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Departamento de Educação Licenciatura em Educação Básica Projetos de Intervenção Educacional Aprendizagem Potenciada Pelas Tecnologias Professora Isabel Huet 3º ano/ 1º semestre Relatório Final de Grupo Contextos Educativos Grupo 4 Cátia Pandeirada nº61438; Tânia Couto nº60656;

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Departamento de Educação

Licenciatura em Educação Básica

Projetos de Intervenção Educacional

Aprendizagem Potenciada Pelas Tecnologias

Professora Isabel Huet

3º ano/ 1º semestre

Relatório Final de Grupo Contextos Educativos

Grupo 4

Cátia Pandeirada nº61438;

Tânia Couto nº60656;

Telma Chipelo nº60251;

Verónica Soares nº59695.

ÍndiceIntrodução....................................................................................................................... 3

Caraterização dos contextos............................................................................................4

Contexto A – Agrupamento de Escolas de Aveiro........................................................5

Contexto B – Agrupamento de Escolas de Oliveirinha.................................................6

Contexto C - Ciaq..........................................................................................................8

Metodologia.................................................................................................................. 11

Discussão e reflexão......................................................................................................13

Síntese final...................................................................................................................18

Referências Bibliográficas..............................................................................................20

Anexos........................................................................................................................... 22

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Introdução

No âmbito da unidade curricular de Projetos de Intervenção Educacional com o

tema Aprendizagem Potenciada pelas Tecnologias foi realizado um trabalho que tinha

como objetivo principal ao longo do semestre a observação de diversos contextos,

estabelecer comparação entre o que foi observado nos diferentes contextos e,

sobretudo, preparar para a prática pedagógica.

Como já foi referido inicialmente, o aspeto principal do trabalho envolveu os

diversos contextos, três diferentes e duas observações em cada um, sendo que o nosso

relatório começará com a especificação dos contextos, uma breve caraterização dos

mesmos em que foram feitas as observações, enumerando aspetos como o tipo de

instituição em questão, população que acolhe, nível socioeconómico, condições gerais

(físicas e humanas), entre outros.

Para uma melhor realização do trabalho no decorrer do semestre recorremos a

uma metodologia muito específica. Faremos a clarificação dos métodos utilizados,

tanto os referentes aos contextos de observação, como os que têm como fim a

comunicação e avaliação da professora orientadora.

Ao longo do semestre tirámos as nossas conclusões e fizemos reflexões

individuais do trabalho, apesar de o grupo conversar sempre sobre as experiências nas

observações. Neste relatório faremos a exposição, a confrontação e a conclusão do

que extraímos das diferentes opiniões dos vários elementos do grupo quanto ao que

retirámos do nosso trabalho de observação.

Como aspeto final constataremos o que aprendemos com este trabalho (a nível

teórico e prático), em que nos preparou para o próximo semestre, e a importância que

possa vir a ter no nosso futuro profissional.

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Caraterização dos contextos

O nosso trabalho de observação foi realizado em três contextos diferentes:

Agrupamento de Escolas de Aveiro, Agrupamento de Escolas de Oliveirinha e Ciaq

(Centro Infantil de Arte e Qualidade).

De acordo com o Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos

Estabelecimentos da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário (Decreto-

Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio), compreende-se por agrupamento de escolas “ uma

unidade organizacional, dotada de órgãos próprios de administração e gestão,

constituída por estabelecimentos de educação pré-escolar e de um ou mais níveis e

ciclos de ensino, a partir de um projecto pedagógico comum, com vista à realização

das finalidades seguintes:

a) Favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela

escolaridade obrigatória numa dada área geográfica;

b) Superar situações de isolamento de estabelecimentos e prevenir a exclusão social;

c) Reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que o integram e o

aproveitamento racional dos recursos;

d) Garantir a aplicação de um regime de autonomia, administração e gestão, nos

termos do presente diploma) Valorizar e enquadrar experiências em curso.” (Diário da

República, 1998)

O último contexto de observação trata-se de uma Instituição Particular de

Solidariedade Social (IPSS) e estas são definidas como “instituições criadas sem fins

lucrativos, por iniciativa de particulares, com a finalidade de dar expressão organizada

ao dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos, não podendo ser

administradas pelo Estado ou por qualquer corpo autárquico.

Estas instituições têm como objetivos:

Apoio a crianças e jovens;

Apoio à família;

Proteção dos cidadãos na velhice e invalidez e em todas as situações de falta ou

diminuição de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho;

Promoção e proteção da saúde, nomeadamente através da prestação de

cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação;

Educação e formação profissional dos cidadãos;

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Resolução dos problemas habitacionais das populações.” (Segurança social,

1983)

Contexto A – Agrupamento de Escolas de Aveiro

O Agrupamento de Escolas de Aveiro pertence à rede pública e é constituído

pela Escola e Jardim de Infância das Barrocas (que inclui a unidade de multideficiência),

de Santiago, da Glória, de São Jacinto, Escola da Vera Cruz, EB 2,3 João Afonso e Escola

Secundário Homem Cristo, sendo esta última a sede do Agrupamento atualmente.

Apesar da proximidade entre as diversas escolas que constituem este

agrupamento, as diferenças a nível socioeconómico e físico entre elas são diversas. Em

escolas como a Escola das Barrocas e a EB 2, 3 João Afonso o nível socioeconómico é

médio alto enquanto na Escola e Jardim de Infância de Santigo é médio baixo.

Verifica-se um elevado número de alunos por turma ao nível do 1º ciclo e a

heterogeneidade das turmas é acrescida dos casos de crianças com necessidades

educativas especiais, sendo os principais casos hiperatividade e dislexia.

