Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Edição setembro/2010

Transcrição:

Eliane Condinho

Copidesque:

Marcelo Ferreira e Nicibel Silva

Revisão:

Adriana Santos

Capa e Diagramação:

Junio Amaro

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Introdução

Querido leitor, neste livro vamos falar sobre a restituição das bênçãos perdidas. Será possível termos de volta aquilo que nos foi tirado, rouba-do, destruído pelo diabo? Não podemos conhecer o futuro, mas nosso passado nós o conhecemos, e muito bem até. O nosso amanhã não nos perten-ce, e todo o tempo que você tem é apenas o hoje, o agora. O ontem se foi e você tem esse momento apenas para viver. E se contabilizar bem seus dias vividos, sua história, irá perceber quanto tempo provavelmente já perdeu, tempo esse que poderia ser riquíssimo. Quando olha para trás, consegue ver,

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com pesar quem sabe, que não construiu ou con-quistou nada ou quase nada. O passado é apenas ruínas e lembranças de tanta amargura, dor, tan-tos gemidos, de tantas lágrimas, tanto desespero. E você se pergunta: “Como? Por quê? Será que hoje posso viver de modo diferente e experimentar a graça de receber novamente aquilo que eu perdi?”

Nos dias do profeta Joel, a cidade de Judá havia sofrido por uma terrível catástrofe e calamidade, até então sem igual, quando uma praga de gafanhotos consumiu tudo que tinha pela frente. O quadro era de desolação e desânimo quanto ao presente e ao futuro. É nesse contexto que Deus brada, por meio do profeta, uma mensagem de esperança: “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros. Comereis abundantemente, e vos fartareis, e louvareis o nome do SENHOR, vosso Deus, que se houve ma-ravilhosamente convosco; e o meu povo jamais será envergonhado. Sabereis que estou no meio de Israel e que eu sou o SENHOR, vosso Deus, e não há outro; e o meu povo jamais será envergonhado.” (Jl 2.25-27.)

Israel vivia numa sociedade agrícola, diferente

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da nossa, e os exemplos que o Espírito Santo iria usar para comunicar a sua Palavra eram exatamen-te dentro desse contexto. O gafanhoto era um sím-bolo de destruição. Lemos no capítulo 1, versos 1 a 4: “Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de Petuel. Ouvi isto, vós, velhos, e escutai, todos os ha-bitantes da terra: Aconteceu isto em vossos dias? Ou nos dias de vossos pais? Narrai isto a vossos filhos, e vossos filhos o façam a seus filhos, e os filhos destes, à outra geração. O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o mi-grador comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor.”

Será esse o cenário de sua vida hoje ou quem sabe no passado, a ponto de agora amargar miséria e sofrimento?! Se não passou por isso, talvez conhe-ça alguém que já tenha vivido esse contexto. Se não viveu isso naturalmente, talvez espiritualmente te-nha passado por essa situação. O que deixou o ga-fanhoto cortador, o migrador o levou. E o que ainda deixou o migrador, o devorador devorou. E o que ainda sobrou do que o devorador deixou, o destrui-dor consumiu.

Numa analogia de cada um desses gafanhotos,

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espiritualmente falando, podemos dizer o seguinte: o cortador é aquele que apenas corta e leva ao chão. O corte pode ser de relacionamentos, amizades, de companheirismo, de sonhos, de aspirações. O mi-grador é aquele que migra de lugar a outro fazendo estragos e deixando desolado e desnorteados suas vitimas. Não é que muitas vezes alguém que já foi vítima de gafanhoto cortador acaba se tornando migrador por estar indo de um lado a outro sem rumo após perder tudo! Ela corre para todos os la-dos, buscando a Deus de várias formas, em lugares muitas vezes errados, até não encontrar o que pre-cisa e não chegar a lugar algum. Não bastasse isso, vem depois o devorador para solapar o que porven-tura tenha restado da ação do migrador. E por fim, vem o destruidor. Cada um desses gafanhotos são figuras de demônios em ação na vida das pessoas.

Mas talvez esteja se perguntando: “Por que as pessoas passam por isso? O que elas fizeram?” Se é você quem está passando por isso, é bem provável que os questionamentos sejam de si para si ou para os outros. Não querendo trazer peso ao seu cora-ção, mas sempre há uma razão para tudo na vida. No caso de Judá, havia uma razão para estarem pas-

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sando por isso. O povo se encontrava em rebeldia contra Deus, em pecados tão declarados de indife-rença, ainda que houvesse um templo para onde muitos até se dirigissem para prestar-lhe culto. Sacrifícios eram oferecidos aos montes talvez, mas apenas numa cerimônia religiosa e mecânica, es-tando eles com o coração longe de Deus, dos seus mandamentos, da sua Palavra, a Lei. Havia rebeldia, portanto, em Israel.

