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FACULDADE DE INHUMAS PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE DE INHUMAS FACMAIS (PDI da FacMais) 2011-2015 1 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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FACULDADE DE INHUMAS

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

DA

FACULDADE DE INHUMAS – FACMAIS

(PDI da FacMais)

2011-2015

INHUMAS, GOIÁSDezembro, 2010

1PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 05

I – PERFIL INSTITUCIONAL 061. Identificação e histórico da FacMais 062. Missão 073. Objetivos institucionais 08

a) Objetivo geral 08b) Objetivos específicos 08

4. Ações e metas da instituição 09

II – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DA FACMAIS 111. Contextualização, histórico institucional, político, geográfico e social

do município de Inhumas, Goiás, e inserção regional 11a) Mapa da cidade de Inhumas, Goiás 11b) A FacMais no município de Inhumas, Goiás e região 12c) O município de Inhumas, Goiás, e região 12d) A economia do estado de Goiás 24e) A educação superior no estado de Goiás 27

2. Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais da instituição 313. Organização didático-pedagógica 35

a) Políticas de ensino de graduação 35b) Políticas de pesquisa e de iniciação científica 36c) Políticas de extensão 37d) Políticas de pós-graduação 38e) Políticas de gestão 38f) Responsabilidade social 41g) Educação inclusiva 43h) Plano de atendimento às diretrizes pedagógicas 44

h.1) Perfil do egresso e perfil do profissional 44h.2) Seleção de conteúdos 45h.3) Princípios metodológicos e práticas pedagógicas 46h.4) Processos de avaliação 47h.5) Práticas profissionais e atividades complementares 51h.6) Estágios e trabalhos de conclusão de curso (TCC) 53h.7) Flexibilidade dos componentes curriculares 54h.8) Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos 55h.9) Avanços tecnológicos 55

4. Comunicação com a sociedade 56a) Comunicação interna 56b) Comunicação externa 56

b.1) Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas 56b.2) Cooperação e parcerias com instituições e empresas 56

c) Ouvidoria 57

III – DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS 581. Ofertas de cursos 58

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a) Graduação 58b) Sequenciais presenciais 58c) Pós-graduação lato sensu e stricto sensu 59d) Educação a distância (EAD) 59e) Tecnologias 59f) Extensão 60

2. Programas educacionais 60a) Programas de extensão 60b) Programas de pesquisa (iniciação científica) 60

IV – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL 611. Corpo docente 61

a) Composição do corpo docente e requisitos de titulação 61b) Experiência na docência superior e experiência profissional 62c) Critérios de seleção e contratação de docentes 62d) Plano de carreira e regime de trabalho 62e) Políticas de capacitação e qualificação 63f) Procedimentos para substituição dos professores do quadro 64g) Plano de expansão do corpo docente 64h) Formas de acompanhamento e avaliação do planejamento

e execução do trabalho docente 652. Corpo técnico-administrativo 66

a) Critérios de seleção e contratação 66b) Plano de Cargos e Salários e regime de trabalho 66c) Políticas de capacitação e qualificação 66d) Plano de expansão do corpo técnico-administrativo 67

V – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA FACMAIS 671. Estrutura administrativa organizacional 672. Órgãos colegiados: composição e competência 713. Órgão de apoio às atividades acadêmicas 81

VI – POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES 851. Formas de acesso aos cursos e critérios de seleção 852. Condições institucionais e programas de apoio pedagógico e financeiro 873. Políticas de permanência nos cursos 874. Organização estudantil 895. Acompanhamento dos egressos e criação de oportunidades de

formação continuada 896. Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes

referentes à realização de eventos 90

VII – INFRAESTRUTURA FÍSICA 911. Áreas acadêmicas e administrativas 912. Biblioteca 93

a) Organização 94b) Catálogos 94c) Espaço físico e horário de funcionamento 94d) Gestão da biblioteca 95e) Recursos humanos 95f) Acervo por área de conhecimento 96

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g) Acervo de periódicos 96h) Acervo por tipo de material 98i) Políticas de atualização e expansão do acervo bibliográfico 98

3. Recursos tecnológicos e audiovisuais 994. Laboratórios 1005. Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de necessidades especiais 1006. Plano de expansão da infraestrutura 102

VIII – AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 1041. Metodologia, dimensões, procedimentos e instrumentos avaliativos 1042. Programas de acompanhamento e avaliação 105

a) Avaliação do ensino de graduação 105a.1) Avaliação interna ou autoavaliação 105a.2) Avaliação externa 105

b) Diagnóstico das condições de ensino 105c) Avaliação das condições de infraestrutura e serviços 106

3. Cronograma de implantação da avaliação institucional 1064. Formas de participação da comunidade acadêmica

Técnico-administrativa e atuação da Comissão Própria de Avaliação (CPA) 1065. Formas de utilização dos resultados das avaliações 1076. Planejamento e ações acadêmico-administrativas a partir dos

resultados das avaliações 108

IX – PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO 1091. Sustentabilidade financeira da FacMais 1092. Políticas de captação e alocação de recursos 110

a) Receitas e despesas previstas na implantação dos primeiros cursos 110b) Receitas e despesas para o desenvolvimento dos cursos em

funcionamento e dos futuros cursos 1103. Políticas de aplicação de recursos em programas de expansão

institucional 110

X – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PDI/FACMAIS 2011-2015 111

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APRESENTAÇÃO

De acordo com o Decreto n. 5.773, de 09/05/2006, e segundo as orientações do Ministério da Educação, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) é:

[...] Um documento em que se definem a missão da instituição de ensino superior e as estratégias para atingir suas metas e objetivos. Abrange um período de cinco anos, contemplando o cronograma e a metodologia de implementação dos objetivos, metas e ações do plano, observando a coerência e a articulação entre as diversas ações, a manutenção de padrões de qualidade e, quando pertinente, o orçamento (MEC/SESu, 2009).

Para a Faculdade de Inhumas (FacMais), como faculdade privada, é imperativo que sua ação decorra de um planejamento que leve em conta uma análise situacional fundamentada em seu trajeto histórico, seus problemas, dificuldades e possibilidades e, principalmente, na sua condição de instituição particular destinada a cumprir uma finalidade com responsabilidade social. Desse modo, ao delinear o seu plano institucional, a FacMais deve ser capaz de pensar estrategicamente o seu futuro, considerando os interesses, as necessidades e demandas da maior parte da sociedade na qual está inserida e definir, com clareza, as metas que pretende atingir. Essas, por sua vez, necessitam ser articuladas em torno dos objetivos institucionais e envolver todos os que dela fazem parte de forma crítica e comprometida com tais objetivos.

Tendo assumido a administração da FacMais em agosto de 2006, a equipe de administração passou a transformar suas propostas em um novo Projeto Institucional, o qual foi sendo ampliado e completado em um processo coletivo de discussões realizadas com membros da comunidade acadêmica e com os seus principais gestores, nos primeiros meses de gestão, e que teve como resultado uma nova proposta para o Plano de Desenvolvimento Institucional, contextualizado em relação ao seu ambiente externo e interno, à cultura institucional, às oportunidades e eventuais dificuldades, definindo uma direção que adéque suas políticas e ações educacionais a novas demandas institucionais e sociais.

O Plano de Desenvolvimento Institucional somente em 2010 foi atualizado e define a nova missão da FacMais, bem como diretrizes e proposições políticas para o período de 2011-2015, evidenciando os princípios, as metas e os objetivos a serem alcançados e também os desafios a serem enfrentados nessa nova etapa, definidos com base na análise situacional realizada e na visão dos diversos cenários possíveis, concentrando seu pensamento estratégico nos problemas, e não nos setores, e em políticas claramente direcionadas para a vida acadêmica em toda a sua amplitude.

Com essa perspectiva, a atual gestão pretende que a FacMais, em todos os seus setores, seja capaz de desenvolver seu projeto institucional através de um processo de planejamento contínuo e participativo, culturalmente incorporado ao seu cotidiano, de maneira que possa desenvolver e articular a sua qualificação técnica, científica, educativa e social, reafirmando os seus valores no desenvolvimento da sua missão de instituição de educação superior, produzindo, difundindo e fazendo avançar as fronteiras do conhecimento universal, sem descuidar do avanço e transformação da realidade local de Inhumas, da região e do Estado de Goiás, numa gestão que pretende ser inovadora, integradora e participativa.

A elaboração deste Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) ficou sob a responsabilidade do Colegiado de Curso e da Diretoria Acadêmica da FacMais.

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I – PERFIL INSTITUCIONAL

1. Identificação e histórico da FacMais

O Centro de Educação Superior de Inhumas (Cesin), entidade mantenedora da Faculdade de Inhumas (FacMais), pessoa jurídica de direito privado com fins lucrativos, instituída sob a forma de sociedade empresária, de natureza educacional, cultural e social, com prazo indeterminado, inscrita sob o n. CNPJ 07.242.113/0001-42, foi criada em 01/03/2005 e teve o registro do seu primeiro estatuto na Junta Comercial do Estado de Goiás (JUCEG) sob o n. 52.2.0217118-6.

A Faculdade de Inhumas (FacMais), localizada no Setor Residencial Monte Alegre, n. 100, Qd. 03, Lt. 11 a 37, Inhumas, Goiás, com site [email protected], foi credenciada e autorizada para oferecer serviços educacionais na cidade de Inhumas, Goiás, consoante Portaria de Credenciamento n. 1.096, de 29/05/2006, publicada no DOU n. 102, de 30/05/2006.

Atualmente a FacMais ministra os Cursos de Administração e Ciências Contábeis, autorizados pela Portaria MEC n. 1.095, de 29/05/2006, e o Curso de Enfermagem, autorizado pela Portaria MEC n. 888, de 18/10/2007, todos ofertados sob a forma presencial em regime semestral, estando em processo de reconhecimento.

Voltada para a formação educacional superior, a FacMais é uma instituição que busca a excelência acadêmica. Ciente de sua responsabilidade como instituição formadora de recursos humanos, atua, desde agosto de 2006, de forma sistêmica na formação de profissionais de nível superior, colaborando assim com o processo de desenvolvimento econômico regional e social.

A qualificação profissional da FacMais expressa-se na formação de seu quadro docente, constituído de professores experientes, com formação acadêmica de especialistas, mestres e doutores. A faculdade possui uma infraestrutura adequada, com salas planejadas, um auditório, laboratório de informática, laboratórios específicos aos cursos oferecidos, uma biblioteca informatizada com cerca de 5.000 exemplares e outros espaços acadêmicos. A instituição ministra um ensino voltado para a interação entre teoria e prática, buscando a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade, mesclando conteúdos e tendências de ensino necessários para a formação ampla de seus alunos.

Com essa estrutura e sempre buscando inovações pedagógicas e didáticas, a FacMais tem como princípio adotar práticas metodológicas de ensino que levem ao preparo dos alunos para a realidade de mercado que os espera, por meio de atividades que propiciem uma práxis constante, já na própria base do eixo epistemológico da instituição. Assim, os alunos são motivados a explorar a teoria e, através de simulação de casos concretos, aplicar nas atividades práticas dos cursos e nas do estágio supervisionado os conhecimentos acadêmicos em situações de enfrentamento semelhantes às que farão parte do cotidiano profissional em suas áreas de atuação, num constante aprender fazendo.

Ainda em 2006 foi redigido o primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional com vigência no quinquênio de 2006/2010. A programação desse PDI foi alcançada de forma parcial, tendo em vista que não foram implantados todos os cursos de

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graduação inicialmente idealizados: Administração, Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem, Fisioterapia, Educação Física, Farmácia, Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia. Desses cursos, Administração e Ciências Contábeis foram autorizados a iniciar no segundo semestre de 2006, tendo formado a primeira turma em agosto de 2008. O Curso de Enfermagem iniciou as suas atividades em 2008.

Quanto ao curso de Direito, o processo encontra-se em trâmite de autorização. E os demais cursos ainda estão em fase de protocolização no MEC.

Porém, quanto à diretriz acadêmica e pedagógica dos cursos autorizados, a FacMais logrou cumprir a sua programação, tendo inclusive melhorado a sua estrutura física, ampliando seus laboratórios e seu acervo bibliográfico.

Em 2010, a instituição elaborou o segundo Plano de Desenvolvimento Institucional para vigorar no quinquênio de 2011/2015, processando alterações em sua missão, objetivos, metas, diretrizes pedagógicas, infraestrutura e outros aspectos que possibilitam executar com qualidade os cursos autorizados e em funcionamento (Administração, Ciências Contábeis e Enfermagem). Nesse período, a FacMais também pretende implementar os cursos de bacharelado em Direito, Educação Física, Engenharia da Produção, Farmácia, bem como os cursos de Tecnologia em Agronegócio, Design de Moda, Logística, Marketing, Negócios Imobiliários, Biocombustíveis, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Redes de Computadores, Gestão Ambiental, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Hospitalar, Gestão Pública, Gestão Comercial, Segurança no Trabalho.

2. Missão

A Faculdade de Inhumas (FacMais) tem como missão:

Buscar, pelo ensino, a formação do profissional responsável dentro dos princípios da cidadania, tendo em vista ainda seu contínuo aprimoramento ético-sócio-cultural.

No cumprimento de sua missão institucional, a FacMais tem como princípios norteadores:

a) Incentivo à paz, estimulando a harmonia universal.b) Respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana e à ética.c) Consciência para uma sociedade livre, justa e solidária.d) Desenvolvimento da cidadania, da fraternidade, solidariedade humana e

respeito às diferenças e ao direito de expressão, liberdade e consciência.e) Formação do profissional competente e responsável para o mercado de

trabalho.f) Estímulo à criação científica e cultural, mediante o desenvolvimento do

espírito crítico e reflexivo, promovendo a integração entre a ciência, a cultura e a arte.

g) Criação de programas de educação continuada.h) Preservação do meio ambiente e da diversidade cultural.i) Prática de uma gestão democrática e participativa.j) Defesa do ensino privado de qualidade.k) Respeito aos princípios da legalidade, transparência, moralidade,

publicidade, eficiência, economicidade.

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A visão da FacMais é assumir a posição de um centro referencial na educação superior em Inhumas, visando dar respostas ágeis às necessidades da sociedade, a partir de novas práticas pedagógicas. Para tanto deverá:

a) Cumprir os atos normativos determinados pelo MEC.b) Diversificar a oferta de cursos superiores de graduação, atendendo às

contínuas transformações da sociedade e do mercado de trabalho.c) Implementar a pesquisa, a iniciação científica e a extensão.d) Instituir cursos de pós-graduação.e) Estabelecer parcerias que organizem uma rede de interconexões entre o

ensino superior e as organizações empresariais correspondentes às áreas de atuação da instituição.

f) Firmar convênios com outras instituições de ensino superior em Goiás, no Brasil e no exterior.

g) Inovar suas práticas acadêmicas, pedagógicas e epistemológicas para um ensino qualidade.

h) Incentivar a qualificação continuada de seus profissionais.i) Planejar e executar a expansão da infraestrutura física.j) Proporcionar meios de integração da instituição com a sociedade.

Com base nesses postulados, a FacMais, considerando que a educação não se resume apenas no ensino formal, mas também na extensão e na pesquisa, direcionará a sua atuação, nos próximos cinco anos, para o desenvolvimento da região centro-norte do Estado de Goiás, tendo em vista o atendimento do aluno residente no interior do estado, mais especificamente em Inhumas e nos municípios circunvizinhos, atuando de maneira a reforçar a política de interiorização e universalização do ensino superior.

Assim, a FacMais, alinhada com a política educacional adotada no país e otimizando seus recursos logísticos, materiais e humanos, pretende, de forma sistemática, adequar-se às transformações tecnológicas da informação e aos interesses do contexto econômico, com o compromisso de corresponder às demandas institucionais e sociais.

3. Objetivos institucionais

a) Objetivo geral

Proporcionar um processo de ensino e aprendizagem com metodologias pedagógicas científicas, multidisciplinares e dialéticas, com práticas educativas diversificadas, que contribuam para a formação e qualificação do aluno ao exercício profissional técnico, responsável e ético no desenvolvimento sócio-econômico-cultural na sua área de atuação.

b) Objetivos específicos

1. Realizar o ensino de conteúdos de formação geral, formação básica e formação específica e profissional com as correspondentes atividades práticas e complementares de cada curso.

2. Promover eventos acadêmicos e culturais.

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3. Incentivar a criação cultural, a consciência de cidadania e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo, divulgando-os através do ensino presencial e de outras formas de comunicação do saber.

4. Pugnar pela formação do profissional técnico, responsável e ético.5. Levar a efeito estudos metódicos dos problemas regionais e nacionais, à

luz do contexto mundial.6. Oferecer condições de prestação de serviços à comunidade,

estabelecendo laços de reciprocidade e parceria.7. Desenvolver trabalho de pesquisa e investigação, em especial os de

iniciação científica.8. Promover a extensão, visando à difusão dos resultados, da criação cultural

e da pesquisa científica.9. Formar profissionais e docentes aptos para o exercício de suas funções e

para participação no desenvolvimento do estado e região, suscitando nos mesmos o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional.

10.Estabelecer intercâmbio interinstitucional com diversos sistemas de ensino nacionais e estrangeiros, através da presença e da participação contributiva da FacMais.

11.Buscar inventivos à pesquisa por meio de parcerias com entidades públicas e privadas.

12. Incentivar a permanente interação com a sociedade, com fins educativos, científicos e culturais.

4. Ações e metas da instituição

As ações e metas iniciais da FacMais para o quinquênio 2006/2010 foram inicialmente descritas em um bloco único, com a programação de vários procedimentos que dependiam de autorização de cursos até então não autorizados. Isso prejudicou o cumprimento de muitas ações idealizadas para aquele quinquênio.

No Plano de Desenvolvimento Institucional de 2006-2010, a FacMais concluiu as seguintes etapas:

Primeira etapa – Para a primeira fase de implantação, a FacMais construiu em 2005 uma infraestrutura física e acadêmica visando à implementação de três cursos superiores de bacharelado (Administração, Ciências Contábeis e Enfermagem).

Segunda etapa – Expansão em 2009 da infraestrutura física e acadêmica para implantação do Curso de Direito e ampliação de acervo bibliográfico e do laboratório de informática.

No redirecionamento do Plano de Desenvolvimento Institucional para o quinquênio 2011/2015, as metas da FacMais encontram-se descritas em três etapas, com o fim de demonstrar as ações da programação cumpridas no quinquênio passado e projetar ações futuras, como apresentado abaixo em ordem cronológica:

Primeira etapa – Ampliação, no período de 2011 a 2015, da infraestrutura física e acadêmica, que permitirá a implantação de quatro cursos superiores (Engenharia de Produção, Farmácia, Educação Física, Direito) e quatorze cursos de tecnologias (Agronegócio, Design de Moda, Logística, Marketing, Negócios Imobiliários,

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Biocombustíveis, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Redes de Computadores, Gestão Ambiental, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Hospitalar, Gestão Pública, Gestão Comercial, Segurança no Trabalho

Segunda etapa – Proposição e discussão de alternativas de mudança, mobilização de envolvidos diretamente com os cursos de bacharelado e cursos tecnológicos, na concepção de propostas inovadoras, com vista a:

a) Manutenção dos cursos já existentes com o seu número de vagas.b) Ampliação da oferta de vagas e ingresso de novos cursos.c) Criação de mecanismos que assegurem melhoria de funcionamento dos

cursos e dos programas, projetos ou ações a eles vinculados.d) Otimização de recursos materiais e humanos.e) Melhoria da qualidade dos processos pedagógicos e implementação de

programas de apoio didático-pedagógico aos docentes e discentes.f) Orientação de novas práticas educativas, com dinamicidade, que privilegiem o

aprofundamento dos conteúdos, a adequação das tecnologias educacionais aos atores, espaços e formas de acompanhamento e críticas, por meio de uma construção coletiva que tome a inter e a multidisciplinaridade e a pesquisa como princípios educativos.

g) Revisão e atualização dos planos de cursos e planos de aula.h) Implantação do sistema de acompanhamento e avaliação dos cursos

superiores conforme determina a legislação vigente.i) Oferta de cursos e programas de educação continuada atualizados de acordo

com necessidades da comunidade local e capacidade instalada, conforme levantamento de necessidades ou pesquisas de mercado.

j) Implantação de programas e projetos que visem à qualidade do ensino, de forma articulada com a pesquisa e difusão de conhecimentos e tecnologias da informação.

k) Oferta de novos cursos de pós-graduação.l) Implantação de mecanismos de combate à repetência, evasão e retenção de

discentes em disciplinas curriculares.m) Ampliação e manutenção da plataforma tecnológica dos laboratórios e da

biblioteca.n) Desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão.o) Estruturação de mobiliários e equipamentos.p) Desenvolvimento de rede de informação para o conhecimento e divulgação do

mesmo.

Terceira etapa – Consolidação das iniciativas implementadas, avaliação de processos e resultados, com vistas à reorientação e aperfeiçoamento das ações em curso, desenvolvimento de pesquisa, de iniciação científica e de extensão, bem assim indicação de novos caminhos no ensino e na produção acadêmica. A FacMais ainda continuará implementando ações de responsabilidade social e de inclusão social, contribuindo com alunos de baixa renda para que permaneçam no curso, mediante incentivo de bolsas e descontos especiais nas mensalidades, propiciando, com o ensino superior, o desenvolvimento econômico e social. A instituição ainda criará programas de defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural, inclusive participando, por meio de convênios e parcerias, de projetos com órgãos públicos e organizações empresariais locais e da região, estabelecendo, em nível externo, comunicações com a sociedade e, em nível interno, interação na comunidade acadêmica.

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II – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DA FACMAIS

1. Contextualização e histórico institucional, político, geográfico e social do município de Inhumas, Goiás, e inserção regional

a) Mapa da cidade de Inhumas, Goiás

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b) A FacMais no município de Inhumas, Goiás e região

A Faculdade de Inhumas (FacMais), credenciada pela Portaria MEC n. 1.096, de 30/05/2006, é mantida pelo Centro de Educação Superior de Inhumas Ltda.(Cesin), pessoa jurídica de direito privado, com finalidade lucrativa, constituída sob a forma de sociedade empresária de caráter educacional, na modalidade de cotas de responsabilidade limitada, com sede própria no município de Inhumas, Goiás – local onde atuam na atividade educacional.

A FacMais iniciou suas atividades educacionais no segundo semestre de 2006 com os Cursos de Administração e Ciência Contábeis (Portaria MEC n. 1095, de 30/05/2006), implantando no segundo semestre de 2007 o Curso de Enfermagem (Portaria MEC n. 888, de 18/10/2007), tendo sido também planejados ainda os Cursos de Direito, Fisioterapia, Farmácia, Educação Física, Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia para implementação futura. Desses últimos, apenas o Curso de Direito encontra-se em trâmite de autorização junto ao MEC.

Os cursos indicados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para funcionamento no quinquênio 2006/2010 foram idealizados em razão de um contexto regional, uma vez que não existe nenhum deles em funcionamento na cidade, a qual carece, portanto, da mão de obra especializada que a FacMais se propõe a colocar no mercado. Além disso, Inhumas é uma cidade comercialmente forte, possui muitas empresas (pequenas, médias e grandes) e tem uma agricultura moderna voltada para a indústria e comércio do agronegócio.

Portanto, em razão do perfil socioeconômico da cidade e região, bem como da ausência de outras Instituições de Ensino Superior (IES) que ofereçam qualificação profissional nesses ramos de conhecimento, justifica-se a implantação dos cursos na área das ciências sociais aplicadas e agrárias. Quanto aos cursos no campo da saúde (Enfermagem, Farmácia), tem-se que Inhumas (e região) também é um centro importante na área da saúde, possuindo vários hospitais e clínicas médicas, atendendo em diversas modalidades, mas conta com pouquíssimos profissionais de enfermagem de nível superior.

Por outro lado, a educação superior em Inhumas (e região) é ainda insuficiente para atender à demanda social, sendo servida, além da FacMais, apenas pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), que oferece cursos na área de licenciaturas.

Relativamente ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) de 2011/2015, a FacMais continua com planejando e viabilizando a implementação dos Cursos de Direito, Farmácia, Educação Física, Engenharia da Produção, bem como alguns Cursos de Tecnologias, tendo em vista a carência de profissionais com ensino superior no município de Inhumas e região.

c) O município de Inhumas, Goiás, e região

Situada às margens da Estrada Real – estrada que levava à Cidade de Goiás (Goiás Velho), então capital da província –, Inhumas surgiu com o nome de Goiabeira, posteriormente Distrito de Goiabeiras (Lei n. 04, de 02/12/1908), vilarejo que surgiu como descanso para tropeiros e onde havia um extenso goiabal.

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Posteriormente, o local passou a se denominar Inhumas, nome escolhido devido à abundante existência, na região, de uma ave (inhuma ou anhuma) quase negra, de porte elegante, cujo canto despertava profunda nostalgia. Em 1930, Pedro Ludovico Teixeira, interventor Federal no Estado de Goiás, assinou o Decreto Estadual nº 602, de 19/01/1931 tornando Inhumas município.

Devido a sua proximidade como a capital de Goiás, Inhumas faz parte da Região Metropolitana de Goiânia, participando, porém, de um conglomerado de pequenas cidades vizinhas como um ponto de destaque devido a sua produção agrícola, com destaque para a produção sucroalcooleira e desenvolvimento de indústria têxtil, além de diversos segmentos de pequenas e médias indústrias.

Possuindo atualmente 48.212 mil habitantes, Inhumas localiza-se numa região com aproximadamente 200.000 habitantes, somando-se muncípios e distritos. Inhumas avizinha-se, num raio variável entre 8 a 50 km, com os seguintes municípios (e respectivo número de habitantes): Araçu (3.785), Brazabrantes (3.240), Caturaí (4.670), Damolândia (2.747), Itauçu (8.549), Goianira (34.061), Nova Veneza (8.129), Itaberaí (35.412), Nerópolis (24.189), Santo Antônio de Goiás (4.690), Taquaral de Goiás (3.540), Santa Rosa de Goiás (2.905), Petrolina de Goiás (10.285), Ouro Verde (4.040) – das quais somente Nerópolis e Itaberaí possuem ensino superior.

Inhumas dista de Goiânia apenas 52 km, mantendo com os municípios limítrofes e circunvizinhos diferenciadas distâncias: Araçu (24 km), Brazabrantes (13 km), Caturaí (8 km), Damolândia (25 km), Itauçu (25 km), Goianira (19 km), Nova Veneza (24 km), Itaberaí (57 km), Nerópolis (35 km), Santo Antônio de Goiás (39 km), Taquaral de Goiás (43 km), Santa Rosa de Goiás (36 km), Petrolina de Goiás (49 km), Ouro Verde (55 km). São ainda adjacentes alguns distritos como: Cora Coralina, Marinópolis, Ordália, Capelinha, Rodrigues Nascimento, Interlândia, Sousânia, Cedro, Vila Rica, Goilândia, Miranópolis, Catural, Claudinápolis.

Com o trabalho de todos e em especial de imigrantes sírio-libaneses, espanhóis, italianos, japoneses e portugueses, Inhumas destacou-se na década de 1930 como a "Princesinha do Cerrado". Região de terra roxa, reserva de mata cultivável, ótima para a cultura do café (muito valorizada nesse período), despertou grande corrente imigratória, principalmente com a chegada da ferrovia até Anápolis e a proximidade à capital do estado de Goiás, Goiânia.

De acordo com a Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informação (SEPIN) – da Secretaria de Planejamento do Governo de Goiás, Inhumas apresenta o perfil socioeconômico conforme quadros a seguir:

Perfil Socioeconômico de Inhumas

ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

População Censitária

1980 1991 2000 2010

Total (habitantes) 31.430 38.368 43.897 48.212

Urbana (habitantes) 23.510 32.722 39.976 45.079

Rural (habitantes) 7.920 5.646 3.921 3.133

Masculina (habitantes) 15.738 19.110 21.785 23.620

13PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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Feminina (habitantes) 15.692 19.258 22.112 24.592

Urbana Masculina (habitantes) 11.480 16.103 19.643

Urbana Feminina (habitantes) 12.030 16.619 20.333

Rural Masculina (habitantes) 4.258 3.007 2.142

Rural Feminina (habitantes) 3.662 2.639 1.779

0 a 4 anos (habitantes) 3.899 3.950 3.640

5 a 9 anos (habitantes) 3.733 4.204 3.919

10 a 14 anos (habitantes) 4.152 4.385 4.223

15 a 19 anos (habitantes) 4.138 4.029 4.494

20 a 29 anos (habitantes) 5.813 7.422 7.860

30 a 39 anos (habitantes) 3.644 5.537 7.136

40 a 49 anos (habitantes) 2.845 3.788 5.354

50 a 59 anos (habitantes) 1.678 2.587 3.404

60 a 69 anos (habitantes) 914 1.539 2.402

70 a 79 anos (habitantes) 478 696 1.083

80 anos ou mais (habitantes) 101 231 382

idade ignorada (habitantes) 35 - -

População Contagem

1996 2007

Total (habitantes) 40.118 44.983

Masculina (habitantes) 19.959 22.116

Feminina (habitantes) 20.159 22.804

Urbana (habitantes) 36.041 42.421

Rural (habitantes) 4.077 2.562

0 a 4 anos (habitantes) 3.624 3.610

5 a 9 anos (habitantes) 3.880 3.723

10 a 14 anos (habitantes) 4.203 3.904

15 a 19 anos (habitantes) 4.300 4.176

20 a 29 anos (habitantes) 7.345 8.924

30 a 39 anos (habitantes) 6.355 7.754

40 a 49 anos (habitantes) 4.415 6.757

50 a 59 anos (habitantes) 2.957 4.666

60 a 69 anos (habitantes) 1.886 2.829

70 a 79 anos (habitantes) 803 1.647

80 anos ou mais (habitantes) 296 609

idade ignorada (habitantes) 54 -

NOTA: A contagem da população em 2007, aconteceu em municípios até 170 mil habitantes, portanto nos municípios de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia e Luziânia, não há informação para população urbana, rural, masculina e feminina.

População Estimada

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2008 2009

Total (habitantes) 44.552 45.060 45.600 46.734 47.361 47.984 46.555 46.786

Taxa Geométrica de Crescimento

1991 1996 2000 2005 2006 2007 2008

Taxa de Crescimento Geométrico Populacional (%) 1,83 0,90 1,51 1,53 1,49 0,35 0,74

14PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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NOTA: Para os municípios que foram sendo instalados nos períodos intercensitários não foi feito o cálculo das taxas de crescimento. Portanto a taxa de crescimento de 1991 é referente ao período de 1980/1991, 1996 de 1991/1996, 2000 de 1991/2000, 2005 de 2000/2005, 2006 de 2000/2006, 2007 de 2000/2007 e 2008 de 2000/2008.

Eleitores

1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Eleitores -Total (número)

19.992 22.731 24.040 19.833 24.344 26.699 30.815 32.083 33.932 34.130 34.964 35.132 36.559 37.245 38200

NOTA: O período de 1988, 1990, 1992, 1994, 1996, 1998, 2000 e 2002 referem-se a posição de outubro; o período de 2004 a 2009 referem-se a posição de dezembro. O período de 2010 refere-se a posição julho.

Densidade Demográfica

1991 1996 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Densidade Demográfica (hab/Km²) 62,55 65,41 71,57 72,64 73,47 74,35 76,19 77,22 78,23 73,34 75,90 76,28

ASPECTOS ECONÔMICOS

Distância à Capital

2009

Distância da Sede Municipal à Capital (km) 42

Estabelecimentos Agropecuários

2006

Utilização de Terras - Estabelecimentos -Total (número) 678

Utilização de Terras em Lavouras Permanentes - Estabelecimentos (número) 48

Utilização de Terras em Lavouras Temporárias - Estabelecimentos (número) 548

Utilização de Terras em Pastagens Naturais - Estabelecimentos (número) 39

Utilização de Terras em Pastagens Plantadas - Estabelecimentos (número) 604

Utilização de Terras em Matas Naturais- Estabelecimentos (número) 504

Utilização de Terras em Matas Plantadas - Estabelecimentos (número) 1

Utilização de Terras - Área Total (ha) 49.891

Utilização de Terras em Lavouras Permanentes - Área (ha) 1.400

Utilização de Terras em Lavouras Temporárias - Área (ha) 15.454

Utilização de Terras em Pastagens Naturais - Área (ha) 1.213

Utilização de Terras em Pastagens Plantadas - Área (ha) 25.007

Utilização de Terras em Matas Naturais - Área (ha) 5.910

Utilização de Terras em Matas Plantadas - Área (ha) x

NOTA: Os dados de área, para as unidades territoriais com menos de três informantes estão desidentificados com o caracter x, ou seja, o total da área do Estado não corresponde o total da área dos municípios.