O corpo docente nos estabelecimentos de educação deste agrupamento de

escolas é maioritariamente estável, uma vez que mais de 60 % dos docentes são do

quadro do agrupamento. Este facto permite uma estabilidade que favorece o

acompanhamento dos alunos ao longo do seu percurso escolar. No entanto, os

recursos humanos continuam a ser reduzidos para realizar um acompanhamento mais

adequado de todos os alunos. As instalações dos estabelecimentos apresentam, na sua

maioria, um grande desgaste devido aos muitos anos de existência, nomeadamente, as

EB1 de S. Jacinto, da Glória e da Vera Cruz, bem como a EB 2/3 João Afonso de Aveiro.

Devido a este desgaste a Escola da Glória e a da Vera Cruz estão a sofrer obras. Os

estabelecimentos com edifícios mais recentes apesar de oferecerem maior conforto

demonstram falta de espaços funcionais. Os maiores constrangimentos prendem-se

com a falta de salas de aula que permitam o regime normal em todos os

estabelecimentos, a falta de conforto, a inexistência de espaços multifuncionais, a

inexistência de refeitórios condignos, as deficientes condições de segurança e ainda a

ausência de espaços verdes de lazer. Todas as escolas com a exceção de São Jacinto

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possuem pavilhão de ginástica, quadros interativos, computadores (pelo menos um

por sala) e biblioteca escolar.

Este agrupamento trabalha em parcerias mais ou menos regulares com diversas

instituições: Câmara Municipal de Aveiro, Universidade de Aveiro, Associação

Portuguesa de Educação Ambiental, Juntas de Freguesia, Alavarium, Institutos/Escolas

de Línguas (responsáveis pelas AEC’S de Inglês), Banda Amizade (responsável pelas

AEC’S de Música), Museu Municipal de Aveiro, CERCI de Aveiro, APPACDM de Aveiro,

Fábrica de Ciência Viva de Aveiro, Instituto da Juventude, Florinhas do Vouga, Centro

de Emprego e Formação Profissional, Estabelecimento Prisional Regional de Aveiro,

Polícia de Segurança Pública, Centro de Formação José Pereira Tavares, Centro de

Saúde de Aveiro, Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, Centro Social e Paroquial da

Vera Cruz, Clube dos Galitos (responsável pelas AEC’S de desporto), Sporting Clube de

Aveiro, entre outras.

Possui serviços de psicologia, de saúde e de apoio às famílias.

Contexto B – Agrupamento de Escolas de Oliveirinha

O Agrupamento de Escolas de Oliveirinha é constituído por Mamodeiro, Nariz e

Verba e os estabelecimentos do pré-escolar de Oliveirinha, Quintãs, Costa do Valado,

Póvoa e Nariz se bem que a maioria das valências se encontram na sede, a Escola

Básica dos 2º e 3º ciclos Castro Matoso, Escola Sede de Agrupamento, devido a obras

das escolas dos outros locais ou devido a falta de alunos.

A Escola Básica Castro Matoso entrou em funcionamento no ano letivo

1988/89, instalada em regime provisório na Escola Jaime Magalhães Lima, tendo em

89/90 e 90/91 funcionado no mesmo regime, no centro paroquial de Oliveirinha.

Atualmente e desde 91/92 ocupa as suas instalações definitivas, situadas na rua

Professora Justa Dias, em Oliveirinha.

A administração e gestão das escolas do agrupamento são asseguradas por

quatro órgãos: Conselho Geral, Diretor, Conselho Pedagógico e Conselho

Administrativo.

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Quanto à caracterização do nível socioeconómico sabe-se que as famílias das

crianças que frequentam este agrupamento pertencem maioritariamente ao setor

secundário e terciário sendo o nível considerado médio-baixo.

A relação do agrupamento com a comunidade envolvente é bastante produtiva,

principalmente com entidades empresariais e económicas e com a Autarquia,

promovendo assim muitas parcerias e protocolos como por exemplo protocolos que

visam a componente de Formação em Contexto de Trabalho, dos Cursos Profissionais e

de Educação e Formação bem como a passagem dos alunos do mundo escolar para o

contexto de trabalho. Este aspeto é bastante relevante visto que a escola tem um total

de 843 alunos, 249 pertencem ao 3º ciclo. Desses alunos, 55 frequentam CEF´s. Os

alunos com Currículo Educacional Especial dispõem de salas especiais, onde podem

trabalhar a prática, chamadas de oficinas; têm parcerias com empresas da região para

a integração destes mesmos alunos algumas vezes por semana como acima referido.

As turmas têm, em média, 24 alunos e estes, ao matricularem-se, podem no

2ºciclo escolher como Língua Estrangeira o Inglês ou o Francês e no 3º ciclo têm à sua

escolha como, disciplinas de opção, Educação Tecnológica, Dança, Pintura e Educação

Musical.

Em relação ao pessoal docente, tem 69 professores, sendo quatro do apoio

educativo, e 25 funcionários, sendo 19 auxiliares de ação educativa, 2 guardas-

noturnos e 4 administrativos. O quadro da escola, infelizmente, não tem um psicólogo

nem orientador vocacional.

Dentro da área da Escola Castro Matoso existe um pavilhão de desporto, uma

área para cultivo, uma pequena cozinha onde os próprios alunos confecionam os

alimentos no âmbito de disciplinas de planos especiais, parque com baloiços e campos

exteriores e uma extensa área envolvente com bancos e árvores. A escola encontra-se

bem conservada tendo sido feitas algumas obras recentemente como por exemplo

redes divisórias entre os campos exteriores, tudo isto feito com dinheiro que a mesma

ganha em pequenas vendas e aluguer do pavilhão desportivo.

