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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE SALINIZAÇÃO E INCLUSÃO EM PARAFINA DO
SISTEMA CARDIOVASCULAR CANINO
ILOI, Gabriel Antônio Mattes1*CARDOSO, Patrike Alex¹
TOGNON, Vinícius¹FRITSCHE, Luana Cristina¹
CHMIEL, Bianca¹ALMEIDA, Mauro Antonio de²
BAZZAN, Alan Eduardo²COPPE, Bruna Claudia²
MAHL, Deise Luiza²PIEROZAN, Morgana Karin²
URIO, Elisandra Andreia²WRZESINSKI, Andiara²
OLIVEIRA, Daniela dos Santos de²
RESUMO: Com o objetivo de ajudar no enriquecimento do laboratório de anatomia do Hospital Veterinário São Francisco de Assis do Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai – IDEAU, foi desenvolvida a preparação de uma peça anatômica apresentando o sistema cardiovascular canino. Também foi realizado a técnica de montagem de lâminas histológicas do músculo cardíaco. Para os devidos fins utilizou-se um cadáver canino e fragmentos do coração de outro cão. Para a técnica de salinização, o animal precisou passar antes por uma dissecação, assim, as principais veias, artérias, algumas ramificações de arteríolas e vênulas e coração puderam ser visualizadas para então o animal passar pela formalização. Após este processo, o animal pôde ser posto em fim na salina, esta feita com 300 gramas de sal para cada litro de água utilizado, sendo preparados 20 litros. Na finalização da peça anatômica, foram amarrados fios nas veias e artérias mais visíveis, apresentando um resultado satisfatório exibindo grande parte da constituição do sistema cardiovascular. Para a obtenção da lâmina histológica, foram feitas inúmeras etapas, desde a retirada de fragmentos de um coração até a coloração da lâmina. Sendo assim, conseguiu-se, com êxito, demonstrar o sistema cardiovascular apresentado em um canino e a histologia de seu principal órgão, o coração.
Palavras-chave: cão, coração, sal, conservação.
ABSTRACT: In order to assist in the enrichment of the anatomy laboratory of the São Francisco de Assis Veterinary Hospital of the Institute of Educational Development of Alto Uruguay - IDEAU, the preparation of an anatomical piece was developed presenting the canine cardiovascular system. The technique of assembling histological blades of the cardiac muscle was also performed. For the proper purposes a canine corpse and fragments of the heart of another dog were used. For the technique of salinization, the animal had to pass through a dissection, so the main veins, arteries, some branches of arterioles and venules and heart could be visualized and then the animal undergoes formalization. After this process, the animal could be put to an end in the saline, this one made with 300 grams of salt for each liter of water used, being prepared 20 liters. At the end of the anatomical piece, wires were tied in the veins and more visible arteries, presenting a satisfactory result exhibiting much of the constitution of the cardiovascular system. To obtain the histological slide, numerous steps were taken, from the removal of fragments of a heart to the color of the blade. Thus, we have successfully demonstrated the cardiovascular system presented in a canine and the histology of its main organ, the heart.
Keywords: dog, heart, salt, conservation.
1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária, Nível II 2017/2 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.² Docentes do Curso de Medicina Veterinária, Nível II 2017/2 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.*E-mail para contato: [email protected]__________________________________________________________________________________________
Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1
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1 INTRODUÇÃO
Os cães são mamíferos, quadrúpedes, dotados de pêlos na maior parte do corpo
(exceto algumas raças), possuem músculos poderosos e sistema cardiovascular compatível em
tamanho e função para ações explosivas, corridas e ataques.
O centro do sistema cardiovascular está situado na cavidade torácica e delimita-se na
parede dorsal pelas vértebras torácicas, ligamentos e músculos, ventralmente delimitado pelo
osso esterno, cartilagens costais e músculos, na parede caudal pelo diafragma, a parte cranial
pelas artérias e veias, esôfago, traqueia e timo, e nas partes laterais pelos músculos e costelas.
