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1 Boletim TRAB-PREV-RH em 16.junho.2014 "Grandes realizações são possíveis quando se dá atenção aos pequenos começos." (Lao Tsé) Terceirização: novos rumos nas mãos da Justiça 30% a 40% dos processos que chegam à corte trabalhista são relativos a empresas terceirizadas 13/06/2014 - Por Danilo Pieri Pereira* A terceirização, um dos temas mais pertinentes na área trabalhista, voltará a ser discutido no Judiciário brasileiro. O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a chamada repercussão geral sobre a contratação de mão de obra terceirizada no país. Agora, a Corte Superior decidirá se a terceirização é válida ou não a partir do julgamento de um caso envolvendo uma empresa de celulose. A repercussão geral impede que ações semelhantes que correm em instâncias inferiores da Justiça sejam julgadas até que o STF se posicione sobre o assunto. Este é o primeiro passo rumo a um desenvolvimento econômico há muitos anos ansiado pela comunidade jurídica. A terceirização é uma realidade mundial, capaz inclusive de gerar muitos empregos, desde que seus mecanismos e limitações sejam apresentados em regras claras. As septuagenárias normas trabalhistas vigentes foram importantes em determinado momento, mas hoje se mostram insuficientes dada a multiplicidade de relações sociais e econômicas do mundo moderno. Atualmente, não existe lei no Brasil que regule o trabalho terceirizado no setor privado. A jurisprudência, então, passou a tentar definir conceitos e normas. A atual diversidade de entendimentos a respeito do assunto acaba por gerar instabilidade econômica e insegurança jurídica. Segundo o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), José Roberto Freire Pimenta, 30% a 40% dos processos que chegam à corte trabalhista são relativos a empresas terceirizadas. Há dez anos em discussão na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4330 prevê a regulamentação do fenômeno da terceirização e acaba de uma vez por todas com as discussões abstratas em torno dos termos IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Boletim TRAB-PREV-RH em 16.junho.2014

"Grandes realizações são possíveis quando se dá atenção aos pequenos começos." (Lao Tsé)

Terceirização: novos rumos nas mãos da Justiça30% a 40% dos processos que chegam à corte trabalhista são relativos a empresas terceirizadas

 13/06/2014 - Por Danilo Pieri Pereira*

 A terceirização, um dos temas mais pertinentes na área trabalhista, voltará a ser discutido no Judiciário brasileiro. O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a chamada repercussão geral sobre a contratação de mão de obra terceirizada no país. Agora, a Corte Superior decidirá se a terceirização é válida ou não a partir do julgamento de um caso envolvendo uma empresa de celulose. A repercussão geral impede que ações semelhantes que correm em instâncias inferiores da Justiça sejam julgadas até que o STF se posicione sobre o assunto.

 Este é o primeiro passo rumo a um desenvolvimento econômico há muitos anos ansiado pela comunidade jurídica. A terceirização é uma realidade mundial, capaz inclusive de gerar muitos empregos, desde que seus mecanismos e limitações sejam apresentados em regras claras. As septuagenárias normas trabalhistas vigentes foram importantes em determinado momento, mas hoje se mostram insuficientes dada a multiplicidade de relações sociais e econômicas do mundo moderno.

 Atualmente, não existe lei no Brasil que regule o trabalho terceirizado no setor privado. A jurisprudência, então, passou a tentar definir conceitos e normas. A atual diversidade de entendimentos a respeito do assunto acaba por gerar instabilidade econômica e insegurança jurídica. Segundo o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), José Roberto Freire Pimenta, 30% a 40% dos processos que chegam à corte trabalhista são relativos a empresas terceirizadas.

 Há dez anos em discussão na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4330 prevê a regulamentação do fenômeno da terceirização e acaba de uma vez por todas com as discussões abstratas em torno dos termos “atividade-meio” e “atividade-fim”, criadas pelo Poder Judiciário. Como era de se esperar, diversas entidades já se manifestaram, a favor e contra a regulamentação.

 O próprio artigo 170 da Constituição Federal diz que a ordem econômica é baseada na livre iniciativa. Ou seja, as empresas têm liberdade para gerir seus negócios da forma como acharem conveniente para o progresso da empresa, desde que isso não vá contra a dignidade da pessoa humana nem contra os direitos previstos na Carta Magna brasileira.

 Os combatentes do Projeto anunciam que terceirizar é “precarizar” e que, se aprovada, a nova Lei estará na contramão dos interesses da coletividade, privilegiando o lucro das empresas em detrimento dos anseios do trabalhador. Os que o apoiam, fundamentam que com regras claras, haverá maior segurança jurídica, o crescimento dos postos de trabalho, garantia de direitos com base em lei federal e a economia

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tende a crescer.

 Do ponto de vista jurídico, ao contrário dos que pregam os opositores à regulamentação, a criação de normas que regularizam determinado fato social visa justamente colocar limites, direitos e obrigações a todas as partes envolvidas, sendo que seria contraditório acreditar que a regulamentação é nociva e desnecessária.

 Segundo as teorias mais modernas, o Direito se forma pela criação de normas que regulamentem determinado fato social à luz dos valores da sociedade. Ou seja, se o fenômeno da terceirização é fato social amplamente consagrado, cabe ao povo brasileiro, representado pelo Poder Legislativo, a criação de normas que tragam segurança jurídica ao trabalhador e visem o desenvolvimento econômico da nação.

 Dessa forma, é preciso deixar de lado com urgência os conceitos de “atividade meio” e “atividade fim”, segundo o qual caberia ao juiz do trabalho, mediante suas convicções pessoais em cada caso concreto, limitar a possibilidade de prestação de serviços especializados a determinadas situações que, segundo a sua ótica particular, estariam fora das atividades inerentes ao objetivo social do tomador de serviços.

 Tal entendimento, consagrado pela jurisprudência trabalhista, tem causado grande insegurança no meio jurídico, afinal de contas não se sabe exatamente quando a atividade é “inerente” ou “acessória”, e tais conceitos são gravemente vagos e imprecisos. Além disso, essa aparente limitação na liberdade de contratar se mostra aparentemente inconstitucional, na medida que, segundo o Princípio da Legalidade e mediante o sistema de tripartição do poder adotado no Brasil, não cabe ao Judiciário criar obrigações não previstas em leis regularmente editadas pelo Poder Legislativo.

 Diante disto, superadas algumas distorções iniciais e tendo em vista que a terceirização é mundialmente uma realidade como fato social, o importante neste momento é criar mecanismos legais que impeçam a proliferação de empresas fraudulentas ou que visem unicamente a distorção do fenômeno em si. Nesse sentido, o impedimento de empresas especializadas em múltiplas atividades não diretamente conexas entre si e a obrigatoriedade de prestação de caução ou retenção de parte do faturamento se revelam garantidores contra a proliferação de empresas de fachada ou inadimplemento de créditos trabalhistas.

 Além disso, a tão esperada lei, ao prever que, caso o tomador de serviços seja negligente quanto ao zelo pela satisfação dos direitos dos prestadores de serviço, pode vir a ser subsidiariamente responsabilizado pela dívida resultante, demonstra que – ao contrário do que os mais radicais tentam pregar – a regulamentação não se trata de um “mero capricho” em favor do empresariado, mas sim uma efetiva mudança de paradigma, que tirará o Brasil da informalidade para colocá-lo em compasso com uma realidade que tende a impulsionar o crescimento do emprego regular.

 Em sua obra “O Mundo é Plano”, o jornalista norte-americano Thomas Friedman cita o exemplo da empresa MphasiS que, situada na Índia, presta serviços de contabilidade remotamente a grandes empresas localizadas em território americano. Com o aprofundamento nas regras tarifárias dos Estados Unidos, a companhia criou um sistema informatizado de prestação de informações à Receita Federal e já no ano de 2005 milhares de formulários de imposto de renda de cidadãos americanos foi elaborada do outro lado do Oceano Atlântico. Como resultado da especialização da mão de obra, funcionários indianos têm sido referência em Tecnologia da Informação, o que tem alavancado até mesmo a exportação desse tipo de mão de obra.

 Com a vastidão do território brasileiro e a diversidade produtiva, a regulamentação do fenômeno da terceirização tende a criar um novo paradigma. Que seja este o primeiro passo rumo a uma urgente e necessária reforma trabalhista, revelando que o Brasil está apto a trocar conceitos vagos e imprecisos por

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uma legislação clara e eficiente na conjugação dos interesses do trabalhador com o desenvolvimento econômico da nação.

 *Danilo Pieri Pereira é advogado, especialista em Direito e Processo do Trabalho e sócio do escritório Baraldi Mélega Advogados

Os 7 pecados capitais das empresas na implantação do eSocial

Postado por José Adriano em 11 junho 2014 às 14:30 Exibir blog

O eSocial é, em resumo, a folha de pagamento digital com recursos superpoderosos. Inclusive, já recebeu o apelido de Big Data Fiscal, dada a sua estrutura de inteligência artificial. Ele promete mudar a forma de relacionamento entre empregados, empregadores e os órgãos da administração pública federal em relação às informações previdenciárias, trabalhistas e fiscais.

Em sua arquitetura de inteligência fiscal está evidente o poder de relacionar as informações, apurar as inconsistências, apurar inconformidades e de registrar e aplicar as penalidades fundamentadas na legislação fiscal, trabalhista e previdenciária.

Com a implementação, todos empregadores precisam ficar atentos aos 7 pecados capitais e evitá-los, pois a prática destes poderá gerar um verdadeiro inferno. São eles:

1° Pecado – Achar que imputar dados será o suficiente para atender o Big Data fiscal

Sabemos que as operações as quais se dão maior importância em qualquer organização são aquelas que geram receitas, já as demais são tratadas com menor importância, porém deve-se dar a devida atenção, pois a estrutura do eSocial requer uma gama de dados que, se inseridos de forma inadequada, poderão resultar em sérios problemas para os empregadores;

2° Pecado – Fechamento da folha de pagamento antes do último dia do mês

É prática comum dos empregadores não esperar o último dia do mês para fechar o ponto dos empregados e fazê-lo em meados do dia 20 de cada mês. Os empregadores devem rever seus processos internos, pois vários erros decorrem desse fechamento antecipado, que é conflitante com a legislação trabalhista e será constatado pelo Big Data Fiscal;

3° pecado – Contratar e depois providenciar a documentação

Outra prática comum nas empresas é colocar o empregado para trabalhar, deixando os cuidados com a documentação para depois. Essa prática não será mais possível, pois o Big Data fiscal está programado para rejeitar este tipo de procedimento. Para iniciar o trabalho o empregado já precisará ter sido incluso no sistema;

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4° Pecado – Contratar autônomo e não incluir na folha

A contratação dos serviços de pessoa física autônoma ocorre, em sua maioria, para resolver situações emergências. Desta forma, é comum a execução e pagamento do serviço sem a devida preocupação com a documentação. Essa prática deverá ser abolida. Os empregadores deverão rever seu processo de forma que esse tipo de serviço seja comunicado e incluso na folha de pagamento. Contratar o serviço de um autônomo vai além de “emitir um simples recibo”;

5° Pecado – Não atender os programas de saúde e riscos do trabalho

Estatísticas comprovam que menos de 40% dos empregadores tem os programas de riscos e saúde ocupacional dos trabalhadores. A grande maioria ainda trata essa exigência como um custo desnecessário e que até o presente só o providenciariam em uma eventual fiscalização. Com a implantação do Big Data Fiscal essa prática não poderá mais ocorrer, pois será requisito indispensável para inserção do empregado na folha de pagamento;

6° Pecado – Falta de controle para atender os requisitos da legislação trabalhista, previdenciária e fiscal

Não há processo desenhado que garanta o cumprimento da legislação, que além de extensa, é extremamente complexa, o que dificulta a sua interpretação;

7° Pecado – Achar que o eSocial não vai pegar

Já pegou! Ele funcionará de forma sistêmica e alcançará resultados na medida em que relaciona cada operação com o padrão estabelecido para atender o rigor da legislação trabalhista, previdenciária e fiscal.

