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SEÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO PREDIAL E ENGENHARIA (PB-SAPE)

ESTUDO PRELIMINAR Nº 9/2018

1.0 – DA FINALIDADE

1.1. Têm por finalidade os presentes ESTUDOS PRELIMINARES (EP) identificar o(s) problema(s) e estudar a(s) solução(ões) aplicável(eis), por meio da documentação e reunião de elementos técnicos, mercadológicos, econômicos e ambientais necessários e suficientes para permitir a escolha de solução técnica para adequação interna de salas e ambientes dos pavimentos adquiridos no Edifício Empresarial DUO CORPORATE TOWERS - DCT às necessidades específicas para instalação de unidades juridiscionais e administrativas da SJPB, à luz do disposto no art. 6º, IX, da Lei nº 8.666/93, bem como as disposições contidas no Anexo III da IN nº 05/2017 – SG/MPDG.

 

2.0 – DO OBJETO

2.1. Os estudos preliminares aqui resumidos tem por objeto reunir subsídios básicos à elaboração do projeto básico e executivo para contratação da execução dos serviços de engenharia de adequação interna de salas e ambientes dos pavimentos adquiridos no Edifício Empresarial DUO CORPORATE TOWERS - DCT às necessidades específicas para instalação de unidades juridiscionais e administrativas da SJPB, conforme especificações resumidas abaixo:

 

ITEM DESCRIÇÃO TÉCNICA UNID

.QUANT

.

01

SERVIÇOS DE ENGENHARIA DE ADEQUAÇÃO INTERNA DE SALAS E AMBIENTES DOS PAVIMENTOS ADQUIRIDOS NO CDT - EDIFÍCIO EMPRESARIAL DUO CORPORATE TOWERS ÀS NECESSIDADES ESPECÍFICAS PARA INSTALAÇÃO DE UNIDADES JURISDICIONAIS E ADMINISTRATIVAS DA SJPB - JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU NA PARAÍBA

    m²  2.007,68

2.2. Integram os presentes estudos preliminares os seguintes anexos:

Anexo I – Relatório Fotográfico.

Anexo II – Croquis Arquitetônicos dos pavimentos do DCT.

Anexo III - Croquis Arquitetônicos em planta baixa dos pavimentos do DCT.

Anexo IV – Mapa de Riscos.

2.3. A solução do presente problema requer a elaboração de projeto básico e executivo completo para contratação de empresa especializada na execução de serviços de engenharia, por execução indireta no regime de empreitada por preço global, com objeto de natureza única, indivisível a ser contratado para execução de forma total por uma única empresa contratada, por exigência natural de planejamento e técnica., no sentido de garantir uma solução integrada, padronizada e harmônica em todos os pavimentos.

2.4. Não deverá fazer parte do escopo dos serviços de engenharia aqui tratados:

a) Banheiros...

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b) Projeto de comunicação visual...

c) Execução do pavimento....

 

3.0 – DA DOCUMENTAÇÃO DO PROBLEMA

3.1. Limitações de espaço físico:

3.1.1. A edificação Sede da Seção Judiciária da Paraíba, localizada em João Pessoa já sofre por limitação de espaço, ou seja, possui setores que apresentam a necessidade de ampliação, além da previsão de ampliação de novos setores, a exemplo da uma Vara fiscal.

 

4.0 – DAS NECESSIDADES DA ADMINISTRAÇÃO E SOLUÇÃO DO PROBLEMA

4.1. Levantamento de quantitativos ou demanda:

4.1.1. Objetivando atender à carência de espaço físico e a necessidade de instalações mais modernas para a Seção Judiciária da Paraíba, em 22 de dezembro de 2017, a União Federal adquiriu, junto à iniciativa privada, 26 unidades comerciais – salas 101 a 106, 201 a 206, 301 a 306, 401 a 406, 504 e 506 – todas situadas na torre “B” do Edifício Empresarial Duo Corporate Towers, sito a Rua Empresário Clovis Rolim, Bairro dos Ipês, na cidade de João Pessoa/PB. A área construída privativa das salas objeto da compra totalizaram 2.007,68 m² e serão destinadas ao Anexo da Sede da Justiça Federal da Paraíba, em João Pessoa, abrigando a Turma Recursal, Áreas Administrativas, e Varas Fiscais.

4.1.2. O imóvel em curso, para receber as unidades da Turma Recursal, Áreas Administrativas, e Varas Fiscais, necessitou de um projeto de articulação de espaços atinente aos referenciais de áreas estabelecidos no art. 30 da resolução CNJ nº 114/2010, assim como da contratação de execução de projetos complementares compatibilizados com o arquitetônico. Nesta etapa, apresentamos quantitativos e preços unitários e globais para execução dos serviços, que é o escopo deste documento.

4.1.3. O valor previamente estimado para execução dos serviços aqui apresentados visando a adequação dos ambientes do DCT à SJPB seria de R$ 3.199.999,00 (tres milhões, cento e noventa e nove mil, novecentos e noventa e nove reais), incluindo as despesas com a contratação dos serviços de elaboração dos projetos complementares que totalizaram R$ 28.300,00 (vinte oito mil e trezentos reais).

4.1.4. Os trabalhados de orçamentação analítica, baseados nos projetos de todas as disciplinas desenvolvidos pela empresa contratada, levaram a um orçamento-base de R$ 000000000000000000000 (______________________________________________-), de maneira que se fez necessária a exclusão do escopo da futura contratação dos serviços contidos no item 2.4 deste documento. 

4.1.5. Neste orçamento prévio, estão inclusos piso elevado, divisórias acústicas,  divisórais em gesso acartonado, forro mineral, as instalações elétricas, de rede lógica, hidrossanitárias, de prevenção e combate a incêndio e de climatização, conforme orçamento apresentado, além todos os demais elementos de acabamento interno dos ambientes.

 

4.2. Da solução do problema: 

4.2.1. A solução do presente problema é, obviamente, a execução dos serviços, conforme descritos no projeto básico e executivo completo para contratação de empresa especializada

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na execução de serviços de engenharia, por meio de regime de execução indireta. Com efeito, haverá uma única contratação com execução programada em uma única fase.

4.2.2. Destarte, resta como solução ao presente problema a execução indireta, por preço global, por meio de contratação com terceiro especializado, mediante procedimento licitatório com o menor formalismo e cujo tempo necessária para processamento seja o menor possível, sob pena de prejudicar sobremaneira o interesse público primário ora tutelado.

