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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL COORDENAÇÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL - 6º AO 9º ANO COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO MATERIAL DE APOIO À DOCÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA - 4º bimestre - 2015 1) TEXTO INICIAL Dia 15 de outubro é DIA DO PROFESSOR, nosso dia. Assim, singelamente, gostaríamos de oferecer-lhe um conto de Clarice Lispector, o qual aborda uma das maiores paixões que nos une: a leitura. Felicidade clandestina Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade". Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia. Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria. Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam. Rua Antero Perlingeiro, 402 – Centro – Macaé RJ 27910-170 - Tel.: (22)2796-1663 / (22)2793- 3355 Ramal 227 Sala 211 E-mail: [email protected] – Site: http:// www.macae.rj.gov.br/semed E-mail Coordenação: [email protected] 1

 · Web viewA saída natural é consumir frutas, verduras e legumes da estação, vez que, além de mais baratos, servem para variar o cardápio sem perda qualitativa de nutrientes

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO

SUBSECRETARIA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL

COORDENAO DE ENSINO FUNDAMENTAL - 6 AO 9 ANO

COORDENAO DE ENSINO MDIO

MATERIAL DE APOIO DOCNCIA

LNGUA PORTUGUESA - 4 bimestre - 2015

1) TEXTO INICIAL

Dia 15 de outubro DIA DO PROFESSOR, nosso dia. Assim, singelamente, gostaramos de oferecer-lhe um conto de Clarice Lispector, o qual aborda uma das maiores paixes que nos une: a leitura.

Felicidade clandestina

Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto ns todas ainda ramos achatadas. Como se no bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possua o que qualquer criana devoradora de histrias gostaria de ter: um pai dono de livraria.

Pouco aproveitava. E ns menos ainda: at para aniversrio, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mos um carto-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morvamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrs escrevia com letra bordadssima palavras como "data natalcia" e "saudade".

Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingana, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, ns que ramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha nsia de ler, eu nem notava as humilhaes a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela no lia.

At que veio para ela o magno dia de comear a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possua As reinaes de Narizinho, de Monteiro Lobato.

Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

At o dia seguinte eu me transformei na prpria esperana da alegria: eu no vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.

No dia seguinte fui sua casa, literalmente correndo. Ela no morava num sobrado como eu, e sim numa casa. No me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para busc-lo. Boquiaberta, sa devagar, mas em breve a esperana de novo me tomava toda e eu recomeava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem ca: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e no ca nenhuma vez.

Mas no ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diablico. No dia seguinte l estava eu porta de sua casa, com um sorriso e o corao batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda no estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu corao batendo.

E assim continuou. Quanto tempo? No sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel no escorresse todo de seu corpo grosso. Eu j comeara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, s vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, s vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.

Quanto tempo? Eu ia diariamente sua casa, sem faltar um dia sequer. s vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas voc s veio de manh, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que no era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.

At que um dia, quando eu estava porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua me. Ela devia estar estranhando a apario muda e diria daquela menina porta de sua casa. Pediu explicaes a ns duas. Houve uma confuso silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de no estar entendendo. At que essa me boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e voc nem quis ler!

E o pior para essa mulher no era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silncio: a potncia de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em p porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi ento que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: voc vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E voc fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mo. Acho que eu no disse nada. Peguei o livro. No, no sa pulando como sempre. Sa andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei at chegar em casa, tambm pouco importa. Meu peito estava quente, meu corao pensativo.

Chegando em casa, no comecei a ler. Fingia que no o tinha, s para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer po com manteiga, fingi que no sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu j pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.

s vezes sentava-me na rede, balanando-me com o livro aberto no colo, sem toc-lo, em xtase purssimo.

No era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

Clarice Lispector

O Primeiro BeijoSo Paulo, Ed. tica, 1996

www.redebibliotecas.municipioarraiolos.pt

2) CALENDRIO DO 4 BIMESTRE

- DIA DO PROFESSOR - 15/10/15

- SAERJ - 22 /10 /15 (Contedo de todo o ano letivo de 2015)

- PROVA BRASIL - Previso para 2 semana de novembro.

- PROVA DO CAP - 08/11/15 - (domingo, s 9h)

3) PROVA BRASIL / SAERJINHO

- Visando facilitar o trabalho dos colegas na preparao dos alunos para a Prova Brasil e Saerjinho, relembramos que j esto disponveis diversas questes de Lngua Portuguesa (objetivas e discursivas) no site organizado pelo NTM-Maca. Para isso, basta acessar: ntmmacae.com/ideb.

