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CONCORRÊNCIA Nº [•]/[•] EDITAL DE LICITAÇÃO PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NA MODALIDADE DE CONCESSÃO ADMINISTRATIVA PARA SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 1 - 338

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CONCORRÊNCIA Nº [•]/[•]

EDITAL DE LICITAÇÃO

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NA MODALIDADE DE CONCESSÃO ADMINISTRATIVA PARA SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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SUMÁRIO:

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES

2. DATAS DE ENTREGA DOS ENVELOPES DE DOCUMENTAÇÃO E

PROPOSTAS

3. FORMA DE OBTENÇÃO DO EDITAL E DAS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS À

APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA:

4. DAS DEFINIÇÕES

5. DOS ANEXOS

6. IMPUGNAÇÃO AO EDITAL

7. COMISSÃO DE LICITAÇÃO

CAPÍTULO II – DO OBJETO DA CONCESSÃO E DISCIPLINA DE TEMAS AFETOS

8. OBJETO DA CONCESSÃO

9. PRAZO DA CONCESSÃO

10. REMUNERAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA

11. ATIVIDADES ACESSÓRIAS

12.TIPO DE LICITAÇÃO

13.VALOR ESTIMADO DO CONTRATO

CAPÍTULO III – DISCIPLINA DA PARTICIPAÇÃO NO CERTAME

14.CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

15.APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO E DAS PROPOSTAS

16. GARANTIA DAS PROPOSTAS

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17. REGRAS SOBRE A PROPOSTA COMERCIAL

18. QUALIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS

19. HABILITAÇÃO

CAPÍTULO IV - PROCESSAMENTO DO CERTAME

20.ETAPAS DA LICITAÇÃO

21.ENTREGA DOS ENVELOPES

22. CREDENCIAMENTO

23. GARANTIA DA PROPOSTA

24. QUALIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS DAS PROPONENTES

25. PROPOSTA COMERCIAL

26. ANÁLISE DA HABILITAÇÃO DAS PROPONENTES

27. RECURSOS ADMINISTRATIVOS

28. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

29. DAS DISPOSIÇÕES ATINENTES AO CONTRATO DE CONCESSÃO

30. OBRIGAÇÕES PRÉVIAS À ASSINATURA DO CONTRATO

ANEXOS

ANEXO I - TERMO DE REFERÊNCIA E ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS PARA A

PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

ANEXO II - CADASTRO DA REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

ANEXO III - ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS DOS EQUIPAMENTOS

ANEXO IV - DIRETRIZES PARA ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

ANEXO V - CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DO MUNICÍPIO

ANEXO VI - CRONOGRAMA DE MODERNIZAÇÃO

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ANEXO VII - DIRETRIZES AMBIENTAIS MÍNIMAS

ANEXO VIII - SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO E DE

QUANTIFICAÇÃO DA CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL

ANEXO IX - CARTA DE CREDENCIAMENTO

ANEXO X - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DA GARANTIA DA

PROPOSTA

ANEXO XI - MODELO DE CARTA DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE

PROCESSO FALIMENTAR, RECUPERAÇÃO JUDICIAL, EXTRAJUDICIAL OU

REGIME DE INSOLVÊNCIA

ANEXO XII - TERMO DE ACEITAÇÃO ÀS CONDIÇÕES DO EDITAL

ANEXO XIII - DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DO INCISO XXXIII DO ARTIGO

7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

ANEXO XIV - DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO

ANEXO XV - MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISITA TÉCNICA

ANEXO XVI - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA

TÉCNICA

ANEXO XVII - DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA E

CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO

ANEXO XVIII - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA

COMERCIAL

ANEXO XIX - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE

HABILITAÇÃO

ANEXO XX - MODELO DE DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE FINANCEIRA

ANEXO XXI - MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO E SEUS ANEXOS

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CONCORRÊNCIA Nº [•]

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº [•]

TIPO: MENOR VALOR DA CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL A SER PAGA PELA

ADMINISTRAÇÃO POR PONTO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, PRECEDIDA DE

QUALIFICAÇÃO TÉCNICA.

OBJETO: CONCESSÃO ADMINISTRATIVA PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO

MUNICÍPIO DE IÇARA, INCLUÍDOS SEU DESENVOLVIMENTO,

MODERNIZAÇÃO, AMPLIAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA.

PRAZO DA CONCESSÃO ADMINISTRATIVA: 25 (VINTE E CINCO) ANOS,

PRORROGÁVEIS CONFORME O LIMITE LEGAL E NA FORMA DISPOSTA NESTE

EDITAL E NO CONTRATO DE CONCESSÃO.

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES

A Constituição Federal, em seu art. 30, inciso I, prevê que a competência

para disciplinar assuntos de interesse local é do Município, assim como a prestação

de serviços que lhe são inerentes.

A partir da Emenda Constitucional nº 39, promulgada no ano de 2002, foi

inserida na competência tributária dos Municípios a contribuição para o custeio do

seu serviço de iluminação pública.

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Esses regramentos constitucionais evidenciam que é obrigação dos

Municípios prestar os serviços de iluminação pública.

Reconhecendo a obrigação e competência estabelecidas nas referidas

previsões constitucionais, a Resolução Normativa n° 414/2010 da Agência Nacional

de Energia Elétrica – ANEEL atribuiu expressamente, em seu art. 21, a competência

para a elaboração de projetos, implantação, expansão, operação e manutenção das

instalações de iluminação pública ao ente municipal ou a quem tenha recebido deste

a delegação para prestar tais serviços.

Após os estudos que foram realizados, entendeu o Município que o serviço

público em questão poderá ser melhor gerido na forma de concessão, mostrando-se

viável a adoção de PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA na forma de CONCESSÃO ADMINISTRATIVA.

Para realizar a delegação prevista, o MUNICÍPIO DE IÇARA-SC, pelo

presente EDITAL, torna público que realizará licitação na modalidade concorrência,

para seleção da proposta mais vantajosa e posterior contratação de CONCESSÃO ADMINISTRATIVA para operação, expansão, modernização, manutenção,

eficientização energética e gestão da rede de iluminação pública do Município de

IÇARA, em conformidade com a Lei Federal n° 11.079, de 30 de dezembro de 2004,

a Lei Municipal nº 3602 de 22 de dezembro de 2014, o Decreto Municipal 103 de 09

de Julho de 2015, a Resolução Normativa n° 414, de 09 de setembro de 2010, da

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, subsidiariamente, a Lei Federal nº

8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e a Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993

e demais normas que regem a matéria, regulando-se pelo disposto no presente

Edital e seus Anexos.

A licitação foi precedida de audiências públicas, realizadas em IÇARA,

conforme deliberação do Conselho Gestor do Programa Municipal de Parcerias

Público-Privadas, À audiência Pública foi garantida ampla divulgação no Diário [•],

edição de [•], assim como por via eletrônica, no endereço eletrônico (www.

[•].com.br).

A licitação foi precedida também de consulta pública, nos termos do art. 7º,

inc. VII da Lei Municipal nº 1922/15 e do art. 10, inc. VI, da Lei Federal nº 11.079/04,

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no período de [data] a [data]. À Consulta Pública foi concedida ampla divulgação no

Diário Oficial do Município de IÇARA e nos jornais [•], nas respectivas edições de (•)

de (•) de [•], assim como por meio eletrônico, no endereço eletrônico [•].

O aviso sobre este Edital foi publicado no [•].

Eventuais alterações posteriores sobre este instrumento convocatório serão

divulgadas no Diário [•].

2. DATAS DE ENTREGA DOS ENVELOPES DE DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTAS

2.1 Os documentos de Garantia de Proposta, Proposta Comercial, Documentos de

Habilitação e de Qualificação da Proposta Técnica, além demais documentos

necessários à participação na Licitação deverão ser entregues até às [•] hora do dia

[•] de [•] de [•], na Prefeitura Municipal de IÇARA, com endereço na Praça Presidente

João Goulart, 120, Centro, Içara/SC, 88820-000. A abertura das Propostas e

Documentação de Habilitação será realizada em sessão pública, às [•] horas, no [•],

localizado à Rua [•].

2.2. Os documentos e propostas a que se referem o item anterior poderão ser

remetidos por via postal, desde que que sejam recebidos pela Comissão de

Licitação até o horário limite de entrega dos envelopes, cabendo ao licitante

interessado o controle do tempo de postagem e entrega, bem como diligenciar pelo

efetivo recebimento junto a quem efetue o transporte e entrega.

3. FORMA DE OBTENÇÃO DO EDITAL E DAS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS À APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA:

3.1 O edital, seus anexos, bem como todas as informações, estudos e projetos

disponíveis sobre a Parceria Público-Privada do Município de IÇARA poderão ser

obtidos:

i. em meio físico, mediante o pagamento dos custos necessários à reprodução

do edital e anexos;

ii. em meio eletrônico, mediante cópia dos respectivos arquivos em pendrive

fornecido pelo licitante ou interessado;

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iii. no sítio eletrônico da Prefeitura Municipal de IÇARA, www.icara.sc.gov.br, ou

diretamente no link: http://www.icara.sc.gov.br/cms/pagina/ver/codMapaItem/64646#.WV5xX4jyuUk

3.2. Os documentos cujas características não permitam a sua disponibilização por

meio do sítio eletrônico da Prefeitura Municipal de IÇARA serão disponibilizados na

sede da Prefeitura Municipal em meio físico ou eletrônico, conforme sua extensão.

3.3. A obtenção de quaisquer documentos de maneira diversa daquela indicada no

item 3.1 acima não gera qualquer responsabilidade para o Município.

3.4. A obtenção do EDITAL não é condição para participação na CONCORRÊNCIA,

mas a participação pressupõe a aceitação de todos os termos e condições do

EDITAL.

3.5. Serão de integral responsabilidade dos PROPONENTES/INTERESSSADOS os

custos e despesas necessários à análise de informações, instruções, condições,

exigências, leis, decretos, normas, especificações e regulamentações aplicáveis ao

processo concorrencial e à Concessão, à elaboração das suas propostas, à

participação na licitação e ao processo de contratação.

3.6. As informações, estudos, pesquisas, investigações, levantamentos, projetos,

planilhas e demais documentos ou dados, relacionados à REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA e ao seu desenvolvimento, modernização, ampliação,

operação e manutenção foram realizados e obtidos para fins exclusivos de

precificação da CONCESSÃO, não apresentando, perante as potenciais

PROPONENTES, qualquer caráter vinculativo ou qualquer efeito do ponto de vista

da responsabilidade do PODER CONCEDENTE em face das PROPONENTES ou

da futura CONCESSIONÁRIA.

3.7. O presente Edital poderá ser modificado até a Data de Entrega das Propostas,

observando-se as seguintes condicionantes:

i. divulgação da modificação pela mesma forma em que se deu a divulgação

do Edital;

ii. reabertura do prazo inicialmente estabelecido se a modificação afetar a

formulação das Propostas Comerciais.

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3.8. O PROPONENTE ou qualquer outra pessoa física ou jurídica poderá formular

pedido de esclarecimentos complementares acerca do EDITAL, mediante

requerimento por escrito apresentado à COMISSÃO DE LICITAÇÃO, até 15 (quinze)

dias antes da data fixada para a sessão pública de abertura do certame, adotando

obrigatoriamente uma das seguintes formas:

i. correspondência eletrônica dirigida ao endereço [email protected],

com texto do requerimento diretamente no corpo do email, fazendo

referência à presente licitação no campo próprio destinado à indicação do

assunto;

ii. correspondência escrita, protocolada no endereço da Prefeitura Municipal de

IÇARA, na Praça Presidente João Goulart, 120 - Centro, Içara - SC, CEP:

88820-000, no horário das 08:00hs às 12:00hs e das 13:00hs às 17:00hs,

entregando, em mídia eletrônica, o texto do requerimento em arquivo

formato editável com extensão “.doc” ou “.docx” e informando endereço

eletrônico para encaminhamento da respectiva resposta.

3.9. A COMISSÃO DE LICITAÇÃO não receberá pedidos de esclarecimentos

enviados por meio postal.

3.10 As respostas da COMISSÃO DE LICITAÇÃO aos referidos esclarecimentos

complementares serão divulgadas no sítio eletrônico www.icara.sc.gov.br, no link

“PPP – Parceria Público-Privada” sem identificação da fonte do questionamento, e

enviadas via e-mail em até 05 (cinco) dias antes da data fixada para Sessão Pública

de abertura da Licitação.

3.11. Todas as respostas da COMISSÃO DE LICITAÇÃO aos pedidos de

esclarecimentos realizados nos termos deste item constarão de ata, que será parte

integrante deste Edital.

3.12. Os pedidos de esclarecimento não suspendem ou interrompem a fluência de

prazos, inclusive, o referente à impugnação ao EDITAL, tampouco suspendem a

tramitação do certame.

3.13. Não sendo formulados pedidos de informações e esclarecimentos sobre a

Licitação, pressupõe-se que os elementos fornecidos no Edital são suficientemente

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claros e precisos para todos os atos a se cumprirem no âmbito da Licitação, não

restando direito aos Licitantes para qualquer reclamação ulterior, dado que a

participação na Licitação implica a integral e incondicional aceitação de todos os

termos e condições deste Edital.

4. DAS DEFINIÇÕES

4.1. Para os fins do presente Edital, seus Anexos e do Contrato, e sem prejuízo de

outras definições aqui estabelecidas, as seguintes definições aplicam-se às

respectivas expressões:

• Abnt iec-pas 62612 - lâmpadas led com dispositivo de controle incorporado

para serviços de iluminação geral - requisitos de desempenho;

• Abnt iec-ts 62504 - termos e definições para leds e os módulos de led de

iluminação geral;

• Adjudicatária: proponente à qual foi adjudicado o objeto da licitação;

• Anexos: cada um dos documentos anexos ao edital;

• Atividades acessórias: atividades que a concessionária poderá executar, que

não correspondem ao objeto da concessão em si;

• Avanço: distância transversal entre o meio-fio e o centro aparente da

luminária.

• Cidadão: qualquer pessoa física no uso e gozo de seus direitos políticos;

• Comissão de Licitação: comissão designada pelo Chefe do Poder Executivo,

a qual será responsável por receber, examinar e julgar todos os documentos

e conduzir os procedimentos relativos à licitação;

• Concessão: concessão administrativa para a prestação dos serviços, nos

termos, prazos e condições estabelecidas na minuta do contrato e nos

anexos da minuta do contrato;

• Concessionária: SPE, conforme definida neste edital, a ser constituída de

acordo com as leis da República Federativa do Brasil, com sede no Município

de Içara, com a finalidade de executar o objeto da Concessão;

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• Concorrência: procedimento licitatório instaurado pelo edital, na forma e sob o

procedimentos previsto na lei vigente;

• Conjunto óptico: é composto pelo refletor, pelo refrator, lente secundária ou

parte ótica dos led de uma luminária, sendo responsável por todo o controle,

distribuição e direcionamento do fluxo luminoso.

• Contraprestação mensal efetiva: valor devido mensalmente à concessionária

pela execução do contrato, a ser pago pelo poder concedente e calculado na

forma deste edital, do contrato e seus anexos;

• Contraprestação mensal máxima: valor da proposta comercial apresentada

pelo licitantes vencedor do certame;

• Contrato ou contrato de concessão: é o contrato de concessão administrativa,

conforme minuta constante no Anexo XXII deste edital;

• Cosip: contribuição para o custeio dos serviços de iluminação pública;

• Data de assunção: data em que a concessionária estará legitimada a operar o

sistema de iluminação pública e exercer os direitos e sujeitar-se aos deveres

inerentes a tal condição, que, no caso, será no prazo de 30 (trinta) dias,

contados da assinatura do contrato;

• Documentos de habilitação: conjunto de documentos arrolados no edital, a

ser obrigatoriamente apresentado pelas proponentes, destinado a comprovar

sua habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, qualificação

econômico-financeira e qualificação técnica;

• Documentos de qualificação técnica: conjunto de documentos arrolados no

edital para aferir capacidade técnica mínima do proponente;

• Edital: o presente edital de concorrência nº [•] e todos os seus anexos;

• Eficiência energética: uso racional da energia, consiste em usar menos

energia para fornecer a mesma quantidade de valor energético.

• Eficiência luminosa (lm/w): é a capacidade de conversão de energia elétrica

em luminosidade, expressa pela razão entre o fluxo luminoso emitido por uma

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fonte de luz (em lúmens) e a potência elétrica consumida por essa mesma

fonte (em watts).

• Fator de potência: razão entre potência ativa (w) e potência aparente (va).

• Fator de uniformidade de iluminância (u): relação entre o menor valor de

iluminância (emin) em uma área considerada e o valor da iluminância média

(emédia) nessa mesma área, expresso pela fórmula emin/emédia.

• Fluxo luminoso (unidade: lm): é a quantidade total de energia luminosa,

emitida por segundo por uma fonte de luz.

• Fotometria: medição de grandezas associadas com a luz, podendo ser visual

ou física, avaliada de acordo com uma dada função de eficácia luminosa

espectral.

• Garantia da proposta: a garantia de cumprimento da proposta a ser

apresentada pelos proponentes, nos termos deste edital;

• Garantia de execução do contrato: a garantia do fiel cumprimento das

obrigações do contrato, a ser mantida pela concessionária em favor do poder

concedente, nos montantes e nos termos definidos no contrato;

• Grau de proteção ou ingress protection (ip): graduação estabelecida em

função da proteção à penetração de sólidos e líquidos.

• Harmônico: distorção indesejada que ocorre na forma de onda original da

corrente ou da tensão.

• Iec 61000-4-4 - electromagnetic compatibility (emc) - part 4-4: testing and

measurement techniques - electrical fast transient/burst immunity test;

• Iec 61000-4-5 - electromagnetic compatibility (emc) - part 4-5: testing and

measurement techniques - surge immunity test;

• Iec/pas 62722-2-1 - luminaire performance - part 2-1: particular requirements

for led luminaires;

• Ies lm-79 - electrical and photometric measurements of solid-state lighting

product;

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• Ies lm-80 - measuring lumen maintenance of led light sources;

• Iluminação pública: serviço que tem como objetivo exclusivo prover de

claridade os logradouros públicos, de forma periódica, contínua ou eventual,

exceto aqueles que tenham por objetivo qualquer forma de propaganda ou

publicidade, ou para realização de atividades que visem a interesses

econômicos;

• Iluminância: quantidade de fluxo luminoso incidente por unidade de área

iluminada.

• Índice de reprodução de cor (irc): caracteriza a aptidão de uma fonte luminosa

em não deformar o aspecto das cores de um objeto que ela ilumina. Seu valor

pode variar de 1 a 100 – quanto maior o valor do índice, melhor a reprodução

das cores.

• Instituição depositária: instituição financeira oficial em que será aberta a conta

vinculada, contratada pelo poder concedente para a prestação dos serviços

de custódia, gerência e administração dos valores utilizados na concessão

para o pagamento da contraprestação mensal efetiva em favor da

concessionária, nos termos do edital e do contrato;

• Led - lighting emission diode: diodo emissor de luz.

• Lúmen: unidade de fluxo luminoso (lm).

• Luminotécnica: aplicação das técnicas de iluminação, considerada sob seus

vários aspectos.

• Lux: unidade de iluminância.

• Marcos do cronograma de modernização e eficientização: cada um dos

marcos de modernização e eficientização da rede municipal de iluminação

pública previstos no cronograma modernização e eficientização;

• Nbr 15129 - luminárias para iluminação pública - requisitos particulares;

• Nbr 16026 - dispositivo de controle eletrônico cc ou ca para módulos de led -

requisitos de desempenho;

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• Nbr 5101 - iluminação pública - procedimento;

• Nbr iec 60598 - luminárias - parte 1: requisitos gerais e ensaios;

• Nbr iec 60598-1 - luminárias - parte 1: requisitos gerais e ensaios; nbr iec

62031 - módulos de led para iluminação em geral - especificações de

segurança;

• Nbr iec 61347-2-13 - dispositivo de controle da lâmpada - parte 2-13

requisitos particulares para dispositivos de controle eletrônicos alimentados

em cc ou ca para os módulos de led;

• Nbr iec 62262 - graus de proteção assegurados pelos invólucros de

equipamentos elétricos contra os impactos mecânicos externos (código ik);

• Nbr iec 62262 - graus de proteção assegurados pelos invólucros de

equipamentos elétricos contra os impactos mecânicos externos (código ik);

• Nbr iec 62560 - lâmpadas led com dispositivo de controle incorporado para

serviços de iluminação geral para tensão acima 50v - especificações de

segurança;

• Poder concedente: o Município de IÇARA;

• Portaria 20 inmetro - regulamento técnico da qualidade para luminárias para

iluminação pública viária.

• Portaria 478 inmetro - luminárias para lâmpadas de descarga e led;

• Proponente: as pessoas jurídicas, isoladamente ou reunidas em consórcio,

que apresentarem propostas no certame e nele figurarem como licitantes;

• Proposta comercial: o valor máximo de contraprestação mensal efetiva

ofertado pela proponente;

• Receitas extraordinárias: receitas decorrentes de atividades complementares,

que não integram o plano de negócios da concessão;

• Rede municipal de iluminação pública: conjunto de equipamentos que

compõem a infraestrutura de iluminação pública do município de IÇARA

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• Relatório trimestral de indicadores: relatório conclusivo elaborado pelo

verificador independente trimestralmente, para aferição dos indicadores de

desempenho da concessionária;

• Representante credenciado: pessoas autorizadas a representar as

proponentes em todos os atos relacionados à concorrência, na forma do

edital;

• Serviços de iluminação pública ou serviços: serviços de iluminação pública no

município de IÇARA, incluídos o desenvolvimento, modernização, ampliação,

eficientização energética, operação e manutenção da rede municipal de

iluminação pública conforme disposto no contrato e anexos da minuta do

contrato;

• Sessão pública: todas as sessões de reunião da COMISSÃO DE LICITAÇÃO,

afora aquelas destinadas à estudos e deliberações internas;

• SPE: sociedade de propósito específico a ser constituída pela proponente

vencedora, sob a forma de sociedade por ações, que celebrará o contrato

com o município de IÇARA.

• Temperatura de cor (k): caracteriza a cor aparente de uma fonte luminosa. É

expressa em kelvin.

• Verificador independente: entidade, com ou sem fins lucrativos, de direito

público ou privado, que irá realizar a aferição dos indicadores de desempenho

da concessionária.

• Vida do led: tempo durante o qual o led funciona até se tornar inútil, ou ser

considerado inútil de acordo com os critérios especificados.

4.2. Exceto quando o contexto não permitir tal interpretação:

i. As definições do EDITAL serão igualmente aplicadas nas formas singular e

plural;

ii. Os títulos dos capítulos e dos itens do EDITAL e dos ANEXOS não devem

ser usados na sua aplicação ou interpretação;

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iii. No caso de divergência entre o EDITAL e os ANEXOS, prevalecerá o

disposto no EDITAL;

iv. No caso de divergência entre os ANEXOS, prevalecerão aqueles emitidos

pelo PODER CONCEDENTE;

v. No caso de divergência entre os ANEXOS emitidos pelo PODER

CONCEDENTE, prevalecerá aquele de data mais recente;

vi. As referências aos horários se referem ao horário oficial de Brasília.

4.3. As referências às normas aplicáveis no Brasil e às aplicáveis especialmente a

este Edital deverão também ser compreendidas como referências à legislação que

as modifiquem ou substituam.

5. DOS ANEXOS

5.1. Constituem anexos ao presente edital, dele fazendo parte integrante, na forma

do § 2º do art. 40 da Lei nº 8.666/93:

ANEXO I - TERMO DE REFERÊNCIA E ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS PARA A

PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

ANEXO II - CADASTRO DA REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

ANEXO III - ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS DOS EQUIPAMENTOS

ANEXO IV - DIRETRIZES PARA ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

ANEXO V - CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DO MUNICÍPIO

ANEXO VI - CRONOGRAMA DE MODERNIZAÇÃO

ANEXO VII - DIRETRIZES AMBIENTAIS MÍNIMAS

ANEXO VIII - SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO E DE

QUANTIFICAÇÃO DA CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL

ANEXO IX - CARTA DE CREDENCIAMENTO

ANEXO X - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DA GARANTIA DA

PROPOSTA

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ANEXO XI - MODELO DE CARTA DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE

PROCESSO FALIMENTAR, RECUPERAÇÃO JUDICIAL, EXTRAJUDICIAL OU

REGIME DE INSOLVÊNCIA

ANEXO XII - TERMO DE ACEITAÇÃO ÀS CONDIÇÕES DO EDITAL

ANEXO XIII - DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DO INCISO XXXIII DO ARTIGO

7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

ANEXO XIV - DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO

ANEXO XV - MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISITA TÉCNICA

ANEXO XVI - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA

TÉCNICA

ANEXO XVII - DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA E

CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO

ANEXO XVIII - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA

COMERCIAL

ANEXO XIX - MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE

HABILITAÇÃO

ANEXO XX - MODELO DE DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE FINANCEIRA

ANEXO XXI - MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO

6. IMPUGNAÇÃO AO EDITAL

6.1. Sob pena de decadência do direito, qualquer CIDADÃO ou INTERESSADO

poderá impugnar este EDITAL, no prazo, respectivamente, de 5 (cinco) dias úteis e

2 (dois) dias úteis anteriores à data de abertura do certame.

6.2. As impugnações ao Edital deverão ser exclusivamente escritas, no suporte

físico em papel, dirigidas ao Presidente da COMISSÃO DE LICITAÇÃO e

protocoladas no PROTOCOLO GERAL, no horário de 08:00hs às 12:00hs, e das

13:00hs às 17:00hs.

17 - 249

Page 18: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

6.3. A impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital

editável em formato “.doc” ou “.docx” e poderá ser instruída com documentos que se

fizerem necessários.

6.4. Não serão admitidas impugnações formalizadas por meio eletrônico.

6.5. Após recebida a impugnação, a COMISSÃO DE LICITAÇÃO, se necessário,

poderá requisitar informações às instâncias administrativas necessárias e/ou

manifestação do Órgão Jurídico.

6.6. A COMISSÃO DE LICITAÇÃO elaborará parecer, o qual será submetido ao Sr.

Prefeito Municipal para decisão, o qual, caso anua com a conclusão tomada pela

COMISSÃO DE LICITAÇÃO, poderá adotar como razões decisórias o próprio

conteúdo do parecer.

6.7. Se da decisão tomada pelo Sr. Prefeito Municipal decorrer alteração do edital,

será dado publicidade na mesma forma que se deu o extrato de publicação do edital,

de modo que, se tal alteração afetar as condições de elaboração das Propostas

Técnica e Econômica ou da apresentação dos Documentos de Habilitação exigidos,

será reiniciado integralmente o prazo para apresentação de nova documentação e

propostas.

6.8. A impugnação feita tempestivamente pelo INTERESSADO não o impedirá de

participar do processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela

pertinente.

7. COMISSÃO DE LICITAÇÃO

7.1. A CONCORRÊNCIA será processada e julgada pela COMISSÃO DE

LICITAÇÃO, cabendo-lhe conduzir os trabalhos necessários a sua realização, bem

como praticar os atos que se fizerem necessários.

7.2. Todas as manifestações ou decisões da COMISSÃO DE LICITAÇÃO serão

realizadas por escrito, em ata ou em ato específico, e dependerão da manifestação

favorável da maioria de seus membros.

7.3. O membro da COMISSÃO DE LICITAÇÃO poderá registrar em ata sua

discordância em relação a determinada decisão.

18 - 249

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7.4. A COMISSÃO DE LICITAÇÃO será composta por 3 (três) membros titulares e 3

(três) suplentes, na forma do disposto no art. 51 da Lei Federal nº 8.666/93, os quais

serão designados por ato do Sr. Prefeito Municipal.

7.5. Os membros suplentes assumirão as atribuições de membros titulares em caso

de ausência justificada ou impedimento legal ou regulamentar, sendo que sua

substituição, em definitivo ou para determinado ato ou fase processual, se dará por

ato do Presidente da COMISSÃO DE LICITAÇÃO. A substituição do Presidente

dependerá de ato do Sr. Prefeito Municipal.

7.6. Além das prerrogativas que são inerentes à sua função legal, a COMISSÃO DE

LICITAÇÃO poderá:

i. solicitar às PROPONENTES, a qualquer momento, esclarecimentos sobre

os documentos por elas apresentados;

ii. promover diligência destinada a esclarecer ou a complementar a instrução

da CONCORRÊNCIA, vedada a inclusão posterior de documento ou

informação que deveria constar originariamente nos documentos

apresentados pela PROPONENTE;

iii. prorrogar ou antecipar, respeitados os limites legais, os prazos de que trata

o EDITAL, em caso de interesse público, caso fortuito ou força maior; e

iv. na hipótese de alteração que afete de forma inequívoca a elaboração da

GARANTIA DA PROPOSTA, da PROPOSTA COMERCIAL e/ou dos

documentos de habilitação, alterar (a) data para recebimento dos envelopes;

e (b) a data prevista para a abertura dos envelopes e julgamento das

propostas, prorrogando-se ou reabrindo-se o prazo inicialmente

estabelecido.

7.7. A COMISSÃO DE LICITAÇÃO poderá solicitar auxílio da Procuradoria-Geral do

Município ou de outras órgãos ou entes da Administração Pública Municipal.

7.8. No desempenho de suas funções, a COMISSÃO DE LICITAÇÃO poderá ainda

valer-se do auxílio de terceiros, prestadores de serviços técnicos especializados,

especialmente para a análise da GARANTIA DA PROPOSTA prevista neste

EDITAL.

19 - 249

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7.9. A recusa a fornecer esclarecimentos e documentos e em cumprir as exigências

solicitadas pela COMISSÃO DE LICITAÇÃO, nos prazos por ela determinados e de

acordo com os termos deste EDITAL, poderá ensejar a desclassificação da

PROPONENTE e a execução da GARANTIA DA PROPOSTA.

CAPÍTULO II – DO OBJETO DA CONCESSÃO E DISCIPLINA DE TEMAS AFETOS

8. OBJETO DA CONCESSÃO

8.1. O objeto do EDITAL é a delegação, por meio de concessão administrativa, da

prestação dos SERVIÇOS de ILUMINAÇÃO PÚBLICA no Município Içara, incluídos

o desenvolvimento, modernização, ampliação, eficientização energética, operação e

manutenção da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, conforme disposto

na minuta do CONTRATO e seus ANEXOS.

8.2. Compõem o OBJETO a ser contratado as seguintes atividades:

i. desenvolvimento, ampliação e modernização: elaboração dos planos,

projetos, aquisição de equipamentos e execução das obras e serviços

necessários à atualização, adequação e ampliação da REDE MUNICIPAL

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, para atendimento das obrigações,

especificações e parâmetros de qualidade previstos neste EDITAL e no

CONTRATO e ANEXOS, incluída a implantação de SISTEMA DE

TELEGESTÃO;

ii. eficientização Energética: elaboração dos planos, projetos, aquisição de

equipamentos e execução das obras e serviços na REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

iii. operação e manutenção: atividades operacionais e de manutenção

preventiva e corretiva da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

para atendimento das especificações e parâmetros de qualidade previstos

no CONTRATO.

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8.3. As características e especificações técnicas referentes à execução do OBJETO

estão indicadas neste EDITAL e seus ANEXOS.

8.4. A execução do OBJETO deverá obedecer ao disposto nas normas, padrões e

demais procedimentos constantes da legislação aplicável, no presente EDITAL e em

seus ANEXOS, bem como na documentação apresentada pela ADJUDICATÁRIA.

9. PRAZO DA CONCESSÃO

9.1. A CONCESSÃO terá o prazo de 25 (vinte e cinco) anos, contados da DATA DE

ASSUNÇÃO DO SISTEMA, conforme estabelecido na MINUTA DO CONTRATO.

9.2. O prazo de vigência da CONCESSÃO, a critério do PODER CONCEDENTE,

poderá ser prorrogado até o limite previsto no art. 5º, inciso I, da Lei Federal nº

11.079/04, em razão da necessidade de amortização de investimentos, que não

tenha sido possível durante o prazo previsto no item anterior, desde que não haja

culpa da CONCESSIONÁRIA.

10. REMUNERAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA

10.1. A CONCESSIONÁRIA será remunerada mediante o pagamento da

CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA pelo Município de Içara, na forma

definida no CONTRATO e neste EDITAL.

10.2. Ao participar da licitação, a Concessionária manifestará anuência com a forma

de remuneração, bem como assume que o sistema de remuneração previsto neste

Contrato representa o equilíbrio entre os encargos e sua justa remuneração, a qual

será suficiente para remunerar todos os investimentos, custos operacionais,

investimentos, despesas e serviços efetivamente realizados na execução do

contrato.

11. ATIVIDADES ACESSÓRIAS

11.1. A CONCESSIONÁRIA poderá auferir RECEITAS EXTRAORDINÁRIAS

decorrentes de atividades acessórias previamente autorizadas pelo PODER

CONCEDENTE, desde que não haja prejuízo à execução do objeto da

CONCESSÃO.

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11.2. A CONCESSIONÁRIA apresentará plano de negócios específico para cada

ATIVIDADE ACESSÓRIA que vier a desempenhar, que conterá delimitação precisa

da atividade, investimentos necessários, fluxo de caixa das receitas futuras,

demonstração de viabilidade econômico-financeira, a taxa de retorno esperada e a

proposta de repartição das receitas.

11.3. A CONCESSIONÁRIA deverá manter contabilidade específica de cada

contrato que gere RECEITAS EXTRAORDINÁRIAS.

11.4 Os Contratos que envolvam ATIVIDADES ACESSÓRIAS terão suas vigências

limitadas ao prazo da concessão.

12.TIPO DE LICITAÇÃO

12.1. O critério de julgamento deste certame será o de MENOR VALOR POR

PONTO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, a ser pago pelo PODER CONCEDENTE,

precedido de etapa de qualificação de propostas técnicas, conforme disposto no art.

12, incisos I, II, alínea “a” e II, alínea “b", da Lei Federal nº 11.079/04.

13.VALOR ESTIMADO DO CONTRATO

13.1. O Valor Estimado do CONTRATO é de R$ 170.849.242,00 (Cento e setenta

milhões, oitocentos e quarenta e nove mil, duzentos e quarenta e dois Reais), que

corresponde ao somatório dos valores das CONTRAPRESTAÇÕES MENSAIS

MÁXIMAS, previstas ao longo da CONCESSÃO, a preços constantes.

13.2. Em razão da atualização dos valores previstos nos incisos I e II do art. 23 da

Lei 8.666/93 pelo Decretonº 9.412, de 18 de junho de 2018, da Presidência da

República, fica dispensada a audiência pública prevista no art. 39 da Lei 8.666/93.

CAPÍTULO III – DISCIPLINA DA PARTICIPAÇÃO NO CERTAME

14.CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

14.1. Poderão participar da CONCORRÊNCIA isoladamente ou em consórcio,

pessoas jurídicas brasileiras e estrangeiras que atendam às exigências previstas

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neste EDITAL, inclusive entidades de previdência complementar, instituições

financeiras, fundos de investimento ou empresas de participações.

14.2. Não poderão participar da CONCORRÊNCIA as pessoas jurídicas que,

isoladamente ou em consórcio, direta ou indiretamente:

i. estejam suspensas ou impedidas de licitar e contratar com a Administração

Pública, ou tenham sido declaradas inidôneas para licitar ou contratar com a

Administração Pública, nos termos do artigo 87, III e IV, da Lei Federal nº

8.666/1993;

ii. os seus sócios ou dirigentes tiverem sido condenados por improbidade

administrativa;

iii. estejam interditadas por crimes ambientais, nos termos do artigo 10 da Lei

Federal nº 9.605/98;

iv. cujo(s) dirigente(s) ou responsável(is) técnico(s) seja(m) ou tenha(m) sido,

nos últimos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da publicação do

Edital, servidor(es) ocupante(s) de cargo(s) ou emprego(s) nos órgãos ou

entidades contratantes, responsáveis pela concorrência ou da Administração

Direta ou Indireta do Município de Içara, ou agente(s) público(s), impedidos

de contratar com a Administração Pública por vedação constitucional ou

legal;

v. tiverem sido declaradas inidôneas para licitar ou contratar com a

Administração Pública;

vi. estiverem temporariamente suspensas do direito de participar de licitações e

impedidas de contratar com a Administração Pública direta ou indireta de

qualquer unidade da federação;

vii. estiverem falidas ou em processo de recuperação judicial; e,

viii. tiverem incorrido na pena de interdição de direitos por crime ambiental.

14.3. As sociedades estrangeiras deverão, como condição indispensável de

participação nesta Licitação, possuir representante residente no Brasil com mandato

para representá-las em quaisquer atos relacionados à presente Licitação, podendo,

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inclusive, receber citações e responder administrativa e judicialmente pelos atos

praticados em nome de tais sociedades.

14.4. Às sociedades estrangeiras aplicam-se todos os termos e condições contidos

neste Edital, com as regras nele previstas para tais sociedades.

14.5. As pessoas jurídicas estrangeiras, que participem isoladamente ou em

consórcio, deverão apresentar documentos compatíveis com aqueles exigidos para

as pessoas jurídicas brasileiras, devidamente consularizados e traduzidos por

tradutor juramentado, e ainda, declaração de que, para participar da presente

licitação submeter-se-á à legislação da República Federativa do Brasil, inclusive as

disposições do art. 32, § 4º, da Lei Federal nº 8.666/93, e de que renuncia ao direito

de realizar eventual reclamação por via diplomática.

14.6. Caso a PROPONENTE participe por meio de consórcio, as seguintes regras

deverão ser observadas, sem prejuízo de outras existentes no restante do EDITAL:

i. cada consorciado deverá atender individualmente às exigências relativas à

regularidade jurídica, fiscal e trabalhista contidas no EDITAL, bem como às

exigências para a qualificação econômico-financeira;

ii. as exigências de habilitação técnica deverão ser totalmente atendidas pelo

Consórcio, por intermédio de qualquer dos Consorciados isoladamente ou

pela soma das qualificações técnicas apresentadas pelos seus

Consorciados;

iii. deverá ser apresentado, junto com os Documentos de Habilitação, o

competente termo de compromisso de constituição de Consórcio, por

instrumento público ou particular, subscrito pelos Consorciados por meio de

seus representantes legais, com indicação do respectivo líder, observado o

disposto no art. 33, § 1º, da Lei Federal nº 8.666/93 ou termo de constituição

de Consórcio devidamente registrado no órgão competente, que deverá

conter, no mínimo:

(a) denominação, organização e objetivo do consórcio;

(b) qualificação das empresas consorciadas;

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(c) composição do consórcio com as respectivas participações das

suas integrante;

(d) indicação da empresa líder, responsável pela realização dos atos

que cumpram ao consórcio durante a CONCORRÊNCIA até a

assinatura do CONTRATO;

(e) previsão de responsabilidade solidária entre as empresas

consorciadas referente aos atos relacionados à CONCORRÊNCIA;

(f) obrigação quanto à futura constituição da SPE, com a referência à

participação de cada empresa consorciada no capital social da SPE;

iv. a inabilitação de qualquer consorciada acarretará a automática

desclassificação do consórcio;

v. nenhum PROPONENTE poderá participar de mais de um consórcio, ainda

que por intermédio de suas afiliadas ou coligadas;

vi. caso uma PROPONENTE participe de um consórcio, ficará ela impedida de

participar isoladamente da CONCORRÊNCIA;

vii. não será admitida a inclusão, a substituição, a retirada ou a exclusão

de consorciadas até a assinatura do CONTRATO;

viii. no caso de Consórcio integrado por empresa estrangeira e nacional, a

empresa líder deste Consórcio deverá ser obrigatoriamente uma empresa

nacional;

ix. as consorciadas, ao firmarem compromisso ou termo de constituição de

consórcio, assumem, perante a Administração e terceiros, responsabilidade

solidária pelos atos praticados em consórcio por conta da

CONCORRÊNCIA.

14.7. Não será admitida a inclusão, a substituição, a retirada ou a exclusão de

Consorciados até a Data de Publicação do Contrato, observadas, para todos os

efeitos, as regras de transferência da Concessão e de transferência do Controle da

Concessionária previstas no Contrato de Concessão.

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Page 26: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

15. APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO E DAS PROPOSTAS

15.1. A GARANTIA DA PROPOSTA, a PROPOSTA COMERCIAL, os

DOCUMENTOS DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA e os DOCUMENTOS DE

HABILITAÇÃO deverão ser entregues em volumes individuais e distintos, lacrados,

rubricados no fecho, até às [•] horas do dia [•] de [•] de [•], no Município de IÇARA,

localizado na [•].

15.2. Os envelopes deverão conter as seguintes informações:

i. VOLUME 1 – GARANTIA DA PROPOSTA:

EDITAL DE CONCORRÊNCIA N° [•]

CONCESSÃO ADMINISTRATIVA PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE IÇARA

VOLUME 1 – GARANTIA DA PROPOSTA

DENOMINAÇÃO SOCIAL DA PROPONENTE OU DENOMINAÇÃO DO

CONSÓRCIO, INDICANDO SEUS INTEGRANTES E SEU LÍDER.

NOME, TELEFONE E ENDEREÇO ELETRÔNICO (E-MAIL) DO(S)

REPRESENTANTE(S) CREDENCIADO(S).

ii. VOLUME 2 – DOCUMENTOS PARA ANÁLISE DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA:

EDITAL DE CONCORRÊNCIA N° [•] CONCESSÃO ADMINISTRATIVA

PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE IÇARA

VOLUME 2 – DOCUMENTOS PARA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

DENOMINAÇÃO SOCIAL DA PROPONENTE OU DENOMINAÇÃO DO

CONSÓRCIO, INDICANDO SEUS INTEGRANTES E SEU LÍDER.

NOME, TELEFONE E ENDEREÇO ELETRÔNICO (E-MAIL) DO(S)

REPRESENTANTE(S) CREDENCIADO(S).

iii. VOLUME 3 – PROPOSTA COMERCIAL:

EDITAL DE CONCORRÊNCIA N° [•]

CONCESSÃO ADMINISTRATIVA PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE IÇARA

VOLUME 3 – PROPOSTA COMERCIAL

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Page 27: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

DENOMINAÇÃO SOCIAL DA PROPONENTE OU DENOMINAÇÃO DO

CONSÓRCIO, INDICANDO SEUS INTEGRANTES E SEU LÍDER.

NOME, TELEFONE E ENDEREÇO ELETRÔNICO (E-MAIL) DO(S)

REPRESENTANTE(S) CREDENCIADO(S).

iv. VOLUME 4 – HABILITAÇÃO:

EDITAL DE CONCORRÊNCIA N° [•]

CONCESSÃO ADMINISTRATIVA PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE IÇARA

VOLUME 4 – DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

DENOMINAÇÃO SOCIAL DA PROPONENTE OU DENOMINAÇÃO DO

CONSÓRCIO, INDICANDO SEUS INTEGRANTES E SEU LÍDER.

NOME, TELEFONE E ENDEREÇO ELETRÔNICO (E-MAIL) DO(S)

REPRESENTANTE(S) CREDENCIADO(S).

15.3. Somente serão aceitos envelopes apresentados de acordo com as

especificações deste Edital e entregues até o horário limite previsto no item 2,

observado, se for o caso, as disposições contidas no item 2.2.

15.4. Toda a documentação apresentada junto com os envelopes deverá ser

encadernada separadamente, com todas as folhas numeradas sequencialmente -

inclusive as folhas de separação, catálogos, desenhos ou similares, da primeira à

última folha, independentemente da apresentação dos documentos em mais de um

volume, de modo que a numeração reflita a quantidade de folhas de cada volume,

bem como a quantidade total.

15.5. A documentação deverá estar redigida de forma clara e objetiva, sem

condições, emendas, rasuras, entrelinhas ou obscuridades. Além disso, todos os

envelopes deverão conter Termo de Abertura e Termo de Encerramento, que não

serão numerados pelos Licitantes.

15.6. Todas as folhas de cada uma das vias da GARANTIA DA PROPOSTA, das

PROPOSTAS COMERCIAL e dos DOCUMENTOS DE QUALIFICAÇÃO e

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HABILITAÇÃO deverão ser rubricadas por um de seus REPRESENTANTES

CREDENCIADOS.

15.7. Todos os documentos que se relacionam à CONCORRÊNCIA deverão ser

apresentados em língua portuguesa.

15.8. No caso de documentos em língua estrangeira, somente serão considerados

válidos se devidamente traduzidos ao português por tradutor público juramentado e

com a confirmação de autenticidade emitida pela Representação Diplomática ou

Consular do Brasil no país de origem do documento.

15.9. Quando for o caso, a PROPONENTE deverá adotar os modelos fornecidos

neste Edital.

15.10. Eventuais falhas quanto a aspectos formais da documentação solicitada

neste Edital, poderão ser sanados pela COMISSÃO DE LICITAÇÃO, por ato

motivado, ou pelos próprios Licitantes, quando a eles pertinente, observando-se o

seguinte:

i. para fins desta Licitação, considera-se falha ou defeito formal aquele que

não desnature o conteúdo ou o objeto do documento apresentados e que,

cumulativamente, permita verificar, com segurança, o teor da informação e

veracidade do documento apresentado.

ii. a ausência de documento obrigatório ou sua apresentação de maneira

parcial ou equivocada não será considerada falha ou defeito formal.

15.11. Todos os documentos e certidões que forem apresentados nesta Licitação

deverão ser apresentados dentro de seus respectivos prazos de validade, seja o

prazo constante do próprio documento ou estabelecido por lei.

15.12. Qualquer documento apresentado fora do prazo de validade será considerado

não entregue, arcando o PROPONENTE com as consequências da ausência da

documentação.

15.13. Todos os documentos que não tiverem prazo definido em seu próprio corpo,

em lei ou neste Edital, serão considerados válidos se expedidos em até 90 (noventa)

dias de antecedência à data de efetiva entrega dos documentos e propostas.

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15.14. Todas as faculdades ou prerrogativas previstas neste Edital deverão ser

exercidas dentro do respectivo prazo ou até o encerramento da respectiva etapa

desta Licitação, conforme o caso. O não exercício ou o exercício fora do prazo

previsto neste Edital de qualquer faculdade ou prerrogativa não será considerado

para fins desta Licitação, restando preclusa a respectiva faculdade ou prerrogativa.

15.15. Os PROPONENTES são responsáveis por todos os custos e esforços

relacionados à preparação e à apresentação dos volumes da GARANTIA DA

PROPOSTA, da PROPOSTA COMERCIAL e dos DOCUMENTOS DE

QUALIFICAÇÃO TÉCNICA, isentando-se o PODER CONCEDENTE, em qualquer

hipótese, por tais custos, quaisquer que sejam os procedimentos adotados na

CONCORRÊNCIA ou seus resultados.

15.16. A prática de atos pelas PROPONENTES deverá observar o cronograma

estabelecido para cada etapa da CONCORRÊNCIA, ficando precluso o exercício de

faculdades referentes a etapas já consumadas da CONCORRÊNCIA, salvo nas

hipóteses admitidas no EDITAL.

16. GARANTIA DAS PROPOSTAS

16.1. A GARANTIA DA PROPOSTA deverá ser realizada no valor de 1% (um por

cento) do valor da contratação e poderá ser prestada em dinheiro, títulos da dívida

pública, seguro-garantia ou fiança bancária, ficando vedada qualquer modificação

nos seus termos e condições.

16.2. A GARANTIA DA PROPOSTA deverá ter prazo mínimo de 180 (cento e oitenta

dias) a contar data para recebimento dos envelopes, cabendo à PROPONENTE

comprovar sua renovação, por igual período, à COMISSÃO DE LICITAÇÃO até 10

(dez) dias antes do vencimento deste prazo.

16.3. Se a PROPONENTE não comprovar a renovação da GARANTIA DA

PROPOSTA no prazo fixado no item 16.2, será notificada pela COMISSÃO DE

LICITAÇÃO para fazê-lo no prazo de 5 (cinco) dias a partir do recebimento de

notificação, sob pena de ser desclassificada da CONCORRÊNCIA.

16.4. Acaso a renovação ocorra no período superior a 1 (um) ano da sua emissão

original, a GARANTIA DA PROPOSTA será reajustada pela variação do IPCA –

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Page 30: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

Índice de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística – IBGE, entre o mês anterior à data para recebimento dos

envelopes e o mês imediatamente anterior à renovação.

16.5. A GARANTIA DA PROPOSTA, apresentada nas modalidades seguro-garantia

e fiança bancária deverão ter seu valor expresso em Reais, bem como a assinatura

dos administradores da sociedade emitente, com comprovação dos respectivos

poderes para representação.

16.6. Na hipótese de a GARANTIA DA PROPOSTA ser prestada em títulos da dívida

pública, aceitar-se-á, apenas, Letras do Tesouro Nacional – LTN, Letras Financeiras

do Tesouro - LFT, Notas do Tesouro Nacional – série C – NTN-C ou Notas do

Tesouro Nacional – série B – NTN-B.

16.7. Se a PROPONENTE for consórcio, a GARANTIA DA PROPOSTA poderá ser

apresentada em nome de uma ou mais consorciadas.

16.8. Encerrada a CONCORRÊNCIA, as GARANTIAS DAS PROPOSTAS de cada

PROPONENTE que dela participou serão devolvidas em até 15 (quinze) dias após a

assinatura do CONTRATO. A GARANTIA DA PROPOSTA da PROPONENTE

vencedora será devolvida após 15 (quinze) dias após a assinatura do CONTRATO.

16.9. O inadimplemento total ou parcial das obrigações assumidas pelas

PROPONENTES em decorrência de sua participação na CONCORRÊNCIA, dará

causa à execução da GARANTIA DA PROPOSTA, mediante notificação pela

COMISSÃO DE LICITAÇÃO à PROPONENTE inadimplente, sem prejuízo das

demais penalidades previstas neste EDITAL ou na legislação aplicável.

16.10. Na hipótese de desistência da PROPOSTA apresentada, de recusa

injustificada em assinar o CONTRATO, a PROPONENTE sofrerá multa equivalente

ao valor integral da GARANTIA DA PROPOSTA, que será executada em seu

respectivo valor.

