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REVI STA DA Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricatura* O EMANA Edição semanal «lustrada do JORNAL DO BRASIL Redactor-gerente, DR CANDino mfnhcc d^ w^ê^*:*^.^ fr/>* 1->IV/\01JL CAHDIDQ MENDES-Redactor.ehefe, DR, FERHAHD0 MEHpES ALME1DA_0|pectoMechn|co> ,„„„ ^ Anno III-ri 87 DOMINGO, 12 DE JANEIRO Numero : 3uo réis ^BjIIP^ .^cBaJ^H ímiSflBkQÉwb^í^^wééimMbhINhBJC^''-í-x, ,r^ -^Q^^^aHBB^^HaffWitK^íg-ify?¦fJ^BI^*^; K^S^^^^Ba^^^^^^l£s9^9BBBf«VJB^^XB9B9B9B9BB O lelegrapho, no seu terrível Iaconismo, nos trouxe na<iuarla feira ultima a triste noticia da trágica morte, em Lisboa, do illuslre militar portuguez Mousi- nho de Albuquerque. Ao ler tal noticia ceitamente não houve quem não sentisse profundamente o fim do heroe de Chaimite. Moço ainda, fadado para os mais altos destinos, Mousinho de Albuquerque encarnava em si os lenda- rios heroes portuguezes, aquelles cujos gloriosos lei- tos Camões decantou. MO^SWHO AUMQvflífWe Era actualmente preceptor dos príncipes de Por- tugal e particular estima consagravam-lhe El-Rei e a Rainha D. Amélia. Excepcionaes honras vão ser prestadas ao heroe- soldado, cuja morte não somente e chorada em Por- tusral inteiro como também aqui e em toda a parte onde pulsar um coração luso. Era Mousinho grande official da Ordem de Torre e Espada, official de Aviz, tinha as medalhas de ouro, do valor militar, da Rainha D. Amélia e as que lhe foram concedidas pelos relevantes seiviços que pres- tou longe da pátria, na* inhospitas regiões do Lltra- mar. Nascera na quinta d.t Várzea, freguezia de Santa Mana da Victoria (Batalhai, no dislricto de Leiria, a 11 de novembro de 1855, descendente de alta linhagem, pertencendo a uma das mais antigas famílias portu- suezas. 5o23m í Peçam somente FRANZISKANER BRÀU ou CERVEJA PILSENER, ainda.,. e sempre a melhor cerveja »4Í?Xm

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REVISTA DAPhotographias, vistas instantâneas, desenhos e caricatura*

OEMANAEdição semanal «lustrada do JORNAL DO BRASILRedactor-gerente, DR CANDino mfnhcc d^ w^ê^*:*^.^ fr/>* 1->IV/\01JLCAHDIDQ MENDES-Redactor.ehefe, DR, FERHAHD0 MEHpES p£ ALME1DA_0|pectoMechn|co> ,„„„ D£ ^

Anno III-ri 87 DOMINGO, 12 DE JANEIRO Numero : 3uo réis

^BjI IP^ .^cBaJ ^H ímiSfl BkQÉwb^í^^wééimMbhINh BJC^'' -í-x, ,r^ -^Q^^^aHBB^^HaffWitK^íg-ify?¦ fJ^BI ^*^; K^S^^^^Ba^^^^^^l £s9^9BBBf«VJB^^XB9B9B9B9BB

O lelegrapho, no seu terrível Iaconismo, nostrouxe na<iuarla feira ultima a triste noticia da trágicamorte, em Lisboa, do illuslre militar portuguez Mousi-nho de Albuquerque.

Ao ler tal noticia ceitamente não houve quem nãosentisse profundamente o fim do heroe de Chaimite.

Moço ainda, fadado para os mais altos destinos,Mousinho de Albuquerque encarnava em si os lenda-rios heroes portuguezes, aquelles cujos gloriosos lei-tos Camões decantou.

MO^SWHO D£ AUMQvflífWeEra actualmente preceptor dos príncipes de Por-tugal e particular estima consagravam-lhe El-Rei e aRainha D. Amélia.Excepcionaes honras vão ser prestadas ao heroe-

soldado, cuja morte não somente e chorada em Por-tusral inteiro como também aqui e em toda a parteonde pulsar um coração luso.Era Mousinho grande official da Ordem de Torre eEspada, official de Aviz, tinha as medalhas de ouro,

do valor militar, da Rainha D. Amélia e as que lheforam concedidas pelos relevantes seiviços que pres-tou longe da pátria, na* inhospitas regiões do Lltra-mar.

Nascera na quinta d.t Várzea, freguezia de SantaMana da Victoria (Batalhai, no dislricto de Leiria, a11 de novembro de 1855, descendente de alta linhagem,pertencendo a uma das mais antigas famílias portu-suezas.

5o23m í Peçam somente FRANZISKANER BRÀU ou CERVEJA PILSENER, ainda.,. e sempre a melhor cerveja »4Í?Xm

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12 de Janeiro de 190210 — N. 87 REVISTA DA SEMANA

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CHRONICA

ÍÇenhoras brasileiras que tendes a paciência de-*(/ lêr estas chronicas scmanaes: vou dar-voshoje uma noticia muito do vosso agrado. Não énovinha em folha, mas occulta entre as columnascompactas dos telegrammas, ou dissimulada entreos meandros do labyrintho — noticiário, entre anomeação do sr. Fulano para o cargo de porteirode qualquer cousa e a facada recebida pelo sr.Beltrano nas paragens amenas do Morro do Cas-tello, por certo illudiu a curiosidade —natural aovosso sexo... e ao meu. Pois estou em crer queides receber grande alpgrão. Desculpae o pleo-nasmo, que é clássico e arredonda o período.