A mensagem do livro de Joel não é outra se não a de um conclame ao arrependimento pelos peca-dos praticados, para que Deus então sare a terra e os corações. Se nos capítulos 1 ao 2 até o verso 11 tem-se a descrição da tragédia iminente, a partir do verso 12 do capitulo 2 até o 3 tem-se a promessa de restauração da cidade e até mesmo a libertação dos inimigos. A condição, porém, maior é o arrependi-mento.

A mesma realidade é válida para os dias atuais. Há menos que haja constantemente um coração quebrantado e contrito em sinal de arrependimen-to por atos cometidos, voluntaria ou involuntaria-mente, que vá de encontro (no sentido de ir contra mesmo) à Palavra de Deus, o risco de os gafanhotos

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devorarem tudo em nossa vida até a nossa destrui-ção é real, se isso já não estiver acontecendo. E a mensagem deste livro é especialmente esta, de que o Senhor quer restaurar sua vida e restituir-lhe as bênçãos perdidas.

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desafIos à restItuIção

Em de junho de 1996 o país foi como que surpre-endido pela noticia da tragédia ocorrida em Osasco, são Paulo, quando parte de um shopping veio abaixo por causa da explosão ocorrida. O motivo apontado foi o vazamento de gás. Segundo informações veicu-ladas pela imprensa na época, o saldo de mortos foi superior a 40 pessoas, além de centenas de feridos. Conto isso porque segundo também se apontou, o vazamento da gás foi notado antes, mas só após a tra-gédia é que algo teria sido feito de fato.

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O fato é que muitas vezes na sua vida você per-cebe que alguma coisa “não está cheirando bem”, mas como que ignora ou procrastina a resolução da situação. “Vamos dar tempo ao tempo e o tempo vai resolver”, pensa você. Até que o tempo não é su-ficiente para resolver assim a questão. Pode talvez ajudar. Mas não resolve de vez, a menos que se te-nha a disposição de fazê-lo. Há muitos, por exem-plo, que optam por “dar um tempo” no namoro, no noivado ou no casamento com a percepção talvez que o tempo por si só possa ordenar as coisas ou curar as feridas. O que nem sempre (para não dizer nunca) é verdade. Querido, o tempo não vai re-solver. Temos de colocar toda e qualquer situação diante do Senhor. Ele sim é capaz de mudar situa-ções, circunstâncias, pois ele transforma corações.

Você percebe na sua vida, no seu casamento, no seu trabalho, nos seus sonhos, alguma coisa que não está bem, a ponto de até mesmo as pessoas também já notarem? As coisas não explodem assim da noite para o dia. Elas vão se acumulando. Muitas vezes o problema no seu casamento já vem de mui-to tempo. Não é recente. Não é porque sua mulher colocou mais sal na sua comida ou porque seu ma-

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rido ronca durante a noite que tudo chegou aonde chegou. Ou porque o filho ou a filha chegou tarde em casa. Muitas situações já estão acontecendo há muito tempo.

Todo problema que não é tratado, mais dia, menos dia, ele explode. Chega uma hora em que não há como esconder, fingir que não está aconte-cendo. Não adianta resolver os problemas apenas superficialmente. Talvez o momento que você es-teja vivendo seja uma situação pequena, um pe-queno problema. Mas ele pode começar pequeno, que não incomoda tanto. Você convive com ele, o suporta. Até que ele começa a crescer e se torna grande e fora de controle por assim dizer. Aí tudo vem à tona e se torna ainda mais difícil, talvez insu-portável. Você não pode impedir, por exemplo, que um passarinho pouse sobre sua cabeça, mas pode impedir que ele faça ninho nela. E como ele faz isso? De graveto em graveto. Os problemas são assim também. Se não resolvidos, sem que você perceba, eles tomam proporções inimagináveis.

Não adianta usar métodos que aliviam, mas não solucionam ou eliminam o problema e sua causa. É necessário resolver mesmo. Somente a entrega

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genuína para o Senhor pode sanar todos os proble-mas que nos afligem. Quando temos o Senhor em nossa vida, o Espírito Santo nos orienta a colocar-mos diante de Deus todos os problemas. Não im-porta o tamanho deles. Deus se importa com você querido, e Ele quer fazer parte de toda e qualquer situação da sua vida, seja na alegria ou na tristeza, na simples decisão de escovar os dentes pela ma-nhã ou numa crise no seu casamento. Ele se interes-sa por nós, por tudo que diz respeito a nós. Porque Ele nos ama, com amor incomparável, incorruptível, incondicional.