16.11. A GARANTIA DA PROPOSTA responderá pelas penalidades e indenizações

devidas pelas PROPONENTES durante a CONCORRÊNCIA, até a assinatura do

CONTRATO ou até a apresentação da documentação referente à constituição da

SPE, no caso da PROPONENTE vencedora, até o limite do seu valor.

30 - 249

Page 31: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

16.12. Caso o valor da GARANTIA DA PROPOSTA seja insuficiente para fazer

frente às penalidades e ou indenizações impostas, a PROPONENTE ficará obrigada

a pagar pelos valores remanescentes no mesmo prazo indicado para pagamento da

penalidade ou indenização a ela imposta.

17. REGRAS SOBRE A PROPOSTA COMERCIAL

17.1. O volume da PROPOSTA COMERCIAL conterá a carta de apresentação

devidamente assinada, conforme modelo constante do ANEXO XVIII do EDITAL.

17.2. A PROPOSTA COMERCIAL da PROPONENTE deverá registrar o VALOR

CONTRAPRESTAÇÃO POR PONTO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e o VALOR DA

CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL MÁXIMA, calculada a partir das informações

constantes deste Edital e seus Anexos, consistindo na remuneração que a

PROPONENTE espera receber pela prestação dos SERVIÇOS da CONCESSÃO,

após a implementação de todos os marcos de cronograma de modernização e

eficientização previstos na minuta do CONTRATO e considerando o atendimento

dos índices de eficiência, em reais (R$), em até duas casas decimais.

17.3. O Licitante deverá considerar:

i. que a Proposta Econômica é vinculante, irrevogável, irretratável e

incondicional;

ii. que a Proposta Econômica deverá considerar o limite máximo de VALOR

POR PONTO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA estabelecida em valor de R$

40,00 (quarenta reais), referido à data-base da apresentação das propostas,

sob pena de desclassificação da PROPONENTE;

iii. todos os investimentos, tributos, custos e despesas (incluindo, mas não se

limitando, às financeiras) necessários para a operação da CONCESSÃO;

iv. os riscos a serem assumidos pela CONCESSIONÁRIA em virtude da

operação da CONCESSÃO, inclusive os da exploração das ATIVIDADES

ACESSÓRIAS;

v. o prazo de 25 (vinte e cinco) anos para a CONCESSÃO, e;

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vi. que a PROPOSTA COMERCIAL deverá considerar que o recebimento da

CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA se dará somente a partir da

fruição dos serviços, nos termos estabelecidos em Contrato de Concessão.

17.4. A PROPOSTA COMERCIAL deverá ser válida por 1 (um) ano, contado da data

para recebimento dos envelopes, mantidas todas as suas condições durante esse

período.

17.5. As informações contidas na PROPOSTA COMERCIAL poderão ser mantidas

pelo PODER CONCEDENTE para formação de base de dados licitatórios.

18. QUALIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS

18.1. A qualificação das propostas técnicas compreende etapa na qual será aferida

a existência de condições técnicas mínimas das propostas de solução, a serem

formuladas pelos licitantes, observando-se o que dispõe o ANEXO XVII.

18.2. O PROPONENTE que não obtiver pontuação mínima, nos termos do ANEXO

XVII, será excluído do certame não podendo participar das fases seguintes, lhe

sendo devolvidos os envelopes entregues que não tenham sido abertos.

18.3. Da decisão acerca da qualificação das propostas técnicas caberá recurso no

prazo de 5 (cinco) dias úteis, na forma do art. 109 da Lei n. 8.666/93

19. HABILITAÇÃO

19.1. Nos itens seguintes serão listados os documentos necessários à habilitação,

os quais devem ser apresentados em uma única oportunidade, não havendo

possibilidade de complementação ou correção.

19.2. Para habilitação jurídica:

i. Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente

registrado, com todas as alterações vigentes, registradas no registro

empresarial que consolidou as disposições do estatuto, contrato social ou

ato constitutivo;

ii. Prova de eleição dos administradores da PROPONENTE, quando for o caso,

devidamente registrada no registro empresarial ou órgão competente.

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iii. Decreto de autorização ou equivalente, em se tratando de empresa ou

sociedade estrangeira em funcionamento no país, nos termos do art. 28, V,

da Lei Federal nº 8.666/93, e ato de registro ou autorização para

funcionamento, expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim

o exigir.

iv. Termo de compromisso ou de constituição de consórcio para o caso de

participação nessa configuração.

19.3. Para qualificação econômico-financeira:

i. Certidão negativa de pedido de falência ou recuperação judicial, expedida

pelo distribuidor da comarca do Município onde se encontra a sede da

PROPONENTE. Em se tratando de sociedade não empresária ou outra

forma de pessoa jurídica, certidão negativa expedida pelo distribuidor judicial

das varas cíveis em geral (processo de execução) da comarca do Município

onde a PROPONENTE está sediada, datada de no máximo 90 (noventa)

dias anteriores à data para recebimento dos envelopes.

ii. Apresentação do balanço patrimonial e demonstrações contábeis referentes

ao último exercício social exigido na forma da lei, devidamente registrados

perante o órgão de registro competente e, nos casos exigidos pela

legislação brasileira, auditados por empresa de auditoria independente,

regulamente registrada nos órgãos competentes, sendo vedada a

apresentação de Balancetes ou Balanços Provisórios.

iii. Verificação de que suas demonstrações contábeis possibilitam o atingimento

dos seguintes índices financeiros:

(a) Índice de Liquidez Corrente (ILC) mínimo de: 1

Onde: Índice de Liquidez Corrente = (Ativo Circulante)/(Passivo

Circulante).

(b) Índice de Liquidez Geral (ILG) mínimo de: 1

Onde: Índice de Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a

longo prazo)/ (Passivo Circulante+ Passivo Não Circulante).

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19.4. Para comprovação de regularidade fiscal e trabalhista:

i. Prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da

Fazenda – CNPJ;

ii. Prova de inscrição no Cadastro de Contribuintes municipal e/ou estadual, se

houver, relativo ao domicílio ou sede da PROPONENTE;

iii. Prova de regularidade relativa à Seguridade Social e junto ao Fundo de

Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);

iv. Certidão negativa conjunta, emitida pela Receita Federal do Brasil (RFB) e

pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), relativamente aos

tributos administrados pela RFB, às contribuições previdenciárias e à dívida

ativa da União administrada pela PGFN; e

v. Prova de regularidade junto à Fazenda Estadual e Municipal da sede da

PROPONENTE, por meio de certidões emitidas em, no máximo, 180 (cento

e oitenta) dias antes data para recebimento dos envelopes;

vi. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, expedida consoante o disposto

no Título VII-A do Decreto-Lei nº 5.452/43 (Consolidação das Leis do

Trabalho), do art. 29, V, da Lei Federal nº 8.666/93 (com a redação dada

pela Lei Federal nº 12.440/2011), da Resolução Administrativa nº 1470/2011,

do Tribunal Superior do Trabalho, e demais normas aplicáveis.

19.5. Para comprovação da habilitação técnica, o PROPONENTE, ou, no mínimo, 01

(um) dos PROPONENTES integrantes do CONSÓRCIO, deverá apresentar, para

efeito da qualificação técnica, os seguintes documentos:

i. Registro ou inscrição na entidade profissional competente;

ii. Atestado de Visita Técnica, expedido na forma deste EDITAL;

iii. Comprovação de possuir, em seu quadro permanente, na DATA DE

ENTREGA DAS PROPOSTAS, profissional(is) de nível superior,

detentor(es) de atestado(s) de responsabilidade técnica, devidamente

registrado(s)no CREA da região na qual os serviços foram executados,

acompanhado(s) da respectiva Certidão de Acervo Técnico – CAT, expedida

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pelo Conselho Regional correspondente, que comprove(m) ter o(s)

profissional(s) executado para pessoas jurídicas de direito público ou privado

obras e serviços com características técnicas similares a do objeto da

presente LICITAÇÃO, incluindo:

(a) operação e manutenção preventiva e corretiva de PONTOS DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

(b) aplicação de software para gestão de sistemas de ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, capaz de realizar o gerenciamento informatizado e

georreferenciado DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

(c) execução de obras e serviços de ampliação, reforma ou

eficientização energética de sistema(s) de ILUMINAÇÃO

PÚBLICA.

iv. Comprovação de aptidão do desempenho de atividade pertinente e

compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da

LICITAÇÃO, por meio da apresentação de atestado(s) de capacidade

técnico-operacional devidamente registrado(s) no CREA da região onde os

serviços foram executados, acompanhados(s) da(s) respectiva(s)

Certidão(ões) de Acervo Técnico – CAT, expedida(s) pelos Conselhos

correspondentes, se houver, que comprove(m) que o PROPONENTE tenha

executado, para pessoas jurídicas de direito público ou privado, obras ou

serviços de características técnicas similares às do objeto da presente

LICITAÇÃO, cujos itens de maior relevância técnica e de valores

significativos são os seguintes:

(a) operação e manutenção preventiva e corretiva de no mínimo

1.000 (um mil) PONTOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

(b) aplicação de software para gestão de sistemas de ILUMINAÇÃO

PÚBLICA capaz de realizar o gerenciamento informatizado e

georreferenciado de PONTOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA,

envolvendo no mínimo a gestão de 1.000 (um mil) PONTOS DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, com a indicação do nome e as

principais funcionalidades do software, e com a designação do(s)

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sistema(s) de ILUMINAÇÃO PÚBLICA no(s) qual(is) ele tiver sido

aplicado.

(c) execução de obras e serviços de ampliação, reforma ou

eficientização energética de sistema(s) de ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, com instalação de LUMINÁRIAS, contemplando no

mínimo 1.000 (um mil) PONTOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e

com a identificação dos sistemas de ILUMINAÇÃO PÚBLICA

envolvidos.

v. declaração firmada pela PROPONENTE de que possui disponibilidade dos

equipamentos e pessoal técnico necessário à execução dos serviços objeto

da CONCESSÃO.

19.6. A comprovação de que os profissionais de nível superior, detentores dos

atestados apresentados, pertencem ao quadro permanente de pessoal do

PROPONENTE dar-se-á por meio de:

i. Cópias autenticadas do Contrato de Trabalho, das anotações de Carteira de

Trabalho e Previdência Social – CTPS, acompanhada da respectiva Ficha

de Registro de empregados, nos termos da Consolidação das Leis do

Trabalho – CLT (Decreto-Lei no 5.452/43);

ii. no caso de sócios, mediante cópia autenticada do contrato social ou estatuto

social;

iii. quando se tratar de dirigente de empresa, tal comprovação poderá ser feita

por meio de cópia da Ata da Assembleia, referente à sua investidura no

cargo ou o contrato social ou o estatuto social;

iv. quando se tratar de profissional autônomo contratado, mediante contrato de

trabalho vigente na DATA DE ENTREGA DAS PROPOSTAS.

19.7. Para demonstração de cumprimento do requisito referente à Experiência

Anterior a que se refere 19.5, iii, serão admitidos o somatório de valores em diversos

contratos e atestados apresentados por empresas controladas ou controladoras, ou

ainda, do mesmo grupo empresarial.

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19.8. A visita técnica consiste na aferição in loco das instalações e características

urbanísticas da área da Concessão, com vistas a subsidiar a elaboração das

propostas, e será realizada mediante o acompanhamento de servidor municipal

designado para tanto, observadas as seguintes regras:

i. As visitas deverão ocorrer entre os dias [•] e [•] de [•] de 2018, no horário de

expediente externo da Prefeitura Municipal de Içara;

ii. As visitas deverão ser agendadas com pelo menos 2 (dois) dias úteis de

antecedência junto à Secretaria de Planejamento, por meio do telefone (48)

3431-3518 ou pelo email [email protected];

iii. Realizada a visita técnica, será fornecido ao licitante o respectivo atestado

comprobatório;

19.9. Quando a PROPONENTE for instituição financeira, deverá apresentar, além

dos documentos referidos no item 19.2 acima, a comprovação da autorização de

funcionamento como instituição financeira, emitida pelo Banco Central do Brasil

(BACEN).

19.10. Quando a PROPONENTE for entidade aberta ou fechada de previdência

complementar, deverá apresentar, além dos documentos referidos no item 19.2

acima, comprovante de autorização expressa e específica quanto à constituição e

funcionamento da entidade de previdência complementar, concedida pelo órgão

fiscalizador competente, e declaração de que os planos e benefícios por ela

administrados não se encontram sob liquidação ou intervenção da Secretaria de

Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social.

19.11. Quando a PROPONENTE for fundo de investimento, deverá apresentar, além

dos documentos referidos no item 19.2 acima, os seguintes documentos:

i. Ato constitutivo com última alteração arquivada perante órgão competente;

Prova de contratação de gestor, se houver, bem como de eleição do

administrador em exercício;

ii. Comprovante de registro do fundo de investimento na Comissão de Valores

Mobiliários;

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iii. Regulamento do fundo de investimento (e suas posteriores alterações, se

houver);

iv. Comprovante de registro do regulamento do fundo de investimento perante o

Registro de Títulos e Documentos competente;

v. Comprovação de que o fundo de investimento encontra-se devidamente

autorizado pela assembleia de cotistas a participar da CONCORRÊNCIA e

que o seu administrador pode representá-lo em todos os atos e para todos

os efeitos da CONCORRÊNCIA, assumindo em nome do fundo de

investimentos todas as obrigações e direitos que decorrem da

CONCORRÊNCIA;

vi. Comprovante de qualificação do administrador e, se houver, do gestor do

fundo de investimento, perante a Comissão de Valores Mobiliários; e

Certidão negativa de falência da administradora e gestora do fundo,

expedida pelo cartório(s) de distribuição da sede das mesmas, com data de

até 90 (noventa) dias corridos anteriores à data para recebimento dos

envelopes.

19.12. Além dos documentos referidos acima, a PROPONENTE deverá apresentar,

ainda, os seguintes documentos, devidamente acompanhados da comprovação dos

poderes de seus signatários:

i. Declaração de compromisso de cumprimento do disposto no artigo 7º, inciso

XXXIII, da Constituição Federal, conforme modelo constante do ANEXO XX

DO EDITAL;

ii. Declaração de que a PROPONENTE não se encontra em processo de

falência, recuperação judicial ou extrajudicial, liquidação judicial ou

extrajudicial, insolvência, administração especial temporária ou intervenção,

conforme modelo constante do ANEXO XI DO EDITAL; Declaração quanto à

inexistência de fato impeditivo em participar da CONCORRÊNCIA, conforme

modelo constante do ANEXO XIV;

iii. Declaração de capacidade financeira.

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CAPÍTULO IV - PROCESSAMENTO DO CERTAME

20.ETAPAS DA LICITAÇÃO

20.1. No dia e horário designados no preâmbulo deste Edital será aberta a Sessão

Pública da Licitação cujo procedimento obedecerá as seguintes etapas:

i. Entrega dos envelopes;

ii. Credenciamento dos Representantes dos Licitantes;

iii. Abertura dos envelopes nº1 e verificação da Garantia de Proposta;

iv. Abertura dos envelopes nº2, com a análise dos documentos para

Qualificação Técnica das propostas técnicas;

v. Abertura dos envelopes nº3 e análise das Propostas Comerciais;

vi. Abertura dos envelopes nº4 e verificação dos Documentos de Habilitação;

vii. Classificação final dos Licitantes;

viii. Publicação do resultado da Licitação;

ix. Homologação e Adjudicação.

20.2. A licitação será processada com inversão da ordem das fases de habilitação e

julgamento, na forma do art. 13 da Lei Federal nº 11.079/04.

21.ENTREGA DOS ENVELOPES

21.1. Os envelopes nº 1, 2, 3 e 4 referidos anteriormente deverão ser entregues na

data, hora, local e forma estipulados neste Edital.

21.2. Após declarado o encerramento do recebimento dos envelopes pela

COMISSÃO DE LICITAÇÃO, nenhum outro documento será recebido para os fins da

Licitação, não cabendo qualquer direito de reclamação por Licitantes ou

interessados.

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22. CREDENCIAMENTO

22.1. Após o recebimento dos envelopes terá início o credenciamento dos

representantes dos Licitantes junto à COMISSÃO DE LICITAÇÃO, conforme

regramento deste Edital.

22.2. Cada PROPONENTE poderá ter 1 (um) REPRESENTANTE CREDENCIADO e

um auxiliar deste.

22.3. Aos REPRESENTANTES CREDENCIADOS é garantida a possibilidade de

intervir e praticar atos durante a SESSÃO PÚBLICA da CONCORRÊNCIA, sendo

que suas manifestações serão imputadas à respectiva PROPONENTE.

22.4. Somente o REPRESENTANTE CREDENCIADO poderá manifestar-se em

nome da PROPONENTE.

22.5. A comprovação dos poderes de representação dos REPRESENTANTES

CREDENCIADOS se dará mediante a apresentação dos seguintes documentos:

i. Instrumento de carta de credenciamento, na forma do ANEXO XX, que

comprove poderes para praticar, em nome da PROPONENTE, todos os atos

referentes à CONCORRÊNCIA, com firma reconhecida e acompanhado dos

documentos que comprovem os poderes do(s) outorgante(s) (conforme

última alteração arquivada no registro empresarial ou cartório competente);

ii. e No caso de consórcio, o instrumento de procuração mencionado acima

deverá ser outorgado pela empresa líder, com firma reconhecida, e será

acompanhado de

(a) procurações outorgadas pelos consorciados à empresa líder, com

firma reconhecida, e

(b) documentos que comprovem os poderes de todos os outorgantes

(conforme últimas alterações arquivadas nos registros empresariais ou

cartórios competentes).

22.6. Os documentos de credenciamento deverão ser apresentados fora dos

envelopes referidos neste Edital, diretamente à COMISSÃO DE LICITAÇÃO, quando

assim solicitado na Sessão Pública.

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22.7. Na abertura de qualquer Sessão Pública instaurada para a realização ou

prosseguimento desta Licitação, poderão as PROPONENTES credenciar 1 (um)

Representante, bem como substituir ou revogar credenciamento já realizado em

outra sessão, nos termos deste Edital.

22.8. Os REPRESENTANTES CREDENCIADOS deverão firmar todas as

declarações e documentos referidos neste EDITAL.

22.9. Cada REPRESENTANTE CREDENCIADO somente poderá exercer a

representação de uma única PROPONENTE.

22.10. As PROPONENTES que não cumprirem com os requisitos mínimos para

credenciamento de seus Representantes não serão desclassificados, porém,

estarão impedidas de exercer as faculdades e direitos inerentes ao Representante

do Licitante, inclusive o de oferecer lances verbais quando do momento oportuno.

22.11. O credenciamento de representante da PROPONENTE não constitui

condição para o recebimento dos envelopes.

23. GARANTIA DA PROPOSTA

23.1. Encerrada a fase de Credenciamento, serão abertos os envelopes contendo a

GARANTIA DE PROPOSTA (ENVELOPE 1 – GARANTIA DE PROPOSTA) de cada

Licitante.

23.2. Os Licitantes que não cumprirem com os requisitos mínimos para prestação da

Garantia de Proposta serão inabilitadas.

23.3. Proferida a decisão quanto à prestação da Garantia de Proposta, os Licitantes

terão direito de vista da respectiva documentação e será aberto prazo para eventual

recurso.

23.4. Caso todas os Licitantes declinem expressamente do direito de recorrer, serão

abertos na mesma Sessão Pública os envelopes contendo os Documentos de

Qualificação da Proposta Técnica.

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24. QUALIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS DAS PROPONENTES

24.1. Encerrada a fase de verificação da GARANTIA DA PROPOSTA, serão abertos

os envelopes contendo as Propostas Técnicas (ENVELOPE 2) das PROPONENTES

julgadas aptas.

24.2. A documentação será rubricada pelos membros da COMISSÃO DE

LICITAÇÃO, facultada a rubrica aos Representantes dos Licitantes que estiverem

presentes, sendo em seguida, juntada ao processo respectivo.

24.3. A etapa de pontuação das Propostas Técnicas será feita com base nos

parâmetros e regras definidos no ANEXO XVII deste Edital – DIRETRIZES PARA

ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA E CRITÉRIO DE PONTUAÇÃO, com a

atribuição de Nota Técnica para cada Licitante, considerado o cumprimento de cada

uma das exigências ali consignadas.

24.4. O licitante deverá demonstrar a operacionalidade de cada atributo do sistema

de gestão do parque de Iluminação Pública que será aplicado, conforme apontados

na declaração exigida conforme ANEXO XVII deste Edital – DIRETRIZES PARA

ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA E CRITÉRIO DE PONTUAÇÃO

24.5. A COMISSÃO DE LICITAÇÃO disponibilizará computadores conectado à

internet na sala onde será realizada a prova de conceito, com a presença de um

telão para os representantes dos licitantes acompanharem o teste dos sistemas.

24.6. Estará automaticamente desclassificada:

i. O Licitante que não atingir nota mínima estabelecida no ANEXO deste Edital

– DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA E

CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO, conforme previsto no art. 12, inciso I, da lei

federal nº 11.079/04; ou

ii. O Licitante que descumprir alguma das exigências ou requisitos previstos no

ANEXO XVII deste Edital – DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA

PROPOSTA TÉCNICA E CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO.

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24.7. Proferida a decisão quanto classificação dos PROPONENTES e quanto à

pontuação das Propostas Técnicas, os Licitantes terão direito de vista da respectiva

documentação e será aberto prazo para eventual recurso, na forma do art. 109 da lei

nº 8.666/93.

24.8. Caso todos os Licitantes declinem expressamente o direito de recorrer, serão

abertos na mesma Sessão Pública os envelopes correspondentes às PROPOSTAS

COMERCIAIS. Do contrário, a sessão será suspensa até que nova data seja

designada, após a decisão dos recursos interpostos.

24.9. Os volumes contendo os documentos de habilitação e PROPOSTA

COMERCIAL das PROPONENTES que não obtiverem a qualificação mínima serão

devolvidos mediante recibo, de modo que a negativa de recebimento, quando

regularmente notificada, autoriza a Administração a descartar referidos documentos.

25. PROPOSTA COMERCIAL

25.1. Encerrada a fase de qualificação das Propostas Técnicas, inclusive com

decisão sobre eventuais recursos, serão abertos os envelopes contendo as

PROPOSTAS COMERCIAIS (ENVELOPE 3) dos Licitantes que tiveram suas

Propostas Técnicas qualificadas.

25.2. A documentação será rubricada pelos membros da COMISSÃO DE

LICITAÇÃO, facultada a rubrica aos Representantes dos Licitantes que estiverem

presentes, sendo em seguida, juntada ao processo respectivo, verificada a

adequação quanto à forma e condições estabelecidas neste Edital e classificadas

em ordem crescente do valor proposto para a CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL.

25.3. Os Licitantes que não cumprirem com os requisitos mínimos para

apresentação da PROPOSTA COMERCIAL, serão automaticamente

desclassificados da Licitação.

25.3. Após conhecidas as PROPOSTAS COMERCIAIS, a COMISSÃO DE

LICITAÇÃO as classificará em ordem decrescente de valores.

25.4. Na sequência, a COMISSÃO DE LICITAÇÃO colherá, se houver, lances

verbais e sucessivos, a partir da ordem inversa de classificação, pelos quais as

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PROPONENTES poderão apresentar propostas com valores inferiores, quaisquer

que sejam os preços oferecidos.

25.5. Somente serão admitidos lances verbais em valores inferiores ao menor valor

anteriormente proposto, em intervalos mínimos de R$ 0,20 (vinte centavos).

25.6. Não haverá limite para o número de lances, desde que respeitada a ordem

prevista no item anterior.

25.7. A desistência, por qualquer PROPONENTE, em apresentar lance verbal,

quando convocada pela COMISSÃO DE LICITAÇÃO, implicará na exclusão do

Licitante da etapa de lances verbais e, para efeito de ordenação das propostas, na

manutenção do último lance por ela apresentado ou, se não houver, de sua proposta

original.

25.8. Encerrada a etapa competitiva, a COMISSÃO DE LICITAÇÃO examinará a

aceitabilidade da primeira oferta classificada, quanto ao objeto e valor, decidindo

motivadamente a respeito.

26. ANÁLISE DA HABILITAÇÃO DAS PROPONENTES

26.1. Imediatamente após a análise das PROPOSTAS COMERCIAIS e da aferição

da proposta melhor classificada, será aberto o envelope contendo os Documentos

de Habilitação (ENVELOPE 4) do Licitante que apresentou a proposta da respectivo

Licitante.

26.2. Os Documentos de Habilitação serão rubricados pelos membros da

COMISSÃO DE LICITAÇÃO, facultada a rubrica aos Representantes dos Licitantes

que estiverem presentes, sendo em seguida juntados ao respectivo processo,

verificada a adequação quanto à forma e condições estabelecidas neste Edital.

26.3. A habilitação obedecerá aos critérios objetivos estabelecidos neste Edital,

sendo considerada inabilitado o Licitante que apresentar os Documentos de

Habilitação em desconformidade com o disposto no presente Edital e na legislação

vigente.

26.4. Em caso de inabilitação da PROPONENTE melhor classificada, a COMISSÃO

DE LICITAÇÃO procederá à análise dos Documentos de Habilitação da

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PROPONENTE que restou em segundo lugar, e assim sucessivamente, até que

alguma das PROPONENTES cumpra todos os requisitos do Edital.

26.5. Será vencedor o Licitante que, após qualificada sua proposta técnica,

apresentar, em sua PROPOSTA COMERCIAL, o menor valor para a

CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL e que tenha preenchido os requisitos de

habilitação previstos no EDITAL.

26.6. A COMISSÃO DE LICITAÇÃO lavrará decisão fundamentada onde constarão

os fatos ocorridos na sessão, abrindo-se às PROPONENTES prazo para recurso.

26.7. Os volumes contendo os documentos de habilitação das PROPONENTES que

tiverem suas propostas desclassificadas lhes serão devolvidos mediante recibo, de

modo que a negativa de recebimento, quando regularmente notificada, autoriza a

Administração a destruir referidos documentos.

27. RECURSOS ADMINISTRATIVOS

27.1. As PROPONENTES que participarem da CONCORRÊNCIA poderão recorrer

da decisão sobre a aceitação da GARANTIA DA PROPOSTA e das decisões

referentes à:

i. qualificação das propostas técnicas;

ii. decisão proferida por conta classificação e ordenação das propostas

comerciais e da fase de habilitação.

27.2. O recurso deverá ser interposto no prazo de 5 (cinco) dias úteis contados da

ciência da correspondente decisão.

27.3. O recurso interposto será comunicado às demais PROPONENTES que

poderão impugná-lo no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

27.4. Os recursos e as impugnações aos recursos deverão ser dirigidos à

COMISSÃO DE LICITAÇÃO, por intermédio de seu presidente, que poderá

reconsiderar sua decisão no prazo de 5 (cinco) dias úteis ou encaminhá-los à alçada

competente.

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27.5. Os recursos somente serão admitidos quando subscritos por representante(s)

legal(is), REPRESENTANTES CREDENCIADOS, procurador com poderes

específicos ou qualquer pessoa substabelecida em tais poderes específicos, desde

que instruídos com demonstração desses poderes, devendo ser protocolados no

paço municipal, no horário de expediente externo da Prefeitura.

28. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

28.1. A recusa injustificada da Adjudicatária em assinar o Contrato de Concessão

dentro do prazo estabelecido pelo Poder Concedente permitirá a aplicação das

seguintes sanções:

i. Multa correspondente a 1% (um por cento) do valor estimado do Contrato de

Concessão, que poderá ser executada por meio da Garantia da Proposta;

Suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar

com a Administração Pública pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses;

ii. Declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração

Pública pelo prazo de até 05 (cinco) anos, enquanto perdurarem os motivos

determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante

a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre

que o contratado ressarcir a Administração Pública pelos prejuízos

resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no item

anterior.

28.2. As sanções previstas nos itens acima poderão ser aplicadas cumulativamente,

de acordo com a gravidade da infração, assegurados o contraditório e a ampla

defesa à Adjudicatária, no prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da intimação do

ato, e de 10 (dez) dias para a hipótese de aplicação da declaração de inidoneidade.

28.3. A sanção de suspensão de participar em licitação e contratar com a

Administração e a sanção de declaração de inidoneidade também poderão ser

aplicadas àqueles que retardarem indevidamente o andamento da Licitação ou que

fizerem declaração falsa.

28.4. O Licitante que tenha praticado atos ilícitos visando frustrar os objetivos da

licitação ou demonstrar não possuir idoneidade para contratar com o Poder

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Concedente em virtude de atos ilícitos praticados estará sujeito à aplicação das

sanções previstas no art. 87, III e IV, da Lei nº 8.666/93, sem prejuízo da execução

da Garantia da Proposta, com respaldo no art. 88 da Lei nº 8.666/93, garantido o

direito ao contraditório e a ampla defesa.

29. DAS DISPOSIÇÕES ATINENTES AO CONTRATO DE CONCESSÃO

29.1. O CONTRATO DE CONCESSÃO obedecerá aos termos da minuta constante

do ANEXO XXII deste Edital.

29.2. O PODER CONCEDENTE providenciará a publicação do extrato do Contrato

de Concessão, bem como de seus aditamentos, no Diário Oficial [NOME DIARIO],

nos termos da legislação.

29.3. Eventuais erros materiais na minuta do Contrato que consta no Anexo X deste

Edital poderão ser corrigidas pela própria Administração Municipal antes de sua

assinatura pelas PARTES.

30. OBRIGAÇÕES PRÉVIAS À ASSINATURA DO CONTRATO

30.1. A PROPONENTE vencedora obrigar-se-á, em caráter irrevogável e irretratável,

anteriormente à celebração do Contrato de Concessão, a constituir sociedade de

propósito específico - SPE com o exclusivo objetivo de prestação dos serviços

objeto desta licitação, observadas as exigências contempladas no presente Edital.

30.2. A SPE não poderá ser desconstituída até a extinção do Contrato de

Concessão e até que todas as suas obrigações perante a Contratante tenham sido

cumpridas, incluídos os pagamentos de eventuais indenizações.

30.3. A SPE a ser constituída possuirá a forma de sociedade anônima e terá sede

no Município de Içara.

30.4. Se dentro do prazo de validade de sua PROPOSTA COMERCIAL e após

convocação, a SPE se recusar a assinar o CONTRATO, ou ainda, não apresentar a

documentação exigida até a DATA DA ASSUNÇÃO DO SISTEMA, o Município

aplicará multa em valor equivalente ao da GARANTIA DA PROPOSTA e executará o

total da GARANTIA DA PROPOSTA apresentada pela PROPONENTE adjudicatária

para receber a multa aplicada, sem prejuízo de indenizações por perdas e danos

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sofridos pela Administração Pública nos casos em que o valor da GARANTIA DA

PROPOSTA se mostrar insuficiente.

30.5. A recusa a assinar o CONTRATO, sem justificativa aceita pelo PODER

CONCEDENTE, dentro do prazo estabelecido, acarretará à PROPONENTE

adjudicatária individual, ou, no caso de consórcio, a todos os consorciados, a

suspensão temporária de participação em licitação, o impedimento de contratar com

a Administração pelo período de 24 (vinte e quatro) meses e a declaração de

inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, na forma da lei.

30.6. Se a ADJUDICATÁRIA se recusar a assinar o CONTRATO no prazo que fora

convocada, ou, ainda, não cumprir qualquer das exigências prévias à assinatura do

CONTRATO, fica a COMISSÃO DE LICITAÇÃO autorizada a convocar as demais

PROPONENTES, na ordem de classificação de suas PROPOSTAS COMERCIAIS

para proceder a assinatura do CONTRATO, após verificação dos DOCUMENTOS

DE QUALIFICAÇÃO, nas mesmas condições propostas pela primeira classificada.

30.7. Na hipótese do item anterior e em virtude de fatos supervenientes, fica o

PODER CONCEDENTE autorizado a revogar a CONCORRÊNCIA mediante

proposta da COMISSÃO DE LICITAÇÃO justificada em prol do interesse público,

sem prejuízo das sanções cabíveis.

30.8. Sem prejuízo da observância dos requisitos previstos no artigo 9º da Lei

11.079/2004, a SPE deverá obedecer a padrões de governança corporativa e adotar

contabilidade e demonstrações financeiras padronizadas em consonância com as

práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas na Legislação Societária Brasileira

(Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores), em regras e regulamentações da

Comissão de Valores Mobiliários - CVM e das Normas Contábeis emitidas pelo

Conselho Federal de Contabilidade - CFC.

30.9. A SPE constituída pelo Licitante vencedora poderá fazer jus a qualquer

benefício tributário, ou de qualquer natureza, conferido pelo Poder Concedente.

30.10. A transferência do controle acionário da SPE será admitida, desde que obtida

a prévia e expressa anuência da Contratante, após aferição e comprovação de

manutenção de todos os requisitos para a prestação dos serviços, conforme

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previstos neste edital e aplicáveis ao tempo da efetiva transferência de controle, na

forma do artigo 27 da Lei nº 8.987/95.

30.11. O capital mínimo de constituição da SPE será de R$ [•] o qual deverá estar

integralmente subscrito pelo Licitante vencedora no prazo máximo de 30 (trinta) dias

após a assinatura do Contrato de Concessão.

30.12. Os atos constitutivos da SPE deverão prever declaração expressa de

responsabilidade solidária entre os acionistas da SPE pela integralização do seu

capital social.

30.13. A SPE não poderá, durante todo o Prazo da Concessão, reduzir o seu capital

mínimo de constituição, a nenhum título, sem prévia e expressa autorização da

Contratante.

30.14. Em se tratando de Consórcio Licitante, a SPE deverá apresentar a mesma

participação do Consórcio Licitante observadas as condições firmadas no

compromisso de constituição de Consórcio apresentado na fase de habilitação.

30.15. A ADJUDICATÁRIA, no prazo de 60 (sessenta) dias contados do ato de

adjudicação, deverá comprovar ao PODER CONCEDENTE o pagamento do valor

correspondente aos estudos preparatórios realizados em razão da Proposta de

Manifestação de Interesse, no valor de R$ 130.000,00, tendo como favorecido a

empresa VALLE ENGENHARIA LTDA.

30.16. A SPE estará vinculada durante todo o prazo da Concessão ao disposto no

Contrato de Concessão no Edital, na documentação por ela apresentada, em

especial a Proposta Técnica e Proposta Econômica, e aos respectivos documentos

contratuais, bem como à legislação municipal, estadual e federal. A SPE deverá

observar as diretrizes estabelecidas no Contrato de Concessão e obriga-se a manter

durante toda a sua execução as condições de habilitação e qualificação exigidas

nesta Licitação.

31. DISPOSIÇÕES FINAIS

31.1. Os PROPONENTES interessadas devem ter pleno conhecimento dos

elementos constantes deste Edital, bem como de todas as condições gerais e

peculiares do Objeto a ser contratado, não podendo invocar nenhum

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desconhecimento como elemento impeditivo da formulação de sua Proposta

Comercial ou do perfeito cumprimento do Contrato de Concessão.

31.2. O PODER CONCEDENTE poderá revogar ou anular esta Licitação nos termos

do art. 49 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

31.3. A nulidade da CONCORRÊNCIA implica a nulidade do CONTRATO, não

gerando obrigação de indenizar por parte do PODER CONCEDENTE, observado o

disposto no art. 59, Parágrafo único, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de

1993.

31.4. Nenhuma indenização será devida às PROPONENTES pela elaboração e

apresentação da documentação de que trata o presente Edital, para fins de

participação no certame.

31.5. A apresentação da PROPOSTA COMERCIAL implica aceitação plena e total

das condições deste Edital.

31.6. Os prazos estabelecidos em dias, neste Edital e seus Anexos, contar-se-ão em

dias corridos, salvo se expressamente feita referência a dias úteis, devendo-se, em

qualquer caso, excluir o primeiro dia e contar-se o último.

31.7. Salvo disposição em contrário, só se iniciam e vencem os prazos em dias de

expediente normal do PODER CONCEDENTE, prorrogando-se para o próximo dia

útil nos casos em que a data de início ou vencimento coincidir com dia em que não

houver expediente.

31.8. A COMISSÃO DE LICITAÇÃO dará ciência às Licitantes das decisões

pertinentes a esta licitação através do [•]

31.9. A COMISSÃO DE LICITAÇÃO poderá proceder a inspeções, auditorias e

realizar ou determinar diligências a qualquer tempo, bem como valer-se de

assessoramento técnico, para esclarecer dúvidas e conferir informações e registros

oferecidos pelos Licitantes.

31.10. A COMISSÃO DE LICITAÇÃO poderá, a qualquer tempo, adiar as etapas da

CONCORRÊNCIA, nos termos da legislação aplicável, sem que caiba às

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PROPONENTES direito a indenização ou reembolso de custos e despesas a

qualquer título.

IÇARA ,[•] DE [•] DE 2018.

Murialdo Canto Gastaldon

Prefeito do Município de IÇARA

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ANEXO ITERMO DE REFERÊNCIA E ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS PARA A

PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

INTRODUÇÃO

O presente ANEXO tem por finalidade especificar o escopo e os requisitos

mínimos para a execução dos SERVIÇOS, que deverão ser prestados em

toda a REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PUBLICA, ao longo de todo o

período de CONCESSÃO.

A REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA DE IÇARA

Atualmente, a REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PUBLICA do município

IÇARA está instalada em, aproximadamente, 200 (duzentos) quilômetros de

vias públicas, compostas de 13.906 (Treze mil novecentos e seis) pontos de

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, contemplando as unidades para a ILUMINAÇÃO DE

DESTAQUE de fachadas de edificações. A tensão de distribuição da REDE

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PUBLICA é predominantemente em baixa

tensão de 220V e os circuitos de iluminação pública, majoritariamente aéreos.

A alimentação é proveniente da rede secundária de distribuição da

EMPRESA DISTRIBUIDORA. Os circuitos de ILUMINAÇÃO PUBLICA são

comandados por chaves magnéticas acionadas por relés fotoelétricos, e a

maioria por unidades com comandos individuais ambos ligados diretamente à

rede da EMPRESA DISTRIBUIDORA.

JUSTIFICATIVAS

Na presente CONCESSÃO, busca-se alcançar um elevado nível de serviço e

de desempenho da ILUMINAÇÃO PÚBLICA provida no município de IÇARA,

por meio da operação e manutenção das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, da implantação de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE nos principais

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patrimônios culturais da cidade, da modernização e eficientização de todas as

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do município e da implantação de um

SISTEMA DE TELEGESTÃO em todas as vias, além da execução de serviços

complementares que se fizerem necessários no período de vigência do

CONTRATO.

OBRIGAÇÕES GERAIS

Além das obrigações definidas no CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá

observar, ainda, as determinações expostas a seguir, que serão válidas para

todo o escopo de fornecimento da CONCESSÃO.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA

São obrigações da CONCESSIONÁRIA em relação aos SERVIÇOS:

Obrigações Gerais

a) Desenvolver, com vistas à execução dos SERVIÇOS, no prazo máximo

de 18 (dezoito) meses, contados a partir da DATA DE ASSUNÇÃO,

práticas e modelos de gestão em conformidade com as seguintes

normas e padrões:

(i) ISO 9.001 - Sistemas de Gestão da Qualidade:

A CONCESSIONÁRIA deverá estabelecer uma abordagem sistêmica para a

gestão da qualidade, através da implantação de um Sistema de Gestão da

Qualidade, fornecendo produtos e serviços de forma consistente, mantendo o

nível de qualidade e ainda possuir métodos de melhoria contínua, incluindo

auditorias em sua área contábil, fiscal e trabalhista e cumprimento das

regulamentações legais pertinentes à área de atuação.

(ii) ISO 14.001 - Sistemas de Gestão Ambiental:

A CONCESSIONÁRIA deverá definir objetivos para diminuição ativa do

impacto ambiental causado por sua operação, por meio de um sistema de

gestão ambiental para acompanhamento da execução destes objetivos, com

a definição de procedimentos que permitam identificar, conhecer, administrar

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e controlar os resíduos gerados durante o fornecimento de produtos e

serviços, divulgando, entre seu pessoal e a sociedade, práticas alinhadas

com o cumprimento da política ambiental da CONCESSIONÁRIA e com

planos de ação emergencial e de contingência relacionados aos riscos

ambientais envolvidos na operação.

b) Encaminhar mensalmente ao PODER CONCEDENTE, um detalhado

Relatório de Execução de Serviços, elaborado de acordo com o especificado

neste ANEXO, acompanhado do Relatório Parcial de Indicadores.

c) Prover acesso ao PODER CONCEDENTE às especificações técnicas dos

materiais, equipamentos, softwares e sua evolução em função do

desenvolvimento natural das tecnologias. As especificações deverão ser

embasadas em normas nacionais com previsão de todos os itens que serão

ensaiados em laboratórios acreditados pelo INMETRO ou órgãos

competentes homologados pelo PODER CONCEDENTE;

d) Apresentar todos os certificados, ou cópias autenticadas, realizados em

laboratórios acreditados pelo INMETRO ou órgãos competentes homologados

pelo PODER CONCEDENTE, dos ensaios para o conjuntos de iluminação

LED ou novas tecnologias, e os ensaios em separado;

e) Apresentar e submeter à aprovação do PODER CONCEDENTE, os

projetos relativos aos serviços de modernização, eficientização e serviços

complementares, conforme requerimentos mínimos apresentados neste

ANEXO;

f) Manter controle físico e elétrico do patrimônio de ILUMINAÇÃO PÚBLICA

municipal, atualizando seus dados cadastrais no CADASTRO MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, imediatamente após cada intervenção, de qualquer

natureza;

g) Promover a gestão de terceiros, no intuito de liberar, isolar, proteger áreas,

circuitos e interferências onde os SERVIÇOS estão sendo executados. São

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exemplos de terceiros: órgãos públicos (polícias militar e civil),

concessionárias de serviços públicos e empresas privadas (trânsito,

ENERGIA elétrica, água e esgoto, gás, telefonia, TV a cabo etc.);

h) Buscar ao longo de todo o período de vigência da CONCESSÃO, adequar

as instalações recebidas por ela, em conformidade com o CONTRATO e seus

ANEXOS;

i) Obedecer aos procedimentos estabelecidos com a EMPRESA

DISTRIBUIDORA, para a execução de intervenções na rede de alimentação

de ENERGIA elétrica;

j) Observar os termos do CONTRATO e os acordos celebrados entre o

PODER CONCEDENTE e EMPRESA DISTRIBUIDORA;

k) Promover, no processo de operação e manutenção das instalações, a

substituição de materiais e equipamentos para elidir todas as degradações e

deteriorações parciais e/ou completas das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, que terceiros, identificados ou não, venham a causar, com danos

diretos ou indiretos, atos de vandalismo e outros;

l) Manter todos os equipamentos e utensílios necessários à execução dos

SERVIÇOS, em perfeitas condições de uso;

m) Adquirir todo o material de consumo e peças de reposição que utilizar na

execução dos SERVIÇOS;

n) Identificar cada uma das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA visitadas,

quando da execução da auditoria e avaliação da REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA. Para isto, a CONCESSIONÁRIA deverá implantar

uma placa numerada de identificação, podendo esta ser aplicada tanto no

braço da LUMINÁRIA, quanto na própria LUMINÁRIA, de maneira a garantir a

fácil visualização da numeração por qualquer pessoa que se localize ao nível

do solo;

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o) Identificar os equipamentos de sua propriedade de forma a não serem

confundidos com similares de propriedade do PODER CONCEDENTE ou de

terceiros;

p) Fornecer e manter nos locais das obras relacionadas à execução dos

SERVIÇOS, placas, cavaletes de identificação e outros tipos de sinalização

adequados, com dimensões, dizeres e logotipos no padrão do PODER

CONCEDENTE;

q) Recompor, ao término de todos os SERVIÇOS, as condições originais do

local, obedecendo aos padrões estabelecidos pelo PODER CONCEDENTE,

dos passeios, leitos carroçáveis e demais logradouros públicos danificados

em função dos trabalhos executados pela CONCESSIONÁRIA;

r) Garantir a usabilidade, desempenho e as características funcionais e de

qualidade originais de todos os equipamentos e sistemas das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, durante todo o período de CONCESSÃO, fazendo

as substituições e reinvestimentos que se tornarem necessários para isso;

s) Realizar os serviços de modernização e eficientização de forma a garantir a

entrega das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ao PODER

CONCEDENTE no final do período de CONCESSÃO em condições técnicas

de operação adequada, considerando um plano de atualização tecnológica

contínua nas trocas dos equipamentos, aprimorando requisitos de eficiência

luminosa e energética, índices operacionais e durabilidade.

PLANOS

PLANO DE TRANSIÇÃO

No prazo indicado no CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá elaborar e

submeter à aprovação do PODER CONCEDENTE o PLANO DE TRANSIÇÃO

- PT, que contemplará todas as atividades relacionadas ao planejamento e

estruturação necessários para início da operação e manutenção das

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UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA da REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL. O PT deverá ser elaborado em

conformidade com todas as normas, regulamentos e demais diretrizes da

legislação aplicável às atividades realizadas pela CONCESSIONÁRIA,

devendo ser observadas, ainda, todas as obrigações definidas no

CONTRATO e seus ANEXOS. O PT vinculará a CONCESSIONÁRIA para

todos os fins de direito, cabendo a ela seu estrito cumprimento e

implementação, sob pena de aplicação das sanções e penalidades cabíveis.

O objetivo do PT é proporcionar a melhoria contínua, avaliando as condições

das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA da REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL atuais e permitindo o planejamento

racionalizado das atividades destinadas à operação e manutenção das

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA não modernizadas. No PLANO DE

TRANSIÇÃO, em conformidade com as obrigações do CONTRATO e do

presente ANEXO, a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar, no mínimo, os

seguintes documentos:

i. Plano de Tratamento e Descarte de Materiais – PTDE, abrangendo as

estratégias de tratamento e descarte dos materiais retirados da REDE

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

ii. Modelo de Relatório de Execução de Serviços, abrangendo as

informações mínimas que deverão constar no relatório referentes a

todos os serviços executados no período, conforme detalhamento do

subitem 3.1.2. iii. Plano Geral de Operação e Manutenção – PGOM,

conforme detalhamento do subitem 3.1.3, abrangendo as estratégias

de operação e manutenção das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA da REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL; o Plano de

Gestão de Estoque – PGE;

· Plano de Manutenção Preventiva – PMP;

· Plano de Manutenção Corretiva – PMC;

· Plano de Implantação e Operacionalização do CCO – PCCO.

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Em cada um dos Planos integrantes do PLANO DE TRANSIÇÃO, a

CONCESSIONÁRIA deverá incluir manuais e scripts de operação, os

“Procedimentos Operacionais Padrão – POPs” para cada tipo de SERVIÇO

ou outros que por ventura venham a ser necessários, considerando os

requerimentos mínimos do serviço a ser executado em quantidade, forma e

qualidade suficientes para garantir a sua funcionalidade. Para a elaboração

do PLANO DE TRANSIÇÃO caberá à CONCESSIONÁRIA realizar as

atividades de gestão e suporte listadas abaixo:

i. Desenho de Processos: A CONCESSIONÁRIA deverá realizar um

trabalho para mapear, definir e desenhar todos os processos

necessários para o início da operação e manutenção das UNIDADES

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA INICIAL, abrangendo:

· Diagnóstico e análise de processos;

· Modelagem dos processos;

· Planejamento de implantação.

ii. Gestão de Estoques: Caberá à CONCESSIONÁRIA definir as políticas

de estoque, bem como políticas de ressuprimento para os itens básicos

que serão adotados ao longo da CONCESSÃO. Para isto, deverá ser

elaborado o Plano de Gestão de Materiais – PGE e nele deverá

constar, pelo menos, a segmentação das famílias de materiais de

ILUMINAÇÃO PÚBLICA estocados, definição de estoque mínimo,

estoque de segurança, estoque máximo e pontos de ressuprimento

para suportar a operação e manutenção das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, no período de vigência do CONTRATO.

PLANO DE TRATAMENTO E DESCARTE DE MATERIAISTodo material ou equipamento retirado da REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, em decorrência da execução dos SERVIÇOS sob

responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, deverá ser alvo de triagem e

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classificação pela CONCESSIONÁRIA, e posterior reutilização ou descarte,

conforme o caso, sob acompanhamento e fiscalização do PODER

CONCEDENTE. Para isto, caberá à CONCESSIONÁRIA elaborar, conforme

as diretrizes especificadas no ANEXO VII, o Plano de Tratamento e Descarte

de Materiais – PTDE, que será incorporado ao PLANO DE TRANSIÇÃO – PT

e utilizado como base ao longo de toda a vigência da CONCESSÃO. Nele,

deverão ser detalhados os procedimentos específicos, conforme o tipo de

material, destacando-se entre eles os resíduos poluentes que apresentam

riscos à saúde pública e ao meio ambiente e necessitam tratamento e

disposição especiais, em função de suas características de inflamabilidade,

corrosividade, reatividade e contaminação. O armazenamento, transporte,

descontaminação e descarte dos resíduos poluentes deverá ser realizada por

meio de empresa especializada, que atenda a todos os requisitos legais da

legislação ambiental vigente. A comprovação ao PODER CONCEDENTE, da

correta destinação final destes resíduos se dará através da emissão de

certificado de descontaminação e destinação final dos resíduos.

MODELO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS

A CONCESSIONÁRIA deverá incluir no PT, um Modelo de Relatório de

Execução dos Serviços, cuja apresentação ao PODER CONCEDENTE se

dará mensalmente, em conjunto com o Relatório Parcial de Indicadores. No

modelo elaborado, para cada tipo de serviço, deverão constar campos para

preenchimento, ao menos, das seguintes informações:

i. Tipo de serviço;

ii. Quantidade de projetos no período;

iii. Datas de elaboração e envio de cada projeto;

iv. Identificação dos logradouros, abrangendo:

· Tipo;

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· Nome;

· Trecho;

· Bairro.

v. Número da ORDEM DE SERVIÇO, quando da execução de serviços

complementares;

vi. Quantidade de pontos por tipo de UNIDADE DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA e fonte de luz utilizada;

vii. Data de execução dos serviços e da energização;

viii. Estágios de desenvolvimento das atividades de mesmo tipo realizadas

no mês anterior.