Sabemos que, por natureza, sempre buscamos utilizar a criatividade para dar um jeitinho, não é mesmo? Esta característica é marcante do brasileiro e não é diferente com os empregadores, mas o eSocial será implacável e penalizará as situações conflitantes com sua inteligência fiscal.

O que precisa ficar claro é que as penalidades já existiam antes de sua idealização. Ele apenas as tornará evidentes, sem a necessidade do comparecimento do fiscal na sede do empregador.

Logo o eSocial estará presente no dia-a-dia dos empregadores. Desta forma, será necessário repensar todos os processos e melhorar os controles internos que envolvam as áreas de Recursos humanos, medicina do trabalho, jurídica, contábil e fiscal, além da folha de pagamento, pois estas serão as portas de entrada para o Big Data Fiscal, ou se você preferir, do eSocial.

Fonte: Administradores

http://brmtecnologia.wordpress.com/2014/06/09/os-7-pecados-capitais...

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LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

“O QUE OCORRE COM O EMPREGADO DE AVISO PRÉVIO QUE COMETER IRREGULARIDADES?”

Nas relações trabalhistas, tanto o empregado quanto o empregador que desejam rescindir o contrato de trabalho por prazo indeterminado, sem justa causa, deverão notificar à outra parte, antecipadamente, por meio do aviso prévio, que é a comunicação do rompimento do acordo da relação empregatícia.

O aviso prévio tem por premissa impedir a surpresa da quebra do contrato de trabalho de uma hora para outra, possibilitando ao empregador o preenchimento do cargo vago e ao empregado a chance de uma nova colocação no mercado.

O aviso prévio pode ser tanto indenizado quanto trabalhado. Quando a iniciativa de extinguir o contrato de trabalho parte do empregado, este fica obrigado a trabalhar normalmente, respeitando o prazo de 30 dias. Caso contrário, ele terá o valor equivalente descontado nas verbas rescisórias.

Uma das principais dúvidas das empresas de variados portes e segmentos que chegam na consultoria da multinacional diz respeito à conduta dos empregados quando estão cumprindo aviso prévio. Caso o colaborador cometa desvios no período em que estiver cumprindo aviso prévio, sofrerá punições.

Se o empregado apresentar comportamento inadequado, o empregador tem todo o direito de aplicar uma advertência, mesmo no período de aviso prévio. Conforme as normas empresariais, há possibilidade do empregado ser suspenso. Em casos mais graves, a empresa pode aplicar justa causa, convertendo o motivo da dispensa. Mas vale lembrar que, para que a justa causa fique caracterizada, é essencial que haja prova robusta e inequívoca da falta cometida.

Tanto o empregado quanto o empregador podem desistir da demissão, após ter comunicado o aviso prévio. Existe a possibilidade da desistência do desligamento realizado pela empresa ou até mesmo com relação ao pedido de demissão feito pelo empregado. Para voltar atrás, ambas as partes devem concordar com a revogação do ato, tornando-o sem efeito, conforme determina o artigo 489 da CLT, que diz ‘dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração.

FONTE: IOB – YDILEUSE MARTINS .

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Relação indireta

Terceirização é lícita se não há subordinação ao tomador de serviços10 de junho de 2014, 14:51h

Profissionais que atuam em serviços de vigilância não têm vínculo direto de emprego com a empresa contratante. Assim, fundamentado no item III da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, o juiz da 3ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Charles Etienne Cury, indeferiu o pedido de isonomia salarial feito por um terceirizado da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

Contratado por uma empresa de segurança para prestar serviços como vigilante para a CBTU, o empregado argumentou que a terceirização seria ilícita, uma vez que trabalhava em condições idênticas às dos empregados da tomadora de serviços. Ele ajuizou reclamação trabalhista pleiteando, além da isonomia salarial, o recebimento de benefícios equiparados aos empregados da CBTU.

A analisar o caso, o juiz Cury destacou que o reclamante era vigilante, exercendo função compatível com as atividades que exercia. O próprio trabalhador admitiu, em depoimento, que a CBTU não possuía vigilantes em seu quadro de empregados à época em que prestou serviços à empresa.

Em sua sentença, Cury esclareceu que, de todo modo, não se poderia falar em vínculo direto com a CBTU, uma vez que seria necessária a aprovação em concurso público e a aplicação dos instrumentos normativos próprios dos metroviários. O magistrado frisou, ainda, que o reclamante não era empregado da CBTU, e as questões de trabalho devem ser tratadas diretamente com a empresa de segurança, sua real empregadora.

Não havia, portanto, subordinação do prestador de serviço às ordens do tomador, o que afasta a alegada ilicitude da terceirização. Isto porque, segundo o juiz, esta se enquadra na previsão da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, que, no item III, estabelece que "não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta".

O trabalhador interpôs recurso ordinário, mas a Sexta Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), em decisão relatada pela desembargadora Rosemary de Oliveira Pires, manteve a sentença. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-MG.

Processo 0002006-45.2012.5.03.0003

Revista Consultor Jurídico, 10 de junho de 2014, 14:51h

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11 coisas que você nunca deve dizer no trabalho Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 00:11 hs.11/06/2014 - SÃO PAULO – Tudo o que você diz sobre as coisas interfere na imagem que as pessoas fazem de você, independente se é um comentário no horário de almoço ou a exposição de uma ideia na reunião.

Por causa disso, é preciso tomar cuidado com o que se fala em um ambiente de trabalho. Confira 11 frases listadas pelo site Bussiness Insider que nunca devem ser ditas:

1- "Será que isso faz sentido?"Quando um colega propõe uma ideia, ao invés de questionar a proposta da pessoa com ar de desprezo, pergunte o que ela pensa sobre o assunto, explica a coach Tara Sophia Mohr.

2- "Isso não é justo"Reclamar dizendo que algo é uma injustiça não vai mudar a situação. De acordo com o autora do livro "Well Said! Presentation and Conversations That Get Results", Darlene Price, o ideal é estruturar o seu argumento e debater para obter resultados.

3- "Eu não tive tempo"Na maioria das vezes, essa frase não passa de uma mentira, pois se você não fez a tarefa, você provavelmente se esqueceu dela. A dica é se organizar para deixar todas as atividades em dia.

4- "Apenas" ou "Só"Adicionar "apenas" ou "só" como palavras de enchimento em frases, como dizer "Eu só quero verificar se..." ou "Eu só acho que..." pode parecer inofensivo, mas prejudica o que você está dizendo. Tara explica que essas palavras dão a entender que o orador está na defensiva, sem elas, você vai falar com mais autoridade.

5- "Mas eu mandei um e-mail há uma semana"Se alguém não te responde algo, é seu trabalho ir atrás da resposta. É bem melhor ser proativo ao se comunicar do que deixar outra pessoa assumir a culpa.

6- "Eu odeio..." ou "É tão chato quando..."Insultos não têm lugar no escritório, especialmente quando dirigida a uma pessoa específica ou a prática da empresa. Esse tipo de linguagem parece infantil.

7- "Isso não é da minha responsabilidade"Mesmo que uma tarefa não seja seu dever específico, fazer outras tarefas que estejam ao seu alcance mostra que você é uma pessoa que sabe trabalhar em equipe e está dedicada à empresa.

8- "Você deveria ter..."Darlene afirma que essa frase sugere que o orador está apontando os defeitos do outro e provocando um sentimento de culpa. Ao invés disso, ela sugere uma abordagem mais positiva, como "No futuro, eu recomendo...".

9- "Posso estar errado, mas..."Essa expressão reduz, imediatamente, o impacto de tudo que você está prestes a dizer, ou seja, isso diminui o significado da sua contribuição.

10- "Desculpe, mas..."Isto implica que você está sendo automaticamente irritante. "Não se desculpe por ocupar espaço, ou por ter algo a dizer", diz Tara.

11- "Na verdade..."Começar uma frase com a expressão "na verdade" coloca distância entre você e o ouvinte por insinuar que ele estava, de alguma forma, errado.

InfoMoney

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Meio Ambiente: 11 atitudes simples que podem salvar o planeta Publicado por Carolina Salles - 6 dias atrás

Salvar o planeta é uma atitude complexa e que depende de cooperação entre todos os indivíduos, empresas e instituições governamentais. Entretanto, algumas atitudes simples podem trazer mudanças significativas nessa luta. Ações que começam comvocê.

São atos corriqueiros como separar o lixo, ir de bicicleta ao trabalho e outras ações para desenvolver em casa. Para salvar o planeta - de verdade -, listamos 11 atitudes muito simples, mas que fazem toda a diferença.

#01. Separe o lixo reciclável do orgânico. Mesmo!

Você já ouviu isso na escola, na propaganda da TV e até na mensagem spam que recebeu por e-mail hoje cedo. Então que tal botar isso em prática, pra valer? É simples: um destino para o lixo orgânico, um destino para o lixo reciclável.

A sua cidade não tem um sistema de coleta seletiva de lixo? Com certeza ela tem um centro de reciclagem, tente se informar onde fica o posto mais próximo.

#02. Plante e cuide de uma árvore

Já sei, você vai dizer que não tem tempo e nem espaço adequado para isso, correto? Tudo bem, então seja colaborador de alguma ONG que assuma essa função.

Um bom exemplo é o Clickarvore, mas uma busca rápida pelo Google e você pode encontrar outras entidades que desenvolvam ações similares. Se nada der certo, invista em plantas que tragam benefícios ao seu apartamento

#03. Use ecobags e não sacolas plásticas

Vamos lá, é tudo questão de adaptação e menos de "ecologia". Não saia por aí comprando aquelas ecobags vendidas em mercados, além de estragarem facilmente, o volume que elas comportam é mínimo. Procure por embalagens maiores.

