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1 Boletim TRAB-PREV-RH em 12.maio.2014 "A ação de uma geração é a expansão pública do temperamento das mães." Eça de Queirós Tabela do IRF só Muda em 2015 02/05/2014 Deixe um comentário Apesar de toda divulgação da mídia, na prática, a correção da tabela do Imposto de Renda na Fonte, estabelecida pela MP 644/2014 , só ocorrerá a partir de 01.01.2015. O índice de correção (4,5%) é inferior à inflação prevista para 2014 (6,5%), portanto, resultará numa defasagem maior e, consequentemente, maior imposto de renda a pagar pelas pessoas físicas. A dedução por dependente passará a R$ 187,80 (cento oitenta sete reais e oitenta centavos), a partir do ano-calendário de 2015, o que, convenhamos, é muito inferior à necessidade - sugere-se a mobilização dos sindicatos, associações e demais órgãos representativos dos direitos dos trabalhadores a que este valor seja reajustado de forma mais realista. Governo divulga novos prazos previstos para o eSocial Postado por José Adriano em 10 maio 2014 às 22:32 Exibir blog Após inúmeros questionamentos sobre os prazos para implantação do eSocial, a Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo) IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

 · Web view"Art. 9 A emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para estrangeiros com estada legal no País será feita exclusivamente pelas Superintendências,

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Boletim TRAB-PREV-RH em 12.maio.2014

"A ação de uma geração é a expansão pública do temperamento das mães." 

Eça de Queirós

Tabela do IRF só Muda em 201502/05/2014 Deixe um comentário

Apesar de toda divulgação da mídia, na prática, a correção da tabela do Imposto de Renda na Fonte, estabelecida pela MP 644/2014, só ocorrerá a partir de 01.01.2015.

O índice de correção (4,5%) é inferior à inflação prevista para 2014 (6,5%), portanto, resultará numa defasagem maior e, consequentemente, maior imposto de renda a pagar pelas pessoas físicas.

A dedução por dependente passará a R$ 187,80 (cento oitenta sete reais e oitenta centavos), a partir do ano-calendário de 2015, o que, convenhamos, é muito inferior à necessidade - sugere-se a mobilização dos sindicatos, associações e demais órgãos representativos dos direitos dos trabalhadores a que este valor seja reajustado de forma mais realista.

Governo divulga novos prazos previstos para o eSocial

Postado por José Adriano em 10 maio 2014 às 22:32 Exibir blog

Após inúmeros questionamentos sobre os prazos para implantação do eSocial, a Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo) entrou em contato com o Coordenador Geral de Sistemas de Fiscalização da Receita Federal, Daniel Belmiro, e o representante do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), José Alberto Maia, que informaram os novos prazos que o Governo está trabalhando para o eSocial.

De acordo com o novo cronograma, nas próximas semanas serão divulgados o Manual de Orientação do eSocial com o leiaute versão 1.2. e o Manual de especificação técnica dos arquivos .xml para envio.

A previsão da Receita Federal é que seis meses após a divulgação da nova versão do leiaute aconteça à disponibilização e acesso ao ambiente de testes para envio dos arquivos do eSocial. Já o envio dos arquivos do eSocial para as empresas irá realmente ficar para 2015, já que a previsão é que só ocorra seis meses após a disponibilização do ambiente de testes.

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http://www.fenainfo.org.br/noticias_ver.php?id=1173

ico Parlamentar da Fenacon, Valdir Pietrobon, esteve reunido com o coordenador geral do eSocial, Daniel Belmiro, para tratar de problemas com a aplicação do eSocial. O encontro aconteceu na tarde de ontem e teve como objetivo discutir algumas preocupações com respeito às micro e pequenas empresas.

Na oportunidade foi entregue ofício com preocupações e sugestões operacionais, no intuito de contribuir com o sucesso do programa. Dentre as sugestões apresentadas se destacam: a aplicação de multas somente após o prazo de um ano, contados da data em que efetivamente o sistema estiver em pleno funcionamento; disponibilização de módulo de sistema simplificado para micro e pequenas empresas; e o uso do CPF na identificação dos funcionários, ao invés do PIS, considerando a (real) possibilidade de duplicidade de cadastro.

Além disso, no ofício foi apresentado uma sugestão com novo cronograma de prazos para viabilização do eSocial, conforme abaixo: - Empresas Públicas em geral: a partir de janeiro de 2015;- Empresas Privadas com mais de 500 empregados: a partir de março de 2015;- Empresas Privadas com 100 e até 499 empregados: junho de 2015;- Empresas Privadas optantes por regimes tributários diferentes do Simples (Presumido/Real/Arbitrário) que tenham de 0 a 99 empregados: a partir de setembro de 2015;- Micro e Pequenas Empresas: janeiro de 2016;- MEI, Produtor Rural e empregado doméstico: março de 2016.

 O documento enfatizou, ainda, que esse cronograma será viável apenas se o sistema estiver no ar dentro dos próximos 60 dias.

Pietrobon avaliou a reunião de maneira positiva e destacou a verdadeira intenção da Fenacon, ao apresentar o ofício. “Nosso objetivo é contribuir com a viabilidade do eSocial. Por isso, trouxemos essas proposta de aperfeiçoamento”, afirmou Pietrobon.

http://www2.4mail.com.br/Public/Temp/6e3d2e01-4077-44a2-90d7-d6b20a...

eSocial - Penalidades - Quais as multas? Já conhece as multas trabalhistas e previdenciárias?

Postado por Guilherme Pontes em 5 maio 2014 às 9:30

Muita gente preocupada com as multas do eSocial... sabe de nada, inocente!

Antes de se preocupar com as multas do eSocial, os empregadores devem se preocupar com as multas das áreas trabalhista, previdenciária e tributária, que estarão AFLORADAS com o eSocial!

Se não cumprir as OBRIGAÇÕES JÁ EXISTENTES, a multa do eSocial é muito pequena diante do "rombo" que não fazer o PCMSO/PPRA, por exemplo, pode causar na empresa.

Recomendo aos colegas do DP que copiem o quadro abaixo e passem para todos os empregadores!

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http://www.zenaide.com.br/2014/05/esocial-penalidades-quais-as-mult...

eSocial ainda é dúvida entre empresários, aponta Sescon-SPImplantação do sistema deve ser adiada e sistema revisado, segundo o Sescon-SP

Uma enquete realizada com associados e filiados ao Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Sescon-SP) revelou que, para 38% das empresas entrevistadas, o grande entrave para adequação ao eSocial é fazer com que seus clientes entendam a importância do novo sistema e como funcionará. O segundo maior problema é o treinamento de funcionários, com 26% das respostas. Empresários pedem mais clareza sobre procedimentos e sentem falta de um programa experimental para testar novas rotinas.

O Governo estabeleceu cronograma obrigatório para adesão, mas sequer finalizou a ferramenta que será utilizada. Empresas criadoras de softwares para gerenciamento também não estão preparadas. O eSocial (Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Ficais,

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Previdenciárias e Trabalhistas) promete integração dos fiscos nas três esferas de governo, uniformização do processo de coleta de dados contábeis e fiscais e mais rápida a identificação de ilícitos tributários.

“Não basta criar e desenvolver um projeto, ainda que com boas intenções. O importante é saber se pode ser aplicado e se o público-alvo está preparado para assimilar as inovações. Com tecnologia e recursos para bancá-lo. E aí começa o conflito que pode produzir mais injustiças aos menores empresários”, afirma Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sescon-SP ao se referir às micro e pequenas empresas que compõem 95% do setor produtivo brasileiro e que não estão preparadas para o novo projeto que, na verdade ainda não está apto a ser implantado.

De acordo com Approbato Machado Júnior, há pontos técnicos e práticos que necessitam de revisão e discussão com os usuários do sistema. “As empresas de tecnologia da informação, por exemplo, ainda não conseguem preparar com a devida segurança softwares que atendam ao amplo mercado que se forma com a nova obrigatoriedade”, completa.

SOBRE O SESCON-SP E AESCON-SP

Desde 1949, o SESCON-SP e a AESCON-SP conciliam a prestação de serviços à luta permanente em prol dos interesses dos empreendedores e dos contribuintes brasileiros. Nos próximos três anos, a nova diretoria concentrará seus esforços em ações que colaborem com a sociedade e com as quase 18 mil empresas contábeis e mais de 84 mil de assessoramento no estado de São Paulo.

Por: GT MARKETING E COMUNICAÇÃO

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Ao varejo, Dilma sinaliza contra jornada de 40h9 mai 2014 - Trabalho / Previdência

A presidente Dilma Rousseff deu sinais ontem a cerca de 80 executivos de varejo reunidos em São Paulo de que não apoia a redução da jornada semanal de 44 horas para 40 horas. Ela também teria dito que, no atual momento, não é possível ampliar para outros setores os benefícios da desoneração da folha de pagamentos, mas que aqueles que já o desfrutam devem mantê-lo de maneira definitiva.

Entre os setores que pleiteiam uma fórmula que lhes permita adotar a desoneração estão os de farmácias e de grandes supermercados, com faturamento superior a R$ 15 bilhões. Pelo cálculo atual, as grandes redes supermercadistas acabariam perdendo dinheiro se adotassem a desoneração sobre a folha.

Ela [Dilma] considera a desoneração uma conquista permanente , disse Flavio Rocha, presidente do IDV.

Mas para aumentar mais precisa de fôlego, e atualmente não é possível , disse Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza.

Dilma participou de encontro promovido pelo Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV). Na pauta da reunião foram discutidas algumas demandas do setor.

Segundo o diretor da Leo Madeiras, disse Hélio Siebel, a presidente não vê sentido em reduzir a jornada semanal.

[Uma das demandas] é a preocupação com a redução das 44 horas semanais para 40. Ela [Dilma] foi explícita em dizer que não vê sentido em uma redução dessas num momento em que o Brasil está em pleno emprego. E, portanto, onde você arrumaria mão de obra para cumprir as outras horas? , disse Siebel.

Segundo ele, Dilma também ouviu com simpatia as demandas em relação à flexibilização da jornada de trabalho que favoreça o trabalho em tempo parcial.

A recepção de Dilma aos temas foi positiva e até um pouco surpreendente , disse Siebel. Para Flavio Rocha, do IDV, Dilma mostrou sensibilidade para a questão do custo Brasil , para reinserir o Brasil no comércio mundial.

Mais cedo, em Brasília, o Ministro da Educação, Henrique Paim, afastou eventual conotação eleitoral no lançamento, no fim de maio, da segunda fase do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), anunciada ontem por Dilma como Pronatec 2.0 . O anúncio foi feito pela manhã durante interação virtual por meio da página do Palácio do Planalto no Facebook. Na ocasião, Dilma fez nova defesa para que o programa se torne uma política de Estado .

A educação de jovens aliada à qualificação profissional é uma das principais bandeiras da presidente para a campanha pela reeleição, que terá início oficialmente em junho. Em função disso, Dilma determinou ao ministro que seja apresentado uma série de aperfeiçoamentos para o programa. A nova etapa do programa ainda está sendo elaborada pelo ministério, que não estima ainda sequer a meta do Pronatec 2.0 . O governo trabalha com a realização de 8 milhões de matrículas até o fim deste ano, quando o governo terá aplicado um total de R$ 14 bilhões desde 2011.

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Não sabemos ainda [a meta]. Vamos lançar um outro Pronatec, porque a pactuação do Pronatec para 2015 já começa em 2014. Então, precisamos ter oPronatec 2.0 , disse ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, o Ministro da Educação. Como eu preciso fazer a pactuação no ano anterior, porque em janeiro eu começo a ofertar vaga, todo ano eu ano eu tenho uma pactuação. Vai haver um aperfeiçoamento , acrescentou. Paim afirmou que a criação de cursos na nova etapa do programa para melhorar a gestão de microempreendedores individuais e pequenos empresários, conforme antecipou Dilma, é uma atenção que o governo terá no Pronatec 2.0 .

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), entidade parceira do programa, avaliou positivamente o anúncio feito pela presidente, apesar de ainda não ter sido chamado pelo governo para debater a elaboração da nova fase do Pronatec.

Fonte: Valor Econômico

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA INCIDE SOBRE HORA EXTRA, TRABALHO NOTURNO E PERICULOSIDADE

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, ao julgar recurso repetitivo, que incide contribuição previdenciária sobre horas extras, adicional noturno e adicional de periculosidade, em virtude da natureza remuneratória dessas verbas.O entendimento se deu no julgamento de recurso especial da empresa ..., que pretendia se eximir da contribuição previdenciária devida pelo pagamento dessas verbas trabalhistas e também do prêmio-gratificação. A empresa sustentava que tais verbas possuem natureza indenizatória.Natureza salarialNo segundo grau, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região admitiu a incidência tributária sobre horas extras, trabalho noturno, insalubridade e periculosidade, e ainda no prêmio-gratificação. De acordo com aquela corte, as verbas possuem natureza salarial e devem integrar a base de cálculo da contribuição previdenciária.No STJ, o ministro Herman Benjamin, relator do recurso, explicou que a regra da competência tributária, para a instituição de contribuição pelas empresas, é trazida pela Constituição Federal em seu artigo 195, inciso I, alínea "a".De acordo com a regra, a União possui competência para exigir, por lei ordinária, contribuição sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício. O normativo que trata do assunto é a Lei 8.212/91, especificamente em seu artigo 22.Verbas excluídasO ministro citou que o parágrafo 2° desse artigo, ao estabelecer que não integra o conceito de remuneração uma lista de verbas, excluiu expressamente "uma série de parcelas da base de cálculo do tributo".Em razão disso, Benjamin afirmou que a jurisprudência do STJ é firme no sentido de que não devem sofrer a incidência de contribuição previdenciária "as importâncias pagas a título de indenização, que não correspondam a serviços prestados nem a tempo à disposição do empregador", conforme precedente julgado sob o rito dos recursos repetitivos - REsp 1.230.957, da relatoria do ministro Mauro Campbell Marques.

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Por outro lado, "se a verba trabalhista possuir natureza remuneratória, destinando-se a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, ela deve integrar a base de cálculo da contribuição", ponderou Benjamin.O relator destacou que o entendimento pacífico da Primeira Seção é que os adicionais noturno e de periculosidade, as horas extras e seu respectivo adicional constituem verbas de natureza remuneratória, razão pela qual se sujeitam à incidência de contribuição previdenciária.Alegações genéricasO ministro afirmou que a recorrente apresentou "alegações genéricas" quando tratou do chamado prêmio-gratificação, de modo que "a deficiência na fundamentação recursal não permitiu identificar exatamente qual a natureza da verba controvertida".Para Benjamin, o acórdão recorrido disse apenas que prêmio pago aos empregados possuía natureza salarial, sem especificar o contexto e a forma em que ocorreram os pagamentos. Assim, para identificar a parcela denominada prêmio-gratificação, seria necessário revolver fatos e provas do processo, o que é proibido em recurso especial pela Súmula 7 do STJ.Processos sobrestadosO caso foi julgado segundo a sistemática dos recursos repetitivos, instituída pela Lei 11.672/08, que incluiu o artigo 543-C no Código de Processo Civil. Com o julgamento do recurso representativo da controvérsia, os demais recursos especiais suspensos nos tribunais de origem que tratem das mesmas questões poderão ser analisados conforme dispõe o parágrafo 7º daquele artigo.De acordo com as informações recebidas dos tribunais de segunda instância e compiladas pelo Núcleo de Repercussão Geral e Recursos Repetitivos (Nurer) do STJ (disponíveis neste link: http://www.stj.jus.br/webstj/Processo/Repetitivo/relatorio2.asp), existem atualmente 43 recursos suspensos que tratam da controvérsia decidida pela Primeira Seção. Ou seja, uma única decisão do STJ será replicada pelos tribunais de segunda instância, sem a necessidade de encaminhamento de todos esses recursos à corte superior.Esta notícia se refere ao processo: REsp 1358281

FONTE: STJ 29.04.2014

______________________________Fim de Matéria__________________________________

CONVERSÃO DE HORA RELÓGIO EM HORA MÁQUINA – ROTEIRO

SUMÁRIO:1. Introdução 2. Calculo para Conversão de: 2.1. Minutos para Decimais 2.2. Decimais para Minutos

1. IntroduçãoAs empresas que calculam o ponto manual, esta deverá fazer a conversão de hora relógio em hora máquina para facilitar no cálculo a empresa pode se utilizar da tabela inserida na referida matéria:

2. Calculo para Conversão de:Como obter a conversão manualmente:

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2.1. Minutos para DecimaisMinutos para decimais: Dividir os minutos por 60 e multiplicar por 100 Ex.: 20 / 60 x 100 = 33

2.2. Decimais para Minutos Decimais para minutos: Multiplicar os decimais por 60 e dividir por 100 Ex.: 33 x 60 / 100 = 20

TABELA DE CONVERSÃO DE MINUTOS PARA DECIMAISHora Relógio

Hora máquina

Hora Relógio

Hora máquina

Hora Relógio

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1 2 7 12 13 22 19 32 25 422 3 8 13 14 23 20 33 26 433 5 9 15 15 25 21 35 27 454 7 10 17 16 27 22 37 28 475 8 11 18 17 28 23 38 29 486 10 12 20 18 30 24 40 30 50

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Hora Relógio

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Hora Relógio

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31 52 37 62 43 72 49 82 55 9232 53 38 63 44 73 50 83 56 9333 55 39 65 45 75 51 85 57 9534 57 40 67 46 77 52 87 58 9735 58 41 68 47 78 53 88 59 9836 60 42 70 48 80 54 90

FONTE: LEFISC

Vale-transporte pago em dinheiro faz parte do salárioA Construtora Marluc Ltda, com sede em Guarapuava, terá de refazer os cálculos da rescisão de contrato de um funcionário passando a considerar como salário o vale-transporte que era pago em dinheiro.