PLANO GERAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO – PGOM

Para que o PODER CONCEDENTE possua maior controle e conhecimento

acerca dos procedimentos e principais características dos serviços que serão

executados na operação e manutenção das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO do

município, a CONCESSIONÁRIA deverá elaborar um Plano Geral de

Operação e Manutenção - PGOM, incorporando à ele o PGE, PMP, PMC e

PCCO, em conformidade com o detalhamento da atividade de gestão de

estoques. O PGOM poderá ser atualizado e revisado ao longo de toda a

vigência da CONCESSÃO, mediante solicitação do PODER CONCEDENTE

ou sugestão da CONCESSIONÁRIA, hipótese em que deverá ser submetido

previamente à aprovação do PODER CONCEDENTE.

PLANO ESTRATÉGICO

Para estruturação de todos os SERVIÇOS da CONCESSÃO, competirá à

CONCESSIONÁRIA elaborar o PLANO ESTRATÉGICO – PE, cujo objetivo é

planejar e racionalizar as atividades destinadas à operação, manutenção,

modernização e eficientização das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e

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à ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, proporcionando a melhoria contínua da

REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. O PE deverá identificar e

priorizar os projetos necessários à melhoria da infraestrutura da REDE

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, observados os cronogramas fixados

no CONTRATO e seus ANEXOS. O PODER CONCEDENTE se valerá do PE

para fins de monitoramento da CONCESSÃO. O PE irá incorporar o PLANO

DE TRANSIÇÃO devidamente revisado considerando a inclusão dos serviços

de modernização e eficientização das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE e serviços complementares, ou

seja, distinguindo os procedimentos a serem adotados para as UNIDADES

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA modernizadas e não modernizadas. Após a

realização das referidas alterações, o PT passará a ser nomeado como Plano

Operacional - PO, devendo nesta etapa também serem executadas todas as

atividades de gestão e suporte. O PE deverá ser elaborado em conformidade

com todas as normas, regulamentos e demais diretrizes da legislação

aplicável às atividades realizadas pela CONCESSIONÁRIA, devendo ser

observadas, ainda, todas as obrigações definidas no CONTRATO e seus

ANEXOS. O PE vinculará a CONCESSIONÁRIA para todos os fins de direito,

cabendo a ela seu estrito cumprimento e implementação, sob pena de

aplicação das sanções e penalidades cabíveis. O PE deverá ser consistente

com todos os demais planos ou programas eventualmente elaborados pela

CONCESSIONÁRIA. Nele, em conformidade com as obrigações do

CONTRATO e do presente ANEXO, a CONCESSIONÁRIA deverá

apresentar, minimamente, os seguintes documentos:

i. PLANO OPERACIONAL, contemplando as alterações que se fizerem

necessárias em decorrência do início dos demais SERVIÇOS da

CONCESSÃO nos seguintes documentos:

· Plano de Tratamento e Descarte de Materiais – PTDE;

· Modelo de Relatório de Execução de Serviços;

· Plano Geral de Operação e Manutenção – PGOM.

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ii. PLANO GERAL DE ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE - PGID, abrangendo:

· As estratégias de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, conforme as

diretrizes apresentadas no ANEXO VI.

iii. PLANO GERAL DE MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO – PGMOE

abrangendo:

· As estratégias e o cronograma detalhado de modernização e

eficientização das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

· Os resultados esperados relacionados à inserção de novas

tecnologias e à redução do consumo de ENERGIA.

iv. PLANO GERAL DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE TELEGESTÃO -

PGIST, abrangendo:

· As estratégias (definição de quais vias, dentre as principais do

município serão priorizadas em cada momento para implantação do

SISTEMA DE TELEGESTÃO) e o cronograma detalhado;

· O detalhamento da solução de telegestão que será implantada,

apresentando as principais características técnicas e de

funcionamento.

Em cada um dos Planos integrantes do PLANO ESTRATÉGICO, a

CONCESSIONÁRIA deverá incluir manuais e scripts de operação, os

“Procedimentos Operacionais Padrão – POPs” para cada tipo de SERVIÇO ou

outros que por ventura venham a ser necessários, considerando os requerimentos

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mínimos do serviço a ser executado em quantidade, forma e qualidade suficientes

para garantir a sua funcionalidade, tanto para as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA modernizadas, quanto para as não modernizadas. Caberá à

CONCESSIONÁRIA realizar a revisão do PLANO ESTRATÉGICO a cada 05 (cinco)

anos, contados a partir da DATA DE ASSUNÇÃO. O PE deverá fornecer, a cada 05

(cinco) anos, uma breve descrição das intervenções previstas para os 05 (cinco)

anos subsequentes, com os desenhos necessários para o seu entendimento,

indicando as estimativas referenciais de custos para cada uma das suas ações. A

CONCESSIONÁRIA poderá realizar a revisão voluntária do PLANO ESTRATÉGICO,

independentemente do critério estabelecido anteriormente, sempre que julgar

oportuno, devendo submetê-lo, nesta hipótese à aprovação prévia do PODER

CONCEDENTE. Além disso, deverá a CONCESSIONÁRIA realizar a revisão no PE

sempre que solicitado pelo PODER CONCEDENTE.

PLANO OPERACIONAL – PO

O Plano Operacional deverá incorporar as devidas atualizações no PLANO DE

TRANSIÇÃO, para inclusão dos serviços de modernização e eficientização das

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, da ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, dos

serviços complementares e da operação e manutenção desses equipamentos,

distinguindo os procedimentos, ações, estratégias, formas de controle e equipes a

serem adotados tanto para as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

modernizadas quanto para as não modernizadas. No PO, caberá à

CONCESSIONÁRIA detalhar a forma gradativa de implantação do novo modelo de

operação das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, que ocorrerá em paralelo

com o atual. Além disso, deverão ser realizadas todas as adaptações que se fizerem

necessárias no Plano de Tratamento e Descarte de Materiais – PTDE, no Modelo de

Relatório de Execução de Serviços e no Plano Geral de Operação e Manutenção –

PGOM.

PLANO GERAL DE ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE – PGID

No Plano Geral de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, a CONCESSIONÁRIA deverá

incluir o detalhamento de todos os projetos de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, que

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deverão ser executados e concluídos em até 01 (um) ano, contados da data da

EFICACIA, observando as propostas de intervenções, conceitos de projetos e

diretrizes do ANEXO VI. Para cada um dos equipamentos urbanos em que a

CONCESSIONÁRIA realizará os serviços de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE,

deverão constar no PGID, minimamente:

i. O cronograma detalhado de implantação, assim como de adequação

de instalações existentes para a execução dos serviços de

ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, demonstrando como será atendido o

CRONOGRAMA, indicando:

· Etapas intermediárias de vistorias pelo PODER CONCEDENTE,

para obtenção dos TERMOS DE ACEITE.

ii. Projetos elétricos e luminotécnicos para a ILUMINAÇÃO DE

DESTAQUE, ilustrados com imagens em 3D;

iii. As especificações técnicas de todos os equipamentos e, conforme o

caso, sistemas a serem instalados;

iv. As características da fonte luminosa (Potência, Índice de Reprodução

de Cor, Temperatura de Cor) e o nível de iluminância médio;

v. Quantitativo de todos os equipamentos, sistemas e fontes luminosas; vi.

Plano de Manutenção Preventiva e Corretiva do local.

PLANO GERAL DE MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO – PGMOE

Para que o PODER CONCEDENTE possua maior controle acerca dos

procedimentos e principais características dos serviços que serão executados

na modernização e eficientização das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, a CONCESSIONÁRIA deverá elaborar um Plano Geral de

Modernização e Eficientização - PGMOE. Nele, a CONCESSIONÁRIA deverá

incluir a estratégia detalhada para atendimento, no mínimo, ao

CRONOGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO, No Plano Geral

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de Modernização e Eficientização - PGMOE, deverão ser apresentados,

minimamente:

i. O cronograma detalhado de modernização e eficientização das

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, demonstrando como será

atendido o CRONOGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E

EFICIENTIZAÇÃO indicando:

· Etapas intermediárias de vistorias pelo PODER CONCEDENTE,

para obtenção dos TERMOS DE ACEITE.

ii. A solução proposta para cada conjunto de ILUMINAÇÃO PÚBLICA,

justificando a viabilidade técnica da aplicação da tecnologia selecionada; iii.

As simulações luminotécnicas realizadas para adequação das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA aos parâmetros mínimos exigidos na Norma da

ABNT NBR 5101:2012;

iii. A classificação das vias de veículos (V1, V2, V3, V4 e V5),

iv. na sua ausência, em consonância com a norma técnica ABNT NBR

5101:2012;

v. As tecnologias / sistemas a serem implantados para economizar ENERGIA e

as características técnicas dos equipamentos a serem utilizados;

vi. O potencial de redução de consumo de ENERGIA elétrica das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA a serem modernizadas devida a implantação das

tecnologias selecionadas;

vii. A estrutura básica dos recursos técnicos e operacionais para a execução dos

serviços de modernização e eficientização. O PGMOE poderá ser atualizado

e revisado ao longo de todo o período de modernização e eficientização,

mediante requisição do PODER CONCEDENTE ou solicitação da

CONCESSIONÁRIA, caso que deverá ser devidamente homologado pelo

PODER CONCEDENTE.

PLANO GERAL DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE TELEGESTÃO – PGIST

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A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar um Plano Geral de Implantação do

SISTEMA DE TELEGESTÃO - PGIST para garantir que o PODER

CONCEDENTE possua maior controle acerca do SISTEMA DE

TELEGESTÃO que será implantado em todos os logradouros do município

atendidos pelo sistema de iluminação pública. Nele, deverão ser

apresentados, minimamente:

i. O cronograma detalhado de implantação do SISTEMA DE TELEGESTÃO nas

áreas obrigatórias, indicando: o Etapas intermediárias de vistorias pelo

PODER CONCEDENTE, para obtenção dos TERMOS DE ACEITE.

ii. As tecnologias / sistemas a serem implantados e as características técnicas

dos equipamentos a serem utilizados, detalhando minimamente: o Software /

Plataforma de telegestão;

· Rede de conectividade;

· Dispositivos de campo (LUMINÁRIA de LED e dispositivos de controle).

iii. As faixas de horários e o percentual de redução da intensidade luminosa

(dimerização) das fontes de luz das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

já atendidas pelo sistema de Tele Gestão pretendidos pela

CONCESSIONÁRIA;

iv. O potencial de redução de consumo de ENERGIA elétrica das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA devida a implantação do SISTEMA DE

TELEGESTÃO.

ESCOPO DE SERVIÇOS

O escopo considerado para a presente CONCESSÃO abrange os SERVIÇOS

listados abaixo, que serão detalhados nos subitens que seguem.

i. Elaboração e atualização do CADASTRO MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA em conformidade ao CONTRATO e seus

ANEXOS;

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ii. Operação e manutenção das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

iii. Manutenção Preventiva;

iv. Manutenção Corretiva;

v. Implantação e operação do Centro de Controle Operacional - CCO;

vi. Gestão de Materiais.

vii. ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE;

viii. Modernização e Eficientização das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA;

ix. Implantação de SISTEMA DE TELEGESTÃO;

x. Serviços Complementares;

xi. Ampliação da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

xii. Operação e manutenção de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

ADICIONAIS;

xiii. Realocação de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Nos prazos estabelecidos no CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá

elaborar o CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, mediante

realização de inventário físico, com base nas diretrizes deste ANEXO, que

deverá ser homologado pelo PODER CONCEDENTE, sendo posteriormente

atualizado em decorrência da modernização na forma do CONTRATO. A

CONCESSIONÁRIA assumirá, ainda, integral responsabilidade pela

conservação e atualização do CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA durante toda a vigência da CONCESSÃO, devendo realizar a sua

integração com os demais sistemas operacionais que integrarão o CCO, de

forma que o PODER CONCEDENTE e a CONCESSIONÁRIA tenham acesso,

em tempo real, ao mesmo CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, que determinará a REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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e as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA que compõem o OBJETO do

CONTRATO. O CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA,

agregado a sua constante atualização e domínio de todas as informações,

deverá assegurar um gerenciamento eficiente e integrado, a elaboração de

estudos para redução dos custos de manutenção e operação, assim como a

elaboração de projetos de modernização e eficientização das instalações.

Além disto, ele subsidiará a apuração dos valores apresentados nas faturas

de consumo de ENERGIA elétrica, a elaboração de simulações de consumo

para avaliação e adequação do contrato de fornecimento de ENERGIA com a

EMPRESA DISTRIBUIDORA. Os serviços relacionados ao CADASTRO

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA compreenderão a coleta, registro,

atualização e manutenção por parte da CONCESSIONÁRIA, dos dados,

referentes à identificação, às características, à quantificação e ao

posicionamento geográfico individualizado de todos os elementos que

compõem a REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, ao longo de toda

a vigência da CONCESSÃO. A CONCESSIONÁRIA deverá consolidar e

preservar o inventário e o cadastramento dos ativos recebidos em sistema

informatizado a ser por ela implantado, disponibilizando acesso imediato aos

dados do sistema implantado também ao PODER CONCEDENTE a partir da

DATA DE ASSUNÇÃO. A solução deverá ser utilizada ao longo de toda a

vigência da CONCESSÃO, para viabilizar a fiscalização dos serviços e dados

imputados na base cadastral de ativos, permitindo seu acompanhamento de

forma online e integral, garantindo ainda:

i. Padronização e validação dos dados;

ii. Disponibilização de amplo conjunto de opções de consultas e relatórios

dinâmicos, incluindo a emissão de mapas em diversas escalas,

garantindo o total monitoramento da rede instalada e das atividades

em evolução;

iii. Utilização dos sistemas de coordenadas adotados no Brasil, contendo

ferramentas de conversão entre estes;

iv. Inclusão de um número indeterminado de novas camadas, temas e

imagens e permitir a elaboração de análises e estudos com os dados

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do CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, através de

pesquisas gráficas e, ou, alfanuméricas;

v. Importação e exportação direta de dados de, e para, aplicativos

comerciais de CAD, GIS, bancos de dados e para a produção de

documentos (MS-Office).

Caberá também à CONCESSIONÁRIA elaborar Procedimentos Operacionais

Padrão – POPs Instruções Técnicas para os serviços, bem como assegurar

ao longo da CONCESSÃO o cumprimento das obrigações neles detalhadas.

COLETA E REGISTRO DE DADOS DO CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A CONCESSIONÁRIA deve garantir a coleta e registro de todos os dados da

REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, incluindo seus elementos

com as respectivas localizações e características físicas, técnicas e de

operação, contemplando as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA,

estações transformadoras, condutores e demais componentes da rede de

alimentação exclusiva de ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À COLETA E REGISTRO DE DADOS DO CADASTRO TÉCNICO

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Compilar e registrar os dados obtidos nos serviços de campo em tempo

real no CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

b) Inserir ao CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA todos os

dados essenciais à execução de serviços de qualquer natureza pela

CONCESSIONÁRIA, referentes às características técnicas e de localização

de cada UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA,

incluindo ao menos:

i. Caracterização das unidades / rede de ILUMINAÇÃO PÚBLICA:

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· Número da Unidade;

· Tipo de Braço;

· Projeção de Braço;

· Tipo de Luminária;

· Quantidade de Luminárias;

· Tipo de Fonte Luminosa;

· Potência da Fonte luminosa;

· Quantidade de Fontes Luminosas;

· Potência Total das Fontes Luminosas;

Perda de Potência Total dos equipamentos auxiliares às UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

· Potência Total da UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA para efeito de

cálculo da carga instalada em (kW);

· Tipo de reator, caso aplicável;

· Tipo de Alimentação (aéreo ou subterrâneo);

· Tipo de Poste;

· Altura do Poste;

· Altura de instalação da LUMINÁRIA;

· Tipo de Circuito (exclusivo ou individual);

· Material do Condutor, para unidades modernizadas;

· Bitola do Condutor, para unidades modernizadas;

· Fase do Transformador;

· Potência do Transformador (caso exclusivo para ILUMINAÇÃO

PÚBLICA);

· Localização georeferencial (x,y);

· Código do Logradouro.

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ii. Caracterização da localização:

· Município;

· Bairro;

· Classe de Iluminação (V1,V2,V3,V4 e V5 );

· Logradouro;

CEP;

· Código do Logradouro.

c) Efetuar e registrar por meio de sistema móvel informatizado, a alteração

superveniente de dados, sempre que realizar intervenções, serviços ou

modificações nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, de forma

individual para cada unidade da rede instalada, para fins de integração e

atualização do CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

d) Garantir no registro a indicação precisa do local, a identificação da unidade

ou equipamento da rede, incluindo seu código cadastral, materiais retirados e

instalados, com indicação de fabricante e datas de execução.

ATUALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A atualização do CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA,

durante a vigência da CONCESSÃO, deve ser efetuada para os elementos já

cadastrados e que tenham suas características alteradas, assim como o

registro completo de cada novo item instalado na REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA em área ou lote cadastrado anteriormente.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À ATUALIZAÇÃO, MANUTENÇÃO DO CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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A CONCESSIONÁRIA deverá manter o histórico de atualização por todo

período da CONCESSÃO, permitindo rastrear cada tipo de trabalho

executado e materiais aplicados em cada UNIDADE DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA.

AFERIÇÃO DA QUALIDADE DOS EQUIPAMENTOS INSTALADOS

A atividade de aferição da qualidade dos equipamentos instalados consiste no

processo de análise de qualidade e desempenho dos equipamentos e

componentes instalados nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. Para

isto, serão confrontados os dados do CADASTRO MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, com relação aos verificados in loco e aos resultados

obtidos por meio de testes e ensaios periódicos em laboratório, conforme

detalhado a seguir. A verificação in loco, deverá ser realizada pela

CONCESSIONÁRIA, devidamente acompanhada pelo PODER

CONCEDENTE e VERIFICADOR INDEPENDENTE, conforme o caso. A

amostra das vistorias deverá ter tamanho mínimo conforme estabelecido na

Norma ABNT NBR 5426, nível geral de inspeção 1 (um) e plano de

amostragem simples normal. As UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA que

serão avaliadas deverão ser definidas de forma aleatória, pelo VERIFICADOR

INDEPENDENTE e, na ausência deste, pela CONCESSIONÁRIA. A

comprovação de que os dados das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

vistoriadas se encontram de maneira fidedigna no CADASTRO MUNICIPAL

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA atualizado pela CONCESSIONÁRIA. Será o

PODER CONCEDENTE o responsável por determinar quais UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA modernizadas deverão ser encaminhadas para a

realização de ensaios. Até o final da CONCESSÃO, competirá à

CONCESSIONÁRIA realizar os testes e ensaios periódicos em laboratórios,

com periodicidade anual, em 5 (cinco) UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, a serem selecionadas pelo PODER CONCEDENTE. Sendo assim,

para cada uma das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA selecionadas

para a realização dos testes e ensaios laboratoriais, deverão ser analisados,

minimamente, os seguintes parâmetros:

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i. Tensão de alimentação da fonte luminosa (V);

ii. Potência da fonte luminosa (W);

iii. Corrente de alimentação da fonte luminosa (A);

iv. Fator de potência;

v. Eficiência luminosa total;

vi. Temperatura de cor;

vii. Índice de reprodução de cor;

viii. Resistência de isolamento

ix. ;Rigidez dielétrica;

x. Distorção de harmônica total (THD);

xi. Corrente de entrada das lâmpadas ou módulos de LEDs (se aplicável) da

LUMINÁRIA (Icc);

xii. Tensão de entrada das lâmpadas ou módulos de LEDs (se aplicável) da

LUMINÁRIA (Vcc);

xiii. Fluxo luminoso da LUMINÁRIA (lm);

xiv. Tensão nominal das lâmpadas ou LEDs (se aplicável) (V);

xv. Corrente nominal das lâmpadas ou LEDs (se aplicável) (mA);

xvi. Temperatura máxima de junção (°C);

xvii. Fabricante das lâmpadas / LEDs (se aplicável).

Obrigações e Responsabilidades da CONCESSIONÁRIA com relação à

aferição da qualidade dos equipamentos instalados A CONCESSIONÁRIA

deverá:

a) Registrar todos os ensaios realizados, incluindo ao menos:

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i. Identificação de cada um dos elementos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA

avaliados na amostra;

ii. Data de realização;

iii. Resultados obtidos.

b) Garantir a realização dos ensaios em laboratórios acreditados pelo

INMETRO ou órgãos competentes homologados pelo PODER

CONCEDENTE;

c) Encaminhar os resultados obtidos nos testes ao PODER CONCEDENTE;

d) Apresentar ao PODER CONCEDENTE, quaisquer pedidos de

desconsideração de itens da amostra, desde que devidamente justificado;

e) Efetuar a troca dos equipamentos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA que

apresentarem qualidade desempenho insuficientes de acordo com os

parâmetros estabelecidos nas normas;

f) Arcar com todos os custos relacionados às trocas, testes, verificação e

análises das instalações;

g) Providenciar novos ensaios, para uma mesma amostra, caso solicitado

pelo PODER CONCEDENTE.

PRAZOS RELACIONADOS À AFERIÇÃO DA QUALIDADE DOS EQUIPAMENTOS INSTALADOS

Obrigações e Responsabilidades da CONCESSIONÁRIA com relação aos

prazos relacionados à aferição da qualidade dos equipamentos instalados A

CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Encaminhar os resultados obtidos para o PODER CONCEDENTE, no

prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir da conclusão

dos testes por parte da CONCESSIONÁRIA;

b) Apresentar ao PODER CONCEDENTE, no prazo máximo de 24 (vinte e

quatro) horas, contadas a partir da conclusão da apuração dos resultados dos

ensaios, quaisquer pedidos de desconsideração de itens da amostra, desde

que devidamente justificado;

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c) Efetuar a troca dos equipamentos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA que

apresentarem qualidade e desempenho insuficientes nos ensaios, no prazo

máximo de 10 (dez) dias;

d) Providenciar novos ensaios, para uma mesma amostra, no prazo máximo

de 48 (quarenta e oito) horas, contadas a partir da solicitação por parte do

PODER CONCEDENTE.

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Na DATA DE ASSUNÇÃO, caberá à CONCESSIONÁRIA iniciar a operação e

manutenção de todas as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

pertencentes à REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL.

Posteriormente, à medida em que forem executados os serviços de

ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, modernização das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, implantação do SISTEMA DE TELEGESTÃO e

serviços complementares, a CONCESSIONÁRIA deverá adequar seus

procedimentos e padrões, para operação e manutenção também das novas e

modernizadas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, conforme exigido no

presente ANEXO. Compete ainda à CONCESSIONÁRIA, garantir, durante o

período de modernização e eficientização, o adequado funcionamento das

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA atuais e não modernizadas e, para

todas as unidades modernizadas, garantir, ininterruptamente, o atendimento

dos índices mínimos de qualidade luminotécnica previstos nas normas

específicas deste ANEXO. Sempre que houver a necessidade, durante a

transição operacional, de manutenção em UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA com lâmpadas de vapor de mercúrio ou LUMINÁRIAS obsoletas

para lâmpadas de descarga, ou seja, sem materiais de reposição previstos no

padrão vigente, a unidade deve ser substituída, exigindo-se a utilização de

outra tecnologia, sendo permitida a utilização de materiais e equipamentos

retirados da rede existente nas áreas já modernizadas e que apresentem bom

estado de conservação. Durante todo o período de vigência da

CONCESSÃO, deverão ser realizadas ações preventivas e corretivas das

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, contemplando a mão de obra,

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aplicação de materiais e fornecimento equipamentos e veículos que se façam

necessários para que a REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

desempenhe sua função e opere em condição normal, padronizada e de

segurança. A CONCESSIONÁRIA deverá realizar a operação e manutenção

das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA de acordo com as obrigações de

resultado quanto a:

i. Garantia de funcionamento;

ii. Garantia do nível de uniformidade e iluminância;

iii. Garantia de excelência no aspecto visual e estético;

iv. Garantia do consumo de ENERGIA / nível de eficiência.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Desde o início da DATA DE ASSUNÇÃO, e até o término da vigência do

CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA dever realizar a manutenção preventiva

de toda a REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA executando

periodicamente as atividades previstas neste ANEXO, com objetivo de

detectar possíveis falhas no sistema e desgaste de equipamentos e de

aumentar a eficiência e condições físicas das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO AOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA:

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Elaborar um Plano de Manutenção Preventiva - PMP, parte constituinte do

Plano Geral de Operação e Manutenção;

b) Apresentar no PMP o modelo de checklist que deverá ser realizado

mensalmente pela CONCESSIONARIA e a periodicidade e os procedimentos

de execução de cada um dos serviços listados abaixo:

i. Manutenção de toda a rede subterrânea, executando, minimamente:

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· Medição da malha de aterramento;

· Medição do isolamento dos condutores nas caixas de passagem;

· Verificação do estado da cabeação e das conexões.

ii. Inspeção em todos os transformadores exclusivos da REDE

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA executando, ao menos:

· A inspeção visual dos terminais, isoladores e para-raios para

verificação de atuação e danos físicos;

· A medição da resistência de terra do neutro e das tensões fase-fase e

fase-neutro;

· A verificação das conexões visíveis e com termo-detetor.

iii. Manutenção dos quadros de comando Baixa Tensão executando pelo

menos:

· o Medição da resistência de terra;

· o Verificação dos disjuntores, contatores e fusíveis, chaves de

comando, configurações e funções do relógio astronômico e do estado

dos gabinetes (portas, interiores e cadeado);

· o Limpeza completa do quadro de comando;

· o Medição da tensão do principal barramento de alimentação;

· o Lubrificação das portas se necessário.

iv. Limpeza interna e externa das LUMINÁRIAS conforme o tipo:

· o Manutenção em logradouros não modernizados;

· o Manutenção em logradouros modernizados;

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b) Registrar todos os serviços de manutenção preventiva e atualizar o

CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, incluindo

minimamente:

i. A mão de obra empregada;

ii. Componentes (materiais, peças etc.) utilizados e/ou substituídos;

iii. O cadastro da atividade de manutenção.

Além dos serviços mencionados acima, caberá à CONCESSIONÁRIA a

execução das seguintes categorias, que também deverão constar no Plano

de Manutenção Preventiva e serão detalhadas em seguida:

1. Verificação das condições gerais do parque de ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

2. Análise das condições mecânicas dos postes;

3. Pintura das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS NA REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A verificação deverá ser realizada periodicamente, na extensão total da

REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, incluídos os túneis,

passagens subterrâneas, unidades ornamentais, unidades especiais, visando

detectar panes e o estado de conservação das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A CONCESSIONÁRIA deverá:

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a) Definir e apresentar no PMP a frequência e a forma que serão realizados

os serviços de verificação (ex: rondas motorizadas, SISTEMA DE

TELEGESTÃO);

b) Observar e registrar, quando da verificação de cada uma das unidades de

IP, ao menos os seguintes itens:

i. Quantidade de lâmpadas apagadas ou acesas indevidamente;

ii. Existência de árvores interferindo na qualidade da iluminação;

iii. Unidade fora do prumo, abalroada, faltante;

iv. Luminária faltante ou compartimento aberto;

v. Braço ou suporte fora de posição;

vi. Caixa de passagem com tampa quebrada ou faltante;

vii. Condições inadequadas de luminosidades;

viii. Necessidade de limpeza do conjunto óptico;

viii. Irregularidades que venham colocar em risco a segurança da

população.

c) Executar a correção das irregularidades e panes, havendo a possibilidade

para tal no momento de sua identificação;

d) Solicitar, via sistema específico de chamados, os serviços adequados de

manutenção corretiva das irregularidades e panes não solucionadas no

momento da verificação.

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES MECÂNICAS DOS POSTES EXCLUSIVOS DA REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A análise das condições dos postes exclusivos da REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA abrange o acompanhamento, por meio de inspeções,

tendo como base a idade dos postes instalados na rede. A

CONCESSIONÁRIA deverá definir e executar um processo de inspeção dos

postes exclusivos, de modo a garantir que todos os postes com idade

superior a 20 anos sejam verificados, com frequência mínima quinquenal,

devendo reparar ou substituir os postes com qualidade inadequada.

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OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À ANÁLISE DAS CONDIÇÕES MECÂNICAS DOS POSTES EXCLUSIVOS DA REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Realizar, na frequência mínima quinquenal, testes mecânicos em todos os

postes exclusivos da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA com

idade superior a 20 anos;

b) Realizar testes de acordo com os procedimentos previstos nas normas:

i. NBR 8451 - Postes de concreto armado e protendido para redes de

distribuição e de transmissão de Energia elétrica;

ii. NBR 14744 - Postes de aço para iluminação.

c) Registrar todos os testes realizados, incluindo ao menos:

i. Identificação de cada um dos postes exclusivos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA

avaliados na amostra;

ii. Data de realização;

iii. Resultados obtidos.

d) Apresentar ao PODER CONCEDENTE os resultados obtidos nos testes

realizados;

e) Substituir os postes exclusivos da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA que apresentarem qualidade inadequada nos resultados dos testes

realizados pela CONCESSIONÁRIA;

f) Garantir a adequada condição dos postes exclusivos de ILUMINAÇÃO

PÚBLICA ao longo de todo o período de vigência da CONCESSÃO;

g) Apresentar no Plano de Manutenção Preventiva, ao menos, os prazos

limites para:

i. A entrega dos testes pela CONCESSIONÁRIA;

ii. A formalização da aprovação ou solicitação de troca pelo PODER

CONCEDENTE;

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iii. A substituição do poste pela CONCESSIONÁRIA.

PINTURA DAS UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Os serviços de limpeza e pintura das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

deverão ser executados periodicamente pela CONCESSIONÁRIA,

contemplando, ao menos:

i. Pintura dos postes metálicos, de fibra e de concreto pertencentes à

CONCESSÃO, abrangendo o lixamento, preparo e pintura geral;

ii. Pintura de aparelhos (luminárias/projetores), abrangendo a pintura do corpo

do aparelho, visando a proteção contra corrosão ou dissimulação num

elemento arquitetônico presente na fachada da edificação.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À PINTURA DAS UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Definir e apresentar no PMP a frequência e métodos de aplicação das

tintas e preparo das superfícies tanto para a pintura de postes, quanto dos

aparelhos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

b) Incluir no PMP minimamente as seguintes especificações das tintas a

serem aplicadas:

i. Descrição;

ii. Principais características (viscosidade, relação de mistura, secagem,

rendimento, diluente, inflamabilidade, estocagem etc.);

iii. Tipo;

iv. Substrato;

v. Veículo;

vi. Cores.

b) Retirar materiais colados aos postes, aplicar camada de proteção contra a

ferrugem e camada final de tinta;

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c) Utilizar todo tipo de material e procedimentos, preconizados nas normas

técnicas, atentando-se minimamente para as apresentadas abaixo:

i. NBR 15239 - Limpeza de superfícies de aço com ferramentas manuais;

ii. NBR 15518 - Transporte rodoviário de carga (Sistema de qualificação para

empresas de transporte de produtos com potencial de risco à saúde, à

segurança e ao meio ambiente);

iii. SIS1 05 5900 - Preparação de superfície.

MANUTENÇÃO CORRETIVA

Desde o início da DATA DE ASSUNÇÃO DO SISTEMA e durante toda a

vigência do CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá executar os serviços

de manutenção corretiva previstos neste ANEXO, sempre que constatados

quaisquer problemas nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA devido à

falha, acidentes, furtos, vandalismos, desempenho deficiente, entre outros. A

manutenção corretiva será realizada mediante:

i. Identificação de irregularidades, quando da verificação das condições

do parque de ILUMINAÇÃO PÚBLICA realizada pela

CONCESSIONÁRIA; Norma estabelecida pelo Swedish Standards

Institution.

ii. Solicitação de munícipes e do PODER CONCEDENTE, via serviço de

Central de Atendimento operada pela CONCESSIONÁRIA;

iv. Identificação de irregularidades nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA por meio do SISTEMA DE TELEGESTÃO.

Os serviços de manutenção corretiva deverão contemplar todas as

configurações e elementos das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do

município, localizados em redes aéreas e subterrâneas, em túneis e

passagens subterrâneos e na ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE de

equipamentos urbanos. Com relação às atividades de manutenção corretiva

previstas, compete à CONCESSIONÁRIA desempenhar, minimamente:

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i. Colocação de tampa em caixa de passagem;

ii. Limpeza de caixa de passagem, verificação e adequação de suas

conexões;

iii. Correção de fixação de reator e ignitor;

iv. Correção de posição de braços e, ou, LUMINÁRIAS;

v. Eliminação de cargas elétricas clandestinas conectadas à rede exclusiva e

não destinadas à ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

vi. Fechamento de LUMINÁRIA com tampa de vidro aberta;

vii. Instalação de unidades faltantes;

viii. Manobra de proteção de transformador (chave primária) e do circuito de

alimentação;

ix. Substituição de chave magnética ou de proteção de comando;

x. Substituição de conectores;

xi. Substituição de equipamentos auxiliares;

xii. Substituição de fonte de luz;

xiii. Substituição de proteção contra surto de tensão;

xiv. Substituição de componentes;

xv. Recolocação de placa de identificação de Nº de IP;

xvi. Supressão de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

Além das atividades listadas acima, na execução dos serviços de

manutenção corretiva também deverão ser realizados os serviços de pronto

atendimento às UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, exigidos por

situações que possam colocar em risco a integridade física dos munícipes ou

patrimônios da cidade e devem ser atendidos de imediato. São exemplos de

situações geradoras de serviços de pronto atendimento:

· o Abalroamentos;

· o Impactos diversos;

· o Fenômenos atmosféricos;

· o Incêndios / circuitos partidos;

· o Braços e LUMINÁRIAS em risco de queda;

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· o Vias ou passeios obstruídos com componentes danificados das

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA; o LUMINÁRIAS com refrator

e/ou compartimento para equipamento aberto.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À MANUTENÇÃO CORRETIVA

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Registrar todos os serviços de manutenção corretiva e atualizar o

CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, incluindo ao

menos:

i. A mão de obra empregada;

ii. Os equipamentos retirados, substituídos e instalados;

iii. O cadastro da atividade de manutenção.

b) Elaborar um Plano de Manutenção Corretiva - PMC, parte constituinte do

Plano Geral de Operação e Manutenção;

c) Utilizar canais de comunicação 24 (vinte e quatro) horas, 7 (sete) dias por

semana, funcionando em tempo real, para o recebimento de chamados de

serviços de manutenção corretiva registrados;

d) Desempenhar o serviço de Central de Atendimentos, caracterizado pelo

atendimento e suporte aos munícipes e PODER CONCEDENTE, para

recebimento de chamados relacionados às UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, conforme detalhado neste ANEXO;

e) Prestar os serviços de manutenção corretiva, fornecendo todos os

componentes e insumos necessários para a completa realização das

atividades, incluindo, mas não se limitando a, mão de obra, despesas com

Equipamentos de Proteção Individual – EPI, Equipamentos de Proteção

Coletivos - EPC, materiais e demais equipamentos que se fizerem

necessários;

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f) Realizar as intervenções nos pontos com defeitos, dentro dos prazos

previstos neste ANEXO e no Plano de Manutenção Corretiva, homologado

pelo PODER CONCEDENTE;

g) Realizar a limpeza da tampa da caixa de passagem, quando de sua

abertura ou colocação, verificando também todas as conexões e, caso

identificados riscos de falhas, caberá à CONCESSIONÁRIA refazê-las;

h) Tensionar os cabos do circuito aéreo de ILUMINAÇÃO PÚBLICA e

desobstruir a REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e seus

componentes de objetos estranhos (pipas, sapatos etc.) quando necessário;

i) Disponibilizar equipe exclusivamente destinada aos serviços de pronto

atendimento, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 07 (sete) dias por semana,

ininterruptamente;

j) Priorizar os serviços de pronto atendimento, imediatamente após o

recebimento da solicitação, deslocando o veículo e equipe mais próximos do

local de ocorrência da situação de risco, independentemente da rota, jornada

de trabalho e serviços programados para o dia;

k) Sinalizar e isolar o local de risco, quando da ocorrência de situações em

que a equipe de pronto atendimento não consiga solucionar ou eliminar o

risco, solicitando em seguida a equipe de manutenção apropriada e deixando

um funcionário de prontidão no local, à espera da equipe especializada;

l) Recuperar as instalações das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA que

forem afetadas por abalroamento de postes, cabendo também à

CONCESSIONÁRIA fotografar os equipamentos avariados, os veículos

envolvidos e respectivas placas para envio posterior ao PODER

CONCEDENTE, observando que:

i. Nos casos em que as recuperações das instalações das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA estiverem condicionadas à necessidade de

manutenção de componentes da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA que estão sob responsabilidade da EMPRESA DISTRIBUIDORA, a

CONCESSIONÁRIA deverá solicitar à EMPRESA DISTRIBUIDORA a

execução dos serviços necessários;

ii. Os prazos para a realização dos serviços de manutenção corretiva só

passarão a ser contabilizados após a conclusão da manutenção dos

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componentes sob responsabilidade da EMPRESA DISTRIBUIDORA. Sendo

assim, somente após a conclusão das atividades da EMPRESA

DISTRIBUIDORA é que a CONCESSIONÁRIA deverá realizar a manutenção

dos componentes das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

m) Registrar ocorrência policial, junto aos órgãos competentes, quando da

identificação de cargas clandestinas conectadas à REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, para identificação e responsabilização civil e criminal

do responsável / beneficiário;

n) Registrar, quando da execução dos serviços for constatada a ocorrência de

acidente, vandalismo, furto ou outros danos causados por terceiros na REDE

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, por meio de relatório fotográfico e

preenchimento de formulário padrão previamente aprovado pelo PODER

CONCEDENTE. Os referidos documentos deverão ser apresentados sob

protocolo ao PODER CONCEDENTE no prazo de 7 (sete) dias corridos;

o) Comunicar e indicar ao PODER CONCEDENTE, por escrito, os

logradouros onde os serviços de manutenção não foram realizados devido a

ameaças e restrições de acesso, podendo o PODER CONCEDENTE, quando

viável, solicitar registros fotográficos dos casos;

p) Documentar e comunicar ao PODER CONCEDENTE, quando da

impossibilidade de execução dos serviços de manutenção corretiva em

função da não liberação por agentes de trânsito. O documento elaborado pela

CONCESSIONÁRIA deverá prever a nova data para execução dos serviços;

q) Garantir que em todas as manutenções corretivas das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

INICIAL, que se fizerem necessárias anteriormente à data prevista para troca

de tecnologia definida no Plano Geral de Modernização e Eficientização,

sejam empregados materiais e componentes equivalentes aos originalmente

presentes no parque antigo, observada a vedação de substituição por

lâmpadas de vapor de mercúrio, durante toda a vigência da CONCESSÃO.

PRAZOS RELACIONADOS À EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO CORRETIVA

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OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO AOS PRAZOS RELACIONADOS À EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO CORRETIVA

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Corrigir as situações detalhadas na Tabela 1 de acordo com os prazos

máximos nela apresentados, computados a partir do recebimento na

Central de Atendimento do chamado de manutenção corretiva ou da

identificação pela própria CONCESSIONÁRIA

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Tabela 1 - Prazos para Correção de Chamados de Manutenção Corretiva

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*Para os pontos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA dotados do SISTEMA DE

TELEGESTÃO, conforme estabelecido no item 4.5.1 do presente ANEXO e

Plano Geral de Implantação do SISTEMA DE TELEGESTÃO homologado

pelo PODER CONCEDENTE, será tolerado o prazo máximo de 24 (vinte e

quatro) horas para correção;

** Unidades de ILUMINAÇÃO PÚBLICA que devem permanecer acesas

durante 24 (vinte e quatro) horas por dia. A definição do tempo de

atendimento e reparo de chamados de pronto atendimento e para serviços

que não estejam detalhados na Tabela 1, será feita com base na matriz a

seguir exposta, construída levando-se em consideração a criticidade e a

complexidade dos serviços. A matriz abaixo retrata a relação entre criticidade

e complexidade dos itens, indicando o tempo máximo de atendimento e

resolução máximos permitidos a cada chamado de acordo com sua

classificação.

*Podendo o prazo ser estendido a critério do PODER CONCEDENTE.

As condições para enquadramento em cada um dos níveis de criticidade e

complexidade deverão ser propostas pela CONCESSIONÁRIA, observando

os critérios mínimos apresentados neste item, e aprovados pelo PODER

CONCEDENTE. A criticidade do serviço está relacionada ao tipo de via em

que foi aberto o chamado ou aos riscos que sua ocorrência representa ao

funcionamento e aos munícipes beneficiários da REDE MUNICIPAL DE

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ILUMINAÇÃO PÚBLICA, sendo assim, as condições para enquadramento em

cada um dos níveis de criticidade deverão atender minimamente:

Figura 1 - Relação Criticidade x Complexidade dos chamados

*Podendo o prazo ser estendido a critério do PODER CONCEDENTE. As

condições para enquadramento em cada um dos níveis de criticidade e

complexidade deverão ser propostas pela CONCESSIONÁRIA, observando

os critérios mínimos apresentados neste item, e aprovados pelo PODER

CONCEDENTE. A criticidade do serviço está relacionada ao tipo de via em

que foi aberto o chamado ou aos riscos que sua ocorrência representa ao

funcionamento e aos munícipes beneficiários da REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, sendo assim, as condições para enquadramento em

cada um dos níveis de criticidade deverão atender minimamente:

i. Criticidade Nível 3:

· Todos os chamados de pronto atendimento;

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· Chamados que envolvam as vias V1, conforme listadas no ANEXO

XIII; o Chamados relacionados à melhorias, correções e demais

alterações que são necessárias e que alteram a rotina do

funcionamento da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e

representam riscos aos munícipes.

ii. Criticidade Nível 2:

· Chamados que envolvam as vias V1, V2 e V3, conforme listadas no

ANEXO XIII, e todas as vias de pedestres (P1, P2, P3 e P4);

· Chamados relacionados à melhorias, correções e demais alterações

que são necessárias e que alteram a rotina do funcionamento da

REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, porém não

representam riscos aos munícipes.

iii. Criticidade Nível 1:

· Chamados que envolvam as vias V4 e V5, conforme listadas no

ANEXO XIII;

· Chamados relacionados à melhorias, correções e demais alterações

que são necessárias mas que não alteram a rotina do funcionamento

da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e não representam

riscos aos munícipes. A complexidade da solução a ser aplicada está

relacionada à dificuldade de se executarem as medidas necessárias.

Sendo assim, as condições para enquadramento em cada um dos

níveis de complexidade deverão atender minimamente:

i. Alta Complexidade: A solução para fechamento do chamado

envolve acionamento extraordinário de pessoal especializado e/ou

equipamento para seu planejamento e/ou execução;

ii. Média Complexidade: A solução para fechamento do chamado

compreende uma atividade rotineira, podendo ser realizada por

profissionais e/ou equipamentos disponíveis no quadro de

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funcionários e equipamentos da CONCESSIONÁRIA, sendo

necessário, no entanto, preparação prévia;

iii. Baixa Complexidade: A solução para fechamento do chamado

compreende uma atividade rotineira, podendo ser realizada por

profissionais e/ou equipamentos disponíveis no quadro de

funcionários e equipamentos da CONCESSIONÁRIA, sendo

possível realizá-la sem preparação prévia.

Para os serviços de pronto atendimento, classificados como serviços de

Criticidade Nível 3, a CONCESSIONÁRIA poderá apresentar justificativa

técnica ao PODER CONCEDENTE, solicitando prorrogação do prazo para

execução dos serviços, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas,

contadas a partir da identificação da inviabilidade de conclusão dos serviços

no prazo definido no presente ANEXO, devido a dificuldades técnicas

impostas. Além disso, nas situações de pronto atendimento devido à

abalroamento de postes, caso também se faça necessária a manutenção dos

componentes sob responsabilidade da EMPRESA DISTRIBUIDORA, o prazo

para a realização dos serviços de manutenção corretiva apenas será

contabilizado após a conclusão das atividades da EMPRESA

DISTRIBUIDORA. Já as situações de pronto atendimento relacionadas aos

ativos da CONCESSIONÁRIA e que estejam impedindo o fluxo de pedestres

e veículos, deverão ser corrigidas imediatamente. É importante ressaltar que

a matriz apresentada neste documento apresenta apenas as condições

mínimas a serem observadas pela CONCESSIONÁRIA no momento da

elaboração da versão final da mesma que deverá ser incluída no Plano de

Manutenção Corretiva - PMC, parte constituinte do Plano Geral de Operação

e Manutenção, que deverá ser homologado pelo PODER CONCEDENTE.

Para cada um dos chamados que não estiverem detalhados na Tabela 1 para

os novos que vierem a surgir ao longo da CONCESSÃO, a

CONCESSIONÁRIA deverá definir os prazos máximos para sua resolução,

identificando-o entre um dos (nove) quadrantes da matriz. Ainda, havendo

pane geral ou setorial na REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA,

causada pela falta de energia por parte da EMPRESA DISTRIBUIDORA, a

CONCESSIONÁRIA deverá identificar o problema e, de imediato, comunicar o

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PODER CONCEDENTE e acionar a EMPRESA DISTRIBUIDORA, abrindo

reclamação e ficando responsável pelo acompanhamento dos prazos de

execução das correções.

OPERAÇÃO DO CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL – CCO

Por meio da operação do Centro de Controle Operacional - CCO, a

CONCESSIONÁRIA deverá garantir o gerenciamento e controle integrado das

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, bem como dos serviços

relacionados à operação e manutenção das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, à ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, à modernização, à eficientização,

à implantação do SISTEMA DE TELEGESTÃO nas principais vias e de

tráfego intenso e aos serviços complementares, subsidiando o atendimento e

suporte técnico ao longo de toda a CONCESSÃO. Para a instalação do CCO,

caberá à CONCESSIONÁRIA a disponibilização de infraestrutura,

tecnologias, pessoas, funções e processos que possibilitem coletar e

processar informações e fazer com que ocorra a integração de todos os

sistemas e a convergência desses dados e informações em um único banco

de dados. Adicionalmente, caso requisitado pelo PODER CONCEDENTE, a

CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar um profissional, devidamente

capacitado e com acesso online a todos os sistemas e informações do CCO

da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, para suporte local à

operação do COP - Centro de Operações da Prefeitura de IÇARA. Para

inicialização da operação e manutenção das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA pertencentes à REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

INICIAL, poderá a CONCESSIONÁRIA disponibilizar um CCO provisório,

observadas as datas de implantação e demais obrigações previstas no

CONTRATO. Passado este período, competirá à CONCESSIONÁRIA

adequar a operação do Centro de Controle Operacional à todas as exigências

e obrigações detalhadas abaixo e as especificadas no CONTRATO e seus

ANEXOS.

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OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À OPERAÇÃO DO CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL – CCO

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Instalar ambientes de apoio do Centro de Controle Operacional,

contemplando a execução de adequações civis, elétricas, lógicas e de

refrigeração que se fizerem necessárias, além do fornecimento e instalação

de toda infraestrutura de Tecnologia da Informação;

b) Disponibilizar todos os materiais, sistemas, equipamentos, bem como mão

de obra, devidamente treinada pela CONCESSIONÁRIA, necessários ao

desenvolvimento das atividades rotineiras de operação do CCO;

c) Elaborar o Plano de Implantação e Operacionalização do CCO – PCCO,

parte constituinte do Plano Geral de Operação e Manutenção;

d) Apresentar no PCCO, ao menos:

i. Cronograma de implantação do CCO, abrangendo:

· Infraestrutura civil e mobiliário;

· o Sistemas e soluções de Tecnologia da Informação.

ii. Especificações técnicas, ao menos, dos seguintes

sistemas/equipamentos do CCO:

· Servidores Computacionais;

· Vídeo Wall (conjunto de telas / TVs utilizado para o monitoramento);

· Monitores acoplados, com ajustes de altura;

· Sistemas de monitoramento e gerenciamento;

· Equipamentos de rede (switch, roteadores, painéis de conexão de

cabos);

· Itens de infraestrutura e engenharia (cabeamento, rack, unidades de

fita para backup);

· Notebooks e microcomputadores;

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· Matriz de disco para armazenamento de dados;

· Sistema de fornecimento ininterrupto de Energia (nobreaks, grupo

gerador).

iii. Planos e políticas de backup e segurança da informação;

iv. Dimensionamento e detalhamento dos cargos da equipe de

operação do CCO;

v. Plano de treinamento da equipe de operação do CCO;

vi. Manuais para detalhamento de todos os POPs envolvidos na

operação do CCO.

e) Implantar no CCO soluções de Tecnologia da Informação, que possibilitem

minimamente:

i. Interagir em tempo real com o sistema de gestão de chamados

implantado na Central de Atendimento, possibilitando o

acionamento automático das equipes de campo, para correção das

ocorrências nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

ii. Registrar, acompanhar e controlar todos os chamados e

intervenções realizadas, devidamente codificadas, relacionando

suas causas, medidas corretivas e a identificação da equipe

interventora, de tal forma que possam ser emitidos relatórios

gerenciais com análises estatísticas;

iii. Enviar comandos às equipes de campo por meio da transmissão de

dados aos dispositivos móveis, dotados de GPS e rede de

comunicação de dados, devendo em seguida a equipe de campo

apontar as informações de restabelecimento dos defeitos nas

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PUBLICA;

iv. Retornar ao CCO as informações apontadas pelas equipes de

campo, contendo os dados do serviço executado, permitindo a

correta apuração dos indicadores de qualidade de serviço;

v. Identificar a localização das equipes de forma georeferenciada,

otimizando o despacho automático de serviços de acordo com sua

proximidade, disponibilidade e ferramental;

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vi. Monitorar, em tempo real, os veículos e as equipes de campo em

todo o percurso até sua chegada à base operacional;

vii. Atuar de forma remota nos ativos da REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, como LUMINÁRIAS, concentradores e

demais componentes do SISTEMA DE TELEGESTÃO, para o

controle, monitoramento, configuração, envio de comandos, bem

como executar as ações necessárias para resolução de ocorrências

e restabelecer a operação normal;

viii. Monitorar e garantir o cumprimento dos indicadores de

desempenho previstos no ANEXO VIII, no que se refere a prazos

de execução de serviços, qualidade, disponibilidade e desempenho

dos serviços de ILUMINAÇÃO PÚBLICA e dos demais escopos da

CONCESSÃO;

ix. Atualizar o CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

de forma automática, a cada evento ou intervenção realizada nas

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, mantendo um histórico de

intervenções;

x. Registrar as pendências na execução dos serviços ou de serviços

necessários de terceiros;

xi. Visualizar todas as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

cadastradas em mapas da cidade, bairros, logradouros ou ruas,

com correlacionamento direto entre esta localização e o número de

identificação de cada ponto luminoso;

xii. Disponibilizar acesso integral e em tempo real ao PODER

CONCEDENTE aos dados do CCO, por meio da emissão de

relatórios dinâmicos e em mapas temáticos, para monitoramento e

controle dos serviços realizados;

xiii. Prover interface em língua portuguesa e como uma de suas

funções, a possibilidade de interface de dados com outras soluções

de Tecnologia da Informação, que possam vir a ser agregadas à

solução de ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

xiv. Possuir controle e restrições de acesso, garantir a padronização e

validação dos dados e possuir uma gama completa de opções de

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consultas e relatórios, de forma a permitir o total monitoramento das

atividades contratadas pelo PODER CONCEDENTE;

xv. Exportar diretamente os dados para aplicativos comerciais como

CAD, GIS, bancos de dados, além de possibilitar a produção de

documentos pelos aplicativos do MSOffice, independentemente do

sistema operacional;

xvi. Utilizar plataformas de software, tipos de arquivos e aplicativos

amplamente utilizados no mercado e devidamente licenciados, com

capacidade para processamento georreferenciado;

xvii. Permitir a exportação de dados para aplicativos comerciais de

produção de documentos (Word/Excel) e outros bancos de dados

(Access/SQL Server) e, quando aplicável, para aplicativos CAD

e/ou GIS;

xviii. Garantir o funcionamento do CCO 24 (vinte e quatro) horas por dia,

7 (sete) dias por semana, de forma ininterrupta;

xix. Garantir todos os procedimentos de segurança necessários à

conservação, preservação e recuperação dos dados, para

funcionamento 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por

semana, contingência e proteção contra falta de ENERGIA,

velocidade e conectividade compatível com o dimensionamento do

sistema.

f) Registrar no banco de dados do CCO, as informações listadas abaixo,

quanto aos serviços executados, não se limitando a estas:

i. Localização/ Referência:

· Endereços de solicitação e do local constatado da ocorrência (tipo e

nome do logradouro, CEP, bairro, número no logradouro, referências

do local);

· Chamado (tele atendimento, ronda, SAC, Ouvidoria, solicitação do

PODER CONCEDENTE, identificação da CONCESSIONÁRIA, datas

de registro, recebimento e resposta).