Além de facilitar no transporte, você vai dizer adeus àquelas sacolinhas que rasgam, cortam as mãos e fazem você parar a cada meia quadra para trocar de mão. Transportar cerveja, refrigerante, aquela pizza enorme do final de semana, frutas e até caixas de leite nunca antes foi tão fácil.

#04. Deixe o carro em casa e invista no transporte coletivo

Menos carros nas ruas = menos emissão de gás carbônico = planeta respirando um pouco mais aliviado. É simples.

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Use o metrô ou percurso do ônibus para ler, ouvir algum artista que você nunca ouviu antes, jogue, pratique idiomas, experimente ouvir notícias ou qualquer tipo de podcast. O tempo passa tão rápido que você nem percebe. Na dúvida..

#05. Vá de bicicleta ao trabalho!

Além de cumprir a sua cota diária de exercícios físicos, pedalar tira você da monotonia, revela novos cenários e, claro, um pouco de ar fresco na cara faz sempre bem.

A empresa onde você trabalha não tem chuveiro? Pedale um pouco mais devagar, beba muita água e faça algumas paradas no meio do caminho, isso pode ajudar o ciclista iniciante. Só não esqueça de consultar um médico antes e ter todos os equipamentos necessários para a atividade.

#06. NÃO jogue óleo na pia. Recicle!

Basta uma busca no Google para encontrar uma série de ONGs e projetos especializados na reciclagem de óleo. Outra alternativa: aproveite os dejetos para fazer sabão

Responsável por 40% do entupimento da rede de esgoto em São Paulo, o óleo ainda contamina o solo e lençóis freáticos, logo, quem perde é sempre você.

#07. Pare de desperdiçar água no chuveiro!

Sim, transar embaixo do chuveiro ou ficar horas cantarolando enquanto você toma banho é uma experiência maravilhosa, mas já parou para pensar no desperdício de água?

Use o chuveiro para tomar banho, sem enrolação!

#08. Compre apenas o NECESSÁRIO

1,3 bilhão de toneladas de comida vai parar no lixo anualmente no mundo todo - dados da Food and Agriculture Organization (FAO), órgão das Nações Unidas que trata de alimentação e agricultura. Já no Brasil, são jogadas fora 25 milhões de toneladas de comida, prejuízo de R$ 12 bilhões!

Você não precisa (e nem vai) morrer de fome. Apenas mantenha o controle. O mesmo vale para aquelas comprinhas no shopping. Pode não parecer, mas pense na energia, água e químicos poluentes para produzir uma única peça de roupa? Menos, bem menos, por favor

#09. Deixe de frescura: faça xixi no banho, poxa!

Claro que você não precisa tomar banho toda vez que quiser fazer xixi, mas custa segurar um pouco e liberar enquanto você estiver embaixo do chuveiro? É água mesmo, deixa escorrer pelo ralo

#10. Deposite pilhas e baterias usadas APENAS nos lugares certos

A internet não serve apenas para você descobrir onde baixar o episódio novo de Game Of Thrones, mas saber também onde estão os pontos de coleta de pilhas e baterias usadas mais próximos.

Sim, jogar tudo no lixo é sempre mais fácil, mas sabe o que também é muito fácil?Fazer a coisa certa. Daenerys tem apenas uma palavra para você que não descarta pilhas corretamente: DRACARYS!

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#11. Apague a luz

Não vai ficar no quarto? Apague a luz. Vai viajar? Tire tudo da tomada e apague a luz. Videogame sem uso? Televisão que você não assiste? Microondas que você esqueceu? Tire da tomada.

Além de diminuir o consumo de energia e salvar o planeta, você ainda economiza uma boa soma de dinheiro ao final do mês. Sério, quão difícil isso pode parecer? É simples: apague a luz!

Fonte: Brasil Post | De Cleber Facchi e http://www.brasilpost.com.br/2014/06/05/salvaromundo-reciclar_n_5440194.html

Estabilidade no emprego: deveres para patrões e funcionários Publicado por Jairo e George Melo Advogados Associados - 5 dias atrás

Seja por gravidez, acidente de trabalho ou gestão sindical, a legislação brasileira concede ao trabalhador, em algumas situações, a estabilidade no emprego. Essa é uma garantia que se diferencia da conhecida estabilidade do servidor público, por ser, dentre outros pontos, provisória e atribuída aos empregados celetistas. Se um funcionário estiver enquadrado em uma das circunstâncias versadas pela lei, ele só pode ser dispensado se houver justa causa.

“Empregador e empregado possuem deveres em uma condição de estabilidade. O contratante tem por obrigação manter o funcionário em suas funções sem nenhuma perseguição ou obstáculo, facilitando o labor na empresa. Já o empregado precisa cumprir suas funções com habitualidade, subordinação e zelo”, explica a advogada Kellyane Celestino, especialista em Direito do Trabalho e integrante do escritório Jairo e George Melo Advogados Associados.

Confira algumas das principais situações que garantem estabilidade no emprego:

Gravidez: a segurança se inicia a partir da confirmação da gravidez e perdura até cinco meses após o parto. Ou seja, a mulher não pode ser demitida neste período.

Acidente de trabalho ou doença ocupacional: o trabalhador não pode ser demitido a partir do momento que é afastado pelo INSS até um ano após a alta. “Primeiramente, a empresa deve se dispor a ajudá-lo dentro de seus limites financeiros. Se a doença incapacitar relativamente o empregado, deve-se verificar se há aptidão para outras atividades. Já no caso de incapacidade absoluta, será preciso encaminhá-lo ao INSS”, indica a advogada.

Dirigente sindical: não pode ser dispensado do emprego o funcionário sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou associação profissional até um ano após o final do seu mandato, caso seja

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eleito, inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos da legislação.

Aposentadoria: funcionários que estão prestes a se aposentar – faltando apenas um ou dois anos – também não podem ser demitidos, desde que haja previsão nesse sentido nas normas coletivas da categoria.

Dirigente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa): os integrantes dessa comissão, obrigatória de acordo com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e por meio de normas regulamentadoras, possuem estabilidade. Há integrantes escolhidos pela empresa e outros pelos funcionários, a garantia só é dada na segunda opção.

“Existem outras espécies de estabilidade que foram instituídas por leis ordinárias esparsas, como relativas a diretores de cooperativas, deficientes físicos e empregados públicos no período que antecede as eleições. É possível estabelecer garantias contratualmente, inclusive por meio de convenção ou acordo coletivo, desde que não ultrapasse os instrumentos normativos. Destaca-se ainda que, embora não haja estabilidade ou garantia a portadores do vírus HIV, há uma proteção legal contra a despedida discriminatória”, completa a advogada do JGM.

E se o empregado estável não tiver boa conduta?

Atos de improbidade, quebras de regras internas, assédio contra outro funcionário, negligência de tarefas, embriaguez, indisciplina, abandono de emprego e violação de segredo da empresa, dentre outros, se cometidos pelo empregado, são passíveis de demissão por justa causa. De acordo com a especialista Kellyane Celestino, o contratante tem o direito de não manter o funcionário em sua empresa.

“É importante ressaltarmos que a estabilidade provisória não é absoluta. Em casos de comportamentos não compatíveis com o ambiente de trabalho, a empresa pode demitir o empregado estável, desde que respeitadas a caracterização e a limitação da justa causa, dentre as hipóteses previstas na Consolidação das Leis Trabalhistas

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Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943 Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho .

Consolidação das Leis do Trabalho - Decreto Lei 5452/43 6199260 22k seguidores (CLT). Aqui, a advocacia preventiva é de real necessidade, pois o empregador, sem os conhecimentos jurídicos necessários, não consegue discernir uma melhor conduta para resolver a celeuma da estabilidade”, finaliza a advogada.

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CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS – CAGED SEGURO – DESEMPREGO INSTRUÇÕES PARA A PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES PELO EMPREGADOR –

PROCEDIMENTO

SUMÁRIO:1. Introdução 2. Finalidades 3. Aplicativo 4. Certificação Digital 5. Prazo para Envio 5.1. Outros Prazos 6. Multas 7. Vigência

1. Introdução A Portaria MTE nº 768, de 28.05.2014 aprova instruções para a prestação de informações pelo empregador, relativas a movimentações de empregados.

2. FinalidadesAprovar instruções para a prestação de informações pelo empregador, relativas a movimentações de empregados, para fins do:I - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED, instituído pela Lei nº 4.923, de 23 de dezembro de 1965; II - Seguro-Desemprego, nos termos do art. 7º, inciso I, e art. 24 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990.

3. AplicativoO Aplicativo do CAGED Informatizado - ACI deve ser utilizado para gerar e ou analisar o arquivo do CAGED, pelas empresas nas quais tenha ocorrido movimentação de empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. O arquivo gerado deve ser enviado ao MTE via Internet. A cópia do arquivo, o recibo de entrega e o Extrato da Movimentação Processada, devem ser mantidos no estabelecimento a que se referem, pelo prazo de 5 anos a contar da data do envio, para fins de comprovação perante a fiscalização do trabalho. O Extrato da Movimentação Processada estará disponível para impressão, na Internet, após o dia 20 de cada mês no endereço www.mte.gov.br, opção CAGED.As empresas que possuem mais de um estabelecimento devem remeter ao MTE arquivos específicos a cada estabelecimento.

4. Certificação DigitalÉ obrigatória a utilização de certificado digital válido, padrão ICP Brasil, para a transmissão das informações de que trata o item 2, por todos os estabelecimentos que possuam vinte empregados ou mais no primeiro dia do mês de movimentação. As declarações poderão ser transmitidas com o certificado digital de pessoa jurídica, emitido em nome do estabelecimento, ou com certificado digital do responsável pela entrega da declaração, sendo este o e-CPF ou o e-CNPJ. As informações prestadas fora do prazo deverão ser declaradas obrigatoriamente com a utilização de certificado digital válido.

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5. Prazo para EnvioAs informações de que trata o inciso I do item 2 desta matéria deverão ser prestadas ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE até o dia sete do mês subsequente àquele em que ocorreu a movimentação de empregados.

5.1. Outros PrazosPara os fins a que se refere o inciso II do item 2, as informações relativas a admissões deverão ser prestadas: I - na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do Seguro-Desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação; II - na data do registro do empregado, quando o mesmo decorrer de ação fiscal conduzida por Auditor-Fiscal do Trabalho. As informações a que se refere este tópico suprirão os fins referidos no inciso I do item 2, o que dispensará a obrigação a que se refere o item 5, relativamente às admissões informadas. O Ministério do Trabalho e Emprego disponibilizará, em seu sítio na Internet, a situação do trabalhador relativa ao Seguro-Desemprego, para consulta pelo empregador e pelo responsável designado por este.

6. MultasO empregador que não prestar as informações nos prazos previstos, omitir informações ou prestar declaração falsa ou inexata, ficará sujeito às multas previstas nas Leis nº 4.923/65 e nº 7.998/90. Além das penalidades administrativas, os responsáveis por meios fraudulentos na habilitação ou na percepção do Seguro-Desemprego serão punidos civil e criminalmente, nos termos da lei.