 

5.0 – DO ESTUDO MERCADOLÓGICO DE SOLUÇÕES

5.1. Soluções e tecnologias disponíveis no mercado:

5.1.1. Diante das necessidades apontadas nesses estudos técnicos preliminares, a solução envolve serviços de engenharia de natureza comum, levando em consideração todos os requisitos exigidos por normas para uma execução segura, econômica e eficaz, como também se utilizando de tecnologias modernas e adequadas disponíveis no mercado especializado para fins de concepção que observe os requisitos contidos no art. 12 da Lei 8.666/93.

5.1.2. As tecnologias e serviços a serem incorporados ao escopo da futura contratação são fruto de levantamento e pesquisas mercadológicas, inclusive quanto ao custo com base em preços de insumos contidos em sistema oficiais tipo SINAPI, SEINFRA, ORSE, bem como em pesquisa de preços com fornecedores, de forma a subsidiar a tomada de decisão entre as diversas soluções e opções de mercado. 

 

5.2. Marcas e/ou fabricantes de referência no mercado:

5.2.1. As especificações de materiais e equipamentos a serem incorporados ao escopo constam de detalhes de projetos e/ou cadernos de especificações, inclusive por disciplina de projeto (arquitetura, hidrossanitário, elétrico, rede estruturada, etc.).

5.2.2. Os materiais e equipamentos são indicados como padrões de marcas específicas para garantir a qualidade pretendida pela Instituição. 

 

5.3. Levantamento de prazos:

5.3.1. Tendo em visto o escopo dos presentes estudos preliminares, deve-se considerá os seguintes prazos:

5.3.1.1. Prazo para elaboração dos projetos técnicos e orçamento: até 45 dias;

5.3.1.2. Prazo para análise e recebimento dos projetos técnicos e orçamento: até 10 dias;

5.3.1.3. Prazo para realização da licitação para contratar a execução: até 25 dias;

5.3.1.4. Prazo para emitir a ordem de serviço: até 05 dias;

5.3.1.5. Prazo de execução: Até 120 dias;

5.3.1.6. Prazo de recebimento: Até 30 dias.

5.3.1.2. Garantias: 

           a) Deve ficar a contratada obrigada a fornecer garantia pela solidez e segurança da edificação, conforme Art. 618 do Código Civil;

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           b) Para equipamentos em geral, deverá ser observado o prazo de garantia oferecido por cada fabricante, conforme os termos de garantia.

 

5.4. Levantamento das condições de pagamento: 

5.4.1. Observa-se que o mercado trabalha com pagamento de etapas ou ciclos de serviços executados, a partir da naturiza do regime de execução pactuado.

5.4.2. Tratando-se de objeto cujas características técnicas recomendem a pactuação do regime empreitada por preço unitário, os pagamentos deverão ser realizados mensalmente segundo cronograma físico-financeiro desenvolvido pela empresa contratada.

5.4.3. Tendo com norte a atual situação de restrições orçamentárias e financeiras porque passa a Instituição, e considerando a urgência na execução dos serviços ainda no presente exercício, deve-se conformar cronograma físico-financeiro que preveja a concentração da aquisição dos principais itens da Curva ABC já os primeiros meses de execução, independente do momento técnico adequado de sua efetiva instalação.

 

5.5. Metodologia de Orçamentação:

5.4.1. A orçamentação do empreendimento foi realizada por meio da metodologia analítica, onde  realizou-se levantamentos detalhados das quantidades de serviços que deverão ser executados, observadas a precisão de mais ou menos 15% (quinze por cento) prevista na Resolução nº 361/1991 – CONFEA.

5.4.2. Identificados as quantidades estimadas dos serviços, foram elaboradas – observadas as técnicas de orçamentação, o SINAPI (no que couber) e as publicações especializadas (TCPO) – composições unitárias de cada unidade de serviço, sendo aplicado o percentual de encargos sociais tipo horista sobre todo o custo da mão de obra.

5.4.3. Por fim, aplicou-se o percentual de BDI – Bonificação e Despensas Indiretas aos custos para identificar o valor máximo unitário de cada serviço que compõe a planilha analítica de quantitativos. O valor total do empreendimento é o somatório do preço máximo total de cada item de serviço, sendo tudo elaborado e disponibilizado em planilha referenciada e vinculada em Excel.

 

5.6. Viabilidade do Empreendimento:

5.5.1. A análise da viabilidade do empreendimento deverá, inicialmente, ser baseada na análise de alternativas possíveis. Com efeito, ter-se-ia sempre a possibilidade de construção de sede própria em terreno adjacente à Sede da JFPB.

5.5.2. Nesta opção, a SJPB enfrentaria dificuldades óbvias: indisponibilidade de recursos orçamentários específicos considerando o tempo hábil para execução do serviço, sabendo da obediência à Emenda Constitucional 95/2016; elevado valor de custeio para manutenção da nova edificação, dentre outros.

5.5.3. Diante disso, a alternativa de aquisição de salas em pavimentos de um edifício corporativo prevaleceu e demonstrou a necessidade de adequação destes ambientes para a instalação de setores da SJPB. Trata-se imóvel muito bem localizado e facilmente adequável às necessidades especiais da Instituição, bem como de acessibilidade em geral para prédios públicos (NBR 9050). 

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6.0 – DA NORMALIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

6.1. Legislação específica sobre o objeto:

6.1.1. O planejamento, seleção do contratado e execução contratual do objeto descrito neste documento deve ser guiado pelo que rege as normas e leis para a implantação do certame, em especial as leis 8.666/93 e 10.520/02, bem como pelo Decreto nº 5.450/05, mostrando que a empresa está legalmente habilitada e que possui pessoal qualificado tecnicamente, com reconhecimento nos órgão de classe da categoria. Também a execução dos serviços deve obedecer às normas técnicas vigentes.

6.1.2. Para a prestação dos serviços contratados neste escopo, a CONTRATADA deverá atender às normas ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e/ou Normas Estrangeiras pertinentes.

6.1.3. Na inexistência de normas nacionais correspondentes, sempre com a aprovação da JUSTIÇA, poderão ser aceitas outras normas de reconhecida autoridade, que possam garantir o grau de qualidade desejado.

6.1.4. A CONTRATADA deverá atender, de forma complementar, às legislações locais (estadual, distrital, municipal) pertinentes.

6.1.5. A CONTRATADA deverá atender às Normas citadas considerando sempre a última versão ou a respectiva substituta, além das complementares.