· Intervenções de manutenção corretiva:

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· Equipe (tipo e identificação do veículo, responsável, data e hora de

início e término do serviço);

· Motivo da solicitação e problema constatado, devendo ser identificadas

situações de pronto atendimento;

· Identificação completa da unidade de iluminação, circuito ou do

equipamento da rede (número de referência no cadastro, tipo e demais

características específicas);

· Serviços executados (código, descrição, quantidade);

· Materiais envolvidos (código, descrição, fabricante, quantidade:

removida, instalada, desaparecida);

· Motivo de não atendimento e situações de pendência;

· Boletins de ocorrência (furtos, vandalismo).

ii. Manutenção Preventiva:

· Equipe (responsáveis, datas programadas e de execução);

· Percurso (logradouros, extensão, número de unidades verificadas);

· Problemas detectados e chamados gerados.

g) Promover no CCO a gestão dos processos de negócio da CONCESSÃO,

por meio de uma solução ERP, contemplando ao menos:

i. Gestão de Projetos:

· Controle das solicitações de projetos;

· Acompanhamento e apuração de prazos de atendimento;

· Gestão dos custos;

· Integração com sistema de projetos.

ii. Gestão de Materiais:

· Cadastro de materiais, fornecedores e serviços;

· Administração de compras materiais e de contratação de obras e

serviços;

· Gestão de fornecimento de materiais;

· Inventário físico estoque (anual, rotativo, amostra);

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· Previsão e planejamento de materiais, incluindo gestão de estoques de

segurança e pontos de ressuprimento;

· Consolidação das necessidades via MRP;

· Administração Estoques centralizado e depósitos.

· Gestão de armazenamento (localização dos itens de estoque, gestão e

controle de recebimento, armazenamento, picking e expedição, gestão

da carga da equipe de trabalho do armazém);

· Controle de materiais retirados da rede;

· Controle de materiais em trânsito (utilizado pelas equipes de campo

para execução das manutenções preventivas e corretivas).

iii. Gestão da Frota de veículos.

h) Adotar práticas de segurança da informação baseadas em ISO 27000 e

práticas de gerenciamento contempladas no Information Tecnology

Infrastructure Library – ITIL v3 e ISO 20.000, no prazo máximo de 4 (quatro)

anos.

i) Garantir a continuidade da operação, mesmo que de forma parcial, quando

da falta de fornecimento de ENERGIA elétrica nas instalações do CCO;

j) Garantir o sigilo de todas as informações recebidas no CCO, as quais não

poderão ser copiadas, reproduzidas, publicadas, divulgadas de qualquer

forma ou meio, a não ser para o PODER CONCEDENTE e para as

necessidades exclusivas dos trabalhos da CONCESSIONÁRIA, detalhados

no presente ANEXO;

k) Atualizar, de forma contínua, durante o período da CONCESSÃO, todos os

equipamentos, sistemas e estrutura física do CCO, considerando o perfil da

vida útil de cada tecnologia, contemplando o período de obsolescência e o

índice de disponibilidade para uso de cada equipamento (incluindo

redundância de equipamento sempre que necessário);

l) Armazenar, durante todo o período de vigência da CONCESSÃO, todos os

bancos de dados, informações e documentações associadas à operação do

CCO, devendo estes serem repassados ao PODER CONCEDENTE ao final

do CONTRATO.

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GESTÃO DOS ATIVOS

Caberá à CONCESSIONÁRIA implantar no CCO um sistema que contenha o

CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e uma ferramenta para

o gerenciamento dos ativos administrados pela CONCESSIONÁRIA. O

sistema deverá contemplar uma base de dados georreferenciada GIS

(Geographic Information System) de todos os ativos sob responsabilidade da

CONCESSIONÁRIA, a qual será utilizada como base de informações às

demais soluções do CCO.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À GESTÃO DOS ATIVOS

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Disponibilizar CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA na

base GIS;

b) Atualizar o CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA da REDE

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL;

c) Garantir a automatização da gestão e alimentação do CADASTRO

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

d) Realizar a manutenção da base de dados;

e) Registrar no sistema de gerenciamento de ativos as seguintes

informações:

i. O CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

ii. Imagens, documentos anexos e pesquisas temáticas;

iii. Dados que permitam a determinação da vida útil dos ativos.

f) Permitir minimamente, além das exigências definidas anteriormente neste

tópico, para as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA contempladas pelo

SISTEMA DE TELEGESTÃO:

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Page 101: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

i. Executar e armazenar consultas sobre os dispositivos de campo e

as suas principais propriedades;

ii. Gerar e exportar relatórios referentes à consultas realizadas;

iii. Configurar dados específicos de cada dispositivo de campo, de

acordo com a utilização do SISTEMA DE TELEGESTÃO.

CENTRAL DE ATENDIMENTO

Integram-se às responsabilidades da CONCESSIONÁRIA desempenhar o

serviço de Central de Atendimento, apoiado pelo Sistema de Gestão de

Chamados, operando 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por

semana, funcionando em tempo real e de forma integrada com os demais

sistemas por ela implantados. A Central de Atendimento deverá registrar os

chamados relacionados às UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do

município solicitados pelo PODER CONCEDENTE ou pelos munícipes. Por

meio do canal de atendimento da Central de Atendimento da

CONCESSIONÁRIA os munícipes e o PODER CONCEDENTE poderão

realizar:

i. Solicitações de serviços: manutenção e reparos, pronto

atendimento, eventos de segurança, registros de mau

funcionamento de equipamentos, modificações e melhorias,

limpeza, outras solicitações;

ii. Reclamações de serviços;

iii. Solicitação de informações.

Caso seja definido pelo PODER CONCEDENTE que, para a abertura de

chamados relacionados à ILUMINAÇÃO PÚBLICA do município, os

munícipes deverão ser instruídos a ligar para a Central de Relacionamento

Telefônico de IÇARA, tais chamados serão redirecionados à Central de

Atendimento da CONCESSIONÁRIA, cabendo a esta adequar-se para o

recebimento dos chamados, realizando as alterações que se fizerem

necessárias e desenhando os novos protocolos de atendimento e integração

entre as Centrais de Atendimento da CONCESSIONÁRIA e da Prefeitura

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Municipal de IÇARA, não ensejando reequilíbrio econômico-financeiro do

CONTRATO.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À CENTRAL DE ATENDIMENTO

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Garantir a operação da Central de Atendimento durante 24 (vinte e quatro)

horas por dia, por meio da disponibilização de um canal específico de

atendimento, garantido o provimento de um número cuja ligação seja gratuita

(0800 ou um ramal direto) e de um website;

b) Disponibilizar a mão de obra para ocupação dos Postos de Atendimento –

PAs, em número suficiente para atendimento da demanda de chamados da

CONCESSÃO;

c) Manter posição de atendimento com seu pessoal durante 24 (vinte e

quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, de forma ininterrupta;

d) Manter o histórico de registro dos chamados desde a abertura até o

fechamento do chamado, com a descrição das atividades desenvolvidas

durante o processo;

e) Elaborar Procedimentos Operacionais Padrão - POPs de atendimento para

os chamados mais frequentes;

f) Prestar os serviços de maneira cortês;

g) Propor um plano alternativo para operação da Central de Atendimento caso

haja alguma falha no sistema;

h) Gerenciar e manter registro dos prazos para resolução completa dos

chamados;

i) Disponibilizar todos os materiais e sistêmicos, bem como a mão de obra

devidamente capacitada, em quantidade adequada, conforme o turno e dia da

semana, de forma a garantir o registro e encaminhamento às equipes de

manutenção de todas as solicitações recebidas;

j) Disponibilizar canal de atendimento direto para os órgãos da Administração

Municipal, facilitando assim a captação e distribuição dos dados necessários

à execução dos serviços sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, bem

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como o atendimento e adequação aos requisitos solicitados pelo PODER

CONCEDENTE quanto aos SERVIÇOS e sistemas informatizados;

k) Disponibilizar um link de acesso permanente aos dados da Central de

Atendimento à Ouvidoria do Município;

l) Operar a Central de Atendimento por meio de um Sistema de Gestão de

Chamados capaz de:

i. Receber os chamados de falhas, incidentes, não conformidades,

solicitações de serviço e solicitações adicionais via Unidade de

Resposta Audível - URA – e website;

ii. Garantir a integração com o Sistema de Gestão da Operação da

Telegestão, registrando as informações enviadas pelo referido

sistema, sobre os serviços de manutenção corretiva executados

nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA com telegestão;

iii. Gerenciar os prazos para resolução dos chamados;

iv. Realizar consultas e gerar relatórios gerenciais e estatísticos de

todos os chamados dos serviços cadastrados;

v. Gerar alarmes caso os chamados abertos estejam fora dos prazos

de SLA acordados, definidos no presente ANEXO e no Plano Geral

de Manutenção Corretiva homologado pelo PODER

CONCEDENTE;

vi. Disponibilizar o controle de horas de operação do próprio sistema;

vii. Permitir a definição dos níveis de criticidade dos chamados;

viii. Permitir o tratamento dos chamados e a associação de níveis de

prioridade, por meio da urgência e do impacto, conforme os níveis

de criticidade e complexidade estabelecidos no presente ANEXO e

no Plano Geral de Manutenção Corretiva homologado pelo PODER

CONCEDENTE;

ix. Possibilitar o gerenciamento de tempo de resposta e solução

baseado nas definições de prioridades;

x. Permitir o controle de dependências para o andamento do

chamado;

xi. Permitir a realização de pesquisas de satisfação;

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Page 104: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

xii. Permitir o registro de todos os indicadores de desempenho

relacionados à Central de Atendimento e ao cumprimento dos

prazos de manutenção;

xiii. Disponibilizar acesso ao PODER CONCEDENTE, via portal web ou

outra solução via internet, para o acompanhamento das

providências em andamento e do tempo decorrido desde sua

abertura;

xiv. Gerar automaticamente um único número de registro ao

atendimento de cada solicitação recebida. Por meio do controle do

número de série e dos horários de atendimento deverá ser

registrado o tempo real gasto naquele atendimento, para fins de

apuração dos indicadores de desempenho relacionados.

GESTÃO E CONTROLE DOS INDICADORES DE DESEMPENHO

Compete à CONCESSIONÁRIA, durante a vigência da CONCESSÃO, gerir e

monitorar todos os serviços por ela realizados. Para isto, por meio da

utilização dos sistemas informatizados implantados no CCO, deverão ser

gerados Relatórios Parciais de Indicadores, para registro dos indicadores de

desempenho estabelecidos no ANEXO VIII.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À GESTÃO E CONTROLE DOS INDICADORES DE DESEMPENHO

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Encaminhar mensalmente ao PODER CONCEDENTE, na forma do

CONTRATO, o relatório gerado pelo sistema informatizado (Relatório Parcial

de Indicadores);

b) Garantir que o Relatório Parcial de Indicadores contemple todas as

medições e avaliações parciais dos indicadores de desempenho detalhados

no ANEXO VIII, além de outros que possam ser inclusos, quando da revisão

periódica do SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO da

CONCESSÃO;

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Page 105: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

c) Registrar no sistema informatizado do CCO, além dos dados necessários à

medição dos indicadores de desempenho constantes no ANEXO XIV ao

menos:

i. Estágios dos chamados por data de vencimento;

ii. Reincidência de reclamação;

iii. Quantidade diária dos chamados;

iv. Taxa de falha por tipo de material;

v. Evolução mensal de consumo de energia;

vi. Comissionamento de obras, caso aplicável.

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Também no CCO, a CONCESSIONÁRIA deverá promover a gestão de

projetos relacionados aos serviços por ela prestados, incluindo, dentre outros

itens, análise de cronograma, custos e recursos necessários. Todos os

projetos devem ser visualizados em correspondência com mapas e dados

cartográficos da base de dados GIS e do sistema de gestão de ativos. Os

projetos de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, modernização, eficientização e os

relacionados aos serviços complementares devem ser gerenciados com uma

plataforma que permita a elaboração dos projetos, de forma gráfica, com

recursos CAD e utilizando a base GIS. O sistema de projetos a ser implantado

pela CONCESSIONÁRIA no CCO deve utilizar estruturas padronizadas para

orçamento das redes e permitir a geração de plantas para execução de obras

que possam ser impressas ou gravadas em formato digital. Esses projetos

devem ser adequados aos padrões da EMPRESA DISTRIBUIDORA para

aprovação. Além da ferramenta utilizada no CCO, a equipe técnica da

CONCESSIONÁRIA responsável pela elaboração dos projetos deve contar

com uma solução georreferenciada, em dispositivo móvel, equipado com

GPS, com total integração com a solução utilizada no CCO de forma a trazer

mais precisão e confiabilidade aos dados coletados em campo e possibilitar o

acerto cadastral de forma mais eficiente.

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Page 106: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À ELABORAÇÃO DE PROJETOS

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Garantir a integração do sistema de projetos ao sistema ERP do CCO, para

atendimento das

necessidades dos projetos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA que requeiram obras

na rede, assegurando dessa forma o sincronismo da base GIS com as

informações contábeis e de custos dos projetos;

b) Garantir a consistência das informações técnicas e cadastrais de todos os

projetos elaborados;

c) Possibilitar a integração do sistema de projetos com o CADASTRO

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, para sua atualização ao final da

execução de cada projeto.

TELECONTROLE

Caberá à CONCESSIONÁRIA implantar no CCO um Sistema de Telecontrole

para suportar, minimamente, o SISTEMA DE TELEGESTÃO que será

implantado nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, responsável pelo

monitoramento e controle remoto destas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO AO TELECONTROLE

A CONCESSIONÁRIA deverá implantar no CCO um sistema de telecontrole

que permita:

a) Fornecer ao operador uma visão geral da rede, com capacidade de

supervisão, medição e controle em tempo real, de forma ininterrupta, 24 (vinte

e quatro) horas diariamente, 7 (sete) dias por semana;

b) Executar, minimamente, os seguintes telecomandos:

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Page 107: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

i. Ligar e desligar uma lâmpada;

ii. Ligar ao mesmo tempo um conjunto de lâmpadas;

iii. Dimerizar a iluminação.

b) Realizar o monitoramento de, pelo menos, os seguintes itens:

i. Alarme de falha da lâmpada;

ii. Alarme de lâmpada piscando;

iii. Alarme de lâmpada acesa durante o dia;

iv. Alarme de falta de tensão de alimentação;

v. Lista de eventos;

vi. Medição imediata de tensão, corrente e potência instantânea e

média da rede.

GESTÃO DA OPERAÇÃO DA TELEGESTÃO

Para as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA que contarem com o

SISTEMA DE TELEGESTÃO, competirá à CONCESSIONÁRIA implantar no

CCO o Sistema de Gestão de Operação da Telegestão, visando garantir o

gerenciamento inteligente da CONCESSIONÁRIA em campo nestas

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À GESTÃO DA OPERAÇÃO DA TELEGESTÃO

A CONCESSIONÁRIA deverá implantar no CCO um sistema de Gestão da

Operação da Telegestão que inclua, minimamente:

a) Priorização e alocação dos chamados de manutenção corretiva;

b) Atribuição de custos (de componentes e serviços) a cada uma das tarefas

realizadas;

c) Gerenciamento da carga de trabalho de cada equipe;

d) Suporte à geração de documentos de faturamento da conta de Energia;

e) Gerenciamento de estoques;

f) Planejamento de rotas;

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Page 108: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

g) Configuração de processos de execução para manutenção preventiva,

preditiva e corretiva;

h) Documentação dos serviços de manutenção executados;

i) Atualização de dados de falha nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

j) Impressão de relatórios de manutenção diretamente de mapa;

k) Monitoramento em tempo real, de forma ininterrupta, 24 (vinte e quatro)

horas diariamente, 7 (sete) dias por semana, de:

i. Quantidade de equipes disponíveis;

ii. Tipo de veículo e/ou equipamento disponível;

iii. Composição da equipe;

iv. Volume de serviços pendentes, em execução e executados da

equipe;

v. Posição geográfica da equipe;

vi. Início de deslocamento;

vii. Localização do serviço;

viii. Data e hora da execução do serviço;

ix. Tempo de execução do serviço;

x. Serviços realizados e a quantidade.

l) Planejamento otimizado das tarefas e serviços das equipes de campo,

verificando se o trabalho foi finalizado dentro dos prazos definidos no

presente anexo;

m) Disponibilização de dispositivos móveis, dotados de GPS e rede de

comunicação de dados, onde as equipes de campo devem apontar as

informações de restabelecimento dos defeitos nas UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PUBLICA o dispositivo móvel deve permitir a visualização da

REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA existente;

n) Integração com o Sistema de Gestão de Chamados implantado na Central

de Atendimento, disponibilizando as informações necessárias para registro no

sistema operado na Central de Atendimento, minimamente, do momento de

ocorrência de falhas nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA com

telegestão e mensuração do tempo para realização dos serviços de

manutenção corretiva nestas unidades;

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o) Registro das ocorrências de defeitos na rede ou nos PONTOS DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA que podem ter origem (i) na Central de Atendimento,

(ii) por meio da identificação em campo pelos técnicos responsáveis pela

manutenção e também (iii) pela indicação do SISTEMA DE TELEGESTÃO.

GERENCIAMENTO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA

O desenvolvimento das atividades relacionadas ao Gerenciamento do Uso da

Energia Elétrica deverá ocorrer nas instalações do CCO, envolvendo também

a utilização dos sistemas informatizados que suportem o gerenciamento do

consumo de Energia da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA,

inclusive para as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA que deverão contar

com o SISTEMA DE TELEGESTÃO.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO AO GERENCIAMENTO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Realizar o gerenciamento da Energia elétrica para suprimento da REDE

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, buscando ao longo da

CONCESSÃO atingir às metas de redução do consumo de Energia, conforme

fixado no presente ANEXO;

b) Realizar o acompanhamento, verificação, controle e conferência mensal

das faturas de Energia elétrica exclusivas da REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

c) Participar, na forma definida no CONTRATO, da negociação de todos os

contratos de fornecimento de Energia, visando sempre a adoção das tarifas

mais apropriadas para o suprimento da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, bem como os pedidos de energização, nos prazos mínimos

regulados pela ANEEL;

d) Auxiliar o PODER CONCEDENTE na realização de estudos sobre a

duração exata do dia e noite para o município. Caso seja constatado que o

período de duração em que as lâmpadas deveriam permanecer acesas seja

inferior às 11 (onze) horas e 52 (cinquenta e dois) minutos consideradas para

109 - 249

Page 110: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

fins de faturamento da Energia elétrica destinada à ILUMINAÇÃO PÚBLICA, a

CONCESSIONÁRIA deverá orientar o PODER CONCEDENTE, apoiando-o

no que for possível, para a solicitação à EMPRESA DISTRIBUIDORA para a

adoção do novo período comprovado nos estudos realizados;

e) Auxiliar o PODER CONCEDENTE nas alterações cadastrais que se

fizerem necessárias para redução do consumo das contas de Energia

elétrica.

f) Implantar no CCO sistema informatizado que possibilite:

i. Simular a conta mensal de Energia da cidade com base no número

de pontos cadastrados;

ii. Emitir relatórios da Energia consumida (kWh) e da despesa com

ENERGIA (R$) por bairro, logradouro ou por;

iii. Simular o consumo de ENERGIA da REDE MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA para diferentes regimes operacionais

(pontos apagados segundo programação definida em determinados

dias, pontos apagados em determinados horários, noites mais

curtas e noites mais longas em função das estações do ano e

simulação de medidas diversas de eficiência energética);

iv. Realizar comparações entre o consumo de Energia elétrica

estimado, medido pela telegestão nas UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA localizadas nas vias e o faturado. O

consumo de Energia estimado deve ser baseado nas potências das

lâmpadas cadastradas na base de dados georreferenciada,

considerando as perdas dos reatores e o tempo de funcionamento

previamente cadastrados para cada UNIDADE DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA nas referidas vias;

v. Armazenar banco de dados e informações históricas sobre o

consumo de ENERGIA elétrica, medido pela telegestão em todas

as vias

vi. Gerar relatórios de consumo das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA localizadas nas vias atendidas pelo sistema de

TELEGESTÂO utilizando informações espaciais, como regionais,

bairros etc.

110 - 249

Page 111: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

GESTÃO DE MATERIAIS

Para a gestão dos materiais e equipamentos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA,

caberá à CONCESSIONÁRIA efetuar o controle sobre as aquisições, sobre os

materiais novos e sobre os retirados da rede. A CONCESSIONÁRIA deve

elaborar especificações técnicas para todos os materiais aplicados na REDE

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e estabelecer e manter

procedimento técnico para garantir a qualidade dos materiais, fabricantes e

fornecedores.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À GESTÃO DE MATERIAIS:

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Disponibilizar ao PODER CONCEDENTE, a qualquer tempo, toda

documentação solicitada nas etapas de aquisição dos materiais desde a

emissão do pedido até seu recebimento;

b) Garantir e facilitar, a qualquer momento, a inspeção pelo PODER

CONCEDENTE, seja no almoxarifado da CONCESSIONÁRIA, ou dos

fabricantes, ou distribuidores, seja em campo, na rede ou nos veículos

próprios ou subcontratados;

c) Apresentar, quando da inspeção pelo PODER CONCEDENTE dos

materiais adquiridos pela

CONCESSIONÁRIA, os seguintes documentos:

i. Cópia do pedido junto ao fabricante/fornecedor;

ii. Cópia do aceite do pedido da CONCESSIONÁRIA pelo fabricante/

fornecedor;

iii. Carta do fabricante quanto ao cumprimento dos quesitos: prazo de

entrega, garantia e atendimento às especificações.

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Page 112: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

d) Arcar com todas as despesas decorrentes das inspeções técnicas,

inclusive aquelas decorrentes de ensaios, exceto as despesas referentes à

aferição do VERIFICADOR INDEPENDENTE;

e) Manter todos os procedimentos necessários para garantir plena

rastreabilidade e controle da qualidade dos materiais.

ALMOXARIFADO

Competirá à CONCESSIONÁRIA disponibilizar um almoxarifado exclusivo,

para atender a demanda de reposição de materiais e equipamentos, bem

como garantir o armazenamento de estoque e materiais retirados da REDE

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, que se fizerem necessários em

decorrência da execução dos SERVIÇOS. A definição da localização do

almoxarifado também ficará sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA,

para isto, esta deverá atentar-se para os prazos e indicadores de

desempenho relacionados ao atendimento aos chamados de ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, definidos no presente ANEXO. Para o correto dimensionamento da

área do almoxarifado, a CONCESSIONÁRIA deverá considerar o volume

ocupado pelo estoque operacional estimado e o de retorno dos materiais

retirados da rede. Além disso, o almoxarifado deverá dispor de área coberta,

de local para uso da fiscalização do PODER CONCEDENTE e espaço

destinado exclusivamente ao depósito temporário dos materiais e ou resíduos

enquadrados como crimes ambientais tipificados em leis. Durante a FASE II,

para a inicialização da operação e manutenção das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

INICIAL, poderá a CONCESSIONÁRIA disponibilizar um almoxarifado

provisório, devendo a instalação em caráter definitivo ser concluída até a data

de início da FASE III. Passado este período, competirá à CONCESSIONÁRIA

adequar o almoxarifado à todas as exigências e obrigações detalhadas

abaixo.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO AO ALMOXARIFADO

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Page 113: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Apresentar ao PODER CONCEDENTE, em até 10 (dez) dias corridos após

a data de homologação do PE, o layout do almoxarifado definitivo,

identificando os espaços exigidos no presente ANEXO;

b) Dispor de equipamentos que garantam o devido acondicionamento e

movimentação dos materiais, com prateleiras, pallets, armários, empilhadeira,

carrinho porta pallets, balanças, bancadas para testes de componentes do

sistema de ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

c) Dispor de mão de obra para os serviços de movimentação;

d) Dispor de sistema de controle de estoque e movimentação de materiais;

e) Dispor de equipamentos de informática, linha telefônica e funcionários

habilitados e com dedicação exclusiva para operar o sistema de controle de

estoque e movimentação de materiais de ILUMINAÇÃO PÚBLICA em seu

poder;

f) Garantir a execução dos procedimentos relacionados à administração e

controle do estoque de ILUMINAÇÃO PÚBLICA do almoxarifado, conforme

especificado no Plano de Gestão de

Estoque – PGE, parte constituinte do Plano Geral de Operação e

Manutenção;

g) Armazenar de forma adequada e apartada, de maneira a garantir a

integridade, a conservação e o controle de todos os materiais novos ou

retirados da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

h) Garantir o livre acesso ao PODER CONCEDENTE, a qualquer momento,

aos depósitos de materiais da CONCESSIONÁRIA para controle das

exigências requeridas no presente ANEXO

e acompanhamento das atividades extraordinárias e rotineiras;

i) Garantir a execução dos procedimentos relacionados à triagem, tratamento,

reutilização, descarte, entre outros, conforme especificado no Plano de

Tratamento e Descarte de Materiais, parte constituinte do Plano Geral de

Operação e Manutenção;

j) Encaminhar ao PODER CONCEDENTE, para cada lote, certificado de

descontaminação e destinação final dos resíduos, emitido por empresa

credenciada e autorizada pelos órgãos ambientais para realização de tal

serviço.

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ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

Os serviços de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE abrangem o desenvolvimento,

a partir de projetos específicos diferenciados do padrão convencional para

tráfego de veículos e pedestres adotado, para a valorização, por meio da

iluminação, de equipamentos urbanos como pontes, viadutos, edifícios,

monumentos, fachadas e obras de arte de valor histórico, cultural ou

paisagístico, localizados em espaços públicos do município. Na presente

CONCESSÃO, compete à CONCESSIONÁRIA todos os projetos de

ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, no prazo máximo de 01 (Um) ano, contados

da data de início da DATA DE ASSUNÇÃO DO SISTEMA, conforme

detalhado neste ANEXO e com as diretrizes previstas no ANEXO VII.

CRONOGRAMA DE ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

Para a instalação da ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE a CONCESSIONÁRIA

deverá realizar as intervenções previstas conforme o cronograma a seguir:

i. Instalar, até o final do 12º mês a partir da data de início da DATA DE

ASSUNÇÃO DO SISTEMA, a ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Providenciar as devidas aprovações para as instalações dos

equipamentos, intervenções civis e respectivas obras de restauro junto aos

órgãos competentes de preservação e controle patrimonial;

b) Garantir, para cada uma das intervenções previstas, o cumprimento do

Plano Geral de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, parte constituinte do PLANO

ESTRATÉGICO homologado pelo PODER CONCEDENTE, quanto ao

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cronograma de implantação, adequação aos projetos elétricos e

luminotécnicos e utilização dos equipamentos, sistemas e materiais

apresentados no documento;

c) Realizar a manutenção preventiva e corretiva de todos os projetos de

ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, de acordo com os procedimentos detalhados

no Plano Geral de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE – PGID;

Garantir a manutenção preventiva e corretiva, de forma a manter condições

equivalentes de operação e funcionamento de todos os equipamentos

urbanos que possuam soluções de iluminação que se configurem como

ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE e que já estejam instaladas, desde que o

pagamento da conta relacionada ao consumo de ENERGIA dessas unidades

seja de responsabilidade do PODER CONCEDENTE.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

Para que os serviços de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE sejam devidamente

executados pela CONCESSIONÁRIA e, após a sua conclusão, aceitos pelo

PODER CONCEDENTE para fins de comprovação do cumprimento ao

CRONOGRAMA DE ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, deverão ser seguidas as

obrigações e responsabilidades detalhados abaixo.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO AOS PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Elaborar e encaminhar ao PODER CONCEDENTE, observando toda a

regulamentação vigente, os projetos relacionados aos serviços de

ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE previstos no período, em conformidade com o

Plano Geral de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE e o presente ANEXO.

Neles deverão ser apresentados, minimamente:

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i. Plano de implementação completa, contendo:

· Cronograma detalhado de execução e conclusão dos serviços;

· Quantitativo dos materiais a serem empregados.

ii. Projetos luminotécnicos, incluindo neles, mas não se limitando:

· Índice de Reprodução de cor – IRC;

· Temperatura de Cor (K);

· Eficiência Luminosa (l/W);

· Curva de Iluminância e Uniformidade.

iii. Projetos elétricos;

iv. Detalhamento das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

envolvidas, devidamente georreferenciadas;

v. Relação de materiais constantes nos projetos;

vi. Especificações técnicas completas dos materiais a serem

empregados;

vii. Diagramas elétricos de montagem;

viii. Memória de cálculo das cargas envolvidas a serem retiradas e

instaladas;

ix. Assinaturas dos engenheiros responsáveis, acompanhado do

número do CREA, recolhida e anotada a respectiva ART, conforme

regulamentação vigente.

b) Disponibilizar ao PODER CONCEDENTE, juntamente aos projetos de

ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, minimamente:

i. Amostras das soluções tecnológicas por ele selecionadas;

ii. Certificados de laboratórios acreditados pelo INMETRO ou órgão

competente, para homologação da tecnologia utilizada.

c) Assegurar que todos os projetos elaborados garantam, minimamente:

i. Adequação às diretrizes previstas para cada uma das intervenções

de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE detalhadas no ANEXO VII;

iii. Reutilização de apenas materiais e equipamentos em condições de

uso e eficiência;

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iv. Revisão e/ou substituição, caso necessário, das conexões com a

rede elétrica.

d) Realizar as devidas alterações nos projetos de ILUMINAÇÃO DE

DESTAQUE, caso solicitado pelo PODER CONCEDENTE a sua revisão, no

prazo disposto no CONTRATO. Nesta hipótese, a CONCESSIONÁRIA deverá

iniciar as intervenções de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE pretendidas apenas

após a aprovação dos projetos revisados;

e) Comunicar formalmente ao PODER CONCEDENTE, quando da conclusão

dos serviços de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, acompanhado do “as built” de

cada projeto. O “as built” deverá ser acompanhado das relações dos materiais

empregados e da data da energização, bem como os resultados de

iluminância, uniformidade e do índice de reprodução de cor – IRC,

temperatura de cor (K) e eficiência luminosa, elementos estes a serem

entregues da seguinte forma:

i. Uma via original do projeto (em formato digital – AUTOCAD e

impresso);

ii. Cópias de cada projeto à critério do PODER CONCEDENTE;

iii. Duas vias (em papel e meio digital) da relação discriminada dos

materiais, relação de logradouros com as respectivas quantidades

instaladas, tipos e potências das fontes luminosas, tipos de braços

e quantidade de LUMINÁRIAS instaladas.

f) Realizar conjuntamente com o PODER CONCEDENTE, após a conclusão

de cada uma das intervenções de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, as medições

necessárias para a comprovação de atendimento à todas as condições

estabelecidas no projeto;

g) Refazer o serviço completo, ou parte dele, arcando com todas as despesas

relacionadas, quando da não aprovação por parte do PODER

CONCEDENTE;

h) Atualizar o CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA após a

formalização do respectivo TERMO DE ACEITE pelo PODER CONCEDENTE

dos serviços de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, incluindo ao menos:

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i. A identificação de todas as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA;

ii. O cadastro da atividade de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE.

i) Encaminhar ao PODER CONCEDENTE a comprovação da atualização do

CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

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PRAZOS RELACIONADOS AOS PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO E APROVAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO AOS PRAZOS RELACIONADOS AOS PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO E APROVAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Encaminhar alterações nos projetos de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE,

caso solicitado pelo PODER CONCEDENTE, no prazo fixado no CONTRATO,

contados a partir da data de solicitação de revisão por parte do PODER

CONCEDENTE;

b) Realizar as modificações que se fizerem necessárias nos serviços de

ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE executados, no prazo indicado pelo PODER

CONCEDENTE, contado a partir da

data de reprovação por parte do PODER CONCEDENTE dos serviços

executados.

MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO DAS UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA A partir da data de início da concessão, competirá à CONCESSIONÁRIA

iniciar todos os serviços relacionados à modernização e eficientização das

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, para cumprimento aos PRAZOS DO

CRONOGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO, fixados no

presente ANEXO e no CONTRATO, que impactarão a remuneração da

CONCESSIONÁRIA conforme detalhado no ANEXO IX.

Para a presente CONCESSÃO serão consideradas como:

i. Modernizadas: As UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA cujos

parâmetros luminotécnicos forem adequados aos requisitos fixados

na Tabela 2.

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CRONOGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO

A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir, no prazo máximo de 01 (um ) ano,

contado a partir da data de início da ASSUNÇÃO, os CRONOGRAMAS DE

MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO.

ADEQUAÇÃO AOS PARÂMETROS LUMINOTÉCNICOS

Para promover a modernização dos pontos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA do

município, além da obtenção, nos pontos modernizados, de IRC (Índice de

Reprodução de Cor) médio mínimo, de 65, a CONCESSIONÁRIA deverá

adequá-los aos parâmetros luminotécnicos especificados neste item.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À ADEQUAÇÃO AOS PARÂMETROS LUMINOTÉCNICOS

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Realizar simulações luminotécnicas, antes do início dos serviços de

modernização, por meio da utilização de softwares específicos de

iluminação. Nas simulações, deverão ser levadas em consideração os

requisitos mínimos exigidos pelo PODER CONCEDENTE e na Norma

ABNT NBR 5101:2012, conforme o tipo do logradouro ou local,

contendo:

i. Classe de vias (tráfego de veículos e pedestres) conforme norma

ABNT NBR5101:2012;

ii. Largura de vias (tráfego de veículos e calçadas);

iii. Quantidade e largura das faixas de rolagem;

iv. Distância entre LUMINÁRIAS;

v. Recuo do poste em relação à guia da calçada;

vi. Altura do poste;

vii. Projeção do braço;

viii. Altura de montagem da LUMINÁRIA

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ix. Grau de inclinação de instalação da LUMINÁRIA;

x. Tipo de distribuição transversal e longitudinal do fluxo luminoso;

xi. Temperatura de cor (K);

xii. Fator de Manutenção (Depreciação gradual do fluxo luminoso em

função de acúmulo de sujeira na LUMINÁRIA e outros fatores);

xiii. Dispersão da Luz (BUG).

b) Identificar e incluir ao CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA a classificação das vias do município conforme critérios detalhado.

c) Atender aos critérios da Norma NBR 5181:2013,

d) Obedecer às determinações das normas e regulamentações brasileiras

publicadas pela ABNT, para a iluminação em faixas de travessia de

pedestres, pontos de parada de ônibus, áreas verdes e outros locais

especiais;

e) Considerar, para efeito de dimensionamento das LUMINÁRIAS e demais

materiais e equipamentos aplicados na modernização da iluminação viária,

para cada “Classe de Iluminação”, a iluminância média mínima “Eméd.min” e

o fator de uniformidade mínimo “U” conforme indicado na Tabela 2:

Tabela 2 - Iluminância Média Mínima e Uniformidade para cada classe de iluminação(Fonte: ABNT NBR 5101:2012)

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f) Adequar posições, arranjos, altura de montagem e projeção de postes,

braços e LUMINÁRIAS para atender aos requisitos luminotécnicos,

considerando sempre a redução ou ajustamento da altura dos postes a fim de

evitar a obstrução da iluminação por árvores, equipamentos públicos e outros

obstáculos ao fluxo luminoso.

ILUMINAÇÃO DAS VIAS DE VEÍCULOS E PEDESTRES

A CONCESSIONÁRIA deve incluir ao Plano Geral de Modernização e

Eficientização a classificação das vias de veículos e pedestres em

consonância com a Norma ABNT NBR 5101:2012 e deverá seguir,

minimamente, a classificação das vias de veículos do município em V1, V2,

V3, V4 e V5 conforme detalhado no ANEXO . A CONCESSIONÁRIA poderá

atualizar a classificação de vias apresentada no ANEXO XIII, desde que

adotada classificação mais rigorosa, devendo a CONCESSIONÁRIA atender

à valores de Iluminância Média Mínima e Fator de Uniformidade Mínimo

superiores aos sugeridos no ANEXO XIII. Na hipótese de eventuais omissões

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de vias do município no ANEXO XIII, a CONCESSIONÁRIA deverá incluir as

vias faltantes à lista apresentada no referido ANEXO, devidamente

classificadas, levando-se em consideração os critérios estabelecidos pela

Norma ABNT NBR 5101:2012.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO

Para que os serviços de modernização e eficientização sejam devidamente

executados pela CONCESSIONÁRIA e, após a sua conclusão, aceites pelo

PODER CONCEDENTE para fins de comprovação do cumprimento DO

CRONOGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO e posterior

remuneração da CONCESSIONÁRIA, deverão ser seguidas as obrigações e

responsabilidades detalhadas a seguir.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO AOS PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO E EFICIENIZAÇÃO

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Elaborar e encaminhar ao PODER CONCEDENTE, observando toda a

regulamentação vigente e termos celebrados entre o PODER

CONCEDENTE e a EMPRESA DISTRIBUIDORA, os projetos

relacionados aos serviços de modernização e eficientização e

implantação de SISTEMA DE TELEGESTÃ, previstos no período, em

conformidade com o Plano Geral de Modernização e Eficientização,

Plano Geral de Implantação do SISTEMA DE TELEGESTÃO e o

presente ANEXO. Neles deverão ser apresentados, minimamente:

i. Plano de implementação completa, contendo:

· Cronograma detalhado de execução e conclusão dos serviços;

· Quantitativo dos materiais a serem empregados.

ii. Projetos luminotécnicos, incluindo neles, mas não se limitando:

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Page 124: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

· Índice de Reprodução de Cor – IRC;

· Eficiência Luminosa (l/W);

· Curva de Iluminância e Uniformidade.

iii. Projetos elétricos;

iv. Detalhamento das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

envolvidas, devidamente georreferenciadas;

v. Relação de materiais constantes nos projetos;

vi. Especificações técnicas completas dos materiais a serem

empregados;

vii. Especificações técnicas completas das tecnologias a serem

implantadas nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA com

telegestão, incluindo minimamente:

· Software / Plataforma de telegestão;

· Rede de conectividade;

· Dispositivos de campo (LUMINÁRIA de LED e dispositivos de controle).

viii. Diagramas elétricos de montagem;

ix. Memória de cálculo das cargas envolvidas a serem retiradas e

instaladas;

x. As cargas elétricas existentes e futuras, para eventuais alterações

das características das estações transformadoras;

xi. Assinaturas dos engenheiros responsáveis, acompanhado do

número do CREA, recolhida e anotada a respectiva ART, conforme

regulamentação vigente.

b) Disponibilizar ao PODER CONCEDENTE, juntamente aos projetos de

modernização e eficientização, minimamente:

i. Amostras das soluções tecnológicas de iluminação por ele

selecionadas;

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Page 125: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

ii. Certificados de laboratórios acreditados pelo INMETRO ou órgão

competente, para homologação da tecnologia utilizada para

iluminação;

iii. Amostras das soluções tecnológicas do SISTEMA DE

TELEGESTÃO por ele selecionadas para as UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA localizadas em todas as vias;

iv. Certificados de laboratórios acreditados pelo INMETRO ou órgão

competente, para homologação da tecnologia utilizada para

telegerenciamento.

c) Garantir que os projetos elaborados atendam aos seguintes requisitos

técnicos:

i. Utilização de um único modelo de LUMINÁRIA para UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA localizadas numa mesma via, com

exceção para os casos em que o projeto urbanístico exija mais de

um modelo;

ii. Reutilização de apenas materiais e equipamentos em condições de

uso e eficiência;

iii. Revisão e/ou substituição, caso necessário, das conexões com a

rede elétrica;

iv. Inclusão de circuito exclusivo, caso necessário;

v. Utilização de LUMINÁRIAS de LED todas as UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

vi. Redução da intensidade luminosa (dimerização) das fontes de luz

das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA já contempladas pelo

SISTEMA DE TELEGESTÃO – PGIST;

d) Realizar as devidas alterações nos projetos, caso solicitado pelo PODER

CONCEDENTE a sua revisão, no prazo disposto no CONTRATO. Nesta

hipótese, a CONCESSIONÁRIA deverá iniciar os serviços de modernização e

eficientização pretendidos apenas após a aprovação dos projetos revisados;

e) Comunicar formalmente ao PODER CONCEDENTE, quando da conclusão

dos serviços de modernização e eficientização, acompanhado do “as built” de

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cada projeto. O “as built” deverá ser acompanhado das relações dos materiais

empregados e da data da energização, bem como os resultados de

iluminância, uniformidade e do índice de reprodução de cor – IRC, eficiência

luminosa e, para as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA previstas no

CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE TELEGESTÃO,

comprovação da capacidade de telegerenciamento destas unidades, de modo

a que a leitura de suas informações e seu controle remoto estejam em pleno

funcionamento em consonância com o disposto na alínea f), elementos estes

a serem entregues da seguinte forma:

i. Uma via original do projeto (em formato digital – AUTOCAD e

impresso);

ii. Cópias de cada projeto à critério do PODER CONCEDENTE;

iii. Duas vias (em papel e meio digital) da relação discriminada dos

materiais, relação de logradouros com as respectivas quantidades

de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA instaladas, tipos e

potências das fontes luminosas, tipos de braços e quantidade de

LUMINÁRIAS instaladas.

f) Realizar conjuntamente com o PODER CONCEDENTE, após a conclusão

dos serviços de modernização e eficientização, as medições da iluminância

média mínima “Eméd.min” e do fator de uniformidade mínimo “U” conforme

indicado na Tabela 2 - Iluminância Média Mínima e Uniformidade para cada

classe de iluminação, de acordo com as diretrizes de inspeção da Norma

ABNT NBR 5101:2012, bem como a comprovação de atendimento à todas as

condições estabelecidas no projeto. Para as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA que forem contempladas pelo SISTEMA DE TELEGESTÃO, será

também verificado se estas possuem todos os dispositivos de campo

previstos no Plano Geral de Implantação do SISTEMA DE TELEGESTÃO e

nos projetos previamente entregues pela CONCESSIONÁRIA e se o

SISTEMA DE TELEGESTÃO está em pleno funcionamento e em

conformidade, garantindo minimamente: (i) conformidade entre a localização

geográfica dos pontos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA registrada no SISTEMA DE

TELEGESTÃO e a verificada in loco; (ii) Conformidade entre o status dos

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dispositivos de campo (ligado, desligado, online, off-line e dimerizado)

registrado no SISTEMA DE TELEGESTÃO e verificado in loco; (iii) Registro

atualizado no SISTEMA DE TELEGESTÃO do consumo real de ENERGIA do

ponto de ILUMINAÇÃO PÚBLICA vistoriado; (iv) Operação remota via

SISTEMA DE TELEGESTÃO (permitindo ligar / desligar e dimerizar as

LUMINÁRIAS de LED vistoriadas no momento da verificação). A medição

será realizada por meio de verificação amostral in loco, a amostra de

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA modernizadas, deverá ter tamanho

mínimo conforme estabelecido na Norma ABNT NBR 5426, nível geral de

inspeção 1 (um) e plano de amostragem simples normal. As UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA modernizadas que serão vistoriadas deverão ser

definidas de forma aleatória, pelo PODER CONCEDENTE. As medições

deverão ser realizadas pela CONCESSIONÁRIA e serão acompanhadas pelo

PODER CONCEDENTE;

g) Encaminhar os resultados de testes de laboratórios, quanto à qualidade

dos equipamentos instalados na execução dos serviços de modernização e

eficientização, nas condições estabelecidas no presente ANEXO;

h) Refazer o serviço completo, ou parte dele, arcando com todas as despesas

relacionadas, quando da não aprovação por parte do PODER

CONCEDENTE;

i) Atualizar o CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA após a

formalização do respectivo TERMO DE ACEITE pelo PODER CONCEDENTE

dos serviços de modernização e eficientização executados, incluindo ao

menos:

i. A identificação de todas as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA;

ii. O cadastro da atividade de modernização e eficientização realizada.

j) Encaminhar ao PODER CONCEDENTE a comprovação da atualização do

CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

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Page 128: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

PRAZOS RELACIONADOS AOS PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO E APROVAÇÃO DOS SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO AOS PRAZOS RELACIONADOS AOS PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO E APROVAÇÃO DOS SERVIÇOS DE MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Encaminhar alterações nos projetos de modernização e eficientização,

caso solicitado pelo PODER CONCEDENTE, no prazo fixado no CONTRATO,

contados a partir da data de solicitação de revisão por parte do PODER

CONCEDENTE;

b) Realizar as modificações que se fizerem necessárias nos serviços de

modernização e eficientização executados, no prazo indicado pelo PODER

CONCEDENTE, contado a partir da data de reprovação por parte do PODER

CONCEDENTE dos serviços executados.

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE TELEGESTÃO

Competirá à CONCESSIONÁRIA a implantação de um SISTEMA DE

TELEGESTÃO nas vias do município. Tal sistema deverá ser capaz de

controlar em tempo real as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

localizadas nas vias, a partir do envio de mensagens de comando do CCO à

cada unidade ou em conjunto. Em todas as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA localizadas nas vias deverão ser instaladas LUMINÁRIAS de LED e

todos os dispositivos de controle implantados nas LUMINÁRIAS deverão

permitir a operação diretamente do CCO a qualquer momento, 24 (vinte e

quatro) horas diariamente, 7 (sete) dias por semana. Todos os dados e

relatórios registrados e gerados pelo SISTEMA DE TELEGESTÃO, na

Plataforma de Telegestão e pelas aplicações associadas, deverão estar

disponíveis em tempo real ao PODER CONCEDENTE, sendo disponibilizado

acesso e login aos usuários definidos pelo PODER CONCEDENTE.

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Page 129: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE TELEGESTÃO

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Implantar sistema que garanta minimamente:

i. Controle em modalidade remota das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA localizadas nas vias;

ii. Envio às UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA de instruções

para comando de liga / desliga;

iii. Envio às UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA instruções para

regulação gradual (dimerização) do fluxo luminoso;

iv. Acionamento das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA quando

do escurecimento em período diurno, normalmente em função das

condições climatológicas, para o acionamento não se limitar apenas

à programação vinculada ao calendário e relógio interno;

v. Comunicação em frequência autorizada pela ANATEL para esta

natureza de serviço;

vi. Fornecimento de medição do consumo das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, para parametrização do faturamento de

ENERGIA;

vii. Geração de Relatórios (controle das grandezas elétricas e

medições dos parâmetros operacionais);

viii. Proteção por um alto nível de criptografia de segurança;

ix. Base de dados centralizada, oferecendo acesso seguro a todos os

usuários;

x. Integração com os demais sistemas implantados no CCO;

xi. Acesso à dados gerais e históricos de operação através de uma

interface de usuário simples e baseada no posicionamento

georeferenciado e mapas atualizados;

129 - 249

Page 130: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

xii. Armazenamento de todos os relatórios gerados pelo próprio

SISTEMA DE TELEGESTÃO, incluindo as horas de funcionamento

e falhas do sistema;

xiii. Meio de comunicação do SISTEMA DE TELEGESTÃO baseado em

tecnologia de ponta, a ser homologada por técnicos da

CONCESSIONÁRIA.

CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE TELEGESTÃO

A CONCESSIONÁRIA deverá, no prazo máximo de 01 (um) ano, contados a

partir da data de início da DATA DE ASSUNÇÃO DO SISTEMA e em

consonância com as diretrizes de modernização e eficientização

especificadas no presente Anexo, cumprir o seguinte cronograma para

implantação do SISTEMA DE TELEGESTÃO nas vias IÇARA.