7. VigênciaEsta Portaria entra em vigor no prazo de sessenta dias da data de sua publicação.

FONTE: LEFISC .

______________________________Fim de Matéria__________________________________

CONTRATOS DE APRENDIZAGEM: FISCALIZAÇÃO – IN SIT Nº 108, DE 04/06/2014

SIT altera ato que disciplinou a fiscalização das condições de trabalho nos contratos de aprendizagemO referido ato revoga o parágrafo único do artigo 3º da Instrução Normativa 97 SIT, de 30-7-2012 que fixou em 15% o limite máximo de contratação de aprendizes pelas microempresas e empresas de pequeno porte.O Secretário de Inspeção do Trabalho, no exercício da competência prevista no inciso XIII do art. 14 do Anexo I do Decreto nº 5.063, de 03 de maio de 2004, que aprovou a estrutura regimental do Ministério do Trabalho e Emprego, resolve:Art. 1º Revogar o Parágrafo único do art. 3º da Instrução Normativa nº 97, de 30 de julho de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 31 de julho de 2012, Seção 1, págs. 73 a 75.Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

PAULO SÉRGIO DE ALMEIDA

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FONTE: Diário Oficial da União - 05/06/2014

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS (PLR) – ASPECTOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS –

PROCEDIMENTO

Sumário Introdução I - Definição II - Empresa e empregado III - Negociação entre empresa e empregados IV - Instrumento de acordo IV.1 - Arquivamento V - Mediação ou arbitragem VI - Periodicidade VII - Substituição da remuneração VIII - Incidências IX - Empresas estatais X - Penalidades XI - Jurisprudência XII - Consultoria FISCOSoft

Introdução A participação dos lucros e resultados (PLR) é o pagamento que a empresa faz ao empregado em virtude da distribuição de lucros ou resultados. Atualmente a PLR está prevista na Constituição Federal de 1988, art. 7º, inciso XI:

"São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:(...)XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;(...)" Esse direito foi regulamentado por medidas provisórias, sucessivamente reeditadas, sendo a última delas a de nº 1.982-77/2000. No ano de 2000 a MP nº 1.982-77/2000 foi convertida em Lei, e a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados das empresas, passou a ser regulada pela Lei nº 10.101/2000.

I - Definição Conforme a definição de Sérgio Pinto Martins na obra Direito do Trabalho, 23ª edição, Ed. Atlas, p. 266:

"A participação nos lucros é o pagamento feito pelo empregador ao empregado, em decorrência do contrato de trabalho, proveniente da lei ou da vontade das partes, referente à distribuição do resultado positivo obtido pela empresa, o qual o obreiro ajudou a conseguir.".

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Neste contexto, é importante frisar que a PLR não se confunde com a distribuição de lucros feitas aos sócios, visto que a primeira é o pagamento feito pelo empregador ao empregado em decorrência do contrato de trabalho. A segunda, por sua vez, é o pagamento feito a título de repartição de lucros não decorrente do contrato de trabalho.

Nesta mesma obra, ensina Sérgio Pinto Martins:

"Verifica-se do conceito que a participação nos lucros é o pagamento feito pelo empregador ao empregado em decorrência do contrato de trabalho. Um pagamento feito a título de repartição de lucros que não seja decorrente do contrato de trabalho poderá confundir-se com o pagamento feito aos sócios de uma sociedade pelo resultado positivo obtido pela empresa no final do exercício. O lucro porém, a ser distribuído é resultado positivo, não negativo, pois, por definição, empregador é aquele que assume os riscos de sua atividade econômica, que não pode ser transferida ao operário."

Fonte: MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. São Paulo: Editora Atlas, 2007. p .266.

II - Empresa e empregado Para efeitos da aplicação da Lei que regulamenta a PLR, considera-se empresa o empresário ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica com finalidade lucrativa. Por outro lado, não se equipara a empresa: a) a pessoa física; b) a entidade sem fins lucrativos que, cumulativamente: b.1) não distribua resultados, a qualquer título, ainda que indiretamente, a dirigentes, administradores ou empresas vinculadas; b.2) aplique integralmente os seus recursos em sua atividade institucional e no País; b.3) destine o seu patrimônio a entidade congênere ou ao poder público, em caso de encerramento de suas atividades; b.4) mantenha escrituração contábil capaz de comprovar a observância dos demais requisitos deste inciso, e das normas fiscais, comerciais e de direitos econômico que lhe sejam aplicáveis. Empregado, por sua vez, é toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Fundamentação: art. 2º, § 3º da Lei nº 10.101/2000; art. 2º e 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

III - Negociação entre empresa e empregados A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas partes de comum acordo: a) comissão paritária escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante indicado pelo sindicato da respectiva categoria; b) convenção ou acordo coletivo. Fundamentação: incisos I e II do art. 2º da Lei nº 10.101/2000, com redação alterada pela Lei nº 12.832/2013.

IV - Instrumento de acordo Dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas quanto à fixação dos direitos substantivos da participação e das regras adjetivas, inclusive mecanismos de aferição das informações pertinentes ao cumprimento do acordado, periodicidade da distribuição, período de vigência e prazos para revisão do acordo, podendo ser considerado, entre outros, os seguintes critérios e condições:

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a) índices de produtividade, qualidade ou lucratividade, da empresa; b) programas de metas, resultados e prazos, pactuados previamente. Quando forem considerados os critérios e condições para negociação do acordo para PLR deverá ser observado que: a) a empresa deverá prestar aos representantes dos trabalhadores na comissão paritária informações que colaborem para a negociação; b) não se aplicam as metas referentes à saúde e segurança no trabalho. Fundamentação: art. 2º, §§ 1º e 4º da lei nº 10.101/2000, com redação dada pela Lei nº 12.832/2013.

IV.1 - Arquivamento O instrumento de acordo celebrado será arquivado na entidade sindical dos trabalhadores. Fundamentação: art. 2º, § 2º da Lei nº 10.101/2000.

V - Mediação ou arbitragem Caso a negociação visando à participação nos lucros ou resultados da empresa resulte em impasse, as partes poderão utilizar-se dos seguintes mecanismos de solução do litígio: a) mediação; b) arbitragem de ofertas finais, utilizando-se, no que couber, os termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996. Considera-se arbitragem de ofertas finais aquela em que o árbitro deve restringir-se a optar pela proposta apresentada, em caráter definitivo, por uma das partes. O mediador ou árbitro será escolhido de comum acordo entre as partes. Firmado o compromisso arbitral, não será admitida a desistência unilateral de qualquer das partes. O laudo arbitral terá força normativa, independentemente de homologação judicial. Fundamentação: art. 4º da Lei nº 10.101/2000, com redação alterada pela Lei nº 12.832/2013.

VI - Periodicidade É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação nos lucros ou resultados da empresa mais de 2 (duas) vezes no mesmo ano civil e em periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil. Todos os pagamentos efetuados em decorrência de planos de participação nos lucros ou resultados, mantidos espontaneamente pela empresa, poderão ser compensados com as obrigações decorrentes de acordos ou convenções coletivas de trabalho atinentes à participação nos lucros ou resultados Fundamentação: art. 3º,§§ 2º e 3º da lei nº 10.101/2000 com redação alterada pela Lei nº 12.832/2013.

VII - Substituição da remuneração A PLR não substitui ou complementa a remuneração devida a qualquer empregado, não se lhe aplicando o princípio da habitualidade. Fundamentação: art. 3º da lei nº 10.101/2000.

VIII - Incidências A participação nos lucros ou resultados não constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista. Conforme o disposto no art. 15, § 6º da Lei nº 8.036/1990 e na alínea "j" do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/1991 a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica, não tem incidência da contribuição previdenciária (INSS) e de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

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Todavia, se pagamento for realizado em desacordo com a Lei nº 10.101/2000, o valor terá natureza salarial e conseqüentemente, sofrerá as incidências. Saliente-se, inclusive, para a possível previsão de pagamento, compulsório, a título de participação nos lucros em convenção coletiva, sem a observância das regras instituídas pela Lei nº 10.101/2000, também caracterizando salário, com todas as respectivas incidências. Fundamentação: art. 3º da lei nº 10.101/2000; art. 28, § 9º e alínea "j" da Lei nº 8.212/1991; art. 15, § 6º da lei nº 8.036/1990.

IX - Empresas estatais A PLR, relativamente aos trabalhadores em empresas estatais, observará diretrizes específicas fixadas pelo Poder Executivo. Consideram-se empresas estatais as empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e demais empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto Fundamentação: art. 5º da Lei nº 10.101/2000.

X - Penalidades Conforme a redação dada pela Lei nº 10.101/2000, não há obrigação da empresa na distribuição de lucros e resultados, salvo se houver negociação. A referida Lei apenas estabelece as regras para a concessão do pagamento da participação nos lucros e resultados, sem entretanto prever nenhuma penalidade ou sanção pelo não cumprimento. Fundamentação: art. 1º da Lei nº 10.101/2000.

XI - Jurisprudência "A Participação nos Lucros e Resultados não sofre nenhuma incidência decorrente de encargo trabalhista quando objeto de negociação coletiva. Inteligência dos art. 2º, inciso II e 3º, ambos da Lei nº 10.101/2000" (TRT - 2ª Região - RO 20080378638 - RELATOR(A): SILVIA REGINA PONDÉ GALVÃO DEVONALD - ANO: 2007 - TURMA: 3ª DATA DE PUBLICAÇÃO: 23/05/2008). "PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS. PERIODICIDADE MENSAL. NATUREZA SALARIAL. O pagamento da rubrica "Participação nos Lucros e Resultados (PLR)" deve ser feito de forma nunca inferior à periodicidade semestral, ou a duas vezes no mesmo ano civil (Lei n. 10.101/2000, art. 3º, parágrafo 2º). A imposição legal veda justamente situações como as dos autos, em que a empregadora mascarou a natureza jurídica da verba paga à razão de 1/12 por mês. Natureza salarial das parcelas. Devidos os reflexos" (TRT - 2ª Região - RO 20080415320 - RELATOR(A): ROVIRSO APARECIDO BOLDO - ANO: 2006 TURMA: 8ª - DATA DE PUBLICAÇÃO: 27/05/2008) "PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS PL-DL 1971 PARCELA INSTITUÍDA ANTES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 - NATUREZA SALARIAL. 1. A parcela chamada "PL-DL 1971 não tem a mesma natureza jurídica da participação nos lucros prevista no art. 7º, XI, da CF. Isso porque, antes de 05/10/88, toda parcela concedida sob a rubrica de participação nos lucros das empresas tinha natureza salarial, conforme disciplinava a Súmula 251 do TST, que foi cancelada exatamente em virtude da edição do mencionado dispositivo constitucional. 2. Assim, somente a participação nos lucros das empresas vinculada à existência de resultados, e concedida a partir de 05/10/88, deixou de ter natureza salarial, não estando autorizada a aplicação retroativa da norma constitucional ao caso dos autos." (TST - 7ª Turma - RR - 767/2006-015-05-00 Relator - GMIGM DJ - 17/10/2008)

XII - Consultoria FISCOSoft

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1 - A empresa poderá pagar mensalmente verba com o título de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) a seus empregados? Não. É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação nos lucros ou resultados da empresa mais de 2 (duas) vezes no mesmo ano civil e em periodicidade inferior a 1 (um) trimestre civil. Assim, ocorrendo o pagamento mensal de verba com o título de PLR, o valor será considerado parcela integrante da remuneração do empregado, por estar em desacordo com a legislação que disciplina o pagamento da PLR. Fundamentação: Lei nº 10.101/2000 , art. 3º , § 2º, com redação da Lei nº 12.832/2013, art. 457 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

2 - O valor pago a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) está sujeito à incidência de INSS e de depósitos para o FGTS? Não. O valor pago a título de PLR não substitui ou complementa a remuneração devida a qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista. Conforme o disposto no art. 15, § 6º da Lei nº 8.036/1990 e na alínea "j" do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212/1991 a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica, não tem incidência da contribuição previdenciária (INSS) e de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Todavia, se pagamento for realizado em desacordo com a Lei nº 10.101/2000, o valor terá natureza salarial e conseqüentemente, sofrerá as incidências. Fundamentação: art. 3º da lei nº 10.101/2000; art. 28, § 9º e alínea "j" da Lei nº 8.212/1991; art. 15, § 6º da lei nº 8.036/1990.