A decisão é da Primeira Turma do TRT do Paraná, da qual cabe recurso. Segundo a construtora, o pagamento era feito em espécie por que “como não havia linha regular de ônibus, cada um dava um jeito de chegar à obra”.

Ao analisarem o recurso do trabalhador, no entanto, os desembargadores esclareceram que a quitação do valor do vale transporte em dinheiro é vedada pela lei, nos termos do artigo 5º, caput, do Decreto 95.247/1987: É vedado ao empregador substituir o vale transporte por antecipação em dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento, ressalvado o disposto no parágrafo único deste artigo.Segundo o acórdão relatado pela desembargadora Adayde Santos Cecone, “o pagamento do vale transporte em dinheiro, de forma habitual, constitui salário e deve integrar a remuneração. O benefício concedido à margem da lei não conta com a proteção jurídica emanada da norma que, ao reconhecer a natureza indenizatória, impõe os contornos a serem observados pelo

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empregador”.O valor a ser integrado ao salário do empregado é de R$ 55,00 mensais com reflexos em horas extras, aviso prévio, 13º salário, férias, terço constitucional e FGTS no percentual de 11,2%.A decisão no processo 01261-2012-562-09-00-7, pode ser consultada na íntegra clicando AQUI.

Notícia publicada em 06/05/2014Assessoria de Comunicação do TRT-PR(41)[email protected]

Atrasos e insegurança do eSocial Postado por Guilherme Pontes em 8 maio 2014 às 15:00 Exibir blog

A indefinição sobre a publicação definitiva do leiaute do eSocial, além das alterações no cronograma de início do envio dos arquivos, vem causando dúvidas e incertezas às empresas, aos trabalhadores e aos desenvolvedores de softwares necessários à transmissão dos dados.Projeto que unificará o envio das informações trabalhistas e previdenciárias dos trabalhadores brasileiros, o eSocial tem colocado em apuros até mesmo as grandes empresas, que compõem em torno de 5% do total das corporações do país, embora elas possuam melhores estruturas para atender a esta obrigação.Já as micro, pequenas e médias empresas, que totalizam mais de 95% dos empregadores nacionais, estão praticamente perdidas, em meio a tantos desencontros, principalmente porque ainda estão lidando com um leiaute provisório.Para ser atendido com a produtividade e a celeridade que o processo exige e necessita, é imperativo o uso de bons softwares e processos internos. As empresas desenvolvedoras de tecnologia da informação (TI) precisam criar, testar, implantar e treinar os usuários. Com a falta de um leiaute definitivo, ainda não passaram da fase de análise. Ou seja, parece pouco provável que o eSocial comece a funcionar de fato ainda em outubro deste ano, conforme a mais recente prorrogação de data.As pequenas e médias empresas, que são atendidas na sua grande maioria por empresas de contabilidade, terão ainda que treinar os colaboradores e conscientizar cada um dos seus clientes a mudar toda uma cultura de anos, para que as informações cheguem com a qualidade e a velocidade que o eSocial exige. Isso demanda tempo e muita conversa, além de investimentos com TI e treinamentos de capacitação.Em verdade, o eSocial é um grande projeto, mas com tantas indefinições à sua volta, tornou-se evidente a necessidade de uma implantação realizada em etapas. Iniciando com o saneamento dos cadastros – que deve ser feito pelo poder público e não pelas empresas – e finalizando com a emissão das guias de recolhimento, tudo precisa ser implantado sem atropelos e com total segurança.Fonte: DCI – SP

http://www.robertodiasduarte.com.br/index.php/atrasos-e-inseguranca...

Empresa sem funcionário não paga pagar contribuição patronal

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A empresa que não tem empregados está livre de pagar contribuições sindicais patronais, segundo o entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) que negou pedido da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio-MG) para cobrar de uma companhia valores referentes aos anos de 2011, 2012 e 2013. No recurso, a Fecomércio-MG alegou que “o fato gerador da contribuição sindical — conforme disposto nos artigos 578 e 579 da CLT — decorre da participação do contribuinte em determinada categoria econômica ou profissional, não fazendo a norma qualquer distinção entre empresas com e sem empregados”. A juíza convocada Luciana Alves Viotti, relatora na 8ª Turma, manteve a sentença proferida anteriormente pela 27ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte com base no inciso III do artigo 580 da CLT, já que a ré comprovou não ter empregados. Ela entendeu que a contribuição sindical compulsória prevista nos artigos 578 a 591 da CLT, possui natureza tributária. Entretanto, a julgadora apontou que o artigo 580 da Consolidação das Leis do Trabalho estabelece a obrigatoriedade do recolhimento apenas aos empregados, empregadores, agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais. Dessa forma, somente a empresa que possui empregados é devedora da contribuição sindical. No entender da magistrada, quando o legislador quis incluir a empresa sem empregados como contribuinte, o fez expressamente, conforme Decreto-Lei nº 1.166/1971, que dispõe sobre a contribuição sindical rural. Acrescentou ainda a relatora que o artigo 2º da CLT, ao conceituar o empregador, o vincula à admissão do empregado, não sendo possível entender que a palavra "empregador", mencionada nos artigos 578 e 580 da CLT, abranja empresas sem empregados. Viotti acrescentou que, embora o profissional liberal organizado sob a forma de empresa esteja obrigado ao recolhimento da contribuição sindical por previsão legal, o mesmo não acontece em relação às empresas sem empregados. No caso, a empresa ré é uma sociedade empresária limitada, cujo objetivo social é "a aquisição e participação de capitais em outras sociedades". A juíza esclareceu que o artigo 580 da CLT trata da forma de recolhimento da contribuição sindical a partir do sujeito, ou seja, o inciso I se refere aos empregados, o inciso II aos agentes ou trabalhadores autônomos e aos profissionais liberais e, por fim, o inciso III aos empregadores. Como a Fecomércio-MG não se enquadra nos incisos I e II e também não é empregadora, nos termos do artigo 2º da CLT, concluiu-se pela impossibilidade de recolhimento da contribuição sindical, em razão da ausência da base de cálculo. Dessa forma, a 8ª Turma considerou indevida a contribuição patronal e negou provimento ao recurso da entidade. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-3.

Fonte: Conjur 

(15% fatura cooperativas) Empresas podem conseguir restituiçãoPublicado em 6 de maio de 2014 por Júlia Pereira

A contribuição previdenciária paga por tomador de serviços de cooperativas de trabalho, nos últimos cinco anos, poderá ser restituída, após entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em decisão unânime, o plenário do STF deu provimento a recurso e declarou a inconstitucionalidade de dispositivo da Lei 8.212/1991 (artigo 22, inciso IV), que prevê contribuição previdenciária de 15% incidente sobre o valor de serviços prestados por meio de cooperativas de trabalho. A decisão partiu do julgamento de Recurso Extraordinário (RE) 595838, com repercussão geral reconhecida, no qual uma empresa de consultoria questiona tal tributação.

Para o advogado Rodrigo Forcenette, do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia, o entendimento da Suprema Corte abre precedente para empresas que buscam isenção dessa contribuição. “Aqueles que

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por ventura ingressaram com ação judicial e ou sofreram a lavratura de autos de infração e estão se defendendo, poderão juntar a decisão em seus respectivos processos”, afirma o advogado.

A Lei 9.876/1999, que inseriu a cobrança na Lei 8.212/1991, revogou a Lei Complementar 84/1996, na qual se previa a contribuição de 15% sobre os valores distribuídos pelas cooperativas aos seus cooperados. No entendimento do STF, ao transferir o recolhimento da cooperativa para o prestador de serviço, a União extrapolou as regras constitucionais referentes ao financiamento da seguridade social.

Segundo o relator do recurso, ministro Dias Toffoli, com a instituição da nova norma tributária, o legislador transferiu sujeição passiva da tributação da cooperativa para as empresas tomadoras de serviço, desconsiderando a personalidade da cooperativa. “A relação não é de mera intermediária, a cooperativa existe para superar a relação isolada entre prestador de serviço e empresa. Trata-se de um agrupamento em regime de solidariedade”, disse o ministro.

Além disso, a fórmula teria como resultado a ampliação da base de cálculo, uma vez que o valor pago pela empresa contratante não se confunde com aquele efetivamente repassado pela cooperativa ao cooperado. O valor da fatura do serviço inclui outras despesas assumidas pela cooperativa, como a taxa de administração.

De acordo com o advogado, há ainda outras ilegalidades relacionadas ao tributo. “Posso citar a afronta à proteção dada às cooperativas, concedida pelo art. 174, § 2º, bem como artigo 146, inciso III, ‘c’, que estabelece que o ato cooperativo deve sofrer adequado tratamento tributário por lei complementar, mas que deixaram de ser consideradas pelo Tribunal no julgamento em comento”, explica Forcenette.

Para o especialista, apesar da possibilidade de interposição de recurso contra tal decisão, o entendimento da Corte Suprema, certamente será ponderado nas ações em andamento. “O julgamento do recurso extraordinário em questão afetará tanto as cooperativas de trabalho quanto seus contratantes ‘pessoas jurídicas’”, acredita o advogado.

Ele sugere que informações sejam levantadas por toda e qualquer empresa, pois aquela que recolheu a contribuição em questão, terá direito à restituição dos valores pagos nos últimos cinco anos. “É difícil trabalhar com prazos no judiciário, mas como existe um precedente no supremo isso pode ser mais rápido”.

Segundo o especialista jurídico, um pedido de compensação de valores recolhidos indevidamente pode ser feito imediatamente. “No entanto, a restituição depende de uma fiscalização. A fiscalização pode comprometer a empresa que corre risco de uma autuação”, alerta.

Por Vanessa Stecanella

Fonte: DCI-SP

Estabilidade da gestante - Quando inicia? É garantida em quais espécies de contrato de trabalho? E durante o aviso prévio?

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Por: sócias do escritório Trigo e Abaurre Advocacia e Consultoria Jurídica. Disponível em: trigoeabaurre.wordpress.com

Publicado por Larissa Trigo Figueiredo dos Santos - 3 dias atrás

INÍCIO DA ESTABILIDADE:

A estabilidade da gestante está prevista no art. 10, II, “b, do ato das disposições transitórias da Constituição Federal de 1988, que dispõe sobre a proibição de dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante desde aconfirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

Diante da referida previsão, a estabilidade da gestante deve ser conferida a partir da data da confirmação da gravidez (concepção da gravidez) e não da comunicação do fato ao empregador, entendimento que é seguido pacificamente pelo Tribunal Superior do Trabalho.

Necessário esclarecer que a expressão “data da confirmação” nada mais é do que a data da concepção da gravidez em si. Por exemplo, se uma empregada tem dúvida sobre a gravidez, e ao procurar o médico no mês de maio confirma que a concepção se deu desde janeiro, o que conta para início da estabilidade é o mês de janeiro, momento em que se teve a concepção do bebê.

GRAVIDEZ DURANTE O AVISO PRÉVIO:

No caso da empregada que em gozo do aviso prévio (trabalhado ou indenizado) descobre que está grávida, a esta também é assegurada a estabilidade provisória conferida às gestantes, consoante disposição do Art. 391-A da CLT, recentemente inserido pela Lei 12.812/2013, bem como da Súmula 244 do TST.

GRAVIDEZ DURANTE CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO E CONTRATO DE EXPERIÊNCIA:

No contrato por tempo determinado, e inclusive no contrato de experiência, o mesmo entendimento é seguido, conforme dispõe a Súmula 244, III, do TST.

Importante esclarecer que ainda que o empregador desconheça o estado gravídico da empregada e a dispense e, posteriormente à dispensa a empregada descubra que está grávida, tendo a concepção ocorrido durante o contrato de trabalho, tal desconhecimento pelo empregador não afasta o dever de pagamento de indenização decorrente da estabilidade ou de sua reintegração.

CONCEPÇÃO OCORRIDA ANTERIORMENTE À ADMISSÃO – POLÊMICA:

Questão que ainda não foi objeto de norma legal, nem de Súmula, mas que os juízes do trabalho vêm adotando o entendimento de que há estabilidade provisória, é a hipótese de a concepção se dar antes mesmo da própria contratação.

Ou seja, a gestante é contratada no mês de maio, mas descobre que já estava grávida desde fevereiro, tendo a concepção ocorrido anteriormente ao contrato de trabalho. Mesmo assim, a gestante terá direito à estabilidade provisória, pois o que se visa é a proteção da gestante e do bebê, sendo certo que a garantia de emprego é a forma de possibilitar sobrevivência digna dos mesmos.

Essa questão gera polêmica entre os empresários, pois o empregador não pode solicitar qualquer exame, perícia, laudo, etc, para atestar o estado da mulher antes de contratá-la, sob pena de realizar atitudes discriminatórias, assumindo assim plenamente os riscos do negócio.

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Pelo exposto, vê-se que intenção do ordenamento jurídico pátrio é de propiciar a proteção não só da garantia de emprego da mulher, mas principalmente da criança que virá a nascer, pois depende dos rendimentos da sua genitora para ter condições dignas de vida. Assim, atualmente em todas as modalidades de contrato de trabalho é garantida à gestante a estabilidade provisória no emprego, desde a confirmação da gravidez (concepção do nascituro) até cinco meses após o parto.

10 fatos profundamente deprimentes sobre bullying Publicado por Fernanda F. - 1 semana atrás

Você já se sentiu intimidado na escola? Nos Estados Unidos, as chances são de que quase todos os adultos tenham experimentado isso em algum momento da vida: cerca de 80% de todas as crianças norte-americanas contam terem sido assediadas por seus pares. Já no caso do Brasil, os números não são tão alarmantes, mas ainda são dignos de atenção.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) 2012, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 7,2% dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental afirmaram que sempre ou quase sempre se sentiram humilhados por provocações dentro da escola, e 20,8% praticaram algum tipo de bullying contra os colegas nos 30 dias anteriores a pesquisa. A grande diferença entre os números aponta que este tipo de ação é normalmente realizada em grupo, geralmente contra uma única pessoa.

Porém, o bullying moderno vai muito além de ficar chateado na escola:

10. Ele destrói suas futuras perspectivas de emprego

A velha visão da escola padrão diz que o bullying é uma “parte natural do crescimento”, algo que deixamos para trás quando nós chegamos à vida adulta e ao mundo do trabalho. Contudo, uma pesquisa sugere que não só isto é falso, mas também que sofrer bullying pode garantir que a vítima nunca sequer comece a trabalhar.

Em 2013, um grupo de pesquisadores decidiu conferir o que alguns jovens adultos que tinham sido incluídos em um estudo de bullying uma década e meia atrás estavam fazendo da vida. Em seus vinte e poucos anos, o grupo cresceu e aparentemente mudou. Entretanto, quando os médicos responsáveis pelo estudo foram um pouco mais fundo, encontraram alguns resultados chocantes. Aqueles que tinham sido vítimas de bullying no Ensino Médio eram quase duas vezes menos propensos a manter um emprego do que aqueles que não foram intimidados.

Sem nenhuma surpresa, isso teve um efeito dominó sobre as finanças das vítimas. Os indivíduos que tinham sofrido bullying eram muito mais propensos a viver em situação de pobreza e fazer más decisões financeiras. A cereja desse bolo deprimente é que eles também tendem a sofrer de problemas de saúde, levando a dívidas crescentes.

9. Danifica a sua saúde mental

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Quantos de vocês ainda lembram dos piores momentos de sua infância? Aquele vez em que você molhou as calças quando estava velho demais ou quando foi completamente humilhado por um professor arrogante? Agora imagine ter esse sentimento em relação a toda a sua infância. Seria destruidor, certo?

Se levarmos em conta pesquisas recentes, a resposta é um sonoro “sim”. Como outra etapa do estudo que citamos anteriormente, os pesquisadores observaram os efeitos em saúde mental a longo prazo do bullying na infância. Adultos que foram intimidados na escola sofreram níveis incapacitantes de ansiedade e agorafobia, além de serem propensos a graves ataques de pânico. Enquanto isso, aqueles que responderam ao bullying tornando-se bullies também eram propensos a depressões terríveis e sentimentos de pânico. Em suma, a crueldade que tinha acontecido até 15 anos antes ainda estava causando estragos na vida das suas vítimas.