Joel mostra que um povo não arrependido, com um coração duro, abre espaço para o juízo de Deus.

No capítulo 2 de Joel, (leia capítulo 2 de Joel) “o profeta fala da praga de gafanhotos comparando-os a um exército humano que, locomovendo-se sem pa-rar deixa para trás a terra crestada (queimada). Joel compreende que Deus estava operando nesse ataque de insetos. De fato, era o exército de Deus (2.11), e o dia da invasão é o Dia do Senhor – o dia do julgamen-to de Deus contra um povo pecaminoso (1.15; 2.1, 11). O profeta exorta o povo a arrepender-se e lhe dá a es-perança de que Deus suavizará e retirará o julgamen-

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to (1.14; 2.12ss.)” (Bíblia Sagrada Almeida Século 21). Aparentemente você diz: “Mas parece que é um exér-cito de crentes marchando para a luta contra o inimi-go”; contudo, não é bem assim. Esses soldados são espírito de destruição os quais Joel compara com gafanhotos cortadores, migradores, devoradores e destruidores, todos eles insetos vorazes, figuras demoníacas, por falta de arrependimento. Querido, todo o trabalho de Deus é um só: que você se volte para Ele; que você viva a vida que Ele tem para o seu coração; que você desfrute da alegria que ele tem para a sua alma.

Quem sabe muitas situações têm acontecido em sua vida. Às vezes você frequenta uma igreja, mas prossegue com um namoro imundo e continua tendo atitudes tão erradas, nesse caminho de erros. Pode ser que seu coração às vezes se encontra fe-chado por falta de perdão a alguém que o feriu, que o magoou, o traiu, o entristeceu. Não adianta as pessoas orarem por você, pois a oração não che-gará ao céu. Pois perdão é mais que sentimento. É escolha acima de tudo. Jesus falou: “Mas, se não per-doardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas.” (Marcos 11.26.) Muitas vezes toda

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esta situação tenha acontecido porque você conti-nua preso ao seu passado e ao que fizeram conti-go. Preso a essas situações que você acredita não ter mais jeito, e por isso, permite que aconteçam. E assim, o pouco que você tem recebido de Deus, percebe que está perdendo. Por quê? Os céus são de bronze (Dt 28.23). Perdoar é uma escolha. Se alguém não perdoa, também não será perdoado. Porque você precisa transmitir essa realidade do perdão. Quando você guarda a amargura em seu coração, esse sentimento vai agir como gafanhotos que estarão corroendo você, tornando seu coração em sequidão. O Senhor quer fazer chover sobre o seu deserto. Só depende de você.

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semelhante a Jesus

A nossa fé não é uma religião, mas um relaciona-mento com Deus. Há muitas pessoas que são ape-nas religiosas. Há quem goste de vir à igreja e diz: “Ah! Eu gosto da igreja. Lá o pessoal canta, nós nos abraçamos, o povo é legal demais”. Mas não é isto. A Igreja do Senhor é muito mais que isso. Quando você se volta para a Palavra e passa a conhecer os propósitos de Deus para a sua vida, você percebe que Ele tem algo especial para você. Ele deseja que você seja semelhante a Jesus Cristo aqui na Terra. O

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Senhor Jesus disse: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio.” (João 20.21.) E disse ainda: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13.34.)

Querido, sabe por que toda Belo Horizonte ain-da não veio para os pés de Jesus? Provavelmente porque muitas vezes a maioria não tem levado a fé a sério. A maior desgraça que existe chama-se peca-do. E pecado é desobediência, é errar o alvo, o foco. E erra-se o foco, o alvo, porque falta a comunhão com Deus. Você não quer gastar tempo, muitas ve-zes, para buscar a Deus. Gastar tempo para estar diante dele, meditando em sua Palavra, se envolver em plenitude para que exatamente o propósito de Deus se cumpra no seu existir. Vejamos que está es-crito no livro do profeta Joel, capítulo 2, verso 25: “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros.” Ao ler essa passagem talvez você diga: “Pastor, se eu pudesse voltar atrás na minha vida, se eu pudes-se voltar no tempo, muitas coisas que eu fiz, eu não as faria”. Qual seria o seu impacto se, de repente,

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você pudesse ver na parede da sua casa ou do tem-plo da igreja a mão de Deus escrevendo algo sobre sua vida?! Você, com certeza, iria tremer e falar: “Eu vou obedecer o que está escrito”. Se, de repente, você visse o próprio Senhor Jesus entrando na igreja, to-mando o microfone e falando ao seu coração, você diria o quê? “Eu vou beber cada palavra do Senhor Je-sus”. Mas a Bíblia é a sua Palavra. Quando a lê, você está vendo o próprio Senhor falando.