6.1.6. A CONTRATADA não deve se deter apenas às normas técnicas específicas relacionadas neste estudo preliminar.

 

6.2. Normas regulamentares (NR’s) e da ABNT em relação ao objeto:

6.2.1 Durante toda a execução do empreendimento, obriga-se o particular contratado a observar, conforme o caso, as normas regulamentadoras de segurança no trabalho, sem prejuízo da aplicação de outras pertinentes:

6.2.1.1 NR-4 - SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

6.2.1.2 NR-5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA

6.2.1.3 NR-6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI

6.2.1.4 NR-7 - PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde ocupacional

6.2.1.5 NR-15 - Atividades e Operações Insalubres

6.2.1.6 RN-16 - Atividades e Operações Perigosas

6.2.1.7 NR-21 - Trabalho a Céu Aberto

6.2.1.8 NR-9 - PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

6.2.1.9 NR-18 - PCMAT – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

6.2.1.10 NR- 10 - Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade

6.2.1.11 NR-35 - Trabalhos em altura

 

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6.3 Normas de acessibilidade:

6.3.1. NBR 9050 / 2004 - Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos – ABNT.

6.3.2. Lei 10.048, 08/Nov/2000 - Dá prioridade de Atendimento às Pessoas Portadoras de Deficiência ou com Mobilidade Reduzida.

6.3.3. Lei 10.098, 19/Dez/2000 – Estabelece Normas Gerais e Critérios Básicos para a Promoção da Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou com Mobilidade Reduzida.

 

6.4 Sistemas hidrossanitários:

6.4.1. NBR 12211 – Estudos de concepção de sistemas públicos de abastecimento de água.

6.4.2. NBR12214 – Projeto de Sistema de Bombeamento de Água Para Abastecimento Público.

6.4.3. NBR 12217 – Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para Abastecimento Público.

6.4.4. NBR 12218 – Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento Publico.

6.4.5. NBR 12266 - Projeto e Execução de Valas para Assentamento de Tubulação de Água, Esgoto ou Drenagem Urbana.

6.4.6. NBR12586 – Cadastro de Sistemas de Abastecimento de Água.

 

6.5. Características e Ensaios de Equipamentos:

6.5.1. NBR 5647-1 - Sistemas para Adução e Distribuição de Água - Tubos e Conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 - Parte 1: Requisitos Gerais.

6.5.2. NBR 5647-2 - Sistemas para Adução e Distribuição de Água - Tubos e Conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 - Parte 2: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0.

6.5.3. NBR 5647-3 - Sistemas para Adução e Distribuição de Água - Tubos e Conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 - Parte 3: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,7.

6.5.4. NBR 5647-4 - Sistemas para Adução e Distribuição de Água - Tubos e Conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetro nominais até DN 100 - Parte 4: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,60.

6.5.5. NBR 5648 - Tubos e Conexões de PVC-U com Junta Soldável para Sistemas Prediais de Água Fria – Requisitos.

6.5.6. NBR 5683 –Tubos de PVC – Verificação da Resistência à Pressão Hidrostática Interna.

6.5.7. NBR 5685 – Tubos e Conexões de PVC - Verificação do Desempenho da Junta Elástica.

6.5.8. NBR 5686 – Verificação de Resistência à Pressão Interna Prolongada de Tubo de PVC Rígido.

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6.5.9. NBR 5687 – Tubos de PVC - Verificação da Estabilidade Dimensional.

6.5.10. NBR 7372 – Execução de Tubulações de Pressão de PVC Rígido com Junta soldada, rosqueada, ou anéis de borracha.

6.5.11. NBR 7675 - Tubos e Conexões de Ferro Dúctil e Acessórios para Sistemas de Adução e Distribuição de Água – Requisitos.

6.5.12. NBR 8009 - Hidrômetro Taquimétrico para Água Fria até 15,0 metros cúbicos por hora de vazão nominal.

6.5.13. NBR 8194 - Hidrômetro para Água Fria até 15,0 m³/h de vazão nominal – Padronização.

6.5.14. NBR 8219 – Tubos e Conexões de PVC - Verificação do Efeito sobre a Água.

6.5.15. NBR 9650: 1986 – Verificação de Estanqueidade no Assentamento de Adutoras e Redes de Água.

6.5.16. NBR 10281 - Torneira de Pressão - Requisitos e Métodos de Ensaio.

6.5.17. NBR 10925 - Cavalete de PVC DN 20 para Ramais Prediais.

6.5.18. NBR 13972 - Bebedouros com Refrigeração Mecânica Incorporada - Requisitos de Qualidade, Desempenho e Instalação.

6.5.19. NBR 14162 - Aparelhos Sanitários - Sifão - Requisitos e Métodos de Ensaio.

6.5.20. NBR 14534 - Torneira de Bóia para Reservatórios Prediais de Água Potável - Requisitos e Métodos de Ensaio.

6.5.21. NBR 14799 - Reservatório Poliolefínico para Água Potável – Requisitos.

6.5.22. NBR 14800 - Reservatório Poliolefínico para Água Potável - Instalação em Obra.

6.5.23. NBR 14878 - Ligações Flexíveis para Aparelhos Hidráulicos Sanitários - Requisitos e Métodos de Ensaio.

6.5.24. NBR 14908 - Aparelho para Melhoria da Qualidade da Água para Uso Doméstico - Aparelho por Pressão; *obs.: Uso em Bebedouros Elétricos.

6.5.25. NBR 15097 - Aparelho Sanitário de Material Cerâmico - Requisitos e Métodos de Ensaio.

6.5.26. NBR 15098 - Aparelhos Sanitários de Material Cerâmico - Procedimento para Instalação.

6.5.27. NBR 15099 - Aparelhos Sanitários de Material Cerâmico - Dimensões Padronizadas.

6.5.28. NBR 15491 – Caixa de Descarga para Limpeza de Bacias Sanitárias – Requisitos e Métodos de Ensaios.

 

6.6. Águas pluviais:

6.6.1. NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais.

 

6.7. Esgoto:

6.7.1. NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário.

6.7.2. NBR 9649 – Projeto de Redes Coletoras de Esgoto Sanitário.

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6.7.3. NBR 9814 – Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário.

6.7.4. NBR 12587 – Cadastro de Sistema de Esgotamento Sanitário.

 

6.8. Combate a incêndio:

6.8.1. Chuveiros Automáticos:

6.8.1.1. NBR 10897 - Proteção Contra Incêndio por Chuveiro Automático.

6.8.1.2. NBR 13792 - Proteção Contra Incêndio, por Sistema de Chuveiros Automáticos, para Áreas de Armazenamento em Geral – Procedimento.