Pecuária

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Efetivo de Aves (cab)

1.140.000

1.270.000

1.180.000

1.302.300

1.365.400

1.384.048

1.391.550

1.396.000

1.521.500

1.627.000

1.668.000

1.752.070

Efetivo de Codornas (cab)

25.000 30.000 32.000 32.300 35.000 35.280 35.514 36.000 36.500 37.000 37.000 37.000

Efetivo de Galináceos (cab)

1.115.000

1.240.000

1.148.000

1.270.000

1.330.400

1.348.768

1.356.036

1.360.000

1.485.000

1.590.000

1.631.000

1.715.070

Efetivo do Rebanho de Asininos (cab)

25 28 60 60 63 64 70 70 60 60 60 60

Efetivo do 49.000 65.000 70.310 73.000 68.400 70.452 73.535 73.500 72.800 70.500 72.500 72.000

15PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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Rebanho Bovinos (cab)

Efetivo do Rebanho de Bubalinos (cab)

120 130 136 140 147 149 152 150 160 100 100 80

Efetivo do Rebanho de Caprinos (cab)

120 130 136 140 148 150 165 170 180 180 190 200

Efetivo do Rebanho de Equinos (cab)

2.000 2.100 2.163 2.180 2.300 2.320 2.340 2.350 2.300 2.300 2.350 2.400

Efetivo do Rebanho de Muares (cab)

130 140 144 150 160 162 168 170 160 160 170 170

Efetivo do Rebanho de Ovinos (cab)

120 130 138 140 145 150 163 170 180 190 200 210

Efetivo do Rebanho de Suínos (cab)

5.900 6.150 6.370 6.480 6.820 6.872 7.072 6.900 6.950 6.800 7.400 8.000

Efetivo do Rebanho de Vacas Ordenhadas (cab)

15.000 20.000 21.000 21.700 20.500 21.100 21.733 21.700 21.500 21.500 22.000 22.000

Produção Agrícola

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Abacate - Área Colhida (ha) 2 2 2 - - - - - - -

Abacate - Quantidade Produzida (t) 78 30 30 - - - - - - -

Abacaxi - Área Colhida (ha) -

Abacaxi - Quantidade Produzida (mil frutos) -

Abóbora - Área Colhida (ha) -

Abóbora - Quantidade Produzida (t) -

Açafrão - Área Colhida (ha) -

Açafrão - Quantidade Produzida (t) -

Acerola - Área Colhida (ha) -

Acerola - Quantidade Produzida (t) -

Algodão Herbáceo (irrigado) - Área Colhida (ha) -

Algodão Herbáceo (irrigado) - Quantidade Produzida (t) -

Algodão Herbáceo (Sequeiro) - Área Colhida (ha)

-

Algodão Herbáceo (Sequeiro) - Quantidade Produzida (t)

-

Algodão Herbáceo Total - Área Colhida (ha) -

Algodão Herbáceo Total - Quantidade Produzida (t) -

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Alho - Área Colhida (ha) 300 200 200 250 40 40 40 50 40 30

Alho - Quantidade Produzida (t) 1.500 1.000 1.000 1.300 280 280 280 300 240 180

Amendoim - Área Colhida (ha) -

Amendoim - Quantidade Produzida (t) -

Arroz (irrigado) - Área Colhida (ha) -

Arroz (irrigado) - Quantidade Produzida (t) -

Arroz (sequeiro) - Área Colhida (ha) 1.000 1.000 800 700 1.000 800 800 700 600 800

Arroz (sequeiro) - Quantidade Produzida (t) 2.000 2.000 1.600 1.300 2.500 2.400 2.400 2.100 1.800 2.400

Arroz (Total) - Área Colhida (ha) 1.000 1.000 800 700 1.000 800 800 700 600 800

Arroz (Total) - Quantidade Produzida (t) 2.000 2.000 1.600 1.300 2.500 2.400 2.400 2.100 1.800 2.400

Banana - Área Colhida (ha) 150 150 150 100 100 100 100 100 100 100

Banana - Quantidade Produzida (t) 131 3.800 3.800 2.533 2.533 2.533 2.533 2.533 2.533 2.533

Batata doce - Área Colhida (ha) -

Batata doce - Quantidade Produzida (t) -

Batata inglesa - Área Colhida (ha) -

Batata inglesa - Quantidade Produzida (t) -

Borracha (coagulada) - Área Colhida (ha) -

Borracha (coagulada) - Quantidade Produzida (t) -

Café - Área Colhida (ha) 220 220 256 256 276 200 200 200 200 200

Café - Quantidade Produzida (t) 250 250 180 180 194 170 170 170 170 170

Cana-de-açúcar - Área Colhida (ha) 3.600 4.000 4.241 4.817 4.817 4.817 4.867 4.867 6.000 6.000

Cana-de-açúcar - Quantidade Produzida (t) 260.000 300.000 320.000 370.000 369.999 369.999 373.839 373.839 480.000 480.000

Cebola - Área Colhida (ha) -

Cebola - Quantidade Produzida (t) -

Côco-da-baía (água) - Área Colhida (ha) - 10 10 10 35 35 35 35 35 35

Côco-da-baía (água) - Quantidade Produzida (mil frutos)

- 60 103 230 805 800 800 800 800 800

Ervilha - Área Colhida (ha) -

Ervilha - Quantidade Produzida (t) -

Feijão (1º safra) - Área Colhida (ha) 100 100 100 80 30 30 20 6 12 30

Feijão (1º safra) - Quantidade Produzida (t) 80 60 70 60 12 25 17 5 12 30

Feijão (2º safra) - Área Colhida (ha) 1.000 1.000 1.000 700 250 250 100 90 40 60

Feijão (2º safra) - Quantidade Produzida (t) 800 800 800 560 200 350 140 180 88 120

Feijão (3º safra) - Área Colhida (t) 500 600 600 600 200 150 120 130 40 80

Feijão (3º safra) - Quantidade Produzida (t) 1.000 1.200 1.200 1.200 400 450 360 286 120 320

17PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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Feijão (Total) - Área Colhida (ha) 1.600 1.700 1.700 1.380 480 430 240 226 92 170

Feijão (Total) - Quantidade Produzida (t) 1.880 2.060 2.070 1.820 612 825 517 471 220 470

Figo - Área Colhida (ha) -

Figo - Quantidade Produzida (t) -

Fruta-do-conde - Área Colhida (ha) -

Fruta-do-conde - Quantidade Produzida (t) -

Fumo - Área Colhida (ha) -

Fumo - Quantidade Produzida (t) -

Gergelim - Área Colhida (ha) -

Gergelim - Quantidade Produzida (t) -

Girassol - Área Colhida (ha) -

Girassol - Quantidade Produzida (t) -

Goiaba - Área Colhida (ha) 5 5 5 6 - - - - - -

Goiaba - Quantidade Produzida (t) 268 30 15 180 - - - - - -

Laranja - Área Colhida (ha) 300 300 310 310 310 310 310 310 310 310

Laranja - Quantidade Produzida (t) 38.000 8.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000

Limão - Área Colhida (ha) 200 200 200 205 205 205 210 210 210 210

Limão - Quantidade Produzida (t) 14.300 1.600 1.600 1.650 1.650 2.000 2.049 2.049 2.049 2.049

Mamão - Área Colhida (ha) 3 3 3 3 - - - - - -

Mamão - Quantidade Produzida (t) 60 20 20 20 - - - - - -

Mamona - Área Colhida (ha) -

Mamona - Quantidade Produzida (t) -

Mandioca - Área Colhida (ha) 500 500 500 1.000 1.000 1.000 800 800 800 800

Mandioca - Quantidade Produzida (t) 6.000 6.000 6.000 12.000 12.000 17.000 13.600 13.600 13.600 13.600

Manga - Área Colhida (ha) 3 3 3 3 - - - - - -

Manga - Quantidade Produzida (t) 120 75 75 70 - - - - - -

Maracujá - Área Colhida (ha) 2 2 2 2 - - - - - -

Maracujá - Quantidade Produzida (t) 179 20 20 15 - - - - - -

Marmelo - Área Colhida (ha) -

Marmelo - Quantidade Produzida (t) -

Melancia - Área Colhida (ha) 30

Melancia - Quantidade Produzida (t) 450

Milho (1º safra) - Área Colhida (ha) 3.000 3.000 3.000 2.500 3.000 3.500 3.000 2.500 3.000 35

Milho (1º safra) - Quantidade Produzida (t) 12.000 12.000 12.000 10.000 11.499 13.800 11.829 9.858 12.000 140

Milho (2º safra) - Área Colhida (ha) 40

Milho (2º safra) - Quantidade Produzida (t) 100

18PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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Milho (3º safra) - Área Colhida (ha) 80

Milho (3º safra) - Quantidade Produzida (t) 320

Milho - Total - Área Colhida (ha) 3.000 3.000 3.000 2.500 3.000 3.500 3.000 2.500 3.000 155

Milho - Total - Quantidade Produzida (t) 12.000 12.000 12.000 10.000 11.499 13.800 11.829 9.858 12.000 560

Palmito - Área Colhida (ha) 10 10 10 10 60 60 60 60 60 60

Palmito - Quantidade Produzida (t) 300 120 300 300 1.800 1.800 1.800 1.800 1.800 1.800

Pupunha - Área Colhida (ha) -

Pupunha - Quantidade Produzida (t) -

Soja - Área Colhida (ha) 250 600 600 800 800 600 700 600 500 800

Soja - Quantidade Produzida (t) 600 1.500 1.200 1.600 2.240 1.800 2.100 1.800 1.500 2.400

Sorgo - Área Colhida (ha) - - 30 30 50 50 70 70 60 60

Sorgo - Quantidade Produzida (t) - - 138 130 150 150 210 210 180 180

Tangerina - Área Colhida (ha) 30 30 30 33 33 33 40 40 40 40

Tangerina - Quantidade Produzida (t) 4.100 460 460 460 460 450 545 545 545 545

Tomate - Total - Área Colhida (ha) 190 50 50 70 147 147 50 80 160 180

Tomate - Total - Quantidade Produzida (t) 17.500 3.000 3.000 4.800 11.000 10.260 2.500 4.600 13.600 15.600

Tomate de mesa - Área Colhida (ha) 40 50 50 50 50 50 50 50 60 60

Tomate de mesa - Quantidade Produzida (t) 2.500 3.000 3.000 3.000 2.500 2.500 2.500 2.500 3.600 3.600

Tomate industrial - Área Colhida (ha) 150 - - 20 97 97 - 30 100 120

Tomate industrial - Quantidade Produzida (t) 15.000 - - 1.800 8.500 7.760 - 2.100 10.000 12.000

Trigo - Área Colhida (ha) -

Trigo - Quantidade Produzida (t) -

Urucum - Área Colhida (ha) 4 4 7 7 7 7 7 11 11 11

Urucum - Quantidade Produzida (t) 2 3 6 6 6 6 6 9 9 9

Uva - Área Colhida (ha) -

Uva - Quantidade Produzida (t) -

Produção de grãos - Quantidade Produzida (t) - - - - 17.195 19.145 17.226 14.609 15.870 6.180

NOTA: - A partir do ano de 2001 as quantidades produzidas dos produtos abacate, banana, figo, goiaba, laranja, limão, mamão, manga, maracujá, melancia e tangerina passam a ser expressas em toneladas. Nos anos anteriores eram expressas em mil frutos, com exceção da banana, para a qual era utilizado mil cachos. - Até 2001 café (em coco), a partir de 2002 café (beneficiado ou em grãos).- Abacaxi e côco-da-baía (água) estão em mil frutos.

Produção de Origem Animal

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Lã - Quantidade Produzida (kg) - - - - - - - - - - - -

Leite (mil l) 16.500

28.000

29.400

30.380

28.700

29.960

30.859

30.859

30.570

30.600

31.310

31.340

Mel de Abelha - Quantidade Produzida (kg) - - - - - - - - - - - -

Ovos (mil dz) 20.125

21.560

20.510

20.721

20.668

22.901

23.787

25.850

26.253

26.253

27.253

28.494

Ovos de Codornas - Quantidade Produzida (mil dz) 175 210 220 222 245 247 249 250 253 253 253 254

19PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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Ovos de Galinha - Quantidade Produzida (mil dz)

19.950

21.350

20.290

20.499

20.423

22.654

23.538

25.600

26.000

26.000

27.000

28.240

Energia Elétrica

2005 2006 2007 2008 2009

Consumidores - Total (número) 16.064 16.475 16.764 17.383 18.011

Energia Elétrica de Consumo Próprio - Consumidores (número) 1 1 1 2 2

Energia Elétrica na Iluminação Pública - Consumidores (número) 1 1 1 1 1

Energia Elétrica no Poder Púbico - Consumidores (número) 116 126 123 132 128

Energia Elétrica no Serviço Público - Consumidores (número) 7 9 15 16 16

Energia Elétrica no Setor Comercial - Consumidores (número) 1.255 1.264 1.305 1.365 1.659

Energia Elétrica no Setor Industrial - Consumidores (número) 123 127 129 128 128

Energia Elétrica Residencial - Consumidores (número) 13.531 13.880 14.119 14.661 14.977

Energia Elétrica Rural - Consumidores (número) 1.030 1.067 1.071 1.078 1.100

Consumo - Total (Mwh) 62.450 59.548 55.094 62.642 66.090

Energia Elétrica de Consumo Próprio - Consumo (Mwh) 21 17 19 26 26

Energia Elétrica na Iluminação Pública - Consumo (Mwh) 2.972 3.089 3.439 3.474 3.571

Energia Elétrica no Poder Púbico - Consumo (Mwh) 1.162 1.207 1.326 1.441 1.646

Energia Elétrica no Serviço Público - Consumo (Mwh) 1.657 1.760 1.855 1.900 1.836

Energia Elétrica no Setor Comercial - Consumo (Mwh) 6.710 6.799 7.522 8.086 9.032

Energia Elétrica no Setor Industrial - Consumo (Mwh) 21.200 17.496 9.776 15.645 16.589

Energia Elétrica Residencial - Consumo (Mwh) 20.188 21.023 22.273 23.211 24.156

Energia Elétrica Rural - Consumo (Mwh) 8.540 8.157 8.882 8.859 9.234

Balança Comercial

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Corrente de Comércio (US$ FOB) - - - - - - - 178.131 5.205.720 763.873

Exportação (US$ FOB) - - - - - - - 178.131 5.205.720 728.873

Importação (US$ FOB) - - - - - - - - - 35.000

Saldo (US$ FOB) - - - - - - - 178.131 5.205.720 693.873

NOTA: Dados revistos em dezembro/2007. Dados preliminares. A soma do Estado está inclusa outras localidades.

Produção Mineral

2006 2007 2008

PIB - Produto Interno Bruto

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Produto Interno Bruto a Preços Correntes - PIB (R$ mil)

139.936,32

166.718,06

173.600,94

209.490,80

249.605,11

292.286,38

288.577,93

348.086,58

346.752,21

396.811,69

Produto Interno Bruto per Capita (R$)

3.767,21 3.767,21 3.869,23 4.605,71 5.413,37 6.254,26 6.093,16 7.254,22 7.708,52 8.523,50

NOTA: A partir de 2002 nova metodologia e revisão dos dados.

Valor Adicionado Bruto a Preços Básicos

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Total (R$ mil) 126.735,84

151.264,39

157.062,20

190.995,65

226.051,27

267.814,45

261.649,33

316.318,97

318.777,64 362.855

Agropecuária (R$ mil) 13.772,95 20.104,91 20.703,19 31.389,31 42.119,41 50.551,69 37.641,18 46.256,69 43.245,09 53.429,10

Indústria (R$ mil) 28.382,69 35.812,25 34.413,26 40.280,68 45.494,23 62.254,53 56.108,76 69.952,55 64.791,64 76.290,24

Serviços (R$ mil) 84.580,21 95.347,24 101.945,75

119.325,66

138.437,63

155.008,23

167.899,39

200.109,73

210.546,49

233.135,84

Administração 23.924,26 25.713,10 26.226,83 35.366,14 39.862,48 46.797,22 49.549,78 53.848,49 62.525,74 69.834,83

20PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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Pública (R$ mil)

Impostos (R$ mil) 13.200,47 15.453,67 16.538,73 18.495,15 23.553,85 24.471,92 26.928,60 31.767,61 28.169,00 33.956,51

NOTA: A partir de 2002 nova metodologia e revisão dos dados.

Agências Bancárias

2006 2007 2009

Total (número) 5 5 5

Caixa Econômica Federal (número) 1 1 1

Banco do Brasil S.A (número) 1 1 1

Banco Bradesco S.A (número) 1 1 1

Banco Itaú S.A. (número) 1 1 1

Outras Agências Bancárias (número) 1 1 1

NOTA: Posições em: julho/2006; abril/2007; e junho/2009.

ASPECTOS FINANCEIROS

Despesas Municipais

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total (R$ mil) 11.529 12.972 10.583 14.918 20.269 20.976 26.248 30.909 32.755 38.311 53.794 48.592

Despesas Correntes Total (R$ mil) 9.726 12.475 9.894 14.439 18.494 19.567 22.460 25.191 28.373 34.952 41.910 44.049

Despesas de Capital Total (R$ mil) 1.803 497 689 479 1.775 1.409 3.788 5.718 4.382 3.359 11.884 4.542

Receitas Municipais

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total (R$ mil) 10.255 10.963 12.672 15.058 19.450 22.526 26.170 30.938 34.437 42.672 59.248 58.518

Receitas Correntes Total (R$ mil) 9.075 10.594 12.203 15.050 18.031 22.085 23.407 28.160 31.507 41.250 54.043 52.435

Receitas de Capital Total (R$ mil) 1.180 369 469 8 1.419 441 2.763 2.778 2.930 1.422 5.206 6.083

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Arrecadação do ICMS (R$ mil) 3.659

3.486

5.550

3.223

3.259

5.712

7.036

11.758

11.048

10.062

11.413

16.534

Arrecadação do ICMS - Comércio atacadista e distribuidor (R$ mil) ... ... ... ... ... ... ... ... ... 799 1.610 2.282

Arrecadação do ICMS - Comércio varejista (R$ mil) ... ... ... ... ... ... ... ... ... 3.374 3.683 4.161

Arrecadação do ICMS - Extrator mineral ou fóssil (R$ mil) ... ... ... ... ... ... ... ... ... - - -

Arrecadação do ICMS - Indústria (R$ mil) ... ... ... ... ... ... ... ... ... 3.380 4.264 5.127

Arrecadação do ICMS - Prestação de serviço (R$ mil) ... ... ... ... ... ... ... ... ... 261 169 119

Arrecadação do ICMS - Produção agropecuária (R$ mil) ... ... ... ... ... ... ... ... ... 112 277 317

Arrecadação do ICMS - Combustível (R$ mil) ... ... ... ... ... ... ... ... ... 2.086 1.363 4.464

Arrecadação do ICMS - Comunicação (R$ mil) ... ... ... ... ... ... ... ... ... - - -

Arrecadação do ICMS - Energia Elétrica (R$ mil) ... ... ... ... ... ... ... ... ... - - -

Arrecadação do ICMS - Outros (R$ mil) ... ... ... ... ... ... ... ... ... 49 47 64

Distribuição do ICMS - Repasse (R$ mil) - - - 2.726

3.038

3.977

3.969 4.163 4.828 6.027 7.231 5.882

ASPECTOS FÍSICOS

Área Territorial

2002

21PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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Área Territorial (km²) 613,349

Divisão Administrativa

2009

Povoados - Nome (texto) Vila Quilombo

Informações Administrativas

2009

Origem do Município - Desmembramento (texto) Itaberaí

NOTA: Origem do Estado de Goiás - com a Provisão Régia de 09 de maio de 1748, criou-se a capitania de Goiás. O marco oficial da criação da Capitania de Goiás foi a posse de Marcos de Noronha, primeiro governador, em 08 de novembro de 1749, no Arraial de Sant`ana, Vila Boa.

Posição Geográfica

2009

Altitude (m) 770

Latitude Sul (texto) 16º 21’ 28”

Longitude Oeste (texto) 49º 29’ 46”

ASPECTOS SÓCIO-CULTURAIS

Informações Administrativas

2009

Feriado Municipal (texto) 19/mar

Matrículas

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Total (alunos) 14.409

14.878

16.884

15.757

15.787

14.764

13.775

13.262

12.563

12.278

11.771

Matrículas na Creche - Total (alunos) - 240 353 341 441 423 453 429 520 522 554

Matrículas na Creche - Federal (alunos) - - - - - - - - - - -

Matrículas na Creche - Estadual (alunos) - - - - - - - - - - -

Matrículas na Creche - Municipal (alunos) - 201 307 292 360 346 373 341 357 414 507

Matrículas na Creche - Particular (alunos) - 39 46 49 81 77 80 88 163 108 47

Matrículas na Alfabetização - Total (alunos) 819 872 1.131 959 - - - - - - -

Matrículas na Pré-Escola - Total (alunos) 1.402 1.544 1.246 1.330 2.125 2.278 1.437 1.232 1.200 1.308 1.207

Matrículas na Pré-escolar - Federal (alunos) - - - - - - - - - - -

Matrículas na Pré-escolar - Estadual (alunos) - - - - - - - - - - -

Matrículas na Pré-escolar - Municipal (alunos) 1.133 1.237 930 1.043 1.722 1.857 1.136 1.041 1.036 1.086 922

Matrículas na Pré-escolar - Particular (alunos) 269 307 316 287 403 421 64 191 164 222 285

Matrículas no Ensino Fundamental - Total (alunos) 9.691 9.247 10.203 8.691 8.797 8.038 8.192 8.010 7.435 7.215 6.826

Matrículas no Ensino Fundamental - Federal (alunos) - - - - - - - - - - -

Matrículas no Ensino Fundamental - Estadual (alunos) 7.001 6.274 5.974 4.978 4.496 4.135 3.983 3.848 3.172 3.099 2.830

Matrículas no Ensino Fundamental - Municipal (alunos) 1.702 1.984 3.260 2.783 3.414 3.015 3.271 3.144 3.282 3.143 2.970

Matrículas no Ensino Fundamental - Particular (alunos) 988 989 969 930 887 888 938 1.018 981 973 1.026

Matrículas no Ensino Médio - Total (alunos) 1.969 2.015 2.211 2.279 2.341 2.342 2.384 2.549 2.221 2.171 2.241

Matrículas no Ensino Médio - Federal (alunos) - - - - - - - 114 199 254 273

Matrículas no Ensino Médio - Estadual (alunos) 1.614 1.641 1.769 1.915 1.971 1.992 2.020 2.100 1.667 1.577 1.636

Matrículas no Ensino Médio - Municipal (alunos) - - - - - - - - - - -

Matrículas no Ensino Médio - Particular (alunos) 355 374 442 364 370 350 364 335 355 340 332

Matrículas na Educação Profissional - Total (alunos) - - - - - - - - - - -

22PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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Matrículas na Educação profissional (nível técnico) - Federal (alunos) - - - - - - - - - - -

Matrículas na Educação profissional (nível técnico) - Estadual (alunos) - - - - - - - - - - -

Matrículas na Educação profissional (nível técnico) - Municipal (alunos) - - - - - - - - - - -

Matrículas na Educação profissional (nível técnico) - Particular (alunos) - - - - - - - - - - -

Matrículas na Educação Especial - Total (alunos) 174 116 127 127 132 131 152 182 295 296 189

Matrículas na Educação Especial - Federal (alunos) - - - - - - - - - - 1

Matrículas na Educação Especial - Estadual (alunos) 174 116 127 127 132 131 152 178 257 209 87

Matrículas na Educação Especial - Municipal (alunos) - - - - - - - 2 35 80 96

Matrículas na Educação Especial - Particular (alunos) - - - - - - - 2 3 7 5

Matrículas na Educação de Jovens e Adultos - Total (alunos) 354 844 1.613 2.030 1.951 1.552 1.157 860 892 766 754

Matrículas na Educação de Jovens a Adultos - Federal (alunos) - - - - - - - - - 30 59

Matrículas na Educação de Jovens a Adultos - Estadual (alunos) 114 337 890 1.298 1.288 1.217 916 684 688 559 448

Matrículas na Educação de Jovens a Adultos - Municipal (alunos) 104 271 527 597 607 299 241 176 204 177 247

Matrículas na Educação de Jovens a Adultos - Particular (alunos) 136 236 196 135 56 36 - - - - -

Docentes

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Total (número) 668 664 723 706 683 658 706 ...

Estabelecimentos de Ensino

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Total (número) 57 56 57 55 49 49 49 50 50 51

Salas de Aula - Total (número) 293 310 337 342 312 315 313 333 332 356

Domicílios Particulares Permanentes

2000

Total (número) 12.520

Rural (número) 1.148

Urbano (número) 11.372

NOTA: Dados do Censo Demográfico.

Domicílios Particulares Permanentes por Condição de Ocupação

2000

Domicílios Particulares Permanentes Ocupados - Alugado (número) 2.321

Domicílios Particulares Permanentes Ocupados - Cedido (número) 1.615

Domicílios Particulares Permanentes Ocupados - Outros (número) 57

Domicílios Particulares Permanentes Ocupados - Próprio (número) 8.527

NOTA: Dados do Censo Demográfico.

Índice de Gini

1991 2000

Índice de Gini 0,52 0,57

NOTA: Índice de Gini - Mede o grau de concentração de uma distribuição, cujo valor varia de zero ( a perfeita igualdade) até um (a desigualdade máxima).

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

1991 2000

23PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) 0,677 0,765

IDHM – Educação 0,745 0,842

IDHM – Longevidade 0,637 0,754

IDHM – Renda 0,650 0,699

NOTA: Classificação segundo IDH: Elevado (0,800 e superior) Médio (0,500 – 0,799) Baixo (abaixo de 0,500 ).

Taxa de Alfabetização

1991 2000

Taxa de Alfabetização (%) 81,6 87,8

NOTA: Pessoas de 10 anos ou mais de idade.

Taxa de Mortalidade

1990 1991 1998 2000

Taxa de Mortalidade Infantil (por 1.000 nascidos vivos) 40,31 33,94 29,68 20,72

Abastecimento de Água

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Extensão de Redes de Água (m) 180.362 186.223 188.389 191.025 191.025 197.600 204.346 207.944 214.828 216.056

Ligações de Água (número) 9.592 10.040 10.287 10.612 11.009 11.305 11.648 12.212 12.847 13.450

NOTA: [1] Atendido pela Prefeitura [2] Atendido pela FUNASA [3] Gestão autônoma.

Atendimento de Esgoto

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Extensão de Rede de Esgoto (m) 49.173 49.173 49.173 49.173 49.173 49.173 61.072 61.072 61.072 66.564

Ligações de Esgoto (número) 3.359 3.425 3.497 3.541 3.610 3.676 4.361 4.416 4.512 4.731

NOTA: [1] Atendido pela Prefeitura [2] Atendido pela FUNASA [3] Gestão autônoma.

Saúde

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Hospitais (número) 6 6 ... 5 ... ... 5 5 ... 6

Leitos (número) 256 256 ... 247 ... ... 278 278 ... 385

NOTA: Hospitais e Leitos: - Os dados de 2003, referem-se a posição de julho - Os dados de 2006, referem-se a posição de junho- Os dados de 2007, referem-se a posição de fevereiro - Os dados de 2009, referem-se a posição de dezembro.

Emprego – CAGED

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Emprego Formal - Admitidos (número) 1.762 1.746 1.652 1.919 2.297 2.164 3.356 3.426 4.024 5.244 5.098 5.590

Emprego Formal - Desligados (número) 1.885 1.835 1.609 2.021 1.687 2.625 3.216 3.403 3.834 4.979 5.379 5.828

Emprego Formal - Saldo (número) -123 -89 43 -102 610 -461 140 23 190 265 -281 -238

NOTA: Não inclui os ignorados no período de 1998 a 2003.

Emprego – RAIS

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Número de Empregos Formais (número) 3.908 4.026 4.837 5.007 5.697 7.765 7.607 7.325 7.911 8.575 8.437

Rendimento Médio (R$) 317,06 352,74 380,56 408,33 462,69 495,88 567,95 623,41 687,68 771,99 821,52

FONTE: Subsecretaria Regional de Educação de Inhumas, IBGE e SEPLAN/GO

Os dados apresentados anteriormente referem-se tão somente ao município de Inhumas, onde é a sede da FacMais. Incluídos os dados relativos aos municípios de influência de Inhumas, num raio de 50 km, com significativa população, os dados estatísticos e econômicos são ainda mais significativos. Estes municípios são:

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Araçu, Brazabrantes, Caturaí, Damolândia, Itauçu, Goianira, Nova Veneza, Itaberaí, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás, Taquaral de Goiás, Santa Rosa de Goiás, Petrolina de Goiás, Ouro Verde.

d) A economia do estado de Goiás

O estado de Goiás, localizado na região Centro-Oeste do Brasil, ocupa a área de 340.103,467 km². É o 7º estado do país em extensão territorial e possui 3% da população do país, limitando-se ao norte com o estado do Tocantins, ao sul com Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, a leste com a Bahia e Minas Gerais e a oeste com Mato Grosso.

O estado de Goiás é responsável por 8,52% de toda a produção de grãos brasileira. Em 2000, a produção agrícola em Goiás foi 13 milhões de toneladas de grãos, com participação de 9,97% na produção nacional. As estatísticas referentes a 2007 mostram a evolução do setor, cuja produção saltou para 11,3 milhões de toneladas de grãos. Goiás está em 4º lugar no ranking nacional de grãos. Sendo o 1º em sorgo, o 3º em algodão, o 4º em soja, o 5º em feijão e milho, o 6º em cana-de-açúcar e trigo e o 7º em arroz.

A agricultura exerce papel importante na economia goiana, pela sua capacidade de produzir matérias-primas para as agroindústrias e impulsionar a balança comercial, além de gerar empregos diretos e indiretos. O incremento verificado na safra goiana foi impulsionado principalmente pelos ganhos de produtividade nas culturas de soja, algodão, milho, sorgo, cana-de-açúcar, feijão, entre outras.

A pecuária goiana possui forte participação na economia e posiciona o estado entre os maiores produtores brasileiros. São 20,4 milhões de cabeças de gado, o que representa 10,25% do rebanho nacional. É a 4ª unidade da federação em rebanho bovino, abate bovino e produção de leite, e ocupa a 6ª posição em produção de aves e a 7ª em suínos. Essas vantagens comparativas fazem com que a produção de agroindústria também tenha seus destaques, como, por exemplo, a 6ª posição nacional em produção de açúcar e a 4ª em álcool. Nesse quesito houve ganho de duas posições, já que em 2000 ocupava a 6ª posição.

A indústria goiana vem apresentando ganhos de participação, sendo que o número de pessoal ocupado nas atividades industriais representa 2,4% da indústria brasileira. Os bons resultados apurados para o estado de Goiás deve-se a diversos fatores, como políticas de incentivos fiscais e uma forte política de atração de investimentos, que possibilitou a diversificação, por exemplo, do setor fabril. A indústria representa mais de 173 mil empregos na economia goiana (em 2000 eram 108 mil). De resto, o maior estoque de emprego está no setor de serviços, com mais de 535 mil empregos (361 mil em 2000); seguido pelo comércio, com mais de 183 mil (117 mil em 2000); agropecuária, na casa dos 63 mil (43 mil em 2000); e construção civil, com aproximadamente 36 mil (33 mil em 2000).

Nas transações com o exterior, Goiás apresenta historicamente saldo positivo na balança comercial e é o 11º em exportações no Brasil. Suas exportações cresceram, a partir de 2000, a uma média de 29% a.a., as importações a 24% a.a. e o saldo a 36% a.a. Os itens do agronegócio respondem por mais de 74% do total exportado. O complexo de soja e o de carne, ferroligas e minérios são os mais

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significativos nessa pauta. Os bons valores registrados na balança comercial de Goiás devem-se à adoção de políticas no campo fiscal, tributário, de incentivos, de logística e políticas institucionais do governo, bem como ao empenho dos empresários. Essas medidas constituem a base sólida desse crescimento. Os principais compradores desses produtos são China, Países Baixos (Holanda), França, Rússia, Irã, Índia e Paraguai.

Nas importações os principais países de origem dos produtos comprados por Goiás são: Coréia do Sul, Estados Unidos, Japão, Tailândia, Canadá, Suíça, China, Belarus e Alemanha.

Em 2010, a economia goiana apresentou um aumento de 10% de crescimento, envolvendo os diversos setores econômicos.

Goiás ocupa a 11ª posição entre os demais estados no consumo de energia elétrica.

A taxa de analfabetismo no estado diminuiu de 10,80% em 2000 para 8,05% em 2007; porém Goiás, que ocupava o 9º lugar no ranking, passou para o 12º, o que significa que outros estados tiveram uma melhora mais significativa.

Na área da saúde, Goiás destaca-se a medicina goiana, de notório reconhecimento nacional.

Em termos de salário médio (CAGED) Goiás perdeu posições, passando da 18ª posição para a 20ª. Em termos de remuneração média (RAIS), ocorreu ganho de posição, passando da 21ª para a 18ª. Em relação ao rendimento médio mensal de todos os trabalhos (índice de Gini), Goiás passou da 15ª para 12ª. Assim, a distribuição do rendimento parece ter ocorrido mais em virtude da remuneração, que contempla parte variável de ganhos de renda, do que em termos de salários.

Goiás ocupa a 8ª posição no ranking de índice de potencial de consumo. O índice aponta para grandes investimentos em shoppings, lojas de departamentos e condomínios horizontais e verticais. O estado conquistou a 8ª posição na produção e consumo de cimento, sendo que em 2000 ocupava a 12ª posição, demonstrando que o desempenho da construção civil é crescente no estado.

O PIB a preço de mercado corrente de Goiás do ano de 2006 obteve desempenho de 3,12%, atingindo o valor de R$ 57,091 bilhões, sendo superior ao ano de 2003, quando registrou R$ 42,836 bilhões. Goiás ocupa a 9ª posição do PIB nacional, com 2,41%.

A renda per capita de Goiás melhorou em 2008 e deverá manter o ritmo nos cálculos dos PIBs de 2009 e 2010. A título de comparação, em 2005 o PIB per capita de Goiás era de apenas R$ 8.992,00, bem inferior à média nacional, de R$ 11.658,00 no mesmo ano. Em 2008, conforme dados consolidados, o PIB per capita goiano saltou para R$ 12.879,00. Esse valor ainda é inferior à média nacional, de R$ 15.990,00, mas houve ganho em relação a 2005. Naquele ano, o PIB per capita de Goiás equivalia a 77% da renda per capita nacional. Em 2008, essa relação passou para 80,5%.

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De 2006 a 2010, levando em conta os números já consolidados e as projeções elaboradas por técnicos, o PIB de Goiás apresenta crescimento de 25,78%, de acordo com a Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan).De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo censo de 2010, a população goiana apresentou o total de mais de 6 milhões de pessoas, demonstrando o crescimento de 20% em relação ao último levantamento, realizado no ano de 2000. O crescimento populacional em Goiás ficou acima da média nacional, calculado em 12,33%, ficando Goiás em 12° lugar no ranking dos estados mais populosos do país.

e) A educação superior no estado de Goiás

Atualmente, Goiás possui várias instituições educacionais, sendo que as mais renomadas delas estão localizadas principalmente na Região Metropolitana de Goiânia e em Anápolis. Na lista de estados brasileiros por taxa de alfabetismo, Goiás aparece em 14º lugar, com 9,6% de sua população analfabeta e 21,4% analfabeta funcional. Esses dados colocam Goiás logo acima de Rondônia e atrás do Espírito Santo, exatamente na metade da lista dos estados brasileiros.

Quanto à faixa etária, a população do estado de Goiás está assim distribuída: 8,7% encontram-se na faixa etária entre 0 e 4 anos; 9,6%, entre 5 e 9 anos; 9,4% entre 10 e 14 anos; 9,8 % entre 15 e 19 anos; 9,5% entre 20 e 24 anos; 8,6% entre 25 e 29 anos; 8,5 % entre 30 e 34 anos; 7,5% entre 35 e 39 anos; 6,9 % entre 40 e 44 anos; 5,5% entre 45 e 49 anos; e 15,9%, com idade maior do que 50 anos de idade. Trata-se, portanto, de uma população que possui mais da metade de seus componentes constituída de pessoas que necessitam participar de algum nível da escala educacional. Considerando-se que a metade dos estudantes na faixa etária entre 15 e 19 anos estaria apta a se matricular no ensino superior (ou seja, 4,9% da população) e que os 9,5% da faixa entre 20 e 24 poderiam fazer o mesmo, chegar-se-ia ao total de 768.178 jovens com potencialidade para ingressar nesse nível de ensino.

Em relação à expansão do ensino superior em Goiás, evidencia-se uma grande expansão ocorrida no período de 1999 a 2003. Eram 57.634 estudantes em 1999 e 137.724 em 2003, o que acarretou uma expansão de 139%. O setor público passou de 22.628 alunos para 53.199, o que significou uma expansão de 135%, e o setor privado passou de 35.006 para 84.525 estudantes, o que representou uma expansão de 141%. A expansão do ensino superior público em Goiás foi significativamente maior do que a média nacional e certamente retrata o aumento de vagas, sobretudo, na Universidade Estadual de Goiás – UEG - por meio do Programa Licenciatura Plena Parcelada.

De 1996 para 2006, a oferta de matrículas nessa área do ensino mais que duplicou (242%). A criação da Universidade Estadual de Goiás (UEG) em 1999 pelo Governo do Estado e a aposta do empresariado do ensino superior em Goiás foram decisórias na visível transformação experimentada pelo setor, principalmente no interior do estado.

Nos últimos dez anos que houve crescimento de 59,4% no número de estudantes universitários em Goiás. Nesse período, segundo dados do IBGE, a

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quantidade de estudantes em cursos de nível superior passou de 126 mil, em 2001, para 212 mil em 2009.

Em Goiás, o número de instituições de ensino superior no interior do estado tem aumentado expressivamente a cada ano, sendo que, dos 246 municípios, aproximadamente, 70 possuem pelo menos uma instituição para formação superior e a demanda por esse nível de ensino expande-se com a criação de novas modalidades de cursos de graduação e tecnologias, além dos cursos tradicionais.

Em Goiás, nos últimos anos, as instituições federais tiveram crescimento de 36% no número de alunos matriculados; a estadual (UEG) apresentou crescimento de 279%; as municipais, crescimento de 65%; as instituições particulares tiveram crescimento de 255%; e as comunitárias, confessionais, filantrópicas cresceram 83%. Fica claro, portanto, que foram a estadual (UEG) e as instituições particulares as responsáveis pelo grande crescimento no número de alunos matriculados na educação superior de Goiás.

A estimativa é que Goiás amplie o número de instituições de ensino superior, tendo em vista as demandas, em todos os segmentos sociais, pela formação e profissionalização, seguindo o crescente desenvolvimento econômico do estado.