Mas, por causa de problemas não resolvidos, os gafanhotos vêm. Eles vieram sobre o povo de Israel, sobre Judá. Muitas vezes você escolhe não parar e resolver o problema, e continua dizendo: “O tempo vai resolver”. Mas o tempo não vai resolver, queri-do. Se você não parar e colocar-se diante de Deus, dizendo “Deus, tu sabes o meu problema, a mentira, o vício, a lascívia, a soberba, a falta de perdão”, nada vai mudar. O tempo não resolve. A Palavra diz: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (Tg 4.6). Humilhe-se diante de Deus. Para que a seu tempo Ele vos exalte.

Nossa vida é marcada por recomeços. Oro para que hoje seja um novo dia na sua vida. O apóstolo Paulo dizia: “Combati o bom combate, completei a

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carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará na-quele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (2Tm 4.7-8.) Será que você tem combatido o bom combate da fé? O que significa combater o bom combate da fé? É você vi-ver a vida cristã na sua pureza, na sua integridade, na sua totalidade, pleno. “Combati o bom combate da fé, não fui covarde, não fugi.” Quando você acom-panha Paulo, você o vê assim.

Nós vamos encontrar pessoas que não aguen-taram a pressão dos problemas. Por quê? Não com-bateram o bom combate da fé. Talvez você diga: “Mas, pastor, será que eu posso voltar atrás e receber aquilo que eu perdi, aquilo que o devorador levou, que esses gafanhotos levaram? Será que eu ainda posso experimentar um recomeço? Será que eu ainda pos-so experimentar algo novo”. Não apenas você pode, querido, mas Deus deseja. E a Palavra dele procla-ma: “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cor-tador [...]” “Restituir-vos-ei”. Quando? Quando você se achegar a Deus.

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antes e depoIs

O capítulo 1 de Joel, versos 10 a 12, descreve como o povo de Israel, mais especificamente a ci-dade de Judá, estava vivendo: “O campo está asso-lado, e a terra, de luto, porque o cereal está destruído, a vide se secou, as olivas se murcharam. Envergo-nhai-vos, lavradores, uivai, vinhateiros, sobre o trigo e a cevada; porque pereceu a messe do campo. A vide se secou, a figueira se murchou, a romeira também, e a palmeira e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, e já não há alegria entre os filhos dos ho-mens.” Nunca as pessoas experimentarão a verda-deira alegria, a verdadeira prosperidade, longe de

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Deus. Não podemos encontrar a felicidade longe de Jesus. As pessoas podem ter coisas, morar em palácios, ter cama de ouro, mas nunca terão a ver-dadeira alegria. Israel estava vivendo nesse quadro tão terrível porque o povo havia se afastado dos caminhos do Senhor.

O que conta na vida é exatamente isto: a nossa comunhão com Ele, nossa fé, a nossa santidade. Não tem nada melhor que você deitar à noite, co-locar a cabeça no travesseiro sem culpa, em paz, sem “cheiro de gás”, sem “buracos” na vida, sem espaço para acusações. É algo tão glorioso! Mas você agora pode pensar: “Mas logo eu que já fiz tantas bobagens! Será que pode existir um recome-ço? Será que pode existir algo novo?” Quantas vezes você diz: “Senhor, eu fui capaz de magoar-te tanto, de fazer tantas coisas tão inconvenientes!... Será que posso ter algo novo?” “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos”. É uma promessa do Senhor e Deus não é homem para mentir. Ele também não é homem para prometer e não cumprir com aquilo que tem dito em sua Palavra. Ao contrário, Deus deseja restituir esse tempo que ficou para trás. Ele tinha e tem para você tantas bênçãos, que nem

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imaginava. E agora, nesse tempo de restituição, o Senhor vem exatamente trazendo aquilo que você deixou de receber das mãos dele.

Você pode recuperar o que perdeu. A vide de bênçãos em sua vida pode florescer novamente. E a alegria do Senhor novamente pode inundar o seu coração. Não apenas pode, mas é da vonta-de de Deus que isto aconteça. Ele quer fazer com que o verde brote, que a alegria novamente venha. Ou seja, Ele quer proporcionar-lhe uma restitui-ção completa. “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos.” (Joel 2.25.) Talvez ainda insista: “Ah! Deus, eu vou te compensar pelos anos que vivi lon-ge”. Sabe, você nunca vai conseguir indenizar, por assim dizer, a Deus. Deus quer te dar independen-te do que você faça, pois tem o melhor para você. Não amanhã, ou num futuro distante. Não! Ele quer dar-lhe o melhor agora, hoje. O Senhor não fica esperando que você o recompense, ou faça algo para receber em troca, a graça, a misericórdia dele. Querido, a única coisa que você precisa fazer é abrir o coração dizendo: “Senhor, eu preciso”, para que a graça comece a acontecer na sua vida.