O principal órgão do sistema cardiovascular é o coração e tem como função fazer
contrações rítmicas para bombear continuamente o sangue por meio dos vasos sanguíneos
distribuindo para todo o corpo, formado por átrios e ventrículos esquerdos e direitos
separados por septos internos.
Para um melhor estudo sobre o sistema cardiovascular pode ser aplicado técnicas que
torna possível a conservação de determinados órgãos ou regiões anatômicas do animal. Um
dos métodos a ser utilizado é a técnica de salinização.
A técnica começou a ser adotada para as práticas de conservações anatômicas
substituindo a formalização, criodesidratação, glicerinização, taxidermia, plastinação, injeção
de látex e diafanização, por possuir baixo custo de manipulação e mesmo tempo útil das
peças.
Este processo consiste em duas partes, a aplicação e imersão do formol após a
dissecação da peça anatômica e a conservação em um meio hipersaturado ou solução salina.
O aperfeiçoamento do estudo do sistema cardiovascular se dá com o desenvolvimento
das técnicas de preparação de lâminas histológicas, procedimento que consiste em preparar
lâminas contendo fragmento de tecido do órgão desejado para o estudo. Para um resultado
satisfatório é necessário que sejam observados alguns cuidados durante as etapas.
O estudo teve como objetivo o desenvolvimento e aplicação da técnica de
formalização seguida pela técnica de salinização e preparo de laminas histológicas das peças
anatômicas do sistema cardiovascular de um canino.
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2 DESENVOLVIMENTO
Nesta parte do trabalho será detalhado o referencial teórico, a metodologia
empregada e os resultados encontrados. Contém a exposição ordenada e pormenorizada do
assunto tratado do estudo.
2.1 Referencial Teórico
2.1.1 Sistema Cardiovascular, Circulação Sistêmica e Pulmonar
O sistema cardiovascular é constituído por diversos órgãos sendo coração, artérias,
capilares e veias (KONIG, 2012).
O coração é o órgão central que funciona como uma bomba de sucção e pressão de
sangue. Está incluso no mediastino, a divisória que separa as cavidades pleurais direita e
esquerda, é cônico e posicionado assimetricamente entre o tórax, sendo que, a maior parte
permanece a esquerda do plano mediano (cerca de 60%). É composto por três camadas,
revestido internamente pelo endocárdio, externamente pelo epicárdio, e contendo a camada
muscular média espessa da parede quem atua é o miocárdio. Sua nutrição é responsabilidade
das artérias coronárias (DYCE, 2010).
Outro dos principais componentes do sistema cardiovascular são as artérias, que se
dividem em elásticas e musculares, tendo como função transportar o sangue do coração para
as demais regiões corporais através de suas ramificações, arteríolas e capilares. A parede
arterial é composta por três túnicas concêntricas, a túnica interna (intima) média e externa
(adventícia) (KONIG, 2012).
Após a saída do coração, as artérias ramificam-se em arteríolas, que tem como
característica um calibre de menor diâmetro, facilitando a sua passagem até os demais órgãos
e tecidos para se dividirem em capilares (DYCE, 2010).
Os capilares são as últimas e menores ramificações do sistema cardiovascular onde se
anastomosam, passando de sangue arterial para sangue venoso através das trocas gasosas onde
encontram as vênulas (KONIG, 2012).
Estas, por sua vez, carregam sangue rico em gás carbônico que saem dos órgãos e
tecidos e adentram as veias de maior calibre, chegando ao coração (KONIG, 2012).
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A partir do tronco braquiocefálico, que se ramifica da artéria aorta, este, segue em
direção aos pulmões onde realiza as trocas gasosas, no qual o sangue leva oxigênio e recolhe
gás carbônico, voltando para o coração através da veia cava cranial (KONIG, 2012).