GAT3EÇA DE ESTUDONinguém mais do que vós, brasileiras, acom-

panhou apaixonadamente o desenrolar desse casoDreyfus, que durante longos mezes manteve numaexcitaçào quasi mórbida os nervos do universocivilisado. A causa desse grande desgraçado pozem jogo a própria causa da Justiça, cujo prestigio,cuja magestade, estiveram por um jriza sossobrarna immensa necropole de tantos outros idéaes des-feitos. Essa luta tremenda teve, com tudo, umavantagem, a da selecçào, passando por um verda-deiro crivo moral as consciências dos que alé sepretendiam directores espirituaes das sociedadescultas do velho mundo. Assim mondada e limpade joio a seara ficou mais rala, deixando entrever,aqui e acolá, a calvicie da esterilidade; mas opouco que logrou vingar compensa fartamentepelo sabor, belleza dos fruetos e as espigas chôchase bichadas que a hygiene social rejeitou.

Ao numero das figuras cuja nobreza varonilVaffàire evidenciou, pertence o tenente-coronelPicquart, o ollicinl mais novo da sua patente naexercito france/, uni dos que mais rapidamente sehaviam imposto á estima e respeito de superiorese inferiores. Era um desses vultos aslraes com quea França, de quando em quando, se compraz emfascinar o mundo: Bayard na baldade, Mural ouNey na bravura, Hoche na bonhomia, Marceau riabelleza. Pois tudo ellc sacrificou —honrarias, lu-turo, gloria— em homenagem a essa virtude quemuitos chamam Chimera e a consciência moralappellida «amor sincero e inquebrantavel da Ver-dade».

Nunca, porém, acreditei na renuncia absolutadessa alma enérgica, fortemente temperada para aluta. Para esta classe de temperamentos, a inac-çâo éa morte; principiam a deperecer, a estio-

12 de Janeiro dé 1902 REVISTA DA SEMANA 11 — N 87

FORTALEZA DE S, ]OAO-MW<MV&fi 0A «AT**ÍA. MWUCCKA», M*U*t_WrmÊmtiWÍ B ' 1§BWMIMW—HSBí

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Monumento commemorativo da inauguração da bateria.

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Uma das peças da bateria, ao salvar.

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-íi; Üma das peças da bateria vista de perto.

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Parte da fortaleza de S. João em que está assente a Vovó.

lar-se, a consumir-se e, um bello dia,sem que se saiba ao certo o motivo,acabam como os passarinhos; como seapenas continuassem a sonhar. Assimmorreu Napoleào, o grande emulo deAnnibal; assim teria morrido o coronelde Villebois-Marmiil se a tempo nãohouvesse buscado no ueldt a actividadeque a sua pátria lhe recusava, e tal seanhunciava. o fim de Picquart se atempo nào reagisse contra a nostalgiada farda, indo pedir a um paiz ameri-cano emprego para os seus talentos ecaihpo de applicação para às suas vir-tudes.

E aqui têm as minhas queridas lei-toras a grande noticia da semana: o te-nertte-coronel Picquart ao serviço deum paiz latino-americano, ao serviçoda Republica Argentina.

Korher e Picquart: um allemão noChile, um francezna Argentina: não ésignificai ivo?

Jacques Boiihomnie.

B§ TIIJ|3TIjrBS

JtÍelos nossos palcos reina a pasma-ceira do costumo. Afora o Recreio

e o Lucinda, os deiuais fechados.No primeiro tom continuado a com-

panhia Dias Braga a exhibir o seuapreciado repertório lendo, esta se-mana, levado á séena O filho de Coralia, \v çaque tem excellenle interpretação por parte dosrespeclivos artistas, c que está bem enscenada.

Es(á alli cm ensaios de apuro o (Juo Vadislque subirá á scena por todo este mez.

.No Lucinda continua o successo da.lroupe Ci-nira Polônio, que bem boas casas tem conseguidocorn O Príncipe da Bulgária. Retirando esta peça

... Mas por que tanto estylo íloreado, tanta phrase rebuscada, moço?Influencia do meio, minha senhora. Não vè que estamos em cima dos

arabescos desta pagina?

no Cassino Nacional," o: aprazível thea-tro de verào que tào .concorrido é.

. O íligh-Life, o Guarda Velha e oPasseio Publico, também primam, emreformar constantemente suas Iroupesde variedades, encontrando por issocompensação da parte do publico.

De regresso da sua tournèepe\o sul,deve estrear brevemente em um dosnossos theatros-concertos a intelligenteartista Jennv Cook.

E... só

.VIIiJalIKRDe duas bagas divinas,Cabidas ambas dos céos:Uma—das alvas neblinas,Outra — dos olhos de Deus...A natureza ciosa,De maravilhas fazer,Do orvalho formou a rosa,E da lagrima a mulher !Por isso emqunnto dos galhosDa roseira, abre um botão,A mulher enche de orvalhosAs rosas do coração!...

Lobo da Costa.

da scona, será alli representado 0 deputado dassaias, ultimo trabalho do pranteado comediograpboMoreira Sampaio.

Já chegou a S. Paulo e estreou com a operetaO vendedor de pássaros,a. companhia italiana Tombaque, a par de um optinio elenco, traz um variadis-simo e moderno repertório.

Sücccdem-se as estréas de excellentes artistas

Requinte de modéstia:Um poeta <:e cabèlleirá mirabolante é admifc-

tido a ler uma peça de Sua lavra entre vanos es-cri òtòres c jornalistas.

O autor assenla-se, colloca o manuscnptosobre os joelhos, tira do .holso uimmaculados, c apresenta umdizendo-lhes:

--E' um drama !...

a cada assistente,

12 ~.N. 87 REVISTA DA SEMANA 12 de Janeiro de 1902

deserto h-;>\%^kA/WWM

(no álbum de um velho)

Yem uma vaga e, logo após, ligeira, ¦:'•:¦"¦'Vem outra vaga ... e outra ... e outra em seguimentoPassa uma vela e, após, na mesma esteira,Passa outra vela... tremulando ao vento.

E, afinal —no horisonte iievocnto, • . 'Outras plagas buscando, aventureira —Do derradeiro barco somnolento,Desapparece a vela derradeira...

Depois,... mais nada,... solidão,... tristeza ...,'Desce a no|te. Na azuiea profundeza,De vez em quando, surge um astro incerto ...