Há toda uma razão porque Deus deseja a resti-

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tuição em sua vida. Não é pela restituição em si no sentido de conquistas e avanços, mas por quem Ele quer que você seja: semelhante ao Seu filho, Jesus.

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“restItuIr-vos-eI”

Vejamos agora o capítulo 2 de Joel, a partir do versículo 19. São promessas do Senhor para a sua vida. O texto diz:

“[...] Eis que vos envio o cereal, e o vinho, e o óleo, e deles sereis fartos, e não vos entregarei mais ao opró-brio entre as nações. Mas o exército que vem do Norte, eu o removerei para longe de vós, lançá-lo-ei em uma terra seca e deserta; lançarei a sua vanguarda para o mar oriental e a sua retaguarda para o mar ocidental; subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; por-

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que agiu poderosamente. Não temas, ó terra, regozi-ja-te e alegra-te; porque o SENHOR faz grandes coisas. Não temais, animais do campo, porque os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, a figueira e a vide produzirão com vigor. Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no Senhor vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva; fará descer como outrora, a chuva temporã e a serô-dia. As eiras se encherão de trigo, e os lagares trans-bordarão de vinho e de óleo. Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros. Comereis abundante-mente e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor vosso Deus, que se houve maravilhosamente convos-co; e o meu povo jamais será envergonhado. Sabereis que estou no meio de Israel, e que eu sou o Senhor vosso Deus, e não há outro; e o meu povo jamais será envergonhado.”

Todas as vezes que você quebra os princípios da Palavra de Deus, vem a vergonha. Alguns irmãos têm passado momentos muito delicados na vida fi-nanceira. Alguns pedem dinheiro emprestado para pagar dívidas. Isto é errado. Nunca devemos pedir

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dinheiro emprestado para pagar dívida, porque na verdade, não estamos pagando a dívida, mas apenas mudando a titularidade dela. Não se paga dívida com dívida. Quem paga dívida com dívida sempre fica envergonhado. Dívida se paga com trabalho. Normalmente, quando as pessoas me procuram dizendo: “Pastor, eu estou numa situação financeira terrível”, eu começo a conversar com essa pessoa e uma das primeiras coisas que eu pergunto é: “Você é um dizimista fiel?” Na maioria das vezes, ela diz: “Eu não sou”. Ou seja, ela está colhendo o que tem plantado. Claro que nem toda situação de dívida é decorrente do ato de não dizimar. Pode ser também da falta de controle do que se ganha e do que se gasta. Ma também é fato que a pessoa que é dizimista fiel tem a garantia da benção do Senhor, pois é dito na Palavra que Ele mesmo, o Senhor, re-preenderia o devorador.

Ser dizimista tem a ver com liberalidade. Não se trata de imposição, pois dízimo não é mandamen-to, mas estatuto. Mas é bíblico o fato de que Deus ama a quem dá com alegria. E um dos sinais da li-beralidade na vida do individuo é seu desapego ao dinheiro e às coisas. Será que você é uma pessoa

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liberal? Se você dá aquilo que lhe sobra, você é li-beral? Você presenteia as pessoas e até você mes-mo? Um dia, uma aeromoça estava entrando no avião carregando um buquê de flores muito bonito e alguém disse para ela: “Olha, seu namorado gosta muito de você. Ele lhe deu esse buquê tão lindo!” Ela respondeu: “Não, não foi o meu namorado quem me deu”. Então a pessoa a perguntou quem havia dado aquele buquê tão lindo a ela. Ela dissera: “Eu me dei esse buquê, pois gosto de mim”! Será que você gosta de você? Tem pessoas que não gostam de si mes-mas. Quando é que você comprou uma flor para você? A vida é tão curta. Devemos valorizar cada dia de vida que temos. Faça o bem para você mesmo e para as outras pessoas.