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SISTEMA DE TELEGESTÃO

A solução de telegestão deverá contemplar solução de computação,

armazenamento, segurança, conectividade, interface gráfica de usuário e

dispositivos de campo (“online” ou “offline”) para gerenciar, monitorar, operar

e receber dados operacionais das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PUBLICA. O

SISTEMA DE TELEGESTÃO deverá utilizar protocolos abertos de

comunicação (TCP/IP, HTTP, XML) e deve permitir aumento de

funcionalidades e dispositivos, sendo confiável, rápido e provendo uma

interface dinâmica de usuário para gerenciar um elevado volume de

dispositivos, relatórios e outras funções sem a necessidade de instalação

física de nenhum software específico para gerenciamento, podendo ser

visualizada a partir de qualquer dispositivo com um navegador comum. O

SISTEMA DE TELEGESTÃO a ser implantado deverá ser composto,

minimamente, dos seguintes elementos básicos, podendo variar de acordo

com a evolução das tecnologias:

i. Serviços

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Page 131: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

• Software / Plataforma de telegestão;

• Conectividade.

ii. Aplicações

• Sistema de Gestão de Ativos;

• Sistema de Telecontrole;

• Sistema de Gestão de Operação da Telegestão;

• Sistema de Gerenciamento do Uso de Energia Elétrica.

iii. Dispositivos de Campo

• LUMINÁRIA de LED;

• Dispositivos de controle.

SERVIÇOS

Plataforma de Telegestão

Caberá à CONCESSIONÁRIA implantar uma plataforma de telegestão que

garanta minimamente:

i. Operação simultânea de múltiplas telas de controle em diversas

localidades, por qualquer nível de usuário a qualquer tempo;

ii. Tecnologia confiável de criptografia com um alto nível de segurança

para as operações do sistema. A operação deve continuar segura e

protegida contra qualquer tipo de anomalias externas, assegurando

a segurança em órgão certificador internacional;

iii. Infraestrutura do servidor confiável, arquitetado com operação dos

dados em diversas localidades e utilizando uma rotina regular de

“backups”, garantido uma operação e armazenamento confiável dos

dados e da própria plataforma;

iv. Integridade dos dados a longo prazo e ter uma disponibilidade, a

ser medido pelo próprio software, de 99,8% (tempo de operação);

131 - 249

Page 132: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

v. Armazenamento de dados, por redundância, armazenados em pelo

menos três localidades diferentes, para garantir que

independentemente das adversidades naturais, confiabilidade do

armazenamento e o resgate de informações possa ser feito a

qualquer momento. A replicação de dados deve ser instantânea e

automática, permitindo acesso instantâneo a eles em caso de

algum evento ou anomalia externa. A infraestrutura do servidor

deve ser certificada pelo ISO27001 e deve permitir o

armazenamento remoto (em nuvem);

vi. Atualizações de maneira remota e segura. As atualizações devem

ser instaladas automaticamente e sem causar distúrbios à operação

da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. Quando da

conclusão da instalação das novas funcionalidades adicionadas,

um resumo destas deverá ser enviado ao PODER CONCEDENTE;

vii. Fácil incorporação de tecnologias de iluminação abertas existentes

(incluindo tecnologia 0-10V, DALI, entre outras);

viii. Comunicação dos computadores/servidores com outros sistemas

de internet de maneira aberta, padronizada e documentada.

Utilizando plataformas de Web, a plataforma de telegestão deverá

permitir a integração de e com outros sistemas, explorando as

oportunidades de integração. Conectividade

A CONCESSIONÁRIA deverá prover conectividade, garantindo a

comunicação entre os dispositivos de controle instalados nas LUMINÁRIAS, a

plataforma de telegestão e o CCO. A conectividade será responsável pelo

tráfego bidirecional de informações entre as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA e o CCO, de forma a permitir que o CCO envie informações de

comando para as LUMINÁRIAS de LED e que estas, por meio de seus

dispositivos de controle, enviem informações quanto ao estado de

funcionamento das LUMINÁRIAS ao CCO. Competirá à CONCESSIONÁRIA

prover uma rede de conectividade que permita minimamente:

i. Cobertura de todas as vias;

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ii. Estender os limites de tamanho e velocidade da comunicação dos

dados, caso a aplicação de telegestão assim necessite;

iii. Realizar ações de:

• Monitoramento em tempo real dos estados das LUMINÁRIAS (ligadas

ou desligadas) e alterações desses estados de forma direta ou

programada;

• Mensuração e armazenamento de informações de consumo real de

ENERGIA e de luminância nas LUMINÁRIAS;

• Registros automáticos no CCO das alterações de comportamentos das

LUMINÁRIAS;

• Registro dos momentos de retorno ao funcionamento.

APLICAÇÕES

Para o monitoramento e controle dos dispositivos de campo das UNIDADES

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, deverão operar de forma simultânea na

plataforma de telegestão no CCO (i) o Sistema de Gestão de Ativos; (ii) o

Sistema de Telecontrole; (iii) o Sistema de Gestão de Operação de

Telegestão; e (iv) o Sistema de Gerenciamento do Uso de Energia Elétrica.

Para tal, caberá à CONCESSIONÁRIA atender as exigências mínimas

detalhadas nos tópicos do presente Anexo, que tratam sobre o CCO.

DISPOSITIVOS DE CAMPO

Os dispositivos de campo a serem instalados pela CONCESSIONÁRIA serão

as LUMINÁRIAS de LED e os dispositivos de controle implantados nas

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. Estes dispositivos de campo

deverão ser controlados através do mesmo ambiente da plataforma de

telegestão, independente da tecnologia adotada em campo. O controle e

conexão dos dispositivos de campo devem permitir aglomerar diversas

tecnologias, como comunicação via rádio-frequência, via rede elétrica ou

conexão direta pela internet, dentro da mesma plataforma de telegestão. Os

dispositivos de campo, podem exigir a instalação de

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concentradores/gateways de comunicação. Desta maneira, a localização e o

número de componentes deste tipo deve ser definido de acordo com a

tecnologia (formato de comunicação) do fabricante. Os dispositivos de campo,

entretanto, devem continuar a operação de iluminação pré-programada em

caso de falha destes concentradores/gateways. LUMINÁRIAS de LED Em

todas as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA em que for implantado o

SISTEMA DE TELEGESTÃO, localizadas nas vias, conforme ANEXO XIII,

deverão ser instaladas LUMINÁRIAS de LED. A CONCESSIONÁRIA deverá

garantir a compatibilidade de instalação do sistema a se implantado,

independente do fabricante da LUMINÁRIA de LED e demais tecnologias.

DISPOSITIVOS DE CONTROLE

Os dispositivos de controle deverão utilizar uma tecnologia de auto

reconhecimento da posição georeferenciada no momento de sua instalação,

em conformidade com o cronograma detalhado no Plano Geral de

Implantação do SISTEMA DE TELEGESTÃO – PGIST, sendo estes dados

automaticamente atualizados na plataforma de telegestão. Os dados dos

dispositivos de controle recém-instalados devem ser integrados aos

previamente instalados sem necessidade de intervenção manual após sua

instalação. Os dispositivos de controle a serem instalados pela

CONCESSIONÁRIA nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA deverão:

i. Permitir o recebimento de controle individual ou em grupo para

mensagens e comandos de liga/desliga, de dimerização,

calendários de operação e sinal horário. Cada dispositivo de

controle deve receber seu próprio relógio astronômico (carta solar),

a depender de sua posição georreferenciada e do calendário de

dimerização alocado ao dispositivo;

ii. Possuir uma fotocélula individual integrada, para prevenir

acendimentos acidentais ao longo da vida do componente;

iv. Permitir o chaveamento de funcionamento (para ligado/desligado),

a dimerização entre 1% e 100% a partir do fluxo total da luminária;

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v. Permitir que a tecnologia utilizada na dimerização das

LUMINÁRIAS de LED forneça dados à plataforma de telegestão

sobre falhas dos seguintes tipos:

• Falha de Lâmpada/Placa de LED;

• Falha de Reator/Driver de LED;

• Falha de Potência/Fator de Potência.

vi. Medir automaticamente, enviando dados ao CCO do consumo de

ENERGIA, horas de funcionamento e falhas. Outros dados, como

leitura de tensão elétrica, corrente elétrica, fator de potência e

outros eventos devem ser permitidos de leitura dos dispositivos de

controle, a partir de solicitação manual;

vii. Permitir a atualização de seu firmware, sendo esta atualização

automática, sem-fio e sem a utilização de controladores específicos,

diretamente pela plataforma de telegestão;

vii. Operar de maneira autônoma sem a necessidade de conexão a um

concentrador ou à internet, armazenando dados operacionais por

pelo menos 7 dias (caso ocorra alguma falha na conexão).

SERVIÇOS COMPLEMENTARES

Quando do surgimento de necessidades emergenciais, ou de forma

programada, caberá à CONCESSIONÁRIA atender às solicitações do

PODER CONCEDENTE e, executar serviços complementares à REDE

MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do município, mediante emissão de

ORDEM DE SERVIÇO pelo PODER CONCEDENTE. Posto isto, ao longo do

período de vigência da CONCESSÃO, a CONCESSIONÁRIA deverá executar

serviços como os de ampliação da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA da cidade, operação e manutenção de UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA que venham a ser adicionadas à rede e realocação

de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

AMPLIAÇÃO DA REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

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Os serviços de ampliação da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

serão executados mediante solicitação do PODER CONCEDENTE. Tais

serviços estão atrelados às necessidades de expansão da REDE MUNICIPAL

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA que poderão surgir ao longo da CONCESSÃO,

devido à expansão do sistema viário ou resultante de obras de infraestrutura

urbana do município. Como expansão do sistema viário entende-se toda a

expansão da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA resultante da

criação de novos logradouros públicos municipais legalizados, nos quais seja

necessária a instalação da infraestrutura para o provimento dos serviços de

ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

Além disso, caberá à CONCESSIONÁRIA atender às eventuais demandas do

PODER CONCEDENTE para instalação de novas UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA em logradouros existentes. Não serão consideradas

como decorrente da expansão do sistema viário as expansões necessárias ao

atendimento dos parâmetros técnicos em função do crescimento vegetativo

ou fluxo e correspondente alteração da classificação de vias. Após emissão

da ORDEM DE SERVIÇO pelo PODER CONCEDENTE, competirá à

CONCESSIONÁRIA promover a instalação das novas UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, contemplando a disponibilização de mão de obra,

equipamentos e materiais que se fizerem necessários.

Durante o período de CONCESSÃO, o PODER CONCEDENTE poderá

demandar à CONCESSIONÁRIA a instalação de até 2.000 (duas mil)

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ADICIONAIS, cumulativamente, sem

ônus ao PODER CONCEDENTE, observado, em todos os casos, o disposto

no CONTRATO. Para fins de contabilização dos serviços de ampliação, para

a instalação de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ADICIONAIS que

necessitem de postes exclusivos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, será computada

a instalação de 2 (duas) UNIDADES DE ILUMINAÇÃO ADICIONAIS simples

(em que sejam instalados apenas braço de sustentação, LUMINÁRIA,

equipamentos auxiliares, relé, cabeamento, componentes de montagem).

Caso o PODER CONCEDENTE demande à CONCESSIONÁRIA a execução

de uma quantidade de serviços de ampliação que ultrapasse as 2.000 (duas

mil) UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ADICIONAIS previstas no

CONTRATO, a remuneração da CONCESSIONÁRIA para a execução desses

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serviços se dará por meio de reequilíbrio econômico financeiro, na forma do

CONTRATO.

A expansão da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA deve seguir

as diretrizes definidas para a modernização da rede existente. Para tal, nos

locais onde a infraestrutura para instalação da rede de alimentação e todo

seu aparato de sustentação, postes, condutores e acessórios necessários

estiver incompleta, inadequada ou inexistente, cabe à CONCESSIONÁRIA

providenciar junto à EMPRESA DISTRIBUIDORA a expansão ou

regularização das instalações de fornecimento de Energia elétrica para

atender às novas instalações de ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À AMPLIAÇÃO DA REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Seguir, para todos os serviços de ampliação, os mesmos procedimentos a

serem adotados para a modernização e eficientização, conforme

detalhamento do subitem 4.4.4 e observado o disposto no CONTRATO;

b) Indicar ao PODER CONCEDENTE os locais com motivos impeditivos para

execução dos serviços de ampliação solicitados pelo PODER

CONCEDENTE, sejam técnicos ou da legislação vigente, tais como região de

mananciais, áreas não urbanizadas ou ocupações irregulares, com invasões

e loteamentos clandestinos.

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ADICIONAIS

Após a conclusão dos serviços de ampliação realizados pela

CONCESSIONÁRIA ou quando da eventual transferência ao PODER

CONCEDENTE de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA implantadas por

terceiros, como as de loteamentos ou empreendimentos habitacionais, por

exemplo, caberá ao PODER CONCEDENTE emitir uma ORDEM DE

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SERVIÇO para que a CONCESSIONÁRIA assuma total responsabilidade

pela operação e manutenção das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

adicionadas.

Sendo assim, logo após a emissão da ORDEM DE SERVIÇO pelo PODER

CONCEDENTE e durante todo o período restante da CONCESSÃO, cada

unidade adicional instalada pela CONCESSIONÁRIA ou transferida por

terceiros, deverá ser considerada pela CONCESSIONÁRIA como UNIDADE

DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do município, cabendo à CONCESSIONÁRIA

observar todos os parâmetros e exigências do CONTRATO e seus ANEXOS.

Para a execução dos serviços mencionados, a CONCESSIONÁRIA deverá

disponibilizar toda a mão de obra, equipamentos, materiais e outros que se

fizerem necessários.

OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À OPERAÇÃO DE UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ADICIONAIS:

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Garantir, após o recebimento da ORDEM DE SERVIÇO, na forma do

CONTRATO, a operação e manutenção das UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA adicionadas pela CONCESSIONÁRIA nos serviços de ampliação,

em conformidade com as diretrizes e exigências detalhadas.

b) Definir os procedimentos para transferências da operação e manutenção

das unidades de iluminação de terceiros, submetendo-os à aprovação do

PODER CONCEDENTE;

c) Realizar a avaliação das unidades de iluminação que terceiros tenham

interesse em transferir ao PODER CONCEDENTE, comunicando formalmente

ao PODER CONCEDENTE as condições gerais das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA dos terceiros e a sua adequação ou não aos

parâmetros luminotécnicos e de eficiência, em conformidade com as

exigências do presente ANEXO e do ANEXO VIII;

d) Garantir, após o recebimento da ORDEM DE SERVIÇO, na forma do

CONTRATO, a inserção ao CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

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PÚBLICA da identificação de todas as UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA ADICIONAIS e o início de sua operação e manutenção, em

conformidade com as diretrizes e exigências detalhadas.

REALOCAÇÃO DE UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Os serviços de realocação de UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA serão

executados mediante solicitação do PODER CONCEDENTE, de forma

programada ou quando do surgimento de necessidades emergenciais. Tais

serviços abrangem a disponibilização de mão de obra, equipamentos e

materiais tanto para a retirada dos pontos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA no

poste, quanto conexões, aterramento e ligações que se fizerem necessárias e

serão iniciados após a emissão de ORDEM DE SERVIÇO por parte do

PODER CONCEDENTE.

Nos serviços de realocação, a CONCESSIONÁRIA deverá retirar as

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, desmontá-las, identificando in loco

cada um de seus componentes, transportando-os e armazenando-os

temporariamente em seu almoxarifado, para posterior reinstalação, no mesmo

local ou em outro a ser definido pelo PODER CONCEDENTE. Durante o

período de CONCESSÃO, o PODER CONCEDENTE poderá demandar à

CONCESSIONÁRIA a realocação de até 1.000 (um mil) UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, cumulativamente, sem ônus ao PODER

CONCEDENTE, observado, em todos os casos, o disposto no CONTRATO.

Caso o PODER CONCEDENTE demande à CONCESSIONÁRIA a execução

de uma quantidade de serviços de realocação que ultrapasse as 1.000 (um

mil) UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, a remuneração da

CONCESSIONÁRIA para a execução desses serviços se dará por meio de

reequilíbrio econômico financeiro, na forma do CONTRATO.

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OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONCESSIONÁRIA COM RELAÇÃO À REALOCAÇÃO DE UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A CONCESSIONÁRIA deverá:

a) Registrar todos os serviços de realocação de UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA e atualizar o CADASTRO MUNICIPAL DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, incluindo ao menos:

i. As UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA retiradas, substituídas e

instaladas;

ii. O cadastro da atividade de realocação.

b) Elaborar projetos de realocação, contemplando a maximização da

utilização dos materiais e equipamentos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA que

estão sendo retirados;

c) Submeter os projetos de realocação à aprovação do PODER

CONCEDENTE;

d) Realizar as devidas alterações nos projetos de realocação, caso

reprovados pelo PODER CONCEDENTE;

e) Comunicar formalmente ao PODER CONCEDENTE, quando da conclusão

dos trabalhos de realocação ou das modificações solicitadas pelo PODER

CONCEDENTE;

f) Refazer o serviço completo, ou parte dele, arcando com todas as despesas

relacionadas, quando da não aprovação por parte do PODER

CONCEDENTE.

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SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DO PARQUE:

O Sistema de Iluminação Pública do Município é um dos itens mais importantes da infraestrutura urbana.

Em Sistemas com essa importância, o Gerenciamento e Controle da operação e de seus ativos se configuram em um desafio, considerando ainda as premissas para um novo modelo orientado a qualidade do serviço prestado à Sociedade, utilizando métricas de gestão e tendo a “luz” como produto medido e monitorado, além de explorar as capacidades de sua infraestrutura.

O objetivo deste item é fornecer uma visão global do projeto e identificar os elementos constitutivos da solução técnica para a “Tecnologia de Monitoramento e Controle Remoto” e “Atendimento”, aplicados ao projeto para o “Gerenciamento e Operação da Infraestrutura do Sistema de Iluminação Pública do Município” por meio da implantação do que denominamos Sistema Central de Operação e Gestão (SCOG).

Esse Sistema Central de Operação e Gestão (SCOG) nada mais é do que um sistema de software ou conjunto de programas de computador, que provê, de forma prática, o gerenciamento e controle integrado da infraestrutura do Sistema de Iluminação Pública, inclusive se integrando à tecnologia de Gestão. Deve ser acessível de forma online com tecnologia WEB disponível através de navegadores de internet.

Esse Sistema SCOG, permite coletar e processar informações em tempo real e fazer com que ocorra a convergência desses dados e informações em um único banco de dados e executar ações como:

▪ Monitoramento do estado do funcionamento e desempenho dos ativos da rede (luminárias, Telegestão e demais equipamentos);

▪ Monitoramento de indicadores de qualidade e nível dos serviços prestados;▪ Detecção e registro de ocorrência de falhas operacionais e de desempenho

assim como a hora exata da normalização;▪ Controlar remotamente os ativos da iluminação pública e demais escopos;▪ Possibilitar a tomada de ações para restabelecer o funcionamento dos ativos e

serviços;▪ Prover um canal de comunicação com cidadão através de portal online e

aplicativos para dispositivos móveis (tablets e smartphones);▪ Otimização e controle da execução dos serviços;▪ Monitoramento das equipes em campo;▪ Controlar os estoque de materiais e garantia dos equipamentos instalados;▪ Gerir a conta de energia;▪ Permitir o armazenamento e consulta da iluminância medida nas vias;

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▪ Manter o cadastramento dos pontos luminosos sempre atualizado;▪ Organizar o processo de modernização do parque e os marcos contratuais;▪ Permitir a definição prévia dos padrões de equipamentos a serem substituídos, e

armazenamento dos projetos luminotécnicos e demais documentos;▪ Gerar relatórios para a distribuidora, com a finalidade de prover os dados

necessário para a geração da conta de energia; ▪ Possibilitar a geração de rondas de verificação em campo, para detecção prévia

de defeitos nos equipamentos;▪ Permitir a gestão das obras de expansão, com controle compartilhado com o

Poder Público;▪ Permitir avaliações amostrais para indicadores de desempenho;▪ Fiscalização e gestão através de gráficos e indicadores personalizados.

O SCOG aliado aos conhecimentos operacionais constituirá a inteligência necessária para o gerenciamento, monitoramento e controle integrado dos recursos do Sistema de Iluminação Pública do Município.

O SCOG deve ser composto por diversos módulos que possibilitam o gerenciamento completo da infraestrutura do Sistema de Iluminação Pública.

Consideramos como principais os seguintes:

Cadastro Georeferenciado: Todas as informações são coletadas e carregadas automaticamente no sistema, garantindo precisão e agilidade. Todo o sistema em tablets opera em modo off-line, com os mapas disponíveis nos aparelhos. Isso garante agilidade e possibilita as operações mesmo em áreas sem conexão com a internet.

Atendimento via site e APP: Serviço que permite que o próprio munícipe reporte o problema via Internet. Após concluir, a reclamação é enviada diretamente ao sistema e o cidadão recebe um protocolo de atendimento. Acesse pela Web ou baixe o aplicativo disponível para as plataformas Android e iOS.

Call Center: Fazendo uso deste sistema de comunicação integrado, o atendimento de ocorrências é imediatamente encaminhado às equipes em campo. O sistema deve fazer uso de bases de dados com CEPs e endereços, mecanismos de busca eficientes, considerando também o número da plaqueta, e possuir integração com mapas.

Operações em Campo: As ordens de serviço devem ser filtradas, priorizadas e enviadas às equipes de forma automática ou com interação humana. Todas as ocorrências pendentes devem poder ser visualizadas em um painel, assim como os prazos para o atendimento. As Ordens de Serviço podem ser impressas ou enviadas diretamente para os tablets. Em seguida, o sistema deve gerar rotas otimizadas para o atendimento de todos os pontos com o mínimo de deslocamento. Com o registro

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de atendimento em campo, as reclamações podem ser baixadas em tempo real, evitando erros de digitação e garantindo que o índice de falhas em aberto é sempre o mais atualizado possível.

Monitoramento e Controle: Uma série de relatórios e indicadores devem ser disponibilizados, tais como Percentual de Pontos Defeituosos, Atendimentos quanto ao Prazo, Custo de Materiais Aplicados, Ocorrências por Regiões e Bairros, Atendimentos Realizados por Equipe, Percentual de Pontos Atendidos em cada Bairro, Atendimentos Recorrentes e Resumo Geral das Manutenções, etc.

Controle de Estoque: Um processo eficaz e informatizado de controle de estoque é condição fundamental para garantir que a operação não seja prejudicada por falta de suprimentos.

Gestão de Compras: Permitir a geração de ordens de compra e cotações de forma integrada com o controle de estoque, permitindo assim maior precisão e evitando erros decorrentes de redundância de informação.

Gestão Financeira: Módulo integrado para o registro dos controles financeiros da PPP.

Gestão de Frota: Rastreamento veicular, controle de manutenção preventiva e corretiva, controle de condutores e permissões para dirigir.

Segurança do Trabalho: Controles de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual); Ensaios de equipamentos; Validade de cursos e certificados; Realização de APRs (Anotação Preliminar de Risco) em campo. Telegestão: Módulo para realização das operações envolvendo telegestão, incluindo configurações, programação, gestão de alertas e consultas dos dados de sensores. O módulo de telegestão deve ser integrado à todo o sistema.

ATENÇÃO: Nos itens acima tratamos de forma geral as especificações mínimas para as três principais tecnologias que sustentam toda a operação da Concessão e juntas são a razão de ser do modelo de PPP. Mais à frente iremos apontar quais as especificações e atributos irão ser exigidos no termo de referência que fará parte integrante do edital e do contrato de concessão.

Uma das regras estabelecidas é o respeito à exigência de alta qualidade e eficiência. Assim, as especificações serão bem altas, mas não direcionadas para apenas uma fabricante. Os futuros licitantes deverão apresentar documentos, ensaios e outros que demonstrem a qualidade e eficiência. Vencedores, deverão aplicar as propostas que apresentaram, salvo se desejarem adotar tecnologia comprovadamente superior, mas não poderão solicitar reajustes e reequilíbrios por

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conta dessa decisão, não importando que deverá ser solicitada aprovação prévia do parceiro público.

O sistema também deverá possuir as devidas características básicas:

1) Operação em ambiente web, disponível através de navegadores de internet, com acesso às informações em tempo real;

2) Base de dados confiável visando proteger as informações do sistema de eventuais erros cometidos pelos operadores; para tal, o sistema de banco de dados escolhido deverá possuir tecnologia de backup por replicação contínua ("streaming replication") e recuperação de dados a um estado no passado (“point in time recovery”).

3) Controle dos níveis de acesso parametrizáveis ao sistema, com cadastro de usuários, grupos e permissões atribuídas. Login através de usuário e senha, com autenticação por 2 etapas (2-step-authentication), provida por token físico ou aplicativo;

4) Possibilidade de desenvolvimento de ferramentas e funcionalidades customizadas, incluindo a criação de tabelas e interfaces gráficas diretamente na interface da aplicação, com o objetivo de permitir o desenvolvimento rápido de ajustes e novas funções visando atender às necessidades do Município;

5) O sistema deve permitir a criação de cliente ou provedor de serviços WEB (Web Services), por meio da interface gráfica, sem necessidade de edição de código fonte, de forma que seja possível realizar integrações com outros sistemas em tempo real.

6) Versão para tablets e smartphones com a finalidade de utilização na entrada de dados do cadastro patrimonial dos equipamentos de iluminação pública do Município; O sistema deve possuir, no caso do aplicativo para tablets ou smartphones, adaptabilidade com os sistemas operacionais Android ou iOS, com operação online ou off-line, garantindo seu funcionamento em áreas onde não há a cobertura integral da rede de dados celular. O aplicativo deve mostrar o mapa do parque, pontos cadastrados e todos os seus atributos. Deve também permitir a obtenção de coordenadas através da conexão com antenas GPS externas de alta precisão.

7) Cadastro patrimonial que identifique, além da descrição detalhada dos componentes do ponto de luz, as características físicas e a classificação dos logradouros público conforme instruções da ANEEL, em V1, V2, V3, V4, V5, etc.;

8) Portal WEB e aplicativo compatível com os sistemas operacionais iOS e Android, para a população realizar solicitações envolvendo a Iluminação Pública. O aplicativo deve estar integrado ao software que gerencia a operação

9) Possibilidade de que os pontos de luz cadastrados sejam visualizados em mapas digitalizados e vetorizados; A plataforma de mapas utilizada deve fazer parte da solução, não sendo admitido utilizar plataforma externas, tais como Bing e Google Maps, por questões de licenciamento e controle de edição dos

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mapas. 10) Permitir a criação de relatórios, gráficos e indicadores personalizados,

diretamente na interface da aplicação.11) O sistema deve possibilitar a alocação das demandas de manutenção às

equipes existentes, respeitando as suas áreas de atuação e especialidades (tipo de demanda atendida por cada equipe). Ao alocar as demandas, o sistema deve considerar os horários de trabalho das equipes, tempos de deslocamento entre os pontos e tempo médio de atendimento de cada solicitação, de forma a realizar uma previsão precisa sobre o momento em que uma solicitação será realizada, de acordo com a demanda e equipes disponíveis.

12) Disponibilidade de aplicativo para tablets ou smartphones para uso das equipes de manutenção e execução de obras de ampliação e substituição, com funcionamento online e offline. O aplicativo deve permitir a visualização das ordens de serviço, polígono delimitando a área de atuação da equipe, rotas de atendimento, e dados dos pontos cadastrados em mapa georreferenciado. O registro dos atendimentos das ordens de serviço e execução das obras deve ser feito através do aplicativo, evitando processos redundantes em papel, que são sujeitos a erros e atrasos na atualização das informações.

13) Monitoramento do consumo de energia do parque de iluminação pública diferenciando os pontos com consumo medido pela concessionária, estimado por cadastro e medido por telegestão;

14) Integração online com a central de atendimento (Call Center); 15) Acompanhamento estatístico da vida útil dos componentes do parque de

iluminação pública através da base histórica de substituições, permitindo fazer a previsão de suprimentos necessários à manutenção futura e a avaliação da durabilidade dos materiais aplicados;

16) Definição em tempo real dos roteiros de inspeção do parque de IP; 17) Possibilidade de estabelecimento de rotinas aleatórias de auditoria para os

processos de cadastramento, execução dos serviços de manutenção ou instalação, e avaliações técnicas. Através deste módulo, deve ser possível definir um conjunto de parâmetros a serem avaliados em campo, definição de uma base amostral aleatória e geração de relatórios com os resultados obtidos. As avaliações em campo devem ser realizadas através de aplicativo móvel.

18) O sistema deve possuir módulo para gestão de obras de ampliação e melhorias, possibilitando o acompanhamento online da Prefeitura. Este módulo deve possibilitar o cadastramento georreferenciado das obras através de seu endereço; Anexo de arquivos como projetos, planilhas, fotos e documentos; Chat para comunicação entre a Prefeitura e a empresa; Dimensionamento de obras por kits de materiais e serviços; Controle de suprimentos sincronizado com o cronograma das obras; Gerenciamento das equipes que farão a execução; Orçamentação de obras e medições.

19) O sistema deve oferecer uma aplicação móvel para medir os níveis de iluminação das vias públicas, gerando o resultado através de uma camada no

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mapa georreferenciado da cidade em forma de cores que representem os valores medidos, utilizando-se técnicas de interpolação para estimar os valores intermediários.

20) O sistema deve oferecer interface entre o sistema de gestão em si e o sistema de Telegestão, de forma que o controle, uso e gestão possa ser feita através de um só sistema de monitores e não dois grupos independentes.

Será exigido que seja apresentada uma declaração quanto aos itens acima que são cumpridos. As declarações serão comprovadas através da realização de prova prática de conceito onde as Licitantes deverão demonstrar a operacionalidade de cada item apontado em sua lista declaratória, exibindo os atributos através de acesso “online” ao sistema proposto. Para tanto, serão disponibilizados computadores conectados à internet, na sala onde será realizada a secção, contando com telão para os representantes das Licitantes apresentarem seus testes de sistemas e acompanharem os testes das demais Licitantes.

Junto à declaração de atributos do sistema que será implementado, uma carta da empresa proprietária do software informando que a mesma permitirá que o software seja apresentado, demonstrado e aplicado no Município na modalidade de licenciamento perpétuo para a gestão do parque de iluminação, objeto do presente processo licitatório, podendo ser cedido ao Município no término da PPP. A carta deverá ser acompanhada dos documentos que a tornam legal com as assinaturas reconhecidas em cartório. A ausência desta carta não permitirá a participação do licitante na prova de conceito de atributos e desclassificará o licitante. A carta deverá ser apresentada sob qualquer situação, mesmo que a empresa proprietária do software seja licitante individualmente ou como parte de um consórcio. A carta deverá contar ainda a permissão por parte do fornecedor para que o sistema seja instalado em servidor nas dependências do CCO.

Na declaração de atributos, na qual os licitantes afiançam quantos e quais dos 20 atributos, o software apresentado atende, deverá ser informado que o software apresentado na prova conceito é o que será implementado, caso o licitante seja o vencedor.

A Concessionária deverá disponibilizar do Poder Concedente uma página na internet para que os protocolos abertos sejam acompanhados até sua finalização. A página na internet contendo o acesso ao software de gestão também deverá permitir a inserção de reclamações, informações, sugestões e pedidos de reparos, instalações ou modificações das redes.

A divulgação do acesso a pagina deverá ser feita através de link web no site oficial da prefeitura e na página web da Concessionária.

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A Concessionária deverá implementar Plano de Ações Operacionais e escala de comunicação de falhas internamente e junto aos órgãos públicos municipais e outros (Concessionária de energia, polícia, defesa civil, etc.). O Plano deverá prever envio de informação por meio eletrônico (e-mail) da internet e envio de mensagens SMS conforme o nível de gravidade da ocorrência e em caso de nível máximo informação direta por telefone ou pessoal pelos responsáveis pela Concessionária.

A Concessionária deverá entregar mensalmente ao Poder Concedente, até o quinto dia útil do mês subsequente ao da obtenção dos dados, um relatório completo contendo:

• Total de horas de falha de todo sistema • Dados sobre falhas ocorridas contendo:

o Ponto com falha; o Descrição da falha; o Tempo de recuperação do sistema; o Tempo de atendimento à ocorrência

• Análise de evolução dos dados de operação, falhas e atendimento comparativo ao mês anterior e aos doze últimos meses

• Cadastro dos pontos de iluminação pública e pontos de iluminação indicando inclusive o consumo da energia durante o mês.

Anualmente a Concessionária deverá entregar ao Poder Concedente, por meio eletrônico, o resumo das operações similar ao relatório mensal.

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ANEXO IICADASTRO DA REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA DA REDE INICIAL

Conforme definido no ANEXO 5, a CONCESSIONÁRIA assumirá integral responsabilidade pela conservação e atualização do CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA durante a vigência da CONCESSÃO. Considerando-se os requisitos mínimos a serem incluídos no CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA da REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA INICIAL definidos no ANEXO V, a CONCESSIONÁRIA deverá realizar os levantamentos das informações que irá compor o cadastro nosmoldes do modelo definido na Tabela 1 e consolidá-las na Tabela 2, ambas referenciadas nesteANEXO. O CADASTRO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA atualizado na FASE I após sua homologação pelo PODER CONCEDENTE deverá fazer parte integrante do CONTRATO.

Tabela 1: Modelo de Formulário para o CADASTRO MUNICIPAL DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

FORMULARIO PARA CADASTRO MUNICIPAL DA ILUMINAÇÃO PUBLICARESPONSÁVEL DATAMUNICIPIO BAIRROENDEREÇOCEP CÓDIGO CLASSE VIANUMERO UNIDADE QUANTIDADE LUMINÁRIAS TIPOFONTES LUMINOSAS QUANTIDADE POTÊNCIAPOTENCIA TOTAL TOTAL INSTALADA TIPO BRAÇOPROJEÇÃO BRAÇO TIPO DE REATOR TIPO DE RELÉTIPO DE POSTE ALTURA DO POSTE ALTURA DA LUMINÁRIATIPO DE CIRCUITO MATERIAL DO CONDUTOR BITOLA CONDUTORFASES DO TRANSFORMADOR POTENCIA DO TRANSFORMADOR TIPO DE ALIMENTAÇÃOCOORDENADAS GEO

Tabela 2: Modelo de Planilha para a consolidação do CADASTRO MUNICIPAL DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PUBLICA LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE ILUMINAÇÃO PUBLICA

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ANEXO IIIESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS DOS EQUIPAMENTOS

SIGLAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia;

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica;

IEC - International Electrotechnical Commission;

IES/IESNA - Illuminating Engineering Society of North America;

ANSI - American National Standards Institute;

IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers;

NVLAP - National Voluntary Laboratory Accreditation Programe;

UL - Underwriters Laboratories.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Esta especificação estabelece critérios e exigências técnicas mínimas,

aplicáveis ás luminárias LED para utilização pela concessionária. Não o exime

da responsabilidade sobre o correto projeto, a fabricação e o desempenho da

luminária ofertada, sendo responsável também pelos componentes e

processos de fabricação utilizados por seus subfornecedores.

CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

· Corpo de alumínio injetado a alta pressão 356.0, ou A413-0, ou

equivalente da NBR ISO 209 G; ou ainda de alumínio extrudado.

· Pintura eletrostática na cor cinza RAL 9006 ou outra que a

PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA indicar. Quando o refrator que

protege os LEDs for feito de material “plástico”, policarbonato, ou

silicone; deverá ser apresentado ensaio de durabilidade do material

exposto à radiação UV e a luz solar conforme a norma ASTM G54,

bem como o ensaio das lentes que recobrem os LEDs.

· Os dissipadores de calor do conjunto, circuitos e LEDs, devem ser de

alumínio, vedado o uso de ventiladores, bombas ou líquido de

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arrefecimento. Os Dissipadores devem ser projetados de forma a não

acumular detritos, o que prejudica a dissipação térmica ao longo da

vida útil da luminária.

· A placa de circuito dos LEDs deverá ser do tipo MCPCB (Núcleo de

alumínio). Não serão aceitos módulos com PCB de material fenolite ou

fibra de vidro. Os LEDs deverão ser montados na MCPCB por

processo SMD.

· Deverão ser aplicadas lentes secundárias de polimetilmetacrilato com

eficiência superior a 90%.

· Em caso de falha de um LED, os módulos de LED e o driver deverão

permitir o funcionamento dos demais LEDs.

· Acabamento em pintura eletrostática com resinas de poliéster em pó,

com proteção contra radiação ultravioleta, na cor cinza.

· Todo equipamento auxiliar, como a fonte de alimentação (driver), as

conexões e protetor contra surto, devem ser instalados internamente à

luminária, com acesso livre sem auxílio de ferramentas especiais, e

serem substituíveis.

· A luminária, incluindo todo o seu conjunto óptico e o driver deve

possuir grau de proteção IP 66, no mínimo. Caso o driver possua grau

de proteção IP 66 o receptáculo que o abriga poderá possuir grau de

proteção IP 44.

· A luminária deve ser submetida ao ensaio para verificar a proteção

contra impactos mecânicos de acordo com a norma IEC 62262:2002,

apresentando grau de resistência a impacto de no mínimo IK08.

· O conjunto deve atender aos testes de vibração, conforme norma ANSI

C136 e ou ABNT NBR IEC 60598-1/2010.

· As luminárias devem possibilitar a fixação em braços com diâmetro de

48,3 mm a 60,3 mm.

· Parafusos, porcas e outras partes de fixação devem ser feitos em aço

inoxidável.

· A luminária deverá ser submetida a ensaio de resistência ao

carregamento vertical. Deve ser aplicada, nos dois sentidos verticais,

perpendicular ao corpo de cada luminária, uma carga de dez vezes o

peso da luminária completa (incluindo o peso do driver) no baricentro

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desta por um período de 5 minutos, estando a luminária fixa em sua

posição normal de trabalho, em suportes adequados com os mesmos

diâmetros dos braços de aplicação. Após o ensaio qualquer parte do

corpo não deve apresentar ruptura.

· A luminária deverá ser submetida a ensaio de resistência ao

carregamento horizontal. Deve ser aplicada, nos dois sentidos

horizontais perpendiculares ao braço, uma carga de dez vezes o peso

de cada luminária completa (incluindo o peso do driver) no baricentro

desta por um período de 5 minutos, estando a luminária fixa em

suportes adequados com os mesmos diâmetros dos braços de

aplicação. Após o ensaio qualquer parte do corpo não deve apresentar

ruptura.

· A luminária deverá possibilitar a instalação de relé fotoelétrico (ABNT

NBR 5123) que permita o giro em torno de seu eixo de 360º de forma a

possibilitar a orientação do foto-sensor contra incidência de luz

artificial, deverá possuir também tomada padrão ANSI C136.41 para

funcionamento de sistema de telegestão.

· As luminárias devem ser resistentes à força do vento, conforme

previsto na ABNT NBR 15129.

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

· As luminárias deverão ser fornecidas completamente montadas pelo

fabricante, incluindo todos os seus componentes e assessórios,

prontas para serem instaladas na rede de iluminação pública em

tensão nominal de 127VAC a 220 VCA, 60 Hz, e considerar a

tolerância de tensão estabelecida pela ANEEL.

· Deverão possuir fator de potência mínimo de 0,92 e Distorção

Harmônica Total (THD) da corrente de entrada menor que 20%.

· Deverá possuir imunidade a sobretensões transientes conforme

normas IEC 61000-4-4 e IEC 61000-4-5 ou IEEE C.62.41-2-2002,

classe de operação A.

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· A luminária deverá ser fornecida com Dispositivo Protetor de Surto de

Tensão (DPS) do tipo uma porta, limitador de tensão, classe II, capaz

de suportar impulsos de tensão de pico de 10KV (Forma de onda

1,2/50μs), e corrente de descarga de 10KA (forma de onda 8/20μs),

tanto para o modo comum como para o modo diferencial (L1-Terra, L1-

L2/N, L2/N-Terra), em conformidade com a norma ANSI/IEEE C.62.41-

1991. O Dispositivo Protetor de Surto deve possuir ligação em série

com o driver de forma que caso o protetor atinja o final de sua vida útil

o circuito deve abrir e desenergizar o driver.

· Os componentes da luminária devem ter vida média mínima de 60.000

horas, garantindo-se a substituição sem a necessidade de troca do

corpo ou carcaça.

· O conjunto deverá ser apropriado para trabalhar em temperaturas

ambiente entre -10ºC e +40ºC.

· As passagens de fios devem ser lisas e livres de cantos vivos,

rebarbas, saliências e outros defeitos análogos que possam causar

abrasão na isolação da fiação. Partes como parafusos metálicos de

rosca total sem cabeça não devem sobressair nas passagens dos fios.

CARACTERÍSTICAS FOTOMÉTRICAS

As medições das características fotométricas devem ser aquelas

correspondentes ao conjunto da luminária, não sendo aceitas medições

apenas do LED.

A luminária LED completa, bem como o módulo de LED, deve possuir

obrigatoriamente as características a seguir:

a) Temperatura de cor entre 3.700 K e 4300 K;

b) Eficiência luminosa mínima de 100 lm/W;

c) Índice de Reprodução de Cor mínimo de 70;

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d) A manutenção do fluxo luminoso da luminária deve ser maior do que 70% após 60.000 hs de operação. A comprovação da manutenção do fluxo

luminoso deverá ser feita por meio da apresentação do relatório IESNA LM-80

e da temperatura medida ISTMT. A manutenção do fluxo deverá ser calculada

conforme TM21 L70;

e) A fotometria da luminária deverá ser ensaiada e certificada segundo a

norma IES LM-79 (IESNA);

f) A corrente de alimentação fornecida pelo driver não deve ultrapassar a

corrente nominal do LED para 100% do seu fluxo luminoso;

g) O LED deve ser ensaiado e certificado segundo a norma IES LM-80;

h) As luminárias, quando instaladas, deverão atender à norma NBR5101;

i) As luminárias deverão manter o fluxo luminoso maior do que 95,8% até

completar 6.000 horas de operação. Para comprovar a manutenção do fluxo

luminoso, a PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA, a seu critério, poderá

realizar ensaios em campo, por amostragem, em luminárias instaladas. Se

comprovado limites de depreciação do fluxo luminoso acima do permitido, o

fornecedor se obrigará a substituir todas as luminárias.

IDENTIFICAÇÃO

As luminárias devem ser identificadas de acordo com as disposições da

ABNT NBR 15129 e da ABNT-NBR IEC 60598-1, de forma legível e indelével

com, no mínimo, as seguintes informações:

a) Nome ou marca comercial do fabricante;

b) Modelo ou tipo da luminária;

c) Mês e ano de fabricação;

d) Grau de proteção;

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e) Identificação individualizada da luminária por número ou por caracteres

alfanuméricos.

A identificação será na face externa da luminária, em local de fácil

visualização.

DOCUMENTAÇÃO PARA VALIDAÇÃO TÉCNICA

Para fins de homologação e aceite das propostas deverão ser entregues à

PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA:

a) 02 (duas) luminárias, em local indicado pela PREFEITURA MUNICIPAL DE

IÇARA;

b) Relatório de simulação - em software padrão de iluminação pública - DIALux,

contendo a simulação das luminárias LEDs. Os pontos de simulação devem ser

dispostos conforme NBR 5101/2012. Os relatórios devem conter, no mínimo:

i. dados gerais da luminária e do fornecedor;

ii. parâmetros da via e postes utilizados;

iii. planta da via em duas dimensões - 2D, no mínimo, contendo a disposição

dos postes e os pontos de medição;

iv. planilha contendo os valores medidos de iluminância por ponto;

v. diagrama polar cartesiano da luminária;

vi. iluminância média mínima e fator de uniformidade mínimo conforme NBR

5101/2012;

vii. a simulação deve reproduzir a situação real da via, conforme Anexo I;

viii. a simulação deve considerar fator de manutenção de 90%.

c) Relatório de levantamento fotométrico das luminárias LED, conforme norma

IES LM-79, emitido por laboratório acreditado pelo NVLAP ou IESNA;

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d) Relatório de teste de vibração das luminárias LED, conforme norma

ABNT NBR IEC 60598-1:2010, 4.20, ou ANSI C136, com nível de força

mínimo igual a 3G;

e) Relatório de teste térmico das luminárias LED, conforme norma NBR

IEC 60598 e IEC 62031 ou UL-1598 e UL-8750. Deverá ser apresentado

relatório com valor da temperatura máxima de Junção no LED, esta

informação será confrontada com o Certificado de LM80 do LED utilizado na

luminária e o cálculo de manutenção do fluxo luminoso (60.000 hs L70)

projetado conforme TM-21.

f) Catálogo técnico das luminárias LED propostas, escrito em língua

portuguesa ou traduzido;

g) Relatório de teste de resistência a impactos mecânicos IK08 de acordo

com a norma IEC 62262:2002;

h) Relatório de teste de resistência ao carregamento vertical;

i) Relatório de teste de resistência ao carregamento horizontal;

j) Relatório de teste de resistência à força do vento, conforme previsto na

ABNT NBR 15129;

k) Relatório de teste LM-80;

l) Relatório de teste de grau de proteção IP;

m) Relatório de teste de resistência de isolamento, rigidez dielétrica,

aterramento e proteção contra choque conforme a norma NBR IEC 60598-1

de 2010.

Relatório de ensaio de resistência das lentes e do refrator à radiação UV e à

luz solar conforme norma ASTM G54, com duração mínima de 960h.

Os relatórios previstos nas alíneas “c”, “d”, “e”, “g”, “h”, “i”, “j”, “l”, “m” e “n”

acima devem ser realizados por laboratórios nacionais ou internacionais

acreditados pelo INMETRO, ou IESNA, ou pelo NVLAP.

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Os relatórios de ensaio realizados em laboratórios estrangeiros deverão ser

traduzidos por tradutor juramentado para apresentação à PREFEITURA MUNICIPAL

DE IÇARA.

A critério da PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA, poderá ser realizada visita à

fábrica para fins de comprovação dos ensaios e relatórios enviados, sendo que os

custos dessa visita ficarão a cargo do fornecedor e as condições deverão seguir as

prerrogativas do regulamento de viagens da PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA.

As amostras fornecidas para a homologação serão submetidas a ensaios em campo

de provas ou em logradouros públicos para verificar o atendimento às exigências do

Anexo I desta norma.

O relatório de homologação deverá indicar a conformidade da luminária com relação

aos ensaios exigidos nesta norma e apresentar uma avaliação quanto aos seguintes

itens:

a) Acabamento;

b) Ponto de fixação;

c) Parafusos;

d) Robustez;

e) Vedação;

f) Conexões entre os componentes;

g) Visor;

h) Módulos de LED;

i) Aterramento;

j) Identificação;

ENSAIOS REALIZADOS NA FÁBRICA.

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Os ensaios e as características listadas serão avaliados em parecer emitido

pela comissão de homologação. Considerar-se-á aprovada a luminária que

for aprovada em todos os itens.

Os protótipos aprovados ou reprovados ficarão a disposição para retirada

pelo fornecedor no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a emissão do

parecer. Após este período a PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA poderá

dar o destino que melhor lhe convier.

Estando o produto em conformidade com as exigências desta especificação e

das normas pertinentes, a PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA emitirá o

Certificado de Homologação com validade de 5 (cinco) anos.

O certificado de Homologação poderá ser suspenso a qualquer tempo caso

as luminárias homologadas apresentem defeitos de fabricação não corrigidos

pelo fornecedor ou não cumpram os requisitos de durabilidade e performance

atestados nos ensaios do protótipo ou da amostra.

INSPEÇÃO E REINSPEÇÃO

A PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA reserva-se no direito de inspecionar

as luminárias na fábrica, diretamente ou por meio de representante

devidamente credenciado, para verificação do cumprimento das

especificações indicadas. A PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA poderá

realizar ensaios em campo de prova ou em luminárias instaladas em

logradouros públicos para certificar as informações fornecidas pelos

fabricantes.

A critério exclusivo da PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA, a inspeção em

fábrica poderá ser solicitada, ocasião em que o fornecedor deverá enviar a

PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA o PIT (Plano de Inspeção e Testes)

para aprovação da PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA.

A PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA se reserva o direito de inspecionar e

testar as luminárias antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar

necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos

laboratórios e às instalações onde o equipamento em questão estiver sendo

fabricado, fornecendo as informações desejadas e realizando os ensaios

necessários.

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O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias primas e

componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

O fabricante deve assegurar ao inspetor da PREFEITURA MUNICIPAL DE

IÇARA o direito de se familiarizar, em detalhes, com as instalações e os

equipamentos utilizados, estudar todas as instruções e desenhos, verificar

calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida,

efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,

devem ter certificado de aferição emitido por instituições homologadas pelo

INMETRO dentro do prazo de validade, podendo acarretar desqualificação do

laboratório o não cumprimento dessa exigência.

A aceitação do lote ou a dispensa de execução de qualquer ensaio não exime

o fabricante da responsabilidade de fornecer o equipamento de acordo com

os requisitos desta norma técnica e não invalida qualquer reclamação

posterior da PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA a respeito da qualidade do

material ou da fabricação.

Mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e

submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente,

em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às

exigências desta norma, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por

conta do fabricante.

Após a inspeção das luminárias, o fabricante deverá encaminhar à

PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA um relatório completo dos ensaios

efetuados, em uma via, devidamente assinado por ele e pelo inspetor

credenciado pela PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA. Este relatório deverá

conter todas as informações necessárias para o seu completo entendimento,

tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos ensaios

e os resultados obtidos.

Nenhuma modificação na luminária deve ser feita "a posterior" pelo fabricante

sem a aprovação da PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA.

A PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA poderá, a seu critério, em qualquer

ocasião, solicitar a execução dos ensaios de tipo para verificar se as

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luminárias estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por

ocasião da aprovação dos protótipos.

Os custos de viagem e hospedagem dos inspetores serão por conta da

PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA e caso haja rejeição os custos de

reinspeção serão por conta do fornecedor. Caso a fábrica esteja localizada

fora do Brasil os custos de inspeção correrão por conta do fornecedor,

devendo, neste caso e em caso de reinspeção ser atendidas todas as

condições do regulamento de viagens da PREFEITURA MUNICIPAL DE

IÇARA.