8. Pode colocar você em problemas com a lei

Não é nenhum segredo que o bullying às vezes foge tanto ao controle que as autoridades são chamadas para lidar com o caso. Contudo, embora possamos esperar que os valentões passem por encontros negativos com a lei, surpreendentemente, suas vítimas muitas vezes experimentam a mesma coisa.

De acordo com vários estudos, ser intimidado a longo prazo quando criança aumenta suas chances de ser preso. Um estudo estimou que quase um quarto de todas as crianças que sofrem bullying vão acabar em uma cela em algum momento.

O problema é que a infância tardia e início da adolescência são os momentos em que estamos destinados a aprender habilidades sociais e como ser parte da sociedade. Se gastarmos todo esse tempo apanhando e ouvindo ofensas, se juntar à sociedade já não parece uma conquista desejável. Crianças que são maltratadas a longo prazo se fecham. Elas se desconectam do mundo à sua volta e se tornam tristes, irritadas e amargas. Toda essa a raiva e amargura tendem a sair quando chegam à idade adulta, resultando em brigas, pequenos crimes e até mesmo algum tempo na prisão.

7. Afeta toda a economia

Não são apenas aqueles que foram vítimas deste tipo de intimidação que têm de viver com as consequências dela. De acordo com pesquisas recentes, o bullying afeta a todos nós, quer estejamos envolvidos ou não. Nos EUA, a violência juvenil custa à economia US$ 158 bilhões dólares a cada ano.

Este valor foi encontrado pela Plan International, uma instituição de caridade dedicada aos direitos das crianças. Eles calcularam o dinheiro público desperdiçado por crianças assustadas não indo à escola e ganhos futuros perdidos para aqueles que abandonam os estudos para escapar de seus agressores. A instituição ainda ressalta que esta é apenas uma estimativa: o número real é provavelmente muito maior. Isso significa que os Estados Unidos perdem quase o dobro do orçamento da educação federal, anualmente, para o bullying.

6. Aumenta a violência sexual

A maioria de nós consideraria o bullying na infância e a violência sexual na adolescência coisas completamente diferentes. Contudo, um estudo conjunto entre o Centro de Controle de Doenças e a Universidade de Illinois (ambos dos EUA) diz o contrário. De acordo com a pesquisa, há uma diversas evidências de uma relação entre violência sexual e bullying.

No estudo, foram considerados “violência sexual” atos como puxar roupas tentando expor alguma parte do corpo, assim como apalpar ou segurar genitais. Felizmente, apenas uma pequena minoria das crianças

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parecia sair do bullying para avançar para qualquer uma dessas coisas. Mas os pesquisadores também observaram que os problemas pioram à medida que as crianças ficam mais velhas, culminando em coisas bem mais sérias. Os valentões às vezes “transplantam” seus impulsos sexuais em suas vítimas, enquanto alguns meninos (desta vez, que foram vítimas do bullying) ficam tão assustados com a ideia de serem gays que assediam sexualmente meninas para provar sua heterossexualidade.

5. Nos torna suscetíveis ao suicídio

Estudos afirmam que adolescentes que sofrem com gozações são cerca de 2,5 vezes mais propensos a tentar se matar. Entretanto, o que é menos conhecido é que este risco permanece com você ao longo da vida. Em 2007, um estudo britânico descobriu que adultos que tinham sido vítimas de bullying na escola eram duas vezes mais propensos a tentar o suicídio na vida adulta.

O estudo incluiu mais de 7 mil pessoas, indo desde jovens adultos até idosos. A pesquisa foi especificamente controlada para outros fatores, como abuso sexual na infância, pais violentos e adolescentes que fugiram de casa. No entanto, os autores concluíram que o bullying por si só poderia causar um aumento significativo no risco de suicídio enquanto adultos.

Em essência, o bullying fica com você. E o que parece ser um pouco de diversão inofensiva na escola poderia, na realidade, ser uma sentença de morte a longo prazo.

4. Prejudica todos os envolvidos

Até agora, focamos principalmente na bagagem à qual as vítimas ficam presas ao longo da vida, porém os próprios bullies também podem sofrer.

Em quase todos os índices importantes, os valentões se saem tão mal quanto ou ainda pior do que suas vítimas. Eles são mais propensos a se envolver em comportamentos de risco, ter resultados financeiros negativos e sofrer com problemas sociais quando adultos. O único ponto em que eles vão melhor do que as suas vítimas é na saúde e, mesmo assim, o resultado é pior do que aqueles que nunca se envolveram com bullying.

Então, o que está acontecendo? Este é apenas um sintoma do clássico caso do valentão sofredor, no qual uma criança desconta sua dor interior violentando outras? Talvez. Mas estudos têm mostrado que muitas crianças normais, sem problemas sérios, também se tornam bullies. Inacreditavelmente, pode ser que o simples ato de praticar o bullying mexe com o autor da violência, tanto quanto com a vítima.

3. Nós não podemos resolvê-lo

Nesse momento, você deve estar se sentindo um pouco deprimido. No entanto, pelo menos há um raio de luz no final do túnel. É só colocar dinheiro suficiente em campanhas anti-bullying e tudo vai ser resolvido, certo? Bem, desculpe desapontá-lo ainda mais, mas a Universidade de Arlington (EUA) diz o contrário.

Em um estudo publicado no “Journal of Criminology”, os pesquisadores examinaram mais de 7 mil crianças em 195 escolas diferentes, com e sem programas anti-bullying. As escolas com procedimentos de prevenção ao bullying apresentavam maiores taxas de bullying do que aquelas sem. De acordo com os autores do estudo, coisas como “semana anti-bullying” não apenas despertam as crianças para o conceito de implicar com os outros, mas também involuntariamente lhes dão informações sobre como se esquivar do castigo depois.

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Porém, nem toda a esperança está perdida. Os pesquisadores sugerem que programas mais sofisticados poderiam ajudar a identificar a dinâmica valentão-vítima e criar políticas de prevenção sob medida. Contudo, a não ser que um monte de pessoas estejam dispostas a dar muito dinheiro para estes projetos, eles provavelmente nunca sairão do papel.

2. Crianças recompensam os seus agressores

Se nós, adultos, somos impotentes para ajudar as crianças vítimas de bullying, é tentador pensar que talvez os nossos próprios filhos possam fazer a diferença. Só espere sentado: um estudo recente da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA) revelou que, quanto mais praticam bullying, mais populares as crianças do ensino fundamental ficam.

Isso cria um problema enorme para os ativistas. Se as crianças associam ser um valentão a ser o mais legal da sala e resistir ao bullying com apanhar e perder seu lanche, então elas sempre vão ficar do lado dos valentões. Na verdade, apenas 2% das crianças universalmente adoradas em qualquer série e 2% de crianças universalmente desprezadas parecem imunes à necessidade de intimidar, de acordo com o estudo. Para todos os outros, agir como um idiota total é uma fórmula garantida de escada social.

1. É da natureza humana

Toda sociedade na história da humanidade teve valentões, de uma forma ou de outra. Se você quer colocar a culpa em algo, não precisa ir além da evolução.

O bullying existe em todo o reino animal e, em primatas, tem uma função muito específica. Os chimpanzés ou macacos que não conseguem obedecer a uma dinâmica de grupo podem colocar em perigo todos à sua volta – ou pelo menos tornar o grupo menos eficaz em sobreviver. Então, um pouco de bullying pode manter os primatas rebeldes na linha.

Os seres humanos não precisam mais da estrita conformidade e total cooperação para sobreviver, mas a nossa vontade de zoar os outros permanece. A coisa toda é nada mais do que um retrocesso, um apêndice séptico envenenando todo o corpo da humanidade. E nós estamos presos a ele

Fonte: http://hypescience.com/10-fatos-profundamente-deprimentes-sobre-bullying/

Os 12 estágios da Síndrome de Burnout

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Publicado por Espaço Vital e mais 1 usuário - 1 semana atrás

A Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido em livros médicos como "() um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".

A denominação vem do inglês "to burn out" (queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional; foi assim chamada pelo psicanalista nova-iorquino Herbert J. Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.

A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante da síndrome, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional.

Sofre com o que tem início com satisfação e prazer, mas que termina quando esse desempenho não é reconhecido.

Nesse estágio, a necessidade de se afirmar e o desejo de realização profissional se transformam em obstinação e compulsão. O paciente nesta busca sofre, alem de problemas de ordem psicológicas, forte desgaste físico, gerando fadiga e exaustão.

É uma patologia que atinge em maior número membros da segurança pública, da saúde pública e da educação - segundo o psicanalista estadunidense.

Os 12 estágios de Burnout

1. Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz.

2. Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (é o chamado imediatismo);

3. Descaso com as necessidades pessoais. Por exemplo: comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;

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4. Recalque de conflitos: o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas.

5. Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho.

6. Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho abaixo do seu. Os contatos sociais são repelidos. Cinismo e agressão são os sinais mais evidentes.

7. Recolhimento e aversão a reuniões (anti-socialização).

8. Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor).

9. Despersonalização (evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc);

10. Vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante;

11. Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;

12. Finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica tem que ser prestadas com urgência.

Segundo o Dr. Jürgen Staedt, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do complexo hospitalar Vivantes, em Berlim, parte dos pacientes que o procuram com depressão são diagnosticados com a síndrome do esgotamento profissional.

O professor de psicologia do comportamento Manfred Schedlowski, do Instituto Superior de Tecnologia de Zurique, registra o crescimento de ocorrência de Burnout em ambientes profissionais, apesar da dificuldade de diferenciar a síndrome de outros males, pois ela se manifesta de forma muito variada: "Uma pessoa apresenta dores estomacais crônicas, outra reage com sinais depressivos; a terceira desenvolve um transtorno de ansiedade de forma explícita", e acrescenta que já foram descritos mais de 130 sintomas do esgotamento profissional.

Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação.

Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que Burnout refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso especial da depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema - portanto omitindo o componente de despersonalização. (Com informações do Wikipédia e da redação do Espaço Vital).

Veja quais são os “dez mandamentos do bom atendimento”, segundo o Senac

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Ter espírito de equipe e ser cordial estão entre as dicas

Maíra Amorim (Email)

Publicado: 8/05/14 - 15h38 Atualizado: 8/05/14 - 15h47

1 – Empatia: Tratar as pessoas como você gostaria de ser tratado. O primeiro passo para isso é se colocar-se no lugar do cliente. Aplicar essa prática, muito difundida em gestão de pessoas, é fundamental para quem trabalha na linha de frente de atendimento, para quem está em contato direto com o cliente.

2 – Aperfeiçoamento constante: Para se tornar um excelente profissional, é necessário o aperfeiçoamento constante. Para galgar cargos maiores, como o de chefia, é sempre bom estar atualizado com o que há de mais novo em sua área. Mesmo quem não pretende assumir um cargo de chefia, por não se sentir apto, deverá buscar aperfeiçoamento. Aprimorar-se na função exercida só agrega valor ao profissional.

3 – Comprometimento: Ao ser contratado, você se comprometeu a cumprir tarefas, horários e condutas por um salário acordado. Há que se ter consciência do seu papel. O comprometimento é essencial e é um hábito benéfico a ser mantido.

4 – Inovação: Aprimorar-se sempre. Para se sobressair na execução das funções diárias, melhorar e até ir além é necessário inovar. Esse é um diferencial para qualquer profissional.

5 – Espírito de equipe: Para uma boa convivência no ambiente de trabalho, é essencial que o profissional tenha humildade para pedir ajuda diante de uma dificuldade e generosidade para oferecer ajuda a quem precisa.

6 – Ética: Nunca minta para o cliente. Se não souber resolver ou responder qualquer questão, é essencial falar a verdade e depois buscar a resposta.

7 – Conhecimento do produto: Desconhecimento sobre o produto com o qual se trabalha é um erro grave. Há que se ter conhecimento do produto até para vendê-lo bem.

8 – Apresentação pessoal: Uma boa apresentação conta muito na hora do atendimento. A higiene deve ser levada em conta no seu ambiente de trabalho e na vida pessoal. Trabalhando com alimentos isso se torna uma regra fundamental muito importante, mas vale também para outros setores.

9 – Postura profissional: A postura profissional vai desde a maneira de falar com o cliente e até o modo de ouvi-lo. Vale lembrar que toda comunicação é importante, inclusive a não-verbal, como gestos.

10 – Cordialidade: Para finalizar, e não menos importante, temos a cordialidade. Quando um garçom é gentil e simpático, o cliente tende a agir da mesma maneira. O resultado traz benefícios a todos: ao cliente, ao estabelecimento e ao profissional, deixando sua jornada de trabalho mais tranquila e prazerosa. O dia fica mais leve e trabalha-se melhor.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/emprego/veja-quais-sao-os-dez-mandamentos-do-bom-atendimento-segundo-senac-12423886#ixzz31RcyMeLP © 1996 - 2014. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

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Conheça os 4 piores tipos de líderes Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:38 hs.

08/05/2014 - Para ser um bom líder, é essencial que o profissional desenvolva as habilidades necessárias para isso. Veja quais são os 4 piores defeitos em líderes

O pior tipo de líder é aquele que claramente não sabe o que está fazendoVocê recentemente assumiu um posto de liderança e não sabe quais atitudes tomar em relação a sua equipe? Não entre em pânico – a Universia Brasil reuniu as 4 piores coisas que um líder pode fazer. Confira:

1 – Culpar os outrosLíderes devem estar preparados para assumir responsabilidades, algumas vezes por coisas que não são a sua culpa. Por isso, não seja um líder que sempre culpa os funcionários pelos problemas da equipe. Seja honesto consigo mesmo e com as pessoas que trabalham com você e assuma a culpa do que for um erro seu.

2 – Não aceitar novas ideiasPara ser um bom líder é essencial que o profissional entenda que ele nem sempre terá todas as boas ideias. Ele deve escutar e aceitar quando um dos seus funcionários der uma boa ideia e dar os devidos créditos ao responsável.

3 – Não saber o que está fazendoO pior tipo de líder é aquele que claramente não sabe o que está fazendo. Se você não possui muito conhecimento na área em que irá atuar é essencial que você comece a se preparar para isso. Leia livros, assista a palestras e considere até fazer um curso. Encontre qualquer maneira para estar por dentro da área.

4 – Não se adaptarLíderes devem se preparar para todos os tipos de situações, mesmo que elas não estejam de acordo com o que foi previsto. Um líder que fica restrito sempre aos mesmos moldes e não sabe trabalhar de outra maneira que não a dele está fadado ao fracasso.

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Fonte: Universia Brasil

Projeto prevê anulação de multas da GFIP Postado por Guilherme Pontes em 9 maio 2014 às 16:00 Exibir blog

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Foi apresentado na quarta-feira (07), no Plenário da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei nº 7512/2014, do deputado Laercio Oliveira (SD-SE), que anula as multas da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP).

Esse projeto foi formulado com base no documento que o presidente da Fenacon, Mario Elmir Berti, entregou ao deputado durante o lançamento da Agenda Política e Legislativa, no dia 2 de abril.  Entre os pedidos do texto estão: o pedido  de anistia ou suspensão da cobrança das multas geradas pela falta ou atraso da apresentação da GFIP do período de 01/2009 a 13/2013 e o estabelecimento de um prazo de 90 dias para as empresas que não prestarem tais informações pudessem promovê-las, sem a cobrança de multa, contados a partir da publicação da nova legislação.

Encontro na Receita - No início do ano, Mario Berti, juntamente com o diretor Político Parlamentar, Valdir Pietrobon, esteve na Receita Federal para discutir a possibilidade de anistia de multas. Porém, o órgão informou que não seria possível. A justificativa foi que, apesar de serem estabelecidas em lei, as multas só foram aplicadas agora em função da junção dos sistemas da Previdência Social e da Receita Federal, que culminou com a adequação dos bancos de dados da Dataprev e Serpro. Com isso, 2009 foi o primeiro ano a ser examinado, devendo ocorrer o mesmo nos anos seguintes, até 2013.

As multas no caso de não entrega da GFIP sem movimento é de R$ 200,00. Para GFIP com movimento é de, no mínimo, R$ 500,00.

Leia aqui   a íntegra do projeto.

http://fenacon.org.br/noticias-completas/1824

Idosa de 107 anos recebe aposentadoria atrasada desde 1991Publicado em 7 de maio de 2014 por Júlia Pereira

Em 1991, a ex-trabalhadora rural Geralda Benedita de Morais, entrou com uma ação trabalhista para receber um complemento da sua aposentadoria. Hoje, aos 107 anos, ela recebeu decisão favorável ao pedido.

A idosa que vive em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, recebeu um valor total de R$ 11,4 mil. Entre os anos de 1988 e 1991, Geralda recebeu como aposentadoria o valor de meio salário mínimo. Porém, a Constituição Federal de 1988 determinou que os trabalhadores rurais tivessem direito a receber o salário mínimo integral.