 

6.9. Elétricos:

6.9.1. NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;

6.9.2. NBR 5413 – Iluminância de interiores;

6.9.3. NBR 5416 – Aplicação de cargas em transformadores de potência;

6.9.4. NBR NM 247-3 – Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750 V, inclusive;

6.9.5. NBR NM 60332-1 – Métodos de ensaios em cabos elétricos sob condições de fogo;

6.9.6. NBR 6245 – Fios e cabos elétricos – determinação de índice de oxigênio;

6.9.7. NBR 6524 – Fios e cabos de cobre nu meio duro com ou sem cobertura protetora para instalações aéreas;

6.9.8. NBR NM IEC 60332-3-10 – Métodos de ensaios para cabos elétricos submetidos ao fogo;

6.9.9. NBR NM 280 – Condutores de cabos isolados;

6.9.10. NBR 8769 – Diretrizes para especificação de um sistema de proteção completo;

6.9.11. NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência;

6.9.12. NBR 11300 – Fios e cabos elétricos – Determinação da densidade de fumaça emitida em condições definidas de queima;

6.9.13. NBR 14136 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada;

6.9.14. NBR IEC 60439-1 – Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão;

6.9.15. NBR IEC 61643-1 – Dispositivo de proteção contra surtos em baixa tensão;

6.9.16. NBR 6323 – Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido;

6.9.17. NBR 15715 – Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infraestrutura de cabos de energia e telecomunicações;

6.9.18. NBR 5370 – Conectores de cobre para condutores elétricos em sistema de potência;

6.9.19. NBR 5598 – Eletroduto de aço-carbono e acessórios com revestimento protetor e rosca BSP;

6.9.20. NBR IEC 60529 – Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos;

6.9.21. NBR IEC 60947-2 – Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão.

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6.10. Registros ou certificações compulsórias aplicáveis ao objeto:

6.10.1. A contratada deverá fazer registro no conselho de classe e demais entidades relacionadas ao escopo deste e ao final emitir certificações e garantias dos serviços executados.

 

6.11. Gestão de resíduos aplicáveis ao objeto:

6.11.1. Baseado na Resolução nº307 do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente de 2003, deve-se a contratada fazer um documento que estabeleça a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final. Este documento é o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos onde a esta deve adaptar seus processos de modo a garantir a destinação ambientalmente correta dos resíduos gerados na obra.

 

7.0 – DA GARANTIA DE QUALIDADE

7.1. Deverá a empresa ganhadora do certame apresentar no final dos serviços, a garantia legal pela solidez e segurança do serviço, inclusive realizando periodicamente vistorias técnicas para fins de levantamento de eventuais vícios e defeitos alcançados pela garantia legal indicada no Art. 618 do Código Civil.

 

8.0 – DA AVALIAÇÃO DA QUESTÃO AMBIENTAL

8.1. Levantamento de certificações ou rotulagens de critérios ambientais:

8.1.1. O Conselho Internacional da Construção – CIB aponta a indústria da construção como o setor de atividades humanas que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais. Além dos impactos relacionados ao consumo de matéria e energia, há aqueles associados à geração de resíduos sólidos, líquidos e gasosos. Contudo, este documento pede que sejam respeitados o consumo consciente e a destinação adequada dos resíduos provenientes das atividades ligadas ao escopo deste documento.

8.1.2. Em vigor desde janeiro de 2003, a Resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece diretrizes para a gestão dos resíduos gerados pela construção civil, com o objetivo de disciplinar as ações necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais. Também determina a elaboração do plano integrado de gerenciamento de resíduos (PIGRCC). O Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos deve disciplinar o manuseio e disposição dos vários tipos de resíduos produzidos no canteiro da obra, incluindo transportadores e áreas de destino final. Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e secundariamente a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final. Os resíduos da construção não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d´água, lotes vagos e em áreas protegidas de acordo com a legislação, deve-se este ser descrito e comprovado seu destino adequadamente no plano de resíduos em áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição final destes.

8.1.3. São resíduos os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas,

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madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.

 

9.0 – DAS FASES DO EMPREENDIMENTO

9.1. Compreende a execução da  adequação das salas adquiridas no Edifício Empresarial DUO CORPORATE TOWERS - DCT para as novas instalações da SJPB, e envolve, conforme plantas anexas neste documento, os seguintes setores:

Vara Fiscal 01;

Vara Fiscal 02;

Seção de administração;

Turma Recursal.

 

10.0 – DAS JUSTIFICATIVAS

10.1. Da necessidade da contratação:

10.1.1. A justificativa para a contratação da execução do presente serviço não requer maiores esforços para ser apresentada, diante do até aqui exposto.

10.1.2. Ora, o processo de contratação da execução dos empreendimentos públicos é relativamente complexo, envolvendo uma fase interna e uma externa. Os presentes estudos fazem parte integrante da fase interna do procedimento. Com efeito, trata-se hoje de situação urgente, posto que de acordo com Emenda Constitucional 95/2016 não será vantajoso para a Administração deixar valores em restos a pagar para o orçamento do próximo exercício.

10.1.3. A exiguidade temporal da situação ora destacada (vale dizer: situação que não foi criada, direta ou indiretamente, pela Administração, cujas ações sempre foram proativas e objetivas no sentido de alcançar  de tal imóvel) reclama atuação eficiente da Administração, especialmente do ponto de vista do procedimento. A eficiência é substancialmente um conceito bastante amplo e difícil precisão. Contudo, pode-se identificar, no atual estágio de desenvolvimento do tema, que alguns elementos podem ser objetivamente incluídos no bojo da ideia, especialmente os elementos da utilidade, adequação, presteza e economicidade. Sem prejuízos aos demais elementos, importa-nos destacar aqui a necessidade de presteza procedimental para fins de atendimento tempestivo da demanda porque, de fato, não poderá ser considerado eficiente algo que seja tardio, mesmo que seja útil, adequado e vantajoso economicamente.

 

10.2. Da natureza do objeto

10.2.1. Trata-se de serviços de engenharia para execução de instalações prediais, layouts de ambientes de trabalho e acabamentos interno em garal em imóvel já construído e acabado, conforme proposta comercial do empreendimento que fornece apenas os ambientes brutos para fins de ajustes e acabamentos por cada proprietário. Certamente, não há falar tecnicamente em obra porque não envolve qualquer estécie de "construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação", nos termos definidos formalmente no próprio art. 6º, inc. I, da Lei 8.666/93.