FONTE: FISCOSoft .

Turma determina pagamento de INSS sobre acordo fraudulento (Ter, 10 Jun 2014 07:13:00)

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho determinou o pagamento de contribuições previdenciárias sobre o total de um acordo firmado em juízo, no valor de R$ 30 mil, entre um vendedor e a Rastrecall Representações e Telecomunicações Ltda. A Turma acolheu recurso da União Federal e concluiu que houve fraude à Previdência na homologação do acordo, que tratou de objeto diverso daquele pedido na reclamação trabalhista.

O relator do recurso da União, ministro Alexandre Agra Belmonte, fez um breve resumo do caso. O vendedor ajuizou a reclamação trabalhista alegando ter mantido contrato de trabalho com a empresa por cerca de três anos e postulando diversos direitos típicos de uma relação de emprego, como retificação da carteira de trabalho, horas extras, diferenças de verbas rescisórias, FGTS, multa de 40% do FGTS e seguro desemprego. "Surpreendentemente, porém, foi homologado acordo em juízo, no valor de R$ 30 mil, a título de indenização por danos morais", assinalou o ministro.

Em recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC), a União defendeu que a indenização por danos morais não constava no pedido inicial do vendedor, e o acordo, ainda que autônomo, não pode prejudicar a incidência das contribuições sociais. O TRT, porém, considerou válido o acordo.

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No recurso ao TST, a União reiterou a argumentação de que o fato de o acordo ter envolvido parcelas de natureza indenizatória não impede a incidência da contribuição previdenciária sobre a integralidade do valor acordado, visto que o reconhecimento da ausência de vínculo empregatício no acordo torna incogitável ou sem eficácia qualquer discriminação de parcelas.

Para o ministro Alexandre Agra Belmonte, houve "uma tentativa grosseira de elisão das contribuições previdenciárias". Ele citou a Orientação Jurisprudencial 368 da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST, segundo a qual a incidência dessas contribuições sobre o valor total do acordo, independentemente do reconhecimento do vínculo de emprego, para concluir que, no caso, também incide esse tributo quando a discriminação dessas parcelas ocorrer de forma mal intencionada ou estranha aos limites da ação ou da relação de emprego.

Assim, a Turma deu provimento ao recurso para determinar que as contribuições previdenciárias sejam calculadas sobre o valor total objeto do acordo, observada a cota-parte da empresa e do vendedor.

(Lourdes Côrtes/CF)

Processo: RR-727900-30.2009.5.12.0037

Sem seguro-desemprego

Banco que demorou para concluir rescisão deve indenizar ex-funcionário11 de junho de 2014, 09:06h

A demora de uma empresa para pagar integralmente os valores da rescisão do contrato de trabalho foi o argumento para a 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho condená-la ao pagamento de indenização correspondente ao que o empregado deixou de receber de seguro-desemprego.

No caso em questão, um banco deverá indenizar por danos materiais um escriturário que perdeu o direito ao seguro-desemprego. O contrato foi rescindido em janeiro de 2012, mas a rescisão não foi concluída no sindicato da categoria porque o banco deixou de incluir nos cálculos verba referente à estabilidade acidentária e, por isso, o trabalhador não aceitou a quitação. A parcela que faltava só foi quitada em abril, três meses após o desligamento, e a homologação ocorreu em maio, quando já expirado o prazo para o seguro.

O juízo da 18ª Vara do Trabalho de Brasília (DF) considerou que o ex-empregado estava amparado pelo direito quando recusou a homologação da rescisão por não estarem todos os créditos nos cálculos. E, segundo a sentença, “o banco atrasou injustificadamente o pagamento das verbas rescisórias e a homologação da rescisão”. Por isso, condenou-o ao pagamento da indenização.

O banco apelou afirmando que não teria atrasado os pagamentos e que o escriturário rejeitou a homologação “sem qualquer justificativa”. O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO) tirou da condenação a indenização por entender que não ficou demonstrado que o banco agiu para prejudicar o ex-empregado, pois efetuou o pagamento de várias verbas rescisórias no prazo legal.

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O ex-funcionário interpôs recurso de revista ao TST, reiterando o argumento de que a demora do banco em pagar integralmente as verbas levou à demora na realização da homologação definitiva e, consequentemente, a entrega das guias, documento imprescindível para o requerimento do benefício.

Para o relator do caso, desembargador convocado João Pedro Silvestrin, uma vez constatado que a demora no pagamento das verbas rescisórias e da homologação causou prejuízo ao empregado, impossibilitado de receber o seguro-desemprego, a empresa deve ser responsabilizada pela indenização correspondente. 

Assim, com base no artigo 927 do Código Civil, restabeleceu a sentença pela indenização no valor do seguro-desemprego que o escriturário receberia, se tivesse solicitado o direito no prazo legal. Esse artigo estabelece que aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

Clique aqui para ler o acórdão.Processo RR-1822-49.2012.5.10.0018

Revista Consultor Jurídico, 11 de junho de 2014, 09:06h

Votorantim indenizará metalúrgico terceirizado vítima de silicose Publicado por Tribunal Superior do Trabalho e mais 2 usuários - 5 dias atrás

A Votorantim Metais e Zinco S. A. foi condenada subsidiariamente ao pagamento de indenização por dano moral, no valor de R$ 10 mil, a um empregado da Manserv Montagem e Manutenção Ltda. acometido de silicose durante o período de prestação de serviços. A Votorantim tentou trazer o caso à discussão no Tribunal Superior do Trabalho, mas a Sétima Turma negou provimento ao seu agravo de instrumento.

O trabalhador informou que seus problemas de saúde começaram em 2009, quando começou a sentir dor no peito e nas costas, cansaço, falta de ar, chiado e tosse. Ele acabou sendo considerado inapto para o trabalho em função da silicose, doença irreversível que provoca o endurecimento dos pulmões.

O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG), com base no laudo pericial, concluiu que houve nexo de causalidade entre a doença e o trabalho do metalúrgico e condenou as empresas a pagar a indenização de R$ 10 mil.

Segundo o relator que analisou o agravo de instrumento da Votorantim na Sétima Turma, ministro Cláudio Brandão, o Tribunal Regional anotou que o empregado exercia função associada à inalação de sílica em lapidação de cristais, por quatro anos, e em seguida passou a realizar a manutenção de fornos de óxido de zinco na empresa, também exposto a estas partículas de sílica. Nesse período foi constatada a silicose em grau leve.

O relator destacou a informação pericial registrada na decisão regional de que a silicose é uma "doença crônica irreversível, que pode progredir mesmo após a interrupção da exposição ao agente agressor". Segundo o perito, a primeira exposição ocorreu na lapidação de cristais, e a doença piorou com a nova exposição no outro setor.

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Considerando que foi demonstrado o nexo de causalidade em virtude o contato do empregado a agente causador da doença, o relator concluiu que a decisão regional deve ser mantida e, assim, negou provimento ao agravo de instrumento da empresa. A decisão foi unânime.

(Mário Correia/CF)

Processo: AIRR-843-36.2010.5.03.0056

O TST possui oito Turmas julgadoras, cada uma composta por três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).

Publicado por Tribunal Superior do Trabalho

Com sede em Brasília-DF e jurisdição em todo o território nacional, é órgão de cúpula da Justiça do Trabalho, nos termos do artigo 111, inciso...

Servente que limpava banheiros de escola com 600 alunos ganha insalubridade em grau máximo Publicado por Tribunal Superior do Trabalho e mais 3 usuários - 2 dias atrás

A Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho restabeleceu decisão que concedeu a uma servente de limpeza o direito de receber adicional de insalubridade em grau máximo. A trabalhadora provou que limpava sanitários de uma escola frequentada por 600 alunos, em contato frequente com agentes biológicos nocivos à saúde.

A ação foi ajuizada contra a Lider Gravataí de Serviços Ltda. e a Fundação Bradesco, local onde a servente atuava. A prestadora de serviços de limpeza afirmou que as diferenças entre o adicional em grau médio, que ela já recebia, e o máximo não eram devidas porque entregava equipamentos de proteção individual (EPIs) à empregada. Já a Bradesco requereu sua exclusão do processo, porque a trabalhadora não pertencia a seus quadros.

A Segunda Vara do Trabalho de Gravataí (RS) deferiu o adicional em grau máximo, com reflexos em parte das verbas, por entender que não foi comprovada corretamente a entrega dos EPIs. Tanto a empregada quanto as empresas recorreram.

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A empregada pediu que a base de cálculo para pagamento do adicional fosse a sua remuneração. Já a Lider sustentou que o lixo de sanitários de empresas, residências e escolas não é classificado como lixo urbano ou esgoto.

O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) deu provimento ao recurso da empregada para que o cálculo das diferenças do adicional tivesse como base o menor piso salarial regional.

TST

Ao julgar recurso da Lider, a Quarta Turma excluiu da condenação o adicional no grau máximo por considerar que os serviços prestados pela empregada equiparavam-se ao realizado em banheiros de escritórios e residências, atraindo ao caso a aplicação do item II da Orientação Jurisprudencial 4 da SDI-1 do TST.

A empregada recorreu e o caso teve mais uma reviravolta, desta vez na SDI-1. Para a Subseção, a limpeza de sanitários que atendem a 600 pessoas não se enquadra na hipótese da OJ 4, por não se tratar de limpeza e recolhimento de lixo em residências e escritórios. No entendimento do relator, ministro José Roberto Freire Pimenta, a atividade se enquadra na hipótese do Anexo 14 da NR 15 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego. Com o provimento dos embargos, o processo retornará à Quarta Turma para análise da base de cálculo.