4) COC (SEMED) x CURRCULO MNIMO (SEDUC)

- Conforme conversamos nas ltimas reunies presenciais, informamos que a coordenao pedaggica da Semed j iniciou os trabalhos de alinhamento entre nosso COC e o CURRCULO MNIMO DO ESTADO, de forma que os contedos ministrados durante cada bimestre possam contemplar tanto um quanto outro, a fim de evitar possveis defasagens no processo de aprendizagem. Assim, a este documento, anexamos o COC do 4 bimestre com algumas adaptaes, certos de que sugestes, crticas e demais consideraes sero sempre bem recebidas para juntos alcanarmos o que deve ser nosso maior objetivo: educao de qualidade para os alunos da rede municipal de Maca.

5) MATERIAL DE APOIO DOCNCIA

Neste 4 bimestre, segundo o COC, observamos o texto de opinio como gnero comum a todos os anos. Assim, sugerimos alguns temas da atualidade e respectivos textos como material didtico de apoio.

Alm dissso, para concluirmos a sequncia iniciada no material anterior, inclumos questes que contemplam os Descritores de Lngua Portuguesa (12 a 21) para que voc, professor, possa aproveit-las da maneira como melhor lhe parecer.

LNGUA PORTUGUESA / 6 ano Ensino Fundamental II 4 bimestre

GNEROS

CONTEDOS

HABILIDADES E DESCRITORES A SEREM DESENVOLVIDOS E AVALIADOS

*TEXTOS DE OPINIO (gnero a ser trabalhado de acordo com o Projeto de Leitura, utilizando-o como suporte para a escrita e reescrita do gnero e para a formao do sujeito leitor que analisa, reflete e indaga o mundo).

*TEXTOS PUBLICITRIOS (suporte textual para o aperfeioamento do sujeito leitor).

*RESUMO (suporte textual para o aperfeioamento do sujeito leitor nas diversas modalidades de texto).

*PARDIA (suporte, escrita e reescrita do gnero como desenvolvimento da criatividade; a pardia como recriao criativa de diversos tipos de textos, sejam verbais ou no verbais).

* ACENTUAO GRFICA (padro de acentuao grfica das palavras proparoxtonas).

*VERBO: NOES DE AO, PROCESSO E ESTADO (noes semntico-sintticas do verbo, conforme a produo textual).

*VERBO - MODO INDICATIVO (noes semntico-sintticas do verbo, os tempos verbais conforme a produo textual).

*ADVRBIO (noes semntico-sintticas e o valor argumentativo dos advrbios).

*LOCUO ADVERBIAL (noes semntico-sintticas e o valor argumentativo dos advrbios).

*COERNCIA E COESO (noes sinttico-semnticas associadas produo do texto na ligao entre pargrafos).

*Formular hipteses a respeito do contedo do texto, antes e durante a leitura.

*Integrar e sintetizar informaes, expressando-as em linguagem prpria, oralmente ou por escrito.

* Identificar o tema de um texto.

*Estabelecer relaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por conectivos, advrbios etc.

*Estabelecer relao entre a tese e os argumentos oferecidos para sustent-la.

* Distinguir um fato da opinio relativa a esse fato.

* Reconhecer diferentes formas de tratar uma informao na comparao de textos que tratam do mesmo tema em funo das condies em que ele foi produzido e daquelas em que ser recebido.

* Reconhecer posies distintas entre duas ou mais opinies relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

* Usar adequadamente o dicionrio.

LNGUA PORTUGUESA / 7 ano Ensino Fundamental II 4 bimestre

GNEROS

CONTEDOS

HABILIDADES E DESCRITORES A SEREM DESENVOLVIDOS E AVALIADOS

*TEXTO DE OPINIO (gnero a ser trabalhado de acordo com o Projeto de Leitura, utilizando-o como suporte para a escrita e reescrita de textos e para a formao do sujeito leitor que analisa, reflete e indaga o mundo).

*RESUMO (suporte textual para o aperfeioamento do sujeito leitor nas diversas modalidades de texto).

*PARFRASE (suporte, escrita e reescrita do gnero como desenvolvimento da criatividade; a parfrase como reescrita criativa de diversos tipos de textos, sejam verbais ou no verbais).