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10.2.2. Considerando as especificações dos serviços a serem executados, bem como a própria natureza técnica do objeto a ser contratado e o seu nível de detalhamento, não há dúvidas de que se tem um objeto de natureza comum em que as empresas especializadas do ramo de engenharia tem condições amplas e objetivas de formularem propostas em relativa espaço de tempo com total segurança e confiabilidade, do ponto de vista técnico.

 

10.3. Do procedimento de contratação por Pregão

10.3.1. O processo de contratação da execução dos empreendimentos públicos é relativamente complexo, envolvendo uma fase interna e outra externa. Os presentes estudos fazem parte da fase interna do procedimento. Com efeito, trata-se hoje de situação que requer atuação rápida e objetiva (diga-se: a Instituição tem que viabilizar a contratação de empresa com antecedência temporal sufiente para execução do objeto até o fim do presente exercício). A exiguidade temporal e a complexidade da situação ora destacada reclama atuação eficiente da Administração, especialmente do ponto de vista do procedimento.

A eficiência é substancialmente um conceito bastante amplo e de difícil precisão. Contudo, pode-se identificar, no atual estágio de desenvolvimento do tema, que alguns elementos podem ser objetivamente incluídos no bojo da ideia de eficiência, especialmente os elementos da utilidade, adequação, presteza e economicidade. Sendo assim, e considerando a natureza e as exigências previstas na legislação para as diversas modalidades de licitação, fácil concluir que o Pregão, de longe, seria a modalidade que requeriria o menor tempo de processamento e que acarretaria nos melhores resultados procedimentais e econômicos, dentre todas.

A bem da verdade, o Pregão é a modalidade por excelência destinada a contratação de objetos comuns. Os serviços de engenharia podem, por razões óbvias, ser também classificadas em comuns ou não. Percebam: não é o fato de que os serviços de engenharia contenham geralmente certa carga de complexidade que os tornam incomuns. De fato serão comuns os serviços de engenharia que puderem ter seus padrões de qualidade e desempenho objetivamente definidos no projeto básico. De fato, pode-se afirmar que certamente, neste caso, tem-se um escopo perfeitamente definido e especificado com padrões de qualidade e desempenhos que o torna comum ao mercado especializado.

A partir da jurisprudência do TCU (Súmula nº 257), resta bastante claro o posicionamento da Corte de Contras, inclusive com ampla concordância da doutrina especializada, no sentido de que inexiste qualquer óbice legal à realização de Pregão para serviços de engenharia, desde que sejam classificados de natureza comum.

10.3.2. A par da possibilidade de realização de Pregão, impõe-se optar pela forma eletrônico preferencialmente, nos termos fixados no art. 2º, § 1º, da Lei 10.520/02, c/c art. 4º, do Decreto nº 5.450/05. Com efeito, registre-se que não se trata de escolha discricionária do Administrador, nada obstante a norma indicar que sua utilização seria "preferencial", tendo em vista as vantagens competitivas alcançadas com a realização de licitações eletrônicas atualmente. Esse é o entendimento firmado pelo TCU.

 

10.4. Do não parcelamento formal do objeto 

10.4.1. A teor do inciso IV do art. 15 da Lei 8.666/93, as contratações públicas devem observar, sempre que viável, o princípio do parcelamento do objeto. Ocorre que o parcelamento pode ser formal ou material. Porém, o parcelamento pode ser limitado, no mínimo, em três fatos distintos. Por uma, porque o próprio objeto tecnicamente tem

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natureza indivisível ou una, de sorte que a sua divisão representaria, em verdade, a própria descaracterização do objeto; por outra, porque a divisão levaria a graves dificuldades de gerenciamento e fiscalização da execução da contratação, fato que seria prejudicial ao interesse público; e, por fim, a divisão ou parcelamento do objeto é antieconômica porque afeta o chamado princípio da escala de mercado, ou seja, porque a diminuição da dimensão do objeto com o seu parcelamento acarreta uma redução do interesse do mercado e, consequente, elevação do valor final da contratação. Verifica-se aqui que tecnicamente o escopo contratual é de natureza indivisível ou una. Certamente, afetaria negativamente o resultado final ser houvesse a realização do objeto por meio de diversas contratações, quer divididas por sistemas, quer por pavimento. Isso porque os serviços são encadeados e interligados entre si, como em todo execução de objetos de engenharia.

 

10.5. Do parcelamento material do objeto: 

10.5.1. Outra é a situação quanto ao chamado parcelamento material do objeto o qual deve se dá basicamente por meio de dois institutos distintos: consórcio e/ou subcontratação. A bem da verdade, a utilização desses institutos viabiliza a transposição das limitações ao parcelamento formal, sobretudo nas contratações de grande vulto ou elevada complexidade, cujo objeto é por natureza indivisível.

10.5.2. Permitir a participação de consórcios de empresas em certames licitatórios, ao fim e a cabo, tem semelhante efeito ao parcelamento formal do objeto, cujo objetivo é permitir que mais de um fornecedor tenha oportunidade de ser contratado e com melhores condições (especialmente, em caso de empresas de menor porte).

10.5.3. Por outra, permitir ou exigir a subcontratação de parcelas determinadas do objeto representa um parcelamento material já que também outras empresas (de dizer, geralmente menores que a empresa contratada) podem realizar parte da execução do objeto. Registre-se, por oportuno, que a subcontratação difere do que se costuma chamar no canteiro de “serviços de terceiros”. Neste caso, a empresa contratada executa diretamente, mas utiliza mão de obra e materiais fornecidos por certo fabricante ou fornecedor especializado. Aqui, a responsabilidade técnica pela execução é direta da contratada. Enquanto na subcontratação formal, toda a etapa dos serviços será executada pela equipe da empresa subcontratada, inclusive sob a responsabilidade técnica de sua própria equipe especializada, mas com a supervisão do responsável técnico encarregado pela execução da obra, globalmente. Destarte, trata-se de situação em que fica patente a necessidade de permitir a subcontratação parcial em relação cada item objeto, limitada às parcelas não relevantes tecnicamente e de menor valor econômico, ou cuja natureza a recomende, observados previamente os procedimentos para sua formalização.

