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Espião do além Conto criado por: Francisca Cardoso, Francisco Pinto, Frederico Macedo Nº: 10, 11 e 12 Ano e Turma: 7ºB Disciplina: Português Prof.: Graça Cruz

Espião do além

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Page 1: Espião do além

Espião do além

Conto criado por: Francisca Cardoso, Francisco Pinto, Frederico Macedo

Nº: 10, 11 e 12

Ano e Turma: 7ºB

Disciplina: Português

Prof.: Graça Cruz

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Johnny

O Pistoleiro

Kika

O PRESIDENTE O Sr. Tartaruga

Personagens

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Era uma vez uma pequena aldeia no meio do deserto com muita falta de água. Nesse lugar, era tudo muito controlado. Havia nessa aldeia um banco cujo funcionário era o senhor Tartaruga. O banco funcionava como armazém da água e, todas as quartas-feiras, abria-se uma torneira para os habitantes receberem a sua dose semanal de água. Na verdade, era uma aldeia de cowboys onde vivia uma cobra, (o pistoleiro) e uma tarântula que era o presidente. Quando as pessoas se iam queixar ao seu gabinete “morriam intoxicadas”, pois havia fumo por todo o lado. É que o presidente fumava que se fartava! A água escasseava no banco e, como se não bastasse, no dia a seguir à queixa do senhor Tartaruga, o banco fora assaltado. O único que não sentia a falta de água era mesmo o presidente. Os habitantes começaram a estranhar e o senhor Tartaruga contratou um detetive privado.

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O melhor detetive era o camaleão Johnny, devido à sua capacidade de camuflagem; o outro habitante que preferiu manter-se anónimo, contratou um lagarto fêmea, chamado Kika, que não mudava de cor como o camelão, mas era tão pequena que ninguém a conseguia ver. O presidente começou a achar que o senhor Tartaruga se estava a intrometer e, então, disse para o pistoleiro : - O Tartaruga tem de morrer! – decretou com o seu ar muito decidido. O que ela não sabia era que já estava a ser espiado.

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No dia seguinte, o Tartaruga apareceu morto no banco. Entretanto, o Johnny viu a Kika e imediatamente se apaixonou e vice-versa. Quando se iam embora, o Johnny tomou a iniciativa de convidar a Kika para jantar com ele e puseram-se a conversar sobre o caso da presidente e não só. Chegaram à conclusão que o presidente queria abrir um clube para turistas e ficar rico. Mais tarde foram ter ao gabinete do presidente, seguiram-no e viram que ele estava a desviar a água para outro lugar e que estava a deixar aquelas pessoas a morrer à sede. De facto, demoraram algum tempo até perceber esta situação, pois não havia nenhuma pista. Ela conhecia uma lenda que dizia: “Quando uma planta quer água, volta-se para onde ela se encontra e começa a andar”. A Kika era espiã mas também era apaixonada por plantas e sabia isso mas não passava de uma lenda. Seria?

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Johnny pensou, pensou e foi observando essas plantas durante algum tempo até que percebeu: elas não andavam, elas só se voltavam em direção ao caminho que a água seguia. Então, chamou a Kika e os dois seguiram as coordenadas das plantas até que descobriram uma enorme piscina cheia de água onde estavam o presidente e o pistoleiro. Num instante eles tiraram fotos ao presidente e ao que ele tinha feito, por isso o tribunal condenou-o à pena de morte em praça pública. Quem o iria matar era o pistoleiro, para o presidente saborear a dor da traição, já que ele tinha traído os cidadãos que tinham confiado nele. De seguida, o Johnny e a Kika foram jantar para comemorar e, durante esse jantar, Johnny pediu a Kika em casamento. A água voltou finalmente para os cidadãos e, no meio dessa aldeia, ergue-se, hoje em dia, uma estátua em homenagem ao valente senhor Tartaruga.

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FIM