* REGRAS DE JOGOS, RECEITA, MANUAL (suporte, escrita e reescrita do gnero como desenvolvimento da criatividade).

* AGENTE DA PASSIVA (identific-lo na voz passiva analtica).

* ADJUNTOS ADVERBIAIS (circunstncias expressas).

* APOSTO (emprego e diferentes ocorrncias).

* VOCATIVO (emprego em textos poticos, cartas).

*VALORES SEMNTICOS DAS CONJUNES (noo das palavras com seus conectores, a conjuno como elemento coesivo no texto).

*UTILIZAO DE MECANISMOS DISCURSIVOS DE COERNCIA E COESAO TEXTUAIS ( elementos coesivos como mecanismo de clareza e objetividade textuais).

*Expressar oralmente as opinies de forma clara e coerente.

*Validar ou reformular as hipteses levantadas a partir das novas informaes obtidas durante o processo de leitura.

*Identificar o tema e a tese de um texto.

*Distinguir um fato de uma opinio relativa a esse fato.

*Reconhecer posies distintas entre duas ou mais opinies relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

*Estabelecer relao causa/consequncia entre partes e elementos do texto.

*Estabelecer relaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunes, advrbios etc.

**Estabelecer relao entre a tese e os argumentos oferecidos para sustent-la.

* Reconhecer a finalidade de textos injuntivos.

* Identificar as caractersticas dos gneros estudados, sendo assim capaz de produzir e reproduzir textos semelhantes.

* Identificar as circunstncias expressas por adjuntos adverbiais e conjunes, empregando-as corretamente de acordo com a intencionalidade discursiva.

LNGUA PORTUGUESA / 8 ano Ensino Fundamental II 4 bimestre

GNEROS

CONTEDOS

HABILIDADES E DESCRITORES A SEREM DESENVOLVIDOS E AVALIADOS

*TEXTO DE OPINIO (gnero a ser trabalhado de acordo com o Projeto de Leitura, como suporte para a escrita e reescrita de textos, priorizando a formao do sujeito leitor que analisa, reflete e indaga o mundo).

*MANIFESTO (suporte, escrita e reescrita textual para o aperfeioamento do sujeito leitor nas diversas modalidades de texto e na prtica da cidadania).

*DISCURSO POLTICO DEBATE REGRADO (suporte, escrita e reescrita textual para o aperfeioamento do sujeito leitor nas diversas modalidades de texto e na prtica da cidadania).

*PERODO SIMPLES X PERODO COMPOSTO: RECONHECIMENTO (aplicado na concordncia verbal e nominal, na regncia verbal e nominal e na produo de texto).

*CONJUNES E SEUS VALORES SEMNTICOS (as relaes entre os conectivos e as demais classes, a conjuno como elemento coesivo).

*A UTILIZAO DOS ELEMENTOS DE COESO, TENDO EM VISTA A COERNCIA E EFICCIA DO TEXTO.

*AVALIAO DA ORIENTAO E FORA DOS ARGUMENTOS.

*Realizar operaes sintticas que permitam analisar as implicaes discursivas decorrentes das possveis relaes estabelecidas entre forma e sentido, de modo a ampliar os recursos expressivos.

*Identificar o tema de um texto.

*Reconhecer posies distintas entre duas ou mais opinies relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

*Estabelecer relao causa/consequncia entre partes e elementos do texto.

* Estabelecer relaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunes, advrbios etc.

*Identificar a tese de um texto.

*Estabelecer relao entre a tese e os argumentos oferecidos para sustent-la.

* Identificar particularidades de organizao da apresentao oral e do debate regrado.

LNGUA PORTUGUESA / 9 ano Ensino Fundamental II 4 bimestre

GNEROS

CONTEDOS

HABILIDADES E DESCRITORES A SEREM DESENVOLVIDOS E AVALIADOS

*TEXTO DE OPINIO (gnero a ser trabalhado de acordo com o Projeto de Leitura, como suporte, escrita e reescrita de textos, enfatizando a formao do sujeito leitor que analisa, reflete e indaga o mundo).

* DISSERTAO (formatao, noes gerais, caractersticas, diferenciando-a do artigo de opinio).

*CARTA ABERTA (suporte, escrita e reescrita textual para o aperfeioamento do sujeito leitor nas diversas modalidades de texto e na prtica da cidadania).