GARANTIA

As luminárias deverão possuir termo de garantia expedido diretamente pelo fabricante. O prazo da garantia deverá ser de no mínimo 6 (seis) anos,

contados da data da entrega do produto à PREFEITURA MUNICIPAL DE

IÇARA. Durante o período de garantia a contratada deverá substituir, por sua

conta, os materiais que apresentarem defeitos de fabricação ou perdas de

característica técnica, após o recebimento e aceitação pela PREFEITURA

MUNICIPAL DE IÇARA. No caso de substituição das luminárias, ou qualquer

componente, a garantia da nova luminária ou componente deverá ser a

mesma, de 6 (seis) anos, reiniciada sua contagem a partir da substituição ou

entrega à PREFEITURA MUNICIPAL DE IÇARA.

APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA DE TELEGESTÃO:

Considerando o uso de luminárias LED e a significativa evolução dos equipamentos, sistemas de comunicação, com ou sem fio, e da tecnologia da informação, que a cada dia amplia a flexibilidade e segurança de opções integradas com a Internet e dispositivos moveis, com custos sucessivamente decrescentes, há no mercado diversas soluções para o monitoramento e controle a distância, específicos para a operação da iluminação pública, e ainda com possibilidades de agregar suas funcionalidades a outros serviços públicos.

Como os objetivos da futura Concessão é a qualidade da luz e dos serviços a ela vinculados, a implantação destes sistemas de telegestão na modernização proposta irá garantir tanto ao Concessionário quanto ao Poder Concedente os meios para acompanhar continuamente a disponibilidade das luminárias LED.

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Para esta modelagem determinamos que a Concessionária deverá implantar um Sistema de Telegestão em 100% do parque de iluminação obedecendo o mesmo cronograma de instalação de LED´s, de forma a monitorar à distância os pontos de IP com tecnologia LED.

No entanto ainda não será possível eliminar a intervenção humana e automatizar completamente a apuração da quantidade de luz entregue, o que implica em dizer que a concessão exigirá a presença de um corpo técnico após implantar 100% da rede de Telegestão.

Com relação as especificações mínimas do sistema de Telegestão, deverá ser implantado um sistema inteligente de monitoramento integral e remoto das unidades de iluminação pública, que, além de permitir as ações de acionamento e/ou dimerização programada de luminárias ou projetores, individualmente ou em grupo conforme o caso, monitorar, coletar e armazenar dados operacionais, emitir alarmes e outras funcionalidades que permitam a supervisão remota integral das unidades de iluminação instaladas.

Será constituído por Controlador Individual, que atuará diretamente no driver de LED em cada luminária, por meio comunicação digital (utilizando protocolos abertos) ou analógica (padrão 0-10V), além de coletar os dados de sensores e grandezas elétricas para o monitoramento operacional de cada luminária.

Para as unidades de iluminação de destaque, paisagístico ou patrimonial, este Controlador será instalado para comandar e coletar dados de conjuntos de luminárias e/ou projetores, conforme capacidade operacional dos equipamentos e critérios de cada instalação, atuando como um Controlador do Grupo, normalmente requerendo uma caixa para acondicionamento, com proteção IP66, para instalação em postes de unidades de iluminação, postes específicos ou fachadas.

O projeto executivo a ser desenvolvido após a assinatura do contrato irá especificar os locais onde cada tecnologia será aplicada.

O sistema deverá ser integrado ao Cadastro de ativos da rede de iluminação pública, ou seja, conter o posicionamento georeferenciado e codificação de cada luminária ou grupo de unidades de iluminação, para permitir consultas através de mapas e/ou diretamente nos bancos de dados.

Na figura a seguir apresentamos um exemplo do fluxo de comunicação do sistema de Telegestão:

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Exemplo de um Sistema de Telegestão

O detalhamento das funções de monitoramento e controle está nos capítulos específicos que abordam o CCO e o Service Desk.

Rede Inteligente de Iluminação Pública

Embora os sistemas de telegestão tenham surgido originalmente para resolver tão somente os problemas relacionados à Iluminação Pública, se tornou cada vez mais notório que o potencial deste tipo de sistema vai muito além disso.

A Iluminação Pública oferece uma infraestrutura muito rica e importante devido a 3 aspectos fundamentais: Sua presença em toda a região urbana das cidades; O fato de estar conectada a uma fonte de energia elétrica; O fato de ser de propriedade dos Municípios.

Sendo assim, seria um erro definir sistemas de telegestão que não contemplem sua expansão e aproveitamento para outras funções úteis ao Município e à População.

Benefícios Imediatos do Sistema

Considerando ainda, as dimensões do Parque de iluminação do Município e, suas dificuldades, quanto à mobilidade, automatizar e agregar inteligência as luminárias públicas irá proporcionar os seguintes benefícios:

▪ Detecção imediata de defeitos com entrega de alertas em uma Central de Controle Operacional, sem a necessidade de o munícipe acionar o Service Desk

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ou Call Center para reclamar, com consequente redução da infraestrutura desta Central de Atendimento;

▪ Redução de custos de manutenção pelo acompanhamento do desempenho de cada luminária, permitindo intervenções preventivas que garantem a disponibilidade dos serviços, com custos inferiores às intervenções corretivas;

▪ Programação individual do acionamento e o controle do fluxo luminoso, podendo ampliá-lo, quando e onde necessário, mas também, e principalmente, reduzi-lo, dentro de limites normativos, sempre garantindo a segurança do cidadão, resultando com isto, uma redução de consumo e prolongamento de sua vida útil da luminária e equipamentos;

▪ Apuração real do consumo de energia e, controle dos tempos, de falta do fornecimento de energia elétrica;

▪ Controle referencial da qualidade de energia fornecida pela Concessionária de energia elétrica local, possibilitando exigir a adequação deste fornecimento para garantir disponibilidade e maior vida útil ao Sistema de Iluminação Pública;

▪ Oferecer uma interface de comunicação sem fio com os cidadãos através de dispositivos móveis tais como tablets e smartphones, sem a necessidade de que estes tenham acesso à rede de dados celular, para aplicações de cidades inteligentes de interesse comum entre a população e a Prefeitura.

▪ Oferecer uma interface de comunicação sem fio para dispositivos de baixo consumo energético, movidos a bateria, possibilitando a utilização da infraestrutura de comunicação para a conexão com dispositivos cuja finalidade é trazer benefícios à cidade através diversas aplicações envolvendo sensoriamento e acionamento remoto.

▪ Permitir meios de compensação automática da depreciação do fluxo luminoso ao longo da vida útil, garantindo a qualidade do serviço durante toda a vida de cada luminária.

Compatibilidade e evolução tecnológica

As tecnologias relacionadas à Cidades Inteligentes e Internet das Coisa (IoT) estão em evolução acelerada. Todos os anos são lançados dezenas de novos sensores, dispositivos eletrônicos, rádios de comunicação, protocolos de rede e ideias inovadoras.

Para que o Município possa aproveitar ao máximo a onda de evolução tecnológica em que estamos, deve utilizar alguns princípios estratégicos na adoção das tecnologias:

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1) Desacoplamento : Os dispositivos que compõem a rede inteligente de Iluminação Pública devem ser independentes das luminárias onde são instalados, permitindo a substituição destes de forma independente;

2) Modularidade : A utilização de dispositivos concebidos de forma a viabilizar upgrades tecnológicos sem a necessidade de substituição completa do conjunto pode viabilizar a adoção mais rápida de novas tecnologias pela PPP.

3) Protocolos de Rede Abertos : Utilização de protocolos de rede abertos e interoperáveis, aumentando a probabilidade de que produtos de diferentes fabricantes, existentes ou que venham a surgir, se comuniquem com a rede formada.

Considerando o princípio da “abertura tecnológica” citada acima, estamos definindo para este projeto que somente sejam utilizados protocolos abertos em todas as camadas que compõe a estruturação da rede inteligente de iluminação pública. Este detalhamento está tratado em tópico específico.

Desacoplamento da Telegestão

O princípio do desacoplamento pode ser atendido através da exigência de encapsulamento padronizado externo às luminárias para os dispositivos de telegestão, permitindo que estes sejam substituídos facilmente.

Muitos dos fabricantes ou montadores de luminárias LED procuram oferecer seus sistemas próprios de Telegestão, construídos especificamente para seus produtos, em associação direta ao driver do dispositivo. Essa situação pode constituir um risco em termos de aplicação prática da tecnologia, em especial se a solução de luminária aplicada não for do mesmo fornecedor em todas os pontos do parque. Assim, se faz necessário que o futuro concessionário considere essa situação na seleção dos produtos e na manutenção futura. Ao mesmo tempo, no futuro próximo, o ente público poderá ter soluções já aplicadas ao município e que por decisão discricionária do mesmo, escolha manter em operação integrando à rede inteligente criada pela Telegestão. Por essas razões no caso do presente estudo, se define como premissa obrigatória a utilização de protocolos abertos e dispositivos de telegestão desacoplados das luminárias.

Atualmente o padrão de encapsulamento mais comum para este tipo de dispositivo é o conector NEMA 7 pinos (ANSI 136.41). Porém encontramos ainda outro padrão que também pode viabilizar este desacoplamento: Conector ZHAGA, definido no “Book 18” do consórcio que define esta padronização.

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Conector padrão NEMA 7 pinos (ANSI 136.41) – Fonte TE Conectivity

Conector padrão ZHAGA – Fonte: Zhaga consortium

Para a comunicação entre os dispositivos e os drivers LED, estamos considerando 2 formas de comunicação:

· Comunicação analógica : Através de sinal de 0 a 10 Volts, correspondendo à padronização da maior parte dos equipamentos disponíveis atualmente no mercado.

· Comunicação digital : Através de protocolo de comunicação aberto, tal como DALI ou equivalente.

Modularidade da Telegestão

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Para atingir o princípio da modularidade para os dispositivos que compõe a rede inteligente, o fabricante deve ter concebido o produto de forma que o hardware responsável pelo processamento e comunicação (inteligência e rede) esteja separado do restante do produto, tornando possível substituí-los sem necessidade da troca completa do equipamento. Esta é uma característica opcional, porém muito desejável, pois deixa o Poder Público mais confortável quanto às possibilidade de evolução tecnológica dos produtos aplicados pela PPP.

Rede de Comunicação

Com relação a transmissão de dados entre o campo e o CCO, há no mercado vários tipos de dispositivos de comunicação à distância que podem ser conectados às luminárias, diferenciando-se entre si sob os aspectos de lógica de tráfego de informação e meio de propagação da informação.

Quanto aos meios de propagação da informação, existem os dispositivos que utilizam condutores metálicos exclusivos ao tráfego de informações, cabos coaxiais ou do tipo par trançado. Esta tecnologia é muito conhecida e simples, mas está sujeita a interferências eletromagnéticas externas; tem capacidade moderada de transporte de dados e apresenta problemas frequentes de conexão; ruídos; baixa eficiência para longas distâncias, necessitando de repetidores. Além disso, apresentam a necessidade de acordos com a distribuidora para utilização dos postes da rede de distribuição.

Existem sistemas que utilizam os condutores da própria rede de alimentação elétrica, conhecidos por PLC – Power Line Communication, funcionam, injetando uma tensão de alta frequência na rede, transportando as informações pela modulação da sua frequência. O PLC teria a vantagem de dispensar infraestrutura própria e ter grande capacidade de transporte de informações, porém, depende da infraestrutura elétrica existente e suas limitações, não sendo capaz de ultrapassar transformadores de distribuição, é suscetível a problemas de conexão elétrica, ficando limitado às redes secundárias e à comunicação apenas das luminárias ligadas na mesma rede secundária.

Estamos apontando as várias soluções tecnológicas existentes; entretanto, isso não significa o respaldo a todas elas. No caso da tecnologia PLC, ela tem encontrado muitos problemas, devido aos constantes problemas de tensão que a rede de distribuição elétrica no Brasil possui.

Já as fibras ópticas transmitem as informações através da condução da luz, codificadas em pulsos. Esta tecnologia depende de uma infraestrutura própria, porém, não está sujeita a interferências eletromagnéticas externas, permite o transporte de volumes elevados de informações a grandes distâncias.

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São muitas as tecnologias que se utilizam do ar como meio de propagação das informações, as chamadas tecnologias “wireless”, ou seja, “sem fio”. A comunicação de dados entre os pontos da rede ocorre através da modulação da frequência das ondas eletromagnéticas portadoras de rádio. Múltiplas portadoras de rádio podem coexistir num mesmo meio, sem que uma interfira na outra. Para extrair os dados, o receptor sintoniza numa frequência específica e rejeita as outras portadoras de frequências diferentes.

Para aumento da confiabilidade do transporte de informações são, atualmente, mais utilizados os sistemas de comunicação em rede, onde diversas luminárias são transmissoras, receptoras e repetidoras dos sinais das demais, possibilitando uma grande flexibilidade de “caminhos” entre a geração dos dados e seu destino.

As redes sem fio são uma alternativa às redes por meios condutores, por dispensar a infraestrutura própria, com as mesmas funcionalidades, de forma mais flexível, de fácil configuração e boa conectividade, especialmente às de rádio frequência tornando uma solução viável para este projeto.

Logo, é de fundamental que seja adotada uma solução robusta de comunicação, para uniformizar seu controle e procedimentos de operação e manutenção, abrangendo o projeto da infraestrutura e a redução de itens de estoque.

A alternativa a ser adotada para o tráfego das informações deverá garantir desempenho, funcionalidade, durabilidade, entre outras qualidades para contribuir com a operação da iluminação pública de forma segura.

Neste sentido, adotamos para este projeto uma solução híbrida de transmissão por rádio frequência e em alguns pontos por rede cabeada.

Há ainda tecnologias que não necessitam de implementação de rede de conectividade para os dispositivos, utilizando-se diretamente da rede de dados celular provida pelas operadoras. Neste caso, cada ponto se comunica diretamente com as estações rádio base através de tecnologias como 2G/3G/4G. O problema deste tipo de tecnologia é o alto custo da conectividade, em especial devido ao sistema de tributação brasileiro ao qual as operadoras estão submetidas, além dos riscos relativos à mudanças futuras, determinadas tanto pelas operadoras quanto pela ANATEL. Tal situação poderia onerar demasiadamente, bem como trazer riscos desconhecidos ao Poder Público ou ao futuro concessionário, quando comparado com outras soluções. Sendo assim, para este projeto, estamos limitando a utilização da rede de acesso celular somente para os concentradores ou gateways, trazendo este risco a um nível aceitável e permitindo o balizamento com soluções que implementam suas próprias redes de comunicação.

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Protocolos de Rede Abertos

Os protocolos de comunicação definem a maneira como os dispositivos se comunicam entre si. Ou seja: Trata-se de definição de uma “linguagem” que deve ser conhecida por todos os pontos da rede. Ocorre que devido à alta complexidade inerente à comunicação de dados, em especial via rádio frequência, na realidade a definição tecnológica da comunicação envolve uma série de protocolos, definidos em diversos níveis ou camadas, conforme ilustrado abaixo:

Definição das camadas de comunicação necessárias para o funcionamento da rede.

Para cada uma das camadas de comunicação, existe uma infinidade de protocolos que devem ser escolhidos de acordo com os objetivos e restrições da aplicação. Muitos destes protocolos são abertos, enquanto outros são fechados e mantidos em sigilo por seus criadores. Entre os protocolos abertos, existem ainda os que são padronizados e definidos em normas publicadas.

A utilização de protocolos proprietários fechados constitui um risco importante para a PPP e para o Município, devido às questões citadas abaixo, entre outras:

· O Município torna-se refém de determinado fabricante, ficando sujeito às condições por este determinada tanto para expansão quanto para manutenção do sistema instalado;

· Maior risco de obsolescência ou abandono da tecnologia;· Em geral, existe maior risco de vulnerabilidades de segurança;· Menor propensão para adoção de novas tecnologias compatíveis.

Sendo assim, para este projeto, estamos considerando somente protocolos abertos, sendo que os licitantes deverão descrever todos os protocolos utilizados para sua comunicação em cada uma das camadas descritas. Para cada protocolo

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utilizado, deverá ser citada a norma publicada, ou anexado a especificação técnica completa do protocolo, de forma que seja possível o desenvolvimento de equipamentos compatíveis através dos documentos técnicos fornecidos. Em caso de protocolos proprietários, estes deverão ser abertos, descritos e acompanhados de termo de direito de uso irrestrito para aplicação no Município.

Segurança da Informação

A segurança da informação e proteção a ataques cibernéticos é um requisito primordial para este projeto, dadas as consequências em especial para a segurança pública da Cidade.

São requisitos funcionais mínimos:

· Suportar uma infraestrutura de chaves públicas e privadas, para estabelecimento de conexões seguras e autenticadas;

· Suportar autenticação da rede por parte do nó, garantindo que o nó está se conectando a uma rede legítima/credenciada.

· Suportar autenticação do nó por parte da rede, garantindo que o nó que está se conectando é legítimo/credenciado.

· A troca de dados entre dispositivos da rede deve ser criptografada, de preferência utilizando um algoritmo baseado em padrão AES, com no mínimo 128 bits de segurança.

· Os dispositivos devem permitir restrições fixas invioláveis quanto ao nível mínimo de dimerização em período noturno. Ou seja: Deve ser possível definir um nível mínimo de iluminação para quando o sensor de luz acusar baixa luminosidade ambiente, sendo que este nível mínimo será programado no dispositivo em sua instalação e não poderá ser modificado por comandos de rede.

Especificações mínimas

Os principais aspectos dessa tecnologia que serão apontadas no termo de referência são:

Comissionamento: Os dispositivos devem ser instalados, substituídos e programados em campo,

através de tablets, smartphones, ou dispositivos especiais para este fim, sem necessidade de programação prévia em bancada.

Servidor: O software, bem como toda a infraestrutura necessária para a operação da

Telegestão, deverá ser instalada em nuvem, através de datacenter terceirizado localizado em território nacional, ou em servidor local nas dependências do CCO. O local de instalação será definido entre a concessionária e a Prefeitura no momento da implantação, levando em consideração critérios de segurança e funcionalidades. Sendo assim, a concessionária, bem como os fornecedores de tecnologia por ela

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contratados, não devem oferecer restrições quanto à instalação em servidores locais.

Comunicação: Banda de frequência 902MHz – 928 MHz para comunicação entre os

controladores de luminária. Suportar acima de 500 dispositivos por concentrador. Permitir conexão com o CCO através de redes intranet via fibra óptica ou rede celular.

Medições: Tempo de funcionamento do LED(h). Potência (W) ativa, reativa e aparente,

Consumo de energia (kWh), Corrente (A). Fator de Potência (FP). Tensão (V), Temperatura (Celsius).

Operações: Diagnósticos definidos pelo usuário através de regras lógicas personalizadas.

Detecção de falhas nas ou das luminárias. Detecção de consumo de energia fora do esperado. Detecção de falha dos relés. Detecção de interrupções no campo. Detecção de variações da tensão de rede. Emissão de relatório diário de defeitos.

Controle: Ligar ao anoitecer e desligar ao amanhecer. A dimerização do fluxo luminoso

em horários de baixa utilização das vias. Programação armazenada em cada dispositivo de controle. Opção de controle manual.

Os equipamentos de iluminação a LED que serão instalados no processo de Modernização do Sistema de Iluminação, deverão possuir dispositivo de Telegestão via internet ou intranet.

Estamos prevendo no estudo que o sistema de Telegestão deve incluir licença de software, acompanhado de manual em português e hardware de comunicação que possibilitem controlar em tempo real, efetuar programações, identificar defeitos, emitir relatórios e alarmes, além de outras funções.

O sistema de Telegestão deverá conter o posicionamento georeferenciado de cada equipamento de iluminação e permitir consultas através de mapas ou banco de dados.

Os parâmetros operacionais deverão compor uma base de dados individual e histórica para cada equipamento de iluminação instalado.

Em cada equipamento de iluminação deverá ser instalado um controlador individual para transmissão dos dados, via radiofrequência, a controladores de grupo estrategicamente localizados, que será responsável por receber dados e os

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retransmitir para um servidor central, e ainda receber comandos do servidor central e retransmitir aos controladores individuais conectados aos equipamentos de iluminação.

De forma automática por programação antecipada ou de forma direta os dados, informações ou comandos serão acessados através de computador que esteja conectado à rede mundial de computadores (internet) ou intranet, a partir de login e senhas individuais, além de autenticação por duas etapas.

O acesso ao status dos equipamentos de iluminação permitirá que a PPP, responsável pela manutenção do Sistema de Iluminação efetue comandos para ligar, desligar ou dimerizar, bem como monitorar, coletar e registrar dados operacionais dos equipamentos de iluminação.

Os dados operacionais mínimos necessários são:

· Horários de ligação, desligamento ou dimerização;· Registro e controle de grandezas elétricas como tensão, corrente, fator de

potência, consumo, entre outros;· Emissão de alarmes para monitoramento e supervisão dos equipamentos de

iluminação.· Tentativas de acesso não autorizadas ao dispositivo (detecção de intrusão).· Dados de sensores externos conectados ao dispositivo via radiofrequência ou

módulos de expansão.

Licenças de Uso:

Os softwares e banco de dados do Sistema de Telegestão poderá ser hospedado em servidor físico local, ou em servidor “na nuvem” com capacidade mínima para gerenciamento de 50.000 equipamentos de iluminação.

O Poder Público indicará profissionais qualificados para acessar o sistema de Telegestão através de login e senha com validação por 2 etapas (2-step authentication). Os custos com licenças de softwares, atualização e armazenamento do banco de dados em servidor são de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA pelo período de concessão.

Após esse período os custos com licenças de softwares, atualização e armazenamento do banco de dados em servidor serão de responsabilidade do Poder Público. Neste momento, o Poder Público poderá optar por possuir toda a infraestrutura necessária para o correto funcionamento dos sistemas, incluindo softwares e equipamentos, instalada em suas dependências físicas. Sendo assim, não devem haver restrições quanto à instalação de quaisquer sistemas necessários à operação, em servidores locais.

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Todos os softwares necessários para a operação do sistema deverão ser adquiridos pela PPP em caráter definitivo através de licença perpétua, e transferidos ao Município no término da concessão. Importante destacar a importância desta obrigação, visando proteger o Município de riscos desconhecidos que venham a ocorrer no término da concessão. De outra forma, o Poder Público estaria sujeito às condições estabelecidas por determinados fabricantes, sob o risco de prejudicar toda a infraestrutura de Iluminação e Rede Inteligente da Cidade, com forte impacto sobre a segurança pública e serviços essenciais.

Controlador Individual

Para a integração do sistema e composição da rede de comunicação, estes Controladores Individuais deverão comunicar-se por radiofrequência com as luminárias próximas e com o Controlador de Segmento ou “gateway”, equipamento este que se responsabilizará pelas transferências de dados para os sistemas informatizados de gestão da Central de Controle e Operações (CCO) por fibra ótica, porta Ethernet ou rede celular (2G/3G/4G).

Minimamente são requeridas as seguintes funções:

▪ Controle : Atuar no acionamento e de acordo com a comutação do relé de saída e / ou regularizar o fluxo luminoso por interface de dimerização 0/1-10V ou digital (em protocolo aberto). Quando a comunicação estiver temporariamente indisponível, o Controlador Individual ou de Grupo deverá permanecer operacional de acordo com a programação previamente agendada em memória não volátil no dispositivo;

▪ Monitoramento de grandezas elétricas : Coletar em períodos configuráveis os dados de corrente, potência ativa, reativa e aparente, tensão da rede, fator de potência, período de operação, consumo de energia, frequência da rede. As medições de grandezas elétricas devem possuir erro máximo de 1%, conforme portaria 587 do INMETRO.

▪ Sensoriamento : Coletar, armazenar e enviar ao controlador de grupo de equipamento de iluminação os dados de sensores do equipamento em si ou de outros conectados. Os dispositivos devem possuir no mínimo sensores de temperatura e iluminância (em Lux), porém devem transmitir dados de sensores externos conectados fisicamente através de módulos de expansão ou via comunicação por rádio frequência. Por exemplo: sensores humidade, temperatura externa, pressão atmosférica, poluição, etc.

▪ Conectividade com dispositivos externos : Deverá oferecer uma interface de comunicação sem fio para dispositivos de baixo consumo energético, movidos a

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bateria, possibilitando a utilização da infraestrutura de comunicação para a conexão com dispositivos cuja finalidade é trazer benefícios à cidade através diversas aplicações envolvendo sensoriamento e acionamento remoto.

▪ Conectividade com o Cidadão : Deve oferecer uma interface de comunicação sem fio com os cidadãos através de dispositivos móveis tais como tablets e smartphones, sem a necessidade de que estes tenham acesso à rede de dados celular, para aplicações de cidades inteligentes de interesse comum entre a população e a Prefeitura.

▪ Eventos de auditoria: Registrar eventos (operações de acionamento e dimerização, recebimento de programação, tentativas de intrusão, etc.) e emitir sinais de alarme quando a operação não ocorrer conforme programado. Deverá ainda verificar a operação de todos os Controladores;

▪ Armazenamento : Todas as medições dos parâmetros operacionais deverão compor uma base de dados histórica, individualizada para cada Controlador e respectivos elementos da rede de iluminação. Deverão ser desenvolvidos relatórios específicos à supervisão, não limitado às medições do consumo real de energia, mas abrangendo os diversos registros operacionais e característicos das luminárias.

▪ Encapsulamento : Invólucro para uso ao tempo, com grau de proteção contra penetração de sólidos e líquidos IP 66 com encapsulamento padrão NEMA 7 pinos ou Zhaga (Book 18);

▪ Modos de operação : o Sensor de luminosidade (fotoeletrônico ou fototérmico) - Liga e desliga de

acordo com o nível de luminosidade do ambiente.o Agendamento - Mediante armazenamento e execução local da

programação de operação determinada via módulo de software. Em caso de perda de comunicação com o sistema central, o dispositivo deve operar normalmente de acordo com a programação armazenada internamente. Os dispositivos devem permitir o armazenamento em memória não volátil de no mínimo 53 conjuntos de programação (1 por semana do ano). Para cada conjunto de programação deve ser possível definir mínimo 4 comandos (ligar, desligar, dimerizar ou manter em modo automático).

o Manual - Liga, desliga e dimeriza através de controle via software. Esta função deve ser habilitada sempre com limite de tempo pré-definido de no máximo 24 horas por questões de segurança. Após o período, o dispositivo deve passar a operar em seu modo de operação normal.

o Horário solar – Os dispositivos devem acender, apagar ou dimerizar de acordo com os horários de nascer e pôr do sol, calculados à partir das coordenadas geográficas armazenadas.

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o Contingência – Em caso de falha dos sistemas digitais ou softwares embarcados, ou mesmo em caso de detecção de tentativas de ataque cibernético, o dispositivo deve operar de acordo com o sensor de luminosidade instalado.

▪ Detecção de Falhas :o Envio de mensagem imediata para os seguintes eventos: Falha de

lâmpada, falha de driver, limites de tensão, potência, temperatura e fator de potência;

o Detecção de falta de energia. Em caso de falta de energia, o dispositivo deverá se comunicar uma última vez antes de se desligar para informar o blackout. Para isso, deve possuir um sistema de baterias, supercapacitores ou tecnologia equivalente.

▪ Atualização de firmware over-the-air : Deve ser possível atualizar o software embarcado do dispositivo remotamente, para correções ou melhorias funcionais e de segurança. Deve ser possível atualizar através da rede mesh ou via conexão direta de rádio frequência com o dispositivo em campo caso este esteja fora da rede;

▪ Resiliência à falta de energia : Os dispositivos devem possuir recursos para resistência à falta de energia, mantendo intactos os dados e configurações armazenadas, além do relógio interno com duração de no mínimo 4 horas sem energia, visando manter o funcionamento correto assim que ocorrer a restauração;

▪ Alimentação: 220 V (+/-10 %); Frequência: 60 Hz; Temperatura de operação: -20°C a +70°C; Carga máxima: 3A;

▪ Garantia mínima: 5 anos.

Controlador de Grupo (Gateway)

O controlador de grupo realizará as transferências de dados provenientes do controlador individual para o servidor do sistema Telegestão remoto, por modem 2G/3G/4G, e/ou conexão por fibra ótica ou porta Ethernet, e ainda transmitirá aos controladores individuais os comandos recebidos do servidor, nesse caso por rádio frequência. Todas as frequências de operação deverão ser certificadas e liberadas pela ANATEL.

Os custos com mensalidades relativos à transmissão de dados através de sistema de concessionária de telecomunicações ficarão a cargo da PPP sem nenhum custo para o Poder Público, durante todo o período de concessão.

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Características mínimas:

· Capacidade de comunicação via rádio frequência com no mínimo 500 controladores individuais de equipamentos de iluminação a LED;

· Transferência de dados para central de Telegestão via internet por modem 2G/3G/4G;

· Conexão por fibra ótica, porta Ethernet ou rede celular;· Instalação em invólucro para uso ao tempo, com grau de proteção contra

penetração de sólidos e líquidos IP 66;· Atualização de firmware OTA (Over the Air);· Alimentação: 220 V (+/-10 %); Frequência: 60 Hz; Temperatura de operação: -

20°C a +70°C; Carga máxima: 3A; · Garantia mínima de 5 anos.

Rede de Comunicação sem Fio:

· Ser escalável para permitir suporte a centenas de milhares de dispositivos;· Ser multisserviço para permitir suporte a mais de uma aplicação na mesma

infraestrutura de rede; os dispositivos devem possuir tecnologia que permita a interoperabilidade com dispositivos finais de diferentes fabricantes através de protocolo aberto de comunicação a ser aplicado entre o dispositivo externo e o nó mais próximo da rede.

· Tecnologia sem fio MESH 802.15.4g ou superior, operando em faixa de frequência não licenciada ou licenciada, com salto em frequência para minimizar interferências; Os dispositivos devem se comunicar utilizando todos os canais da faixa escolhida do espectro, utilizando-se de tecnologias como FHSS, DSSS ou equivalentes, e não se fixar em apenas um canal.

· Rádios com potência de saída (transmissão) de no mínimo 27dBm para permitir maior alcance e maior cobertura;

· Velocidade de comunicação mínima podendo variar entre 50Kbps para longas distâncias (mais que 1Km) e 150Kbps para curtas distâncias;

· Atualização de firmware dos elementos de rede e controladores inteligentes - OTA (Over the Air);

· Assinatura de imagem de firmware para os hardwares de comunicação e dos dispositivos, possibilitando um bootloader protegido;

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Plataforma para controle e gerenciamento da Rede Inteligente de Iluminação

Corresponde às camadas de software responsáveis pela comunicação com os gateways, armazenamento dos dados de sensoriamento, tratamento de eventos, comunicação com as aplicações, etc.

A plataforma pode ser definida em 3 camadas, que podem ser providas uma ou mais soluções, desde que integradas entre si. São elas: Aplicação, Middleware e Gerenciamento da rede.

A camada de aplicação é responsável por desempenhar as funções específicas relacionadas a determinada solução. No caso da Telegestão de Iluminação Pública, a camada de aplicação é responsável por prover as interfaces para visualização e programação dos dispositivos, exibição de relatórios, tratamento de alarmes, etc.

A camada de gerenciamento da rede é responsável por gerenciar a comunicação e formação da rede, integrando os múltiplos gateways e dispositivos, e depende dos protocolos de comunicação e tecnologias utilizados.

A camada chamada “middleware” consiste em uma intermediação entre a rede de dispositivos e as aplicações, permitindo a centralização de dados e controle de tecnologias diferentes. Por exemplo: O middleware pode armazenar dados e centralizar a comunicação de equipamentos de telegestão de diferentes fabricantes, além de dispositivos para cidades inteligentes, tais como lixeiras eletrônicas, semafóricos, sensores de ambiente, etc. Isso permite que as diversas aplicações conectadas compartilhem informações. Por exemplo, a Iluminação Pública pode utilizar dados de sensores de presença, chuva, e dados de contagem de veículos para tomar decisões.

A definição do “middleware” como uma camada independente garante robustez, interoperabilidade, propensão à evolução tecnológica e elegância à solução completa. No Brasil, temos uma iniciativa muito interessante desenvolvida pelo instituto CPqD. Abaixo constam informações retiradas do web site do desenvolvedor:

A dojot nasceu com o objetivo de desenvolver e demonstrar tecnologias para as cidades inteligentes. Inicialmente com foco nos pilares de segurança pública, mobilidade urbana e saúde, pretende construir um ecossistema multidisciplinar nessas áreas.

É uma plataforma brasileira que surgiu com uma proposta open source, para facilitar o desenvolvimento de soluções e o ecossistema IoT com conteúdo local voltado às necessidades brasileiras, assumindo um papel habilitador com:

- APIs abertas tornando o acesso fácil das aplicações aos recursos da plataforma;

- Armazenamento de grandes volumes de dados em diferentes formatos;- Conexão e coleta de dados de dispositivos;

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- Construção de fluxos de dados e regras de forma visual, permitindo a rápida prototipação e validação de cenários de aplicações IoT;

- Processamento de eventos em tempo real aplicando regras definidas pelo desenvolvedor.

A base da dojot é o Fiware, projeto também open source, comprometido com a construção de um ecossistema aberto e sustentável em torno de padrões abertos, destinados a facilitar a criação de aplicações em diversos segmentos.

A plataforma é resultado do projeto “Plataforma Aberta para IoT e suas Aplicações”, que conta com o apoio do FUNTTEL, do MCTIC, via Finep e é conduzido pelo CPqD, seu principal executor, em parceria com outras instituições de ciência e tecnologia: Instituto Atlântico, Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), Fundação de Apoio à Capacitação em Tecnologia da Informação (FACTI) e Universidade Federal do Ceará.

Com código aberto, está posicionada para ser habilitadora e facilitar o desenvolvimento das soluções IoT. Além disso, a plataforma visa disponibilizar a toda uma comunidade as contribuições advindas de sua evolução e aperfeiçoamento.

Afinal, essa é a ideia da plataforma aberta:constante desenvolvimento e evolução!

Para este projeto, estamos definindo a obrigatoriedade da utilização de uma camada de “middleware” independente, com no mínimo as seguintes características:

· Disponível para instalação em servidores locais;· Interface gráfica de usuário disponível no idioma português;· Acesso à Interface de usuário via computador e/ou smartphone;· Deve suportar conexões seguras via protocolo SSL;· Suporte a diversos tipos de tecnologia de diferentes fabricantes de dispositivos

de IoT (Internet das Coisas);· Armazenamento de dados de sensoriamento em tecnologias apropriadas para

grandes volumes de dados (Big Data), tais como Hadoop ou similar;· Tratamento parametrizável para geração de alertas com base nos dados

recebidos;· Alarmes baseados em eventos de falha pré-definidos.

A camada de aplicação deverá ter no mínimo as seguintes características técnicas:

· Disponível para instalação em servidores locais;· Interface gráfica de usuário disponível no idioma português;

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· Acesso à Interface de usuário via computador e/ou smartphone;· Deve suportar conexões seguras via protocolo SSL;· Suporte a diversos tipos de tecnologia de diferentes fabricantes de sistemas de

controle de iluminação pública;· Capacidade de gerenciamento por zonas, inclusive possibilitando o agrupamento

de dispositivos;· Capacidade de envio aos dispositivos de calendários contendo agendamento de

liga/ desliga e controle de nível de iluminação;· Relatórios para análise de falhas e consumo de energia;· Fácil integração com os sistemas de BackOffice através de APIs abertas;· Processamento de dados históricos.

A critério do Poder Concedente poderá ser aceito equipamento com especificação similar ou superior ao aqui especificado, cabendo a Concessionária justificar tecnicamente a adoção desta solução proposta.

A Concessionária poderá adotar tecnologia com especificação diferente da acima indicada, desde que demonstre por escrito, possuir mais eficiência e qualidade e sem com isso implicar em maior custo, sujeito a reequilíbrios contratuais excepcionais. Todas as soluções devem cumprir as premissas técnicas presentadas.

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ANEXO IVDIRETRIZES PARA ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

INTRODUÇÃO

O presente ANEXO tem por finalidade especificar o escopo e as diretrizes

mínimas necessárias para a execução dos serviços de ILUMINAÇÃO DE

DESTAQUE. A CONCESSIONÁRIA deverá atender as exigências mínimas

descritas neste ANEXO, para a elaboração dos projetos de ILUMINAÇÃO DE

DESTAQUE dos equipamentos urbanos escopo da CONCESSÃO. Entende-

se como equipamentos urbanos as ruas, praças, avenidas, , jardins, vias,

estradas, passarelas, abrigos de usuários de transportes coletivos,

logradouros de uso comum e livre acesso, edifícios, monumentos, fachadas e

obras de arte de valor histórico, cultural ou paisagístico, localizados em

espaços públicos do município. Entende-se como projetos de ILUMINAÇÃO

DE DESTAQUE aqueles que ou têm como objetivo a iluminação de

monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de arte de valor histórico,

cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas e definidas por meio de

legislação específica. Ao longo da CONCESSÃO, a CONCESSIONÁRIA

deverá executar as obras previstas nos equipamentos urbanos, enumerados

no item 2 deste ANEXO, conforme as diretrizes mínimas estabelecidas no

item 3, bem como realizar a manutenção preventiva e corretiva e

eficientização energética dessas instalações.

CRONOGRAMA DE ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

Para a instalação da ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE a CONCESSIONÁRIA

deverá realizar as intervenções previstas conforme o cronograma a seguir:

1. Instalar, até o final do 12º mês a partir da data de início da DATA DE

ASSUNÇÃO DO SISTEMA, a ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE dos seguintes

equipamentos urbanos:

PRAÇA MATRIZ SÃO DONATOIGREJA SÃO DONATO

179 - 249

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PRAÇA DAS BANDEIRASCICLOVIA LINHA FÉRREACICLOVIA TEMPLOPRAÇA E PAÇO MUNICIPAL

DIRETRIZES BÁSICAS PARA A ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE

O objetivo deste item é o de constituir as diretrizes mínimas a serem seguidas

nas intervenções previstas para a ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, devendo a

CONCESSIONÁRIA elaborar e submeter ao PODER CONCEDENTE o Plano

Geral de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE – PGID, contendo minimamente o

cronograma detalhado de implantação, o plano de manutenção preventiva e

corretiva de cada um dos locais. A CONCESSIONÁRIA deverá considerar os

projetos, alterações e instalações executados pela Prefeitura Municipal de

IÇARA na ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE, sendo permitida sua

complementação, adaptação ou alteração pela CONCESSIONÁRIA, de

acordo com o previsto no PLANO GERAL DE ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE,

CONTRATO e ANEXOS. Os detalhamentos das diretrizes mínimas exigidas

para cada uma das intervenções previstas para a realização dos serviços de

ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE encontram-se detalhados a seguir:

EQUIPAMENTOS URBANOS, PRAÇAS, PARQUES E ÁREAS DE UTILIZAÇÃO NOTURNA

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO:

Requalificação da iluminação atual, através da configuração de uma nova

iluminação, internas e dos postes e luminárias existentes, e implantação de

iluminação especial com efeitos programados com luz dinâmica e colorida

para o espelho d’água repuxos, ciclovias e aparelhos de utilização noturna.

CONCEITO DO PROJETO:

180 - 249

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Implantar um design de luz integrado, moderno e eficiente para os conjuntos,

preservando a ambientação original representada pelo posteamento

existentes, devidamente restaurado e reorganizado, buscando uma atmosfera

para o convívio e contemplação.

DIRETRIZES DE PROJETO:

· Em locais que forem necessários à instalação de postes de aço reto de

5 m com luminárias LED com fonte de luz com IRC mínimo de 75, com

iluminação monocromática branco quente, ótica simétrica, com

espaçamento médio de 10 m, ao longo das alamedas, rigorosamente

ajustados à geometria do paisagismo e ao mobiliário existente;

· Em locais que forem necessários à instalação, prever um design de luz

para iluminação de destaque a partir do piso para as palmeiras,

através da instalação de projetores com fonte luminosa de IRC mínimo

de 75, facho concentrado 6°, com luz branco neutro, embutidos no

solo, focados para a copa de cada palmeira imperial, atrás dos troncos;

· Promover a iluminação especial com efeitos programados com luz

dinâmica e colorida para o espelho d’água e repuxos;

· Substituir a iluminação interna de equipamentos urbanos, por

tecnologia de potência (W) inferior a atualmente instalada e que

garanta IRC mínimo de 75;

· Realocar em grupo, em área específica da praça, os postes e

luminárias existentes, devidamente recuperados;

· O projeto de iluminação viária no perímetro da praça deve considerar o

padrão estabelecido para a via;

181 - 249

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· O projeto de iluminação deve garantir que o consumo de energia

elétrica médio mensal da área de intervenção seja inferior ao

observado na solução atualmente em funcionamento.

PRÉDIOS, MONUMENTOS, OBRAS DE ARTE ESPECIAIS.

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO:

Implantação de iluminação das fachadas no entorno da Edificação e de

iluminação específica.

CONCEITO DO PROJETO

Destacar a edificação durante a noite, nas perspectivas vistas, com design de

luz que inclua a iluminação de seus interiores, e exteriores visíveis também

pelos vãos.

DIRETRIZES DE PROJETO

· Realizar projeto de iluminação externa a partir de projetores de facho

simétrico ou assimétrico com fonte de luz com IRC superior a 75, com

iluminação monocromática branco neutro 4.200K – instalados no

entorno da edificação quando for o caso;

· Utilizar a participação da iluminação dos interiores e na laje do terraço;

· O projeto de iluminação deve garantir que o consumo de energia

elétrica médio mensal da

· Área de intervenção seja inferior ao observado na solução atualmente

em funcionamento.

· Promover a iluminação especial com efeitos programados com luz

dinâmica e colorida para colunas, estatuas obras de arte e fachadas.

182 - 249

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DIRETRIZES BÁSICAS PARA A MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS URBANOS COM ILUMINAÇÃO DE DESTAQUEPara os equipamentos urbanos onde foram previstas a instalação de ILUMINAÇÃO

DE DESTAQUE, caberá à CONCESSIONÁRIA planejar procedimentos específicos

para a execução de serviços de manutenção preventiva e corretiva. No Plano Geral

de ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE - PGID, deverá ser detalhado o plano de

manutenção preventiva e corretiva para cada um dos locais de intervenção, além

dos equipamentos urbanos que possuam soluções de iluminação que se configurem

como ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE e que já estejam instaladas desde que o

pagamento da conta relacionada ao consumo de energia dessas unidades seja de

responsabilidade do PODER CONCEDENTE. Nesses locais, a CONCESSIONÁRIA

deverá realizar inspeções periódicas, com frequência mínima mensal, executando,

ao menos, as seguintes atividades:

i. Verificação das condições mecânicas dos equipamentos e das instalações;

ii. Focalização dos projetores;

iii. Limpeza dos postes exclusivos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, projetores, fontes

luminosas e demais equipamentos e materiais instalados nos projetos de

ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE;

iv. Reparo e substituição de itens depredados.

183 - 249

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ANEXO VCLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DO MUNICÍPIO

As ruas do município de IÇARA deverão ser classificadas como parte do

PLANO OPERACIONAL e esta classificação será parte integrante desde.

Esta classificação deverá seguir os parâmetros escritos na Norma Brasileira

de Iluminação Pública - ABNT NBR 5101:2012. Sendo esta apresentada

abaixo de forma resumida:

Requisitos de luminância e uniformidade:

Iluminância média mínima:

Classes de iluminação para cada tipo de via:

184 - 249

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A classificação de vias na cidade de IÇARA/SC será realizada pelos

requisitos de iluminância média mínima aplicados às simulações

luminotécnicas. Em IÇARA/SC, devido ao seu planejamento urbano, há

muitas ruas e avenidas com vias para tráfego de pedestres, como calçadões,

praças e áreas de lazer nos canteiros centrais. Desta maneira, faz-se a

necessidade de prover iluminação também para estes espaços públicos

urbanos, devendo seguir a classes de iluminação e critérios definidos nas

tabelas a seguir.