 

10.6. Do regime de execução do contrato: 

10.6.1. Conforme já salientado, trata-se de execução de objeto de certa complexidade técnica e monta econômica que apenas será possível (e recomendável) por intermédio da contratação de empresa(s) especializada(s) por execução indireta. Aliás, mais uma vez vale destacar que a execução indireta é a regra para as atividades meio e para a contratação de obras e serviços e para a aquisição de bens, nos termos contidos no Decreto-Lei nº 200/1967.

A teor do inciso VIII do art. 6º Lei 8.666/93 a execução indireta poderá se dar de quatro formas ou regimes de empreitadas distintas: por preço global; por preço unitário; por tarefa; ou integral. Trata-se de regimes que têm basicamente a mesma finalidade, mas se

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diferenciam ou pela forma de aferição dos pagamentos (medições) ou pela complexidade do objeto. Com efeito, tecnicamente a empreitada integral deve ser aplicada quanto houver a inclusão no bojo da contratação de todos os equipamentos necessários à operação do empreendimento; a tarefa se destina à execução de pequenos serviços ou obras sem maiores complexidades; já a empreitada por preço global, por sua vez, destina-se a obras ou empreendimentos cujo nível de detalhamento do projeto básico é suficientemente elevado para permitir uma razoável precisão nos levantamentos de quantidades de serviços e de preços unitários; por fim, a empreitada por preço unitário aplica-se a objetos que, por natureza, comportam maior nível de imprecisão.

Outro não é o entendimento do TCU esposado no Acórdão nº 1.977/2013 – Plenário, in verbis (grafamos):

9.1.1. A escolha do regime de execução contratual pelo gestor deve estar fundamentada nos autos do processo licitatório, em prestigio ao definido no art. 50 da lei 9.784/99; [...]9.1.3. A empreitada por preço global, em regra, em razão de a liquidação de despesas não envolver, necessariamente, a medição unitária dos quantitativos de cada serviço na planilha orçamentária, nos termos do art. 6º, inciso VIII, alínea ‘a’, da lei 8.666/93, deve ser adotada quando for possível definir previamente no projeto, com boa margem de precisão, as quantidades dos serviços a serem posteriormente executados na fase contratual; enquanto que a empreitada por preço unitário deve ser preferida nos casos em que os objetos, por sua natureza, possuam uma imprecisão inerente de quantitativos em seus itens orçamentários, como são os casos de reformas de edificação, obras com grandes movimentações de terra e interferências, obras de manutenção rodoviária dentre outras; De outra parte, e considerando tudo que já fora exposto nestes estudos preliminares, não resta dúvida de que os presentes empreendimentos se enquadram tecnicamente na situação recomendável para adoção do regime de execução de empreitada por preço unitário. Isso porque se trata de construções de edificações existentes, as quais, mesmo que

Diante disso, e considerando o nível de detalhamento do escopo contratual aqui indicado, há que se ponderar tecnicamente que o melhor regime de execução seria mesmo a empreitada por preço global.

 

10.7. Da capacidade técnica:

10.7.1. Dentre os requisitos subjetivos que devem ser averiguados com vista a garantir uma expertise mínima e adequada do futuro contratado, pode-se destacar a capacidade técnico-profissional, a capacidade técnico-operacional e a necessidade de visita técnica.

CAPACIDADE TÉCNICO-PROFISSIONAL:

A chamada capacidade técnico-profissional condiz com a garantia de que o particular contará com corpo técnico experiente e capacitado para executar o objeto, considerando todas as suas nuances técnicas e especificidades tecnológicas. Na área da engenharia, mercê do elevado risco à sociedade que seu exercício pode acarretar, há um consolidado e forte controle formal das experiências da vida profissional de cada engenheiro, agrônomo ou arquiteto. O sistema CONFEA/CREA (e atualmente também o sistema CAU/BR) mantém registro sistematizado do chamado acervo técnico de cada profissional habilitado e regularmente inscrito no respectivo Conselho Profissional. Isso permite, por meio da Certidão de Acervo Técnico, facilmente aferir o que cada profissional indicado pelo licitante já executou e qual sua experiência profissional.

A teor do que consta previsto no art. 30, inc. II, e § 1º, inc. I, da Lei 8.666/93, as exigências de capacidade técnico-profissional deverão ser fixadas à proporção das parcelas de maior relevância técnica e valor significativo do objeto. Tecnicamente, isso tem como ser

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facilmente aferido lançando-se mão da técnica de gestão da chamada Curva ABC, uma vez que sempre constam na “faixa A” de tal ferramenta os itens de maior valor do empreendimento (cujo custo totaliza 70% do total), ressalvada situações especiais que tenham o condão de restringir muito acentuadamente a competição no certame. Cotejando-se, adequadamente, essa informação com a análise do que seria relevante tecnicamente dentre eles, pode-se chegar a uma conjugação razoável desses dois critérios fixados na Lei (Planilha do orçamento-base). Obviamente, a experiência técnica deve ter sido vivenciada em empreendimento de complexidade compatível (inclusive com possibilidade de somatório e ingração de atestados), nos termos indicados no subitem posterior.

CAPACIDADE TÉCNICO-OPERACIONAL:

A capacidade técnico-operacional, por sua vez, refere-se à comprovação de que a empresa tem aparato instrumental e de gestão adequado, capacitado e experiente para executar empreendimentos dessa natureza, considerando todas as suas nuances e condições de espaço e de tempo, e também de especificidades tecnológicas. Isso é fundamental porque a empresa deverá ter uma capacidade operativa para que não haja interrupções dos fluxos de materiais e de mão de obra, como também de contratações especializadas, prejudiciais ao regular desenvolvimento das etapas do cronograma.

Não obstante ter havido um veto presidencial ao dispositivo próprio da Lei 8.666/93 (art. 30, § 1º, II), é matéria pacificada na doutrina e na jurisprudência pátrias a possibilidade de exigência de capacidade técnico-operacional nas licitações para contratação de obras e serviços de engenharia. Tanto assim que o TCU até já sumulou a matéria, conforme verbete da Súmula nº 263/2011. E mais, neste caso seria perfeitamente aceita a fixação da comprovação de quantitativos mínimos de serviços já executados para fins de objetivação do julgamento e garantia de efetividade das exigências de habilitação. Contudo, também pacífico que o ponto razoável e limitador dessa exigência seria um percentual de até 50% dos quantitativos contidos no escopo da futura contratação, exclusivamente em relação aos serviços de maior relevância técnica e valor significativo, conforme Acórdão TCU nº 1842/2013 - Plenário, rel. Ministra Ana Arraes, j. 17.7.2013.