(Fernanda Loureiro/CF)

Processo: E-RR-128200-94.2008.5.04.0232

A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, composta por quatorze ministros, é o órgão revisor das decisões das Turmas e unificador da jurisprudência do TST. O quorum mínimo é de oito ministros para o julgamento de agravos, agravos regimentais e recursos de embargos contra decisões divergentes das Turmas ou destas que divirjam de entendimento da Seção de Dissídios Individuais, de Orientação Jurisprudencial ou de Súmula.

Publicado por Tribunal Superior do Trabalho

Com sede em Brasília-DF e jurisdição em todo o território nacional, é órgão de cúpula da Justiça do Trabalho, nos termos do artigo 111, inciso..

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Trabalhador tem direito a desaposentação para obter um benefício melhor Publicado por Âmbito Jurídico e mais 3 usuários - 1 semana atrás

A 1.ª Turma do TRF da 1.ª Região deu parcial provimento à apelação de um trabalhador contra sentença que negou o pedido de desaposentação. Agora, o requerente vai receber o benefício mais vantajoso e as parcelas atrasadas.

O autor entrou com o processo na Justiça Federal de primeiro grau contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), requerendo o cancelamento da aposentadoria antiga, com o objetivo de usar o tempo trabalhado para conseguir aposentadoria mais vantajosa em nova função. O pedido foi negado em primeira instância. Inconformado, o contribuinte recorreu ao TRF1, alegando que o segurado pode renunciar ao benefício antigo e usar o tempo trabalhado para cômputo de nova aposentadoria por tempo de contribuição.

O relator, desembargador federal Ney Bello, destacou que o direito à desaposentação parte de duas premissas: a aposentadoria é um direito patrimonial, portanto: Tendo o trabalhador preenchido todos os requisitos legais para a obtenção do benefício, a Administração tem a obrigação de concedê-lo. O outro ponto trata do direito em lei de obter a desaposentação. O 2.º, do art. 18, da Lei n.º 8.213/91, dispõe que: O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado". A lei dá garantia judicial ao contribuinte.

O desembargador afirmou que a relação entre segurado e INSS é de reciprocidade; assim, se o beneficiário contribuiu mesmo depois de aposentado, pode reverter essas contribuições em seu favor para receber uma aposentadoria melhor.

Ney Bello ainda ressaltou que é possível recalcular o benefício do aposentado sem a necessidade da devolução do dinheiro já recebido. O relator citou, ainda, jurisprudência do TRF da 4.ª Região, segundo a qual: A admissão da possibilidade da desaposentação não pressupõe a inconstitucionalidade do 2.º do art. 18 da Lei n.º 8.213/91. Este dispositivo disciplina outras vedações, não incluída a desaposentação. A constitucionalidade do 2.º do art. 18 da Lei n.º 8.213

×

Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.

Lei de Benefícios da Previdência Social - Lei 8213/91 1989413 18k seguidores /91 não impede a renúncia do benefício, tampouco a desaposentação; isto é, a renúncia para efeito de concessão de novo benefício no mesmo RGPS, ou em regime próprio, com utilização do tempo de serviço/contribuição que embasava o benefício originário (TRF4 - EINF 5010614-84.2011.404.7100, 3.ª Seção, Relator para acórdão: João Batista Pinto Silveira, D.E. 30/03/2012).

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Por fim, o relator ordenou a implantação do novo benefício a partir da data do ajuizamento da ação, junto com as parcelas em atraso. A Turma acompanhou, à unanimidade, o voto do desembargador.

Processo n.º 0045869-13.2013.4.01.3800

FGTS – PGFN divulgará lista de devedoresPublicado em 9 de junho de 2014 por Marina Freitas

A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, por meio da Portaria nº 430, publicada no DOU do dia 6 deste mês, autorizou a divulgação dos devedores do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS.

De acordo com este ato, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) divulgará, em seu sítio na Internet, no endereço www.pgfn.gov.br, a relação atualizada periodicamente das pessoas, físicas ou jurídicas, que possuírem débitos com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), inscritos em dívida ativa.

Serão divulgados dados relativos ao nome do devedor principal e dos corresponsáveis e respectivos números de inscrição no CPF – Cadastro de Pessoas Físicas ou no CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, aos números de inscrições em dívida ativa e ao valor do débito com o FGTS.

As informações divulgadas na forma desta lista não substituem, nem prejudicam os efeitos das informações constantes do Certificado de Regularidade do FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal.

Confira integra da Portaria.

PORTARIA Nº 430, DE 4 DE JUNHO DE 2014DOU de 6-6-2014

Disciplina a divulgação da Lista de Devedores do FGTS no âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)

A PROCURADORA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XXI do art. 82 do Regimento Interno da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, aprovado pela Portaria MF nº 34, de 24 de janeiro de 2014, resolve:

Art. 1°A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) divulgará, em seu sítio na Internet, no endereço www.pgfn.gov.br, a relação atualizada periodicamente das pessoas, físicas ou jurídicas, que possuírem débitos com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), inscritos em dívida ativa.Parágrafo único. Serão divulgados dados relativos ao nome do devedor principal e dos corresponsáveis e respectivos números de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), aos números de inscrições em dívida ativa e ao valor do débito com o FGTS.

Art. 2°A divulgação de que trata o art. 1° não contemplará as dívidas em que:I – tenha ocorrido qualquer hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito, nos termos da lei;

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II- tenha sido ajuizada ação, com o objetivo de discutir a natureza da obrigação ou o seu valor, com o oferecimento de garantia idônea e suficiente ao Juízo, na forma da lei.

Art. 3° O devedor poderá requerer sua exclusão da lista de que trata o art. 1º, mediante exposição dos motivos que justifiquem o pedido, acompanhada dos elementos comprobatórios dos fatos.§ 1° O requerimento de que trata o caput deverá ser apresentado à unidade de atendimento integrado da PGFN/RFB, cabendo à unidade da PGFN responsável decidir sobre o pedido no prazo de dez dias úteis.§ 2° Vencido o prazo de que trata o § 1° sem que tenha ocorrido a análise e a decisão sobre o requerimento apresentado, a indicação do devedor na lista de que trata o art. 1° será suspensa até ser proferida a decisão.§ 3º Deferido o requerimento, a unidade da PGFN responsável deverá proceder, de imediato, à exclusão do devedor da lista de que trata o art. 1°.§ 4º Indeferido o requerimento e vigente o efeito suspensivo de que trata o § 2°, a unidade da PGFN responsável deverá proceder, de imediato, à reinclusão do devedor da lista de que trata o art. 1°.

Art. 4º As informações divulgadas na forma desta lista não substituem, nem prejudicam os efeitos das informações constantes do Certificado de Regularidade do FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal.

Art. 5° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ADRIANA QUEIROZ DE CARVALHO

Via: Siga o Fisco  

JT

Revista de caráter geral e impessoal não gera dano moralO empregador pode realizar o procedimento para fiscalizar o seu patrimônio, desde que haja respeito à dignidade do ser humano.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Revista sem contato físico entre o vistoriador a pessoa revistada, sem necessidade de retirar qualquer peça de roupa, não gera dano moral. Decisão é da juíza de Direito Simone Miranda Parreiras, da 11ª vara do Trabalho de Belo Horizonte/MG.

A autora, vendedora de uma loja de departamento, ajuizou ação para pleitear danos morais sob o argumento de que sofria constrangimentos na revista que era realizada diariamente no local de trabalho.

Segundo a trabalhadora, o procedimento era feito pelos fiscais da loja, que conferiam as bolsas, os armários e anotavam o que ela estava usando. Nos últimos meses do contrato, a revista teria sido feita na frente de clientes da loja.

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Ao analisar o caso, a magistrada lembrou que, embora os direitos à intimidade e à honra estejam consagrados CF, a jurisprudência brasileira admite a possibilidade da revista pessoal do empregado. O empregador pode realizar o procedimento para fiscalizar o seu patrimônio, desde que haja respeito à dignidade do ser humano.

Afirmou, então, que não há provas de que a revista tenha sido feita na frente de clientes da loja ou de que a autora tenha sofrido danos morais. Para ela, o fato de o vistoriador ser do sexo masculino foi considerado incapaz de gerar constrangimento e concluiu que a revista tinha caráter geral e impessoal.

"Não demonstrada a existência de abuso do poder diretivo conferido ao empregador, ou da prática de atos vexatórios ou humilhantes, deve-se concluir que a revista efetuada pela ré não importou ato ofensivo à intimidade da reclamante". A 7ª turma do TRT da 3ª Região, negou seguimento ao recurso e confirmou a sentença.

Processo : 02182-2013-011-03-00-3

Confira a decisão.

Pedreiro que trabalhava cerca de 68h semanais será indenizado 13 jun 2014 - Trabalho / Previdência

A 4ª Câmara do TRT-15 condenou uma empresa do ramo da construção civil ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 1.086, a um pedreiro que trabalhava na empresa, e que conseguiu provar que cumpria habitualmente carga horária extraordinária, chegando a trabalhar 68 horas por semana, incluindo sábados e domingos, durante o período de pouco mais de sete meses que prestou serviços à reclamada, mais precisamente de 27/10/2011 a 13/6/2012.

O Juízo da 3ª Vara do Trabalho de São José do Rio Preto havia negado a indenização por danos morais em ação individual, mas reconheceu o direito do pedreiro a horas extras, consideradas as excedentes da oitava diária e quadragésima quarta semanal, tendo como base a seguinte jornada: das 7h às 18h em dois dias da semana; das 7h às 19h em três dias da semana; em dois sábados e domingos, das 7h às 16h, com intervalo de uma hora por dia.

O relator do acórdão, desembargador Dagoberto Nishina, contrariou o entendimento do Juízo de primeiro grau, afirmando, que "nossos trabalhadores ainda reivindicam os direitos básicos garantidos aos ingleses desde o século XVIII com a primeira Revolução Industrial, aqui reconhecidos pela CLT, elevados à estatura de garantia mínima Constitucional em 1988: a limitação da jornada diária e respeito aos intervalos para repouso, intra e entre jornadas, entre semanas, anual".

O acórdão registrou que o caso é "emblemático", uma vez que empregado e empregador fixaram em acordo escrito e expresso jornada a ser cumprida "das 7h às 17h, com intervalo de uma hora, de segunda a quinta feira; das 7h às 16h, com intervalo de uma hora, às sextas feiras, perfazendo 44 horas por semana".

Sem conseguir fazer valer as regras contratuais, porém, a empresa exigiu jornada extraordinária do trabalhador, sem nenhuma justificativa, como imposto no artigo 61, da CLT ("atender a necessidade imperiosa, para fazer face a motivo de força maior, ou à realização de conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto").