Classes de iluminação para cada tipo de via para tráfego de pedestres:

185 - 249

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Requisitos de iluminância horizontal para vias de tráfego de pedestres:

LISTA DE CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DO MUNICÍPIO

CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DO MUNICÍPIO DE IÇARAITEM NOME DA VIA B A I R R O CLASSIFICAÇÃ

O1 BR 101 POÇO 3 V12 JORGE ELIAS DE LUCCA PRESIDENTE VARGAS V13 SC 443 - ESTRADA MORRO DA FUMAÇA V14 SC 444 V1 / V25 DILCIO ESMAEL DA SILVA ( AVENIDA ) IÇARA V26 DIMER PIZZETTI PRESIDENTE VARGAS V27 EDGARD MANOEL FERREIRA AURORA V28 HERCILIO JOSÉ FERNANDES BARRACÃO V29 ICR 357 TERCEIRA LINHA V2

10 JOÃO MARCOLINO RABELO BARRACÃO V211 LINO ZANOLLI ( RODOVIA ) IÇARA V212 NICOLAU JOÃO DE SOUZA ESPLANADA V213 PAULINO BÚRIGO CENTRO V214 PEDRO JOSE LINO V215 SC 445 LIRI V216 SETE DE SETEMBRO IÇARA V217 VITÓRIA - SUL CENTRO V218 VITÓRIA - NORTE V2

186 - 249

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19 ANTONIO GUGLIELMI SOBRINHO IÇARA V320 AVENIDA JORGE ZANATTA PRESIDENTE VARGAS V321 DIOMICIO FREITAS PRESIDENTE VARGAS V322 ETELVINA SANTANA PRESIDENTE VARGAS V3

23 ICR 150NOSSA SENHORA DE FATMA V3

24 ICR 350 BOA VISTA V325 ITAMAR SILVESTRE JARDIM ELIZABETE V326 JOSÉ BARTOCKACK JAQUELINE V327 MARCOS ROVARIS IÇARA V328 MARIA VALVASSORI RAICK LIRI V329 MELCHIADES BONIFACIO ESPINDOLA JARDIM SILVANA V330 MELCHIADES BONIFÁCIO ESPÍNDOLA IÇARA V331 PARALELA À SC-444 ESPLANADA V332 PEDRO ESCREMIN DEMBOSKI V333 PEDRO SCREMIM DEMBOSKI V334 PROCÓPIO LIMA ( AVENIDA ) CENTRO V335 SANTO ANTONIO ESPLANADA V336 WADISLAU DEMBOSKI - ICR 250 DEMBOSKI V337 ANITA GARIBALDI CENTRO V3 / V438 ESTRADA RODAGEM LINHA TRES RIBEIROES LIRI V3 / V439 JOÃO TYBINCOSKI BUDINY ( RODOVIA ) JAQUELINE V3 / V440 OLHO D'ÁGUA POÇOS V3 / V441 15 DE NOVEMBRO CENTRO V442 ABELLE COLLE CRISTO REI V443 ALTAMIRO GUIMARÃES CENTRO V444 AMARO MAURÍCIO CARDOSO CENTRO V445 ANDRE RAYCIKI IÇARA V446 ANDRE VALVASSORI - ICR 252 CENTRO V447 ANIBAL CASAGRANDE ESPLANADA V448 ANIBAL MARIA DI FRANCIA CENTRO V449 ANTONIO NUNES DE MELLO ( RODOVIA ) BOA VISTA V450 ANTONIO ZAGO CENTRO V451 ATILIO MUNARETTO CENTRO V452 CASEMIRO PIZZETTI ( AVENIDA ) LIRI V453 CASTRO ALVES CENTRO V454 CECÍLIA CECHINEL ESPLANADA V455 COSTA E SILVA AURORA V456 CRUZ E SOUZA CENTRO V457 CRUZ E SOUZA CENTRO V458 DJALMA ESCARAVACO JARDIM ELIZABETE V459 DONATO VALVASSORI IÇARA V460 DUQUE DE CAXIAS IÇARA V461 ESMERALDINA DE SOUZA BATISTA IÇARA V462 FRANCISCO JOÃO LUIZ ( RODOVIA ) AURORA V463 GETÚLIO VARGAS CENTRO V4

187 - 249

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64 GREGÓRIO MANOEL PACHECO VILA NOVA V465 HENRIQUE LAGE IÇARA V466 IPIRANGA CENTRO V467 JOÃO BONOMO CENTRO V468 JOÃO LODETTI IÇARA V469 JOÃO MENEGARO IÇARA V470 JOÃO MIGUEL BORGES IÇARA V471 JOÃO RAICYKI CRISTO REI V472 JOÃO ZACCARON IÇARA V473 JOSÉ DE ALENCAR CENTRO V474 JOSÉ FELISBINO - ICR 459 JAQUELINE V475 JOVINO DE BITTENCOURT IÇARA V476 LAURO LODETTI JARDIM ELIZABETE V477 LAURO MULLER CENTRO V478 LEONTINO COLLADEL BARRACÃO V479 LEONTINO COLLODEL VILA NOVA V480 LUCAS FELICIANO CENTRO V481 LUIZ COLLE CENTRO V482 MACHADO DE ASSIS CENTRO V483 MESTRE JACÓ IÇARA V484 NATAL TASSI CENTRO V485 NILO CASAGRANDE CENTRO V486 PADRE BOLESLAU IÇARA V487 PADRE PEDRO BALDONCINI CENTRO V488 PAULO RIZZIERI IÇARA V489 PIO XII IÇARA V4

90AV. PRESIDENTE JUCELINO KUBITSHEK DE OLIVEIRA IÇARA V4

91 PROCÓPIO LIMA ( AVENIDA ) IÇARA V492 RIO GRANDE DO NORTE RAICHASK V4

93RODOVIA AFONSO MOISES DE BITENCOURT - ICR 253 VILA SÃO JOSÉ V4

94 RUI BARBOSA CENTRO V495 SANTOS VALVASSORI BACIS CRISTO REI V496 SÃO DONATO CENTRO V497 TRINTA DE DEZEMBRO JARDIM ELIZABETE V498 VIA PRINCIPAL RURAL VILA SÃO JOSÉ V499 VICTOR MEIRELES CENTRO V4

100 WALDEMAR SALVATO BITTENCOURT JARDIM ELIZABETE V4101 NEREU RAMOS CENTRO V4 / V5

102 1NOSSA SENHORA DE FATMA V5

103 2 VILA NOVA V5

104 3NOSSA SENHORA DE FATMA V5

105 4 JARDIM ELIZABETE V5

188 - 249

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106 4 VILA NOVA V5107 5 VILA NOVA V5108 6 LIRI V5109 8 JARDIM SILVANA V5110 12 VILA NOVA V5111 36 V5112 62 V5113 801 RAICHASK V5114 3 DE MARÇO LIRI V5115 10 DE MARÇO LIRI V5116 12 DE AGOSTO LIRI V5117 12 DE JUNHO LIRI V5118 12 DE OUTUBRO LIRI V5119 17 DE DEZEMBRO LIRI V5120 17 DE FEVEREIRO LIRI V5

121 21 DE ABRILNOSSA SENHORA DE FATMA V5

122 23 DE JULHONOSSA SENHORA DE FATMA V5

123 1º DE JANEIRO IÇARA V5124 1º DE MAIO LIRI V5125 4 DE DEZEMBRO LIRI V5126 A DEMBOSKI V5127 A ESPLANADA V5128 ABEL COLLE CRISTO REI V5129 ABRAMO BIFF AURORA V5130 ACESSO EXISTENTE TEREZA CRISTINA V5131 ADAIR DE BONA - ICR 476 SÃO RAFAEL V5132 ADÃO DE MOURA SANTA CRUZ V5133 ADÃO STANO JAQUELINE V5134 ADEMAR BRUNEL LIRI V5135 ADEODATO LIANDRO PATRICIO BARRACÃO V5136 ADOLFO SANDRINI PRESIDENTE VARGAS V5137 ADOLPHO GUGLIELMI..RODOVIA VILA NOVA V5138 AFONSO GUGLIELMI VILA NOVA V5139 AGENOR AMADOR FERNANDES TEREZA CRISTINA V5140 AGENOR LIBRELATO IÇARA. V5

141 AGENOR MARTINHO LIMANOSSA SENHORA DE FATMA V5

142 AIRES FIGUEIRA BARRACÃO V5143 ALAGOAS JAQUELINE V5144 ALAMEDA 01 TEREZA CRISTINA V5145 ALAMEDA 03 TEREZA CRISTINA V5146 ALAMEDA AROEIRA LIRI V5147 ALAMEDA DA CANELA LIRI V5148 ALAMEDA DA EMAUBA LIRI V5

189 - 249

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149 ALAMEDA DA FIGUEIRA LIRI V5150 ALAMEDA DO CEDRO LIRI V5151 ALAMEDA DO GRAVATA LIRI V5152 ALAMEDA DO GUARAMIRIN LIRI V5153 ALAMEDA DO EUCALIPTO LIRI V5154 ALAMEDA DO IPE LIRI V5155 ALAMEDA CAMBARÁ LIRI V5156 ALAMEDA LARANJEIRA LIRI V5157 ALAMEDA TERRACOTA CENTRO V5158 ALAMIRO GARCIA AURORA V5159 ALBERTO STOLK VILA NOVA V5160 ALBINA ZAMBRÔNIO MAZZUCO JARDIM SILVANA V5161 ALCIONE TEIXEIRA BURATTO ESPLANADA V5162 ALDO DAMINIELLI V5163 ALEIXO JERÔNIMO FERNANDES LOMBAS V5164 ALEXANDRE GAIDZINSKI DEMBOSKI V5165 ALIATAR FERREIRA BARRACÃO V5166 ALMIR SANTINO DE SOUZA PRESIDENTE VARGAS V5167 ALVARO DE SOUZA BATISTA AURORA V5168 ALVINA CARLOS SILVEIRA BARRACÃO V5169 ALVORADA PRESIDENTE VARGAS V5170 AMAPA V5171 AMAURY GOMES SCHMOELLER AURORA V5172 ANA PAULA COELHO CARDOSO FELISBERTO JARDIM AMERICA V5173 ANA TEIXEIRA VAZ LOMBAS V5174 ANADIR RIZZIERI LIRI V5175 ANCELMO DIAS IÇARA V5176 ANDRÉ SERAFIM VILA NOVA V5177 ANGELINA COAN PRESIDENTE VARGAS V5178 ANGELO FERNANDES SILVEIRA BARRACÃO V5179 ANGELO GIASSI BARREIRA V5180 ÂNGELO LODETTI JARDIM ELIZABETE V5181 ANGELO SARTOR JARDIM ELIZABETE V5182 ÂNGELO VALVASSORI (RODOVIA) IÇARA - CRISTO REI V5183 ÂNGELO ZILLI ( RODOVIA ) ESPLANADA V5184 ANNA MARIA TEIXEIRA LIRI V5185 ANNA TEIXEIRA VAZ LOMBAS V5186 ANTONIO AMADOR FERNANDES BARRACÃO V5

187 ANTONIO ARMINDONOSSA SENHORA DE FATMA V5

188 ANTONIO BERNARDO VILA NOVA V5189 ANTONIO CASAGRANDE VILA SÃO JOSÉ V5190 ANTONIO CHECLUSKI TEREZA CRISTINA V5191 ANTÔNIO COLONETTI JARDIM ELIZABETE V5192 ANTONIO DAGOSTIN VILA NOVA V5193 ANTONIO DARABAS NOSSA SENHORA DE V5

190 - 249

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FATMA194 ANTONIO DARE PRESIDENTE VARGAS V5195 ANTONIO DAVID SBEGUEN AURORA V5196 ANTONIO DECA VILA NOVA V5197 ANTONIO DE LUCCA AURORA V5198 ANTONIO FERREIRA VILA NOVA V5

199 ANTÔNIO FRASSETTONOSSA SENHORA DE FATMA V5

200 ANTONIO GABRIEL STUCCHI TEREZA CRISTINA V5201 ANTÔNIO GUGLIELMI JAQUELINE V5202 ANTÔNIO GUGLIELMI JARDIM ELIZABETE V5203 ANTÔNIO JESUINO FIGUEIRAS JARDIM SILVANA V5204 ANTÔNIO JOSÉ FELICIANO PRESIDENTE VARGAS V5205 ANTONIO JOSÉ SALVADOR ( RODOVIA ) POÇO 3 V5206 ANTÔNIO MANOEL SOTÉRIO PRESIDENTE VARGAS V5207 ANTONIO MARQUES VENTURA ESPLANADA V5208 ANTONIO NOVAK V5209 ANTONIO PAGANI JARDIM SILVANA V5210 ANTONIO PEDRO CÂNDIDO (RODOVIA) BOA VISTA V5211 ANTONIO PEDRO DA SILVA BARRACÃO V5212 ANTÔNIO PIZZETTI JARDIM SILVANA V5213 ANTÔNIO RAFAEL DA SILVA - ICR 366 COQUEIROS V5214 ANTONIO SERAFIM V5215 ANTONIO SHIMINSKI PRESIDENTE VARGAS V5216 ANTÔNIO SORATTO ( RODOVIA ) LINHA GONÇALVES V5217 ANTONIO TASSI CRISTO REI V5218 ANTONIO TEODORO MACHADO V5219 APOLONIA COELHO REUS BARRACÃO V5220 APOLONIO BARBOSA DOS SANTOS V5221 ARANCUÂS JARDIM SILVANA V5222 ARARANGUA CENTRO V5223 ARCIDES JOSÉ RÉUS AURORA V5224 ARINO ANTÔNIO CANDIDO - ICR 350 POÇO 8 V5225 ARINO SIMÃO CRISTO REI V5226 ARIOSVALDO TUOFILO ZEFERINO IÇARA V5227 ARISTIDES BOLAN POÇO 8 V5228 ARMELINDO CASTANHETTI AURORA V5229 ARNALDO LAURO FERRAZ ESPLANADA V5230 ARROIO DO SILVA BARRACÃO V5231 ARTUR BERNARDES JARDIM AMERICA V5232 ASCENDINO MAZZUCHELO VILA SÃO JOSÉ V5233 ATAIDES ABILIO DA SILVEIRA BARRACÃO V5234 ATILIO CALEGARI VILA NOVA V5

235 ATTILIO DAMINELLINOSSA SENHORA DE FATMA V5

236 ATUALIZAR LIRI V5

191 - 249

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237 AUGUSTA GUSATTI BRUNEL LIRI V5238 AVENIDA Nº 1 VILA NOVA V5239 AVENIDA PROJETADA A JARDIM ELIZABETE V5240 AVENIDA PROJETADA Nº 03 JARDIM ELIZABETE V5241 B DEMBOSKI V5242 B ESPLANADA V5

243 BNOSSA SENHORA DE FATMA V5

244 BALDOINO REUS BARREIRA V5245 BARTOLOMEU DE MELLO AURORA V5246 BEIRA RIO LIRI V5247 BENEVENUTO CARDOSO VILA NOVA V5248 BENTA PEREIRA MAXIMINIANO VILA NOVA V5249 BENVIDA DA SILA VILA NOVA V5250 BENVINDA DA SILVA SARTOR VILA NOVA V5251 BENVINDA SARTOR VILA NOVA V5252 BERNARDO D'AGOSTIN VILA NOVA V5253 BERTOLINO DIMAS JARDIM ELIZABETE V5254 BIGUAÇU POÇO 8 V5255 BIRILIO SILVEIRA DOS SANTOS V5256 BOA VISTA V5257 BOLESSUAVO KLIMA LIRI V5258 BONSUCESSO PRESIDENTE VARGAS V5259 BRAZ CABREIRA CENTRO V5260 BRINCO DE OURO LIRI V5261 BRUSQUE POÇO 8 V5262 C DEMBOSKI V5263 C PRESIDENTE VARGAS V5264 CACILDA DAJORI POSSAMAI POÇO 3 V5265 CAETANO RONCHI V5266 CAMILO VIEIRA V5267 CAMPOS SALES JARDIM AMERICA V5268 CANÁRIOS JARDIM SILVANA V5269 CÂNDIDO COSTA VILA SÃO JOSÉ V5270 CARLOS CEARA V5271 CARLOS COLONETTI CENTRO V5272 CARLOS DE AMORIM RIBEIRO V5

273 CARLOS GOMESNOSSA SENHORA DE FATMA V5

274 CARLOS SILVEIRA (AVENIDA) BARRACÃO V5275 CASEMIRO RANACOSKI STUDZINSKI JAQUELINE V5276 CASSEMIRO JUCOSKI VILA NOVA V5

277 CASSEMIRO KLIMANOSSA SENHORA DE FATMA V5

278 CEARÁ CENTRO V5279 CEL. MARCOS ROVARIS CENTRO V5

192 - 249

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280 CEL. MARCOS ROVARIS - NORTE CENTRO V5281 CEL. MARCOS ROVARIS - SUL V5282 CESSARE AMADEL BALDISSERA TEREZA CRISTINA V5

283 CHICO MENDESNOSSA SENHORA DE FATMA V5

284 COCAL DO SUL JAQUELINE V5285 CONSTANTE LUIZ BELLETINI JARDIM ELIZABETE V5286 CORDA BAMBA LIRI V5287 CRICIUMA JAQUELINE V5288 D DEMBOSKI V5289 D ESPLANADA V5290 D. PEDRO I CENTRO V5291 DANIEL GONÇALVES DA SILVA VILA NOVA V5292 DANIEL GOULART BALDISSERA TEREZA CRISTINA V5293 DARCIONI SILVA TEREZA CRISTINA V5294 DARIO MARTINHAGO VILA NOVA V5295 DAS ARACUÃS JARDIM SILVANA V5296 DAS HORTÊNCIAS LIRI V5297 DAS ORQUÍDEAS LIRI V5298 DAS PALMEIRAS LIRI V5299 DAS ROSAS LIRI V5300 DAS TULIPAS LIRI V5301 DE ACESSO VILA NOVA V5302 DELINDA FAVARIN VITTORASSI TEREZA CRISTINA V5303 DEMÉTRIO BRUNEL LIRI V5304 DEPUTADO PAULINO BURIGO VILA NOVA V5305 DEPUTADO ULISSES GUIMARÃES JAQUELINE V5306 DINDINHA ANINHA BARREIRA V5307 DIVO PATRICIO RODRIGUES BARRACÃO V5308 DOLVINA TEIXEIRA CAETANO V5309 DOM JOAQUIM DOMINGOS DE OLIVEIRA CENTRO V5310 DOM PEDRO I JARDIM SILVANA V5311 DOMINGOS JOÃO GUISLON ( RODOVIA ) VILA SÃO JOSÉ V5312 DOMINGOS JOÃO GUISLON ( RODOVIA ) VILA SÃO JOSÉ V5313 DOMINGOS SARTOR VILA NOVA V5314 DONA AGRIPINA FRANCIONI FREITAS PRESIDENTE VARGAS V5315 DONA ANTÔNIA JAQUELINE V5316 DONA BETA JAQUELINE V5317 DONA CATARINA BARREIRA V5318 DONA IRENE MARIA FERNANDES BARRACÃO V5319 DONA JUSTINA BARREIRA V5320 DONA MARIA JAQUELINE V5321 DONA ROSA BALDISSERA TEREZA CRISTINA V5322 DONATO BERNARDINO DA SILVA - ICR 361 VILA NOVA V5323 DONATO MROTSCOSK VILA NOVA V5324 DO SOL NOSSA SENHORA DE V5

193 - 249

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FATMA325 DOS ARANCUS JARDIM SILVANA V5326 DOS AUSENTES LOMBAS V5327 DOS BEM-TE-VIS JARDIM SILVANA V5328 DOS CANARIOS JARDIM SILVANA V5329 DOS ESPORTES IÇARA V5330 DOS GATURAMOS JARDIM SILVANA V5331 DOS LÍRIOS LIRI V5332 DOS PINTASSILGOS JARDIM SILVANA V5333 DOS SABIÁS JARDIM SILVANA V5334 DOS SANHAÇOS JARDIM SILVANA V5335 DOS TIÉS JARDIM SILVANA V5336 DR. JOSE DE PATTA CENTRO V5337 E DEMBOSKI V5338 E DEMBOSKI V5339 E ESPLANADA V5340 E VILA NOVA V5341 ÉDIO DORÍCIO DA SILVA LIRI V5342 ÉDIO JORGE TEODORO AURORA V5343 EDUARDO DA SILVA ESPLANADA V5344 EDVALDO DE SOUZA VILA NOVA V5

345 EGIDIO NOVAKNOSSA SENHORA DE FATMA V5

346 EGILIO CARLOS COLONETTI V5347 ELEUTÉRIO JOAQUIM RÉUS JARDIM SILVANA V5348 ELISA MARTINELLO BARREIRA V5349 ELIZA B TASSI CRISTO REI V5350 ELOIR DEL'SENT VILA NOVA V5351 ELPIDIO ARTHUR DE MELLO BARRACÃO V5352 ELPIDIO MARTINS AURORA V5353 EMILIA DEMOS VILA NOVA V5354 EMILIA TIBERIO JOAQUIM TEREZA CRISTINA V5355 EMILIO DE MENEZES JARDIM AMERICA V5

356 ENGENIO DE BONA CASTELANNOSSA SENHORA DE FATMA V5

357 ERGILIO CARLOS COLONETTI CENTRO V5

358 ERICO VERISSIMONOSSA SENHORA DE FATMA V5

359 ESTACIO JOSÉ RAFAEL CENTRO V5360 ESTADUAL (ANEL VIÁRIO) LIRI V5361 ESTANISLAU SHACOSKI PRESIDENTE VARGAS V5362 ESTRADA MUNICIPAL VILA SÃO JOSÉ V5363 ESTEFANO GUETNER BAIRRO JAQUELINE V5364 ESTEFANO VUSNIEKI VILA NOVA V5365 ESTEPHANO DAGOSTIN BARREIRA V5366 EUGÊNIO JOÃO DE FREITAS AURORA V5

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367 EVARISTO PIAZZA CENTRO V5368 EXISTENTE ESPLANADA V5369 EXISTENTE PRESIDENTE VARGAS V5370 EXISTENTE LIRI V5371 EXISTENTE VILA SÃO JOSÉ V5

372 EXISTENTE Nº 01NOSSA SENHORA DE FATMA V5

373 EZIO LIMA JARDIM ELIZABETE V5374 F ESPLANADA V5375 FELIPE TEÓFILO DA SILVEIRA BARRACÃO V5376 FLAUSINO NICOLAU DE ANDRADE VILA NOVA V5377 FLORIANOPOLIS V5378 FLORISVALDO JOSÉ ARCENO VILA NOVA V5379 FORQUILHINHA PRESIDENTE VARGAS V5380 FORTUNATA LUCIA ROSSO GIASSI PRESIDENTE VARGAS V5381 FORTUNATO BORGES ( RODOVIA ) SÃO RAFAEL V5382 FRANCISCO JOSÉ BORGES VILA NOVA V5383 FRANCISCO LAURINDO (RODOVIA) SANGA FUNDA V5384 FRANCISCO PIZZETTI LIRI V5

385 FRANCISCO RAICIKINOSSA SENHORA DE FATMA V5

386 FREDERICO DAGOSTIN CRISTO REI V5

387 FREI LEONARDO BOFFNOSSA SENHORA DE FATMA V5

388 G ESPLANADA V5389 G VILA NOVA V5390 GABRIEL STUKI JAQUELINE V5391 GATURAMOS JARDIM SILVANA V5392 GENERAL OSWALDO PINTO DA VEIGA V5393 GERALDO LUIZ DA SILVEIRA VILA NOVA V5394 GERMANO JOSÉ BORGES TEREZA CRISTINA V5395 GIÁCOMO CASAGRANDE JARDIM ELIZABETE V5396 GIACOMO MAZZUCHETTI VILA NOVA V5397 GIÁCOMO ZACCARON VILA NOVA V5398 GILDA DE OLIVEIRA ROSA V5399 GINO FERREIRA ESPLANADA V5400 GIRASSOL LIRI V5401 GONÇALVES MANOEL CUSTÓDIO JAQUELINE V5402 GONÇALVES MANOEL CUSTÓDIO JAQUELINE V5403 GONÇALVES MANOEL DA SILVA VILA NOVA V5404 GUADALAJARA IÇARA V5405 GUILHERME PEDRO MOREIRA LIRI V5406 GUILHERME TIESEM CRISTO REI V5407 GUSTAVO JOSÉ VIEIRA AURORA V5408 H ESPLANADA V5409 H VILA NOVA V5

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410 HELENA DOS PASSOS DE OLIVEIRA JARDIM SILVANA V5411 HELENA JUCOSKI CRISTO REI V5412 HELENA RAICIK CRISTO REI V5413 HELENA SCHAUCOSKI INÁCIO PRESIDENTE VARGAS V5414 HERCILIO CARDOSO DE SOUZA PRESIDENTE VARGAS V5415 HERCÍLIO VIEIRA DA SILVA AURORA V5416 HERIBERTO HUILSE LIRI V5417 HIGINO FERREIRA ESPLANADA V5418 HONORATO MARTINS TEREZA CRISTINA V5419 HYGINIO VICENTE FERREIRA ESPLANADA V5420 I ESPLANADA V5421 I VILA NOVA V5422 ICR 250 DEMBOSKI V5423 ICR 251 LIRI V5424 ICR 351 BOA VISTA V5425 ICR 353 URUSSANGA VELHA V5426 ICR 354 POÇO 3 V5427 ICR 356 VILA ALVORADA V5428 ICR 359 AURORA V5429 ICR 364 SANGA FUNDA V5430 ICR 397 PRIMEIRO DE MAIO V5431 ICR 443 LINHA ANTA V5432 ICR 452 RIO DOS ANJOS V5433 ICR 453 V5434 ICR 459 TEREZA CRISTINA V5435 ICR 460 LINHA ANTA V5436 ICR 467 RONCO D'AGUA V5437 ICR 469 ESPERANÇA V5438 ICR 472 LINHA ZILLI V5439 ICR 473 SANTA CRUZ V5440 ICR 474 SANTA CRUZ V5441 ICR 477 PONTA DO MATO V5442 IDALINO ROSSO VILA NOVA V5443 IMARUI PRESIDENTE VARGAS V5444 INÁCIO STACHOWSKI PRESIDENTE VARGAS V5445 INDAIAL POÇO 8 V5446 RUA ERGILIO CARLOS COLONETTI CENTRO V5447 ITAMAR LUIZ SANTOS LIRI V5448 ITAMAR MENEZES TEREZA CRISTINA V5449 ITAMAR SANTOS PRESIDENTE VARGAS V5450 IVO MOREIRA ALEXANDRE LIRI V5451 JACINTO MACHADO V5452 JAIR SILVEIRA VILA NOVA V5

453 JAIR ZANETTENOSSA SENHORA DE FATMA V5

454 JAIR ZANETTE NOSSA SENHORA DE V5

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FATMA455 JANUÁRIO BORGES IÇARA V5456 JOACI TEÓFILO ZEFERINO TEREZA CRISTINA V5457 JOÃO BALDISSERA TEREZA CRISTINA V5458 JOÃO BIBIANO DA SILVA PRESIDENTE VARGAS V5459 JOÃO BONIFÁCIO LUIZ VILA NOVA V5

460 JOÃO BOSANOSSA SENHORA DE FATMA V5

461 JOÃO CAETANO BARBOSA TEREZA CRISTINA V5462 JOÃO CASAGRANDE VILA NOVA V5463 JOÃO CHIMELESK V5464 JOÃO COLONETTI CRISTO REI V5465 JOÃO DAGOSTIM MATEUS VILA NOVA V5466 JOÃO DE BITTENCOURT V5467 JOÃO DOLVINO VIEIRA TEREZA CRISTINA V5

468 JOÃO ESPINDULA ROCHANOSSA SENHORA DE FATMA V5

469 JOÃO FRANCISCO LUIZ JARDIM AMERICA V5470 JOÃO JANUÁRIO FERMINO JARDIM SILVANA V5471 JOÃO JOSÉ VIANA JARDIM SILVANA V5472 JOÃO JUKOSKY VILA NOVA V5473 JOÃO MARCELO (RODOVIA) VILA SÃO JOSÉ V5474 JOÃO MAZZUCO JARDIM SILVANA V5475 JOÃO MIJIESKI LIRI V5476 JOÃO MILIOLI V5477 JOÃO PAULO II PRESIDENTE VARGAS V5

478 JOÃO PIZZETTINOSSA SENHORA DE FATMA V5

479 JOÃO RECCO VILA NOVA V5480 JOÃO SMIELEWSKI LIRI V5481 JOÃO SPIRELE V5482 JOÃO VALVASSORI JARDIM ELIZABETE V5483 JOÃO XXIII CENTRO V5484 JOÃO ZANETTE IÇARA V5485 JOAQUIM MENDES AURORA V5486 JORGE AGENOR FERNANDES TEREZA CRISTINA V5487 JORGE ANTONIO VIEIRA VILA NOVA V5488 JORGE FELICIANO AURORA V5489 JORGE LACERDA IÇARA V5490 JORGE ZANATTA PRESIDENTE VARGAS V5491 JOSÉ ANTONIO DAL TOE JARDIM ELIZABETE V5492 JOSÉ AUGUSTO DE MEDEIROS AURORA V5493 JOSÉ BALSINI CENTRO V5494 JOSÉ BONIFÁCIO CENTRO V5495 JOSÉ BRUNEL LIRI V5496 JOSÉ CÂNDIDO COSTA VILA SÃO JOSÉ V5

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497 JOSÉ CHAUCOSKI PRESIDENTE VARGAS V5498 JOSÉ CUSTODIO CRUZ CRISTO REI V5499 JOSÉ DAL TOÉ JARDIM ELIZABETE V5500 JOSÉ DE STEFANI JAQUELINE V5501 JOSÉ DEMO AURORA V5502 JOSÉ DOS SANTOS LIRI V5503 JOSÉ GAIDZINSKI PRESIDENTE VARGAS V5504 JOSÉ INEZ JAQUELINE V5505 JOSÉ JOÃO VIANA V5506 JOSÉ LUIZ CARDOSO BARRACÃO V5507 JOSÉ MANOEL BORGES BARRA VELHA V5508 JOSE MANOEL CARDOSO JARDIM SILVANA V5509 JOSÉ MANOEL DE OLIVEIRA LIRI V5510 JOSE MOISES AGUIAR LIRI V5511 JOSÉ OLAVO NUNES IÇARA V5512 JOSÉ PAULO PIZZETTI LIRI V5513 JOSÉ PAVEI VILA NOVA V5514 JOSÉ PEDRO BRÍGIDO IÇARA V5515 JOSÉ PEDRO LINO AURORA V5516 JOSÉ PEREIRA AURORA V5517 JOSÉ SCHAUCOSKI PRESIDENTE VARGAS V5518 JOSÉ SILVEIRA BORGES VILA NOVA V5519 JOSÉ SONEGO PRESIDENTE VARGAS V5520 JOSÉ SONEGO PRESIDENTE VARGAS V5521 JOSÉ STUDZINSKI JAQUELINE V5522 JOSEPHA KUBACKI DEMBOSKI V5523 JOSINO BENTO VIEIRA JARDIM SILVANA V5524 JOVÊNCIO JOÃO FERNANDES VILA NOVA V5

525 JUAREZ MANOEL FELICIONOSSA SENHORA DE FATMA V5

526 JULIA HELENA SELINGER TINBISCOSKI LIRI V5527 JULIO GAIDZINSKI V5528 JUSCELINO KUBITSCHEK CENTRO V5529 JUSTINO ISAÍAS DOS PASSOS PRESIDENTE VARGAS V5530 JUVENAL JOSÉ SILVANO ( RODOVIA ) CAMPO MÃE LUZIA V5531 JUVENAL MANOEL SILVANO VILA NOVA V5532 JUVENCIO JOÃO FERNANDES VILA NOVA V5533 JUVENCIO JOÃO FREITAS VILA NOVA V5534 JUVENTINO GABRIEL (RODOVIA) RONCO D'AGUA V5535 KELLER JUSSANDRA FELICIANO VILA NOVA V5536 LAURO FERRAZ ESPLANADA V5537 LEOBERTO LEAL CENTRO V5538 LEOCADIA KLIMA PRESIDENTE VARGAS V5539 LEOCADIA NOVAK V5540 LEONARDO BIALECK LINHA BATISTA V5541 LEONARDO NOVAK PRESIDENTE VARGAS V5

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542 LINHA ZILLI V5543 LINO MARTINHO LIMA LINHA TRES RIBEIROES V5544 LORISVAL NUNES DE MELLO BOA VISTA V5545 LUCIA DAMINELLI PIZETTI PRESIDENTE VARGAS V5546 LÚCIA DE LUCCA JARDIM SILVANA V5547 LUCIANO NOVAK LIRI V5548 LUIZ BELLETINI JARDIM ELIZABETE V5549 LUIZ CUSTÓDIO SEBASTIÃO AURORA V5550 LUIZ JOÃO BORGES JARDIM ELIZABETE V5551 LUIZ MENDES PRESIDENTE VARGAS V5552 LUIZ NOVAK PRESIDENTE VARGAS V5553 LUIZ ROSSO V5

554 LUIZ SPERLINGNOSSA SENHORA DE FATMA V5

555 LUIZ ZILLI JAQUELINE V5556 LUIZ ZILLI VILA NOVA V5557 LUIZA BARP CRISTO REI V5558 LUIZA LEONARDA COLLODEL BARRACÃO V5

559 MADRE PAULINANOSSA SENHORA DE FATMA V5

560 MAESTRO JACO PRIMEIRO DE MAIO V5561 MANOEL BENEVENUTO CARDOSO BARREIRA V5

562 MANOEL COELHONOSSA SENHORA DE FATMA V5

563 MANOEL FELICIANO AURORA V5564 MANOEL GREGÓRIO PACHECO - ICR 251 JARDIM ELIZABETE V5565 MANOEL GONÇALVES CUSTÓDIO JAQUELINE V5566 MANOEL JOÃO RODRIGUES - ICR 462 ESPIGÃO V5567 MANOEL JOAQUIM CARDOSO AURORA V5568 MANOEL JOAQUIM GOMES PRESIDENTE VARGAS V5569 MANOEL JOSÉ ANDRADE RAICHASK V5

570 MANOEL JOSÉ CARDOSONOSSA SENHORA DE FATMA V5

571 MANOEL JOSÉ CARDOSONOSSA SENHORA DE FATMA V5

572 MANOEL JOSÉ MAGÉ PRAIA RINCÃO V5573 MANOEL JOSÉ SILVANO V5574 MANOEL VIDAL DOS SANTOS VILA NOVA V5575 MANOEL ZABOT RAICHASK V5576 MANUEL ANTONIO MAXIMINIANO VILA NOVA V5577 MARACANÃ LIRI V5578 MARCELINO GOMES LIRI V5579 MARCOLINO RABELO BARRACÃO V5580 MARCOS LUIZ VILA NOVA V5581 MARECHAL FLORIANO PEIXOTO V5582 MARGINAL E. F. D. TEREZA CRISTINA JAQUELINE V5

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583 MARIA CORREA DA SILVA TEREZA CRISTINA V5584 MARIA DE LOURDES FOGAÇA MACHADO AURORA V5585 MARIA GUGLIELMI ZACCARON VILA NOVA V5586 MARIA JOSÉ DE SOUZA JARDIM SILVANA V5587 MARIA PACHECO LUIZ VILA NOVA V5588 MARIA PIZZETTI DEMBOSKI V5589 MARINO CABREIRA BARRACÃO V5590 MÁRIO GHEDIN ( RODOVIA ) POÇO 8 V5591 MARIO JOÃO CASAGRANDE POÇO 3 V5592 MARIO RAIMUNDO CECHELLA PRESIDENTE VARGAS V5593 MARTIN SALVADOR CRISTO REI V5594 MARTIN SALVADOR JARDIM SILVANA V5595 MARTINHO PIZZETTI PRESIDENTE VARGAS V5596 MATO GROSSO DO SUL JARDIM ELIZABETE V5597 MAURICIO CABREIRA BARRACÃO V5598 MAURO NATAL BENINCÁ ( TRAVESSA ) LIRI V5599 MEM-TE-VÍS JARDIM SILVANA V5600 MICHELÂNGELO DEMBOSKI V5601 MIGUEL AMADOR FERNANDES 1º DE MAIO V5602 MIGUEL FRANCISCO ALBINO LIRI V5603 MIRIAN GUGLIELMI PAVEI VILA NOVA V5604 MONTE NEGRO V5605 MORUMBI LIRI V5606 Nº 1 LIRI V5607 Nº 1 LIRI V5608 Nº 2 LIRI V5609 Nº 3 LIRI V5610 NASCIMENTO MANOEL DOS SANTOS JARDIM ELIZABETE V5611 NATALINO SILVANO RICARDO BARRACÃO V5612 NÉCO FELICIO AURORA V5613 NELSON MIGUEL FRANCISCO GONÇALVES VILA NOVA V5614 NEOZI FERNANDES BARREIRA V5615 NEY HAMILTON BRASIL AURORA V5616 NOSSA SENHORA APARECIDA DEMBOSKI V5617 NOSSA SENHORA DE FÁTMA LIRI V5618 OCTAVIO COAN PRESIDENTE VARGAS V5619 OCTAVIO MANOEL CHECLUSKI TEREZA CRISTINA V5

620 OLAVO BILACNOSSA SENHORA DE FATMA V5

621 OLEGÁRIO COSTA PEREIRA ESPLANADA V5622 OLIMPICO LIRI V5623 OLIVIO BIF JARDIM ELIZABETE V5624 OLÍVIO PAVEI CENTRO V5625 OROTILDES ETELVINA LIMA AURORA V5626 OSMAR DE MENEZES TEREZA CRISTINA V5627 OTAVIO MANOEL FELICIO TEREZA CRISTINA V5

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628 PACAEMBU LIRI V5629 PAÇO MUNICIPAL ÂNGELO LODETTI CENTRO V5630 PADRE ANTONIO GUGLIELMI PRESIDENTE VARGAS V5

631 PADRE JOSIMONOSSA SENHORA DE FATMA V5

632 PADRE RÉUS PRESIDENTE VARGAS V5633 PALMAS VILA NOVA V5634 PAPA JOÃO XXII RAICHASK V5635 PARQUE INFANTIL D. ADÉLIA RIZZIERI CENTRO V5636 PASQUALIN CECHINEL ( RODOVIA ) ESPLANADA V5637 PASSO DE TORRES JARDIM ELIZABETE V5638 PAULO BRUNEL LIRI V5639 PAULO CECHINEL AURORA V5640 PEDRINHA MACHADO GUGLIELMI VILA NOVA V5641 PEDRO ALVARES CABRAL CENTRO V5642 PEDRO ANTÔNIO RABELLO JARDIM SILVANA V5643 PEDRO BENEDET V5644 PEDRO BRIGIDO VILA NOVA V5645 PEDRO CLAUDINO LIRI V5646 PEDRO FERNANDES SILVEIRA VILA NOVA V5647 PEDRO GUGLIELMI VILA NOVA V5648 PEDRO HIPÓLITO CLAUDINO LIRI V5649 PEDRO HONORATO RAICHASK V5650 PEDRO LINO ALVES VILA NOVA V5651 PEDRO NOVAK DEMBOSKI V5652 PEDRO PAULINO V5653 PEDRO PAULO DA SILVEIRA VILA NOVA V5654 PEDRO SILVEIRA VILA NOVA V5655 PELLEGRINO PIUCCO AURORA V5656 PERNAMBUCO DEMBOSKI V5657 PINTASSILGOS JARDIM SILVANA V5658 PLÁCIDO BORTOTI ZANOLLI VILA SÃO JOSÉ V5659 PLANALTO PRESIDENTE VARGAS V5660 PORTO ALEGRE DEMBOSKI V5661 PRAÇA ALVIM JOSÉ DA SILVA VILA NOVA V5662 PRAÇA CANTOS SILVESTRE CENTRO V5663 PRAÇA CASTELO BRANCO IÇARA V5664 PRAÇA DA MATRIZ IÇARA V5665 PRAÇA JOÃO JOSÉ DE FREITAS ESPLANADA V5666 PRAÇA JOSÉ DEMO BAIRRO AURORA V5667 PRAÇA OPRENDINO BORGES BAIRRO AURORA V5668 PRAÇA PEDRO RODRIGUES BOA VISTA V5669 PRAÇA SÃO DONATO V5

670 PRAIA GRANDENOSSA SENHORA DE FATMA V5

671 PRESIDENTE JOÃO BELCHIOR GOULART JARDIM ELIZABETE V5

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672 PRIMEIRA LINHA CENTRO V5673 PRINCESA ISABEL PRESIDENTE VARGAS V5674 PROFª COTINHA BARREIRO BARREIRA V5675 PROFº SALUSTRIANO CABREIRA CENTRO V5676 PROJETADA AURORA V5677 PROJETADA AURORA V5678 PROJETADA BOA VISTA V5679 PROJETADA CENTRO V5680 PROJETADA CRISTO REI V5681 PROJETADA JAQUELINE V5682 PROJETADA LIRI V5683 PROJETADA LIRI V5

684 PROJETADANOSSA SENHORA DE FATMA V5

685 PROJETADA POÇO 8 V5686 PROJETADA PRESIDENTE VARGAS V5687 PROJETADA VILA NOVA V5688 PROJETADA TEREZA CRISTINA V5689 PROJETADA A AURORA V5690 PROJETADA A BOA VISTA V5691 PROJETADA A BOA VISTA V5692 PROJETADA A DEMBOSKI V5693 PROJETADA A JAQUELINE V5694 PROJETADA A JARDIM SILVANA V5695 PROJETADA A LIRI V5696 PROJETADA A LIRI V5697 PROJETADA A POÇO 3 V5698 PROJETADA A RONCO D'AGUA V5699 PROJETADA A TEREZA CRISTINA V5700 PROJETADA A TEREZA CRISTINA V5701 PROJETADA B AURORA V5702 PROJETADA B BARRACÃO V5703 PROJETADA B BOA VISTA V5704 PROJETADA B BOA VISTA V5705 PROJETADA B DEMBOSKI V5706 PROJETADA B DEMBOSKI V5707 PROJETADA B DEMBOSKI V5708 PROJETADA B JARDIM ELIZABETE V5709 PROJETADA B JARDIM SILVANA V5710 PROJETADA B LIRI V5711 PROJETADA B POÇO 3 V5712 PROJETADA B RAICHASK V5713 PROJETADA B RONCO D'AGUA V5714 PROJETADA B TEREZA CRISTINA V5715 PROJETADA B TEREZA CRISTINA V5716 PROJETADA C AURORA V5

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717 PROJETADA C BOA VISTA V5718 PROJETADA C BOA VISTA V5719 PROJETADA C DEMBOSKI V5720 PROJETADA C LIRI V5721 PROJETADA C LIRI V5722 PROJETADA C PRESIDENTE VARGAS V5723 PROJETADA C RONCO D'AGUA V5724 PROJETADA C TEREZA CRISTINA V5725 PROJETADA C TEREZA CRISTINA V5726 PROJETADA D BOA VISTA V5727 PROJETADA D DEMBOSKI V5728 PROJETADA D JARDIM ELIZABETE V5729 PROJETADA D RAICHASK V5730 PROJETADA D RONCO D'AGUA V5731 PROJETADA D TEREZA CRISTINA V5732 PROJETADA D TEREZA CRISTINA V5733 PROJETADA E BARRACÃO V5734 PROJETADA E BOA VISTA V5735 PROJETADA E LIRI V5736 PROJETADA E TEREZA CRISTINA V5737 PROJETADA E TEREZA CRISTINA V5738 PROJETADA ESPERANÇA ESPERANÇA V5739 PROJETADA EXISTENTE PRESIDENTE VARGAS V5740 PROJETADA EXISTENTE LIRI V5741 PROJETADA F BARRACÃO V5742 PROJETADA F BOA VISTA V5743 PROJETADA F LIRI V5744 PROJETADA F TEREZA CRISTINA V5745 PROJETADA F TEREZA CRISTINA V5746 PROJETADA G TEREZA CRISTINA V5747 PROJETADA H TEREZA CRISTINA V5748 PROJETADA I LIRI V5749 PROJETADA I JARDIM ELIZABETE V5750 PROJETADA I TEREZA CRISTINA V5751 PROJETADA G DEMBOSKI V5752 PROJETADA Nº 1 AURORA V5753 PROJETADA Nº 1 V5754 PROJETADA Nº 1 AURORA V5755 PROJETADA Nº 1 BARRACÃO V5756 PROJETADA Nº 1 BOA VISTA V5757 PROJETADA Nº 1 BOA VISTA V5758 PROJETADA Nº 1 CENTRO V5759 PROJETADA Nº 1 CRISTO REI V5760 PROJETADA Nº 1 DEMBOSKI V5761 PROJETADA Nº 1 DEMBOSKI V5762 PROJETADA Nº 1 JAQUELINE V5

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763 PROJETADA Nº 1 JARDIM SILVANA V5764 PROJETADA Nº 1 JARDIM SILVANA V5765 PROJETADA Nº 1 LINHA ANTA V5766 PROJETADA Nº 1 LIRI V5767 PROJETADA Nº 1 LIRI V5768 PROJETADA Nº 1 LIRI V5769 PROJETADA Nº 1 LOMBAS V5

770 PROJETADA Nº 1NOSSA SENHORA DE FATMA V5

771 PROJETADA Nº 1 PRESIDENTE VARGAS V5772 PROJETADA Nº 1 RAICHASK V5773 PROJETADA Nº 1 VILA NOVA V5774 PROJETADA Nº 1 VILA NOVA V5775 PROJETADA Nº 2 AURORA V5776 PROJETADA Nº 2 AURORA V5777 PROJETADA Nº 2 BARRACÃO V5778 PROJETADA Nº 2 BOA VISTA V5779 PROJETADA Nº 2 CRISTO REI V5780 PROJETADA Nº 2 CRISTO REI V5781 PROJETADA Nº 2 DEMBOSKI V5782 PROJETADA Nº 2 DEMBOSKI V5783 PROJETADA Nº 2 LIRI V5784 PROJETADA Nº 2 JARDIM ELIZABETE V5785 PROJETADA Nº 2 JARDIM SILVANA V5786 PROJETADA Nº 2 JARDIM SILVANA V5787 PROJETADA Nº 2 LINHA ANTA V5788 PROJETADA Nº 2 LIRI V5789 PROJETADA Nº 2 LOMBAS V5

790 PROJETADA Nº 2NOSSA SENHORA DE FATMA V5

791 PROJETADA Nº 2 RAICHASK V5792 PROJETADA Nº 2 VILA NOVA V5793 PROJETADA Nº 2 VILA NOVA V5794 PROJETADA Nº 2 TEREZA CRISTINA V5795 PROJETADA Nº 2 TEREZA CRISTINA V5796 PROJETADA Nº 3 AURORA V5797 PROJETADA Nº 3 BOA VISTA V5798 PROJETADA Nº 3 CRISTO REI V5799 PROJETADA Nº 3 CRISTO REI V5800 PROJETADA Nº 3 DEMBOSKI V5801 PROJETADA Nº 3 DEMBOSKI V5802 PROJETADA Nº 3 DEMBOSKI V5803 PROJETADA Nº 3 JARDIM ELIZABETE V5804 PROJETADA Nº 3 JARDIM SILVANA V5805 PROJETADA Nº 3 JARDIM SILVANA V5806 PROJETADA Nº 3 LINHA ANTA V5

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807 PROJETADA Nº 3 LOMBAS V5

808 PROJETADA Nº 3NOSSA SENHORA DE FATMA V5

809 PROJETADA Nº 3 PRESIDENTE VARGAS V5810 PROJETADA Nº 3 TEREZA CRISTINA V5811 PROJETADA Nº 3 TEREZA CRISTINA V5812 PROJETADA Nº 3 VILA NOVA V5813 PROJETADA Nº 3 VILA NOVA V5814 PROJETADA Nº 4 AURORA V5815 PROJETADA Nº 4 BOA VISTA V5816 PROJETADA Nº 4 CRISTO REI V5817 PROJETADA Nº 4 DEMBOSKI V5818 PROJETADA Nº 4 DEMBOSKI V5819 PROJETADA Nº 4 LINHA ANTA V5820 PROJETADA Nº 4 LIRI V5821 PROJETADA Nº 4 LOMBAS V5822 PROJETADA Nº 4 TEREZA CRISTINA V5823 PROJETADA Nº 4 JARDIM SILVANA V5824 PROJETADA Nº 5 AURORA V5825 PROJETADA Nº 5 BOA VISTA V5826 PROJETADA Nº 5 DEMBOSKI V5827 PROJETADA Nº 5 DEMBOSKI V5828 PROJETADA Nº 5 DEMBOSKI V5829 PROJETADA Nº 5 LINHA ANTA V5830 PROJETADA Nº 5 TEREZA CRISTINA V5831 PROJETADA Nº 5 TEREZA CRISTINA V5832 PROJETADA Nº 5 TEREZA CRISTINA V5833 PROJETADA Nº 5 VILA NOVA V5834 PROJETADA Nº 6 AURORA V5835 PROJETADA Nº 6 CRISTO REI V5836 PROJETADA Nº 6 DEMBOSKI V5837 PROJETADA Nº 6 DEMBOSKI V5838 PROJETADA Nº 6 LINHA ANTA V5839 PROJETADA Nº 6 POÇO 8 V5840 PROJETADA Nº 6 VILA NOVA V5841 PROJETADA Nº 6 TEREZA CRISTINA V5842 PROJETADA Nº 6 TEREZA CRISTINA V5843 PROJETADA Nº 7 AURORA V5844 PROJETADA Nº 7 CRISTO REI V5845 PROJETADA Nº 7 LINHA ANTA V5846 PROJETADA Nº 7 TEREZA CRISTINA V5847 PROJETADA Nº 8 CRISTO REI V5848 PROJETADA Nº 8 JARDIM SILVANA V5849 PROJETADA Nº 8 LINHA ANTA V5

850 PROJETADA Nº 8NOSSA SENHORA DE FATMA V5

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851 PROJETADA Nº 8 TEREZA CRISTINA V5852 PROJETADA Nº 9 DEMBOSKI V5853 PROJETADA Nº 9 LINHA ANTA V5854 PROJETADA Nº 10 LINHA ANTA V5855 PROJETADA Nº 11 DEMBOSKI V5856 PROJETADA Nº 12 DEMBOSKI V5857 PROJETADA Nº 14 TEREZA CRISTINA V5858 PROLONGAMENTO A RUA 12 DE JUNHO LIRI V5859 PROLONGAMENTO AV PROCOPIO LIMA ESPLANADA V5860 PROLONGAMENTO RUA DOS ESPORTES CENTRO V5861 QUINTINO DE FREITAS AURORA V5862 QUINTINO RIZZIERI AURORA V5863 REGINA DAGOSTIM CRISTO REI V5864 RENÊ BARTOLOMEU VILA NOVA V5865 RIBEIRÃO PRESIDENTE VARGAS V5

866 RIO CANOASNOSSA SENHORA DE FATMA V5

867 RIO MAMPITUBA V5868 RODOVIA AFONSO COLLE - ICR 152 SÃO RAFAEL V5869 RORAIMA JAQUELINE V5870 RUBENS NUNES ALBINO PRESIDENTE VARGAS V5871 SABIÁS JARDIM SILVANA V5872 SALETE SCOTTI DOS SANTOS JARDIM ELIZABETE V5873 SALUSTRIANO CABREIRA CENTRO V5874 SALVADOR BORGES GUGLIELMI VILA NOVA V5875 SALVATO VALDEMAR BITENCOURT JARDIM ELIZABETE V5876 SANDRA REGINA DOS REIS CASAGRANDE BARRACÃO V5877 SANHAÇOS JARDIM SILVANA V5878 SANTA CATARINA IÇARA V5879 SANTA CLARA DE ASSIS DEMBOSKI V5880 SANTA MADRE PAULINA BARRACÃO V5881 SANTA PAULINA BARRACÃO V5882 SANTA RITA DE CASSIA PRESIDENTE VARGAS V5883 SANTA ROSA DO SUL TEREZA CRISTINA V5884 SANTINO JOSÉ DA SILVA AURORA V5885 SANTO BERTOLDO CARDOSO VILA NOVA V5

886 SANTOS DUMONTNOSSA SENHORA DE FATMA V5

887 SÃO FRANCISCO DE ASSIS DEMBOSKI V5888 SÃO FRANCISCO DE ASSIS LIRI V5889 SÃO JOAQUIM LIRI V5890 SÃO JOSÉ OPERÁRIO LIRI V5891 SÃO LUIZ JAQUELINE V5892 SÃO MIGUEL VILA NOVA V5893 SÃO MIGUEL DO ESTE LIRI V5894 SÃO PEDRO VILA NOVA V5

206 - 249

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895 SÃO RAFAEL POÇO 8 V5896 SÃO VICENTE PRESIDENTE VARGAS V5897 SEBASTIÃO ANDRÉ BARBOSA AURORA V5898 SEBASTIÃO MAGAGNIM BARRACÃO V5899 SEM DENOMINAÇÃO V5900 SENADOR TEOTÔNIO VILELLA PRESIDENTE VARGAS V5901 SERAFIM MANOEL DE BITENCOURT IÇARA V5902 SERAFINA SERAFIN LEACINA BAIRRO AURORA V5903 SERAFINA SERAFIN LEACINA (Dona MININA) BAIRRO AURORA V5904 SÉRGIO CORREIA IÇARA V5905 SERGIPE DEMBOSKI V5906 SEVERINO VITTORASSI RAICHASK V5907 SIDNEY MACHADO VILA NOVA V5908 SIDNEY OSNI ALANO VILA NOVA V5909 SILVINO DE LUCCA CENTRO V5910 SIMÃO TIBINCOSKI LIRI V5911 SIMONE RODRIGUES VIEIRA LIRI V5912 STANISLAU BUDNY VILA NOVA V5913 STANISLAU SCHAUCOSKI VILA NOVA V5914 STELLA VOGEL BARRACÃO V5915 TADEU DEMBOSKI PRESIDENTE VARGAS V5916 TANARA MONTEIRO DE OLIVEIRA LIRI V5917 TATIANE MAZZUCHELLO JUCOSKI VILA NOVA V5918 TEOTONIO VILELLA PRESIDENTE VARGAS V5919 TEREZA GETENER SCREMIN JAQUELINE V5920 TIÉS JARDIM SILVANA V5921 TIMBO BOA VISTA V5922 TIRADENTES CENTRO V5923 TOBIAS GONÇALVES DA SILVA VILA NOVA V5924 TRANQUILO PIZZETTI JARDIM SILVANA V5925 TRAVESSA 1 AURORA V5

926 TRAVESSA 2NOSSA SENHORA DE FATMA V5

927 TRAVESSA PADRE BOLESLAU CENTRO V5928 TRÊS MIGUEL - ICR 468 NOVO CARAVAGIO V5929 URUSSANGA JAQUELINE V5930 VALDEMIRO PIZZETTI PRESIDENTE VARGAS V5931 VALENTIN ALVIM DA SILVA AURORA V5932 VALMOR LAURINDO VILA NOVA V5933 VALMIR SELINGER CENTRO V5

934 VALTER FRANCISCONOSSA SENHORA DE FATMA V5

935 VEREADOR JOÃO DOLVINO VIEIRA TEREZA CRISTINA V5936 VEREADOR PEDRO CUSTODIO BORGES V5937 VERGÍNIO AVELINO AGUSTINHO AURORA V5938 VERÍSSIMO GONÇALVES DA SILVA VILA NOVA V5

207 - 249

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939 VICTORIA MACHIESKI DEMBOSKI V5940 VIRGINO AVELINO AURORA V5941 VITOR BORGES PIUCCO VILA NOVA V5942 WENCESLAU BRAS JARDIM AMERICA V5943 ZEFERINO DAGOSTIN VILA NOVA V5944 ZELINDA UGIONI RONCHI CRISTO REI V5945 VITÓRIO CECHINEL VILA NOVA V5

ANEXO VICRONOGRAMA DE MODERNIZAÇÃO

[CONFORME ESTUDO]

208 - 249

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209 - 249

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ANEXO VIIDIRETRIZES AMBIENTAIS MÍNIMAS

INTRODUÇÃO

O presente ANEXO tem por finalidade especificar o escopo, conteúdo e

diretrizes mínimas ambientais para a elaboração do Plano de Tratamento e

Descarte de Materiais – PTDE, que integrará o Plano de Transição - PT,

conforme disposto no ANEXO I, para a correta destinação de todos os

materiais ou equipamentos retirados da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA do município, em decorrência da execução dos SERVIÇOS sob

responsabilidade da CONCESSIONÁRIA. A CONCESSIONÁRIA deverá, ao

longo de toda a vigência da CONCESSÃO, adequar todos os seus

procedimentos e infraestrutura às eventuais atualizações, alterações e

ampliações da legislação ambiental, arcando com as respectivas despesas

decorrentes.