Como as velas —após a mocidade —Uma saudade segue oulra saudade,E o coração — depois —... íica deserto...

— Recife —Mendes Martins.

MAS..,;..(Ao sr. Antônio Pinto da Rocha Bastos,)

H extraordinária a importância do vocábulo-"4r mas em nossos hábitos, em nossas acções eatéem tudo o que pensamos, fazemos ou tencionamosfazer.

Muilas vezes a existência do mas é a taboa uesalvação que apparece nas oceasiões em que o nossoespirito treme dianle da pratica de qualquer acto;e em outras o mas se apresenta como terrível bar-reira nos obrigando a recuar, quando alimentamoslevar a effeito algum desejo que traga comsigoprodueto de satisfação ou de immediato interesse.

Ha poucos dias tive dous exemplos da reali-dade desse facto.

O primeiro liga-se a uma pobre mulher cujafilhinha bastante enferma desesperava o medico desalval-a. A infeliz mãe, em um desses rasgos pro-prios da dor materna, respondeu ao medico depoisdo fatal prognostico:A sua sciencia não pode salvar a minha filha,sr. doutor, mas o poder de Deus hade salval-a.

O segundo caso refere-se a um industrial, quedesejando levar a effeito certa empreza, baseadaem elementos complicados, desanimou diante daalluvião de contrariedades que encontrou em ca-minho da conclusão do seu tentamen.O meu desejo, disse o cavalheiro em questão,é não me importar com as conveniências sociaes elevar a effeito o meu intento; mas a lei veda expres-samente que eu pratique o que desejo.

Parece, pois, que não ha vida possível com aexistência do mas e ao mesmo tempo infeliz denós outros se não existisse o mas.

Ora benevolo, ora funesto, elle apparece sem-pre como que para recordar que nada se pode fazersem a sua audiência, sem o seu consentimento.

Eliminar a sua autoridade importa sempre dizerque a certeza da duvida está em movimentação eque somente depois de muita argumentação talvezseja possível acolher ou repellir a presença desseconstante abelhudo.

O mas é, pois, uma entidade que vive apegadaao nosso espirito, aelleescravisada, que zomba detodas as nossas intenções com petulância própria

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Commendador F. A. PICOTFallecido em Paris, a 3 do corrente, com a edadede 92 annos (retrato tirado em 1872)

guia, na pobreza e naopulencia, em todas as cama-das sociaes emfim, encontramos o mas irônico,tranquillo, esperando que o nosso próprio espiritová buscal-o para permittir licença aos nossos in-tentos.

Sem despertar da sua íleugma natural ellecon-sente que os nossos lábios externem pensamentose que, acto seguido, ponhamos em duvida a reali-zaçào desses mesmos pensamentos á simples pro-nunciaçâo das suas três letras.

Somos pobres? Sim, responde a nossa condi-çào social; e talvez possamos acerescentar — masgozamos de completa saúde.

Somos ricos? Sim, respondem as nossas con-dições monetárias e, acto seguido, nada maisvulgar que sermos obrigados á dizer— mas somosem extremo doentes.Essa lei de compensação constante, inaba-lave], resoluta, é sempre produzida pelo mas, quevive apegado ao pensamento, ora fazendo o papelde suavisadòr de males, ora nos trazendo o espinhoatroz de uma realidade funesta. ...v ,De sorte que o mas é um SÜjeitinho de duascaras. Dansa em desaccordo ás exigências da mu-sica e toca contrariamente aos meneios da dansa.Ha milhões de pessoas que se julgam indepen-dentes, quer no meio social quer no aconchego dolar privado. Esses que assim se consideram esque-cem-se da existência do terrivel mas que mudo,tenaz, preenchendo a sua eterna funeção vive sem-

pre agarrado ao nosso eu, prompto a concorrer

P^Q1PP§ ÍKVflEe©^

Duas batedeiras gigantescas parao fabrico da manteiga.

de quem muito pode e, final-mente, que apparece em nossoauxilio quando o desanimo des-perta a orientação dos nossosactos.

Desde a infância, quandoa criança se julga no direito de agir a seu talante,vemos a grandeza do mas mostrar-se abertamentea nossos olhos cercando as nossas acções pessoaes.Na adolescência e na velhice, na plebe e na fidal-

Uma bycicleta-ambulancia

O que se pode fazer de uma laranja

com o seu quinhão de compen-sações agradáveis, infallivelcomo um verdadeiro desman-cha-prazer.

Podemos, pois, consideraro mas como uma espada de doisgumes que vive suspensa, nãosobre nossas cabeças como ade Damocles e sim sobre os

nossos intentos, sobre as nos-sas alegrias e tristezas, porquanto ninguém é ca-paz de se dizer isento das regalias de tão curtapalavra.

O mas é um livro universal onde a humanidade

lé até á morte, ora apreciando a sua benéfica inílu-encia nos rigores da sorte, ora se maldizendo dasua existência.

;^:;:^^Çarece que o mas traz. comsigo um scentelhadivina desde que avaliarmos que a sua única egrande funcçào é sempre apontar a lei das comrpensações; e quem, na mais curta ou ha mais pro-longada existência, não tem tido o equilíbrio dealegrias ou de pezares com o auxilio do mas?

Se,como de facto,as conjuneções grammaticaesservem para ligar orações,o mas tem funcçào dupla,porque também liga compensações em nosso la-butar quotidiano.

Júlio Peixoto.

Doutor, mudo-me para o numero 5 da rua deRivoli.

— Calha bem, pois que tenho clientes no mesmopredio/nho terceiro andar.

—¦ Eu fico por bnixo, é a Providencia que oenvia, doutor; faça favor rle arranjar um motivoqualquer para prohibir á senhora, minha visinha,que toque piano.

•8IBLI0THEGA T)08 BÉBÈSA PRINCEZA DIAMANTINA

Era uma vezu m a floresta,preta, preta co-mo a noite e,um nadinhaadiante mora-va uma prince-za muito linda,,que tinha mui-tos namorados.