Matrículas em cursos de educação superior de Goiás, 1996, 2000, 2004-2006

Ano Total Pública Privada

Total Federal Estadual Municipal Total Particular Filantrópica

1996 43.706 21.405 10.144 6.992 4.269 22.301 22.301 -2000 72.769 25.845 12.403 11.372 2.070 46.924 17.122 29.802 2004 144.406 52.851 15.982 33.431 3.438 91.555 42.581 48.974 2005 149.034 48.828 15.782 28.795 4.251 100.206 48.726 51.480 2006 149.384 46.606 16.614 25.478 4.514 102.778 51.194 51.584

Fonte: MEC / INEP

Instituições de ensino de educação superior de Goiás, 1996, 2000, 2004-2006

Ano Total

Pública Privada Total Federal Estadual Municipal Total Particular Filantrópica

1996 36 26 1 13 12 10 10 -2000 35 9 2 1 6 26 22 4 2004 61 14 4 1 9 47 40 7 2005 66 8 4 1 3 58 51 7 2006 69 8 4 1 3 61 54 7

Fonte: MEC / INEP

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/2003) constata que o perfil de faixa etária dos estudantes do ensino superior em Goiás é o seguinte: 1,8% entre 16 e 17 anos; 51,1% entre 18 e 24 anos; 15,8% entre 25 e 29 anos; e 31,3% de 30 anos ou mais. Portanto, dos que frequentaram em 2003 a educação superior em Goiás, somente 51,1% estavam na faixa correta para esse nível, ou seja, entre 18 e 24 anos.

Transportando esses percentuais para o número total de alunos do censo da educação superior de 2003, conclui-se que, dos 137.724 estudantes, somente

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70.377 estavam nessa faixa de idade. Considerando que, na população estadual de 2003, eram 716.180 jovens com idade entre 18 e 24 anos, conclui-se que apenas 9,8% deles estão matriculados no ensino superior. Considerando que uma das metas do PNE é a de que 30% dos jovens com idade entre 18 e 24 anos estivessem matriculados na educação superior até o ano de 2011, pode-se concluir que é preciso triplicar o quantitativo de estudantes nessa faixa etária no Estado.

Estudos realizados pelo IBGE mostram que, no período de 2003 a 2015, a população brasileira com idade entre 18 e 24 anos terá pouca variação, chegando a diminuir no final do período. Uma adaptação desse estudo ao Estado de Goiás evidencia que essa mesma relação de crescimento ocorrerá em Goiás. A tabela a seguir mostra essas projeções.

Ano População brasileira

População goiana

Brasil: jovens de 18 a 24 anos

Goiás: jovens de 18 a 24 anos

Goiás: 30% entre 18 e 24 anos

2003 178.985.306 5.397.115 24.433.236 716.180 214.854

2004 181.586.030 5.508.569 24.678.671 727.801 218.340

2005 184.184.264 5.619.917 24.824.089 736.413 220.924

2006 186.770.562 5.730.753 24.808.038 740.117 222.035

2007 189.335.118 5.840.657 24.703.957 741.026 222.308

2008 191.869.683 5.949.276 24.497.264 738.655 221.596

2009 194.370.095 6.056.431 24.152.428 731.884 219.565

2011 196.834.086 6.162.026 23.787.844 724.266 217.280

2012 199.254.414 6.265.749 23.512.977 719.145 215.743

2013 201.625.492 6.367.362 23.291.381 715.443 214.633

2014 203.950.099 6.466.983 23.115.638 712.967 213.890

2015 206.230.807 6.564.723 22.989.841 711.874 213.562

Fonte: IBGE. Elaboração: SECTEC/GO – Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás

Portanto, visando cumprir a meta do PNE em Goiás, dever-se-ia atingir o número de 217.280 estudantes na educação superior do estado até 2011. Para tanto, será preciso aumentar em 208,7% o quantitativo de estudantes com idade entre 18 e 24 anos, em relação ao existente em 2003.

No setor público da educação superior, estabelecia-se a meta de 40% da população de 18 a 24 anos no ensino superior até 2011; entretanto essa pretensão foi vetada pelo presidente da República. Se não tivesse havido esse veto, 86.912 dos 217.280 estudantes deveriam, em 2011, estudar em instituições públicas de educação superior. O estudo do INEP “Os desafios do Plano Nacional de Educação” (2003) fez a estimativa do número de matrículas de Goiás no setor público, de acordo com as metas do PNE, 2003-2011, incluindo aquela vetada pelo presidente da República. Na tabela a seguir consta o resultado desse estudo, acrescido do estudo realizado pela SECTEC (Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás).

Goiás: estimativa do número de matrículas na educação superior pública

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Ano Matrículas na educação superior pública

2003 52.782

2004 56.103

2005 59.632

2006 63.384

2007 67.372

2008 71.610

2009 76.116

2010 80.904

2011 85.994

2012 85.853

2013 85.556

2014 85.425

2015 85.641Fonte: Simulação realizada pelo INEP até 2011; e de 2011 a 2015, pela SECTEC/GO

No que se refere aos cursos de graduação presenciais, dados do MEC/INEP mostram que as instituições de educação superior do estado ofereceram cursos de graduação nas mais diversas áreas do conhecimento. Denominando-as de Áreas Gerais, o INEP catalogou-as em: a) Agricultura e Veterinária; b) Ciências Sociais, Negócios e Direito; c) Ciências, Matemática e Computação; d) Educação; e) Engenharia, Produção e Construção; f) Humanidades e Artes; g) Saúde e Bem-Estar Social; e h) Serviços.

Verifica-se que as três áreas com maior número de cursos de graduação ofertados no estado são: Educação, com 44,4%; Ciências Sociais, Negócios e Direito, com 24,7%; e Ciências, Matemática e Computação, com 9,8%.

Em contrapartida, as áreas de Agricultura e Veterinária e de Engenharia, Produção e Construção são as que possuem menor número de cursos de graduação em Goiás, com 2,3% e 4,7% dos cursos, respectivamente.

O curso mais ofertado no estado é o de Pedagogia, com a frequência de 89 vezes. Na área de Ciências Sociais, Negócios e Direito, o curso de Administração é ofertado com a frequência de 47 vezes no estado. No estado, existem somente sete cursos de Agronomia, cinco de Engenharia de Computação e 12 (doze) de Enfermagem.

Observa-se a superioridade numérica do setor particular, que oferece 294 cursos em Goiás. Entretanto, nota-se a concentração desses cursos nas áreas gerais de Ciências Sociais, Negócios e Direito, com 44,9%; e na área de Educação, com 19,4%. A diversificação mais equitativa dos cursos por área dá-se na rede federal. Destaca-se também a concentração de cursos da UEG na área de Educação, com 89,1%. A maior parte desses cursos refere-se à Licenciatura Plena Parcelada, cursos constituídos emergencialmente com a finalidade de formar

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professores das redes pública e privada que não possuíam ainda o curso de graduação.

Verifica-se que as IES públicas possuem o maior número de seus cursos voltados à formação de professores (71,0%). Nesse sistema destaca-se a UEG com 89,8% de seus cursos dedicados a essa especificidade. O setor privado apresenta taxa de 21,1% dos seus cursos dedicados à formação de professores. No sistema federal 21,4% de seus cursos se dirigem à formação de professores.

Em dados coletados recentemente no Censo 2005 divulgados pelo INEP, o ensino superior em Goiás apresenta uma relação ingresso/vaga oferecida de 0,6 e uma relação candidatos inscritos/vaga oferecida de 2,0 nos cursos presenciais.

O número de vagas oferecidas nas 66 (sessenta e seis) IES foi de 77.368 para o número de 152.525 de candidatos inscritos.

Considerando a população de 584.997 na faixa etária entre 15 e 19 anos para o total de 148.034 alunos matriculados no ensino superior em Goiás, a taxa de escolarização bruta é de 25,3%.

Com essa evolução econômica e educacional em Goiás, a Faculdade de Inhumas procurou diversificar as habilitações oferecidas para o mundo do trabalho, em função das novas exigências da sociedade goiana.

Nesse sentido, a proposta de implementação de cursos nas áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias se efetiva a fim de buscar o aprimoramento da qualidade da formação científica, política e profissional do corpo discente, por meio de ações pedagógicas orientadas para o atendimento das demandas sociais, que atualmente se centram na busca de pessoas preparadas para o convívio harmônico e cooperativo dentro das organizações.

2. Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais da instituição

É na prática pedagógica, na organização das situações docentes, na complexa teia de relações e de interdependência existente no dia a dia escolar que reside o espaço privilegiado para materializar ideais e propósitos educacionais em ações efetivas.

Para tanto, alguns eixos estruturantes necessitam ser considerados, por se entender que uma prática pedagógica de qualidade se viabiliza a partir de condições reais e concretas.

Nesse contexto, elegem-se como eixos estruturantes fundamentais: perfil e formação docente, concepção educacional e metodológica e ambiente de aprendizagem.

Formar para a competência pressupõe ruptura com alguns conceitos e práticas educacionais. Essa ruptura não significa anulação, mas evolução dos valores construídos a partir de um modelo educacional exitoso que se consolidará na Faculdade de Inhumas (FacMais), ao longo do tempo.

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O que se deseja é que, a par dessa experiência, se vislumbrem novas possibilidades educacionais. O tempo, as circunstâncias e as demandas já não são os mesmos. Há que se fazer uma leitura do cenário que se vem desenhando e que sinaliza para a necessidade de incorporação de outras dimensões ao processo educativo.

A formação de profissionais dotados de capacidades e competências que Ihes permitam enfrentar o complexo mundo do trabalho requer, em contrapartida, docentes com perfil adequado à promoção de situações de aprendizagem que colaborem não só para o enfrentamento das exigências aí implícitas, mas também para adoção de uma atitude transformadora.

Ampliam-se para o docente e demais agentes do processo os espaços de intervenção educacional e pedagógica, a partir dos quais se faz possível alimentar o desejo de que, nestes tempos conflituosos, de incertezas, de competição às vezes exacerbada, de supervalorização do ter em detrimento do ser, um novo homem possa emergir.

A educação superior credita-se, portanto, o importante papel de contribuir para a formação de pessoas autônomas, capazes de mobilizar conhecimentos, habilidades, valores e atitudes diante de situações de vida pessoal e profissional, de formar um quadro referencial que fomente a possibilidade de melhor qualidade de vida, nos planos individual e coletivo.

Do docente de educação superior se requerem competências que ultrapassem o domínio científico e tecnológico. A uma formação inicial compatível soma-se a necessidade de educação continuada. A referência à educação continuada indica a multidimensionalidade dessa formação, que abrange o campo da ciência e da tecnologia, o pedagógico e o de cultura geral.

A multiculturalidade, a sociedade do conhecimento, a proliferação de meios e formas de comunicação, como fenômenos do tempo atual, trazem implicações para atuação do docente, que passa a ser, muito mais, um líder de grupos, um gestor de situações de aprendizagem, capaz de mediar esse processo, diferindo substancialmente da postura de "repasse" de conhecimentos ou de transmissão de práticas profissionais rotineiras, o que não significa desvalorização das habilidades psicomotoras, cuja importância se reconhece.

Outro eixo estruturante da prática pedagógica é a concepção educacional e metodológica que anima o docente e demais agentes educacionais, em busca dos pressupostos que fundamentam o fazer educacional.

Há que se fortalecer, como pressuposto fundamental, uma comunhão de valores que permita a constituição de uma base axiológica e pedagógica orientadora da adoção de condutas e procedimentos. Educação não se faz sem consciência de finalidades e de forma neutra. Supõe intencionalidade e abertura ao outro.

Portanto, deseja-se uma ação pedagógica impregnada da valorização do senso estético, da sensibilidade, da equidade, estimuladora do fazer bem feito, do gosto pela qualidade no trabalho, da busca pela perfeição no exercício profissional, no realce do mérito, no respeito à diversidade.

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Isto se traduz, no desenvolvimento dos currículos, em estímulo à criatividade, à iniciativa, à autonomia, ao senso crítico com responsabilidade, à expressão de diferentes capacidades.

A formação para a competência, base para a constituição de perfis e currículos, na condição de estratégia viabilizadora de inserção profissional, não se circunscreve apenas ao perfil construído participativamente pela FacMais e por representantes do mundo do trabalho e da sociedade.

Faz-se necessário traduzir esse perfil em saberes – “aprender a ser”, “aprender a fazer”, “aprender a conviver em grupo”, “aprender a conhecer (aprender)” –, interligando-se, desse modo, as linguagens do trabalho, da educação e da prática pedagógica. Tais saberes que conduzem a um saber agir na profissão e, de forma mais ampla, na própria vida, solicitam um tratamento harmônico e integrado, o que resulta, ao final, na constituição de competências.

Essa argumentação evidencia que a tradução das competências em saberes representa a interface entre educação e trabalho, esferas não antagônicas, porém com especificidades que se intercomplementam.

Para uma prática pedagógica eficaz elegem-se alguns princípios facilitadores de uma aprendizagem significativa, objetivo para o qual se voltam docentes e demais agentes educacionais:

a) Uma organização curricular flexível, reflexo da atenção ao contexto do trabalho e das empresas, às demandas sociais e às necessidades dos alunos, requer o tratamento interdisciplinar de conhecimentos e práticas profissionais. A interdisciplinaridade se caracteriza pela abordagem integrada de campos de conhecimentos afins, possibilitando o diálogo entre eles. Assume-se o conhecimento como socialmente construído e historicamente situado. Tem caráter global, tanto nas situações profissionais como nas situações de vida. O recorte de conhecimentos em estratos específicos atende a aspectos de funcionalidade, porém sabe-se que as situações com as quais o aluno se depara solicitam arregimentação de competências, de forma integrada.

b) Descobre-se, na perspectiva da interdisciplinaridade, o caráter global do fenômeno em estudo, rompendo-se a visão fragmentada e estanque. Esse aspecto traz implicações para a prática pedagógica, que poderá se enriquecer com o desenvolvimento de projetos integradores, de pesquisas, de resolução de situações-problema e de desafios.

c) Contextualização: outro princípio orientador de práticas pedagógicas, fortalece a aprendizagem significativa e por isso mais duradoura. Contextualizar implica conferir significado a fatos, fenômenos, conhecimentos e práticas, a partir das percepções, conhecimentos e experiências aportados pelos alunos, enfim, às representações sociais que eles trazem. Os conhecimentos prévios são as estruturas de acolhimento de novos conceitos e, por isso, devem ser cuidadosamente investigados pelo professor e levados em conta no momento de construir atividades de aprendizagem.

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d) Desenvolvimento das capacidades que sustentam competências: sabe-se que as capacidades são transversais, manifestando-se em uma ou mais competências, ou, ainda, uma mesma competência pode solicitar múltiplas capacidades. Trata-se, pois, de avançar para além do desempenho aparente expresso em tarefas e práticas prescritas, descobrindo e estimulando o desenvolvimento de capacidades que permeiam transversalmente as competências, sabendo-se que as mesmas se aprimoram ao longo da vida.

e) Privilegiar o aprender a aprender, através do estímulo à resolução de problemas novos, à aceitação da dúvida como propulsora do pensar.

f) Aprender significa mais do que reproduzir a realidade, repetir o já estabelecido. A descoberta de novas perspectivas, de soluções ainda não pensadas, a visão inusitada, a atribuição de significados próprios ao que é ensinado indicam que a verdadeira aprendizagem está em curso, pois o conhecimento não deve gerar respostas definitivas, mas questionamentos da realidade.

g) Aproximar a formação ao mundo real, ao trabalho e às práticas sociais através do desenvolvimento de tarefas autênticas que possuem utilidade e significado para o trabalho e para a vida. Tal aspecto poderá se constituir em facilitador da inserção profissional e da manutenção do trabalhador em atividade produtiva, reforçando a sua laboralidade e empregabilidade.

h) Integrar teoria e prática: sabe-se que a prática constitui e organiza o currículo, o que evidencia a centralidade desse aspecto. Por meio de uma visão ampliada do que seja prática profissional e pela oportunidade de colocar em ação o aprendizado, percebe-se a importância de tratar os fundamentos técnicos e científicos e as bases tecnológicas a partir de situações que reflitam os contextos de cada profissão. Cabe ressaltar, igualmente, que integrar teoria e prática não se esgota nas relações que se estabelecem entre as duas dimensões. É necessário ir mais além, através da capacidade que permita ao aluno ter um olhar atento sobre os seus próprios processos de raciocínio. Isso o habilitará a explicitar e avaliar caminhos e alternativas pelos quais optou na resolução de problemas.

i) Avaliação da aprendizagem: vista sob a ótica de função reguladora, diagnóstica, formativa e promotora da melhora contínua, no âmbito do ensino e da aprendizagem.

j) Por fim, deseja-se que a prática pedagógica tenha também presente o valor da afetividade, como condição para uma aprendizagem significativa. Assim, ao lado da seriedade e da atenção que o estudo exige, resguarda-se o espaço da alegria, da convivência, da empatia e da solidariedade no ambiente escolar. Isso remete, em essência, ao papel fundamental da educação: apoiar a realização de cada um e de todos, através do desenvolvimento da metacompetência.

Complementando os dois eixos aqui abordados – formação docente e concepção educacional e metodológica –, destaca-se a importância do ambiente de

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aprendizagem. As metodologias de ensino e aprendizagem não existem num vazio. Para que produzam os efeitos desejados, requerem um ambiente compatível.

Assim, quando se busca uma aprendizagem significativa, que considere as diferenças individuais, que reflita contextos reais, que privilegie o fazer e o porquê de se fazer de determinada forma, que estimula a criatividade e a autonomia, então se faz necessário que os ambientes escolares correspondam a esses objetivos.

É importante lembrar que, quando se fala em ambiente de aprendizagem, não se está focalizando unicamente a sala de aula convencional, a oficina pedagógica. Múltiplas são as oportunidades de aprender e múltiplos são os espaços de aprendizagem. Pode-se aprender tanto na escola como fora dela, desde que a aprendizagem seja pautada de intencionalidade educativa.

Potencializar o uso dessas diversas possibilidades, recorrendo a outros ambientes, como bibliotecas, espaços da comunidade e das empresas, ambientes naturais, entre outros, alarga horizontes e enriquece a formação.

Algumas características se mostram desejáveis nos ambientes de aprendizagem com os recursos nele presentes:

a) Possibilitar a expressão de diferentes modos de aprender.b) Flexibilizar o atendimento a demandas e a necessidades individuais de

aprendizagem.c) Expressar, sempre que possível, a complexidade do mundo real

empresarial e social.d) Possibilitar a integração funcional no sentido de que os diversos atores

que interagem no processo formativo, em especial os docentes, possam se articular, discutir questões comuns, afinar entendimentos, o que fortalecerá a ação coletiva, quando necessária, e a gestão compartilhada.

Os recursos de diversas ordens presentes nesses ambientes precisam estar sintonizados com as concepções que animam a comunidade escolar, propiciando o desenvolvimento de competências e a formação de cidadãos atuantes, protagonistas de sua história, construtores de um país mais justo.

3. Organização didático-pedagógica

a) Políticas de ensino de graduação

A proposta de ensino da FacMais é a prática docente reflexiva com compreensão ampla e consistente da organização do trabalho pedagógico (planejamento, organização curricular, execução e avaliação). Nesse sentido, o educador articulará ensino, pesquisa e extensão na produção do conhecimento e na prática educativa para atuar de forma ética, profissional e com responsabilidade social.

A FacMais se orientará, quanto à sua concepção e ação pedagógica e metodológica, pelas seguintes diretrizes:

a) Desenvolvimento de valores humanistas, de uma visão crítica da sociedade e do homem como sujeito psicossocialmente constituído na

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integralidade das relações.b) Contribuição para a melhoria da condição da empregabilidade e do

espírito empreendedor do educando.c) Impulsionamento de uma cultura de educação permanente.d) Emprego de metodologias que façam convergir teoria e prática.e) Estabelecimento de um vínculo permanente entre a teoria e a prática.f) Desenvolvimento de práticas educativas interdisciplinares que possibilitem

aos educandos referenciais que promovam o conhecimento integrado e significativo.

g) Preparação de profissionais capacitados para interpretar criticamente o mundo do trabalho e enfrentar novas relações de trabalho oriundas das novas tecnologias.

h) Desenvolvimento de padrões novos de gestão, que contemplem a participação, com responsabilidade e compromisso social.

i) Valorização do saber acumulado através da experiência de vida de cada educando.

j) Busca de referenciais em vários campos do conhecimento.

b) Políticas de pesquisa e de iniciação científica

Para atingir seus objetivos educacionais, a FacMais, em articulação com o corpo docente, desenvolverá uma série de eventos abertos ao corpo discente e à comunidade, em que a integração entre ensino, pesquisa e extensão será amplamente discutida.

Pelo ensino, a FacMais atenderá à população pela oferta regular de cursos e programas de educação superior voltados para a formação do cidadão e do profissional com competência técnica e política. A pesquisa possibilitará ao saber acadêmico a articulação com os vários setores da sociedade, identificando aquilo que deve ser pesquisado, suas finalidades e interesses, e como os novos conhecimentos podem participar da dinâmica das transformações sociais.

A política de pesquisa da FacMais deverá concentrar-se nas áreas básicas e específicas dos cursos, de acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), dando relevância às demandas institucionais e socioeconômicas locais, regionais, nacionais, com o fim de produzir conhecimento e tecnologia em diversas áreas do saber, priorizando os estudos com padrão de qualidade.

O desenvolvimento dos projetos de pesquisa é acompanhado pelo Comitê de Ética e pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE), por meio de análise e avaliação de relatórios parciais e finais de acompanhamento das atividades de estudo e pesquisa.

As atividades de pesquisa são aquelas relacionadas à produção de conhecimentos científicos básicos, aplicados e tecnológicos. Os projetos serão coordenados por professores com experiência acadêmica e em pesquisa, podendo contar com professores colaboradores externos. Todos os projetos de pesquisa serão acompanhados pela coordenação de pesquisa, conforme regulamento próprio.

Os projetos por grande área do conhecimento são os das ciências sociais aplicadas, ciências humanas e ciências da saúde, bem como os dos conhecimentos

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tecnológicos.

Do resultado da pesquisa, serão promovidas divulgações internas e externas, com previsão de publicação em revista eletrônica e revista impressa da instituição, pois a relação entre pesquisa e extensão ocorre quando a produção do conhecimento é capaz de contribuir para a transformação do indivíduo e da sociedade.

O incentivo à produção acadêmica contará com uma linha de pesquisa de cada curso, a ser desenvolvida de forma teórica e empírica, com a coordenação do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE). Como suporte de bases empíricas para a produção acadêmica, a FacMais contará ainda com os trabalhos dos alunos realizados em pesquisa de campos, engajamento dos mesmos em projetos de pesquisa realizados pelos professores, e em atividades desenvolvidas no Escritório Modelo, na Empresa Júnior, no Núcleo Negociação, Mediação, Conciliação e Arbitragem (NUMAC), no Serviço de Atendimento de Enfermagem (SAE), no Núcleo de Prática Jurídica (quando da autorização do projeto do Curso de Direito), no laboratório de informática e nos laboratórios que servem ao Curso de Enfermagem.

Uma das prerrogativas da FacMais visando à produção da iniciação científica é a adoção do trabalho de conclusão de curso (TCC) com monografia, precedida de um projeto de pesquisa, com orientação de professores e apresentação oral perante banca examinadora.

Visando avançar na pesquisa, o NUPE, por meio de uma comissão científica, poderá selecionar os melhores projetos de trabalhos de conclusão de curso e respectivas monografias, com o objetivo de estimular os alunos a aprofundar na investigação, contribuindo com o conhecimento científico e a sua divulgação por meio de revista eletrônica e impressa da instituição.

Conforme as possibilidades financeiras, a FacMais poderá oferecer bolsas de pesquisa a alunos e professores e também para a atividade de monitoria, que poderá ocorrer mediante programa de redução do valor da mensalidade do curso ou declaração de carga horária na categoria de atividade complementar.

Para incentivo de produção acadêmica, a instituição manterá programa de pagamento de horas de orientação a professores orientadores.

Aos professores, conforme interesse e disponibilidade financeira, a FacMais também poderá oferecer bolsas de capacitação ou licença remunerada em programas stricto sensu, bem como descontos de valores nas mensalidades de cursos de programas lato sensu ofertados pela própria instituição.

c) Políticas de extensão

Tendo em vista a relevância acadêmica e a ênfase na formação inicial, progressiva e continuada, pautando-se pela relevância social, as atividades de extensão têm como objetivo atender às demandas sociais, estudos, realização de projetos de natureza científica, técnica, educacional, social e cultural, possibilitando a iniciativa de integração de diversos setores da sociedade. Essas atividades serão desenvolvidas sob a forma de eventos culturais, cursos e serviços de programas específicos.

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A FacMais desenvolverá atividades extensionistas e agregará valores à tradicional maneira de prestar serviços, difundir a cultura (eventos e toda uma vasta gama de realizações artísticas ou culturais) e disseminar conhecimentos (cursos, seminários, palestras, conferências), conferindo aos atores da escola (docentes e discentes) a tarefa de disseminar seus conhecimentos junto à comunidade (nela produzindo novas leituras do seu cenário) e dela retirar subsídios, inspirações e adequações educacionais voltados para encontrar soluções, num movimento de fluxo e refluxo realimentador do processo de ensino e aprendizagem em sua totalidade.

d) Políticas de pós-graduação

A política de pós-graduação tem como finalidade a qualificação acadêmica, técnica e científica dentro do cenário local, nacional e internacional, e busca a elevação de conceitos nos programas lato sensu e stricto sensu na formação de especialistas, mestres e doutores. Os programas lato sensu serão institucionalizados na modalidade de ensino presencial e a distância. Os programas stricto sensu visam, inicialmente, à qualificação dos docentes da instituição, razão pela qual a FacMais buscará convênios interinstitucionais com universidades e campos de pesquisas. Os professores poderão receber ainda incentivos financeiros conforme a disponibilidade da FacMais para realização de cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu.

Os programas de pós-graduação objetivam a formação continuada, capacitando profissionais e proporcionando aprimoramento nas diversas áreas do conhecimento, além de atenderem a anseios da sociedade, democratizando-se o saber.

A implementação dos cursos de pós-graduação tem como requisitos necessários a presente competência técnico-científica na área dos cursos, adequando a definição de propostas, buscando docentes qualificados para assegurar a qualidade da realização do ensino e pesquisa.

e) Políticas de gestãoAs políticas de gestão acadêmica visando à adequação da Faculdade de

Inhumas (FacMais) aos novos tempos devem estar comprometidas com a formação de jovens e adultos que aspirem a melhores condições de vida.

O novo paradigma da educação pressupõe, entre outras mudanças, uma política descentralizadora traduzida em alguns princípios fundamentais:

a) Autonomia com responsabilidade.b) Gestão democrática.c) Avaliação permanente dos processos da aprendizagem.d) Valorização dos profissionais da educação.e) Construção de proposta pedagógica pelo coletivo da comunidade

escolar.

Nessa política, todos são convidados a assumir um papel mais efetivo na vida acadêmica, partindo da construção coletiva do Projeto Pedagógico Institucional como estratégia de uma gestão democrática.

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Uma gestão democrática tem que estar atenta às mudanças aceleradas, à incerteza de rumos, à substituição de valores, à ausência de limites, à violência, à falta de segurança, às barreiras e aos conflitos interpessoais, enfim, atenta à falta de preparo da faculdade para lidar com tantos e novos problemas.

Tudo isso traz para a gestão acadêmica da faculdade situações desafiadoras na sua função social de formar o cidadão criativo, competente, crítico e ético, exigindo dos gestores da faculdade espírito de liderança, competência e sensibilidade para dar concretude às políticas educacionais e administrativas.

Estudos recentes mostram que a qualidade da educação oferecida está relacionada, principalmente, ao modo como as faculdades são dirigidas. A abertura de espaços para reflexões, estudos e decisões coletivas fortalecem a instituição e reduzem os conflitos. Decisões coletivas geram: maior envolvimento, maior compromisso, menos conflitos, maior integração, maior satisfação no exercício das funções docentes e discentes, e, especialmente, um clima prazeroso e acolhedor no relacionamento interpessoal.

Assim, a Faculdade de Inhumas pretende atuar frente às novas demandas do conhecimento através da ampliação de suas formas de atuação na sociedade, criando condições para o desenvolvimento das potencialidades de todos os sujeitos para compreender a realidade cultural, social, política e econômica do país com possibilidades à crítica e produção de conhecimentos, à intervenção ética e à inserção cidadã dos futuros profissionais na sociedade. Para tal missão, a FacMais deverá privilegiar alguns princípios básicos:

a) Institucionalizar uma estrutura que possibilite uma gestão colegiada, através de um processo deliberativo democrático com competência para garantir sua autonomia acadêmica, política, administrativa e financeira, possibilitando a construção de uma faculdade participativa e plural.

b) mplementar um projeto político-pedagógico que possibilite o alcance da missão da FacMais e que atenda às especificidades de cada área do conhecimento. A operacionalização desse projeto ocorre através da integração de elementos que compõem a estrutura organizacional da instituição, quais sejam: direção, órgãos colegiados, coordenações de cursos e os núcleos.

c) Nivelar as atividades-fim em uma estrutura que integre as ações de ensino, pesquisa e extensão em núcleos, incorporando os conhecimentos socializados no ensino às atividades de pesquisa e às ações comunitárias.

d) Aprimorar o sistema de planejamento acadêmico, assumindo-o como um processo dinâmico, flexível, possível de ajustes quando necessário, como, por exemplo, a conciliar o regime tradicional de ensino (qualidade de conhecimento) como regime de ensino baseado em competências (qualidades profissionais).

e) Estabelecer uma relação adequada entre atividades-fim e atividades-meio (de natureza burocrático-administrativa), desburocratizando os serviços, de modo que os professores tenham condições favoráveis (recursos tecnológicos, humanos, ambientais e materiais) para organização e difusão de atividades de ensino, pesquisa e extensão.

f) Desenvolver uma política integrada de formação continuada para docentes, apoiando as diversas áreas na criação de espaços para reflexão

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permanente e contínua sobre o próprio fazer, estimulando avaliações internas de suas atividades pedagógicas.

g) Integrar as áreas de ensino com as demandas sociais, viabilizando novos processos educacionais de ensino presencial e a distância.

h) Desenvolver um trabalho com ênfase no coletivo e na convivência humana, com base, por exemplo, na representação de professores, funcionários e estudantes nos órgãos colegiados da FacMais.

i) Estimular e implementar atividades que intensifiquem o envolvimento e a corresponsabilidade dos alunos, ampliando o processo de ensino e aprendizagem.

j) Estimular maior articulação com as sociedades científica e tecnológica.k) Favorecer as relações da FacMais com o Estado e com a sociedade civil.

Para tanto, a FacMais terá que dar uma formação que garanta ao egresso uma capacidade de criar, em cooperação com os demais, uma ordem social na qual todos possam viver com dignidade, a partir de um projeto de sociedade como um todo, caracterizando-se pelo desenvolvimento de determinadas competências mínimas que, no caso específico da educação superior, pressupõem:

a) A construção de um profissional competente (dotado de uma ampla visão técnico-científica), com uma visão da complexidade do mundo contemporâneo, apto a trabalhar em equipe multiprofissional (visão sociopolítica) com o desenvolvimento da tecnologia como condição de melhoria da qualidade da vida humana.

b) A implementação de planejamentos integrados participativos, que incorporem a discussão das diretrizes curriculares estabelecidas pelos docentes, discentes, técnicos administrativos.

c) A implantação de novas estratégias de ensino que levem em conta os projetos pedagógicos de cursos da FacMais; a incorporação da interdisciplinaridade como uma premissa básica e como pressuposto da inclusão de diversos conhecimentos e da prática do ensino integrado, que exige uma reformulação da atuação docente e discente.

Para desenvolver tais competências, a instituição deve mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc.) a fim de solucionar uma série de situações encontradas no mundo contemporâneo, tais como o trabalho em equipe e o envolvimento dos alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho; organização do currículo baseado nas competências essenciais do profissional a ser formado; a necessidade de manter atualizadas as novas metodologias de ensino e implementar práticas pedagógicas eficientes. Tais competências pretendem nortear a participação produtiva e a inserção social do ser humano no mundo do trabalho, com a formação de um sujeito com capacidade de compreender e atuar no seu entorno social, analisando, sintetizando e interpretando dados, fatos e situações, além de perceber criticamente os meios de comunicações e saber localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada com vistas a planejar, de forma integrada e com responsabilidade ético-solidária, ações que tragam soluções para as problemáticas identificadas.

As ações da FacMais baseiam-se nos princípios norteadores da instituição, que são fundados:

a) Na qualidade do nosso fazer educacional.b) Na regionalidade da nossa ação institucional.

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c) Na interação contínua e integrada com a comunidade.d) Na comunicação permanente dos resultados alcançados.

A promoção da qualidade do fazer educacional passa, necessariamente, pela oferta de professores profissionalmente experientes, capazes de trazer a realidade para a sala de aula e competentes para levar o egresso ao convívio harmônico e produtivo com a realidade do estado de Goiás. Ancora-se, também, na pesquisa (atividades investigativas), na extensão (atividades significativas e comunitárias) e nos processos de aprendizagem (atividades cognitivas) e não pode prescindir da permanente apropriação e adequada utilização da tecnologia educacional, no ensino presencial e no ensino pela via digital.

Embora a formação acadêmica tenha caráter universal e o profissional formado tenha caráter nacional, é indispensável fazer o atrelamento da ação acadêmica da FacMais aos aspectos da regionalidade, de modo a produzir e oferecer ações e programas que respondam e correspondam às efetivas demandas locais, tornando-os adequados, e por isso mesmo eficazes no desenvolvimento do estado de Goiás.

Para tornar-se um pólo de difusão de ideias e conhecimentos, uma referência na região, a FacMais fará articulações com as organizações governamentais e não-governamentais locais, promovendo com elas o estudo da realidade e propondo as inovações necessárias, sem perder jamais suas oportunidades de participação, por perceber que somente assim alcançará a indispensável interação, contínua e integrada, com a comunidade na qual se insere, influi e é influenciada.

Não basta realizar o planejado nem alcançar as metas propostas e os resultados almejados; à obra deve corresponder igual e competente comunicação, interna e externa, sob pena de não se alcançar visibilidade institucional, a prova concreta da escola como o equipamento de maior relevo da sociedade.

Esses princípios fundamentam o modelo organizacional da FacMais e devem estar permanentemente presentes na comunidade acadêmica, permeando todas as suas ações diretas e indiretas.

f) Responsabilidade social

A FacMais tem o compromisso de promover a inclusão social através da oferta de ensino superior de qualidade ao maior número possível de pessoas. Ela também tem como propósito a inclusão de profissionais da região. É uma instituição que tem por propósito oferecer uma formação de qualidade na qual o ensino, a pesquisa, a extensão e a prestação de serviços apresentar-se-ão de forma integrada e comprometida com a realidade social.

A FacMais contempla, por vocação, aquilo que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome vem trabalhando: "A universidade deve construir novos paradigmas de conhecimento no campo das políticas públicas, para criar possibilidades de integrar o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento social". Para ele, o papel da universidade é produzir conhecimento e ampliar as suas fronteiras, levando-o e buscando-o no povo.

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Assim, a política institucional da FacMais, em consonância com as necessidades e expectativas da comunidade e em interface com o mercado de trabalho, pretende oferecer à comunidade cursos que viabilizem o desenvolvimento do profissional que se adapte ao perfil que a sociedade empresarial exige para a composição dos seus quadros, adequados ao novo e emergente contexto socioeconômico, inclusive mediante convênios de cooperação e parcerias com órgãos públicos e organizações do setor privado.

Para tanto, a FacMais investirá na elaboração de novos projetos de curso e em sondagens que indiquem as reais necessidades da sociedade de Inhumas. Além disso, a FacMais é parceira do PROUNI e destina vagas aos alunos carentes, com 60% de bolsas integrais e 40% de bolsas parciais. A FacMais também auxiliará a inserção de alunos no Financiamento Estudantil (FIES). Estabelece convênios com o Estado no oferecimento de bolsa da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).

Como ação afirmativa, a FacMais mantém um programa próprio de bolsas universitárias, em convênio com a Prefeitura Municipal de Inhumas e de cidades circunvizinhas, através de um programa pela qual os alunos efetivamente carentes do município possam ingressar na educação superior, conforme regulamento próprio.