Em uma igreja em Belo Horizonte, o pastor pe-diu que os irmãos dessem uma oferta especial. Não era uma oferta para algo específico. Eles deviam apenas levar uma oferta especial. E aconteceu que no domingo que eles deviam levar a oferta, quando os irmãos estavam todos reunidos, aquele pastor disse: “Hoje nós vamos ofertar uns aos outros”, coi-sa que nunca tinha acontecido. Ele então falara a toda a igreja o quanto precisamos aprender a ofer-

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tar algo para o nosso próximo. E algo maravilhoso acontecera. Pessoas tiravam dinheiro e davam aos irmãos. Outros davam a gravata para o irmão. En-tão, neste ínterim, havia um empresário, um ho-mem muito rico na igreja, e outro irmão que não era provido de tantos bens matérias. Ele lhe disse: “Deus me falou que eu devia dar para você essa oferta de cinco reais. ” E aquele homem ficou todo sem gra-ça e falou para aquele irmão que ele não precisava daquele dinheiro. Mas o irmão insistiu dizendo que Deus o dissera que ele devia dar aquele dinheiro ao irmão. Deus estava tratando aquele irmão, pois ele precisava aprender a receber alguma coisa. O que acontecera ali naquela igreja fora algo maravilho-so, um mover do Espírito, um quebrantamento tão grande. Um irmão que havia tido o carro roubado há poucos dias, recebeu um carro novo. Muitas res-tituições aconteceram naquele dia.

O que observamos nesse ato é que muitas pes-soas precisam da restituição na vida financeira e o princípio vem do semear. A Palavra diz: “Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.” (Ec 11.1.) Muitas vezes nós só queremos receber e o princípio é dar. A Palavra diz: “Restituir-

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vos-ei.” Na área financeira é preciso andar conforme a Palavra de Deus. Seja fiel. A Bíblia diz: “Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.” (1Co 4.2.) Seja um dizimis-ta fiel e não pegue dinheiro emprestado. Não faça promessas que não possa cumprir. “Restituir-vos-ei”. O Senhor quer restituir o que o ladrão levou, o que os gafanhotos levaram, o que você permitiu que fosse levado. A fé não é uma questão de loucura, de irresponsabilidade. A fé é racional. Jesus falou: “Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas pa-lavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é seme-lhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o ali-cerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída.” (Lucas 6.47-48.) O que conta na vida é o fundamento, o alicerce . E esse alicer-ce deve ser o da Palavra de Deus, dos princípios de sua Palavra. Será que você ama seu cônjuge como Jesus disse que você deveria amá-lo(a)? Jesus disse: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.” (Ef 5.25.) Cristo nos amou incondicionalmente. Será

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que a esposa vê a liderança do marido? Será que ela o tem visto como um líder? Será que os pais têm criado os seus filhos nos caminhos do Senhor? Al-guns pais me procuram dizendo que seus filhos não frequentam a igreja. Eles levam os filhos, mas eles não querem ficar nas celebrações, mas do lado de fora. Querido, quem deve cuidar do seu filho é você. Você tem que ser exemplo para ele. Quantas vezes você não tem dado o exemplo?! Se o seu filho vai à igreja e vê você indo, mas não vê mudança ou dife-rença em sua vida, não adianta, pois ele não tem o exemplo que precisa dentro e cada e para sua vida, fruto da transformação de Cristo. Muitas vezes você frequenta uma igreja, mas quando chega em casa fala mal dos líderes, dos pastores, dos diáconos, na frente dos seus filhos. Qual é a diferença? Se o seu fi-lho não tem um testemunho puro do amor de Cris-to em sua vida, consequentemente a vida cristã não será um atrativo para ele, pois ele não se agrada do exemplo que você dá por meio da sua vida. Então, quando ele não quer isso para a vida dele, quando ele não quer ir à igreja, quem é o culpado do ele não estar nos caminhos do Senhor? Você mesmo. O que nós semeamos é o que vamos colher. Semeie

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a Palavra, semeie seu compromisso com o Senhor. Semeie a santidade, semeie a integridade, de uma forma tão gloriosa diante do Pai, para que colha bons frutos.

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sem chances para os

gafanhotos

Na Igreja Batista da Lagoinha temos um minis-tério voltado para os namorados. Certa vez fui mi-nistrar em um coquetel e havia cerca de 50 casais de namorados. Os olhinhos deles brilhavam. Foi um momento tão bonito. Querido, Deus deseja que você se case, que você tenha um namorado, fique noivo e se case. O namoro é a união de alma. Até o casamento são três degraus ou passos: o primeiro

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é o namoro; o segundo é o noivado. E o terceiro, o casamento. O primeiro degrau, namoro, é a união de alma. O segundo, o noivado, é a união de espí-rito; e o terceiro degrau, o casamento, é a união de corpo. Namoro para o crente é só união de alma. Então, o que vem a ser essa união de alma? Alma é a nossa mente, a emoção, a vontade. Namoro de crente é só amizade. Entretanto, Satanás inverteu as coisas e as pessoas querem ter primeiro a união de corpo, que é o sexo. Sexo é algo que Deus fez, que Ele determinou que acontecesse, mas somente dentro do casamento. Foi Jesus mesmo quem disse: “Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (Mt 19.4-6.)