*RESENHA E RESENHA CRTICA (suporte, escrita e reescrita do gnero e a formao do sujeito leitor que analisa, reflete e indaga o mundo).

*DEBATE REGRADO (suporte, escrita e reescrita textual para o aperfeioamento do sujeito leitor nas diversas modalidades de texto e na prtica da cidadania).

*CARTUM (a relao entre imagem e escrita, o duplo sentido e a ironia).

*CHARGE (a relao entre imagem e escrita, o duplo sentido e a ironia).

* CURRICULUM VITAE (estrutura, intencionalidade discursiva).

*CONCORDNCIA VERBAL E NOMINAL (os mecanismos gramaticais na prtica textual).

* REGNCIA VERBO-NOMINAL (os mecanismos gramaticais na prtica textual).

* CRASE (os mecanismos gramaticais na prtica textual).

*COLOCAO PRONOMINAL (os mecanismos gramaticais na prtica textual).

*DISCURSO DIRETO E INDIRETO (os diversos meios de expressar discursos).

*PONTUAO E ACENTUAO (a seleo e a combinao das ideias na construo do texto).

*REVISO E APRIMORAMENTO DO TEXTO.

*Validar ou reformular as hipteses levantadas a partir de novas informaes obtidas durante o processo de leitura.

*Identificar e corrigir, num texto dado, determinadas inadequaes em relao a um padro estabelecido, considerando, principalmente, os critrios da dissertao.

*Articular os conhecimentos prvios, e as informaes textuais, inclusive as que dependem de pressuposies e inferncias (semnticas, pragmticas) autorizadas pelo texto, para dar conta de ambiguidades, ironias e expresses figuradas, opinies e valores implcitos, bem como das intenes do autor.

*Estabelecer relaes entre partes de um texto, identificando repeties ou substituies que contribuem para a continuidade de um texto.

* Interpretar texto com auxlio de material grfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)

*Identificar a finalidade de textos de diferentes gneros e os efeitos de ironia e de humor.

* Estabelecer relaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunes, advrbios etc.

* Reconhecer posies distintas entre duas ou mais opinies relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

DESCRITORES DE LNGUA PORTUGUESA (PARTE II)

DESCRITOR 12: Identificar a finalidade de textos de diferentes gneros.

TEXTO I

A Casa

Vinicius de Moraes

Era uma casaMuito engraadaNo tinha tetoNo tinha nadaNingum podiaEntrar nela, noPorque na casaNo tinha choNingum podiaDormir na redePorque na casaNo tinha paredeNingum podiaFazer pipiPorque penicoNo tinha aliMas era feitaCom muito esmeroNa Rua dos BobosNmero Zero

Marque a nica resposta correta:

A ( ) Os textos I, II e III tm a finalidade de informar o leitor.

B ( ) Os textos I e II usam a palavra "casa" no sentido potico.

C ( ) Os textos I e III usam a palavra "casa" no sentido potico enquanto no texto II a palavra tem sentido real.

D ( ) A finalidade do texto III anunciar a venda do imvel

* Leia o texto seguinte:

Final Feliz

Chega de fingirEu no tenho nada a esconderAgora pra valerHaja o que houver.No t nem aEu no t nem aqui pro que dizemEu quero ser felizE viver pra tiPode me abraar sem medoPode encostar tua mo na minhaMeu amor,Deixa o tempo se arrastarSem fimMeu amor,No h mal nenhum gostar assimOh, meu bem,Acredite no finalFelizMeu amor, meu amorLink:http://www.vagalume.com.br/jorge-vercilo/final-feliz.

DESCRITOR 13: Identificar as marcas lingusticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

O trecho em destaque na msica de Jorge Vercilo um exemplo de linguagem:

A ( ) culta e formal

B ( ) potica

C ( ) encontrada nos textos tcnicos

D ( ) empregada entre colegas (coloquial)

DESCRITOR 14: Distinguir um fato da opinio relativa a esse fato.

Vacina contra dengue pode sair em 2016; veja como esto as pesquisas

Os nmeros da dengue no Brasil tm deixado as autoridades em alerta:a doena j infectou 224,1 mil pessoas s este ano, 162% a mais em relao ao mesmo perodo do ano passado. Uma vacina seria um importante instrumento para prevenir surtos e epidemias, porm at agora no existe um produto aprovado para esse propsito.