Compreendendo que os programas de inclusão social devem ser amplos a fim de atingir um grande número de pessoas, a FacMais vê, na recém-sancionada Lei das Parcerias Público-Privadas (PPP), uma outra oportunidade de potencializar sua ação social. Através de ações que criem um elo entre o setor público, o empresariado e o terceiro setor, podem-se criar projetos de pesquisa e de iniciação científica, com vista a aprimorar o processo de ensino e aprendizagem.

Com esse objetivo, a FacMais busca articular parcerias de trabalho em projetos com os governos municipal, estadual e federal e empresários da região. Por um lado, o governo não precisará despender grande monta de recursos, senão aqueles já destinados a projetos desse fim; por outro lado, os empresários poderão contar com a bagagem teórica da instituição de ensino superior e, ao mesmo tempo, a faculdade poderá contar com a prática e a experiência das empresas. Dessa forma, todos os envolvidos serão beneficiados, quer pela troca de experiências, quer pela otimização de recursos.

Por acreditar nas iniciativas sociais, a FacMais criará uma série de atividades de extensão pelas quais os alunos aplicarão seus conhecimentos em projetos sociais, principalmente na área municipal. Essas atividades colocarão o aluno empreendedor e cidadão em contato com a realidade da sua comunidade, disponibilizando conhecimento e tecnologia para os projetos sociais. A FacMais entende que é preciso conscientizar os alunos da importância do auxílio ao próximo e da busca de uma sociedade melhor, porém o exemplo precisa ser dado na prática. Por essa razão, a FacMais investirá em projetos que contribuirão para a redução das desigualdades sociais e a favor da cidadania.

Os diretores da FacMais têm experiência em trabalhar com projetos sociais e sabem de sua importância, pretendendo engajar o corpo docente e os alunos nessa ação.

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Convênios serão firmados com instituições filantrópicas visando levar conhecimento técnico de informática para pessoas carentes, além de disponibilizar os laboratórios de informática e a biblioteca para convênios com associações e com a Prefeitura de Inhumas.

Pretende-se implantar um projeto no município nos moldes da Agenda 21, voltado para a discussão do desenvolvimento sustentável da cidade. Serão trabalhados temas como: agricultura sustentável, tratamento de lixo e resíduos tóxicos, desenvolvimento urbano sustentável, redução das desigualdades sociais, gestão dos recursos naturais, educação, ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável e infraestrutura e integração com os municípios limítrofes e região metropolitana.

A instituição parte do princípio que, como promotora do ensino superior, deve ser defensora de uma política de graduação rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e educação, comprometido com o desenvolvimento da pesquisa e com a geração do saber, sem, contudo, confundir ação e responsabilidade social com filantropia.

Em defesa da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural, a FacMais vem, paulatinamente, programando, por meio de parcerias e convênios, a realização de projetos de valorização do patrimônio cultural, da cultura e da produção artística local e região.

g) Educação inclusiva

A FacMais assume que as diferenças humanas são naturais e que, como consequência desse pressuposto, a aprendizagem deve ser adaptada às necessidades do educando, em vez de o educando adaptar-se ao processo de aprendizagem. Para isso adotar-se-ão as seguintes medidas gerais:

a) Campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das diferenças.

b) Parcerias com as corporações profissionais e com as entidades de classe (sindicatos, associações, federações, confederações, etc.) com o objetivo de ações integradas entre escola/faculdade, empresas e sociedade civil organizada para o reconhecimento dos direitos dos portadores de necessidades especiais como direitos humanos universais.

c) Integração entre escola/faculdade e empresas para a oferta de estágios profissionais com adequadas condições de atuação para os portadores de necessidades especiais.

A FacMais, sabendo do seu papel como instituição responsável pela inclusão dos portadores de necessidades especiais, pretende desenvolver as seguintes ações:

1. Para alunos com deficiência visual, a instituição pretende proporcionar, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de apoio contendo:

a) Sistema de síntese de voz, impressora Braille acoplada a computador ou máquina de datilografia Braille.

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b) Fotocopiadora que amplie textos.c) Aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas de áudio.d) Lupas, réguas de leitura.e) Aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em

Braille.

2. Para alunos com deficiência auditiva, a instituição pretende proporcionar, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso:

a) Intérpretes de linguagem de sinais, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno.

b) Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico.

c) Aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita, para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado.

3. Para alunos com deficiência física, a instituição tem suas instalações adaptadas com o fim de assegurar prioridades na integração da pessoa portadora de necessidades especiais, garantindo-lhe o acesso autônomo, o ingresso e a permanência em todos os serviços e instalações da faculdade, da seguinte forma:a) Rampas com corrimãos que permitem o acesso do estudante com

deficiência física aos espaços de uso coletivo da FacMais.b) Rampas com corrimãos que permitam o acesso do estudante com

deficiência física a todas as salas de aula e laboratórios da FacMais.c) Banheiros adaptados, com portas largas e espaço suficiente para permitir

o acesso de cadeira de rodas.d) Barras de apoio nas paredes dos banheiros.e) Lavabos e bebedouros instalados em altura acessível aos usuários de

cadeiras de rodas.f) Telefones públicos instalados em altura acessível aos usuários de

cadeiras de rodas.

h) Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas

h.1) Perfil do egresso e perfil do profissional

A FacMais ministrará um ensino superior visando à qualificação profissional e à formação cidadã e ética do aluno. O formando deverá ter uma visão científica abrangente, estruturada com base em currículo dotado dos fundamentos básicos gerais, porém com aprofundamento técnico em sua área de formação profissional.

O perfil do profissional que a instituição pretende formar é delineado por meio da identificação dos seguintes atributos, indispensáveis na pessoa do futuro profissional:

a) Analisar o ambiente interno e externo das organizações, identificando as variáveis que afetam o processo da tomada de decisão.

b) Demonstrar a capacidade de raciocínio lógico, crítico e analítico para intervir criativamente em diferentes contextos organizacionais e sociais.

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c) Desenvolver processos de criação, organização, acesso e uso de informações que facilitem a gestão do conhecimento nas organizações.

d) Identificar, analisar, implementar e desenvolver novos negócios.e) Desenvolver a capacidade de transferir conhecimentos de vida e das

experiências cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional para a aplicação em diferentes contextos, revelando a capacidade de gestão de diferentes configurações organizacionais e de processos de mudança, apresentando-se como profissional flexível.

f) Desenvolver a capacidade de expressão e comunicação interpessoal necessários ao exercício da profissão.

g) Apresentar uma postura ética e socialmente responsável na sua atuação profissional.

h) Demonstrar senso de responsabilidade.i) Demonstrar capacidade de identificar as próprias potencialidades e

limitações.j) Apresentar capacidade de envolvimento e participação em iniciativas de

interesse comum.k) Revelar preocupação em manter-se atualizado em áreas sujeitas às

alterações mais frequentes.

h.2) Seleção de conteúdos

Os conteúdos das matrizes curriculares a serem ministrados aos alunos serão sistematizados nas respectivas ementas das disciplinas e nos conteúdos programáticos contidos nos planos de cursos e de aulas realizados pelos professores, sob a supervisão da Coordenação do Curso e da Diretoria Acadêmica.

Os conteúdos estarão sempre adequados ao contexto da realidade local e regional, vez que a instituição exerce um importante papel na região.

O planejamento e acompanhamento didático-pedagógico será realizado com o objetivo de implementar e operacionalizar os projetos pedagógicos, reavaliando com a comunidade acadêmica, no início de cada período letivo, as ementas e conteúdos dos programas das disciplinas a serem desenvolvidas durante o semestre, com o acompanhamento sistemático da Coordenação do Curso, que também será responsável pelo acompanhamento do desempenho acadêmico.

Assim, o coordenador exercerá o papel de gestor do curso e trabalhará também com o objetivo de motivar o aluno para que possa ter uma boa formação.

Dentre as ações a serem implantadas pela instituição, destacam-se:

a) Minicursos que ajudarão no enriquecimento do saber do aluno e propiciarão uma formação profissional adequada às necessidades da comunidade em que vive (permanente).

b) Laboratório de informática com acesso à internet com vistas a que o egresso da instituição possa desenvolver pesquisas para o desenvolvimento de seu aprendizado no mundo globalizado (permanente).

c) Biblioteca informatizada com acesso à internet para que o aluno possa pesquisar os títulos existentes em outras bibliotecas (permanente).

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d) Implantação de salas de multimídia, com todos os equipamentos necessários para apresentação de palestras, seminários ou aulas (TV, videocassete, DVD, transcoder, datashow e computador interligado à internet).

e) Implantação do Núcleo de Apoio ao Aluno (NUAL), com o objetivo de contribuir para a perfeita integração do acadêmico no meio universitário, desenvolvendo um relacionamento interpessoal para auxiliá-lo a superar eventuais problemas que venha a enfrentar.

f) Implantação do Programa de Monitoria, que visa preparar futuros professores para a Faculdade de Inhumas e outras IES, além de contribuir para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

g) Implantação do Programa de Iniciação Científica, com o objetivo de incrementar a pesquisa no seio da instituição.

Criação do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE), que se encarregará de coordenar a pesquisa, a extensão e os eventos, com ênfase especial na extensão, de grande importância para a instituição, já que faz parte de sua política contribuir para o desenvolvimento regional.

h.3) Princípios metodológicos e práticas pedagógicas

A direção da FacMais incentiva seus professores a adotarem metodologias inovadoras, criativas e dialéticas como prática cotidiana.

Por seu turno, a mantenedora compromete-se a atender aos pleitos da instituição de ensino no aspecto de dotá-la dos equipamentos e recursos necessários para a consecução dessa política metodológica de incentivo à criatividade.

Dentre as metodologias de ensino que a FacMais utiliza, podem-se destacar as seguintes:

a) Interação total entre professor e aluno.b) Uso da informática na sala de aula, através de programas específicos,

inclusive com a utilização de datashow e da placa de supervídeo com saída para TV, instalados em salas de multimídia.

c) Uso de projetor para apresentação de matéria, tanto por parte dos professores quanto dos alunos, que serão avaliados inclusive pela participação efetiva nos grupos e apresentação de trabalhos.

d) Visitas a empresas para ver de perto o seu funcionamento, sobretudo no que concerne à sua direção.

e) Dinâmicas de grupo em que os alunos são incentivados a falar em público.f) Utilização de artigos técnico-científicos no ensino de disciplinas.g) Utilização de vídeos técnicos, artísticos e culturais, com debates após as

apresentações.h) Viagens de estudos a encontros, ou eventos de natureza técnica.i) Participação efetiva em seminários, palestras e outros eventos.j) Estágios em empresas, órgãos públicos e demais entidades ligadas à área

do curso.

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k) Pesquisas dos alunos na internet, disponibilizada no laboratório de informática, na biblioteca e nas salas de multimídia.

l) Pesquisas dos alunos pelo sistema Comut, que permite consultar bibliotecas do país e solicitar artigos e teses publicados em periódicos.

m) Trabalho com casos concretos nas disciplinas que comportem tal metodologia (estudos de casos).

n) Prática constante da interdisciplinaridade, de modo que se possam criar vasos comunicantes entre as disciplinas.

o) Utilização do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) como instrumento importante para coordenar as pesquisas, a extensão e os eventos da instituição.

p) Convênios com órgãos públicos de modo a permitir aos alunos um melhor conhecimento sobre o funcionamento dos mesmos.

q) Convênios com empresas, de modo a trazer a realidade empresarial para dentro da instituição.

r) Incentivo, em todas as disciplinas, da leitura por parte dos alunos, sobretudo de livros técnicos e periódicos, inclusive como recurso de avaliação dos estudantes.

s) Incentivo aos alunos para apresentação, em sala de aula, de trabalhos, pesquisas, etc.

t) Apoio ao aluno que tenha dificuldade de aprendizagem, relacionamento, ou motivacional quanto aos estudos, sobretudo através do Núcleo de Apoio ao Aluno (NUAL).

u) Programa de nivelamento dos alunos com maior dificuldade na assimilação dos conteúdos.

v) Assistência aos alunos, por parte dos professores, fora dos horários das aulas, para ajudá-los a tirar dúvidas, reforço, etc.

w) Palestras com profissionais e empresários dentro da sala de aula, em assunto relacionado com o conteúdo da disciplina ministrada.

A FacMais desenvolve em seus cursos e programas de educação superior práticas pedagógicas inovadoras, tendo por base especialmente:

a) Sensibilização dos educandos acerca da necessidade de preservar o meio ambiente e buscar formas de desenvolvimento autossustentável para instauração de uma racionalidade ética e equilibrada das relações entre homem e meio ambiente.

b) Desenvolvimento de padrões novos de gestão, que contemplem a participação e o compromisso social.

c) Ênfase em todo o processo de ensino e aprendizagem no ambiente histórico, cultural, social, natural, econômico e político, considerando a essência da subjetividade social, o ecossistema e a herança cultural.

d) Acesso a recursos tecnológicos de ponta em cada área de atuação.e) Valorização do saber acumulado através da experiência de vida de cada

educando.f) Criação de um espaço aberto e plural para a reflexão e o debate de ideias

sobre todas as questões ligadas à área de formação, transformando os espaços formativos em um campo de exercício da cidadania.

g) Atuação e mudança de posturas e comportamentos que levem a novas relações sociais, culturais, afetivas, éticas, familiares, de gênero e raciais.

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h) Desenvolvimento de uma educação integral que leve em conta a multidimensionalidade do ser humano, trabalhando a relação entre suas necessidades e aspirações e o seu envolvimento na sociedade.

i) Estabelecimento de um processo de construção coletiva do conhecimento e, ao mesmo tempo, um processo que torne o aluno sujeito de sua existência e de sua história individual e social.

j) Busca de referenciais em vários campos do conhecimento.k) Os planos de cursos e de aulas contemplarão debates, estudos e

pesquisas sobre meio ambiente, responsabilidade social, ética e cidadania, temas relevantes para a formação do cidadão e do profissional competente.

h.4) Processos de avaliação

A avaliação dos alunos da FacMais é feita de modo a tornar o processo o menos traumático possível. Assim, os professores procuram avaliar constantemente os alunos, inclusive aplicando várias formas de avaliação para compor a média final de cada bimestre, de forma processual. A preocupação maior será se o aluno está compreendendo o conteúdo da disciplina, se está em condições de interpretar e avaliar criticamente as situações, evitando-se, sempre que possível, realizar avaliações que privilegiem a chamada “decoreba”, em que o aluno apenas assimila mecanicamente os conhecimentos.

De acordo com o Regimento da FacMais, na Parte III (Da organização acadêmica e pedagógica), Título I (Da estrutura acadêmica e pedagógica), Capítulo I (Do ensino), Seção VII (Do processo de avaliação e do desempenho acadêmico), Seção VIII (Das condições de aprovação, retenção e revisão de avaliação), Seção IX (Da dependência e da adaptação), Seção X (Do regime especial), o sistema de avaliação está assim definido:

Seção VIIDo processo de avaliação e do desempenho acadêmico

Art. 99. Os processos de avaliação da aprendizagem e de desempenho acadêmico, ressaltando-se seu caráter diagnóstico em função dos objetivos definidos para o aluno, serão realizados pelos professores e supervisionados pelos coordenadores dos cursos e pelo diretor acadêmico da Faculdade de Inhumas (FacMais).

Art. 100. A avaliação do desempenho acadêmico, parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, será feita por disciplina, considerando-se a frequência e o aproveitamento do aluno quanto aos conteúdos curriculares ministrados, de acordo com normas da legislação educacional e preceitos deste regimento.

§ 1º. As estratégias de avaliação deverão ser variadas e utilizadas como meio de verificação, que, combinadas com outros instrumentos, levem o discente ao desenvolvimento de competências e habilidades, ao desenvolvimento da criatividade e ao hábito de pesquisar.

§ 2º. As estratégias de avaliação e a sistemática de aferição do rendimento acadêmico deverão ser explicitadas pelo professor aos discentes na primeira aula de cada disciplina, observando-se os critérios estabelecidos neste regimento.

§ 3º. Toda avaliação realizada deverá ter a sua correção explicitada pelo docente e devolvida ao discente, para que este possa melhorar sua aprendizagem e analisar o seu processo avaliativo.

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Art. 101. A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas, salvo nos casos previstos em lei e nos cursos e programas de educação a distância.

§ 1º. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária das aulas e demais atividades programadas.

§ 2º. A verificação e o registro da frequência são de responsabilidade do professor, sob a supervisão do coordenador de curso e conferência pelo diretor acadêmico, cabendo à Secretaria Acadêmica o controle para efeito de registro e arquivamento.

§ 3º. Em conformidade com o Decreto-Lei n. 715/69, que alterou a Lei n. 4.375/64, haverá abono de faltas nos seguintes casos:I – quando o aluno for convocado por órgão de formação de reserva das Forças Armadas para exercícios ou manobras durante o período em que estiver matriculado;II – quando o aluno for convocado para cerimônias do Dia do Reservista.

Seção VIIIDas condições de aprovação, retenção e revisão de avaliação

Art. 102. O processo avaliativo da FacMais é composto de frequência (mínima de 75%) e médias de aproveitamento no valor de 0 (zero) a 10 (dez), com aprovação pela média final 5,0.

§ 1º. As médias são apuradas até a primeira casa decimal.

§ 2º. Quanto às condições de avaliação e aproveitamento, a FacMais adotará critérios de notas, avaliações parciais com médias acumulativas e médias aritméticas simples, representadas por N1, N2, N3. § 3º. As médias de aproveitamento são obtidas mediante avaliações, que devem ser aplicadas pelo professor da disciplina e obtidas por meio de diversos instrumentos, como arguições; visitas técnicas; pesquisas de livros, revistas e de dados em campo; resoluções de situações problemas; projetos experimentais; trabalhos teóricos e/ou práticos; relatórios; seminários; trabalhos individuais ou em grupo; exames; análises críticas; provas escritas e orais e outras atividades avaliativas previstas nos respectivos Planos de Curso (PC) e Planos de Aula (PA).

§ 4º. A cada semestre letivo são atribuídas três médias de aproveitamento (N1, N2, N3), sendo a N1

correspondente ao primeiro bimestre, a N2 ao segundo e a N3 ao exame final.

§ 5º. As médias N1 e N2 são apuradas por meio de diferentes formas de avaliação com notas parciais, valendo de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, objetivando a média integral final do bimestre. As notas parciais aplicadas de modo contínuo, progressivo e cumulativo, envolvendo os aspectos cognitivos e intelectivos relacionados com as competências e habilidades requeridas pelos cursos.

§ 6º. O aluno que alcançar média aritmética simples igual ou superior a 7,0 (sete) entre N1 e N2 está dispensado da realização do exame final (N3).

§ 7º. A N3 é obtida em uma única avaliação com valor de 0 (zero) a 10 (dez). Só será aplicado o exame final se o aluno não obtiver média aritmética simples igual ou superior a 7,0 (sete) entre as notas N1 e N2.

§ 8º. O exame final (N3) em cada semestre deve ser realizado após a divulgação do resultado da avaliação N2 e abrange a capacidade de domínio do conjunto de conteúdos ministrados na disciplina, não podendo a nota ser inferior a 5,0 (cinco).

§ 9º. O aluno que obtiver a média aritmética simples entre N1 e N2 inferior a 7,0 (sete) mas igual ou superior a 3,0 (três) terá que realizar o exame final (N3).

§ 10. Será automaticamente reprovado, sem direito a realizar o exame final (N3), o aluno que não alcançar o valor igual a 3,0 (três) na média aritmética simples entre as notas da N1 e N2.

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§ 11. A nota final do semestre será obtida pela média aritmética simples entre as notas da N1 e N2 e a nota do exame final (N3), cujo resultado, para efeito de aprovação, deverá ser igual ou superior 5,0 (cinco).

§ 12. As avaliações têm o objetivo de aprovação ou reprovação dos alunos nos bimestres letivos consecutivos.

§ 13. As avaliações servem também como instrumento de reflexão crítica sobre os conteúdos e as metodologias de ensino expressos nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC), com vistas ao aprimoramento das atividades didático-pedagógicas desenvolvidas pela FacMais.

Art. 103. O aluno reprovado, por não ter alcançado a nota mínima ou por insuficiência de frequência, repetirá a disciplina, na modalidade de dependência, observando-se os mesmos critérios de avaliação estabelecidos neste regimento, bem como os pré-requisitos, se houver.

Parágrafo único. A critério da FacMais poderão ser ministradas aulas durante o período de férias escolares ou de recesso acadêmico, visando obter-se aproveitamento em disciplinas pendentes.

Art. 104. Ao aluno que deixar de comparecer, na data previamente fixada, para a primeira prova ou exame avaliativo, será concedida uma segunda oportunidade (avaliação de segunda chamada), desde que ele faça o requerimento, por escrito, na Secretaria Acadêmica, no prazo de 02 (dois) dias úteis depois do resultado das avaliações, e desde que comprove motivo justo e razoável da sua ausência ao exame anteriormente designado.

§ 1º. O pedido de segunda chamada será apreciado pelo coordenador do curso e a prova será elaborada e corrigida pelo professor. A prova deverá ser entregue ao coordenador de curso para aplicá-la em data estabelecida pela Secretaria Acadêmica, num prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis.

§ 2º. Ressalvada a previsão da segunda chamada, atribui-se nota 0 (zero) ao aluno que deixar de submeter-se à avaliação prevista, na data previamente fixada, bem como ao que usar meios ilícitos e fraudulentos, podendo ser ainda aplicadas sanções disciplinares cabíveis ante os atos inadequados, de insubordinação, indisciplina ou de mau procedimento.

Art. 105. O aluno pode requerer, por escrito, a revisão da nota que lhe foi atribuída nos exames avaliativos, dentro do prazo de 03 (três) dias úteis, após a entrega da nota e/ou da sua divulgação.

Parágrafo único. No caso de pedido de revisão, o professor terá o prazo máximo de 03 (três) dias úteis para rever a avaliação e a nota, devendo encaminhar o resultado revisto à Coordenação de Curso, para que esta o encaminhe à Secretaria Acadêmica. Art. 106. O professor terá 03 (três) dias úteis para informar as frequências à Secretaria Acadêmica, após cada mês letivo e as notas assim que encerradas as avaliações (N1, N2, N3) de cada disciplina previstas no calendário acadêmico.

Seção IXDa dependência e da adaptação

Art. 107. Atendida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades acadêmicas, será aprovado no semestre, porém com dependência, o discente reprovado em até 03 (três) disciplinas, desde que não sejam pré-requisitos e cujas médias finais sejam iguais ou superiores a 3,0 (três) e menores do que 5,0 (cinco).

§ 1º. O número máximo de disciplinas acumuladas a serem cursadas em dependência é de até 03 (três) por semestre. Caso o aluno acumule a quarta disciplina, terá que se matricular para cursar exclusivamente as disciplinas de dependência.

§ 2º. O discente fica obrigado a cursar a(s) dependência(s) no período letivo subsequente àquele em que foi reprovado, sob pena de retenção, se a disciplina de dependência constituir pré-requisito para a sequência do curso.

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§ 3º. O discente do último semestre letivo que estiver em dependência deverá cumpri-la dentro do período de integralização do seu curso, para conclusão do curso e obtenção do diploma.

§ 4º. A nota de aproveitamento alcançada pelo discente na dependência deve substituir a nota de reprovação.

Art. 108. É permitida a matrícula do aluno no semestre letivo seguinte, em regime de dependência, no número de disciplinas permitido, computadas as dependências do(s) semestre(s) letivo(s) anterior(es) à série em que estiver matriculado, atendendo aos critérios de avaliação e de frequência (esta para as disciplinas regulares do semestre).

Parágrafo único. O aluno reprovado em quatro ou mais disciplinas deverá repetir o semestre em que foi reprovado.

Art. 109. As Coordenações de Cursos e docentes conjuntamente decidirão a forma mais adequada de oferecer os estudos e a avaliação da dependência, de acordo com a natureza das disciplinas, sendo que a relação nominal dos discentes em dependência será fornecida pela Secretaria Acadêmica.

§ 1º. As Coordenações de Cursos estabelecerão no calendário acadêmico o período para matrícula dos discentes em dependências e adaptações, sendo facultada aos mesmos a frequência às aulas.

§ 2º. As Coordenações de Cursos divulgarão em locais próprios a relação dos professores responsáveis pelas dependências e adaptações, indicando os locais, dias e horários para aplicação de avaliações, devendo enviar cópia à Diretoria Acadêmica para acompanhamento da programação.

§ 3º. Os resultados das dependências e adaptações deverão ser divulgados e entregues na Secretaria Acadêmica pelo Coordenador de Curso, observando-se os prazos previstos em calendário para entrega de notas e frequências.

Art. 110. O discente fica obrigado a cumprir as adaptações no período letivo em que estiver matriculado, sob pena de retenção.

Parágrafo único. A nota de aproveitamento alcançada na adaptação deve ser utilizada para se obter a média aritmética entre esta e a nota anterior da disciplina adaptada.

Seção XDo regime especial

Art. 111. Será concedido regime especial aos estudantes portadores de incapacidade física em razão de afecções ou por estado de gestação, segundo o que determinam a Lei n. 6.202/75 e o Decreto-Lei n. 1.044/69, observando-se que:I – a duração do regime especial não poderá ultrapassar o final do período letivo em que o aluno estiver matriculado, nem ser inferior a 30 (trinta) dias;II – o requerimento para concessão do regime especial deverá ser protocolado na Secretaria Acadêmica, no prazo de 72 horas, acompanhado do correspondente atestado médico, contendo o início e o término do afastamento e o Código Internacional de Doenças (CID);III – deferido o regime especial, os docentes, atendendo aos planos de aula por eles elaborados, prepararão uma programação específica, conforme a ementa do curso e correspondente à carga horária a ser cumprida em cada disciplina, a ser executada pelo aluno em seu domicílio, sendo as atividades corrigidas, avaliadas e registradas no Diário de Classe (DC);IV – no período em que o aluno estiver amparado pela legislação a que se refere esta seção, será registrada no Diário de Classe a letra “D” (dispensado) para efeito de frequência, e também as demais observações pertinentes ao regime especial.

h.5) Práticas profissionais e atividades complementares

A FacMais firmará convênios com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), de modo a permitir que seus alunos busquem, na prática profissional, atividade de estágio (remunerado ou não). Além disso, programa uma política de contribuir efetivamente para a colocação de alunos em estágios, como parte de sua metodologia de trabalho.

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Com relação às Atividades Complementares, as mesmas fortalecerão o desenvolvimento do tripé ensino-pesquisa-extensão e, sendo um componente do curso, terão uma carga horária conforme o Projeto Pedagógico do Curso e deverão ser somadas ao currículo do curso, podendo ser iniciadas a partir do primeiro semestre. Além de complementar o currículo do curso, o discente deverá enriquecê-lo, participando de atividades como:

a) Atividades Complementares realizadas através de cursos, palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas, visitas técnicas, pequenos estágios, promoção de estudos de casos, jogos de empresa e atividades na Empresa Júnior da FacMais. Serão desenvolvidas em entidades educacionais, estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas pela instituição. Tais atividades devem ser adequadas à formação complementar do aluno. Considera-se a participação do aluno, na forma passiva ou ativa, ou seja, na condição de participante, palestrante ou apresentador.

b) Atividades Complementares de pesquisa, publicações e monitoria, poderão ser desenvolvidas sob a forma de pesquisa, teórica e/ou prática, a fim de que os alunos possam visualizar o conteúdo do curso em sua projeção social real, com a finalidade de que a formação acadêmica não esteja dirigida apenas à aplicação e interpretação do conhecimento, mas que sejam formados para também construí-lo.

Nesse caso, também os alunos ajustarão com os docentes o objeto da pesquisa teórica e/ou prática, as condições de sua realização, a avaliação e o registro. As Atividades Complementares incluem projetos envolvendo implementação prática, pesquisa teórica, oficinas, formação de grupos de estudo e grupos de interesse com produção intelectual ou projeto com implementação real. Os docentes atestarão a atividade realizada e as Coordenações de Cursos ou Coordenação de Estágio definirão sobre a validade dos documentos apresentados pelos alunos.

Atividades Complementares sob a forma comunitária poderão ser efetivadas pelas instituição na modalidade de extensão, que consiste na prestação de serviços em questões ligadas à cidadania, família, saúde, educação, moradia, a fim de que os alunos experimentem a função social do conhecimento produzido. Os alunos poderão participar dessas atividades através da Coordenação de Estágio, conforme orientação específica do curso, que programará, coordenará e controlará o cumprimento das mesmas.

Ao desenvolver atividades dessa natureza, o discente amplia seus horizontes cognitivos e participa da vida social, proporcionando a valorização da própria formação curricular, integrando-se melhor à sociedade, ao mesmo tempo em que leva a esta os benefícios da ação da instituição de ensino. Ao ter opções, o discente participa de forma democrática da escolha de atividades compatíveis a suas habilidades e aptidões, tornando a complementação de seu currículo um ato produtivo, criativo e de natureza contextual. Ao mesmo tempo em que estuda, exercita sua cidadania, enquanto a faculdade, por meio da ação acadêmica, fortalece seus compromissos sociais.

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As Atividades Complementares, componente curricular obrigatório, por outro lado, serão um espaço curricular propício ao desenvolvimento da interdisciplinaridade e ao atendimento das individualidades do educando.

h.6) Estágios e trabalhos de conclusão de curso (TCC)

Foi criada na FacMais a Coordenação de Estágios com o objetivo de orientar o estágio curricular supervisionado e estágio extracurricular, que, por sua vez, proporcionará ao aluno uma melhoria no processo de ensino e aprendizagem.

Entre as inúmeras vantagens e benefícios que a política de estágio traz, podem-se enumerar as seguintes:

a) Oferece subsídios à revisão de currículos e adequação de programas, de modo a permitir à instituição uma postura adequada quanto à sua contribuição ao desenvolvimento regional.

b) Proporciona ao aluno uma visão prática do funcionamento de uma organização empresarial ou órgão público, familiarizando-o com o ambiente de trabalho do seu curso.

c) Facilita o recrutamento e seleção de profissionais na organização, com os perfis adequados a seus interesses, além de estimular a criação de canais de cooperação com a instituição na solução de problemas de mútuo interesse.

O Estágio Supervisionado, quando exigido no Projeto Pedagógico do Curso, deve proporcionar complementação da formação pessoal e profissional do discente, considerando-se essa formação em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural e de relacionamento humano em ambiente genuíno de trabalho, de forma a desenvolver conhecimentos, habilidades e competências pertinentes ao desempenho de sua profissão.

O Estágio Supervisionado, quando exigido, será realizado por meio de atividades práticas em empresas parceiras, devendo representar a complementação das competências focadas no perfil profissional estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso, sendo aprovado o aluno que alcançar média igual ou superior a 5,0.

O Estágio Supervisionado terá sua duração de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso e que seja realizado nos últimos quatro semestres do curso, com sua carga horária acrescida ao mínimo estabelecido para a área profissional, observando-se ainda:

a) A jornada diária deverá estar em consonância com a legislação vigente.b) O discente que comprovar haver exercido, por dois ou mais anos, funções

relacionadas com as competências técnicas e/ou tecnológicas na área, ou ainda em área afim, poderá ser dispensado da realização do estágio supervisionado desde que apresente requerimento contendo a descrição das funções que realizou consideradas como de responsabilidade para o nível de seu curso, acompanhado de carta da empresa/órgão atestando que realizou as referidas funções, os quais serão avaliados pela Coordenação de Estágio.

c) As atividades realizadas pelo discente sob forma de bolsa de trabalho ou microestágio que estiverem relacionadas com a graduação cursada e

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forem desenvolvidas ao longo do curso poderão ser aproveitadas como parte do Estágio Supervisionado, ficando seu aproveitamento condicionado à entrega de um relatório, previamente aprovado pela Coordenação do Curso.

d) O Estágio Supervisionado será avaliado pela empresa e pela FacMais, observando os critérios e procedimentos estabelecidos no Regulamento de Estágio Supervisionado.

e) A FacMais manterá à disposição dos discentes e das Empresas/Órgãos, o Regulamento de Estágio Supervisionado com a indicação dos procedimentos necessários para a efetivação do Estágio Supervisionado.

O Manual do Estágio, que se encontra na FacMais, contém todas as informações e procedimentos necessários para a implementação do programa.

Quanto ao Trabalho de Conclusão de Curso, quando exigido no Projeto Pedagógico do Curso, será um componente curricular com carga horária definida no projeto e com sua duração acrescida ao mínimo estabelecido para a área profissional.

O TCC será desenvolvido pelo discente sob a forma de monografia, oriunda de um projeto de pesquisa teórica e/ou de pesquisa aplicada, relacionada às várias disciplinas, de sua livre escolha, podendo ser realizado tanto em ambiente escolar quanto de trabalho, observando-se criteriosamente a metodologia do trabalho científico e o regulamento da instituição.

A matrícula no Trabalho de Conclusão de Curso, quando exigido, deverá ser realizada de acordo com o que determina o Projeto Pedagógico de Curso, devendo o discente alcançar um grau de aproveitamento final igual ou superior a cinco (5,0) para sua aprovação.

Esse trabalho deverá ser iniciado nos últimos quatro semestres letivos, com a matrícula respectiva, devendo ser desenvolvido concomitante ou posteriormente ao último ano letivo.

As Coordenaçãoes de cursos, observando a proposta de trabalho, designarão os docentes que atuarão como orientadores dos discentes no TCC.

h.7) Flexibilidade dos componentes curriculares

As diretrizes pedagógicas adotadas conduzem à flexibilização dos componentes curriculares. Os projetos pedagógicos dos cursos devem contemplar as inovações que possibilitem essa flexibilidade.

O regime seriado semestral, adotado pela FacMais, permitirá a oferta, em cada semestre letivo, de um bloco fixo de disciplinas e outro flexível, com disciplinas ofertadas pela instituição para a escolha do aluno.

Os currículos dos cursos de graduação devem estar acordes com as diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo Ministério da Educação, que permite essa flexibilidade e atualização pelos colegiados de cursos.

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h.8) Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos

A integralização dos cursos de bacharelados e tecnológicos, pelos discentes, deve obedecer aos prazos mínimos e máximos estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso. Entretanto, a FacMais permite o aproveitamento de estudos cursados em outra instituição. O aproveitamento das disciplinas ou adaptação curricular é realizado mediante estudo do currículo.

Para estudo de currículo das disciplinas cursadas em outra instituição, é necessária a apresentação de Atestado de Graus e carga horária dos programas das disciplinas cursados. O aproveitamento de disciplinas se faz mediante análise de conteúdo desenvolvido e carga horária.

Outra oportunidade diferenciada que permite ao discente integralizar o seu curso são as condições para o aproveitamento de disciplinas ou aceleração de estudos, dispensa e transferência.

Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,

demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.

É facultado ao discente o aproveitamento de competências profissionais, com vistas à aceleração de estudos anteriormente desenvolvidos, para fins de prosseguimento de estudos em cursos tecnológicos ou bacharelados, observada a legislação pertinente.

As competências profissionais adquiridas em cursos regulares serão reconhecidas mediante análise detalhada dos programas desenvolvidos, à luz do perfil profissional de conclusão do curso.

As competências profissionais adquiridas no trabalho serão reconhecidas através da avaliação individual do discente.

O discente ingresso, portador de certificado de conclusão de disciplinas nos cursos superiores de tecnologia ou bacharelados ou com competências adquiridas no mundo do trabalho que desejar solicitar dispensa de alguma disciplina, deverá apresentar à Secretaria Acadêmica, no prazo estipulado em calendário escolar, o seu requerimento acompanhado do histórico escolar e dos programas das disciplinas, sendo o caso, para fins de análise e parecer das Coordenações de Cursos.

A dispensa será concedida após estudos comparativos das disciplinas e com a aplicação de instrumentos formais, como provas escritas e orais, trabalhos práticos para avaliar as habilidades e competências do discente nas disciplinas solicitadas, devendo ser aplicadas pelos professores da disciplina e homologada pela Coordenação do Curso.