O agrupamento tem vários princípios pela qual se rege sendo eles Culturais de

cidadania, Culturais de responsabilidade, cooperação e solidariedade, reconhecimento

da identidade cultural e de referências sociais e históricas e valorização do saber.

Contudo também se observam alguns problemas como é o caso da falta de

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funcionários, falta de serviços de apoio no âmbito da psicologia (como já foi referido) e

orientação e assistência social às famílias com mais problemas.

A nível pré-escolar, além da componente de apoio à família (serviço de

refeições), já implementada, as crianças usufruem também do prolongamento de

horário. Relativamente às escolas do 1º ciclo, todas usufruem do serviço de refeições e

de atividades de enriquecimento curricular (AEC) que decorrem das 15.30 às 17.30

horas. Neste contexto tem sido aposta da escola a oferta de percursos escolares

diferenciados, nomeadamente Percursos Curriculares Alternativos (PCA) e Cursos de

Educação e Formação (CEF).

Quanto ao que está diretamente relacionado com o nosso tema de trabalho

(tecnologias) podemos dizer que a Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Castro Matoso se

encontra bem equipada de material informático como computadores, projetores e

televisões.

Contexto C – Ciaq

Centro de Infância Arte e Qualidade é uma Instituição Particular de

Solidariedade Social (IPSS). O CIAQ é composto por três valências: Creche, Jardim-de-

infância e ATL. Funciona atualmente em dois edifícios distintos, o seu edifício sede e o

pólo 2 (CIAQ 2). No primeiro edifício funcionam a valência total da creche e 2 Salas de

Pré-escolar, no edifício 2 funcionam mais 2 salas de pré-escolar e 4 salas de ATL para

alunos que frequentam o 1ºCEB. Esta instituição tem desde 1990 um protocolo com a

Universidade de Aveiro/COOFUA (Cooperativa dos Funcionários da Universidade de

Aveiro) pelo qual lhe é permitida a utilização, a título provisório e de empréstimo, dos

dois edifícios situados no Campus, ficando obrigado a reservar 2/3 da sua capacidade

para filhos de funcionários da Universidade. Sendo assim o nível socioeconómico é

médio-alto; esta instituição é financiada pela segurança social e pelas mensalidades

dos pais das crianças que a frequentam. Como em qualquer IPSS’s as listas de espera

são significativas sendo mais evidentes na creche. O rácio de funcionárias pelo número

de crianças que têm, que no berçário é de um adulto por cada quatro crianças e nas

salas de aquisição de marcha e de transição é de um adulto para seis, de acordo com o

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que é proposto na lei, é um número bastante alto. Se numa fase inicial o CIAQ pôde

contabilizar 36 funcionários, neste momento conta com a colaboração de 56.

Quanto ao 1º edificio,o CIAQ 1 este está com obras marcadas para o final do

ano. Existe material informático embora com apenas um portátil, um retroprojetor e

uma tela que o permite utilizar, uma televisão com DVD e um rádio. A internet a que

têm acesso é a internet disponibilizada pela Universidade.

O CIAQ 1 contém dois pisos onde se encontram a Creche e o Pré-escolar. No

espaço dedicado á Creche existe um refeitório, instalações sanitárias, três berçários,

duas salas-parque, uma sala de amamentação, e duas salas de actividades. Quanto à

parte destinada ao Pré-escolar encontra-se aí um refeitório e instalações sanitárias, tal

como no anterior referido, um salão polivalente, uma oficina de expressões plásticas e

um recreio de dois arrumos. Contudo também existem espaços comuns como é o caso

da biblioteca, cozinha, secretaria, gabinete de gestão e sala de reuniões, lavandaria e

duas instalações sanitárias de adultos.

O CIAQ 2 contém espaços para Pré-escolar a CATL mas estes espaços não são

delimitados por barreiras fisicas. Os espaços comuns são então dois recreios, quatro

instalações sanitárias, um atelier de expressões plásticas, biblioteca, sala de

pessoal/espaço de acolhimento, gabinete de reuniões, sala da música, copa e dois

arrumos.

A distribuição das crianças por sala na Creche mais especificamente no berçário

é 8 crianças para valores entre 23/27 m2 nas salas de aquisição de marcha são 10

crianças em salas de 30/31 m2 e por último as salas de transição onde se encontram 15

crianças em 46/48 m2.

Em relação ao Pré-escolar, encontram-se 22 crianças em salas comprendidas

entre 43 e 49,5 m2 enquanto que no CATL varia entre 15 a 20 crianças por cada 45 e

57,3m m2.

Os objectivos específicos desta IPSS ao nível da creche são proporcionar o

atendimento individualizado da criança num clima de segurança afectiva e física que

contribua para o seu desenvolvimento global; colaborar com a família numa partilha

de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo de cada criança;

colaborar no despiste de qualquer inadaptação ou deficiência, encaminhando

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adquadamente às situações detetadas. Os objectivos para o Pré-escolar são promover

o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida

democráticas numa perspectiva de educação para a cidadania; fomentar a inserção da

criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas,

favorecendo uma progressiva consciência como membros da sociedade; estimular o

desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais,

incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e

diferenciadas, bem como um outro conjunto de pontos que visam a promoção e

desenvolvimento da criança enquanto indivíduo e membro da sociedade.

Um aspecto relevante do CIAQ relativamente ao Pré-escolar é a consciência de

uma educação de qualidade e para isso a instituição aumentou a oferta do seu

currículo e diversificou as atividades bem como as experiências e contextos por

exemplo com a introdução de Inglês e Oficinas de Expressões Plásticas como

Actividade Curricular, e Dança, Música, Karaté e Natação como Actividades Extra-

Curriculares.