A princezaDiamantina,como lhe cha-mavam, eramuito amiga debichos età o for-mosa, tào for-mosa que até:as feras, quan-do a viam, fica-vam mais man-sarronas queum cachorrirnho.

Um bello dia,!uma rolinha-branca, de quea princeza mui-to gostava, fu-giu para a Fio-resta Negra e aprinceza foiatraz delia. Lo-go que entrouna floresta ou-viu uma musicatão meiga queaté parecia quevinha do céo. Amusica fpi-aattrahindo, jafcensombraçào e

A princeza diamantina e o príncipeEncantado.

trahindo como uma espécie de „„..^„v „quando a princeza deu accordo de si estava deantede um bello palácio.

Duas aias ricamente vestidas sahiram ao encon-tro da princeza e conduziram-n^a pela mão paradentro do palácio. Ella queria resistir, mas nãopodia porque a musica tinha feitiço. .

Levaram-n'a para um quarto rico, rico, queaté fazia doer os olhos de tanto brilho. A musicaparou, a princeza voltou a si e vendo-se prisioneiraficou muito assustada. y

Iaa gri.tar por soecorro quando as duas aias,cahindo de joelhos a seus pés,pegaram em um choroque mettia dó, dizendo que o seu amo era um prin-cipe Encantado mas que se a princeza quizessecasar com elle acabaria o encanto.

A princeza Diamantina poz-se a pensar, a pen-sar... mas lembrando-se que El-Rei, seu pae,queria casal-a com um dos fidalgos da Corte, muitofeio e muito bobo. resolveu entregar-se á Providencia e disse ás aias que fossem buscar o príncipeElias então beijaram-lhe a mão e sahiram.Dahi a uma hora appareceu o príncipe Encan-tado, um lindo moço,que approximando-se da prin-ceza Diamantina exclamou:— Querida princeza, não preciso dizer-vos que-vos quero muito porque já o deveis ter adivinhado.O que vos peço é que fiqueis aqui.A princeza Diamantina disse que sim; casoucom o príncipe Encantado e foram muito felizes.A rolinha branca, que tinha fugido, voltou parao poder da princeza que lhe deu muitos beijinhos-e muitos doces. Quem sabe se ella não seria tam-bem alguma fada encantada?...

12 de Janeiro de 19021

REVISTA BA SEMANA 13 — N. 87-•—"• J*L*Xl ,W.W..

Modas da Re-Vista — 1 — Qua-tro vestidos parameninas de 8 a 14ánnos. Podem serreproduzidos emfoulard, seda,cassae mesmo fustão." 2 — Blusa e saiareunindo os' traçosdistinctos dos mo-delos da estação.As camisetas dis-tinguem-se por umtalho novo. Oshombros são mui-to largos e o bustomuito comprido.Um lindo modeloneste gênero é ablusa de foulard,guarnecida comrenda grossa euma golla de vel-ludo. Algumasdes-sas camisetas sãochanfradas na gol-Ia e com collari-nhos á marinheira,o eme é de umeffeito muito bpni-to e muito elegan-te.

A blusa destagravura é de teci-do de lista azul ebranco e a saia devoile cinzento. Estaultima compôe-sede cinco costuras;a barra com umbabado, tambémcom costuras guar-necidas com viezespospontados e se-

'&*5k ¦- ' •# lf ?í*"' v^y^^B ^^^^£^*: ¦«?!¦*>"-; .Jf ' ífff í \r í ' KmMQ'''>' ¦"''"£-'' -'ju^^l ^^^V r*^||j^^^^^E^aÉfl

guros com bo-toes. A camisetaé chanfrada nagolla e o collari-nho de guipure.As frentes sãofranzidas na cin-tura e cortadas,de forma a pro-duzir um effeitodiagonal doshombros á cin-tura.

3 — Damos se-te admiráveismodelos parablusa e que tam-bem podem ser-vir para corpi-

nho; para serem usados em recepçãovisita, jantar, theatro, passeio; emfimsão todos feitios muito novos e bonitos.

AS| NOSSAS GRAVURAS

6K; nm^mmm wm6° batalhão de artilheria, sbb a di?eccãoquesCaPPoteS

C°nfUCÍ° e d0 ^onèS0

e autoridades militares. gNesse dia realizou-se também a exnpriencia official do Telometro de depressãodo capitão Mario Netto, para caFculo dedistancias, para o effeito'das pontariasr,ÍQAS eruayuras que publicamos são co-K± Phot9g^phias, que nos foram for-phofoagSragprhCo'OSamentepel0 Sr- R Bote'h°-

CURIOSIDADES

VàA na China uma escada de seis milt degraos. E' a mais alta e a mais lon-gado mundo e foi construída na mon-tanha sagrada-do Tai-Sham.

. E' a mais alta, porquanto do pri-meiro ao ultimo degráo a differençade nivele de 1.810 metros; é a maislonga porque, para a subir, em seucompleto desenvolvimento, cumprepercorrer a distancia de 26 kilometrose meio, pois que nessa escada são nu-merosos os patamares.

, S^^ de um kilometro da cidadedeTamga-Fu ergue-se uma porta mo-numental, flanqueada de dous pago-des cólossaes. Transposta essa porta,começa, entre uma dupla fileira detemplos e de santuários, dedicados aConfucio, a ascensão da famosa es-cada de seis mil degráos. 4Os chinezes empregam, ás vezes,

uma semana em galgar essa escada,pois se detêm nos pagodes e nos alber-gues da montanha santa de Tai-Sham.O assassino do presidente Mac-Kinley foi agarrado no momento mesmoem que commetteu o crime, por umnegro chamado Parker, que lhe estavamuito próximo.

Assim, por essa circunstancia even-tual, Parker tornou-se alguém, depoisde ter sido apenas alguma cousa.

Os barnuns e os reclamistas ameri*canos disputam-no a golpes de dollarspara andar com elle em toda a União.

0 negro, que não é tolo nem nada,deixa se tomar de aluguel por quemmais o paga.