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Para fins de interpretação do presente ANEXO e para a correta elaboração do

PTDE, caberá a CONCESSIONÁRIA adotar a classificação dos resíduos de

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, conforme disposto abaixo.

Classe I – Resíduos Perigosos

Os resíduos classe I (Perigosos) são aqueles cujas propriedades físicas,

químicas ou infectocontagiosas podem acarretar riscos à saúde pública e / ou

riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma

inadequada.

Classe II – Resíduos Não Perigosos

Os resíduos não perigosos se diferenciam, conforme detalhado a seguir:

210 - 249

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i. Resíduos Classe II – A não inertes: São aqueles que não se

enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos ou

de resíduos classe II Inertes. Os resíduos classe II A não inertes

podem apresentar propriedades como biodegradabilidade,

combustibilidade ou solubilidade em água;

ii. Resíduos Classe II – B inertes: são quaisquer resíduos que, quando

amostrados de uma norma representativa, segundo a Norma ABNT

NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com

água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme a

Norma ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus

constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões

de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez,

dureza e sabor, de acordo com a Norma ABNT NBR 10004.

DIRETRIZES MÍNIMAS EXIGIDAS

O objetivo deste tópico é constituir uma referência para a adequação às

normas vigentes ambientais, com relação ao tratamento e descarte dos

materiais e equipamentos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, independente da sua

natureza. Após a homologação por parte do PODER CONCEDENTE do

PTDE proposto pela CONCESSIONÁRIA, este vigerá ao longo de toda a

CONCESSÃO, não eximindo a CONCESSIONÁRIA de tomar outras

providencias que se fizerem necessárias para adequar-se à legislação vigente

e suas alterações. Para a correta elaboração do Plano de Tratamento e

Descarte de Materiais a CONCESSIONÁRIA deverá seguir as diretrizes

detalhadas nos itens subsequentes. No PTDE, deverão ser previstos os

procedimentos para a avaliação, identificação e classificação por parte da

CONCESSIONÁRIA de todos os resíduos gerados em decorrência dos

SERVIÇOS de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, ao longo de toda a CONCESSÃO.

Quando da elaboração do Plano de Tratamento e Descarte de Materiais, a

CONCESSIONÁRIA deverá integrar ao documento todas as práticas

necessárias, que deverão ser adotadas durante o período de vigência da

CONCESSÃO para:

211 - 249

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i. Adequar todos os procedimentos às normas e legislações

aplicáveis, no âmbito municipal, estadual e nacional;

ii. Garantir que os procedimentos estejam de acordo com a classe de

resíduo;

iii. Incentivar a minimização dos resíduos gerados na execução dos

SERVIÇOS;

iv. Garantir o correto manuseio e segregação dos materiais,

aumentando também a eficácia dos processos reciclagem (quando

aplicáveis);

v. v. Minimizar os riscos ambientais derivados dos resíduos poluentes

gerados, por meio do tratamento, descontaminação e destinação

final por empresas especializadas;

vi. Promover a conscientização ambiental e incentivar a participação e

envolvimento dos funcionários da CONCESSIONÁRIA;

vii. Assegurar a adoção pelos funcionários de todas as medidas de

segurança e higiene nas atividades relacionadas ao tratamento e

descarte de resíduos.

ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS E LEGISLAÇÕES VIGENTES

Os procedimentos descritos no Plano de Tratamento e Destinação de

Materiais deverão estar de acordo com especificações e orientações de

normas técnicas do Ministério do Trabalho, dos órgãos de vigilância e de

controle ambiental e da legislação sanitária e ambiental em vigor. Na

elaboração do PTDE e para a execução dos SERVIÇOS pertencentes ao

escopo da CONCESSÃO, caberá à CONCESSIONÁRIA adequar-se,

minimamente, às normas listadas abaixo, bem como às possíveis

atualizações que possam vir a surgir ao longo da CONCESSÃO.

• ABNT NBR 10004 (Resíduos sólidos – Classificação);

• ABNT NBR 10005 (Procedimento para extração de extrato lixiviado de

resíduos sólidos);

212 - 249

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· ABNT NBR 10006 (Procedimento para obtenção de extrato solubilizado

de resíduos sólidos);

• ABNT NBR 10007 (Amostragem de resíduos sólidos);

· ABNT NBR 7500 (Identificação para o transporte terrestre, manuseio,

movimentação e armazenamento de produtos);

· ABNT NBR 7503 (Transporte terrestre de produtos perigosos - Ficha

de emergência e envelope - Características, dimensões e

preenchimento);

• ABNT NBR 13221 (Transporte terrestre de resíduos);

· ABNT NBR 9191 (Sacos plásticos para acondicionamento de lixo –

Requisitos e método de ensaio);

• ABNT NBR 8371 (Ascarel para transformadores e capacitadores -

Características e riscos).

PROCEDIMENTOS RELACIONADOS AOS RESÍDUOS CLASSE I – RESÍDUOS PERIGOSOS

Todos os resíduos perigosos, gerados em decorrência da execução dos

SERVIÇOS de ILUMINAÇÃO PÚBLICA deverão ser abarcados no PTDE,

destacando-se entre eles, o óleo utilizado pelos veículos da

CONCESSIONÁRIA, lâmpadas e/ou módulos de LED e reatores que

contenham óleo ascarel instalados nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO

PÚBLICA, conforme exposto nos itens subsequentes.

LÂMPADAS

Após a execução dos SERVIÇOS de ILUMINAÇÃO PÚBLICA, todas as

lâmpadas de vapor de mercúrio, vapor de sódio e vapor metálico usadas e

queimadas deverão ser enviadas intactas aos parceiros autorizados

responsáveis por sua destinação final, podendo se misturar entre si. As três

tecnologias de lâmpadas possuem mercúrio, resíduo perigoso, não passível

de reutilização. No PTDE deverá ser prevista a segregação deste resíduo de

acordo com o tipo de tecnologia, em três grupos distintos:

213 - 249

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• Incandescente;

• Descarga (vapor de sódio, metálico e mercúrio);

• Fluorescente.

No PTDE deverão ser discriminadas a forma de transporte,

acondicionamento, conforme estabelecido na Norma ABNT NBR 9191,

respeitados os limites de peso de cada invólucro, armazenagem temporária,

coleta ou entrega a coletor autorizado, reciclagem (quando possível),

tratamento em moagem / separação por empresa autorizada e destinação

final por empresa autorizada. Também ao PTDE deverá ser incluída a

estimativa da quantidade mensal de lâmpadas retiradas das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, em centenas de unidades e a maneira que será

realizada a identificação dos sacos de acondicionamento, dos recipientes de

coleta interna e externa, dos recipientes de transporte interno e externo, e dos

locais de armazenamento, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo

aos parâmetros referenciados na Norma ABNT NBR 7500.

MÓDULO DE LED

Caso a CONCESSIONÁRIA decida pela instalação de módulos de LED na

REDE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA do município, estes serão inicialmente

caracterizados como classe I, resíduos perigosos e, se comprovado pelo

fabricante que o valor encontrado de resíduos perigosos (cromo, antimônio e

níquel) se encontram dentro dos limites definidos na Norma ABNT NBR

10005, os módulos de LED poderão ser tratados como classe II, resíduo

inerte. Além dos resíduos perigosos, os módulos de LED geram resíduos

como: plásticos em geral, alumínio, cobre e zinco. Para os módulos de LED,

deverão ser discriminados no Plano de Tratamento de Descarte de Materiais,

minimamente, os procedimentos e responsáveis pelo:

• Manuseio;

• Acondicionamento;

• Armazenamento;

• Coleta realizada;

214 - 249

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• Transporte;

• Reuso e reciclagem;

• Tratamento em moagem/separação;

• Destinação final para descontaminação.

REATORES COM ÓLEO ASCAREL

Durante o período de modernização e eficientização, caso sejam retirados da

REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA reatores contendo óleo

ascarel, classificado como perigoso e não passível de reutilização, a

CONCESSIONÁRIA deverá seguir todas as orientações da Norma ABNT

8371 e cumprir as obrigações estabelecidas no Decreto

Federal nº 96.044. Sendo assim, compete à CONCESSIONÁRIA incluir ao

PTDE os

procedimentos para o seu adequado manuseio, acondicionamento,

rotulagem, armazenamento, transporte, procedimentos para equipamentos

em operação e destinação final.

PROCEDIMENTOS RELACIONADOS AOS RESÍDUOS CLASSE II - RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS

Todos os resíduos não perigosos, gerados em decorrência da execução dos

SERVIÇOS de ILUMINAÇÃO PÚBLICA deverão ser abarcados no PTDE,

destacando-se entre eles:

• Braços de luminárias;

• Luminárias;

• Relés fotoelétricos;

• Instalações elétricas (fiação, conectores);

• Reatores eletromagnéticos;

• Reatores eletrônicos;

• Postes de cimento;

• Postes metálicos;

• Resíduos gerados no escritório.

215 - 249

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Para cada um dos itens listados acima, deverá constar no PTDE,

minimamente:

• Caracterização (Casse A ou B, inerte ou não inerte, resíduos

reutilizáveis ou recicláveis);

• Forma de manuseio;

• Local de acondicionamento;

• Tempo de armazenamento;

• Procedimento de coleta;

• Tipo de transporte;

• Procedimentos de reuso;

• Procedimentos e responsáveis por reciclagem (quando aplicável);

• Forma e responsáveis pelo tratamento;

• Procedimento de destinação final;

• Volume mensal estimado (em unidades ou Kg).

MINIMIZAÇÃO DOS RESÍDUOS

A minimização de resíduos consiste na redução de resíduos comuns,

perigosos ou especiais na etapa de sua geração, antes das fases de

tratamento, armazenamento ou destinação final. Uma forma viável de se

promover a minimização é reduzir a quantidade de resíduos gerados,

buscando formas de combater o desperdício. Outra forma aplicável consiste

em reutilizar o material descartado para a mesma finalidade que a anterior,

por exemplo, frascos e vasilhames, após um processo de desinfecção e

limpeza. Por último, também é possível alcançar a minimização por meio da

reciclagem dos resíduos.

Os processos que envolvem redução, reutilização e reciclagem deverão ser

cuidadosamente planejados e operados pela CONCESSIONÁRIA, para evitar

que se coloque em risco a saúde dos trabalhadores envolvidos, bem como

evitar a contaminação do meio ambiente. Todos esses processos de

minimização deverão ser detalhados no Plano de Tratamento e Descarte de

Materiais.

216 - 249

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SEGREGAÇÃO DE MATERIAIS

A segregação consiste em separar ou selecionar apropriadamente os

resíduos segundo a classificação adotada, o ideal é que tal operação seja

planejada como um processo contínuo. Ela deve se expandir a todos os tipos

de resíduos progressivamente, tendo em vista a segurança, o

reaproveitamento e redução de custo devido ao seu tratamento ou

reprocessamento. No Plano de Tratamento e Descarte de Materiais deverão

ser previstos procedimentos de segregação que garantam minimamente:

i. Redução dos riscos para a saúde dos funcionários e para o

ambiente, impedindo que os resíduos potencialmente infectantes ou

especiais, que geralmente são frações pequenas, contaminem os

outros resíduos gerados na prestação dos SERVIÇOS pela

CONCESSIONÁRIA;

ii. Aumento da eficácia da reciclagem.

TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL POR TERCEIROS

No PTDE deverão ser expostas todas as obrigações, responsabilidades e

qualificações tanto da CONCESSIONÁRIA, quanto das empresas que

venham a ser subcontratadas para realização do tratamento,

descontaminação e destinação final dos resíduos. Para auxiliar a fiscalização

por parte do PODER CONCEDENTE e a apuração dos ÍNDICES DE

DESEMPENHO relacionados, no PTDE deverão ser listados todos os

certificados a serem emitidos pelas empresas subcontratadas e apresentados

pela CONCESSIONÁRIA ao PODER CONCEDENTE ou ao VERIFICADOR

INDEPENDENTE. Para comprovação da conformidade dos procedimentos de

descontaminação e destinação final dos resíduos poluentes gerados pela

CONCESSIONÁRIA, ao longo de toda a vigência da CONCESSÃO, compete

à CONCESSIONÁRIA garantir que 100% (cem por cento) dos resíduos

poluentes gerados a cada trimestre de apuração dos INDICADORES DE

DESEMPENHO possuam certificação, emitida por empresas credenciadas e

217 - 249

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autorizadas, para realização desses serviços. Para fins de apuração da

quantidade de resíduos poluentes descontaminados e destinados

corretamente, competirá à CONCESSIONÁRIA registrar no Cadastro Técnico,

logo após a execução de qualquer um dos SERVIÇOS sob sua

responsabilidade, todos os componentes retirados das UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA, que apresentam resíduos poluentes. Desta forma,

quando da aferição dos INDICADORES DE DESEMPENHO, a quantidade de

serviços de descontaminação e destinação dos resíduos poluentes

certificados pela CONCESSIONÁRIA será confrontada com o número total de

componentes que apresentavam resíduos poluentes e que foram retirados do

parque de ILUMINAÇÃO PÚBLICA no período. Caberá à CONCESSIONÁRIA

exigir, para cada uma das empresas subcontratadas, minimamente, os

seguintes documentos:

• Licenciamento ambiental (Licença de Operação), emitido por órgão

ambiental competente nas esferas municipal, estadual e federal;

• Comprovante de inclusão no Cadastro Técnico Federal, emitido pelo

IBAMA;

• Certidão Negativa de Débito, emitida pelo IBAMA;

• Documentos comprobatórios (licenças, alvarás, documentos de

monitoramento definidos pelo órgão ambiental) dos sistemas e

tecnologias adotados nos serviços terceirizada. Ao PTDE também

deverá ser incorporado o detalhamento dos tipos e tecnologias de

tratamento, descontaminação e destinação final que serão realizados

externamente, para cada grupo de resíduos.

CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

O eficiente tratamento e descarte dos ativos de ILUMINAÇÃO PÚBLICA

estará diretamente relacionado aos hábitos dos envolvidos na prestação dos

SERVIÇOS executados pela CONCESSIONÁRIA. Nesse sentido, compete à

CONCESSIONÁRIA incluir ao Plano de Tratamento e Descarte de Resíduos

um programa de educação ambiental para seus funcionários, que servirá

como uma importante ferramenta para garantir a adoção de padrões de

218 - 249

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conduta mais adequados ao modelo de gestão de resíduos por ela proposto.

A implantação desse programa deverá propiciar também condições para que

os profissionais saibam com clareza suas responsabilidades, em relação ao

meio ambiente, bem como o seu papel como cidadãos. Além disso, quando

da realização de treinamentos, todos os funcionários da CONCESSIONÁRIA

que tenham contato direto com os resíduos gerados deverão ser devidamente

instruídos para a utilização das ferramentas, utensílios e dos Equipamentos

de proteção individual – EPIs necessários, conforme as normas de saúde e

segurança do trabalho.

219 - 249

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ANEXO VIIISISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO E DE QUANTIFICAÇÃO DA

CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL

A prestação de Serviços de Iluminação Pública tem como objetivo:

i. Prestação adequada dos serviços de operação, manutenção, expansão e

otimização da rede de IP, impactando diretamente a percepção pela sociedade

da qualidade de iluminação da cidade;

ii. Garantir os níveis de qualidade na prestação dos Serviços de Iluminação

Pública, estabelecidos nas normativas vigentes, no Edital e nos protocolos que

se desenvolvam durante a execução do Contrato. A avaliação do desempenho

gerencial e operacional da Concessionária será realizada através da apuração e

cálculo de um conjunto de indicadores que permitem estabelecer um sistema de

deduções da Contraprestação Mensal Máxima, que minorará a remuneração da

Concessionária quando os níveis de disponibilidade e qualidade não sejam os

adequados. Dependendo da natureza do indicador, os mecanismos de incentivo

podem ser desenhados como fatores multiplicadores ou multas e penalidades.

Neste Anexo serão definidos os indicadores de desempenho (ID) que

formarão índice quantificação da CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL do

CONCESSIONÁRIO.

1) FATOR DE MODERNIZAÇÃO (IM)O objetivo do Índice de Modernização - IM e monitorar a CONCESSIONARIA

quanto ao cumprimento dos níveis mínimos de iluminância e uniformidade, definidos

neste ANEXO, nas UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA modernizadas. Para fins

de cálculo deste indicador, apenas serão verificadas as UNIDADES DE

ILUMINAÇÃO PUBLICA cuja data final de modernização prevista no PLANO

ESTRATÉGICO já tenha sido alcançada a época da verificação ou que

eventualmente estejam modernizadas em função de antecipação de seu

cronograma de entrega. A medição será realizada por meio de verificações in loco,

pela CONCESSIONARIA, durante o trimestre de avaliação. Para, a amostra de

UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PUBLICA modernizadas, deverá ter tamanho mínimo

220 - 249

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conforme estabelecido na Norma ABNT NBR 5426, nível geral de inspeção 1 (um) e

plano de amostragem simples normal. As UNIDADES DE ILUMINAÇÃO PUBLICA

modernizadas que serão avaliadas deverão ser definidas de forma aleatória, pelo

VERIFICADOR INDEPENDENTE e, na ausência deste, pela CONCESSIONARIA.

As medições deverão ser realizadas pela CONCESSIONARIA, de acordo com as

diretrizes de inspeção da Norma ABNT NBR 5101:2012 e poderão ser

acompanhadas pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE e PODER CONCEDENTE.

Neste caso, a CONCESSIONARIA será a responsável pelo transporte dos

responsáveis durante verificações.

O cumprimento do cronograma de modernização receberá a seguinte

pontuação:

Valores Classificação

≤ 90% 1,0

≥50% e ≤ 90% 0,5

<50% Conforme percentual atingido

2) ÍNDICE DE EFICIÊNCIA (IE)

O Índice de Eficiência será apurado trimestralmente, a partir dos seguintes

indicadores:

i. SLA 1: Percentual de Pontos Acesos

ii. SLA 2: Percentual de chamados de emergência identificados e atendidos

iii. SLA 3: Percentual de chamados de não emergência identificados e atendidos

dentro do prazo estabelecido

iv. SLA 4: Tempo de Operação do sistema de Gerenciamento Remoto

v. SLA 5: Satisfação dos usuários

O atendimento de cada SLA no período conferirá pontuação 1,0 (um). O não

atendimento implica em pontuação 0 (zero).

O Índice de Eficiência (IE) será apurado mediante a seguinte fórmula:

IE = (SLA 1 x 0,4) + (SLA 2 x 0,2) + (SLA 3 x 0,2) + (SLA 4 x 0,1) + (SLA 5 x 0,1)

221 - 249

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O Índice de Eficiência será obtido pela multiplicação do percentual aferido em cada

SLA, conforme abaixo, pelo fator de ponderação na fórmula acima.

A) SLA 1: Percentual de Pontos Acesos· Percentual dos pontos de IP acesos durante o período requerido (SLA 1)

O Percentual do Parque Aceso (PPA) é medido diariamente e vale apenas para os dispositivos telemonitorados individualmente pelo SGR. A Plataforma de Gestão dos Serviços deve emitir um relatório diário (em horário definido pelo Contratante do Sistema), a ser enviado ao Operador do Sistema, com os dados resumidos de operação do dia anterior. Neste relatório deve constar o número de falhas de dispositivos de iluminação de campo. Para o cálculo deste indicador, o Operador do Sistema deve registrar o número de falhas e o número de intervenções (com sucesso) realizadas durante o mês de operação. Deve-se excluir deste indicador falhas relacionadas a abalroamento, vandalismo, falta de energia elétrica, manutenções dentro do prazo dos demais SLAs ou outro tipo de falha de onde o Contratante do Sistema não tem ação. PPA(%) = 1 - (Nf - Ni)/Pt onde:

Nf = Número de Falhas geradas no mês;Ni = Número de Intervenções (com sucesso) realizadas no mês;Pt = Número de Dispositivos de Campo telegerenciados;Este SLA será atingido em 100% quando maior que 99%, conforme tabela a seguir:

SLA 1 – Percentual dos pontos de IP acesos durante o período requerido

CUMPRIMENTO(%) VALOR DO INDICADOR

Minimo Máximo

99,01% 100% 100%

98,01% 99,00% 90%

97,01% 98% 80%

96,01% 97,00% 70%

0,00% 96,00% 0,00%

B) SLA 2: Percentual de chamados de emergência identificados e atendidos

222 - 249

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· Este SLA é caracterizado por solicitações onde haja risco a segurança e vida, seu tempo de Atendimento será de 4 horas a partir da identificação através de chamada telefônica. Este SLA será atingido em 100% quando maior que 93,75%, conforme tabela a seguir:

SLA 2 – Percentual de chamados de emergência identificados e atendidos ao final

de um mês

CUMPRIMENTO(%) VALOR DO INDICADOR

Minimo Máximo

93,76% 100% 100%

87,51% 93,75% 90%

81,26% 87,50% 80%

75,01% 81,25% 70%

0,00% 75,00% 0,00%

Motivos de força maior como grandes eventos climáticos, acidentes ou ainda indisponibilidade de energia da Concessionária de Distribuição de Energia desobriga o cumprimento dos prazos, desde que devidamente comprovado.

C) SLA 3: Percentual de chamados de não emergência identificados e atendidos dentro do prazo estabelecidoEste SLA será composto por 9 indicadores, sendo que seu valor final será uma ponderação respeitando os seguintes pesos:

SLA 3 – Percentual de chamados de não emergência identificados e atendidos ao

final de um mês

3 A Servíço de Rotina 40%

3 a.1 Serviços de substituição de lâmpada e/ou reator

em unidades de até 10M de altura, com acesso

de veículo

13,33%

3 a.2 Serviços de substituição de lâmpada e/ou reator

em unidades com mais de 10M de altura, com

acesso de veículo..

13,33%

3 a.3 Serviços de substituição de lâmpada e/ou reator 13,33%

223 - 249

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sem acesso de veículo.

3 b Servíços corretivos 40%

3 b.1 Substituição ou correção de rede aérea 10%

3 b.2 Reposição ou substituição de rede subterrãnea 10%

3 b.3 Substituição de transformador 10%

3 b.4 Instalação de braço e luminária 10%

3 c Outras solicitações 20%

3 c.1 Substituição, correção de posição ou instalação

de unidade

10%

3 c.2 Remoção ou supressã de unidade 10%

· Serviços de substituição de lâmpada e/ou reator em unidades de até 10 metros de altura com acesso de veículo – 48 horas;

· Serviços de substituição de lâmpada e/ou reator em unidades de mais de 10 metros de altura com acesso de veículo – 24 horas úteis, sendo horas úteis consideradas para dias de semana das 8h às 18h excluindo feriados;

· Serviços de substituição de lâmpada e/ou reator sem acesso com veículos – 36 horas úteis, sendo horas úteis consideradas para dias de semana das 8h às 18h excluindo feriados;

· Serviços Corretivos· Reposição ou substituição de rede aérea – 36 horas úteis, sendo horas

úteis consideradas para dias de semana das 8h às 18h excluindo feriados;

· Reposição ou substituição de rede subterrânea – 60 horas úteis, sendo horas úteis consideradas para dias de semana das 8h às 18h excluindo feriados;

· Substituição de transformador – 36 horas úteis, sendo horas úteis consideradas para dias de semana das 8h às 18h excluindo feriados;

· Instalação de braço e luminária – 36 horas úteis, sendo horas úteis consideradas para dias de semana das 8h às 18h excluindo feriados;

· Outras Solicitações· Substituição, correção de posição ou instalação de ponto de iluminação

pública – 120 horas úteis, sendo horas úteis consideradas para dias de semana das 8h às 18h excluindo feriados;

224 - 249

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· Remoção ou supressão de ponto de iluminação pública – 120 horas úteis, sendo horas úteis consideradas para dias de semana das 8h às 18h excluindo feriados;

O cumprimento de cada um dos 9 indicadores será computado separadamente. Cada indicador será estabelecido seguindo a tabela abaixo:

SLA 3 – Percentual de chamados de não emergência identificados e atendidos

dentro do prazo estabelecido

CUMPRIMENTO(%) VALOR DO INDICADOR

Minimo Máximo

93,76% 100% 100%

87,51% 93,75% 90%

81,26% 87,50% 80%

75,01% 81,25% 70%

0,00% 75,00% 0,00%

D) SLA 4: Tempo de Operação do sistema de Gerenciamento RemotoA solução proposta para este Edital é de um sistema de telegestão ponto a ponto de todas as

luminárias e circuitos, monitorando tecnologias, tempos de operação, falhas e atuações (entre

outros pontos) em tempo real pelo Centro de Operações. Para aferir a aderência ao

planejamento realizado e a qualidade do sistema implementado foi estipulado o seguinte SLA.

O sistema deve assegurar a integridade dos dados a longo prazo e ter uma disponibilidade medida pelo próprio Software. Esta característica deve ser medida mensalmente e considera o tempo disponível e conectado de operação do sistema descontando o tempo de inoperabilidade do sistema (excluindo-se os tempos planejados e informados com 48h de antecedência), conforme fórmula a seguir:

TOS(%) = (1440*Dm - Ti)/(1440*Dm) onde:Dm = Quantidade de Dias no Mês medidoTi = Tempo de inoperabilidade do sistema (em minutos)

Este SLA será tingido em sua totalidade quando for maior que 99,8%, conforme tabela abaixo:

SLA 4 – Tempo de Operação do sistema de Gerenciamento RemotoCUMPRIMENTO(%) VALOR DO INDICADOR

225 - 249

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Minimo Máximo

99,01% 100% 100%

98,01% 99,00% 90%

97,01% 98% 80%

96,01% 97,00% 70%

0,00% 96,00% 0,00%

E) SLA 5: Satisfação dos usuáriosO objetivo deste SLA é avaliar a satisfação da população do município de

IÇARA com a ILUMINAÇÃO PUBLICA e será obtido por meio de pesquisas de

satisfação com os USUÁRIOS, enquadrando-se entre eles todas as pessoas que

residam em IÇARA. As pesquisas de satisfação deverão ser realizadas pela

CONCESSIONARIA ou empresa competente por ela contratada, sob supervisão do

VERIFICADOR INDEPENDENTE, com frequência trimestral. Tais pesquisas

deverão envolver uma amostra estatisticamente significativa de USUÁRIOS, que

garanta um grau de confiança mínimo de 95% (noventa e cinco por cento). A

definição das datas das entrevistas e perguntas a serem realizadas, entre outros

pontos que se relacionem aos demais aspectos.

Será considerado atendido esse item se a avaliação positiva da

CONCESSIONÁRIA for boa ou ótima, conforme parâmetros abaixo:

Valores Classificação

SLA < 60% Ruim

60% ≤ SLA ≤ 70% Regular

70% ≤ SLA ≤ 90% Bom

90% ≤ SLA Ótimo

Para fins de cálculo do valor a ser pago mensalmente à CONCESSIONÁRIA,

deverão ser considerados os seguintes ajustes no ÍNDICE DE EFICIÊNCIA, que

comporá o FATOR DE EFICIÊNCIA:

226 - 249

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ÍNDICE DE EFICIÊNCIA FATOR DE EFICIÊNCIA≥0,9 1,00,89 0,890,88 0,880,87 0,870,86 0,860,85 0,850,84 0,840,83 0,830,82 0,820,81 0,810,8 0,8

0,79 0,790,78 0,780,77 0,770,76 0,760,75 0,750,74 0,740,73 0,730,72 0,720,71 0,71≤0,7 0,7

3) CÁLCULO DA CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL

A CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL a ser paga pelo PODER CONCEDENTE

à CONCESSIONÁRIA corresponderá à CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA,

calculada a partir do VALOR MÁXIMO DA CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL,

atrelada ao ÍNDICE DE MODERNIZAÇÃO (IM), bem como ao FATOR DE

EFICIÊNCIA (IE). Dessa forma, a CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA será

calculada da seguinte forma:

CME = CMM x FM x FEOnde:

227 - 249

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CME: Contraprestação Mensal Efetiva (valor em R$)

CMM: Contraprestação Mensal Máxima (valor em R$, conforme proposta comercial)

FM: Fator de Modernização (no máximo 1,0)

FE: Fator de Eficiência (no máximo 1,0)

ANEXO IXCARTA DE CREDENCIAMENTO

IÇARA, [dia] de [mês] de 2018

À

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

MUNICÍPIO DE IÇARA

Ref.: Edital de Concorrência nº xx

Carta de Credenciamento

Pela presente, a licitante [LICITANTE] credencia o Sr. [NOME], RG nº [RG], CPF nº

[CPF], a representá-la perante a Comissão de Licitação do Município de IÇARA, nos

atos que se fizerem necessários em relação à Concorrência nº [XX], podendo,

inclusive, apresentar manifestações nas sessões, assumir compromissos, renunciar

a prazos ou recursos, formular de requerimentos, bem como assinar documentos.

_______________________________________________

[PROPONENTE]

[representante legal]

228 - 249

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229 - 249

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ANEXO XMODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DA GARANTIA DA PROPOSTA

IÇARA, [dia] de [mês] de 2018.

À

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

MUNICÍPIO DE IÇARA

Ref.: Edital de Concorrência nº xx

Apresentação da Garantia

Pela presente, a licitante vem apresentar a garantia na modalidade [•], ciente das

regras correlatas que constam do Edital.

_______________________________________________

[PROPONENTE]

[representante legal]

230 - 249

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ANEXO XIMODELO DE CARTA DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE PROCESSO FALIMENTAR, RECUPERAÇÃO JUDICIAL, EXTRAJUDICIAL OU REGIME DE

INSOLVÊNCIA

IÇARA, [dia] de [mês] de 2018

À

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

MUNICÍPIO DE IÇARA

Ref.: Edital de Concorrência nº [•]

Declaração de Inexistência de Processo Falimentar

Em atendimento ao EDITAL em referência, a [PROPONENTE], por seus

representantes abaixo assinados, declara, sob as penas da legislação aplicável, por

si, por seus sucessores e cessionários, que não se encontra em processo de

falência, recuperação judicial ou extrajudicial, liquidação judicial ou extrajudicial,

insolvência, administração especial temporária ou sob intervenção do órgão

fiscalizador competente.

_______________________________________________

[PROPONENTE]

[representante legal]

231 - 249

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ANEXO XIITERMO DE ACEITAÇÃO ÀS CONDIÇÕES DO EDITAL

IÇARA, [dia] de [mês] de 2018

À

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

MUNICÍPIO DE IÇARA

Ref.: Edital de Concorrência nº [•]

Declaração de Aceitação às Condições Previstas no Edital

A Licitante abaixo identificada, por meio da presente, manifesta possuir interesse em

participar da licitação referida, por livre decisão de seus gestores, manifestando

expressa concordância com os termos do Edital e seus Anexos.

_______________________________________________

[PROPONENTE]

[representante legal]

232 - 249

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ANEXO XIIIDECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DO INCISO XXXIII DO ARTIGO 7º DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

IÇARA, [dia] de [mês] de 2018

À

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

MUNICÍPIO DE IÇARA

Ref.: Edital de Concorrência nº [•]

Declaração de Cumprimento do art. 7º, inciso XXXIII da Constituição Federal

Em atendimento ao item XXX do EDITAL em referência, a [PROPONENTE], por

seus representantes abaixo assinados, declara, sob as penas da legislação

aplicável, por si, por seus sucessores e cessionários, que cumpre o disposto no

inciso XXXIII, do artigo 7º, da Constituição Federal.

_______________________________________________

[PROPONENTE]

[representante legal]

233 - 249

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ANEXO XIVDECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO

IÇARA, [dia] de [mês] de 2018.

À

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

MUNICÍPIO DE IÇARA

Ref.: Edital de Concorrência nº [•]

Declaração de Inexistência de Fato Impeditivo

Em atendimento ao EDITAL em referência, a [PROPONENTE], por seus

representantes abaixo assinados, declara, sob as penas da legislação aplicável, por

si, por seus sucessores e cessionários, que cumpre não possui qualquer

impedimento legal à sua participação na licitação referida.

Da mesma forma, declara não possuir qualquer impedimento sob o enfoque

societário, de modo que sua participação foi devidamente aprovada por suas

respectivas instâncias decisórias.

_______________________________________________

[PROPONENTE]

[representante legal]

234 - 249

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ANEXO XVMODELO DE DECLARAÇÃO DE VISITA TÉCNICA

ATESTADO DE VISITA TÉCNICA

Atestamos que o Sr. [NOME], [documento], representando a empresa [NOME DA

EMPRESA], na forma do edital, realizou, no dia [•]de [mês] de 2018, visitou o local e

a região onde serão executados as obras e os serviços referenciados no Edital,

oportunidade em que tomou conhecimento de todas as informações necessárias e

das condições locais que possam influir direta ou indiretamente na execução dos

mesmos.

IÇARA, [dia] de [MÊS] de 2018

___________________

[SERVIDOR RESPONSÁVEL]

235 - 249

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ANEXO XVIMODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA TÉCNICA

IÇARA, [dia] de [mês] de 2018.

À

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

MUNICÍPIO DE IÇARA

Ref.: Edital de Concorrência nº

Carta de Apresentação da Proposta Técnica.

Em atenção às regras contidas no EDITAL de licitação acima indicada,

apresentamos nossa PROPOSTA TÉCNICA para execução do objeto da

CONCORRÊNCIA em referência, para avaliação por esta Comissão de Licitação.

Atenciosamente,

_______________________________________________

[PROPONENTE]

[representante legal]

236 - 249

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ANEXO XVIIDIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA E CRITÉRIOS DE

PONTUAÇÃO

1. DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICAA PROPOSTA TÉCNICA deverá ser elaborada com base nas diretrizes

indicadas neste ANEXO, tanto em termos de organização como de conteúdo das

informações a serem apresentadas, e deverá ser enviada com a Carta de

Apresentação cujo modelo consta do ANEXO XVI.

A PROPOSTA TÉCNICA deverá estar em estrita conformidade com as

definições do Edital e com as especificações mínimas funcionais, operacionais e

técnicas previstas nos Anexos.

Todas as páginas da PROPOSTA TÉCNICA deverão ser numeradas e

receber a rubrica do representante legal da licitante, sob pena de desclassificação.

2. CONTEÚDO DA PROPOSTA TÉCNICAA PROPOSTA TÉCNICA deverá ser elaborada e dimensionada com base nos

elementos técnicos, quantitativos e condições estabelecidas no Edital.

A PROPOSTA TÉCNICA consistirá na aferição de que o PROPONENTE

possui condições de disponibilizar soluções necessárias à execução do objeto

licitado, por meio do atendimento de parâmetros luminotécnicos, tecnologia em

telegestão e disponibilização de software de gestão com funcionalidades mínimas.

3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS

A) Demonstração de condições para atendimento de padrões luminotécnicos:O Proponente deverá demonstrar que possui conhecimento para atender aos

parâmetros luminotécnicos mínimos para cada tipo de via pública, conforme

classificação adotada para cada via.

O PROPONENTE deverá realizar simulações luminotécnicas por meio da

utilização de softwares específicos de iluminação para cada categoria de via pública.

Nas simulações, deverão ser levadas em consideração os requisitos mínimos

237 - 249

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exigidos pelo PODER CONCEDENTE e na Norma ABNT NBR 5101:2012, conforme

o tipo do logradouro ou local, mencionando

i. Classe de vias (V1, V2 e V3)

ii. Largura de vias (tráfego de veículos e calçadas);

iii. Quantidade e largura das faixas de rolagem;

iv. Distância entre LUMINÁRIAS;

v. Recuo do poste em relação à guia da calçada;

vi. Altura do poste;

vii. Projeção do braço;

viii. Altura de montagem da LUMINÁRIA;

ix. Grau de inclinação de instalação da LUMINÁRIA;

x. Tipo de distribuição transversal e longitudinal do fluxo luminoso;

xi. Temperatura de cor (K);

xii. Fator de Manutenção (Depreciação gradual do fluxo luminoso em função de

acúmulo de sujeira na LUMINÁRIA e outros fatores);

xiii. Dispersão da Luz (BUG).

Nas simulações, deverão ser atendidos os indicadores mínimos de

luminosidade, conforme abaixo:

Via V1 Descrição da via: via arterial de tráfego intenso.

Iluminância média mínima: 30 lux

Fator de uniformidade mínimo: 0,40

Distância sugerida entre postes (vão): 25 m

Altura sugerida de instalação: 10 m

Comprimento do braço/avanço da luminária: 1 m

Uma luminária por poste

Inclinação:15°

Via V2Ilustração de via V1: Nível de Iluminação (lux)

Descrição da via: via coletora de tráfego intenso.

Iluminância média mínima: 20 lux

Fator de uniformidade mínimo: 0,30

238 - 249

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Distância sugerida entre postes (vão): 20 m

Altura sugerida de instalação: 10 m

Comprimento do braço/avanço da luminária: 0,5 m

Uma luminária por poste

Inclinação:0°

Via V3Ilustração de via V2: Nível de Iluminação (lux)

Ilustração de via V3: Rua Januário Borges

Descrição da via: via coletora de tráfego médio.

Iluminância média mínima: 15 lux

Fator de uniformidade mínimo: 0,20

Distância sugerida entre postes (vão): 20 m

Altura sugerida de instalação: 10 m

Comprimento do braço/avanço da luminária: 0,5 m

Uma luminária por poste

Inclinação:0°

Pontuação: 10 (dez) pontos para cada categoria de via.

Será considerada qualificado o PROPONENTE que obtiver 20 (vinte) pontos.

B) Demonstração de domínio de tecnologia de telegestão:Em dia e local a ser informado aos PROPONENTES, será realizado teste

indor de domínio da tecnologia de telegestão.

O licitante deverá instalar 5 (cinco) luminárias e demonstrar que possui

conhecimento e condições técnicas de operar as funcionalidades pertinentes à

execução do objeto licitado, conforme abaixo:

a) acionamento remoto (ligar e desligar);

b) Dimerizar as lâmpadas;

c) Programação individual e por grupo;

d) Medição de consumo:

239 - 249

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Será atribuído ao licitante 10 (dez) pontos para cada funcionalidade atendida,

de modo que será considerando qualificado o PROPONENTE que obtiver, pelo

menos, 30 (trinta) pontos.

C) Demonstração de funcionalidades mínimas de software de gestão: O PROPONENTE, em dia hora a ser informado pela Administração, deverá

realizar apresentação técnica das funcionalidades do software de gestão que será

utilizado na prestação dos serviços.

A COMISSÃO DE LICITAÇÃO disponibilizará acesso à internet e

equipamento de projeção para que cada PROPRONENTE realize apresentação do

software.

O PROPONENTE deverá apresentar declaração de que tem propriedade do

software em questão. Caso a Proponente não detenha a propriedade, contrato ou

licença de uso do(s) sistema(s) informatizado(s) especialista(s) proposto(s), deverá

ser apresentado um Termo de Compromisso de fornecimento futuro pela empresa

proprietária, para o caso de o PROPONENTE ser sagrado vencedor do certame.

Serão atribuídas, conforme abaixo, pontuação para cada funcionalidade

atendida. Será considerado classificado o licitante que obtiver, ao menos, 15

(quinze) pontos.

FUNCIONALIDADE PONTUAÇÃO

Operação em ambiente web, disponível através de navegadores de internet, com acesso às informações em tempo real;

1

Base de dados confiável visando proteger as informações do sistema de eventuais erros cometidos pelos operadores; para tal, o sistema de banco de dados escolhido deverá possuir tecnologia de backup por replicação contínua ("streaming replication") e recuperação de dados a um estado no passado (“point in time recovery”).

1

Controle dos níveis de acesso parametrizáveis ao sistema, com cadastro de usuários, grupos e permissões atribuídas. Login através de usuário e senha, com autenticação por 2 etapas (2-step-authentication), provida por token físico ou aplicativo;

1

Possibilidade de desenvolvimento de ferramentas e funcionalidades customizadas, incluindo a criação de tabelas e interfaces gráficas diretamente na interface da aplicação, com o objetivo de permitir o desenvolvimento rápido de ajustes e novas funções visando atender às necessidades do Município;

1

O sistema deve permitir a criação de cliente ou provedor de serviços WEB (Web Services), por meio da interface gráfica, sem necessidade de edição de código fonte, de forma que seja possível realizar integrações

1

240 - 249

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com outros sistemas em tempo real.Versão para tablets e smartphones com a finalidade de utilização na entrada de dados do cadastro patrimonial dos equipamentos de iluminação pública do Município; O sistema deve possuir, no caso do aplicativo para tablets ou smartphones, adaptabilidade com os sistemas operacionais Android ou iOS, com operação online ou off-line, garantindo seu funcionamento em áreas onde não há a cobertura integral da rede de dados celular. O aplicativo deve mostrar o mapa do parque, pontos cadastrados e todos os seus atributos. Deve também permitir a obtenção de coordenadas através da conexão com antenas GPS externas de alta precisão.

1

Cadastro patrimonial que identifique, além da descrição detalhada dos componentes do ponto de luz, as características físicas e a classificação dos logradouros público conforme instruções da ANEEL, em V1, V2, V3, V4, V5, etc.;

1

Portal WEB e aplicativo compatível com os sistemas operacionais iOS e Android, para a população realizar solicitações envolvendo a Iluminação Pública. O aplicativo deve estar integrado ao software que gerencia a operação

1

Possibilidade de que os pontos de luz cadastrados sejam visualizados em mapas digitalizados e vetorizados; A plataforma de mapas utilizada deve fazer parte da solução, não sendo admitido utilizar plataforma externas, tais como Bing e Google Maps, por questões de licenciamento e controle de edição dos mapas.

1

Permitir a criação de relatórios, gráficos e indicadores personalizados, diretamente na interface da aplicação.

1

O sistema deve possibilitar a alocação das demandas de manutenção às equipes existentes, respeitando as suas áreas de atuação e especialidades (tipo de demanda atendida por cada equipe). Ao alocar as demandas, o sistema deve considerar os horários de trabalho das equipes, tempos de deslocamento entre os pontos e tempo médio de atendimento de cada solicitação, de forma a realizar uma previsão precisa sobre o momento em que uma solicitação será realizada, de acordo com a demanda e equipes disponíveis.

1

Disponibilidade de aplicativo para tablets ou smartphones para uso das equipes de manutenção e execução de obras de ampliação e substituição, com funcionamento online e offline. O aplicativo deve permitir a visualização das ordens de serviço, polígono delimitando a área de atuação da equipe, rotas de atendimento, e dados dos pontos cadastrados em mapa georreferenciado. O registro dos atendimentos das ordens de serviço e execução das obras deve ser feito através do aplicativo, evitando processos redundantes em papel, que são sujeitos a erros e atrasos na atualização das informações.

1

Monitoramento do consumo de energia do parque de iluminação pública diferenciando os pontos com consumo medido pela concessionária, estimado por cadastro e medido por telegestão;

1

Integração online com a central de atendimento (Call Center); 1Acompanhamento estatístico da vida útil dos componentes do parque de iluminação pública através da base histórica de substituições, permitindo fazer a previsão de suprimentos necessários à manutenção futura e a avaliação da durabilidade dos materiais aplicados;

1

241 - 249

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Definição em tempo real dos roteiros de inspeção do parque de IP; 1Possibilidade de estabelecimento de rotinas aleatórias de auditoria para os processos de cadastramento, execução dos serviços de manutenção ou instalação, e avaliações técnicas. Através deste módulo, deve ser possível definir um conjunto de parâmetros a serem avaliados em campo, definição de uma base amostral aleatória e geração de relatórios com os resultados obtidos. As avaliações em campo devem ser realizadas através de aplicativo móvel.

1

O sistema deve possuir módulo para gestão de obras de ampliação e melhorias, possibilitando o acompanhamento online da Prefeitura. Este módulo deve possibilitar o cadastramento georreferenciado das obras através de seu endereço; Anexo de arquivos como projetos, planilhas, fotos e documentos; Chat para comunicação entre a Prefeitura e a empresa; Dimensionamento de obras por kits de materiais e serviços; Controle de suprimentos sincronizado com o cronograma das obras; Gerenciamento das equipes que farão a execução; Orçamentação de obras e medições.

1

O sistema deve oferecer uma aplicação móvel para medir os níveis de iluminação das vias públicas, gerando o resultado através de uma camada no mapa georreferenciado da cidade em forma de cores que representem os valores medidos, utilizando-se técnicas de interpolação para estimar os valores intermediários.

1

O sistema deve oferecer interface entre o sistema de gestão em si e o sistema de Telegestão, de forma que o controle, uso e gestão possa ser feita através de um só sistema de monitores e não dois grupos independentes.

1

3. JULGAMENTO DAS PROPOSTAS TÉCNICASAs PROPOSTAS TÉCNICAS serão analisadas pela COMISSÃO DE

LICITAÇÃO designada para processar e julgar a Licitação, que definirá a pontuação

para cada item e, após realizadas as etapas acima, declarará em decisão

fundamentada, quais licitantes foram considerados QUALIFICADOS.

A COMISSÃO DE LICITAÇÃO se reserva ao direito de, a qualquer tempo,

solicitar maiores esclarecimentos ou comprovação dos documentos apresentados,

mediante realização de diligencias.

Sera desclassificada a Proposta Técnica que:

i. Deixar de atender qualquer exigência deste Edital e seus Anexos;

ii. Omitir ou não atender as exigências e requisitos técnicos estabelecidos neste

Edital e em seus Anexos;

iii. Deixar de apresentar a prova prática de conceito;

242 - 249

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iv. Estabelecer condições inferiores às previstas neste Edital e seus Anexos;

v. Ofertar vantagens baseadas nas propostas das demais Licitantes;

vi. Não atingir o valor mínimo estipulado em cada item;

vii. Não apresentar carta do fornecedor do software com permissão de utilização do

sistema na operação da PPP;

viii. Não apresentar carta do fornecedor de tecnologia LED se comprometendo a

fornecer os equipamentos LED para cumprimento do cronograma de

modernização.

243 - 249

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ANEXO XVIIIMODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA COMERCIAL

IÇARA, [dia] de [mês] de 2018.

À

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

MUNICÍPIO DE IÇARA

Ref.: Edital de Concorrência nº

Carta de Apresentação da Proposta Comercial.

1. Em atenção às regras contidas no EDITAL da licitação acima indicada,

apresentamos nossa PROPOSTA COMERCIAL para execução do objeto da

CONCORRÊNCIA em referência.

2. Propomos, como VALOR POR PONTO DE ILUMINAÇÃO a ser pago pelo PODER

CONCEDENTE, para execução dos SERVIÇOS da CONCESSÃO objeto da

presente CONCORRÊNCIA conforme definidos no EDITAL, após a entrega de todos

os MARCOS DO CRONOGRAMA DE MODERNIZAÇÃO E EFICIENTIZAÇÃO e

considerando o atendimento pleno dos INDICADORES DE EFICIÊNICA, o valor de

R$ [●] (● Reais) por ponto de iluminação pública, totalizando R$ [●] (● Reais), na

data-base para recebimento dos envelopes.

O valor da CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL MÁXIMA é de R$ [●] (● Reais), na data-

base para recebimento dos envelopes.

3. Declaramos, expressamente, que:

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Page 245: static.fecam.net.br  · Web viewA impugnação deverá vir acompanhada do correspondente arquivo digital editável em formato “.doc” ou “.docx” e ... elas apresentados;

i. A presente PROPOSTA COMERCIAL é válida por 1 (um) ano, contado da data

para recebimento dos envelopes, conforme especificado no EDITAL;

ii. Foram considerados no cálculo dos valores propostos no item “2” acima todos os

encargos, tributos, custos e despesas necessários à execução da CONCESSÃO,

conforme elementos do EDITAL e do CONTRATO;

iii. Concordamos, integralmente e sem qualquer restrição, com as condições da

contratação estabelecidas no EDITAL em referência;

iv. Confirmamos que temos pleno conhecimento do objeto da CONCESSÃO, bem

como das condições de execução do CONTRATO;

v. Assumimos, desde já, a integral responsabilidade pela realização dos trabalhos

em conformidade com o disposto no CONTRATO e diplomas legais e normativos

aplicáveis; e

vi. Cumprimos integralmente todas as obrigações e requisitos contidos no EDITAL

em referência.

Atenciosamente,

_______________________________________________

[PROPONENTE]

[representante legal]

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ANEXO XIXMODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE

HABILITAÇÃO

IÇARA, [dia] de [mês] de 2018.

À

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Ref.: Edital de Concorrência nº [•]

Apresentação dos Documentos de Habilitação

Prezados Senhores,

1. [PROPONENTE], por seus representante(s) legal(is), apresenta os

documentos para sua habilitação no processo licitatório em referência, nos termos

do exigido pelo Edital, organizados consoante a ordem ali estabelecida, conforme

anexo índice.

2. A PROPONENTE declara expressamente que tem pleno conhecimento

dos termos do EDITAL e que os aceita integralmente, em especial, no que tange às

faculdades conferidas à COMISSÃO DE LICITAÇÃO de conduzir diligências

especiais para verificar a veracidade dos documentos apresentados e buscar

quaisquer esclarecimentos necessários para elucidar as informações neles contidas.

3. A PROPONENTE declara, ainda, que os DOCUMENTOS DE

HABILITAÇÃO ora apresentados são completos, verdadeiros e corretos em cada

detalhe.

____________________________________

[PROPONENTE]

[representante legal]

246 - 249

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ANEXO XXMODELO DE DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE FINANCEIRA

IÇARA, [dia] de [mês] de 2018.

À

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Ref.: Edital de Concorrência nº [•]

Declaração de Capacidade Financeira

Prezados Senhores,

Em atendimento ao Edital em referência, a [PROPONENTE], por seus

representantes abaixo assinados, declara, sob as penas da legislação aplicável, que

dispõe ou tem capacidade de obter recursos financeiros suficientes para cumprir as

obrigações de aporte de recursos próprios e de terceiros necessários à consecução

do objeto da concessão.

____________________________________

[PROPONENTE]

[representante legal]

248 - 249

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ANEXO XXIMINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO

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