2.1.2 – Salinização
A salinização é uma técnica de conservação que consiste em imersão do órgão em
Cloreto de sódio associado com água, formando então uma solução aquosa. Pode ser feita de
duas formas: Solução hipersaturada (1,5 de sal grosso para 1 ml de água) e solução salina a
30% (SWINGLE, 1987).
A técnica para ser realizada necessita antes da preparação da peça, que consiste em sua
dissecação, em seguida é aplicado formol diretamente no órgão e por fim antes de ser levado
para a salina é deixada a estrutura em um banho de formol 10% (GIACOMINI,1989).
2.1.3 – Lâminas histológicas
A área que abrange o estudo da formação e funcionamento dos tecidos biológicos é a
Histologia. Seus tecidos são compostos por células extremamente pequenas, sendo assim
visíveis somente com a utilização de microscópio e analisadas através de laminas. Sua
preparação é denomina-se Histotecnologia (YOUNG; LOWE; STEVENS, 2007).
A montagem das laminas histológicas se divide em etapas: obtenção do material,
fixação, clivagem, desidratação, diafanização, inclusão, microtomia, coloração, selagem e
observação no microscópio.
Para a visualização das microestruturas anatômicas do órgão pertencente ao sistema
cardiovascular são desenvolvidas laminas histológicas, que permitem a análiseda morfologia
celular em microscópio óptico (JUNQUEIRA E JUNQUEIRA, 1983).
A microscopia óptica utiliza cortes delgados em pequenos fragmentos de estrutura
anatômica. O microscópio óptico possui um arranjo específico de grupos de lentes para
ampliar a imagem do tecido (GARTNER E HIATT, 1999).
Uma das principais etapas que ajudam uma melhor visualização dos fragmentos
presentes nas lamínulas histológicas é a coloração utilizando corantes hidrossolúveis que se
agrupam em três classificações. Corantes que diferenciam os componentes ácidos e básicos
das células; corantes especializados que diferenciam os componentes fibrosos da matriz
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extracelular; e sais metálicos que precipitam nos tecidos. Dentre os mais utilizados nos
procedimentos histológicos são a Hematoxilina e a Eosina (GARTNER E HIATT, 1999).
2.2 Material e Métodos
Para a realização do presente trabalho, utilizou-se o cadáver de um canino, com
aproximadamente dois anos de idade, sem raça definida (SRD), proveniente de morte natural
sem identificação da causa desta. Como material de apoio foi utilizado bisturi, laminas
cirúrgicas, tesoura Romba-Romba, tesoura Romba-Fina, facas, pinças de dissecação,
costótomo, serra Fita, formaldeído 10%, caixa organizadora, água e sal. Para a proteção
individual dos integrantes do grupo foram utilizados EPIs. Utilizou-se também pesquisas
bibliográficas e assistência técnica veterinária. Para a confecção da lamina histológica
utilizou-se alguns materiais como lamínulas, álcool, xilol, parafina, estufa e micrótomo.
2.2.1 Preparação da Lâmina Histológica
O processo de preparação das lâminas histológicas consiste em 5 etapas, sendo elas a
fixação, desidratação, diafanização, emblocamento e coloração.
Coletou-se um fragmento do coração, que foi fixado em formal 10% por 24 horas.
Após este processo, foi aplicada a desidratação, nesta etapa o fragmento foi lavado por três
vezes com água destilada. Em seguida, foi submerso durante uma hora em álcool nas
concentrações 70%, 80%, 90% e 99% (figura 1).
Figura 1: Álcoois usados na fase de desidratação – Fonte: CHMIEL, B., 2017 – Getúlio
Vargas.__________________________________________________________________________________________
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Na fase de diafanização, o fragmento do órgão foi colocado em uma solução 50%
álcool e 50% xilol por 30 minutos. Posteriormente, repousou mais uma hora em xilol puro.