Uma das principais dificuldades o fato de que a vacina contra dengue deve proteger contra os quatro sorotipos da doena: como se fossem quatro vacinas em uma s. O mdico Marcus Aurlio Sfadi, diretor do Departamento de Pediatria da Santa Casa de So Paulo e consultor do Ministrio da Sade na rea de imunizaes, observa que importante que a vacina tenha equilbrio de proteo em relao s quatro formas da doena. "Se falhar em um dos sorotipos, pode ter uma situao de risco para os que se infectam pelo sorotipo em que houve a falha."

Pesquisadores de vrias instituies, incluindo duas brasileiras, esto trabalhando para superar esse desafio. Conhea as vacinas em desenvolvimento e saiba o quo perto estamos de ter uma imunizao eficaz contra dengue disponvel para a populao.

A candidata a vacina contra dengue que est mais adiantada a da farmacutica francesa Sanofi. Em novembro do ano passado, foram divulgados os resultados de um estudo que envolveu 20.869 crianas e adolescentes da Amrica Latina, inclusive do Brasil.Os resultados mostram que a vacina foi capaz de prevenir, em mdia, 60,8% dos casos de dengueem geral e 95,5% dos casos graves.

A vacina teve nveis de proteo diferentes para cada sorotipo. Para o sorotipo 1, a proteo foi de 50%; para o sorotipo 2, foi de 42%; para o sorotipo 3 foi de 74% e para o sorotipo 4 foi de 77,7%.

Segundo Sheila Homsani, gerente do departamento mdico da Sanofi Pasteur, diviso de vacinas da empresa, a expectativa que a vacina esteja disponvel para a populao no incio de 2016. Ela afirma que os documentos necessrios para o registro devem ser entregues para a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa) ainda neste semestre.

http://g1.globo.com/bemestar/dengue/noticia/2015/03/vacina-contra-dengue-pode-sair-em-2016-veja-como-estao-pesquisas.html

DESCRITOR 14: Distinguir um fato da opinio relativa a esse fato

Considerando o texto acima, pode-se dizer que a frase que expressa uma opinio :

A ( ) "Os nmeros da dengue no Brasil tm deixado as autoridades em alerta."

B ( ) " ...a vacina contra dengue deve proteger contra os quatro sorotipos da doena."

C ( ) " importante que a vacina tenha equilbrio de proteo em relao s quatro formas da doena."

D ( ) " A vacina teve nveis de proteo diferentes para cada sorotipo."

DESCRITOR 15: Estabelecer reaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunes, advrbios etc.

www.educao.globo.com

Na charge acima, a conjuno "MAS" poderia ser substituda sem alterar o sentido original por:

A ( ) portanto

B ( ) medida que

C ( ) porm

D ( ) e

DESCRITOR 16: Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

www.blog.clickgratis.com.br

O humor na tirinha da Mafalda aparece ...

A ( ) no 1 quadrinho, j que a fala da professora apresenta duplo sentido.

B ( ) no 2 quadrinho, visto que Manolito faz uma cara engraada.

C ( ) no 3 quadrinho, devido expresso facial de Mafalda.

D ( ) no 4 quadrinho, pois a professora fez uma pergunta relativa quele momento e o aluno se referiu ao ano inteiro.

DESCRITOR 17: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuao e de outras notaes.

www.google.com.br (Prova Uerj - 2005)

Considerando o anncio de uma campanha contra drogas, o que pode significar o ponto final depois da palavra "crack"?

A ( ) Um fim vida.

B ( ) Uma pergunta.

C ( ) Um espanto.

D ( ) Uma dvida.

DESCRITOR 18: Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expresso.

Texto I - Significado de "indicador"

indicador1 - / adjetivo

1.que indica; indicativo.

"dedo indicador"

2.substantivo masculino

aquilo que indica (algo).

"indicador econmico"

Texto II - Charge (Mafalda)

O humor na tirinha da Mafalda se constri:

A ( ) a partir dos mltiplos sentidos da palavra "indicador";

B ( ) a partir da crtica feita aos patres;

C ( ) a partir da crtica feita falta de emprego;

D ( ) a partir do gesto feito pela personagem apontando o dedo.

DESCRITOR 19: Reconhecer o efeito de sentido decorrente da explorao de recursos ortogrficos e/ou morfossintticos.

Analisando a charge acima, o que se pode concluir sobre a personagem entrevistada a partir da escrita incorreta da palavra varia ("varia")?

