, sr. terá."Harrison Spangler, porém, me-grece reparo o fato de que De-,wey ainda não tenha apontadoum nome para atender ás fun-ções de Spangler.

Thomas Dewey prometeu de-talhar o plano da política exte-rior durante a campanha poli-tica, ao ser interpelado sobre oassunto.

A pergunta de se seu futuroGabinete de "jovens" signifi-cava a exclusão de Cordell HuliDewey respondeu, sorrindo:"Não tomo a liberdade de escolher meu Gabinete nesta aitura da situação."

Ao ser inquirido &e _.banc_'J-

cento e cincoenta alemães eefetuando quinze prisioneiros.Teve de recuar antes os tan-quês ligeiros deixando seis mor-tos no terreno. Em represália,os alemães fuzilaram 18 ho-mens em Vaison.

Na Dordogne, na Corréze, naHaute Vienne e no Indre, ospoliciais, guarda-moveis,' e po-liciais regionais apresentam-seem massa ás forças francesasdo Interor.

PRISIONEIROS ALIADOSDESFILAM EM PARIS

LONDRES, 29 (A.P.) — ATranso.ean, citando um des-pacho procedente de Paris,anunciou que "nas ultimas ho-ras da tarde de hoje cerca dcmil prisioneiros aliados mar-charam através as ruas de Pa-ris, dirigindo-se para a Garede Leste. Registaram-se algunsincidentes provocados pela po-pulação que tentou linchar ossoldados americanos".PATRIOTAS E ALEMÃES LU-

TAM NAS MONTANHAS DAFRANÇA

LONDRES, 29 (INS) — OServiço de Imprensa Francêsanuncia que 200 alemães forammortos e 400 feridos em bata-lha campal contra os patriotasfranceses nas montanhas daparte central da França.

Os patriotas tiveram 100mortos e 150 feridos.

A batalha terminou com a re-tirada dos alemães.

Os Russos a Caminho de HelsinkiI

¥&*z \ >Ü$Sf «_. \ - £, "if - ^^^t^M^g^^^^M^ '' - illl_JÉ.-l__l_sÍ

***__!« ._&&' i. %**. '" "Sw - >. % ^1_ _.ái*é$-

A artilharia soviética. Instalada .Ifl cm posIçOes recentemente oonaulNtncln» dentro diieiInlias _lii_ii_M_es_is, abre ci.iiiiii.n_ para ns suas tropas qne avançam polo istmo cia Ivare.ia

AS OPERAÇÕES NA ITÁLIA

Os Norte-Americanos Avançamnente a o Norte

OS ALIADOS CADA VEZ MAIS PE RTO DE LIV0RN0 E FL0RENÇA

Castagneto e Fratavecchio Capturadas

|p^5 I i*.

A GUERRA NO PACIFICO

0 Ministro Salgado Fi-lho Na Bolivia

LIMA, 29 (U.P.) — O minis-tro da Aeronáutica do Brasil.sr. Salgado Filho, partiu paraLa Paz, via Arequipa, ás 7,30horas desta manhã.

Segundo informou a Panagra,o titular brasileiro desembar-cou na capital boliviana as12,30 horas.

(KV*Melo MilhãoDE CRUZEIROS

ROMA. 29 (De Reynolds Pac-kard, correspondente da U. P.)—¦ Os norte-americanos lutam

em direção aonorte ao longo

HIÉl da est r ada'" || numero um. a

uuai está co-bertá de eaui-oamentos ale-mães destrui-dos Pelo ca-

hnoncio. En-com-ram-se a

-.S-L... uma distanciaReynoias de 42 quilo-Packard metros de Li-

vorno e na suainvestida para o interior se en-contram a 64 auilometros deFlorencia. num avanço combi-nado com as tropas francesasaue se dirigem para o entrou-camento rodoviário de Siena.

Os alemães estavam colocandotroncos de arvores nas estra-.das e destruindo complctamcn-te as povoações. assim como in.treduzindo toda a sorte de obs-taculos nas estradas para detero avanço dos norte-americanosno ocidente da Itália, porem so¦ i conseguiram retardar.

Estão empregando táticas se-melhantes em redor do lagoTrasimeno e o V Exército está ,ros leste de Montalcino: e Moulutando bravamente para ob- ticchiello, a 4 quilômetros aote • pequenas. Porem firmes van- suc|este je Picnza, capturandotagens. Picnza depois de uma violenta

A curta distancia de Livorno Juta. Depois que os francesesos norte-americanos apoiados entraram os alemães se retira-

ram tão rapidamente que per-deram contacto com eles.

O VIIIo Exercito avança len-tamente nas costas dos alemãesao noroeste de Chiusi e ao nor-te de Eerugia estando as forçasda vanguarda a 18 quilômetrosde distancia do centro provin-ciano de Gubliio. Vastas de-molições e minas retardam oprogresso para o. norte, ao no-roeste de Chiusi.

Ao norte do rio Astrone oselementos da vanguarda divi-sam Chiando, a 9 quilômetrosao nordeste de Chiusi. Tambémcapturaram La Foce, a 12 qui-lometros ao oeste do lago Chiu-si e Frattavccchia, a 5 quilo-metros ao sudoeste de Casli-glione dei Lago.

Os ingleses informam que osalemães estão desenvolvendopremeditadamente demoliçõesao norte de Chiusi. Capturarram um canhão ferroviário ale-mão dc 20 metros de compri-

canhões anti-tanks e 15 car-retas de artilharia foram encon-trados abandonados somentenum setor.

Um documento tomado ao ini-migo revela que as forcas ale-más receberam ordens de oca-.tonar a máxima demora, tisan-do o terreno favorável, antes deaér efetuado o recuo coordena-ao.