Esta instituição tem parcerias com diversas entidades, sendo elas a

Universidade de Aveiro, o Agrupamento de Escolas de Aveiro, o Sporting Club de

Aveiro, a Fábrica da Ciência e a Câmara Municipal de Aveiro.

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Metodologia

No que concerne às metodologias utilizadas começamos por referir a

metodologia de trabalho adotada com a nossa orientadora de projeto, onde por

sugestão desta decidimos utilizar um blog, no sapo campus, que nos permitiu

descarregar todos os documentos que tínhamos de pesquisar e os que tínhamos de

apresentar, como por exemplo os relatórios. Este foi ainda muitas vezes utilizado para

sugestão de tarefas dadas pela professora e para questões e dúvidas que nos foram

surgindo ao longo do semestre, permitindo sempre o acompanhamento presencial ou

à distância, com o apoio do blog, da nossa orientadora.

Em termos de relatórios a nossa orientadora decidiu que optaríamos por fazer

um relatório individual referente a cada contexto e só o final seria feito em grupo,

apesar de o relatório individual pressupor antes uma discussão entre o grupo.

Para nos prepararmos para a observação de cada contexto optámos por

procurar informação antes de nos deslocarmos a cada contexto, pesquisando e

analisando essa mesma informação e posteriormente pedindo na instituição aquilo a

que não tínhamos conseguido aceder como aconteceu com os Planos Anuais de

Atividades que em dois dos contextos, sendo estes agrupamentos, se encontravam

desatualizados. Não realizámos nenhuma espécie de documento que fizesse uma

generalização do procurado sobre as instituições, ou seja, um relatório de pré-

observação mas tivemos sempre o cuidado de ler e dialogar com os diversos

elementos do grupo, para confrontar dados e informações relativamente a cada

instituição.

O nosso objeto de observação foi um pouco cada contexto na generalidade,

com especial ênfase para os espaços, os comportamentos, a atitude professor/aluno, a

escola, a interação da escola na sociedade e finalmente os materiais, principalmente

os tecnológicos que cada contexto dispunha, dado que se relaciona com o tema do

nosso projeto. Posto isto, decidimos usar como instrumento de recolha de dados uma

grelha/ficha de registo que nos permitisse guiar durante a observação de cada

contexto, adaptada e alterada conforme o necessário para que não deixássemos para

trás nenhuma informação necessária. Esta grelha foi utilizada conforme aquilo que

seria mais adequado em cada instituição, tendo também em conta o público-alvo da

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nossa observação e a forma como nos encontrámos, por exemplo, se estávamos ou

não a participar nas atividades do público.

O processo de observação propriamente dito, possuiu uma mistura de dois

tipos, sendo que foi por vezes sistemático, ou seja, sabíamos o que iríamos ver e

centrámos a nossa atenção nessas mesmas coisas, e foi ainda desarmado, dado que

houve momentos, principalmente com os mais pequenos que observámos de uma

forma mais global sem nos focarmos exatamente num determinado aspeto.

O nosso papel foi maioritariamente participante, muito embora quando

observámos o 1º, o 2º e o 3º CEB também ocorreu ser não participante, visto que não

interagíamos muito com os alunos e limitávamo-nos só a observar de uma forma mais

distanciada e direcionada.

Tendo em conta cada contexto e podendo ser mais específicas, no 1º contexto,

o Agrupamento de escolas de Aveiro a observação foi predominantemente sistemática

e o nosso papel foi uma mistura de participante e não participante e a orientadora que

nos acompanhou optou por estar quase sempre presente para nos guiar e ajudar,

mostrando também muita disponibilidade para se reunir connosco a qualquer

momento solicitado e para responder a todas as dúvidas que nos iam surgindo. No 2º

contexto, o Agrupamento de Escolas de Oliveirinha, foi também sistemática mas

maioritariamente global, desarmada, dado que o que iríamos observar foi definido

pelo agrupamento e o que nos foi mostrado foi algumas vezes diferente do que

tínhamos visto no contexto anterior, por exemplo, observámos a cantina, o recreio

entre outras coisas que não nos permitiram preparar para dirigir a nossa atenção a

determinadas coisas específicas, e o nosso papel foi maioritariamente não

participante, apesar de também ter havido momentos em que participámos. Esta

orientadora fez também muita questão de se reunir connosco sistematicamente e teve

sempre muito interesse em saber a nossa opinião e mostrou-se disponível para

sugestões que quiséssemos fazer. Finalmente no 3º contexto, o CIAQ, a observação foi

também maioritariamente desarmada, global, mas aqui o nosso papel foi totalmente

participante, visto se tratarem de crianças pequenas e as professoras terem sempre

permitido a nossa interação total com elas. A orientadora que se encarregou de nos

acompanhar, neste contexto, fez-nos uma apresentação breve da instituição

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inicialmente e só no fim das duas observações é que nos reunimos com ela para

questões e dúvidas que pretendêssemos tirar.

Discussão e reflexão

Como já foi referido, antes de realizar cada observação recorremos à procura

de informações e documentos que nos permitissem orientar-nos nos devidos

contextos, no agrupamento de escolas de Aveiro e de Oliveirinha tivemos acesso ao

regulamento interno, ao projeto educativo 2009-2013 e ao plano de atividades do ano

anterior, dado que o do ano que decorre não estava ainda concretizado na totalidade,

facto que aconteceu surpreendentemente em ambos os agrupamentos; no terceiro

contexto não tivemos praticamente acesso nenhum a documentos antes da visita e

ainda assim poucos após a visita.