A ( ) A mulher apresenta conhecimento satisfatrio da Lngua Portuguesa, mas no domina outros idiomas.

B ( ) A mulher domina perfeitamente a norma culta de vrias lnguas, inclusive o Portugus.

C ( ) A mulher domina somente a Lngua Portuguesa com perfeio.

D ( ) A mulher deve estar mentindo, pois mal domina sua prpria lngua, quanto mais outros idiomas.

DESCRITOR 20: Reconhecer diferentes formas de tratar uma informao na comparao de textos que tratam do mesmo tema em funo das condies em que ele foi produzido e daquelas em que ser recebido.

Leia os textos abaixo:

Texto 1

Texto 2

Menor preo

Sim, s vezes o produto ou o alimento pode conter fontes de vitamina maior ou igual com menor preo nas prateleiras dos supermercados. H produtos de segunda linha que so produzidos em alta escala com a mesma matria-prima, s muda a marca.

Vagner Pontin

Saudveis

O aumento mundial do preo dos alimentos e seus efeitos negativos devido aos ataques especulativos e das intempries da natureza so proporcionais renda de cada famlia. A sada natural consumir frutas, verduras e legumes da estao, vez que, alm de mais baratos, servem para variar o cardpio sem perda qualitativa de nutrientes. Quem no se enquadrar a essa nova realidade paga mais caro e nem sempre tem a garantia de ter um produto saudvel.

Walmir da Hora

A GAZETAVitria (ES), segunda-feira, 14 de fev de 2011, p.2. (P091033ES_SUP)

Com relao ao tema "alimentao",

A ( ) no Texto 2, h um incentivo ao consumo de alimentos saudveis produzidos em cada estao.

B ( ) no Texto 2, os alimentos saudveis so considerados caros e sem garantia de serem nutritivos.

C ( )nos Textos 1 e 2, encontram-se opinies divergentes sobre os preos de cada alimento.

D ( )nos Textos 1 e 2, os altos preos dos alimentos so definidos por suas respectivas marcas.

DESCRITOR 21: Reconhecer posies distintas entre duas ou mais opinies relativas ao mesmo fato ao mesmo tema.

Quando a separao no um trauma

A Sociloga Constance Ahrons, de Wisconsin, acompanhou por 20 anos um grupo de 173 filhos de divorciados. Ao atingir a idade adulta, o ndice de problemas emocionais nesse grupo era equivalente ao dos filhos de pais casados. Mas Ahrons observou que eles "emergiam mais fortes e mais amadurecidos que a mdia, apesar ou talvez por causa dos divrcios e recasamentos de seus pais". (...) Outros trabalhos apontaram para concluses semelhantes. Dave Riley, professor da universidade de Madison, dividiu os grupos de divorciados em dois: os que se tratavam civilizadamente e os que viviam em conflito. Os filhos dos primeiros iam bem na escola e eram to saudveis emocionalmente quanto os filhos de casais "estveis". (...) Uma famlia unida o ideal para uma criana, mas possvel apontar pontos positivos para os filhos de separados. "Eles amadurecem mais cedo, o que de certa forma bom, num mundo que nos empurra para uma eterna dependncia.

REVISTA POCA, 24/1/2005, p. 61-62. Fragmento.

No texto, trs pessoas posicionam-se em relao aos efeitos da separao dos pais sobre os filhos: uma sociloga, um professor e o prprio autor. Entende-se a partir do texto que(A) a opinio da sociloga discordante das outras duas.(B) a opinio do professor discordante das outras duas.(C) as trs opinies so concordantes entre si.(D) o autor discorda apenas da opinio da sociloga.

* Sugestes de Sites para pesquisa de material:

1) Blog do Prof. Warles - www.profwarles.blogspot.com.br

2) Jogo dos "100 erros" - educarparacrescer.abril.com.br

Abaixo seguem algumas sugestes de textos para voc, colega professor. Utilize-os se (e como) achar melhor, levando sempre em considerao a realidade de cada uma de suas turmas. Todos abordam o mesmo tema: respeito diversidade. Bom trabalho!

TEXTO I - CARTA DE JESUS

Querido pastor,

Aqui quem fala Jesus. No costumo falar assim, diretamente -mas que voc no tem entendido minhas indiretas. Imagino que j tenha ouvido falar em mim -j que se intitula cristo. Durante um tempo achei que falasse de outro Jesus -talvez do DJ que namorava a Madonna- ou de outro Cristo -aquele que embrulha prdios pra presente- j que nunca recebi um centavo do dinheiro que voc coleta em meu nome (nem quero receber, muito obrigado). s vezes parece que voc no me conhece.