Para o interior os italianos,capturaram Monticiano e_ os

elementos da vanguarda estão auma distancia dc 18 quilômetrosüe. Siena, na estrada Roma-Florencia. •

Também capturaram Montai-cmello, a 9 quilômetros ao no-roeste de Monticiano.

Os norte-americanos derro-taram uma companhia alemãcompleta que tentou infiltrar-se ao longo do Rio Seco entreas forças costeiras norte-ameri-canas e outra que se dirige pa-ra Siena. Em Castagneto foitravada uma violenta luta.

As forças francesas nos- dois"?lados da cabeceira de pontesobre o rio Orgia, em San Que-rico d'Or.cia, capturaram Mon-talcino a 31 quilômetros ao su-doeste de Siena e também cap-furaram Picnza, a 15 quiloine-

mento e acrescentaram que osalemães estão usando agora ummorteiro de 15 centímetros, comum alcance de 5.800 metros.

Ao norte de Perugia os ale-mães estão escalando MonteCroce.

Uma coluna da vanguardaque opera na região de Cubbiose está aproximando de Piccio-ni, a 18 quilômetros ao sul deCubbio.

Outras colunas se movimen-tam perto de Valfabrica, a 8quilômetros ao sudeste. Valia-brica caiu há dois dias.

Na quarta-feira as más con-dições atmosféricas restringi-ram novamente as atividadesaéreas.

FRATAVECCHIA OCUPADA

NÁPOLES, 29 (INS) — O Oi-favo Exercito aliado ocupouFratavecchia, no oeste do lagoTrasimeno. i

por poderoso fogo de artilha-na ganharam o entroncamen-to da estrada numero um e aestrada adjacente aue conduz aCastagneto. a 4 auilometros aosudeste.

Castagneto caiu durante oavanço, tendo os alemães for-tes perdas em homens e ma-terial.

Cinco tanks alemães "Mane-4". 5 canhões de campanha, 2

Ocupada Pelos Americaoosa Poete de Nafutan, m

- Ilha de SaiWASHINGTON, 29 (R.) continuaram segunda e terça-

As forças americanas ocuparam feiras suas incursões de neu-_. ponte Nafutan, na ilha de tralização das ilhas Marshall eSaipan, cessando assim toda Carolinas, tendo bombardeadoresistência inimiga na referida Truk no dia 27".ilha — anuncia-se oficialmente.

COMUNICADO DA FORRESTAL PROGNOSTICAMARINHA

WASHINGTON, 29 (U. P.) WASHINGTON, 29 (INS) —Um comunicado emitido pelo Os aviões do exercito e da ma-Departamento da Marinha diz rinha dos Estados Unidos es-o seguinte: tão empenhados em grande"As forças dos EE. UU. em ofensiva para reduzir as tropas

Saipan avan- japonesas calculadas em maisçam em to- de 200.000 homens que estãodos os seto- cercadas na área central e sul-res da ilha, ocidental dc Pacifico, em resul-tendo anulado tado da invasão americana ema resistência Saipan.nimiga em

Nafutan. que O secretario da Marinha For-foi agora iestai prognostica que a ocupa-ocupada pelas ção final de Saipan permitiráforças norte- aos Estados Unidos desenvolve-

^tf I . Jp--.:.

I » * WÊÊ

WmmPMForrcsla!

americanas.Aparelhos com

oase em por-ffl ta-aviões ata-ifí| caram terça-

feira a ilhade Pagan. aonorie de Sai-

lem operações que alcançarão opronrio Japão, as Filipinas e amaior parte das Indiai Holan-rier-as. Aludiu ainda o secreta-rio a "bombprdFios aéreos peloexercito e nela murinha eom r.pronosito dp destruir as gnar-r.ições japonesas nas ilhas

AS BOMBAS VOADORAS

0 Raio de Ação da No-

vá Arma NazistaZURIQUE, 29 (Reuters) —'

George Schoroeder, diretor-chefe da Transocean, declarouhoje que o alcance da bomba-voadora depende do seu tama-nho e, por conseguinte, Lon-dres não significa o limite deseu vôo. "As regiões britani-cas de importância militar si-tuadas mesmo em maiores dis-tancias do que a capital, podeme serão bombardeadas num fu-turo não muito remoto" — de-clarou.

A PRODUÇÃO DAS "BOM-

BAS VOADORAS"

LONDRES, 29 (INS) — Fon-tes suiças calculam a produçãoalemã das "bombas voadoras".em cerca de 1.500 por mês —diz a revista semanal "Aeropla-ne".

PADILHA DETERMINA:

Asilo Nas Embaixadas Mcaeas Para os Refugiados

liticos de Todos os Paísesproibição do direito de reuniãoimposto, ao Partido dos Sinar-quistas (Direitistas) foi esten-

'pao...Bpmbar-deii-os cia exercüo Marsüall, Truls e Ponape. „,_l-_.JMEKIQQ, ^..C4_ Ê.-1 _tsl _V rio. tinha muita força

Proibidas as Reuniões do Partido Sinarquista' MÉXICO, 29 (A. P.l — O mi-nistro das Relações Exteriores,sr. Ezequiel padilla, declarouque os diplomatas mexicanoscontinuarão a dar asilo, em suas c1il:ia a tocla a republica enquaa-embaixadas, aos refugiados po- to prosseguem as investigaçõe;micos de outros paises, porque ._, .-_.__"isso é uma prova de amizade das autoridades policiaisinternacional e de interessene1!-! bem estar dos outros pai-

PROIBIDOS DE SEREUNIR

n«jornal do partido.

Anteriormente esta proibiçãoabrangia, apenas oito Estado,centrais onde o Panido Agra-

ET"