Por outro lado, elle mesmo come-çou por vender a bom preço pedaçosde roupa com que estava no grande dia,vendendo, porém, separadamente osbotões das calças, do paletot e do col-lete.

Ha mesmo quem afiance que o es-pertalhão j& vendeu tanto botão quechegaria para surtir uma loja durante50 annos. ,a

Mas a verdade é que nãofaltamamadores, e o negro proiegue.

Agora, por exemplo, está elle con-tratado para ser exposto, a 110 dollars. iDiz um jornal europeu que seencontraram no velho casteílo de Wòl-fegg, no Wurtemberg, os primeirosmappas que contêm o nome e os,con-tornos geographicos da America.. Foramdescobertos pelo padre Joseph Fischer,professor de geographia em Feldkirch,capital da província austríaca Voral-berg.

Os mappas têm as datas de 1507 e1516 e estão em bom estado de conser-vaçâo. O primeiro, acredita-se que foidelineado sob a direcçAo pessoal deChristováo Colombo.

Os geographos allemâes conside-ram o achado como o mais importantedo seu gênero nos tempos modernos.

Y. Z.

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N. 87 REVISTA DA SEMANA 12 de Janeiro de 1902

POR esse mundoyysAAA«(

V-*on óccasiãò da Exposição de-*- Buffalo, abriu-se naquella ei-dade americana um hotel de pro-porções tão vastas, como de certonão ha outro no mundo. O edifíciooçcupa três hectares e meio deterreno e á/façhàdãmeíle duzentosmetros^ A; sala de jantar conta 120mesas e dá ípgar a 500 pessoas.Elevasse a dous mil o numero decriados, caixeiros e empregados.

[A. 13 de novembro findocompletaram-se cincoenta annosda installaçãp do primeiro cabosubmarino do mundo, que foi o deCalais a Dowes.

¦>& As déspezas do ministérioda guerra e marinha nos EstadosUnidos, para o anno financeiro de190L a 1§02, foram fixadas em137.270.757 dollars.

O palácio de Nalençay, naFrança,, foi comprado ultimamentepelo conde deTalleyrand Perigord,que deu por elle 2.718.334 francos.

A ultima estatística, feitajá em 1901, diz que se publicamem França 2.874 jornaes. Destesapenas 14Q são quotidiannos. Omais antigo de todos é a Gazetada França,; fundão1 o era 1631.

Em Ps[ew York ha ura tele-phone por 120 habitantes; emBoston 1 por 60;; em Berne 1 por40; em Zurich 1 por 50; em Chris-tiánia 1 por 30; em Stockolmo 1por2'3 e em Paris 1 por.170. Mas aassignatura custa em Paris 400francos por anno e em New Yorkainda mais caro que isso; ao pas-so que em. Stockolmo e Christianianão chega a 1QÒ"francos.

Dos, estaleiros de Maine, nosEstados tinidos, acaba de sahir oGeorger Watts, navio de aço, deseis mastros,, que temA;unia capa-cidadeAde,cinco n\\\ e. quinhentastoneladas. Mede de comprimento

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KA K.ITA— Que confiança é essa, cavalheiro? Vir, assim, sem mais nem menos, atracandouma senhooa indefesa...

U>^—Perdão, mas eu me explico: uma moça bonita, de chapéo canoa, é naturalqu'attraia.,. '

118 metros e tem como maior lar-gura 14 metros.

A receita do thesouro dosEstados Unidos se elevou, no ul-timo anno financeiro, á somma de587.685.337 dollars. As déspezas fo-ram de 509.967.353. dollars. O saldoé o maior que registra a historiadaquelle paiz.Em Savannah, Geórgia, Es-tados Unidos foi experimentado,com feliz suecesso, um canhão dear comprimido, de I6m, 40 de com-primento.

Oprojectil expellido por estecanhão descreveu uma trajectoriade 5.065 metros podendo, nessadistancia, perfurar as mais resis-tentes couraças.

O vapor Islander, do Com-vpany Canadian Pacific Alaska, foiabalroado por um iceberg, pertode Juneau e mettido a pique im-mediatamente. Falleceram no si-nistro sessenta e cinco pessoas,inclusive o capitão.

Felp.

OS PERFUMES E AS MULHERES

Quem tem o olfacto mais apu-

rado : o homem ou a mulher?A opinião mais vulgar, baseada nanotada preferencia das mulherespelos perfumes, attribue-lhes umafinura particular do olfacto.

Ora, a verdade é justamente ocontrario : esse gosto provém pro-vavelmente de que ellas sentemmenos que os homens, e são, porconseguinte, menos susceptíveis deser incommodadas. E' uma lei ge-ral demonstrada por experiênciasconcludentes feitas nos EstadosUnidos pelos srs. Nichols e Bailey.

Os dous physiologistas tinhamescolhido um certo numero desubstancias de forte perfume,como a essência de cravo, o ex-tracto de alho, o ácido prus-

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Presepe da Egreja de ffossa Senhora da ConceiçSo do Andarahy Pequeno-Feito pela irmã Sophia, do Collegio dos Santos 4nio,(Luiz Antônio Garcia Nello, Phol. amador). ^"jus.

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112 de Janeiro de 1902

sico, etc. Diluiu-seuma quantidade de-terminada de cadauma dessas substan-cias na água ê prepa-rou-se uma collecçãode frascos, de modo aque apresentassemuma série completade diluições, decres-cendo até zero naproporção de meta-de. Os frascos, nume-rados no fundo, mis-turavam-se depois erogava aos assisten-tes que os tornassema collocar na ordemnatural, guiando-seunicamente pelo oi-facto. Esse disposi-tivo muito simplesp e r m 111 i u verificarem primeiro logarprodigiosas difíeren-ças de sensibilidadeentre os diversos in-dividuos. Três ho-mens foram reconhe-cidos capazes de re-conhecer o ácidoprussico em dousmilhões de vezes oseu peso de água,proporção inaccessi-vel á analyse chimi-ca; outros, pelo con-trario, não percebe-iam perfume algumdepois do vigésimomillesimo ou do qua-dragesimo millesi-mo. Em todo o casoo que se tornou ma-nifesto foi a inferio-ridade das mulheres.