A leitura destes documentos numa primeira aceção permitiu-nos ter uma visão

global de ambos os contextos e estar com mais ou menos otimismo ou pessimismo

daquilo que iríamos encontrar, em Aveiro fomos um pouco mais receosas dado que se

tratava da nossa primeira experiência, muito embora esta tenha sido maioritariamente

positiva, na opinião de todo o grupo, fomos bem recebidas, tivemos sempre o

acompanhamento e apoio da professora encarregada de nos orientar, que se mostrou

incansável. Apesar da não planificação da nossa observação ao agrupamento,

referimos sempre esse facto como um aspeto positivo, dado que se notou o à-vontade

de todo o agrupamento em nos receber de uma forma muitas vezes inesperada e

surpresa. O ambiente é nitidamente agradável e é também notória a cumplicidade

entre funcionários, professores e alunos. Um marco importante e inesperado neste

primeiro contexto foi a visita à unidade de multideficiência, que apesar de forte e difícil

para alguns elementos do grupo, foi uma espécie de mal necessário, do qual devemos

ter consciência e conhecimento para a nossa futura docência, o que só tornou mais

enriquecida e útil a experiência de observação neste contexto.

Salientamos também a variedade, no agrupamento de escolas de Aveiro em

especifico, do nível socioeconómico (geral) de escola para escola, dependendo do local

onde estas se inserem.

Quanto aos meios tecnológicos o agrupamento está bem equipado visto que

tem um computador por sala com acesso a internet, os quais são utilizados pelos

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alunos e professores, quer para atividades lúdicas, quer para a busca de informações

complementares (esta utilização tanto é realizada com o acompanhamento do

professor como por colegas mais velhos), como sozinhos para os alunos de maior

autonomia. Podemos ainda ver que todas as salas da escola João Afonso têm quadro

interativo. Apesar do agrupamento estar bem equipado e dos professores terem

formação na área das tecnologias verificámos que existe pouca utilização desses meios

tecnológicos.

No que diz respeito às condições das instalações da E.B. 2/3 João Afonso

constatámos que existem alguns problemas tais como: as salas serem antigas e

degradadas, os estores se apresentarem em muito mau estado de conservação e as

cadeiras e as mesas também se apresentarem danificadas. Podemos ver um

desequilíbrio entre as condições das instalações e o apetrechamento de meios

tecnológicos.

No que concerne ao Agrupamento de Escolas de Oliveirinha, destacamos a

disponibilidade da orientadora para nos acompanhar aos vários locais onde íamos

observar e as diversas reuniões que tivemos depois de cada contexto, a fim de

tirarmos dúvidas, o que nos proporcionou uma interação entre grupo e entre grupo e a

Professora.

O agrupamento não parece ou não aparenta problemas do foro financeiro, têm

bastos projetos e parcerias que permitem dar resposta às várias dificuldades que vão

aparecendo, alugam o pavilhão, os próprios pais contribuem com mão-de-obra e

material quando se põe em causa o conforto dos seus filhos, como soubemos num dos

jardins-de-infância; dispõem ainda de uma lojinha de compras onde os alunos doam e

compram, por valores simbólicos, objetos, roupa, entre outros. Na nossa opinião é

uma exceção um agrupamento conseguir manter as suas contas em ordem a nível

financeiro, podendo sempre investir em outros recursos para melhorar a vida

quotidiana dos alunos na escola.

É ainda de salientar que o agrupamento aposta nas atividades do “Movimento

de Escola Moderna”. Infelizmente apenas duas de nós tiveram oportunidade de assistir

a uma atividade realizada no âmbito desse movimento.

Destacamos também a valorização da profissão e encaminhamento de crianças

com dificuldades para o mercado de trabalho por parte deste agrupamento. Sendo

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que o agrupamento tem bastantes alunos com currículo educacional especial, estes

alunos estão todos inseridos em turmas de alunos com currículo educacional comum.

Embora tenham algumas aulas diferentes como oficinas, ou seja, aulas mais práticas e

adequadas às necessidades de cada um deles.

A biblioteca disponibilizada pela sede do agrupamento é bastante grande, dado

o aproveitamento e junção que foi feita com mais uma sala que não estaria a ser

utilizada, encontra-se bem equipada e contêm vários recursos e meios que nós

tivemos a oportunidade de ver.

O agrupamento dispõe de bastantes meios tecnológicos e meios para o

desenvolvimento das AEC´s, como foi presenciado por nós, por exemplo, no pavilhão

onde estavam cerca de 10/12 mesas de pingue-pongue para essa finalidade.

Quanto aos recursos humanos foi nos informado que os

professores/educadores são suficientes e que o número de auxiliares também é

adequado, na observação constatou-se que realmente nas escolas que visitamos esse

número é ajustado, mas o Projeto Educativo revela-nos que existia uma EB1 com 113

alunos e com apenas uma auxiliar, indica-nos também que, passamos a citar: “…

verifica-se que um grande número de professores do 1º ciclo se tem aposentado nestes

últimos anos, causando obviamente constrangimentos e dificuldades no decorrer do

trabalho. Alguns deles continuam, quando solicitados, a exercer funções de

voluntariado no Agrupamento – Escolas do 1º ciclo.” (Projeto educativo, 2009)

Neste contexto o grupo esteve sempre dividido em pares, em que um par

assistia a uma aula de uma determinada turma e o outro a outra turma. Esta divisão no

nosso ponto de vista tem aspetos positivos e negativos. Os aspetos positivos são que

podemos observar várias situações diferentes e confrontar ideias e experiências entre

o grupo, os aspetos negativos são que nem todos os elementos do grupo assistem a

todas as experiências sendo que muitas delas seriam valiosas para todos os elementos

do grupo.

Um dos aspetos que o grupo discutiu foi a diferenciação entre o que assistimos

e o que nos fala o projeto educativo, e apesar de não termos confrontado a professora

com os estes dados, concluímos que como o projeto educativo se refere a 2009-2013

as melhorias feitas desde 2009 são neste caso significativas e nítidas.