Será dispensado de cursar a(s) disciplina(s) o discente que obtiver grau de aproveitamento igual ou superior a cinco (5,0) na avaliação.

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h.9) Avanços tecnológicos

Os avanços técnicos e tecnológicos na área da tecnologia da informação serão incorporados aos equipamentos de informática e à tecnologia da comunicação.

Os equipamentos (hardware) e os programas (software) usados nos laboratórios de informática, laboratórios específicos e nos serviços de apoio técnico-administrativo da instituição serão atualizados permanentemente, com a periodicidade indicada pelos técnicos da área e pelos professores.

4. Comunicação com a sociedade

A comunicação da FacMais com a sociedade dá-se no plano interno e externo.

a) Comunicação interna

A comunicação interna na comunidade acadêmica, envolvendo todas as suas instâncias, ocorre com a interlocução entre os órgãos institucionais e entre estes e professores e alunos. A comunicação interna, em relação aos professores, dá-se pela interação entre estes e as Coordenações de Cursos, podendo ainda os professores pegar informações necessárias na Secretaria e/ou na Diretoria Acadêmica; dá-se também por meio de reuniões, boletim, jornal eletrônico, site e e-mails (professores, coordenadores, secretaria e diretores possuem endereços eletrônicos próprios e institucionais, estes divulgados na comunidade acadêmica e aqueles apenas às Coordenações de Cursos, Diretoria e Secretaria Acadêmica), circulares sobre serviços e eventos acadêmicos, murais em locais apropriados como salas de aula, biblioteca, corredores, etc. Em relação aos alunos, a comunicação interna ocorre mediante avisos em sala de aula, murais, site e e-mails (cada turma possui um endereço eletrônico e respectiva senha e cada aluno individualmente apresenta na abertura de seu registro escola seu e-mail pessoal), reuniões com representantes de turma, atendimento individualizado pelo Núcleo de Apoio ao Aluno (NUAL) e pelos Coordenadores de Cursos.

Ainda internamente, além desses mecanismos, professores e alunos são incentivados a procurar a Secretaria, a Diretoria Acadêmica e outros espaços acadêmicos em quaisquer circunstâncias, para qualquer fim.

Para o desenvolvimento dos planos institucionais e dos projetos de cursos, a FacMais divulga calendário acadêmico semestral e agenda de eventos pedagógicos e acadêmicos, com datas cívicas, culturais e de avaliação e prazos institucionais de requerimentos, trancamentos, rematrículas, etc. Para acompanhar e avaliar as atividades institucionais, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) é encarregada de divulgar os trabalhos por ela desenvolvidos, bem como apresentar planos de ações que visem à melhoria da instituição em seu todo.

b) Comunicação externa

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No plano externo, a FacMais, por meio de site próprio, veicula informações institucionais em diversos links sobre as suas atividades acadêmicas, além de estabelecer relações bilaterais por meio de parcerias e convênios com outras instituições, com órgãos e organizações empresariais do setor público e privado. Usam-se ainda meios de comunicação em rádio e jornal impresso local, para divulgação de eventos acadêmicos, vestibulares, entre outros.

b.1) Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas

A FacMais manterá uma relação muito próxima com a comunidade da região em que atua, em especial de Inhumas, onde está localizada.

Para o quinquênio abrangido por este PDI (2011-2015), pretende-se atuar com os seguintes projetos em benefício da comunidade:

a) Participação dos Programas Comunidade Solidária e Alfabetização Solidária (2011).

b) Parceria com o Governo de Goiás na execução de Programas de Alfabetização de Jovens e Adultos (2011).

c) Parceria com a Secretaria Estadual de Educação, para atuar no Projeto de apoio Pedagógico (reforço escolar/2011).

d) Criação de um Coral da FacMais, destinado a fazer apresentações na cidade e na região, como forma de incentivo à cultura musical (2011).

e) Realização de cursos de treinamento e aperfeiçoamento de mão de obra, visando à colocação no mercado de trabalho, destinado exclusivamente a pessoas desempregadas (2011).

f) Patrocinar atividades culturais e esportivas, de forma a contribuir para a plena realização dessas atividades (2011).

g) Utilizar a biblioteca da FacMais para atender às demandas dos estudantes do ensino médio e do ensino fundamental (permanente, desde 2006).

h) Utilizar os laboratórios de informática como instrumento para a inclusão digital da comunidade (permanente, desde 2006).

i) Parceria com o SEBRAE/GO desenvolvendo programa de empreendedorismo na região (2011).

j) Parceria com a Prefeitura do Município de Inhumas para o treinamento e qualificação de mão de obra (permanente).

k) Convênio com a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia para divulgar e incentivar a pesquisa (permanente).

b.2) Cooperação e parcerias com instituições e empresas

A FacMais realizará diversos eventos em parceria com o poder público, com entidades da sociedade empresária organizada e com as empresas. Como exemplo de algumas das atividades de parceria e cooperação com instituições e empresas que a instituição irá empreender, consoante regulamentos próprios:

a) Parceria com o SEBRAE/GO para realização de cursos e treinamentos empresariais em Inhumas.

b) Parceria com a Associação Comercial e Industrial de Inhumas para realização de eventos destinados aos membros da associação (2011).

c) Parceria com o posto do SENAC em Inhumas para realização de eventos comuns (a partir de 2011).

d) Visitas técnicas a empresas (permanente, desde 2006).

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e) Parceria com a Secretaria Estadual de Segurança Pública em projetos de prevenção ao uso de drogas e combate ao trote violento nas instituições de ensino (permanente, desde 2006).

f) Parceria com o Município de Inhumas na organização de eventos e apoio técnico (2011).

g) Convênios com empresas visando aproximá-las da instituição, permitindo-se assim uma maior interação entre teoria e prática, além de facilitar a colocação de alunos da FacMais no Estágio Supervisionado.

c) Ouvidoria

A ouvidoria é um serviço especial de comunicação interna e externa com identificação ou anonimamente, que tem o fim de ouvir e receber queixas, informações, críticas e sugestões. A FacMais disponibiliza esse serviço por meio de site com link próprio, e através de recipiente específico colocado na entrada da instituição e ainda por meio de contato direto com os órgãos diretivos. O acatamento de considerações e as devidas respostas à comunidade interna e à sociedade são oferecidos pelos órgãos diretivos e pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), que tentam atender a todos na medida das possibilidades, visando à melhoria da instituição e às suas atividades acadêmicas e serviços terceirizados.

III – DESENVOLVIMENTO DOS CURSOS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

1. Ofertas de cursos

a) Graduação

Desde 2006, a FacMais vem oferecendo Cursos de Administração e Ciências Contábeis e, desde 2008, o Curso de Enfermagem. Todos ainda pendentes de reconhecimento, cujo pedido será protocolizado ainda em janeiro/2011.

Encontra-se também em trâmite administrativo perante o MEC o projeto do Curso de Direito. Há ainda os projetos a serem protocolizados dos Cursos de Educação Física, Engenharia da Produção, Farmácia.

Nome dos cursos de graduação Modalidade Regime

Número de alunos por

turmaNúmero

de turmasTurno(s) de

funcionamentoAno previsto

para a solicitação

Administração Bacharelado Semestral 50 1 Noturno 2005

Ciências Contábeis Bacharelado Semestral 50 1 Noturno 2005

Enfermagem Bacharelado Semestral 50 1 Noturno 2006

Direito Bacharelado Semestral 50 1 Noturno 2007

Engenharia de Produção Bacharelado Semestral 50 1 Noturno 2011

Educação Física Bacharelado Semestral 50 1 Noturno 2011

Farmácia Bacharelado Semestral 50 1 Noturno 2011

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O Curso de Administração teve sua matriz curricular modificada a partir de 2008, eliminando-se as linhas de formação por ênfase (Empresas, Marketing, Agronegócios e Análise de Sistemas), tendo também sido reduzido o número de vagas de 300 para 100 vagas anuais com duas entradas. Em 2008, atualizou-se também a matriz curricular do Curso de Ciências Contábeis para atender às demandas institucionais e sociais.

Em 2010, no primeiro e segundo semestres, quatro turmas concluíram os Cursos de Administração e de Ciências Contábeis.

O regime de matrícula adotado para esses cursos é o seriado semestral, período noturno, em turmas de 50 alunos nas aulas expositivas. Nas atividades práticas, as turmas terão as dimensões aprovadas pelos coordenadores de curso, de acordo com o tipo, modalidade e complexidade das práticas.

b) Sequenciais presenciais

Os cursos sequenciais em diferentes níveis de abrangência e de diferentes campos do saber serão ofertados conforme iniciativa da instituição e mediante proposta feita em razão de interesse da coletividade, porém desde que viável a oferta à instituição. O acesso aos cursos sequenciais será realizado mediante processo seletivo a alunos que tenham concluído o ensino médio.

c) Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu

Com vista à qualificação profissional e de docentes, a FacMais já vem ofertando cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, com o fim de avançar na pesquisa científica e na criação de programas institucionais e interinstitucionais de pós-graduação stricto sensu.

Nome dos cursos de pós-graduação

ModalidadeN. de

alunos/turma

Númerode turmas

Turno Carga horária

Ano previsto para a

solicitação

Curso de Especialização em Docência Universitária

Pós-GraduaçãoLato Sensu

50 01 Diurno 420 2009

Curso de Especialização em Educação Inclusiva

Pós-GraduaçãoLato Sensu

50 01 Diurno 420 2009

Curso de Especialização em Psicopedagogia Institucional e

Clínica

Pós-GraduaçãoLato Sensu

50 01 Diurno 420 2009

Curso de Especialização em Auditoria e Perícia Contábil

Pós-GraduaçãoLato Sensu

50 01 Diurno 420 2011

Curso de Especialização em Docência e Metodologia de

Ensino e Pesquisa

Pós-GraduaçãoLato Sensu

50 01 Diurno 420 2011

Gestão PúblicaPós-Graduação

Lato Sensu 50 01 Diurno 420 2011

Curso de Especialização em Língua Brasileira de Sinais

(LIBRAS)

Pós-GraduaçãoLato Sensu

50 01 Diurno 420 2011

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d) Educação a distância (EAD)

A experiência em educação a distância (EAD) da FacMais será iniciada com a criação de um sistema virtual da instituição e mediante consórcios de participação em projetos com instituições de ensino superior que trabalhem com EAD.

e) Tecnologias

A FacMais também se preocupa em implantar cursos de Tecnologia em Agronegócio, Design de Moda, Logística, Marketing, Negócios Imobiliários, Biocombustíveis, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Redes de Computadores, Gestão Ambiental, Gestão Hospitalar, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Pública, Gestão Comercial, Segurança no Trabalho, o que será feito de forma gradativa, numa média de três cursos por ano, durante o prazo de desenvolvimento deste PDI.

Nome dos cursos de tecnologia Modalidade Regime

Número de alunos por

turmaNúmero

de turmasTurno(s) de

funcionamentoAno previsto

para a solicitação

Agronegócio Tecnologia Semestral 50 1 Noturno 2011

Design de Moda Tecnologia Semestral 50 1 Noturno 2011

Logística Tecnologia Semestral 50 1 Noturno 2011

Marketing Tecnologia Semestral 50 1 Noturno 2011

Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia Semestra

l 50 1 Noturno 2011

Gestão de Recursos Humanos Tecnologia Semestra

l 50 1 Noturno 2011

Negócios Imobiliários Tecnologia Semestral 50 1 Noturno 2013

Biocombustíveis Tecnologia Semestral 50 1 Noturno 2013

Rede de computadores Tecnologia Semestral 50 1 Noturno 2013

Gestão Ambiental Tecnologia Semestral 50 1 Noturno 2013

Gestão Hospitalar Tecnologia Semestral 50 1 Noturno 2013

Gestão Pública Tecnologia Semestral 50 1 Noturno 2013

Gestão Comercial Tecnologia Semestral 50 1 Noturno 2013

Segurança do Trabalho Tecnologia Semestral 50 1 Noturno 2013

f) Extensão

Na complementação de suas atividades pedagógicas, a FacMais implantará diversos cursos de extensão, como: Empreendedorismo Prático, Direito do Trabalho e Previdenciário Prático e Cálculos, Excel Básico e Avançado, Aperfeiçoamento em

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HP12C, Mediação e Conciliação, Finanças Pessoais, Libras, Cálculos Financeiros, Auditoria Básica, Planejamento Estratégico para Micro e Pequenas Empresas, Escrituração Fiscal, Cargos e Salários como Ferramentas Estratégicas de Remuneração, Implementação da Série ISSO 9001, ISSO 14000, Marketing Digital, Vendas, Cálculo e Administração de Medicamentos, Urgência e Emergência, Programa Nacional de Imunização (PNI), Sistematização da Assistência em Enfermagem, Leitura de Exames Laboratoriais, Exame Físico, Metodologia Científica na Área da Saúde.

2. Programas educacionais

a) Programas de extensão

Os cursos de extensão serão ministrados mediante programação da instituição para atender a interesse científico, educacional e cultural junto à sociedade local.

O aluno com a certificação do curso de extensão poderá requerer aproveitamento do período como carga horária das Atividades Complementares, desde que o tema tenha correspondência com os componentes curriculares do seu curso, a critério das Coordenações de Cursos.

b) Programas de pesquisa (iniciação científica)

O programa de pesquisa em nível de iniciação científica será coordenado pelo Comitê de Ética e pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) da FacMais, ambos com regulamentos próprios, sob a orientação de professores com experiência em pesquisa, cabendo a tais órgãos estabelecer as linhas de pesquisa conforme as grandes áreas de conhecimento, a teor da normas de pesquisa do CNPq, como: ciências sociais aplicadas, ciências da saúde, ciências humanas.

Dependendo do interesse, da objetividade científica e da viabilidade do projeto, a iniciação científica também será desenvolvida nas áreas de conhecimento dos cursos de tecnologias, quando autorizados pelo MEC.

IV – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL

1. Corpo docente

a) Composição do corpo docente e requisitos de titulação

A FacMais tem procurado por meio de sua política institucional melhorar a composição de seu quadro docente, aumentando o quantitativo de docentes com formação/titulação em mestrado e doutorado para ministrar os conteúdos de seus cursos.

O corpo docente constitui fator decisivo na excelência de suas atividades, no compromisso com o desenvolvimento e ampliações das ações que são realizadas no contexto dos cursos ministrados pela FacMais.

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O corpo docente dos cursos superiores de tecnologia e bacharelados será constituído por especialistas, docentes de notório saber, mestres e doutores, os quais estão habilitados ao exercício das atividades do magistério, orientação de monografias, dissertações ou para participar da administração do curso.

Os requisitos de titulação, fundamentais para a admissão e contratação de professores pela FacMais, são os mesmos já conhecidos e divulgados em todas as instituições de ensino superior do país, aferidos e respaldados pela idoneidade das instituições de ensino superior com programas stricto sensu, reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC). Além da exigência da titulação, deverá haver correspondência entre a habilitação e o componente curricular a ser ministrado pelo docente, ou seja, deverá aderência entre a titulação (formação) e a disciplina a ser ministrada.

Em 2008, a FacMais possuía em seu quadro docente 23 professores. Desse total 65% eram especialistas (15 professores); 35% são mestres (8 professores).

Em 2010, a FacMais passou a ter em seu quadro de docentes 40 professores. Desse total 50% são especialistas (20 professores); 47,5% são mestres (19 professores) e 2,5% são doutores (1 professor). Com esse quadro percebe-se que, em relação à qualificação docente, a FacMais atinge um bom nível de admissão de professores mestres e doutores. Dos professores mestres, 03 são doutorandos. Dos professores especialistas, 02 são mestrandos.

Formação/titulação dos docentes (2008) e (2010)TOTAL2008

Especialização Mestrado DoutoradoN. % N. % N. %

23 docentes 15 65% 08 35% - -

TOTAL2010

Especialização Mestrado DoutoradoN. % N. % N. %

40 docentes 20 50% 19 47,5% 01 2,5%

Regime de trabalho do corpo docente (2008) e (2010)TOTAL2008

Tempo integral Tempo parcial HoristaN. % N. % N. %

23 docentes 03 13% 05 21,73% 15 65,27%

TOTAL2010

Tempo integral Tempo parcial HoristaN. % N. % N. %

40 docentes 06 15% 12 30% 22 55%

Titulação do corpo docente e regime de trabalho em 2010Titulação Quantidade % Regime de Trabalho

Integral % Parcial % Horista %Especialista 20 50% 01 16,66% 11 91,66% 8 36,36%Mestre 19 47,5% 05 83,34% 01 8,34% 13 59,10%Doutor 01 2,5% - - - - 01 4,54%Total 40 100% 06 100% 12 100% 22 100%

b) Experiência na docência superior e experiência profissional

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O corpo docente será constituído por profissionais habilitados no exercício das atividades do magistério, com experiência na docência no ensino superior e/ou experiência profissional em empresas em sua área de atuação.

Para a admissão exige-se um mínimo de experiência docente e profissional, averiguada pelo currículo e mediante seleção realizada por meio de entrevista sobre conhecimento teórico e avaliação satisfatória de aula didática perante banca constituída, a critério da Diretoria Acadêmica.

c) Critérios de seleção e contratação de docentes

O corpo docente da FacMais será selecionado com base na titulação e na experiência no magistério superior e na área profissional em que atuar, mantendo a congruência com a disciplina a ser lecionada. O corpo docente da FacMais será estruturado em carreira, contratado sob o regime jurídico da CLT, com carga horária que vai de horista a dedicação de tempo integral, com professores doutores, mestres, docentes de notório saber e especialistas.

A contratação de professores adotará o critério de tempo de docência mínima de 02 (dois) anos de atuação em instituição de ensino superior ou currículo relevante de atuação em área profissional do curso.

d) Plano de carreira e regime de trabalho

O Plano de Carreira Docente da FacMais visa incentivar à constituição de quadro docente com maior titulação e melhor qualificação por meio da realização de cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento, etc.

O Plano de Carreira dos Docentes da FacMais está estruturado de forma a privilegiar o professor com maior formação acadêmica. Assim, existem quatro classes docentes, de acordo com a qualificação acadêmica do professor:

Classe I: Docente Especialista – A, B, C, D, EClasse II: Docente de Notório Saber – A, B, C, D, EClasse III: Docente Mestre – A, B, C, D, EClasse IV: Docente Doutor – A, B, C, D, E

A admissão do professor é feita por meio de processo seletivo organizado pela Diretoria Acadêmica, devendo se constituir em provas, aulas expositivas, análise curricular e entrevista. A promoção do professor será por mérito ou antiguidade, podendo se ocorrer de uma categoria para outra através de conclusão de curso de pós-graduação ou dentro da mesma categoria em função de participação efetiva em seminários, congressos, cursos de aperfeiçoamento e outros, cujos critérios detalhados foram detalhados pela direção geral da instituição, de forma a haver uma perfeita harmonia entre os interesses da instituição e do corpo docente.

O corpo docente da FacMais é estruturado em carreira, com carga horária que compreende as categorias de horista, regime parcial e dedicação de tempo integral, com professores doutores, mestres, docentes de notório saber e especialistas. O regime de trabalho dos professores da FacMais é o da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). E os professores serão contratados sob um dos seguintes regimes de dedicação semanal:

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a) Regime de tempo integral, com dedicação obrigatória de 40 (quarenta) horas semanais de presença efetiva na FacMais e/ou no curso em que estiver lotado ou à disposição da faculdade ou no exercício da administração acadêmica.

b) Regime de tempo parcial, com dedicação igual ou acima de 20 (vinte) horas semanais de presença efetiva na faculdade e/ou no curso em que estiver lotado ou no exercício da administração acadêmica.

c) Regime de hora-aula ou horista, com dedicação de até 20 (vinte) horas semanais de presença efetiva na faculdade e/ou no curso em que estiver lotado ou no exercício da administração acadêmica.

e) Políticas de capacitação e qualificação

A política de capacitação e qualificação docente da FacMais estará calcada no mérito e em critério de antiguidade, bem como no estímulo que se dará ao docente para que possa se aperfeiçoar, mediante a realização não somente de cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu, mas também na participação de eventos, seminários, congressos, etc. No que tange e se relaciona à pós-graduação, a FacMais participará da seguinte forma:

a) Procurará colocar o professor em horário de aula que não prejudique a sua frequência aos cursos e, caso o professor ocupe uma função administrativa, o liberará da frequência ao trabalho no dia do curso, sem prejuízo de sua remuneração.

b) Contribuirá, na medida da disponibilidade de recursos financeiros, com pagamento de parte das mensalidades devidas, em percentual que é definido de acordo com o interesse do curso para a instituição, podendo chegar até a 50% do valor devido, para os casos em que os estudos são pagos.

c) No caso de o professor cursar pós-graduação (sobretudo mestrado e doutorado) em instituições públicas gratuitas, a instituição pagará a taxa de matrícula, bem como o transporte para o professor e também o liberará do horário, se for o caso.

d) Para os professores que procurarem se qualificar melhor, haverá um incentivo pecuniário em sua remuneração, previsto no plano de carreira docente.

e) Trabalhará com a conscientização do professor sobre a importância de obter títulos de mestrado e doutorado, inclusive oferecendo ao mesmo a relação dos possíveis cursos existentes no país. As metas serão alcançadas com a previsão no orçamento da mantenedora dos recursos necessários para cobrir os gastos com a qualificação docente.

f) Realização de curso de qualificação continuada aos docentes para a disciplina Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), com incentivos pecuniários para realização de programas e eventos específicos sobre LIBRAS (fórum, conferência, palestra, seminário, etc.).

f) Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro

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Em relação ao afastamento ou substituição de docentes, além dos casos previstos na legislação trabalhista, pode ocorrer o afastamento do professor para aperfeiçoar-se em programas de doutorado, mestrado, especialização ou para comparecer a congressos e reuniões, relacionados à sua atividade técnica ou docente na instituição e para exercer cargos na estrutura didático-administrativa da instituição.

O pedido de afastamento deve ser encaminhado por meio da Coordenação de Curso competente, em requerimento dirigido à Diretoria Acadêmica, com a exposição de motivos e a programação a que se destina. O afastamento do docente dá-se mediante proposta da coordenação do respectivo curso, após pronunciamento do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), com posterior homologação da Diretoria Acadêmica, a quem compete expedir o ato.

Os docentes licenciados devem firmar, antecipadamente, o compromisso de lecionar ou prestar serviços técnicos à instituição, no mínimo, por tempo idêntico ao do afastamento, com o mesmo regime de trabalho, sob pena de reembolso das importâncias recebidas da Mantenedora, acrescidas de juros e correção de lei.

Durante o período de afastamento e ao final do mesmo, fica o professor obrigado a enviar à coordenação do curso no qual está lotado relatório semestral das atividades, bem como a comprovação de frequência mensal.

g) Plano de expansão do corpo docente

Tendo em vista as metas institucionais, até 2015, a FacMais ampliará seu corpo docente em função da implantação de novos cursos e procurará integrar em seu quadro docente um número cada vez maior de mestres e doutores, buscando ainda o nível de qualidade e fundamentação para os seus programas de iniciação científica, de acordo com os cursos que forem implementados.

Regime de trabalho do corpo docente até 2015TOTALAté 2015

Tempo integral Tempo parcial HoristaN. % N. % N. %

150 docentes 50 33,33% 58 38,67% 42 28%

Titulação/formação do corpo docente e regime de trabalho até 2015Titulação Quantidade % Regime de Trabalho

Integral % Parcial % Horista %Especialista 65 43,33% 20 40% 25 43,10% 20 47,60%Mestre 60 40% 20 40% 25 43,10% 15 35,70%Doutor 25 16,67% 10 20% 8 13,80% 7 16,70%Total 150 100% 50 100% 58 100% 42 100%

h) Formas de acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do trabalho docente

Orientado pelos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC), o trabalho docente será planejado e executado pelos professores por meio de suas aulas e atividades didático-pedagógicas, através de diversos instrumentos institucionais, como o Plano Curso (PC), o Plano de Aula (PA) e o Diário de Classe (DC), tendo em vista o processo de ensino e aprendizagem e ainda a avaliação do mesmo em relação aos alunos.

65PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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O trabalho docente será supervisionado, de forma sistemática, pelos coordenadores de curso e pela Diretoria Acadêmica, sendo ainda acompanhado pela Secretaria Acadêmica na sua incumbência de certificação, controle e registro dos documentos pedagógicos da instituição.

Ao final de cada disciplina ministrada, será aplicado um questionário de avaliação a ser respondido pelos alunos acerca da programação da disciplina, do desenvolvimento da mesma e do desempenho didático-pedagógico do professor.

No início de cada semestre letivo haverá a semana do planejamento pedagógico dos cursos, envolvendo a Diretoria Acadêmica, Coordenações de Cursos e o corpo docente; em cada bimestre haverá uma reunião de conselho de classe, constituído pelo coordenador de curso, por professores da turma e representantes dos alunos.

Além desses procedimentos, o acompanhamento e a avaliação do trabalho docente serão também supervisionados com o auxílio do Núcleo Docente Estruturante (NDE). E ao fim de cada ano letivo, o trabalho do corpo docente será avaliado também dentro do procedimento da Comissão Própria de Avaliação (CPA), constituído, entre outros, pelos seguintes documentos avaliativos do processo pedagógico, elaborados em forma de questionários: “Avaliação do docente pelo discente, autoavaliação do discente e avaliação da instituição”; “Avaliação das disciplinas, autoavaliação do docente, avaliação do discente e da instituição pelo docente”.

2. Corpo técnico-administrativo

a) Critérios de seleção e contratação

O corpo técnico-administrativo será constituído por todos os empregados não docentes, contratados pela entidade mantenedora e regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que dá suporte ao desenvolvimento das atividades acadêmicas e pedagógicas.

A contratação do pessoal técnico-administrativo será feita mediante processo seletivo simplificado, no qual são observadas as qualidades necessárias, em especial a facilidade de comunicação, ou seja, se a pessoa possui condições de ter um bom relacionamento interpessoal.

O quadro de empregados técnico-administrativos será por área de atuação e formação escolar, os quais serão contratados no início das atividades acadêmicas da instituição:

a) Biblioteca – dois empregados, um com nível superior (bibliotecário (a) e um com nível médio ou superior (auxiliar de biblioteca).

b) Secretaria – dois empregados, ambos com nível superior (secretário(a) geral e auxiliar de secretaria).

c) Laboratório de informática – dois empregados, um de nível superior e outro de nível médio ou superior.

66PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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d) Recepção – dois empregados de nível médio ou superior.e) Tesouraria – dois empregados, um de nível superior e outro de nível

médio ou superior.f) Apoio – dois empregados, um de nível médio e um de nível fundamental.g) Limpeza – dois empregados, ambos com nível fundamental ou médio.h) Guarda – dois empregados, com nível fundamental ou médio.

b) Plano de Cargos e Salários e regime de trabalho

Os empregados técnico-administrativos, regidos pela CLT, passarão por constantes treinamentos, em diversas áreas (comunicação, informática, etc.), pois o bom atendimento de serviços favorece a qualidade de ensino da FacMais.

A carreira dos empregados será estruturada de forma a oferecer-lhes um incentivo pela boa atuação, e será baseada no mérito e na antiguidade. Tanto a mantenedora quanto a entidade de ensino buscam construir um bom ambiente organizacional.

c) Política de capacitação e qualificação

O corpo técnico-administrativo, além dos constantes treinamentos e desenvolvimento de pessoal, também será incentivado mediante concessão bolsa estudo de até 50%, para aquele empregado que for estudar na FacMais.

d) Plano de expansão do corpo técnico-administrativo

Até 2015, a FacMais procurará integrar em seu quadro mais empregados do corpo técnico-administrativo conforme a implementação dos seus cursos.

Quadro de expansão do corpo técnico-administrativo

FUNÇÃO/CARGO/ATIVIDADEQUANTIDADE/ANO

2011 2012 2013 2014 2015 TOTALSecretária Geral 1 - - - - 1Recepcionista 2 - - - 1 3Biblioteconomista 1 - - - - 1Tesoureiro 1 - - - - 1Assistente Financeiro 1 - - - 1 2Auxiliar de Secretaria 1 - 1 - 2 4Auxiliar de Biblioteca 1 - 1 - 1 3Técnico em Informática 1 - 1 - 1 3Auxiliar de Informática 1 1 - 2 - 4Profissional para Apoio Acadêmico 2 - 1 - 1 4Auxiliar de Serviços Gerais 3 - 2 - 1 6Guarda/vigilante diurno e noturno 2 - - - 1 3Totais 17 1 6 2 9 35

V – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA FACMAIS

67PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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A organização e gestão da FacMais, com a participação dos segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada nos processos decisórios, é realizada mediante representatividade dos órgãos colegiados, os quais mantêm a sua independência e autonomia em relação a sua mantenedora. A estrutura organizacional, a composição, as atribuições e as competências dos membros de seus órgãos colegiados, bem como o funcionamento, a representação e a autonomia dos Conselhos Superiores, entre eles o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), que faz as vezes do Colegiado de Cursos, são aqueles definidos nas disposições contidas no Regimento da FacMais e que integram este Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

1. Estrutura administrativa organizacional

Na Parte I do regimento institucional, a estrutura administrativa organizacional da FacMais e as suas instâncias de decisão estão assim delineadas:

REGIMENTO DA FACULDADE DE INHUMAS(FacMais)

DISPOSIÇÃO INICIAL

Art. 1º. Este regimento, elaborado pela Diretoria Acadêmica da Faculdade de Inhumas (FacMais), estabelece a forma de constituição, a composição e a competência dos órgãos da instituição de ensino mantida (Faculdade de Inhumas – FacMais) e estabelece as relações entre esta e a sua entidade econômica mantenedora (Centro de Educação Superior de Inhumas – Cesin); regula os procedimentos financeiros e econômicos e os aspectos acadêmicos e pedagógicos de assuntos que, respectivamente, cabem a ambas, consoante atribuições previstas nas normas jurídicas empresariais e na legislação educacional de ensino superior; e disciplina a prestação dos serviços educacionais de ensino superior privado por elas oferecidos.

PARTE I

DA CONSTITUIÇÃO DA MANTENEDORA EDA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

TÍTULO IDA INSTITUIÇÃO DE ENSINO, SUA MISSÃO, FINALIDADES E OBJETIVOS

E SUAS RELAÇÕES COM A MANTENEDORA

Capítulo IDA INSTITUIÇÃO DE ENSINO, SUA MISSÃO, FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 2º. A Faculdade de Inhumas (FacMais) é uma instituição isolada de ensino superior privado mantida pelo Centro de Educação Superior de Inhumas Ltda. (Cesin), que é pessoa jurídica de direito privado com fins lucrativos, instituída sob a forma de sociedade empresária de prazo indeterminado, de natureza educacional, cultural e social, inscrita no CNPJ sob o n. 07.242.113/0001-42, representada por contrato social devidamente registrado na Junta Comercial do Estado de Goiás (JUCEG) sob o n. 52.2.0217118-6 e protocolo n. 05/026691-8, em 01/03/2005, e alterado sob o protocolo n. 05/132149-1, em 27/10/2005, tendo ambas as entidades (Cesin e FacMais) sede e foro na cidade de Inhumas, sendo circunscritas ao município de Inhumas, estado de Goiás, com endereço na Avenida Monte Alegre, n. 100, Qd. 03, Lt. 11 a 37, Residencial Monte Alegre, CEP 75.400-000 – local de sua atuação educacional.

Parágrafo único. A FacMais rege-se pelo presente regimento, pela legislação do ensino superior e pelo contrato social da mantenedora, no que couber.

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Art. 3º. A Faculdade de Inhumas (FacMais) tem como missão:

Buscar, pelo ensino, a formação do profissional responsável dentro dos princípios da cidadania, tendo em vista ainda seu contínuo aprimoramento ético-sócio-cultural.

Parágrafo único. Para a realização da sua missão, a FacMais deverá:I – incentivo à paz, estimulando a harmonia universal;II – respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana e à ética;III – consciência para uma sociedade livre, justa e solidária;IV – desenvolvimento da cidadania, da fraternidade, solidariedade humana e respeito às diferenças e ao direito de expressão, liberdade e consciência;V – formação do profissional competente e responsável para o mercado de trabalho;VI – estímulo à criação científica e cultural, mediante o desenvolvimento do espírito crítico e reflexivo, promovendo a integração entre a ciência, a cultura e a arte;VII – criação de programas de educação continuada;VIII – preservação do meio ambiente e da diversidade cultural;IX – prática de uma gestão democrática e participativa;X – defesa do ensino privado de qualidade;XI – respeito aos princípios da legalidade, transparência, moralidade, publicidade, eficiência, economicidade.Art. 4º. A Faculdade de Inhumas (FacMais) tem como finalidades:I – buscar respostas aos desafios presentes na sociedade, preparando o cidadão como homem de bem, para viver com dignidade, qualidade e responsabilidade;II – formar, nas diferentes áreas de conhecimento, egressos aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar com a sua formação contínua;III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão da cultura;IV – promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos, tecnológicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber mediante o ensino, publicações e outras formas de divulgação;V – garantir a extensão aberta à comunidade para socializar o conhecimento produzido, objetivando auxiliar o enfrentamento dos problemas da cultura contemporânea, dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, tendo em vista as questões internacionais, nacionais, regionais e locais.

Art. 5º. Para alcançar as suas finalidades e atender à sua missão institucional, a Faculdade de Inhumas (FacMais) estabelece os seguintes objetivos:I – estimular a integração entre os diversos campos do conhecimento;II – promover a educação, o estudo, a pesquisa, o ensino e a difusão das ciências e da cultura, por meio do desenvolvimento do pensamento autônomo, crítico e reflexivo;III – buscar a formação ética, moral, intelectual e técnica, habilitando o aluno para a inserção no mercado de trabalho e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira;IV – suscitar o desejo permanente de aprimoramento cultural e profissional;V – possibilitar o conhecimento dos problemas do mundo, em particular os nacionais, regionais e locais, prestando serviços especializados à comunidade, estabelecendo com ela uma relação de reciprocidade;VI – promover a extensão, que será aberta à comunidade, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;VII – proporcionar formas de educação continuada;VIII – prestar serviço de ensino de qualidade, capaz de contribuir com o desenvolvimento do país, consoante princípios elencados na Constituição Federal e na legislação educacional, de acordo com a previsão contida no artigo 3º da Lei n. 9.394/96, a saber:a) o pluralismo de idéias, conhecimentos e concepções pedagógicas;b) a valorização da experiência extraescolar e do profissional do ensino superior;c) a dinâmica participativa, democrática e responsável;d) o respeito à liberdade e o apreço à tolerância;e) a vinculação entre educação escolar, trabalho e práticas sociais.IX – prover-se de mecanismos que garantam o padrão de qualidade na prestação de serviços educacionais.

Parágrafo único. Para alcançar seus objetivos, a FacMais pode manter intercâmbio e convênios com instituições educacionais congêneres do país e do exterior.

69PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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Capítulo IIDAS RELAÇÕES ENTRE MANTENEDORA E INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Art. 6°. O Centro de Educação Superior de Inhumas Ltda. (Cesin), representado pelo seu presidente, é a entidade mantenedora responsável pela Faculdade de Inhumas (FacMais) perante as autoridades públicas e privadas e o público em geral, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitando os limites de lei e deste regimento, da liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e da autoridade própria de seus órgãos deliberativos, consultivos e executivos.

Art. 7°. Compete precipuamente à mantenedora (Cesin) promover adequadas condições de funcionamento das atividades da FacMais, colocando-lhe à disposição os bens móveis e imóveis necessários, o seu patrimônio ou o de terceiros a ela cedidos, e assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio e manutenção.

§ 1°. A mantenedora reserva-se a administração econômica, orçamentária e financeira da FacMais, podendo, no entanto, delegar tal competência, no todo ou em parte, ao diretor acadêmico, mediante publicação de portaria.

§ 2°. Dependem de aprovação da mantenedora as decisões dos órgãos colegiados e da Diretoria Acadêmica da FacMais, quando implicar gastos e aumento de despesas não previstas no planejamento.