As experiênciasforam feitas com 44homens e 38 mulhe-res de todas as condiações sociaes. Nenhu-ma destas, sem ex-cepção alguma,senteo ácido prussicoquando elle se achadiluido em umaquantidade de águade 20 mil vezes doseu peso de água, aopasso que a grandemaioria dos homensdistingue-o ainda di-luido em um liquidoque tenha cem milvezes o seu peso.

A essência do li-mão, que os homenspercebem em umasolução cujo peso deágua é duzentas milvezes superior aopeso da essência, éapenas reconhecidapelas mulheres até.asolução precedente,maior do dobro. Omesmo resultadodão as provas feitascom o alho e com asoutras substanciasodoriferas.

Ha nisso eviden-temente uma lei ge-ral que deve reagiregualmente no sen-tido gustativo. Defacto, raras vezes seencontram mulheres

Sue se possam pro-

amar conhecedo-ras de vinhos, e seha (raras vezes) glu-tonas, as que emcomida preferem aqualidade são maisraras ainda. Isso tal-vez seja o que tornaa arte culinária, nosseus ramos os maiselevados, um mono-polio exclusivo e inquestionável do homem.

Deve isto servir de aviso ás senhoras que têmo máo veso de abusar dos perfumes sem cogitar

REVISTA DA SEMANA 15 - N. 87

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do effeito desastroso e contraproducente que na-turalmente determinam nos seus admiradores.De ora em diante convém que ellas se lembrem de

que para os narizes masculinos estão sempre duasvezes mais perfumadas do que o estão para simesmas.

16 - N. 87 REVISTA DA SEMANA 12 de Janeiro'de 1902

SANDWICHS COM BANANAS, por Caran d'Ache« Ha grande preoccupação em Londres pela freqüência dos accidentes de quedas nas ruas, todas

produzidas por cascas de bananas atiradas á via publica. Mais de 50 pessoas já foram, com ferimen-tos e contusões graves, recolhidas aos hospitaes».

(Correspondência de Londres para Le Journal).

H

Nem todos morrem, mas todos cahem !Desde Mister Chamberlain ...

#StáS

. . . até os agentes de policia ... o que ainda ha dos Horse-Guards e

; i í dos membros do Tribunal Judiciário no quarteirão Saint-James e . . ... no de White-Chapel. . .

Os escossezes estíram-se, a ponto de assustarem os pudicos...O alto clero e os príncipes da sciencia

lambem. Até o Real aütomobilista quejjexpõé bemo real prestigio !

Er durante isso, invisíveis, mysteriosos os tremendos enviou* k™ i * ^vingadora e implacável l! '.

llemendos <™os boers, disfarçados em Sandwiehs, continuam sua obra de destruição,I

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REVISTAPhntngraphias, vistas instantâneas, desenhos e caricatwiM.

BS Bv AVbBS H* / ^¦¦k SEMANA

Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASILB.d.oton.ger.nte, OR. URDIDO MENDES-Redaotor-ohefe, OR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA-Dlreo«or-teohn.oo, GASPAR DE SOUZA

Anuo III — N. 87 DOMINGO, 12 DE JANEIRO 'Ktimeàjo: 3oo vzis

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\REVISTA DA SEMANA —Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

RAOUL DE NAYERY (71)

OS ÍDOLOSXII

O BEZERRO DE OURO

A coragem faltou-lhe, desfalleceu-lhe o coração;tornou a ser mulher e esqueceu, por um momento,que ent,ão não era mais do que a servente dos íe-ridos. Uma palavra do padre Pomereul íel-a voltará sie á sua missão.

Deus é testemunha, disse, que ignorava seunome quando.o tomei.nos braços ; é o hospede deDeus e nosso hóspede, Sàbínã ;hãome lembro senãodisso/

Mlle. Pomereul apertou a mão de seu irmão.--Cumprirei omeu dever, dissse ella, e se oSenhor entender que já soffri bastante, o salvará.

Quando o medico veiu no dia seguinte visitaros doentes da ambulância Pomereul, considerousem gravidade a ferida do coronel, mas quandochegou diante de Benedicto, abanou a cabeça.^- Trate-o como uma criança, minha senhora...

pobre rapaz ha de olhal-a, por muito tempo, sema conhecer e escutará a sua voz sem a compre-hender...

—jJMeu Deus! Meu Deus! murmurou Sabinajuntando as mãos.

E" seu conhecido? perguntou apressada-mente o medico.

Fói discípulo de méu pae e meu noivo,senhor.

Ai de nós ! disse o doutor, a arte pagoufartamente a sua divida nesta guerra fatal... Ca-valier, o autor da Penelope, suceumbiu... Leroux,está ferido gravemente... Vibert, talvez nuncamaistoque nos pincéis e Benedicto Fougerais não so-breviverá ás suas feridas, a não ser por um mila-gre.

Saudando, como se saúda os mortos, o me-dico retirou-se, com o coração trespassado deangustia.

Reconhecendo aquelle que seu pae lhe desig-nára para companheiro da vida, o soffrimento deSabina foi além de suas forças. Ficou por um mo-mento mais pallida do que aquelle que estava es-tendido diante delia.

Os olhos se lhe velaram de pranto, os soluçossubiam-lhe aosjabios, fraquearam-lhe os joelhos;cahiu prostrada, e ficou por um momento com atesta encostada ás cobertas.

Sulpicio encontrou-a assim.Sabina'; disse-lhe, quanto mais penoso forodever, maior deve ser a coragem.

Agradece a JDeus por ter permittido que sejasa escolhida para tratal-o, talvez salvar aquelle quete dedicara a siia vida.

Estas palavras reanimaram a vontade da moçaque ergueu-se,'e; depois de ter rezado pelo mo-ribundo, e por„s.i própria, continuou sua tarefa.

A' força de cuidados, Benedicto voltou a si;mas seus olho's,éntreabrindo-se, emvâo se fixaramem mlle. Pomereul; não a reconheceu.