Com efeito, e considerando o grau de complexidade e o vulto da contratação, apenas se justifica a adoção de percentual de até 40% dos quantitativos de serviços similares àqueles indicados como de maior relevância técnica e de significativo valor econômico (Curva ABC), a ser indicado expressamente no projeto básico.

NECESSIDADE DE VISITA TÉCNICA: 

A execução de qualquer objeto da área de engenharia/arquitetura representa uma atividade, em regra, com certa complexidade e que requer expertises técnicas e de gestão. Por sua vez, uma das principais características da indústria da construção civil é o fato de que nela a “fábrica” é deslocada exatamente para onde será executado o objeto. E isso reclama a consideração de vários elementos e fatos que têm o condão de interferir, direta ou indiretamente, na execução de obra ou do empreendimento. Eis o cerne da necessidade de visita técnica ao local da futura execução.

Ciente dessa complexa realidade dos empreendimentos públicos, o legislador brasileiro fez constar no art. 30, III, da Lei 8.666/93, disposição no sentido que os particulares interessados em apresentar proposta em certames de contratações de obras públicas deveriam declarar que tiveram completo acesso a documentos, informações e condições locais para o cumprimento satisfatório das obrigações objeto da licitação, textualmente (grifos apostos):

Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a: [...]

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III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação;

De fato, tal exigência legal condiz com a natureza eminentemente complexa dos objetos na área de engenharia. E mais, homenageia as necessárias características da segurança, seriedade e confiança que devem informar toda e qualquer proposta para os certames licitatórios, em razão da tutela do interesse público. Características essas que, obviamente, apenas são alcançadas se presentes dois pressupostos básicos: por parte da Administração, que haja a elaboração e fornecimento de completa, detalhada e objetiva descrição do objeto a ser contratado, de maneira a permitir a elaboração das propostas com uma precisão adequada e necessária à situação fática posta em cada caso; e, por parte do particular licitante, que haja a apropriação prévia de todas e quaisquer informações, documentos e condições que eventualmente possam ter interferência na futura execução do objeto, de sorte a ser sopesado e considerado no escopo de sua proposta.

Verifica-se, neste caso, que a Administração exerceu seu dever de especificar de forma completa, objetiva e clara o escopo da futura contratação, de menaira a permitir que os pontenciais interessados pudessem elaborar suas respectivas propostas com todas as informações acessíveis.

Todavia, para além da necessidade de segurança, seriedade e confiança das propostas formuladas pelos particulares, é inerente a todo e qualquer certame público o seu caráter competitivo cuja proteção é espraiada por diversas normas estabelecidas no ordenamento jurídico pátrio. Em verdade, inexiste a própria ideia de certame licitatório se carece de competição no mercado especializado (art. 25, Lei 8.666/93). Assim sendo, forte a doutrina e jurisprudência pátrias no sentido de que quaisquer exigências a serem indicadas nos atos convocatórios de certames licitatórios devem ser legítimas e jamais podem frustrar a competitividade, injustificadamente. Na esteira dessa ideia central, a Corte de Contas de União tem pacificado entendimento de que, em certas situações, a própria exigência de visita técnica tem caráter restritivo à competitividade do certame, bem como de que não se trata de obrigação imposta ao particular, mas sim de direito público subjetivo dele em ter acesso a todos os documentos, informações e condições locais referentes ao objeto do certame licitatório.

Por todos, pode-se destacar o Acórdão nº 234/2015 – Plenário, veiculado no recente Informativo de Licitações e Contratos TCU nº 230:

INFORMATIVO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS Nº 230Acórdão nº 234/2015 - Plenário1. A vistoria ao local das obras somente deve ser exigida quando for imprescindível ao cumprimento adequado das obrigações contratuais, o que deve ser justificado e demonstrado pela Administração no processo de licitação, devendo o edital prever a possibilidade de substituição do atestado de visita técnica por declaração do responsável técnico de que possui pleno conhecimento do objeto. As visitas ao local de execução da obra devem ser prioritariamente compreendidas como um direito subjetivo da empresa licitante, e não uma obrigação imposta pela Administração, motivo pelo qual devem ser uma faculdade dada pela Administração aos participantes do certame.

Assim sendo, e considerando as dificuldades reais e efetivas que poderão ser enfrentadas durante a execução dos objetos, tem-se por justificável tecnicamente a necessidade de indicação da possibilidade de realização prévia de visita técnica aos locais das futuras execuções dos serviços (registre-se: por intermédio de profissional habilitado para a atividade de vistoria ou visita técnica, nos termos da legislação do CREA-RN), exigindo-se a

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emissão de declaração de que tomou conhecimento ou de que dispensa tal visita por possuir todas as informações necessárias e suficientes.

 

10.7.2. Ademais, impõe destacar algumas questões gerais aplicáveis tanto à capacidade técnico-profissional quanto à técnico-operacional. Senão vejamos. 

Primeiramente, há que se tangenciar a questão da aceitação de mais de um atestado de capacidade técnica para comprovação dos requisitos subjetivos fixados no edital. Registre-se, por oportuno, que a ideia da pluralidade de atestados pode ser dividida em duas outras: somar atestados e integração de atestado. A soma de atestados aplica-se sempre aos mesmos serviços; já a integração, a serviços distintos. Somar unidades de serviços visa comprovar o quantum mínimo exigido de execução pretérita da fixada no edital para o mesmo tipo de serviço. Integrar atestados, por outra, objetiva comprovar experiências de execução de serviços distintos decorrentes de mais de uma obra.

Quanto à possibilidade de somar ou integrar atestado, a Lei 8.666/93 fixa que a comprovação da aptidão técnica será realizada por meio de ATESTADOS (vale dizer, no plural), de maneira que a Administração deve permitir a soma ou integração de atestados como regra, textualmente (destaques):

Art. 30. [...] § 1º. A comprovação de aptidão referida no inciso II do "caput" deste artigo, no caso das licitações pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigências a:

Assim também determina a jurisprudência dominante do TCU:INFORMATIVO SOBRE LICITAÇÕES E CONTRATOS Nº 107Para o fim de comprovação de capacidade técnica deve ser aceito o somatório de atestados, sempre que não houver motivo para justificar a exigência de atestado único.Acórdão n.º 1231/2012-Plenário, TC 002.393/2012-3, rel. Min. Walton Alencar Rodrigues, 23.5.2012.

Resta claramente que o edital deve permitir a soma e integração de atestados para fins de comprovação da qualificação técnica, inclusive com a indicação clara e objetiva de parâmetros e condições para consideração da validades dos atestados a somar e/ou integrar.