PARTE IIDA COMPOSIÇÃO, ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA

TÍTULO IDA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Art. 8°. A estrutura organizacional da Faculdade de Inhumas (FacMais) está disposta conforme organograma abaixo:

70PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE INHUMAS

CESIN(MANTENEDORA)

BIBLIOTECA

CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

(CONSEPE)

DIRETORIA ACADÊMICA DIRETORIA ADMINISTRATIVAE

FINANCEIRA

Tesouraria

SECRETARIA ACADÊMICA

CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO(CONSU)

FACULDADE DE INHUMASFACMAIS(MANTIDA)

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2. Órgãos colegiados: composição e competência

A composição e a competência dos órgãos colegiados da FacMais estão descritos na Parte II, Título I, do seu regimento:

Capítulo IDOS ÓRGÃOS

Art. 9°. A administração da FacMais é exercida pelos órgãos assim estruturados:I – Órgãos executivos:a) Mantenedora (CESIN)b) Diretoria Acadêmicac) Colegiados de Cursosd) Coordenações de Cursose) Coordenação do Instituto Superior de Educação (ISE)f) Coordenação de Estágio

II – Órgãos consultivos e deliberativos:a) Conselho Superior de Administração (CONSU)b) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE)

III – Órgãos de apoio:a) Diretoria Administrativa e Financeira, auxiliada por uma Tesourariab) Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE)c) Núcleo de Negociação, Mediação, Conciliação e Arbitragem (NUMAC) d) Núcleo de Apoio ao Aluno (NUAL)e) Secretaria Acadêmicaf) Bibliotecag) Comissão Própria de Avaliação (CPA)h) Comissões Locais.

Capítulo IIDA MANTENEDORA

71PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO(NUPE)

COORDENAÇÃODE

ESTÁGIO

COLEGIADOS DE CURSOS

COORDENAÇÃO DOINSTITUTO SUPERIOR DE

EDUCAÇÃO (ISE)

COMISSÃO PROPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

NÚCLEO DE APOIO AO ALUNO (NUAL)

NÚCLEO DE NEGOCIAÇÃO, MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO

E ARBITRAGEM (NUMAC)

LEGENDAÓRGÃOS EXECUTIVOS E SECCIONAIS ______ÓRGÃOS CONSULTIVOS E DELIBERATIVOS ...........ÓRGÃO COLEGIADO - - - - -

COORDENAÇÕES DE

CURSOS

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Art. 10. A mantenedora, por intermédio de seu presidente, e, em suas ausências ou impedimentos, por seu substituto legal, tem como atribuição manter e supervisionar as atividades da Faculdade de Inhumas (FacMais).

Parágrafo único. A mantenedora poderá contar com o auxílio da Diretoria Acadêmica, da Diretoria Administrativa e Financeira e da Secretaria Acadêmica na obtenção de dados e fatos de cunho administrativo, financeiro, acadêmico e pedagógico necessários e indispensáveis ao cumprimento das finalidades da FacMais.

Art. 11. São atribuições da mantenedora:I – zelar pelo respeito à integridade dos princípios morais e éticos e pela preservação dos ideais da FacMais, para que esta atenda a seus objetivos, cumpra suas finalidades e alcance a sua missão declarada;II – escolher, nomear e dar posse ao diretor e ao vice-diretor da FacMais;III – designar seu representante no Conselho Superior de Administração (CONSU);IV – emitir parecer sobre a indicação de membro do corpo técnico-administrativo, de coordenador de curso de graduação e de pós-graduação, pesquisa e extensão;V – contratar e dispensar pessoal docente e/ou técnico-administrativo, nos termos da legislação celetista ou civil;VI – prover, quando possível, o financiamento das atividades realizadas pelo corpo docente no que se refere a trabalhos científicos, de extensão, pesquisa, estudo, aperfeiçoamento didático-pedagógico;VII – dar parecer sobre proposta de alterações deste regimento; VIII – analisar, aprovar ou rejeitar os planos orçamentários apresentados pela FacMais;IX – celebrar contrato de prestação de serviços educacionais com os discentes, nos termos da legislação educacional, ou delegar essa atribuição ao diretor acadêmico;X – executar obrigações contratuais inadimplentes de discentes, terceiros e fornecedores;XI – representar ativa e passivamente a mantida em face de terceiros, autoridades, órgãos públicos e privados, em juízo ou extrajudicialmente, podendo nomear prepostos;XII – exercer outras atribuições da sua competência dispostas neste regimento.

Capítulo IIIDO CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO (CONSU)

Art. 12. O Conselho Superior de Administração (CONSU), órgão máximo de natureza normativa, deliberativa e consultiva, é composto:I – pelo diretor acadêmico, que o preside; II – por um coordenador, escolhido pelo diretor acadêmico da FacMais;III – por um professor representante, escolhido pelos professores e referendado pelo diretor acadêmico da FacMais;IV – por um representante da mantenedora, designado pelo seu presidente;V – por um representante do corpo técnico-administrativo, indicado pelo diretor acadêmico da FacMais;VI – por um representante discente, escolhido pelo diretor acadêmico da FacMais, entre lista tríplice indicada pelo Diretório Acadêmico ou, na ausência deste, por eleição de representantes de turma;VII – por um representante da sociedade civil organizada, quando convidado pelo diretor acadêmico.

§ 1º. O vice-diretor participará das reuniões em caso de ausência do diretor acadêmico, tendo direito a voto e decisão. Na ausência do vice-diretor, as reuniões serão presididas pelo coordenador de curso com maior tempo de docência na FacMais.

§ 2º. O mandato dos representantes referidos nos incisos II, III, IV, V e VII é por um período de 02 (dois) anos, podendo haver recondução, e o do representante do inciso VI é de 01 (um) ano, permitida uma recondução.

§ 3º. Nenhum membro do CONSU pode participar de sessão em que se aprecie matéria de seu interesse particular.

§ 4º. Poderá o CONSU reunir-se, em qualquer época, para entrega de títulos honoríficos, prêmios, diplomas ou certificados.

§ 5º. O CONSU reunir-se-á apenas com a presença da maioria simples de seus membros presentes na sessão.

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Art. 13. O CONSU reunir-se-á em sessão ordinária pelo menos 02 (duas) vezes por ano e deliberará com a presença da maioria de seus membros sobre pauta e assunto previamente estabelecidos, ou em sessão extraordinária, quando convocada pelo seu presidente, por iniciativa própria, ou a requerimento de 2/3 (dois terços) de seus membros, com antecedência de 48 (quarenta e oito horas) e com declaração específica de fins a serem apreciados.

Parágrafo único. As sessões do CONSU serão dirigidas pelo presidente da reunião, que deverá designar um secretario ad hoc para lavrar as atas durante a reunião, para serem lidas, aprovadas e assinadas pelos presentes. Somente em casos excepcionais, a ata poderá ser lavrada em até 48 (quarenta e oito) horas após a sessão.

Art. 14. São atribuições do Conselho Superior de Administração (CONSU):I – deliberar sobre quaisquer medidas julgadas relevantes à FacMais;II – elaborar e aprovar o próprio regulamento e suas normas específicas, bem como apreciar o regulamento do CONSEPE;III – aprovar o Plano Anual de Atividades (PAA) da FacMais e seu relatório, elaborados pelo diretor acadêmico e coordenadores de cursos, que serão encaminhados à mantenedora;IV – resolver os casos omissos do próprio regulamento e do regimento da FacMais, mediante nomeação de relator para redigir possíveis alterações ou reformas propostas a tais documentos;V – constituir comissões especiais para atender aos projetos da FacMais;VI – apreciar e decidir sobre os recursos de decisões de procedimento administrativo dos demais órgãos e do diretor acadêmico em matéria didático-científica, acadêmica, pedagógica e disciplinar;VII – apurar a responsabilidade do diretor acadêmico, pessoal técnico-administrativo e docentes, quando, por omissão ou tolerância, estes permitirem ou favorecerem o não-cumprimento da legislação do ensino, deste regimento ou de outras normas complementares da educação e normas internas;VIII – estabelecer normas sobre o regime disciplinar dos corpos diretivo, docente e discente;IX – zelar pelo patrimônio moral e cultural da FacMais;X – decidir sobre a proposição de criação, desmembramento, fusão e extinção de cursos sugeridos pelo CONSEPE;XI – propor alterações e reformas do regimento da FacMais, a serem aprovadas por, pelo menos, 1/3 (um terço) dos seus membros, referendadas por meio de parecer favorável da mantenedora;XII – aprovar a reforma e/ou alteração deste regimento com, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos votos favoráveis dos seus membros;XIII – aprovar a prestação de contas do Diretório Acadêmico;XIV – aprovar o regulamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE);XV – aprovar o regulamento da Comissão Própria de Avaliação (CPA);XVI – aprovar o regulamento do Comitê de Ética;XVII – aprovar a criação e a concessão de títulos honoríficos e prêmios;XVIII – instituir símbolos, bandeiras e flâmulas no âmbito da FacMais;XIX – emitir atos normativos sob a forma de resolução; XX – receber o parecer de homologação do CONSEPE, referente à elaboração de calendário acadêmico;XXI – participar em sessão pública e solene por ocasião do ato de colação de grau dos formandos dos cursos da FacMais;XXII – emitir parecer sobre qualquer matéria submetida pela Diretoria Acadêmica à sua apreciação, como sugestão de medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da FacMais e apreciação do relatório anual por ela realizado;XXIII – aprovar regulamentos referentes a atividades acadêmicas, pedagógicas, científicas e de pesquisa da FacMais, como os de atividades complementares, de estágios curriculares obrigatórios ou não obrigatórios, de trabalho final de curso e outros;XXIV – estabelecer normas para a matrícula de alunos estrangeiros nos cursos da FacMais, de acordo com a legislação brasileira;XXV – apreciar as decisões do NDE referentes ao Projeto Pedagógico de Curso (PPC);XXVI – exercer outras atribuições não previstas neste capítulo, porém constantes em lei e neste regimento.

Capítulo IVDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CONSEPE)

73PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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Art. 15. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), órgão de natureza normativa, deliberativa e consultiva, destinado a orientar, coordenar e supervisionar o ensino, a pesquisa e a extensão da Faculdade de Inhumas (FacMais), é composto:I – pelo diretor acadêmico, que o preside;II – pelo coordenador de cada curso;III – pelo coordenador de estágio; IV – pelo coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE);V – pelo coordenador do Instituto Superior de Educação (ISE); VI – por um representante docente, indicado pelos coordenadores e escolhido por seus pares;VII – por um representante discente, escolhido pela Diretoria Acadêmica da FacMais, entre lista tríplice indicada pelos membros do Diretório Acadêmico, ou, na ausência deste, por eleição de representantes de turma.

§ 1º. O vice-diretor, em caso de ausência do diretor acadêmico, participará das reuniões com direito a voto e decisão. Na ausência do vice-diretor, as reuniões serão presididas pelo coordenador de curso com maior tempo de magistério superior na FacMais.

§ 2º. Os mandatos dos representantes referidos nos incisos II, III , IV, V e VI são de 2 (dois) anos, podendo haver recondução, e, no caso do inciso VII, o período de mandato será de 01 (um) ano, permitida uma recondução.

Art. 16. O CONSEPE reunir-se-á ordinariamente 02 (duas) vezes por semestre, para deliberar sobre pauta e assunto previamente estabelecidos, ou em sessão extraordinária mediante convocação de seu presidente, por iniciativa própria, ou a requerimento de 2/3 (dois terços) de seus membros e com declaração específica de fins a serem apreciados; em qualquer caso mediante convocação com antecedência de 48 (quarenta e oito horas).

§ 1º. O CONSEPE reunir-se-á apenas com a presença da maioria simples de seus membros presentes na sessão.

§ 2º. As reuniões do CONSEPE serão dirigidas pelo seu presidente, que deverá designar um secretario ad hoc para lavrar a ata, a ser aprovada e assinada pelos conselheiros presentes, na mesma sessão. Somente em casos excepcionais, a ata poderá ser lavrada em até 48 (quarenta e oito) horas após a reunião.

§ 3º. Das decisões do CONSEPE cabe recurso ao CONSU, por arguição de estrita ilegalidade, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da data da publicação da decisão.

Art. 17. Compete ao CONSEPE:I – elaborar o próprio regulamento, submetendo-o à aprovação pelo CONSU;II – apreciar os planos e atividades dos colegiados de cursos, dos coordenadores de cursos e das atividades de ensino, pesquisa e extensão;III – propor à mantenedora a criação, desmembramento, fusão e extinção de cursos, sob referendo do CONSU;IV – aprovar projetos de ensino, de pesquisa e de extensão de cada Coordenação de Curso ou do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE), a partir da análise e integração das ementas das disciplinas, analisando-os e tendo como referência o Projeto Pedagógico do Curso (PPC);V – aprovar os projetos e planos pedagógicos de cursos de qualificação, aperfeiçoamento, graduação e pós-graduação, considerando as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelos órgãos competentes do Poder Público;VI – estabelecer normas sobre pedidos de transferências e aproveitamento de estudos e dispensas de matérias ou disciplinas equivalentes às cursadas em outro curso superior ou nas disciplinas em que o aluno comprovar proficiência;VII – receber o calendário acadêmico e o horário das aulas e do funcionamento dos cursos;VIII – avaliar os pedidos de apoio a atividades do corpo docente, no que se refere a trabalhos científicos, pesquisas, estudos, aperfeiçoamento didático-pedagógico e convênios, ouvida a mantenedora, para deliberação e aprovação financeira;IX – elaborar e/ou opinar sobre proposta de alterações ou reformas deste regimento; X – submeter à aprovação da mantenedora acordos e/ou convênios com empresas ou entidades nacionais ou estrangeiras de interesse da FacMais; XI – apreciar questões didático-pedagógicas e científicas não previstas neste regimento;XII – emitir atos normativos sob a forma de resolução relativamente às suas atribuições, conforme lei educacional e este regimento;

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XIII – avaliar medidas propostas para a organização curricular e suas alterações e para o aperfeiçoamento do ensino;XIV – estabelecer normas para a realização do processo de seleção para os cursos de graduação e pós-graduação;XV – elaborar regulamentos referentes a atividades acadêmicas e pedagógicas da FacMais, como os de atividades complementares, de estágios curriculares obrigatórios ou não obrigatórios, de trabalho de curso e outros, submetendo tais regulamentos à apreciação do CONSU;XVI – colaborar com o diretor acadêmico na fiscalização do processo de ensino, pesquisa e extensão e no cumprimento das disposições legais, regimentais, regulamentares referentes a matéria didático-científica e tecnológica;XVII – receber recursos e/ou representações dos corpos docente e discente;XVIII – sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da FacMais, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo diretor acadêmico;XIX – receber as decisões do NDE referentes aos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC), para apreciação e encaminhamento ao CONSU;XX – exercer outras atribuições não previstas neste capítulo, porém constantes em lei e neste regimento.

Capítulo VDA DIRETORIA ACADÊMICA

Art. 18. A Diretoria Acadêmica, órgão executivo, que dirige, disciplina, executa, superintende, coordena e fiscaliza as atividades da Faculdade de Inhumas (FacMais), dos cursos de qualificação, aperfeiçoamento, graduação e pós-graduação, é exercida pelo diretor acadêmico, auxiliado pelo vice-diretor.

Art. 19. O diretor acadêmico e o vice-diretor são escolhidos pela mantenedora, obedecidos os seguintes critérios:I – possuir identificação com a missão, filosofia, finalidades e objetivos da FacMais; II – apresentar tempo de atuação em ensino superior igual ou superior a 02 (dois) anos;III – possuir experiência profissional em gestão de instituição de ensino superior igual ou superior a 02 (dois) anos; IV – ser portador, no mínimo, de título de graduação de nível superior.

§ 1º. O mandato do diretor acadêmico e do vice-diretor é de até 02 (dois) anos, conforme interesse da FacMais, sendo permitida recondução, a critério da mantenedora.

§ 2º. O diretor acadêmico é substituído pelo vice-diretor em casos de impedimentos, férias, ausências, vacância ou por convocação da mantenedora para atos administrativos, acadêmicos e pedagógicos específicos.

§ 3º. O diretor acadêmico indica a contratação de pessoal docente e técnico-administrativo, bem assim o secretário acadêmico e os coordenadores da FacMais, e o presidente da mantenedora os contrata.

Art. 20. São atribuições do diretor acadêmico:I – dirigir e administrar a FacMais, propiciando, dentro dos limites colocados por este regimento, uma gestão participativa, interativa e integrativa que acolha a colaboração dos diferentes segmentos da comunidade educativa;II – representar a FacMais perante pessoas físicas ou jurídicas e instituições públicas ou privadas;III – convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior de Administração (CONSU) e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), com direito a voto comum e ao voto de desempate;IV – elaborar o Plano Anual de Atividades (PAA) da FacMais, juntamente com os coordenadores de cursos, submetendo-o à aprovação do CONSU, que se encarregará de encaminhá-lo à mantenedora;V – elaborar o relatório anual das atividades da FacMais;VI – elaborar e decidir, juntamente com os coordenadores de cursos e a Secretaria Acadêmica, sobre o calendário acadêmico;VII – zelar pela fiel observância da legislação educacional e dos dispositivos deste regimento;VIII – exercer poder disciplinar sobre os corpos docente, discente e técnico-administrativo;IX – supervisionar o processo pedagógico da FacMais, juntamente com os coordenadores de cursos;X – acompanhar o desempenho dos alunos no que diz respeito a frequência e notas e resultado das avaliações;

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XI – supervisionar os processos de evasão, transferência, aproveitamento, proficiência, dependências e adaptações de disciplinas, trancamento e cancelamento de matrículas;XII – despachar requerimentos e escrever ofícios de sua competência;XIII – decidir sobre pedidos e recursos encaminhados à Diretoria Acadêmica;XIV – propor convênios interinstitucionais e com empresas e entidades públicas e/ou privadas e encaminhá-los à mantenedora para aprovação, facultada a apreciação ao CONSEPE em assuntos de seu interesse;XV- firmar como preposto da mantenedora contratos e distratos (rescisão contratual) de prestação de serviços educacionais dos discentes e dos docentes, de natureza educacional, celetista ou civil para a área administrativa e pedagógica; XVI – constituir comissões especiais, permanentes ou transitórias para decidir sobre questões administrativas, acadêmicas e pedagógicas;XVII – escolher os coordenadores de cursos;XVIII – escolher representante discente dos cursos de graduação entre lista tríplice indicada pelo Diretório Acadêmico ou, na ausência deste, por eleição de representantes de turma;XIX – indicar o representante da sociedade civil organizada, o representante do corpo técnico-administrativo, o representante do corpo discente e o representante dos coordenadores de cursos para compor o CONSU, assim como os coordenadores de cursos e o representante dos docentes e discentes para compor o CONSEPE;XX – indicar representante da sociedade civil organizada para compor a Comissão Própria de Avaliação (CPA);XXI – submeter à aprovação do CONSU o relatório anual das atividades da FacMais;XXII – propor alterações ou reformas deste regimento e dos seus anexos (se houver);XXIII – assinar, juntamente com o secretário acadêmico, os certificados e diplomas dos cursos de qualificação, extensão, aperfeiçoamento, graduação e pós-graduação ministrados pela FacMais;XXIV – conferir grau aos diplomados da FacMais; XXV – resolver os casos omissos deste regimento, ad referendum do CONSU;XXVI – fazer cumprir o planejamento global das atividades previstas no orçamento-programa da mantenedora relativas às despesas e receitas da FacMais;XXVII – supervisionar o cumprimento do regime escolar, dos horários e da execução das matrizes e dos programas curriculares;XXVIII – zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da FacMais, com vistas a garantir a segurança e a incolumidade física e mental das pessoas e a proteção ao patrimônio da mantenedora e da mantida, cominando penas para os atos dolosos e culposos, por abuso, ação ou omissão, consoante normas internas e previsão legal;XXIX – autorizar previamente as publicações que dizem respeito às suas atribuições e que envolvam a responsabilidade da FacMais;XXX – acompanhar os protocolos e as comunicações feitas pelos órgãos do Ministério da Educação (MEC) e por outros órgãos e entidades públicas e privadas e, ainda, postular interesses da FacMais aos mesmos;XXXI – autorizar, quando necessário, à Secretaria Acadêmica a afixação, em locais apropriados, de documentos de interesse acadêmico e pedagógico e de comunicações de interesse geral da comunidade acadêmica;XXXII – nomear membros da comissão examinadora do processo seletivo de ingresso na FacMais (vestibular);XXXIII – baixar atos normativos próprios, bem como delegar competências individuais específicas;XXXIV – aprovar a participação de representantes em congressos e demais certames científicos e culturais, fixando, dentro das disponibilidades financeiras, a respectiva ajuda econômica, sujeita à autorização pela mantenedora;XXXV – aprovar a indicação dos nomes dos docentes que irão compor os Núcleos Docentes Estruturantes (NDE);XXXVI – apreciar a solicitação de recursos financeiros para atividades do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE), encaminhando à mantenedora para aprovação;XXXVII – convalidar a aprovação dos Planos de Curso (PC), dos Planos de Aula (PA) e dos Diários de Classe de frequências e notas (DC), após recebimento da conferência e aprovação da respectiva Coordenação de Curso, encaminhando-os à Secretaria Acadêmica, dentro do prazo de 02 (dois) dias depois de recebidos para apreciação;XXXVIII – exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste regimento.

Art. 21. Ao vice-diretor acadêmico compete:I – participar do CONSU, quando designado ou na ausência do diretor acadêmico;II – participar do CONSEPE, quando designado ou na ausência do diretor acadêmico;

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III – substituir o diretor acadêmico nos casos previstos no § 2º do artigo 19;IV – atender designações do diretor acadêmico e da mantenedora;V – exercer atos e atividades concernentes à Diretoria Acadêmica e os de sua função.

Capítulo VIDOS COLEGIADOS DE CURSOS

Art. 22. Os Colegiados de Cursos são integrados pelos seguintes membros:I – pelos coordenadores de cada curso;II – por 05 (cinco) representantes do corpo docente do curso, sendo 03 (três) escolhidos pelo Diretor Acadêmico e 02 (dois) pelos seus pares, com mandato de 01 (um) ano, podendo haver recondução;III – por 01 (um) representante do corpo discente do curso, indicado por seus pares, com mandato de 01 (um) ano, com direito de uma recondução.Parágrafo único. Cada curso terá o seu colegiado, que será presidido pelo coordenador de curso.

Art. 23. Compete aos Colegiados de Cursos:I – definir o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas, respectivos programas e bibliografias;II – elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas do Poder Público;III – sugerir critérios e acompanhar a avaliação do curso;IV – indicar, por meio do coordenador de curso, o professor da disciplina para que este decida e avalie a respeito do aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos interessados;V – colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;VI – exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos demais órgãos colegiados.

Art. 24. Os Colegiados de Cursos reúnem-se, no mínimo, 02 (duas) vezes por semestre, e, extraordinariamente, por convocação do Coordenador do Curso, ou por convocação de 2/3 (dois terços) de seus membros, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos e serem tratados.

Capítulo VIIDAS COORDENAÇÕES DE CURSOS

Art. 25. As Coordenações de Cursos representam as frações acadêmicas da estrutura da Faculdade de Inhumas (FacMais), individualizadas por cursos, para todos os efeitos de organização administrativa, tecnológica, científica, didático-pedagógica, compondo-se, preferencialmente, de professores pertencentes ao quadro da instituição que ministram disciplinas vinculadas a especificidades do curso, sendo os coordenadores de cursos escolhidos pelo diretor acadêmico para mandato de até 02 (dois) anos, permitida a recondução.

Art. 26. As Coordenações de Cursos, para efeito de organização acadêmica e pedagógica, são auxiliadas:I – pelos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE);II – pelo coordenador de estágio;III – pelos professores orientadores de práticas acadêmicas e pedagógicas.

Art. 27. As Coordenações de Cursos, em conjunto, reunir-se-ão, ordinariamente, em datas fixadas pelo calendário acadêmico e, extraordinariamente, quando convocadas por iniciativa própria de ½ (metade) do quadro de coordenadores ou por solicitação do diretor acadêmico em casos de assuntos urgentes.

§ 1º. Os coordenadores de cursos, de estágio e professores orientadores, por maioria simples, reunir-se-ão, 01 (uma) vez por mês, com o diretor acadêmico, e, bimestralmente, com o corpo docente, visando verificar e acompanhar o processo pedagógico da FacMais; de cada reunião, o representante da Secretaria Acadêmica deverá lavrar ata em documento próprio e na mesma reunião, para aprovação e assinatura dos presentes. Somente em casos excepcionais, a ata poderá ser lavrada em até 48 (quarenta e oito) horas após a sessão.

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§ 2º. Das decisões das coordenações cabe recurso ao diretor acadêmico, por estrita arguição de ilegalidade, no prazo de 03 (três) dias úteis, a contar da data de publicação da decisão. Da decisão do diretor acadêmico cabe recurso ao CONSEPE e/ou CONSU.

Art. 28. Compete às Coordenações de Cursos:I – opinar sobre admissão, promoção, afastamento, licença e disponibilidade de pessoal docente, ouvido o diretor acadêmico;II – recepcionar e orientar o professor recém-contratado e os alunos ingressantes, promovendo a sua ambientação na FacMais;III – conferir, aprovar e assinar os Planos de Curso (PC), os Planos de Aula (PA), antes do início das atividades de ensino em sala de aula, e os Diários de Classe de frequências e notas (DC), sendo estes últimos semanalmente, para convalidação por ato do diretor acadêmico, com vista ao encaminhando dos mesmos à Secretaria Acadêmica dentro do prazo de 03 (três) dias úteis, depois de recebidos para conferência em cada mês letivo;IV – orientar, coordenar e acompanhar a semana do planejamento pedagógico;V – comunicar ao CONSEPE a execução dos Planos de Curso (PC) e dos Planos de Aula (PA) das disciplinas constitutivas de cada curso, com vistas à integração curricular no final do semestre letivo;VI – elaborar o calendário acadêmico semestral de atividades, juntamente com a secretária acadêmica e o diretor acadêmico;VII – supervisionar a execução das atividades, programas e planos acadêmicos e pedagógicos, bem como a assiduidade dos professores e frequência dos discentes, inclusive a presença efetiva em sala de aula;VIII – participar e acompanhar os professores do NDE na elaboração e execução do Projeto Pedagógico de Curso (PPC);IX – distribuir encargos de ensino, programas e planos de atualização e aprimoramento, especialização, aperfeiçoamento, pós-graduação lato sensu e stricto sensu, pesquisa e extensão; encaminhar os programas e indicar os nomes dos professores dos cursos, respeitadas as suas especialidades, submetendo-os à análise do CONSEPE e posterior aprovação pela mantenedora;X – coordenar as atividades didático-pedagógicas e tecnológicas do curso;XI – propor a admissão de monitores de atividades acadêmicas;XII – promover a integração das coordenações e o melhor aproveitamento dos recursos comuns;XIII – supervisionar o processo de avaliação de cada disciplina e fiscalizar o cumprimento de atribuições de notas e frequências, ressaltando o seu aspecto diagnóstico em função do indispensável atendimento dos objetivos definidos em cada curso;XIV – decidir sobre transferências, aproveitamento de estudos, dependências, adaptações de disciplinas de alunos transferidos e diplomados e dispensas de matérias ou disciplinas equivalentes às cursadas em outro curso superior ou de disciplinas em que o aluno comprovar proficiência;XV – ouvir as solicitações dos corpos docente e discente, encaminhando o pedido à Diretoria Acadêmica quando da atribuição desta;XVI – elaborar o horário das aulas dos cursos de qualificação, aperfeiçoamento, graduação e pós-graduação e encaminhá-lo à Diretoria Acadêmica para divulgação;XVII – colaborar com a elaboração do regulamento de estágio, de atividades complementares e de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), para aprovação da Diretoria Acadêmica e apresentação ao CONSEPE;XVIII – apresentar proposta para aquisição de material bibliográfico e de apoio didático-pedagógico;XIX – desenvolver programas culturais ou de pesquisas que forem determinados pela Direção Acadêmica, de acordo com as finalidades da FacMais;XX – manifestar-se por escrito sobre assunto que tenha sido solicitado pelo diretor acadêmico e pelos demais órgãos da FacMais;XXI – autorizar, ouvido o diretor acadêmico, a realização de trabalhos externos de aprendizagem ou pesquisas, que implicarão o não comparecimento dos alunos às aulas normais;XXII – apresentar e apreciar pedidos de participação de representantes docentes e/ou discentes em congressos e demais certames científicos e culturais, fixando a respectiva verba de representação, dentro da disponibilidade financeira autorizada pela mantenedora;XXIII – conhecer e opinar sobre o pedido de representação de aluno contra si e contra atos de professores e do respectivo recurso, cabendo ao diretor acadêmico decidir questões de estrita ilegalidade;XXIV – convocar e presidir as reuniões da coordenação, com direito a voto, além do voto de desempate na reunião;XXV – elaborar a proposta orçamentária para implementação das atividades administrativas, acadêmicas e pedagógicas de cursos durante o semestre;

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XXVI – apresentar, semestralmente, à Diretoria Acadêmica, relatório de atividades da sua coordenação, para apresentação ao CONSEPE;XXVII – promover a ampla integração e perfeita harmonia de objetivos tanto na coordenação quanto em suas relações com os demais órgãos da instituição;XXVIII – instruir os processos e procedimentos a serem submetidos à deliberação do CONSU, do CONSEPE e da Diretoria Acadêmica;XXIX – acompanhar o desempenho dos alunos no que diz respeito a freqüência, notas e resultado das avaliações;XXX – supervisionar os processos de evasão, transferência, aproveitamento, dependências e adaptações de disciplinas, trancamento e cancelamento de matrículas;XXXI – cuidar do bom relacionamento interpessoal dos docentes e discentes;XXXII – atender às necessidades dos docentes, desde a sala dos professores à sala de aula;XXXIII – orientar os docentes quanto ao uso dos recursos didáticos para suas aulas; XXXIV – receber aluno e professor na sala da Coordenação de Curso, apreciando as suas solicitações;XXXV – cuidar para que o exercício da docência seja eficaz e efetivo;XXXVI – conhecer as normas educacionais e as normas internas da FacMais;XXXVII – acompanhar as atividades dos órgãos de apoio da FacMais;XXXVIII – apreciar projetos feitos pelos docentes ou discentes, remetendo-os à Diretoria Acadêmica para apreciação e deliberação;XXXIX – sugerir a elaboração de atos normativos para o desenvolvimento institucional;XL – manter contato com a Secretaria Acadêmica, quando necessitar de um posicionamento desta;XLI – sugerir e participar com os docentes e discentes da elaboração de projetos de pesquisa;XLII – acompanhar e supervisionar a Coordenação de Estágio e o Escritório Modelo nas atividades exercidas pelos estagiários;XLIII – conferir certificados e apurar a quantidade de horas das atividades complementares;XLIV – auxiliar os orientadores na realização de atividades na produção do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC);XLV – emitir parecer sobre assuntos específicos da coordenação e relativos às atividades de ensino;XLVI – participar dos eventos institucionais, acadêmicos, pedagógicos, sociais e culturais;XLVII – intermediar acordos e convênios com entidades públicas e privadas, sujeitos ao acompanhamento pelo diretor acadêmico;XLVIII – participar da organização e divulgação de processos seletivos de ingressos docentes e discentes (vestibular);XLIX – auxiliar na atualização do acervo bibliográfico;L – mobilizar os docentes e discentes para visita periódica à biblioteca;LI – supervisionar a periodicidade de visita dos alunos à biblioteca;LII – colaborar com o diretor acadêmico, quando solicitado, em assuntos de interesse da sua Coordenação de Curso;LIII – promover conjuntamente com os professores os eventos acadêmicos e pedagógicos previstos no PPC e os sociais e culturais vinculados aos interesses da FacMais;LIV – participar das solenidades oficiais da FacMais, bem assim daquelas para as quais for convidado pelo diretor acadêmico, pela mantenedora e por terceiros, referentes a assuntos de interesse da instituição;LV – representar a Coordenação de Curso perante as autoridades públicas e privadas e órgãos da FacMais;LVI – repassar à Secretaria Acadêmica as informações e documentos dos quais ela precisa ter conhecimento e registro;LVII – despachar requerimentos e escrever ofícios de sua competência;LVIII – manter comunicação externa relativa a assuntos de sua coordenação;LIX – mobilizar e incentivar produção científica dos docentes e discentes;LX – exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste regimento.

Capítulo VIIIDOS NÚCLEOS DOCENTES ESTRUTURANTES (NDE)

Art. 29. Os Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) são unidades acadêmicas que consultam e auxiliam as Coordenações de Cursos para efeito de alteração ou reforma na concepção da proposta pedagógica dos cursos e de acompanhamento das atividades curriculares em desdobramento.

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§ 1º. O NDE é composto pelo coordenador de curso e por docentes escolhidos pelo coordenador de curso e aprovado pelo diretor acadêmico.

§ 2º. As reuniões do NDE são designadas pelo coordenador de curso em datas previamente comunicadas com antecedência mínima de 03 (três) dias úteis. Das reuniões deverão ser lavradas atas, que serão encaminhadas à Secretaria Acadêmica para registro e arquivo institucional.

§ 3º. O NDE elaborará seu regulamento e o submeterá ao CONSU.

Capítulo IXDA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO

Art. 30. A Coordenação de Estágio é exercida por um dos professores da FacMais, indicado pelo diretor acadêmico para mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução.

§ 1º. O coordenador de estágio acompanhará o trabalho dos professores orientadores na realização das atividades de estágio, em sala de aula ou em campo de atuação, na medida das necessidades da disciplina.

§ 2º. O estágio obrigatório ou não, quando integrante do currículo do projeto pedagógico do curso, consta de atividades supervisionadas de observação e práticas pré-profissionais, exercidas em situações simuladas e reais em ambiente de trabalho, sem vínculo empregatício, e ocorrerá sob a responsabilidade do professor da disciplina, assistido pelos coordenadores de cursos e de estágio e pelo diretor acadêmico, com a colaboração do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE).

Art. 31. As práticas acadêmicas e pedagógicas decorrentes de disciplinas que compreendem teoria e prática são ministradas e acompanhadas pelo professor da disciplina, em sala de aula ou em campo de atuação.

Art. 32. São atribuições da Coordenação de Estágio:I – coordenar a elaboração do regulamento e do manual de estágio, para submetê-los à apreciação do CONSEPE e aprovação do CONSU;II – participar da elaboração do plano e programa de estágio;III – orientar e acompanhar a execução do plano de estágio;IV – avaliar, juntamente com a coordenação do respectivo curso, as atividades realizadas pelos estagiários durante o estágio;V – remeter as fichas de avaliação e de frequência do estagiário no prazo estabelecido no regulamento de estágio;VI – orientar o estagiário na elaboração dos relatórios de estágio;VII – participar da banca examinadora na avaliação final do estagiário;VIII – manter contatos periódicos com o supervisor de estágio da empresa concedente do estágio;IX – participar das reuniões do CONSEPE;X – promover as condições que permitam as atividades de estágio junto a empresas privadas e públicas e órgãos públicos, procurando desde o início do curso propiciar as melhores possibilidades de inserção do aluno no mercado de trabalho;XI – exercer outras atividades que lhe forem atribuídas pela Diretoria Acadêmica, inerentes à sua coordenação.

Capítulo XDA COORDENAÇÃO DO INSTITUTO

SUPERIOR DE EDUCAÇÃO (ISE)

Art. 33. A Coordenação do Instituto Superior de Educação (ISE) da FacMais é o órgão de apoio acadêmico responsável pela implementação e desenvolvimento dos planos ou programas de cursos superiores de graduação (licenciaturas), como preparação à docência e demais cursos e atividades para o magistério da educação básica e profissional, sendo representada por um coordenador professor da instituição.

Art. 34. O coordenador do ISE é indicado pelo diretor acadêmico da FacMais dentre os professores do quadro da instituição para mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução.