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Nesse sentido, o relator chegou a questionar se "não ofende a dignidade de um pedreiro, portanto, trabalhador cuja lida diária exige esforço físico constante e pesado, impor-lhe jornada diversa da contratada, além da subtração do repouso semanal, em duas semanas por mês".

O colegiado afirmou também que "a reclamada singelamente negou a ocorrência de horas extras", tampouco apresentou controle da jornada, mas se defendeu com uma testemunha, encarregado de uma turma de pedreiros, que confirmou a prestação de horas extras até às 18h, mas quanto ao labor aos sábados e domingos, disse que "era raro".

A Câmara considerou, também, em favor do reclamante, o fato de este se ver "compelido a contratar um defensor para receber as horas extras, cujos honorários serão descontados de seu crédito, pois, no processo trabalhista, tal encargo só é devido quando há assistência sindical (Súmula 219/TST)". Também considerou o fato de que a ação, proposta em 23/8/2012, consumiu "tempo e atividades especializadas de advogados, servidores do Poder Judiciário, partes, testemunhas, concluindo-se, em 18/3/2013", para que o trabalhador somente recebesse "pelas horas trabalhadas, que deveriam ser quitadas voluntariamente há dois anos".

Num verdadeiro desabafo, o relator do acórdão afirmou que "é hora de dar um basta a estas ilegalidades, toleradas e diuturnas, e cumprir e fazer cumprir a lei: horas extras só poderão ser exigidas quando houver necessidade imperiosa, motivo de força maior, realização ou conclusão de serviços inadiáveis". Além disso, "os repousos devem ser respeitados, inflexivelmente, garantindo a recuperação de forças pelo trabalhador e garantindo-lhe o direito ao convívio familiar e social", acrescentou, e concluiu que uma vez "desrespeitada, injustificadamente, a jornada expressamente contratada, instala-se abuso ilegal por parte do empregador, em detrimento do trabalhador, cuja dignidade resta ferida e deve ser ressarcido o dano moral que lhe foi impingido (inteligência do artigo 1º, inciso III, da Constituição)".

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho da 15° Região

Da série: “é cada coisa”...

Mau procedimento

Orgia em caminhão legitima demissão por justa causa, diz TRT-207 de junho de 2014, 07:14h

O testemunho de colegas e camisinhas encontradas no baú de um caminhão fizeram com que o funcionário de uma transportadora fosse demitido por justa causa. O motivo: ele teria feito uma orgia no baú do caminhão, com outros empregados da empresa e uma prostituta.

O caso foi decidido pela 15ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que negou recurso interposto pelo funcionário demitido e manteve a dispensa por justa causa. A decisão foi baseada na alínea b, do artigo 482, da CLT: incontinência de conduta ou mau procedimento.

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O autor do recurso argumentou na corte que não há prova nos autos de qualquer ilícito que tenha praticado e que justificasse a decisão da companhia. A empresa, porém, afirmou que um de seus representantes encontrou preservativos no interior do baú do caminhão usado pelo funcionário.

Um dos representantes da transportadora disse ainda que a "festa" dentro do caminhão foi feita quando ele estava no estabelecimento de um dos clientes da companhia. Ainda segundo a empresa “o reclamante confessou que participou dessa orgia, inclusive na presença da secretária, dos outros ajudantes e de dois sócios”. 

Em sua decisão, a relatora da matéria, desembargadora Silvana Abramo Margherito Ariano, afirmou que, os documentos levados a juízo pela transportadora "evidenciam existência do programa dentro do veículo de propriedade da empresa e no estacionamento de um cliente". 

Silvana concluiu que é "patente, portanto, o descumprimento de normas legais e internas da empresa, o que justifica a rescisão do contrato por justa causa". 

Revista Consultor Jurídico, 07 de junho de 2014, 07:14h

Ônus invertido

Por não provar jornada de funcionário, empresa deve pagar horas extras11 de junho de 2014, 10:13h

Apresentação de cartões de ponto com horários uniformes são inválidos como meio de evidência e invertem o ônus da prova em ação trabalhista, que passa a ser do empregador. A determinação é prevista na Súma 338, item III, do Tribunal Superior do Trabalho e serviu para a 5ª Turma da corte condenar uma cervejaria a pagar horas extras a um funcionário. Ele alegava que os cartões com registros invariáveis indicavam fraude em sua marcação.

Em decisão anterior, o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) havia negado provimento ao recurso do trabalhador. Para a corte, cabia a ele provar a irregularidade. Por considerar que ele não se desincumbiu desse ônus, manteve a sentença que rejeitou o pedido de horas extras. No recurso ao TST, o funcionário reiterou o argumento de que a marcação "não espelhava a realidade".

O relator do recurso, ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos, esclareceu que o entendimento do TST é de que a empresa com mais de dez empregados, em caso de discussão sobre horas extras, deve juntar aos autos os cartões de ponto, de modo a provar a efetiva jornada de trabalho do empregado. Na análise do caso, o relator concluiu que devia ser considerada inválida a prova apresentada pela cervejaria. Com informações da assessoria de imprensa do TST.

RR 104000-37.2008.5.01.0028

Revista Consultor Jurídico, 11 de junho de 2014, 10:13h - Súmula 444IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Camareira de motel vai receber em dobro dias trabalhados em feriado10 de junho de 2014, 18:44h

A rotina de trabalho nos motéis normalmente é extensa e invade feriados, o que garante a seus trabalhadores  o direito a compensações. Foi o que conseguiu uma camareira de motel em Vitória, que obteve decisão favorável da 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho para receber em dobro os dias em que trabalhou em feriados. A decisão foi unânime.

A camareira foi à Justiça requerer, além de diferenças de horas extras, pagamento em dobro por ter trabalhado em feriados de Natal, Ano Novo, Proclamação da República, Finados, Nossa Senhora Aparecida, Independência e aniversário da cidade de Vitória (8 de setembro). Ela afirmou que, no regime de trabalho de 12 horas de trabalho a cada 36 de descanso, sempre trabalhou em feriados sem a devida folga.

A primeira instância, na Décima Vara do Trabalho de Vitória, julgou parcialmente procedentes os pedidos da empregada, e condenou o motel a pagar quatro horas extras quinzenalmente, levando em consideração a escala 12 por 36. O Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (ES) aumentou a condenação com relação às horas extras, mas manteve a sentença nos demais itens.

Para o TRT-17, o trabalho aos feriados não estabelece o pagamento das horas extras em dobro porque o trabalhador, em virtude da natureza da escala de trabalho, poderia trabalhar em dias coincidentes com feriados e, em contrapartida, a cada 12 horas de trabalho, gozava de 36 horas de descanso. Ainda para o tribunal regional, a folga deve ser, preferencialmente, aos domingos e feriados, mas não se exige que todos os descansos sejam nesses dias.

Mas a camareira novamente recorreu, e o TST deu-lhe razão. Para a 4ª Turma, a decisão do TRT de indeferir a remuneração em dobro sob o fundamento de que, no sistema de compensação de jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, o trabalho eventualmente em feriados já estaria embutido no descanso concedido, contrariou a atual jurisprudência do TST. Para isso, a corte baseou-se na Súmula 444, que estabelece a remuneração em dobro no regime de revezamento 12 por 36. A decisão se deu com base no voto da relatora, ministra Maria de Assis Calsing.

“Recentemente o referido entendimento foi modificado com a edição da Súmula 444, por meio da qual se estabeleceu tanto a validade do regime de trabalho 12 por 36, quando previsto em norma coletiva, quanto a necessidade de se remunerar em dobro os eventuais feriados laborados”, afirmou. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

Clique aqui pra ler o acórdão do processo RR-110200-31.2012.5.17.0010.

Clique aqui para ler a jurisprudência da Súmula 444.

Revista Consultor Jurídico, 10 de junho de 2014, 18:44h

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ESTELIONATÁRIO QUE INSERIU ANOTAÇÃO FALSA EM CTPS PARA OBTENÇÃO DE BENEFÍCIO É CONDENADO

Fonte: JF - 10/06/2014 - Adaptado pelo Guia Trabalhista

A Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), decidiu recentemente, por unanimidade, manter a condenação de um réu que praticou estelionato consistente em inserir anotação falsa em carteira de trabalho e previdência social (CTPS) a fim de obter para terceiro um benefício previdenciário.

O réu, em setembro de 2006, obteve, efetivamente, o benefício de aposentadoria por idade a favor de uma terceira pessoa mediante fraude, uma vez que instruiu o pedido formulado perante o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com a apresentação da CTPS contendo vínculos empregatícios fictícios, consistentes em trabalho numa malharia e numa indústria.

O réu atuou como procurador do segurado, que não conseguiu comprovar, perante a autarquia, os vínculos empregatícios, uma vez que não apresentou a documentação solicitada. A segurada interessada limitou-se a informar o extravio da carteira de trabalho, o que impossibilitou a comprovação da regularidade dos referidos vínculos. 

O benefício, contudo, em razão de informações constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), chegou a ser pago entre 2006 e 2010, configurando-se, dessa forma, a obtenção de vantagem ilícita, em detrimento do INSS, no valor de mais de R$ 28 mil.

O réu agia junto com seu pai, formulando diversos requerimentos administrativos de concessão de benefício. Até 2001, foram apuradas pelo INSS diversas irregularidades na documentação por eles apresentada, que resultaram:

Na suspensão de 106 benefícios de aposentadoria por idade e por tempo de contribuição; Revisão de 8 benefícios, mantidos com a exclusão dos vínculos empregatícios fictícios, e Indeferimento de 19 benefícios por constatação de fraude.

A decisão do colegiado considerou presentes todos os requisitos para configurar o crime de estelionato, a saber, a conduta dolosa do réu, mediante ardil, com induzimento de terceiro em erro e obtenção de vantagem ilícita. A materialidade delitiva ficou demonstrada por vasta prova documental anexada ao processo, especialmente o relatório elaborado pela gerência executiva do INSS de Santo André, onde ocorreu o crime.

Também o interrogatório judicial do réu dá conta de que ele teria atuado como procurador da segurada. A perícia grafotécnica feita no requerimento de benefício e na procuração comprovou que os documentos foram assinados pelo réu. As provas mostraram ainda que o réu mantinha em sua residência um escritório de advocacia onde trabalhava junto com seu pai.

Diz a decisão: “Não há como se admitir que o apelante, com mais de trinta anos na época dos fatos (2006), com elevado grau de instrução, eis que graduado em Direito e Administração (interrogatório judicial às fls. 372/373), e desenvolvendo atividade profissional em escritório familiar desde 2002, exercesse funções meramente administrativas (atender telefonemas, anotar recados, realizar agendamentos – fls. 373) e de ‘office-boy’, conforme alegado pela defesa. (...) Neste contexto descrito, vê-se, estreme de dúvidas, que o réu tinha conhecimento técnico para proceder aos pedidos de benefícios perante o INSS e não era um simples auxiliar de escritório e entregador de documentos no balcão do INSS, pois o pai do acusado era aposentado e não advogado, enquanto que o acusado (...) era bacharel em Direito, conforme informado em

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seu próprio interrogatório. Apesar de ter imputado toda a culpa ao seu pai, as provas indicam a participação efetiva do acusado (...) na consumação do estelionato contra o INSS”.