No emblocamento, conforme Figura 2, os pedaços do órgão são submersos na parafina líquida
dentro da estufa de cultura bacteriológica durante uma hora, para que assim, ela adentre as
camadas de tecido, tornando-o mais resistente para a continuação do preparo.
Figura 2: Fragmentos do coração imersos na parafina líquida – Fonte: ILOI, G., 2017 –
Getúlio Vargas.
Após a retirada da estufa, a parafina solidifica, formando um bloco. Este foi levado
para o micrótomo, máquina que realiza cortes histológicos. As amostras geraram pequenas
fitas com a espessura de 0,5 micras, que foram mergulhadas no banho histológico contendo
água na temperatura de 40ºC para o nivelamento do corte histológico, dando continuidade a
lamina foi mergulhada diagonalmente para incorporar o fragmento do órgão.
Em seguida a lamina contendo a amostra do órgão foi colocada na estufa a uma
temperatura de 60ºC e num banho de xilol por 15 minutos para derreter o excesso de parafina,
posteriormente realizou-se a secagem no suporte.
Chegando assim na última etapa, a coloração. Passou por um banho por 5 minutos em
cada álcool, 70%, 50%, e 40%; Banho por 5 minutos em água destilada; Banho por 30
segundos em Hematoxilina. Após essa primeira etapa a lâmina passou por um enxague em
água destilada e um novo banho por 30 segundos em Eosina; após, passou por mais um
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enxague em álcool 99%. Terminando os banhos a lâmina passa por um repouso e finalizando-
a é feito a colagem da lamínula.
Após os processos acima se deu como completa a confecção da lamina histológica
conforme a Figura 3.
Figura 3: Lamina histológica concluída - Fonte: ILOI, G., 2017 – Getúlio Vargas
2.2.2 Técnica de Formalização e Salinização
Primeiramente foi feita a coleta de um animal de espécie canino, que veio a óbito
proveniente de causas naturais, em seguida deu-se início a etapa de maceração mecânica,
onde foi retirado o membro torácico direito e feita uma abertura na região abdominal,
extraindo todas as costelas externais e flutuantes da porção direita, finalizando a secção na
região pélvica, apresentado conforme Figura 4.
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Figura 4: Sistema Cardiovascular canino. Fonte: CHMIEL, B., 2017 – Getúlio Vargas
Através da dissecação foi retirado as vísceras (Intestino, fígado, estômago, pâncreas,
baço, sistema reprodutor e pulmão direito), preservando apenas os órgãos pertencentes ao
sistema cardiovascular (coração, artérias, veias e pulmões). Após, os órgãos, membros e
carcaça que permaneceram no animal passaram por um processo de injeção de formol 10%,
este foi introduzido com o auxílio de uma seringa 10mL e uma agulha 40x12. O animal então
foi submetido a um recipiente contendo formol 10% por um período de 20 dias, finalizando o
processo de formalização.
Após a formalização foi feita uma dissecação mais detalhada, para melhor
visualização das estruturas, em seguida o animal foi submerso a uma solução salina, onde
permanecerá durante anos em estado de conservação.
Com a peça já em solução salina, cada estrutura foi identificada conforme sua
composição (veia e artéria).
2.3 Resultados e Discussão
Para o estudo prático da anatomia são utilizadas peças anatômicas que passam por um
processo de fixação, na qual tem o objetivo de realizar com sucesso a conservação das
estruturas. Uma das técnicas mais utilizadas é a formalina que consiste no uso de uma solução
de formaldeído 37%. Em contrapartida o uso deste método apresenta aspectos prejudiciais à
saúde humana, tais como: irritação dos olhos e vias aéreas e com seu constante contato pode
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até desenvolver câncer, dentre eles sendo o principal o câncer nasofaríngeo (BRENNER,
2014).