A idosa faz parte de um grupo com mais 869 pessoas que tem direito ao benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) . O caso é mais um reflexo da burocracia brasileira e da lentidão do nosso judiciário, que levou 23 anos para julgar uma ação coletiva como esta. O processo permaneceu dez anos na Justiça Federal e metade dos trabalhadores envolvidos na ação já morreu. “Neste caso, os herdeiros deles também

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têm direito ao benefício. Ao todo, mais de cem pessoas já obtiveram ganho de causa e receberam o dinheiro”, explicou o advogado Luiz Gonzaga Cordeiro.

O juiz Éder Jorge explicou ao Jornal Nacional que a quantidade de cálculos e o excesso de recursos foram os causadores da demora. De acordo com o advogado, Geralda pegou R$ 1 mil em dinheiro e depositou o restante em uma conta no banco. A quantia será utilizada para reformar a casa onde ela vive há 40 anos.

Fonte: Portal Administradores

Mais requisitados pelos recrutadoresProfissional da Contabilidade e Auditor estão no ranking dos mais disputados pelo mercado, segundo pesquisa

Para alguns profissionais nunca faltam oportunidades de trabalho, segundo levantamento do site de empregos Catho, a pedido da revista VOCÊ S/A.

Entre as profissões campeãs de contratações aparecem Profissional da Contabilidade, Auditor, executivo de vendas, gerente comercial, supervisor de produção e gerente operacional.

Segundo especialistas, estas são carreiras que atendem à atual necessidade das empresas, que é a de alcançar metas com menos gastos e bons processos de gestão. Confira quem são os privilegiados:

Profissional da Contabilidade Com o aumento do controle do Fisco sobre a Contabilidade das empresas e a complexa legislação tributária brasileira, a procura pelos Contadores tem crescido. Salário médio: R$4.067,00.

AuditorO Auditor analisa documentos contábeis e os controles internos da empresa para assegurar a execução adequada dos procedimentos administrativos e comerciais. Em companhias de capital aberto, garantem a transparência das contas. Salário médio: R$3.867,00.

Corretor de Imóveis O acesso facilitado ao crédito e o aumento do preço dos imóveis nos últimos anos deixaram a profissão em alta. No entanto, a remuneração com base em comissões faz com que a carreira tenha grande rotatividade, o que também explica o alto número de vagas para corretores. Salário médio: R$5.733,00.

Executivo de VendasResponsável por identificar e prospectar clientes, esse executivo analisa as tendências do mercado e a concorrência para mapear oportunidades e planejar estratégias de vendas que permitam à empresa alcançar suas metas. Salário médio: R$3.400,00.

Gerente ComercialDefine estratégias para a comercialização de produtos e serviços, por meio de estudos sobre potencial de

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vendas. O objetivo é aumentar a participação da empresa no mercado e atingir os resultados planejados. Salário médio: R$5.066,00.

Gerente de ContasPor gerenciar a carteira de clientes e captar negócios, esse profissional é fundamental na elaboração de propostas comerciais e na negociação de contratos. Salário médio: R$5.200,00.

Programador JavaEsse especialista desenvolve, testa e implementa sistemas que usam a linguagem Java. Novas oportunidades e investimentos estão sendo anunciados por empresas do segmento. Salário médio: R$4.800,00.

Analista ProgramadorEsse profissional implementa novos sistemas e dá manutenção nos já existentes fazendo atualizações e ajustes para acompanhar as mudanças nas necessidades dos usuários. Salário médio: R$3.900,00.

Gerente FinanceiroFaz o planejamento financeiro e elabora planos para a melhoria do desempenho econômico-financeiro da empresa, o que o torna decisivo em tempos de crescimento moderado dos negócios e necessidade de cortar custos. Salário médio: R$7.000,00.

Supervisor de ProduçãoPromove o uso adequado de instalações e equipamentos de uma fábrica, monitorando custos e qualidade. Salário médio: R$3.667,00.

Gerente OperacionalPode atuar tanto na indústria como no setor de serviços, garantindo que a empresa atenda adequadamente às necessidades dos clientes. Está envolvido no aumento da produtividade. Salário médio: R$5.933,00.

Coordenador de Vendas Com o crescimento da economia brasileira com base no consumo, o varejo ficou aquecido e colocou em destaque esses profissionais, responsáveis por coordenar as vendas, orientar os representantes e analisar o desempenho da equipe, buscando o cumprimento das metas. Salário médio: R$ 3.700,00.

Gerente de ProjetosEsse profissional planeja e acompanha a execução de um projeto, a fim de cumprir metas, prazos e custos estabelecidos. A carreira deve continuar em alta, já que 422 hotéis serão construídos no País até 2016, segundo o Ministério do Turismo. Salário médio: R$8.733,00.

Supervisor de LogísticaGerencia atividades de expedição e logística monitorando a descarga, o envio e a armazenagem dos produtos. Com o consumo em alta, muitas empresas estão construindo novos centros de distribuição e abrindo vagas para esses profissionais. Salário médio: R$3.400,00.

Analista de ProjetosPlaneja, controla e acompanha os projetos criando controles detalhados, alinhando prazo de entrega, prioridades e qualidade. Salário médio: R$3.367,00.

6 jeitos infalíveis de perder uma IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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oportunidade profissional Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:08 hs.

08/05/2014 - Confira as atitudes consideradas inaceitáveis pelos recrutadores durante processos seletivos. Mentir é a pior delas, dizem especialistas

São Paulo – Não é preciso ser um headhunter com pinta de “carrasco” para concordar que algumas atitudes são inaceitáveis durante processos seletivos.]

Basta uma conversa com um recrutador para começar a colecionar histórias de comportamentos bizarros em entrevistas de emprego. Mas calma: não é qualquer deslize que pode colocá-lo no hall da (má) fama dos profissionais que disputam oportunidades profissionais.

Para ser descartado, de vez, é preciso cometer um erro grave, segundo os especialistas. Confira quais os equívocos mais comuns e infalíveis na missão de acabar com suas chances durante a entrevista:

1 Demonstrar ser algo que não é

Um pouco de marketing pessoal é necessário para encantar o recrutador com suas experiências e trajetórias, certo? Mas tem candidato que exagera e se coloca quase como um “semideus”.

E é nesse momento que o profissional pode colocar tudo a perder, segundo Adriano Araújo, diretor executivo de RH do Grupo Empreza.

Há vários exemplos de situações reais: é a participação em projetos que se transforma em experiência de liderança de equipe; times que são inflados propositalmente com o intuito de aumentar a relevância das responsabilidades de gestão e por aí vai.

Isso sem contar o rosário de qualidades e habilidades que, em alguns casos, ficam só no discurso (vazio).

2 Mentir sobre cargos e tempo de empresa

“De todos os problemas, este é o mais complicado”, diz Araújo. É que quando descoberta, uma mentira no currículo ou na entrevista rende, com certeza, a eliminação do processo. Natasha Patel, gerente da Hays, diz já ter visto candidatos falsearem cargos, aumentando o seu nível hierárquico, por exemplo.

“Também acontece de alterar a data de entrada ou saída em empresas para não mostrar que ficou determinado tempo disponível no mercado”, diz Natasha.

Formação acadêmica incompleta que se “transforma” em bacharelado também é outro ponto que pode custar a participação do candidato no processo seletivo, segundo a especialista.

Mentir no nível de idioma também é grave, mas os especialistas dizem que, quando não é de má fé, o profissional pode até continuar no processo.

3 Omitir problemas de conduta

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O motivo nada honroso de saída de uma empresa pode até ser omitido na entrevista. Mas, quando chegar o momento de buscar referências, a verdade pode vir à tona e o candidato, certamente, será eliminado.“Seria impossível contratar um diretor de compras com histórico de desonestidade”, exemplifica Araújo.

4 Fazer “leilão” salarial

Usar um processo seletivo para barganhar um aumento na empresa atual é o que Araújo chama de leilão salarial. “O profissional participa de todas as fases da seleção e na etapa final desiste da vaga porque conseguiu o aumento salarial, que era o que ele buscava desde o começo", diz Araújo. "Esse candidato não será mais convidado para as seleções”.

5 Revelar informações confidenciais

Quebra de sigilo é inaceitável, segundo os dois especialistas. “Isso gera exposição e risco para o futuro empregador”, afirma o especialista do Grupo Empreza.

De acordo com Natasha, esta atitude é ainda mais danosa quando se trata de empresas de capital aberto. “A gente questiona até que ponto esta pessoa é confiável”, diz a gerente da Hays.

6 Mostrar falta de interesse e excesso de arrogância

Não prestar atenção ao que o recrutador está falando, adotar uma postura arrogante, manter os olhos grudados no relógio ou levá-los para "passear" pela janela e objetos da sala de entrevistas. Tudo isso conta pontos negativos para o desempenho de um profissional na entrevista.

“Há candidatos que agem como se estivessem fazendo um favor ao consultor por estar ali, demonstrando falta de paciência em responder perguntas”, conta Araújo.

O aparente desinteresse será levado em conta pelo recrutador e o candidato será preterido, segundo a gerente da Hays. “Também vou demonstrar menos interesse em prosseguir com o candidato no processo”, diz.

Fonte: EXAME.com

Confira seis atitudes que as empresas esperam dos estagiários

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Especialista dá dicas para que os estudantes tenham sucesso em suas primeiras experiências no mercado de trabalho

Empresas procuram candidatos antenados com o mercado atual Foto: Photl.com

Um programa de estágio exige muito mais do que apenas disponibilidade. Estudantes que se dedicam no ambiente acadêmico e vão além do que o professor pede em sala de aula se aproximam do perfil que as empresas estão procurando para atuar como estagiário.

— As empresas investem em programas de estágio. Querem candidatos que estejam antenados com o mercado e conectados com a empresa onde irão estagiar. É por isso que os processos são bem criteriosos. Os candidatos a um estágio precisam entender o que as empresas esperam deles — explica Flávia Queiroz, gerente da Page Talent, unidade de negócios da Page Personnel dedicada ao recrutamento de estagiários e trainees.

A especialista dá algumas dicas para que os estudantes tenham sucesso durante o período de estágio:

:: Ter bom desempenho escolar e comprometimento com a faculdade Não basta fazer uma boa faculdade, é necessário que o candidato se dedique, participe, que absorva conteúdo e desenvolva o raciocínio necessário para aquela disciplina. Durante o processo seletivo, algumas empresas avaliam o coeficiente de rendimento dos candidatos na faculdade.

:: Usar o aprendizado que tem na faculdade a favor da empresa. Trazer sugestões e novidadesAs universidades sempre estão se atualizando em relação às tendências do mercado. Logo, os estudantes também. É importante que o candidato aproveite o que aprende e o que vê de novidade na faculdade para aplicar no seu trabalho.

:: Participar de atividades acadêmicas como Empresas Juniores e Diretórios acadêmicosEste é o primeiro contato que o candidato pode ter com o mundo corporativo. Apesar de ser uma simulação do mundo corporativo, essas instituições trabalham em cima de metas, têm níveis hierárquicos definidos e plano de carreira. É uma ótima oportunidade de começar a desenvolver algumas competências e também a começar a entender com quais áreas se identifica.

:: Participar de atividades complementares ou extracurriculares (pesquisas, monitoria, idiomas, palestras...) O tempo livre que dos primeiros anos da faculdade pode ser aproveitado com o envolvimento em atividades que colaborarão com o desenvolvimento pessoal e profissional. Isso demonstra interesse em participar de projetos e que o candidato investe nele mesmo. :: Aproveitar os trabalhos acadêmicos para simular uma vivencia profissionalÉ preciso levar os trabalhos acadêmicos a sério, aproveitando para que a execução seja da forma mais profissional possível. Consultar os professores que também trabalham em empresa e ouvir a opinião deles pode ajudar. Se for um trabalho que tem espaço para fazer consulta em alguma empresa, é importante fazer.

:: Aproveitar o momento para conhecer as possibilidades de área de atuação e de carreiraEm pouco tempo, o estudante será elegível a concorrer a uma vaga de estágio. Então, deve aproveitar para se descobrir e identificar as áreas com as quais tem afinidades. Ou seja, o universitário deve entender o mercado e as áreas de uma empresa, conversar com colegas e familiares que já trabalham e aproveitar o contato com os professores para entender a diferença entre as áreas e as responsabilidades de cada uma

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delas. No momento em que for concorrer a uma vaga de estágio, é importante que a empresa perceba que o candidato sabe o que quer.

Veja o que considerar no fim do estágio Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:08 hs.

08/05/2014 - O seu contrato de estágio está no fim e você não pensa na renovação? Veja o que é preciso considerar para deixar o escritório da melhor forma

Por mais que as cartas de recomendação não sejam muito utilizadas no Brasil, talvez seja bom tê-las em mãos

Muitos estagiários optam por não renovar o contrato por diversos motivos, como procurar oportunidades em outras empresas. Portanto, é preciso saber que existem algumas coisas a serem feitas se você deseja deixar o seu escritório da melhor forma possível. Veja o que considerar:

1. Pedir cartas de recomendaçãoPor mais que as cartas de recomendação não sejam muito utilizadas no Brasil, talvez seja bom tê-las em mãos. Isso pode servir como referência para empregos futuros.

2. Conecte-se com os seus colegas no LinkedInÉ importante já começar a pensar no seu network e se conectar com os seus superiores e colegas de trabalho no LinkedIn. Afinal, nunca se sabe quando você vai precisar de uma oportunidade.

3. AgradecerAgradecer aos seus superiores pela experiência também vai fazer com que você saia do escritório deixando uma impressão positiva. Seja sempre gentil.

Shutterstock

Fonte: Universia Brasil

5 sinais de que você deve mudar de emprego Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:48 hs.

08/05/2014 - A decisão de mudar de emprego não é nada fácil, mas existem sinais que podem ajudá-lo a fazer a escolha certa. Veja 5 deles

Nem todo mundo é apaixonado por aquilo que faz, mas ter interesse pela atividade é essencialVocê se sente cansado com o seu trabalho atual, entretanto não sabe ainda se deve trocar de trabalho?

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Essa é uma decisão difícil e que exige bastante reflexão, mas existem sinais do seu cotidiano que podem indicar que é hora de mudar de emprego. Veja quais são:

1 – Você se sente mal só de pensar no seu trabalhoVocê sente medo – ou pelo menos desconforto – quando pensa no seu trabalho? Noites de sono mal dormidas, alimentação desregulada e estresse excessivo podem indicar que sua carreira está fazendo mal a você e que talvez seja melhor mudar os seus rumos.

2 – Você sente que seu emprego é inútilQuando fala do seu emprego, você não sente animação ou interesse, apenas desanimo. Isso não é nada bom: é claro que nem todo mundo é apaixonado por aquilo que faz, entretanto ter interesse pela atividade é essencial. Se você não o tem, talvez seja hora de repensar a sua vida profissional.

3 – Você acha que não aprendeu nadaQuerendo ou não, todos entram num novo emprego com expectativas salariais e de aprendizado, afinal, trata-se de uma nova empresa que carrega consigo seus próprios valores e métodos de trabalho. É justamente por isso que sentir que não aprendeu nada é um péssimo sinal.

4 – Você se sente frustradoÀs vezes você se pergunta se o problema está em si mesmo ou no seu trabalho. Se a sua frustração com a atividade, os colegas e a empresa é grande, considere uma mudança.

5 – Você não imagina o futuroFazer planos é essencial. Muitas vezes são os nossos projetos que nos fazem seguir em frente, portanto se imaginar no futuro é muito importante. Se você não consegue se ver de forma alguma na mesma atividade que desempenha, reveja os seus conceitos e analise se realmente vale a pena continuar no seu trabalho atual.

ShutterstockFonte: Universia Brasil

Governo vai manter jornada semanal e desoneração da folha, diz ministroPublicado em 9 de maio de 2014 por Caroline Renner

O governo deve manter a desoneração da folha de pagamentos para os setores já contemplados e a jornada de 44 horas semanais de trabalho, afirmou nesta quinta-feira (8) o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, que acompanhou a presidente Dilma Rousseff numa reunião com o setor do varejo, em São Paulo.

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Segundo Afif, a desoneração da folha deve ser mantida somente para os setores que já foram beneficiados durante a gestão Dilma.

“Isto [desoneração da folha] é importante para a manutenção do emprego. No momento, acredito que é difícil [ampliar para outros setores]. Temos que mitigar a posição em termos de não ter perdas de arrecadação devido ao equilíbrio orçamentário que tem de ser mantido a ferro e fogo”, ressaltou o ministro ao final do encontro com cerca de 80 empresários.

Ficaram de fora da ampliação da folha de pagamento o setor farmacêutico e os supermercados que têm faturamento acima de R$ 15 bilhões, que precisariam de uma cobrança inferior a 1% do faturamento, segundo a empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, que sentou ao lado de Dilma na reunião.

A dona do Magazine Luiza fez uma avaliação positiva da economia e do setor varejista. “Eu acho que tem de reclamar daquilo que existe. O varejo tem apresentado um resultado muito melhor que o do PIB. Se você baixar a inflação demais, você vai ter desemprego; se você tiver muita inflação, é tiro no pé, então como você vai equilibrar é que ela (a presidente Dilma) fala que é um grande desafio”, disse Luiza.