Querido, se você abrir a porta para uma relação sexual fora do casamento, mais dia, menos dia, isso pode trazer confusão para sua vida. É como o va-zamento de gás, explode. Há muitos casamentos destruídos hoje porque na época do namoro, do

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noivado, tiveram relações pré-maritais (prática do sexo antes do casamento). Depois vem a culpa. É o ciúme exacerbado que pode destruir a relação en-tre o homem e a mulher, porque existe uma história anterior, que os uniu em carne, fora do propósito do casamento. Namoro é união de alma. Só isso. Só amizade. Namoro é ir ao cinema, lanchar jun-tos depois do culto, ficar assentado junto na hora da celebração. Não tem problema namorar assim. É diferente. É alma. Agora, as pessoas invertem o namoro, tornando-o ilícito, por meio da união de corpos. Isso é para o casamento. O sexo foi feito por Deus, mas qualquer atitude fora dos propósitos es-tabelecidos por Ele e sua Palavra, abre espaço para os gafanhotos espirituais, ou seja, demônios. Deus quer que você comece bem, mas se sua vida já foi estragada, há a promessa: “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos.”

Nossa vida é marcada por recomeços, mas você precisa tomar posse dos recomeços de Deus e não cair mais. Tome posse da bênção do Senhor e não abra mais espaço para os gafanhotos. Feche as bre-chas e participe da vida da igreja. A maioria dos membros da igreja tem vindo apenas uma única

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vez por semana, sendo que o Senhor tem um ban-quete para você em cada reunião. Procure se envol-ver na vida e nos trabalhos da igreja. Na Lagoinha temos mais de 180 ministérios onde você pode estar, usando do talento que Deus tem lhe dado. Muitas vezes você fica o dia inteiro vendo televisão, enchendo a cabeça de tantos conceitos errados, de-pendentes de novelas e coisas assim.

Querido, hoje você é um crente, você tem o Se-nhor. Viva essa verdade e repasse-a aos outros. Não deixe a sua vida voar, passar. Cumpra o ministério que Deus tem lhe dado e se integre à igreja. Flo-resça, participe, pois a igreja vai apoiar aquilo que Deus fez nascer no seu coração. Se envolva, ame a sua igreja, participe, seja uma bênção. Queremos ser para Belo Horizonte uma expressão do amor do Senhor, mas a beleza da igreja não é o prédio. A be-leza é você, é a graça do Senhor na sua vida, é o seu testemunho, seja cheio do Espírito. Você deve falar: “Eu vou começar a participar da igreja, eu vou lutar com Deus como Jacó lutou”. Vejamos o texto:

“Levantou-se naquela mesma noite, tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos e transpôs o vau de Jaboque. Tomou-os e fê-los passar

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o ribeiro; fez passar tudo o que lhe pertencia, ficando ele só; e lutava com ele um homem, até ao romper do dia. Vendo este que não podia com ele, tocou-lhe na articulação da coxa; deslocou-se a junta da coxa de Jacó, na luta com o homem. Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares. Perguntou-lhe, pois: Como te chamas? Ele respondeu: Jacó. Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutas-te com Deus e com os homens e prevaleceste. Tornou Jacó: Dize, rogo-te como te chamas? Respondeu ele: Por que perguntas pelo meu nome? E o abençoou ali.” (Gn 32.22-29.)

Jacó estava cheio de riquezas, mas por dentro, ele era um pobre, miserável. O seu nome, Jacó, significava “enganador”, “suplantador’, “trapaceiro”. Assim ele era. Mas ele como que disse: “Eu não que-ro mais esse tipo de vida”. Ele se agarrou com Deus e disse: “Não te deixarei ir se não me abençoares.” Quando o sol nasceu, não era mais um trapaceiro que lutava com um anjo, mas era Israel, um príncipe de Deus. As fraquezas na sua vida que têm aberto brechas, dado espaço para os gafanhotos, você pre-cisa lutar com elas. O apóstolo dizia: “[...] mas uma

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coisa faço, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana voca-ção de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3.13-14.) O Senhor vai fazer com que você prossiga para o alvo, pela Palavra dele.