 

10.8. Da qualificação econômico-financeira:

10.8.1. A questão da qualificação econômico-financeira é crucial para certas contratações públicas. Trata-se de um dos fatores que mais tem trazido dificuldades à conclusão dos empreendimentos públicos e/ou de outros contratos que requeram boa situação financeira das empresas. São muitos casos em que as empresas passam por dificuldades econômico-financeiras durante a execução da obra ou dos serviços de engenharia e, por consequência, paralisam as atividades ou até abandonam ou não cumprem a obrigação assumida por incapacidade para custeá-la.

De fato, é da própria natureza das obrigações em geral a prévia execução para fins de recebimento da contraprestação pecuniária. Isso, por si só, já requer a disponibilidade de certo volume de recursos financeiros, particularmente no caso de objetos de elevado vulto. Tal situação é sobremaneira agravada pela previsão do art. 78, XV, da Lei 8.666/93, que, interpretado a contrario sensu, leva à compreensão de que o particular deverá manter a regular execução pelo prazo de noventa dias, independente do pagamento das parcelas já executadas por parte da Administração.

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Trata-se de questão fundamental e que precisa ser considerada no bojo de uma contratação da complexidade e da monta da que se está aqui planejando. Há de ser exigida a comprovação do máximo possível de capacidade econômico-financeira pelos licitantes, preservada a legalidade e o caráter competitivo do certame. A teor do art. 31 da Lei 8.666/93, poderão ser exigidas a apresentação de balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, comprovação de patrimônio líquido mínimo, relação de compromissos já assumentos e certidão negativa de falência ou recuperação judicial.

Com efeito, indispensável a fixação de critérios objetivos de análise de tais documentos e informações no sentido de garantir que o pretendente à contratante esteja efetivamente em boa situação econômico-financeira. Assim o sendo, deve-se fixar índices contábeis de análise do balança, bem como limite mínimo de patromônio líquido e do somatório dos compromissos assumidos, observadas as regras legais.

 

10.9. Da indicação de marcas nas especificações de materiais e equipamentos:

10.9.1. É fato que não há vedação legal absoluta quanto à indicação de marca em licitações. Essa espécie de mito urbano que reinava na seara do Direito Administrativo foi claramente debelado com a edição da famosa Súmula TCU nº 270/12, que destacou que seria também possível a indicação de marcas nas compras, sempre que presente justificativas técnicas, mesmo diante da aparente vedação absoluta contida no inciso I, do § 7º, da Lei 8.666/93.

No campo das contratações de obras e serviços de engenharia, pode-se dizer que a questão era bem menos tormentosa. Isso porque, além de ser natural ao senso comum técnico de engenharia o fato de que a completa especificação de um empreendimento apenas é possível, de forma segura, se houver a precisão de marcas para certos materiais, fato que no próprio art. 7º, § 5º, há permissivo no sentido de admitir a indicação de marca quando tecnicamente justificável ou com similaridade de mercado.

Como é do conhecimento geral, existem diversos padrões de construção, numa escala de baixo a altíssimo. Obviamente, esses padrões diferenciados têm ligação direta com a qualidade dos materiais, equipamentos e tecnologias empregados. Efetivamente, não há como viabilizar uma completa e segura especificação de toda a complexidade de um objeto na área de engenharia (com seus inúmeros serviços, materiais e equipamentos), sem que sejam utilizados cadernos de especificações técnicas e memoriais que indiquem os materiais por suas marcas e/ou modelos de referências. Seria inviável que se exigisse do profissional (inclusive porque ele certamente não teria esse conhecimento ou habilitação técnica) a especificação técnica de uma torneira, de um vaso sanitário, de um sistema de refrigeração, entre outros, sem que se pudesse indicar as marcas e apenas por meio de suas características técnicas.

De mais a mais, há que se destacar que na licitação para um objeto da área de engenharia não há que se falar em aquisição de materiais por si só, mas sempre para execução dos serviços que compõem o objeto final pretendido. Ou ainda, que sempre se tratam de marcas abertas ou livremente acessíveis no mercado, cuja indicação, em regra, não representam qualquer restrição à participação das empresas interessadas. Registre-se, por oportuno, que a própria jurisprudência do TCU é pacífica quanto a essa possibilidade de indicação de marca nas especificações das obras e serviços de engenharia, sendo exigido, contudo, a expressa previsão de mais de uma marca e, sobretudo, a possibilidade de utilização de “similares”. Assim sendo, todas as especificações (sobretudo de materiais de acabamento e equipamentos) são indicadas, no projeto básico e executivo, com a precisão de uma ou mais

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marcas, acompanhada da previsão de que possam ser utilizados materiais e equipamentos “similares”.

 

10.10. Dos parâmetros de Orçamentação:

10.10.1. A orçamentação de objetos da área de engenharia tem sua parametrização disciplina pelo Decreto nº 7.983/2013, bem como pelas decisões do TCU. E mais, quanto aos preços de insumos e serviços foram utilizados, sempre que possível, aqueles contidos nas bases dos sistema oficiais de preços SINAPI, SEINFRA, ORSE, entre outros, como também consulta ao mercado especializado.

Com efeito, no elaboração do orçamento-base do presente objeto foram utilizados os seguintes parâmetros:

I - BDI's UTILIZADOS:

a) NORMAL: 27,47% 

b) DIFERENCIADO: 16,52%

II – ENCARGOS SOCIAIS UTILIZADOS:

a) HORISTA: 90,21%

b) MENSALISTA: 50,71%

10.10.2. Quanto à escolha específica de cada percentual, restou ao profissional responsável pela elaboração do orçamento indicá-lo para cada caso concreto. Registre-se que, por definição, o percentual de encargos sociais horista seria indicado para aquela mão de obra que naturalmente tem grande rotatividade nas obras (p. ex., pedreiro, ajudante, etc); ao passo que o mensalista para os profissionais que tem maior tempo de permanência na obra (tais como engenheiro, mestre, etc), conforme orientações contidas no Acórdão nº 2.827/2014 – TCU – Plenário.

 

11.0 – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

12.1 A unidade interessada na contratação: Seção Judiciária da Paraíba – SJPB, pelo será beneficiada com o objeto contratado;

12.2 Unidade solicitante: Direção do Foro da JFPB;

13.3 Unidade responsável pelo recebimento/fiscalização: JFPB/SAPE. 

Em 11 de junho de 2018.