“Para tornar sustentável essa década do varejo, proporcionar outras décadas do varejo, é necessário não frear a locomotiva da demanda, mas azeitar os eixos desses vagões que vêm atrás, que são os vagões da produção”, disse o presidente do IDV, Flavio Rocha, que apontou que as reformas prometidas vão nessa direção.

Jornada de trabalho

No encontro, que durou mais três horas e ocorreu num hotel de luxo na capital paulista, os representantes do varejo também levaram à chefe do Executivo um apelo para que ela flexibilize os contratos de trabalho. De acordo com Afif, a sugestão do setor será avaliada pelo governo.

Em relação à redução da jornada de trabalho, o titular da Micro e Pequena Empresa observou que “é hora de mudança”, na medida em que o país está próximo a alcançar o pleno emprego. Afif, contudo, delegou aos sindicatos a negociação do tema.

“Isso [redução da jornada de trabalho] é matéria que tem de ser discutida com os sindicatos, então, cada setor, cada categoria, tem condição. Para que serve sindicato, se não para representar interesse do trabalhador? Por que colocar isso numa lei nacional que não se adapta à realidade de vários setores?”, questionou o auxiliar da presidente Dilma.

O pedido de flexibilização do contrato de trabalho, conforme Afif, será avaliado pelo governo porque há interesse de “muitas pessoas de trabalhar meio período ou só nos finais de semana”. “Nesse sentido pode ser até bom, no sentido de empregar pessoas que estão fora da própria demanda do mercado de trabalho”, disse.

Campanha

O presidente do Instituto de Desenvolvimento do Varejo, Flavio Rocha, relatou ao final do encontro com a presidente da República que a reunião com Dilma foi a primeira da entidade com os presidenciáveis. Segundo Rocha, na próxima semana a entidade irá receber o pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, o senador Aécio Neves (MG).

“A ideia é avaliar todos os programas, todos os governos, esse foi o primeiro encontro, mas vamos receber os outros principais candidatos”, disse Rocha.

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Afif, no entanto, negou que a reunião com os empresários do setor varejista tenha relação com a tentativa de Dilma se reeleger para mais quatro anos à frente do Planalto. “Ela [Dilma] veio aqui muito mais como presidente que como candidata à Presidência. Ela está cumprindo seu papel e exercendo plenamente a Presidência”, desconversou.

Questionado sobre a corrida presidencial, Afif disse que seu partido, o PSD, continua firme de continuar no apoio a Dilma. “Essa foi uma decisão que não foi por barganha, mas uma posição majoritária do partido e que esta posição não recua”, disse.

Adotada no ano passado e válida até o fim deste ano, a redução de tributos cobrados dos empregadores sobre salários dos trabalhadores alcança hoje 42 setores. O benefício se dá por meio da substituição de uma contribuição de 20% sobre a folha de pagamento das empresas, feita ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) , pela cobrança de uma taxa que varia entre 1% e 2% do faturamento. Ao retirar tributos incidentes sobre os salários dos trabalhadores, o governo busca estimular a geração de empregos no país e melhorar a competitividade das empresas brasileiras.

Fonte: G1

Descubra atitudes inaceitáveis no ambiente de trabalho Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:46 hs.

08/05/2014 - Existem atitudes que podem arruinar a sua imagem no ambiente de trabalho. Descubra quais são elas e evite-as

O uso excessivo do celular pode fazer com que você seja malvisto pelos colegasApenas fazer um bom trabalho não é o suficiente para que você seja bem visto no mundo corporativo. Um bom profissional deve ter atitudes que o caracterizam como tal e que, unidas à qualidade das tarefas entregues, fazem com que ele se destaque dos demais. Descubra 5 atitudes que são inaceitáveis no ambiente de trabalho e evite-as:

1 – Enviar mensagens maldosas sobre colegas durante eventosNa verdade, enviar mensagens maldosas sobre colegas em qualquer momento é inaceitável, mas durante reuniões a situação é ainda pior. Lembre-se que a pessoa que está falando está apenas desenvolvendo o seu trabalho e deixe de lado possíveis brigas pessoais e sentimentos ruins. O respeito é crucial em qualquer trabalho, então coloque-o em primeiro lugar.

2 – Brigar com colegasAs brigas não levam a lugar algum e só criam ambientes de trabalho ruins. Quando você começa uma briga, a única coisa que conseguirá é ganhar a atenção de todos de uma forma negativa. Se você tem algum problema profissional com alguém, chame a pessoa e converse particular e civilizadamente, expondo os seus pontos de vista e tentando chegar a um acordo.

3 – Ficar no celular o dia todoNão importa o motivo, tampouco se você está fazendo ligações ou só mandando mensagens: o fato é que o uso excessivo do celular pode fazer com que você seja malvisto pelos colegas e demonstra falta de foco e desinteresse pela sua atividade.

4 – Falar mal dos seus chefesTem algum problema com o seu chefe ou as decisões que ele toma? Converse com ele. Não é justo que

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você fale mal dele pelas costas sem dar a ele ao menos a chance de se explicar e mostrar o seu lado.

5 – Não ter uma postura profissionalVocê costuma deixar o seu trabalho para outras pessoas, fala usando várias gírias e se veste de forma inadequada ao seu ambiente de trabalho? Esses são fatores que demonstram uma falta de postura profissional, e isso é inaceitável no mundo corporativo. Fique atento!

Shutterstock

Fonte: Universia Brasil

Regra do INSS proíbe aposentado de acumular benefíciosLeone Farias - Do Diário do Grande ABC

Voltar ao trabalho após se aposentar requer cuidados. Isso porque o segurado não pode acumular dois

benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Isso vale para quem, após ‘pendurar as chuteiras’,

continuou na ativa e teve problemas de saúde, por exemplo. Segundo o órgão federal, a pessoa que já

recebe aposentadoria não faz jus a outra, mesmo que tenha ficado inválida. “Nos trâmites administrativos

da Previdência qualquer troca de benefício ou acréscimo de valor é negado”, avaliou a advogada

previdenciária Viviane de Alencar Romano, que também atua na Associação dos Aposentados e Pensionistas

do Grande ABC.

O pai do coordenador de logística Ernesto Oliveira, 45 anos, está vivenciando exatamente esse problema.

Hoje, o carpinteiro de 73 anos está impossibilitado de trabalhar como autônomo, já que em 2012 teve um

AVC (Acidente Vascular Cerebral) e ficou com o lado esquerdo paralisado. “Ele havia se aposentado em

2001. Hoje precisamos de ajuda, já que ele faz tratamentos médicos, como fisioterapia duas vezes na

semana e gostaríamos de saber se há como pedir aposentadoria por invalidez, para termos o acréscimo de

25% sobre o benefício”, questionou Oliveira.

Especialistas afirmaram, assim como o INSS, que o recurso administrativo não cabe. “Nesse caso esse

carpinteiro só teria direito aos 25% a mais diante da Previdência se tivesse se aposentado por invalidez. Via

administrativa esse processo não cabe”, reforçou o advogado previdenciário Paulo Silas, do escritório Paulo

Silas de Oliveira Advogado.

Mesmo com a negativa do INSS, o diretor de políticas públicas da Associação dos Aposentados e

Pensionistas do Grande ABC, Luís Antonio Ferreira Rodrigues, disse haver uma solução. “A lei diz que a

pessoa que perde mobilidade física pode, sim, ter o direito a receber um benefício maior. Diante da recusa do

INSS a pessoa deve entrar com processo judicial, e aí sim ter o valor do seu benefício reajustado. É muito IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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comum vermos isso na associação. Mas vale reforçar que o aposentado precisa ter esse documento em

mãos, no qual a Previdência nega o pedido, para dar entrada no processo judicial.”

Para Viviane, no caso do pai do leitor Oliveira, a situação é mais delicada, mas “tudo é passível de análise.”

ESTATÍSTICA

De acordo com o diretor de políticas públicas da associações regional, 90% das pessoas que se aposentam

voltam ao trabalho, sendo 30% ao mercado formal (com carteira assinada) e 60% para o informal. “Acabam

vendendo coisas, como doces, ou fazendo a mecânica dos carros, atuando como pintores, por exemplo.

Nesses casos, geralmente, o melhor é que a pessoa continue contribuindo, no caso de qualquer incidente.”

É muito comum que as pessoas que se aposentam por tempo de contribuição ou idade voltem a trabalhar,

principalmente por causa da redução na renda familiar. “A incidência do fator previdenciário reduz o salário

para menos da metade”, contabilizou Rodrigues. 

Contrato de trabalho temporário Publicado por Ellen Rodrigues Magalhães - 5 dias atrás

Quando datas comemorativas se aproximam, especialmente àquelas de fim de ano, há aumento da demanda de produção nas empresas, bem como o crescimento do número de vendas, ensejando um incremento na mão de obra. O trabalho temporário, instituído pela Lei nº 6.019/1974, regulamentada pelo Decreto nº 73.841/1974, é definido como “aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços. (Art. 2º, da Lei 6.019/74).

O contrato de trabalho temporário é uma espécie de contrato de trabalho determinado e a partir de sua instituição buscou-se suprir uma necessidade transitória decorrente da substituição de trabalhadores ou do aumento da demanda. Ele é firmado entre o trabalhador e uma empresa do setor de trabalho temporário autorizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, deve ter duração máxima de 03 (três) meses, podendo

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ser prorrogado por mesmo período, mediante autorização solicitada à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE).

Ademais, o contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora de serviço ou cliente deverá ser obrigatoriamente escrito e nele deve ser expresso o motivo pelo qual a empresa tomadora está requerendo trabalho temporário, assim como as modalidades de remuneração da prestação de serviço. (Art. 9º, da Lei nº 6.019/74).

Em relação aos direitos, o trabalhador temporário tem jornada de oito horas diárias, remuneração de horas extras (não excedentes de duas, com acréscimo de 20%), repouso semanal remunerado, 13º salário, adicional por trabalho noturno, férias proporcionais acrescidas de 1/3 e proteção previdenciária, seguro de acidente de trabalho, entre outros, podendo-se observar que são semelhantes ao de um trabalhador efetivo. Entretanto, não tem direito a aviso prévio e nem recebimento de multa de 40% do FGTS.

Vale mencionar que durante o trabalho temporário, as gestantes têm direito a estabilidade provisória, e no caso de serem demitidas, terão direito à reintegração ou indenização (Súmula 244, TST). A estabilidade decorrente de acidente de trabalho também se estende ao trabalhador temporário (Súmula 378, TST).

Ocorre que, apesar de a Lei estabelecer as condições da celebração de contrato de trabalho temporário, é comum que muitas empresas, na tentativa de reduzir os encargos trabalhistas, utilizem a substituição de trabalhadores efetivos por temporários, sem haver as situações previstas em Lei, podendo gerar a descaracterização de todos os contratos temporários. Se houver a descaracterização, o contrato de trabalho temporário passa a ser considerado como indeterminado desde o início, com formação de liame empregatício direto com a tomadora de serviços. Destarte, pode-se concluir que a fraude não gera vantagens, e sim prejuízos, já que pode levar o empregador a pagar os direitos trabalhistas de uma só vez, além de gerar a possibilidade de ser o polo passivo em várias reclamações trabalhistas, onde os reclamantes requererão o reconhecimento de vínculo direto com a tomadora.

O auditor fiscal, durante a realização de ação fiscal do trabalho na empresa tomadora de serviços, verifica se o mesmo trabalhador está prestando serviços através de contratações sucessivas em diversas empresas de trabalho num pequeno lapso temporal, com o intuito de burlar a configuração do vínculo empregatício. A fraude, restando demonstrada, gera a lavratura de auto de infração, podendo resultar, posteriormente, em ação civil pública ou na possível anuência de termo de ajuste de conduta perante o Ministério Público do Trabalho, onde a empresa deverá cumprir obrigações estipuladas, sob pena de pagamento de multa.

Diante do exposto, conclui-se que a contratação de trabalhador temporário é vantajosa quando há o respeito e preenchimento dos requisitos previstos em Lei, já que para o trabalhador há a possibilidade de efetivação e conquista de um emprego formal em um dos diversos ramos comerciais, além de adquirir qualificação e experiência. Já as empresas “clientes” encontram empregados imediatamente produtivos pelo período necessário, além de ter a opção de contratar o trabalhador temporário no seu quadro permanente, sem custos adicionais, entre outros. Sendo assim, o trabalho temporário gera benefícios para toda a sociedade, já que muitas pessoas encontram nele a possibilidade de auferir renda imediata com direitos quase equiparados aos dos trabalhadores efetivos.

Os 16 diferentes perfis dos trabalhadores brasileiros

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07/05/2014 - Trabalho em equipe Redes sociais mídias sociais

Trabalhadores brasileiros: com qual perfil você se identifica?

Como trabalham os brasileiros? Como nós nos comportamos no ambiente de trabalho? Para responder a essas questões, a Staples (rede de artigos de papelaria e materiais de escritório) encomendou à agência DAVID, do Grupo Ogilvy, um estudo que identificasse as principais características de trabalhadores no Brasil.

A resposta veio com a definição de 16 perfis de trabalhadores. Confira a lista a se seguir e veja qual deles melhor representa o seu jeito de trabalhar.

Mandão: muito bom em tomar decisões rápidas, esse tipo de profissional trabalha muito bem sob pressão. Na verdade, a pressão pode ser um estímulo. Por outro lado, pode ser visto como uma pessoa agressiva e que não se importa com a opinião dos colegas. No meio de uma crise, é eficaz em coordenar o time todo, mas não gosta de estar subordinado a alguém. O mandão gosta de métodos e ferramentas capazes de ajudá-lo a lidar com a pressão e a manter sua autoconfiança.

Submisso: espera sempre que alguém se antecipe e tome as decisões em seu lugar. Permite inclusive que superiores conduzam sua própria trajetória profissional. De fácil convivência, trabalha bem em equipe e, em algumas situações, pode até servir de degrau, impulsionando a carreira de iniciantes para crescerem dentro da empresa. Gosta de processos e métodos que o ajudem a adquirir mais confiança e a tomar decisões seguras.

Trabalhador em equipe: sempre pensa no bem de todos e considera essencial manter o bom relacionamento com os colegas. Prefere trabalhar em grupo e gosta de compartilhar e trocar ideias. Muito colaborativo, frequentemente oferece ajuda aos companheiros. O bom humor entre os integrantes da equipe é sua motivação. Prefere escritórios sem baias ou barreiras físicas que o separe dos demais. Gosta de participar de workshops e utilizar ferramentas que o ajude a trabalhar com pessoas diferentes do mundo todo, como Skype e Google Hangout.

Independente: seja um representante da Geração Y ou um designer freelance ou um advogado veterano, o profissional de perfil independente equilibra liberdade com responsabilidade. Flexível, pode trabalhar vestindo pijamas e sendo seu próprio patrão, mas tendo o controle sobre o trabalho, organizando devidamente seu tempo, atenção aos clientes e produtividade.Ao independente interessa organização, otimização do tempo e controle financeiro e de materiais utilizados em suas funções.

Inovador: insatisfeito por natureza, segue em busca de mudanças/novidades com força de vontade. Tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas um símbolo de inovação. Mais presente em áreas criativas, pode se sentir deprimido em ambientes que não estimulem inovação.

Conservador: tem medo e sofre com possíveis mudanças no ambiente de trabalho. Sente-se seguro com a rotina do dia a dia, que pode entediar outras pessoas. Tem mais disposição em permanecer na mesma empresa por muitos anos e valoriza mais a estabilidade ao sucesso, poder ou dinheiro.

Metódico: valoriza a eficiência no trabalho, sempre prepara listas de tarefas e vai assinalando cada etapa cumprida. Organização conduz sua vida. Algumas pessoas podem até achar que ele é um pouquinho metódico, mas essa visão pode mudar ao tentar bagunçar a mesa dele. Interessa-se por métodos como GTD e Pomodoro, aplicativos para produtividade e atividades que estimulem a memória.

Multitarefa: corre o risco de sempre começar um novo projeto, mas nunca conseguir concluí-lo. Tem IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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sempre muitos planos e ideias, mas não consegue manter o foco. No meio de um projeto, sente-se cansado e... começa algo novo. Pode ser muito bom para atuar em áreas relacionadas à inovação, contribuindo com boas sugestões, mas complica-se com a gestão diária de um projeto.

Idealista: o trabalho é uma ferramenta para propósitos maiores, como solucionar problemas econômicos e sociais. Por isso, altos salários ou promoções não são sua maior motivação. Para ele, vale mais ter um trabalho que se aproxime de seus ideais e valores pessoais. Interessa-se por apresentações TED e cursos motivacionais e inspiradores.

Realista: trabalha porque precisa. A rotina é um fardo, mas O trabalho é apenas um caminho para ganhar dinheiro e pagar as contas. Não fantasia alcançar grandes realizações pessoais e profissionais com seu emprego. Nos finais de semana, interessa-se por momentos de lazer e encontros sociais que quebrem a rotina do dia a dia profissional.