Caso queira me conhecer mais, saiu uma biografia bem bacana a meu respeito. Chama-se Bblia. J est venda nas melhores casas do ramo. Sei que voc no gosta muito de ler, ento pode pular todo o Velho Testamento. S apareo na segunda temporada.

Se voc ler direitinho vai perceber, pastor-deputado, que eu sou de esquerda. Tem uma hora do livro em que isso fica bastante claro (ateno: SPOILER), quando um jovem rico quer ser meu amigo. Digo que, para se juntar a mim, ele tem que doar tudo para os pobres. mais fcil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos cus.

Analisando a sua conta bancria, percebo que o senhor talvez no esteja familiarizado com um camelo ou com o buraco de uma agulha. Vou esclarecer a metfora. Um camelo 3.000 vezes maior do que o buraco de uma agulha. Sou mais socialista que Marx, Engels e Bakunin -esse bando de esquerda-caviar. Sou da esquerda-roots, esquerda-p-no-cho, esquerda-mujica. Distribuo po e multiplico peixe -s depois que ensino a pescar.Se no quiser ler o livro, no tem problema. Basta olhar as imagens. Passei a vida descalo, pastor. Nunca fiz a barba. Eu abraava leproso. E na poca no existia lcool gel.

Fui crucificado com ladres e disse, com todas as letras (Mateus, Lucas, todos esto de prova), que elestambm iriam para o paraso. Voc acha mesmo que eu seria a favor da reduo da maioridade penal?

Soube que vocs esto me esperando voltar terra. Ms notcias, pastor. J voltei algumas vezes. Vocs que no perceberam. Na Idade Mdia, voltei prostituta e cristos me queimaram. Depois voltei negro e fui escravizado -os mesmos cristos afirmavam que eu no tinha alma. Recentemente voltei transexual e morri espancado. Peo, por favor, que preste mais ateno sua volta. Uma dica: olha para baixo. Agora mesmo, devo estar apanhando -de gente que segue o senhor.

Gregrio Duvivier, naFolha On Line (22/06/15)

TEXTO II - RELATOS SELVAGENS

O que distingue a civilizao da barbrie? Quatro episdios, todos ocorridos em So Paulo, nos perturbam pelo grau de violncia, intolerncia e, talvez, impunidade. So casos diferentes. Tm em comum o descontrole, a falta de valores humanos e a certeza dos criminosos de que nada acontecer, porque a Justia no Brasil tarda e falha.

Estupros e violaes de direitos humanos na Faculdade de Medicina da USP. Na semana passada, universitrias relataram na Assembleia Legislativa de So Paulo estupros sofridos em festas dos alunos. Foi difcil levar os primeiros anos depois disso, ainda penso em desistir da faculdade. uma batalha diria, disse uma aluna que afirmou ter sido estuprada numa festa em 2011. O Show da Medicina inclua, no palco, sexo com prostitutas. Calouros eram obrigados a se embebedar. Um deles bebeu tanto que caiu e sofreu traumatismo craniano, segundo a promotora Paula de Figueiredo Silva. Outra prtica selvagem conhecida como a pasta: segura-se fora um colega para enfiar em seu nus uma pasta de dente, como punio a uma ordem descumprida. O Ministrio Pblico abriu inqurito. inadmissvel que uma instituio como a USP tenha tentado abafar essas violaes para no denegrir sua imagem. A promotora acusa a diretoria de omisso. Os novos diretores da Medicina da USP lanaram a campanha Direitos humanos: uma questo de sade. Absurdo ter de ensinar a futuros mdicos o que significa respeitar a integridade fsica de algum. O mdico patologista Paulo Saldiva, professor titular desde 1996, decidiu afastar-se da universidade. Cansei de engolir sapo, disse. A faculdade se comportou mal. Metade dos calouros da USP est entre os 20% mais ricos do pas, segundo um economista da Fundao Getulio Vargas. Esse crime envolve uma elite no Estado mais rico da Federao, numa das instituies de ensino mais conceituadas do pas. Sem desculpa. Quem ser punido?