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Art. 35. São atribuições do coordenador do ISE:I – coordenar a elaboração de projetos, programas e atividades de desenvolvimento e expansão de cursos superiores de graduação (licenciatura e formação de docentes), presenciais e na modalidade de educação a distância, bem como de pós-graduação lato sensu e stricto sensu;II – coordenar alterações de Projeto Pedagógico de Curso (PPC) sob sua coordenação;III – coordenar os processos de avaliação, autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos oferecidos no ISE, conforme legislação pertinente;IV – propor o currículo dos cursos oferecidos no ISE da FacMais, de acordo com as normas legais e regimentais;V – orientar, coordenar e fiscalizar a execução dos currículos dos cursos;VI – propor as modificações aconselháveis nos currículos dos cursos;VII – promover a integração dos programas das disciplinas e seus planos de execução;VIII – apreciar os projetos de pesquisa e o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) de especialização, aperfeiçoamento, atualização, extensão e outros, desde que não ultrapasse seu âmbito de ação;IX – apresentar a lista de oferta de disciplinas do curso;X – propor providências para o contínuo aprimoramento do pessoal docente e técnico-administrativo;XI – estimular a prestação de serviços à comunidade;XII – exercer outras atividades que lhe forem atribuídas pela Diretoria Acadêmica, inerentes à sua coordenação.

3. Órgãos de apoio às atividades acadêmicas

No Regimento da FacMais, os órgãos de apoio às atividades acadêmicas estão descritos na Parte II, Título I, Capítulo X, da seguinte forma:

Capítulo XDOS ÓRGÃOS DE APOIO

Art. 33. São órgãos de apoio acadêmico e de gestão administrativa e financeira da FacMais:I – Diretoria Administrativa e Financeira (auxiliada por uma Tesouraria)II – Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE)III – Núcleo de Apoio ao Aluno (NUAL)IV – Núcleo de Negociação, Mediação, Conciliação e Arbitragem (NUMAC)V – Secretaria AcadêmicaVI – BibliotecaVII – Comissão Própria de Avaliação (CPA)VIII – Comissões Locais.

Capítulo XIDA DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

Art. 34. A Diretoria Administrativa e Financeira é órgão de apoio operacional de gestão de recursos econômicos e financeiros, de controle de custeio, manutenção de serviços, sendo exercida pelo seu diretor e encarregada de promover a adequada condição de administração econômica, orçamentária e financeira da FacMais, fazendo a intermediação entre a administração econômico-financeira da mantenedora (Cesin) e a Direção Acadêmica da instituição de ensino (FacMais).

I – São atribuições administrativas:a) zelar dos bens móveis e imóveis e do patrimônio da mantenedora colocado à disposição da FacMais;b) elaborar a proposta anual de trabalho para a FacMais;c) cumprir e fazer cumprir as determinações da Diretoria Acadêmica;d) organizar a documentação do corpo acadêmico e do pessoal técnico-administrativo;e) contratar e rescindir contrato de trabalho dos empregados da mantenedora;f) elaborar a folha de pagamento do pessoal;g) controlar a escala geral de férias dos empregados;h) controlar a frequência dos empregados;i) promover e regularizar a contratação e dispensa do pessoal docente e técnico-administrativo;

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j) promover desenvolvimento e treinamento de pessoal e cursos de aperfeiçoamento técnico e profissional;k) organizar a documentação contábil;l) participar do processo de avaliação institucional;m) receber e manter comunicações com órgãos externos referentes à documentação de empregados;n) intermediar assuntos acadêmicos e pedagógicos da FacMais que envolvam investimento financeiro da mantenedora;o) outras atividades concernentes à administração da mantenedora e da mantida.

II – São atribuições financeiras e econômicas:a) arrecadar, controlar e movimentar os valores sob sua guarda, inclusive os resultantes da prestação de serviços pela FacMais;b) receber matrículas, mensalidades, taxas, multas, juros e outros débitos de alunos;c) negociar e renegociar débitos de alunos;d) recolher encargos financeiros, sociais, previdenciários, tributários, podendo negociar e renegociar os mesmos perante os órgãos competentes;e) negociar e renegociar acordos e convênios com terceiros;f) controlar os títulos a pagar e a receber;g) organizar o arquivo de receita e despesa da FacMais e conferir os recibos e pagamentos autorizados pelo orçamento aprovado pela mantenedora, promovendo os processos a esta referentes;h) manter o plano de contas atualizado;i) elaborar proposta orçamentária para a mantenedora;j) prestar contas à mantenedora e à Diretoria Acadêmica da FacMais.

§ 1º. O diretor administrativo-financeiro substituirá o presidente da mantenedora, em suas faltas e impedimentos, desde que seja sócio da mantenedora; sendo um executivo contratado para a Direção Administrativa e Financeira, a substituição dar-se-á somente mediante portaria emitida pelo presidente da mantenedora.

§ 2º. O diretor administrativo-financeiro, mediante procuração por escritura pública, poderá exercer as funções próprias do presidente e/ou sócios da mantenedora, respondendo ativa e passivamente a interesses administrativos e judiciais.

§ 3º. O diretor administrativo-financeiro, quando sócio, exercerá outras atribuições que lhe forem conferidas pelo contrato social da mantenedora.

Seção únicaDa tesouraria

Art. 35. A Tesouraria é órgão de apoio à Diretoria Administrativa e Financeira da Faculdade de Inhumas (FacMais), competindo-lhe receber todos os pagamentos efetuados pelos alunos de quaisquer cursos e níveis, emitir e conferir os recibos de pagamentos e zelar por todos os valores em moeda ou títulos recebidos em nome da instituição.

Capítulo XIIDO NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO (NUPE)

Art. 36. O Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) é órgão acadêmico institucional encarregado de coordenar todas as atividades de pesquisa e extensão da Faculdade de Inhumas (FacMais), sendo interligado com as Coordenações de Cursos e demais órgãos da instituição e representado por um coordenador dentre os professores pesquisadores, escolhido pelo voto entre seus próprios pares ou escolhido pelo diretor acadêmico.

Art. 37. A pesquisa tem por objeto a produção do conhecimento e de conceitos científicos e tecnológicos, mais acentuadamente no campo da educação, como suporte de um processo intelectualmente criativo e formador, visando contribuir para o crescimento e desenvolvimento econômico e tecnológico da sociedade.

Art. 38. Cabe à Coordenação do NUPE coordenar a elaboração e a execução de projetos de pesquisa e extensão a serem aprovados pelo diretor acadêmico e pelo CONSEPE, respeitando os limites orçamentários estabelecidos pela mantenedora.

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Art. 39. A extensão tem por objetivo difundir a cultura, a arte, a ciência, as ações comunitárias, bem como aprimorar as relações de intercâmbio entre a FacMais e a sociedade.

Parágrafo único. São consideradas atividades de ação comunitária:I – projetos de atendimento à comunidade; II – atividades culturais e artísticas na FacMais e na comunidade.

Art. 40. São consideradas atividades de extensão:I – eventos culturais e artísticos visando ao estímulo à criação literária, ao desenvolvimento artístico e intelectual;II – cursos de atualização científica, de aprimoramento profissional, de ampliação cultural e de formação acadêmica;III – intercâmbio com outras instituições para maior aproximação entre pesquisadores e desenvolvimento de programas comuns; IV- divulgação dos resultados de pesquisas de interesse educacional, científico, cultural e artístico.

Art. 41. As atividades do NUPE são as seguintes:I – elaborar o seu próprio regulamento, a ser encaminhado ao CONSEPE e CONSU para aprovação;II – coordenar as atividades de pesquisa e extensão da FacMais, em harmonia com as Coordenações de Cursos, incentivando e envolvendo os professores na realização das mesmas;III – incrementar a concessão de recursos financeiros para desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão;IV – coordenar a concessão de bolsas especiais para docentes e discentes;V – promover eventos acadêmicos e culturais;VI – fomentar o intercâmbio científico, tecnológico e cultural com outras instituições nacionais ou estrangeiras;VII – divulgar os resultados das pesquisas realizadas e dos trabalhos científicos e tecnológicos produzidos;VIII – realizar atividades de extensão que visem ao atendimento e à participação de docentes, discentes e da comunidade local;IX – acompanhar o trabalho dos orientadores de projetos de pesquisa, monografias, dissertações e outros produtos acadêmicos, para fins de arquivamento, divulgação, publicação e incentivo à produção científica, tecnológica e cultural.

§ 1º. O coordenador do NUPE deverá promover, periodicamente, de acordo com as necessidades, sessões por ele presididas e secretariadas, podendo designar secretário ad hoc para lavrar os documentos referentes às atividades de cada reunião.

§ 2º. O diretor acadêmico acompanhará as condições de funcionamento do NUPE, bem como o detalhamento de suas atividades.

§ 3º. O coordenador do NUPE exercerá outras atividades que lhe forem atribuídas pela Diretoria Acadêmica, inerentes à sua coordenação.

Capítulo XIIIDO NÚCLEO DE APOIO AO ALUNO (NUAL)

Art. 42. O Núcleo de Apoio ao Aluno (NUAL) é um órgão acadêmico com a finalidade de colaboração e de acompanhamento ao aluno com dificuldades intelectivas no processo de ensino e aprendizagem e de relacionamentos interpessoais na comunidade acadêmica, sendo coordenado por um professor, escolhido pelo diretor acadêmico, e com atendimento a ser realizado por uma equipe multidisciplinar, conforme as necessidades do aluno.

Art. 43. Compete ao NUAL:I – atender os alunos que estejam passando por problemas na instituição ou com reflexos na instituição e procurar contribuir para a sua superação;II – motivar os alunos com dificuldade na aprendizagem;III – sugerir às Coordenações de Cursos e Diretoria Acadêmica programas de aprimoramento, através de aulas de reforço, trabalho dos monitores e outros recursos disponíveis;IV – encaminhar à Diretoria Acadêmica os casos mais complexos;

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V – encaminhar os alunos que necessitem de um atendimento por profissional especializado;VI – exercer outras atividades concernentes a sua finalidade.

Capítulo XIVDO NÚCLEO DE NEGOCIAÇÃO, MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM (NUMAC)

Art. 44. O Núcleo de Negociação, Mediação, Conciliação e Arbitragem (Numac) é órgão de natureza institucional, acadêmica e multidisciplinar, com competência para resolução alternativa de conflitos intersubjetivos que envolvam direitos disponíveis e que possam ser transacionados entre as partes que escolherem e concordarem com os procedimentos de negociação, mediação, conciliação e arbitragem.

§ 1º. O Numac é responsável pela elaboração do seu próprio regulamento.

§ 2º. O Numac tem como finalidade fornecer aos alunos o desenvolvimento de atividades práticas e pedagógicas, sob a orientação de professores e a supervisão das Coordenações de Cursos da FacMais.

Capítulo XVDA SECRETARIA ACADÊMICA

Art. 45. A Secretaria Acadêmica, representada por um secretário acadêmico, que pode ser indicado pelo diretor acadêmico, mas é sempre contratado pela mantenedora, é órgão de apoio administrativo e auxiliar da Diretoria Acadêmica, encarregado de toda a escrituração pedagógica e disciplinar dos documentos dos discentes e acadêmico-pedagógica dos documentos dos docentes, sendo também o local de guarda e segurança de todos os registros e documentos institucionais da Faculdade de Inhumas (FacMais).

Art. 46. Compete à Secretaria Acadêmica:I – inscrever os candidatos a concursos e exames;II – proceder à matrícula dos alunos;III – lavrar declarações das disciplinas curriculares;IV – elaborar os históricos para registro de diplomas;V – emitir diplomas e certificados;VI – emitir títulos honoríficos;VII – organizar e manter atualizados arquivos e fichários da secretaria;VIII – registrar o controle de frequência e notas do corpo discente;IX – divulgar as diversas atividades acadêmicas; X – verificar e registrar os documentos pedagógicos conferidos e vistados pelas Coordenações de Cursos e pela Diretoria Acadêmica;XI – executar outros trabalhos de natureza escolar que lhe sejam atribuídos pela Diretoria Acadêmica.

Art. 47. São atribuições do secretário acadêmico:I – dirigir a Secretaria Acadêmica, observadas as normas regimentais e regulamentares;II – inteirar-se das ações e decisões do CONSU, do CONSEPE, das Coordenações de Cursos e outras coordenações, bem como do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) e do Núcleo de Negociação, Mediação, Conciliação e Arbitragem (NUMAC);III – zelar pela documentação da Secretaria Acadêmica;IV – cumprir e fazer cumprir as determinações da Diretoria Acadêmica;V – abrir e encerrar os termos referentes a atos acadêmicos a ele atinentes, submetendo-os, quando necessário, à Diretoria Acadêmica;VI – receber e arquivar toda a correspondência oficial da FacMais;VII – responder e arquivar a correspondência oficial da Secretaria Acadêmica;VIII – organizar a coletânea de legislação, regulamentos, regimentos, instruções, despachos e ordens de serviço;IX – organizar e manter atualizado o arquivo referente à organização curricular, Plano de Desenvolvimento Institucional da faculdade (PDI), Planos ou Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) e todos os documentos necessários à expedição de diplomas, certificados e históricos escolares;X – organizar a escala de férias de todo o pessoal a ele subordinado;XI – fiscalizar a entrada e saída de documentos através de protocolo;

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XII – apresentar anualmente à Diretoria Acadêmica o relatório dos trabalhos da Secretaria Acadêmica;XIII – assinar, juntamente com o diretor acadêmico, diplomas, certificados e históricos escolares;XIV – organizar os processos acadêmicos para encaminhamento dos diplomas para registro;XV – secretariar as solenidades de colação de grau, de entrega de certificados e diplomas;XVI – responsabilizar-se pela retirada de documento da Secretaria Acadêmica;XVII – exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por este regimento, pela Diretoria Acadêmica e/ou pela mantenedora.

Art. 48. O secretário acadêmico e o pessoal auxiliar são contratados pela mantenedora.

Capítulo XVIDA BIBLIOTECA

Art. 49. A Biblioteca, com regulamento próprio, dirigida por um coordenador bibliotecário habilitado na forma da legislação vigente, mantém, além do acervo bibliográfico, os serviços de documentação e informação da Faculdade de Inhumas (FacMais).

Art. 50. Ao coordenador da Biblioteca compete:I – zelar pela conservação de todo o acervo existente;II – catalogar e inventariar todo o acervo da Biblioteca;III – auxiliar a pesquisa e a consulta bibliográfica por parte dos corpos docente e discente;IV – realizar processamento técnico;V – registrar o uso do acervo por professores e alunos;VI – organizar mensalmente o mapa estatístico do movimento de consulta;VII – apresentar anualmente à Diretoria Acadêmica o relatório das atividades da Biblioteca; VIII – cumprir e fazer cumprir o regulamento da Biblioteca;IX – exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste regimento.

Capítulo XVIIDA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

Art. 51. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é responsável pela promoção da avaliação institucional na Faculdade de Inhumas (FacMais), em todos os seus aspectos, de maneira contínua, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades, com fins de melhorar e aperfeiçoar a qualidade do ensino, fortalecer as ações que beneficiem a comunidade acadêmica e promover maior interação com a sociedade.

Art. 52. A CPA, com regulamento próprio, é formada por representantes da mantenedora, do corpo docente, do corpo discente, de coordenações, do NUPE, do corpo técnico-administrativo e também por representante da sociedade civil organizada, estando a sua constituição afeta a ato da Diretoria Acadêmica.

Art. 53. A CPA tem como atribuições:I – conceber, formular e propor as políticas e as diretrizes para a autoavaliação da FacMais;II – implementar e executar, a partir das políticas e diretrizes aprovadas, o processo de avaliação institucional.III – elaborar o relatório anual de autoavaliação da FacMais;IV – exercer outras atividades inerentes a sua competência.

Art. 54. As demais normas que regem o funcionamento da CPA são definidas em regulamento próprio e na legislação vigente.

Capítulo XVIIIDAS COMISSÕES LOCAIS

Art. 55. As Comissões Locais, sob regulamento próprio, são órgãos colegiados, de natureza consultiva, com a função preponderante de acompanhamento, averiguação e fiscalização da implementação do Programa Universidade para Todos (ProUni), promovendo articulação entre a

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CONAP (Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social do Programa Universidade para Todos) e a comunidade acadêmica participante do programa, com vistas ao seu constante aprimoramento.

VI – POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

1. Formas de acesso aos cursos e critérios de seleção

O ingresso de alunos nos cursos da FacMais é realizado mediante processo seletivo (vestibular), seleção específica para portadores de diploma (obtenção de novo título acadêmico), reopção de curso (aproveitamento de alunos aprovados em outros cursos da instituição) e transferência (de outra IES), conforme regulamento próprio.

A direção da FacMais designará uma comissão especial para cada processo seletivo (vestibular), para admissão aos cursos de graduação, destinados aos candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente.

A comissão especial responsabilizar-se-á pela organização e realização do processo seletivo, sendo composta por um presidente, um vice-presidente e um secretário, podendo ainda contar com outros membros.

O processo seletivo faz-se rigorosamente pelo sistema classificatório e levará em conta os critérios de avaliação comuns ao ensino médio, sem ultrapassar esse nível de complexidade, com aproveitamento dos candidatos classificados até o limite de vagas disponíveis, conforme estabelecido pelo edital.

A inscrição ao processo seletivo, com os documentos exigidos, bem como o programa das matérias, a data de sua realização, o número de vagas, o valor da taxa de inscrição, os critérios de classificação e demais normas serão estabelecidos no edital de cada processo seletivo.

No ato da inscrição o candidato receberá um catálogo da instituição contendo informações sobre:

a) A qualificação do seu corpo docente em efetivo exercício nos cursos de graduação.

b) A descrição dos recursos materiais à disposição dos alunos, tais como laboratórios, computadores, acessos às redes de informação e acervo da biblioteca.

c) O elenco dos cursos reconhecidos e dos cursos em processo de reconhecimento, assim como os resultados das avaliações realizadas pelo poder público.

d) O valor dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos e as normas de reajuste aplicáveis ao período letivo a que se refere o processo seletivo.

A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à FacMais, realizar-se-á na Secretaria Acadêmica, nos prazos estabelecidos no calendário

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escolar, devendo o requerimento ser instruído com a seguinte documentação (original e fotocópia):

a) Prova de conclusão de curso do ensino médio ou equivalente.b) Prova de quitação com o serviço militar (para o sexo masculino).c) Título eleitoral.d) Comprovante de pagamento da taxa de matrícula.e) Documento oficial de identidade.f) Documento de cadastro da pessoa física (CPF).g) Certidão de casamento, se for o caso.h) Duas fotos 3x4, de frente, coloridas e recentes.

No caso de diplomado em curso de graduação, será exigida, além da documentação pessoal, a apresentação do diploma, devidamente registrado, em substituição à prova de conclusão de curso do ensino médio ou equivalente.

A matrícula é renovada semestralmente, nos prazos estabelecidos no calendário escolar. A não renovação da matrícula implica abandono do curso e desvinculação do aluno da FacMais.

O requerimento de renovação da matrícula é instruído com o comprovante de pagamento das parcelas anteriores e a inicial. Mediante requerimento do interessado, pode ser concedido trancamento de matrícula na FacMais, após cursado o primeiro período letivo.

O trancamento de matrícula é concedido pelo prazo de dois semestres ou ano letivo, renovável a critério da direção na FacMais.

O registro e controle acadêmico da FacMais será realizado mediante programa instalado na Secretaria Acadêmica, que funcionará em rede com a Diretoria Acadêmica, as Coordenações de Cursos, a Tesouraria e a Biblioteca.

2. Condições institucionais e programas de apoio pedagógico e financeiro

A FacMais terá uma atuação direcionada a fim de dar o apoio necessário para que os alunos tenham um bom rendimento em seus estudos.

Criou-se o Núcleo de Apoio ao Aluno (Nual), com vista a auxiliar o aluno em suas dificuldades educacionais, emocionais, culturais e de relacionamento. Será criado um centro de desenvolvimento da expressão e da lógica, cujas funções principais são explorar o potencial cognitivo e expressivo dos alunos e desenvolver habilidades por meio da utilização de cursos de linguagem, expressão e raciocínio lógico. Por esta metodologia serão exercitados continuamente o raciocínio lógico, a linguagem (em suas diversas expressões), a criatividade e a autonomia de pensamento em diversas atividades propostas aos alunos, adotando-se critérios específicos de avaliação para cada caso.

Quanto ao apoio financeiro, serão disponibilizadas orientações para a obtenção de financiamento FIES, PROUNI, bolsas estaduais, municipais e de empresas, bolsas da mantenedora da FacMais a alunos declaradamente carentes (de variados percentuais) conforme disponibilidade financeira, mediante “Contrato de Concessão de Bolsa de Estudos com Cláusula de Reembolso”.

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3. Políticas de permanência nos cursos

As políticas de permanência de estudantes no ensino superior fundamentam-se em critérios de acompanhamento pedagógico, em espaço de participação e de convivência direta dos alunos com os demais integrantes da comunidade acadêmica, familiarizando-os ao ambiente acadêmico com estímulos à valorização do conhecimento e, quando necessário, por meio de incentivos financeiros, como bolsas do FIES, bolsas de estudos da própria instituição ou bolsas decorrentes de convênios com órgãos públicos ou empresas do setor privado, em consonância com o contexto social da cidade e região.

As transformações ocorridas ao longo dos últimos anos determinaram o redimensionamento da ação educativa em geral, com repercussão nas instituições de ensino superior, que passam a buscar a melhor forma de difundir e compreender a nova dinâmica educacional em que o aluno é levado a vários saberes – aprender a ser, a conhecer, a fazer e a conviver em grupo – e ainda a colaborar com a sociedade mediante as competências e habilidades obtidas no ambiente escolar.

A FacMais, atenta às mudanças pedagógicas ocorridas e às demandas do mercado globalizado, adotará políticas de estímulos de inventivos aos estudos e à permanência dos alunos nos cursos superiores, tendo em vista a seu compromisso com a educação e a profissionalização de seus egressos. Para tanto, uma dos recursos com que ela conta é a utilização de uma metodologia dinâmica e inovadora.

Todas as disciplinas, na medida da programação dos conteúdos, compreenderão aulas expositivas e dialogadas de modo contextualizado; aulas práticas laboratoriais; seminários que fomentem a participação e a desenvoltura do aluno; visitas técnicas operacionais às empresas; análise e estudos de casos ocorridos nas empresas; pesquisa bibliográfica e análises de textos e artigos científicos da área; análise e estudos para a gestão empresarial e para o desenvolvimento e implementação de um projeto em cada área de atuação, fazendo-se uso dos conhecimentos e habilidades desenvolvidas no curso, bem como agregando novas abordagens e inovações tecnológicas às soluções propostas (acesso a banco de dados na internet, comut, wet site, entre outros recursos da informática).

Serão utilizadas técnicas de ensino que possibilitem o intercâmbio e a visualização prática de cada item estudado de forma interdisciplinar. A metodologia cria oportunidades de levar o aluno a obter as competências, habilidades e a fortalecer a cultura e o conhecimento de valores da sociedade.

Outra metodologia a ser implementada é a de situações-problema, em que o planejamento do processo de ensino e aprendizagem é construído através de resolução de problemas criados para que os alunos encontrem a solução, compreendendo a realidade e as questões teóricas estudadas. Essa metodologia tem como objetivo enfatizar a ideia de aplicação da teoria à prática, conduzindo o aluno a raciocínios autônomos.

Dentro de sua política educacional de pleno atendimento ao aluno, a FacMais implementará programas de nivelamentos com aulas de reforço e oficinas

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específicas sobre nas áreas de matemática, língua portuguesa, informática e outros conteúdos que surgirem de acordo com demandas institucionais ou sociais.

Constituirá ainda estímulo à permanência do aluno na instituição o Núcleo de Apoio ao Aluno, órgão destinado a apoiar o aluno em suas necessidades de aprendizagem e de integração no meio acadêmico.

É facultado também ao discente o aproveitamento de competências profissionais, com vistas à aceleração de estudos anteriormente desenvolvidos, para fins de prosseguimento de estudos em cursos tecnológicos, bacharelados e/ou licenciaturas, observada a legislação pertinente.

As competências profissionais adquiridas em cursos regulares serão também reconhecidas mediante análise detalhada dos programas desenvolvidos, à luz do perfil profissional de conclusão do curso. As competências profissionais adquiridas no trabalho serão igualmente reconhecidas através da avaliação individual do discente.

4. Organização estudantil

O corpo discente da FacMais terá como órgão de representação o Diretório Acadêmico, regido por regulamento próprio e aprovado conforme a legislação vigente, considerando-se que a representação estudantil é para promover a cooperação da comunidade acadêmica e o aprimoramento da faculdade. Atualmente, a representatividade discente é feita por um aluno eleito de cada turma do semestre letivo.

O Diretório Acadêmico será composto por discentes, que representarão os interesses estudantis. Os representantes terão direito à voz e voto nos órgãos colegiados da faculdade.

São considerações importantes para o Diretório Acadêmico:a) A elegibilidade de representantes apenas para alunos regulares,

implicando perda do mandato, o não cumprimento dessa condição.b) O exercício da representação não exime o aluno do cumprimento de suas

obrigações escolares.

5. Acompanhamento dos egressos e criação de oportunidades de formação continuada

Dentre os vários indicadores de qualidade de uma instituição de ensino superior, destacam-se os resultados de investigações empíricas sobre o acompanhamento da vida profissional e educacional de seus ex-alunos.

A FacMais, por meio de programas de acompanhamento ao egresso, procurará manter relacionamento com seus ex-alunos de graduação e pós-graduação, desencadeando ações de aproximação, contato direto e permanente, por meio de todas as formas de comunicação possíveis e viáveis, incluindo um espaço on line e a criação do Dia do Egresso, a ser estabelecido no calendário acadêmico no Dia do Professor, ocasião em que a faculdade promoverá uma

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confraternização conjunta para que discentes e docentes possam se reencontrar no evento denominado “Dia do Reencontrar FacMais”.

Esse programa expressará o compromisso da instituição com o seu egresso numa relação de mão dupla, em que alunos e a instituição manterão um contato direto para troca de informações das diversas áreas de formação, discutindo sobre informações e inovações técnico-científicas, eventos (jornadas, congressos, cursos de atualização, etc.), atividades de formação continuada por meio de pós-graduação e outras modalidades de aprimoramento e especialização. Tal programação representará um feedback do desempenho acadêmico científico e profissional dos egressos, que é fundamental para a instituição em seu processo dinâmico e contínuo de autoavaliação, inovação e acompanhamento de sua atuação no mercado.

Assim, o programa tem como principais objetivos:

a) Criar um banco de dados de ex-alunos.b) Promover a manutenção do intercâmbio entre a faculdade e os egressos

dos seus cursos.c) Estimular e desenvolver a formação de cooperativas de profissionais.d) Avaliar o nível de satisfação dos egressos com a formação acadêmica

adquirida.e) Avaliar a qualidade do ensino e adequação dos currículos à demanda do

mercado.f) Levantar e analisar trajetórias profissionais.g) Levantar e avaliar situações profissionais.h) Acompanhar os alunos dos cursos de graduação da instituição que já

estão em contato com o mercado de trabalho.i) Saber da inserção, ou não, em programas de educação continuada (pós-

graduação, atualização, aperfeiçoamento, cursos sequenciais e cursos de curta duração, mestrado, doutorado, etc.).

Os mecanismos de acompanhamento dos egressos poderão auxiliar a instituição a conhecer as opiniões dos ex-alunos a respeito da formação recebida, tanto curricular quanto ética, como também a verificar seus índices de ocupação no mercado de trabalho, estabelecendo uma relação entre a formação profissional e a sua ocupação, além de colher informações de seus empregadores ou da condição empreendedora e autônoma de cada um, tendo em vista que tais aspectos também poderão servir como indicadores para rever os planos curriculares e os programas institucionais, bem assim propiciar a elaboração de programas de atualização e formação continuada dos egressos.

6. Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes referentes à realização de eventos

Os programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes referentes à realização de atividades científicas, técnicas e culturais e produção acadêmica são realizados mediante projetos institucionais com a participação das Coordenações de Cursos e de Estágio, Coordenação do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE), da Diretoria Acadêmica, dos professores e alunos, com vista a promover eventos que enriqueçam a formação dos alunos.

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A programação esportiva é um projeto em fase de amadurecimento entre Coordenações de Cursos e de Estágio e alunos.

A FacMais vem desenvolvendo atividades e eventos acadêmicos e culturais com o envolvimento e participação efetiva da sociedade e alunos em projetos de ensino e negócios, especialmente o da Feira do Empreendedor, que se realiza anualmente. Outro evento é a Semana Científica da FacMais, também realizada anualmente. São ainda realizados eventos nos dias comemorativos do profissional dos cursos de formação (Dia do Contador, Dia do Enfermeiro (com a Semana da Enfermagem), Dia do Administrador).

As atividades culturais também ocorrem com a participação da comunidade acadêmica em eventos promovidos por órgãos e empresas do setor público e privado da comunidade local e região (o que se dá sempre que a instituição é convidada a integrar algum movimento sociocultural).

As atividades técnicas serão programadas para se realizarem conforme demandas e futura implantação dos cursos de tecnologia.

VII – INFRAESTRUTURA FÍSICA

A Infraestrutura física e as instalações acadêmicas da FacMais estão compostas em áreas acadêmicas e administrativas, biblioteca e laboratórios da seguinte forma:

1. Áreas acadêmicas e administrativas

ÁREAS ACADÊMICASESPAÇOS QUANTIDADE M2 DE CADA ÁREA M2 TOTAL

Auditório 1 130 130

Sanitário feminino 1 6 6

Sanitário masculino 1 6 6

Sanitário de PNE 2 6 6Sala do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) 1 6 6

Núcleo de Apoio ao Aluno (NUAL) 1 9 9

Empresa Júnior 1 22 22

Escritório Modelo 1 22 22

Laboratório Podcasting 1 6 6

Núcleo de Práticas Jurídicas 1 70 70

Sala Multifuncional (107) 1 93 93

Laboratório de Informática I 1 62 62

Salas de aula B 102 a B 104 3 62 186

Salas de aula B 301 a B 304 4 62 248

Sanitário feminino 1 30 30

Sanitário masculino 1 30 30

Sanitário de PNE 2 7 14

Salas de aula C 301 a C 308 8 62 496

Sanitário feminino 1 30 30

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Sanitário masculino 1 30 30

Sanitário de PNE 2 7 14

Comissão Própria de Avaliação (CPA) 1 12 12Sala da Coordenação do Curso de Administração 1 8 8

Sala da Coordenação de Ciências Contábeis 1 8 8

Sala da Coordenação do Curso de Direito 1 12 12

Sala da Coordenação do Curso de Enfermagem 1 8 8

Sala da Coordenação do Curso de Farmácia 1 8 8

Sala da Diretoria Acadêmica 1 12 12

Escritório de Trabalho Docente 3 8 24

Laboratórios Multidisciplinares I a IV 4 62 248

Recepção 1 9 9

Sala de Espera 1 9 9

Sala dos Professores 1 85 85

Sala de Estágio 1 12 12

Baias de atendimento ao aluno 3 6 18Núcleo Negociação, Mediação, Conciliação e Arbitragem (NUMAC) 1 12 12

Salas de aula C 102 a C 104 3 62 186

Sanitários 2 9 18Gabinete de Trabalho Docente 01 a 04 4 12 48

Núcleo de Atendimento ao Aluno (NUAL) 1 12 12

Núcleo Docente Estruturante (NDE) 1 20 20Sala de Tecnologia da Informação e Comunicação (TI) 1 9 9

Sala de Comissões Locais 1 12 12

Centro de Convivência 1 650 650

Pátio gramado 1 650 650

Lanchonete 1 30 30

Biblioteca Cora Coralina 1 186 186

Copiadora 1 20 20

Laboratório de Anatomia 1 80 80

Salas de aula C 202 a C 207 6 62 372

Diretório Acadêmico 1 12 12

Salas de aula B 201 a B 204 4 62 248

Sanitário feminino 1 30 30

Sanitário masculino 1 30 30

Sanitário de PNE 2 7 14

ÁREAS ACADÊMICAS TOTAIS (m2) 3.915

ÁREAS ADMINISTRATIVAS

ESPAÇOS QUANTIDADE M2 DE CADA ÁREA M2 TOTAL

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Arquivo 1 12 12

Atendimento 1 12 12

Sanitário feminino 1 6 6

Sanitário masculino 1 6 6

Diretoria-Geral 1 15 15Sala da Diretoria Administrativa e Financeira 1 12 12

Protocolo 1 20 20

Recepção 1 9 9

Sala de atendimento 1 12 12

Sala de reunião 1 12 12

Sala de sistemas 1 9 9

Secretaria Acadêmica 1 20 20

Tesouraria 1 20 20

Copa 1 9 9

Sala de espera 1 12 12

Almoxarifado 1 20 20

ÁREAS ADMINISTRATIVAS TOTAIS (m2) 194

As salas de aulas são adequadas ao número de usuários em quantidade e qualidade, com boa ventilação e iluminação e todos os equipamentos e móveis necessários ao desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem.

SALAS DE AULAS

SALA DE AULA ÁREA (M2) ALUNOS/TURMA

TURMAS/SEMANA

HORÁRIO DEFUNCIONAMENTO

Sala A 107 93 75 1 18:40 às 22:40 hSala B 102 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala B 103 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala B 104 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 102 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 103 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 104 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala B 201 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala B 202 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala B 203 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala B 204 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 202 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 203 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 204 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 205 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 206 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 207 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala B 301 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala B 302 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala B 303 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala B 304 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 301 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 302 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 303 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 304 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 305 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 306 62 50 1 18:40 às 22: 40 h

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Sala C 307 62 50 1 18:40 às 22: 40 hSala C 308 62 50 1 18:40 às 22: 40 h

TOTAL 29 1.829 1.475 29

2. Biblioteca

A biblioteca da FacMais conta com um material informacional de apoio tanto ao corpo docente quanto ao corpo discente, e procura manter-se sempre atualizada para oferecer um bom serviço.

Funciona totalmente informatizada, inclusive com acesso à rede mundial de computadores internet, além da interligação com as principais bibliotecas do país pelo Sistema Comut e Comut On Line, mantido pela CAPES, SESu, FINEP e IBICT(Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), onde está instalado, bem como com um software que administrará todo o acervo e a entrega e recebimento dos livros por parte da comunidade acadêmica.

a) Organização

O acervo bibliográfico é organizado através do sistema SEIbib, estruturado a partir de funções do software MicroIsis, da UNESCO. Adota o Formato de Intercâmbio bibliográfico e catalográfico (Formato IBICT) para registro dos dados do Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR-2), com fim de descrição dos documentos.

A biblioteca utiliza também o sistema WINISIS, que é a versão do CDS/ISIS com interface gráfica para o sistema operacional Windows, cuja versão é totalmente compatível com o CDS/ISIS para DOS, o que significa que todas as aplicações de ambas as versões podem trabalhar simultaneamente com as mesmas bases de dados.

Além dos periódicos de assinaturas correntes, específicos para os cursos e habilitações, a biblioteca conta com a assinatura de jornais de circulação nacional e regional, revistas e outros tipos de referências bibliográficas.

A leitura na biblioteca é franqueada aos usuários, os quais têm acesso às estantes. No entanto, as obras consultadas devem ser deixadas sobre o balcão da mesma, inclusive para fins de registro estatístico de consulta.

A biblioteca adota, também, o serviço de empréstimo domiciliar e reserva, devendo, para tanto, o interessado, para usufruir desse sistema, inscrever-se junto à mesma. Esse serviço é restrito a professores, alunos e demais empregados.

b) Catálogos

A biblioteca dispõe de catálogos divididos por autor, título e assunto, com o objetivo de facilitar não somente a requisição pelo aluno, como também a recuperação de informação. O autor é sempre identificado pelo sobrenome.

Além disto, a biblioteca está dotada de base de dados, obras e enciclopédias digitais em CD-ROM. Tem também mapas, atlas e demais recursos necessários para um bom atendimento ao usuário.