A partir desse conceito foi desenvolvido um método alternativo, a salinização, um
processo barato e não prejudicial à saúde, devido a sua matéria prima ser o sal marinho, no
qual é facilmente encontrado. Esta técnica consiste na inserção de solução salina nas
diferentes estruturas da peça por um período de 6 a 8 horas. Deste modo possibilitando a
desidratação das estruturas por meio da drenagem proveniente deste procedimento, assim
reduzindo o peso. Torna viável a conservação por um período prolongado e apresenta
consistência e aparência semelhantes ao material fresco, também é desnecessário a
refrigeração e mesmo assim, o material não apresentará cheiro irritante ou ofensivo por várias
sessões (BRENNER, 2014).
As diferentes técnicas de conservação de peças anatômicas começaram a surgir a partir
do momento em que o uso do formol passou a se tornar um conservante prejudicial à saúde
humana devido ao seu forte odor. Dentre estas diferentes técnicas, surgiram a
criodesidratação, salinização, glicerinação e injeção de látex, cada qual notavelmente mais
leves e inodoros do que quando acondicionados em formol (CURY, 2013).
Com os métodos, as técnicas de salinização e o processo de montagem das laminas
histológicas foi possível obter como resultado final o sistema cardiovascular canino completo
com suas devidas estruturas identificadas dentro de uma solução salina e a observação nítida e
completa do tecido muscular cardíaco do canino.
No final das etapas de preparação das lâminas histológicas foi possível visualizar as
seguintes estruturas, músculo estriado cardíaco com suas células e núcleos, como mostra a
figura 5.
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Figura 5: Visualização da lamina histológica do coração canino. Fonte: ILOI, G., 2017 –
Getúlio Vargas.
Após concluída, a peça pode ser visualizada de maneira clara e sucinta. Com
mobilidade flexível, podendo visualizar as diferentes partes do sistema cardiovascular, seus
tecidos ficaram com coloração esbranquiçada e rígidas, preservando a aparência e tempo de
durabilidade, como pode ser visto na Figura 6.
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Figura 6: Peça anatômica concluída com as devidas identificações de veias e artérias. Fonte:
TOGNON, V., 2017 – Getúlio Vargas.
3 CONCLUSÃO
Para o desenvolvimento de todo projeto o grupo escolheu como peça, o sistema
cardiovascular canino. Durante todo o trabalho pode ser estudado detalhadamente cada parte
da estrutura assim desenvolvendo uma dissecação por completo de todo o sistema
cardiovascular.
A segunda parte do projeto tinha como objetivo a montagem de lâminas histológicas
do sistema cardiovascular canino. Para obter um final satisfatório o grupo pode desenvolver
etapa utilizando o coração de um segundo canino.
Desenvolvendo a técnica de salinização os integrantes do grupo puderam observar
entre a comparação de artigos, estudos e até mesmo a parte prática que esta técnica é mais
eficaz e menos prejudicial à saúde do que quando utilizada apenas a técnica de formalização.
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Tanto a peça anatômica quanto a lamina histológica foram de extrema importância na
aprendizagem do grupo complementando o conteúdo ministrado em aula.
Assim, obteve-se um produto final com um resultado satisfatório, uma peça nítida,
com coloração esbranquiçada, sem odor, facilitando sua manipulação e estudo do sistema
cardiovascular. Em relação a lamina também se obteve êxito, podendo então visualizar a
histologia dos tecidos, atingindo todos os objetivos propostos inicialmente.
REFERÊNCIAS
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DYCE, K. M. Tratado de Anatomia Veterinária – Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, 4 ed. p. 223 – 224.
GIACOMINI. Métodos morfológicos utilizados na área de morfologia. Brasília: Faculdade de Medicina UnB. 2015. Disponível em: <http://www.fm.unb.br/morfologia/metodologia-morfologicas>. Acesso em: 08 set. 2017.
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YOUNG, B.; LOWE, J. S.; STEVENS, A. Wheater´s: Histologia Funcional: Texto e Atlas em Cores. Editora Elsevier. 2007.
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