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Comparando o AE de Oliveirinha com AE de Aveiro podemos concluir que em

Aveiro há mais diversidade social, tanto há meninos de uma classe socioeconómica

mais alta como meninos de uma classe mais baixa, enquanto em Oliveirinha são de

classe maioritariamente baixa.

No comportamento dos alunos era visível que a reação às atividades propostas

pelos professores eram melhor aceites no contexto do Agrupamento de Aveiro, pelo

menos nas aulas que pudemos assistir.

O financiamento dos contextos é variado, no Agrupamento de Escolas de

Oliveirinha existe o aluguer e vendas que permitem que economicamente a escola

esteja bem e com melhores condições, considerado como um aspeto positivo. Mostra

que a organização e direção da escola se esforça para responder às dificuldades e

exigências do dia-a-dia da instituição. Já o financiamento do CIAQ parte da Segurança

Social e mensalidades dos pais.

Anteriormente referimos que as observações foram feitas com base numa

grelha elaborada por nós, o que não foi diferente no último contexto de observação, o

Ciaq. No decorrer das mesmas, na maioria das vezes os elementos do grupo foram

divididos em pares podendo cada par observar uma sala diferente do contexto para

não perturbar tanto o funcionamento das salas, aqui mais positivo do que negativo,

visto as vivências dos vários elementos terem sido semelhantes ou com poucos

pormenores diferenciados. O facto de termos observado as crianças apenas da parte

da manhã pode ter sido, na nossa opinião, uma perda pelo facto de não

acompanharmos o dia-a-dia das crianças na totalidade, embora a maioria das crianças

dormissem na parte da tarde.

Relativamente ao Ciaq, este tem um número de funcionários que permite um

alto rácio criança – adulto, por exemplo na Creche há 4 educadoras para cada criança o

que comparativamente com outros lugares é bastante bom.

Quanto às condições físicas do Ciaq 1, observamos que estas não são as

melhores, nitidamente não necessários arranjos e melhoramentos. As paredes

necessitam de pintura e apresentam algumas fendas e segundo a responsável com

quem falámos, também a canalização da instituição precisa de grandes arranjos.

Constatámos também que não era só a estrutura do edifício que constituía um

problema no CIAQ, a falta de recursos tecnológicos também é um inconveniente,

16

principalmente para a futura implementação do nosso projeto, bem como o difícil

acesso a documentos e informações sobre a instituição.

Por último, consideramos que foi extremamente positivo a forma como fomos

sempre bem recebidas, ter a oportunidade de saber mais e conversar com vários

profissionais da nossa futura área, o que para nós foi uma das coisas mais valiosas

destas observações, não desfazendo a assistência às aulas e a interação com os alunos,

bem como uma interação grande com o público devido à sua idade e às professoras

que nos permitiram fazê-lo.

Como grupo funcionámos bem e tivemos sempre uma atitude dinâmica, e

apesar de, como já foi referido, muitas vezes termos sido divididas a pares, tivemos

sempre a preocupação de partilharmos as experiências e refletirmos sobre problemas

que tivessem ocorrido nas observações a pares.

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Síntese final

Inicialmente importa referir que no decurso destas observações todos os

elementos do grupo partilharam sempre de opiniões muito parecidas, apesar da

diferenciação em termos de futuro educativo, o que permitiu uma interação e partilha

de informação entre o grupo; apesar disso, cada elemento com as suas singularidades,

focou sempre aspetos diferentes, reforçando assim a matriz identitária, de cada uma

de nós, contribuindo para isso o facto de a nossa orientadora ter optado por relatórios

de cada observação individuais, que consideramos ter sido uma mais-valia para o

nosso percurso ao longo deste semestre.

Antes das observações serem feitas durante este semestre e tendo em conta os

contextos que nos foram atribuídos, estes não pareciam ser de grande diferenciação,

excetuando no último contexto o contacto com meninos mais pequenos, mas que se

encontravam igualmente numa instituição de ensino, que fomenta e estimula a

aprendizagem, muito embora esta seja distinta da que é exigida nos agrupamentos de

escolas; ainda assim e surpreendentemente, os contextos conseguiram sempre

converter-se em vivências diferentes e extraordinariamente mais ricas, demonstrando

que instituições do mesmo tipo como os agrupamentos podem ter métodos e formas

de gestão diferentes.

O facto desta Unidade Curricular nos ter possibilitado efetuar estas mesmas

observações em diferentes contextos educativos permitiu-nos ter uma visão mais

ampla dos mesmos, das suas funções e das suas características no geral. Em cada um

dos locais foi-nos possível reconhecer várias problemáticas, assim como refletir sobre

o uso dos vários projetos educativos desenvolvidos e estabelecer comparações sobre

os mesmos. Deste modo, através deste período de observação, conseguimos

desenvolver alguma maturidade e sensibilidade para com determinadas situações, que

anteriormente seriam vistas e pensadas de forma diferente.

Comparação Agrupamento de Escolas de Agrupamento de CIAQ (Creche)

18

Aveiro Escolas de OliveirinhaModelo de

ensino predominante

Formal Formal Informal

Tipo de instituição

Agrupamento de escolas Agrupamento de escolas

IPSS

Público-alvo Crianças desde o pré-escolar até ao secundário

Crianças desde o pré-escolar até ao 3º Ciclo

Desde 3 meses até aos 2 anos e meio

Utilização da grelha de

apoio

Sim, durante a observação Sim, nas reuniões com a orientadora

Não

Parcerias com a comunidade

Câmara Municipal de Aveiro, Universidade de Aveiro, Escolas de Línguas, Museu Municipal de Aveiro, CERCIAV, PSP, Centro de Saúde de Aveiro, Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, Clube dos Galitos, etc.