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A biblioteca conta ainda com dois computadores interligados à internet, exclusivamente para uso dos alunos para pesquisas, podendo consultar o programa da biblioteca para pesquisa bibliográfica.

c) Espaço físico e horário de funcionamentoO espaço físico da biblioteca mede atualmente o total de 186 m², área

composta de espaço próprio para o acervo, salas individuais de estudos, salas de leitura e de trabalho em grupo e espaço destinados aos serviços da biblioteca, conforme gráfico abaixo.

ESPAÇO FÍSICOTIPO DO ESPAÇO ÁREA EM M2

Salas individuais de estudo (seis salas) 10 m²Salas para leitura e trabalhos em grupo 66 m²Espaço destinado aos serviços da biblioteca 15 m²Espaço destinado ao acervo 95 m²

TOTAL 186 m²

A biblioteca encontra-se se aberta nos três turnos (matutino, vespertino e noturno), porém o atendimento mais intenso ocorre nos períodos vespertino e noturno – sendo obrigatório nesse último em razão de as aulas serem ministradas à noite.

Assim, o horário de funcionamento da biblioteca é: no turno matutino, das 8h às 12h; no turno vespertino, das 14h às 18h; no turno noturno, das 18h às 22h40min. Dessa forma, o funcionamento é ininterrupto do turno vespertino para o turno noturno (de 14h a 22h40min), conforme gráfico abaixo.

ESPAÇO FÍSICO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

TIPO DO ESPAÇO ÁREA EM M2 MANHÃ TARDE NOITE

INÍCIO FIM INÍCIO FIM INÍCIO FIMSalas individuais de estudo (seis salas) 10 8h 12h 14h 18h 18h 22hSalas para leitura e trabalhos em grupo 66 8h 12h 14h 18h 18h 22hServiços da Biblioteca 15 8h 12h 14h 18h 18h 22hEspaço destinado ao acervo 95 - - - - - -

TOTAL 186 - - - - - -

d) Gestão da biblioteca

Para a FacMais, a biblioteca constitui-se num espaço privilegiado, que serve de suporte ao ensino, à pesquisa e à extensão. O acervo é composto por diferentes tipos de documentos e é a base para propiciar à comunidade acadêmica as condições necessárias a um trabalho de qualidade.

A biblioteca possui seu regulamento, que estabelece, em detalhes, todas as condições de seu funcionamento, inclusive no tocante à relação com os usuários. É totalmente informatizada, com terminal para que o aluno faça consulta bibliográfica.

Funcionam dentro da biblioteca:a) Dois computadores para acesso exclusivo à internet pelos alunos.b) Um computador de acesso ao programa da biblioteca, para buscas e pesquisas.c) Seis salas individuais de estudo.d) Mesa grande para estudo de grupo.

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e) Sala para estudos em grupo, com 10 mesas e 40 cadeiras.f) Espaço para administração da biblioteca.g) Espaço para acervo.h) Expositor de periódicos e vídeos.i) Videoteca.

e) Recursos humanos

A Biblioteca está sob a responsabilidade de pessoal treinado para o atendimento de usuários, contando atualmente com um profissional legalmente habilitado em Biblioteconomia e um auxiliar para prestar atendimento à comunidade acadêmica, responsável pela organização do acervo, digitação e atendimento aos discentes.

NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA

CARGO/FUNÇÃO REGISTRO

Jacqueline Rodrigues do Nascimento Ramos Biblioteconomia Biblioteconomista CRB 1ª Região 1901

Patrícia Ferreira Pacheco Graduação Auxiliar de Biblioteca –

Para o próximo quinquênio, está prevista a seguinte evolução na composição da equipe de profissionais da biblioteca:

FUNÇÃO / CARGO / ATIVIDADE NÚMERO DE PROFISSIONAIS A SEREM ADMITIDOS POR ANO

2011 2012 2013 2014 2015Bibliotecário 1 - - - 1Auxiliar de Biblioteca 1 - 1 - 1TOTAL 2 - 1 - 2

f) Acervo por área de conhecimento

Área de conhecimento

Fita de vídeo Fotografias Livro Monografias Normas

técnicasTit. Exs. Tit. Exs. Tit. Exs. Tit. Exs. Tit. Exs.

Ciências Jurídicas 1 1 0 0 410 1.253 21 21 6 1Artes 39 40 0 0 0 0 0 0 0 0Ciências da Saúde 0 0 0 0 137 495 0 0 0 0

Ciências Exatas e da Terra 0 0 0 0 38 217 0 0 0 0

Ciências Humanas 1 1 1 1 35 92 0 0 2 10

Ciências Sociais Aplicadas 0 0 0 0 662 3114 1 3 0 0

Linguística e Letras 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0

Outras 1 1 1.415 21 21 5 5Total 41 42 1 1 1.311 5.187 22 24 8 16

g) Acervo de periódicos

Área de conhecimento Periódicos

Área de conhecimento Títulos Exemplares

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TítulosGerais

ExemplaresGerais

Ciências Jurídicas 18 192 40 338Ciências Agrárias 0 0 1 28Ciências da Saúde 1 0 3 33Ciências Exatas e da Terra 0 0 1 20Ciências Humanas 15 180 19 584Ciências Sociais Aplicadas 2 12 42 798Total 18 192 106 1.801

Os periódicos já assinados pela mantenedora são os seguintes:

ISTOÉ Dinheiro ISTOÉ Revista Brasileira de Administração – CFA Revista Brasileira de Contabilidade – CFC Revista Havard Business Review HSM – Management Revista Linha Direta Revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios Revista Galileu Revista Veja

Períodicos para aquisição no período de 2011 a 2015:

RAP – Revista de Administração Pública – FGV Revista Angrad Revista Brasileira de Ciências Sociais Análise Conjuntural – Curitiba/PR Análise Mensal do Mercado de Trabalho com Base no Cadastro Geral de

Empregados e Desempregados – Ministério do Trabalho Anuário RAIS – Ministério do Trabalho Comunicação e Educação Conjuntura Econômica – FGV Ensino Superior – SEMESP/SP Estudos Avançados – USP Estudos Econômicos Exame Revista de Administração – USP/SP Revista de Administração Pública – FGV Revista de Contabilidade do CRC-SP Revista Econômica Rural Revista Época Revista Super Interessante Revista Informática

Jornais Diários:Folha de S. São PauloO Popular – GoiâniaDiário da Manhã – Goiânia (para aquisição no período de 2011 a 2015)

Revistas de Direito:

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Revista de Direito PúblicoRevista Jurídica ConsulexRevista Legislação Trabalhista – LTr

Revistas para aquisição com a implantação do Curso de Direito:Revista dos TribunaisRevista de Direito Bancário e do Mercado De CapitaisRevista de Arbitragem e MediaçãoRevista Brasileira de FilosofiaRevista do Direito ImobiliárioRevista do Instituto dos Advogados de São PauloRevista de Direito do ConsumidorRevista de Direito do TrabalhoRevista Brasileira de Ciências CriminaisRevista de Direito PrivadoRevista TributáriaRevista de Direito Ambiental Revista de Direito Constitucional e InternacionalRevista de processoRevista Justilex

h) Acervo por tipo de materialOBRAS Títulos Exemplares PERÍODICOS Títulos ExemplaresBiografias 5 5 Nacionais 111 1.825Dicionários 6 10 Total 111 1.825CD 3 3DVD 10 10Enciclopédias 1 1Eventos 2 2Fita de vídeo 41 42Fotografias 1 1Livros 1.311 5.187Monografias 22 24Normas técnicas 8 17Total 1.410 5.302

i) Políticas de atualização e expansão do acervo bibliográfico

A política de atualização e expansão do acervo bibliográfico abrange todas as modalidades de aquisição (compra, doação e permuta) e é coordenada pelo biblioteconomista, coordenadores de cursos e professores, em atendimento às necessidades dos cursos. Para tanto, a mantenedora desenvolverá um programa de reserva de uma verba mensal em seu orçamento para aquisição de livros e assinatura de periódicos, de acordo com as disponibilidades financeiras.

Para aquisição do acervo bibliográfico, alguns critérios devem ser observados:

a) Grau de atualização da obra em relação aos programas de ensino praticados nos cursos.

b) Idioma (português).c) Autoridade do autor e/ou editor.

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d) Citação em fontes de informação.e) Número de exemplares a serem adquiridos em relação ao número de

alunos por curso.f) Áreas de concentração dos cursos da instituição.g) Custo da obra em relação à disponibilidade financeira da mantenedora.

A política de expansão e atualização do acervo bibliográfico será feita de forma gradativa em relação aos cursos em andamento, consoante novas editorações das obras e conforme implementação dos novos cursos. Considerando-se a média de 1.000 livros para autorização de cada curso de graduação e de 400 livros para cada curso de tecnologias, e ainda levando-se em conta que para o Curso de Direito há uma orientação de 3.000 obras iniciais, o acervo total da biblioteca, contando-se com os livros atuais, atingirá até 2015 o montante de aproximadamente 16.000 livros – caso todos os cursos previstos sejam autorizados e implantados.

A biblioteca, que já conta com software para administrar todo o acervo e para pesquisa própria dos alunos e demais usuários, está em fase de implantação do Módulo Sophia Biblioteca, Módulo Sophia Unitis, Módulo Sophia da Avaliação Institucional – todos da Prima Informática – para melhor registrar e controlar eletronicamente todo o acervo bibliográfico, bem como atender aos usuários. Serão ainda instalados programas e links licenciados de sites de bibliotecas virtuais e programas de informatização do Sistema Comut e Comut On Line, visando ampliar e diversificar as fontes de pesquisas.

Na biblioteca já existem terminais de computador para o aluno e demais usuários fazerem a sua própria busca de livros.

A estrutura física da biblioteca da FacMais é atualmente de 186 m² e com a expansão de mais 180 m² passará a medir 366 m². A expansão física da biblioteca da FacMais dar-se-á com a disponibilização de uma sala de aula contígua à atual biblioteca, ampliando-se portanto o espaço reservado para o acervo bibliográfico e atendimento aos interessados e alunos, conforme áreas adicionais abaixo relacionadas:

LOCAL ÁREA EM m²Acervo 60,00 m²Sala multimídia 30,00 m²Salas de estudo em grupo 30,00 m²Salas de estudo individual 40,00 m²Administração da biblioteca 20,00 m²

TOTAL 180,00 m²

3. Recursos tecnológicos e audiovisuais

Os equipamentos para uso em salas de aula, laboratórios e área administrativa estão em quantidade que atendem às determinações legais,

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instalados de forma a possibilitar condições apropriadas de acesso aos docentes, técnicos e alunos.

Na parte administrativa e no laboratório, os computadores estão ligados em rede, com acesso à internet. Nas duas salas de multimídia existentes, há computadores interligados à internet.

EQUIPAMENTOS QUANTIDADE TOTAL DE EQUIPAMENTOS

ÁREA ACADÊMICA

ÁREA ADMINISTRATIVA

Computadores 32 10 42Impressora a laser 01 02 03Impressora jato de tinta 02 02 04Impressora matricial 01 01 02Scanner 01 - -datashow e CPU c/ som 02 - 02Retroprojetores 05 - 05Televisores 02 - 02Máquina fotográfica 01 01 02Aparelhos de som 01 - 01Aparelhos de DVD 01 - 01Videocassetes 02 - 02Transcodificadores (placa de supervídeo com saída para TV)

01 - 01

Filmadora - 01 01TOTAL 52 17 69

4. Laboratórios

Laboratório de InformáticaTipos Área

(m2)Alunos/turma

Quantidade de máquinas

Laboratório de Informática 62 25 26

Laboratórios multidisciplinares I a IV Tipos Área

(m2)Alunos/turma

Quantidade

Laboratório de bioquímica 62 25 01Laboratório de anatomia 62 25 01Laboratório de microscopia 62 25 01Laboratório de prática de enfermagem 62 25 01

5. Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de necessidades especiais

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Atendendo às exigências da Portaria n. 3.284, de 7/11/2003, que revoga a Portaria n. 1.679/99 e dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos e de credenciamento de instituições, a FacMais tem como uma de suas prioridades a integração da pessoa portadora de necessidades especiais, garantindo-lhe o acesso, o ingresso e a permanência em todos os serviços que oferece à comunidade.

Preocupada em garantir aos alunos portadores de necessidades especiais condições adequadas e seguras de acessibilidade autônoma às suas edificações, espaço, mobiliário e equipamentos, a instituição está cuidando para que suas instalações físicas sejam pertinentes a tal objetivo.

Tomando como referência a Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a estrutura física (edificações, espaço, mobiliário e equipamentos) foi construída de acordo com as seguintes preocupações básicas:

a) Garantir no mínimo um acesso a usuários de cadeiras de rodas, vinculado à circulação principal e às circulações de emergência. Nelas é adicionada a sinalização informativa, indicativa e direcional da localização do acesso específico.

b) As áreas de circulação estão planejadas de modo a assegurar uma faixa de circulação livre de barreiras e obstáculos, possibilitando a aproximação aos objetos e elementos acima e abaixo do raio de ação da pessoa sentada, que utilize ou não cadeira de rodas e com largura mínima adequada, por meio de rampas. Possuem superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer condição climática; e em desníveis mais acentuados, foram instaladas rampas guarnecidas por corrimão.

c) Foram construídas guias de balizamento, em forma de ressalto para orientação e maior proteção de pessoas portadoras de deficiência sensorial visual e ambulatória parcial.

d) As portas têm vão livre de 0,80cm, com maçanetas do tipo alavanca, sendo que as dos sanitários têm barra horizontal para facilitar o seu fechamento. O seu revestimento é resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas.

e) Os sanitários estão localizados em lugares acessíveis, próximos à circulação principal e devidamente sinalizados, com barras de apoio nas paredes, e demais dependências adequadas ao uso de portadores de deficiência ambulatória.

f) As salas de reunião são acessíveis para portadores de necessidades especiais, na área destinada tanto ao público quanto aos participantes e funcionários.

g) No auditório estão reservados espaços para cadeira de rodas e assentos para pessoas portadoras de deficiência ambulatória parcial.

h) A biblioteca e outros ambientes de natureza similar dispõem de espaços reservados para pessoa que utilize cadeira de rodas e de lugares específicos para pessoa portadora de deficiência auditiva e visual, inclusive com acompanhante, de modo a facilitar-lhes as condições de acesso, circulação e comunicação.

i) No estacionamento são reservadas vagas para veículos dirigidos por pessoas portadoras de deficiência ambulatorial, com sinalização, espaço adicional para a circulação de cadeiras de rodas, áreas de circulação adequada quanto a piso, guias, etc.

101PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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j) Os lavabos, bebedouros e telefones públicos estão instalados em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas, para atender aos alunos portadores de necessidades especiais.

Além disso, a instituição se compromete em prover infraestrutura para proporcionar, caso seja solicitado pela pessoa portadora de necessidades especiais, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de apoio especial para alunos com deficiência visual e auditiva, nas seguintes condições:

1) Para alunos com deficiência visual:a) Máquina de datilografia Braille, impressora Braille acoplada ao

computador, sistema de síntese de voz.b) Gravador e fotocopiadora que amplie textos.c) Plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas de áudio.d) Software de ampliação de tela do computador.e) Lupas e réguas de leitura.f) Scanner acoplado a computador.g) Plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos

básicos em Braille.

2) Para alunos com deficiência auditiva:a) Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).b) Flexibilidade na correção de avaliações, valorizando o conteúdo

semântico.c) Iniciativas para o aprendizado da língua portuguesa.d) Materiais de informações aos professores para que se esclareça a

especificidade linguística do portador de deficiência auditiva.

6. Plano de expansão da infraestrutura

O plano de expansão da infraestrutura física para o quinquênio 2011/2015 está descrito nos quadros abaixo, tendo sido consideradas como projeção todas as necessidades referentes ao pleno funcionamento dos cursos de graduação.

Plano de expansão de salas de aula

CursosSala de aula

Ampliação de números de salas2006 e 2007 (salas existentes)

2008/2010(salas construídas)

2011 a 2015(salas a serem construir )

Curso de Administração 8 32

Curso de Ciências Contábeis 2 8

Enfermagem 6Direito - 8 12

TOTAL 10 52 62

Na medida da programação de protocolo, autorização e utilização dos Cursos de Engenharia de Produção, Educação Física, Farmácia, Direito as salas serão construídas para alocar os cursos, uma vez que a instituição possui sede própria e há terreno para expansão de sua infraestrutura.

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No período de 2011 a 1015, a FacMais também pretende expandir as suas instalações físicas de salas de aulas, laboratórios, biblioteca, para ministrar os Cursos de Tecnologia em Agronegócio, Design de Moda, Logística, Marketing, Negócios Imobiliários, Biocombustíveis, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Redes de Computadores, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Ambiental, Gestão Hospitalar, Gestão Pública, Gestão Comercial, Segurança no Trabalho – na medida da autorização de tais cursos.

Plano de expansão da biblioteca até 2015LOCAL ÁREA EM m²

Acervo 60,00 m²Sala multimídia 30,00 m²Salas de estudo em grupo 30,00 m²Salas de estudo individual 40,00 m²Administração da biblioteca 20,00 m²

TOTAL 180,00 m²

Laboratórios instalados e a serem instalado até 2015LABORATÓRIOS 2006 e 2007

(existentes)2008 2009 2010 2011 20015

Laboratório de Informática 1 - - - 1Laboratório de Tecnologia Educacional

- - - 1 -

Centro de Desenvolvimento de Expressão e Lógica

- - - - 1

Laboratório de Enfermagem 1 -Laboratório de Bioquímica 1Laboratório de Anatomia 1Laboratório Microscopia 1Laboratório de Físico-químico 1

A expansão da biblioteca da FacMais dar-se-á com a construção de um piso sobre a área da biblioteca inicial e dos sanitários, adicionando-se uma área maior que a disponível atualmente.

O Laboratório de Informática da FacMais, com regulamento próprio, é moderno, conta com 25 computadores interligados em rede e com acesso à internet, mais 01 (uma) máquina do professor, que controla todas as atividades desenvolvidas pelos alunos. Todos esses equipamentos são de uso exclusivo dos alunos da FacMais.

Laboratório de

Informática

Quantidade Configurações

26 computadores

Modelo: Pentium 4, 600 MhzRam: 32 MB; 20 MB HD1,44 Floppy Monitor: 15“ SVGA Color - Periféricos: teclado, mouse

103PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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Softwares instalados

Windows 2003 Server com active directory e políticas de segurançaServidor de FirewallSquid para controle de acesso à internetTerminal services para acesso remoto ao sistema acadêmicoSeta Esquadro de controle acadêmicoServidor de Fax (ainda não mais terá)Softwares para gravação e edição de áudio (podcast)Softwares gratuitos para transmissão de áudio via InternetMódulos Web:Avaliação do corpo docenteAvaliação de avaliaçõesAtualizador automático de sites

Softwares e aplicativos

ARENA – simulação de sistemas produtivos;MAPLE (e/ou MATLAB e MINITAB) – métodos quantitativos;VISION – representação e sistemas;LINDO – Programação Linear, entre outros softwares.

Programa de aquisição de equipamentos até 2015EQUIPAMENTOS 2010

EXISTENTES2011 2012 2013 2014 2015

Computadores/notebooks 42 / 3 30 / 2 30 - - 30Impressora a laser 3 - 1 - - 1Impressora a jato de tinta 4 - 2 - -Impressora matricial 2 - - - -Datashow 2 1 1 1 1 5Retroprojetores 1 1 1 1 1 -Televisores 2 - 1 - - 5Máquina fotográfica 2 - - - - 1Aparelhos de Som 1 - - - - 1Aparelhos de DVD 1 - - - - 1Videocassetes 2 - - - - 1Transcodificadores (placa de supervídeo com saída para TV) 1 - 1 - - 1

Filmadora 1 - - - - 1TOTAL 64 32 37 2 2 47

A FacMais, em 2011, implantará o Serviços de Atendimento de Enfermagem (SAE), unidade sem fins lucrativos, que será mais um campo de estágio, monitoria e prática profissional para os alunos do Curso de Enfermagem, objetivando conciliar aspectos teóricos e prático da profissão. O SAE será coordenado por um responsável técnico (enfermeiro graduado), acompanhado de dois professores do Curso de Enfermagem e estagiários da instituição, funcionando em três turnos de quatro horas cada um.

A unidade, com regulamento próprio, funcionará em espaço específico na FacMais, para atendimento ao público. Além de atendimento autônomo, firmará convênios com Secretarias de Saúde do Município de Inhumas e região, visando à complementação do serviço básico de saúde pública, denominado de “Estratégias de Saúde da Família” (ESF).

VIII – AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

1. Metodologia, dimensões, procedimentos e instrumentos avaliativos104

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

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O processo de avaliação institucional da FacMais visa ao aperfeiçoamento da qualidade acadêmica de seus cursos de graduação e à melhoria da sua gestão, sendo realizado por meio da avaliação das atividades acadêmicas, de pesquisa e extensão, dos recursos humanos e da infraestrutura física.

A avaliação institucional é uma realidade no campo das políticas universitárias, dos governos e de vários organismos internacionais de financiamento da educação, e uma das necessidades estruturais do ensino superior brasileiro, tanto no plano acadêmico-pedagógico, quanto no das exigências legais, sendo uma das prioridades do Governo Federal, realizada pelo SINAES, objetivando: a melhoria da qualidade da educação superior; a orientação da expansão da sua oferta; o aumento permanente da eficácia institucional; a efetividade acadêmica e social por meio da valorização de sua missão pública, tendo vista a promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e identidade institucional.

A Lei 10.861/2004 dispõe sobre a constituição de uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), que tem como funções principais aprovar as políticas e as diretrizes para a autoavaliação da instituição, sistematizar e coordenar os processos de avaliação interna, prestar as informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP).

As necessidades advindas da avaliação institucional vêm desencadeando estudos, reflexões e propostas em busca de modelos e programas educacionais apropriados, em consonância com o contexto a que se destinam, estando voltados para a utilização das tecnologias de informação e comunicação.

2. Programas de acompanhamento e avaliação

O processo de avaliação institucional e o Programa de Avaliação Institucional (PAI) da FacMais possui três formas avaliativas:

a) Avaliação do ensino de graduaçãoA avaliação do ensino de graduação envolve procedimentos de avaliação

interna e de avaliação externa.

a.1) Avaliação interna ou autoavaliaçãoAs atividades de avaliação institucional interna da FacMais tiveram início no

primeiro semestre de 2008, quando, através da Comissão Permanente de Avaliação Institucional (CPA), promoveu-se uma avaliação dos serviços educacionais prestados pela instituição, incluído seu corpo docente.

O processo de avaliação institucional interna, de responsabilidade da CPA, abrange os dados de diagnóstico das condições de ensino e de avaliação dos cursos de graduação. É também função da CPA identificar os fatores que influenciam o processo de evasão.

A avaliação dos cursos de graduação se faz por meio da análise do projeto pedagógico proposto para os cursos de graduação e seu andamento, incluindo-se também a avaliação feita pelos alunos e pelos professores sobre o curso, a

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instituição, as disciplinas ministradas, atividades curriculares e extracurriculares desenvolvidas.

Dentro da avaliação interna, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos da instituição desempenha também uma atividade avaliativa quanto ao aprimoramento do currículo dos cursos e ao seu desenvolvimento pedagógico, analisando e atualizando a matriz curricular dos cursos às demandas institucionais e sociais.

a.2) Avaliação externaA avaliação institucional externa da FacMais, realizada pelo MEC/INEP e demais órgãos institucionais da educação, caracteriza-se como um processo de acompanhamento da implantação dos cursos de graduação e do cumprimento do currículo do projeto pedagógico dos cursos.

b) Diagnóstico das condições de ensino

A FacMais, quanto às condições da prestação de serviços educacionais, é avaliada conforme indicadores instituídos pelo MEC, estabelecidos em instrumentos de credenciamento, autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento, com vista a definir o cumprimento e a efetividade do ensino.

c) Avaliação das condições de infraestrutura e serviços

A infraestrutura e os serviços oferecidos pela FacMais são verificados no processo de avaliação interna e externa, com as seguintes finalidades:

a) Alcançar uma visão global da instituição a partir do exame de todos os elementos que a compõem.

b) Construir o processo avaliativo de forma gradativa, ampliando e refinando constantemente suas estratégias de ação e procedimentos de coleta de dados.

c) Criar mecanismos que possibilitem uma participação efetiva de todos os envolvidos no processo avaliativo, especialmente o interno.

d) Criar oportunidades para a divulgação e discussão dos resultados em todos os segmentos avaliados.

3. Cronograma de implantação da avaliação institucional

Cronograma de implantação da avaliação institucionalANO/TRIMESTRE

ESPECIFICAÇÃO 2008 2009 2010 2011 20151 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

Constituição/instalação da CPAElaboração/aprovação do PAIAprovação das metodologiasAprovação de indicadores/padrõesAprovação instrumentos/proced.SensibilizaçãoDesenvolvimento: Missão e PDI Ensino de graduação Ensino de pós-graduação Pesquisa (iniciação científica)

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Extensão Responsabilidade social Comunicação com a sociedade Políticas de pessoal Organização e gestão Infraestrutura Planejamento e avaliação Atendimento ao aluno Sustentabilidade financeira Avaliação por pares externos

Consolidação: Relatório Divulgação Balanço crítico Análise e avaliação do processo

Revisão e atualização do PAI

4. Formas de participação da comunidade acadêmica e técnico-administrativa e atuação da Comissão Própria de Avaliação (CPA)

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da FacMais compõe-se por representantes da mantenedora, do corpo docente, do corpo discente e também de um representante da sociedade civil organizada. O processo de avaliação institucional foi estabelecido desde a primeira elaboração de seu PDI até o atendimento das novas exigências do Ministério da Educação através do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

Em fevereiro de 2008, constituiu-se a CPA da FacMais com os seguintes membros:

a) Um representante da mantenedora, indicado pelo Centro de Educação Superior de Inhumas Ltda. (Cesin).

b) Um representante dos professores, indicado pelo corpo docente.c) Um representante dos empregados, indicado pelo corpo técnico-

administrativo.d) Dois representantes do corpo discente, indicados pelo Diretório Central

dos Estudantes, ou dois representantes de turmas.e) Um coordenador de curso, indicado pela instituição.f) Um representante da sociedade civil organizada, indicado pelo

Cesin/FacMais.

A CPA da FacMais conta com a colaboração do coordenador do Núcleo de Apoio ao Aluno (NUAL) e é assessorada pelos coordenadores de cursos e mais dois professores, podendo ainda recorrer à ajuda de outros professores e/ou especialistas, sempre que isso for necessário.

Conta ainda com uma estrutura constituída por um grupo técnico, composto de dois docentes indicados pela Diretoria Acadêmica; por um grupo validador, formado por um professor representante de cada curso de graduação, que é indicado pelos seus pares; por um grupo de apoio, formado por dois empregados técnico-administrativos, sendo um obrigatoriamente da área de informática.

O trabalho realizado envolve alunos e professores e promove a avaliação do desempenho pedagógico dos professores, a autoavaliação dos alunos e a avaliação dos serviços diretos e indiretos da FacMais. Utiliza-se como instrumento de coleta de dados questionários contendo questões fechadas e abertas.

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5. Formas de utilização dos resultados das avaliações

A CPA encaminha à direção superior da instituição os resultados das avaliações periódicas, nelas incluindo as avaliações das condições de ensino, realizadas pelo MEC, indicando possíveis ações corretivas de pontos fracos e de fortalecimento dos aspectos positivos do ensino, da pesquisa e da extensão.

Periodicamente, de acordo com os ciclos avaliativos previstos no Programa de Avaliação Institucional da FacMais (PAI), a CPA tem a incumbência de emitir relatórios, com sugestão de ações a serem desenvolvidas pelos órgãos diretivos da instituição, com base nos seguintes processos avaliativos:

a) Autoavaliação institucional.b) Autoavaliação dos cursos e programas de educação superior.c) Avaliação externa por pares da IES.d) Avaliação institucional externa, conduzida pelo INEP.e) Avaliação de cursos, promovida pelo INEP.f) ENADE.

A Diretoria Acadêmica da FacMais analisa os relatórios e as sugestões neles contidas e adota as ações necessárias para o saneamento de deficiências identificadas e o fortalecimento de outras ações para consolidar cursos e programas com pontos fortes.

Após a apuração dos resultados obtidos nos processos de avaliação institucional, que acontece a cada semestre, nos diversos segmentos institucionais, desenvolvem-se as como principais ações:

1) Para os cursos de graduação:

a) Atualização e melhoria dos projetos pedagógicos, trabalhando-se cada curso de acordo com o perfil desejado para o seu egresso.

b) Atualização do acervo da biblioteca, seguindo-se a orientação dos docentes, coordenadores de cursos e sugestões dos alunos.

c) Desenvolvimento de parcerias para o desenvolvimento de atividades de estágio supervisionado e atividades complementares.

2) Para os projetos de pesquisa e extensão:a) Integração do corpo discente e docente em projetos de programas de

iniciação científica, incentivando-se a pesquisa.b) Integração do corpo discente e docente em projetos voltados para a

comunidade, destacando-se a responsabilidade social de todos os agentes que integram a instituição.

c) Desenvolvimento de atividades como cursos profissionalizantes, palestras, atividades cívicas voltadas para a comunidade local.

d) Desenvolvimento de atividades como palestras, workshop e seminários, tendo como objetivo fornecer informações ao corpo discente, levando-se em consideração sugestões apresentadas pelos discentes, docentes e coordenadores de cursos.

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3) Para o corpo docente:a) Maior integração entre o corpo docente, coordenação e corpo discente

de cada curso.b) Maior adequação da disciplina com a formação docente. c) Incentivo aos docentes para a participação como expositores em

eventos de divulgação cultural e científica.d) Incentivo aos docentes para a atualização profissional através da

liberação para a participação de cursos, congressos, seminários.

6. Planejamento e ações acadêmico-administrativas a partir dos resultados das avaliações

O planejamento e as ações acadêmico-administrativas são realizados de forma preventiva e em razão dos resultados das autoavaliações com a participação de três grandes segmentos institucionais (corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo) e das avaliações externas da instituição e dos seus cursos (INEP/MEC), de modo a buscar sempre melhoria na oferta do ensino, em nível de qualidade exigida pelos parâmetros educativos do país.

Tanto o planejamento quanto as ações envolvendo critérios de avaliação interna buscam atender aos indicadores nos instrumentos avaliativos e regulatórios do Ministério da Educação (avaliação externa), mediante planos de ações sugeridos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) e pelas Comissões Avaliadoras do INEP/MEC.

IX – PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO

1. Sustentabilidade financeira da FacMais

Na condição de mantida, a Faculdade de Inhumas (FacMais) é vinculada diretamente ao Centro de Educação Superior de Inhumas (Cesin), entidade mantenedora; consequentemente tem a sua sustentabilidade financeira apoiada primordialmente em recursos financeiros oriundos da iniciativa privada e, eventualmente, por meio de convênios com órgãos públicos (bolsas da Organização das Voluntárias de Goiás – OVG).

A sustentabilidade financeira depreende-se do interesse institucional em promover ensino de qualidade, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta dos cursos autorizados e dos projetos de cursos em fase de autorização e de outros que ainda serão protocolizados.

O interesse educacional é imanente à própria proposta de criação da instituição, que, além de ser estabelecida em sede própria, conta com crédito financeiro próprio e, caso necessário, com crédito de terceiros, ante a credibilidade desenvolvida na cidade e região.

2. Políticas de captação e alocação de recursos

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A FacMais conta com a captação de recursos próprios e receitas advindas das mensalidades pagas pelos alunos, de receitas decorrentes de locação de espaços físicos a terceiros e de empréstimos bancários, que são geridos em um orçamento compatível entre os cursos oferecidos e as despesas, bem assim conforme recursos disponíveis, controlados entre as despesas efetivadas e as despesas correntes, considerando-se o capital próprio e investimentos por ele suportados.

O orçamento anual é programado para ser aplicado nas despesas de manutenção, em investimentos de equipamentos eletrônicos, livros, contratação de pessoal e pagamento e reajustes salariais, e outras necessárias e eventuais.

Os resultados dos relatórios financeiros são ferramentas para demonstrar que a gestão financeira deve ocorrer de forma racional, racionalizada, a fim de permitir a implantação de muitas ações propostas nos planejamentos institucionais.

a) Receitas e despesas previstas na implantação dos primeiros cursos

ITENS/EXERCÍCIO 2006 2007 2008 2009 2010 TOTAISRECEITAS/FONTE Mensalidades 1.800.000,0

0 3.330.000,0

04.630.365,0

05.506.244,0

05.506.244,0

0 20.772.853,00

Vestibular 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 75.000,00SUBTOTAL (+) 1.815.000,0

03.345.000,0

04.645.365,0

05.521.244,0

05.521.244,0

0 20.847.853,00

DESPESA/NATUREZA Tributos 131.588,00 244.535,00 339.597,00 403.628,00 403.628,00 1.522.976,00Pessoal/Encargos Sociais 715.715,00 1.319.045,0

01.831.822,0

02.177.210,0

02.177.210,0

0 8.221.002,00

Custeio 577.615,00 1.064.530,00

1.478.366,00

1.757.110,00

1.757.110,00 6.634.731,00

Despesas Financeiras 47.235,00 87.053,00 120.895,00 143.690,00 143.690,00 542.563,00Investimentos 155.560,00 286.694,00 398.146,00 473.216,00 473.216,00 1.786.832,00SUBTOTAL (-) 1.627.713,0

03.001.857,0

04.168.826,0

04.954.854,0

04.954.854,0

0 18.708.104,00

RESULTADO 187.287,00 343.143,00 476.539,00 566.390,00 566.390,00 2.139.749,00

O planejamento econômico-financeiro prevê uma receita calcada na mensalidade escolar, sendo as despesas condensadas em cinco grandes grupos: tributos, pessoal, encargos sociais, custeio e investimentos.

b) Receitas e despesas para o desenvolvimento dos cursos em funcionamento e dos futuros cursos

ITENS/EXERCÍCIO 2008 2009 2010 2011 2012 TOTAIS

RECEITAS/FONTE

Mensalidades 3.312.000,00 3.808.800,00 4.380.120,00 5.037.138,00 5.792.708,70 22.330.766,70

Vestibular 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 75.000,00

SUBTOTAL (+) 3.327.000,00 3.823.800,00 4.395.120,00 5.052.138,00 5.807.708,70 22.405.766,70

DESPESAS/NATUREZA

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Tributos 242.769,60 279.185,04 321.062,80 369.222,22 424.605,55 1.636.845,20

Pessoal/Encargos Sociais 684.000,00 948.000,00 1.236.000,00 1.500.000,00 1.776.000,00 6.144.000,00

Custeio 1.122.768,00 1.176.619,00 1.353.457,08 1.556.475,64 1.789.947,00 6.999.266,72

Despesas Financeiras 45.960,00 45.960,00 45.960,00 45.960,00 45.960,00 229.800,00

Investimentos 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 720.000,00 3.600.000,00

SUBTOTAL (-) 2.815.497,60 3.169.764,04 3.676.479,88 4.191.657,86 4.756.512,55 18.609.911,92

RESULTADO 511.502,40 654.035,96 718.640,12 860.480,14 1.051.196,15 3.795.854,78

3. Políticas de aplicação de recursos em programas de expansão institucional

O investimento de recursos em equipamentos, em expansão física e em conservação da infraestrutura e instalações físicas da FacMais é feito na medida das necessidades da instituição e em razão de implementação de novos programas de ensino, pesquisa e extensão, consoante orçamento, investimento e controle verificado pela própria sustentabilidade financeira para oferecer educação superior.

X – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PDI/FACMAIS 2011-2015

Serão criados mecanismos para acompanhar e avaliar o PDI/FACMAIS 2011-2015 em suas diversas ações e metas, com vista à implementação das políticas de ensino, pesquisa, pós-graduação, extensão e gestão. Para tanto será necessária uma articulação e participação de toda a comunidade acadêmica, objetivando verificar a realização das metas propostas.

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