O cara da happy-hour: em quase todos os grupos existe aquela pessoa que reúne a galera. Sociável, frequentemente é o profissional que circula entre os departamentos promovendo uma integração entre diferentes áreas. Todos se sentem seus amigos pessoais e não apenas colegas de trabalho. É também quem conhece novos e badalados locais para ir no meio da semana. Interessa-se por lugares legais e eventos sociais.

Introvertido: uma pessoa de poucas palavras. Sua timidez, algumas vezes, confunde os demais, que podem achá-lo um sujeito arrogante. Prefere trabalhar em ambientes silenciosos, não gosta de ser interrompido, nem de se sentir obrigado a participar de confraternizações. Interessa-se em ter seu próprio espaço, onde possa ficar recluso sem ter que interagir com outras pessoas.

Preguiçoso: por que fazer agora o que pode ser feito depois? Esse é o lema dele e, embora tente lutar contra isso, no final, sempre acaba encontrando uma desculpa para adiar o trabalho: intervalo para o cafezinho, interagir socialmente com os demais, compartilhar memes... Ele até pode se sentir culpado e partir para o debate sobre produtividade. Mas aí, se perde novamente debatendo, debatendo... e debatendo. Interessado em games online, café e redes sociais.

Workhalic: para ele, o sucesso só pode ser alcançado com trabalho duro o que significa ficar até tarde no escritório e ainda levar trabalho para executar de casa durante os finais de semana. Não existem limites definidos entre vida pessoal e profissional. Em qualquer projeto que se envolva, mergulha de cabeça até o fundo. Sua produtividade até pode ser boa para o negócio, mas, a longo prazo, seu comportamento será prejudicial para si mesmo.

Reclamão: muito crítico, está sempre reclamando ou aguardando por uma chance para manifestar sua insatisfação. Qualquer coisa pode ser o motivo das queixas: o trabalho, o chefe, os colegas, o computador ou até mesmo o sabor do cafezinho. Visto pelos demais como o cara que está sempre contra alguma coisa ou alguém. Apesar de ser positivo contar com sua perspectiva crítica, se ele não domina esse comportamento, pode tornar-se apenas uma pessoa que trava o trabalho. Gosta de conquistar pequenos benefícios diários que alimentem um pouco seu lado otimista.

Otimista: cumprimenta a todos com um sorriso e um gesto carinhoso, todos os santos dias, até às segundas. Sente-se abençoado pelo simples fato de existir. Para ele, trabalhar é uma benção, amigos são anjos, os esforços aplicados no trabalho são reflexos de seu amor e dedicação pessoal. Afinal, ele sabe que tudo que é feito com amor floresce. Valoriza Deus, religião, guias de auto-ajuda, fluxos de energia e amigos.Fonte: Época Negócios - São Paulo/SP

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Verba não remuneratória

Não incide FGTS sobre assistência médica, decide STJA assistência médica prestada diretamente pelo empregador não é considerada salário e, portanto, não sofre incidência de contribuição para o FGTS. Com esse entendimento, a 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça indeferiu Recurso Especial interposto pela Fazenda Nacional, que pedia o recolhimento da taxa.

Acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região deu provimento a Embargos em Execução Fiscal, apresentados pelo Instituto Metodista de Ensino Superior, para afastar a incidência do encargo sobre o benefício de assistência médica.

A Fazenda argumentou, no STJ, que o artigo 458 da CLT leva à conclusão de que, além do pagamento em dinheiro, integram a remuneração as prestações in natura que a empresa, por contrato ou costume, fornece ao funcionário.

Sustentou ainda que, segundo os artigos 15 da Lei 8.036/1990, e 457 e 458 da CLT, o FGTS deve incidir sobre o beneficio de assistência médica, “visto que se trata de prestação in natura, fornecida em caráter habitual aos empregados”.

O relator do caso, ministro Humberto Martins, traçou um paralelo entre o auxílio-alimentação e a assistência médica. Segundo ele, precedentes do STJ afastaram a incidência do FGTS sobre o primeiro benefício.

“A mesma lógica jurídica deve ser utilizada para o caso dos autos. Isso porque, conforme se extrai da leitura do artigo 458, parágrafo 2º, inciso IV, da CLT, a assistência médica prestada diretamente pelo empregador não é considerada salário”, afirmou o ministro. Com informações da assessoria de imprensa do STJ.

REsp 1.402.372

Revista Consultor Jurídico, 8 de maio de 2014

TST suspende terceirização de instalação de elevadoresBrasília - A 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que a Elevadores Atlas Schindler S.A. suspenda a contratação de trabalhadores terceirizados para a realização das atividades de montagem, instalação e manutenção de elevadores. Decidiu ainda que a empresa contrate empregados com registro em carteira de trabalho para a prestação desses serviços, sob pena de multa diária de R$ 5 mil, após o trânsito em julgado da decisão. A Turma acolheu recurso do Ministério Público do Trabalho por considerar os serviços em questão como atividade fim, sem possibilidade de terceirização.Fonte: DCI – SP

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

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“CONSEQUÊNCIAS PECUNIÁRIAS DO TRABALHO REALIZADO DURANTE INTERVALO PARA REFEIÇÃO”

O fato de um empregado prestar serviço no período destinado ao intervalo para refeição e descanso (intervalo intrajornada) e receber o pagamento, não de uma, mas de duas horas extras configura bis in idem?

Antes da promulgação da Lei 8.923/94, que acrescentou o § 4º ao art. 71 da CLT, o empregado que cumpria jornada de oito horas contínuas sem intervalo para refeição e descanso, não tinha direito a nenhum pagamento pela supressão do intervalo, porque o desrespeito ao intervalo gerava apenas a lavratura de auto de infração e imposição de multa administrativa pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Exemplo1: Empregado contratado para trabalhar das 9:00 às 18:00, com uma hora de intervalo para refeição e descanso, que antecipava a saída para às 17:00, cumpria jornada de oito horas:Intervalo não concedido

Das 9:00 às 17:00 = 8 horas de trabalho

Somente se o desrespeito ao intervalo implicasse em aumento da jornada trabalhada, o empregado tinha direito ao pagamento do acréscimo à jornada normal como tempo extraordinário. Vale lembrar que, por força do art. 71, § 2º, da CLT, o intervalo para refeição e descanso fruído não é computado na duração do trabalho.

Exemplo 2: Empregado contratado para trabalhar das 9:00 às 18:00, com uma hora de intervalo para refeição e descanso (das 12:00 às 13:00), que prestava serviço no período destinado ao intervalo, cumpria jornada de nove horas. Como o desrespeito ao intervalo implicava em extrapolação da jornada normal, o empregado tinha direito ao recebimento de uma hora extra.

Intervalo trabalhado (das 12:00 às 13:00)Das 9:00 às 18:00 = 9 horas de trabalho8 horas de trabalho + 1 hora extra pelo trabalho no intervalo intrajornada

A partir da edição da Lei 8.923 de julho de 1994, o empregador que não concede intervalo intrajornada fica obrigado a remunerar o período correspondente ao intervalo não usufruído, como hora extra.

Assim, após julho de 1994, se o empregado trabalhar das 9:00 às 17:00 sem intervalo, o empregador deve remunerar o intervalo não concedido (uma hora) como se fosse tempo trabalhado, acrescido do adicional de horas extras, mesmo que não tenha havido sobrejornada.E a supressão do intervalo intrajornada acarreta não só o pagamento de uma hora extra, mas também a lavratura de auto de infração e imposição de multa administrativa.

Registre-se que no segundo exemplo supra, o empregado contratado para trabalhar das 9:00 às 18:00 que presta serviço no período destinado ao intervalo intervalo (das 12:00 às 13:00), terá direito ao recebimento, não de uma, mas de duas horas extras, a saber:a) uma hora extra (ficta) pelo desrespeito ao intervalo (art. 71, § 2º, da CLT)b) uma hora extra em razão de o trabalho (efetivo) realizado no período destinado ao intervalo haver implicado na extrapolação da jornada normal (art. 59 da CLT), como já acontecia antes da edição da Lei 8.923/94.

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Esse é o entendimento que tem sido adotado pelo Tribunal Superior do Trabalho, conforme se vê, a título exemplificativo, do seguinte julgado:

(...) INTERVALO INTRAJORNADA. INOBSERVÂNCIA. PRORROGAÇÃO SIMULTÂNEA DE JORNADA. HORAS EXTRAS. 1. Este Tribunal Superior, por meio da Orientação Jurisprudencial de n.º 307 da SBDI-I, consolidou entendimento no sentido de que -após a edição da Lei n.º 8.923/94, a não concessão total ou parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, implica o pagamento total do período correspondente, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT)-. 2. Não há bis in idem na condenação cumulativa em razão da contraprestação pelo alongamento da jornada e da contraprestação devida em virtude do desrespeito aos intervalos intrajornada, porquanto instituídas com objetivos distintos. A primeira contraprestação visa remunerar as próprias horas trabalhadas além da jornada, enquanto que a segunda tem como intuito compensar o empregado pela não concessão dos repousos mínimos previstos na lei. Precedentes. 3. Agravo de instrumento a que se nega provimento. (Processo AIRR - 3640-90.2008.5.10.0013, Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa, Data de Julgamento: 27/06/2012, 1ª Turma, Data de Publicação: 29/06/2012)

Conforme se vê da ementa supra transcrita, o Tribunal Superior do Trabalho entende que, nesse caso, não há bis in idem na condenação cumulativa.Portanto, o empregador deve estar atento para não exigir a prestação de serviço no período destinado à refeição e descanso, caso contrário estará sujeito não só ao pagamento de duas horas extras, mas também a penalidade administrativa imposta pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

FONTE: APARECIDA HASHIMOTO

______________________________Fim de Matéria__________________________________

IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL: ALTERAÇÃO – PORTARIA Nº 133, DE 29/04/2014

Altera a Portaria n° 1, de 28 de janeiro de 1997, que dispõe sobre os princípios normativos referentes à Identificação Profissional, particularmente alusivos à emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS. O SECRETÁRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO - SUBSTITUTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 10, inciso II, do Decreto no- 5.063, de 3 de maio de 2004, e:Considerando a necessidade de ampliar a rede de atendimento de emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para estrangeiros com estada legal no País, resolve:Art.1º - Alterar o disposto no caput do art. 9° e revogar o seu §1° da Portaria n° 1, de 28 de janeiro de 1997, que passa a vigorar com o seguinte texto:"Art. 9° A emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para estrangeiros com estada legal no País será feita exclusivamente pelas Superintendências, Gerências e Agências Regionais do Trabalho e Emprego."Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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SILVANI ALVES PEREIRA

FONTE: Diário Oficial da União - 02/05/2014

Trabalhador receberá adicional de periculosidade por exposição diária a GLP5 mai 2014 - Trabalho / Previdência

Um operador de empilhadeira da Whirlpool S. A. teve reconhecido pela Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho o direito ao recebimento de adicional de periculosidade por ficar exposto à área de manipulação de gás liquefeito de petróleo (GLP) durante o abastecimento do equipamento, mesmo após a perícia averiguar que a exposição tinha duração de, no máximo, três minutos, duas vezes ao dia. No entendimento da Turma, como o contato decorria das próprias atividades do empregado e, por isso, era habitual, o adicional é devido.

De acordo com acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP), entre as atividades exercidas pelo operador de empilhadeira estava a de encher um cilindro de GLP durante uma ou duas vezes ao dia, em operação que durava de um a três minutos. Apesar de o contato com o GLP ser considerado atividade perigosa pela Norma Regulamentadora 16 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Regional considerou que o período de exposição era "extremamente reduzido" e, por isso, o operador não faria jus ao adicional.

Em recurso de revista ao TST, o trabalhador insistiu no direito ao adicional porque o próprio perito do processo confirmou que o tempo dispendido no abastecimento não poderia ser considerado ínfimo a ponto de reduzir significativamente o perigo ao qual estava exposto.

Após analisar o caso, o ministro relator, José Roberto Freire Pimenta, considerou que a permanência habitual em área de risco, mesmo que por tempo ínfimo, caracteriza contato intermitente, com risco potencial para o trabalhador. Dessa forma, reformou a decisão regional e deferiu o adicional de 30% sobre o salário do operador. A decisão foi unânime.

(Paula Andrade/CF)

Processo: RR-252500-75.2009.5.15.0010

Fonte: TST

JT mantém justa causa aplicada a empregada que não retornou ao trabalho após alta previdenciária

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Uma operadora de telemarketing foi dispensada por justa causa, por abandono de emprego. Isto porque ela não retornou ao trabalho após a alta previdenciária, mesmo depois de o patrão ter lhe enviado um telegrama, convocando-a a justificar suas faltas. Inconformada com essa conduta, a trabalhadora decidiu ajuizar reclamação na Justiça do Trabalho requerendo a nulidade da dispensa e a reintegração ao emprego. Para tanto, alegou que a dispensa não poderia ter ocorrido, já que seu contrato de trabalho estaria suspenso por motivo de doença. É que ela teria conseguido a renovação do auxílio-doença na Justiça Federal.

O caso foi analisado pela juíza Olívia Figueiredo Pinto Coelho, titular da 13ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. No entanto, após analisar as provas, a magistrada entendeu que a razão está com a empregadora. É que a reclamante estava apta para o trabalho na data da dispensa, caracterizando-se, de fato, o abandono de emprego a justificar a aplicação da pena máxima, nos termos do artigo 482, letra "i", da CLT.

Uma análise minuciosa das provas pela juíza revelou que a operadora gozou auxílio-doença comum durante o contrato de trabalho. Em determinado momento, o órgão previdenciário concedeu alta à trabalhadora e indeferiu o pedido de reconsideração feito por ela, atestando a inexistência de incapacidade para o trabalho. O tempo passou e nada de a reclamante retornar ao emprego. Cerca de dois meses depois que o pedido de reconsideração havia sido negado pelo INSS, a reclamada decidiu enviar um telegrama, convocando a operadora a justificar suas faltas, sob pena de caracterização da justa causa. Como ela não se manifestou, a empresa aplicou a justa causa.

A julgadora constatou ainda que, entre a data de indeferimento pelo INSS e a aplicação da justa causa, a reclamante ajuizou ação perante a Justiça Federal. Sete meses depois foi proferida sentença, determinando ao INSS a imediata concessão do benefício previdenciário retroativo. Mas a questão, conforme ponderou a magistrada, é que, no momento da justa causa, a operadora ainda não havia obtido o reconhecimento desse direito.

"O contrato de trabalho não se encontrava suspenso no ato da dispensa, sendo que nesta ocasião a Autora estava apta para o labor (nos termos da decisão administrativa) e injusticadamente ausente por período superior a 60 dias", ponderou a juíza sentenciante. Para ela, a ruptura do contrato de trabalho se confirmou como ato jurídico perfeito e acabado, não obstante uma decisão superveniente ter garantido à trabalhadora o direito ao recebimento do auxílio-doença por parte do INSS.

De mais a mais, a julgadora chamou a atenção para o fato de a reclamação trabalhista ter sido ajuizada pela reclamante antes da sentença da Justiça Federal. Ou seja, a ação na Justiça do Trabalho foi proposta de forma prematura. A juíza não encontrou nos documentos anexados aos autos nada que pudesse impedir a aplicação da justa causa à empregada absenteísta.

Com esses fundamentos, a magistrada julgou improcedentes os pedidos formulados pela operadora de telemarketing, inclusive no que se refere à indenização por dano moral, por entender que a ré não praticou qualquer ato ilícito. A decisão foi mantida pela TRT de Minas que, ao apreciar o recurso da reclamante, considerou inaceitável a conduta dela. Conforme registrado pelos julgadores, não se pode exigir que o empregador espere, indefinidamente, pelo retorno de seus empregados, após a alta previdenciária. O abandono de emprego foi reconhecido, no caso, decidindo a Turma de julgadores manter a justa causa aplicada.

( 0000442-98.2012.5.03.0013 AIRR )

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho da 3° Região

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PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS ORGANIZADOS EM CARREIRAUm empregado da Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU ajuizou reclamação trabalhista, pleiteando equiparação salarial com o modelo indicado. A ré, por sua vez, contrapôs à pretensão do empregado, o fato de ter quadro de pessoal organizado em carreira, o que seria um fato impeditivo ao direito à equiparação, já que, nesse caso, as promoções devem ocorrer por antiguidade e merecimento, de forma alternada.

Mas, ao analisar o caso, a juíza da 18ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Vanda de Fátima Quintão Jacob, observou que a reclamada é uma empresa de economia mista, que integra a administração pública indireta e, por essa razão, seu quadro de pessoal organizado em carreira deve ser homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. E isto, ainda que tenha sido aprovado por ato administrativo da autoridade competente. A julgadora citou o item I da Súmula nº 06 do Tribunal Superior do Trabalho, pelo qual "Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente".