SUMA, GNR, Centro de Saúde, CERCIAV, etc.

??

Estabelecemos na tabela seguinte alguns pontos de comparação entre os vários

contextos observados:

Tabela 1:Tabela comparativa dos três contextos educativos observados.

Optamos aqui por comparar o modelo de ensino predominante, o tipo de

instituição, o público-alvo e a nossa utilização da grelha de apoio durante as

observações; outro aspeto que consideramos importante e decidimos colocar são as

várias parcerias feitas pelas instituições e que contribuem para o melhoramento e

enriquecimento de todos os contextos que visitamos.

O modelo de ensino predominante foi para nós essencial na distinção dos

vários contextos, pois foi notória a diferença entre a interação que feita no modelo de

ensino mais formal, nos agrupamentos, onde a nossa participação era no sentido de

ajudar os alunos, dentro daquilo que eles já estavam a desenvolver e que tinha sido

orientado e mandado realizar pelo professor e no último contexto isso não aconteceu

com tanta frequência dado que as atividades em que ajudámos as crianças que fossem

ordenadas pela educadora foram poucas, e tivemos sempre oportunidade de iniciar

brincadeiras e orientar nós mesmas jogos e passatempos, são exemplos disso os

puzzles e os jogos de legos que nós propusemos iniciar com as crianças. O nível de

formalidade que aqui se apresenta, não é de todo um nível de formalidade total e

19

rigorosa, visto que uma mesma atividade pode apresentar características formais e

informais e não queremos de todo desvalorizar o trabalho feito pelos educadores de

crianças de faixa etária mais baixa, e relembra-se que as atividades no âmbito da

biblioteca escolar, por exemplo, nos agrupamentos, têm características mais informais

e tendem a ser maioritariamente lúdicas.

No que diz respeito ao tipo de instituição, e ao público-alvo é referido numa

tentativa de clarificar e tornar mais simples a comparação que se faz entre os

contextos. A comparação entre a utilização ou não da grelha de orientação pareceu-

nos pertinente colocar pela importância da adaptação que fizemos e para demonstrar

que apesar de ser um bom método de registo da observação, deve ser sempre

adaptado tendo em conta o público e aquilo que nos parece ser ou não correto no

momento e no contexto em si. Finalmente decidimos colocar ainda as parcerias que

cada contexto educativo tem com a comunidade, não por ser importante para nós,

mas pela importância que tem para cada instituição, em que permite o seu melhor

funcionamento e contribui em muito para potenciar a qualidade e quantidade de

ofertas educativas disponíveis.

Outro aspeto que importa referir é o facto de todas as observações nos terem

permitido adquirir competências no que respeita à compreensão de um projeto, uma

vez que, ter tido acesso a alguns deles pode ser-nos útil no próximo semestre e ainda

conhecer o local onde iremos implementar o nosso projeto é sem dúvida uma

necessidade intrínseca que torna estas observações ainda mais importantes e

necessárias.

Apreendemos o que especificamos neste relatório, como o conceito de IPSS, a

diferença entre este e o conceito de agrupamento e o que os distingue em termos

práticos e de funcionamento.

Para concluir, salientamos a importância desta UC visto que esta é essencial

para o nosso futuro como profissionais de educação. Com o trabalho de observação

podemos compreender o que funciona e o que não funciona relativamente às crianças,

aprendemos comportamentos mais apropriados e comportamentos que deverão ser

evitados e também a lidar com as diferenças de contexto para contexto e entre as

várias faixas etárias.

20

Referências Bibliográficas

Agrupamento de Escolas de Oliveirinha (2009). Projeto Educativo 2009/2013.

Oliveirinha. Recolhido em

http://www.aeo.edu.pt/moodle/file.php/1/ProjectoEducativo/PE_2009-13.pdf a 31 de

outubro de 2013.

Diário da Republica (1998). O que é um agrupamento de escolas?. Decreto-Lei n.º 115-

A/98, de 4 de Maio: Acedido em

http://www.dre.pt/pdf1sdip/1998/05/102A01/00020015.PDF a 18 de Dezembro de

2012.

Segurança Social (1983). O que são Instituições Particulares de Segurança Social.

Acedido em http://www2.seg-social.pt/preview_pag.asp?r=34841 a 18 de Dezembro

de 2012.

21

Anexos

Grelha do Contexto 1

Nome:_________________________________________________________________

Contexto:______________________________Sala:_____________________________

Observação nº: ______

Recursos

Instalações:

-condições gerais;

-nº de salas (correspondentes ao pré, 1ºCEB e

2ºCEB);

-adequação da sala ao nº alunos;

-adequação da escola em nº de salas e nº de

alunos;

-pavilhão de ginástica? Piscina? Campos?

-meios tecnológicos:

Computadores? Quantos?

Quadros interativos?

Internet?

Retroprojetores?

Tv/rádio/vídeo?

Recursos humanos:

-Nº de funcionários adequado?

-Nº de professores por turma? Professores

disponíveis para AEC’s?

Recursos financeiros:

-Verba disponível para a escola é suficiente?

-Coisas que precisem e não tenham por falta de

verba?

22

Pedir: (2012-2013)Plano anual de atividades;Projeto educativo;

-Quais os equipamentos e espaços que já

melhoraram desde 2009 (ano em que lançaram o

projeto pedagógico)?

Componente pedagógica

-Interação professor/alunos

-Reação dos alunos às atividades propostas

-Organização das atividades ao longo do dia

-Frequência de utilização dos meios tecnológicos

-Finalidade da utilização dos meios tecnológicos

Os alunos usam esses meios

tecnológicos? Sozinhos?