A decisão está baseada em precedentes jurisprudenciais do Superior Tribunal de Justiça, do TRF3 e do TRF1. No tribunal, o processo tramita sob nº 0004662-20.2012.4.03.6126/SP.

JULGADOS TRABALHISTAS

1. Acordo trabalhista extrajudicial "de aparência" representa colusão 2. Banco indenizará empregado que perdeu seguro-desemprego por demora na rescisão 3. TST dobra indenização de doméstica agredida fisicamente pelo patrão 4. Empregada de laboratório de análises não receberá insalubridade em grau máximo 5. Metalúrgico vítima de silicose será indenizado pela empresa 6. Empresa pagará em dobro trabalho de camareira em feriados   7. Empresa que apresenta ponto com marcação britânica paga o que o empregado pede 8. Acordo fraudulento gera obrigação ao pagamento de INSS sobre o total 9. Multa por litigância de má-fé não pode ser aplicada a testemunha 10. Acúmulo de funções nem sempre gera direito a diferença salarial

         → Veja mais notícias e informações pelo link Outros Julgados Trabalhistas

RECURSOS HUMANOSDiário do Grande ABC – SPDoença psicológica dá direito a benefício por invalidezDe acordo com o INSS, as doenças psicológicas têm o mesmo procedimento que as físicas ou os acidentes

Diário CatarinenseEm busca de conforto e economia, profissionais optam pelo home officeTrabalhar em casa é alternativa para profissionais autônomos, empreendedores iniciantes e empresas consolidadas

O Globo – RJNos feriados, empregado doméstico tem direito a pagamento em dobroSaída antecipada em dia de jogo do Brasil pode ser compensada na semana

Folha de S.PauloRisco de demissão cai 61% em 10 anos, vê BCPesquisa indica que queda nos desligamentos explica 81% da redução no desemprego entre 2003 e o fim de 2013

IG

14% dos profissionais recusam emprego por não se alinharem à cultura da empresa

Segundo pesquisa, principal motivo de recusa continua sendo a contraproposta do local de origem (27%)IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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DCI – SP

Dispensa em feriado gera dúvida nas empresas

A exclusão de diversos ramos da economia do rol de privilegiados que terão direito aos feriados em dias de jogos da seleção brasileira tem gerado revolta de categorias

Planos suspensos complicam planejamento de empresas

As empresas que detêm contrato com os planos impedidos só conseguem incluir novos funcionários no mesmo convênio mediante a impetração de Mandado de Segurança

Estado de MinasEmpresas brasileiras apostam em novos talentos em busca de vantagem competitivaEmpresas brasileiras perceberam que investir em programas de treinamento e desenvolvimento é uma forma de descobrir e reter talentos

O Tempo – MGMinistério do Trabalho quer que Fifa pague os voluntáriosCom lucro de astronômico, entidade selecionou 14 mil voluntários para trabalhar na Copa do Mundo nas cidades-sede sem pagar nenhum deles

Jornal do Comércio – RSEmpresas descobrem a remuneração variávelRede de ensino e até clube de futebol profissional começam a adotar o modelo de contratos por produtividade

O Globo – RJBurocracia é a maior barreira para estrangeirosPesquisa inédita da PWC mostra, porém, alegria em trabalhar no Rio

ESPAÇO: PERGUNTAS & RESPOSTAS

P: A ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL É DE 20%, ENTRETANTO, CONSIDERANDO QUE A EMPRESA DESCONTA A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA INDIVIDUAL DO EMPRESÁRIO MEDIANTE A APLICAÇÃO DA ALÍQUOTA DE 11% SOBRE O VALOR DO PRO-LABORE, HAVERÁ A NECESSIDADE DE O SÓCIO RECOLHER A COMPLEMENTAÇÃO?

R: NÃO. A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PREVIDENCIÁRIA DO SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL (AUTÔNOMO OU EMPRESÁRIO) CORRESPONDE À IMPORTÂNCIA RESULTANTE DA APLICAÇÃO DA ALÍQUOTA DE 20% SOBRE A REMUNERAÇÃO AUFERIDA DURANTE O MÊS, OBSERVADOS OS LIMITES MÍNIMO E MÁXIMO DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO.ENTRETANTO, CONSIDERANDO QUE O CONTRIBUINTE INDIVIDUAL QUE PRESTA SERVIÇO A UMA OU MAIS EMPRESAS PODE DEDUZIR, DA SUA CONTRIBUIÇÃO MENSAL, 45% DA CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA EFETIVAMENTE RECOLHIDA OU DECLARADA, INCIDENTE SOBRE A REMUNERAÇÃO QUE ESSA LHE TENHA PAGO OU CREDITADO, LIMITADA ESSA DEDUÇÃO A 9% DO SEU SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO, FOI FIXADA EM 11% A ALÍQUOTA A SER APLICADA PELA EMPRESA CONTRATANTE SOBRE O VALOR DOS SERVIÇOS

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PRESTADOS PARA EFEITO DE DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL, OU SEJA, APLICOU-SE SOBRE A ALÍQUOTA DE 20% A DEDUÇÃO MÁXIMA PERMITIDA (9%), RESTANDO UMA ALÍQUOTA DE 11%.DESSA FORMA, HAVENDO PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL À EMPRESA A ALÍQUOTA A SER APLICADA É DE 11%, NÃO HAVENDO QUE SE FALAR EM RECOLHIMENTO DE QUALQUER COMPELEMENTAÇÃO.RESSALTE-SE QUE, QUANDO O TOTAL DA REMUNERAÇÃO RECEBIDA PELO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL POR SERVIÇOS PRESTADOS A UMA OU MAIS EMPRESAS FOR INFERIOR AO LIMITE MÍNIMO DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO, O SEGURADO DEVERÁ RECOLHER DIRETAMENTE A COMPLEMENTAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO INCIDENTE SOBRE A DIFERENÇA ENTRE O LIMITE MÍNIMO DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO E A REMUNERAÇÃO TOTAL POR ELE RECEBIDA OU A ELE CREDITADA, APLICANDO SOBRE A PARCELA COMPLEMENTAR A ALÍQUOTA DE 20%.

FONTE: IOB

_____________________________Fim de Matéria__________________________________

P: A CONCESSÃO POR PARTE DA EMPRESA DE BOLSA DE ESTUDO AO EMPREGADO PARA PAGAMENTO DE CURSO TÉCNICO GERARÁ RECOLHIMENTO DE ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS?

R: NÃO INTEGRA O SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO PARA FINS DE RECOLHIMENTO PREVIDENCIÁRIO O VALOR RELATIVO À BOLSA DE ESTUDO, QUE VISE À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DE EMPREGADOS, NOS TERMOS DA LEI Nº 9.394/1996 , DESDE QUE NÃO SEJA UTILIZADO EM SUBSTITUIÇÃO DE PARCELA SALARIAL E O VALOR MENSAL, CONSIDERADO INDIVIDUALMENTE, NÃO ULTRAPASSE 5% DA REMUNERAÇÃO DO SEGURADO A QUE SE DESTINA OU O VALOR CORRESPONDENTE A UMA VEZ E MEIA O VALOR DO LIMITE MÍNIMO MENSAL DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO, CONSIDERANDO-SE O QUE FOR MAIOR.

FONTE: IOB

_____________________________Fim de Matéria__________________________________

P: A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA RETIDA DE EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS PODERÁ SER COMPENSADA EM COMPETÊNCIAS SUBSEQUENTES?

EM PRINCÍPIO, PARA FINS DE COMPENSAÇÃO DA IMPORTÂNCIA RETIDA, SERÁ CONSIDERADA COMO COMPETÊNCIA DA RETENÇÃO O MÊS DA EMISSÃO DA NOTA FISCAL, DA FATURA OU DO RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. ENTRETANTO, PODERÁ HAVER COMPENSAÇÃO NAS COMPETÊNCIAS SUBSEQUENTES: A) QUANDO HOUVER SALDO REMANESCENTE EM FAVOR DO SUJEITO PASSIVO, DEVENDO A IMPORTÂNCIA COMPENSADA, NESTE CASO, SER DECLARADA EM GUIA DE RECOLHIMENTO DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL (GFIP) NA COMPETÊNCIA DE SUA EFETIVAÇÃO;

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B) SE, APÓS A COMPENSAÇÃO EFETUADA PELO ESTABELECIMENTO QUE SOFREU A RETENÇÃO RESTAR SALDO, HIPÓTESE EM QUE ESTE VALOR PODERÁ SER COMPENSADO POR QUALQUER OUTRO ESTABELECIMENTO DA EMPRESA CEDENTE DA MÃO DE OBRA, INCLUSIVE NOS CASOS DE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL MEDIANTE EMPREITADA TOTAL, SEJA NA MESMA COMPETÊNCIA OU EM COMPETÊNCIAS SUBSEQUENTES.RESSALTE-SE QUE PARA EFETUAR A COMPENSAÇÃO O SUJEITO PASSIVO DEVERÁ ESTAR EM SITUAÇÃO REGULAR RELATIVA AOS CRÉDITOS CONSTITUÍDOS POR MEIO DE AUTO DE INFRAÇÃO OU NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO, AOS PARCELADOS E AOS DÉBITOS DECLARADOS, CONSIDERANDO TODOS OS SEUS ESTABELECIMENTOS E OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, RESSALVADOS OS DÉBITOS CUJA EXIGIBILIDADE ESTEJA SUSPENSA.

FONTE: IOB

_____________________________Fim de Matéria__________________________________

TABELAS PROGRESSIVAS MENSAIS

Janeiro-Dezembro/2014

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)

Até 1.787,77 - -

De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08

De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03

De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96

Acima de 4.463,81 27,5 826,15

Dedução por dependente: R$ 179,71Legislação: Lei nº 12.469/2011

Janeiro-Dezembro/2013

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)

Até 1.710,78 - -

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De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31

De 2.563,92 até 3.418,59 15 320,60

De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00

Acima de 4.271,59 27,5 790,58

Dedução por dependente: R$ 171,97Legislação: Lei nº 12.469/2011

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2014.

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$)

ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS FUNDAMENTAÇÃO

até 1.317,07 8%

Portaria Interministerial MF/MPS nº 19/2014.de 1.317,08 até 2.195,12 9%

de 2.195,13 até 4.390,24 11 %

Port. Intermin. MF/MPS 19/14

TABELA PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º JANEIRO DE 2013

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$)

ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS FUNDAMENTAÇÃO

até 1.247,70 8%

Portaria Interministerial MF/MPS nº 15/2013.de 1.247,71 até 2.079,50 9%

de 2.079,51 até 4.159,00 11%

Port. Intermin. MF/MPS 15/13

FONTE: FISCOSoft .

_____________________________Fim de Matéria__________________________________

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