No caso, como não houve prova de que o quadro de pessoal organizado em carreira da CBTU tenha sido homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a juíza sentenciante o considerou inválido para os fins pretendidos. Ela frisou que os Decretos nº 3.224/1999 e nº 3.735/2001 regulam, respectivamente, as atribuições do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais e Atos do Ministro de Estado, nada dispondo sobre homologação do Plano de Cargos e Salário. Portanto, prevalece o disposto no inciso II do parágrafo 1º do artigo 173 da Constituição Federal, que estabelece, para as sociedades de economia mista, "a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários".

Ao examinar o pedido de equiparação salarial, a magistrada esclareceu que houve confissão expressa da preposta quanto ao fato de o reclamante e o modelo indicado exercerem as mesmas funções. Além disso, a testemunha ouvida declarou que o modelo foi admitido depois do reclamante, exercendo ambos a mesma função, com a mesma perfeição técnica e a mesma produtividade. Dessa forma, a juíza sentenciante julgou parcialmente procedente a ação e condenou a ré a pagar ao reclamante as diferenças salariais decorrentes da equiparação com o modelo indicado. A CBTU recorreu, mas a sentença foi mantida no TRT mineiro, por maioria de votos.

Processo 0000309-41.2012.5.03.0018 AIRR

Fonte: TRT 3ª Região - Assessoria de Comunicação Social, publicada originalmente em 06/05/2014.

Empregador não pode exigir, sem motivo, certidão de antecedentes criminaisComportamento incentiva a discriminação e fere a dignidade da pessoa humana.

terça-feira, 6 de maio de 2014IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Lojas Americanas dever pagar R$ 1 mil de indenização por danos morais a um candidato a uma vaga de emprego, por exigir apresentação de certidão de antecedentes criminais. A decisão é da juíza do Trabalho Larissa de Andrade Albuquerque, da 3ª vara de Brasília/DF.

O autor da ação participou de processo seletivo para a vaga de auxiliar de loja, que, conforme a Lojas Americanas, também é responsável por operar o caixa. Uma das testemunhas do caso declarou que o candidato não chegou a ser contratado por não ter entregado toda a documentação. A mesma testemunha confirmou ainda que a empresa cobra a apresentação da certidão de antecedentes criminais para contratação em qualquer função.

Em sua decisão, a magistrada afirmou que "a exigência do documento referido só se pode verificar nos casos em que o cargo ou profissão exigir, seja por força da Lei, seja em decorrência das responsabilidades a serem assumidas, caso contrário o comportamento assume as características do ilícito, incentivando a discriminação o que, via de consequência, fere a dignidade da pessoa humana e gera do dever de indenizar".

Processo : 0001584-41-2013.5.10.0003 - Confira a íntegra da decisão.

Negado vínculo de emprego a revendedora da NaturaDecisão é da 4ª turma do TRT da 3ª região.

Uma revendedora da Natura não teve vínculo empregatício com a empresa reconhecido. Decisão é da 4ª turma do TRT da 3ª região, que entendeu que o trabalho de consultora de vendas de cosméticos por catálogo é autônomo.

A autora ajuizou ação pleiteando o reconhecimento do vínculo de emprego com a empresa de que era revendedora. Em 1ª instância, o pedido foi considerado improcedente e ela então recorreu ao TRT.

Ao analisar a ação, o desembargador Julio Bernardo do Carmo, relator, afirmou que os elementos previstos na CLT para o reconhecimento do vínculo não foram demonstrados. Para ele, restou comprovada a tese de autonomia de trabalho apresentada pela empresa."A autora não se sujeitava a ordens e cumprimento de horários, nem se submetia ao poder hierárquico/disciplinar da reclamada".

Segundo o relator, ficou claro que as partes tinham uma relação de cunho comercial, pela qual a reclamante comprava e revendia os produtos adquiridos da reclamada, com margem de desconto de 30%, a qual não têm acesso os consumidores.

"Não havendo interferência da reclamada na revenda dos produtos adquiridos, podendo a recorrente inclusive dispor de seus horários como melhor lhe aprouvesse, concluo que do encargo probatório que à reclamada incumbia, dele se desvencilhou satisfatoriamente."

Processo : 0002569-16.2012.5.03.0043

Confira a decisão.

Gerente demitido sem ser avisado receberá indenização por dano moral

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Depois de receber ordens para ficar em casa, aguardando novas funções, funcionário descobriu, após três meses, que havia outro profissional em seu lugar.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Depois de receber ordens para ficar em casa, aguardando novas funções, e descobrir, após três meses, que havia outro profissional trabalhando em seu lugar, um gerente regional da Tracbel S. A. deverá receber R$ 5 mil de indenização por danos morais. O valor foi fixado pela 8ª turma do TST, que considerou excessiva a indenização estabelecida anteriormente, de R$ 25 mil.

O caso aconteceu no interior de São Paulo. De acordo com o TRT da 15º região (Campinas/SP), o gerente contestou mudanças na forma de comissionamento da equipe, que deixou de ser paga sobre o valor das vendas para ser contabilizada sobre o resultado líquido da empresa. A partir daquele episódio, passou a ser desautorizado pelos superiores perante a equipe, até o momento em que lhe foi pedido para devolver o laptop e o carro da empresa, e que permanecesse em casa até segunda ordem. Depois de receber salário por três meses sem nenhuma comunicação da empresa, tentou voltar ao trabalho e descobriu que tinha outro profissional em seu lugar.

A empresa alegou que se tratou de uma dispensa simples. Porém, para o TRT, o ato de mandar o funcionário aguardar em casa demonstra o descaso do empregador com o empregado. "A dispensa imotivada do empregado que não seja detentor de estabilidade é de livre arbítrio do empregador. Contudo, como todo direito, o seu exercício encontra limites", descreve o acórdão que condenou a empresa a pagar R$ 25 mil de indenização.

Em recurso de revista ao TST, a empresa alegou que o valor era exorbitante e pleiteou a redução para R$ 2 mil. O relator do processo, desembargador convocado João Pedro Silvestrin, considerou que, apesar de ser impossível mensurar o dano sofrido, deve-se observar o critério da razoabilidade e proporcionalidade na fixação do montante da indenização. Neste sentido, o relator propôs a redução do valor para R$ 5 mil, aprovado por unanimidade pela 8ª turma do TST.

Processo : RR-42300-14.2007.5.15.0058

Veja a íntegra da decisão.

Turma mantém justa causa aplicada a enfermeira que negligenciou checagem de medicação aplicada em criança 8 mai 2014 - Trabalho / Previdência

Justifica a dispensa por justa causa a falta do empregado que, por sua gravidade, causa séria violação às obrigações contratuais, tornando inviável a continuidade do vínculo de emprego pela quebra da confiança que deve existir entre as partes. E foi de tal gravidade a falta cometida por uma enfermeira que a 5ª Turma do TRT de Minas manteve a justa causa aplicada aplicada a ela.

Conforme constatado pela desembargadora Lucilde D¿Ajuda Lyra de Almeida, relatora do recurso, a justa causa foi aplicada porque a enfermeira não observou a prescrição médica para administrar medicamentos a uma criança: o hidrocortisona 500 mg, que deveria ser diluído em 100 ml de soro fisiológico conforme prescrição médica, foi diluído em apenas 20 ml de soro. O equívoco causou reação na criança, como dispnéia e mal estar geral, quadro clínico revertido pelo pronto atendimento da médica e aplicação de Fenergam. Apesar de não ter administrado, pessoalmente, o medicamento, a reclamante era responsável pela checagem da medicação antes da aplicação no paciente. Como não tomou essa precaução, agiu com negligência, de acordo com os julgadores.

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Segundo observou a relatora, a empregada tinha o dever de cumprir as normas de enfermagem. E, como membro da CIPA (comissão responsável pela prevenção de acidentes de trabalho), deveria ser mais diligente no exercício de suas funções, já que a consequência do ato praticado poderia ser nefasta, causando até a morte da criança. Felizmente, no caso, a interferência médica a tempo reverteu o quadro grave.

No entender da desembargadora, contrariamente ao alegado, não houve perdão tácito, pois o tempo decorrido entre o fato e a dispensa foi inferior a 30 dias. Ou seja, prazo razoável para se proceder a todas as averiguações necessárias, considerando se tratar de uma Unidade de Atendimento Imediato (UAI) que cuida da saúde de várias pessoas.

Assim, embora tenha ponderado que o justo motivo para a dispensa vai contra o princípio da continuidade do vínculo de emprego, a relatora frisou que, em determinados casos, a conduta desabonadora pode se perfazer em um único ato, desde que a falta cometida tenha gravidade o bastante para comprometer a confiança existente entre as partes, como nesse caso. Nesse cenário, manteve a aplicação da pena máxima, ressaltando que o empregador agiu dentro de seu poder disciplinar e não praticou qualquer ato ilícito.

( 0001034-52.2012.5.03.0043 ED )

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho da 3° Região

Empresa indenizará empregado por anotar atestados médicos na carteira de trabalho9 mai 2014 - Trabalho / Previdência

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Cencosud Brasil Comercial Ltda. a pagar R$ 5 mil de indenização por dano moral a um empregado por ter anotado, na sua carteira de trabalho, os atestados médicos apresentados para justificar faltas ao trabalho. Para a Turma, o ato da empresa ultrapassou os limites do artigo 29, caput, da CLT, que proíbe o empregador de efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado na carteira de trabalho.

"Associado apresentou justificativa de ausência através de atestado médico de 8 dias" foi a expressão anotada pela empresa que, segundo o empregado, "maculou" sua carteira. Demitido sem justa causa após dois anos de trabalho como ajudante de depósito, ajuizou ação e pediu indenização por danos morais de 40 salários mínimos.

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Em contestação, a empresa alegou que as anotações não foram desabonadoras, pois os novos empregadores concluiriam que o empregado justifica suas faltas, o que a seu ver seria benéfico para sua imagem.

O juízo de primeiro grau afastou qualquer efeito prático e legal nessas anotações. Ao contrário, entendeu que a empresa tentou prejudicar o empregado quanto à obtenção de futuros empregos. Por entender evidente o prejuízo do empregado, condenou a Cencosud a pagar-lhe R$ 5 mil de indenização.

A sentença foi reformada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (SE), para o qual as anotações não configuraram ato ilícito por parte da empresa. O empregado recorreu então ao TST, sustentando que o único objetivo das anotações foi o de desabonar sua conduta.

Para o relator do caso no TST, ministro José Roberto Freire Pimenta, ao fazer a anotação, a Cencosud atentou contra o direito de personalidade do trabalhador, sendo devida a indenização por danos morais, nos termos do artigo 927 do Código Civil. "Embora a apresentação de atestado médico se trate de exercício de direito do empregado para justificar sua falta ao trabalho, não se pode desconsiderar o fato de que sua anotação na carteira de trabalho possa, no futuro, prejudicar nova contratação", afirmou, "principalmente se se considerar que a anotação desse evento na carteira não se mostra razoável nem necessária, só podendo ser interpretada como forma de pressão ou de retaliação por parte de seu empregador".

O ministro assinalou que a CTPS é documento apto para registro do contrato de emprego e da identificação e qualificação civil, e reflete toda a vida profissional do trabalhador. Assim, a prática da empresa de se utilizar-se da carteira de trabalho do empregado "não para anotar informação importante para sua vida profissional, e sim para registrar as ausências ao trabalho, mesmo que justificadas por atestado médico, acaba por prejudicar eventual oportunidade de emprego".

O relator observou ainda que o entendimento predominante no Tribunal, é o de que, havendo norma específica que não permite ao empregador fazer anotações desabonadoras na carteira de trabalho, o registro de atestados médicos caracteriza dano à privacidade do empregado, sendo devido o pagamento de indenização. Nesse sentido citou alguns julgados do Tribunal.

A decisão foi por maioria, vencido o ministro Renato de Lacerda Paiva, que não conhecia do recurso.  

(Lourdes Côrtes e Carmem Feijó)

Processo: RR-687-71.202.5.20.0002

Fonte: TST

JT mantém validade de multa aplicada a empresa por terceirização ilícita e outras irregularidades8 mai 2014 - Trabalho / Previdência

Após ter sido autuada pela Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, uma empresa construtora e incorporadora ajuizou ação declaratória contra a União Federal, pretendendo a

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invalidação do ato administrativo que a multou por manter empregados sem o devido registro e por terceirização ilícita. A tese da empresa foi de que houve nulidade no julgamento da defesa apresentada no processo administrativo, pois teria sido impedida de produzir prova testemunhal. Alegou ainda que a competência para julgamento do processo administrativo e de imposição de multas é exclusiva do Delegado Regional do Trabalho, tendo sido a sentença proferida por auditor. Por fim, afirmou que, sendo empresa construtora e incorporadora, está autorizada a firmar contratos de empreitada pela Orientação Jurisprudencial nº 191 da SDI-1 do TST, pelo artigo 455 da CLT e pelas convenções coletivas da categoria.

Em sua defesa, a União Federal disse que não há qualquer nulidade no processo administrativo diante do disposto no artigo 632 da CLT, pois cabe à Administração avaliar a necessidade de produção de prova. Além disso, a teor do artigo 626 da CLT, compete ao Ministério do Trabalho organizar, manter e executar a inspeção do trabalho. E é do auditor fiscal a responsabilidade de assegurar o cumprimento de disposições legais e regulamentares, inclusive as relacionadas à segurança e medicina do trabalho.

A solução da celeuma coube à juíza da 39ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Luciana Alves Viotti. E ela verificou que razão estava com a União Federal. Isto porque não ocorreu qualquer nulidade no processo administrativo, tendo em vista que não havia necessidade de prova testemunhal, já que os fatos que fundamentaram a imposição da pena foram constatados pelos próprios auditores fiscais em visitas ao canteiro de obras da construtora. Além disso, é facultado à autoridade administrativa avaliar a necessidade de prova. Portanto, ela concluiu que não houve violação a qualquer preceito constitucional.

Segundo salientou a juíza sentenciante, nos termos do artigo 626 da CLT, o Ministério do Trabalho e Emprego, como órgão integrante do Poder Executivo da União, é responsável pela fiscalização do trabalho, estando legalmente autorizado a aplicar multas previstas em lei quando verificado o descumprimento de normas trabalhistas. Se verificado o descumprimento da lei, o auditor fiscal é obrigado a lavrar o auto de infração, sob pena de responsabilidade administrativa, conforme artigo 628 da CLT.

A magistrada ressaltou que os documentos juntados ao processo demonstraram que os ajustes relacionados à ação fiscal não eram contratos de empreitada, mas sim contratos de fornecimento de mão de obra, chamados pela própria autora de Contrato de Prestação de Serviços e, por essa razão, não são aplicados ao caso o artigo 455 da CLT, a Orientação Jurisprudencial nº 191 da SDI-1 do TST e as convenções coletivas da categoria. Ela frisou que os serviços contratados não eram especializados, sobretudo considerando o fato de se tratar de empresa de construção civil, e os trabalhadores que prestavam serviços eram, em sua absoluta maioria, pedreiros e serventes, havendo dois encarregados, um motorista, um auxiliar administrativo e um gerente comercial.

Destacou ainda a juíza sentenciante que a subordinação direta só é exigível para configuração do vínculo com a tomadora em caso de atividade-meio, conforme Súmula 331 do TST, e, no caso, ocorreu terceirização em atividade-fim. Conforme apurado pelos auditores, as empresas prestadoras não executavam serviços com a autonomia exigida pela figura da terceirização, pois, apesar de todas manterem encarregados próprios na obra, seus empregados recebiam instruções, recomendações e ordens também de encarregados, técnicos de segurança do trabalho, mestres-de-obras e engenheiros da empresa tomadora de serviços, ou seja, a construtora.

Por esses fundamentos, os pedidos de declaração de invalidação do julgamento administrativo, de inexigibilidade da multa aplicada e de anulação do auto de infração foram julgados improcedentes. Não houve recurso para o TRT.

( 0002235-82.2012.5.03.0139 RO )

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Fonte: Tribunal Regional do Trabalho da 3° Região

Vontade oprimida

Fazendeiros são condenados à prisão por trabalho escravoO juiz federal Ricardo Uberto Rodrigues, da 1ª Vara Federal de Coxim (MS), condenou a pena de reclusão dois acusados em explorar 19 pessoas em condições análogas à de escravo no município de Alcinópolis, em 2007. Os trabalhadores exerciam as atividades em carvoarias dentro de duas fazendas em situações degradantes de serviço.

A decisão fixou a pena em três anos e seis meses de reclusão e ao pagamento de 153 dias-multa ao proprietário da fazenda, que poderá recorrer em liberdade. O outro condenado, arrendatário da outra fazenda, deverá cumprir dois anos e nove meses em regime de reclusão e pagar 130 dias-multa, substituídas por prestação de serviços à comunidade e ao pagamento de prestação pecuniária no valor de R$ 10 mil.