A febre que sobreveiu foi acompanhada dedelírio e as recordaçõs da luta da véspera voltavamcom os seus sanguinolentos detalhes ao seu pen-samento turvado,.

Estava dqejl e sem resistência, como ummenino."Até sorria e parecia agradecer os cuidadosassíduos de que sentia vagamente ser o objecto;tinha, porém, momentaneamente perdido a me-moria, e encontrava somente, em suas vagas re-

v cordações, uma appariçãoque se chamava Sabina,mas na qual não se podia distinguir, se elle pen-sava em sua noiva ou na joven artista, filha deErwin de Steinbach.Quantos dias, quantas noites não passou mlle.omereul, repartindo-se entre as obrigações mui-tiplices que ella accumulára á roda de si e o sof-fnmento que escondia no fundo do coração ! Porvezes, sahindo do palacete Pomereul, corria á

prisão da Roquette, para ver Xavier, seu infelizirmão.A alma deste não enfraquecera no captiveiro.A condemnação que soffreu, apezar de sua inno-cencia, não o prostrou aos pés da cruz, vencidoe resignado. Depois de ter amaldiçoado a injus-tiça dos homens proferia verdadeiras blasphemias.

, 0 capellão da Roquette tentou em vão apa-zigual-o e consolal-o; bastava o aspecto de umhabito preto para exaltar-lhe a cólera, e, no seuódio contra Sulpicio, envolvia todos os que traziama mesma vestimenta e lhe falhavam do mesmoSalvador.Como pouco christào que era, não podia com-

prehender o mysterio em que se envolve a confissãoe quizera cjue Xavier tivesse trahido o segredo emseu proveito, sem lembrar-se que muitas vezesaffirmára que nào acreditava na discripção abso-luta dos padres.As visitas de Sabina acalmavam, por algunsinstantes, a íebre do seu cerebrc.masera raro quea recordação de Sulpicio não viesse envenenaressa hora de repouso e expansão. Então deixavaescapar'prirã§es-cHeias:de-fel e de ódio e torturava

iraÍ«f$i mw êLÁ* ^\

ESTADO DE. S. I»AULO-Matriz de SantaCecília, em S. Paulo.

por sua vez a pobre menina, que se sentia semforças para consolal-o.

Longe.de dobrar-sn sob o jugo que pesavasobrejelle, evocava sem cessar as imagens brilhantesde um passadoesvaecido. O pensamento transpor-tava-o para perto de uma mesa de jogo, ondeamontoavam-se noias e ouro, ou para uma mesaservida com luxo maravilhoso. Outras vezes assistiaa uma dessas representações, em que as estréasattrahem todo Paris, e ouvia da sua cadeira vozesharmoniosas interpretarem D. João, a Favorita oua? Judia.

Superexcitado por essas recordações, umalugubre idéa lhe atravessava então o cérebro ; osuicídio!

Hesitava ainda, não por grandeza de alma, não5 por crença ; o medo do soffrimento physico apo-

derava-se-lhe do coração. \Mo lhe faltava tempo. Emquanto o deixavam

na Roquette, a vida seria^supportavel.No dia, porém, em que lhe faltassem da

,paii.ida para a Nova Caledonia, acharia meio dematar-se, quando mais não fosse, quebrando acabeça de encontro ás paredes.Desde queoshomenssanguinários dacommuna«t começaram a governar Paris, a situação deXavier melhorara.

Os guardas mostravam-se indulgentes com osmalvados. Mostravam menos aspereza aos assas-sinos do que aos pobres padres arrancados ás suasegrejas.Sabiam que no caso de necessidade podiamcontar com "aquelles

que a lei maculara. Nadatendo que perder, nem mesmo a vida, pois estavamcondemnados á morte, estavam promptos para apilhagem, o morticínio e o incêndio, e no pensa-mento de Ferre, de Urbain e de seus cúmplicesalli encontrariam o ultimo bando de matadores!

E' certo que Xavier, por muito baixo quehouvesse cabido ria vida, por muito baixo queo tivessem collocado osjuizes que o condemnaramrecuaria diante de um crime; mas durante ashoras de desordem, tudo se podia esperar ; o moçodivisava a libertação nos excessos das revoltasdas matanças, dos sacrilégios. '

Chega, nessas circumstancias, lima hora emque os assassinos de profissão sào os únicos naaltura do sinistro papel que lhes está preparado.Sabina narrára-lhe a noite que seguiu a ba-talha de Buzenval; fallara-lhe de Benedicto Fou- -gerais, que lhe trouxeram ensangüentado, mori-bundo, sobre a padiola de que ella se approximáràcomo uma irmã de caridade.

A culpa é tua, disse-lhe Xavier; se tu o ti-vesses esperado, não teria partido.Sim, respondeu Sabina, teria partido, eteria sido a primeira a aconselhar-lhe que tomasseuma espingarda para defesa de seu paiz ; somenteteria morrido deshonrado pelo seu casamentocom uma moça de que a família perdeu a boa no-meada.

Assim, disse Xavier, tu também és victimado silencio de Sulpicio.

Cala-te, disse Sabina com autoridade; nãofalles para escarnecer das cousas santas que tantoesquecestes para as poder comprehender...Sacrificaria minha vida para restituir-te a fe-licidade, mas recusaria a minha ventura á custada traição de Sulpicio para com Deus...Somos duas victimas de uma lei sublime,

que se chama — o dever, e prefiro, para cumpriro rheUjSupportar a dõr que me despedaça o coração,a livrar-me por meio do esquecimento dessa lei.Amei Benedicto com Ioda a sinceridade do meiicoração. Desde a infância me acostumara a con-sideral-o como fazendo parte da família. Satisfazia

um desejo oceulto dando-m'o por esposo., .e,com-tudo, Xavier, tive a coragem de renunciar a elle.Ah ! se soubesses a força que dimana da fé, cahi-rias de joelhos, quando mais não fosse ao menospara seres consolado.

Sabina, todavia, não convencia seu irmão, eeste sentimento juntava-se a outras tristezas!