-Formação dos professores em área da

tecnologia

Relação sociedade/meio

-Existência de envolvimento dos pais com a

escola

- Empenho dos pais no que concerne aos

projetos da escola que os envolvem; de que

forma?

Quantas vezes? Por

semana/mês/semestre?

-Projetos da escola com a sociedade e vice-versa

-Quais?

Agrupamento com projetos ambientais e

biológicos?

23

Outras observações importantes:

-Ambiente agradável na escola?

___________________________________________________

-Problemas de culturalidade?

_____________________________________________________

-Poucos/muitos alunos problemáticos?

_____________________________________________

- Sentimentos do público em geral em relação a nós (simpatia, antipatia, desprezo,

indiferença…etc.)_______________________________________________________

-Crianças com necessidades educativas especiais (muitas, poucas, uma ou duas por

sala…etc.)

____________________________________________________________________

- Tem serviços de psicologia e social para professores alunos e família, de que forma

esses serviços tem ajudado? Quais os problemas mais frequentes?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

- Como promovem a utilização da biblioteca escolar?

_________________________________

_______________________________________________________________________

(vimos um relatório referente a 2010-2011, de execução das atividades

propostas no plano de atividades)

________________________________________________________________

Têm o referente a 2011-2012? Porque decidiram fazer esse relatório? Acham-no importante para avaliar se as atividades foram ou não realizadas

com sucesso?_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

Referências/ Resumo pessoal/Dados a acrescentar

24

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

Grelha do Contexto 2

Nome:_________________________________________________________________

Contexto:______________________________Sala:_____________________________

Observação nº: ______

Recursos

Instalações:

-condições gerais;

-nº de salas (correspondentes ao pré, 1ºCEB e

2ºCEB);

-adequação da sala ao nº alunos;

-adequação da escola em nº de salas e nº de

alunos;

-pavilhão de ginástica? Piscina? Campos?

-meios tecnológicos:

Computadores? Quantos?

Quadros interativos?

25

Pedir: Plano anual de atividades;

Internet?

Retroprojetores?

Tv/rádio/vídeo?

Recursos humanos:

-Nº de funcionários adequado?

-Nº de professores por turma? Professores

disponíveis para AEC’s?

Recursos financeiros:

-Verba disponível para a escola é suficiente?

-Coisas que precisem e não tenham por falta de

verba?

Componente pedagógica

-Interação professor/alunos

-Reação dos alunos às atividades propostas

-Organização das atividades ao longo do dia

-Frequência de utilização dos meios tecnológicos

-Finalidade da utilização dos meios tecnológicos

Os alunos usam esses meios

tecnológicos? Sozinhos?

-Formação dos professores em área da

tecnologia

Relação sociedade/meio

-Existência de envolvimento dos pais com a

escola

- Empenho dos pais no que concerne aos

projetos da escola que os envolvem; de que

26

forma?

Quantas vezes? Por

semana/mês/semestre?

-Projetos da escola com a sociedade e vice-versa

-Quais?

Agrupamento com projetos ambientais e

biológicos?

Outras observações importantes:

-Ambiente agradável na escola?

___________________________________________________

-Problemas de culturalidade?

_____________________________________________________

-Poucos/muitos alunos problemáticos?

_____________________________________________

- Sentimentos do público em geral em relação a nós (simpatia, antipatia, desprezo,

indiferença…etc.)________________________________________________________

-Crianças com necessidades educativas especiais (muitas, poucas, uma ou duas por

sala…etc.)

____________________________________________________________________

- Tem serviços de psicologia e social para professores alunos e família, de que forma

esses serviços tem ajudado? Quais os problemas mais frequentes?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

____________

- Como promovem a utilização da biblioteca escolar?

_________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

Referências/ Resumo pessoal/Dados a acrescentar

27

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

Grelha do Contexto 3

Nome:_________________________________________________________________

Contexto:______________________________Sala:_____________________________

Observação nº: ______

Recursos

Instalações:

-condições gerais;

-nº de salas (correspondentes ao pré e à creche);

-adequação da sala ao nº alunos;

-adequação em nº de salas e nº de alunos;

-meios tecnológicos:

28

Pedir: Todos os documentos que nos possam ceder

Computadores? Quantos?

Quadros interativos?

Internet?

Retroprojetores?

Tv/rádio/vídeo?

Recursos humanos:

-Nº de funcionários adequado?

-Nº de professores adequado?

Recursos financeiros:

-Verba disponível é suficiente?

-Coisas que precisem e não tenham por falta de

verba?

Componente pedagógica

-Interação professor/alunos

-Reação dos alunos às atividades propostas

-Organização das atividades ao longo do dia

-Frequência de utilização dos meios tecnológicos

-Finalidade da utilização dos meios tecnológicos

Os alunos usam esses meios

tecnológicos?

-Formação dos professores em área da

tecnologia

Relação sociedade/meio

-Existência de envolvimento dos pais?

- Empenho dos pais nos projetos?

Quantas vezes? Por semana/mês/semestre?

-Projetos com a sociedade e vice-versa

29

-Quais?

Outras observações importantes:

-Ambiente agradável?

___________________________________________________________

-Problemas de culturalidade?

_____________________________________________________

-Poucos/muitos alunos problemáticos?

_____________________________________________

- Sentimentos do público em geral em relação a nós (simpatia, antipatia, desprezo,

indiferença…etc.)________________________________________________________

-Crianças com necessidades educativas especiais (muitas, poucas, uma ou duas por

sala…etc.)

_______________________________________________________________________

- Tem serviços de psicologia e social para professores, alunos e família?

________________________________________________________________

Referências/ Resumo pessoal/Dados a acrescentar _______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

______________________________________________________

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