O atropelamento, na calada, de 15 pessoas que saam de um culto evanglico no domingo.Entre as vtimas, sete crianas. O menino Kau Israel Castro da Silva, de 3 anos, morreu na quinta-feira. Um pastor estava internado, at sexta-feira, na UTI, com traumatismo craniano. O motorista, Renan Bento da Silva, de 26 anos, fugiu pela janela traseira e s se apresentou polcia quatro dias depois, para evitar o flagrante. No carro, os policiais encontraram cerveja, cocana e maconha. As marcas de freio na rua comprovam alta velocidade ele estava a 118 quilmetros por hora. Acelerei um pouco mais meu carro. Acabei perdendo o controle. A, o carro se direcionou (sic) diretamente para a calada, onde se encontravam as vtimas, n? Se ficasse l, eu seria linchado. Eles estavam muito bravos, disse Renan. O carro se direcionou para a calada? demais. Renan saiu da delegacia pela porta da frente. O bon quase encobria o rosto, e ele pedia perdo s vtimas. Por que esse indivduo no fica detido? Que exemplo esse?

O espancamento de um casal gay, por 15 homens, num vago de metr, no domingo.Um dos rapazes agredidos a socos e pontaps acabou com o nariz fraturado. Horrvel, covarde e gratuito o dio a homossexuais. Revela no s preconceito, mas doena. Diante de crimes assim, ainda hoje no sculo XXI, pouco oportuna a passeata programada para 30 de novembro na orla de Ipanema, bairro amigo dos gays no Rio de Janeiro. A Pequena Grande Marcha do Orgulho Htero , segundo os organizadores, uma brincadeira, porque, dizem, heterossexuais esto sumindo. Pode virar humor negro, se os homofbicos aderirem passeata.

A agresso de uma mulher a um menino autista de 9 anos, no elevador.Imagens de cmeras de segurana exibem a covardia. A mulher, Amanda Gyori, de 25 anos, diz que ficou cega quando a mochila do menino bateu na filha dela, de 4 anos. Ela entra no elevador e d quatro tapas na cabea do garoto. Depois, sai e volta: dois chutes e um soco. O menino ficou com marcas da agresso. Reclamou com a me, que se queixou vizinha. Amanda negou tudo, antes de saber da gravao das imagens. A pena de um ms a um ano de deteno. Ser punida?

O ttulo desta coluna uma aluso ao filme primorosoRelatos selvagens, do diretor Damin Szifron, com Pedro Almodvar na produo e Ricardo Darn como um dos protagonistas. Seis curtas-metragens mostram o descontrole brutal em situaes cotidianas, como uma ultrapassagem em estrada, o reboque de um carro, uma traio amorosa, a culpa de um filho, a arrogncia de uma autoridade. to caricato que todos rimos, para exorcizar nossos fantasmas. Na tela, a face mais cruel do ser humano. E tambm nossa incapacidade de lidar serenamente com a injustia ou a impunidade.

Ruth de Aquino - Articulista da Revista poca (On line), 18/11/14

Texto III - Bondade

"Ningum nasce odiando outra pessoapela cor de sua pele,ou por sua origem, ou sua religio.Para odiar, as pessoas precisam aprender,e se elas aprendem a odiar,podem ser ensinadas a amar,pois o amor chega mais naturalmenteao corao humano do que o seu oposto.A bondade humana uma chama que pode ser oculta,jamais extinta."

(Nelson Mandela)

Texto IV - Diversidade (Lenine)

Se foi pra diferenciarQue Deus criou a diferenaQue ir nos aproximarIntuir o que Ele pensaSe cada ser s umE cada um com sua crenaTudo raro, nada comumDiversidade a sentena

Que seria do adeusSem o retornoQue seria do nuSem o adornoQue seria do simSem o talvez e o noQue seria de mimSem a compreenso

Que a vida repletaE o olhar do poetaPercebe na sua presenaO toque de deusA vela no breuA chama da diferena

A humanidade caminhaAtropelando os sinaisA histria vai repetindoOs erros que o homem trasO mundo segue girandoCarente de amor e pazSe cada cabea um mundoCada um muito mais

Que seria do caosSem a pazQue seria da dorSem o que lhe aprazQue seria do noSem o talvez e o simQue seria de mim...O que seria de ns

Que a vida repletaE o olhar do poetaPercebe na sua presenaO toque de DeusA vela no breuA chama da diferena

Link:http://www.vagalume.com.br/lenine/diversidade.html#ixzz3mmPbUmV5

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