Uma consolação foi-lhe ao menos concedidapelo melhoramento progressivo que manifestou-se no estado de Benedicto.

A ferida do peito fechara-se ; a da testa, em-bora mais difficildecicatrisar, não causava inquie-tações.

Algumas vezes, mesmo, podia pensar-se queá medida da approximação da cura, a luz voltavaaquelle cérebro enfraquecido..De factóí, não tinhahavido lesio desse órgão. Ò mal de que soffria oesculptor vinha de ma'is longe.

A loucura da dõr, à "süpérexcitação dos pra-zeres que procurara, o grande abalo moral cau-sado pelas phases diversas de nossa luta, denossas batalhas, a febre do combate de Buzenval,a resolução de sepultar-se no desastre da pátria,paralysavam mais o seu pensamento de que ahorrível ferida que quasi lhe despedaçara o craneo.

Voltou-lhe o pensamento lentamente e quandopôde tomar conhecimento do que se passava ároda delle, quando comprehendeú que devia avida a Sulpicio e Sabina, a emoção de alegriaque sentiu curou-o quasi completamente.

O medico supplicou á moça que não tirassetoda a esperança a um infeliz, que estava aindamuito fraco para poder supportar um abalo vio-lento; na sua entrevista derradeira com. a jovenenfermeira, Benedicto, vendo mlle. Pomereul tãoconsoladora e suave, acreditou que tudo podia es-perar do futuro.

(Continua.)

UV1RECREAÇÕES

As soluções dos problemas publicados no nossonumero passado são as-seguintes:

Da charada em anagramma, Oscar, Sacro, Rosca ;do enigma, Aslrolairia ; e da charada bisada, Lirio —Lio.

Carmelita, Glorinha, Rose Provins, Antico, Carioca,Mapegui, Dagmar, Ananke, Mariac, Maritana, Picho-tesco e Clio solveram todos os três ; Oiram e Comi-guenove os dous primeiros ; Heitor Lima, VandorfrZut e Grandhomme os dous últimos.

Para hoje apresentamos:charada auxiliar (Heitor Lima)

CA tens um gato DA mulher do macaco.CHARADA ESMERALDINA (CUo)

(Ao provecto collega Oiram)2 — 4 — 0 rio atravessa a cidade italiana.

charada mepiiistophelica (Madrileno)3— E1 um bello animal o insecto que tua mulher

pegou.

TORNIQUETESOLUÇÃO DO PROBLEMA N. 71

Em brilhar de noite.PROBLEMA N. 72

O que é que faz um boi, assim que lhe dá o sol?

Archimedes Júnior.

XADREZPBOBLEMA N. 101 —Dr. Theophilo Torres fRio)

Pretas (9)

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Brancas (11) mate em 3 lances

REVISTA DA SEMANA- Edição semanal Ulustrada do JORNAL DO BRASILPROBLEMA N. 102- J. H. Blackburne..(Londres.)

Pretas (2)

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Brancas (9)'— Mate em 3 lances

Solução do problema n. 91 (Machenzie.)1-P 4 T, C 3 B-2-T 6 B etc.1- , R 3 Dou G XJP-2-D 3 T etc.1- , C 2D-2-C 5 B xdesc. etc.1- .-, C 2 B-2 —T 5 B x etc.

Solução do problema n. 98, no próximo numero.Conforme ratificamos na secção passada, desse pro-blema, deve ser eliminado o Caualleiro preto.

Resolvido o n. 97 pelos srs. Anto, Lafs, Mlle B. E,Theo, Vedo, Silvano, Dr. C. L, Caíssano, Alipio deOliveira, Dr. B. C. R, (Palmyra) e Salvio.

TORNEIO DE PROBLEMAS

Tendo terminado, a 5 deste mez, o prazo fixado poresta secção, para recebimento dos problemas concur-rentes ao torneio por ella annunciacío, daremos oppor-tunamente o resultado do julgamento dos trabalhosrecebidos, o qual está optimamente confiado aos emi-nentes enxadristas, os srs. dr. J. Caldas Vianna, Au-gusto Silva e dr. Henrique de Oliveira Costa, que gen-tilmente accederam ao nosso convite, para juizes desseconcurso.

Apenas quatro problemas se apresentaram paradisputar o torneio, dos quaes, dous estão publicados,um acha-se em exame e outro em reparos.AA/WW

OS NOSSOS PROBLEMAS

Dous bellos problemas, temos ensejo de dar hojeaos nossos solucionistas.

Para recommendar o primeiro, basta o nome doautor, cujos extraordinários recursos de hábil proble-mista tem sobejamente provado em suas innumeras efinas composições.

O segundo, é obra de um dos mais fortes compeõesde xadrez, o velho Blackburne, que tem nesse problemauma de suas mais interessantes producções.

Partida n. 31 — PhilidorEsta brilhante partida, foi jogada em Paris, no anno

1858, pelo grande Morphy, contra o Duque de Bruns-wick e o Conde de Isonard, em consulta.

Brancas (Morphy) Pretas (Aluados)1 P 4 p 4 R2C3BR P3D

P 4 B 5 CP X B X! CD X P X P

GB4BD C3BR7D3CD D2R

C 3 P 3 BB. 5 C P 4 C

10 C X P P X CHBXPCx CD2D12 Roque T D. T 1 D 13 T X TXT14 T 1 D 3 Rl5BXTx CXB16 D 8 C CXD17 T 8 D mate. —

CORRESPONDÊNCIA

Lafs — Accusámos, penhoradissimos, o recebimentodo seu problema que vamos examinar. Seria um factoa lamentar, a realização de um torneio de problemas,sem o seu valioso concurso.

Aos srs. solucionislas — Registramos, summamenteagradecidos, as delicadas saudações que recebemosdos illustres correspondentes desta columna, poroccasião da entrada do Anno Novo. ..

Toda a correspondência deve ser dirigida para aredacçãc do Jornal do Brasil, á rua Gonçalves Diasn. 54. «Secção dp Xadrez*.

Heibas.

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