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conclusão

Deus quer restituir-nos as bênçãos perdidas. Em Levítico capítulo 25, versos 1 a 4, nos fala de quando Deus estabeleceu que em Israel o povo deveria tra-balhar a terra durante seis anos e o sétimo ano de-veria ser o ano chamado sabático. Vejamos o texto:

“Disse o Senhor a Moisés no Monte Sinai: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, então a terra guardará um sábado ao SENHOR. Seis anos semearás o teu campo, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos. Porém no sétimo ano, haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado ao SENHOR; não semearás o

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teu campo, nem podarás a tua vinha.” O povo iria trabalhar a terra durante seis anos,

mas no sétimo ano, o povo devia deixá-la em re-pouso. Mas veja o que o povo disse (verso 20): “Se disserdes: Que comeremos no ano sétimo, visto que não havemos de semear, nem colher a nossa messe?” Se eles não semeassem, o que iriam comer? Veja-mos a resposta no versículo 21: “Então, eu vos darei a minha bênção no sexto ano, para que dê fruto por três anos.” Ele dissera: “Então eu vos darei a minha bênção no sexto ano”, ou seja, um hectare de terra que produzia uma tonelada de grãos. No sexto ano, aquele mesmo hectare iria produzir três toneladas. Está escrito: “Restituir-vos-ei os anos.” Esse tempo perdido será restituído.

Eu não sei o que está seco na sua vida. Aquela perda, as bênçãos que você não tomou posse de-las. Ao ler essa mensagem, você pode reconhecer a graça do Senhor em sua vida. Ao abrir seu coração para a Palavra de Deus, você se torna alvo da graça do Senhor. Em Jeremias, capítulo 31, versículo 3, le-mos: “De longe se me deixou ver o SENHOR, dizendo: com amor eterno eu te amei; por isso, com benigni-dade te atraí.” De longe se me deixou ver o Senhor.

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Talvez você esteja vivendo assim, tão longe do Se-nhor. Longe da graça, longe da unção. Diz a palavra: “De longe se me deixou ver o Senhor e o Senhor dizia: Com amor eterno eu te amei, por isso com benignida-de te atraí.” Nós jamais compreenderemos toda a extensão do amor de Deus. Ele escolheu nos amar. O Senhor nos atrai para Ele. Ele atrai você dizendo: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras [...]” (Ap 2.5.)

Quem sabe você está vivendo em pecado ou está indiferente, longe, deixando que as coisas aconteçam ao invés de fazer com que elas aconte-çam para a Glória de Deus. O Senhor diz: “Com amor eterno eu te amei.” Ele nos amou primeiro, e Ele quer que sejamos testemunhas do seu amor aqui na Ter-ra. Ele quer que você seja uma testemunha do Seu poder e da Sua benignidade na sua família. Ele quer envolver a sua vida e lhe trazer para o próprio cora-ção dele, onde tudo será tão novo. Há um recome-ço, um início. Há uma estrofe de uma canção muito conhecida, que diz “Quero voltar ao início de tudo, encontrar-me contigo, Senhor. Quero rever meus con-ceitos, valores, eu quero reconstruir. Vou regressar ao caminho, rever as primeiras obras, Senhor. Eu me ar-

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rependo Senhor, me arrependo Senhor, me arrependo Senhor. Eu quero voltar ao primeiro amor, ao primeiro amor, eu quero voltar a Deus”. O Espírito Santo pode lhe mostrar onde está o problema, onde está o “va-zamento”. Se aproxime de Jesus e peça a Ele que tape os “buracos” em sua vida. Que a sua vida flua. “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor, pelo cortador, o meu grande exército que enviei a vós outros.”

Querido, floresça no Senhor. Ele quer restituir as bênçãos que foram perdidas. Ele pode restituir tudo aquilo que foi roubado, destruído. Creia e tome pos-se dessa promessa. Salomão afirmou em Provérbios 26.2 que a maldição sem causa não vem. Existe uma causa para a maldição. Ela não vem sobre a sua vida sem que tenha um motivo. Talvez seja o pecado que vem assolando a sua vida, roubando todas as bên-çãos que o Senhor tem para lhe dar. É preciso voltar ao primeiro amor. É preciso rever seus conceitos, reconstruir a vida na presença do Senhor, guiado pelo Espírito Santo de Deus. É preciso apenas que você se volte para Ele, que busque verdadeiramen-te aquele que deu sua vida por nós. Encontre Jesus, o busque na Palavra de Deus, a Bíblia, que é o nosso

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manual de vida. Por meio dela, você reconhecerá as bênçãos e as promessas de Deus para sua vida, e viverá uma vida plena, rendido aos pés do Senhor dos senhores.

Querido, se você está vivendo bem com Deus, cheio do Espírito Santo, da graça de Deus, você pode estufar o seu peito e perceber a unção do Se-nhor, a graça do Pai encharcando a sua vida, seu co-ração batendo tão forte de amor pelo Senhor. Pois a Escritura diz: “Maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.” (1Jo 4.4b.)

Deus abençoe!

Pr. Márcio Valadão

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Jesus te ama e Quer

vocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

2º PASSO: O Homem é pecador e está

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separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Por-que com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta:

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“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus cami-nhos. Abro a porta do meu coração e te re-cebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evan-gélica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

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