Na ação penal pública, o juiz acatou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal que pedia a condenação dos acusados por não cumprir as obrigações assumidas no Termo de Ajustamento de Conduta, no qual se comprometeram a destruir os fornos das carvoarias e a pagar as verbas trabalhistas devidas aos empregados. As irregularidades foram comprovadas por inquérito policial e por fiscalização de auditores fiscais do Trabalho.

Em 8 de maio de 2007, uma operação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel da Delegacia Regional do Trabalho em Mato Grosso do Sul fez diligências para apurar a exploração de trabalho escravo em carvoarias nas duas fazendas, localizadas no município de Alcinópolis. Foram constatadas existência de uma bateria de fornos de produção de material vegetal e trabalhadores submetidos a condições degradantes de trabalho.

O relatório de inspeção apontou uma série de irregularidades relativas às condições de trabalho, moradia, segurança e higiene em quatro focos de produção de carvão. Eles não possuíam registro em sua carteira de trabalho e estavam sem receber salários nos últimos três meses. Os trabalhadores foram resgatados e transportados até o município de Coxim (MS), onde permaneceram até a conclusão dos cálculos indenizatórios individualizados.

Para o juiz federal, a prova nos autos é suficiente para configurar o crime previsto no artigo 149 do Código Penal, ou seja, “reduzir alguém à condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto”.

O juiz relatou que a restrição da liberdade não necessita ser direta, ostensiva e violenta. “Tal restrição pode se dar de forma indireta, subliminar e moral. Para tanto, basta que a vontade do empregado seja subjugada pela vontade do empregador. Basta que as próprias condições de trabalho oferecidas acarretem tal subjugação, de forma a impossibilitar a manifestação de vontade pelo empregado, ou mesmo a realização de sua vontade, como, aliás, ocorreu na espécie dos autos”, afirmou.

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A sentença destaca a gravidade da situação pelo fato das vítimas serem analfabetas e por serem mais facilmente controladas e subjugadas pelos empregadores. E também por estarem abandonadas em condições precárias de trabalho, longe de suas famílias, sem acesso à informação e aos meios de transporte e coagidos pela possibilidade de perda da remuneração em relação ao trabalho prestado.

O juiz também deixou de acatar a alegação dos acusados de que não tinham a consciência ou a vontade de subjugar os trabalhadores. “Os réus, ao permitirem que trabalhassem naquelas condições, no mínimo, assumiram o risco de tal resultado, cuja ocorrência, ademais, é irrefutável. Com efeito, o que se extrai dos autos é que, em pleno Século XXI, sai de cena o "Senhor de Engenho" e assume o posto o "Senhor da Carvoaria", para tristeza de um país que pretende ser "rico e sem pobreza"”, finalizou. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-3.

Processo 0000398-65.2008.403.6007

Rede de magazines é condenada a indenizar funcionário que foi ofendido Publicado por Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e mais 1 usuário - 6 dias atrás

Por Ademar Lopes Junior

A 10ª Câmara do TRT-15 negou provimento ao recurso da reclamada, uma conhecida rede varejista, que não concordou com a indenização por danos morais, arbitrada no valor de R$ 10 mil pelo Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto, a ser paga a um funcionário ofendido com tratamento vexatório por seu superior hierárquico, quando foi cobrado por cumprimento de metas.

A empresa discordou da condenação, afirmando, em síntese, que "a estipulação de metas de vendas não constitui ato ofensivo à honra do empregado, tampouco representa uma punição a designação do empregado para trabalhar ‘na boca do caixa', que representa um modo de abordagem direta a clientes para venda de produtos, não havendo prova de dano sofrido pelo autor".

O relator do acórdão, desembargador Fernando da Silva Borges, afirmou, quanto ao dano moral alegado pelo reclamante, que "a reclamada discriminava os vendedores, em razão do desempenho das vendas, por meio de murais com desenhos ilustrativos como carros de corrida, além de divulgar em reuniões os resultados das vendas e as classificações individuais dos vendedores".

O acórdão registrou, ainda, que o reclamante foi perseguido pelo gerente, que "o chamava de ‘alemão', ‘lerdo', ‘pangaré' perante clientes e empregados, bem como o escalava para trabalhar na ‘boca do caixa', um dos piores setores da loja, pois tinha de convencer o cliente que estava ali para efetuar um pagamento a adquirir novos produtos". Além disso, segundo afirmou o trabalhador, "era incentivado a mentir sobre as reais condições de preços e ofertas a clientes para aumentar as vendas".

O colegiado questionou a tática do empregador, afirmando que o que se pretende é estimular a produção dos seus empregados, ele "deve criar incentivos para aqueles mais produtivos, não divulgar com destaque os menos produtivos, colocando-os em situação vexatória e constrangedora perante os demais colegas". Mesmo porque, "não se pode olvidar que no quadro de empregados de uma empresa, cujo trabalho se

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mede pela produtividade, sempre haverá tanto os mais, quanto os menos produtivos, sendo que o fato de o empregador publicamente distingui-los demonstra que pretende não enaltecer os de melhor performance, mas constranger aqueles que, normalmente por razões alheias à sua vontade, não conseguiram alcançar a meta desejada", concluiu.

A Câmara se convenceu também que "foi produzida prova robusta demonstrando que a reclamada extrapolou a mera exigência de cumprimento de metas", e que impôs ao reclamante, "por intermédio dos seus prepostos, pressão excessiva e humilhações, atingindo a própria dignidade do trabalhador, circunstância que configura o alegado assédio moral". Nesse sentido, concluiu que a decisão de primeiro grau foi acertada, uma vez que ficou "configurado o dano moral, em face da violação aos direitos protegidos pelo mencionado artigo 5º, inciso X, da Carta Magna". O colegiado afirmou também que foi "correto o deferimento da indenização, inclusive quanto ao valor arbitrado na origem (R$10.000,00), importância que guarda prudente correspondência com a gravidade da ofensa, atendendo também sua finalidade pedagógica, no sentido de desestimular a repetição do reprovável procedimento". (Processo 00058611.2011.5.15.0066)

Empresa é condenada por exigir meta exagerada de operadoraDecisão é da 7ª turma do TST.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Uma empresa de remoldagem e comércio de pneus foi condenada a pagar R$ 5 mil, por danos morais, a uma operadora de inspeção que teria sido advertida por não alcançar a meta de erguer e inspecionar 350 pneus por dia, mesmo tendo a trabalhadora acabado de retornar de licença médica. Decisão é da 7ª turma do TST.

De acordo com laudo médico, a operadora teve traumatismo na mão esquerda após se acidentar no banheiro da empresa. Ao retornar ao trabalho, contou que ainda sentia fortes dores no punho e chegou a pedir para ser colocada em outra função até a sua completa recuperação, mas não foi atendida. Após alguns dias veio a advertência.

A empresa confirmou a penalidade, mas garantiu que sua aplicação "nada teve a ver com a suposta doença da trabalhadora", e sim com sua postura no trabalho. A ré também ressaltou que a operadora foi considerada apta para o trabalho pelo INSS. Além disso, afirmou que a operadora não fez nenhuma prova do que foi alegado, nem houve qualquer ato ilegal ou relação entre o trabalho e o dano sofrido.

O ministro Vieira de Mello Filho, relator, considerou o caso singular. Disse que, ao contrário da pretensão da empregadora, não se pode exigir do empregado prova do sofrimento individual causado pela empresa.

De acordo com o magistrado, comprovada a conduta ilícita da empresa e sua potencialidade lesiva em relação ao trabalhador envolvido, o dano moral é presumido. Com o não conhecimento do recurso, ficou mantido o valor de R$ 5 mil por danos morais, fixado de forma proporcional, segundo o relator.

Processo relacionado : 29700-86.2009.5.17.0008

Confira a decisão.

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Motel deve pagar insalubridade para faxineira que espetou dedo em agulha de seringaFunção se equipara à coleta de lixo urbano.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Pelo trabalho de limpeza e higienização de quartos e banheiros do Motel Snob, em Belo Horizonte/MG, a Empregel Empreendimentos Gerais foi condenada a pagar adicional de insalubridade em grau máximo a uma ex-empregada. A condenação foi mantida pela 6ª turma do TST, ao negar provimento a recurso da empresa, com o entendimento de que a função se equipara à coleta de lixo urbano.

Laudo pericial indicou que os empregados faziam a limpeza sem equipamentos de proteção individual, não fornecidos pelo motel. Além disso, enfatizou o risco de contaminação a que a trabalhadora estava exposta, pois foi vítima de acidente de trabalho: ao embrulhar lençóis usados, teve um dedo da mão direita espetado por uma agulha de seringa usada, escondida nas roupas de cama. Como consequência, teve que se submeter a tratamento contra HIV, sofrendo efeitos colaterais como depressão e dores.

Ao julgar o caso, o TRT da 3ª região considerou que a trabalhadora estava "cotidianamente em contato direto com preservativos, sangue, seringas e fezes de várias pessoas". Por isso, enquadrou a situação no anexo 14 da norma regulamentadora 15 do MTE, que preceitua ser devido o adicional em grau máximo àqueles que tenham contato permanente com "lixo urbano (coleta e industrialização)". A empresa foi ainda condenada a pagar indenização por danos morais de R$ 30 mil.

A empresa recorreu ao TST contra o adicional, alegando que a limpeza de banheiros e quartos de motel não se encontra entre as atividades passíveis de conferir o direito ao adicional de insalubridade. Sustentou também que a decisão do TRT, que negou provimento a seu recurso ordinário, contrariou a orientação jurisprudencial 4 da SDI-1 do TST e o art. 190 da CLT.

Na avaliação do relator do recurso de revista, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, não há semelhança entre a coleta de lixo urbano e a limpeza dos banheiros e quartos de motel. Assim, para ele, deveria ser aplicada ao caso a OJ 4 e excluído o adicional da condenação imputada à empresa. Entretanto, a maioria dos ministros da turma tem posicionamento contrário, entendendo não ser permitida a aplicação da OJ a esse caso. A decisão foi unânime, pois o ministro Corrêa da Veiga apenas ressalvou seu entendimento.

Processo relacionado : RR-1744-50.2012.5.03.0018

Vigilante chamado de vagabundo por não cumprir hora extra vai ser indenizadoA 8ª turma do TST, por unanimidade, não conheceu do recurso do banco.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O Itaú foi condenado a pagar, de forma subsidiária, indenização por dano moral a um vigilante que prestava serviços em uma agência bancária e que era chamado de "vagabundo" caso não realizasse horas extras. A 8ª turma do TST, por unanimidade, não conheceu do recurso do banco.

Segundo o trabalhador, o assédio moral começou quando ele informou à empresa que não realizaria mais as horas extraordinárias. Uma testemunha confirmou a denúncia do empregado, dizendo que, caso não realizassem as

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horas extras, inclusive em dias de folga, eram ameaçados de suspensão, chamados de "vagabundos" e acusados de fazer "corpo mole".

Segundo o ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, relator, a existência do dano moral, da culpa e do nexo causal ficou claramente demonstrada na conduta ilícita da empresa de constranger os empregados que não fizessem horas extras, sob xingamentos e ameaças de suspensão. Assim, não havendo as violações constitucionais ou legais apontadas pelo Itaú, o relator não conheceu do recurso.

Processo relacionado : 872-57.2011.5.04.0013

Confira a decisão.

JULGADOS TRABALHISTAS

1. Trabalhadora enquadrada como portadora de deficiência será indenizada 2. Deve ser revista decisão que invalidou indicativo de fonte de jurisprudência 3. Cotidiano estressante provoca síndrome de burnout em trabalhadora 4. Empregado não é obrigado a custear uniforme de trabalho 5. Trabalhador idoso submetido à atividade incompatível tem reconhecida rescisão indireta 6. DPVAT pode ser deduzido de indenização por acidente de trabalho             7. Estagiária que trancou matrícula na faculdade não consegue vínculo empregatício 8. Vale-transporte pago em dinheiro faz parte do salário 9. Quadro de pessoal organizado em carreira de sociedade de economia mista deve ser homologado

no MTE 10. Justiça nega indenização a candidata que omitiu deficiência em processo seletivo

         → Veja mais notícias e informações pelo link Outros Julgados Trabalhistas 

RECURSOS HUMANOSMídia News – MT

Executivas têm mais crescimento em cargos de finanças e contabilidade

Houve crescimento de oportunidades para as mulheres na última década

O Globo – RJ

Copa vai mudar rotina de 73% das empresas no Brasil, diz pesquisa

Levantamento, feito com 100 executivos de RH, revela que 34% das companhias vão liberar os funcionários mais cedo

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Valor Econômico

Bônus altos fazem empresas reverem prêmio de curto prazo

Pesquisa mostra que a tendência é transferir parte do incentivo dos executivos para frente

Valor Econômico

A difícil missão de conciliar o estudo e as demandas do trabalho

Executivos contam por que interromperam cursos em momentos críticos da carreira

Diário Catarinense

Trabalho voluntário desenvolve habilidades e é valorizado na contratação

Atividade serve como referência dos valores da pessoa e de sua conduta no trabalho

ESPAÇO: PERGUNTAS & RESPOSTAS

P: OS VALORES CORRESPONDENTES A DEPENDENTES, SÃO PASSÍVEIS DE DEDUÇÃO NA DETERMINAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA INCIDENTE SOBRE OS RENDIMENTOS RELATIVOS A PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES NOS LUCROS OU RESULTADOS DA EMPRESA - PLR?

R: NÃO HÁ PREVISÃO LEGAL PARA DEDUÇÃO DOS VALORES CORRESPONDENTES A DEPENDENTES NA DETERMINAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA INCIDENTE EXCLUSIVAMENTE NA FONTE SOBRE OS RENDIMENTOS RELATIVOS À PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES NOS LUCROS OU RESULTADOS DA EMPRESA A SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 53 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013, RATIFICA O ENTENDIMENTO DE QUE OS VALORES CORRESPONDENTES A DEPENDENTES NÃO SÃO PASSIVEIS DE DEDUÇÃO.

FONTE: IOB

_____________________________Fim de Matéria__________________________________

P: A ABSORÇÃO DOS PREJUÍZOS CONTÁBEIS, PELOS LUCROS APURADOS NA ESCRITURAÇÃO COMERCIAL, IMPEDEM A COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS?

R: NÃO. A ABSORÇÃO NA ESCRITURAÇÃO COMERCIAL DE PREJUÍZOS CONTÁBEIS APURADOS, MEDIANTE DÉBITO À CONTA DE LUCROS ACUMULADOS, OU DA CONTA DE RESERVAS DE LUCROS NÃO IMPEDE A COMPENSAÇÃO DOS PREJUÍZOS FISCAIS.

FONTE: IOB

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_____________________________Fim de Matéria__________________________________

P: A APRESENTAÇÃO DOS LIVROS DIGITAIS, NOS TERMOS DA EFD-CONTRIBUIÇÕES, SUPRE A OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO DO DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (DACON)?

R: NÃO. AS DECLARAÇÕES E OS DEMONSTRATIVOS RELATIVOS A TRIBUTOS ADMINISTRADOS PELA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EXIGIDOS DAS PESSOAS JURÍDICAS QUE TENHAM APRESENTADO A EFD-CONTRIBUIÇÕES EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO SERÃO SIMPLIFICADOS COM VISTAS A ELIMINAR EVENTUAIS REDUNDÂNCIAS DE INFORMAÇÃO.TODAVIA, ATÉ O PRESENTE MOMENTO NÃO HOUVE MANIFESTAÇÃO DO FISCO NESSE SENTIDO.LOGO, AS DEMAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DEVEM SER CUMPRIDAS ENQUANTO NÃO HOUVER DISPOSIÇÃO CONTRÁRIA.(INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.252/2012; ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO COFIS Nº 20/2012).

FONTE: IOB

_____________________________Fim de Matéria__________________________________

TABELAS PROGRESSIVAS MENSAIS IR

Janeiro-Dezembro/2014

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)

Até 1.787,77 - -

De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08

De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03

De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96

Acima de 4.463,81 27,5 826,15

Dedução por dependente: R$ 179,71Legislação: Lei nº 12.469/2011

Janeiro-Dezembro/2013

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)

Até 1.710,78 - -

De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31

De 2.563,92 até 3.418,59 15 320,60

De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00

Acima de 4.271,59 27,5 790,58

Dedução por dependente: R$ 171,97IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 54:  · Web view"Art. 9 A emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para estrangeiros com estada legal no País será feita exclusivamente pelas Superintendências,

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Legislação: Lei nº 12.469/2011

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2014.

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)

ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS FUNDAMENTAÇÃO

até 1.317,07 8%Portaria Interministerial

MF/MPS nº 19/2014.de 1.317,08 até 2.195,12 9%

de 2.195,13 até 4.390,24 11 %

Port. Intermin. MF/MPS 19/14

TABELA PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º JANEIRO DE 2013

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$)

ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS FUNDAMENTAÇÃO

até 1.247,70 8%Portaria Interministerial MF/MPS

nº 15/2013.de 1.247,71 até 2.079,50 9%

de 2.079,51 até 4.159,00 11%

Port. Intermin. MF/MPS 15/13

FONTE: FISCOSoft .

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